Revista Arquitetura 01.2018

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ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - II 01.2018


SU MÁ RIO


PROJETO DE ARQUITETURA DE EDIFICAÇÕES E EDIFÍCIOS COMPLEXOS Frederico de Souza Neto ____________________________________________ 6 Debora de Oliveira Castro____________________________________________10 Karoliny Drumond Melo _____________________________________________ 14 Melline Campos Gois _______________________________________________ 18 Deborah Vieira Netto _______________________________________________ 22 Vanessa Gomes de Azevedo __________________________________________26 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS Jakeline de Souza _________________________________________________ 31 ARQUITETURA DE INTERIORES E DESENHO DA PAISAGEM Maria Carolina Carreiro _____________________________________________ 36 Alerson Paulo Oliveira Rocha ________________________________________ 40 Carlos Henrique Figueiredo _________________________________________ 44 Kênia Damazio Lopes ______________________________________________ 48 Bárbara Ayona Araújo Ribeiro ________________________________________ 51 Samuel Santiago Verdam ___________________________________________ 55 André Luis Silva ___________________________________________________ 59 Brécio Gonçalves Pacheco ___________________________________________ 63 MEIO AMBIENTE, PLANEJAMENTO URBANO, REGIONAL E DESENHO URBANO Talita Sanarelle Pereira _____________________________________________ 68 Amanda Domiciano da Silva _________________________________________ 72 Gabriela Pimenta Regiane ___________________________________________ 76 Weverton Ricardo Teixeira Geraldo ____________________________________ 80 Dominique Silva Pereira ____________________________________________ 84 PATRIMÔNIO Rosânia Mary de Barros Castro _______________________________________89 Scarlett Mesquita Campolina ________________________________________ 93 Jussiara Caldeira Soares ____________________________________________ 97 Willa Alexandrino Rosa _____________________________________________ 101 Debora Milena de Oliveira Dias _______________________________________ 105 ENSINO, PESQUISA E TECNOLOGIAS Daniela Silva Pelisson ______________________________________________ 111 Sabrina Torres de Almeida __________________________________________ 115 Ana Paula Ribeiro Rangel Assis ______________________________________ 119 Paola Reis Almeida ________________________________________________ 123 Tais Almeida ______________________________________________________ 127


Essa revista consiste na junção dos trabalhos de conclusão de curso da turma 1/2018 do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário do Leste Minas. O foco da revista é apresentar o conteúdo estudado pelos alunos graduandos, servindo como portfólio e divulgação dos trabalhos. Toda a revista foi subdivida de acordo com as linhas de pesquisas trabalhadas. Turma 1/2018 - Arquitetura e Urbanismo


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Vanessa Gomes de Azevedo vanessa-gda@hotmail.com

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Jakeline de Souza jjakelinedesouza@gmail.com

DESIGN PARA A DESCONSTRUÇÃO: UM SISTEMA PARA SUA APLICAÇÃO O design para a desconstrução é um conceito que já vem sendo aplicado em diversos países desenvolvidos, como uma proposta para diminuir o impacto ambiental, poupar recursos e atender a objetivos econômicos. O processo de desconstrução é a desmontagem sistemática de edifícios, que está emergindo como uma alternativa à demolição em todo o mundo, para maximizar a reutilização e a reciclagem de materiais. É uma nova forma de projetar com tomada de decisões que considera desde a concepção do edífico até o fim da vida sua vida útil.

Está relacionado com técnicas construtivas mais racionais, sistematizadas e modulares, ou seja, abrange técnicas industrializadas. Segundo Gõni, (2014) o design para a desconstrução envolve o projeto de edifícios flexíveis e adaptáveis construídos com materiais e componentes desmontáveis, reutilizáveis e de qualidade, para uma posterior desmontagem. Com base nessa temática o presente trabalho tem como objetivo uma aplicação prática do design para a desconstrução na arquitetura efêmera, especificamente num estande de vendas imobiliárias da Construtora WR, no bairro Horto em Ipatinga.

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Maria Carolina Carreiro mariaccarreiro@hotmail.com

REVITALIZAÇÃO PRAÇA CIDADE NOBRE- O LOCAL

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A praça é localizada na cidade nobre e foi escolhida pelo fato de ter bastante movimento e atender não so o bairro mas as áreas vizinhas, porém com base na participação em reuniões com a associação de moradores do bairro, entrevistas com os usuários e demais estudos, foi identificado a necessidade de uma requalificação no espaço.


Maria Carolina Carreiro mariaccarreiro@hotmail.com

O entorno imediato da praça é voltado predominantemente para o lazer e em sequência dominado pela área residencial, a intenção é fazer com que a praça traga conforto e segurança para que os pais possam deixar seus filhos utilizarem-na enquanto frequentam os bares, fazem caminhada ou se exercitam na área fitness.

FOTO DA PRAÇA CIDADE NOBRE

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Maria Carolina Carreiro mariaccarreiro@hotmail.com

O OBJETIVO É TRANFORMAR O ESPAÇO PARA QUE ELE ESTIMULE A INTERAÇÃO O projeto visa transformar o espaço em uma praça contemporânea onde é possível interação não somente dos moradores do bairro mas de todos em volta, onde o público possa interagir com o ambiente sem restrições, revitalizando e requalificando as áreas para que o uso seja possível durante o dia e a noite. Dentre as alterações que constam no projeto estão a troca do piso, em uma busca por maior conforto, através de um material de fácil manutenção; a distribuição do mobiliário, visando conforto e melhores possibilidades de apropriação do espaço; mudança na organização da praça tendo em vista o uso e o entorno; a iluminação ao redor, trazendo o foco para a praça como um eixo no centro de lazer em que se encontra, priorizando a área infantil.

piso existente

vegetação existente

ÁREA INFANTIL - PROJETO

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Maria Carolina Carreiro mariaccarreiro@hotmail.com

É permitido apropriação da área por comerciantes com o intuito de diversificar o lazer infantil; há espaço para a realização de atividades físicas coletivas como aulas de funcional, yoga; espaço aconchegante para ler um livro sem que desconforto acústico e espaço para conversas entre amigos; o paisagismo abraça a praça promovendo conforto visual e estético.

O paisagismo exerce extrema importância no contexto geral, dessa forma foi pensado para o usuário, manter a vegetação existente e plantar novas árvores principalmente próximo ao futuro anfiteatro, de forma a promover uma interação com o público aprimorando o uso do espaço existente de apresentações que são promovidas por jovens e crianças na praça no período noturno, um destaque para a iluminação nesta área trará mais segurança e conforto.

PROJETO PRAÇA

Este projeto de revitalização e requalificação da Praça do Bairro Cidade Nobre busca acima de tudo proporcionar melhorias nas áreas degradadas, o que confere mais vitalidade ao ambiente atribuindo novas funções para o espaço, além das já realizadas atualmente. Dessa forma, tornando o espaço mais atrativo à participação e interação da população que não costumava frequentar a praça diante de algum receio à periculosidade.

O espaço infantil vem abordando novas perspectivas, tornando-se encantador não somente às crianças, mas também aos pais e responsáveis, devido à possibilidade de visadas amplas e ainda assim acolhedor em meio ao paisagismo trabalhado de forma integrada. O lazer, a prática de atividades físicas coletivas ou individuais atribuem ao espaço o título de ponto de encontro, receptivo aos moradores e visitantes de bairros vizinhos.

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Carlos Henrique Figueiredo carlos.arqub@gmail.com

Projeto de requalificação da Praça Redonda

REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA REDONDA EM ITABIRA - MG Vivenciar a arquitetura em sua plenitude é possível. E porque não dizer que necessário para se ter mais qualidade de vida. Indagar se tem sido comum encontrar espaços que toquem os sentidos e sentimentos, provocando o corpo do indivíduo é preciso. Busca-se entender se a relação do homem x espaço público tem ocorrido através das interações sensoriais, sendo que não há o estímulo para percepção sensorial do usuário. A história da cidade de Itabira precisa ser conhecida para que seja possível entender os fatores influenciadores para requalificar a Praça Redonda promovendo interatividade do corpo com o espaço urbano, visando envolvimento da sinestesia.

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Itabira tem em média 120 mil habitantes e localiza-se à 108 km da capital mineira BH. Tem um clima agradável, é rica em ouro, minério de ferro e outros. Os primórdios do município deu-se por volta do ano de 1720. Com crescimento da VALE, fundada em Itabira, foi necessário estruturar o fluxo de trânsito da cidade. Assim, em 1982, com projeto elaborado pelo arquiteto Eduardo Roberto Taglisferri, conclui-se as obras de construção da Praça Dr. Acrísio Alvarenga, com 88m Ø, localizada no eixo de encontro das principais vias do município. Apelidada como Praça Redonda, devido sua forma, ela se tornou um ponto de passagem. Até hoje, ano de 2018, mantem-se com o formato original.


Carlos Henrique Figueiredo carlos.arqub@gmail.com

MAPEAMENTO

Mapa de usos atuais da Praça.

SITUAÇÃO E ENTORNO

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Centro | Itabira | MG A PRAÇA REDONDA, localiza-se próxima de mecanismos fundamentais, tais como a Rodoviária, Câmara Municipal, Prefeitura Municipal, Fundação Cultural, Corpo de Bombeiros, SAMU. Tem seu entorno predominantemente comercial, calçadas estreitas de no máximo 1,20m e gabarito médio de 9 metros. Ciclovias ou ciclo faixas inexistentes. Os transeuntes evitam passar dentro na praça no horário noturno, pois a iluminação é alta e a copa das árvores bloqueia a luz, tornando-a escura. O mobiliário urbano existente são assentos de concreto, desconfortáveis por causa da inclinação do encosto. A vegetação está mal cuidada, em sua grande parte não existe grama. No centro da praça existe um espelho d’água (1) que está há anos desativado. Os usuários costumam se aglomerar sempre nos mesmo lugares. Existe um anfiteatro (2) de alvenaria que atende a demanda de uso esporádico. Entende-se que é necessária a requalificação da praça, tornando-a mais sensorial. Segundo Pallasmaa (2011) “Todos os sentidos ‘pensam’ e estruturam nossa relação com o mundo.” Já é previsto no plano diretor do município de Itabira a requalificação da praça, uma vez que a mesma encontra-se na região central, sendo todo entorno Área de Interesse Urbanístico (AIU), com alto potencial, uma vez que áreas são destinadas a intervenções específicas, objetivando a melhoria da estruturação.

Principais rotas de transeuntes Áreas subutilizadas Travessia perigosa excessiva e fora da faixa Local de palco quando tem grandes eventos Espelho d’água desativado Área de permanência muito usada Local de barracas de feira itinerantes Anfiteatro - uso efêmero Bar - funcionamento noturno Instrumentos de academia livre

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Mapa a seguir mostra as marcações de áreas das intenções de atividades a serem implantadas no projeto, além da atual situação.

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Postes de Rua

Usos efêmeros

Iluminação

Anfiteatro - melhorar

Mobiliário

Permanência - melhorar

Exercícios

Área expositiva

Infantil

Lanche | Banheiros

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MAPEAMENTO ETAPA PARTICIPATIVA

73%

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17 a 30 anos _ 37 pessoas 30 a 40 anos _ 22 pessoas > 40 anos _ 16 pessoas _ 43 MAL ILUMINADA 36 ABANDONADA 48 PERIGOSA 75 NECESSITA PROJ. REQUALIFICAÇÃO

38 DESCONFORTÁVEL _

Dos 75 entrevistados, 68 pessoas acreditam que os sentidos são importantes para se vivenciar um espaço. 2- AULA DE ZUMBA_ Aconteceu no dia 08 de abril de 2018, com o objetivo de promover a utilização do espaço público e coletar informações e opiniões dos participantes para o direcionamento do projeto.

3- HASHTAG_ Por meio das redes sociais foi incentivado o uso da #pracaredondaitabira. Pessoas postaram imagens de como gostariam que fosse a praça, através de um olhar técnico, tais imagens foram analisadas para uma releitura de quais itens seriam aplicados no projeto.

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carlos.arqub@gmail.com

O PROCESSO A análise do município de Itabira, juntamente com o mapeamento e a etapa participativa permitiu entender a praça e a ligação da mesma com os usuários e transeuntes, assim, estima-se promover a ligação da arquitetura com o ser humano. Através da coleta de dados subjetivos, por meio das atividades desenvolvidas, agregados a signos e a compreensão técnica foram geradas as diretrizes para o projeto.

SEMIÓTICA SIGNOS

27%

PESSOAS

75

SEXO

Uma etapa do mapeamento foi desenvolvida em um processo participativo, dividido em três ações que visaram a valorização da opinião do munícipe. 1- ENTREVISTA_ Foi desenvolvida uma pesquisa a fim de se entender a opinião das pessoas sobre a praça. Dessas, 83% itabiranos e 17% de outros municípios, sendo que 79% a utiliza como espaço de passagem e 21% como espaço de permanência.

Carlos Henrique Figueiredo

PÚBLICO

PARTICIPATIVO

R

PERCEPÇÃO

INTEGRADO CORPO

SINESTESIA

Com o projeto PARTICIPATIVO, o espaço PÚBLICO é valorizado por meio da análise dos SIGNOS, com a representatividade da SEMIÓTICA, criando assim uma área para uso do cidadão. Esse espaço INTEGRADO com o CORPO, para que seja ativada a SINESTESIA. Para Juhani Pallasmaa (2011) “A arquitetura é a arte de nos reconciliar com o mundo, e esta mediação se dá por meio dos sentidos.” Tão logo a PERCEPÇÃO da Praça Redonda se dará em diversas formas, por meio de ações e usos que já acontecem na mesma, assim como novos que serão aplicados. Todo esse processo levou ao CONCEITO: “O espaço público determina um lugar de CONVÍVIO dentro da cidade para desacelerar a intensidade do dia a dia. A requalificação da Praça Redonda busca proporcionar uma paisagem SENSORIAL e confortável, permitindo a maximização da UTILIZAÇÃO do espaço atualmente ineficiente. Assim como o minério reluz um brilho próprio e único, além de ser matéria para produção do aço, que tem a vantagem de ser FLEXÍVEL, objetiva-se que a praça transmita essa sensação de LEVEZA e flexibilidade no uso, reluzindo assim a beleza itabirana.” Dessa forma surge o projeto de requalificação da Praça Redonda, locada no coração de Itabira e que encontra-se subutilizada.


Carlos Henrique Figueiredo carlos.arqub@gmail.com

O PROJETO

O projeto de requalificação tem como ideal maximizar os usos que já existem e funcionam, bem como promover novos usos.

B

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A

Extensão da Praça para principais avenidas _

IMAGEM 01

Ao redor da praça foi desenvolvida uma pista de caminhada (A) com piso de pneu reciclado, ideal para a atividade. Todo o espaço central (B) é um grande vão que permite multiplos usos, inclusive eventos de maior porte. Esse espaço é todo em piso cimentício em tons específicos de acordo com a paleta exclusiva feita em tons de materiais produzidos pela VALE. No anfiteatro (IMAGEM 01) foi projetada uma cobertura estilo brises, que promove sombra e luz de acordo com a posição do sol, melhorando a qualidade do uso diurno.

Pensando nas feiras itinerantes e eventos menores executados em tendas, foi projetada a área de exposições (IMAGEM 02), com fechamento em mucharabis que dividem as áreas. O piso mesclado cimentício e grama, e bancos lineares. Foi pensada em expositóres de madeira com eixo metálico central que permite rotação em 360º que também são assentos na área gramada.

O espaço planejado para atividades físcas (IMAGEM 03) conta com equipamentos de academia livre, barras de exercícios e uma escadaria com último patamar destacado no tom alaranjado que é ideal para ser utilizado como “palco” para aulas coletivas. O piso é alternado em grama, cimentício e ecomadeira proporcionando diversas sensações aos usuários.

IMAGEM 03

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C

A área infantil (C) é mesclada em pisos com diversas caídas e níveis, em diferentes materias, como piso emborrachado, cimentício, pneu reciclado e grama. Um espaço pensado no brincar e ser feliz da criança associado as sensações. A Praça Zumbi dos Palmares (IMAGEM 04) com caminhos orgânicos em diversos materiais e cores que permitem sensações únicas a cada usuário, além de diferentes fragâncias e tipos de ocupação ao longo dela. A iluminação principal se dá através de fitas contínuas com luz de led em tons e cores diversas.

