Jornal da
DANÇA Ano 29 - Ed. 239/Março/2019 - Fundado em 1989 por Edézio Paz na
Nossa capa
Regiane Philadelpho
Nossa capa deste mês Regiane Philadelpho Bailarina e professora de Dança. Confira o seu perfil na pág. 08. Foto divulgação
Cidade do Rio de Janeiro
Lidiane Mambrini - EUA Bailarina e Professora de Dança Bruno Williams - EUA Artísta bailarino e ensaiador de Dança
Luiz Carlos Prestes Filho - RJ Especialista em Economia da Cultura, autor dos livros "Economia da Música" (2005), "Economia do Carnaval" (2010) e "O Maior Espetáculo da Terra, 30 anos do Sambódromo" (2016)
VALORES ESPECIAIS PARA ESCOLAS E ACADEMIAS DE DANÇA Associados da Associação de Amigos do Projeto Só Dança tem desconto JD versão digital você lê no seu Smartphone Informações: (21) 3083-7484 zap (21) 97940-7817/98013-1678 e (51) 99779-3231 Email: jd@jornaldadanca.com.br
Jornal da Dança 29 anos - Mar/2019
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Opinião
Index
Este ano de 2018 inicia com muita energia sobre tudo, mesmo com algumas tragédias, em sua maioria provocada pelo próprio homem, assim nós não devemos perder as esperanças naquilo que acreditamos e principalmente as esperanças em Deus. O Jornal da Dança e a Redervc.com iniciam organizando grandes eventos no Rio de
redervc.com. É importante destacar também que junto a Mostra Vozes do Samba, vai acontecer uma grande vitrine da Dança Flamenca, Dança Cigana, Dança do Ventre e do Sapateado Americano, com a Curadoria da Bailaora, Coreografa e Professora Carmen Pretto (foto) um nome super respeitado da dança no Rio Grande do Sul, além do Encontro Literário onde haverá a tarde de autógrafos com escritores gaúchos, sobre a Curadoria da Jornalista e Escritora Eliane Tonello (foto). Os eventos Vozes do Samba, Programa Plateia e Encontro Literário tem a Produção Compartilhada com Gabriela Montezi, Direção de Dados para as Redes Rakel Lima, Direção Executiva Ione Monteiro e a direção Geral de Edézio Paz. Vozes do Samba, Programa Plateia e Encontro Literário vão acontecer no Teatro do Ciee em Porto Alegre - Rio Grande do Sul e o apoio Cultural de TURPAX OPERADORA R E S TA U R A N T E G A M B R I N U S RESIDÊNCIAL GERIATRICO MORADA DA PRIMAVERA - PORÃO MUSICAL RESTAURANTE CAFÉ LAMAS - RÁDIOS W E B S R E D E RV C . C O M REAÇÃOFM.COM E MADU.
Capa bailarina Regine Philadelpho Foto: JD
Nossos colunistas JD - Pág. 02 Opinião - Pág. 03 Rede RVC: Apresentadores - Pág.04 Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ - Pág. 05, 09, 13, 17, 19 e 21 Lançar para Adiante com Lidiane Mambrini - Pág. 06 Associação de Amigos do Projeto Só Dança - Pág. 07 A Difícil Arte de Voltar por Luiz Carlos Prestes - Pág. 08 Programação Rede RVC / Anuncio Ballet Carlota Viera Souto - Pág. 10 Dança Urbana do Brasil para o Mundo por Bruno Williams - Pág. 11 A Dança e o Carnaval por Cintia Diniz Pág. 12
Foto JD: Escritora e Jornalista, Eliane Tonello.
Janeiro e Porto Alegre, na capital fluminense a Diretora do Jornal da Dança, Rakel se prepara para levar o Palco do Projeto Só Dança para o Campo de São Bento a pedidos de escolas de dança da cidade para comemorar o dia Internacional da Dança, além de muitas novidades para o Jornal da Dança e a Rádio Web Redervc.com. Na capital gaúcha o Editor do Jornal da Dança e da redervc.com, Edézio Paz vai estar brindando os amantes do samba no Rio Grande do Sul, com a Mostra Vozes do Samba, projeto inédito na carreira do jornalista e no currículo do Jornal da Dança e
Universo Árabe - A Dança Também é Cultura- Pág. 14 Programa Plateia/Restaurante Café Lamas/ Restaurante Gambrinus - Pág. 15 4º Festival e Mostra de Dança de Osasco Pág 16
Com Quem Aprender / Vídeo Anuncie conosco - Pág. 18 Mostra Vozes do Samba - Pág. 20 Foto JD: Bailarina e Coreógrafa, Carmen Pretto.
Projeto Só Dança - Pág. 22
A n o 2 9 - E d i ç ã o 2 3 9 / M a r ç o 2 0 1 9 Ve r s ã o d i g i t a l 6 1 / 2 0 1 9 - C a p a d o m ê s : B a i l a r i n a R e g i a n e P H i l a d e l p h o - Editor Fundador: Edézio Paz Mte. Rg. Profissional JP. nº 23316 - Diretora Executiva: Rakel Lima - Diretora de Produção: Rosângela Brito - Depto. Jurídico: Kátia Meireles nº 917980 OAB/RJ - Contabilidade: Edmeé Galvão - Distribuição e Assinaturas: R & E - Revisão: S.R.O. - Colaboradores: Cintia Diniz, Lidiane Mambrini e Khaled Emam - Periodicidade: Mensal - Fechamento Release: 25/mês - Fechamento Publicidade: 25/mês - Distribuição Gratuita - Publicação: D’ Artes e Comunicações - Av. Rio Branco, 26 sobreloja - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Cep. 20.090-001 - Central de Informações: +55(21) 3083-7484 - E-mail: jd@jornaldadanca.com.br ou redacao@jornaldadanca.com.br - Site: www.jornaldadanca.com.br e www.redervc.com - Instagram: JornaldadançaJD - FaceBook: Jornal da Dança - YouTube: RedeRVC - . As opiniões manifestadas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Proibida a reprodução do conteúdo, em qualquer meio eletrônico ou impresso, sem prévia autorização do editor.
