Salto Alto

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Veja os itens indispensรกveis para a sua viagem

Conheรงa os roteiros para o sudeste asiรกtico e europa

Entrevistas com mochileiras que conheceram os diversos cantos do mundo


EDITORIAL

Motivos não nos faltam para cair na estrada. A auto cobrança, o perfeccionismo, a rigidez. Nós levamos a sério demais. Somos impiedosas. Provamos a todo tempo, à todos, à todo custo que podemos tudo. Toda mulher é multitarefas sim, mas não é de ferro. Quando a rotina agitada sucumbe o amor pelo que fazemos é hora de desacelerar. Sair de órbita para então entrar no eixo novamente. É saindo do circuito que podemos nos reconectar com quem somos bem aqui dentro. Apesar dos compromissos, do marido, do trabalho, das cobranças, das crianças. O ambiente externo não pode calar a voz que vem baixinha do coração. Se dê um tempo sozinha. Descubra. Desbrave a cidade ou o continente que você quiser. Sua amiga não tira férias junto com você. Seu namorado não curte os mesmos programas. Faça isso por você. Saia por aí e construa o roteiro que quiser. Em algum momento podem achar estranho, talvez essa seja a melhor parte: não ligar. Não se importe com o que os outros vão pensar. Tudo o que podíamos fazer já está aqui. Cada página recheada de aventura e inspirações. Deixe-se levar pelo encantamento! Agora só faltam as malas! Bon Voyage!

Ana Beatriz Rapozo - Redação Karoline Sandrini - Revisão Bruno de Souza - Redação Mariana Valente - Repórter Matheus Leite - Revisão Pedro Monteiro - Edição


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Itens indispensáveis

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ada destino requer uma bagagem específica. O clima, a duração da sua viagem e a cultura que você está indo visitar são fatores relevantes na hora de arrumar as malas. Litorais, montanhas e centros urbanos pedem vestimentas bem diferentes. Mas, independente para onde você queira ir, alguns itens são indispensáveis. Confira aqui o que você não pode esquecer em casa: Documentos Passaporte ou RG, sem eles não devemos ir nem a esquina, certo? Confira se seu passaporte não está perto de vencer e informe-se quanto aos vistos, alguns são tirados na chegada ao país, outros requerem um processo mais lento e burocrático.

Seguro Viagem A gente sempre pensa que nada de mal pode acontecer. Mas, para evitar dores de cabeça é melhor contratar um seguro de viagem. Alguns cobrem até necessidades médicas, odontológicas, fúnebres e jurídicas.

Passagens Certifique-se do horário das suas reservas e faça check-in previamente. Não criemos pânico, a aventura está só começando! Dinheiro Guardado na doleira, travel money ou cartão de crédito. Não pode marcar bobeira! Pesquise como funciona aonde você pretende ir, alguns lugares do mundo ainda resistem em aceitar cartões. Aparelhos eletrônicos Por mais encantadora que seja uma viagem, não é a mesma se não tivermos registros para matar as saudades. Para isso leve todo o aparato eletrônico necessário para garantir as suas fotos: uma câmera de qualidade (a do celular já dá conta do recado!), baterias, carregadores, cabo usb, chip, etc. Telefonia móvel Usar roaming de dados fora do país pode fazer a sua viagem sair muito mais cara. Por isso, desbloqueie seu

celular e a cada país compre chips de operadoras locais. Não dependa só do Wi-Fi para mandar notícias para casa! SOS Cada país é propenso a um tipo de doença. Informe-se, atualize suas vacinas e leve os medicamentos básicos. Guia Organize-se para não perder tempo no seu destino. Monte uma lista dos lugares que quer conhecer, faça seu roteiro, alguns tickets podem ser comprados com antecedência para evitar filas. Dicionário Sabendo falar inglês você dificilmente passará aperto mundo afora, mas é interessante ter consigo um dicionário na língua local para evitar qualquer mal entendido. Matéria por: Karoline Sandrini


