Primeiros Contos de Ficção Científica - PEI 2019

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PRIMEIROS CONTOS DE FICÇÃO CIENTÍFICA PEI Uma coletânea de histórias dos alunos


ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR CLEMENTE QUÁGLIO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL

DIRETORA Magali da Costa Pinto VICE-DIRETOR Marcelo Sousa Gaspar

PCG Márcia Regina Sierra de Sene PCA Debora Godoy Palazzo PCA Kátia Sampaio Canone PCA Márcia dos Santos Baptista

PROFESSORES Andréia Cristina Cruci Edson das Oliveiras Quaresma Elaine Antunes Serrano Elisabete Conceição dos Santos Checchia Francisco Soares Cordeiro Gilmar Silva Junior Giselle Martins Silva de Oliveira José Edson Belarmino da Silva Lívia Lopes dos Santos Maria Leonor Martins Branco Olivé Fernandes Marisa Fernandes Menegati Misael Francisco Moreira Egidio Robson José da Silva Batista Rosemeire Bertoni


PRIMEIROS CONTOS DE FICÇÃO CIENTÍFICA PEI UMA COLETÂNIA DE HISTÓRIAS DOS ALUNOS

Volume III ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR CLEMENTE QUÁGLIO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL SÃO PAULO, 2019


PREFÁCIO


SUMÁRIO A Lenda de Marte e Terra

7

O Alien amigável

8

Acredita ou Não!

9

A criatura desconhecida

11

A Lenda do Herói

13

Amor Proibido

16

Em Outro Universo

17

Robesvaldo, o ET

19

Um Outro Universo

21

Perdon ‘Utopic

24

A Teoria do Multiverso

26

A Joia do Universo

28

Mother

31

Paralelas

35

Longa Distância

38

A aposta não tão estranha

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purple haze

44


Zumbi Vingativo

45

Planeta Pirupilo

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Cédric o E.T.

48

Origem de Raiadyer

50

Título ???

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A História de um Alienígena

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

A Lenda de Marte e Terra Eras atrás a Terra entrava em guerra com o planeta Marte. Os habitantes de ambos os planetas sofreram muito com os desastres causados pela guerra. Bombas haviam sido atacadas, terrestres e extraterrestres morreram em combate e até mesmo civis. O motivo da guerra? Recursos... petróleo, água, vegetação, tudo. A guerra estava insuportável milhões de mortes e os recursos que foram motivos de guerra já estavam se esgotando. Os comandantes de cada planeta decidiram então que apertariam a mão em um tratado de paz. Mas durante uma tarde em Marte um clarão envolveu o planeta Marte em uma bola de fogo vinha em direção a eles, o caos tomou conta, o planeta havia sido devastado, seus recursos estavam escassos, o planeta estava inabitável. A última ação dos guerreiros que lá habitavam foi acionar a sua mais poderosa arma nomeada de meteoro levou milhões de anos para que chegasse a Terra. Mas ao chegar a transformou em uma bola de fogo. Milhões de anos depois, a Terra voltava a ser habitável conforme o tempo passava a Terra evoluía e a história da mais fria guerra fora sendo esquecida e transformando-se assim a lenda que aqui estou contando para vocês.

Nome???? 7


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

O Alien amigável

Havia um alien da cor verde em sua nave cinza com umas luzes e bolinhas amarelas, perto da Lua. Ele estava passando quando uma nave estranha cinza com a ponta vermelha e tinha uma escada com uma porta bem pequena comparada ao alien. Quando chegou perto, o alien encontrou um homem negro com os olhos azuis e com os cabelos enrolados, o homem então quando viu aquele alien enorme, tomou um grande susto, pois o alien era maior que a nave dele. O alien nunca tinha visto uma espécie de animal com essa, então decidiu ficar perto do ser humano para tentar descobrir coisas sobre essa espécie, olhou dentro do foguete e viu que a tecnologia era muito diferente da sua que era muito avançada. O homem tinha alimento para 8 meses no máximo, depois de alguns meses, começou a gostar do alien, e ele estava gostando tanto dele que decidiu não deixar o homem voltar para a Terra.

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Ele sabotou a nave do homem para não voltar a Terra, o alien ficava vendo o homem de longe para ver o que ele fazia de diferente dos alienígenas, viu que o homem tomava banho com um líquido estranho, os alienígenas tomavam banho com pedras, quando viu a fonte desconhecida queria tocar lá, quando se aproximou da água ele ficou com medo de acontecer alguma coisa, quando encostou sentiu uma sensação refrescante e pegou um pouco. Depois de uma tempo ele levou o homem para seu planeta, o humano viu que o planeta extraterrestre tinha dinossauros de todos os tipos que já existiram na Terra, quando o visitante entrou em sua casa viu que ele tinha um bicho estranho como animal de estimação esse que era um tipo de aranha misturada com um cachorro, que tinha a cor preta e branca, o animal andava pelas paredes e latia, o homem ficou assustado, mas depois começou a gostar do bichinho, o aliem amigável levou o homem para o alienígena que mandava no planeta em que ele viu, o maioral achou que o homem poderia ser uma ameaça e ordenou matá-lo mas o alien amigável gostava tanto do homem que se sacrificou para o homem fugir, o homem tentou fugir no seu foguete, mas o alien tinha sabotado para o homem ser amigo dele para sempre, então o homem pegou a nave do alien e voltou para a Terra, quando chegou na Terra depois de meses no espaço chegou a Terra fizeram vários exames nele e os especialistas que criaram os foguetes ficaram estudando a nave do alien. Depois de 8 meses o homem morreu e encontrou o alien e então continuaram sendo amigos em outro mundo.

Nicolly Rodrigues Lucena – Nº 20 – 1º B 9


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Acredita ou Não! Em um belo dia eu estava sentada na varanda de casa vendo as outras crianças brincarem de bola, esqueite, etc. mas no meio da brincadeira uma delas resolveu brincar de alienígena e vilão perguntou para mim se eu acreditava em alienígena e em extraterrestre, eu logo falei que não, porque você não acredita logo uma menina me perguntou e eu respondi que não por que falar sobre esse assunto me lembra contos e fantasias. Bom logo depois disso entrei para dentro de casa e fui fazer minhas tarefas. Enfim o dia passou e eu fui dormir no meio da noite eu comecei a escutar barulhos estranhos, eu me levantei da cama e fui à janela olhar o que estava acontecendo, e logo vi uma máquina estranha, de prata, brilhosa e cheia de luzes, até cheguei a pensar que seria a nave de um alienígena, mas com não acredito nisso resolvi rever meus pensamentos. Fiquei na janela olhando o que ia acontecer. Com o passar das horas saíram dois caras muito estranhos de dentro da máquina de antenas e por incrível que pareça eles são verdes e muito bizarros. Eu fui chamar minha mãe para ela ver por que se eu contasse ninguém acreditaria em mim, mas para minha surpresa quando minha mãe chegou eles não estavam lá. No dia seguinte fui pesquisar sobre o que eu vi durante a noite, na internet eu vi que muitos acreditam em alienígenas e muitos também que não acreditam. Bom pelo que eu vivi eu acredito porque eu e aquilo que falam nós só acreditamos no que vemos. Bom e você acredita ou não?