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Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR
A natureza cantada em meus versos Traduz a beleza desse meu lugar Linda morena, vestiu-se de amor Teceu a vida com fios dourados Eu de chapéu de couro e gibão Enfeitei o meu coração E a moda, desfilo ao seu lado Vixi maria! A ilha a cantar Traçando em meus versos a minha alegria Menina rendeira me ensina a bordar No céu emoção, no chão simpatia
Biografia Foi numa terça-feira de Carnaval, em 5 de março de 1953, que os os amigos Maurício Gazelle, Joaquim Lara de Oliveira ("Quincas") e Orphilo Bastos tiveram a ideia de fundar uma escola de samba que representasse a região do Cacuia, na Ilha do Governador. Eles assistiram os desfiles das escolas insulanas e propuseram a criação aos colegas do time União Futebol Clube. A ascensão da escola começou nos anos 70, quando passou a disputar o carnaval carioca no terceiro grupo. Entre idas e vindas, a escola participa do Grupo Especial desde 2010 e luta por seu primeiro campeonato na elite. Ano de Fundação: 1953 Presidente: Ney Filardi Rainha de Bateria: Gracyanne Barbosa Carnavalesco: Severo Luzardo Tema - Enredo "A peleja poética entre Rachel e Alencar no avarandado do céu» Samba Enredo O sol Onde aquece a inspiração é luz Meu sonho É vida, vento, brisa a beira mar Ouvindo poesias de raquel Suspiro nas histórias de alencar E hoje desfolhando meu cordel Das lendas que ouvi no ceará É doce, é fogo, sabor e prazer Aroma no ar, plantar e colher Eu moldei no barro As recordações que vivi com você Violeiro toca moda à luz do luar Sanfoneiro puxa o fole e Convida a dançar Vou pedir a padim ciço Abençoe nosso povo Essa fé a nos guiar Chão rachado, meu sertão Peço a Deus pra alumiar Terra seca que não seca a esperança Arretada vocação de te amar O sal da terra segue o meu destino Sangue nordestino sempre a me orgulhar
MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL Biografia Dona de seis títulos no Grupo Especial, a Mocidade Independente de Padre Miguel ocupa o posta de sétima maior vencedora do Carnaval do Rio de Janeiro. A escola atualmente é sediada na Avenida Brasil, no bairro de Padre Miguel, e conta com uma quadra de 33 mil metros quadrados e capacidade para receber até 12 mil pessoas. O local ganhou o
apelido de "Maracanã do Samba", por ser a maior entre as quadras das agremiações cariocas. Fundada em 10 de novembro de 1955, a escola foi influenciada por membros de um time de futebol amador da época, o Independente Futebol Clube. Fazem parte do rol de idealizadores nomes como Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Ary de Lima e Jorge Avelino da Silva.
Eu colhi a flor da idade Vi na minha mocidade O raiar de um novo dia Baila no vento, deixa o tempo marcar Nas viradas dessa vida Vou seguir meu caminhar Ah! Quem me dera o ponteiro voltar E reencontrar o mestre na avenida Desmedido coração No contratempo dessa ilusão Ora machuca, ora "cura dor» Do meu destino, compositor Tempo que faz a vida virar saudade Guarda minha identidade Independente relicário da memória Padre Miguel, o teu guri já não caminha tão depressa Mas nunca é tarde pra sonhar Vamos lá, a hora é essa! Senhor da razão, a luz que me guia Nos trilhos da vida escolhi amar Estrela maior, paixão que inebria Eu conto o tempo pra te ver passar IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE Biografia A Imperatriz Leopoldinense recebeu esse nome em referência à Estrada de Ferro Leopoldina - que cortava o bairro de Ramos, sede da escola - e que, por sua vez, foi assim chamada por causa da Imperatriz Maria Leopoldina de Áustria. A fundação da escola ocorreu em 1959, por iniciativa do farmacêutico Amaury Jório junto a sambistas remanescentes da extinta agremiação Recreio de Ramos. Conhecida por seus desfiles sofisticados, a escola apresenta enredos centrados na história e cultura do Brasil. Pioneira ao implantar, em 1967, um departamento especial para elaborar seus desfiles, a Imperatriz é detentora de oito títulos de campeã do Grupo Especial do carnaval carioca. Ano de Fundação: 1959 Presidente: Luiz Pacheco Drumond Rainha de Bateria: Flávia Lyra
Ano de Fundação: 1955 Presidente: Wandyr Trindade Rainha de Bateria: Camila Silva Carnavalesco: Alexandre Louzada Tema - Enredo "Eu sou o tempo. Tempo é vida» Samba Enredo Olha lá, menino tempo Tenho tanto pra contar Era eu, guri pequeno Pés descalços, meu lugar Quando um "toco" de verso (ôôô) Semeou a poesia (ê láiá)
Carnavalesco: Cahê Rodrigues
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Lançar para Adiante - Pedagogia e didática aplicadas na dança. Já falamos sobre educação, seus conceitos e definições. Agora, convido você para refletirmos e compreendermos o que é pedagogia e didática e, ainda, porque essa compreensão é importante para pais e educadores de todas as áreas. A pedagogia é uma ciência que estuda tudo o que envolve a educação e suas vertentes. Ou seja, a transformação da cultura, a educação como fenômeno da sociedade, o conjunto de conhecimentos que deve ser transmitido, a maneira que cada indivíduo compreende as informações, entre outros. Podemos dizer que a didática é o principal ramo de estudo da pedagogia e se refere à maneira como um conhecimento é transmitido a cada indivíduo. No momento em que refletimos como e o que fazer para ensinar algo a alguém estamos pensando na didática. Cabe dizer que o ato de ensinar requer uma busca educativa e pedagógica para que a relação entre aquele que ensina, os conhecimentos em si e o sujeito que aprende, estejam em harmonia. A profissão do professor é, portanto, diante de tudo isso, tão complexa, pois não basta ensinar uma única habilidade para dizer que estamos educando. No ensino da técnica da dança, especialmente, vários aspectos importantes estão interligados. E o professor precisa ter conhecimentos básicos interdisciplinares, como o domínio do conteúdo prático e curricular, o planejamento, o desenvolvimento artístico, noções sobre os processos psicológicos e sociais, além de noções de primeiros socorros, música, entre outros. Ao aplicarmos esse processo de ligação entre as disciplinas citadas acima, estaremos estruturando um ensino didático
pedagógico que condiz com as demandas da vida social E aqui ressalto duas observações importantes: a forma como algo é ensinado irá refletir na aquisição da aprendizagem do aluno, e não podemos dizer que algo foi ensinado se o aluno não aprendeu. E, como bem ponderou o educador Paulo Freire, "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". Vejamos um exemplo de planejamento didático para a aprendizagem de uma variação clássica de repertório: imagine você ensinando a variação do ballet Bela Adormecida do Pássaro Azul para um aluno do quinto ano de ballet. Se esse aluno não possuir o vocabulário dos passos utilizados nessa peça será um grande desastre. Então, o professor deverá segregar cada passo da variação e, durante um tempo, o aluno deverá praticá-los separadamente para, depois, realizar a junção gradativa dos passos. Logo após essa preparação da técnica, o professor deverá pedir ao aluno que pesquise sobre o enredo da obra, seu contexto e em que momento histórico foi estreada. Entendendo toda essa parte histórica, é o momento de trabalhar o personagem: quem é o personagem que ele interpreta, porque as movimentações da variação são daquela maneira, qual sentimento esse personagem precisa passar. Cumprida essa etapa, o professor poderá colocar o aluno em um cenário imaginário para que ele possa dançar, auxiliando-o quanto as linhas de olhares, ou seja, para qual personagem desse cenário imaginário ele deverá direcionar a intenção do olhar enquanto dança.