Roteiro: Sudeste-Asiático

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ue tal falar um pouco sobre o Sudeste Asiático? Ele envolve toda a região da Ásia que fica abaixo da China e da Índia e inclui onze países: Tailândia, a queridinha dos turistas na região, Malásia, Cingapura, Camboja, Brunei, Birmânia, também conhecida como Myanmar, Timor Oriental, Indonésia, Laos, Filipinas e Vietnã. É uma área com grande diversidade cultural, onde vivem quase 600 milhões de pessoas. Em alguns casos é fácil viajar entre esses países, em outros nem tanto. Uma das principais atrações de Bangkok, montar sobre os elefantes não é tão legal quanto parece. O tráfico de animais para atender a demanda turística tem colocado em risco a própria espécie. Para que seja possível montar neles numa boa, eles precisam passar por um treinamento torturante ainda bebês. Os filhotes são afastados de suas mães – o grupo familiar é muito importante para os elefantes – e confinados em gaiolas nas quais eles mal

conseguem se mover. Para destruírem os instintos e a natureza dos bichos, os treinadores batem com porretes e objetos perfurantes durante dias a fio. Além disso, eles são privados de comida e sono por um bom tempo. Você sabia que im elefante “treinado” custa até 20.000 libras no mercado negro? Além disso, carregar humanos no lombo pode causar sérios problemas de coluna aos animais, que obviamente não foram feitos para esse tipo de tarefa. Hoje, o elefante asiático é considerado uma espécie em risco de extinção. Na Tailândia, eles são tão poucos que muitos tem sido contrabandeados de Myanmar. A estimativa é que um número entre 50 e 100 filhotes são levados para a Tailândia todos os anos para suprir a demanda turística. Se você quer muito ficar perto desses gigantes, vai uma dica: o Elephant Nature Park, uma reserva que resgata os animais desse tipo de criadores é uma opção ética. As cidades ainda engatinhavam na

Europa quando os impérios asiáticos já tomavam conta de meio mundo. A verdade é que os países do Sudeste Asiático têm um patrimônio cultural riquíssimo. Na prática, é possível conhecer parte da história do mundo. No Sudeste Asiático sobram prédios históricos, alguns com milhares de anos e de arquitetura belíssima mas, mais do que isso, o povo asiático sabe preservar muito bem sua cultura e em alguns países, como Myanmar, a influência ocidental ainda é pequena, o que nos leva a uma Ásia ainda mais genuína. A gastronomia é à base de arroz ou macarrão, muitos vegetais e poucas carnes, e, em alguns países, a comida pode ser muito apimentada. Insetos e coisas estranhas, na verdade, só são vistos em locais mais turísticos. E, apesar de fazer parte do cardápio deles, nem todo mundo come. Assim como no Brasil, onde tem pessoas que comem buchada, dobradinha, tanajura e outras não. A maior parte dos países do Sudeste Asiático está muito bem preparada para receber os turistas, principalmente os mochileiros. Mesmos nos países menos desenvolvidos como Filipinas, Myanmar e Camboja dá para viajar por conta própria tranquilamente. O destaque vai para a Tailândia, que oferece as melhores condições de viagem. Em alguns países, como Filipinas, Cingapura e Malásia, o inglês está entre as línguas oficiais, mas mesmo nos outros países é muito fácil se comunicar em inglês e mesmo que alguém não fale a língua, certamente, irá buscar alguém que fale. As sinalizações em todas as cidades também são bilíngues. Viajar pelo Sudeste Asiático é muito barato, desde as passagens, com várias opções de companhias de low cost, hospedagem, alimentação, passeios, massagens e compras. E na maioria das coisas ainda dá para barganhar. O baixo custo certamente compensa a passagem cara, partindo do Brasil.


