Política Terça 9.6.2015
Vida Saudável | junho de 2015
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Apresentação O tema abordado é saúde. Vamos mostrar como a alimentação e as práticas de atividade física podem influenciar na vida de alguém, principalmente quando esse alguém ainda é uma criança. Explicaremos para você como o treinamento funcional se tornou esse fenômeno entre as pessoas; falaremos também sobre os tipos de treino, o público alvo dessa atividade e a diferença entre o funcional e a musculação. Nessa edição o foco é o público infantil. Vamos falar do funcional para crianças, os benefícios dessa atividade e como ela é feita. Para deixar o assunto mais interessante entrevistamos os professores Diogo Souza e Mauricio Weibel. Outros temas que serão mostrados são: o uso da alimentação orgânica, seus benefícios, como produzir em casa e onde comprar. Falaremos também de alguns projetos que foram desenvolvidos em escolas e comunidades carentes, estimulando uma alimentação mais saudável.
Expediente Diagramação: Natalia Paloma Monteiro e Carla Moura
Textos: Alimentos orgânicos - Natalia Paloma Corpo saudável ou estética perfeita? - Carla Moura Alimentação infantil - Carla Corsino Treinamento funcional - Érika Ferreira, Gabriel Garcia e Mariana Pereira
Revisão: Natalia Paloma Monteiro e Carla Moura Pesquisa de imagem: Gabriel Garcia e Carla Moura
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A moda dos orgânicos Natalia Paloma nataliapaloma@hotmail.com
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e alguns anos para cá, os produtos orgânicos começaram a fazer sucesso entre os consumidores e começaram a integrar a mesa de muitas famílias. Mas, apesar das inúmeras vantagens do orgânico contra o industrializado, um grande problema que os consumidores encontram na hora de comprá-lo é o preço mais caro.
Barraca da Ana Lúcia, em Ipanema
Nos supermercados os orgânicos sempre são caros, o que afeta o bolso do cliente e sua vontade de consumir um produto mais saudável. Segundo a nutricionista Ana Guimarães, os orgânicos têm como vantagem sobre os outros produtos o sabor mais aguçado e mais gostoso, mais nutrientes, além de ajudar a prevenir doenças como câncer e mal de parkison, já que não utiliza agrotóxicos que podem causar esses problemas. O professor Danilo Netto, criador do projeto “Horta Viva” vem, há mais de 20 anos, ensinando crianças a fazer hortas orgânicas dentro das escolas. “As crianças aprender a plantar, a cuidar e a colher, além disso elas ainda consomem o que plantam. Eles adoram e muitos acabam incentivando os pais a criarem a própria horta em casa”, diz o professor. Danilo ainda dá dicas para quem quer criar sua própria horta e economizar no final do mês. “Tudo que você precisa é de um lugar que receba sol durante o dia. A terra pode ser comprada em lojas especializadas, não é necessário ter um quintal, dá para plantar até em vasinhos pequenos”. Segundo ele, cebolinha, cheiro verde, coentro, manjericão entre outros temperos são os melhores alimentos para quem está começando. Já quem não tem como criar sua própria horta, pode visitar algumas das feiras orgânicas que acontecem na cidade. São vários projetos como o “Verdejar”, o “Circuito Carioca” e o “Favela Orgânica” por exemplo que promovem feiras em comunidades, no Centro, e na Zona Sul e Norte. O cliente muitas vezes lida diretamente com o produtor e acaba aprendendo um pouco sobre como o produto é feito.O produtor Angêlo Souza tem uma pequena fazenda em Miguel Perreira onde produz frutas, legumes e verduras. “Eu planto desde criança, herdei a fazenda do meu pai e nunca quis outra vida. Vou pra capital quatro vezes por semana vender nas feiras orgânicas, fico muito feliz de ver as pessoas cada vez mais interessadas em alimentação saudável. O incentivo que o governo dá pra gente também é ótimo, já que não temos como competir com os grandes produtores”, disse. A publicitária Diana Araújo é uma frequentadora assídua das feiras orgânicas de Copacabana. Moradora do bairro, Diana aproveita a feira para comprar legumes e verduras mais frescos e saudáveis. “Desde que a feirinha começou aqui em Copa eu não deixo de ir uma só semana. A minha saúde e a do pessoal lá de casa também melhorou bastante depois que passamos a consumir esses produtos. Eu também indico para todos os meus amigos”, afirmou.Quando comparamos os benefícios entre comer uma fruta ou legume orgânico, plantado em uma pequena horta com comer um produto industrializado e cheio de agrotóxicos, o orgânico sempre ganha. A onda verde e saudável veio para ficar e, cada vez mais projetos são criados para incentivar a população a ter uma alimentação mais saudável e aprender a produzir seus próprios alimentos.
