[ ANO 03 // EDIÇÃO 26
É quase NATAL Tempo de sonhar, celebrar e renovar. A programação é você quem faz. Surpreenda.
E AINDA: Esporte, música, as peripécias de Papai Noel e dicas importantes para não perder a linha nas festas de fim de ano.
novembro 2015
SU MÁ RIO
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Na seção “Eu moro aqui”, literatura, música e um pouco de Dadá Oliveira.
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Diretor Executivo
Paulo Roberto Mesquita
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Você está em forma para a alta estação? Anda malhando muito para poder desfilar aquele corpinho nas praias da região? Ainda não?
Diretora Administrativa
Rebeca Maia
Editora-Chefe
Tereza Menezes Dalmacio editora@grupocoruja.com.br
Diretor Comercial Marcio Ayres
Comercial
(21) 3471-6799 | 98181-0454
Redação Sugestões de pauta:
editora@grupocoruja.com.br (21) 3061-3724
Repórteres
Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda
Estagiária de Jornalismo Joana Azevedo
Produção
Ana Deveza
Fotografia
Hilton Ribeiro
Estagiária de Fotografia
Lourrayne Lima
Revisão
Laila Silva
Direção de Arte
Rachel Sartori
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Contos de Natal e com muito humor.
40 Escolha a melhor programação para as Festas de fim de ano.
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“Meu nome é Flávio Matheus, tenho 17 anos, sou piloto de Stock Car e a minha história começou em 1998. Você lembra do prédio Palace II, que desabou na Barra? Eu estava lá.”
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Marcília Almeida
Design
Allan Pecora
Estagiário de Design
Renato Passos
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A guarda compartilhada Festas de fim de ano, sim. de animais já é uma realiMas com moderação. dade
REVISTA ABELARDO BUENO, Publicação mensal, distribuída gratuitamente em condomínios da Avenida Abelardo Bueno e entorno. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista ABELARDO BUENO não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas.
[6 EDI TO RIAL
ESTÁ CHEGANDO a
HORA
E
sta forma de renovação individual, de fé, de esperança, em apostar todas as fichas no ano que está para chegar, é quase universal, mas muito mais nossa: produto genuinamente nacional. E isso cria uma aura mais iluminada, de abraço forte, de tapa nas costas: quase uma amnésia coletiva. Uns dirão que “brasileiro é alienado”, já outros, “brasileiro sabe viver”. Mas há uma terceira opção, precisamos de pausa para refletir, descansar, relaxar e acreditar sim. A esperança é um sentimento belo e enérgico. Cada qual com o seu balanço pessoal. Mas há o balanço coletivo, aquele que passa pelo clamor da população, e o presenciamos na mídia e nas ruas, aqui mesmo em nosso bairro. Como escreveu Drummond: “Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro , tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo , eu sei que não é fácil , mas tente, experimente, consciente . É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”. Mas é Ano-Novo, gente. 2016 começa a mostrar a sua cara, e como você vai olhar pra ele é uma escolha. Ele chega “zero bala”, novinho em folha, pronto pra você dar a cor que deseja. Mude o que puder mudar. Escolha o caminho que atenta o seu coração. AC R E D I T E! No mais, olhe para esse mar lindo, mergulhe, lave, receba, faça valer a pena. Como diz o poeta maior, o Ano-Novo já cochila em nós. E você precisa estar desperto para perceber e absorver toda essa beleza. Boas festas!
Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe
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Este espaço é para quem escolheu a Abelardo Bueno e região como morada; o seu espaço. Conte pra gente se você realiza um trabalho importante para a comunidade e por que escolheu esse pedacinho da Barra para viver. Escreva para a editora: editora@grupocoruja.com.br. E nesta edição, literatura, música e um pouco de Dadá Oliveira.
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NONONONO T
udo começou quando Dailza Ribeiro teve um sonho: escrever a biografia de sua avó, Odélia Alves Ribeiro. Porém, a analista de sistemas não se sentia preparada para o desafio de começar a rabiscar as folhas sobre a vida da matriarca de sua família. A desilusão no emprego e a falta de oportunidades no mercado brasileiro, após morar anos nos EUA, fizeram com que nossa entrevistada começasse a procurar um novo rumo para a vida: “quando voltei do exterior, não achei lugar para retornar ao mercado de trabalho por conta da minha idade. Então, resolvi mudar de caminho”. Devoradora de livros desde pequena, Dailza decidiu se aventurar na escrita: “sempre li muito, e lembro que quando eu era pequena,
chegava do colégio, fazia o dever de casa e ia me divertir lendo. Mas nunca tinha me aventurado na escrita. Quando surgiu a ideia de me jogar na literatura, em 2010, fui estudar na Oficina das Letras, na zona sul da cidade. Foi então que a escrita se transformou de fato na minha paixão”. Esse novo affair, rendeu-lhe o Prêmio Off Flip de Literatura com o conto “O menino e seu cavalo”. Dois anos após o prêmio, Dailza publicou o livro “Para minha professora com gratidão”, fruto de uma carta feita por ela para a professora de seu neto Felipe, na época com 7 anos: “escrevi uma carta para a professora dele, me colocando no lugar do meu neto e agradecendo tudo o que ela havia feito. Quando as pessoas liam o que estava escrito,
diziam que aquilo daria um livro e que eu precisava publicar algo. De tanto insistirem, acabei fazendo isso”. Foi também através do curso que Dailza escreveu sete contos no livro “Rio 7x7”: “o livro traz contos de diversos autores. No meu caso, escrevi sete contos relacionados a sete crianças de diferentes momentos e situações. Alguns se baseiam em fatos reais, como a tragédia de Realengo, e outras são totalmente fictícias”. Contudo, o mundo da literatura acabou ficando pequeno para a nossa autora, que após lançar seus livros, resolveu se aventurar no mundo da música: “escrevi uma música e mostrei para um produtor amigo meu, ele leu e disse que estava muito boa. Minha intenção era
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que ele colocasse na voz de algum cantor e ele disse que não faria isso, que era eu quem devia cantar a minha música”. E assim foi feito, Dailza deu lugar à Dadá Ribeiro, e a escritora se transformou também em musicista, lançando seu primeiro CD, “Desaguar”, com 11 músicas que refletem o amor nos mais diversos ritmos, como samba, forró, baião, maracatu, afoxé, baladas e música flamenca. “Foi um prazer fazer esse trabalho. Minhas letras falam de amor, sou romântica por natureza e minhas músicas não fugiram muito disso (risos)”, explica. Após o lançamento, em março de 2014, a cantora voltou para Nova York, onde se apresentou no Sounds of Brasil, em Manhattan. Ela destaca, entre os seus grandes trabalhos, o show feito no espaço Tom Jobim para a ONG One by One: “eu fiz esse trabalho para ajudar essa ONG maravilhosa que cuida de crianças cadeirantes. Foi sensacional fazer esse show”. Atualmente, Dadá trabalha no relançamento do seu primeiro disco, dando uma nova roupagem e mais qualidade para o som. “O CD está ótimo, mas, com o tempo e estudando cada vez mais sobre música, acabei ficando perfeccionista e quero melhorar ainda mais o meu trabalho”, conta ela, que expõe todas as suas músicas em seu site oficial e em seu canal no YouTube.
