REVISTA REGISTRANDO Edição Dezembro,Janeiro, Fevereiro 2017/ 2018

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Circulação trimestral I Distribuição gratuita I Botucatu-SP

Ano 5 I nº28 I Dezembro 2017/Janeiro-Fevereiro 2018

Barduco vence a primeira meia maratona de Botucatu e fala sobre carreira de sucesso

Esporão de calcâneo, cuidados e prevenções Academias ao ar livre com professores e nutricionista


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Feliz Natal e um Ano Novo de grandes provas e novas conquistas!

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Circulação trime

Agosto 2017 I Botucatu I Ano 5 I nº27

A Revista Registrando deseja a todos os seus leitores-corredores um 2018 cheio de quilômetros, muitas linhas de chegada e dezenas de medalhas no peito! Espero que todos tenham força, saúde e superação para conquistar todos os seus objetivos, que a prática da corrida como atividade esportiva continue nos proporcionando, muita saúde, qualidade de vida, conquistas e o fortalecimento das velhas e novas amizades. Este também é o momento de agradecer meus parceiros e patrocinadores, que acreditaram no meu sonho e me ajudaram a torná-los realidade. O apoio de vocês é fundamental para que continuemos com este trabalho buscando mostrar que o atividade física pode mudar a vida das pessoas e contribuir com a sua qualidade de vida.

Muito obrigado

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Ano 5 I nº28 I Botucatu Dezembro 2017/Janeiro-Fevereiro 2018 Diretor responsável: Marcelino Dias MTB-35561

Contato Revista Registrando: (14) 99718 9332 e-mail: marcelinodiasfotografo@hotmail.com Revista Registrando Marcelino Dias Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente os pontos de vista da Revista.

Tiragem: 1.500 exemplares - Distribuição Gratuita Circulação trimestral Impressão: Grafilar Reportagens: Assessoria Um - Geração de de notícias

Foto da Capa Atleta: Marildo José Barduco Corrida : Meia Maratona Claus Sport Foto: Ivan Dias Tratamento Imagem : Daniel Camargo Alves


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1ª Corrida de Rua da AAF

Foi um verdadeiro sucesso a 1ª Corrida, promovida pela Associação Atlética Ferroviária (AAF). Voltada para sócios do clube, o evento teve por objetivo comemorar o Dia do Profissional de Educação Física e promover o esporte. A competição contou com 5 km de percurso, incluindo trechos de asfalto e terra. Muito elogiada pelos participantes, a corrida deve ter outra edição no próximo ano. Organizada pelos professores da academia do clube, com apoio da NanoSolusoft, Claus Sports e Revista Registrando, além da estrutura e suporte da AAF, a 1ª Corrida de Rua atendeu as expectativas dos organizadores, como

conta o professor Hamilton Guimarães. “A prova foi muito boa e recebemos muitos elogios dos alunos. Obrigado a todos”, disse. Em seu discurso, o assessor da academia da AAF, Eduardo Bento Rodrigues, destacou o empenho dos atletas

durante a prova e parabenizou os professores pela iniciativa. “Somos gratos a todos que participaram desta primeira edição da corrida, e devido ao grande sucesso na organização, certamente teremos outro evento como este em breve”, disse.


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VI Prova Pedestre e Caminhada ASU 50 anos


5 “Em comemoração aos 50 anos de existência da Associação dos Servidores da Unesp (ASU), a Diretoria da ASU realizou a VI Prova pedestre e caminhada. A corrida hoje está entre os esportes que mais cresceram no país e no mundo. Devido a tudo isto, o investimento das empresas e instituições neste esporte tem crescido consideravelmente. A ASU, com o apoio de importantes parceiros, também faz parte deste cenário, proporcionando aos associados e demais participantes um momento de lazer, saúde e desafio em busca de uma melhor qualidade de vida.


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Esporão de calcâneo

O esporão do calcâneo é um problema ortopédico que surge devido ao crescimento anormal de uma parte calcâneo, osso do calcanhar, formando uma espícula/ protuberância, em formato de uma ponta de uma agulha, provocando assim uma dor muito intensa no local. Essa espícula óssea pode se desenvolver na parte inferior ou posterior do calcâneo. O calcâneo é o osso de maior tamanho em toda a estrutura óssea do pé e suporta todo o peso do corpo, sofrendo um impacto intenso e constante. Temos duas espécies de esporão do calcâneo, de acordo com sua localização: Inferior e posterior Na inferior, o comprometimento é na fáscia plantar. Veja nas ilustrações a localização exata:

Sinais e sintomas mais comuns

Na posterior, o comprometimento é na bolsa retrocalcânea, sob o Tendão Aquileu, mais conhecido por Tendão de Aquiles.

O esporão é frequente entre desportistas, pessoas com excesso de peso e pessoas com pé cavo. Raramente o esporão causa inflamação visível, avermelhamento ou outro sinal aparente. A dor é o principal sintoma e começa já com os primeiros passos do dia, logo ao acordar. Geralmente é uma dor pulsante na zona plantar do calcanhar, mas há também uma dor de repouso e ao colocar o pé no calçado. Deve-se estar advertido de que nem toda dor no calcanhar é esporão e há esporões que não doem.

Principais causas

O esporão do calcâneo afeta muito mais as mulheres, entre 40 e 50 anos, praticantes de caminhadas/corridas e aquelas que trabalham em pé por longos períodos ou as que sofrem com o sobrepeso. Um do motivos mais importantes é o encurtamento muscular de uma grupo específico, grupo esse que chamamos de cadeia mestra posterior, ou seja, esse grupo muscular abrange toda a região posterior do corpo, da cabeça à ponta dos dedos. Na figura abaixo fica fácil a visualização desta cadeia. A planta do pé é composta por estruturas elásticas e rígidas. Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso executado quando o calcanhar se distancia do solo. Quando há um esforço excessivo nesta região podem ocorrer fissuras e inflamações da fáscia. Isso pode ocorrer em virtude da retração do tendão de Aquiles ou de pés com a curvatura anormal.

Cuide-se tão logo surjam os sintomas!! Procure um ortopedista e faça o tratamento adequado

Como diagnosticar

O esporão de calcâneo pode ser diagnosticado através do relato dos sintomas e de um exame físico adequado. A radiografia confirma o diagnóstico. É muito importante a diferenciação entre esporão x fasceíte plantar. No esporão temos todas essas características físicas citadas acima, com um crescimento exacerbado de espícula óssea, o que não acontece nos casos de fasceíte plantar. A fasceíte plantar é uma das causas mais comuns de dor no calcanhar ou na sola dos pés, sendo provocada pela inflamação da fáscia plantar. Como o próprio nome


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diz, é um processo inflamatório, sem o surgimento de espícula óssea. Pelo agravamento do caso, muitos pacientes evoluem de uma simples fasceíte plantar para um esporão. Podemos dizer então que quem tem o esporão, com certeza já passou pela fase da fasceíte plantar, sendo assim, se você tem ou conhece alguém com diagnóstico de fasceíte plantar, procure por tratamento médico/fisioterapêutico pois as chances de evoluir para um esporão são grandes. Prevenção já!