E, por falar em compras, é um ótimo lugar para isso. Em grandes cidades como Cingapura, Kuala Lumpur e Bangkok é possível comprar eletrônicos, roupas, bolsas e calçados de marca, também perfumes e maquiagem pelos preços praticados nos Estados Unidos e alguns países ainda têm reembolso das taxas na saída do aeroporto. E, claro, tem também os produtos piratas, então, se você quer produto original, não compre na rua, mas nos grandes shoppings, que são inúmeros. Se você curte artesanato, não deixe de visitar os mercados que, aliás, tem até jóias. Agora que você já conhece um pouco sobre o Sudeste Asiático, que tal encarar uma viagem pelo maior dos continentes? Fomos em busca de uma viajante que vai deixar qualquer um encantado com suas fotos e declarações dos lugares por onde andou. Em uma viagem que começou na Austrália e terminou na Indonésia, Ludmilla Maia conta para a galera do Salto Alto tudo sobre sua aventura. Paulista, moradora do Rio de Janeiro, estudante de Publicidade e Propaganda na ESPM, ela divide com a gente um pouco de sua paixão. Ludmilla passou o dia com elefantes no Elephant Jungle Sanctuary na Tailàndia. ENTREVISTA: Por que decidiu voltar à Austrália ao invés de conhecer lugares diferentes? Dessa vez, qual foi o foco da viagem? Eu fui de novo pra Austrália porque me apaixonei por lá, pela cultura, pelas pessoas, pela língua, e a minha host sister (minha irmã do intercâmbio em 2010) casou em outubro do ano passado, então me programei pra ir no casamento dela. O foco da viagem foi voltar pra lá, porque normalmente quem viaja tem “formiguinha na bunda” e eu precisava de um visto de estudante na Austrália, então escolhi um curso de Marketing que agregaria no meu currículo aqui quando voltasse. Estudei em Sydney o Diploma de Marketing e em Gold Coast fiz o Advanced Diploma de Marketing.

O que mais te chama atenção ao escolher um destino? Quando eu vou escolher um destino, eu prefiro lugares ricos em belezas naturais, lugares tropicais, com praias bonitas, uma história legal. Você busca informações e indicações com pessoas que já estiveram anteriormente no mesmo lugar? Sim, acho que é essencial para se fazer uma viagem boa. Eu me programo muito para toda viagem que eu faço, pergunto pra quem já foi, pesquiso sobre cada lugar no Google, o que é bom ver em um lugar, o que vou achar. Dessa forma, evito surpresas desagradáveis e me sinto preparada pra viajar com noção do que vou encontrar e, principalmente, quanto vou gastar. Como você montou o roteiro da viagem? Eu montei meu roteiro com uma amiga da Austrália. Fomos pegando roteiros já existentes e moldando de acordo com a nossa viagem. Decidimos começar do Norte para o Sul, pois uma amiga havia me dito que seria muito mais proveitoso dessa forma. E foi maravilhoso, pois o Norte é onde tem a parte cultural, com templos, já o Sul é onde tem as ilhas paradisíacas. Normalmente, quem faz essa trip vai pra Camboja e Vietnã, mas preferi ficar mais tempo na Tailândia e conhecer tudo por lá. Algum lugar te decepcionou? Acho que a única decepção dessa viagem foi ver o estado das ilhas. Ilhas maravilhosas e paradisíacas, mas muitas vezes cobertas de lixo na água, lixo nas ruas. O povo Tailandês não é muito preocupado com a manutenção dos bens naturais deles, mas friso que os turistas, principalmente europeus, não são nada conscientes também. Lembro de ter ido a uma ilha dos macacos, onde os macacos ficavam brincando com lixos, garrafas vazias de água dada pelos próprios turistas que não tiveram o trabalho de guardar no barco pra jogar no lixo depois. Acharam fofo ver o macaco brincando com a garrafa de plástico. Já eu, fiquei horrorizada.

