Revista Abelardo Bueno by Marcilia de Almeida

[ ANO 03 // EDIÇÃO 25

LEGADO

DAS OLIMPÍADAS O que fica para a cidade e para você.

SÉRGIO SASAKI O brasileiro mais completo da ginástica. Depois de uma lesão grave, ele treina pesado para conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2016.

outubro 2015

SU MÁ RIO

Na seção “Eu Moro Aqui”, a atriz Juliana Lucci fala de teatro, tv e cinema.

Diretor Executivo

Paulo Roberto Mesquita

O tão falado legado dos Jogos de 2016 abrange muito mais do que o esporte em geral, passa também pela educação.

Diretora Administrativa

Rebeca Maia

Editora-Chefe

Tereza Menezes Dalmacio editora@grupocoruja.com.br

Diretor Comercial Marcio Ayres

Comercial

(21) 3471-6799 | 98181-0454

Redação Sugestões de pauta:

editora@grupocoruja.com.br (21) 3061-3724

Repórteres

Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda

Estagiária de Jornalismo Joana Azevedo

Produção

Ana Deveza

Fotografia

Hilton Ribeiro

Estagiária de Fotografia

Lourrayne Lima

Revisão

Laila Silva

Direção de Arte

Rachel Sartori

Como cuidar de uma lesão e se recuperar para a volta ao esporte.

38 É com a esposa, o filho e o enteado que Diogo não apenas recarrega as energias, como também expande os negócios.

O ginasta Sérgio Sasaki deu a volta por cima depois de um acidente e hoje treina para garantir uma vaga nas Olimpíadas.

22 22 28 Design/Diagramação

Marcília Almeida

Design

Allan Pecora

Estagiário de Design

Renato Passos

www.grupocoruja.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

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O objetivo é que o atleta consiga mais rapidamente o resultado.

34 Conheça a campanha para ajudar na busca de crianças desaparecidas.

REVISTA ABELARDO BUENO, Publicação mensal, distribuída gratuitamente em condomínios da Avenida Abelardo Bueno e entorno. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista ABELARDO BUENO não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas.

[6 EDI TO RIAL

QUE SIRVA

EXEMPLO

menos de um ano dos Jogos Olímpicos, as avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende passam por várias obras para se transformarem nos corredores dos Jogos de 2016. O mundo vai passear na rua da sua casa. Além das delegações dos quatro cantos do planeta, os nossos atletas, que hoje já treinam na região, também desfilarão para a nossa alegria e torcida. Além das disputas, é aqui também que esse grupo imenso, de quase 18 mil pessoas, irá morar por quase um mês. Outras línguas, outros hábitos; a diversidade circulará em nossa região. Além das Olimpíadas, os Jogos Paralímpicos trarão mais um time enorme: quase 5 mil pessoas de 178 países. Nem todo mundo vai conseguir assistir às provas da arquibancada, mas podemos criar o nosso camarote próprio, enfeitando as casas e as ruas da redondeza. Lanço a ideia; topas? Mas, além disso, devemos vibrar e torcer; torcer e vibrar. Em um momento como este, em que o país passa por tanta crise, ver a nossa garotada entrar nas arenas nos dá esperança. E que a garra de cada atleta nos sirva de guia, para que possamos lutar por um país melhor, mais justo e igualitário.

Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe

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Eu moro aqui

Este espaço é para quem escolheu a Abelardo Bueno e região como morada; o seu espaço. Conte pra gente se você realiza um trabalho importante para a comunidade e por que escolheu esse pedacinho da Barra para viver. Escreva para a editora: editora@grupocoruja.com.br. E nesta edição, a atriz Juliana Lucci, moradora do Rio2. Conheça um pouco de sua história.

DESDE PEQUENA F

oi sem a pretensão de ser atriz que Juliana Lucci entrou para o mundo das artes. Moradora do condomínio Rio2, a paulista de Taubaté, começou a entrar para o mundo cênico com apenas 8 anos de idade, ainda em sua cidade natal: “acabei sendo aquela criança que fazia parte de peças adultas. Se precisasse de uma criança no elenco, eu estava lá para encenar”. Contudo, ela mesma admite não saber quando realmente começou a atuar: “para mim, o artista nasce artista. Eu não decidi ser e ponto. A minha vida me levou para essa carreira, e me apaixonei por ela”. Por conta de sua cidade ser também o local de nascimento do autor Monteiro Lobato, Juliana acabou entrando para o mundo