Exame: raio-x

Raio-x evidenciando espícula óssea característica de Esporão de Calcâneo

existem duas opções: l Injeções de corticoide na fáscia plantar. lUso do night splint (tala noturna), que imobiliza o tornozelo e alonga a fáscia plantar. l Só 5% dos pacientes demandarão medidas cirúrgicas, que podem não apresentar uma resposta muito boa. Infelizmente, uma vez instalado, o esporão é irreversível. Por ser uma formação óssea, sua cura se dá apenas por meio cirúrgico. Fisioterapia: O que fazemos em tratamento fisioterapêutico, é manter um bom alongamento muscular e diminuir os sinais inflamatórios para que essa espícula/esporão não aumente cada vez mais. Os sintomas do esporão do calcâneo são bem controlados com a fisioterapia. A maioria dos casos dolorosos de esporões do calcâneo cura-se somente com um ganho de alongamento muscular, junto com o uso de anti-inflamatórios e de sapatos confortáveis.

Palmilhas: um caso a parte!

Hoje em dia, existem no Mercado, inúmeros modelos de palmilhas, diversas marcas, materiais e tamanhos. Mas como escolher a melhor palmilha para cada um? Isso não é tarefa das mais fáceis, já que cada indivíduo é um ser único e tem suas próprias características, sejam elas físicas, anatômicas e funcionais. Sendo assim você acha que ao entrar em uma loja ortopédica, você irá encontrar a palmilha perfeita que sirva para seus pés?? Não, isso é impossível. A palmilha ideal deve ser projetada. Isso mesmo, projetada de acordo com o formato do seu pé, de acordo com a sua pisada, priorizando a descarga de peso, seja ela em antepé, retropé, mais para dentro ou mais para fora. Por isso muito cuidado ao comprar uma palimilha que já esteja prontinha para ser vendida, e sua preocupação é só

escolher o número. Muitas vezes, ela pode prejudicar o seu problema e atrapalhar cada vez mais a sua evolução clínica. Existem empresas especializadas em palmilhas, elas possuem tecnologia para projetá-las de acordo com a sua individualidade, de acordo com a sua pisada e suas necessidades físicas.

Prevenção

Existem alguns recursos que podem minimizar os sintomas do esporão: l Usar sapatos com amortecedores e salto de no mínimo 2,5 cm de altura. O sapato ideal é aquele em que a parte posterior tenha o dobro da altura da parte do antepé. lUsar sapatos fechados. l Evitar ficar em pé por tempo prolongado. l Controlar o excesso de peso corporal. lAlongamento muscular global para evitar encurtamentos e retrações da fáscia. l Não fazer corridas ou saltos sem a adequada preparação da musculatura do pé. lUsar calçados adequados às diversas práticas esportivas. l Fazer rolamentos com uma bola elástica (aquelas que têm umas pontas mais salientes) nos pés. Estes exercícios devem ser feitos três vezes ao dia, repetindo os rolamentos umas cem vezes.

Bibliografia e webgrafia

ABC.MED.BR, 2012. Esporão do calcâneo: tem jeito de aliviar a dor?. Disponível em: http://www.abc.med.br/p/311700/esp orao+do+calcaneo+tem+jeito+de+aliviar+a+d or.htm>. ESPORÃO DE CALCÂNEO | Dor no calcanhar http://www.mdsaude.com/2012/09/ esporao-calcaneo.html#ixzz2Pis0YXZS FASCITE PLANTAR | Dor no pé http:// www.mdsaude.com/2012/09/fascite-plantar. html#ixzz2PitK6H1R http://1.bp.blogspot.com/ShuTWuQII74/UGeRtT0hPOI/ A A A A A A A A a z 0 / 9 l 1 m Q h e Yf WQ /s 1 6 0 0 / Espor%C3%A3o+de+calc%C3%A2neo.jpg

Dra. Nathália C. F. Guazeli

Tratamento

Inicialmente, o tratamento consiste em alongamento de toda a cadeia mestra posterior, da fáscia plantar e no uso de recursos antiinflamatórios locais, além de utilizar palmilhas de silicone para o calcanhar. Para as pessoas que não se beneficiam com o tratamento fisioterapêutico clássico,

Software de avaliação da pisada de um paciente. De acordo com as marcações, o projetista faz a palmilha ideal.

CREFITO 3: 78.186-F Clínica Criaviva Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva. Especialista em Reeducação Postural Global – RPG – método francês de Philippe Souchard Especialista em Auriculoterapia Chinesa


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3ª Corrida Unimed Botucatu

Os atletas correram pela prevenção precoce do Câncer de Mama e coloriram as principais avenidas da cidade de rosa. Os Kids deram um show à parte e alegra-

ram o domingo. A equipe de colaboradores estava comprometida e bem orientada pela Esqueda Marketing Esportivo! O evento é uma forma da Cooperativa

incentivar a prática de esportes, comprovadamente benéfica para a Saúde. Ano que vem, tem mais! garantiu o presidente Dr. Walfrido Oberg.


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1ª Corrida e Caminhada Educação Solidária A 1ª Corrida e Caminhada Educação Solidária foi promovida pela Secretaria Municipal de Educação de Botucatu no dia 3 de dezembro. De acordo com a organização, o evento superou as expectativas dos participantes. Para a inscrição, os corredores doa-

ram um livro de história infantil novo ou usado. O material arrecadado será destinado ao Programa Criança Feliz. Todos os participantes receberam uma medalha de participação. “Nosso objetivo não é competir e sim que todos os servidores da Educação interajam e aproveitem para

adquirir hábitos de vida mais saudáveis’’, declarou o secretário Valdir Paixão. Também foram premiadas as instituições que compareceram com o maior número de inscritos. O trajeto da caminhada foi de 3 km e o da corrida 5 km. A largada aconteceu no Parque Municipal.


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Botucatu atualiza seu plano diretor de Turismo

Botucatu é uma cidade de muitos atrativos naturais: cuesta, cachoeiras, belas paisagens, o que atrai visitantes da região, do Estado e de todo País. Porém, ainda é necessário ressaltar essas belezas para que cada vez mais pessoas visitem a Cidade. Uma das alternativas é tornar Botucatu uma estância turística. Por isso, o Município está atualizando o Plano Diretor de Turismo. A atualização ocorre a cada três anos com a intenção de dar o direcionamento correto às ações que podem ser realizadas na área, como onde colocar esforços e investimentos. O Plano é desenvolvido de forma participativa e envolve a população, empresas e todos que queiram colaborar para a construção de um planejamento para o turismo. Com a atualização, Botucatu irá pleitear uma vaga entre os municípios de interesse turístico no Estado de São Paulo. “O Plano Diretor de Turismo é muito importante para delimitarmos o caminho que devemos seguir para o desenvolvimento turístico. Mas o principal motivo hoje, é a oportunidade de Botucatu ser selecionada como ‘Município de Interesse Turístico’ (MIT). Com este selo, podemos receber um aporte financeiro de R$ 550 mil por ano do Governo do Es-

tado. Recurso que será investido no desenvolvimento turístico, baseado nos projetos do Plano Diretor de Turismo”, explica Augusto Techio, Secretário Adjunto de Turismo de Botucatu. Para esta atualização do Plano Diretor, foi criada uma comissão no Conselho Municipal de Turismo. O grupo tem subdivisões que são responsáveis por etapas do plano como: levantamento de atrativos naturais e culturais; eventos de aventura e culturais, entre outros segmentos que venham fazer parte do planejamento

do turismo. As reuniões são realizadas às quintas e sextas-feiras, a partir das 18 horas, na Secretaria Adjunta de Turismo, na Estação Ferroviária de Botucatu. Para a coordenação do Plano Diretor, foi necessária a contratação de uma empresa especializada na área, no caso o Senac, que está a par de todas as necessidades para a atualização do plano, bem como do preenchimento das fases para a apresentação, a fim de solicitar o selo de Município de Interesse Turístico.