Barraca da Jussara Pinheiro, no Bairro Peixoto
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Onde acontece - No Rio existe um circuito de feiras orgânicas que acontece uma vez por semana em bairros como Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo, Glória, Jardim Botânico, Flamengo, Laranjeiras, Leopoldina e em dois pontos na Tijuca. Para saber mais é só acessar a página facebook. com/feirasorganicas. Além disso, o projeto “Favela Orgânica” também promove feiras nas comunidades da Babilônia e no Chapéu Mangueira. Já no Complexo do Alemão, o instituto Verdejar promove plantações na própria comunidade e feiras abertas à população. Para mais informações: http://favelaorganica.com/ e http://www.verdejar.org/
[ perfeita ] Corpo saudável
ou estética
Carla Moura carlamoura@gmail.com
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incessante busca pelo corpo perfeito é um sinal do viver contemporâneo que visa saciar os anseios do padrão do mercado de consumo. O culto ao corpo se torna uma característica da nossa época e está ligado à busca diária por um corpo perfeito, capaz de suprimir problemas e elevar a autoestima. É com a influência dos meios de comunicação que o corpo vem se tornando o centro dos mais profundos desejos e um grande objeto de investimento. Para se alcançar o tão desejado corpo perfeito são usados múltiplos recursos, mesmo que os resultados causem danos à saúde do indivíduo. O que significa dizer que: saúde não está ligada diretamente ao corpo esteticamente perfeito. Para contrapor a nossa ideia de beleza, partimos para a Grécia Antiga onde o padrão de beleza feminino era do corpo mais “cheinho” e o masculino, musculoso com lábios carnudos. Para os gregos um corpo bonito era prova de uma mente brilhante. O que nesse ponto não nos diferencia muito, já que para suprimir emoções focamos na adequação do nosso corpo aos padrões contemporâneos, valorizando a imagem e o que se transmite através dela. É nessa lógica que a insatisfação estética e a incessante busca do corpo perfeito fomentam a indústria da forma física que abrange desde nutricionistas e cirurgiões plásticos até a indústria da informação, passando pela indústria farmacêutica.
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No Brasil, corpo de mulher belo é magro, de pele clara, cabelos loiros e liso.