do Sítio do Pica-Pau Amarelo, e fazendo diversos personagens da história no sítio oficial, onde aconteciam as representações das aventuras da boneca de pano: “interpretei a Narizinho, a Emília e até a Cuca”. A dedicação e a entrega da atriz aos personagens fez com que ela recebesse uma proposta de trabalho para um longa-metragem: “um dia, um produtor da capital foi assistir a peça na ‘Semana Monteiro Lobato’ e gostou do meu trabalho. Ele acabou me convidando para fazer um filme em São Paulo, na época eu tinha 13 anos. Eu aceitei a proposta e isso me rendeu diversos trabalhos, tanto na minha cidade como na capital”. Depois de se formar na escola, foi a vez da nossa entrevistada enfim

marcar território fixo em São Paulo, onde se formou em Artes Cênicas pela Escola de Teatro Ewerton de Castro. Com as maiores propostas de trabalho se firmando na capital fluminense, Juliana tomou uma decisão drástica e se mudou para a região da Abelardo Bueno para seguir a sua carreira. De lá para cá, foram inúmeros trabalhos em televisão, cinema e teatro, com destaque para as participações nas novelas “Tapas e Beijos”, “Império”, “Malhação” e “América”, da Rede Globo; “Pecado Mortal”, “Plano Alto”, “Vidas em Jogo” e “Luz do Sol”, da Rede Record. Além disso, Juliana marcou também presença nos seriados “Carga Pesada” e “As Brasileiras”, também da Rede Globo. No cinema, a atriz participou

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do segundo filme estrelado pela atriz Giovanna Antonelli, além de atuar em “S.O.S. – Mulheres ao Mar 2” e “Alcunha”, ambos prontos para serem lançados ainda este ano. No teatro, as peças “As Três Irmãs”, “O Tempo Saiu do Eixo”, “Os Sete Gatinhos”, “A Mente Capta”, e atualmente a peça “A Vida Nova de Laura”, são alguns de seus trabalhos dentro do tablado e de frente para o público. A comédia, no entanto, é uma vertente cada vez mais presente na vida da atriz que tem na internet um portal de humor, o “Taca Pêra”, com diversas esquetes bem-humoradas de situações diversas do dia a dia. Outro trabalho que mostra a veia cômica da atriz está na sua participação, no ano passado, no Prêmio Multishow de Humor (que analisa os melhores artistas da comédia nacional). “Foi uma experiência muito boa e diferente, pois a gente sofre a pressão da plateia, dos jurados e a cada dia precisava apresentar uma personagem de criação própria diferente. Foi uma pressão gigantesca, pois você era responsável por tudo; texto, caracterização e atuação, mas também foi um aprendizado imenso”, relembra.

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A HORA DO

CAMPEÃO SASAKI MIRA A COPA DO MUNDO DESTE ANO, NO MESMO LUGAR ONDE SE LESIONOU, PARA RECUPERAR O SEU NÍVEL DE COMPETIÇÃO E SER O TRUNFO DA INÉDITA CLASSIFICAÇÃO DE UMA EQUIPE COMPLETA PARA OS JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016.

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izem que depois da tempestade vem a bonança. Depois de uma grande crise, o crescimento. A história está cheia de exemplos de gente que deu a volta por cima e fez bonito. E esta história não é muito diferente...

cabeça. Mas, graças a Deus, eu me dediquei ao máximo e deu tudo certo”. Apesar de não ter competido no Pan de Toronto, ele conta que a experiência o ajudou de alguma maneira: “me confortou saber que eu não estava lá por nada técnico”.

Olimpíadas de Londres de 2012, o ginasta Sérgio Sasaki foi o primeiro brasileiro a competir em uma final individual geral, a modalidade mais nobre da ginástica. Em 2013, no Pan-Americano, conseguiu mais um bom resultado, sendo campeão de cavalo com alças. O momento era bom, o atleta era considerado o mais completo do time do Brasil. Até que, em 2014, a sua carreira foi interrompida na Copa do Mundo de Glasgow, na Escócia, quando uma ruptura no joelho direito o tirou não só da competição, mas do Pan-Americano de Toronto 2015.

Sérgio Sasaki, hoje com 23 anos, como a maioria dos brasileiros, queria mesmo era ser jogador de futebol. A personalidade agitada e inquieta o levou para a ginástica olímpica. Quando adolescente, não se destacou como seus companheiros, mas segundo o próprio, as derrotas o fizeram evoluir. “Todo grande campeão precisa aprender a perder e isso me auxiliou a conseguir mais resultados”, frisa.