O que é indispensável em uma viagem? Ir com a cabeça aberta, disposição e paciência. Tem que estar lá disposta a passar perrengue, e muito, porque sempre rola, disposição pra fazer passeios, andar o dia todo, acordar cedo, dormir tarde, dormir no calor, comer em lugares sujos, pechinchar bastante e, óbvio, ter muita paciência com quem você viaja, com as pessoas e culturas diferentes com quais você se depara (muitas vezes pode ser uma coisa desagradável). Qual a maior dica que pode dar para os “marinheiros de primeira viagem” para o Sudeste Asiático? Se programem MUITO. Pesquisem a fundo cada lugar, preço, cultura, dinheiro, atrações turísticas, acomodação. Não deixem pra chegar ao lugar pra descobrir. A Ásia é um lugar onde tentam passar a perna em você toda hora, então se você não estiver preparado, prepare-se pra perder muito dinheiro. No Sudeste Asiático existe um lugar que só um morador local recomendaria a um turista? No Sudeste Asiático, principalmente na Tailândia, eles não tem essa coisa de morador local te recomendar um lugar a um turista. Até tem, mas eles vão recomendar algo que eles possam ganhar algo em cima ou que o amigo deles oferece, mas que não necessariamente é o mais barato ou o mais interessante. Quais são os principais eventos lá? Os principais eventos no Norte da Tailândia são templos, muitos templos budistas e feirinhas de artesanato. Tem muitos passeios incluindo animais, como zoológico de tigres, andar em elefantes, mas não concordo com essa pratica, pois eles maltratam muito os bichos. O Elephant Jungle Santuary é um santuário de elefantes em Chiang Mai, é o único lugar da Tailândia que eles não maltratam os bichos. A gente passou o dia com eles, deu banho de lama, alimentou, tomou banho de cachoeira. No Sul, os passeios são para ir em ilhas ao redor da ilha principal onde você está. No Sul, deu mais pra relaxar, curtir as praias e festejar bastante.


É um lugar bom para fazer compras? Os melhores lugares pra fazer compra são no Norte, são os mais baratos e é onde tem as coisas mais bonitas (Chiang Mai e Bangkok). E em relação à gastronomia local? Existe algum prato típico? Eles comem basicamente Pad Thai, que é tipo um Yakisoba feito de macarrão de arroz e é uma delicia, e Fried Rice, que é um arroz com vegetais, ovo e um tipo de carne, muito bom também. Qual a melhor época do ano para visitar? A melhor época do ano pra visitar a Tailândia é de Novembro até Março, pois de Agosto a Novembro é a época de monções (chuvas), que foi a que eu peguei. A gente pegou bastante chuva em alguns lugares. Mas na Indonésia é ao contrário, as monções são de Novembro a Janeiro, então não peguei um dia ruim lá. Você enfrentou dificuldades burocráticas para transitar no Sudeste Asiático? Enfrentei dificuldades pra transitar no Sudeste Asiático somente porque fui bem descuidada e perdi o meu passaporte em uma festa que roubaram minha bolsa. Tive que passar um super perrengue sozinha, ir pra Bangkok de ônibus (já estava no Koh Pan Gan, que fica no Sul) em uma viagem de 24 horas de ônibus para ir até o consulado do Brasil e tirar um outro passaporte de emergência. Acabou que eu perdi o vôo pra Bali e tive que comprar outro dois dias depois. Digamos que foi uma parte emocionante da viagem.

Sobre o visto, como você fez? Pra Indonésia, eu tive que tirar um visto na hora que eu cheguei, nada burocrático, só pagar 30 dólares e eles te dão o visto. E sobre as mulheres girafa? É difícil falar um pouco sobre elas. Quando fomos lá, não havia nenhuma informação sobre a cultura delas, dos anéis no pescoço e sobre o vilarejo que visitamos. Ninguém falava inglês então a comunicação era difícil. Você paga pra entrar, e no vilarejo existem várias barraquinhas onde essas mulheres cheias de anéis no pescoço ficam sentadas fazendo artesanato e pedindo pra você comprar coisas. Chega a ser bem triste porque elas não parecem muito felizes e as mais novas parecem bem incomodadas com a situação. Ao meu ver, pareceu que estavam ali por obrigação e não queriam fazer aquilo, mas vi uma menina de 12 anos que me disse não usar os anéis porque não queria. Acredito que, por mais elas possam escolher, deve ter uma pressão familiar muito grande pra elas colocarem tais anéis já que é o ganha pão delas. Mais alguma dica? Importante falar que, por mais que seja uma viagem barata, é bom ir com um dinheiro extra caso ocorra algu-