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e d s o n a 15 Equipe Vidativa

Modernas instalações

Atividades outdoor, caminhada, corrida e pedaladas

Atendimento individualizado e de pequenos grupos. Oferecemos atividades externas orientadas como corrida de rua, caminhada e bike. Interação e treinamento com qualidade, resultado e eficiência esse é nosso foco! Tome uma decisão e venha treinar com a gente.

Rua Dr. José Dall Farra, 455 - Vila dos Médicos - Fone: 3882-8246


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Casal das maratonas Juntos, Edemilton e Regina já correram 57 maratonas

Na sala da residência do casal de comerciantes Edemilton Santana e Regina Cassine Pilan Santana, ambos de 55 anos, não há onde mais colocar medalhas e troféus recebidos em corridas de rua. Mas em uma das paredes há um lugar especial: os prêmios das 20 maratonas disputadas dela e 37 dele. São as provas mais difíceis em percurso, com 42 kms cada. Eles participaram desses desafios em várias cidades do Brasil. Edemilton é do tempo que quase não existia corrida de rua. Era difícil encontrar quem quisesse participar desse tipo de prova. Só entravam atletas de ponta para ganhar, não existia consciência de correr simplesmente por saúde. O hoje comerciante sempre correu, desde novo, mas por conta de mudança de cidade para estudar, na época mais jovem acabou parando. Ambos que são engenheiros de formação, ele na área mecânica e ela na elétrica, e conheceram-se na faculdade em Bauru, quando devido aos estudos, as atividades esportivas ficaram quase paradas. À época ela ainda não era do esporte. Depois de ganhar muito peso e voltar a Botucatu, Edemilton que era o até então esportistas, mas que havia estacionado, então voltou a correr mas com objetivo de emagrecer para voltar a jogar bola. Quando retornou à sua cidade, ele não parou mais de correr. Já Regina começou aos 40 anos. Na época só fazia natação, mas acabou entrando na onda do marido e não conseguir sair mais. “Sinto-me melhor do que quando tinha 20 anos, quando não fazia nada de esporte. Tenho 55 anos e sinto ter 40”, comenta a corredora.

(Matéria: Cristiano Alves – Assessoria Um – reportagens e produção de notícias).

Ela foi instigada a correr quando foi acompanhar o marido na São Silvestre. “Fui correr a prova e ela permaneceu naquele ambiente assistindo a corrida. Ali ela disse: vou treinar para correr. E foi mesmo. Isso em 2003”, lembra o marido. Naquela época a São Silvestre só trazia os 3 melhores corredores do País e o restante convidados. Hoje são mais de 20 mil pessoas de diferentes níveis. Mas a prova de 42 kms começou antes da vida de Edemilton, em 1996, na 2ª Maratona de São Paulo. Naquela época não existia classificação por categoria, era só a listagem geral. Hoje as disputadas são por faixas de idade. Eles praticam corrida quase todo dia. E o objetivo é participar de 3 maratonas por ano: duas em São Paulo e uma no Rio de Janeiro. “A corrida para nós é voltada para a qualidade de vida. Ter lesão é muito difícil. A receita

para isso é sempre respeitar os limites e se precisar um dia parar que volte devagar e com muita paciência, pois a cabeça pensa uma coisa e o corpo nem sempre consegue corresponder imediatamente. O interessante das corridas é participação, um lugar onde temos amizades e encontramos os amigos”, diz Edemilton. O fato dos dois correm isso diz o casal gera um incentivo de um para o outro. “Quando duas pessoas acreditam no mesmo ideal é muito mais fácil. Nem todo dia a gente está disposto para treinar então um motiva o outro. Para as pessoas que querem começar a correr Edemilton diz que a dica é mais uma vez insistir na paciência de começar devagar. “Ninguém vai conseguir fazer em um dia o que não fez a vida inteira. Tem que ser algo que aos poucos vai passar a ser um hábito”.


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Tocha Olímpica Edemilton Santana foi um dos condutores da Tocha Olímpica que passou por algumas cidades inclusive em Botucatu devido à competição esportiva que ocorreu no Rio de Janeiro em 2016. Ele se inscreveu no site da Coca-Coca contando a sua história e foi selecionado. Na sua mensagem à Coca falou da sua: quando tinha entre 15 e 17 anos treinava em São Bernardo do Campo, com atletas de ponta e que venceram corridas nacionais e internacionais. Parou de correr na época porque queria estudar agronomia em Botucatu, mas depois de tentativas que não deram certo acabou indo para Bauru fazer outra faculdade. Ele que é de Botucatu depois voltou à cidade e retomou seus treinos para o recomeço nas corridas de rua. Isso ocorreu em uma esteira.

Opção pelo esporte

“Tem gente que insiste no cigarro ou em sempre tomar remédio. A gente insiste no esporte. É também um tipo de investimento. Gasta-se dinheiro. Falar em patrocinador, isso você esquece, pois não existe. Mas a gente quando tem um foco isso traz uma motivação. Falo que é preciso colocar um objetivo alto e ir chegando nele aos poucos”, diz Edemilton. “Um dos objetivos nosso é participar da Ultra-Maratona Comrades (África do Sul) que pode chegar a 89 kms. Rígida e minuciosa tem-se 12 horas para ser completada. Depois desse tempo cria-se uma corrente humana que fecha a passagem. Só quem venceu o tempo recebe a medalha. Mas é comemorado tanto o que chegou em primeiro como o último colocado. Quem retorna à essa corrida ganha uma medalha especial, de retorno, a qual traz um formato especial ao corredora”, cita o casal.

Motivos e lugares especiais

O fato de viajarem para correr não é em busca por medalha. O casal diz que o ambiente que se convive é bastante positivo. “O que vale pra gente não é a medalha e sim a troca de ideias e o ambiente em torno das provas, que traz uma energia muito positiva”, diz Edemilton Santana. Eles citam a prova de Cubatão, no litoral paulista. “Ali o que vale é a paisagem e ir aproveitando cada imagem do lugar”, diz Regina.


