Portfólio graduação FAUUSP

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PORTFÓLIO MARCIA TRENTO


PROJETOS ACADÊMICOS


LARGO CÊNICO DA CIDADE DE AMPARO disciplina aup 185 - reforma e reciclagem do edifício - 2011

EXPANSÃO DO MAC SANTIAGO

disciplina realizada na Universidad de Chile durante intercâmbio em 2011

CENTRO DE ESPORTE E CULTURA disciplina aup 154 - projeto VII - 2010

EDIFÍCIO DE USO MISTO EM REGIÃO CENTRAL disciplina aut 268 - conforto ambiental integradas - 2011

HABITAÇÃO NO BIXIGA

disciplina aup 152 - projeto III - 2009


LARGO CÊNICO DA CIDADE DE AMPARO

disciplina aup 185 - reforma e reciclagem do edifício - 2011 equipe: claudie blazejczyk, diogo cavallari, flávia garofalo, marcia trento, victor berbel menção honrosa arquisur 2012 terrenos vazios e galpões 7

6

eixos

desapropriações

3 5 LEGENDA

1 4 2

1

Largo

2

Galpão de ensaios

3

Teatro

4

Escola

5

Cinemas

6

Deck

7

Rio Camanducaia

galpões e complexo

implantação dos edifícios


Largo cênico

Igreja N. Sra de Amparo

Igreja N. Sra do Rosário

A cidade de Amparo, no interior paulista, foi cenário da disciplina oferecida pelos professores Luis Antônio Jorge e Milton Braga em 2011 na FAUUSP. A proposta bastante livre colocava aos alunos o desafio de percorrer a cidade e decidir o projeto a ser realizado em localização também à escolha. Integrante de um circuito cultural, a cidade de Amparo, mesmo sem ter um local adequado, abriga festivais artísticos e gastronômicos ao longo do ano. Neste cenário destaca-se a companhia teatral CASA DO TEATRO, localizada em um galpão alugado visitado pelo grupo, aonde havia diversos figurinos, produzidos pela própria companhia, aulas de teatro a crianças e jovens, apresentações de peças e saraus, dentre outras atividades. Assim surge o mote para este projeto. Buscamos compreender o patrimônio material e imaterial da cidade. Material expresso principalmente pela arquitetura do período colonial, através de casarões e das duas principais igrejas. Imaterial representado pelas festas populares, festivais, feiras e hábitos sociais. Memória, tradição e patrimônio permeiam, portanto, o projeto. A escolha do terreno veio em resposta a uma vontade de costurar o tecido urbano e desapropriar o mínimo possível de imóveis. O área próxima ao galpão alugado pela Casa do Teatro encontra-se a apenas duas quadras do centro histórico, distância o suficiente para guardar personalidade própria; e próxima o suficiente para constituir um sistema com os demais marcos urbanos em uma cidade de 65 mil habitantes. A proposta parte da ocupação dos fundos de lotes, antes murados e confinados no interior da quadra, conformando novas frentes para um espaço público que permite novos percursos urbanos ao pedestre ao dividir em quatro a enorme quadra pré-existente e prolongando o percurso até o Rio Camanducaia, retomando seu uso urbano O largo é o espaço central em torno do qual se desenvolvem diversas atividades relacionadas à encenação, como teatro, escola de artes cênicas, espaço para exposições, cinema, galpões para ensaio e oficinas, além de comércio, bares e restaurantes. Os edifícios, as ruas, o rio e os espaços livres constrõem o cenário da vida cotidiana e festiva presente em Amparo.


0.00

1.98

-1.50

1.98

-0.54 0.00

-1.50

0.00

0.00

0.90 0.00 5.3%

0.00 -1.50

0.80 0.00 0.60

0.40

0.80

0.80

0.80

0.80

8.00 %

0.80

0.00

1:1000 Implantação geral

0.80


4.40

1.40

3.48

1:1000 Cinema +1,40

1:500 Corte cinema

1:500 Corte edifĂ­cio-escola e galpĂľes

1:1000 Escola +4,40m


1.98

12.96

9.36

3.96

1.98

11.16

14.76 1.98 3.96

7.56

11.16


1:500 Corte teatro


EXPANSÃO DO MAC SANTIAGO

disciplina realizada na Universidad de Chile durante intercâmbio em 2011 equipe: greta cesarini, marcia trento, michela dell’orto

5

3

1

2

LEGENDA 4

6

7

8

1

Expansão do MAC

2

Atual MAC

3

Parque

4

Estação de metrô

5

Museu de História

6

Av Matucana

7

Parque linear

8

Museu da Memória


1

1

1:1500 Pavimento superior +16m e +13m 1 Exposições

1

1:1500 Pavimento intermediário +11,5m 1 Biblioteca pública de artes

2 1

3

1:1500 Pavimento intermediário pré-existente +6m 1 Biblioteca pesquisadores 2 Exposições 3 Administração e pesquisa