Daniela Borges da Silva – Nº 7 – 1º B 10


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

A criatura desconhecida

Em uma tarde chuvosa passou uma luz brilhante no céu e foi ouvido um barulho estranho por toda a parte e aproximadamente de onde tinha caído uma nave, foi vista uma luz forte próxima a uma fazenda e os moradores foram se aproximando e assim viram uma criatura azul com quatro braços, dois olhos e seis pernas e então um dos moradores diz: – Que coisa é essa que está saindo dessa nave estranha? De repente as pessoas que estavam no local começaram a ouvir uma voz. Onde eu estou? Que lugar é esse? E um dos moradores respondeu. – Você está no planeta Terra. O resto dos moradores estavam assustados com que estava acontecendo e começaram a falar. – O que a gente vai fazer agora? E a criatura não sabendo o que estava acontecendo diz: – Eu só quero ir para casa. 11


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Um dos moradores perguntou. – Onde é sua casa? A criatura respondeu. – Na Lua. Os moradores começaram falar com isso é possível e a criatura perguntou. – Vocês podem me ajudar a voltar para casa? Os moradores responderam. Como poderíamos ajudar uma criatura que nem sabemos o que é? A criatura respondeu. – Eu sou uma criatura do espaço, e quando estava voltando para casa um asteroide atingiu minha nave e caí nesse planeta. A criatura pergunta. – Vocês só precisam me ajudar a concertar a minha nave. Os moradores concordaram em ajudar a criatura. Naquele momento estava chovendo muito, o que dificultou mais ainda concertar a nave, mas os moradores conseguiram arrumá-la, e logo após o concerto um dos moradores diz: É impossível a gente ir, você mora na lua, isso não é normal. E logo após a conversa a criatura entrou dentro da nave e num piscar de olho a nave desapareceu. E a nave com a criatura nunca mais foi vista.

Antonio Wjandesson Ferreira de Sousa Santos – Nº 4 – 1º B 12


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

A Lenda do Herói

Em um mundo pós apocalíptico onde havia aliens, zumbis pessoas com o tamanho de uma formiga e formigas com o tamanho de pessoas, um mundo que tinha sido atingido por bombas nucleares lançadas por os EUA e China em uma guerra, um mundo onde só havia adolescentes um mundo todo plano cheio de monstros e criaturas horríveis surgiu um herói, um adolescente comum, que no meio das explosões perdeu sua irmã, seu objetivo era encontrá-la o obstáculo? Os monstros. O nosso herói cujo nome era Riquelme e seu melhor amigo canino chamado Kauãn iam em busca dela. O nosso herói estava em Buenos Aires na Argentina e precisava ir até o Ceará o caminho era longo, mas ele ainda tinha esperança de ela estar viva. E então ele começou sua jornada e logo no começo do caminha ele encontrou um monstro horripilante chamado Nicolly era tão feio que por vezes era comparado ao Bigode do Sarney, parecia com a própria morte, mas o nosso herói muito astuto estava preparado ele levava consigo um pote pepino misturado com pudim que era a fraqueza do monstro ele jogou e o monstro derreteu ele continuou sua jornada entrando no Rio Grande do Sul chegando lá ele encontrou um zumbi gremista e um colorado só que o nosso herói muito astuto decapitou os dois. 13


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Agora o seu objetivo era achar um carro rápido e uma arma potente, ele precisava de um carro forte para aguentar as enchentes, as chuvas fortes e grande para ele e o seu amigo, ele estava caminhando e encontrou uma picape 4x4 toda detonada, ele entrou para ver e... tisk, tisk, tisk vrum, ligou para a sorte do Herói, então ele já tinha tudo que ele precisava, carro, comida, só que ele estava desprotegido, tinham acabado todas as suas balas. Ele então para continuar precisava se armar porque sem isso ele morreria muito fácil, então ele foi em uma loja que ele conhecia para ver se alguém lá sobreviveu e por sorte novamente lá não tinha sido invadido, não caiu nenhuma bomba não aconteceu nada... aparentemente, então ele entrou na loja e encontrou o atendente quase se transformando em zumbi o nome do atendente era Leonardo. – Bom dia – Seja vem vindo, o que precisa? – Preciso de uma arma com muitas balas e dure muito bastante potente e resistente. – Tudo bem vou ver o que eu posso fazer *entra na loja* – Que cara estranho. – Voltei, então eu achei essas armas, as últimas que sobraram. – Tá bom eu vou querer... hummm aquela *aponta* – Tá bom, aquela é a winchester 22 custa 10.000 com um desconto te faço por 9.500 – Tá bom vou ir sacar o dinheiro *sai*

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Pega a sua arma no carro, volta e mata o atendente com a última bala que sobrou pegou sua arma e suas balas e partiu só que ele não percebeu é que o Leonardo era meio Zumbi então ele morreu e voltou totalmente zumbi. Então o herói continuou sua jornada em busca da irmã ele então ele chega em São Paulo, depois de tanto dirigir ele foi puxar um ronco, ele estava na praia de Santos e foi dormir, quando acordou seu cachorro tinha sumido, quando ele olhou pro lado vários zumbis santistas vindo em sua direção, mas eram todos idosos então Riquelme os poupou, agora ele precisava achar o cachorro Kauan mais conhecido como UP mas o cachorro UP também era muito esperto (apesar do nome) ele deixou uma pista, um rastro de fezes que levava até uma casa, chegando lá, encontrou só os ossos e o atendente fugindo o herói atira mas erra ele vê os ossos do cachorro e começa a chorar só ele olha pra trás e vê ele preso ele tira o cachorro de lá e sai da casa, mas quando sai ele vê que o seu carro foi roubado, todas as balas da arma, todas as roupas, toda a comida, tudo e vê um bilhete no chão escrito “isso foi por me matar babaca – Leonardo” daí então apareceu um agiota que chamava Thainá eu deu tudo que ele precisava, só que tudo tem um preço então ela quis apenas um beijo por enquanto só que ele devia pra ela e um dia teria que pagar e quando esse dia chegar ele não poderia mais entregar, ele aceita e parte de novo. Ele partiu e então ele chegou no destino, mas descobriu que a irmã dele tinha morrido então ele entrou em depressão e se matou. #diganãoaosuicidio

Angelo Botini Cardoso – Nº 3 – 1º B

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Amor Proibido Não foi um romance tão proibido assim, apenas aconteceu rápido demais e, eu acho do fundo do meu coração, que o erro foi esse. Um certo dia, a Bruna entrou em uma faculdade para tentar psicologia, mas esse lugar era um pouco diferente dos outros, porque tinha uma semana para todos os alunos se conhecer. Cada dia era um curso (ou série) diferente para ir, mas Bruna felizmente ou infelizmente foi no dia errado e acabou conhecendo várias pessoas, inclusive o menino que acabou fazendo ela feliz. Bom, quando ela foi pra faculdade (no dia errado) entregaram uma pulseira roxa para ela (servia para cada um entrar em uma sala e fazerem brincadeiras para cada pessoa se conhecer e criar uma amizade) mas em cada sala havia 10 pessoas e outras duas para organizar, essas duas pessoas se chamavam Lucas e Beatriz. Bruna estava nervosa porque era seu primeiro dia na faculdade, mas de repente ela bateu o olho no Lucas e começou admirar a pessoa que ele é parecia amor à primeira vista (e era), era um dos amores mais intensos e lindo que vi em toda minha vida. Os dois se olhavam de uma maneira única, parecia que eles se conheciam por três anos. Ela se sentiu segura do mundo pela primeira vez, como se nada mais importasse, apenas os dois. Enfim os dois depois de um tempinho terminaram e seguiram suas vidas.

