Água #01 - Um estudo sobre a evolução do abastecimento de água em Guimarães

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ÁGUA #01 UM CONTRIBUTO PARA A COMPREENSÃO DA EVOLUÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE GUIMARÃES


O presente dossier reúne os elementos gráficos e escritos produzidos no âmbito do estudo sobre o encanamento das águas captadas no Monte da Penha à cidade de Guimarães. O caderno inclui igualmente alguns elementos que serviram de base ao estudo e à elaboração das peças finais (cartografia, registos fotográficos, excertos de textos, etc.). Pretende-se com o estudo entender, numa perspetiva histórica, a evolução do traçado do encanamento público e da rede de abastecimento das águas provenientes das minas do Monte da Penha e de captações locais na cidade de Guimarães. Mais informações em: W W W. M A PA 2 0 1 2 . T U M B L R . C O M

© MAPa2012 / Câmara Municipal de Guimarães, 2011 Rua Egas Moniz 115 4810-082 Guimarães Portugal T: 253 511 213 M: mapa2012@cm-guimaraes.pt S: www.mapa2012.tumblr.com Coordenação: Ricardo Rodrigues, arquiteto Estudo: João Pessoa, arquiteto paisagista Colaboração Paulo d’Almeida, assistente técnico Paginação: João Pessoa, arquiteto paisagista Tiago Santana, arquiteto estagiário


Nota Introdutória O presente estudo pretende apresentar, numa perspectiva histórica, a evolução do traçado do encanamento das águas provenientes das minas do Monte da Penha à cidade de Guimarães e as especificidades de ordem biofísica e sociais que condicionaram esse mesmo abastecimento. Sendo consensual que a água desde sempre constituiu um património inquestionável, a sua disponibilidade como bem público é sinónimo de evolução e de desenvolvimento social e urbano. Este estudo procura evidenciar não só o valor do elemento (água) individualmente, mas também, o trabalho e as infraestruturas construídas para a sua captação (minas e caixas de ligação), condução (canais, tubagem, condutas) e armazenamento (tanques, reservatórios, bicas). O estudo encontra-se dividido em duas partes. A primeira parte procura estabelecer a relação territorial entre o Monte da Penha e a cidade de Guimarães. Considerando as condicionantes de caráter biofísico (relevo, rede hidrográfica, geologia, ocupação de solo) e de desenvolvimento urbano e rural, sintetiza-se a sua influência na definição dos locais de captação e da condução no território. A segunda parte procura explicitar, mediante peças gráficas, a evolução do encanamento das águas provenientes das minas da Penha em três momentos da história do abastecimento de água à cidade de Guimarães: o abastecimento até ao final do século XIX, que remontava ao período medieval; a evolução e ampliação do abastecimento público e doméstico no início do século XX (1904) com a construção da Mãe-de-Água na Arcela e a revisão das infraestruturas de condução e distribuição; e finalmente um esquema exemplificativo de como atualmente os mananciais da Penha integram a rede de abastecimento público dos concelhos de Guimarães e Vizela. Finalmente é apresentada uma planta onde se indica a localização das fontes, tanques e poços públicos até ao início do século XIX, onde a população da cidade de Guimarães se abastecia. A destruição das estruturas originais (anteriores à reformulação de 1904) que conduziam a água desde a sua origem aos locais de abastecimento e a ausência de documentos cartográficos que indiquem rigorosamente a sua implantação determinou que a delineação dos traçados fosse sobretudo indentificada com base em registos escritos de época. Esta metodologia obrigou em todos os momentos a um franco cruzamento com cartografia produzida ao longo de séculos, sobretudo para a identificação da toponímia descrita nos textos analizados.

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ENCOSTA NOROESTE DO MONTE DA PENHA (MINAS DO GRUPO SUL INFERIOR)

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ENCOSTA POENTE DO MONTE DA PENHA (MINAS DO GRUPO SUL SUPERIOR)

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ENTRADA DE MINA (MONTE DA PENHA)

ENTRADA DE CAIXA DE LIGAÇÃO (MONTE DA PENHA)

ENTRADA DE MINA E CAIXA DE LIGAÇÃO (MONTE DA PENHA) 6/30


ENTRADA DE CAIXA DE LIGAÇÃO (MONTE DA PENHA)

ENTRADA DE CAIXA DE LIGAÇÃO (MONTE DA PENHA)

ARCA DE ÁGUA (LUGAR DO VILAR) 7/30


ENTRADA DE MINA (LUGAR DA BOUÇA)

ENTRADA DE CAIXA DE LIGAÇÃO (LUGAR DA BOUÇA)

VESTÍGIO DE ENCANAMENTO EM GRANITO

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VESTÍGIO DE ENCANAMENTO EM GRANITO


ENTRADA DE MINA (LUGAR DA ARCELA)

LUGAR DA AZENHA

MÃE DE ÁGUA (LUGAR DA ARCELA)

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Mesão Frio Arcela Srª da Conceição

Lameiras de Creixomil

Laminhos

Guimarães

Monte Cavalinho Penha Urgezes Alto de Stª Catarina

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CARTA DE GUIMARテウS (1569)

20/30


SOBREPOSIÇÃO DA CARTA DE GUIMARÃES (1569) COM O LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO (ESC. 1:500) DA CIDADE DE GUIMARÃES (1990)

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CARTA DE GUIMARÃES NO SÉCULO XVII DESENHADA POR MÁRIO CARDOZO (1922)

22/30


PLANO GERAL DE MELHORAMENTOS DE GUIMARÃES (LUÍS DE PINA, 1924)

23/30


CARTA DE GUIMARテウS (ENGツコ ALMEIDA RIBEIRO, 1853)

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DESENHO DA MURALHA ENTRE A PORTA DA SENHORA DA GUIA E A TORRE DOS CÃES (SÉCULO XIX) 2 - FONTE DA BARRELA

DESENHO DA MURALHA ENTRE A PORTA DA SENHORA DA GUIA E A TORRE DOS CÃES (SÉCULO XIX)

3 - FONTE DA BARRELA 25/30


FONTE / CHAFARIZ DO TOURAL (GRAVURA ANTIGA)

FONTE DA PRAÇA DA OLIVEIRA (1845)

FONTE DO CAMPO DA FEIRA (1902)

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FONTE DO LARGO DO TROVADOR (1880)


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