IMAGEM 04

Rotatória para melhoria do trânsito _

Pórticos de acesso _

IMAGEM 02

PLANTA - INTERVENÇÃO PRAÇA REDONDA E PRAÇA ZUMBI DOS PALMARES

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Kênia Damazio Lopes keniadamaziolopes@hotmail.com

COMO O MOBILIÁRIO TRANSFORMA A RELAÇÃO DO USUÁRIO X ESPAÇO Este trabalho busca identificar como a relação do usuário com o espaço em que vive se transforma através das diversas formas de utilização dos mobiliários . Espaços bem planejados e bem mobiliados de acordo com a individualidade de seus habitantes, possibilita que seus usuários utilizem os ambientes para diversas atividades de seu cotidiano, tais como: estudar, trabalhar, comer, descansar e receber. Tudo no mesmo ambiente alterando assim, suas possibilidades de uso e não o mobiliário.Entender cada ambiente, e suas funçõesconforme o uso dos mobiliários é importante para identificar como as formas de morar, transforma a relação do usuário com o mobiliário no espaço em que vive.

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O estudo de caso foi realizado no edifício J22B localizado na Av. Japão do bairro Cariru em Ipatinga-MG.


Kênia Damazio Lopes keniadamaziolopes@hotmail.com

USOS: A analise de sobreposições de usos, mostra que a sala é o ambiente onde é realizado o maior numero de atividades de acordo com o mapeamento dos usuários.

AMBIENTE: A analise de sobreposições de usos, mostra que a sala é o ambiente onde é realizado o maior numero de atividades de acordo com o mapeamento dos usuários.

RELAÇÃO COM A CASA (PRIVADO) Analise espacial dos usos fixos e projetados Tanto o projetado, quanto o uso a partir da apropriação do usuário, foram de um ambiente de estar ( para receber, estar com a família), assistir televisão, e além disso foram adicionadas funções a este ambiente, como: comer , trabalhar/estudar , jogar , dormir/ descansar e etc. Autonomia do ambiente em relação aos outros ambientes A sala é um ambiente que proporciona aos usuários a realização de atividades que poderiam ser realizadas em outros cômodos do apartamento, fazendo com que os usuários permaneçam por mais tempo nela. Intimidade e privacidade

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Kênia Damazio Lopes keniadamaziolopes@hotmail.com

De acordo com os estudos mostrados, segue abaixo plantas com mobiliários comprados em lojas convencionais e mobiliários planejados apresentando projetos que vão atender de acordo com os parâmetros estudados e que atendem as necessidades dos usuários. Foi realizados Layouts com poucos mobiliários que atendem de uma melhor forma as necessidades de seus usuários, possibilitando assim que eles possam realizar diversas atividades nestes ambientes . AMBIENTE 01:

AMBIENTE 02:

AMBIENTE 03: AMBIENTE 03:

AMBIENTE 04:

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Bárbara Ayona A. Ribeiro barbaraayonaa@gmail.com

ARQUITETURA PARA ESPAÇO METONÍMICO DO TEATRO PÓS-DRAMÁTICO, SUA CENOGRAFIA E ILUMINAÇÃO CÊNICA. No espaço metonímico de encenação o espectador se torna em alguma medida ativo e converte-se involuntariamente em coautor, a fronteira entre vivência real e a fictícia desaparece e isto tem ampla consequência para a

fora do teatro convencional, o site specifc theatre, que requer uma arquitetura diferente, ou melhor, um site specific que constitua a um espaço que arrebata á alguma ideia.

compreensão do espaço teatral e sua arquitetu-

O grupo Boca de cena de Ipatinga, apoiado nos

ra, já que ele deixa de ser um espaço metafórico

conceitos do teatro pós-dramático, montou o

simbólico e passa a ser um espaço metonímico,

espetáculo Distopia tomando como referência os

uma contiguidade com o real, uma discursão

trabalhos de apropriação do grupo Vertigem de São

fenomenológica.

Paulo e a arquitetura de Lina Bo Bard para os

O teatro pós-dramático que acontece no edifício teatral busca modificar o espaço de outras maneiras, que abandona o metafórico para ser metonímico, que mesmo se referindo a algo, em certa medida tem um elemento real como ponto de partida, este teatro busca nas artes visuais

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o termo que caracteriza os eventos que ocorrem

teatros Oficina e Sesc São Paulo e Sesc Bahia. A arquitetura cenográfica, a iluminação e o figurino deste espetáculo são assunto deste trabalho que foi atualizado na cena em três espaços apropriados com arquiteturas distintas.


Bárbara Ayona A. Ribeiro barbaraayona@gmail.com

A arquitetura sempre foi importante para a solução de espaços cênicos desde os primórdios da história da cena, pois foi ela a responsável por viabilizar a arte da cenografia, seja ela de caráter simbólico, como no teatro metafórico, comum nas atualizações cênicas do texto de caráter ficcional, ou de caráter não simbólico, uma contiguidade com o real, uma comunicação metonímica.

CASA HOFFMAN, ESTÚDIO DE DANÇA - CURITIBA PR

Essa aproximação com o real, uma busca comum em vários seguimentos da arte contemporânea, também foi observada na arquitetura, notadamente pelos arquitetos denominados fenomênicos, o que facilita soluções cenográficas arrojadas para o teatro pós-dramático ou metonímico, como as observadas nos trabalhos de Lina Bo Bard e Isay Weinfeld.preparação e a composição do fluxo de informações.

Para apropriação da casa Hoffmann de Curitiba, que funciona como uma academia de dança de várias modalidades, foi mantido para a Performance todos os elementos do espaço voltados para a prática da dança como espelhos, barras, piso desnudado, etc. O figurino fortemente cambiável durante as cenas e a luz são elementos básicos que não alteram com os espaços, apenas são ajustados. Na casa hoffmann os figurinos, fragmentos atemporais de textos clássicos e modernos, foram espelhados pelo piso ajudando compor a cena e ao mesmo tempo facilitando as trocas sem macular a beleza e a dramaticidade do espaço apropriado. A iluminação composta por duas gerais, uma azul e outra amarela, e dois focos para árias, muito comum neste tipo de espetáculo, assegurava a fragmentação do espetáculo e sua componente metonímica, visto que o mesmo é feito de uma sequência de cenas, ora construídas ora desconstruídas, mantendo a plateia ativa reflexiva e participativa sem perder a consciência o real. A ocupação do espaço para encenação foi do tipo semi arena. Para a apropriação da sala de jantar do Solar De Faria em Ipatinga, o mobiliário foi remanejado para servir como arquibancada para a plateia. O figurino foi dividido entre uma arara suspensa e um manequim para facilitar a troca dos atores durante o espetáculo e também compor o cenário, como comentado anteriormente a luz é composta por duas gerais e dois focos, com refletores de pequeno alcance, pois o espaço é menor com apenas 20m ². Como apoio para os atores, foram utilizados como praticáveis as mesas de centro da casa. A mesa de som e iluminação que também compõe o cenário ficam situadas em lugar visível pois o mesmo é manuseado pelos atores compondo assim a mise-en-scène. A ocupação do espaço para encenação foi do tipo semi arena.

SOLAR DE FARIA , SALA DE JANTAR - IPATINGA MG

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Bárbara Ayona A.Ribeiro barbaraayonaa@gmail.com

Para a apropriação da Praça do Coliseu em Timóteo, projeto do importante arquiteto pós-moderno Éolo Maia, foram observadas as soluções adotadas na Grécia antiga, como tirar proveito da luz natural para iluminação, o figurino adequado a um espaço aberto e demais elementos cenográficos tão sóbrios ou mais que os adotados nos outros espaços.

O formato atotado para encenação foi a arena total, ou seja, em 360º e não a semi arena como nos outros dois espaços, mas contudo deixando fazer parte da cenografia a arquitetura apropriada. Uma proposta para encenação à noite também foi elaborada. Uma cobertura foi projetada de maneira a intervir minimamente na arquitetura de Éolo Maia, agora parte da cenografia, mas permitindo

PRACA DO COLISEU - TIMÓTEO MG

uma iluminação próxima da adotada nos outros espaços, ou seja, duas iluminações gerais no palco com dois focos para árias, e uma geral branca de pouca intensidade na plateia ou arquibancadas favorecendo uma encenação que envolva a plateia, uma assembleia, uma expressão metonímica. A mesa de som e luz e os praticáveis que também compõem o cenário ficarão situados na parte central do palco e não mais atrás do plano de encenação como nos outros dois espaços.

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A mesa de som e luz e os praticáveis que também compõem o cenário ficarão situados na parte central do palco e não mais atrás do plano de encenação como nos outros dois espaços. É salientar que nessas apropriações foram considerados as principais características do teatro performativo, ou seja, nenhum dos elementos cênicos tem primazia um sobre o outro, é um teatro não que responde, mas um teatro que pergunta, que coloca a plateia ativa, em condição de ator, um recorte do real.


Samuel Santiago Verdam samusantiagov@gmail.com

CONTRIBUIÇÕES DOS ESPAÇOS SENSORIAIS NA PRÁTICA DA MEDITAÇÃO O que é meditação? A meditação é um dos métodos mais antigos de tranquilizar a mente, que conduz ao caminho da espiritualidade do ser e da sensibilidade com espaços físicos. Ao meditar, o indivíduo desenvolve a capacidade de concentrar toda a atenção que está ao redor e voltá-la para dentro de si, alcançando um estado de paz interior. A rotina estressante do homem é a principal causa do desequilíbrio emocional e o impede de alcançar esse estado de tranquilidade. A prática da meditação está envolvida no campo fenomenológico, na relação entre corpo e espaço, que se dá através da percepção. Através dos sentidos o corpo percebe os elementos no espaço, a razão de cada coisa existir na sua natural essência. Em um espaço de meditação, a concentração será um aspecto fundamental que o praticante deve desenvolver.

O IMATERIAL: SOMBRA E LUZ PROPONDO EXPERIÊNCIA

Esse aspecto não depende somente da capacidade do individuo , pois os elementos ambientais interferem gradativamente sobre isso, sendo que cada corpo percebe e responde de maneiras distintas.

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Samuel Santiago Verdam samusantiagov@gmail.com

Proposta- Refúgio Arauto A premissa deste estudo partiu da investigação da Arquitetura como propositora de estímulos sensoriais captados e vivenciados pelo corpo. A princípio buscou-se uma ênfase na meditação oriental, com base no fundamento Zen Budista ou transcendental (Hindu), porém para alcançar um espaço ecumênico, a escolha da área e do público alvo passou por mudanças, configurando um projeto aberto a todas as pessoas e religiões.

Quando alguém está rezando, orando ou cantando louvores, pode-se dizer que ela está voltando à atenção do mundo físico para o espiritual, semelhante em alguns aspectos ao modo Zen oriental, ou seja, meditando através de um ritual. A proposta então é a oferta de um espaço de retiro espiritual unificado, onde a Arquitetura seja o intermédio entre fé e experiência.

RITUAL

NCIA

ARQUITETURA

CORPO

ESPAÇO

AMBIÊNCIA

Na idade média, os Arautos eram mensageiros que proclamavam a paz e anunciavam as guerras que estavam por vir. As pessoas também passam por batalhas internas constantemente, e um espaço separado para meditar, pode proporciona o alcance da paz de espírito. Localização Para a escolha do lote, buscou-se um local circundado por ampla área verde e afastado de centros urbanos, de modo a propiciar um desligamento da agitação da cidade. O lote de zona rural possui 1150m² de área com trechos em aclive.

FOTO: VISTA DA BR

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MAPA- LOCALIZAÇÃO

Projeto- O programa foi elaborado com base em locais próximos a região, que ofertam ambiências semelhantes. Para que a proposta de ocupar o lote não soasse invasivo, foi preciso encontrar um jeito de respeitar a área verde que circunda o lugar. Além disso, o programa deveria atender ao público alvo que poderia passar o dia ou permanência prolongada.


Samuel Santiago Verdam samusantiagov@gmail.com

Referências

Maanaim, Timóteo- MG

Projeto- Implantação

Acesso

Parque Canela de Ema, Barão de Cocais- MG

Bosque

Estacionamento

Salão

Mosteiro Zen, Morro da Vargem- ES

Quartos Leste

Limpeza Refeitório Cozinha

Banheiro

Piscina

Pomar

Quartos Oeste

Planta Implantação

Soluções arquitetônicas- Tudo parte da relação corpo e espaço, dos gestos nas ações: MEDITAR. CONCENTRAR. INTERAGIR. PURIFICAR. CONTEMPLAR. REPOUSAR. REFLETIR.

ESCALA

0 1

2

O corpo estabelece relação forte com os materiais escolhidos. O uso da madeira e do bamboo, existentes na região, foi uma forma de trabalhar com a memória.

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5m


Samuel Santiago Verdam samusantiagov@gmail.com

Quarto Leste a=30m²

SOBE

Entrada Quarto

Cozinha a=8,5m²

Palco a=14m² Salão a=60m²

Banheiro a=9m²

Entrada Salão

Refeitório a=33m²

Quarto Oeste a=30m²

Banheiro

Entrada Quarto

DESCE

Entrada Funcionários ESCALA

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1

2

5m

A proposta é de um paisagismo sutil, onde o espaço natural entrasse em sintonia com o espaço construído, respeitando a paisagem existente. ESCALA

0

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5m Visadas para o Sul, respeito pela topografia, permitindo pisos nos quartos

Relação interno e externo com materiais vazados para Norte e Oeste. Vidro somente Leste e Sul

ESCALA

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5m


André Silva andrearqurb@outlook.com

UMA METODOLOGIA FENOMENOLÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS ARTESANAIS REPRESENTATIVOS DA PAISAGEM Este trabalho trata-se da proposição de uma metodologia de projeto seguida pelo desenvolvimento de produtos artesanais representativos da paisagem. A metodologia em questão não busca a homogeinização da prática artesanal, mas sim, um posicionamento crítico diante o contexto socioeconomico atual. A metodologia desenvolvida busca um olhar direcionado a paisagem através da busca de recursos materiais ou conceituais para o desenvolvimento de produtos artesanais que lidam com a representação de fenômenos presentes na paisagem.

Para este trabalho em específico, a metodologia desenvolvida foi aplicada na paisagem de São Domingos do Prata-MG. 7 localidades foram analisadas e delas foram identificados 5 signos, que foram transformados em produtos artesanais. Ao todo foram desenvolvidos 3 produtos e 3 protótipos foram construídos com a colaboração de 06 artesãos locais: 01 tecedora de fibra, 01 marceneiro, 01serralheiro, 01 sapateiro, 01 costureira e 01 pintor.

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André Silva andrearqurb@outlook.com

Os produtos frutos deste trabalho se aproximam do artesanato de referência cultura, porém, apresentam de maneira sútil o interesse em utilizar tecnologias digitais e industriais como resposta para territórios que estão em constante evolução territorial ou onde a prática artesanal necessita de intervenções tecnologicas como resposta a uma necessidade econômica em desenvolver produtos mercadologicamente viáveis e também em preservar técnicas locais onde a falta de matéria prima natural impossibilite a sua preservação.

DIAGRAMA ILUSTRATIVO DAS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTOS

No gráfico ao lado pode ser observado as características que os produtos desenvolvidos neste trabalham apresentam. Percebe-se que de cada tópico foi absorvido as qualidades para que o produto final apresentase potencial para o território em questão.

A paisagem neste trabalho foi utilizada como objeto de análise para a identificação de matéria-prima ou material simbólico para o desenvolvimento de produtos representativos da paisagem. Durante a revisão de literatura foi identificado que a paisgem pode transmitir valores em cinco níveis: através da análise comportamental da paisagem; do resgate de memória; da transmissão de sentimentos; da materialidade da paisagem e da análise tridimensional .Observa-se que cada um dos tópicos não se comporta individualmente, eles estão interligados e consequentemente quando se trabalha com um, indiretamente estará trabalhando com outros, por exemplo, quando se trabalha com um material característico de uma paisagem, existe uma grande possibilidadade de trabalhar indiretamente o resgate de memória e a transmissão de sentimentos.