Sara Evylla Siqueira Franco – Nº 27 – 1º B 16


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Em Outro Universo

Oi, você ainda está aí? Parece que tudo mudou... O nosso plano de vida foi acabado, a gente se separou, eu estou me perguntando onde você está é você está bem distante... Semanas antes eu estava preparando tudo para nossa viagem em outro mundo, você estava feliz, alegre. Sabe tinha tudo pra dar certo, até meu passado romper. Vou contar minha história, meu nome é DRBX-72 meu planeta é Glomíx onde só pessoas com mentes criativas vivem aqui, como arquitetos que é o foco de tudo. Minha idade é desconhecida por causa de vidas passadas essa é minha 5ª vida, a 5ªvida que fiz a pior merda que todo cidadão intergaláctico não faria, até os mais especialistas em crimes mortais, eu matei dois presidentes e burlei o sistema de compras de empresas grandes, foi onde tudo começou...

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Estraguei minha família e a viagem se você está lendo isso é porque você já é a 6ª vida continuando... Estava tudo preparado tiramos uma linda foto junto antes da viagem e foi onde a confusão começou, no momento que batemos a foto a gente não estava em um mundo real, estávamos em uma simulação em uma nave espacial que no caso era a prisão, onde eu estava “sonhando” minha família estava morta tudo estava morto: mente, alma, corpo e minha vida acordei em uma sala donde estava rodeado de gente mirando uma arma na minha cabeça, até familiares estavam lá... Por que mudei de personalidade quando eu matei? Não era eu? Por que me acusam? Vocês falam com ele? Que me define é ele, não vocês... Eu bati a nave nessa hora, eu realmente tinha cometido tudo aquilo. Sabe, não queria isso pra min, levar trauma pra você, saber que você do passado era psicopata... É de família? Você sabe quem era seus pais? Isso não importa agora, cara! Corra o quanto você pode, você tem um dom incrível, mas estou falando de matar pessoas, estou falando de criar e recomeçar, você conhece nosso “criador”? Nosso verdadeiro lar? Eu já conheço quando você morrer, você vai gostar. Bom cara te desejo uma boa vida, mesmo a gente tendo um coração podre e uma puta história vivida de mortes e assassinatos...

Riquelme Barbosa Silva – Nº 24 – 1º B

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Robesvaldo, o ET

“Ah, qual é. Não aguento mais! Todos os dias isso! Nesse lugar chato e solitário! Preciso arrumar alguns amigos.” Isso é o que eu penso todo dia, toda hora, a cada segundo, e foi por isso que eu resolvi começar a escrever cartas. Mas antes de tudo, preciso me apresentar não é mesmo?! Eu me chamo Robesvaldo, sou um extraterrestre, todo verdinho (porém consigo mudar de cor quando eu quero), tenho duas anteninhas, pareço uma bola, com quatro patinhas, moro em Marte por aqui é tudo vermelho, é bem bonito, tenho 24 anos, moro com meus pais, gosto de comer pizza, cachorroquente, lasanha e coxinha, e você? Qual sua comida favorita? Uma das coisas mais legais daqui é a minha espaçonave, ela é linda, por fora, parece um foguete, com janela e tudo, por dentro parece um avião, só que muito maior, ela é toda branquinha, ela é linda. Aqui onde eu moro não tenho muitos amigos, já lá na Terra, conheço muitas pessoas, e de todas elas a Cristina é a melhor, a mais bonita de todas, ela é perfeita. Ela é uma garota negra, de cabelos afro, olhos castanhos, tem 1,50 de altura, 18 anos, canta (muito bem), dança e escreve poemas. 19


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Sabe, quando eu conheci a Cristina, assim quando eu a vi, senti algo estranho, algo que eu nunca tinha sentido antes, com ninguém, parece que existia borboletas no meu estomago, meu coração batia muito forte. Naquele dia, eu não sabia, mas hoje eu sei que eu gosto da Cristina, porém nosso amor nunca vai dar certo, moramos em planetas diferentes. Agora fiquei muito triste, por conta da Cristina, então vou acabando a carta por aqui. Espero que você fique bem, escreva para mim também, até a próxima carta. Robesvaldo

Marina Silva Tavares – Nº 17 – 1º B

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Um Outro Universo

La estava Jack, viajando pelo universo no qual sempre viajou, olhando cada constelação nova que havia aparecido, até que então, ele se depara com uma nuvem escura bem na sua frente, com criaturas que nunca tinha visto antes na sua vida, eram criaturas que tinham somente a boca falando de um jeito ríspido e não tinham olhos nem boca, com o corpo deformado, cada uma possuía quatro braços e suas pernas eram feitas de tentáculos, e logo pensa “o que será tudo isso?”. Jack estaciona a nave, e as criaturas se juntam em volta dele como um bando de pássaros, e uma, em específica criatura se aproxima, e entra em sua nave. – Quem é você? – Você é um de nós, mas nunca soube disso certo? – responde a criatura – Eu não faço ideia de quem sejam vocês! – Jack estava assustado, pois mais criaturas estavam se aproximando dele.

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Nessa mesma hora, as criaturas pegaram Jack e o levaram junto a eles, mas por incrível que pareça, ele não se lembrava de nada. Quando acordou, estava em um lugar escuro, onde um único símbolo iluminava onde estava, aquilo não era estranho para Jack, já tinha visto em algum lugar – uma cena passa em sua cabeça, de quando era pequeno na cena sua mãe estava presente, falando com uma daquelas criaturas estranhas, e entregando ele a uma delas, a face de sua mãe dizia tudo que ela estava sentindo, aquilo parecia uma obrigação a ser feita, entregar Jack – esse mesmo símbolo estava gravado em seu pulso, como se fosse uma marca de todas as criaturas estranhas, na qual ele não sabia quem eram, ainda... Jack passou cerca de um dia na sala escura onde haviam colocado ele, sem ouvir nenhum barulho ou passos, até que, a mesma criatura que tinha entrado na nave primeiro, abriu a porta e entrou para falar com Jack, ele estava assustado, mas no final as coisas começaram a fazer sentido na sua cabeça. – Jack, não fique assustado, você ainda não sabe, ou sua mãe hesitou em contar a você sua origem... Bem, nós somos os Dalexs, somos “coisas” que vivem em um Universo paralelo. Esse símbolo que está no seu pulso, e como as pessoas nos identificam em viagens no tempo; mais pra frente, se você resolver se juntar a nós, a quem você pertence, você viajará no tempo, e saberá o que nós fazemos. Caso você não aceite, bom, haverá consequências. Pense e me diga o que decidiu. Logo que a criatura saiu, a única coisa que passava na cabeça de Jack era que ele não iria aceitar a proposta, como poderia largar sua própria família? Enquanto tudo isso passava em sua cabeça, o símbolo em seu pulso ganhou uma luz extraordinária e começou a de repente sumir, uma coisa dizia que Jack pertencia àquele lugar, e que deveria ficar. 22


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Estava tomada sua decisão, Jack ficaria lá, e poderia ver sua família em viagens no tempo e coisas do tipo. Ele não sabia as coisas que aconteceriam caso não ficasse com os Dalexs, e isso o aterrorizava. Ele começou a fazer as coisas que os Dalexs faziam, e coisas que nunca imaginou fazer, sua vida estava de cabeça para baixo, e ele nem fazia ideia do que ia acontecer.