ma emergência, sempre acontece. Eu perdi o passaporte, minha “irmã” precisou ir ao médico com uma infecção por picada de mosquito, três amigos foram roubados em cash. Então, o fato da gente ter levado um dinheiro extra ajudou nesses perrengues. Ah, e me arrependi muito de não ter feito um seguro de viagem. Foi amador da minha parte não ter feito um e eu teria economizado bastante se tivesse feito. Existem vários tipos de seguro viagem que você pode fazer antes de viajar, a maioria cobre despesas medicas, despesas caso você seja roubado, acidentes, cancelamentos de vôo, perda de bagagem, entre outras coisas que antes da gente viajar nem imagina que aconteça, mas, na real, é bem comum acontecer. A gente tenta economizar o máximo, mas depois acaba se arrependendo. Tipo “ah, não vai acontecer nada!”. Matéria por: Mariana Valente


Nosso roteiro Asiático Malásia

Camboja

A Malásia é um destes lugares no Mundo que combinam belezas naturais com civilização. Sua cidade principal, é Kuala Lumpur, um dos destinos preferidos dos viajantes, a cidade foi projetada para combinar o verde, com jardins abertos, com os prédios magníficos e belezas arquitetônicas da cidade. Para quem gosta de arquitetura, as “torres gêmeas” da Petronas não podem deixar de ser visitadas. Com cerca de 452 metros de altura, elas são destino certo para os visitantes da Malásia.

Um dos principais destaques do Camboja são suas praias paradisíacas, que não recebem o número de visitantes da sua vizinha Tailândia. Por conta disso, são mais vazias. Apesar das praias, o local de maior destaque é o Palácio Real, que recebe inúmeros turistas. O Palácio é ideal para quem quer paz e deseja agradecer por alguma coisa, afinal, dentro dele, está o Pagoda de Prata, local sagrado, que abriga dezenas de Budas diferentes. Se você deseja uma viagem mais introspectiva, não pode deixar de passar no Camboja

Filipinas A Natureza é incorporada a paisagem das Filipinas. Por conta disso, os passeios turísticos também tem muita ligação com a natureza. Nas Filipinas, é possível ver muitos vulcões e alguns deles ainda estão ativos, por conta disso, os passeios devem ser feito com muito cuidado. Porém, alugar um quadricículo e passear por volta do vulcão, vale muito a pena. Um deste vulcões, é o Mayon, que além de ser belíssimo, proporciona uma aventura ideal para de fazer sozinha ou acompanhada.

Cingapura Esta cidade-país é um encanto para os olhos de qualquer um. A pesar da fama de ser um local sujo e com poucos locais para se visitar, Cingapura pode surpreender muitos turistas. Um dos locais que merecem uma visita é a Little India, que permaneceu intacta, mesmo após a colonização inglesa. O local é um dos poucos que contém a sua história sem nenhum tipo de mudança. Por conta disso, você encontrará os principias traços da cultura indiana neste bairro. Little India vale uma visitinha.

Matéria por: Pedro Monteiro

Vietnã O Vietnã é ideal para a mochileira que esta precisando economizar. Com copos de cerveja custando apenas 30 centavos, o local é ideal. Porém, não é apenas a economia que chama a atenção. O país tem uma das sete maravilhas da Natureza. Halong Bay é um dos lugares imperdíveis, com paisagens paradisíacas e cercado por água, Halong é lindo e ideal para todas as mochileiras que buscam um lugar diferente.