Assim foram os últimos anos do ginasta, que é especialista na soma de todos os aparelhos da ginástica artística. Agora, de volta aos treinos, Sasaki mira a Copa do Mundo deste ano, no mesmo lugar onde se lesionou, para recuperar o seu nível de competição e ser o trunfo da inédita classificação de uma equipe completa para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Meio ano de recuperação e seis quilos a mais, de acordo com Sasaki, retornar aos treinos foi muito difícil: “meu corpo estava pesado e todos falavam que era difícil eu voltar. Isso me desmotivou, e, pela primeira vez, algumas dúvidas passaram pela minha

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Com esse espírito, Sasaki se recupera fisicamente após a lesão no joelho. De olho no Rio 2016, o atleta conta que viver a experiência de uma Olimpíada no Brasil é mais do que especial e que vai aproveitar cada momento de competição: “confio que o time brasileiro de ginástica olímpica possa subir três vezes ao pódio”. Competidor da prova individual geral e especialista em todos os aparelhos, ele não tem dúvidas que essa geração de ginastas é a melhor de todas. “Não falo isso porque estou na equipe, mas porque são atletas que apresentam maior disciplina e séries com maior grau de dificuldade. Todo mundo está treinando muito sério para fazer bem nos Jogos Olímpicos dentro do nosso país”, conclui. E tudo indica que a hora desse campeão chegou. Que venham os jogos!

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DEPOIS DO

JOGOS F

alta pouco menos de um ano para os Jogos Olímpicos e o que ficará para a cidade será muito mais do que medalhas. Pelo menos é o que afirma o poder público. O tão falado legado dos jogos abrange muito mais do que o esporte em geral, passa também pela educação. Por exemplo, o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, mais precisamente a Arena 3, depois dos jogos, se tornará uma escola de ensino fundamental, em tempo integral, para cerca de mil alunos.

Já a Arena 2 funcionará como um centro de treinamento de alto rendimento para o judô, tênis de mesa e ginástica rítmica. De acordo com a prefeitura, o segundo centro de alto rendimento será a Arena 1, a maior das três erguidas. Nas Olimpíadas, o espaço receberá partidas de basquete e depois dos jogos também será destinado a eventos esportivos, feiras e exposições. A Arena do Futuro, que sediará as competições de handebol e golbol, será desmontada e transformada em quatro escolas municipais. Duas em Jacarepaguá, uma em São Cristóvão, na zona norte, e uma em um local ainda não definido. Já os materiais utilizados na construção do Estádio Aquático serão reaproveitados para que, em outros pontos da cidade que ainda não estão estipulados, nasçam dois grandes centros voltados para a prática de esportes aquáticos. No total, são nove instalações que formam o Parque Olímpico, sete delas serão mantidas após 2016: Arenas Cariocas 1, 2 e 3, Parque Aquático Maria Lenk, Arena Rio, Velódromo e Centro de Tênis. Depois dos jogos, esses locais ganharão uma pista de atletismo de padrão olímpico e duas quadras de vôlei de praia, além de um alojamento para atletas de alto rendimento e de base. O Velódromo, por exemplo, será transformado em um centro de treinamento de ciclismo e também abrigará projetos sociais.

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ALIADO DO

ATLETA

ara participar das competições das Olimpíadas Rio 2016, os atletas precisam estar no ápice de seu condicionamento técnico, mental e físico. Mesmo no auge, muitos ainda podem ser surpreendidos por lesões, e caso não haja uma recuperação adequada, eles correm o risco de desfalcar suas equipes. O caso da ginasta Laís Souza, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, ainda está vivo na memória de muitos brasileiros. Ela sofreu um acidente durante um treinamento de esqui. Uma possível lesão medular assustou a atleta,

que corria o risco de não recuperar os movimentos. Um ano e meio após o episódio, Laís se recupera e o seu quadro teve uma significativa melhora. Ela reconquistou a estabilidade na respiração, na fala e nos sentidos. Segundo Fábio Marcelo, fisioterapeuta há mais de 20 anos, foi um grande avanço até aqui. Para ele, essa vitória só foi possível por meio da fisioterapia. “O trabalho em equipe, desenvolvido em conjunto com os outros profissionais dedicados ao avanço do quadro de um atleta lesionado, faz toda a diferença. É funda-

mental o pleno entendimento e entrosamento entre os profissionais envolvidos nesse processo. A transdisciplinaridade deve ser bem aceita e explorada por eles, para que o atleta se recupere e possa voltar ao trabalho”, destaca Fábio. Aliás, para quem já tratou de atletas como Romário, Zico e Conca, e passou por clubes como Flamengo, Fluminense e Vasco, além dos japoneses Nagoya Grampus e Kashima Antlers, não é nada difícil avaliar uma lesão. “Laís sofreu uma lesão medular que poderia causar paralisia (perda total dos movimentos) ou paresia (perda

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parcial dos movimentos)”, explica o fisioterapeuta. No final de 1997, Fábio acompanhou Alexey Carvalho, ex-jogador de basquete, que após um amistoso da seleção brasileira, começou a sentir fortes dores na

tíbia esquerda. Ele procurou um médico, fez alguns exames e foi constatada uma fratura por estresse. O atleta passou por alguns procedimentos para tratar a lesão e, durante todo o ano de 1998, permaneceu sem jogar. No final do ano, quando estava ainda em