Giovanna de Mello Samuel – Nº 8 – 1º B

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Perdon ‘Utopic Sonharam com o utópico por anos, qual seria a versão exata mais perfeita do universo? Por que desejávamos tanto algo que nem ao menos sabíamos o que seria? Anos fortificando teorias, hipóteses, ideias, planos... Mal sabíamos nós que a total ideia de utopia não contava com a nossa presença, humanos. A idealização contava apenas com outros seres, a Terra havia sido desclassificada de qualquer competição, ninguém queria os humanos no meio de nada. ... Hoje é dia 04/12/3055, local: Universo. A reunião utópica universal estava realmente acontecendo, havia um humano em meio a tantos seres inimagináveis a 1036 anos nunca acreditariam que isso seria possível. Então em meio a todos surgiram Leightf, o único humano aceito no universo e Sasha, a maior extraterrestre de todo o universo. Tudo estava para ser decidido, a utopia seria feita formada por apenas seres merecedores. Os nobres. De coração puro e verdadeira vontade de vencer. Os testes começam; todos estão certos de que perderiam para Leightf e Sasha, eles eram... imbatíveis, qualquer desafio era “fichinha” para eles. Todos estavam certos de que a utopia já tinha seus governantes. Até a prova final que definiria quem mandaria na utopia: Sasha e Leightf se surpreenderam ao descobrirem que teriam que se enfrentar; crentes que 24


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seriam os únicos ali ambos confiantes da vitória; mal notaram que havia outro concorrente, Mark. O alienígena mais amoroso do universo. Caçoaram dele. Quem acreditaria que um ser tão sensível venceria de seres tão fortes e tão cheios de si. O desafio? Perdoar a todos que existiam no universo e recomeçar. Sasha se negou na hora, nunca perdoaria seres como aqueles. Leightf tentou com todas suas forças, mas não podia perdoar. Mark, por sua vez, não pensou duas vezes e perdoou a todos. O universo então, reiniciou. Era mais uma tentativa de criar uma utopia, um novo criador. Novo começo...

Beatriz Troilo Carvalho – Nº 5 – 1º B

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A Teoria do Multiverso

Estava eu andando na rua a pé, em um dia comum, na rotina comum. Voltei para casa, pois toda quinta-feira estudo na biblioteca com o pretexto de estudar ciência, o que na realidade fazia. Observava na rua a paisagem, contemplando minha cidade grande. Havia um silêncio constante, acompanhado de uma solidão. Foi depois de aproximadamente 6 minutos andando que vi algo um tanto luminoso. Era uma espécie de buraco, não sei descrever muito bem. Cheguei mais perto e fui sugado, mas quando me dei em si parecia que nada tinha acontecido. Nada estava diferente, a não ser pela ausência do objeto desconhecido. Chegando em casa, notei que os móveis estavam em posições diferentes e achei muito estranho, já que só moro com meu pai e ele nunca arruma a casa. Chamei por ele, porém apareceu uma senhora que nunca tinha visto na vida. Ela começou a gritar comigo e a me bater, assim sendo expulso de casa. Sem lugar para ir, confuso e incrivelmente cansado, acabei dormindo no banco de uma praça qualquer. Quando acordei, fui a uma padaria e lá havia uma televisão ligada, passando o meu jornal favorito, mas algo estava estranho. A apresentadora era minha falecida mãe e assim que a vi, fiquei tonto e com muitas mais 26


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dúvidas. Pensei rápido e decidi procurar algum laboratório que tivesse alguma que acreditasse em mim e pudesse me ajudar. Descobri, perguntando às pessoas na rua, o laboratório da cidade. Era o Laboratório Estrela. Chegando lá conversei com o representante do dono do estabelecimento e me chamou de louco drogado e quase me expulsou. Isso só não concretizou, pois, uma cientista escutou o que eu disse e me salvou. Quando fui agradecer, ela já me cortou dizendo: – Eu escutei o que você falou para o gerente e eu acredito na sua história, já que aconteceu isso comigo. – Estou chocado! O que que está acontecendo? A Teoria do Multiverso é real? – Precisamente. Como você sabe sobre ela? – Eu sou estudante de ciências. Um dia quero ser cientista. – Entendi. O maior motivo de ter te chamado e contato isso sobre mim é que com sua ajuda, talvez nós possamos sair daqui. Você topa? – Claro, bora nessa! E foi isso que aconteceu. Quase 2 meses depois estava pronto nosso jeito de sair desse estranho mundo, o aparelho interdimensional, mais conhecido como portal ou fenda ele funcionava da seguinte maneira: pensamos para onde queremos ir e entramos no maquinário. Quando cheguei lá, fui para casa e realmente era lá, porém, não era mais minha casa. Minha casa era Ellis, a cientista. E agora começava minha jornada de encontrá-la.

Laura Campanini Vieira – Nº 14 – 1º B 27


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A Joia do Universo

Começava mais uma manhã nublada, mas perfeita para Louis, um homem com 1,77 de altura em média, ruivo, pálido como a neve, estiloso e gentil. Estava finalizando os preparativos para seu plano mais que especial de todos, o pedido que faria a sua amada, Rose uma mulher pequena, de doce aparência, um temperamento forte e um coração delicado. Louis queria que esse fosse o momento mais especial de todo o universo para sua futura noiva. Ansioso e com a data da surpresa próxima ele foi resolver um dos detalhes mais graciosos, o anel, que carregaria para os dois um lindo significado do seu amor e da junção de seus gostos. Seguiu então a loja de joias e logo foi atendido e levado para escolher entre algumas opções, porém nada o agradou, então decidiu que iria mandar fazer o anel importante de um jeito que lembrasse Rose de todos as formas: Dourado, mas feito do mais puro ouro, pequeno e delicado como ela, mas grande, diverso e brilhante como o universo que os dois tanto admiravam.

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Passado um tempo, Louis já havia terminado de arrumar tudo até os mínimos detalhes. O pedido seria realizado no lugar cujo era muito especial, onde haviam se conhecido, dado o primeiro beijo, iniciaram seu namoro e onde descobriram sua paixão pelo universo e sua grandeza, mas por um planeta específico, Saturno, que tinha um lindo significado para os dois. Dentro de um universo vasto, escuro e sem graça, ela é como o planeta grande, lindo e único que seria que o atrai mesmo estando tão longe com sua beleza única. O planetário local que guardava grandes emoções seria o palco deste pedido. Louis havia reservado uma sala só para eles, a melhor e maior sala de projeção, a ligou e deixou o ambiente inteiramente estrelado, escuro e com seus planetas. Tendo ajeitado tudo ele se posicionou, e esperou ansiosamente sua amada que achava que seria apenas mais um passeio com seu até então namorado Depois de alguns minutos Rose chegou no local marcado e começou a procurar seu amado, mas estava tudo escuro o que atrapalhou um pouco sua visão, então quase desistindo de acha-lo teve a atenção voltada para um brilho, foi seguindo e encontrou uma sala estrelada com Louis no meio dela segurando um buque de rosa a encarando, ela adentra a sala observando todos os planetas e estrelas possíveis até chegar em seu ponto preferido o gigante anelado tão lindo quanto todos os outros, depois de admira-lo, voltou-se a ele que estava em sua frente e sua ficha começou a cair. Louis logo começou a declamar um texto romântico que havia feito para Rose, após terminar se ajoelhou e pegou a caixinha e a este ponto sua amada já estava em lágrimas e muito emocionada. Ele então abriu o porta-aliança e logo o anel com uma pedrinha representando Saturno foi revelado. Ela não tinha mais nenhuma

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dúvida então quando ouviu “você aceita se casar comigo?” não hesitou e respondeu um belo “sim”. Os dois se aproximaram e deram um beijo com a junção de dois astros cintilantes.