revista Abelardo Bueno 20.5x13.75cm 16-11-2015.pdf 1 16/11/2015 14:44:17
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ALÉM DAS
PISTAS
“FOI UMA LOUCURA. PRIMEIRO CAIU PARTE DO PRÉDIO. A OUTRA METADE, ONDE FICAVA O MEU APARTAMENTO, NÃO CAIU, FICOU INTACTA”.
M
eu nome é Flávio Matheus, tenho 17 anos, sou piloto de Stock Car e a minha história começou em 1998. Você lembra do prédio Palace II, que desabou na Barra? Eu estava lá.” O dia era 22 de fevereiro. Um sábado de Carnaval; calor forte, turistas, cidade em êxtase. Quando as primeiras sirenes irromperam, pedindo espaço em meio às marchinhas dos blocos e os foliões que se divertiam pelas ruas, foi difícil entender que havia uma tragédia em andamento. Tão logo a estrutura dos apartamentos começou a ranger, houve muita correria, mas nem todos conseguiram escapar. Oito pessoas morreram e 150 famílias ficaram desabrigadas. Flávio era apenas um bebê, com apenas alguns poucos dias de vida. Mas ouviu tantas vezes a história, que a conta como se realmente lembrasse de cada momento. “Foi uma loucura. Primeiro, caiu parte do prédio. A outra metade, onde ficava o meu apartamento, não caiu, ficou intacta. Mas já tínhamos descido, porque eu era recém-nascido. Meu pai ainda quis voltar para pegar documentos, roupinhas e tudo o mais. Morávamos no 17° andar, não tinha mais elevador, as escadas estavam quebradas em muitos pontos. Meu pai estava inconsolável, chorando, então um bombeiro o viu e perguntou o que estava acontecendo. Ele explicou a situação e o homem se dispôs a ajudar. Foi lá falar com o comandante da operação e, ao voltar, disse que não recomendava que meu pai fosse até lá, mas se ele quisesse mesmo e estivesse em dia com o ‘Cara lá de cima’, poderia tentar a sorte. Eles então subiram e conseguiram chegar no nosso apartamento”, explica.
Graças à insistência do pai, Flávio teve de volta alguns objetos de valor sentimental, principalmente para a família. No entanto, o seu caso foi especialmente curioso. Como tinha o quarto todo decorado com carrinhos e imagens de Ayrton Senna, o jovem cresceu admirando o ídolo (falecido quatro anos antes, em um acidente no autódromo de Ímola, na Itália) e os momentos de superação que o piloto brasileiro enfrentou na carreira. E o destino ainda se encarregaria de um inesperado reencontro. “Quando eu tinha 8 anos, meu pai, que é caminhoneiro e apaixonado por carros, me levou para conhecer o autódromo do Via Parque. Aproveitamos e fomos na lojinha que tinha lá, ver os macacões, bonés, camisetas e aqueles acessórios todos. Adivinha quem nós encontramos? O bombeiro que havia ajudado o meu pai no desabamen-
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to”, narra o jovem, com os olhos brilhando. Mas a história não acabou aí. “Meu pai o abraçou, foi um chororô danado, eu não sabia quem ele era. Quando me falaram, quase não acreditei. Ainda mais ao saber que o cara não era mais bombeiro: era dono de uma equipe de kart. E foi aí que eu comecei a correr”, conta. A partir daí, Flávio definitivamente tomou gosto pela velocidade. Era como se ele, de certa maneira, também estivesse predestinado ao volante. Em meio às dificuldades causadas com a perda do lar – obrigando os seus pais a recomeçarem praticamente do zero - começou a dar as primeiras
voltas de kart e sonhar com uma trajetória de sucesso nas pistas. A evolução foi rápida: Flávio Matheus se destacou nas categorias intermediárias do automobilismo nacional, e hoje disputa o Campeonato Brasileiro de Turismo, uma espécie de acesso dentro da Stock Car. Circuitos tradicionais, como Tarumã e Cascavel, se tornaram a sua segunda casa. E atingir velocidades superiores a 250 km/h não são mais nenhuma novidade. “É até engraçado, porque eu, com 17 anos, não posso nem tirar a carteira de habilitação ainda. Temos um fusquinha lá em casa que eu adoro, mas só meu pai pode dirigir, dependo dele para
me buscar e levar nos lugares. É chatão!”, diz, entre risos. Fã de Lewis Hamilton (atual campeão da Fórmula 1), Niki Lauda (uma das lendas da categoria) e Alex Dias Ribeiro (um dos precursores do automobilismo no Brasil), Flavinho sonha em chegar na Nascar, onde pretende disputar a famosa prova oval de Daytona. Potencial para isso, ele tem de sobra; e uma ajudinha “extra” também. “Tenho muita fé, sei que Deus tem um plano para todos nós e que tudo vai dar certo. Já capotei feio e, felizmente, não aconteceu nada. Tenho muito o que conquistar, por isso vou atrás dos meus objetivos”, afirma.