Roteiro: Europeu

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om apenas 21 anos, Eduarda Sampaio, estudante de Relações Internacionais, já fez um mochilão pela Europa em 2014 e passou algumas semanas na Arábia Saudita no início deste ano. As duas viagens se tornaram possíveis após surgir a vontade de estudar em um país diferente. Ano passado, o destino dela era a Alemanha, para fazer um curso, e ela aproveitou a oportunidade para se aventurar pela Holanda, França, Praga e Republica Tcheca. Já na Arábia Saudita, o país mais surpreendente que ela conheceu, Eduarda foi assistida por uma família, enquanto ela fazia um estágio. “A Arábia foi uma experiência única, a cultura é totalmente diferente e tem coisas que são muito impressionantes”, afirma. Como toda viajante, Eduarda também teve medo da violência que as mulheres estão sujeitas, principalmente em lugar desconhecidos. Para se preve-

nir, ela sempre estava atenta a tudo e todos. Além disso, lidar com culturas diferentes foi um grande desafio, mas que foi superado após enfrentar diversas situações. Para Eduarda, viajar sozinha é uma oportunidade de fazer amizades e trocar experiências. “Em um parque alemão, conheci uma senhora que tinha uma história de vida incrível de alguém que viveu a Segunda Guerra. Se eu estivesse com outra pessoa, nós provavelmente não teríamos parado para falar com ela”, conta. E a estudante de Relações Públicas não para por aí. Em agosto deste ano, ela esteve na Chapada dos Veadeiros com as amigas e aconselha todos a irem. “Todo mundo fazendo mochilão por lá, acampando e se locomovendo por carona. É muito tranquilo! Vale a pena”, comenta. Para o ano que vem, Eduarda já está planejando um mochilão pela América do Sul como presente de formatura.

Como conselho para as mulheres que desejam viajar sozinha, ela alerta, “deve-se viajar com seguro de saúde e alguém de stand by para emergências, mesmo que longe. Planejar é sempre bom, pesquisar sobre o destino para não cair em furadas, também. Precavendo-se dos imprevistos não tem erro.” Anotou? Tomando esses cuidados, Eduarda afirma que viajar sozinha é descobrir que as mulheres podem voar sozinhas, resolver seus problemas, enfrentar desafios e aconselha: Se joga! “O mundo é gigante e as oportunidades e experiências maiores ainda. Sair da zona de conforto e se deleitar com nossos prazeres é de puro crescimento interior, aprendemos muito com nós mesmas. Deixar que o medo te impeça de voar, nunca! Existem milhares de meninas no mundo experimentando essa delicia que é ter nosso tempo em um lugar especial.” Matéria por: Ana Beatriz Raposo


Nosso roteiro Europeu França

A Alemanha é um dos principais pontos turísticos do mundo. Além de ser uma das maiores potências mundiais, no quesito econômico, a Alemanha também conta com aspectos históricos e culturais que deixam qualquer visitante encantado pelo país. Além dos grandes polos econômicos, como Berlim e Munique, outras cidades também valem a sua visita, como por exemplo: Dresden, que fica nas margens do Rio Elba. A cidade tem uma exuberância de verde e conta com uma rica história cultural e artística.

Se você pensa que a França se resume a Paris, está muito enganada. É claro que a cidade Luz é um lugar lindo e merece a sua visita. Porém, o interior francês também merece sua atenção. Se você busca praias e montanhas, a ilha de Córsega é o ideal para você, com lugares paradisíacos e paisagens de tirar o fôlego, a ilha é o ideal para uma viagem para relaxar e tirar um tempo só pra você.