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[20 A fisioterapia consiste no tratamento de todas as lesões relacionadas ao corpo humano – desde a fase pré-natal até a geriatria, e passa por todas as especialidades. Quando se refere ao esporte, o profissional deve se aprofundar em anatomia, cinesiologia, biomecânica e fisiologia.

recuperação, sofreu uma segunda fratura, desta vez na base da lesão anterior, e teve que se submeter a uma nova cirurgia para a inserção de uma haste intramedular, que fortificaria a estabilidade da perna e permitiria que ele continuasse praticando o esporte. Somente em agosto de 1999, Alexey retornou oficialmente às quadras de basquete. Com a ajuda da fisioterapia, Alexey conseguiu esse feito. Para Fábio, essa não é uma conquista só sua, mas também dos outros profissionais que estiveram ao lado do atleta nesse momento difícil. O que o deixa feliz, é saber que atletas como Alexey reconhecem isso. “O reconhecimento por parte deles faz o nosso trabalho valer a pena”, conta. Até alcançar essa vitória, o caminho foi longo, aliás, a falta de esperança por parte da imprensa e do público e o medo do jogador em não retornar ao esporte foram os grandes obstáculos na superação do quadro médico. “Nesses momentos, um fator-chave é o equilíbrio. Ele é fundamental para que cada função específica executada pelo atleta seja plena e não cause compensações e danos secundários em outras estruturas e funções”, explica Fábio.

Mesmo que cada modalidade exija mais de uma determinada parte do corpo, a fisioterapia faz com que os exercícios sejam únicos e precisem ser direcionados. “Cada esporte apresenta uma composição de movimentos específicos que determina a performance do atleta. Em esportes coletivos, esse fato também ocorre. Cada atleta terá uma função a ser cumprida e deverá executá-la com eficiência. Partindo deste princípio, o fisioterapeuta irá explorar o equilíbrio das funções neuromotoras, com o objetivo de propiciar o melhor desempenho funcional para cada atleta”, finaliza o fisioterapeuta.

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PLANEJAR para acontecer O ESPECIALISTA EM COACHING ESPORTIVO É REFERÊNCIA EM AUMENTO DE DESEMPENHO E ESTABELECIMENTO DE METAS DE ESPORTISTAS.

“E

sse jogador não faz tudo o que pode”, diz todo torcedor que já discutiu na volta do estádio ou ao assistir o time preferido jogar na televisão. E foi graças a essa premissa que o coach Lulinha Tavares se tornou precursor no futebol brasileiro. Com diversos clubes e atletas no currículo, o especialista em coaching esportivo, hoje é referência em aumento de

desempenho e estabelecimento de metas de esportistas. Lulinha garante não ser terapeuta ou psicólogo, pois o seu trabalho estimula o cliente a protagonizar, criar metas e prazos a cada sessão. O objetivo é que o atleta consiga mais rapidamente o resultado. “Não é para estimular a cura, mas sim o desenvolvimento. Para isso, faço trabalhos individuais até o profissional criar a própria cons-

ciência do que melhorar. Muitos medos são vencidos nesse processo”, explica o coach. Ele comenta que o jogador de futebol sofre com pressões pessoais, do torcedor, da família, da imprensa e do próprio clube. “É quase inevitável seguir uma carreira sem experiências negativas e isso gera barreiras. Eu ajudo esse atleta a agir com coragem. Os obstáculos estão dentro dele mesmo”, diz

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Lulinha, que completa que é desta maneira que o nível de concentração aumenta. Em suas palestras e nos trabalhos pelos clubes brasileiros, o coach costuma ressaltar que muitas pessoas vivem com a “síndrome do pensamento acelerado”. Para ele, a mudança na mídia e na internet fazem com que o atleta não fique com a mente 100% no corpo: “isso o impede de ver, sentir e imaginar, que são essenciais para praticar futebol. Se esse jogador estiver desconcentrado, o corpo não responde e as jogadas não saem”. O especialista entende que a preparação precisa evoluir. Para Lulinha, o futebol brasileiro precisa se reconstruir e, para ele, precisa ter um maior respeito às etapas da vida de cada jogador. “Daqui a

pouco, vamos ver os Estados Unidos tendo melhores resultados no futebol e todo mundo vai perguntar o porquê”, explica.