CORTINAS E PERSIANAS
PAPÉIS DE PAREDE
PISOS
RODAPÉS
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Na hora da SEPARACÃO COM QUEM ELE FICA? T
er um bichinho de estimação, pra muitos casais, é mais do que ter um animal em casa. O cão, gato, ou seja lá qual for o bicho escolhido, acaba se tornando um filho para o casal, recebendo carinhos e cuidados especiais. Porém, assim como acontece com os filhos, os pais podem, em algum momento da vida, se separar e cada um vai para o seu lado, e fica a dúvida: quem ficará com o animal?
Esse problema está cada vez mais comum de ser visto entre casais atualmente, mas já há um respaldo na lei para solucionar esse problema: a guarda compartilhada de animais. Para entender melhor o assunto, o advogado Roque Z., explica como funciona esse processo: “na realidade, a guarda compartilhada
de animais segue os moldes da guarda compartilhada dos seres humanos. Ainda não há legislação específica, pois o tema ainda é novo no Brasil, mas no exterior, em países de primeiro mundo, já é normal de se encontrar”. É exatamente a falta de uma legislação específica, que faz com que juízes apelem para a mesma legislação da guarda compartilha-
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da dos filhos de casais separados, mais especificamente a Lei 13.058. Roque também aponta que, em caso de separação, o casal deve pensar também no animal: “os casais, seja em um relacionamento hétero ou homoafetivo, criam uma forte afeição com seus animais de estimação e esse afastamento pode até mesmo trazer depressão para uma das partes e para o próprio animal”. Para quem estiver em processo de separação e quiser utilizar a guarda compartilhada de animais, o advogado explica que não há necessidade de ir à procura da lei para firmar esse compromisso, basta que as duas pessoas envolvidas estejam de acordo com a guarda: “o brasileiro tem esse hábito de tudo ir atrás de um
advogado para entrar com uma medida judicial, o que além de trazer possíveis traumas, também gera um custo alto para os envolvidos. Por isso, basta que as duas partes formalizem por escritura ou termo particular, com firma registrada e com a assinatura de duas testemunhas, para que o acordo seja feito”. Com isso, para os casais que querem se separar sem perder a companhia de seu animal, a guarda compartilhada de animais pode ser um meio para, nessa fase de transição da vida, possa contar com o apoio de seu animal de estimação também. Lembrando que, assim como a guarda compartilhada de filhos, a responsabilidade sobre tudo na vida do animal fica dividida meio a meio entre os dois donos.
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QUE VENHA O
VERテグ
V
ocê está em forma para a alta estação? Anda malhando muito para desfilar aquele corpinho nas praias da região? Ainda não? Então está na hora de correr atrás do prejuízo e colocar a forma em dia.
Existem outras maneiras mais adequadas de conseguir melhores resultados para o corpo sem se prejudicar, muito pelo contrário, gerando ainda mais qualidade para o seu dia a dia: a medicina ortomolecular.
Mas lembre-se que é preciso de acompanhamento médico para ganhar o corpo sarado e definido. Nada de sair por aí abusando dos suplementos alimentares, e usando substâncias proibidas como esteroides e anabolizantes.
“Essa medicina usa nutrientes para fins terapêuticos ou esportivos a fim de atingir um melhor resultado para o corpo, além de tratar e prevenir algumas doenças. Ao invés de usar drogas que causam efeitos colaterais, nós usamos substâncias que o nosso corpo já conhece, como vitaminas, minerais, aminoácidos e proteínas”, explica o médico ortomolecular e esportivo Hélio Ventura.
Há ainda aqueles que fazem cirurgias plásticas, que muitas vezes são feitas de maneira inadequada e até perigosa. Lembre-se, saúde em primeiro lugar e equilíbrio sempre.
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DESDE 1982 TRANSFORMANDO ILUMINAÇÃO EM SATISFAÇÃO
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Especializado em atletas de alto rendimento, como lutadores e competidores de atletismo, Hélio soma anos de experiência em sua carreira, trabalhando com a suplementação adequada para cada tipo de paciente. “Antigamente, se discutia muito se essas medidas da medicina ortomolecular davam certo. Hoje, podemos ver que são altamente eficazes, uma prova disso é o esporte”, conta ele, que tem entre seus pacientes os lutadores de MMA, William Macario (Patolino) e Antônio Carlos Júnior (Cara de Sapato). “Analisamos cada atleta isoladamente e o esporte em
que ele compete, para sabermos qual é a melhor forma para aquele indivíduo. Alguns precisam ganhar músculos, mas outros precisam perder, para competir em alta performance. Por isso, cada caso é visto de maneira isolada”, explica. Mas, saindo do grupo dos grandes atletas, a medicina ortomolecular é indicada também para você, que quer mais saúde, corpo em forma e pronto para a alta estação. Procure um médico, pois o verão está chegando!
Dr. Hélio Ventura
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PERDEU A
CARTEIRA? P
erder a carteira com documentos e dinheiro é um dos grandes transtornos capazes de tirar qualquer um do sério. Pior do que a dor de cabeça de ficar sem o dinheiro guardado na carteira, está a perda dos documentos e cartões, que podem acarretar em muito mais prejuízo do que o valor perdido. Muitas vezes, o desespero e a preocupação, podem deixar até o mais centrado perdido e sem saber o que fazer. Para isso, a Revista Abelardo Bueno preparou um guia de ajuda para que você saiba o que deve fazer em um momento como esse. Segundo a Delegacia de Dedicação Integral ao Cidadão (Dedic), o primeiro passo a ser dado, por quem perdeu a carteira com cartões de banco e documentos pessoais, é dirigir-se à delegacia de polícia da região, para fazer um registro da ocorrência imediatamente. Após o registro, comunique os órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, SCPC,
Calma, a gente te ajuda.