Raissa Livia Alexandre – Nº21 – 1º B

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Mother

No início dos anos 1900, uma sombra cobriu uma pequena cidade rural do interior da América. Naquela hora, um casal jovem desapareceu misteriosamente de sua casa. O nome do homem era George, o nome da mulher era Maria. Dois anos depois, tão de repente como ele sumiu, George retornou. Ele nunca contou a ninguém onde ele esteve ou o que ele fez. Mas, ele começou uma pesquisa estranha, por si mesmo. Enquanto Maria, sua esposa... ela nunca retornou. 80 anos se passaram desde então. “Ninten” acorda na madrugada com os gritos de alguém, está escuro e ele ouve barulhos vindos da sala. Ele se levanta com pressa e corre. Os gritos são de sua irmã. Os móveis da casa estão inexplicavelmente flutuando, como se estivessem debaixo d’água. – Fantasmas! – Sua irmã Carol grita. Depois de alguns segundos, a luz da casa volta e os móveis retornam aos seus lugares. 31


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– O que está acontecendo, Carol? – Assustado, o Ninten pergunta. – Eu não sei! As coisas simplesmente começaram a voar na casa inteira! Acordei com meu guarda-roupas no teto. – Disse Carol. Após as coisas se normalizarem, o telefone toca. – Ah não, primeiro as coisas flutuam e agora o telefone toca. Quem deve ser? – Indagou Carol. Ninten corre pra atender. Trêmulo, ele disse “Alô?” – Ninten? – A voz do telefone ecoa pela memória de Ninten, é seu pai. Ele raramente está presente, sempre ocupado com o trabalho e dificilmente visita a família. – Pai? Por que você tá ligando agora? – perguntou Ninten – As coisas na casa começaram a levitar, Carol acha que são fantasmas. O que está acontecendo? – Ninten... desculpe ligar nesse momento, eu sei que dificilmente estou presente, mas preciso explicar algumas coisas. Há 80 anos, seu bisavô George estudou poderes psíquicos e a mente humana. Isso de alguma forma tem relação com os acontecimentos ao redor do mundo e com o que vocês presenciaram. – Apressado, seu pai explica. – Ninten, preciso que você investigue isso. Durante sua pesquisa, George desenvolveu poderes. Você e sua irmã são descendentes diretos dele, tem essa habilidade inata também. Tenho que ir. – Seu pai desliga o telefone. Ninten fica em silêncio e pensativo, processando o que tinha acabado de ouvir. Ele se arruma e, junto com sua irmã, saem de casa procurando respostas. Eles veem luzes vindas da escola, parecem ser seus amigos e colegas.

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

As crianças então se juntam. Um dos integrantes do grupo recém-formado e outra garota com poderes psíquicos, Ana. No momento do encontro, Ana explicou que teve um sonho onde uma mulher chamada Maria cantava uma música para três crianças. Ela lembra da canção perfeitamente e de que Ninten e Carol eram uma das crianças, a outra tinha uma aparência incomum que não parecia ser humana, ela não pôde reconhecer. Ela então recita a canção para a dupla de irmãos. A cidade pacata e desértica parecia mais vazia do que nunca agora. Algo se espreita na escuridão. Uma sombra então cobre suas cabeças, Carol pergunta olhando para o céu: “Parece uma... nave!” Todos começam a levitar, se aproximando da espaçonave. Uma escotilha se abre e eles adentram. A primeira visão que o grupo de crianças tem é de um alienígena. Diferente da cultura pop, não era verde. Albino, esquio, com uma cauda dentro de uma capsula na nave, lá está. Ana então se recorda, o alienígena é a outra criança. Ana tem outra visão, usando seus poderes ela compartilha com Ninten e Carol o que está vendo. Maria, a mulher que desapareceu há 80 anos, e bisavó dos dois irmãos, começa a dizer “Giygas, esse é seu nome. Conhecimento de seu mundo foi roubado e sua mãe perdida, ódio o preenche. Criado como meu filho, a canção de ninar a acalma. Força bruta não ajudará agora, recitem a música.” Os irmãos então começam a cantar: – Pegue uma melodia... – Ninten começa a cantar. – Simples como ela é... – Carol continua.

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

– Dê algumas palavras e uma doce harmonia... levante as suas vozes, durante o dia agora, o amor crescerá forte, cante uma melodia de amor. Oh, amor. – Os irmãos cantam juntos, eles continuam repetindo as palavras. O ser dentro da cápsula se contorce, como se estivesse prestes a chorar. Não é possível ouvir nada daquilo, nem mesmo uma palavra. Em meio ao aparente remorso e pânico, o alienígena ejeta as crianças para fora da nave. Graças a seus poderes, todos aterrissam com segurança. O objeto some nos céus a cada instante. Ninten agora percebe, até mesmo o ser mais avançado pode sofrer com os traumas de uma mente em desespero. Após toda a confusão, os poderes de Ninten, Carol e Ana começam a desaparecer, então eles desmaiam. Ninten acorda em sua cama e vê sua irmã dormindo na outra. Ele se pergunta “será que foi tudo um sonho?” ainda cansado, ele fecha os olhos e adormece, como se nada nunca tivesse acontecido.

Henrique Avelino Machado – Nº 10 – 1º B

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

Paralelas

Há um ano, Yasmin ia começar a morar na Itália, e, como não sabia nada sobre a cultura e o idioma italiano, decidiu aprender sobre isso em um aplicativo de computador e celular sobre linguagens brasileiras. E acaba conhecendo Luna, uma professora de italiano que no futuro acaba virando a sua melhor amiga. Atualmente, Yasmin mora em uma pequena cidade da Itália, fala italiano muito bem, mas, em compensação, nunca viu Luna. – Você está na frente da entrada principal do museu? Estou chegando – diz Luna via chamada de vídeo pelo celular. – Cheguei. – Estou aqui sim, mas não te encontrando. – Vamos fazer o seguinte; a gente se encontra na parte da sala de pinturas. – Yasmin concorda com a cabeça. Ambas entraram no museu, no mesmo momento, mas não se viam de jeito nenhum. O quão estranho era isso? Seria possível existir uma realidade paralela, e, de alguma forma, as duas haviam encontrado um jeito de se comunicar. Isso não saía da mente de Luna, pois não era a primeira vez que isso acontece. Caminharam lentamente, observando cada parte estrutural daquele museu, as duas estavam no mesmo lugar, exatamente sincronizado, como 35


Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

que isso era possível? Certo, chega de blá, blá, blá e vamos voltar para as meninas. – Cheguei. – disse Yasmin mostrando alguma arte de Monet. – Eu também estou aqui. – Luna mostra a mesma pintura. É claro que as duas ficaram um pouco (muito) confusas com a situação, elas estavam exatamente no mesmo lugar, mas não se encontravam. Yasmin e Luna faziam um tipo de “tour” e a conversa rolava mesmo com tudo aquilo ocorrendo. Elas compartilharam informações para não pensarem que estavam delirando no dia seguinte. Mas algo estranho chamou a atenção de Luna, a cidade que Yasmin falou que morava, lembrou a Luna perfeitamente que algo havia acontecido naquele lugar, só não lembrava o quê. As duas ficaram por um tempo em ligação pra frente do museu mais populoso da cidade, mas Yasmin teve que desligar, porque ainda tinha uma estrada longa para pegar, já que morava em outra cidade. E Luna aproveitou para fazer uma pequena pesquisa sobre a cidade de Yasmin, já que isso a incomodava tanto. Pesquisando no computador da sua casa, Luna descobriu muitas coisas, como: aquela cidade não existia mais a quase 120 anos, já que ocorreu um ataque nuclear enorme, causando mortes de muitos seres vivos. É mais que óbvio que Luna ficou confusa e perplexa com o fato daquela cidade não existir a mais de 100 anos. “Será que ela não se confundiu?” essa era a pergunta que rodeava sua mente. Num mesmo momento, Yasmin enviou uma mensagem para Luna, lhe perguntando se estava bem. E, então, foi assim que as duas começara a 36