COM A MÃO DE LULINHA Marcelo Cirino, atacante do Flamengo; Daniel Carvalho, meio-campo do Botafogo; e Luan, zagueiro do Vasco, são alguns dos clientes de Lulinha. No Rio de Janeiro, o coach ainda ajudou o Fluminense a fugir do rebaixamento, em 2009, após o Tricolor estar com 95% de chance de ser rebaixado. Lulinha afirma que esse foi um grande desafio. “Estava um astral muito negativo. Fiz um trabalho em grupo e individual com alguns atletas do time nos bastidores. Quando a coisa

começou andar, o time embalou e jogadores como o Fred e o Conca ajudaram muito. Tudo pode acontecer no futebol e na vida quando se limpa a mente e foca-se na solução, as coisas começam a acontecer”, explica ele, lembrando que esse caso também está no livro “Coaching Esportivo”. Outro exemplo do trabalho do coach foi com o ex-atacante do Figueirense e São Paulo, Aloísio “Boi-Bandido”. Com o jogador, o especialista o ajudou a projetar a carreira, estabelecer metas e melhorar o desempenho. “Ele era um cara muito ansioso e não planejava o jogo. Depois, ele passou a ter metas de gol, assistências e recomposição, Naquela época, no Brasileirão, ele tinha a meta de 15 gols e fez 14. Depois, quan-

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Pela primeira vez, um coach foi contratado no começo da temporada por um clube de ponta do futebol brasileiro. Antes, eram apenas chamados para apagar incêndio. Apresentado com status de reforço, Lulinha deu uma entrevista coletiva para a imprensa e, atualmente, segue desenvolvendo o seu trabalho.

Fotos públicas: Rafael Ribeiro / CBF

do surgiu o convite do São Paulo, Aloísio planejou como jogar lá. Em seguida, a carreira dele decolou com uma proposta irrecusável da China”, completa.

O coach ainda ajudou o Fluminense a fugir do rebaixamento, em 2009, após o Tricolor estar com 95% de chance de ser rebaixado.

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Doce

ROTINA

Doce Rotina é a nova seção da Revista Abelardo. Um olhar diferenciado, instigante e apurado sobre as cenas da vida comum, que passariam despercebidas para muitos. Essa forma de ver é da roteirista e escritora Shana Palmer, formada em Publicidade e ganhadora do Prêmio Globo de Propaganda. Recentemente, ela trocou a Publicidade pelos roteiros e foi aprender mais: em Cuba, passou 1 mês na EICTV – Escuela Internacional de Cine y Televisión –, onde se aprofundou em roteiros de curtas e longas. Já na Califórnia fez um curso para autores especializados em histórias reais (non-fiction) na UCLA. Com vocês, mais uma crônica de Shana Palmer. Confira.

EU ERA FELIZ E SABIA

a maioria das vezes, gostaríamos de estar em algum momento/lugar que não é o nosso atual. Lembro bem que, quando passei um mês nos EUA, em 2006, chorava todos os dias para voltar pra casa e acabei não aproveitando nada da viagem. Lembro quando o meu pai faleceu, e a cada hora eu achava que ainda gostava de algum ex-namorado que passou pela minha vida, até descobrir que eu queria apenas voltar para uma época em que o meu pai ainda estava presente. Diferente da síndrome do futuro (“quando eu conseguir isso ou aquilo vou ser feliz”), nós também temos a tendência de ter uma síndrome do passado (“eu era feliz e não sabia”). Isso tudo para não ter que encarar a realidade quando acordarmos de manhã: assumir que a responsabilidade de toda nossa felicidade está nas nossas costas. Talvez a gente não soubesse disso no dia de ontem, ou talvez soubéssemos, mas passou tanto tempo que esquecemos que as escolhas foram feitas por nós mesmos. Para o futuro, imaginamos um “pozinho de pirlimpimpim”: “quando isso, quando aquilo”, que é quase “quando a fada buscar meu dente embaixo do travesseiro, eu vou levantar magicamente e tomar todas as providências para chegar lá”. Por que a gente vive cheio de nostalgia ou no mundo da lua? Precisei encarar esses fatos de frente. Eu estava sempre relembrando alguma cena do passado (pintando ela muito mais bonita do que quando aconteceu de fato); ou imaginando um futuro brilhante, que eu não sabia nem por onde começar a buscar. “Antes tarde do que nunca”, disse para mim mesma: “a hora é agora”! Hora de sorrir, de se matricular na academia, de fazer os exames que o médico pediu, de começar a dieta, de começar as aulas de dança, de pintar algumas telas, de criar seu blog, de mudar de profissão, de terminar aquele relacionamento que te faz mal, de fazer aquele curso que é muito importante pra você, mas que você vai deixar sempre para depois por conta de suas prioridades. Dá pra sua prioridade ser você de vez em quando? Cansei de dizer “eu queria...”, porque se eu quisesse tanto mesmo, já teria feito! “O que está faltando?”. Pare de pensar e trate de fazer. O “pensar” pode durar meses e até anos! Todos os dias, por menor que seja o ato, faça algo por você. Uma grande conquista começa com o primeiro passo. E posso dizer com propriedade que cada passo em direção ao sonho é tão satisfatório quanto alcançá-lo! Então, a minha sugestão é que você viva de forma que, quando você realmente não puder fazer mais nada por você, possa dizer:

Shana Palmer

Escritora e roteirista shanapalmer@grupocoruja.com.br

“Eu era feliz e sabia”!