GRÁFICO DOS NÍVEIS QUE A PAISAGEM TRANSMITE VALORES.

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André Silva andrearqurb@outlook.com

A metodologia em questão foi baseada na revisão de literatura realizada para este trabalho. 3 autores principais foram utlizados sendo eles: Massey(2008) com suas fundamentações sobre coetaneidade; Normam(2008) com sua teoria sobre Design Emocional e Norberg-Schurlz (1976) com o texto “O fenômeno do Lugar”. Metodologia possui 3 etapas e cada etapa possui ações específicas. A primeira etapa é a análise, as ações são coleta, compilação e representação . As ações foram baseadas na teoria do Norberg-Schurlz(1976) e ela busca o olhar direcionado para a paisagem com o intuito de identificar os fenômenos desta paisagem. Nesta etapa foi elaborado um ficha técninca que auxiliasse a coleta de dados.

A segunda etapa é a identificação. Nesta estapa os signos são identificados e dados levantados são diagnosticados para melhor entendimento dos signos escolhidos. A terceira etapada é a etapa da transformação. Nesta etapa busca-se a incorporação dos conceitos de Design Emocional e das fundamentações sobre coetaneidade, para que os produtos desenvolvidos representem uma relação de tempo e espaço atual e que as pessoas possam se identificar com um produto contemporâneo. Abaixo se encontra o gráfico mostrando as etapas e suas respectivas ações.

ETAPAS E AÇÕES DA METODOLOGIA DESENVOLVIDA

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AndrĂŠ Silva andrearqurb@outlook.com

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Brécio Gonçalves Pacheco brecio17mg@gmail.com

REINTEGRAÇÃO DO PARQUE IPANEMA E RECICLAGEM DA PAISAGEM DO SEU ENTORNO Este projeto surge de levantamentos e estudos através de desenhos de observação, realizados no parque Ipanema. Desta forma foi possível compreender as potencialidades e deficiências dessa área em questão. Observou-se que o próprio parque se exclui da malha urbana e dificulta o seu acesso ao pedestre, sendo perto e ao mesmo tempo distante. Ele é um mecanismo de lazer, pautado sobre os ideais de setorização que definiam os urbanistas do movimento moderno. Na contemporaneidade, tal ideologia de definição estratégica de lugares é abandonada, e a cidade se abre à experimentação do caminhar, fazendo-se necessária a reintegração do parque no

necessária a reintegração do parque no contexto urbano atual. A proposta se baseia na reconexão do parque com os citadinos, redesenhando o paisagismo das suas áreas periféricas que se encontram atualmente degradadas, reciclando a sua paisagem do entorno. Com isso, potencializar o parque como área de valor inexorável, não só para Ipatinga e seus habitantes, como também para o cenário regional e nacional, contribuindo para a formação da memória do paisagismo brasileiro, concebido pelas ideias plásticas de Roberto Burle Marx em 1985.

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Brécio Gonçalves Pacheco brecio17mg@gmail.com

Brécio Gonçalves Pacheco brecio7mg@gmail.com

CONCEITO O paisagismo surge como um grande órgão a convidar o corpo, exalta o homem (pedestre) como principal agente dentro dos jardins, tocando-o emocionalmente através da estética e, por conseguinte aguçando os seus sentidos como ser que permeia pelo espaço da paisagem. O corpo humano está presente na fluidez das formas que compõe os jardins, ele é o protagonista da paisagem, e essa forma de transitar pelo parque é necessária para unir o homem com o que é de mais orgânico e essencial para a vida contemporânea na cidade a natureza.

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A definição do conceito geral que norteia o projeto, parte através do estudo da LINEARIDADE, pois se trata de um espaço transitório que necessita ser FLUIDO para INTEGRAR diferentes lugares, bairros e pessoas. Deve ser ORGÂNICO para proporcionar maiores ângulos de apreciação, e ser ABSTRATO para se divergir da monotonia. Por fim, MONUMENTAL E TEATRAL, para que seja possível vislumbrar a paisagem frequentemente.


Brécio Gonçalves Pacheco brecio17mg@gmail.com

As áreas periféricas que fazem a ligação entre os habitantes e o parque foram divididas conforme os seus respectivos bairros: Veneza, Novo Centro, Jardim Panorama e Iguaçu. Os conceitos específicos das áreas levam em conta cada fragmento do parque como um lugar único, que é pensado particularmente conforme os usos e as demandas de cada localidade. Assim, é possível compreender cada área

de ligação, pela sua demanda relacionada a um determinado uso que é específico de cada bairro, na qual ela pertence. A ALP1 está localizada entre o bairro Iguaçu e o parque Ipanema, fez-se então necessário elevar o transeunte acima dos demais meios de transporte que inviabilizam o percorrer deste corpo pela paisagem. Uma estrutura em aspecto de arvore submete homem à reflexão a cerca da nossa dependência ao

ASUDHUH UASHEEIRJWEOI ODIDJFDIDJDDD ISDAIODHWUDH

meio ambiente, enquanto este caminha pela passarela sobre arbustos floridos, aguçando a sua relação com a natureza, indo ao encontro do parque.

de forma natural das invasões, criam um plano linear verde conectando o parque, amenizando o impacto da paisagem para os habitantes que ali residem.

Espécies arbóreas traçam o novo caminho da Maria Fumaça, que revitalizada conecta o Bairro Novo centro ao Iguaçu, transitando pela orla do parque urbano.

A ALP 3 tem a função de redirecionar o bairro Veneza e seus moradores para o parque, vários caminhos lineares conectam essas duas áreas, promovendo a prática de esportes ao ar livre e caminhos para a apreciação das composições paisagísticas, que em sua maioria são rasteiras para maior segurança dos que por ali caminham.

ALP2 necessita de um redesenho de vias para conter uma ocupação que avança pela área de preservação do Ribeirão Ipanema, a proposta aqui é criar grandes muros verticais de palmeiras que protegem a área

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Brécio Gonçalves Pacheco brecio7mg@gmail.com

Na ALP 4 um jardim chamado Pindorama, nome dado ao Brasil pelos Nativos antes da chegada dos portugueses, que significa Terra das Palmeiras. Cria-se uma composição desconstruída da paisagem colonial, que destacava o ponto de fuga por Palmeiras em linhas retas, em contrapartida a este caminho já previsível, a proposta é desalinhar as árvores de modo que o sujeito se sinta intrigado a explorar o espaço.

ASUDHUH UASHEEIRJWEOI ODIDJFDIDJDDD ISDAIODHWUDH ASDIADOIQHW,

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Entre a trilha da Maria Fumaça e o Ribeirão Ipanema, projeta-se um caminho linear para caminhada, demarcado por árvores de cores exuberantes, que convidam e dão maior segurança para quem por ali transita. Este projeto é essencial para que as pessoas recuperem o contato com a cidade, natureza e, por conseguinte com elas mesmas dentro do cenário urbano contemporâneo.


Linha de Pesquisa


Talita Sanarelle Pereira sanarelle@hotmail.com

PARQUE BELA VISTA O Parque Bela Vista é um projeto elaborado para desenvolver, fortalecer e divulgar as diversas formas de manifestações artísticas e culturais desenvolvidas na cidade de Bela Vista de Minas. Dividido em áreas distintas, o complexo é organizado de uma forma que se torna um ambiente para shows e eventos ao ar livre. As intervenções buscam ressaltar a importância do espaço coletivo e público para a cidade e sociedade, numa perspectiva de transformação efetiva das condições socioespaciais que reforcem o direito à cidade e a inclusão social. Este é o fio condutor do projeto de urbanização do Parque Bela Vista, revelar a importância do espaço público e coletivo para a população.

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Esta valorização do espaço público, entendido aqui como o conjunto de elementos capazes de dar suporte as mais diversas manifestações coletivas cotidianas – procura resgatar o sentimento de pertencimento à cidade como condição básica para o desenvolvimento das gerações futuras. Sendo assim, a escolha para o local do estudo se sustenta pelas palavras de Gehl “ uma cidade para pessoas investiria na convivência, base de realização humana mais plena. Uma cidade para pessoas, investiria na prevenção à saúde e não apenas no tratamento... Uma cidade para pessoas instaura a humanidade e recompõe a vida em espaço publico aberto.”


Talita Sanarelle Pereira sanarelle@hotmail.com

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As diretrizes identificadas no embasamento teórico e as caracteristicas identificadas quanto as potencialidades e vulnerabilidades da área geraram conceito e propostas que foram utilizadas na proposta da intervenção do novo Parque.

Para a estruturação do estudo as informações foram organizadas em três etapas.: 1ª - Elaboração de um questionário para melhor entendimento dos frequentadores do local, 2ª - Trabalho de campo- aplicação do questionário e a 3ª Apuração e ánalise dos dados.

A INTERAÇÃO mostra a relação de causa e efeito existente entre o ambiente e a pessoa. Uma estrutura que da continuidade e complemento a cidade, contribuindo para que esta crie cada dia mais vínculo com a população, a fim de que proporcione interação social entre pessoas. VITALIDADE: potencializar a vivência social e urbana de modo a fornecer um novo cardápio urbano para a cidade. IDENTIDADE: dar uma identidade ao local, mobilidade, conforto ambiental e incentivar projetos de interação social através de espaço público qualificado para a população. zSEGURANÇA: Aplicar ao projeto elementos e caracteristicas que promovam mais segurança para os espaços livres públicos. As medidas a serem adotadas são quanto os fechamentos,caminhos, linha de visão, vegetação e iluminação implantados no projeto e manutenção dessa infraestrutura.

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Talita Sanarelle Pereira sanarelle@hotmail.com

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Um espaço de modo que todas as atividades estajam interligadas, sendo assim foi pensado em uma pista de caminhada e ciclovia que percorre todo o parque, envolvendo todo projeto. Dividido em dois níveis, o primeiro dispõe de uma esplanada de eventos. Já o segundo nível as demais atividades DIAGRAMA

ARBORIZAÇÃO

Criar um envelope arbóreo para o parque de forma a garantir uma uniformidade espacial ao seu entorno

DIAGRAMA

ILUMINAÇÃO

FLUXO

Priorizar o pedestres de modo que o fluxo de veículo seja restrito ao estacionamento.

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DIAGRAMA

Os atuais postes de luz serão substituídos por elementos mais adequados que possam atender diferentes escalas de iluminação, tornando a praça um lugar seguro e atrativo no período noturno.


Talita Sanarelle Pereira sanarelle@hotmail.com

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Inicio do parque pela pista de caminhada e c i c l o v i a .

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Amanda Domiciano da Silva amandadomiciano93@hotmail.com

RENOVAÇÃO URBANA ENTRE RIOS NO DISTRITO DE BARRA DO CUIETÉ Renovação urbana entre rios no distrito de Barra do Cuieté/MG. Vivemos em cidades que são cortadas por cursos d’água, onde na maioria das vezes são ignorados, servindo apenas como “dreno” dessas cidades. No distrito de Barra do Cuieté/MG não é diferente mesmo que em uma escala menor, existem pontos onde os esgotos são despejados nos rios e locais onde são colocados lixos em suas margens. Percebe-se que não existe uma relação entre meio urbano meio ambiente.

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Os rios são instrumentos no processo de urbanização das cidades, com eles são definidas estratégias de crescimento, economia e traçado urbano de cidades. Ao invés de serem tratados como patrimônio natural das cidades, passaram a ter papel invertido nas cidades, consequência da falta dessa integração entre meio urbano e meio ambiente. A partir disso define-se o objetivo principal do projeto, a iINTEGRAÇÃO entre os rios e cidades.


Amanda Domiciano da Silva amandadomiciano93@hotmail.com

LOCALIZAÇÃO BARRA DO CUIETÉ - REGIÃO VALE DO RIO DOCE - INTERIOR MINAS GERAIS

A CIDADE Barra do Cuieté é um distrito do município brasileiro de Conselheiro Pena, no interior do estado de Minas Gerais. De acordo com IBGE (senso de 2010), sua população é de 1.666 habitantes.

VALE RIO DOCE

O clima da região é tropical, com uma temperatura média de 40 graus e sensação térmica de 50 graus, fazendo com que seja a região mais quente de Minas Gerais. Por se tratar de um distrito com pouco desenvolvimento urbano, Barra do Cuieté não apresenta muitos empreendimentos de uso comercial, lazer, educação ou cultura para oferecer a seus moradores uma boa infraestrutura de vida. Atualmente a cidade é totalmente dependente de seu município e cidades vizinhas. Tempos atrás, principalmente na década de 50, havia cerâmicas que geravam emprego para os jovens, cartório, cinema, serrarias, lacticínios, uma pedreira da C.U.R.D.C (Companhia Vale do Rio Doce) e até mesmo uma usina que fornecia luz elétrica para o distrito. Infelizmente a cidade parou e nada disso funciona mais, sendo maioria do uso e ocupação do solo para fins residenciais.

RIO CARATINGA E RIO DOCE De acordo com pesquisa bibliográfica, ainda no período de Brasil Colônia, o RIO CUIETÉ (atualmente chamado CARATINGA foi ponto de entrada para os bandeirantes, por ser a via de acesso para o local que veio a ser denominado Cuieté, em função de ser a margem do rio Cuieté. Atualmente o rio Caratinga é responsável pelo abastecimento de água do distrito. O rio Caratinga possui 25m de largura, o fim do seu curso acontece em Barra do Cuieté

BARRA DO CUIETÉ

VISTA DA CIDADE - ENCONTRO RIO CARATINGA E RIO DOCE

onde encontra com Rio Doce. O rio Doce possui 45m de largura, também tem papel importante na cidade, pois por estar próximo a BR 259, é através dele que se tem um dos acessos do distrito, onde se faz necessária a sua travessia. O rio Doce e Caratinga, definem o perímetro urbano do distrito, além de ter sido responsável pelo seu surgimento Pode se dizer também que “limitaram” o crescimento urbano, ou seja, a expansão territorial. Junto com a topografia

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Amanda Domiciano da Silva amandadomiciano93@hotmail.com

ÁREAS DE INTERVENÇÕES + EIXO DE CONEXÃO EIXO DE CONEXÃO

ÁREA 02 - POMAR URBANO

Elemento de conexão entre os pontos de intervenções urbanas às margens dos rios. Afim de definir o trajeto, parte das margens dos rios para dentro da cidade, passando por uma área central onde foram levantados serviços desativados/ou patrimônios e a relevância deles no contexto da cidade, aproveitando espaços sem uso para compor, gerando as áreas de intervenções.

Trata-se de um espaço sem nenhuma atividade, próximo a loja que foi criada na década de 50, que fez parte do início de desenvolvimento econômico de Barra do Cuieté e ao centro espírita que era ponto de referência na cidade e motivo de visita de pessoas de várias cidades.

ÁREA 01 - PRAÇA IDEAL Foi criada no intuito de trazer memória de patrimônios importantes para cidade, entre eles estão o antigo cinema, que posteriormente passou a ser o cartório da cidade, a antiga estação que serviu de base para se estabelecer as primeiras relações comerciais.A intenção é levar atividades, para essa área que atualmente não tem nenhum uso e trazer a memória de atividades que existiram na época de desenvolvimento de Barra do Cuieté. ÁREAS DE INTERVENÇÃO

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Além

disso

na

época

ÁREA 03 - CACHOEIRA Intervenção com pouco impacto ambiental , por se tratar de área ribeira, para aumentar a atratividade turística da cachoeira, que é considerada pela população a paisagem mais bonita da cidade. Mesmo que pequeno é o único lugar onde conseguem ter um contato com a natureza. Potencializar a área, afim de apropriar como forma de lazer e não para fins depreciativos, valorizando assim como área de turismo.


Amanda Domiciano da Silva amandadomiciano93@hotmail.com

PATRIMÔNIOS ÁREA 01 - PRAÇA IDEAL

PATRIMÔNIOS ÁREA 02 - POMAR URBANO

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Gabriela Pimenta Reggiani gabypimenta@hotmail.com

REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA ENG. CARLOS JACINTO PRATES IPATINGA -MG As cidades brasileiras passam por grandes problemas de urbanização devido ao crescimento acelerado e a atribulação diária, fazendo com que as pessoas se deslocassem dos centros, em busca de privacidade e para se isolar do caos, deixando assim de utilizar o espaço da cidade como local de convivência e extensão da casa. Pesquisadores afirmam que os ambientes públicos são locais antropológicos de expressão das relações sociais, e que através de intervenções é possível fazer com que as pessoas passem a se apropriar dos espaços que se encontram subutilizados. Mas o que são Instalações?