SOS cheque e documentos) sobre a perda dos documentos. Assim que estiver cadastrado, o alerta no sistema de crédito irá avisar caso haja alguma operação com os cartões ou documentos da pessoa, tais como compras, aberturas de conta, financiamentos, empréstimos, entre outros. Outro ponto importante é bloquear todos os cheques e cartões que estiverem na carteira, entrando em contato com o banco. Uma vez tomadas as providências, para que o uso dos documentos não seja feito de má-fé, a pessoa poderá fazer uma busca pelos documentos perdidos nos postos da cidade, para onde eles podem ter sido levados. Um ponto muito comum para encontrá-los são as agências dos Correios. Porém, antes de ir até a agência mais próxima do local onde a pessoa possa ter perdido a carteira, o órgão recomenda que a parte de “achados e perdidos”, no site dos Correios, seja checa-
da. Se os documentos estiverem listados lá, basta pegar os dados da agência onde os documentos estão e ir até a unidade. Os documentos achados ficam retidos por cerca de 60 dias nas agências, e após isso são mandados para os órgãos emissores. No momento da retirada, o interessado deve comprovar que é o dono do documento e pagar uma taxa de R$ 4,75. Contudo, manter a calma para saber como agir, mas lembrando de fazer as ações o mais rápido possível, é a melhor maneira de evitar possíveis transtornos futuros. Para quem não quiser ir até a delegacia mais próxima do local da perda, o boletim de ocorrência (B.O.), pode ser feito pela internet no site da Dedic, mas não se esqueça, ele deve ser feito o mais rápido possível para que possam ser bloqueados todos os documentos. Desta forma, os seus dados não serão usados por terceiros.
ANÚNCIO UCI
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FESTAS
de fim de ano, SIM. Mas, com moderação
O
final do ano está chegando, e essa é a época que mais coloca a nossa boa forma em risco. Isso porque, além das festas de confraternização serem mais frequentes, os alimentos normalmente consumidos são extremamente calóricos. Castanhas, nozes, panetones, sobremesas cremosas e muita bebida alcoólica; esse é o cardápio básico. Uma ceia de Natal regada a vinho, farofa e sobremesa pode passar de mil calorias, ou seja, praticamente a metade do que uma
pessoa saudável deve consumir em um dia inteiro. Muitas pessoas mantêm um plano alimentar saudável durante todo o ano, logo pensam que não há “perigo” algum consumir alimentos diferentes nessas festas, e até mesmo bebida alcoólica, mas lembre-se que tudo deve ser consumido com moderação! Dicas para não perder a linha
1. Não entender uma festa de Natal como um momento no qual a comida é o centro das aten-
ções. O momento foi criado com o objetivo de confraternizar com amigos e familiares.
2. Sirva-se em pratos pequenos, e se você é o anfitrião, coloque como entradas canapés light, com ricota, damasco, ameixa, muçarela de búfala etc. Troque o doce por frutas, a farinha de mandioca por farofa de aveia, e a maionese por salada de iogurte. Retire sempre a pele das aves, misture o arroz com vegetais (arroz com brócolis, por exemplo) e faça uma salada bem caprichada para acompanhar os pratos. Quanto aos doces em calda, prefira o pêssego e o figo, principalmente se a calda for feita de frutose. Uma boa alternativa é fazer uma cesta bem colorida, com frutas frescas e uma bandeja de frutas secas. São nutritivas, ricas em vitaminas, minerais e fibras e aumentam a saciedade. Aves (chester, peru e frango) são ideais para o seu cardápio. Como acompanhamentos, purê de
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maçã, legumes sauté ou refogados. Lombo de porco sem gordura permite como acompanhamentos frutas frescas (abacaxi, manga, ameixa, laranja, limão e maçã-verde), e uva-passa. O importante é ter CRIATIVIDADE!
3. Prefira os salgados assados aos fritos. 4. Sempre faça da alimentação e da segurança no trânsito uma prioridade (Lei Seca). Se não puder evitar as bebidas alcoólicas – pois além de aumentarem o apetite, contribuem em muito com calorias e retenção de líquidos –, intercale-as com água, sucos ou mesmo refrigerantes diet ou light. Lembre-se: a moderação é a chave. Não exagere nas doses de vinhos e champanhes, pois uma boa parte deles contém açúcares. Opte por vinho branco, de preferência com água gaseificada, lembre-se de que o álcool se transforma diretamente em triglicerídeo (gordura).
5. Cuidado com castanhas, nozes, amendoins e passas em excesso, pois apesar de serem saudáveis (gorduras essenciais), são muito calóricos. Para se ter uma ideia, cada castanha possui mais ou menos 20 calorias.
6) Cuidado com a farofa, pois cada colher das de sopa contém mais ou menos 150 calorias. 7. Tempere a salada com limão ou vinagre balsâmico. Evite a maionese e o azeite em excesso. 8. Dê preferência a panetones com recheio de frutas cristalizadas, e não com recheio de chocolate. Mas sem exageros! 9. No intervalo das festanças, faça alguma atividade para gastar calorias. Pode ser uma caminhada, um jogo de frescobol, uma pedalada ou mesmo uma “chegada” à academia. Aproveite o fim de ano para começar definitivamente uma atividade física. 10. Dê um presente de Natal a quem você acha que precisa e contribua para a boa forma dessa pessoa: um livro sobre nutrição, uma bola, um vídeo de ioga ou aulas de natação são ideias que agradam. 11. Nos dias que se seguem às festas, mantenha o seu cardápio: não é porque exagerou ontem, que não precisa cuidar das refeições do dia seguinte. Sucos mais elaborados são uma ótima opção, já que no verão não é interessante acordarmos com a corpo “inchado” no dia seguinte: crie e prepare sucos diversos – abacaxi com hor-
telã, melancia com limão e laranja com maracujá.