A influência dos fatores socioculturais na etiopatologia dos transtornos alimentares faz com que nossa sociedade cultive a magreza, pessoas musculosas, associando, a esse ideal estético, valores como felicidade e beleza, como resultado do consumo. Ou seja, nesse mundo que vivemos ser esguio é ser belo, e para chegarmos tal padrão de perfeição, necessitamos comprar numerosos cosméticos, fazer muitas dietas, apelar a cirurgias plásticas, entre outros. A sociedade exerce forte pressão sobre qual deve ser a estrutura corporal de indivíduos de ambos os sexos. Enquanto para mulheres o corpo magro é estimado ideal e representa sua aceitação na sociedade, para homens este padrão obedece a músculos cada vez mais desenvolvidos, muitas vezes alcançados somente com o uso de substâncias como os esteróides anabolizantes. No Brasil, corpo de mulher belo é magro, de pele clara, cabelos loiros e lisos, com poucas curvas. O corpo feminino utópico, na visão dos homens, constitui-se de curvas, seios grandes, empinados e firmes, e nádegas bem torneadas. Já o corpo ideal do sexo masculino constitui-se de traços da face bem marcados e equilibrados, altura em torno de 1,80 m, baixa gordura, abdome definido, tórax e ombros largos. E para quem acredita que a felicidade está em músculos definidos e em corpos magros e sem gordura, caem na ditadura do corpo perfeito. Homens e mulheres ingerem e injetam substancias aparentemente capazes de mudar completamente o corpo em pouco tempo, tornando o corpo aparentemente saudável, bonito e forte, um verdadeiro milagre! Em compensação esses estimulantes, anabolizantes e medicações perigosas cobram um preço alto: têm efeitos explosivos dentro do corpo humano ao longo do tempo, causando doenças graves e até a morte. Vida Saudável | junho de 2015
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Gabriela Kapim descasca o abacaxi de pais que estão se embananando com a alimentação dos filhos Carla Corsino carla_corsino@hotmail.com
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uprir corretamente as necessidades calóricas de uma criança é muito importante para que ela possa se desenvolver de forma saudável. O grande problema nos dias de hoje é que a quantidade excessiva de alimentos industrializados e a nova geração de pais que mimam dificultam esse processo. Muitas horas fora de casa e a sensação de culpa por estar grande parte do tempo ausente resultam em uma rotina adequada apenas de acordo com as vontades da criança. Refeições na frente da televisão, horários não determinados, concessões em demasia, produtos, acessórios, engenhocas específicas, tudo essencialmente voltado para ela. E para a loucura da casa. A falta de percepção do que se oferece aos filhos e ceder sempre ao que a criança quer são os erros mais comuns cometidos. Isso pode chegar a um nível tão grave que, às vezes, os pais só se dão conta quando a criança não quer comer mais nada. Para tentar corrigir essa dinâmica, é importante adequar alguns pontos e realocar os alimentos que têm prioridade no dia-a-dia da criança, e, principalmente, parar de ceder a todas as suas vontades. É comum crianças pequenas terem resistência a comer determinados alimentos, afinal, um biscoito é muito mais gostoso do que uma folha de alface, não é mesmo? Cabe aos pais impor limites e diretrizes na hora na hora da alimentação. Mas às vezes a situação foge do controle e então é preciso pedir ajuda para reorganizar as coisas. Gabriela Kapim é uma nutricionista especializada em alimentação infantil, comanda o reality show “Socorro! Meu filho come mal”, no canal GNT, e já ajudou muitas famílias com seu programa. A cada episódio, vai até a casa de alguma criança que dá trabalho na hora de comer com a missão de melhorar as coisas à mesa. Fabiana Cardoso, mãe da Maria Eduarda, já não sabe sabia mais como agir diante da problemática alimentação da filha de 8 anos, que só come macarrão e bife. Filha de médico e enfermeira, com o peso abaixo do indicado para a idade e um recente diagnóstico de anemia, o desenvolvimento de Maria Eduarda preocupava os pais: “Meu marido e eu ficamos extremamente frustrados por sermos profissionais da área de saúde e não conseguirmos cuidar da saúde da nossa própria filha. A coisa toda saiu do controle”. Esgotadas todas as tentativas, Fabiana resolveu fazer uma visita ao consultório de Gabriela Kapim, na esperança de refeições melhores. “Eu já tentei de tudo. Tentei forçar a Duda a experimentar novos alimentos, mas tudo que consegui foi um festival de gritos, choros e pirraças. Toda refeição é um estresse”, desabafou Fabiana. Kapim orienta os pais a não forçarem a criança a comer. O prato montado, sempre com pelo menos cinco cores, deve ser retirado e nenhum outro tipo de substituição deve ser feita. Em seu programa, a nutricionista explica que para uma