República Tcheca

Holanda

Se a sua intenção é festa e agitação noturna, o seu destino é a República Tcheca, mais precisamente, Praga. A cidade é um dos principais polos de casas noturnas da Europa e é destino certo para os baladeiros de plantão. Em Praga, você encontrará gente de toda parte do mundo, com um único objetivo: curtir a vida

Se você deseja viajar sozinha, a Holanda é um dos pontos que você não pode deixar de passar. Cidade com belas florestas e campos por toda a parte, o país conta com uma diversidade cultural e artística muito grande. Um dos principais pontos é Amsterdam. A cidade é o local de encontro de muitos jovens de todas as partes do mundo. Portanto, se você se sentir sozinha na sua viagem, já sabe que é pra lá que deve ir.

Matéria por: Pedro Monteiro

Alemanha


Roteiro: Islândia

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nfelizmente, viajar sozinha ainda é um enorme desafio para as mulheres do mundo inteiro. Medo e insegurança são os principais fatores encontrados pelo público feminino que pensa em por a mochila nas costas e sair mundo afora desacompanhada. Recentemente, a organização de turismo YouGov divulgou uma curiosa lista com os países mais receptivos para as mulheres viajarem sozinhas no mundo. Entre os parâmetros estabelecidos na pesquisa, machismo, cat calls (cantadas de rua), misoginia, abusos sexuais, assassinatos e estupros foram os critérios de maior relevância. Entre todos os países receptivos às mulheres, destaca-se uma pequena ilha localizada no Atlântico Norte conhecida como ISLÂNDIA!

Pouco comentado no Brasil, o pequeno país insular não é só um bom lugar para as mulheres, mas, sim, para todos os gêneros sexuais. Com sua população receptiva e educada, além de suas incríveis belezas naturais, o simpático país se destaca historicamente pela luta de igualdade de gêneros. Acontece que há exatos 40 anos, as mulheres da Islândia entraram em greve! Sim, isso mesmo! Recusaram-se, por um dia, a trabalhar, cozinhar e cuidar das crianças, afim de mostrar como seria o mundo sem elas. O fato é um marco histórico e ajudou a mudar a forma como as mulheres eram vistas no país. O movimento foi tão significante que abriu espaço para que, cinco anos depois, uma mãe solteira e divorciada se tornasse presidente do país e a primeira mu-

lher eleita democraticamente como chefe de Estado no mundo. Seu nome é Vigdís Finnbogadóttir. Deixando a política um pouco de lado, Islândia reserva aos seus turistas uma das mais impressionantes belezas naturais do mundo. Com piscinas naturais, geleiras, vulcões e uma infinidade de outras maravilhas, o pais se destaca, também, por sua animada capital, Reykjavik, considerada um dos principais destinos “cool” do momento. Outra particularidade do país são os fenômenos naturais os quais deleitas seus observadores. Os que mais se destacam são a Aurora Boreal e o “Sol da meia noite.”

Matéria por: Bruno Barreto


Roteiro: Finlândia e Croácia

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iajar é um dos grandes prazeres do homem desde sempre. O ato de conhecer lugares novos e diferentes culturas vem de longe, já esta em nosso sangue. Desde o tempo das grandes navegações, na busca por novas terras, chegando até os dias de hoje, na Era das selfies. Por conta disso, grandes cidades ao redor do mundo foram se tornando famosas por serem bastante visitadas, como Paris, Roma, Nova Iorque, Tóquio, Rio, entre tantas outras. Seja por suas belezas naturais, modernidade, cultura ou seus aspectos mais exóticos, como comida ou música. Com isso, tais cidades citadas como outras são pontos “obrigatórios” por parte da grande maioria dos turistas ao redor do mundo. Porém, por serem muito visitadas ao longo dos anos, essas cidades foram meio que se tornando lugares comuns, sendo consideradas viagens clichês. Por conta disso, muitas pessoas vêm procurando novos lugares para explorarem, sejam