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São obras, objetos ou estruturas que são incorporadas aos espaço podendo ou não ser modificada pelo tempo e pelas pessoas, e tem como finalidade modificar o olhar do usuário em relação a um lugar ou situação. Atualmente nos grandes centros urbanos estão sendo utilizadas tais instalações para potencializar o uso dos espaços públicos, despertando a população a se apropriar da cidade, como se fossem extensão da própria casa. A apropriação dos espaços urbanos já havia sido discutida no Congresso Internacional da Arquitetura Moderna 8 (CIAM 8), em 1951, que questionava a interação do homem com o espaço urbano, devido a racionalização e ao crescimento exacerbado perdeu-se o interesse pela cidade e pelas tradições.


Gabriela Pimenta Reggiani gabypimenta@hotmail.com

PRAÇA ENG. CARLOS JACINTO PRATES -IPATINGA -MG FONTE: PREFEITURA

Ipatinga está localizada na Região Metropolitana do Vale do Aço, em Minas Gerais, e começou se desenvolver devido à instalação da Ferrovia Vitória- Minas (1922),mas foi a inauguração da siderúrgica Usiminas (1962) que fez a cidade se expandir. O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana do Vale do Aço (2014), afirma que é de responsabilidade do poder público fornecer espaços e equipamentos públicos de serviços e atividades de recreação, e lazer ,além disso, aponta que Ipatinga, possui uma característica própria, devido ao seu processo de urbanização. A princípio o município teve sua estruturação urbana planejada, porém como qualquer cidade brasileira, passa por problemas infra estruturais, como apropriação de áreas de risco, falta de saneamento, aumento demográfico, devido a urbanização acelerada que se deu a partir da década de 80.

O bairro Horto, possui grande importância histórica para a cidade, pois além de ser o primeiro a ser construído também abrigou, na atual praça Engenheiro Carlos Jacinto Prates, o primeiro cinema da cidade. Ainda podemos destacar a importância economica do mesmo, por possuir uma grande variedade comercial , atendendo não só a própria demanda, como também a de bairros vizinhos, gerando uma grande circulação de pessoas. Além disso, está situado em um local de passagem para as demais cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço e a BR -381, o que facilita o acesso para os demais bairros e cidades. Para que o presente trabalho fosse desenvolvido se fez necessário o desenvolvimento de um mapeamento, para entender as necessidades e realidades do Bairro Horto, o mesmo foi desenvolvido tomando como base o artigo " Como hacer un mapeo colectivo" da La aventura de aprender, que ressalta pontos importantes, como a inclusão da população residente e flutuante no processo de produção do mapeamento. A partir disso, foi constatado que o bairro passa por uma mudança de perfil, devido ao aumento de edificações de grande porte. multifamiliares e comerciais. O horário de maior utilização é entre 12h e 15h, e que na maior parte são pessoas de outros bairros que utlizam a praça.

FIG.1 FIG. 2 FIG.1 -MAPEAMENTO HORTO - FIG. 2 “COMO HACER UN MAPEO COLECTIVO”

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Gabriela Pimenta Reggiani gabypimenta@hotmail.com

Os gráficos abaixo ressaltam algumas características do bairro Horto:

- Frequentado em sua maioria por não moradores.

Além disso, através de entrevistas realizadas no local, foi constatado que as atividades exercidas no local, são em sua maioria, pessoas que não tem como retornar para suas casas no horário de almoço e aguardam na praça Engenheiro Carlos Jacinto Prates, mesmo possuindo certa estrutura, a mesma não atrai outro tipo de atividade. Para que houvesse uma mudança no modo como as pessoas utitilizam o local, a proposta é integrar a praça ao restante do Bairro, de forma que seja um convite a viver o lado de fora, resgatar o significado e sentimentos. A partir disso para que o espaço volte a ser utilizado se faz necessário um projeto de requalificação para a Praça Engenheiro Carlos Jacinto Prates.

- Frequentado em sua maioria por homens

- Frequentado em sua maioria por pessoas entre 20 - 40 anos

A requalificação urbana irá tratar de ações focadas no espaço público e intervenções para a reestruturação do espaço urbano, sem que a praça perca a sua importância como elemento da composição da zona urbana. Para que tal projeto tomasse forma, algumas referências foram analisadas, a fim de entender como a população se comporta mediante a mudanças na estrutura fisíca, através de instalações temporárias ou fixas. Temos como exemplo a intervenção feita no centro de Santiago, a Huellas Artes, desenvolvido pelo grupo100architects, que trás um colorido ao centro marcando a passagem, e o caminho das pessoas.

- Frequentado em sua maioria no horário de 12h ás 18h

CENTRO DE SANTIAGO,FONTE: ARCHDAILY

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Gabriela Pimenta Reggiani gabypimenta@hotmail.com

O projeto de requalificação urbana da praça Engenheiro Carlos Jacinto Prates, consiste em incorporar o entorno a praça, trazendo uma conexão desde a BR-381, a Igreja Nossa Senhora da Esperança, dando uma continuidade a calçada, favorecendo sempre o pedestre, inserindo a praça no contexto do bairro. Além disso, contará ainda com espaço de convivência que poderá abrigar pequenos eventos, além de todo um paisagismo que incorpore a vegetação atual, que é bastante eficiente no sombreamento do local. Temos ainda como estratégia projetual a instalação de mobiliários urbanos de diferentes conformações, que possam ser utilizados de diversas formas, a fim de atrair as pessoas a experimentar e trazer significado, sentimento e sentido para a praça. É importante ressaltar que o ambiente público é um local de expressão das relações sociais, e que por isso devemos tentar atingir uma diversidade de pessoas, fazendo com que as mesmas regressem a cidade, fazendo uso daquilo que lhe é de direito. O projeto conta ainda com estratégias de iluminação, paginação de piso, além de ser totalmente acessível, tudo isso pensado para atender as mais diversas demandas. Sendo assim, as imagens ao lado trazem um pouco de como será esse projeto de requalificação da praça Engenheiro Carlos Jacinto Prates, com o objetivo de instigar vocês leitores a conhecer melhor o projeto, e a querer viver o lado de fora.

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Dominique Silva Pereira domi.niquespereira1@gmail.com

O AMBIENTE COMO PROPULSOR DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DA CRIANÇA O ambiente e as experiências que as crianças vivenciam é a base para o desenvolvimento psicossocial infantil, principalmente na primeira infância onde as ligações neurais estimuladas formam conexões que se tornam permanentes, divididas em seis campos - visuais, emocional, habilidades motoras, controle comportamental, linguagem e memória - que são complementares e dependentes uma das outras. No processo de desenvolvimento infantil, o ambiente de lazer é mais que mera distração,é provedor de experiências reais e simbólicas, quando o este está preparado para recebê-los.

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Para Tonucci (1997) “O espaço urbano que reconhece e cuida da infância, se torna um espaço melhor para todas as pessoas”. O arquiteto e Urbanista deve propor soluções que humanizem as cidades, para que sejam mais experienciais e significativas, Gehl é um dos defensores de uma arquitetura mais humanista, tendo como eixo do desenvolvimento urbano, a vida publica. Diante disto, o projeto tem como primícias a requalificação do espaços urbanos através da percepção e apropriação infantil, recuperar a beleza e o lúdico da “vida pública” que muitas vezes passam muitas vezes despercebidos em meio à rotina.


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FUNDAMENTAÇÃO DA ESCOLHA DO LOCAL Para fundamentar o estudo, foi realizada uma Oficina “Lugar que quero”, junto à equipe do CRAS Girassol – Perpétuo Socorro (Belo Oriente - MG) - que recebe crianças identificadas como socialmente frágeis,onde noções de Planejamento Urbano, Qualidade Ambiental, Sustentabilidade foram introduzidas, para identificar potencialidades que poderiam ser exploradas ou adaptadas no distrito em questão. Lugares como a Praça, Campo de Futebol, o Parque Multifuncional (semi-implantado) e a Ciclovia, foram mencionados . Devido ao processo de formação instintivo do distrito, a disposição das áreas foi acontecendo conforme o crescimento populacional, a MAPA GERAL- PERPÉTUO SOCOCORRO FONTE: GOOGLE EARTH antiga área central que distribuía os bens e serviços e se expandiu para a Avenida JK, que atualmente concentra os bares, lanchonetes, escolas e consequente fluxo de pessoas e serviços, além de eventos, feiras e comercio ambulante. Appadurai (1996) menciona que é preciso saber identificar as possibilidades que já estão visíveis e saber molda-las, de forma a destacar as junções culturais que vão acontecendo originando novas práticas. Assim sendo, a área onde hoje é a praça e seu entorno foi o local escolhido para intervir, pelo cenário em que se encontra . PROBLEMÁTICA DA IMPLANTAÇÃO O Córrego existente nas proximidades do local percorre grande parte da malha urbana do distrito, servindo como esgotamento sanitário. Em alguns pontos este córrego se encontra canalizado abaixo das vias, e no local em questão, emerge a céu aberto em terreno natural, o que causa a poluição dos solos e lençóis freáticos da área. A partir da problemática existente, e considerando o percurso do córrego que estrutura a via vizinha ao projeto, a estratégia utilizada para a nova proposta foi dar continuidadee ligação da “via existente” à “via proposta”, através de uma galeria com pista de pedestre + ciclista, possibilitando a extensão das ciclovias existentes e implantação de faixas exclusivas ligadas a outros pontos da cidade. A área a ser projetada integrará o terreno da praça, e quanto aos afetados, estes serão realocados para terrenos ociosos, garantindo uma melhor qualidade espacial. NOVO DESENHO URBANO PROPOSTO

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A partir das atividades e características mapeadas no local, e a sugestão de novas possibilidades de uso, definiu-se as manchas de ações em cada local, que foram definindo o desenho e a forma do projeto. A disposição de equipamentos e mobiliários segue uma distribuição espacial de forma a garantir o acesso a eles. A área APROPRIAR, possui uma grande área livre, que pode abrigar feiras, eventos e estacionamentos em dias definidos, ser pista de skate, bicicleta, cinema, pista de dança, o que a imaginação permitir, trazendo a participação popular. CONCEITO

Materializar na arquitetura dos espaços públicos lúdicos onde a criança possa desenvolver suas habilidades psicológicas, físicas e sociais, através da convivência e brincadeira. Através de planos, curvas, rampas, formas, luz e cor, oferecendo inúmeras possibilidades criativas. ESTRATÉGIAS • Propor um espaço que assuma sua função simbólica de convívio e integração da população; • Compor uma paisagem agradável, segura e usual ao ambiente urbano; • Promover os três eixos da sustentabilidade – ecológico, econômico e social; • Favorecer diferentes pessoas, sejam elas crianças, deficientes, adultos e/ou idosos tornando o espaço mais rico, que conforma diferentes experiências trazendo trocas fundamentais ao desenvolvimento mutuo da criança e comunidade; • Utilizar diferentes formas, cores e texturas - na abordagem do Design Emocional, a percepção e cognição mediam nossas experiências, comportamento e desenvolvimento; • E por fim, ser um espaço dinâmico e lúdico.

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SOLUÇÕES ACESSIBILIDADE

ILUMINAÇÃO

O Desenho geral do projeto possui formas fluidas e rampas que vencem os desníveis do terreno com inclinação máxima de 6%. Os caminhos| entradas são posicionadas estrategicamente de acordo com os maiores fluxos mapeados, e possuem entrada rebaixada e guias de balizamento.

Com o intuito de tornar a praça um local mais atrativo e seguro também no período, os atuais postes serão substituídos por postes mais adequados e que atenda diferentes escalas de iluminação. Pontos de luz também estarão presentes embaixo dos bancos, e balizadores na altura do pedestre e no chão ressaltando os elementos de destaque do paisagismo.

SUSTENTABILIDADE A sustentabilidade é divida em três eixos, sendo eles: ecológico econômico e social. O ecológico se aplica pela escolha de materiais como a madeira de eucalipto, matéria prima da região, pela presença da Cenibra. E por se tratar de uma área considerável, os pisos são em grande parte semipermeável ou totalmente, e considerados menos poluentes por não liberar compostos químicos no solo. A economia é impulsionada pelo comercio informal e eventos que se apropriarão do espaço, influenciando também o aspecto social, já que estes trarão mais pessoas ao convívio. ARBORIZAÇÃO Além de proporcionar bem-estar pelo sombreamento e barreira acústica, as arvores que compõe o projeto foram escolhidas a fim de proporcionar um paisagismo funcional. As espécies e sua tipologia seguem as necessidades especificas de cada área do projeto. Na área de estar, as arvores existentes foram mantidas, seus troncos mais altos garantem a visibilidade com o entorno . As espécies presentes nos canteiros são mais densas a fim de dispersar os ruídos. No playgroun espécies mais “troncudas” para receberem gangorras. Já o Jardim Sensorial, recebe espécies de varias tipologias e também espécies frutíferas, mantendo um paisagismo dinâmico, conforme as estações.

MOBILIARIOS E BRINQUEDOS Os mobiliários são compostos de formas simples moldadas a partir do circulo, esta forma foi utilizada porque para muitos representa os elos, ideia principal do mobiliário, que possui diferentes extensões a fim de unir grupos, pessoas e propor diferentes maneiras de serem utilizados, são feitos de cimento, que garantem a longevidade e cores vibrantes, que ganham destaque ainda maior com o sistema de iluminação embutido entre eles. Os brinquedos por sua vez são diferentes formas, proporções e cores, sem função préestabelecida, um convite a criança para utiliza-lo da maneira que convier.

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Linha de Pesquisa


Rosânia M. de B. Castro

ATIVIDADES NAS TURMAS DE 2º ANO DA TARDE - EE DOM HELVÉCIO / 2018

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IMBAÚBAS: VESTÍGIOS E LEMBRANÇAS Projeto de Educação Patrimonial: Inventário Participativo e Espaço de Memória.

A proposta do projeto IMBAÚBAS: vestígios e lembranças. foi levantar e registrar a história do bairro Imbaúbas, através da ótica do morador. A intenção foi promover um estreitamento na relação dos moradores com o bairro, proporcionando-lhes condições de conhecer, reconhecer e se identificar com as referências culturais do lugar. Esse estreitamento ajuda na formação da cidadania, da identidade cultural e da

memória popular. O Inventário Participativo foi a metodologia escolhida para o levantamento da memória individual e coletiva das pessoas. As informações obtidas serão divulgadas de duas formas: através do Espaço de Memória, que ficará exposto no Centro de convivência do Imbaúbas - CCI e através de materiais didáticos que foram confeccionados e disponibilizados para as escolas e para a equipe da Liturgia. X O mural ficará exposto no CCI. Muitos foram os esforços dos moradores, no sentido de reinaugurar o local onde outrora funcionou o Grêmio Recreativo e Educacional do Imbaúbas – GREI. Lugar que, por longos anos foi o ponto de encontro da comunidade.

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Pesquisas* detectaram deficiência nos registros históricos dos bairros de Ipatinga. Saber que Ipatinga, foi uma cidade planejada dentro dos preceitos da Arquitetura Urbana Modernista e que o Imbaúbas, bem como alguns outros bairros fazem parte desse exemplo singular para a arquitetura, já seria motivo suficiente para aprofundar nos estudos de sua história. Porém fui movida por inquietações pessoais. Sou moradora do bairro, desde 1970, e portanto tive a oportunidade de testemunhar a transformação do bairro e de sua comunidade. Ao notar que toda essa história estava se perdendo, senti necessidade de buscar mais informações, registrar e compartilhar o conteúdo com os demais habitantes. xxxxxx

* A citação se refere às pesquisas feitas para sustentar o embasamento teórico do artigo “Habitação Doméstica: estudo de caso em Ipatinga, objeto do meu Trabalho de Conclusão 1 – TCC1, ano de 2017 MATERIAL DIDÁTICO DESENVOLVIDO PARA ESCOLA ESTADUAL DOM HELVÉCIO

“[...] Nosso domicílio se torna integrado à nossa auto identidade: ele se torna parte do nosso ser”. (PALLASMAA, 2013, p.68)

Para identificar e divulgar as marcas deixadas no lugar pela comunidade é necessário levantar a memória individual e coletiva das pessoas.