Por Lidiane Mambrini
Na realização desse planejamento será necessário alguns dias para iniciar, praticar e finalizar cada etapa. O tempo é importante para que as habilidades motoras e o aprendizado se acomodem de maneira concreta, respeitando a maturidade de cada indivíduo, especialmente quando se tratar de crianças e adolescentes. Compreender a relevância do processo de ensinoaprendizagem e, ainda o objeto de estudo da didática, possibilita aos professores de dança um embasamento teórico e prático das ações para a sala de dança. Dessa forma tornamo-nos educadores sensíveis e críticos Portanto, torna-se necessário uma reflexão pedagógica constante para o ofício do ensino e da educação. Como cidadãos, pais e professores, essa avaliação deve ser praticada com didática, cidadania e, sobretudo, com amor! Lidiane Mambrini ARAD RAD RTS é professora de dança formada pela Royal Faculty of Education, professora registrada da Royal Academy of Dance, membro do Conseil Internacional de la Danse e cursa artes visuais licenciatura.. Como professora de dança, possui 23 anos de experiência lecionando para crianças, jovens e adultos. lidianemambrini@gmail.com
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Chegamos! A Associação de Amigos do Projeto Só Dança foi idealizada por Edézio Paz e Rakel Lima com o objetivo de: Promover a circulação de espetáculos em espaços públicos; 1) Proporcionar entretenimento para a comunidade; 2) Abrir espaço para os artistas profissionais e amadores da dança de mostrarem o seu trabalho; 3) Executar eventos para formação de plateia e promover a difusão e divulgação dos artistas associados no Projeto Só Dança, através de: veículos impressos, radiofônicos, televisivos e virtuais; 4) Participar ativamente de debates públicos e privados na construção de políticas públicas para o seguimento das artes cênicas.
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A Difícil Arte do Voltar
Por Luiz Carlos Prestes Filho
Dizem que para as bailarinas um dia sem dança - que recusar. As provas na faculdade e os teve anos que tive é um dia perdido. Pois, faz quatro anos que horários dos ensaios estavam sobrepostos. q u e e n f r e n t a r chuva; outras vezes Regiane Philadelpho foi obrigada a interromper Optou pelo diploma. seus permanentes ensaios, as aulas regulares que Mas quanta alegria ao receber a notícia que a luz do dia, o que ministrava e as apresentações. Tudo para Melissa Muzzillo, nos seus 13 anos de idade, i m p e d i u a concluir os estudos na Faculdade de Educação ocupou o 1º lugar na Modalidade de Danças r e a l i z a ç ã o d o s Física. Foi um longo período longe da Academia Populares e categoria Solo Feminino Júnior no efeitos planejados "Alledance", das quadrilhas juninas, da dança do 36º Festival de Dança de Joinville, Santa no figurino. Temos e s t a r ventre, do Sambódromo e da quadra da Beija- Catarina, em 2018. Melissa foi aluna de Regiane q u e preparados Flor. Não é por acaso que teve seu TCC aprovado Philadelpho desde a primeira infância! com nota máxima. Dez, nota 10! Em dezembro de 2018, após concluir a fisicamente para Nos seus 25 anos esta bailarina e professora faculdade, veio o convite para voltar para ala da manusear os tripés e profissional de dança, tem no currículo 5 prêmios Beija-Flor de Nilópolis, coreografada pela sua adereços", afirma de Melhor Noiva do Arraia da Cidade do Rio de primeira professora, Alessandra de Oliveira. Regiane, "nós bailarinos temos nos imbuir da Janeiro (2005/2010); e 13 prêmios de Melhor Convite imediatamente aceito: "Confesso que grande responsabilidade que é ser responsável Dançarina (2002/2014) de quadrilhas juninas. prefiro ficar atrás, ser uma das últimas, não ser pela abertura do desfile pois, a primeira No Sambódromo Regiane Philadelpho desfilou destaque na ala. Sinto que preciso recuperar o impressão aqui é que fica mesmo. A Comissão de Frente é um espaço que tem desde 2008, participando que privilegiar o de Comissões de Frente e Foto: Arquivo pessoal profissional da dança que de Alas Coreografadas das tem consciência corporal, escolas de samba: Beija elevado grau de Flor; Inocentes de Belford flexibilidade, resistência Roxo; Acadêmicos de cardiorrespiratória e Santa Cruz; e Mocidade de potência muscular. Já fui Vicente de Carvalho. Nos pivô três vezes, não fosse anos de 2008 e 2013 foi a bailarina seria impossível. Guardiã do casal de Mestre Em poucas semanas Sala e Porta Bandeira das consegui pegar a coreografia Escolas de Samba da Guaratinguetá, vai ser Inocentes de Belford Roxo bonito!" e União do Parque Planos imediatos são muitos, Curicica. entre estes o voltar para a "É muito difícil a arte do cena da dança é o mais forte. voltar", confessa a bailarina, "mudei minha visão sobre o corpo, na *Luiz Carlos Prestes Filho é faculdade parecia que Especialista em Economia estava estudando da Cultura, autor dos livros medicina, a ciência me Foto: A atriz Ruth de Souza é o enredo da GRES Academicos "Economia da Música" levou a entender melhor o de Santa Cruz, escola na qual a bailarina Regiane Philadelpho (2005), "Economia do potencial e a beleza do ser desfila no Sambódromo no Carnaval de 2019. Carnaval" (2010) e "O Maior humano". Espetáculo da Terra, 30 anos Foi com tristeza que após do Sambódromo" (2016). ser selecionada para tempo perdido, preparar meu corpo, que esteve participar da Comissão de Frente de uma escola longe da passarela". do Grupo Especial, para o carnaval de 2019, ter Este momento do voltar de Regiane Philadelpho, também poderá ser visto este ano no desfile da Acadêmicos de Santa Cruz, Grupo de Acesso, e no interior de São Paulo, na Escola de Samba Campos do Galvão de Guaratinguetá. Na última, por ser bailarina, foi convidada para a Comissão de Frente no início de janeiro:
Foto: Arquivo pessoal
"A Comissão de Frente sempre tem que ser única pelas surpresas e pelas inovações. Já
Foto: Arquivo pessoal
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Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ continuação Tema - Enredo "Uma Noite Real no Museu Nacional»
uma das mais antigas escolas de samba ainda em atividade. A agremiação foi sediada por muito anos
A tentação seduziu a poesia da volta todo dia é a oferta e a demanda pecado capital da humanidade senhor da desigualdade sempre diz quem é que manda o arqueiro ergueu, aquela gente oprimida e sem paz perdeu meu bem, pobre fortuna, nobres ideais midas com o seu dedo de ouro condenou a própria filha a viver numa prisão prata, pixulé, papel moeda e o homem escorrega mete o pé na ambição Troca-troca ê na beira da praia Troca-troca ê na beira da praia Um espelho por cocar, o negocio é um pecado Ouro no mercado negro, negro é ouro no mercado Tempos modernos, onde vidas valem menos Boas ações não representam dividendos A roda gira pro mais forte, poucos tem a sorte De virar o jogo que o destino fez Tem pato mergulhado no dinheiro E o povo brasileiro nada por migalhas outra vez Se é pra poupar O porquinho pode até ser virtual Haishtag no infinito, com cascalho, eu to bonito No espaço sideral Imperatriz, sentimento não tem preço, tem valor Eu não vendo e não empresto, o meu eterno amor Me dá, me dá, me dá me dá um dinheiro aí Gostei da comissão, me dá meu faz-me rir Pra investir no sonho e vestir a fantasia Quero renda na baiana, nota 10 na bateria UNIDOS DA TIJUCA Biografia Originada a partir de diversas comunidades do bairro da Tijuca, a Unidos da Tijuca foi fundada em 1931 e é