12. Cuidado com esta frase: “Vou sair da dieta somente uma vez por ano!”. Você já reparou quantas vezes essa frase é pronunciada? Em aniversários, casamentos, festas etc. Agindo assim, você notará que saiu da dieta várias vezes durante o ano, comprometendo seus objetivos de perda de peso, e não somente uma vez ao ano. 13. Procure alimentar-se em casa com metade das calorias a que você tem direito naquela refeição; o restante poderá ser completado com os alimentos servidos na festa. 14. Diga sempre “não quero, obrigada”, jamais, “não posso”. Isso chama a atenção sobre você e a sua dieta, o que poderá trazer um sentimento de autopiedade. Quem faz dieta está cuidando da saúde e não se submetendo a um sacrifício inútil.
Heloisa Rocha
Cardiologista, especializada em medicina ortomolecular. heloisa_rocha@hotmail.com.
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Doce
ROTINA
Doce Rotina é a nova seção da Revista Abelardo. Um olhar diferenciado, instigante e apurado sobre as cenas da vida comum, que passariam despercebidas para muitos. Essa forma de ver é da roteirista e escritora Shana Palmer, formada em Publicidade e ganhadora do Prêmio Globo de Propaganda. Recentemente, ela trocou a Publicidade pelos roteiros e foi aprender mais: em Cuba, passou 1 mês na EICTV – Escuela Internacional de Cine y Televisión –, onde se aprofundou em roteiros de curtas e longas. Já na Califórnia fez um curso para autores especializados em histórias reais (non-fiction) na UCLA. Com vocês, mais uma crônica de Shana Palmer. Confira.
Shana Palmer
Escritora e roteirista shanapalmer@grupocoruja.com.br
E SE...
T
alvez um dia, nós possamos aprender a lidar com o “se”. Poucas pessoas fazem isso tão bem quanto eu, mas arrisco dizer que não existe vida sem margem de dúvida ou títulos de curiosidade. Se engana quem acha que se livra dele. Agora mesmo, se tiver que fazer uma escolha, provavelmente vai usar muitos “se” para tomar a decisão que seja a que menos fará com que no futuro você repita essa pergunta. Se viver de “se” leva alguém a algum lugar, eu nunca soube o endereço, mas se conhecer alguém que o enterrou para sempre, me dê o dele, talvez seja bastante útil. Nós nunca estaremos velhos para começar nada, mas a partir do momento em que escolhemos um caminho, deixamos de viver outro. Louvado seja o ser humano que deseja obsessivamente uma única coisa nessa vida, esse obedeceu a lei da física na prática, estando de corpo e alma em um único lugar. O que a gente pode fazer com ele é transformar em poesia ou saudade de algo que nunca vivemos, com a chance de pintarmos do jeito que gostaríamos que tivesse sido. Por isso, tem “se” que a gente guarda na alma e grava sem se importar de levar aquilo com a incerteza de existir uma próxima vida, porque é um “se” que vai ser para sempre um “é” no nosso coração.
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10 DICAS DE COMO
ECONOMIZAR ENERGIA
e diminuir o valor da conta de luz E
m tempos de crise no setor elétrico, conta de luz em alta - média de R$ 5,00 por cada 100 quilowatts/hora (kWh) – e escassez de água, algumas simples mudanças de hábito no dia a dia e aparelhos de alta eficiência podem ajudar a economizar bastante no fim do mês. De acordo com o engenheiro da Grundfos Brasil, Marcelo Pustilnic, os aparelhos de alta eficiência, que têm mecanismos de ajustes e controles adaptáveis de acordo com o uso, podem reduzir o consumo de energia e água. “Quanto maior for o rendimento do equipamento, menor é o consumo de energia. Além disso, alguns cuidados que parecem simples também podem gerar uma grande economia”, explica.
1. Prefira lâmpadas que economizam mais energia, como as de LED – em uma lâmpada incandescente comum, menos de 10% da energia que passa por ela é transformada em luz. Os outros 90% de eletricidade são perdidos em forma de calor, por isso as lâmpadas desse gênero ficam quentes quando ficam acessas por muito tempo. Enquanto uma lâmpada incandescente gasta cerca de 60W para produzir uma determinada quantia de lúmen, um conjunto de LED precisa de apenas 20W. 2. Os aparelhos de ar-condicionado de alta eficiência podem gerar uma economia de até 50%, pois atingem a temperatura desejada mais rapidamente. Além disso, quando o estiver usando, mantenha os filtros limpos e também portas e janelas bem fechadas, para evitar a entrada de ar externo, pois isso dificulta a troca térmica do gás com o ar, aumentando a pressão interna no sistema e consequentemente reduzindo a eficiência do aparelho. 3. Escolha uma máquina de lavar de alta eficiência e com capacidade para atender as necessidades da família. Espere acumular roupas para utilizar a máquina de lavar menos vezes. As máquinas para lavar roupas também são uma alternativa econômica para o serviço manual, porque limpam mais peças de uma vez, com consumo menor de água e em menos tempo.
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4. Aproveite ao máximo a luz do dia, deixando cortinas e portas abertas. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas. Essa simples mudança nos cômodos pode gerar muita economia de energia no fim do mês. 5. Prefira geladeiras e freezeres com eficiência energética, portanto, mais econômicos. Instale o aparelho em um local bem ventilado e longe de fogões, aquecedores ou locais onde bate o sol, para evitar gastos desnecessários de energia. Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado. Evite guardar líquidos em recipientes sem tampa ou forrar as prateleiras
da geladeira com vidros ou plásticos, pois isso dificulta a circulação interna do ar frio.
6. Se possível, evite usar aparelhos elétricos durante o horário de pico, que tem maior consumo de energia (das 18h às 21h). 7. Desligue a função de standby dos aparelhos quando não estiver usando. Retire os aparelhos da tomada e desligue as luzes dos cômodos quando não estiverem sendo utilizados. 8. Evite o uso de benjamins. O acúmulo de ligações na mesma tomada pode causar o seu aquecimento e aumentar as perdas elétricas.
9. Para o aquecimento de água dê preferência aos aquecedores solares. Além da economia na conta de luz, você estará ajudando a preservar o meio ambiente. 10. Quando viajar, desligue a chave-geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias.