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falar sobre universos paralelos. O papo rolava muito bem, até Yasmin dizer uma data que era um pouco diferente da sua na questão do ano, e assim, Luna realmente começou a acreditar na alternativa do universo paralelo. Yasmin ficou sabendo dessa alternativa quando Luna lhe contou em meio de uma conversa na madrugada. E ambas decidiram tomar uma providência sobre isso, que seria se afastar um pouco uma da outra. No começo foi algo difícil, é claro, mas com o passar do tempo, amizades novas vinham surgindo, então com certeza, as duas acabaram se distanciando, o que antes eram dezenas de mensagens por dia, virou no máximo um: “oi” “tudo bem?” “tudo sim e com você?” “tudo sim” As duas no máximo curtiam as fotos que postavam nas redes sociais. E, com tudo isso ocorrendo, o universo resolveu dar uma mãozinha. Numa noite mais clara que todas as outras, as estrelas se alinharam, fazendo círculos em volta da majestosa Lua, e, com Yasmin dentro de uma festa e Luna caminhando pela rua, um clarão apareceu, fazendo as duas ficarem desconexas e por menos de 1 minuto, elas conseguiram fazer o que tanto queriam, se encontrar, ambas deram uma risada, e quando uma delas ia dizer alguma coisa, o universo foi mau, mais uma vez, fazendo com que elas saíssem daquele lugar de paz e voltarem para onde estavam antes do clarão.

Sabrina Barbosa Marque – Nº 25 – 1º B 37


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Longa Distância

Essa história é sobre o Sol e a Lua que sempre foram astros bastante admirados pela sociedade, não só agora, mas sim desde a criação dos seres. Infelizmente nunca foram vistos juntos, toda vez que o Sol aparecia a Lua ia embora, e vice-versa, até parecia que eles fugiam um do outro. Em nossa sociedade, várias pessoas amam o Sol e odeiam a Lua, enquanto as outras adoram a Lua e não suportam o Sol. Más é um segredo que os seres não sabem, e nem devem saber, que eles sempre foram apaixonados um pelo outro, mas por conta do destino eles não podem mais permanecer juntos. Antigamente, antes mesmo de planetas serem criados, a Lua e o Sol eram almas perdidas, almas completamente apaixonadas, uma pela outra, soltas no espaço e que prometeram nunca se separar. Após séculos sendo 38


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amantes no espaço, houve a criação dos planetas, um mais belo que o outro, em alguns havia água tão cristalina quanto o diamante, em outros choviam cristais e alguns eram tão quentes quanto o Sol ou tão fria quanto a Lua. Em cada planeta havia mini criaturinhas, que com todo o amor, eles o chamaram de filhos. Esses filhos eram diferentes uns dos outros, por exemplo, os de Marte tinham antenas e eram verdes, os de Júpiter tinha 3 olhos e eram enormes, os da Terra possuíam apenas 2 olhos e tinham tamanhos diferentes, e por aí em diante. A cada dois dias eles se dedicavam a ir em um planeta, visitar seus amados filhos. Em todas as suas visitas eles eram recebidos com festas e toda a alegria daquele lugar. Mas certo dia algumas criaturas do planeta Júpiter ficaram enciumados com os seres de Saturno, pois os próprios cidadãos de Júpiter insinuaram que o Sol e a Lua estavam visitando mais os Saturnianos do que eles mesmos. Os astros celestiais não sabiam o que fazer para acabar com esse ciúme, eles não queriam que os seus filhos brigassem por conta dos dois. Eles lembraram que só havia uma opção, e era a mais dolorosa, mas era a certa a se fazer. Então com o coração apertado por conta da tristeza amarga que os dois carregavam, eles resolveram se separar, se transformando em algo que todos os seres pudessem ver, independentemente se estivessem perto ou longe. Dito e feito, logo após o último beijo, a tão bonita e cintilante Lua cresceu e se tornou um satélite natural, algo realmente gracioso e brilhante, enquanto o Sol triplicou-se de tamanho e virou uma estrela, completamente quente.

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

A partir deste momento todos que estavam em guerra pararam, pois ficaram completamente extasiados e surpresos, não só com a beleza dos dois, mas sim com o quão grande era o amor deles por cada um. Esse ato foi algo tão amoroso que ao invés de continuar com aquele conflito tolo, eles resolveram acabar com aquilo com um acordo de não brigar mais, como sinal de respeito aos seus pais. Esse dia sempre será lembrado pelos seus filhos. Daí em diante os dois amantes do espaço não se tocaram mais, nem ao menos se beijaram ou se abraçaram, apenas ficavam se admirando de uma longa distância.

Thaina de Barros Gomes – Nº 28 – 1º B

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A aposta não tão estranha

Floro Cleiton, um jovem FCniano, um grupo de habitantes nascidos da água de Saturno, todos nascidos lá recebem o nome com as iniciais FC, veio para a Terra após a queda de sua cidade natal à procura de uma nova casa e achou nosso planeta. Ele já morava aqui há alguns meses, mas só vivia na cidade, trabalhando e vivendo uma vida normal como um ser humano, usando uma pele sintética. Um dia Fabrício Carlos, amigos FCniano que veio visitar Floro diz: – Floro, hoje é sexta na Terra certo? – Disse deitado no sofá olhando o teto. – Sim, por quê? – Diz Floro na mesma posição só que deitado ao lado no chão. – Vamos sair? Passear durante o final de semana na minha nave. – Propôs o amigo que se senta no sofá olhando Fabrício. – Tô fazendo algo? Não, então bora! 41


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Os dois se levantam, colocam suas peles e saíram com a nave de Fabrício. Foram para vários lugares, interior, cidades, florestas e tudo que acharam interessante, comento em todos os restaurantes e lanchonetes que podiam. Era domingo e os dois faziam o caminho de volta para casa de Floro. Tudo estava normal e ambos conversavam na noite até que decidem apostar. – Eu aposto que pegou a coisa mais esquisita daquela fazenda! – apontava Floro para uma casa no meio de hectares de frutas, a fazenda. – Eu já ganhei antes mesmo de começarmos. – Confiante demais para um perdedor meu caro. – Ah é? Então vamos ver. A partir desse momento os dois amigos começaram a abduzir tudo de “estranho” que viam, entre elas, flores, animais e objetos. Na última rodada Fabrício pegou flores de um hectare de árvores e Floro uma vaca, na verdade o que ele achava que era um cavalo.

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Floro nunca tinha conhecido uma vaca, ela nunca ouviu falar de “vaca”, só quando o “cavalo” foi abduzido por ele e o fazendeiro gritou, vendo a cena, “minha vaquinha...!”. O que fez ele pensar que era o nome dela. – Se chama Vaquinha Mumu, meu cavalo. A “Vaquinha Mumu” foi praticamente roubada pelo Floro e as árvores ficaram sem suas flores e folhas, onde mais tarde viraram a samba canção do Floro. No final de tudo, na segunda, Floro ganhou uma samba canção nova de flores e adotou uma vaca, que é um cavalo e se chama Vaquinha Mumu e agora é seu bichinho e meio de transporte. E a aposta? Quem ganhou? Bom, no final, obviamente, Floro que ganhou afinal, ele roubou/abduziu uma vaca!