Clientes do JD tem 10% de desconto
Sou a fé na vida Esperança da massa Aquele que na dor te abraça Sou eu, a verdade pra quem pede luz Carregando a sua cruz O alimento em comunhão Princípio da salvação Ouço chamar meu nome Ouço um clamor de prece Choro ao te ver com fome Sou o cordeiro que a alma fortalece
no Morro do Borel e atualmente possui uma quadra no bairro do Santo Cristo, região Central do Rio de Janeiro. Já em 1936, quando conquistou o primeiro de seus quatro títulos, a escola apresentou inovação, trazendo alegorias aludindo ao enredo de sonhos delirantes. Com a chegada do carnavalesco Paulo Barros, em 2004, a Tijuca novamente surpreendeu os espectadores e revolucionou a estética dos desfiles ao apresentar alegorias humanas. Naquele ano, a escola, que conquistou o posto de vice-campeã, contou com 133 bailarinos que formavam a espiral do DNA em enredo que falava dos avanços da Ciência. Ano de Fundação: 1931 Presidente: Fernando Horta Rainha de Bateria: Juliana Alves Carnavalesco: Annik Salmon, Hélcio Paim e Marcus Paulo Tema - Enredo "Cada macaco no seu galho. Ó, pai, me dê o pão que eu não morro de fome» Meu filho Como é lindo o amanhecer Reflete o sol, a criação Um bom dia a renascer Pelos olhos do pavão
Só existe um caminho ( por favor) Cada um faz seu destino ( meu senhor) As migalhas do poder que o diabo amassou Estão dentro de você As mãos unidas vem pedindo o perdão Gente sofrida com a paz no coração Dividem o pouco que tem pra comer Ó meu pai o seu amor é a receita Iluminai, que não me falte o pão na mesa Derrame igualdade, prosperidade As bênçãos do céu Se deus é por nós, escute a voz Que vem do meu borel Hoje a tijuca pede em oração Veste a fantasia pra fazer o bem Multiplica o sagrado pão Amém (amém) PORTELA Biografia A mais antiga escola de samba em atividade permanente é a Portela, que participou de todos os desfiles do Rio de Janeiro e é detentora de 22 títulos, sendo a maior campeã de todos os tempos. Fundada em 1923 no bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte da cidade, a agremiação é carinhosamente chamada de de "Majestade do Samba", em referência a sua contribuição para a cultura brasileira. A Azul e Branco é responsável pela criação de alguns
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Cintia Diniz/RN
Lidiane Mambrini/MG
Márcio Leoni/DF
Zizão Machado/RJ
Glauco Fernando/MG-SP Flávio Freitas/MG-SP
PROGRAMAÇÃO MAR/2019 QUINZENAL
SEMANAL Terça-feira Programa Plateia AO VIVO as 22hs com Edézio Paz
Segunda-feira Clique aqui para ouvir
Programa Café com Leite as 22hs com Flávio Freitas e Glauco Fernando Dias 11 e 25 Programa Plataforma M as 22hs com Zizão Machado - Dias 18
Quarta-feira Programa Salão Brasil as 22hs com Márcio Leoni - Dias 13 e 27
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Quinta-feira Programa De Corpo e Mente com a Dança as 22hs com Cintia Diniz - Dias 14 e 28
Sexta-feira Programa Artes e Artes as 22hs com Lidiane Mambrini - Dias 08 e 22
Ballet Carlota Vieira Souto Ballet para todos: terceira idade! Venha conhecer. Informações (21) 2266-5215 - Rua das Caravelas, 38 casa 6 Botafogo-RJ
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Dança urbana do Brasil para o mundo. Em pleno século 21 temos muito que comemorar, pois a dança urbana já alcança seu lugar no mundo a pouco mais de uma década, e essa conquista se dá a esses sobreviventes da arte que em momento algum desistiram dos seus sonhos, ou até mesmo pensaram em algum momento, algumas metas internacionais já alcançadas por grandes cias de dança que possuem seus postos em grandes festivais internacionais e isso foi um grande passo para a dança urbana. A Dança vinda de um movimento sem muitas informações pouco conteúdo para ter acesso surpreendeu as expectativas. Aqueles teatros que trocaram o silêncio e alguns saltos altos de bicos finos, pelos barulhos de borracha de tênis e linguagens em cena que fogem daquela leveza e elegância do clássico ballet de repertorio. Enxergamos um outro nível para a dança Urbana que sai das tradicionais rodinhas de break e dos clássicos passinhos no baile, para algo novo e excitante através de fortes e leves contrastes de movimentos. Sim era a dança urbana alcançando outro patamar e sendo aplaudida intensamente por grandes plateias europeias e até mesmo Norte americanas. Quem diria que levaríamos a dança urbana a esse nível!!??? Companhias brasileiras voltando até 4 vezes no palco por uma instigante plateia que nunca viu esses meninos, que por algum motivo quase desistiram de tudo, esse momento mágico é
único. Hoje podemos dizer que consagradas cias de dança do nosso Brasil possuem seu passaporte carimbado inúmeras vezes levando a dança urbana que muito se viu através de uma VHS ou nos tradicionais clipes na MTV para a vida real e até mesmo para próximo de alguns dos supostos criadores da aclamada Hip Hop Dance. Com o passar do tempo novas técnicas e estudos amadurecem as composições que tomaram forma e ganharam espaço, e a partir daí críticos e curadores perceberam que algo novo tomava posse e não vinha do clássico pé esticado e sim das ruas para os palcos italianos e do mundo. Grandes criações urbanas e tão contemporâneas que lotam esses teatros de grande porte de orgulho, pois saímos daquela bolha de que dança urbana só era vista em festinhas, ruas e distintas comunidades, para arranhar o linóleo de um jeito jamais visto como por exemplo num Theatro Municipal do Rio de Janeiro e claro acessível ao olhar de todos. Podemos dizer hoje que essa modalidade transcende fronteiras por todo o mundo mostrando algo que nem os próprios precursores imaginavam que essa dança chegaria aonde chegou, ao mesmo tempo evidenciando potenciais bailarinos urbanos. Também não podemos deixar de citar que hoje contamos com grandes eventos urbanos que colaboraram muito para potencializar a eterna
Por Bruno Williams
dança urbana que hoje conta com além de criadores intérpretes, mas também com composições que q u e b r a m paradigmas. Acredito que o futuro próximo à dança Urbana, já está sendo alçando e reconhecido no mundo, uma vez que saiu das ruas e guetos e hoje vem fazendo uma transformação grande, nunca esquecendo do primordial fator a *inclusão social* sem perder a essência. Essa energia da dança urbana vai movimentar e contagiar cada vez mais cena mundial ! Por muitos já considerada a dança do futuro que se movimenta e evolui consideradamente quase que instantânea com o dia a dia de quem prática, e acessibilidade está cada vez mais próxima a todos com a velocidade astronômica da Internet, fazendo supostos dancarinos já saírem de casa com a informacao no mínimo necessária para seguir os próximos passos e começar a engatinhar. Fonte:https://hiveminer.com/Tags/bailarina%2C urbano
Imagem divulgação
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Jornal da Dança 29 anos - Mar/2019
