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Lenildo Solano 55 e

Temos a onça pintada, anta, capivara, porco, macaco, ariranha

jacaré, cobras sendo a mais conhecida, a anaconda do pantanal, a sucuri.

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Peixes também é de montão ente eles o pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, piraputanga, jau e a procurada piranha, que dá o afrodisíaco caldo.

O vento e a chuva na região fazem lembra da rica vegetação onde se destacam o aguapé, os ipês, cambaras, jacarandás e o milionário pasto que abrigam a maior pecuária da nossa nação.

A pescaria e os passeios a cavalo, a barco e chalana são demais apreciados pelos visitantes que vão embora encantados já pensando em voltar.

À noite, contemplando a Lua Cheia, tem cantoria e dança curtindo o rasqueado, o cururu e o siriri ritmos tradicionais daqui.

A Vida no Pantanal é simples e prazerosa, que agrademos a Deus e pedimos que conscientizemos da necessidade de respeitar e conservar este santuário da Natureza!

- Abraços para os nossos queridos colegas e leitores com

a esperança termos um novo ano com saúde, paz, oportunidades de trabalho e o alimento em todos os lares!

- Nota: Que as notas experiências e conhecimentos se alarguem muito mais neste novo período de participação nesta conceituada revista. Sucesso para todos!

Vamos juntos desconstruir o preconceito contra a pessoa idosa

Katia Brito Produtora de conteúdo sobre envelhecimento e longevidade

Bem-vindos a 2022! Aceite meu convite e vamos juntos iniciar o novo ano com a missão de desconstruir o idadismo, o preconceito contra a pessoa idosa, bastante presente na mídia e, principalmente, na forma como nos comunicamos. Pode ter certeza, se você ainda não foi vítima, certamente será, ou pode ser que, mesmo de forma praticamente involuntária, reproduza o idadismo mais presente do que gostaríamos. Uma importante ferramenta nessa desconstrução é o Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, lançado pela Longevida, consultoria na área do envelhecimento, em um dia muito especial, dia 10 dezembro de 2021, Dia Mundial dos Direitos Humanos. O material tem foco na linguagem, reunindo termos, expressões e depoimentos. Esta jornalista colaborou com a obra, escrevendo a apresentação que referencia a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030). Parabéns a todos envolvidos no projeto, coordenado pela diretora da Longevida, Sandra Gomes! O jornalista responsável é Cláudio Roberto Marques e o design gráfico é da PNZ Comunicação. O Glossário Coletivo, idealizado pela Longevida, foi produzido a muitas mãos. A consultoria contou com a parceria da Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo; Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), e o Movimento Atualiza. A publicação está disponível para download gratuitamente no site da Longevida – longevida.ong.br. Um exemplo que abre a publicação, quem nunca foi alvo ou deixou escapar, por exemplo, o “ainda” em frases como “Ainda dirige com essa idade”, “Ainda trabalha”, “Ainda viaja”... Será que há um tempo determinado na vida para fazer isso ou aquilo? O envelhecer limita qualquer possibilidade de viver a vida plenamente? Claro que não. Tendo condições físicas, você pode fazer tudo e muito mais, precisamos sim estimular a independência e autonomia da pessoa idosa. A velhice é ape-

Evento de lançamento foi no dia 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos; em destaque Sandra Gomes, Cláudio Roberto Marques e Jane, intérprete de Libras nas mais uma fase da vida, com desafios, mas também muita potencialidade. Outra questão infelizmente bastante comum é a infantilização das pessoas idosas. O Glossário traz a frase “A velhice é uma segunda meninice”, que parece a crença de equipes de reportagem que acompanharam a vacinação de vovôs e vovós “fofos” pelo país, agora tomando a terceira dose. A imunização é fundamental para a proteção de todos contra o coronavírus, e assim como o vírus, a infantilização precisa ser combatida. É fundamental respeitar a história de vida e as vivências, também daqueles que apresentam quadros de demência. O excesso de cuidado e proteção podem ter reflexos na saúde física e mental da pessoa idosa, limitando sua autonomia e independência. Da mesma forma, não dá pra acreditar na juventude eterna. A expressão “Ele é jovem de coração” parece positiva, mas não é. A juventude é um tempo que já foi, e a vida prossegue, com um coração alegre e confiante se assim você foi ao longo da vida, mesmo se as oportunidades não foram tão favoráveis. Para o bem ou para o mal, tudo depende das relações construídas, das vivências de cada um, são muitas as velhices. Baixe o Glossário Coletivo e você certamente vai se identificar com alguma expressão, e perceber que, mesmo se policiando, atuando pela causa da pessoa idosa, já soltou um

“estou velha para isso, pra aquilo”. Quem nunca... Agora é hora dessa desconstrução, de evoluirmos para uma sociedade que permita a cada um ocupar seu lugar, seja na infância, na juventude e também no envelhecer. Como diz a campanha da Longevida: #Lugardepessoaidosaéondeelaquiser

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