Beatriz Rosa Martins – Nº 4 – 1º A Larissa Ferreira Mateos – Nº 20 – 1º A

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purple haze Era um final de semana bem ensolarado, com as crianças brincando na rua de várias brincadeiras, vinha em direção a elas um caminhão bem colorido de sorvete, isso fazia com que a rua parasse, pois havia muitas crianças no bairro. Tal momento uma garotinha que estava com um vestido florado e uma sapatilha amarela, brincando de boneca, aponta para o céu e grita bem alto, para que todos a escutassem, olhem um tipo de esfera caindo do céu em uma grande velocidade na nossa direção. Quando ele cai em terra firme, todos vão ver o que havia acontecido, ficam chocados, até que a esfera se abre, lá dentro havia uma criatura de cor roxa, aparentemente um bebê, que tinha uma cabeça larga e um corpo bem definido, parecia ser uma raça forte. A garotinha que havia gritado adora bebês, foi conhecer a criatura nova, fazia um tempo que ela queria uma para cuidar, ela amava suas bonecas mas queria ter um “filho”, ô pegou como se fosse dela apresentou para o pessoal como se fosse sua família, deu o nome de “purple haze”, sem letra maiúscula porque a família toda é assim. Depois disso foi para casa apresentar o novo membro. Isso deixou todos felizes, pois ela iria crescer com isso, todos com uma cabeça bem aberta. Depois de uns anos casou-se e já sabia que queria ser dona de casa, para cuidar de seus bebês. Quando purple haze fez 18 anos, ele sente diferente e não queria saber de mais nada, matou todos os irmãos mais novos e seus pais e depois disso o resto do mundo, depois de matar todos ele se autodestruiu e explodiu o planeta.

João Pedro Borges Silva – Nº 35 – 1º A 44


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Zumbi Vingativo Tudo estava tranquilo na Terra até que um cientista fez um experimento para tentar reviver pessoas que morreram jovens. Só que o experimento deu errado e o jovem nasceu imortal e com um corpo estragado, tão estragado que o braço esquerdo e os dentes dele caíram após a ressureição. Agora o mundo tem um zumbi vagando na Terra. Esse morto vivo tem regeneração no corpo dele por isso após 1 hora o braço dele nasceu de volta. Isso foi causado por causa de uma mutação do experimentado. Esse jovem ficou revoltado com o que fizeram com ele e ele não poder morrer e agora ele vive matando todos que ele encontra. O objetivo dele era matar os cientistas que fizeram o experimento com ele e quando viram o erro que cometeram eles fugiram. O zumbi Victor põe um disfarce para não notarem sua estranha aparência e vai para a rua. Victor para em uma banca de jornal e vê que nos jornais tem a notícia que cientistas estavam pesquisando métodos para reviver pessoas e ele encontra o nome dos cientistas, então Victor sai perguntando se alguém conhece algum desses cientistas e uma das pessoas respondeu que conhecia, era a mãe de um deles. Victor fala que trabalhava com ele e precisava do endereço então ela passa a informação. Uma hora depois o morto vivo já estava na casa do homem fugitivo. Era uma casa grande com arame farpado protegendo, um portão impossível de arrombar e não havia campainha, apenas um rádio para se comunicar com as pessoas de dentro. O zumbi lembrava do nome do cientista (Juan) e de seu parceiro (Lombardi). Victor aperta o botão para falar com as pessoas de dentro e uma voz desconhecida responde, era um segurança de lá, o jovem responde que é Lombardi então o segurança o deixa entrar.

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A mutação do Victor é diferente dos zumbis que estamos acostumados, ele ficou superforte, tem garras e veneno na língua, porém seus ossos são super frágeis e ele não consegue contaminar outras pessoas. Chegando na casa, Victor libera suas garras e corre atrás de Juan e o prende na parede fazendo ele falar tudo que sabe sobre Lombardi. Juan se recusou a falar então Victor arranca seu dedão direito da mão usando sua força. Isso fez Juan gritar e chamou a atenção dos seguranças que vieram rapidamente, porém Victor foi para cima deles e matou um por um. Ele recebeu alguns tiros, mas por causa de seu corpo imortal não lhe aconteceu nada. Enquanto Victor lutava Juan correu pro seu laboratório que ficava na casa, e pegou ácido sulfúrico para tentar derreter o zumbi. Quando Victor chegou no laboratório ele já foi recebido com ácido na barriga e sua barriga inteira foi derretida, Victor fica no chão por causa da dor e Juan corre para a sala e rapidamente manda uma mensagem para Lombardi sobre as fraquezas do zumbi. Victor se levanta e prende Juan rapidamente então Juan fala sobre Lombardi. Após isso Victor mata Juan e já vai correndo até Lombardi que já foi juntar o máximo de ácido possível. Quando Victor chega até a casa do cientista ele já estava preparado. A casa dele era mais simples e era possível quebrar a porta. O morto vivo já quebra a porta e sai a procura do cientista. Lombardi pega o litro de ácido que ele juntou e joga na cara de Victor fazendo o corpo inteiro dele derreter, assim ele morre e toda saga de ódio do zumbi acaba. Lombardi fica traumatizado e nunca mais fez testes de ressurreição.

Victor Araújo de Oliveira – Nº 32 – 1º A 46


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Planeta Pirupilo

Há muitos anos atrás existiu um planeta chamado Pirupilo esse planeta era todo de comida o chão é de macarrão com porpetas, os prédios eram de caixas de panqueca, as árvores eram de fini, os lixos eram de coisinhas de MM, os boleiros eram de ovos fritos, os ônibus eram de arroz ou feijão e tinham que pagar com grãos de arroz ou feijão a chuva era sucos, o sol eram bandas de bananas, lua era balas plutônicas. As pessoas eram alienígenas metade fini metade algodão doce e um pouco de banana. Nesse planeta tinha uma menina chamada Marivalda ela tinha o sonho de conhecer o planeta Terra então Chuosdrono inventou de fazer um avião que tinha bala, macarrão e tudo a mais. Certo dia o planeta foi empesteado de insetos que começaram a comer tudo que foi acabando aos poucos e os habitantes tiveram que se mudarem correndo 1 mês após o assistente o presidente que era Chuosdrono foi ver como as coisas eram e infelizmente as coisas não eram boas e o país foi abandonado e excluído de todos os outros.

Raianni Conceição Boaron da Cruz – Nº 28 – 1º A

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Cédric o E.T.

Nasceu no planeta Aldala na constelação 247-norte-alfa. Cédric tem 26 anos, tem 12,50 de altura. Ele trabalha como um lutador e dominador de planetas. Certa vez o rei Bakitrom deu uma missão a Cédric para ir ao planeta Osméo, para derrotar os habitantes e dominar o planeta. Seu trabalho resume em dominar o planeta, pegar os recursos e vender ou destruir. Então Cédric partiu em direção da sua nova missão, planeta Osméo. Demorou 7 horas luz do seu planeta, ao chegar se deparou com um planeta cheio de vida com seres estranhos, mas ao mesmo tempo Cédric achou aquelas formas de vida muito bonita. Essa forma de vida que ele achou bonita era uma Osmeorrequia, tinha mais ou menos 9,67 metros de altura, um rosto muito proporcional, cabelos longos e amarelo florescente, tinha como se fosse uma espécie de dois pedaços de vidro em seus olhos, algo que ele achou estranho, mas interessante. Naquele momento Cedric sentiu que deveria poupar aquele planeta e conhecê-lo melhor. Foi a partir deste dia que Cédric desligou o GPS da sua nave e a escondeu para que ninguém veja. Mas não deu muito tempo até o rei Bakitrom sentir sua falta. E ele pessoalmente ir ao planeta Osméo em busca dele. O rei Bakitrom era muito forte, com seus 17,62 metros de altura e sua força e poder alto, ninguém era páreo para ele. Ou era o que ele pensava.