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De acordo com o IPHAN (2016), Referências culturais “[...] são fatos, atividades e objetos que mobilizam a gente mais próxima e que reaproximam os que estão longe, para que se reviva o sentimento de participar e de pertencer a um grupo, de possuir um lugar. Em suma, referências são objetos, práticas e lugares apropriados pela cultura na construção de sentidos de identidade, são o que popularmente se chama de raiz de uma cultura”.


Rosânia M. de B. Castro rc.arq.unileste@gmail.com

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Rosânia M. de B. Castro rc.arq.unileste@gmail.com

ESPAÇO DE MEMÓRIA MURAL - IMBAÚBAS: VESTÍGIOS E LEMBRANÇAS excursão, produção de desenhos e elaboração de mural, para festa da família (tema: bairro Imbaúbas); Diversas turmas: mapas e material didático; cartilha de manifestações culturais. X Comunidade São Francisco de Assis: (Igreja Católica): Levantamento de dados, entrevistas individuais e coletivas (coordenador da comunidade, equipe litúrgica, equipe da catequese e outros colaboradores); cartilha de manifestações culturais; catalogação virtual dos arquivos existentes (fotos, documentos, projetos e etc); X Escola Estadual Costa Lacerda (desativada): entrevistas com ex-alunos, ex-funcionários - diretoras, professoras, secretárias, coordenadoras de saúde e pais de ex-alunos, com coleta de informações e fotos; pesquisa no arquivo

ESPAÇO DE MEMÓRIAS: IMBAÚBAS: VESTÍGIOS E LEMBRANÇAS - MURAL NO CCI

Trabalho de Conclusão de Curso Orientadora: Prof. Kênia Barbosa Arquitetura e Urbanismo - 2018 Unileste / MG

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morto da Secretaria da Educação do Estado de MG (cópia de documentos, projetos e etc) x Centro de Convivência do Imbaúbas: entrevistas para registro da história (desde quando era GREI); catalogação virtual dos arquivos existentes (fotos e etc); levantamento do local e projeto do “Espaço de Memória” x

Dessa forma o mural – Espaço de Memória, IMBAÚBAS: vestígios e lembranças, pode se tornar um elemento interativo e dinâmico. Bairro Imbaúbas CCI Centro de Convivência do Imbaúbas MURAL IMBAÚBAS: vestígios e lembranças população


Scarlett Mesquita Campolina scarlett.campolina@hotmail.com

FIG 01.LOGOMARCA DO PROJETO ‘ERA UMA VEZ, MONLEVADE’

‘ERA UMA VEZ, MONLEVADE’ GUIA INFANTIL DA CIDADE DE JOÃO MONLEVADE Patrimônio Cultural é uma junção de elementos históricos e culturais, que une memórias e sentimentos em uma edificação arquitetônica ou em um costume. É importante o entendimento do assunto, para que as pessoas estejam familiarizadas com os valores quanto à proteção e conservação dos itens arquitetônicos e suas memórias, visto que isto, nos permite entender a transição entre o passado e o presente, tornando então um instrumento fundamental para compreender a sociedade em que vivemos. As atividades de Educação Patrimonial Cultural, é uma das mais eficazes no que se trata de preservação a longo prazo. Elas têm o objetivo de trazer um vínculo entre os cidadãos e as heranças de uma localidade, fazendo com que se disponham de uma valorização desses acervos.

Sendo assim, ‘Era uma Vez, Monlevade’, trabalho de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo, se trata de um projeto de Educação Patrimonial voltado para crianças de 6 a 10 anos de idade, que foi realizado na cidade de João Monlevade (MG). O município, tem uma grande carência de divulgação da história do mesmo, mostrando uma limitação do ensino patrimonial. O projeto visa colaborar com o desenvolvimento da cultura municipal, promovendo o enriquecimento dos alunos envolvidos por meio do contato com a arquitetura da cidade. O projeto teve como finalidade a elaboração de um guia infantil contendo os principais elementos arquitetônicos e urbanísticos do município de João Monlevade.

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Scarlett Mesquita Campolina scarlett.campolina@hotmail.com

O projeto foi executado na Escola Estadual Rúmia Maluf, sobre a direção de Teles Bianchi, com os alunos de terceiro ano do Ensino Fundamental 1, destrinchada em 4 oficinas. Executado em 7 etapas como mostra na (Fig.02), o trabalho teve uma logístico de preparação, execução e coleta de dados.

LOGÍSTICA DO PROJETO

Durante a ETAPA 02, definida como PRÉPROJETO, detalhada na (Fig.04) realizou-se a pesquisa de referências metodológicas de como trabalhar com crianças e se deveria ser um trabalho executado de forma formal ou informal. Em seguida foi produzido e apresentado o projeto para a Escola Estadual Rúmia Maluf, quando se concretizou a parceria. Posteriormente, foi elaborado um possível cronograma de atividades, definindo datas de encontros e entregas de trabalho. Logo após, ocorreu a pesquisa local, coletando informações como: Quantos elementos patrimoniais tem na cidade, quais são tombados, quais são inventariados e suas linhas de pesquisa. Por conseguinte, ocorreu a definição projetual.

Fig 02. Diagrama de logística processual

A ETAPA 01, processo de PESQUISA, como mostra a (Fig.03), acabou fornecendo uma fonte de dados, entre as quais: referência de trabalhos com crianças e educadores, editais de projetos educacionais e patrimoniais, demanda de escolas e alunos da cidade, possíveis trabalhos patrimoniais, parceiras institucionais e comerciais, e prováveis produtos.

Fig 03. Detalhamento ETAPA de Pesquisa

A partir desse estágio foi sentenciado algumas decisões, tais como: a escolha de t ra b a l h a r co m c r i a n ça s a o i n vé s d e educadores, a opção de formar parceria com a Escola Estadual Rúmia Maluf e ter um Guia Turístico como produto final.

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Fig 04. Detalhamento ETAPA de Pré-Projeto

Na ETAPA 03, denominada DETALHAMENTO, houve o detalhamento das atividades que seriam executadas na escola, dentre estes: Qual série seria privilegiada, quantos alunos e quais salas; quantas oficinas seriam aplicadas, seus temas, horários, metodologia, datas, locais, objetivos e justificativas. Ocorreu a definição de que seria realizado as oficinas, nas turmas de terceiro período, sendo elas três salas com 26 a 27 alunos, totalizando o conjunto de 79 crianças. Foi determinado que seriam executadas quatro oficinas, sendo elas duas de coleta de dados e duas de divulgação do Guia turístico. Durante a ETAPA 04, conjugada EXECUÇÃO, ocorreu a aplicação das oficinas 01 e 02, ambas tiveram o objetivo geral de coletar dados para identificar os elementos arquitetônicos mais importantes conhecido pelas crianças.


Scarlett Mesquita Campolina scarlett.campolina@hotmail.com

A OFICINA 01, teve como metodologia a utilização de um mapa tamanho 9 A0 da cidade de João Monlevade, aonde as crianças localizaram os lugares em que elas mais gostam de visitar na cidade. Cada criança pode falar 3 lugares. (Fig.05)

Fig 05. Execução oficina 01

Uma semana depois, foi aplicada a OFICINA 02, aonde as crianças tiveram que contar de forma ilustrativa porque eles gostam dos lugares citados por eles durante a oficina 01. (Fig.06)

Fig 06. Execução oficina 02

Logo após a coleta de informações retidas das duas oficinas, correu a ETAPA 05, SELEÇÃO, foram retirada 10 dos elementos mais citados pelas crianças com motivação arquitetônica, e 10 elementos inventariados da cidade (Fig.07), também com motivação arquitetônica para a seleção do Guia turístico, totalizando 20 elementos.

Fig 07. Imagens do Inventário Municipal

Por fim, a ETAPA 06, PRODUÇÃO, ocorreu a construção do Guia Turístico Infantil. Durante esse processo, foi estudado a história de cada elemento selecionado para o Guia. Após o estudo aprofundado de cada elemento, foi pesquisado formas de iconografia possíveis para a ilustração. E foi escolhido uma linguagem crua de detalhes, de forma infantil, mas sutil. (Fig.08)

O guia, teve como objetivo inicial a divulgação do mesmo, juntamente com um passeio turístico com as crianças que participaram da coleta de dado, no entanto, depois de várias tentativas de procura de patrocínio, todos foram invalidas, sendo assim, a divulgação foi adiada para os próximos meses. Ainda em parceria com a Diretora Teles Bianchi, o projeto dará continuidade até o mês de Novembro, aonde por pedido da mesma, será elaborado um livro infantil da cidade de João Monlevade, com o alunos do terceiro ano.

LOGÍSTICA DO GUIA Com objetivo de ser lógico e estratégico, o Guia tamanho A2, é dobrado em 3 partes, tornando um A5. Sua capa começa com a oportunidade da crianças colocar seu nome, tornando o Guia de posse única. Para ocorrer uma melhor funcionalidade do Guia foram demarcadas as principais vias de acessos da cidade. Cada elemento arquitetônico escolhido, teve uma cor aleatória para ser representado na legenda. A ordem dos elementos, foram colocadas estrategicamente em ordem alfabética, para que houvesse um entretenimento da criança com o Guia (fig.10). Cada elemento teve sua história contada brevemente, com intuito de fazer com que as crianças possam procurar saber mais sobre cada lugar visitado. (fig.9), juntamente com a história da cidade, para que as crianças possam entender as suas origens e de como tudo começou. Por fim, foi separado um breve espaço para os possíveis patrocin adores, tendo com p o ss i b i l i d a d e a p rox i m a d a m e n te 1 1 patrocinadores, com diversos tamanhos e variedades de preços.

Fig 08. Foto real (esq.), iconografia (dir.)

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Fig 09. Guia Turístico-Frente

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Fig 10. Guia turístico-Verso


Jussiara Caldeira Soares jussiaracaldeirasoares@hotmail.com

MEMÓRIAS DE SÃO DOMINGOS DO PRATA

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Jussiara Caldeira Soares jussiaracaldeirasoares@hotmail.com

SÃO DOMINGOS DO PRATA -MG Mapa de Minas Gerais

Mapa de São Domingos do Prata 1- Zona urbana 2- Distrito Vargem Linda 3- Distrito Santana do Alfié 4- Distrito Cônego João Pio 5- Distrito Ilhéus do Prata 6- Distrito Juiraçu 3 N

1 6

2 4 Fonte: https://www.amicrocad.com.br/topocad2000-mapas

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Fonte: Quadro II, Inventário de Proteção

Com aproximadamente 18 mil habitantes, o município situa-se na região do Médio Piracicaba em Minas Gerais, e é banhado pelo Rio da Prata. Sua economia é voltada para a agropecuária, mas também destaca-se com indústrias derivadas do milho e café. Sua origem está ligada a uma perigosa aventura vivida por um português , que como promessa ergueu uma capela em homenagem a São Domingos de Gusmão. Sua formação se deu por moradores que vieram para a região em busca de terras férteis para cultivo. A Comarca de São Domingos do Prata se instalou no ano de 1892. Sua extensão territorial é de 791 Km. INSTRUMENTOS USADOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO De acordo com entrevistas feitas no setor de educação da prefeitura municipal, o conteúdo histórico que apresenta a história da cidade é aplicada no 3º ano do ciclo de alfabetização. Percebe-se que o conteúdo ainda é muito preso à linguagem textual e apresenta-se em uma plataforma muito técnica, considerando que as crianças estão em fase inicial de alfabetização. O conteúdo pouco explora o acervo existe na secretaria de cultura, com isso a arquitetura da cidade é pouco abordada nas escolas. AÇÕES DE PRESERVAÇÃO DE MEMÓRIAS NO MUNICÍPIO Com o intuito de investigar quais são os acervos existentes no município, que resguardam a história da cidade, foi feito uma análise do material existente na Secretaria Municipal de Cultura. Foi possível identificar os seguintes acervos: Inventário

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de proteção de bens, livros de autores do próprio município e fotografias antigas. Dentre os documentos encontrados o inventário, intitulado como: “Quadro II Inventário de Proteção”, é o documento que mais incorpora elementos arquitetônicos presentes no município. Diante disso o inventário passa a ser objeto de estudo para este projeto. Conteúdo escolas: poucas informações e plataforma pouco atrativa

Grande acervo: informações muito técnicas

RESULTADO Necessidade de uma nova plataforma para democratizar a história do município, adequada para o público infantil.

O PROJETO O projeto “Memórias de São Domingos do Prata” é um projeto cultural de educação patrimonial que visa a valorização do patrimônio cultural edificado do município de São Domingos do Prata. OBJETIVO GERAL Democratizar a história do município incorporando os elementos arquitetônicos através de informações referentes a preservação dos Patrimônios Históricos da cidade. JUSTIFICATIVA: São Domingos do Prata possui um grande potencial arquitetônico, mas o material usado pelas escolas não favorece o entendimento das crianças de forma ampliada. PÚBLICO ALVO O projeto é direcionado para o público infantil, os primeiros anos do ensino fundamental (crianças entre 7 a 10 anos de idade). JUSTIFICATIVA: A curiosidade e a espontaneidade das crianças proporcionam a construção de um aprendizado significativo, despertando um olha crítico sobre a cidade.


Jussiara Caldeira Soares jussiaracaldeirasoares@hotmail.com

ETAPAS DO PROJETO Abaixo serão apresentado as etapas do projeto (3 grandes etapas) e suas metodologias. ETAPA 01 A primeira etapa foi destinada para um momento de PESQUISAS e se dividiu da seguinte forma: Referências - foi a busca por projetos culturais e editais, para um possível entendimento das etapas necessárias para a realização de um projeto cultural. Demanda: neste momento foi escolhido o público alvo. Como já foi justificado anteriormente o projeto foi direcionado para o público infantil. Produtos: para atender a demanda foi feito um estudo através de referências de produtos com uma plataforma ideal para o entendimento das crianças. Entre várias referências encontradas destacam-se: - Livro de arquitetura para crianças

Fonte: https://www.pistacheeditorial.com.br/casacadabra

“Casacadabra é leitura e também objeto de brincadeira e aprendizagem, com propostas de interatividade e de atividades para serem realizadas em casa e na escola.”

- Jogo Cara a Cara O objetivo do jogo é através de dicas descobrir personagens referentes à carta. Fonte: https://www.estrela.com.br/busca/?fq=H:185

Parceiros: pensando em um melhor desenvolvimento para o projeto, a escolha de parceiros reais foi essencial nessa estapa. Sendo assim o projeto conta as seguintes parcerias:

@rayanerosafotografia Hudson Martins Secretaria Municipal de Educação Historiador

ETAPA 02 Esta foi a etapa de DEFINIÇÕES: Escolha do Material - após todo processo de levantamento dos materiais existentes na Casa de Cultura Chiquito Moraes, foi definido o Inventário de Proteção como base documental para a elaboração do projeto. O documento aborda informações referentes as estruturas arquitetônicas do município de forma muito técnica, apresentando os seguintes dados:

Parceria: com base nas pesquisas feitas sobre referências de editais de projetos culturais, foi elaborado uma apresentação para os parceiros. Apresentando assim propostas, objetivos e justificativas para a elaboração do projeto. Cronograma: após a aprovação dos parceiros foi definido, junto com os mesmo, o cronograma para a realização dos encontros. Critérios de escolha: a escolha dos bens arquitetônicos a serem trabalhados partiu de três objetivos: temporalidade (a escolha se baseou em edificações que tivessem diferentes datas de construção), estilos arquitetônicos (os diferentes estilos contribuiram para mostrar diferentes momentos da formação da cidade) e localização (os bens escolhidos estão distribuidos em todo municipio). Assim foi definido um total de vinte edificações a serem trabalhadas, fazendo com que suas informações fossem transcritas de forma acessível para o público infantil. Este processo foi realizado juntamente com o historiador Hudson Martins, como representante da Case de Cultura. ETAPA 03 A terceira e última etapa foi a PRODUÇÃO do objeto, que se dividiu da seguinte forma : Informações: foi o momento de definir quais informações seriam extraidas do inventário.