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HISTÓRIAS
sem fim
A Revista Abelardo Bueno ganha mais um colaborador, o executivo de marketing, Alberto Pirro. Ele, que também é pianista por paixão e pai por vocação, ainda encontra tempo para viajar nas histórias, crônicas e resenhas.
UM MENINO E UMA MENINA
N
ão sou pai de dois filhos. Muito menos de um casal. É impossível agrupar os filhos de qualquer forma quando se trata de um menino e uma menina. Quem pensa que é a mesma coisa criar seres tão diferentes, nunca foi pai ou não se deu conta ainda de que se desdobrou em dois: um pai exclusivo pra cada um. A diferença começa pela forma como eu sou visto. Meu guri, Marcelo, de 10 anos, me vê como uma enciclopédia de futebol. “Quem joga mais? Ibrahimovic, Messi ou CR7?”; “Quem é o melhor goleiro?”. Ele adora minhas histórias, mas sinto que o que ele mais gosta é quando são complexas, cheias de ação e de personagens diferentes. Sou também sua referência musical: ele quer tocar piano como eu e adora ficar batucando comigo usando o corpo como instrumento. E gosta que eu estude com ele, porque ri mais do que aprende (pelo menos é o que ele pensa). Um menino é prático. Vê no seu pai o seu primeiro amigo. Aquele preferido pra lutar na cama, pra vencer sempre no FIFA Soccer, ou pra aprender os xingamentos da torcida no Maracanã. Ele ganha uma pequena mesada, e às vezes gasta comprando lanche pra ele e os amigos. Eu vejo que sirvo pra fazê-lo entender que na vida existem regras e exceções, e que é preciso aprender a negociar sempre. Um pai de menino mostra a ele como o mundo o tratará, e como ele deve conduzir sua vida de forma a extrair o melhor dela. Ele se alimenta do meu conhecimento e das minhas habilidades de improvisar diante da vida. Minha pequena, Lavínia, de 7 anos, me enxerga como um cara muito importante. Eu sou o marido da mãe dela, ou namorado, como ela diz. Se eu levá-la pra almoçar, pode esperar que ela vai se arrumar para um “encontro” com o papai. Ela vai comigo aonde eu for. Se vou à feira ou à padaria, ela me acompanha. Pelo caminho, enxerga cada flor de cada casa e me faz
catar todas as que estão caídas, pra levar de presente pra mamãe. Ela adora as minhas histórias, mas vejo que sua busca é somente rir. Não preciso criar histórias muito complexas. Ela quer gargalhar com um personagem irritado, ou com um outro mais burrinho. Lavínia já me intimou a dançar com ela a valsa dos seus 15 anos, inclusive já me fez ensaiar duas vezes para a festa, marcada exatamente para daqui a 8 anos. A coreografia é toda dela. Ela ganha uma pequena mesada, mas guarda cada centavo até que consiga ter o suficiente pra comprar algo que necessite. Uma menina é complexa: vê seu pai como o primeiro exemplar conhecido, e o mais representativo, do universo masculino. Ela é mais atenta ao meu trato com as pessoas; se chamo garçons pelo nome, se faço surpresas pra mãe, se sou gentil com vizinhos, se ajudo um artista de rua ou se dou esmola a um mendigo. Ela também é mais atenta às minhas furadas de sinal vermelho. Ela se alimenta das minhas atitudes, como marido, pai, ou profissional. Mesmo sendo duas crianças, cada um tem a sua forma de ser tratado, e quando se fala de meninos e meninas, já desde cedo demonstram que estão atentos a tudo, cada um da sua forma. Ouvi uma vez alguém dizendo que um menino é um trator; uma menina, um Fórmula 1. Cada um tem a sua importância, mas também tem formas de cuidado e tratamento diferentes. Mas não são só diferenças. Em comum, ambos pedem proteção em dias de trovões, buscam sempre companhia pra dormir, e querem muito que quando eu chegue em casa, tenha trazido figurinhas. Afinal, são diferentes mas são crianças. Taí, “crianças”! A única forma concebível de agrupar um menino e uma menina. Pelo menos, por enquanto.
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DESTINO
CONSCIENTE
R
emédios e medicamentos possuem substâncias químicas e quando são descartados no lixo comum e sem nenhum cuidado podem contaminar o solo e a água. Sem falar nos riscos que trazem ao meio ambiente e para a vida dos seres humanos. Para evitar esse tipo de problema, especialistas alertam quais cuidados especiais que a população deve tomar ao descartar esse tipo de material.
O que muita gente não sabe é como dar um destino consciente a esses produtos. Pelo Brasil, iniciativas privadas promovem programas de conscientização e informação para o consumidor final. Para incentivar que as pessoas façam o descarte certo, eles disponibilizam coletores específicos nos pontos de venda de medicamentos.
seguir algumas orientações, como guardar todos os medicamentos que sobram e que têm a data de validade vencida na embalagem original, em uma caixa de papelão ou em um saco plástico lacrado e buscar o ponto de coleta mais próximo e levar, periodicamente, a caixa com os produtos para descartar lá.
Vale ressaltar que, antes de sair jogando indevidamente esse tipo de substância por aí, é necessário
Secretarias de Saúde, postos municipais da Vigilância Sanitária, prefeitura ou diretamente nas
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farmácias e drogarias. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) busca instalar postos de coleta em todos os locais onde o consumidor adquire remédios. Segundo dados da própria Agência, anualmente, cerca de 34.000 toneladas de medicamentos são jogadas no meio ambiente. Um erro comum das pessoas é fazer o descarte de produtos líquidos em pias e vasos sanitários e, os sólidos, como comprimidos e cápsulas, no lixo doméstico, o que acontece também com bisnagas e frascos vazios. Com efeito, o que muitos esquecem é que tudo o que é descartado na pia ou no vaso cai na rede pública de esgoto e que os produtos jogados no lixo ainda serão manuseados por terceiros. Mas esse não é o único erro cometido, ainda existem pessoas que usam as embalagens de medicamentos para guardar objetos como moedas, por exemplo. A orientação dos especialistas é que esses recipientes não devem ser reaproveitados para o armazenamento de outras substâncias de consumo devido ao seu potencial de contaminação residual.