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sua torcida vai invadir a flórida! Pela segunda vez consecutiva, Orlando é palco do melhor torneio de pré-temporada, com grandes times do futebol internacional. a agência que mais entende de disney é também a oficial da Florida Cup. aproveite esta oportunidade de se conectar ao seu time de uma maneira inesquecível!

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ntes de aceitar ser fiador em um contrato de locação, é importante ter ciência das implicações e consequências dessa decisão. De acordo com o artigo 818 do Código Civil, “pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação, caso este não a cumpra”, ou seja, quando determinada pessoa se torna fiadora em um contrato de locação, seja ele residencial ou não, ela está se comprometendo a “pagar a conta”, caso o locatário não pague. Sendo assim, antes de tomar a decisão de se tornar fiador de alguém, mesmo que de um parente próximo, devem ser levados em consideração os riscos existentes, fazendo uma avaliação criteriosa do contrato que será assinado, para que o favor não se torne uma imensa dor de cabeça. Alguns contratos são redigidos de forma desfavorável ao fiador, estipulando, por exemplo, a renúncia expressa ao benefício de ordem, garantido no artigo 827 do Código Civil. Esse dispositivo legal garante ao fiador o direito de

PAPO LEGAL:

A fiança nos contratos de

exigir que, caso lhe seja cobrada a dívida, sejam executados os bens do devedor primeiro, antes dos bens do fiador. Outro ponto a ser considerado é o da possibilidade de prorrogação da fiança, caso o contrato de locação passe a vigorar por prazo indeterminado e não haja disposição contratual em contrário (artigo 39 da Lei 8.245/91). Esse artigo diz: “salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado, por força desta Lei”. Há, no entanto, nesse caso (prorrogação da locação e da

fiança), a possibilidade do fiador exonerar-se da obrigação, mediante uma “notificação resilitória”. Mesmo assim, o fiador permanece obrigado por mais cento e vinte dias após a notificação ao locador (art. 40, L. 8245/91). O locador, então, pode exigir do locatário um novo fiador ou uma nova garantia, no prazo de trinta dias, sob a pena de desfazimento da locação. Além disso, os bens do fiador, ainda que usados pela entidade familiar (bens de família), são passíveis de penhora. Tal entendimento já restou consolidado no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

CMY

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Portanto, são inúmeros os cuidados a serem tomados pelo fiador e pelo locatário em um contrato de locação. O contrato deve ser bem redigido e revisado de maneira criteriosa, para que não haja surpresas desagradáveis no futuro. Afinal, antecipar-se aos problemas é sempre a melhor atitude.

Outras informações: Ricardo Mendes Corrêa OAB-RJ 158.728 www.lmoadvogados.com.br contato@lmoadvogados.com.br

revista Abelardo Bueno 20.5x13.75cm 14-09-2015.pdf 1 14/09/2015 16:52:48

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, alérgicos! A

saúde ocular fica em cheque quando há muitas obras, poeira e vento. E aqui na Barra, um verdadeiro canteiro de obras, essa combinação tem lotado os consultórios médicos. “O excesso de poeira e a baixa umidade relativa do ar são as grandes causas das irritações nos olhos e do processo alérgico. A poeira faz com que os olhos fiquem irritados, o que leva a pessoa a coçá-los e é exatamente isso que causa a irritação”, afirma o médico oftalmologista, Paulo Polisuk. Porém, ao contrário do que muitos pensam, não é a poeira a causadora do ressecamento nos olhos, mas sim o vento: “não é a poeira que resseca, mas é ela que traz o incômodo que leva à necessidade de se levar as mãos aos olhos. O que resseca é o vento forte, que

em contato com os olhos, traz essa sensação de ‘areia’, ardência e embaçamento visual”. Evitar ambientes que possam ter poeira é uma saída para fugir desses transtornos. Contudo, existem situações inevitáveis e que o contato poderá ocorrer. Nesse caso, Polisuk dá dicas para esses cuidados básicos: “evitar ambientes com excesso de poeira e de terra e evitar coçar os olhos são pontos importantes para fugir desse problema. Contudo, se for inevitável, evite o contato direto das mãos nos olhos. A coceira é uma sensação subjetiva. Coçar com as mãos na periferia da fenda palpebral (canto dos olhos) já alivia a sensação de coceira, mas a mão deve estar sempre limpa para fazer isso. Caso de fato haja o ressecamento ocular, o uso do colírio lubrificante também é uma

saída”. O médico afirma que para os portadores de alergias crônicas, os remédios antialérgicos servem como proteção contra o ressecamento e a poeira. Polisuk também conta que os óculos podem ajudar um pouco na proteção contra o ressecamento: “eles acabam servindo de escudo para o vento e a poeira, mas eles não vedam por inteiro os olhos, apenas ajudam a evitar esse contato direto”. Para quem acredita que esse contato com a poeira e o vento pode trazer malefícios como astigmatismo ou miopia, o médico afirma o contrário: “não existe isso. De maneira alguma a pessoa terá um aumento no grau de seus óculos. A irritação se dá com o vento e a poeira, que não causam essas doenças”.