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Jussiara Caldeira Soares jussiaracaldeirasoares@hotmail.com

Informações retiradas das fichas do Invetário

Linguagem: foi o processo de “transcrever” as informações para uma linguagem acessível às crianças. Além da linguagem textual, foram desenvolvidas também todas as iconografias de todas as edificações que fazem parte do álbum.

As fotografias entram na parte virtual do álbum que será direcionada através de um aplicativo. Montagem do produto: esse foi o momento de juntar todo o conteúdo trabalhado para a montagem do álbum. O processo teve a parceiria da publicitária Tatiane.

Iconografia desenvolvida para o álbum. Escola Estadual Cônego João Pio

As iconografias fazem parte da coleção e foram desenvolvidas como figurinhas adesivas interativas, pois serão usadas por um aplicativo para direcionar a criança para um espaço virtual. Visita ás edificações escolhidas: esta etapa teve a participação da parceira Rayane (fotógrafa), onde foi feito um registro fotografico das edificações e entornos. PRODUTO FINAL

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O álbum recebeu o nome de “Memórias de São Domingos do Prata” e trás um conteúdo de forma lúdica com um importante aprendizado para as crianças.


Willa Alexandrino Rosa willa.alexandrino@hotmail.com

VISTA PARCIAL DA CIDADE DE NOVA ERA/ FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA ERA

PROJETO REVIVE / NOVA ERA-MG A CIDADE E O PATRIMÔNIO A cidade histórica de Nova Era, Minas Gerais, é uma típica cidade mineira, com 315 anos, está inteiramente localizado na Bacia do Rio Piracicaba, que tem relevante importância econômica para Minas Gerais. São desenvolvidas no município diversas ações para a preservação de patrimônio seguindo as leis e decretos existentes na cidade. Existem bens tombados pelo estado e pelo município, além dos bens inventariados. Apesar de toda a dificuldade encontrada é necessário a preservação da história para que se possa manter viva a cultura e memória do lugar. Protegendo e valorizando, como forma de preservar o que somos, nossas características e nossa identidade. .

Na cidade segue a política urbana presente na Lei Orgânica do município, um Código de Obra e um Conselho de Patrimônio com participação da Prefeitura e decidem todas as questões sobre Preservação de Patrimônio, seguindo as legislações existentes e um Plano de Inventário. Não existe na cidade um planejamento urbano, pela falta de um Plano Diretor e as ações de preservações não são integradas com os outros setores. Essa falta de planejamento integrado acaba refletindo na preservação do patrimônio. Após essá análise realizada no TCC1, propoe como proposta do TCC2 um Plano de Ação para a cidade, pois observa-se a necessidade de integrar planejamento e preservação urbana.

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Willa Alexandrino Rosa willa.alexandrino@hotmail.com

CONCEITO INTEGRAÇÃO (CIDADE E PATRIMÕNIO) Para que a cidade possa se desenvolver considerando todas as necessidades locais., Equilibrando sempre os interesses socioeconômicos com os interesses da população, sempre com integração e conectando os meios envolvidos. E a história da cidade permaneça sempre viva.

O PROJETO REVIVE é um plano de ação que visa a reabilitação na área central de Nova Era - MG apresentando a situação atual, com suas deficiências e potencialidades, com direcionamento para uma atuação estratégica na implementação de projetos e ações. Apontando soluções de planejamento, desenho urbano e paisagismo que permitam dinamizar usos e ocupação, implantando melhorias do ambiente urbano e valorizando as áreas públicas.

MAPA DE LOCALIZAÇAO DA ÁREA CENTRAL

DIAGNÓSTICO Área Central de Nova Era-MG: Localizam os bairros antigos e inúmeras construções preservadas. Grande expansão comercial e domiciliar.Centro administrativo e financeiro Localizado perto do Rio Piracicaba que corta a cidade.

Aspectos Urbanísticos Grande número de imóveis de uso misto residencial e loja. Predominância na parte

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central de uso comercial e de serviços. Grande diversidade de tipos de comércio e serviços que um centro urbano pode proporcionar. O uso residencial unifamiliar ocorre de forma mais concentrada na parte Oeste. Os serviços de uso coletivo, que em geral têm uma grande polarização, estão distribuídos por toda área. Na Rua Governador Valadares as edificações são em sua maioria de 2 Pavimentos: sendo o uso misto (Residencial e Comércio/Serviço).


Willa Alexandrino Rosa willa.alexandrino@hotmail.com

Apropriação dos Espaços Públicos A área central tem a maior concentração de equipamentos de uso coletivo. Esses equipamentos costumam ter alta concentração de pessoas, mas apenas nos horários comerciais. As principais ruas do centro tem constante policiamento, contribuindo para a segurança local Existência de poucos mobiliários urbanos.

Edificações de Interesse Histórico Localizados no centro alguns do principais conjuntos arquitetônicos da cidade. Bens Tombados em nível Federal e Municipal. Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas inventarias : Mais de 50 Edificações foram inventarias através do Plano de Inventário. SUBTEMAS DAS DIRETRIZES PONTE BENEDITO VALADARES/IGREJA MATRIZ/MUSEU/FAZENDA DA VARGEM

Mobilidade e Acessibilidade A Rodoviária bem localizada com linhas municipais e intermunicipais de ônibus.Ruas principais de sentido único. Falta de locais para incentivar o ciclismo na cidade.Apenas na Rua Governador Valadares passeios com acessibilidade. Poucas faixas de pedestre e as que existem precisam de melhorias.

Infraestrutura Na Avenida Juca Batista a iluminaççao é muito prejudicada pelo fato das arvores que ficam na margem do Rio Piracicaba prejudicam a iluminação em alguns pontos e muita fiação exposta. Aa ruas em blocos de pedra precisam de melhorias em alguns pontos.

DIRETRIZES

TABELA DE DIRETRIZES

Após os estudos realizados no diagnóstico ficaram definidas as diretrizes estratégicas para o Plano de Ação – Reabilitação da área central de Nova Era –MG. As principais informações foram divididas e sistematizadas em um quadro de problemas e potencialidades. As potencialidades e problemas citados são resultantes tanto da leitura técnica quando das avaliações feitas através das pesquisas de percepção realizadas. A partir da análise dessas variáveis é possível traçar possíveis diretrizes, as quais devem buscar enfrentar os problemas e aproveitas as potencialidades. O plano mostrará as soluções possíveis para melhorias e desenvolvimento da cidade.

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Willa Alexandrino Rosa willa.alexandrino@hotmail.com

PROJETO REVIVE - REABILITAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE NOVA ERA-MG Com a análise dos dados coletados no decorrer dos trabalhos, o diagnóstico gerado definiu os pontos principais a abordar nas diretrizes e ações propostas no Plano de Reabilitação. A consolidação das diretrizes e ações propostas no plano serão: Notou-se a necessidade de espaços livres para uso público no centro histórico da cidade, reconhecendo as diretrizes como grandes potencialidades para suprir a carencia de lazer e interação entre os moradores; Garantir a segurança, a fluidez e o conforto nos deslocamentos de veículos e pedestres, adequando os passeios às necessidades das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida; Proporcionar a preservação e a visualização das características peculiares dos logradouros e das fachadas dos edifícios;

APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES NA PRAÇA DOS EXPEDICIONÁRIOS / NOVA ERA -MG

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Promover o combate à poluição visual, bem como à degradação ambiental; Melhoria da paisagem urbana nos espaços públicos, enterramento do cabeamento aéreo, a arborização urbana, o alargamento, qualificação manutenção de calçadas, e atender, às normas de acessibilidade universal da cultura da sustentabilidade e garantam o direito à cidade; Na principal praça do centro, a Praça dos Expedicionácios será proposto: Rua Compartilhada proporcionando espaços livres e calçadas largas; Iluminação subterrãnea para valorização das fachadas das edificações históricas; A Feira de Artesanato poderá acontecer no local, assim como eventos/lazer; Arborização para melhorar sua qualidade de vida;


Debora Milena de Oliveira Dias deboramilenadias@gmail.com

Evento realizado no dia 13/05 na Praça do Coreto, situada na Praça 1º de Maio, Centro Norte - Timóteo | MG.

MEMÓRIA EM PROSA O PROJETO

METODOLOGIA

O Memória em Prosa é um Projeto de EDUCAÇÃO PATRIMONIAL que surgiu a partir do desejo de proteger a história e o patrimônio do Município de Timóteo e incentivar a proteção da cultura e da identidade, responsabilidade que deve partir primeiramente de cada cidadão.

Boa parte do que temos registrado a respeito da história da cidade, encontra-se arquivado e/ou exposto na Casa de Memória. É a partir dela que o projeto começou a adquirir forma. O processo de desenvolvimento do Memória em Prosa se deu com a participação da comunidade que, por meio da metodologia da história oral, compartilhou suas histórias e percebeu a partir dessa prática o quanto contribuem para que a identidade local se desenvolva ao longo dos anos.

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL “É um processo permanente de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo, a partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados. Leva as pessoas a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens. É um instrumento de alfabetização cultural que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido.”

(Guia Basico da Educação Patrimonial - IPHAN, 1999)

OBJETIVO O objetivo era simplesmente o de levar até à população o conhecimento da história do município. Porque através do saber, nasce o sentimento de pertencimento e a percepção da população a respeito da Arquitetura como ferramenta de transformação social, capaz de mudar realidades. COMO? Foram desenvolvidos quatro eventos públicos. Rodas de prosa, discussões à respeito do patrimônio municipal, exposições, intervenções artísticas e religiosas, entre outras atividades fizeram parte da programação ao longo dos eventos.

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Debora Milena de Oliveira Dias deboramilenadias@gmail.com

PRAÇAS ESCOLHIDAS

PARCEIROS

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APOIADORES


Debora Milena de Oliveira Dias deboramilenadias@gmail.com

levando em consideração o público alvo e o local de realização da atividade. As quatro linhas temáticas foram: 1 - Eventos que marcaram a história da cidade; 2 - Religiosidade; 3 - Desenvolvimento; 4 - Histórias. O quadro abaixo ilustra de forma clara os tópicos a serem abordados em cada um dos eventos, que aconteceram no decorrer do mês de maio/2018.

CLASSIFICAÇÃO DE EIXOS O fim da parte teórica e o início da parte prática do projeto se dá a partir do mapeamento da Casa de Memória. O levantamento tornou possível a catalogação de todos os ítens do acervo, que posteriormente viriam a ser subdivididos em eixos de acordo com quatro linhas temáticas. A partir de cada linha, foi organizado um evento e cada evento abordava esses temas através de rodas de prosa entre convidados e comunidade e de atividades planejadas

Desfiles de 7 de Setembro Carnaval Desfile de 6º aniversário da cidade Folclore

EVENTOS | Eixo DESENVOLVIMENTO | Eixo

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Acesita I. E. Monsenhor Rafael Inauguração do 1º telefone 1º carro do corpo de bombeiros 1º eletricista de Acesita Instabilidade Política Primeiras professoras da cidade

06/05 13/05 20/05

* 27/05 *

Exposição Roda de Prosa Teatro Roda de Prosa Curiosidades Roda de Prosa Contação de Histórias Roda de Prosa

Praça 29 de Abril Centro Sul

Praça do Coreto Centro Norte

17h às 19h

Paróquia São Sebastião Paróquia São José Folclore

Eixo | RELIGIOSIDADE Eixo | HISTÓRIAS Casa Times de futebol Objetos antigos História dos bairros História dos índios História das escolas (municipais e estaduais)

Império da Sede Unidos do Quitandinha Lenço de Seda Taracatum

17h às 19h Paróquias São José e São Sebastião, Congado Corporação Santa Cecília

Fundação Emalto E. M. José Moreira Bowen E. E. Juscelino Kubitschek E. M. Joaquim Ferreira de Souza Fundação Emalto E. E. Antônio Silva E. M. Timóteo IMETT

Praça do Alphaville Bairro Alphaville

17h às 19h

Corporação Santa Cecília Gincana

Fundação Emalto E. M. Clarindo Carlos Miranda E. M. Limoeiro E. E. Haydée de Souza Abreu

Praça do Coliseu Bairro Timirim

17h às 19h

Taracatum Lau Papalino Oficina de Desenho c/ Rodrigo Cristiano

Fundação Emalto E. M. Virgínia de Ssouza Reis E. E. Capitão Egídio Lima E.E Getúlio Vargas

ALGUNS PONTOS RELEVANTES O cronograma acima detalhado, representa o plano de atividades desenvolvidas em parceria com os convidados e participação da comunidade. Por motivo da paralização nacional ocorrida entre 21/05 a 30/05

(greve dos caminhoneiros), o último evento, previsto para o dia 27/05, não aconteceu. A pretensão é realizá-lo mesmo após o término do TCC, afinal, o evento já encontra-se estruturado, somente a presença dos parceiros precisa ser reagendada.

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Debora Milena de Oliveira Dias deboramilenadias@gmail.com

CONVITES - REGISTRO DOS EVENTOS

Apresentação da Corp. Musical Santa Cecília.

Apresentação da Corp. Musical Santa Cecília.

Crianças assistindo à apresentação da banda.

Brindes sorteados no 1º evento. Banner identificando o Projeto (exposto em todos os eventos).

Jogo de perguntas e respostas a respeito da história da cidade.

Integrantes da Bateria da Escola de Samba Império da Sede. Roda de prosa com as Paróquias S. Jose e S. Sebastião e Congado.

CONTINUIDADE DO PROJETO O site do projeto pode ser acessado através do link: https://deboramilenadias.wixsite.com/memoriaemprosa. Nele os visitantes tem acesso a galerias com os registros dos eventos, depoimentos de empresas parceiras, área para contato, informações a respeito dos próximos eventos e muito mais. O projeto está sendo formatado e adequado para ser submetido

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EVENTO AINDA IRÁ ACONTECER

Roda de prosa com o Maestroda Corp. Musical Santa Cecília.

As fotos acima ilustram os temas que serão abordados no 4º evento.

ao cadastro de projetos culturais financiados pela Lei de Incentivo à Cultura. No decorrer dos eventos, tive o imenso prazer de conhecer pessoas e estabelecer parcerias com empresas que se tornaram apoiadoras do Memória em Prosa. Alguns convites externos para palestrar em escolas públicas municipais já são concretos. O projeto permenecerá vivo!!!


Linha de Pesquisa


Daniela Silva Pelisson dpelisson14@gmail.com

MINAS GERAIS

CORONEL FABRICIANO

BAIRRO NOSSA SENHORA DO CARMO

O CONFORTO AMBIENTAL E A AUTOCONSTRUÇÃO O Conforto Ambiental na Arquitetura e Urbanismo busca proporcionar satisfações ao corpo humano dentro do ambiente construído, a partir das condicionantes do entorno, fazendo uso dos recursos disponíveis de maneira funcional, econômica, e também subjetiva às condições específicas. A introdução de noções do conteúdo de conforto ambiental no ensino fundamental pode contribuir com a formação e utilidade dessas informações na vida adulta, diante da problemática ocasionada pela incidência da autoconstrução como forma natural de moradia, situação recorrente na sociedade brasileira; dado que, conforme pesquisa realizada pelo CAU-BR, o percentual de pessoas que constroi ou reforma sem auxilio de um profissional capacitado é impactante.