refeição bem sucedida, é preciso obedecer aos cinco mandamentos da alimentação saudável, são eles: comer sentado à mesa, comer sem distrações, comer sozinho, ter pelo menos cinco cores no prato e experimentar novos alimentos. Uma semana após a visita de Maria Eduarda ao consultório de Gabriela Kapim, nós tornamos a falar com a Fabiana, para saber como estavam sendo as refeições da pequena Duda: “Foi complicado. A Maria Eduarda passou um dia inteiro sem comer nada, só dormiu, não tinha forças pois a glicose baixou muito. Mas eu fiz como a Kapim orientou, deixei que ela ficasse com fome para que ela pudesse aceitar o que eu estava oferecendo. Uma grande conquista foi ela agora estar comendo arroz e feijão”, contou Fabiana. Os filhos vão testar os pais para saber até onde podem ir. Nessa fase, é preciso ser firme e não ceder aos choros e malcriações. Cada espaço que a criança ganha na ordem da casa é muito difícil de ser recuperado pelos pais, pois foi um ponto de autoridade perdido. É um processo difícil, mas aprender a dizer não constantemente faz parte do desafio de educar. Sendo assim, fazer com que as crianças se alimentem de forma saudável é um esforço diário, dá trabalho, é preciso negociar, mas no final das contas vale a pena. Eles reclamam para escovar os dentes, para tomar banho e para colocar cinco cores no prato. Até que um dia escovam os dentes numa boa, vão sozinhos tomar banho e se divertem com o prato colorido. O importante é não desistir e dar sempre bons exemplos aos pequenos.
Como montar seu prato SAUDÁVEL Vida Saudável | junho de 2015
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Treinamento funcional é o novo queridinho do mundo fitness Érica Ferreira ericaferreira@hotmail.com Gabriel Garcia gabrielgacia@gmail.com Mariana Pereira marianapereira@gmail.com
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e desembarcasse de uma viagem no tempo, vindo diretamente dos anos 80, você certamente se surpreenderia com esse fenômeno chamado de treinamento funcional. A modalidade de exercício, que gera 2,5 milhões de resultados em uma busca rápida na internet, já conquistou tantos adeptos quanto críticos. Uns garante que é o futuro do treinamento de força, substituindo a tão tradicional musculação, outros afirmam que não possui as mesmas características e não elimina a necessidade do treino com peso.
O Treinamento Funcional é um conceito de atividade física bem dinâmica e mais atrativa que os treinos convencionais. Ele é conhecido por trabalhar diferentes capacidades físicas com a combinação de vários exercícios relacionados a atividade diária das pessoas. Assim, o foco passa de um grupo muscular isolado para todo o corpo - os movimentos trabalham a força muscular, a flexibilidade, o sistema cardiorrespiratório, a coordenação O exercício funcional ajuda no desenvolvimento muscular motora e o equilíbrio. Esse fenômeno surgiu da reabilitação, onde movimentos eram usados para recuperar lesões e posturas inapropriadas, principalmente de atletas. Posteriormente foi incorporado as suas rotinas de treino, melhorando a eficiência no esporte e como um preventivo a novas lesões. Além de fatores como idade e sexo, a prática do treinamento funcional tem muito a ver com o histórico de cada praticante. Pessoas que ao longo da vida, praticaram diversas modalidades esportivas, certamente se adaptarão melhor a este tipo de treinamento. Devido à complexidade envolvida, esse método não é um dos mais indicados para as pessoas previamente sedentárias, o ideal para este público é se preparar com exercícios mais simples, como a própria musculação, antes de se submeter ao treinamento. O treino abrange todo o funcionamento do corpo e não a série da musculação que só trabalha um músculo por vez. O aluno ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade durante o treinamento com o uso de elásticos, cones, cordas, bolas, discos e hastes. Além disso, também utiliza os recursos do próprio corpo como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. Com isso, o organismo consegue gastar muita energia, além de trazer contribuições como, a melhora da autoestima, do condicionamento respiratório e também o ganho de equilíbrio. A frequência indicada para os iniciantes é três vezes por semana, ainda assim, é importante que os interessados, tendo ou não uma restrição, busquem uma orientação médica antes de começar a se exercitar. O treinamento funcional ganhou tantos adeptos que para não ficar de fora da concorrência as academias vem oferecendo esse tipo de treinamento em um espaço separado da área de musculação com o auxílio do personal trainner que pode oferecer esses exercícios em grupo ou até mesmo individualmente. Porém, o custo torna-se mais caro por conta do espaço e gastos extras da academia que na modalidade ao ar livre não pesa tanto.