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TEMPOS DE CRISE...

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falta d’água tem criado soluções econômicas para o brasileiro. Inspiradas em outros países, como Canadá, Suíça e Estados Unidos, as lavanderias coletivas começam a conquistar terreno aqui também. Muitos condomínios do bairro já aderiram e perceberam que a economia não é apenas na água, mas no bolso também. Afinal, os gastos são divididos entre os condôminos. É importante ressaltar que um dos eletrodomésticos que mais gasta água é a máquina de lavar. De acordo com o Inmetro, um único aparelho pode gastar de 100 a 132 litros de água por ciclo. Com a instalação desse novo ambiente, os

condomínios podem economizar até 480 mil litros de água por ano. Assim como em outras áreas comuns dos prédios, as lavanderias coletivas também são de responsabilidade do condomínio. O valor cobrado pelo serviço não ultrapassa R$ 5,00 (em média) por lavagem. E o que não falta hoje em dia são empresas especializadas no assunto para auxiliar os condomínios no que for necessário.

comuns de condomínios, exige organização, porém, se forem bem aproveitadas, podem se tornar até mesmo verdadeiros espaços de convivência. Enquanto aguardam o processo de lavagem e secagem das roupas, as pessoas podem interagir, trocar ideias e até mesmo conhecer melhor aquele vizinho que há muito tempo não encontravam pelo corredor.

Segundo os dados da Associação Nacional das Lavanderias do Brasil (Anel), existem 9 mil lavanderias no Brasil, das quais 7,5 mil são domésticas. A opção de torná-las coletivas, em áreas

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BRT CIDADÃO CONHEÇA A CAMPANHA PARA AJUDAR NA BUSCA DE CRIANÇAS DESAPARECIDAS..

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BRT Rio possui mais de 180 mil seguidores nas redes sociais, e nada mais justo do que mobilizar essas milhares de pessoas em prol de uma causa justa. Em parceria com a Fundação da Infância e Adolescência, foi idealizada uma campanha para ajudar na busca de crianças desaparecidas. Agora, os passageiros podem colaborar na localização dos menores. O consórcio pretende divulgar fotos de crianças desaparecidas com a hastag #BRTCidadao toda semana. Um caso de abandono, em agosto deste ano, foi um dos

principais motivadores para a criação da campanha. As câmeras de segurança do terminal Alvorada flagraram o momento em que uma mulher abandona um garoto de 3 anos idade. Ele foi encontrado andando sozinho pelo local e encaminhado ao Conselho Tutelar. O vídeo foi compartilhado 800 vezes em menos de uma hora. As fotos, que serão publicadas, estarão acompanhadas do telefone da SOS Crianças Desaparecidas e dos endereços, onde a população poderá obter maiores

informações para ajudar na localização dos menores. Aliás, não é de agora que as redes sociais ajudam a solucionar esse tipo de caso, porém, antes de mais nada, é preciso prestar atenção. Em situações como essa, é comum que os internautas se confundam com as características das crianças apresentadas. Por isso, antes de passar alguma pista para as autoridades, é preciso checar com cuidado as informações dos desaparecidos.

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PET: Você sabe o que é

ESPOROTRICOSE? E

sporotricose é uma doença que atinge os felinos. Ela é transmitida para o animal através de cascas de árvore, palhas e outros materiais contaminados pelo fungo causador da doença Sporothrix schenckii, que ataca tanto homens quanto animais. Os bichos portadores da esporotricose apresentam os seguintes sintomas: feridas profundas e com pus no rosto e nos membros, perda de apetite, espirros e secreção nasal. Geralmente, as pessoas estão suscetíveis à doença após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo, por exemplo, tábuas úmidas. Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já

tenham a doença ou o contato de pele, diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas é importante destacar que isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados, pelo contrário. Segundo a prefeitura, eles devem ser direcionados o quanto antes a um veterinário ou a um dos dois espaços municipais capacitados para o atendimento, que são: o Centro de Zoonoses Paulo Dacorso Filho (consultas agendadas pelo telefo-

ne 1746) e a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (Av. Bartolomeu de Gusmão, 1.120 São Cristóvão). Recentemente, foi realizada uma campanha da Vigilância Sanitária que alertava sobre os riscos da esporotricose. Somente no primeiro semestre deste ano, 824 animais infectados foram atendidos pelos centros da prefeitura.