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caubr.gov.br


Daniela Silva Pelisson dpelisson14@gmail.com

A autoconstrução se define pela construção de unidades habitacionais de baixo custo pelos próprios usuários, sem o auxílio de profissionais capacitados. Normalmente são encontradas nos morros e nas franjas periféricas dos centros habitacionais, o que ocasionalmente acaba resultando em problemas construtivos principalmente relacionados ao conforto ambiental. Trabalhar a origem do problema, por meio da elaboração de uma metodologia de ensino focada na introdução de noções de conforto ambiental na base curricular fundamental, pode contribuir para erradicar essa problemática. Entretanto, trata-se de uma proposição com reflexos a longo prazo. Portanto, realizar pequenas intervenções, a fim de requalificar a vida no ambiente já construído, são abordagens práticas realizadas pelo arquiteto que, rapidamente, pode promover melhorias nas condições de moradia dos habitantes daquela residência. Hoje, a autoconstrução pode ser identificada como uma questão bastante recorrente e impossível de ser revertida em um curto espaço de tempo. Não cabe a nós, arquitetos, salvar o mundo dos problemas construtivos, mas sim atuar como agentes transformadores, levando um ambiente mais agradável e aconchegante às moradias autoconstruídas. Oficina Conforto Ambiental (Escola Educação Criativa) Fotos: Alerson Rocha

A estratégia utilizada considera a possibilidade de prover uma melhoria viável a ser implementada e reproduzida, capaz de reduzir os reflexos do desconforto ambiental provocados por problemas de autoconstrução, de forma que seja respeitada a edificação exisente, não sendo necessário se desfazer do que já existe ou fazer uma reforma de grande impácto. O local escolhido para o estudo de caso, residência localizada no bairro Nossa Senhora do Carmo, Cornel Fabriciano, se deve ao próprio conceito de autoconstrução.

Local onde há frequencia de edificações autoconstruídas, assim como diversos outros locais da região. Dentre as características do bairro destacam-se: massa densa construída com máxima ocupação do solo; gabarito predominante de 2 pavimentos; blocos justapostos; inexistência de recuos; diferentes usos em uma mesma edificação; crescimento dinâmico; propriedades informais; poucos espaços não construídos entre edificações; vielas e becos estreitos e carência de insfraestrutura.

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Daniela Silva Pelisson dpelisson14@gmail.com

A autoconstrução escolhida foi projetada e gerenciada pelo patriarca da família. Os próprios moradores têm ciência da existência de alguns problemas contrutivos, dos quais eles mesmos se queixam, contudo cultivam um amor muito grande pelo lugar, fruto do próprio esforço. Portanto, este projeto assume como estratégia o respeito máximo à edificação existente e à história da família. Trata-se de uma residência de 130m² em pavimento térreo com um terraço, onde outra família reside. Dentre os problemas listados, os que se relacionam à falta de conforto ambiental são: iluminação mínima no interior da residência (necessário o uso de iluminação artificial durante todo o dia), temperatura elevada e pouca circulação de ventilação. Dessa forma, dentre os problemas relatados e observados in loco, foi escolhido para estudo de caso a questão da iuminação, pois era a problemática mais impactante à família dentre as demais mapeadas.

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03 IMAGENS 01, 02 E 03 ( CLARABOIA, CORREDOR INTERNO E LATERAL)

A única entrada de luz natural capaz de beneficiar a maior parte prejudicada da residêcia encontra-se na área de serviço, denominada pelo proprietário como claraboia (ver imagem 01). Devido à altura em que esta abertura se encontra e sua orientação voltada para sudeste, seu potencial de iluminação é prejudicado. Como alternativa viável, este projeto se propõe a rebater a luz solar do período da manhã que ilumina a parede posterior para o lado interno da casa, priorizando o uso de materiais de fácil acesso e baixo custo afim de atingir o objetivo de amenizar a deficiência de iluminação no interior da residência.

INTERFACE CÔNCAVA

INTERFACE CONVEXA

REPRESENTAÇÃO DAS CRISTAS DE UMA ONDA REFLETIDA EM UMA INTERFACE

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Para tanto, faz-se necessário compreender minimamente os conceitos que envolvem o desempenho solar, diante de suas condicionantes como azimute, altura solar e estações do ano que podem interferir diretamente na posição de qualquer objeto que dependa da “movimentação” do sol. Também é preciso entender o comportamento das cristas de uma onda (de luz) ao encontrar uma superfície, seja ela plana, côncava ou covexa visto que o intuito é atingir o ambiente com maior abrangência possível.


Daniela Silva Pelisson dpelisson14@gmail.com

BANDEJA REFLETORA PRODUZIDA EM TETRA PAK Este projeto consiste na execução de um objeto capaz de amenizar os problemas de iluminação mapeados na residência selecionada para o estudo de caso. Problemas estes que, diante da situação da autoconstrução, acabam por se repetir em diversas edificações, principalmente devido ao desrespeito pelos afastamentos e vãos mínimos de aberturas, assim como orientação solar.

Trata-se de uma composição com os seguintes materiais: papel-cartão, polietileno e alumínio, os quais além de leves são considerados metérias-primas renováveis.

O objeto consiste em uma bandeja refletora, que se propõe a atigir o objetivo de rebater a luz solar do período da manhã, iluminando assim o interior da casa de forma natural. Para se obter os resultados esperados minimizando ao máximo outros problemas, como a tranferência de calor, e mantendo o baixo custo do produto, o material selecionado foi a embalagem tetra pak, devido ao potencial reflexivo do lado interno, além de suas propriedades de durabilidade.

Combinado ao material de eficiência comprovada, escolheu-se como técnica construtiva uma composição de hexágonos sobre uma superfície convexa. Este formato polígonal se encaixa gerando diversos planos de reflexão de luz que, combinados à uma interface convexa, possibilitam a abrangência de uma maior área iluminada.

As embalagens cartonadas tetra pak são produzidas com o intuito de proporcionar estabilidade, resistência e suavidade ao conteúdo da embalagem.

O uso de embalagens tetra pak na construção não é uma novidade, o mesmo material já é utilizado como alternativa para o conforto térmico a muitos anos, proposta a qual também poderia ser aplicada como solução de projeto no estudo em questão.

As técnicas citadas objetivam a simplificação do objeto, um recurso autoexplicativo e intuitivo, capaz de proporcionar ao usuário maiores relações entre a perspectiva teórica do conforto térmico, muitas vezes vista como complicada e chata, e a prática inserida no cotidiano, o que torna possível sua replicação.

PROCESSO CONSTRUTIVO DIY - BANDEJA REFLETORA (EMBALAGENS TETRA PAK)

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Sabrina Torres de Almeida sabrinatorres13@hotmail.com

PROJETO INTEGRAR

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Conceito

O olhar do outro

A correria do dia a dia faz com que fiquemos cada vez mais dispersos a olhar e sentir a arquitetura da cidade. O projeto intervir visa desenvolver a valorização do ambiente urbano através das sensações aos usos dos espaços, onde interliga o olhar e as memorias dos moradores com o local, criando um espaço que represente de forma real as características de Santana do Paraíso.

A seguinte pesquisa aborda os pontos principais de Santana do paraíso a partir do olhar do outro. Durante a pesquisa teórica, foram realizados questionamentos e bate papo com a população local, com isso foi possível entender e perceber quais eram as lembranças e sentimentos para com os meios urbanos. Praça Matriz, cachoeiras, igreja, mirante da viúva e área de festas foram os locais mais citados e relembrados, , percebeu-se daí a construção do sentimento de pertencimento em relação aos espaços,porém decepção por


Sabrina Torres de Almeida sabrinatorres13@hotmail.com

via dos moradores pela falta de ambientes urbanos mais representativos, que além de chamar a atenção para serem frequentados, levam consigo a identidade cultural da cidade.

O local Santana do Paraíso é um município cheio de particularidades e de costumes, algo comum de cidades menores. Conversas nas calçadas, plantações de chás e plantas de frente suas casas, crianças brincando nas ruas, senhores de idade jogando bingo ou cartas, tudo que se remete ao passado e que evidencia laços domésticos até hoje se encontra no presente da cidade. O local onde foi definido para a realização do o projeto encontra-se no centro da cidade. A Praça Dona Maria do Carmo, apontada como de grande importância simbólica pela pesquisa em campo, é nítido se observar a falta de um espaço que realmente consiga atender as necessidadesdas ações que ali ocorrem, onde os equipamentos que ainda existem sofrem com a falta de manutenção por parte da prefeitura. Atualmente o espaço, apesar da importância local, se mostra carente de paisagismo, calçamento, mobiliário e iluminação adequados as atividades que acontecem no espaço.

imagem retirada do Google.

local do projeto

Imagens arquivo pessoal Sabrina Torres de Almeida.

Objetivo do trabalho O centro da cidade detém de diversas áreas de grande uso pela população, porem tais espaços públicos não são potentes o suficiente para atender as múltiplas demandas de ações que ocorrem no meio urbano, além da precariedade destes espaços por mais que existe projetos para diversas áreas da cidade não executados. O projeto integrar visa propor um espaço público a partir do entendimento do contexto cultural da cidade, das relações cotidianas mais simples e mais expressivas, além de potencializar as ações que já ocorrem ainda que precariamente, para assim conceber em forma de projeto, fazendo com que as pessoas se sintam mais integradas e representadas no meio urbano.

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Sabrina Torres de Almeida sabrinatorres13@hotmail.com

Mapeamento Durante o processo de mapeamento do local foi levado em consideração como ponto chave o fluxo de pessoas nos espaços e o que elas fazem em cada ponto da área total. Levantou-se, portanto, diversas atividades rotineiras comuns e algumas de características próprias da cultura da cidade. Diversas ações ocorrem no espaço além do fluxo comum de pessoas temos praticas campestres, esportivas, feiras, exposições e festa da cidade, é um espaço com muitas ações a serem analisadas, onde o entorno e os condicionantes ambientais refletem significantemente nas atividades do local.

Imagens arquivo pessoal Sabrina Torres de Almeida.

ASUDHUH UASHEEIRJWEOI ODIDJFDIDJDDD ISDAIODHWUDH

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Materiais Piso A fim de delimitar caminhos, apontar usos e garantir espacialidades diferentes ao longo da Praça Dona Maria do Carmo, foram utilizados pavers ,grama e saibro. Desta forma, por meio do traçado das diversas texturas os usos se identificam e permitem às atividades ocorrem simultaneamente. Paisagismo As espécies de plantas foram escolhidas levando em consideração a insolação, fluxos, segurança e espécies existentes no local. Áreas com maiores índices de insolação contam com arvores de copas maiores que conferem maior nível de sombreamento, favorecendo a locação de mobiliários e de ASUDHUH UASHEEIRJWEOI ODIDJFDIDJDDD ISDAIODHWUDH atividades de permanência prolongada. Ao fazer a locação das espécies foi determinado como premissa, o cuidado para que não houvesse choque com a vegetação existente, portanto, mantiveram-se as espécies do local e inseriram-se novas de acordo com a necessidade de sombreamento dos espaços a fim de potencializar o uso existente.

Imagens Projeto Integrar.


Sabrina Torres de Almeida sabrinatorres13@hotmail.com

Iluminação

Mobilidade / Acessibilidade

Através dos usos foi determinado o tipo de iluminação em cada espaço. Utilizaram-se luzes gerais difusas para o sombreamento da área total e nos locais com equipamento urbano de luminárias de destaque para os mobiliários.

Durante o desenho do projeto todos os espaços foram pensados para atender a todo o tipo de publico, preocupando-se também com pessoas de mobilidade reduzida. Portanto todo o local conta com passagens e mobiliários que atendam de forma igualitária a todos.

Mobiliário O design do mobiliário acompanha o desenho geral da planta, criando uma forma que se conecta com a tipologia arquitetônica adotada; Cria um meio único de linguagem e representatividade de projeto para integrando todos os seus elementos. Proposto em concreto polido, todos os espaços de permanência contam com desenhos híbridos a fim de atender maior número de ações no espaço, gerando um desenho único que atenda de forma universal aos diversos usuários.

Imagens Projeto Integrar.

PROJETO INTEGRAR

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Ana Paula Ribeiro Rangel Assis anapaularrangel@gmail.com

ARQUITETO DA FAMÍLIA GUIA PRÁTICO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA Embora o acesso à moradia de qualidade possua o respaldo constitucional, a sua aplicação ainda não é tangível para grande parte das famílias da classe D e E. De acordo com o IBGE (2010), mais de 11 milhões de brasileiros moram em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares, o que confirma o fato de que a habitação para demandas populares ainda é subvalorizada e que, além de um déficit habitacional quantitativo, vive-se também uma deficiência qualitativa nas habitações. Sendo grande parcela desse problema, resultado da carência de conhecimento técnico, proveniente da autoconstrução. Como recurso para minimizar tal problema, a lei federal 11.888/2008 surge como uma ferramenta de universalização dos serviços de arquitetura e engenharia, assegurando o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social.

Todavia, mesmo sendo um instrumento na melhoria da qualidade habitacional da população, a lei ainda é desconhecida na maior parte do país. Segundo o Ministério das Cidades (2016), menos de 3% das cidades brasileiras aplicam-na, mesmo havendo investimento federal. Dentro da Região Metropolitana do Vale do Aço, a partir de dados colhidos por ASSIS (2017) nenhuma das quatro cidades aplicam a lei e nem aspiram implementá-la, mesmo sendo uma região que possui grande deficiência na qualidades das habitações. A inaplicação da lei é justificada pelo desconhecimento não apenas da existência da lei, mas de fato, pela incompreensão do serviço de arquitetura e da melhor forma de empregá-lo às famílias de baixa renda. Diante disso, foi produzido um manual direcionado aos gestores públicos - quem detêm do mecanismo da implantação de programas públicos - que fornece as instruções necessárias para que a lei seja implementada de forma efetiva, acessando o público da mesma.

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Ana Paula Ribeiro Rangel Assis anapaularrangel@gmail.com

MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO

Para elaboração do guia, foi desenvolvido um projeto piloto de assistência técnica que possibilitou assimilar a realidade do serviço de arquitetura para famílias de baixa renda, através de um processo de metodologia empírica. Visto que a produção arquitetônica convencional dos escritórios de arquitetura possui um processo mais individualista e que distancia o cliente do projeto até que o produto esteja finalizado, buscou-se desenvolver um método de atendimento participativo, que estimule o contato contínuo entre o técnico e a família, com o intuito de atender as demandas populares, de acordo com seus bens econômicos, simbólicos e culturais. Nomeado como Arquiteto da Família, o Programa visou aplicar a assistência técnica gratuita, conforme instituído na lei federal 11.888/2008.

Como referência, inclusive nominal, utilizou-se o programa Médico da Família, pelo qual o profissional trata de questões da saúde básica, atendendo famílias em casa, gerando uma relação de confiança e constância para poder tratar patologias que assolam a população de baixa renda. Já em cunho habitacional, o Arquiteto da família vem tratar de questões básicas na qualidade da moradia, promovendo espaços salubres, com conforto ambiental e funcionalidade. Com o intuito de acessar famílias reais, criou-se um material de divulgação do programa, que foi espalhado pelos depósitos de construção dos bairros Vila Celeste e Tiradentes, ambos em Ipatinga. Foram escolhidos bairros que concentrem famílias de baixa renda e que predominem construções em andamento. Foram visitados em torno de dez depósitos, todos em vias centrais e de fluxo constante, e em mais de 60 dias de divulgação, o retorno foi o mínimo esperado: apenas três pessoas entraram em contato. A partir disso, confirmou-se que de fato o serviço de arquitetura não é entendido em sua função, ainda é visto como algo dispensável pelas classes de baixa renda. Para a escolha das famílias que seriam atendidas pelo Programa Piloto, utilizou-se os mesmos critérios prescritos na lei 11.888, sendo a principal delas: a renda familiar. Os dois casos escolhidos, nomeadas como Carolla e Oliveira se enquadravam no mesmo perfil: os proprietários já dispunham do lote e ansiavam construir do zero.

DIVULGAÇÃO CARTAZES 21/03

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Ana Paula Ribeiro Rangel de Assis anapaularrangel@gmail.com

A partir desta aplicação do projeto piloto, foi possível gerar uma metodologia realmente palpável e que atende a demanda existente, para assim poder repassar tal experimento para quem tem a competência de implementá-la: os gestores públicos. Disso surgiu o Guia Prático, um fruto da aplicação da lei 11.888, que contempla o passo a passo necessário para efetuar a implementação da assistência técnica, de forma simples e direta são explicitadas as primeiras etapas a serem seguidas, a abordagem apropriada e as estratégias essenciais para efetivar o serviço e acessar o público alvo desta lei. O Guia traz uma contextualização do assunto tratado, desde o direito à moradia à origem da própria lei. Segue explicitando a abordagem contida no programa Arquiteto da família e a partir daí se inicia a Metodologia Geral, trazendo os primeiros passos a serem seguidos, assim como os envolvidos, a infraestrutura necessária e também as primícias para a execução em si.