eles mais distantes ou menos visitados, sempre com o intuito de buscar novos horizontes. Regiões não tão famosas estão sendo cada vez mais pesquisadas pelos os viajantes. Países nórdicos e da Europa Oriental são hoje lugares muito bem desejados e elogiados por aqueles que visitam. Assim, Finlândia e Croácia vêm se destacando nos últimos anos por se tornarem cada vez mais palco de visitas de pessoas ao redor do mundo, e com isso, vamos falar um pouco mais destes dois países, que para alguns podem ser apenas regiões pequenas, sem muito que ser explorado, mas que na verdade, são ricos em cultura e encantos. FINLÂNDIA País nórdico, situado no norte da Europa, cujo a capital é Helsinque e tem cerca de 5,3 milhões de habitantes, a Finlândia é um dos mais belo lugares do velho continente. Muitos devem

somente conhecê-la por conta do enorme frio que faz na região onde se encontra, porém, por trás dessa neve, tem um país belíssimo pronto para ser explorado. O país é conhecido por sua extensão do estado de bem estar social da Escandinávia, próspera, incorruptível e moderna. A indústria de celulose move milhões e seu povo se orgulha dos altos índices de educação. A Finlândia é uma terra que vive em comunhão com a natureza e casas com design elegante e funcional. Hospedar-se numa confortável casa de família, com suas paredes de madeira e móveis de desenho preciso é um dos pontos altos do país. Comece sua viagem por Helsinque, com seus agradáveis parques e museus e a cidadela de Suomenlinna, patrimônio da humanidade pela Unesco. Com uma vida cultural e ótimas opções


noturnas que se comparam à capital, Turku contém um belo ar marítimo. Depois siga para Porvoo para um dia mais relax e tranquilo. Não perca a chance também de conhecer os lagos em Tampere, Savonlinna e Kuopio. Você pode ter também como foco Rovaniemi, na Lapônia, logo ao sul do Círculo Polar Ártico, para visitar a vila de Santa Claus, o lar do Papai Noel. Por fim, mas não menos importante, não perca a oportunidade de assistir a uma partida de hóquei no gelo ao lado da fanática torcida. Prove os famosos e deliciosos sanduíches com salmão defumado e se encante com os ramos de bétula dentro de uma sauna a 80º C antes de mergulhar numa piscina gelada. Muitos brincam que a Finlândia se situa no fim do mundo, mas até no lugar mais distante do planeta, você pode se divertir e muito.

CROÁCIA

não desperdice a chance de conhecer também o conjunto de lagos que forma País da Europa Oriental que faz o parque nacional de Plitvice Lakes ou a fronteira marítima com a Itália, a Croácia rica capital Zagreb para sentir um pouco tem como capital a cidade de Zagreb, e do que tem a oferecer esse ex-nação da recebe mais de 800 cruzeiros turísticos Iugoslávia que se tornou uma das maiores em seus portos nas principais cidades potências turísticas do continente. costeiras e nas 1.185 ilhas do país, sendo Um passeio que vem ganhando muitos isso apenas no verão. fãs na Croácia é o cruzeiro pela costa Começou a atrair os brasileiros aos do Adriático. Desde o arquipélago de poucos, mas o que contribuiu para isso foi Zadar até Dubrovnik, ao sul, passando que há pelo menos uma década ganhou o pelo windsurfe em Brac e as montanhas título de a “melhor praia da Europa”. A e casas históricas de Hvar, Vis, Mljet e primeira explicação está na localização: Jelsa, o turista se enconta com o belo com o Mar Adriático em seu quintal, espetáculo de ilhas rochosas, belo mar, foi preciso apenas remodelar cidades história e natureza. Há ferries que ligam já atrativas como Dubrovinik e Split cada uma das ilhas e há boas pousadas para atrair a atenção dos turistas. Outro em boa parte delas. Apesar de ser motivo é que, apesar de mais cara que uma república nova, que conseguiu a outros países do centro-leste europeu, a independência da antiga Iugoslávia em Croácia ainda cobra preços convidativos 1991, os croatas se orgulham e muito do para quem está acostumado a curtir férias que seu belíssimo país pode oferecer. em Ibiza ou Santorini. Apesar de o mar ser o grande cartão-postal desse país, Matéria por: Matheus Leite


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