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O amor invadiu as pistas de corrida Casais que se conheceram ou se uniram ainda mais nas atividades físicas contam suas experiências. De repente uma troca de olhar inesperada no meio de uma corrida por aquela pessoa que despertou algo a mais. Assim começou a história de muitos corredores que se apaixonaram fazendo o que amam: correr. Outros reforçaram os laços do amor quando começaram a competir juntos nas provas. Assim, a união se tornou maior. As dificuldades dos treinos juntos, ao final, viraram superação a dois durante a linha de chegada. Um exemplo de união é o casal João Lima e a esposa Elisângela Spadotto de Lima, ambos de 45 anos. Pais de Larissa (22) e Gabriel (17), os comerciantes de Botucatu encontraram nas pistas a melhora na saúde e um fator a mais de parceria. “Comecei a participar das corridas de rua, pois minha filha que mora em São Paulo me cobrava a perda de peso e sobre (melhorar) minha saúde também. No início minha esposa Elisangela me acompanhava nas provas para me apoiar, até que um dia resolveu deixar de ser apenas espectadora e passou a ser corredora também. Fiquei muito feliz e passei a ajudá-la, e fui uma espécie de treinador. Hoje ela está arrasando nas provas”, conta João. Um dos fatores mais importantes foi a perda de peso. Ele reduziu 25 quilos na balança e ela 14. E juntos, quase 40 quilos de superação de tudo que eliminaram. Eles, que participam da Equipe Marcha Lenta, contam que fizeram muitas amizades até agora . “Além de corrida pratico pedal e ela me apoia muito”, conta o comerciante. Quando se está em casal a academia e as corridas viram algo do dia a dia. “Não tem preguiça em casa, pois

João e Elisângela estão juntos na academia, treinos e nas provas. um incentiva o outro, principalmente para acordar cedo quando temos provas fora da cidade e madrugamos para ir participar, ou mesmo naqueles dias que chegamos cansados do trabalho. Correr em casal facilita muito, pois um entende o outro, sem implicâncias, tipo em relação a gastos com inscrições para provas, roupas, tênis, entre outros. Pelo contrário, um incentiva o outro e até compra algum item”, diz o casal. “Estamos muito felizes e temos a certeza absoluta que vivemos a melhor fase de nossas vidas e com uma disposição que não tínhamos há anos. Hoje incentivamos muitas pessoas a praticar esporte e vemos uma crescente a cada dia, de mais pessoas e casais que como nós estão começando e correndo juntos e isso é muito bom. Nós viveremos felizes se a corrida puder envelhecer conosco”, finaliza o casal.


Estamos mais unidos, diz agente de saúde que corre com o marido recepcionista

A agente comunitária de saúde Vera Cassola (39) e o marido Eduardo (41), que trabalha como recepcionista de hotel, também fazem parte dos casais onde um puxou o outro para as pistas. “Comecei em março deste ano. Minha primeira corrida foi na Unesp no Dia Mundial do Rim. Meu marido também começou este ano em Avaré. Eu o incentivei e agora estamos juntos

em todas as corridas”, conta Vera. Ela começou antes porque viu as amigas que corriam. “Entrei naquele grupo Juntas Vamos Mais Longe. Nós já fazemos musculação há algum tempo e as meninas postavam fotos de corridas e eu achei legal. Como a participação de cada pessoa na corrida dava ponto à equipe então eu fui correr para ganhar ponto (risos), mas nisso cheguei em quarto no geral. Gostei e comecei treinar”, lembra. “Depois que começamos a correr saímos mais. Fizemos novas amizades em várias cidades na região. Estamos mais unidos; treinamos juntos; o que é bem melhor”. O casal que já não tinha hábitos de beber ou fumar encontrou na corrida mais saúde. Treinam 3 vezes na semana na Ferroviária com a equipe AAF Runner´s. Eduardo diz que a corrida apresenta melhora também na parte social.

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“Melhora o condicionamento físico e o relacionamento de amizades com várias pessoas. Paramos de comer e beber besteiras em demasia. Nossa relação a cada corrida nos deixa mais felizes, já pensando na próxima competição que estaremos juntos. É superação a cada linha de chegada”, comentou.

Casal tem uma disputa sadia nas pistas A autônoma Leidiane Aparecida Cipriano Miorando foi no ano passado incentivada por uma amiga a participar de uma corrida, mais era só por brincadeira. Logo ela gostou. Depois, com os treinos e alguns pódios que foram surgindo, isso começou a ser um chamariz para o marido Richard Luiz Miorando também tivesse interesse. “Meu esposo ia na competição, via eu correndo e tomou gosto, e também começou a correr comigo”, conta. Ela começou incentivada com uma amiga mas como uma brincadeira e hoje leva mais a sério. Leidiane emagreceu 10 quilos desde quando começou a correr. Com ela nas pistas e o marido indo acompanhá-la, amigos em comum começam a convidá-lo também para os treinos.

O casal já fazia Cross Fit e passou a treinar corrida junto. Richard e Leidiane fazem uma disputa sadia durante as corridas sobre

quem vai melhor. “Eu sempre quero alcançá-lo”, brinca Leidiane. “Mas ele fica me esperando chegar torcendo pelo pódio”, destaca. “A corrida aproxima mais o casal. São conversas comuns que a gente tem sobre a atividade que desenvolvemos todos os dias”, conta.


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Corrida explore na terra da aventura

Fazendo parte do Calendário de eventos do projeto Botucatu Terra da Aventura aconteceu mais uma etapa da Corrida Explore – Cross e de Montanha. A competição foi marcada literalmente pela aventura. Durante os percursos de 5,10,21 quilometros os participantes enfrentaram barro e muita adrenalina. A diversidade do clima trouxe muita emoção para o percurso e caracterizou literalmente o esporte de aventura em Botucatu.


19 Administração de João Chavari investe R$ 1,4 milhão na construção de novas salas de esportes para beneficiar associados Em aproximadamente 60 dias, devem ser concluídas as obras de construção das novas salas de esportes da Associação Atlética Ferroviária (AAF) Botucatu. Com investimento estimado em R$ 1,4 milhão, o prédio tem 400 m² de área construída e abrigará as escolinhas de jiu-jitsu, judô, yoga, ballet e dança. Serão ambientes modernos com o que há de melhor para o conforto dos associados. Além da construção do prédio, que conta com piso especial e manta acústica, foram adquiridos diversos equipamentos, dentre eles bebedouros, ventiladores, tatames, entre outros itens para utilização nas aulas. João Chavari explica que as novas salas trarão inúmeros benefícios aos associados do clube, que terão espaços adequados para a prática de esportes,

com ambientes iluminados, modernos e ventilados. “Essa é mais uma grande obra feita pensando no bem-estar dos associados e dos nossos professores que ministram as aulas. Investimos no que há de melhor no prédio, e

ainda ganhamos uma boa área útil coberta na parte de baixo, ao lado da lanchonete”, conta. “O clube possui milhares de associados que merecem ter sempre novidades e melhoria das instalações”, completa.