O Museu de Arte Conteporânea do Chile possui acervo próprio e recebe diversas exposições em suas duas sedes na cidade de Santiago, uma localizada em região extremamente central e contígua ao Museu de Belas Artes e outra no bairro Quinta Normal. Frente a uma demanda real de ampliação do espaço do Museu de Belas Artes, a Universidade do Chile propôs a seus alunos de intercâmbio em Arquitetura e Urbanismo a ampliação do museu localizado na Quinta Normal, pois essa seria a proposta inicial da universidade frente à demanda do governo: a cessão do edifício central em troca de parte do terreno público pertencente ao parque que dá nome ao bairro. Esta localização, embora menos central, está em uma área estratégica: existe uma estação do metrô a poucos metros, está a apenas quatro quadras da Alameda, principal via da cidade, encontra-se inserida em um parque urbano e em meio a diversos museus e centros culturais, como o Matucana 100, Museu da Memória e dos Direitos Humanos, Museu de História Natural, entre outros. O grupo propõe, a partir de premissas urbanas, algumas condições de implantação do edifício. Ele deve, antes de tudo, integrar-se à cidade e incorporar-se ao parque Quinta Normal, além de marcar presença como um museu contemporâneo ao mesmo tempo que intervém em edifícios históricos, embora não tombados. A estratégia foi uma pequena rotação na implantação, gerando uma pequena inflexão e se abrindo em praça para a recepção dos visitantes. A passagem entre os edifícios pré-existentes é reaberta, devolvendo a cidade essa ligação com o parque, colocando-se como porta de entrada em um local em que lazer, cultura e arte são uma coisa só. A estrutura metálica, revestida com aço cortén diferencia-se dos edifícios neoclássicos existentes e possibilita a construção de espaços amplos que possam abrigar as mais diversas intervenções. Edifício e exterior mesclam-se, a cidade une-se à exposição pela grande janela que olha ao centro de Santiago a partir do ponto mais alto do museu. As passarelas sobre a nova entrada ao parque lembram ao visitante aonde ele está, enquanto que a iluminação zenital do subsolo recebe influência do sol e dos transeúntes que passam em frente ao antigo edifício sobre as placas de iluminação que também compõe o piso.


Corte longitudinal 1:1500

Fachada leste 1:1500

Corte transversal 1:500


4

2

3

1

1

1:1500 Pavimento térreo 0m e +1m 1 Café 2 Loja 3 Exposições e oficinas 4 Midiateca

6 3

5

4

2 1

2

1:1500 Entrada principal e subsolo 1 Praça de acolhida 2 Exposições 3 Auditório

4 Restauração 5 Armazém

6 Estacionamento


CENTRO DE ESPORTE E CULTURA

disciplina aup 154 - projeto VII - 2010 equipe: juliana camargo, laís matiussi, marcia trento

LEGENDA

5

1

4

3

2

1

Esporte e Cultura

2

Metrô Butantã

3

Terminal de ônibus

4

Projeto praça

5

Projeto habitação


1 1

2

3

2 3

1:2000 Subsolo 1 Vestiários 2 Salas ativ. física

3 Manutenção

1:2000 Térreo 1 Salas multiuso

2 Ginásio

3 Quadra descoberta

4

2

1

3

3 1:2000 1º andar 1 Foyer

2

1

2 Piscina

Corte transversal 1:500

3 Quadras desc 4 Admnistração

1:2000 2º andar 1 Biblioteca

2 Biblioteca infantil

3 Restaurante

O processo de aprendizagem de projetar arquitetura na FAU USP se dá por meio da divisão do projeto de arquitetura e da cidade em três escalas que são abrangidas ao longo de três distintos estúdios de disciplinas obrigatórias. No segundo ano se projeta a Arquitetura do Lugar, infraestruturas e transposições urbanas; no terceiro ano projeta-se a Arquitetura da Construção por meio de habitações coletivas e suas modulaçãoes; enquanto que o quarto ano projeta a a Arquitetura do Programa: equipamentos públicos e transições no território. No primeiro semestre de 2010 tocou a este grupo de disciplinas trabalhar três terrenos adjacentes e próximos á estação Butantã do metrô, ainda em construção na data. Este novo marco urbano traria à região novas demandas, novos usos e novas espacialidades. A proposta de uma nova praça urbana, um centro de cultura, lazer e esportes e uma nova área de habitação multifamiliar e comércio vêm, portanto, em um momento de modificações urbanas importantes no bairro. O Centro de Esporte e Cultura proposto parte exatamente das novas possibilidades urbanas tomando partido dos principais fluxos urbanos, no sentido do terminal de ônibus e da praça urbana, proposta pelo estúdio 2, em direção à esquina oposta na avenida Vital Brasil; e também dos eixos visuais a partir desta avenida, via de principal movimento do entorno. O edifício, abre-se assim ao transeúnte, acolhendo-o em um térreo-passagem em que o caminho apresenta murais e a programação mensal de atividades em seus alongados pilares, que além de estruturais, definem o espaço. Cheios e vazios compõem o edifício de 4 pavimentos em que os usos definem a forma em uma intrínseca relação entre interior e exterior do edifício, que por conta do contato visual quase que permanente, mantém íntima relação, seja da varanda da biblioteca ou do restaurante com a rua, das salas multi-uso com possibilidade de abertura ao exterior ou mesmo do anfiteatro que se projeta sobre o espaço público.