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As atividades podem ser iniciadas a partir do 4º ano da criança
Terça 9.6.2015 6 Outro fato importante a ser abordado é a real diferença entre a musculação e o treinamento funcional. Quais são os grupos de exercícios que eles abordam? Os resultados são os mesmos? Quais são as suas principais diferenças? Essas e outras questões são de extrema importância para o aluno escolher qual o treinamento que irá trazer os resultados desejados. A musculação é muito eficiente para a hipertrofia, que não é o objetivo central do funcional. Ao contrário do funcional, a musculação consegue trabalhar os grupos musculares isoladamente e com mais especificidade. Um ponto que gera polêmica até entre os treinadores é se o exercício funcional consegue ou não gerar hipertrofia muscular. O treinamento funcional trabalha mais como uma mistura de atividade física com brincadeiras e foi elaborada com o objetivo de tirar as crianças do sedentarismo e também do ócio durante as férias escolares. Dessa forma, as crianças utilizam dos movimentos das brincadeiras e também adquirem consciência da importância que as atividades físicas tem na vida de qualquer pessoa.
Aplicando artes marciais ao funcional, as crianças controlam o stress e a ansiedade
Abaixo segue entrevista com o treinador físico Diego Souza:
Ele pode ser ideal para criança acima do peso que acaba fazendo uma atividade física com os amigos e consequentemente melhorando seu condicionamento físico e aumentando a sua autoestima, podendo até evitar o chamado bullyng que vem ocorrendo muito entre os amigos nas escolas. O resultado é que o treinamento não vira uma obrigação, mas sim, uma atividade lúdica, com brinquedos como bambolê, corda e cones. No final os pequenos interagem, brincam e ainda praticam uma atividade física de forma leve e descontraída.
Como funciona o exercício funcional para crianças? Diego: O nome exercício funcional se tornou algo bem conhecido nos últimos anos, e isso se deve a uma necessidade de marketing para atrair novos praticantes para algo que já era realizado há muito tempo. Quando falamos em condicionamento físico, neste caso infantil, devemos desenvolver inúmeras capacidades como coordenação motora, agilidade, tempo de ação e reação, resistência e força. No entanto, a força vem sendo desmistificada nos últimos anos, pois pode e deve ser aplicada, desde que o profissional responsável respeite a individualidade e a assimilação de cada criança. A criança que é estimulada desde cedo, criará um lastro de treino, e assim, manterá uma vida ativa no futuro, além de minimizar as chances de desvios posturais e lesões. O fato do corpo não estar desenvolvido por completo, interfere no crescimento da criança ou altera em algo sua estrutura na idade adulta? DS: Não, pelo contrário, as atividades bem direcionadas de acordo com a faixa etária estimulam o desenvolvimento da criança. Em quais casos as crianças podem começar a fazer exercícios funcionais? DS: Em qualquer caso! A criança deve ser estimulada a praticar seja por necessidade de desenvolvimento, interação social ou reabilitação. Um programa bem direcionado dificilmente causará algum malefício. Qual a principal diferença entre o funcional e atividades convencionais como judô, futebol, jazz e etc? DS: Cada modalidade tem um objetivo e algumas capacidades físicas predominantes, porém em todas, deve prevalecer o desenvolvimento psicomotor e a interação da criança com o ambiente. Vida Saudável | junho de 2015
A disciplina dos exercícios também melhora o desempenho na escola