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Barduco: o corredor que faz história em Botucatu Atleta fala da carreira, desistência da São Silvestre e os desafios da vida de corredor

Por Cristiano Alves – Assessoria Um - produção de notícias

Marildo Barduco, 41 anos, é um corredor vencedor tanto em provas locais, regionais e venceu pelos menos 40 das mais famosas da capital Paulista. Durante entrevista, o atleta falou da desistência da São Silvestre neste ano e da carreira vencedora. Sobre sua vida de resultados, ele diz que não se considera o melhor corredor da cidade. Confira:

Prova Claus Esporte

Essa primeira Maratona vai ficar como um marco para a nossa cidade e tem que ser colocada como espelho. Foram três provas no mesmo dia: 5, 10 e 21 kms. É bem difícil organizar uma prova dessa maneira, então, eu acho que isso veio para marcar. A partir desse momento vão analisar o antes e o depois dessa prova. Acredito que partir de agora as outras vão ser melhores porque essa foi sensacional. Neste ano não corri muitas provas. Foi uma por mês. Algumas coloquei no meu calendário que iria participar. Foram as corridas principais de Botucatu, além de algumas de montanha e de cross. As provas da Explore eu venci e do Brasil Ride que tiveram em Botucatu também. Nas de rua acho que só uma eu não fui muito bem e fiquei em segundo, mas nas outras no primeiro lugar. Corri algumas provas na região e em São Paulo. As que sempre estive participando graças a Deus fiquei no pódio e entre os três primeiros. Passei por um momento difícil de patrocínio, mas continuei trabalhando firme e treinando bastante. Deus dando força a gente sempre vai vencendo.

Corredor fez sinal de silêncio ao cruzar prova

O motivo é bem óbvio. Hoje com internet, Facebook e WhatsApp, as pessoas acabam usando esse meio de comunicação como uma ferramenta para acabar tirando o conforto, a paz e até para prejudicar as outras. Não vejo essa como uma ferramenta que

venha a ser prejudicial, isso da minha parte, porque eu vejo o esporte como um canal de saúde, traz muitos benefícios para o ser humano, para o homem, para a mulher e para às crianças. E nós vemos cada vez mais o povo se adaptando, chegando e gostando dessa modalidade. Eu não acho que as academias foram m onta d a s para disputa de um grupo com o outro, porque se fosse esse motivo não traria benefício de saúde para ninguém, pois o esporte de alto rendimento é muito difícil e muito desgastante. E não é para qualquer um. Eu creio que o pensamento das pessoas que têm academias ou grupos de corrida é mais para estar participando, para o povo estar ali se confraternizando, mantendo um dia de confraternização entre os amigos. Eu acho isso legal, mas às vezes a pessoa acaba usando a internet para cutucar os atletas, as pessoas que correm, e neste mês houve um falatório. Falaram demais o que não era pra falar. Eu corri 80% da minha capacidade, mas consegui fazer uma ótima prova, e mostrei que mesmo não treinando do jeito que eu deveria ainda consigo correr um pouquinho. Não vejo a idade como obstáculo.

Sempre treinei. Com o tempo as coisas vão ficando mais difíceis e a gente tem mais compromisso com a família. O que eu posso falar é que quando eu participava da São Silvestre sempre ficava entre os 10, entre os 15. Eu tinha patrocínio da Montevérgine (empresa do ramo alimentício) e da Prefeitura de Botucatu. Isso me mantinha focado porque quando você vai para a São Silvestre, não é o Barduco; é o atleta de Botucatu. Então você não leva só seu nome, mas uma bandeira. Representa uma cidade. Eu não acredito que minha cidade mereça ser representada nessa situação que nós nos encontramos porque ultimamente eles se esqueceram dos atletas. E eu creio que os atletas também se esqueceram deles. Então não tem como ir para à São Silvestre. Eu gosto de ir para fazer resultado, pra fazer marca e para estar entre os 20, 30 primeiros. Nunca tive o pensamento de estar na São Silvestre só para participar porque é muito desgastante. O preço da inscrição já passou de 170 reais. Você vai pagar 300 reais de hotel e ainda viagem, então tirar do meu bolso, hoje em dia não está fácil, então é melhor eu ficar em Botucatu e participar de provas na região e na minha cidade mesmo, e deixar quieto, porque participar da São Silvestre você precisa ter apoio da sociedade.

Atleta mais rápido?

Eu não me considero o atleta mais rápido da cidade. Nunca me considerei como melhor atleta da cidade. Nunca ninguém ouviu isso sair da minha boca. Nunca cogitei nada sobre isso. Eu me considero um atleta. Gosto de correr e sempre quando posso faço o melhor. Com certeza tenho alguns resultados


21 como pódio na São Silvestre em 2007. Falam que fui quinto mas na verdade fui quarto, porque o quarto colocado estava suspenso por dopping. Tenho dois pódios em Jogos Abertos e campeão dos Abertos em 2008. Em 2006 fui pódio em Praia Grande nos 10 mil metros. Em 2008 fui segundo nos 5 mil metros e primeiro nos 10 mil metros. Acho que é a única medalha em provas de fundo nos Jogos Abertos conseguido por Botucatu. Tenho um pódio na prova de São Paulo, que é muito importante, a Gonzaguinha. Fui várias vezes campeão do centro histórico e na corrida dos bombeiros em São Paulo. E na corrida na Nike também. Devo ter no mínimo em São Paulo vencido umas 40 provas famosas. Eu posso não ser reconhecido em Botucatu, mas em São Paulo eu creio que tenho um reconhecimento legal.

Brasil Ride

O Brasil Ride eu não considero uma prova, mas um desafio. O Brasil Ride 70 Ultra não é pra qualquer um. Essa prova é fora do comum, um absurdo, ápice do atleta. Não é qualquer um que entra e termina os 70 quilômetros. Se fosse na rua, na estrada, tudo bem, mas é uma prova no meio do mato, na trilha, com grama, rio, então é um desafio. Eu ganhei uma inscrição no primeiro ano no Brasil Ride para participar. Não sabia como era e fui desafiado. Acabei participando dessa que não era minha prova e fiquei em terceiro lugar. No segundo ano me deram novamente a inscrição e fiquei em segundo. Creio que nos dois anos que participei fiz uma ótima colocação porque é uma prova que é totalmente fora dos padrões das corridas que eu participo. Eu corro provas de 5 mil, 10 mil, 15 kms.

Nunca passaria pela minha cabeça estar em uma prova de trail (trilha) no meio do mato. Participei e adorei. Uma prova maravilhosa. Neste ano eu tenho previsão se conseguir alguns apoios de participar novamente e tentar brigar pelo pódio. Eu nunca fui campeão, sempre terceiro e segundo, agora quero ver se neste ano de ficar em primeiro nessa prova que é famosa e ganhou grande espaço na nossa região e no País todo.

