PARQUE
PARALELO(MAR)
SEMINÁRIO DE DIPLOMAÇÃO
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Acadêmica: MARIANA VIEIRA MEDEIROS Orientadora: Prof. Dra. Adriana Araújo Portella Pelotas - 2016/01
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1.1. Apresentação do projeto. . . ..............................................................09 1.2. Localização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................11 1.3. Justificativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................13
2. CONTEXTO | ENTORNO 2.1. Histórico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................16 2.2. Áreas verdes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................19 2.3. Atividades no entorno. . . . . . . ..............................................................24 2.4. Topografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................27 2.5. Hierarquia viária. . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................28 2.6. Ventos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................29
3. ANÁLISE DE REFERENCIAIS 3.1. Sishane Park. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................33 3.2. Elizabeth Caruthers. . . . . . . . . . . ..............................................................34 3.3. Jamison Square. . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................35
4. ANÁLISES PARA PROJETO 4.1. Levantamentos Gerais. . . . . . . ..............................................................38 4.2. Levantamento fotográfico. . ..............................................................40 4.3. Funcionalidades. . . . . . . . . . . . . . ...............................................................42 4.4. Paleta cromática. . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................44
5. PROPOSTA 5.1. Conceito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..............................................................48 5.2. Proposta... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...............................................................52
6. BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
introdução
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO
A proposta envolve a implantação de um parque urbano que ofereça espaço público de qualidade, capaz de atender a população da área central de Florianópolis, inclusive a comunidade existente no Morro do Mocotó, além de moradores da Avenida Hercílio Luz e adjacências. Sem descurar da possibilidade de recepção de pessoas de diferentes localidades, tanto da Ilha quanto do Continente, por sua localização estratégica no coração urbano da cidade. O parque será dividido em dois terrenos, ambos com área em torno de 32 mil metros quadrados, desconectados por uma via expressa mas conectados por uma pas-
sarela para pedestres. O terreno localizado na borda, com conexão direta com o mar, se chamará Parque Paralelo Mar, enquanto o situado do outro lado da via expressa, Parque Paralelo. O projeto propõe áreas de contemplação, convivência e prática de esportes, com o objetivo principal de reapropriação da área de aterro, existente há mais de 40 anos, e até hoje causadora de estranhamento aos moradores de Florianópolis.
Parque Paralelo Mar Parque Paralelo
Santa Catarina
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Florianรณpolis
introdução
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LOCALIZAÇÃO
DADOS GERAIS FLORIANÓPOLIS: População: 469 690 hab. Densidade: 695,42 hab./km2 Expectativa de vida: 78,1 anos Área: 675,409 km2 O projeto será realizado no Aterro da Baía Sul, no centro de Florianópolis, capital de Santa Catarina. A Ilha, situada no Atlântico Sul do Brasil, tem área de 423km2, com 18 km de largura e 54 km de comprimento - no sentido norte-sul. Seu ecossistema é composto por montanhas, dunas, mangues, praias, pequenas enseadas e baías de águas calmas. Ela dista apenas 500 metros do continente e com ele se conecta através de
duas pontes - Colombo Salles e Pedro Ivo. A ponte Hercílio Luz, maior ícone e cartão postal da cidade, está interditada há 34 anos, sem previsão de reabertura em futuro próximo. A cidade possui uma população de aproximadamente 470 mil habitantes.
Centro
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introdução
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JUSTIFICATIVA
Florianópolis, nos anos 60, tinha o mar aos pés do Mercado Público. Muitas conexões ainda se faziam por via marítima. Era uma área de grande movimentação. Aconteciam ali trocas comerciais, culturais e sociais. Essa relação íntima da cidade com o mar representava a sociedade da época. Pode-se dizer que a imagem da área central da Capital, contudo, mudou radicalmente com a implantação do Aterro da Baía Sul, no início dos anos 70, uma vez que sua ligação direta com o mar foi perdida. O Aterro acabou com as atividades às margens do centro da Ilha de Santa Catarina. Moradores daquela época lembram do centro histórico como um lugar marítimo. Hoje, ao invés de sentir a brisa marinha e
ouvir as ondas, o cidadão é imerso em um ambiente ruidoso, com o incessante ir e vir dos automóveis. O aterro, atualmente, mais de 40 anos após sua criação, não representa os moradores do centro de Florianópolis. Desfazê-lo, entretanto, não parece solução viável. Até porque a cidade jamais voltará a ser o que foi um dia. A pergunta que não quer calar enquanto não respondida é que novos usos urbanos podem ser assimilados nessa área? Como revitalizar este espaço e devolvê-lo ao ilhéu, passado seu apogeu e relegado ao abandono dos dias atuais? Proponho aqui uma alternativa.
