encontros 1 e 2 Ensino de ciências mediado por tecnologias by Márcio Martins

Ensino de Ciências mediado por tecnologias – 1º Encontro Prof. Dr Márcio Marques Martins http://digichem.org http://fb.com/digimarcio Prof. Ms Luís Fernando Gastaldo

1.Teorias da aprendizagem digital 1. Conectivismo (George Siemens. A learning theory for digital age, 2004) 2. Teoria da Flexibilidade Cognitiva (SPIRO, 1980) 3. Teoria dos Construtos Pessoais (George Kelly, 1955) 4. Teoria da Cognição Situada (vários autores)

1.1.Conectivismo – Aprendizagem se assemelha a tecer uma rede com nós, cada nó pode ser uma pessoa, um objeto, uma informação, um sentimento, etc. – Conectar nós fracos é considerado uma atividade; – Envolver-se em atividades pode gerar aprendizado; – Vários nós fracos conectados formam uma rede forte; – Então, ocorre o aprendizado.

1.1.Conectivismo – “SABER ONDE”: refere-se a “onde encontrar os nós dentro da rede. – “SABER COMO”: refere-se a “como proceder para encontrar os nós”. – “SABER O QUÊ”: refere-se àquilo que deve ser localizado pelo indivíduo para que o aprendizado ocorra.

1.1.Conectivismo – O indivíduo deve possuir a habilidade de enxergar conexões entre campos, idéias e conceitos; – A atualização do conhecimento é o mote central em todas as atividades de aprendizagem conectivistas;

– A aprendizagem é um processo de tomadas de decisão constante; – A decisão correta de hoje pode estar incorreta amanhã devido à alteração no ambiente informativo e, portanto, deverá ser aprimorada.

1.1.Conectivismo – Aprendizagem depende da diversidade de opiniões; – Aprendizagem pode ocorrer em dispositivos não-humanos;

– A capacidade de saber mais é mais importante que a de apenas saber agora; – As conexões devem ser mantidas e nutridas para facilitar a aprendizagem contínua; Aplicações: AVA, Ambientes de Realidade Virtual, Redes Sociais, MOOC.

1.1.Conectivismo – Aprendizagem depende da diversidade de opiniões; – Aprendizagem pode ocorrer em dispositivos não-humanos;

1.2.Teoria da Flexibilidade Cognitiva –indivíduos aprendem e compreendem a natureza de informações complexas mais facilmente se essas informações forem apresentadas com múltiplas representações da mesma informação em contextos variados (hipertextuais, visuais, auditivas, estudos de casos, etc).

1.2.Teoria da Flexibilidade Cognitiva • Promover o conhecimento de forma não-linear e não-memorística, • reestruturar o conhecimento de forma adaptável às exigências situacionais. • A transferência de saber para novas aplicações configura o aspecto flexível da teoria.

1.2.Teoria da Flexibilidade Cognitiva • Aplicações: Webquests, Quizzes, polls, OVA, CDs multimídia.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais

• A aprendizagem é resultado das tentativas da pessoa de lidar com suas experiências e é passível de mudança através da experimentação.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais • O processo de elaboração dos construtos pessoais resume-se em cinco etapas:

• Antecipação: corresponde ao início da aprendizagem. Ocorre um convite para a participação em um evento, cujo objetivo é fazer uma busca nas concepções e idéias pessoais necessárias para compreender o evento.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais

• Investimento: Preparação ativa no evento: leitura de livros, artigos, pesquisas na web. O conhecimento evolui nessa etapa.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais

• Encontro: Ocorre o conflito cognitivo. Utilização dos recursos didáticos variados selecionados para este evento.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais

• Confirmação: Comparação entre as informações adquiridas antes e após o encontro. As concepções sobre o tema sofrem uma reflexão, que pode confirmá-las ou não.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais

• Revisão: Processo construtivo no qual ocorre a sedimentação dos conhecimentos adquiridos.

1.3.Teoria dos Construtos Pessoais

• Aplicação: Projetos de pesquisa mediados por TICs, webquests, wikis, simulações/modelagens.

1.4.Teoria da Cognição Situada

• O saber e o aprender emergem do indivíduo à medida que ele desenvolve suas intenções (objetivos)...

1.4.Teoria da Cognição Situada

• ...em ciclos de percepção/ação usando de suas efetividades (habilidades em percerber affordances e invariantes)...

1.4.Teoria da Cognição Situada

• ...direcionadas dentro de contextos culturais (comunidades de práticas CdP) que podem ter objetivos e verdades ainda maiores.

1.4.Teoria da Cognição Situada

• Aplicações: –Mundos Virtuais (Second Life), Jogos MMORPG/Detetive/RPG, design instrucional, OVA, AVA, etc.

1.4.Teoria da Cognição Situada • Aplicações:

–Aprender a usar um novo software do zero ou a partir de experiências prévias com um outro software similar.

2.Ferramentas de Autoria • 3 definições diferentes, cada uma mostrará um aspecto interessante para o ensino. – Webopedia (simples) – W3C (Ferramentas da Web 2.0) – Wikipedia (sistema/ferramenta/linguagem)

http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia)

–São programas que ajudam a escrever hipertextos ou aplicativos multimídia.

http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia)

• Permitem criar um aplicativo final por meio de objetos ligados entre si (parágrafos de textos, ilustrações, áudios, vídeos, etc). http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia)

• Definindo as relações entre esses objetos e sequenciando-os na ordem apropriada, os autores podem produzir aplicações gráficas atrativas e úteis. http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia)

• Muitos sistemas de autoria também suportam scripts (linguagens de programação simples) e os tornam mais sofisticados. http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia)

• A distinção entre ferramentas de autoria e de programação não é clara.

http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia) • Requerem menos conhecimento técnico para dominá-las;

http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (Webopedia) • São usadas exclusivamente para aplicações que apresentam uma mistura de dados textuais, gráficos e sonoros.

http://www.webopedia.com/TERM/A/authoring_tool.html

2.Ferramentas de Autoria (W3C) • Qualquer software, ou coleção de componentes de softwares, os quais autores podem usar para criar ou modificar conteúdo (da Web ou não) para utilização por outras pessoas.

http://www.w3.org/standards/agents/authoring

2.Ferramentas de Autoria (W3C) • Elas devem permitir a qualquer pessoa publicar conteúdo na Web em qualquer espaço virtual, também devem permitir a pessoas ao redor do mundo a ler, em várias línguas diferentes, nos mais diferentes computadores, usando variados dispositivos de entrada e saída.

http://www.w3.org/standards/agents/authoring

2.1.Categorias (W3C) • “Ferramentas de autoria” cobre QUALQUER software usado para escrever na Web (ou fora dela).

2.1.Categorias (W3C) • • • •

Editores HTML WYSIWYG/Código Opção “Salvar em HTML” do Office (p.ex.) Geradores de conteúdo Web por templates Softwares para manutenção de blogs/wikis/forum • Softwares para edição colaborativa na Web • Software para alimentação de redes sociais

2.1.Categorias (W3C) • Software para geração/manutenção de sites (CMS, Ferramentas Courseware) • Clientes de mail (webmail) • Ferramentas de autoria multimídia • Softwares para criação de apps para web móvel.