pág 50 Observatório Horeca | Recheio
Entre 2012 e 2014 o Recheio prevê a abertura de duas novas lojas e cinco remodelações.
Continuar o trajecto | Texto Margarida Reis | Fotografia DR A estreia nos Açores, a abertura de uma plataforma de food service no Algarve e a aproximação às lojas do comércio tradicional marcaram o 2011 do Recheio. O grossista prepara-se agora para celebrar o seu 40.º aniversário, num ano em que se esperam mais novidades.
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“O Recheio cash&carry, do grupo Jerónimo Martins, alargou este ano o seu alcance ao abrir uma loja em São Miguel, a primeira no arquipélago dos Açores e em regime de franchising, e uma plataforma de food service em Tavira, que se junta às do Porto e Lisboa”. Um crescimento que de acordo com Paula Hortinha, directora de marketing do grossista, se vai manter: para o triénio 2012-2014 estão previstas as aberturas de duas novas lojas e cinco remodelações. Quanto ao projecto de lojas Amanhecer, que deu início este ano à renovação de mercearias, a mesma responsável refere que o Recheio prevê que esta possa em breve ser a marca de maior dimensão no retalho tradicional. Em 2012, ano em que se assinalam os 40 anos do cash&carry, uma das grandes apostas vai residir num plano de lançamentos a nível das marcas próprias MasterChef e Gourmês “em resposta à evolução das necessidades do canal Horeca”, refere a mesma responsável. A procura de marca própria (em que se inclui ainda Amanhecer) tem mantido uma tendência crescente, com a sua quota a atingir os 17 por cento. Além disso, algumas novidades introduzidas em 2011 serão agora desenvolvidas, caso das acções de formação em perecíveis, segurança alimentar e HACCP e da disponibilização de receitas com cálculo de food cost aos clientes. Promessas para ajudar os empresários da
restauração num ano que se adivinha difícil? Paula Hortinha sintetiza: “com todos estes anos de experiência, em 2012 o Recheio continuará o trajecto a que já habituou os seus clientes, oferecendo produtos frescos, de marcas de indústria e de marca própria de elevada qualidade com os preços mais competitivos do mercado.” SETE REVOLTAS Conta já sete anos o concurso Revolta do Bacalhau, organizado pelo Recheio em conjunto com a Norge, que este ano alargou as possibilidades de participação com novas categorias, rápida e tradicional, a juntar-se à gastronómica. Para Paula Hortinha, na senda de redescobrir novos valores da cozinha nacional, o Recheio contribui para a “elevação dos standards de qualidade e inovação na confecção de um ingrediente tão tradicional e típico da gastronomia portuguesa como é o bacalhau”, reforçando a sua posição de parceiro da restauração de Portugal. “Iniciativas deste tipo só vêm reforçar os laços de confiança.” A sétima edição, cuja final se realizou a 18 de Novembro na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, sagrou vencedores João Lopes (hotel Príncipe da Beira) na categoria tradicional, Samuel Duarte (Alba Villas) na categoria rápida, e Duarte Eira (Casa da Calçada) na categoria gastronómica (ver pág.12).
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