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Foi quando Bakitrom chegou no planeta Aldala e encontrou Cédric. E começaram uma batalha duramente travada. Eles trocaram socos e chutes, Bakitrom estava com vantagem sobre força em relação ao Cédric. Foi quando Cédric não viu outra opção a não ser usar seu golpe especial com uma técnica que multiplicava sua força, velocidade e poder especial, o kaioken 3 vezes aumentado. Só que essa técnica desgasta o corpo do usuário e se for muito elevado pode matar o usuário. Mesmo sabendo dos riscos Cédric usou o kaioken 3 vezes aumentado e usou seu ataque especial o “kamehameha”. Foi quando ele lançou seu especial, mas Bakitrom também tinha um especial parecido com o do Cédric, o “galikgun”. E lançou contra o Cédric, e os dois especial se encontrou e começou uma guerra de quem libera mais poder. E o Bakitrom começou a ganhar e o especial começou a chegar em cima de Cédric, e foi quando Cédric aumentou o kaioken 4 vezes aumentado e liberou um poder incrível, e conseguiu ganhar a disputa e atingiu o Bakitron com seu especial e transformou ele em pó. Depois de derrotar Bakitrom, Cédric poderia viver em paz com sua amada até o próximo perigo chegar.

Juan Carlos de Souza Robles – Nº 15 – 1º A

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Origem de Raiadyer Em um planeta muito distante da Terra, um coelhinho estava sendo colocado para dormir por sua mãe. O nome desse coelhinho era Hadle, seu pelo era marrom e os olhos verdes. Sua mãe, Cubisna, de pelo brando e olhos verdes, havia tido um dia cansativo e não via a hora de ir dormir. – Mãe, eu quero uma história, por favor. – Se eu contar você vai dormir? – Sim. O garoto se arrumou e se deitou na cama, com cobertas de foguetes e seu planeta no centro, Taiadyer, o planeta dos animais. O quarto de Hadle era grande com moveis de cenoura, no canto do quarto havia uma penteadeira, em cima dele várias fotografias da família. Seu irmão mais velho que era a cópia da sua mãe, Raden, e seu pai que havia morrido a 5 anos em uma expedição de salvamento. – Bem, acho que vou falara história de como viemos para Raiadyer. – A melhor história, mamãe. – A 314 anos, nós, todas as espécies de animais, vivíamos em um planeta chamado Terra. Esse planeta era redondo igual aos outros de sua galáxia. A água era azul, diferente do nosso rosa. – Todos os planetas daqui são pirâmide, não é? – Sim, o Sol daquele lugar era amarelo brilhante. – O nosso roxo é mais bonito. – O gelo era azul, branco, às vezes transparente, o nosso do muda de laranja claro e escuro. – Muitas cores. Pelo menos nossa terra é azul.

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

– Esse nosso planeta ancestral era multicolor. Bem, a Terra era verde, marrom de várias tonalidades. Mas o que... o que é realmente importa são os humanos. O pobre coelhinho estremeceu e encolheu com esse nome. Eram os piores seres que ele já ouvira. – Esses humanos, eram grandes, altos, baixos, forte, rápidos, mas eles sempre nos tratavam da mesma maneira, como seres burros e indefesos. E por anos realmente fomos, alguns mortos e presos. Mas o que eles não sabiam é que estávamos planejando uma revolução, que finalmente nos tornaria livre. E com um ataque de todos nós, roubamos seus foguetes e fomos para o espaço. – Vitória nossa. – Nunca há vitórias em uma guerra, muitos ficaram para trás, segurando os humanos para sermos livres. Devemos a eles. – É por isso que papai não está mais conosco? – Sim, ele foi à Terra salvar mais animais. A mãe foi até a penteadeira e pegou a foto da família. Vixe, ela pensava. – Sabe mãe Raden vai salvar muitas vidas e eu também. – Eu vi meu amor. Vocês são meus orgulhos. Em uma nave no meio do espaço Raden olhava a fotografia da família e suspirava. – Logo voltarei, juro. Na frente dele o planeta azul e verde, com seu grande Sol amarelo.

Bruna Costa Custódio – Nº 5 – 1º A

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Título ??? Olá, meu nome é Cleveiton, e hoje vou contar um pouco da minha história para vocês. Esses aí da foto são a minha família, sim, éramos em 4, eu, meu irmão mais novo, minha mãe e meu pai. (Por mais estranho que pareça, quando nós viramos adultos nós criamos mais braços). Todos com a cabeça grande e o corpo fininho, alguns muito mais inteligentes que outros. Minha mãe, essa aí da foto, com 6 braços, é um exemplo de inteligência. Ela que criou a nossa nave. Nós morávamos em Plutão, mas depois que ele foi “banido” do universo nós viemos para cá, para a Lua. Como é aqui na Lua? Ah, eu acho bem legal, como não éramos os únicos que moravam lá, todos os meus amigos também vieram para cá. Nós brincamos bastante por aqui. Minha brincadeira favorita é o esconde-esconde, afinal, temos muitos lugares para nos esconder por aqui. Mudando de assunto e voltando ao foco, eu já tenho 15 anos. Olha, preciso contar um segredo para vocês (NÃO CONTEM PARA NINGUÉM). Estou gostando de uma garota, e pelo que eu sei, ela também gosta de mim. Às vezes nós saímos por aí, andando na minha nave, só nós dois. Não consigo explicar, nós temos uma conexão incrível e quando estou com ela me sinto especial. Bom, vocês já sabem bastante coisa sobre mim, agora chegou a hora de ir. Até mais, em breve voltarei. Espero que tenham gostado de passar esse tempo comigo.

Alexia Van Der Meer Felix – Nº 1 – 1º A 52


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A História de um Alienígena

E um menino de 12 anos vivendo uma vida normal de estudante do ensino fundamental quando uma pequena nave espacial invade seu quarto, ele descobre que é sua prima, Elspeth (Lauren) foram todos escolhidos para fazer parte da patrulha galáctica uma força policial alienígena. Juntos eles embarcam em uma aventura para salvar o mundo, mas a prima é uma garota trip que tem poderes controlados pelo seu humor. Quando está triste é capaz de congelar tudo que está a sua volta. Já quando fica brava porque não conseguiu dominar o mundo.

Rodrigo Paulo de Souza – Nº 34 – 1º A

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III

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Primeiros Contos de Ficção Científica – PEI – Volume III


Primeiros deCientífica Ficção –Científica Primeiros ContosContos de Ficção PEI – Volume III Volume III Primeiros Contos de Ficção Científica – Uma Coletânea de Histórias dos Alunos foi criado em 2017, a partir da Situação de Aprendizagem 2 (O que tem lá em cima?) proposta no Caderno do Professor – Volume 2 de Física para os alunos do 1º Ano do Ensino Médio que é parte integrante do Material de Apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (2014-2017), onde os alunos tinham como proposta imaginar a história de

uma viagem fictícia pelo espaço. Os alunos mergulharam no mundo da ficção científica com leituras como “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams e filmes como “2001 Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrik e Arthur C. Clark além de “Os Guardiões da Galáxia 2” de James Gunn. Com suas histórias, desenvolvidas individualmente e em grupos, os alunos conseguem encantar com simplicidade e originalidade tamanha imaginação apresentada em seus textos. Em 2019, o professor José Edson Belarmino da Silva e a professora Andréia Cristina Crucci trabalharam as histórias com os alunos em sala de aula, o vice-diretor Marcelo Sousa Gaspar organizou e digitalizou as imagens feitas pelos alunos e com a revisão realizada pelos professores Gilmar Silva Junior, Elisabete Conceição dos Santos Checchia e a Professora Coordenadora Geral Márcia Regina Sierra de Sene bem como o apoio de todos os professores, em 2019 a Escola Estadual Professor Clemente Quáglio publicou este livro que é o terceiro volume de uma série de coletâneas de pequenos contos escritos por seus alunos.


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