ANÚNCIO
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O
s rumores sobre a água com gás são muitos, mas provas concretas de que ela faça mal não existem. Muito pelo contrário, alguns estudos apontam que ela pode contribuir na prevenção de doenças do estômago ou esôfago. Sem falar que ajuda a reduzir o colesterol (LDL), que está associado a doenças cardíacas.
Em um teste realizado pelo Journal of Nutrition, ficou comprovado que quem bebe água com gás tem uma redução maior no índice de colesterol do que aqueles que consomem água comum. Mesmo mostrando que pode trazer benefícios, muitas são as pessoas que olham para a água com gás com uma certa desconfiança. Elas a confundem com o refrigerante, pelo simples fato de conter gás. Mas vale lembrar que esse líquido nada mais é do que água comum fabricada com a adição de
PAPO SAÚDE: Água com gás é recomendada? dióxido de carbono sob pressão e possui as mesmas propriedades da água sem gás. Ao contrário dos refrigerantes, a água com gás não possui as calorias do açúcar e não engorda. Diferente do que muitas pessoas pensam, a sensação de inchaço provocada logo após a ingestão pode ser benéfica. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Hyogo, no Japão, cerca de 900 mililitros de gás são liberados em apenas 250 mililitros de água. Isso explica a ligeira dilatação do estômago.
Os boatos sobre a água com gás vão muito além. Aliás, um grande número de pessoas acredita que ela deixa os ossos e dentes mais fracos. Em 2006, cientistas da Universidade de Tufts (Boston) chegaram à conclusão que o efeito de enfraquecimento dos ossos pode ser apresentado ao ingerir refrigerantes do tipo cola, mas que esse resultado não é o mesmo na ingestão de outras bebidas carbonizadas, como a água com gás. Já no que se refere ao enfraquecimento dos dentes, estudantes da Universidade de Birmingham descobriram um efeito ofensivo, mas que se comparado a outras bebidas, possui um potencial erosivo menos intenso. Portanto, a água com gás não é tão ofensiva quanto parece e hidrata tanto quanto a sem gás. Mas vale ressaltar que ela não pode ser a única fonte de hidratação durante o dia, e em excesso pode irritar o estômago de pessoas propensas a doenças gastrintestinais. Pelo sim, pelo não, consulte o seu médico, afinal, ele é a pessoa mais indicada para orientar você.
ANÚNCIO
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V
ocê chega do trabalho à noite, toma banho, janta e faz todos os seus afazeres domésticos, um pouco antes de dormir, você resolve ler aquele livro deixado na cabeceira. Logo na primeira linha, já sente os olhos pesarem. No segundo parágrafo, a concentração já está dispersa. E no final da página, o livro cai de encontro ao seu corpo e você adormece. Então, ao amanhecer você culpa a falta de interesse por conta do sono. Será que ele é realmente o culpado? Na realidade, muitas vezes, os grandes culpados pelo sono causado na hora da leitura estão no próprio ambiente, no horário e nas ações tomadas na hora da leitura e não pelo tipo de texto escrito pelo autor. Quando você está há muito tempo acordado, o corpo começa a acumular adenosina no cérebro, uma substância que é capaz de inibir o estado de vigília, e fazendo com que a concentração falhe. O acúmulo da adenosina faz com que a vontade de dormir apareça de imediato, quase como um convite para dormir. Se a leitura for realizada no período da noite, como o exemplo dado na abertura da reportagem, o acúmulo de adenosina será muito maior e, como consequência, poderão aparecer inúmeros breves cochilos. Contudo, outro ponto importante que pode ser o causador do sono durante a leitura é a produção de melatonina, uma substância produzida pela glândula pineal a partir da serotonina. Essa produção inicia-se normalmente à noite, mais ou menos duas horas antes do horário em que uma pessoa está acostumada a dormir. Essa produção está diretamente relacionada com a baixa luminosidade, sendo assim, quanto mais
A CULPA
NÃO É do LIVRO
escuro o ambiente estiver, maior será a sua proliferação. Com isso, a leitura em locais de pouca luz, acaba sendo um dos grandes motivos da sonolência. Uma saída para isso está na leitura de livros digitais, lidos comumente em tablets e computadores que não causam essa mesma sensação, pois eles emitem luzes próprias e acabam inibindo a produção da melatonina. Por isso, pode-se observar que não são os livros, ou a ideia dos autores, os causadores do sono e que podem estar lhe impedindo de concluir a sua leitura, mas sim
o estado, o horário e o ambiente escolhidos para a leitura. Pensando nisso, evite situações propícias ao sono, como ler deitado na cama ou sofá, pois isso pode causar um relaxamento nos músculos e levar à sonolência; mantenha sempre uma postura adequada durante a leitura; se sentir que está com sono, levante-se e, posteriormente, volte à leitura. Lavar o rosto pode ser uma boa saída; procure ler temas que lhe deem prazer e estimulem o seu gosto pela leitura. Feito isso, pegue o seu livro e boa leitura!