Barduco incentivador e treinador

Com certeza sou bastante procurado por pessoas que querem começar a correr ou aquelas que já estão correndo. Hoje creio que eu devo ter na cidade e até fora daqui no mínimo uns 30 ou 40 atletas que oriento nos treinamentos. Acredito que a maioria dos atletas que hoje estou ajudando e passando treinos conseguiram melhorar bastante e estão nos pódios das corridas por aí. Eles estavam parados e

Prefeitura responde a critica e acena com apoio Citada pelo atleta Barduco na sua entrevista a prefeitura informou sobre o assunto mencionado pelo corredor que ampliou os projetos sociais na cidade. Ao mesmo tempo a administração se propôs a ajudar no que for possível em apoio ao esporte. Também a prefeitura ressaltou que foi dobrado o atendimento das crianças no contraturno escolar com o projeto Recrear além da parceria que foi assinada com Sesi no projeto Atleta do Futuro. O prefeito também se dispôs a ajudar no que for possível ouvindo as necessidades colocadas pelo corredor.

voltaram. A corrida é muito gratificante. As pessoas têm uma visão diferente da gente que corre. As pessoas às vezes nunca praticaram uma atividade física, voltam a correr e começam a tomar gosto. Pra gente que atua ver uma pessoa que nunca praticou atividade física e vê-las correndo é gratificante. A qualidade de vida melhora muito e tem outra condição, ficando cada vez melhor. A gente sempre está apoiando as crianças e os jovens nos bairros na periferia, no Santa Elisa, no Jardim Brasil, que foi encerrado no começo do ano. A gente não teve mais condições de levar as crianças para as competições e na Silvestrinha, provas que tinham na Federação, pois havia um recurso que repassavam para levar as crianças, mas automaticamente foi cortado isso e a gente não teve mais condição de levar essas crianças para competir. Mas eu acredito que tudo vai se encaixando com o tempo e logo a gente estará novamente dando os treinos para as crianças, tanto no Jardim Brasil como no Santa Elisa.

Início da carreira

Eu comecei correr com uns 12 anos mais ou menos junto com meu pai que treinava e levava a gente junto. Fomos com certeza pegando gosto e melhorando cada vez mais. A partir dos 20 anos comecei a correr profissionalmente e sempre lutando pelos nossos objetivos. Graças a Deus conseguimos alcançar sempre o que almejamos. Vamos tentando conseguir força para manter os treinamentos, sempre agradecendo aqueles que nos apoiam. Hoje os atletas de Botucatu que participam de alguma modalidade são todos patrocinados pela Claus Sports que banca a maioria dos atletas, com as inscrições, os nossos materiais e tem dado uma grande força. Não tem como não agradecer o Ricardo da Claus, de tudo o que tem feito pelos atletas, em tempos difíceis, e ele tem cedido os tênis, as inscrições e nos ajudado nas viagens, então temos que agradecer a ele por tudo isso. Já os projetos futuros é difícil falar. A gente tem objetivo e os planos nossos estão nas mãos de Deus. Ele é que dá as ordens. A gente só faz o possível, o impossível é ele quem faz.


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Botucatu teve sua primeira meia maratona Foto drone: Daniel Camargo Alves

A empresa Claus Sports realizou no dia 19 de novembro a primeira meia maratona (21 kms) sediada em Botucatu. Depois de formar uma equipe e patrocinar atletas em corridas, neste ano, foi a vez da empresa de venda de artigos esportivos dar um passo bem mais largo realizando a prova inédita no município. “A gente gostou muito do resultado da corrida, pois atingimos uma quantidade boa de atletas, com mais de 900 participantes, nessa que foi a primeira meia maratona na cidade”, disse Ricardo Dorini da Claus Sports.

Segundo ele, o objetivo também foi de promover um evento diferente para Botucatu. “A meia maratona é um tipo de prova que nunca antes tinha sido realizada na cidade e a qual os corredores desejavam. Eu mesmo sou um corredor que gosta muito dessa distância. Foi uma prova montada com meu olhar, de alguém que corre, de atleta para atleta. Tudo que achava interessante tentei colocar na corrida”, explica Ricardo. No ano que vem a mesma prova deve ser mantida fechando o circuito de corrida da cidade. Além dessa competição, deve

Fotos: Ivan Dias

ser ainda agendada outra pela Claus, mas fora do circuito local, mas tudo ainda será definido, como por exemplo o modelo dessa prova. Ricardo Dorini diz que os participantes deram um retorno positivo ao fim da prova. “Houve problemas, sim, como toda prova, porém todo mundo falou muito bem dela mesmo sendo a prova com o maior número de atletas na cidade”, destaca. A corrida teve ainda disputadas de 5 e 10 kms. Sua organização começou desde contato com prefeitura e autorizações quase um ano e meio antes de sua realização.


Foto: Walter Contessotti Junior

Foto: Walter Contessotti Junior

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No ano que vem a mesma prova deve ser mantida fechando o circuito de corridas da cidade. Além dessa competição, deve ser ainda agendada outra pela Claus, mas fora do circuito local, mas tudo ainda será definido, como o modelo de prova.

Campeão 5 km CASSIANO NARCISO

Campeão 10 km ELMIRAR FERREIRA SANTOS

Campeão 21 km MARILDO JOSÉ BARDUCO

Campeã 21km SILMARA MODESTO


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Academias ao ar livre com professor, auxiliar e nutricionista

Secretaria Municipal quer aumentar a prática esportiva na cidade (Reportagem: Cristiano Alves – Assessoria Um – produção de notícias).

Durante entrevista exclusiva à Revista Registrando, o secretário de esportes de Botucatu, Geraldo Pupo disse que a qualidade de vida por meio da pratica de alguma atividade é que se tem buscado continuamente. “Estamos dando sequência ao que foi planejado pelo Dr. Franz Burini e pelo prefeito Mário Pardini. Nosso foco é a qualidade de vida. Hoje estamos atendendo 34 modalidades, sendo 3 delas até a terceira idade. São 6.500 vagas em vários polos distribuídos por toda a cidade. Em cada bairro existe uma atividade para a pessoa participar. Estar perto da população é um dos focos nosso.’’ revelou o secretário.

Academias com professores “No ano de 2018 vamos implantar de 6 a 8 academias ao ar livre com professor, auxiliar e uma nutricionista e sempre mapeando a cidade e tentando colocar uma academia em cada polo, em cada ponto da cidade para que atinja o maior número de pessoas naquela região”, contou o secretário. “Nossa ideia é implantarmos até

praticando sem deixar o professor ocioso”, afirmou à reportagem.

Convercer a população

“Estar perto da população é um dos focos nosso.’’ revelou o secretario Geraldo Pupo

8 academias e no segundo ano 16 e fecharíamos o terceiro ano com 25 academias. Com isso atingiríamos toda a população de Botucatu. Esse é o nosso plano. Estamos fazendo um estudo em cima de horários de pico de manhã e final de tarde. Porque é um horário que tem bastante gente

“É um grande desafio trazer as pessoas ao esporte por isso estamos divulgando e conscientizado porque a pessoa que pratica esporte deixa de ir ao posto de saúde e de tomar remédio. Até em questão financeira isso retorna muito para a cidade. Procuramos que a imprensa sempre nos ajude a conscientizar que a prática esportiva é muito importante para a saúde mesmo. Nós vamos trabalhar para chegar às pessoas até em posto de saúde com a secretaria da saúde e social dizendo que existe professor de educação física e nutricionista, fazendo isso em cada bairro. Em pontos de atividade física, temos informações que levamos às pessoas de aferição de pressão. A gente já sabia por isso mostramos a diferença que a atividade física faz para elas”, contou Pupo. Segundo ele o Ceminutri que fica na Unesp tem feito a primeira avaliação para a pessoa que quer saber se está apta a fazer uma atividade física. A pessoa pode agendar e fazer essas avaliações.