“A Dança e o Carnaval” Como sabemos, o carnaval é uma festa popular que surgiu na antiguidade com intuito de celebrar os deuses pagãos e a natureza. Foi reconhecida pela igreja e incluída no calendário cristão depois de muitos séculos e ainda hoje é comemorada no mundo inteiro, possuindo características diferentes em cada país. O carnaval comemorado no Brasil, que chegou no século XIII, sofreu influência de uma festa de rua, de origem portuguesa, o entrudo, que consistia em jogar farinha, ovo e tinta nas pessoas. Porém, a comemoração também passou por mudanças por causa do folclore indígena e da cultura africana, trazida pelos escravos. Assim, existem diferentes tipos de comemoração no país, como os bailes de carnaval, os desfiles das escolas de samba, sendo as maiores no RJ e em SP; os trios elétricos que atraem milhões de foliões todos os anos no Nordeste, em especial na Bahia, e o carnaval de rua com os famosos bonecos gigantes de Olinda e os blocos que ganham todas as regiões do Brasil. A cada ano as escolas de samba investem mais nos desfiles suntuosos, não somente de forma financeira, mas principalmente de forma criativa e nesse ponto entra a dança! Em linhas gerais, as escolas projetam os seus desfiles baseados num enredo e as alas, e carros alegóricos seguem desenvolvendo este tema. Diversos elementos fazem parte da caracterização de um desfile de uma escola de samba, sendo alguns deles quesitos que são julgados pelos jurados e outros, como a ala das baianas, que não são avaliados como quesitos, mas podem ocasionar perda de pontos para a escola caso não sejam apresentados no desfile. Mas como falei no início, a dança assumiu um papel importantíssimo nas escolas, como um grande diferencial, isso se torna bem evidente em alas e quesitos específicos da escola, como, por exemplo a comissão de frente. Ela é a linha de frente da escola, primeiro grupo de componentes a desfilar, apresentando a escola e introduzindo o enredo. Funcionando como uma espécie de mestre de cerimônias do desfile dando boasvindas ao público e apresentando a escola, as comissões de frente sofreram inúmeras mudanças ao longo do tempo. Em seus primeiros anos, eram formadas por um grupo de homens
que vinha na frente da escola vestindo sua melhor roupa e saudando o público e com uma faixa com o nome da escola. Em 1930, as escolas começaram a inovar, trazendo as comissões montadas a cavalo, como nas grandes sociedades. Em 1938 a comissão de frente passou a ser um quesito regulamentado. Com a chegada dos artistas plásticos nas escolas, muitas mudaram sua apresentação, já que as comissões eram muito parecidas entre si. Assim, foram se substituindo os trajes formais por fantasias, vinculadas ao enredo, apresentando passos marcados, ensaiados por bailarinos profissionais. Em 1970 com a liberação dos costumes, surgem comissões
formadas por mulheres semi-nuas, mas a tendência crescente foi a de se mostrar comissões cada vez mais ricamente trajadas, com movimentos coreográficos cada vez mais elaborados. Ao final dos anos 90, já há a presença maciça de bailarinos, artistas circenses, grupos teatrais, uso de maquiagens e figurinos especiais, muitos efeitos visuais e tecnológicos, que vemos até hoje nos desfiles. Assim como a comissão de frente, existem muitas alas com passos marcados ou até mesmo coreografias que dão vida ao enredo. Também existem carros alegóricos com componentes coreografados. Para estas áreas especiais as escolas abrem seleção para compor e os integrantes não precisam ser bailarinos ou dançarinos, mas precisam saber dançar. Também, cada vez mais percebemos a presença de escolas de dança compondo este espaço, aí já com uma atuação mais profissional na maioria das vezes. Nas escolas de samba, encontramos nomes expressivos da dança como coreógrafos e também bailarinos e grupos de dança compondo a comissão de frente, como, por exemplo, a
Por Cintia Diniz primeira bailarina do teatro Municipal do RJ, Claudia Mota, que coreografa para a escola I m p e r a t r i z Leopoldinense; a bailarina Dani Cavanellas que atua na Portela; o bailarino e coreógrafo Jorge Teixeixa da Cia Brasileira de Ballet que está na Mocidade do RJ; ainda no RJ temos o bailarino e professor de sapateado Steven Harper coreografando para a escola Mangueira. Já em SP, temos os bailarinos do Grupo Raça que compõe a comissão de frente da Mocidade Alegre. Outros grandes nomes já atuaram como coreógrafos das escolas, como Carlinhos de Jesus, Jaime Arôxa e Ana Botafogo; assim como já foram homenageados nos enredos de algumas delas como, Maria Pia Finóchio em SP, Judith Soares Delgado em São Sebastião e Ana Paula Honório em Corumbá. É claro que a dança também está presente nas aulas oferecidas para quem quer aprender a sambar e fazer bonito no carnaval. Nos Imagem divulgação meses que antecedem a festa, as escolas que oferecem este estilo de dança lotam de pessoas que querem aprender a ginga do sambar que só o brasileiro tem! Nesta viagem pela história do carnaval, percebemos que a dança não está presente somente na brincadeira, no pular e dançar livremente, mas ela também dá o seu toque especial criando um diferencial nos desfiles das escolas de samba. Tenho certeza que de hoje em diante você assistirá aos desfiles com outros olhos!
Cintia Diniz - Psicóloga da dança, Bailarina e Professora registrada pela Royal Academy of Dance de Londres e pelo ISTD de Londres; mestranda em Psicologia do Desenvolvimento e da Educação pela Universidad Europea del Atlantico na Espanha, Member of the International Dance Council UNESCO de Paris, colunista de jornais e websites nacionais e internacionais especialistas em dança, apresentadora do programa "De Corpo e Mente com a Dança" da rádio RVC, CEO da LCP Produções Artísticas, consultora e professora em escolas internacionais e no Brasil. fb.com/decorpoementecomadanca/@diniz.cintia/cintia d i n i z @ h o t m a i l . c o m / www.circuitointernacionaldadanca.com
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Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ continuação elementos do desfile como é conhecido hoje, como, por exemplo, a comissão de frente. Já em 1939 a escola foi a primeira a apresentar aquele que seria considerado o primeiro samba-enredo, além de desfilar com fantasias enquadradas ao tema proposto. Além da relevância para a construção do carnaval carioca, a Portela firmou-se como um dos grandes celeiros de grandes nomes do samba. Entre eles destacam-se Paulo da Portela , Antônio Rufino, Aniceto da Portela, Manacéa, Argemiro, Picolino, Candeia, Monarco, Noca da Portela e Paulinho da Viola. Ano de Fundação: 1923 Presidente: Luis Carlos Magalhães Rainha de Bateria: Bianca Monteiro Carnavalesco: Rosa Magalhães Tema - Enredo "Na Madureira Moderníssima, Hei Sempre de Ouvir
Cantar uma Sabiá» Axé… sou eu Mestiça, morena de Angola, sou eu No palco, no meio da rua, sou eu Mineira, faceira, sereia a cantar, deixa serenar Que o mar… de Oswaldo Cruz a Madureira Mareia… a brasilidade do "Meu lugar» Nos versos de um cantador O canto das raças a me chamar De pé descalço no templo do samba estou É rosa, é renda, pra Águia se enfeitar Folia, furdunço, ijexá Na festa de Ogum Beira-mar É ponto firmado pros meus orixás
Eparrei Oyá, Eparrei… Sopra o vento, me faz sonhar Deixa o povo se emocionar Sua filha voltou, minha mãe
Vovó desperta a infância em mim Em cada conto sou mais um menino Que muda a sorte e sela o destino Lançado o feitiço pra vida virar