EDIFÍCIO DE USO MISTO EM REGIÃO CENTRAL

disciplina aut 268 - conforto ambiental integradas - 2011 equipe: augusto corrêa, anna homs, laia freixes, marcia trento, ricardo delgado

3

3 rúido automóveis e barreiras

2 5

2 5

4

2 5

2 5

2 LEGENDA

1

1

Radial Leste-Oeste

2

Serviços + habitação

3

Comércio + habitação

4

Serviços comunitários

5

Entrada habitação insolação e implantação

1:1000 Corte geral

corrente de ventos e barreiras


1:150 Lâmina leste - apartamento simples 1Q+Suíte Superfície construída 93,10m² Superfície útil 71,5m² 1:150 Lâmina sul - apartamento simples 2Q Superfície construída total100m² Súperfície útil 69,5m² 1:150 Lâmina sul - apartamento duplex 3Q Superfície construída total 175m² Superfície útil 120m²

Ao se deparar com o terreno do projeto uma questão é inerente: o ruído dos automóveis advindo da avenida Alcântara Machado (Radial Leste) necessita ser tratado. Partindo, então, de questões urbanas e ambientais chega-se à implantação dos edifícios. A região carente de espaços públicos ganha uma praça aberta principalmente à via de menor fluxo e protegida dos ruídos pela lâmina na avenida Alcântara Machado, que serve também como barreira aos principais ventos. A iluminação, tanto da praça quanto dos apartamentos, é garantida pela orientação das edificações. O térreo urbano contempla, além da praça, um espaço de serviços comunitários, cujo presença já se dava nesta quadra e dois tipos distintos de áreas para comércio e serviço. Junto à Radial Leste os boxes são mais voltados para serviços que se aproximam de pequenos galpões industriais com área de 275 m² e pé direito de 5,7 metros, propícios a atividades como mecânicas, pré-existentes na região. O outro padrão comercial se encontra na lâmina sul e visa abrigar comércios de bairro, como cabelereiros, chaveiros, videolocadoras, etc. Estas salas são compostas de loja e sobreloja com altura livre de 2,7 metros e uma área total de 220 m². Sobre ambas as faixas edificatórias encontram-se habitações multifamiliares, com distintas tipologias combinadas, mas sempre se abrindo para a praça no interior da quadra. Além disso, visando uma melhoria acústica no interior das habitações foi proposto um depósito em frente a cada apartamento que serve como barreira física e se soma à circulação separada do apartamento, garantindo um ambiente menos ruidoso para a habitação.

1:750 Implantação habitações


HABITAÇÃO NO BIXIGA

disciplina aup 152 - projeto III - 2009 equipe: diogo cavallari, laís matiussi, marcia trento, victor berbel

eixos visuais

linhas de força

sombreamento do entorno

2

1 4

3

LEGENDA 1

Terreno

2

R Major Diogo

3

R São Domingos

4

Radial Leste-Oeste


1 1 1

2

3

1:500 Térreo 1 Comércio 2 Entrada garagem

1:500 Terraço condominial

3 Entrada habitação

1:500 Pavimento tipo

1:500 Salão condominial

As diagonais que marcam o projeto nascem da vontade de fazer um projeto permeável visualmente, conectando edificação e cidade. Os três blocos de habitação conformam uma fachada única, recompondo o alinhamento da esquina, ao mesmo tempo em que possuem comércio no térreo e proporcionam a permeabilidade visual e urbana dentro do terreno que se abre em praça pública. A forma trapezoidal de cada uma das unidades habitacionais têm a função de ampliar a fachada voltada para o Norte e ao mesmo tempo diminuir aquela voltada ao Sul. A localização no terreno da pequena praça é portanto estratégica: ao mesmo tempo que se abre um rasgo no interior da quadra, permite a constituição do alinhamento da esquina e garante um espaçamento do edifício vizinho, garantindo uma maior insolação para os quartos. Acima dos apartamentos o terraço condominial, alinhado à laje do edifício vizinho a leste. Esta área de lazer é também um mirante para a cidade no único pavimento em que os vãos entre os blocos são preencidos por uma grelha metálica. Acima deste pavimento está o salão condominial de festas e área técnica.



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