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Florianópolis, 1960.
2. CONTEXTO ENTORNO
contexto
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antes
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HISTÓRICO
1960
depois
1960
Projeto para a construção do Aterro da Baía Sul pronto.
1972 1974
Aterro da Baía Sul implantado.
1978
Assinado o projeto que previa grande área verde de lazer para o aterro, pelo arquiteto e urbanista Burle Marc, em co-autoria com Tabacow.
1979
Proposta paisagística parcialmente pronta. Inauguração da área.
1980
Começa a depredação do paisagismo do local.
1997
Parte do aterro foi ocupado, sem licença para comércio, pelo Camelódromo Centro Sul, Direto do campo e estacionamento da Comcap.
2013
União retoma parte do aterro que esteva funcionando sem licença. Estacionamento da Comcap foi desativado. Direto do campo foi demolido.
2016
Camelódromo foi desativado. Área se encontra vazia.
2016
Prefeitura pede para ocupar o terreno e união empresta área por 30 anos. Primeiro plano do prefeito é limpar a área e fazer um estacionamento.
um novo projeto de requalificação do local. Sua primeira providência, contudo, foi realizar serviços de limpeza e reinstalar iluminação, para abrir estacionamento com 800 vagas para veículos de passeio. Promete ser apenas um estágio para posteriormente dar destinação adequada. E remanesce a dívida da cidade com os moradores das comunidades carentes do entorno, sem alternativas de lazer.
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O aterro da Baía Sul, obra do então governador Colombo Salles, concluído no início da década de 70, tinha por objetivo obter mais espaço para o desenvolvimento urbano e rodoviário da capital catarinense, em tentativa de imprimir uma imagem de Estado forte e progressista. O arquiteto paulista Burle Marx foi o autor do projeto original. Havia previsão para 23 instalações no recém-criado aterro, com 600 mil metros quadrados de área. Até 1993, apenas oito instalações tinham sido construídas. Obra estadual, em terras federais, contudo, gerou uma disputa jurisdicional que limitou a intervenção do município no aterro. E o que poderia ser o reencontro da cidade com o mar, a partir da ocupação de suas bordas para serviços ou lazer, não apenas deixou de ocorrer, como relegou ao abandono área nobre no único portal de acesso à Ilha, que ficou de costas para a cidade. A vista para as águas da Baía Sul foi ofuscada por estacionamentos, uma estação de tratamento de esgoto e estruturas públicas cujos contornos arquitetônicos não se completam, como a passarela Nego Quirido e o pavilhão de eventos CentroSul. Dezenas de outros projetos de urbanização e lazer foram traçados ao longo das últimas décadas. Nenhuma se concretizou. Até que a proposta paisagística e de lazer de Burle Marx, que incluía quadras esportivas e praças públicas, foi aos poucos abandonada – e dela hoje sobram apenas algumas palmeiras. O processo de depredação do espaço teve início ainda na década de 80. Parte dele foi invadido pelo comércio informal, sem qualquer processo licitatório. A justiça, em 2013, determinou que o município promovesse a devolução da área à União. Recentemente, contudo, recebeu em nova cessão cerca de 30 mil metros quadrados, com o objetivo de promover
contexto
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ÁREAS VERDES
2. 3.
1.
atividades interativas, como por exemplo a prática de esportes.
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As áreas verdes em espaço urbano proporcionam benefícios tanto para a qualidade do ambiente quanto para a saúde e bem estar da população. Assim, é de extrema importância pensar e projetá-las de acordo com as potencialidades do local e a realidade daqueles que delas irão usufruir. Florianópolis possui 95 praças, 77 situadas na ilha. Embora expressivo, este número isolado não representa a qualidades dessas áreas. Ao analisar as áreas verdes existentes no centro da cidade percebe-se a carência de espaços públicos de qualidade. As praças existentes se encontram abandonadas ou não proporcionam ao usuário a possibilidade de desenvolver
4.
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1. Parque de Coqueiros
O parque está localizado na área continental de Florianópolis. Com uma área de 50 mil metros quadrados, conta com quadra poliesportiva, quadra de vôlei, lagos e pista de caminhada, entre outros espaços. O parque promove a interação de diferentes classes sociais dos morados dos arredores. É um bom exemplo de parque urbano para a região. Por estar situado na área continental de Florianópolis, os maiores usuários são os moradores do bairro de Coqueiros.