25 Futsal na liga nacional

Aferição de pressão Edilaine Michelin de Arruda, da Secretaria de Esporte de Botucatu, diz que elegeu-se como indicador de saúde para mostrar às pessoas a eficácia da atividade física, a aferição da pressão arterial. O serviço está sendo feito no Inca e Ginásio Municipal. Isso é feito antes e depois da atividade. “O que a gente tem percebido é que após a prática há uma redução significativa da pressão arterial. Também

detectamos casos de pessoas com a pressão alterada e orientamos a buscar o seu médico, pois realmente estavam hipertensas, e outras que por conta da prática regular a pressão arterial baixou e aí orientamos que procurassem o médico para uma adequação da medicação. Foi um meio que a gente encontrou para mostrar a eficácia do exercício físico. Esse trabalho é feito com os profissionais da secretaria de esportes”, comentou Edilaine

“Nossa cidade respira futsal. É um sonho meu, do prefeito e de toda a população. Precisamos unir forças entre iniciativa privada, poder público, imprensa e a população para termos uma equipe de altíssimo gabarito para jogar talvez em uma liga nacional no futsal que é a modalidade com maior tradição. A gente sonha com isso e estamos trabalhando forte nessa área”, disse Geraldo Pupo. “Voltamos a disputar a federação paulista e agora é ir dando sequência passo a passo. Temos que ter a iniciativa privada junto e estamos trabalhando forte nisso. Temos um projeto grandioso de 15 polos de escolinhas pela cidade e 8 já estão implantadas com uma estrutura muito boa de material e uniforme. É algo que tem um custo elevado, mas estamos fazendo. E tudo isso andando junto creio que a iniciativa privada vai nos dar as mãos para chegarmos nesse objetivo final que é ter uma equipe na liga nacional. Hoje essas escolinhas tem aulas para crianças a partir dos 5 anos. Toda a relação dos lugares está no site da Prefeitura”, acrescentou.

Futebol amador “Essa competição também proporciona qualidade de vida para quem trabalha de segunda a sexta e vai exercer o lazer e sua atividade física durante os finais de semana. O amador na cidade é muito forte com 3 divisões, 70 equipes, e é muito bem organizado. Cada equipe tem sua diretoria e se organiza bastante. Nosso campeonato é um dos mais fortes da região. E isso nos obriga a dar uma atenção especial. Temos ainda complexo esportivo em fase final que é o Heróis do Araguaia e ainda está sendo iniciada a obra do Campo de Vila Maria. Isso vai nos dar mais conforte e qualidade na prática desses esportes”.


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Alimentação pré e pós provas de corridas longas Quando isso ocorrer, o mais indicado nesses casos é interromper o treino. Entretanto, é possível reverter o quadro ingerindo carboidratos presentes em géis ou isotônicos. “Para evitar a hipoglicemia de rebote, o ideal é associar o carboidrato simples a outro carboidrato de índice glicêmico mais baixo ou a uma proteína, como as carnes e ovo”.

A importância de se alimentar bem no pré e pós competições é essencial para prover a energia necessária a fim de que o corpo tenha um bom desempenho durante o exercício. Alguns alimentos podem favorecer a melhora do tempo, o retardamento da fadiga e percepção de esforço reduzida, assim também como alguns alimentos podem favorecer desconfortos gastrointestinais, ânsias, diarreias, entre outros. Diante disso, esclarecer essas e outras questões faz-se necessário devido ao aumento de participantes das provas de corridas de rua.

O que evitar no pré-treino

Macronutrientes

Um fator fundamental na escolha do lanche ou refeição pré-treino é a velocidade de sua absorção do alimento pelo organismo após o mesmo ser consumido. As refeições pré devem conter quantidades ótimas (individualizadas) de carboidratos, que vão se diferenciar conforme o tempo que antecede a prova. Normalmente, é sugerido que reduza a quantidade de ingestão de gorduras, proteínas, laticínios, bebidas fermentadas e gasosas, excesso de cafeína, entre outros.

Hora certa para o pré-treino

Não é recomendado treinar quando estiver mais de 2h30 em jejum. Desta forma é orientado a ingestão de alimentos entre 45 minutos e 1h antes do treino. Sugere-se consumir algo mais

A nutricionista Carol Bernardino sólido, como pães, bolos, macarrão, batatas entre outros. Esses alimentos ricos em carboidratos são essenciais para a manutenção glicogênio muscular para os músculos e fornecimento de energia para o exercício.

Cuidado com a hipoglicemia de rebote

Os carboidratos simples, (aqueles de absorção rápida) atuam no corpo disponibilizando energia rápida, de uma só vez. Assim, se consumidos isoladamente, podem causar hipoglicemia de rebote o que faz com que o corpo tenha uma queda glicêmica (diminuição de açúcar no sangue) mesmo depois de ter se alimentado, causando mal-estar (enjoo, vômito, tontura) e comprometendo o bom funcionamento do organismo.

Assim como alguns alimentos contribuem para melhorar o desempenho, outros podem comprometê-lo. A quantidade e a qualidade do alimento a ser ingerido devem ser avaliadas por um profissional (nutricionista) a fim de respeitar a individualidade biológica e aceitação de cada indivíduo. Como por exemplo, algumas pessoas não se sentem bem após a ingestão de leite antes das competições, bem como algumas outras preferem não se dão bem com alimentos sólidos. A sugestão é evitar gorduras ruins (como a gordura hidrogenada), frituras em geral (pela dificuldade de digestão e absorção), refrigerantes e bebidas com alto teor de açúcar refinado e refeições muito pesadas, com apenas alimentos de alto índice glicêmico ou com muita proteína (dificultam a digestão).

Durante o treino / competição

Competições ou treinos que ultrapassem 1h e 15 min devem ser acompanhados de algum alimento rico em carboidrato, como por exemplo, gel, bananinhas, mel, doces de leite, entre outros. A ingestão desse nutriente reduz a fadiga central. A utilização de glicogênio muscular melhora a função cognitiva e as concentrações de glicose sanguínea.