O Guia traz uma contextualização do assunto tratado, desde o direito à moradia à origem da própria lei. Segue explicitando a abordagem contida no programa Arquiteto da família e a partir daí se inicia a Metodologia Geral, trazendo os primeiros passos a serem seguidos, assim como os envolvidos, a infraestrutura necessária e também as primícias para a execução em si.

Já através da Metodologia Aplicada é trazido de forma mais detalhada os procedimentos executados em cada encontro, assim como imagens que auxiliam no entendimento. É informado aos gestores todas as medidas cabíveis à eles para que seja possível a implementação da lei, assim como sugestões e outras estratégias percebidas durante o processo de criação do mesmo. O guia prático possui como principal finalidade a de informar aos gestores públicos os benefícios e a metodologia necessária para que a assistência técnica seja implementada de forma efetiva em cada município. Tal experimento proporcionou muito mais que um exemplo prático acadêmico e profissional, mas possibilitou a percepção do quanto as demandas populares ainda possuam suas condições sub-valorizadas, cabendo aos profissionais e gestores públicos alterar este cenário.

Já através da Metodologia Aplicada é trazido de forma mais detalhada os procedimentos executados em cada encontro, assim como imagens que auxiliam no entendimento. É informado aos gestores todas as medidas cabíveis à eles para que seja possível a implementação da lei, assim como sugestões e outras estratégias percebidas durante o processo de criação do mesmo.

PÁGINAS DO GUIA PRÁTICO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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Paola Reis Almeida paolareis16@gmail.com

PROTAGONISMO JUVENIL E O DIREITO À CIDADE

“os situacionistas estavam convictos de que a própria sociedade deveria mudar a arquitetura e o urbanismo. Enquanto os modernos chegaram a achar, como Le Corbusier, que a arquitetura poderia evitar a revolução – ‘Arquitetura ou revolução. Podemos evitar a revolução’ -, os situacionistas, ao contrário, queriam provocar a revolução e pretendiam usar a arquitetura e o ambiente urbano em geral para induzir à participação” (BERESTEIN J, 2003, p.19, 20)

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Durante a pesquisa de TCC1 foi possível constatar que existe segregação socioespacial em Ipatinga desde a origem da cidade até os dias de hoje. Os primeiros a especularem que a cidade estava se configurando de forma desigual foram os próprios engenheiros que participaram do planejamento das vilas operárias (MENDONÇA, 2006). Através da Revisão bibliográfica desse trabalho (ALMEIDA, 2017) foi possível observar que essa configuração do espaço social não se restringe às cidades modernistas, mas acontece na maioria das médias e grandes cidades brasileiras. Isso ocorre porque os interesses de parte da população (grandes investidores no mercado imobiliário e o Poder Público) sobrepõem os interesses do restante que é a maior parte da população. Além disso, foi verificado como principal agente de perpetuação desse quadro, dois fatores que estão ligados entre si em um ciclo vicioso de causa-efeito: 1-Leis de Ordenamento Territorial enrijecidas e segregadoras por promoverem a especulação imobiliária através de zoneamentos e diretrizes que não abarcam as questões do Direito à Cidade; 2-Falta de participação popular no processo de criação e revisão dessas Leis. Ou seja, os próprios instrumentos que deveriam promover um

“’É importante promover a aprendizagem buscando o que há de melhor no que existe, para ajudar a acender o imaginário coletivo do que poderia existir’. Buscar o melhor das pessoas e trocar esse melhor com as outras, faz com que acreditemos que o mundo em que vivemos não é constituído apenas de violência e toda a ordem de injustiças. Ele é um mundo também de solidariedade, de experiências que deram certo e de pessoas que buscam e trabalham por um mundo melhor para existir.” (DUALIBI et al, 2008, p.11)


Paola Reis Almeida paolareis16@gmail.com

desenvolvimento justo e sustentável das cidades são usados para cumprir objetivos contrários a esses princípios. Como pode ser observado no TCC1, essas questões estão sendo atualmente mais discutidas. Porém, um grupo contemporâneo aos urbanistas modernistas já previam essa realidade – os situacionistas. No entanto, também foi verificado que a população não participa dos processos de criação e revisão das Leis de Ordenamento territorial porque não há uma consciência crítica da realidade. Isto é, a grande massa vive alheia das condições que regem o próprio modo de vida urbano. Dessa forma, atualmente, várias são as propostas de ações, metodologias e atividades que promovem o questionamento, a reflexão e a participação na construção das cidades, planejadas e executadas por vários profissionais da área por se tratar de um assunto interdisciplinar. São exemplos: a) projeto Bairro-Escola em Belo Horizonte; b) as ações do Instituto Elos BR; c) Programa Cidades Educadoras; d) Bienal Internacional de Educação em Arquitetura para crianças e adolescentes. Em todos esses projetos e programas é possível identificar a presença do profissional Arquiteto e Urbanista. Isso porque ele é o único cuja formação no campo do urbanismo, principalmente, lhe confere uma visão generalista e amplificada das questões das cidades. Por isso, o planejamento urbano e regional é uma das atribuições privativas do Arquiteto e Urbanista segundo a Resolução 51 do CAU/BR. Porém, apesar de ser uma atribuição privativa, ele não pode fazer isso sozinho, por questões Legais que o obrigam a consultar e envolver a população, por princípios éticos da profissão e pelo entendimento de que se a população não participar do processo, ela acaba não apropriando das diretrizes, planos e projetos que forem criados.

No entanto, no Vale do Aço não foi encontrado nenhum grupo nem programa de qualquer espécie cuja finalidade seja o assunto abordado. Ainda que estejamos passando por um período de revisão dos Planos Diretores de todas as cidades e de criação do Plano de Desenvolvimento Integrado (PDDI) do Vale do Aço. A população é consultada em oficinas e audiências com pouca expressividade popular. Isso ocorre porque a população não é levada a refletir sobre os processos de formação das cidades, suas situações atuais em suas integralidades, fazendo com que a visão dos cidadãos muitas vezes se limite nas áreas e conflitos em que vivem, desconectada da realidade como um todo. Assim, vários setores da cidade deixam de ser representados. CONCEITO DO PRODUTO O presente trabalho, portanto, carrega um conceito interdisciplinar tendo como objetivo possibilitar um olhar crítico para a organização das cidades através de práticas pedagógicas. Dessa forma, o produto desse TCC2 trata-se de um material didático que possibilita a reflexão, o questionamento e a discussão sobre a urbanização. O público alvo escolhido para a aplicação desse projeto foi adolescentes por se tratar de pessoas que ainda estão abertas para o desenvolvimento de conceitos e ao mesmo tempo já possuem uma perspectiva básica do que sejam as cidades. Dentre os vários meios que esse produto poderia ser aplicado, a escola pública foi a escolhida para tal por se tratar de um ambiente com estudantes em condições de vulnerabilidade social e em que não se encontra estruturas para a discussão de temas complexos como esse.

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METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS: Para alcançar os objetivos, foram definidas as seguintes etapas:

Na definição do perfil de escola, buscava-se uma escola que recebesse alunos de lugares variados da cidade, para que a discussão fosse mais rica por contar com diversas perspectivas. Inicialmente, pretendia-se aplicar o projeto na cidade Ipatinga, por se tratar do objeto de estudo do TCC1. Assim, foi encontrada duas escolas nesse perfil: E.E João XXIII e a E.E. Maurilio Albanese Novaes. Concomitantemente à busca da parceria, o material de apresentação da proposta foi sendo elaborado. A superintendente de ensino do Vale do Aço foi contactada para indicar, através de sua perspectiva, a melhor escola para aplicação das atividades e sem saber do mapeamento do perfil das escolas, indicou a E.E Maurilio Albanese Novaes. Isso porque se trata da única escola da cidade que oferece ensino integral aos alunos do ensino médio.

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Dessa forma, foi marcada uma reunião com a coordenadora dessa escola para apresentação do projeto, porém, na semana em que foi marcada a reunião, todas as escolas entraram em greve por tempo indeterminado. Por isso foi necessário ampliar as possibilidades de instituições parceiras. Mantendo o público alvo, procurou-se por grupos de adolescentes que estivessem abertos às questões da cidade de Ipatinga. Todavia, percebeu-se que eles não existiam, nem integrados às Associações de Moradores dos bairros da cidade. Com isso, foi necessário abrir o leque de possibilidade ao Vale do Aço. Paralelamente a essa busca de parceria, a estrutura das atividades foi sendo desenvolvida. Por fim, viu-se no Projeto de extensão do curso de Pedagogia do Unileste, “Cidadania em ação: Protagonismo estudantil nas escolas”, duas oportunidades: o contato/apoio com o meio pedagógico e o acesso a alguma escola do Vale do Aço para aplicação das atividades. Assim, o Produto desse TCC2 configura-se o quinto eixo do Projeto de Extensão citado, que tem por temas principais: Estatuto da Criança e do Adolescente; História e Cultura Africana e Afro-Brasileira; Gênero e os desafios na escola; Ética, Valores e Cidadania na escola. Para cada eixo desse o projeto possui cartilhas para orientar os professores e possíveis facilitadores das atividades e jogos e atividades descritas nas cartilhas para orientar suas aplicações. Por isso, a metodologia até então definida foi adequada ao Projeto de Extensão e o presente TCC2 trata-se, então, de um material didático para orientar professores e facilitadores a aplicarem a temática das cidades nas discussões das aulas e oficinas nos contraturnos. Além do apoio pedagógico na formulação das atividades, foi possível testá-las no projeto que está vigente na Escola Municipal de Timóteo com uma turma de aproximadamente 15 alunos de 13 e 14 anos de idades em seus contraturnos,


Paola Reis Almeida paolareis16@gmail.com

APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES

Primeiro contato com a turma foi uma oficina sobre valores dirigida pela coordenadora do porjeto de Extensão, onde foi possível fazer um “mapeamento” da turma:

No segundo encontro, foi possível realizar um teste do jogo de tabuleiro sobre o nascimento dsa cidades, que foi introduzido com a dinâmica dos balões. Os ajustes necessários para sua realização foram incorporados às instruções da cartilha e à regra do jogo:

No terceiro encontro, as atividades da oficina Cartografia Participativa foram aplicadas como teste e as observações levantadas foram incorporadas à cartilha para orientação dos professores/facilitadores:

O jogo do bingo também foi desenvolvido como método de aprendizagem. Ao invés de números, as cartelas possuem termos do planejamento urbano. Cada número sorteado representa um termo. Porém, o que é lido pelo mediador é o conceito do termo. Assim, os alunos são estimulados a fixarem o conteúdo desenvolvido:

Ja a cartilha possui todo conteúdo e instruções para a aplicação das atividades, cujo sumário organiza-se da seguinte forma: 1- Por que pensar as cidade?; 2-Direito à cidade; 3- Plano Diretor; 4- Refletir para participar; 5- Curiosidades do Vale do Aço; 6Atividades Propostas.

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Tais Oliveira Almeida tais-almeida@hotmail.com

Atemporal arquitetura: identidade e qualidade em moradias de demandas populares O presente trabalho surge como sucessão do artigo intitulado "Deselitização das práticas arquitetônicas: desvendando as vias de acesso à arquitetura para as classes populares", no qual foram investigadas as políticas públicas previamente identificadas como possíveis plataformas de acesso entre arquitetos e indivíduos das classes populares. Além das políticas públicas foram estudados também alguns arquitetos e suas metodologias de trabalho diferenciadas, voltadas ao atendimento das demandas populares.

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Pôde-se concluir que as políticas públicas por si só não funcionam de forma efetiva, na função de aproximar a população de demanda popular aos serviços de arquitetura e profissionais dessa área. Visto isso e diante da grande demanda e consequente autoprodução arquitetônica que parte dessa população, surgiu então a motivação para a criação de um modelo de escritório de arquitetura estruturado de forma a melhor atender essas demandas. Para determinar o diferencial do escritório modelo fora observada a necessidade de investigar melhor as demandas populares a partir de duas visões distintas.


Tais Oliveira Almeida tais-almeida@hotmail.com

O primeiro olhar necessário seria através do atendimento de uma demanda com cliente e condicionantes reais, para avaliar as práticas e o dialogo do arquiteto com essas pessoas. Para isso surgiu a Experiência Maria, a realização de um atendimento o qual foram documentadas as ações, reações e pontuadas observações para remoldar a metodologia de atendimento usual dos escritórios de

de arquitetura. Como resultado deste processo, além do projeto de reforma para Maria, foi possível sistematizar em uma tabela um direcionamento geral do funcionamento e dos processos de atendimento do escritório, onde se darão (na casa do cliente, virtualmente ou num espaço físico do escritório), dentre outras definições.

CRONOLOGIA EXPERIÊNCIA MARIA

O segundo olhar, mais abrangente, buscou o entendimento e conhecimento da população do Vale do Aço, dos serviços arquitetônicos. Para isso, foi lançado um questionário online (bit.ly/arquiteturasocial), com questões em sua maioria de múltipla escolha. Após um período compartilhando o link e coletando respostas, foram criados gráficos e feita uma curadoria das respostas. Então, foi preparado um material em pdf, com o resultado da pesquisa e alguns dados informativos para enviar de retorno para quem mostrou interesse de acompanhar a

pesquisa e deixou um meio de contato. Juntamente com o pdf de retorno, foi enviado as pessoas um novo link para a parte 2 do questionamento, uma pesquisa breve pra observar se algo mudou na pessoa, após o recebimento do resultado da pesquisa e de novas informações a respeito da arquitetura. Ainda no final do arquivo enviado de feedback da pesquisa, foi apresentada a idealização do escritório modelo apresentado como Atemporal Arquitetura, juntamente com os serviços que serão prestados e um link para as redes sociais,

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TABELA CANVAS

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Tais Oliveira Almeida tais-almeida@hotmail.com

aproximação a esses clientes, podendo atender suas demandas propondo soluções criativas, práticas e funcionais. Outro ponto que se mostrou importante foi o Segmento de Clientes, onde pode-se definir a persona do mesmo, sendo homens e mulheres, geralmente com família constituída, em sua maioria constituintes da classe C. Moradores das cidades que compõem o Vale do Aço, compõem o grupo de pessoas as quais geralmente se mostram relutantes a procurar os serviços de um arquiteto por julgar que seja caro, enquanto que por diversas situações, eventualmente precisam de reformar ou ampliar suas residências. Canais também se mostrou um campo muito importante, onde pode ser iniciado os planos de marketing do escritório, já que Canais é onde se define de que forma os serviços prestados chegarão até os clientes ou como o cliente os encontrará.

PLANILHA DE CUSTOS Além dessas ferramentas foi elaborada uma planilha de custos que abrange tanto uma visão mais geral, para preenchimento de investimentos iniciais quanto a controle mensal de despesas, pró-labore e lucros, com um mecanismo base para mapear o tempo gasto para projetar o m², ajudando a nortear o custeio dos projetos futuros.

Plano de negócios SEBRAE

Para a elaboração do plano de negócios para o escritório modelo de arquitetura, foi utilizado o software para a elaboração de plano de negócios do SEBRAE, disponibilizado em seu site de forma gratuita. Ao utilizar essa ferramenta, automaticamente foi feita uma leitura minuciosa sobre a realidade do mercado da região, além de prever o necessário de capital a ser investido, estruturar melhor como será o funcionamento do escritório, o perfil da clientela, os serviços a serem oferecidos, dentre outras estatísticas importantes.

IDENTIDADE VISUAL Por fim foi criada a identidade visual do escritório Atemporal Arquitetura, além de alguns materiais educativos a serem entregues aos clientes ao longo do processo de elaboração de projeto, para tornar a experiência mais positiva, e ajudar para que o cliente se sinta confiante e importante nos encontros e nas tomadas de decisões.

Tais Almeida + ATemporal

Atemporal

Tais Almeida

O plano de negócio é um instrumento que permite traçar um retrato do mercado, do produto e das atitudes de quem pretende abrir um negócio, propiciando mais segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de sucesso ou em outros casos ampliar ou inovar em algum negócio.

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