Pra ver a Portela tão querida E ficar feliz da vida Quando a Velha Guarda passar A negritude aguerrida em procissão Mais uma vez deixei levar meu coração A Paulo, meu professor Natal, nosso guardião Candeia que ilumina o meu caminhar Voltei à Avenida saudosista, Pro Azul e Branco modernista… eternizar Voltei, fiz um pedido à Padroeira Nas Cinzas desta Quarta-feira… comemorar Nossas estrelas no céu estão em festa Lá vem Portela com as bênçãos de Oxalá No canto de um Sabiá Sambando até de manhã Sou Clara Guerreira, a filha de Ogum com Iansã VIRADOURO Biografia A Viradouro é originária de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Após disputar os desfiles por 39 anos, tendo sido campeã niteroiense por 18 vezes, a agremiação passou a competir no Carnaval carioca em 1986. A fundação da escola foi ideia do sambista Nelson dos Santos, conhecido como Nelson Jangada, que morava no bairro do Viradouro e promovia rodas de samba em seu quintal. Foliões da região e jogadores de futebol da localidade contribuíram para a criação. No centro do pavilhão do grupo localizam-se os símbolos da escola: a coroa, o aperto de mãos interracial e dois ramos de folhas. Ano de Fundação: 1946 Presidente: Marcelo Calil Petrus Filho Rainha de Bateria: Raíssa Machado Carnavalesco: Edson Pereira Tema - Enredo «Viraviradouro!" Se tem magia, encanto no ar Eu vou viajar ouvindo histórias De um livro secreto, mistérios sem fim
Pro bem ou pro mal é carnaval E na fantasia a minha alegria é um sonho real No reino da ilusão o amor seduz o vilão Num conto de fadas, a felicidade Encanta o meu coração pra cantar Deixando a tristeza do lado de lá E quem ousou desafiar a ira divina Vagou no mar Cego pela sede da ambição Carregando a sina dessa maldição Seres da sombria madrugada O medo caminhou na escuridão Mas a coragem que me faz lutar É a esperança, razão de sonhar Imaginar e renascer no sol de cada amanhecer Das cinzas voltar Nas cinzas vencer Quem me viu chorar, vai me ver sorrir Pode acreditar, o amor está aqui Viraviradouro iluminou O brilho no olhar voltou GRANDE RIO Biografia A Acadêmicos do Grande Rio é uma escola do município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que desfila no Carnaval da cidade do Rio
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Universo Árabe – A Dança Também É Cultura A dança é uma manifestação de alegria, do momento, a sua presencia em nossas vidas esta em cada momento, faz parte da cultura
de cada povo, varias formas, varias maneiras de ser interpretada, e com certeza a cada tipo, cada movimento, cada expressão tem o porquê. Quando falamos na cultura árabe, na dança, seja danças orientais ou danças folclóricas, além de fazer parte em nossos costumes,
Por Khaled Emam tradições, também é uma formação reconhecimento de acadêmica, estudos acadêmicos para mercado e experiência formação de artista, seja bailarinos, n a f o r m a ç ã o d e profissionai s da dança. É objetivo dos cursos oferecer informaçõe s técnicas e teóricas essenciais para o desenvolvimento corporal e artístico das(os) alunas(os) para que possam exercer com eficiência aspectos concernentes à profissão no mercado de trabalho através do entendimento da essência da cultura árabe. O olhar árabe proporciona a comunhão entre os conhecimentos teóricos e técnicos que traz o diferencial no desenvolvimento da essência da dança enquanto arte. Para uma melhor prática de dança, as (os) alunas (os) terão acesso a coreógrafos ou professores. informações concernentes a história da dança Com meus estudos, formação, pesquisas, e da música, teoria musical, preparo técnico tentei buscar a maneira como está sendo este corporal, composição coreográfica, além das universo artístico no mundo árabe, e disciplinas fundamentais específicas trazendo a ideia para a universidade no relacionadas a dança oriental e dos folguedos Brasil. populares do mundo árabe. Estas disciplinas Em 2018 foi criado o Núcleo de Estudos da são desenvolvidas exclusivamente para estes Cultura Árabe – Rio de Janeiro – NECA-RJ, cursos, pensadas para preencher as lacunas com disciplinas baseadas na formação dos processos de formação em geral. acadêmica aplicadas no mundo árabe, o objetivo é que a informação e a Khaled Emam originalidade possam chegar a quem Membro IOV World – UNESCO busca a formação profissional sem distorção da cultura, envolvendo profissionais qualificados do meio artístico. O Núcleo de Estudos de Cultura Árabe, através dos Cursos Técnicos de aprofundamento em Dança Oriental e Folclore Árabe, visa elevar a formação da(o) dançarina(o) profissional a um novo patamar. O corpo docente é formado por professores graduados, com
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Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ continuação de Janeiro desde sua fundação, em 1988. A agremiação se originou no bairro 25 de agosto após a fusão entre componentes do Grêmio Recreativo Grande Rio e da Acadêmicos de Duque de Caxias. No Grupo Especial desde 1993, a Grande Rio teve como melhores colocações os vice-campeonatos conquistados nos anos de 2006, 2007 e 2010. Em 2018, vai homenagear o comunicador Chacrinha. Ano de Fundação: 1988 Presidente: Milton Perácio Rainha de Bateria: Juliana Paes Carnavalesco: Renato e Márcia Lage Tema - Enredo "Quem nunca…? Que atire a primeira pedra» Tá errado, não importa quem errou O pecado e o pecador Sempre estão do mesmo lado Tá errado, sem lição nem professor Se o espinho fere a flor O amor é maculado
No jeitinho que impera nessas bandas É mais fácil o mau caminho pra jogar no tabuleiro Na verdade do espelho, quando a razão desanda Vai seguindo em desalinho mesmo com sinal vermelho
Quem nunca chorou de barriga cheia? Eu sou caxias de tantos carnavais Falam de mim, eu falo de paz VILA ISABEL Biografia A Unidos de Vila Isabel é sediada em bairro do mesmo nome na Zona Norte do Rio de Janeiro. A escola foi fundada em 4 de abril de 1946, por iniciativa de Seu China, apelido de Antônio Fernandes da Silveira, que tornou-se o primeiro presidente da agremiação. Em seu brasão, há a coroa da Princesa Isabel e, na parte de baixo, se vêem uma clave de sol, um pandeiro e a pena de Noel Rosa, sambista célebre da região. Uma das figuras mais conhecidas da escola é, sem dúvida, o cantor Martinho da Vila. Ele entrou para o time de compositores em 1965 e reestruturou os sambas-enredo, com letras e melodias mais suaves e poéticas. Ano de Fundação: 1946 Presidente: Levi Júnior Rainha de Bateria: Sabrina Sato Carnavalesco: Paulo Barros e Paulo Menezes Tema - Enredo "Em nome do Pai, do Filho e dos Santos - A Vila canta a Cidade de Pedro» Vila Te empresto meu nome Fonte de tanta nobreza Por Deus e todos os santos Honre a tua grandeza E subindo pertinho do céu A névoa formava um véu Lembrei de meu pai, minha fortaleza Esculpida em pedras, pedros Terra dos coroados
Atire a primeira pedra aquele que não erra Quem nunca se arrependeu do que fez? Na vida todo mundo escorrega Melhor se machucar só uma vez Cardume de garrafas pelo mar Nem tarrafa nem puçá alimentam o pescador E a cisma de atender o celular Pra curtir, compartilhar Zombar do perigo largar o amigo Perder o pudor Quem aí tá podendo julgar? Não consegue ouvir outra voz Cada um foi pensando em si Olha o que fizemos de nós Então pegue seu filho nas mãos Educar é um desafio Se errei, peço perdão Renasce a Grande Rio Quem nunca sorriu da desgraça alheia?