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O VELHINHO sempre vem Patrick Oliveira
A
s festas de fim de ano estão chegando, e começo a escrever com o espírito de Natal. Esse período em que as pessoas costumam ficar tão boazinhas que até chegam a irritar, começando pelo momento de se despedir. Tanta coisa pra falar, que dá preguiça de ir embora. Precisamos desejar um Feliz Natal e um próspero Ano-Novo repleto de saúde e paz para todos os familiares. Imagina falar isso na bilheteria do Maracanã? Compramos o ingresso, jogo lotado, e perdemos quase dois minutos desejando coisas boas para o bilheteiro. Certamente, o espírito natalino não se encontra nessa fila e, em segundos, o pacífico torcedor, poderá ser arremessado como um míssil. Na minha casa, as festas de Natal sempre tiveram o público de um jogo de futebol, já que minha vó teve 20 filhos, 67 netos, 69 bisnetos e 5 tataranetos, fora os agregados: cunhados, concunhados e por aí vai... Organizar uma festa de família já é complicado, imagina um evento desse porte? Do amigo oculto eu já desisti, começa meia-noite, termina às 3 da manhã e sempre com polêmicas. Ter seu nome tirado por algumas alas da família é pagar os pecados do ano todo, e essa conta já caiu no meu colo. Certo ano, uma tia, com péssimo histórico de presentes natalinos, vai para o meio da roda para que as pessoas adivinhem o nome de quem ela tirou. Nessa hora, a expressão de todos muda, dedos cruzados, mãos suadas, silêncio T-O-T-A-L! Podia ler a mente dos familiares presentes, repetindo como um mantra: “Não pode ser eu, não pode ser eu, não pode ser eu...”. Então, ela manda: — E quem eu tirei foi meu maravilhoso sobrinho, Patrick. Senti um sorriso sarcástico dos meus primos em minha direção, fazendo com que a caminhada até o presente fosse sofrida e longa. Ao abrir o presente, me deparo com uma toalha de banho azul com meu nome bordado. Já não cabe mais na minha tia tanta originalidade, a cada ano um nome diferente. No outro dia, ao sair do banho, me sequei com a toalha da titia e, quando fui pra frente do espelho, parecia um Smurf, aquele personagem azulzinho dos desenhos animados, a tinta do pano saiu e fiquei azul da cor do mar. Atrasado, tive que tomar um novo banho, mas sempre carregando comigo uma áurea de paciência e paz, imbuído por um espírito natalino único. Naquele ano, nos reunimos e contratamos um Papai Noel profissional para alegrar a criançada. Estávamos cansados de tios se transformando no velho Noel e decepcionando sempre a molecada, que rapidinho descobria o farsante. Evitando amadorismos, fechamos, de véspera, com um Papai Noel que fazia anúncio no jornal. Ele se dizia experiente, descendente de finlandês e prometia encantar a todos com a magia do Natal. Todos sabem que o bom velhinho passa pelas casas do mundo inteiro distribuindo presentes e, certamente, a minha foi a última. Eram 3 horas da manhã e nada do “barba branca”, até que tocaram a campainha:
39] barulho de sino, crianças correndo... Era ele, em carne e osso, o Papai Noel! Quando abrimos a porta, impacto geral: “OHHHHHHH”! Nos deparamos com um Noel de outra etnia! Onde será que estava aquele velhinho da Finlândia? Contratamos um finlandês e recebemos um etíope ou somaliano esquelético, com aquela barriguinha de peixinho de vala, que gerou um espanto total na casa. Como agir diante daquela situação? Eis que uma criança rompe o silêncio e, de frente pro somaliano, digo, Noel, o moleque me lança essa: — Pai, onde está o Papai Noel? E a explicação do pai piorou tudo: — Filho, é ele mesmo! É que ele visitou tantas casas, presenteou milhares de crianças, que não teve tempo de comer e ficou assim, magro e cansado. Foi o suficiente pra uma gargalhada geral. Mesmo assim, as crianças se encantaram como sempre. Brincadeiras à parte, receber presentes é ótimo, mas não é o mais importante. Precisamos celebrar o nascimento de Jesus Cristo, com muita alegria, junto à família e aos amigos. Acreditem, finalizo essa crônica sem preguiça e com uma mega energia positiva para desejar a todos os leitores um Feliz Natal e um 2016 brilhante, cheio de saúde e paz; já que o resto, a gente corre atrás.
KONOMI
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KISS ME, KATE - O BEIJO DA MEGERA
Foto: Divulgação
O entorno da Avenida Abelardo Bueno é palco de muitos espetáculos, feiras e shows. A região oferece lazer de qualidade para os moradores. Se você sabe de uma boa dica e quer dividir com a vizinhança, escreva pra gente: editora@grupocoruja.com.br.
Foto: Divulgação
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NATAL TEATRO O espetáculo “Kiss Me, Kate - O Beijo da Megera” fica em cartaz no Teatro Bradesco até o dia 13 de dezembro. A trama de ficção faz uma reflexão sobre a personalidade do quarteto formado por Fred (José Mayer), sua ex-esposa, a diva Lilli Vanessi (Alessandra Verney), a novata Louis Lane (Fabi Bang) e Bill (Guilherme Logullo), que contrai uma dívida de jogo em nome do patrão. Mayer e Verney dão vida a um dos mais celebrados casais do teatro shakespeareano, Petruchio e Catarina. Esse é o primeiro musical de Cole Porter montado na íntegra do Brasil. “Kiss Me, Kate - O Beijo da Megera” reúne várias músicas famosas como “So In Love”, “From This Moment On” e “Another Op’nin, Another Show”, todas convertidas para o português por Claudio Botelho.
Com o tema Jardim do Noel, a decoração do Shopping Metropolitano Barra será inspirada na natureza. Fonte de água, árvores e bichinhos compõem o cenário dos jardins encantados. Ela é formada por um grande jardim com esculturas em formato de bule, casa, xícara e balão, além de outros temas natalinos. Uma fonte iluminada e bichos animatrônicos também fazem parte do cenário, onde o público poderá tirar fotos. No centro, e rodeada por banquinhos de madeira, a tradicional árvore de Natal dá o toque final. Já o Papai Noel estará à disposição do público, sentado em seu trono, para receber cartinhas e tirar fotos no piso L2 até o dia 24 de dezembro, de domingo a sexta, das 14h às 21h, e sábados, das 10h às 22h. E para fechar, no dia 24 de dezembro, das 10h às 18h.
SHOW Roberto Carlos fará três shows em dezembro e todos serão na Barra da Tijuca. O local escolhido foi o Metropolitan, antigo Citibank Hall. Ao lado de sua orquestra e cora, o rei se apresenta nos dias 3, 4 e 5, às 22h. O show terá em média 1h40min e canções que fizeram sucesso na carreira de Roberto. Belo presente pra família brasileira neste natal.
“Programe-se” espera a sua dica. Escreva pra gente.
Aldi Mafra
FERNANDES MARQUES