2. Parque da luz
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O Parque da Luz é um exemplo de espaço arborizado abandonado. Com mais de trinta mil metros quadrados, o parque não funciona como deveria ou mesmo poderia. Não há demarcação de espaços e a vegetação cresceu sem um propósito, de forma que é difícil até fazer uma leitura do parque. Vê-se a intenção de um campo de futebol no seu interior, nada mais que isso, e os fracos caminhos existentes acabaram formados pelos passos dos pedestres que por ali transitam. As árvores escondem as atividades no centro da praça e passam uma sensação de insegurança aos que dela se aproximam.
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3. Praça XV de Novembro
Foi a partir da Praça XV que a cidade começou a se expandir. Por essa razão, há diversos serviços e atividades em funcionamento ao seu redor. O intenso movimento norte-sul, leste-oeste de pedestres faz a praça estar sempre movimentada. Muitos apenas de passagem, para adiantar seu trajeto até o ponto de chegada; outros , contemplativos, aproveitam as sombras que as diversas árvores proporcionam para descansar nos bancos dispostos em toda sua extensão.
4. Praça Tancredo Neves
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Anteriormente conhecida também como a Praça dos Três Poderes, pois ao seu redor estavam as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário. Somente os dois últimos permanecem em seu entorno. Espaço caracterizado por extrema aridez, tem 80% da área descampada, sob piso de lajotas. As poucas árvores que a circundam, inobstante a vizinhança, fazem sombra para sem tetos e drogaditos. Resta à praça cumprir o papel de atalho entre as repartições públicas que separa, enquanto o sol predomina. De noite, poucos se aventuram por ela.
contexto
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ATIVIDADES NO ENTORNO
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área de intervenção
estacionamento
passarela para travessia da via expressa
mercado pĂşblico
poder legislativo
tĂşnel + comunidade
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sambĂłdromo
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A topografia de Florianópolis conta com montanhas que chegam na cota de 400 metros. Os verdes das montanhas integram a paisagem de Florianópolis. O centro da cidade se limita a cotas de 10 - 30 metros. Já o aterro apresenta cotas muito menores, com oscilações não maiores que 2 metros, o que traz certo estranhamento ao local.
200 - 400 m 100 - 200 m 10 - 100 m 0 - 10 m
TOPOGRAFIA
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contexto
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HIERARQUIA VIÁRIA
Arterial
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Coletora
Percebe-se que a via que tangencia ambos os terrenos é uma via arterial. Trata-se de uma via de trânsito rápido, que dá acesso aos que chegam à ilha e permite a conexão ao demais bairros da parte insular da Capital. No terreno mais próximo ao centro, observa-se que o local de intervenção é envolto por 4 vias; a arterial já citada, duas coletoras e uma local. Uma das coletoras é a Avenida Hercílio Luz, que apresenta grande potencial, com um belo boulevard que permeia inúmeros edifícios residenciais.
VENTOS
16
,6
21
,4
16
,8
18,6
|
17,2
contexto
33,5
Inverno
Outona Verão
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As setas acima representam o sentido e a frequência de ocorrência dos ventos, por estação, em porcentagem. O vento que mostra maior incidência, e consequentemente pede uma maior atenção na hora de projetar a ocupação da área, é o vento Sul, predominante no inverno. Possivelmente, essa análise influenciará no posicionamento de vegetações e diferentes formas e barreiras, afim de minimizá-lo no interior do parque.
Primavera
3. ANÁLISE DE REFERENCIAIS
análise de ref.
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Sishane Park - SANALarq
SISHANE PARK
Algumas análises:
Localização: Istambul, Turquia Área: 30 000 m2 Ano: 2014
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1. A praça tem diferentes níveis, protegendo o pedestre dos carros. 2. O nível central da praça é mais baixo que O projeto do Sishane Park em Istam- a rua, minimizando o ruído dos automóveis bul chama a atenção por estar localizado ao no seu interior. 3. O tratamento com disníveis, intercalando lado de uma via expressa. rampas e escadas, dá dinâmica ao projeto, além de possibilitar a integração de deficientes físicos com o local. 4. A área de 30 mil metros quadrados, tem grande parte acentada com peças de concreto, mas a monotomia que poderia existir é dinamizada com o desenho diferenciado do piso.
análise de ref.