A jóia imperial Petrópolis nasce com ar de Versalhes Adorna a imensidão A luz assentou o dormente Fez incandescente a imigração No baile de cristal o tom foi redentor Em noite imortal Fiz nascer um novo dia Liberdade enfim raiou Não vi a sorte voar ao sabor do cassino "Segundo o Dom" que teceu o destino Meu sangue azul no branco desse pavilhão O morro desce em prova de amor Encontro da gratidão Viva a princesa, o tambor que se não cala e o canto do povo mais fiel Ecoa meu samba no alto da serra Na passarela com os herdeiros de Isabel BEIJA FLOR Biografia A Azul e Branco de Nilópolis é conhecida por seus temas controversos e trajes luxuosos, que resultam em um dos desfiles mais aguardados do Carnaval carioca. A escola é a terceira maior vencedora de todos os tempos, atrás apenas de Portela e Mangueira, respectivamente, tendo conquistado o título 13 vezes, além de ter sido vice-campeã em outras 12 oportunidades. A quadra da escola está localizada no município de Nilópolis, Baixada Fluminense, onde foi criado o Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, fundado em 25 de dezembro de 1948. O grupo de amigos formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva, Hamilton Floriano, José Fernandes da Silva e os irmãos Mário Silva e Walter da Silva comemorava o Natal quando decidiram criar o bloco que daria a escola de samba.
Os seus guardiões Protetores de raro esplendor Nas flores e estrelas Nas cores e sons Luar do imperador Meu olhar lacrimejou Em águas tão cristalinas Uma cidade divina Bordada em nobre metal
Ano de Fundação: 1948 Presidente: Ricardo Abrahão David Rainha de Bateria: Raíssa de Oliveira Carnavalesco: Victor Santos, Bianca Behrends, Rodrigo Pacheco, Léo Mídia e Cid Carvalho
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Rio de Janeiro/RJ Ballet Carlota Vieira Souto Rua Visconde de Caravelas, 38 casa 6 Botafogo/RJ - Telefone: (21) 2266-5215 Dir. Artística: Carlota Vieira Souto CADAX - Centro de Arte e Dança Adriana Xavier R. Marechal Marciano travessa 26 casa 2 Realengo/RJ -Tel.: (21) 98783-6618 Dir. Artística: Adriana Xavier Centro de Dança Rio Rua José Veríssimo, 16 Méier/RJ - Tel.: (21) 3899-2892/2594-1897 Direção Artística: Mariza Estrella e Angela Ferreira Companhia de Dança Márcia Lacombe Travessa da Soledade 25, Praça da Bandeira/ RJ Email:contato@marcialacombe.com Site: www.marcialacombe.com Tel.: (21) 3872-4073/ 9 9647-6382 Dir. Artística: Márcia Lacombe Escola de Mestre-Sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte
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Endereço: Rua Benedito Hipólito 125, Praça XI (Dentro do Centro de Artes Calouste Gulbenkian) CEP.: 20211-130 - Telefone: (21) 99171-7449 Email: escolamestredionisio@bol.com.br Direção Artística Manoel Dionísio
Devant Studio de Dança Rua Mariz e Barros, 82 sobreloja - Icaraí /Niterói - Tel.: (21) 3619-5606/99965-6138 Dir. Artística Márcia Hauaji
Maricá/RJ
Animus Corpo e Movimento Rua João Caetano, 38, 7º andar - Alcântara/SG Tel.: (21) 3857-3877 - Email: tabhata@hotmail.com www.espacoanimus.com.br Dir. Geral: Tábhata Guimarães Coord. Artística: Letícia do Carmo
Cia Das Artes Lidia Maria Av. Vitória Régia - Itaipuaçu, Maricá/RJ Tel: (21) 2182-3021 Email: ciadasarteslidiamaria@gmail.com Dir. Artística Lidia Maria Searte Cursos Artísticos Rua Barcelar da Silva Bezerra, 82 Boa Vista, Maricá/RJ - Tel.: (21) 2634-2359/99914-1241 Email: greiciranucci@oi.com.br Dir. Artística: Giani Ranucci Campos e Greici Ranucci Niterói/RJ Escola de Dança Myriam Camargo Rua Lopes Trovão, 52 sala 301, Icaraí Itaipu Multicenter, 6501 sala 333 Itaipu Tel.: (21) 2714-0681/2609-80-50 Direção Artística Myriam Camargo
São Gonçalo/RJ
Porto Alegre/RS Ballet Lenita Ruschel Unidade Menino Deus - Rua Antenor Lemos, 71 Tel.: (51) 3233-4731 Site: www.balletlenita.com.br Dir. Artística: Lenita Ruschel
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Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ continuação Tema - Enredo "Quem não viu, vai ver… as Fábulas do Beija-Flor» Compositores Di Menor BF, Kiraizinho, Diego Oliveira, Bakaninha Beija Flor, JJ Santos, Julio Assis e Diogo Rosa. Intérprete Neguinho da Beija-Flor Nascido feito rei menino Em ninho de amor e humildade Meu Pai direcionou o meu destino Voar nas asas da felicidade E arrisquei um voo nesse lindo azul Um mundo encantado pude recordar Em fábulas bordei a fantasia Ê saudade que mareja o meu olhar Herdeiro dessa terra me tornei Cantei nossos recantos, tradições Sou eu aquele festival de prata Que na pista arrebata tantos corações
Espinguela, Jamelão, entre outros. A escola foi a primeira a criar a ala de compositores, incluindo mulheres, e a introduzir as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira no Carnaval. Também mantém, desde sua fundação, uma única marcação com o surdo de primeira em sua bateria. Ano de Fundação: 1928 Presidente: Chiquinho da Mangueira Rainha de Bateria: Evelyn Bastos Carnavalesco: Leandro Vieira Tema - Enredo "História pra ninar gente grande»
Ano de Fundação: 1947 Presidente: Vera Lúcia Corrêa Rainha de Bateria: Milena Nogueira Carnavalesco: Fábio Ricardo Tema - Enredo "O que é, o que é?" Eu Fico com a pureza Da resposta das crianças
Ôôô Axé que no sangue herdei No meu quilombo, todo negro é rei Abre a senzala! Abre a senzala! Nesse terreiro o samba é a voz que não cala Cresci, ouvindo acordes entre doces melodias A bela dama retratada em poesia e o canto de cristal A simplicidade no amor, aquele beijo na flor Fez mais um sonho real Pátria amada da ganância Eu pedi socorro pelos filhos teus Algoz da intolerância Mesmo proibido, fui a voz de Deus Toda essa grandeza, vem da nossa gente Que esquece a dor e só quer sambar É por esse amor Quero meu valor me faz brilhar Comunidade me ensinou A ser apaixonado como eu sou Ontem, hoje, sempre Beija-Flor Oh Deusa! Tem festa no meu coração Desfilo toda gratidão Razão do meu cantar A luz do meu viver O que seria de mim sem você? MANGUEIRA Biografia Fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região do Maracanã, na Zona Norte do Rio de Janeiro, a Estação Primeira de Mangueira é uma das mais tradicionais escolas de samba da cidade. Atrás apenas da Portela, a escola ocupa o posto de segunda maior vencedora do carnaval do Rio de Janeiro, detendo 19 conquistas e tendo alcançado o título de vice-campeã em 19 ocasiões. A história da Verde e Rosa conta com a contribuição de grandes sambistas como Carlos Cachaça, Cartola, Zé
quarta maior vencedora de todos os tempos. Sua origem é a comunidade do Morro da Serrinha, em Madureira. Fundada em 1947, por dissidentes da escola Prazer da Serrinha, a agremiação tem em sua história nomes como Silas de Oliveira, Aniceto, Beto sem Braço, Aluísio Machado, Arlindo Cruz e Dona Ivone Lara, primeira mulher a compor um sambaenredo. A trajetória da agremiação é coroada por sambas clássicos como Aquarela Brasileira (1964), Exaltação a Tiradentes (1949), Os Cinco Bailes da História do Rio (1965), Heróis da Liberdade (1969), Bumbum paticumbum Prugurundum (1982). Em 2017, o Império Serrano ganhou o campeonato da Série A e garantiu seu retorno ao Grupo Especial após oito anos.