Av Dom Lucio 835 - Fone 38146648


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Corrida como Atividade Física na Terceira Idade Dr. Daniel Habermann, médico especialista em Medicina do Esporte, faz um alerta sobre a modalidade de corrida como atividade física para a terceira idade. Ele salienta: existirem riscos à saúde que são mais evidentes nessa fase da vida. É sabido que as alterações cardiovasculares e seus eventos como Infarto, Acidente Vascular Encefálico, Aneurismas, Arritmias e outros, são as causas mais comuns de morte para toda população. Na faixa etária em questão, essas morbidades podem se exacerbar, deixando os riscos maiores que os benefícios esperados. Portanto, antes de iniciar a prática da modalidade de corrida, assim como qualquer outra atividade física, especialmente para a população senior (Acima de 35 anos) e, principalmente a faixa acima de 65 anos, deve-se realizar: 1. Avaliação da saúde global, por profissionais médicos capacitados, podendo ser: especialistas na área de Medicina do Esporte, Cardiologia e, eventualmente a Geriatria ou

Dr. Daniel Habermann Clínico Geral para detectar possíveis Fatores de Risco ou Doenças que podem se agravar e até mesmo facilitar a morte associada a um esforço físico. Sugere-se que esta consulta, muitas vezes acompanhada obrigatoriamente de exames específicos, sejam realizadas regularmente em períodos que variam de 03 meses a 01 ano. 2. Avaliação das Capacidades

Funcionais, que envolvem aspectos da Funções Neuromusculares - como força e mobilidade, consciência, coordenação e controle corporal. E também Funções Cardiometabólicas, para quantificação da capacidade de Transporte de Oxigênio e Produção de Energia para este tipo de esforço como a corrida. Estes testes podem ser realizados por profissionais de Medicina Esportiva e Educadores Físicos. Observação: Após as fases acima, entende-se que a eventual liberação médica e funcional, através dos atestados e declarações de aptidão para a prática de exercícios, não significa que o paciente ou praticante da atividade e, mesmo ainda quem o orienta, estejam eximidos da responsabilidade sobre a saúde durante o planejamento e execução dos exercícios. 3. Fase de Planejamento: Considerando que: - A modalidade de corrida não é, por si mesma, uma forma isolada e única de melhorar o condicionamento físico; - Sempre é necessário um preparo prévio para o futuro corredor; - E, esse preparo deve ser muito bem conduzido por um profissional com experiência e conhecimento nesta modalidade (corrida) para o sexo e faixa etária; Recomenda-se de forma muito importante um Planejamento para execução prática da adequação das condições físicas iniciais do candidato ao esporte aos gestos e demandas energéticas exigidas pela corrida, enfatizando a Transição Caminhada-Corrida e Exercícios Educativos Biomecânicos deste esporte.


29 Isto reduz em muito os riscos de qualquer tipo de intercorrências por lesões osteomusculares e articulares. Além disso, também deve-se compreender e respeitar rigorosamente as condições e os limites cardiovasculares inicialmente avaliados do ponto de vista médico e funcional (Fases 1 e 2). É demonstrado que assim há menor probabilidade de ocorrências e eventos até possivelmente fatais, de origens cardíaca e vascular, durante o esforço. Deste modo, passaremos a evidenciar muito mais os possíveis benefícios com a realização correta e supervisionada para corrida na terceira idade e também nos demais momentos da vida. 4. Fase de Treinamento, Acompanhamento e Evolução: É fundamental a necessidade de haver supervisão direta do profissional que orientará o futuro corredor destas idades. Inclusive com a monitorização e observação de eventuais sinais e sintomas antes, durante e após as sessões de treinos, sejam especificamente de corrida ou de preparação física geral.

Enfatizar o controle de parâmetros de intensidade como frequência cardíaca e ajustes biomecânicos da marcha. Lembrar da maior necessidade de Recuperação Imediata (pós sessão) e Tardia (nos dias seguintes ao treino) do esportista sênior e idoso. A evolução do desempenho que deve ser gradual e cuidadosa. Muita atenção na escolha de possíveis participações em eventos populares de corrida de rua, que devem estar de acordo com as condições ideais de distância e suporte médico de emer-

gência para todos os participantes apresentando sentido positivo para a saúde e bem estar, além de ser motivacional para os esportistas. Reajustar e readequar o planejamento e treinamento mediante de qualquer intercorrências apresentadas, se necessário com auxílio de toda a equipe envolvida (Médico, Educador Físico, Fisioterapêuta, Nutricionista e outros). Segundo a Organização Mundial da Saúde (O.M.S.), as condições para se considerar um indivíduo Ativo Fisicamente é a realização de 150 a 250 minutos de atividade física semanal, divididos na frequência de 03 a 05 dias por semana, com intensidades moderadas a vigorosas, sempre com a presença dos componentes de estímulo cardiorrespiratórios, força e flexibilidade, para a população adulta. Esse conjunto de informações compõe a proposta para o que hoje nós entendemos na área médica como uma forma muito efetiva de redução de riscos e aumento dos benefícios para a saúde. Dr. Daniel Habermann - Médico, formado pela XXVI Turma da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Especializado em Medicina do Exercício e do Esporte pela Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Diretor Médico da Clínica de Medicina Esportiva “Personal Med” - Botucatu – SP.


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1ª Caminhada do Dia Mundial de Combate e Prevenção do AVC FMB e HCFMB participaram de ações em parceria com a Prefeitura de Botucatu.

A Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e a Prefeitura Municipal participaram no final do mês de outubro da Semana Mundial de Combate e Prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Diversas atividades foram realizadas com a finalidade de aumentar o alerta e conscientizar a população sobre a doença. Capacitação para cuidados pós-AVC na rede municipal de saúde, aulas específicas sobre o tema, panfletagem com orientações e uma caminhada no câmpus da Unesp no Lageado foram algumas das ações desenvolvidas na cidade de Botucatu. Neste ano, o tema da campanha mundial foi “qual seu motivo para prevenir um AVC?”

AVC: fatores de risco que você pode controlar Diversas atitudes rotineiras ajudam a reduzir a possibilidade de sofrer um derrame cerebral. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que mais de cinco milhões de pessoas morrem, anualmente, em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral), popularmente conhecido como derrame cerebral. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos é de aproximadamente 100 mil. As sequelas ocasionadas por um AVC são muitas e incluem: paralisias, déficit sensitivo, déficit de memória e alterações comportamentais.

Sintomas

Entre os principais sintomas de acidente vascular cerebral estão as manifestações súbitas de: - Dormência ou fraqueza da face, braços ou pernas (especialmente em um lado do corpo). - Confusão, dificuldade para falar ou entender a fala. - Dificul-

dade para enxergar em um ou ambos os olhos. - Dificuldade para andar. - Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação. - Dor de cabeça, sem causa conhecida.

Fatores de risco

Um fator de risco é algo que aumenta a probabilidade de surgir uma doença ou uma complicação. No caso do AVC, há condições que não são possíveis controlar como o avanço da idade (a doença é mais comum após os 40 anos) e características pessoais (pessoas do sexo masculino e pessoas negras exibem maior tendência ao desenvolvimento de AVC). Porém, outros fatores de risco que podem ser regulados para ajudar a vivenciar dias mais saudáveis. Rafaela Fusieger / Designer: Ana Carla Bortoloni. Fonte: Medline Plus / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein / Rede Brasil AVC / Ministério da Saúde. Conteúdo aprovado pelo coordenador técnico-científico do Portal Unimed.


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