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Jane Barreto 53 a

Aula da turma das intermediárias na Associação, em outubro/21, quando retornamos ao presencial Carolina - Em nosso trabalho na Associação pautamos que incluir é dar a todos a oportunidade de conhecer, experimentar e aprender sem restrições, sem privações, mas sempre com muito respeito aos limites individuais. As aulas de todas as modalidades são abertas a todos os alunos e dessa forma, todos eles podem aprender as várias modalidades oferecidas de dança, música e teatro. Os professores são atentos a cada aluno, olhando individualmente para uma eventual necessidade de adaptação de algum movimento específico ou auxílio de um trabalho extra de fisioterapia ou fortalecimento. O quadro de professores conta também com professoras e estagiárias que se formaram bailarinas pela própria Associação e hoje contribuem com seu trabalho não só como bailarinas, mas também ensinando as gerações de futuros bailarinos e professores. A produção cultural da Associação é acessível, espetáculos tem áudio descrição e intérprete de libras, o livro Olhando para as Estrelas tem a versão em braile. Dessa forma, as atividades e eventos tem recursos que permitem a participação de todos. Se houvesse socialmente a consciência de que o mundo pode ser adaptado para qualquer pessoa em qualquer condição, certamente outras atividades profissionais e de entretenimento seriam indubitavelmente inclusivas e acessíveis.

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Jane - Como as pessoas com interesse em conhecer o projeto e até frequentar essa escola devem proceder?

Carolina - Para conhecer o trabalho da Associação, basta acessar as redes sociais e mídias da Associação. O perfil do Instagram é @associacaofernandabianchini, o site é https://afbb.ong.br/ e no Facebook, Associação Fernanda Bianchini. O telefone de contato é: (11) 50848542

Aula de ballet da turma intermediária

Antropologia Esperando Godot

Osvaldo B. de Moraes Historiador

Esperando Godot é uma obra sobre a era das verdades fabricadas, das movimentações de massa e da esperança pelo que nunca vai acontecer.

É uma peça escrita pelo dramaturgo Samuel Beckett em 1953 e considerado o clássico da literatura e também do teatro. Aborda questões filosóficas e humanas onde o tempo não existe senão como uma entidade imóvel e morta levando-nos a refletir o absurdo da existência da vida social.

O objetivo primordial é promover a reflexão do absurdo da incoerência e a ignorância de seus personagens frente a um contexto trágico e imaginário.

A peça contém um cenário mínimo, uma pedra e um árvore e dois personagens Vladimir e Estragon que descem do inferno sem sair do lugar e constroem uma narrativa para dar voz à angústia e a dúvida.

Beckett é um estudioso de Dante e, portanto, constrói uma narrativa aparentemente simples para dar voz a todo tipo de angústia e dúvida.

A Espera é o seu tempo central. Dois vagabundos esperam não se sabe por quê. Esperar significa deixar o tempo passar, não fazer nada. Resumindo o conteúdo da peça, é uma expressão muito recitada para o consolo geral que um sujeito formidável paregórico para todos os males, iria chegar. Daí é mais fácil esperar por Godot. Trata-se de uma fábula de uma espera sem fim por alguém que nunca chega embora encucada nas movimentações de massa a espe Longa é inspirando na peça homônima de Samuel Beckett ESPERANDO GODOT/DIVULGAÇÃO/JC

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