Brasil, meu nego Deixa eu te contar A história que a história não conta O avesso do mesmo lugar Na luta é que a gente se encontra Brasil, meu dengo A mangueira chegou Com versos que o livro apagou Desde 1500 Tem mais invasão do que descobrimento Tem sangue retinto pisado Atrás do herói emoldurado Mulheres, tamoios, mulatos Eu quero um país que não está no retrato Brasil, o teu nome é dandara Tua cara é de cariri Não veio do céu Nem das mãos de isabel A liberdade é um dragão no mar de aracati Salve os caboclos de julho Quem foi de aço nos anos de chumbo Brasil, chegou a vez De ouvir as marias, mahins, marielles, malês Mangueira, tira a poeira dos porões Ô, abre alas pros teus heróis de barracões Dos brasil que se faz um país de lecis, jamelões São verde e rosa as multidões IMPÉRIO SERRANO Biografia Uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio, nove vezes campeã na elite do carnaval, o Império Serrano ocupa, junto com o Salgueiro, a posição de
É a vida, é bonita E é bonita Viver E não ter a vergonha De ser feliz Cantar (e cantar e cantar) A beleza de ser Um eterno aprendiz (Ah meu Deus!) Eu sei Que a vida devia ser Bem melhor e será Mas isso não impede Que eu repita É bonita, é bonita E é bonita E a vida E a vida o que é? Diga lá, meu irmão Ela é a batida de um coração
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Especial Carnaval 2019 - Conheça os sambas enredos das Escolas de Samba do grupo Especial do RJ continuação Ela é uma doce ilusão (Êh! Ôh!) Mas e a vida Ela é "maravida" ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é, O que é? Meu irmão Há quem fale Que a vida da gente É um nada no mundo É uma gota, é um tempo Que nem dá um segundo Há quem fale Que é um divino Mistério profundo É o sopro do criador Numa atitude repleta de amor
Marinho e Aílton Teixeira. Ao longo dos anos, a escola ganhou notoriedade por seus enredos cheios de humor e críticas sarcásticas. Devido a constante oscilação entre os grupos especial e de acesso, a escola ganhou a alcunha de "ioiô". Com cinco títulos nos grupos de acesso, a escola agora briga por sua primeira vitória no Grupo Especial. Em 2018, a escola completa vinte participações entre as agremiações do primeiro grupo. Ano de Fundação: 1961 Presidente: Renato Almeida Gomes Rainha de Bateria: Raphaela Gomes Carnavalesco: Jorge Luiz Silveira Tema - Enredo "E o samba sambou» Vejam só! O jeito que o samba ficou e sambou Nosso povão ficou fora da jogada Nem lugar na arquibancada
A origem da Paraíso do Tuiuti remonta às antigas agremiações Unidos do Tuiuti, que participava do carnaval desde a década de 1930, e Paraíso das Baianas. Em 1954, um grupo de sambistas como Nélson Forró e Júlio Matos, encerrou os blocos para fundar a escola de samba. A nova composição herdou as cores amarelo e azul, que mantém até hoje junto da representação de um coroa. Durante o Primeiro Reinado, quando Dom Pedro I governava o país como Imperador, o bairro de São Cristóvão abrigava a residência real. Por isso a escola da região estampou o símbolo em seu brasão. Ano de Fundação: 1952 Presidente: Renato Thor Rainha de Bateria: Caroline Marins Carnavalesco: Jack Vasconcelos Tema - Enredo
Você diz que é luta e prazer Ele diz que a vida é viver Ela diz que melhor é morrer Pois amada não é E o verbo é sofrer Eu só sei que confio na moça E na moça eu ponho a força da fé Somos nós que fazemos a vida Como der, ou puder, ou quiser Sempre desejada Por mais que esteja errada Ninguém quer a morte Só saúde e sorte E a pergunta roda E a cabeça agita Fico com a pureza Da resposta das crianças É a vida, é bonita E é bonita Viver E não ter a vergonha De ser feliz Cantar (e cantar e cantar) A beleza de ser Um eterno aprendiz (Ah meu Deus!) - bis Eu sei Que a vida devia ser Bem melhor e será Mas isso não impede Que eu repita É bonita, é bonita E é bonita SÃO CLEMENTE Biografia Antes realizados pelas ruas do bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, os desfiles oficiais da São Clemente passaram a ocorrer a partir de 1962, pelo terceiro grupo do Carnaval carioca. A escola de samba foi idealizada e fundada por Ivo da Rocha Gomes, João
Ele tem mais pra ficar Abram espaço nesta pista E por favor não insistam Em saber quem vem aí O mestre-sala foi parar em outra escola Carregado por cartolas Do poder de quem dá mais E o puxador vendeu seu passe novamente Quem diria, minha gente Vejam o que o dinheiro faz É fantástico! Virou Hollywood isso aqui (isso aqui) Luzes, câmeras e som Mil artistas na Sapucaí Mas o show tem que continuar E muita gente ainda pode faturar Rambo-sitores, mente artificial Hoje o samba é dirigido com sabor comercial Carnavalescos e destaques vaidosos Dirigentes poderosos criam tanta confusão E o samba vai perdendo a tradição Que saudade Da Praça Onze e dos grandes carnavais Antigo reduto de bambas Onde todos curtiam o verdadeiro samba
PARAÍSO DO TUITÍ Biografia
"O Salvador da Pátria» Vendeu-se o Brasil num palanque da praça E ao homem serviu ferro, lodo e mordaça… Vendeu-se o Brasil do sertão até o mangue E o homem servil verteu lágrimas de sangue Do nada um Bode vindo lá do interior Destino pobre, nordestino sonhador Vazou da fome, retirante ao Deus dará Soprou as chamas do dragão do mar Passava o dia ruminando poesia Batendo cascos no calor dos mafuás Bafo de bode perfumando a boemia Levou no colo Iracema até o cais Com luxo não! Chão de capim! Nasceu Muderna Fortaleza pro Bichim Pega na viola, diz um verso pra iô iô O salvador! O salvador! (Da pátria) Ora, meu patrão, vida de gado desse povo tão marcado Não precisa de dotô Quando clareou o resultado Tava o bode ali sentado aclamado vencedor Nem berrar, berrou, sequer assumiu Isso aqui iô iô é um pouquinho de Brasil O meu Bode tem cabelo na venta O Tuiuti me representa Meu Paraíso escolheu o Ceará Vou bodejar, lá iá lá iá
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