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O PORTA-VOZ

da alegria na

É COM A ESPOSA, O FILHO E O ENTEADO QUE DIOGO NÃO APENAS RECARREGA AS ENERGIAS, COMO TAMBÉM EXPANDE OS NEGÓCIOS.

BARRA D

iogo Nogueira é o típico carioca da gema. Adora uma praia, um samba e não dispensa uma partida de futebol. A Barra é o seu habitat natural, pois nasceu e foi criado na região. E quem disse que ele abandonou as raízes? Não é raro encontrar o cantor surfando, jogando futevôlei, caminhando ou simplesmente pegando um bronzeado perto de casa. E foi justamente o “lar, doce lar”, o ponto de partida escolhido por ele para dar muita sorte na turnê “Porta-voz da Alegria”. O seu mais recente trabalho tem cenários novos e direção de Boris Farias. No repertório, além de canções que fazem parte do álbum homônimo ao show, Diogo brinda o público com músicas de Gonzaguinha, Djavan, Almir Guineto, Fundo de Quintal e até do pai, João Nogueira. Sem falar na releitura especial de “Codinome Beija-Flor”, sucesso de Cazuza, a pedido da própria mãe do “Exagerado”, Lucinha Araújo. A turnê nacional encerra um ano particularmente agitado na carreira do artista, que incluiu apresentar um programa de TV e pisar nos palcos do teatro, estrelando a peça “SamBRA”. Vencedor de um Grammy Latino, em 2009, Diogo é do mundo. Mas, sempre que pode, dá um jeito de fincar os

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pés nas areias da Barra. Recentemente, o seu “quintal” também serviu como set de filmagem para o clipe da música “Tenta a Sorte”. As ondas da Praia da Macumba, local que frequenta desde menino, foram escolhidas para compor a produção. É com a esposa, o filho e o enteado que Diogo não apenas recarrega as energias, como também expande os negócios. Em setembro, ele abriu um estúdio de ginástica e contará com a ajuda de Milena, sua mulher, para tocar o projeto, enquanto viaja com o seu “Porta-Voz da Alegria” pelo Brasil afora.

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FESTIVAL DE MÚSICA INFANTIL

Foto: Divulgação

O entorno da Avenida Abelardo Bueno é palco de muitos espetáculos, feiras e shows. A região oferece lazer de qualidade para os moradores. Se você sabe de uma boa dica e quer dividir com a vizinhança, escreva pra gente: editora@grupocoruja.com.br.

Foto: Divulgação

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FEIRA DA PROVIDÊNCIA

SEGUNDA EDIÇÃO DA SÉRIE “MEDALHAS DE OURO DO PIANO” No dia 15 de novembro, jovens pianistas se apresentam na Cidade das Artes. Desta vez, um brasileiro de origem romena, Cristian Budu, será a atração. Em 2013, ele foi o primeiro brasileiro a vencer o Grande Prêmio do Concurso Internacional Clara Haskil, na Suíça, um dos mais importantes e prestigiados do cenário mundial, que elege apenas um ganhador por edição. Em 2015, o jovem lançou seu primeiro CD e se apresentou em festivais de diversos países, como Suíça, Alemanha, Franca, Holanda, Estados Unidos, entre outros. Aqui no Brasil, Cristian criou o projeto Pianosofia (www. pianosofia.com), que leva música clássica para a casa das pessoas através de uma comunidade de músicos que frequentemente se encontram, ensaiam e cultivam o genuíno amor pela música. Agora, o pianista se prepara para uma apresentação de 50 minutos na Sala I da Cidade das Artes. E para compor o repertório, ele escolheu músicas de artistas consagrados como “Impressões Seresteiras”, de Heitor Villa-Lobos, e “Valsa Mephisto nº 1”, de Franz Liszt.

A Feira da Providência 2015 é um evento multicultural que chega à sua 55ª edição. Desta vez, no Riocentro, está repleta de cheiros, cores e sabores de 32 países e 14 Estados divididos em dois pavilhões contendo espaço moda, setor casa e decoração, saúde e serviços, além de artesanato nacional e importado. A feira acontece entre 25 e 29 de novembro, das 12h às 21h.

FESTIVAL DE MÚSICA INFANTIL O Citibank Hall recebe, no dia 15 de novembro, às 15h, o Kids Festival 2015. Com muita música, dança e alegria, o grupo 4joy e os atores mirins Jean Paulo, Gabriella Saraivah e Pedro Henrique agitarão o público com uma apresentação cheia de diversas canções dançantes do universo infantojuvenil. O show está cheio de surpresas e interação com a plateia. Esse, que é o primeiro festival de música voltado para o público infantil, tem como objetivo ser um evento feito por crianças e para crianças.

“Programe-se” espera a sua dica. Escreva pra gente.

Aldi Mafra

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