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ELIZABETH CARUTHERS
Elizabeth Caruthers Park Hargreaves Associates Localização: Portland, Oregon Área: 9 000 m2 Ano: 2010
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Os caminhos orgânicos criados no Elizabeth Park dão dinamismo ao parque.
Algumas análises: 1. Os caminhos permitem boa interação com o entorno, podendo o usuário entrar e sair em qualquer área do parque. 2. Os caminhos setorizam o parque. 3. Elemento inclinado cria espaço de anfiteatro.
análise de ref.
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JAMISON SQUARE
Jamison Square - PWP Landscape Architecture Localização: Portland, Oregon Área: 4 000 m2 Ano: 2000
1. As pedras criam uma plataforma, e serve como uma arquibancada, que facilita a visão dos pais ao cuidarem de seus filhos na fonte. 2. A água refresca os que estão no centro da praça, as árvores sombreiam os que estão ao redor. parque paralelo(mar) 35
A área da fonte concentra os usuários; eles interagem com as pessoas e com o espaço, se apropriam do local.
Algumas análises:
4. ANÁLISES PARA PROJETO
estudo do local
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LEVANTAMENTOS GERAIS
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17
5
230
0
15
23
0
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estudo do local
| LEVANTAMENTO
FOTOGRÁFICO 6.
1.
4. 7. 8.
2.
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3.
A partir do levantamento fotográfico pode-se analisar as visuais que o parque vai proporcionar. A câmera da figura 1 e 3 está voltada para o mar e passa uma sensação de tranquilidade, enquanto a câmera 5 se volta para a cidade, mostrando a dinâmica que o conjunto de edifícios gera na cidade. A figura 2 mostra a interação visual que a comunidade do Morro do Mocotó terá com o Parque Paralelo Mar. A foto 6, onde a frente encontram-se as palmeiras imperiais de Burle Marx, ao fundo os dois prédios se destoam da comunidade existente ao fundo.
5.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
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análises para projeto
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O parque contará com espaços amplos que proporcionem a interação e o bem estar dos usuários. Abaixo observa-se uma lista de espaços que serão encontrados no local: - esportes (skate, quadra poliesportiva, caminhada);
FUNCIONALIDADES - playground (o parque inteiro será um playgroung); - área para eventos - shows, peças, festival, feiras; - áreas para descanso; - fontes; - food truck.
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anรกlise para projeto
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PALETA CROMร TICA
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5. PROPOSTA
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proposta
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CONCEITO
O mar e seus diferentes ritmos, a partir da diversidade das correntes, norteiam este projeto. Por isso, a opção pelo traçado fluído, orgânico. Fortalecer a possibilidade de interação entre aqueles que tiveram a oportunidade do convívio muito próximo ao mar, antes da implantação do aterro, com as novas gerações que dele foram distanciados pela ação mecânica do homem. A intenção agora é criar um espaço novo de fruição conjunta que possibilite a preservação da memória e permita, de forma concomitante, estabelecer uma nova identidade para a área. Um lugar que convide as pessoas a se integrar, desfrutar e imiscuir-se dele. Indo e vindo. Como uma onda no mar, já dizia Lulu Santos...
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proposta
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PROPOSTA
Os parques tem como função a conexão dos usuários com a margem da ilha. Seu traçado possibilitará a ligação do mar com a ilha, tornando a área do aterro em desuso, um espaço público ativo e de convivência. O Paisagismo será utilizado como barreira protetora devido o intenso tráfego de veículos que transitam no local. Sua forma orgânica e fluída aliada aos diferentes níveis criados no espaço possibilitam uma apropriação eficaz da área. A pré existência de Palmeiras Imperiais alinhadas no projeto de Burle Marx serão mantidas criando um espaço em seu entorno de atividades efêmeras. Feiras, apresentações e exposições estarão em constante composição com esse elemento vertical, dando vida para essa área subutilizada nos dias atuais.
A escolha de trazer a passarela para dentro do parque para facilitar o acesso dos usuários ao Parque Paralelo Mar, faz com que o parquet apresente diferentes níveis em seu interior, dinamizando o terreno do aterro, que alcança o nível da passarela em diferentes áreas. Um elemento forte na composição paisagística será a passarela, que exercerá não somente a função de ligação entre as duas áreas distintas, mas também proporcionará sensações de contemplação tanto do parque como um todo, quanto do mar.
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proposta
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PARQUE PARALELO MAR
proposta
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PARQUE PARALELO
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6. BIBLIOGRAFIA
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bibliografia DOS SANTOS, Paulo César. Espaço e Memória: o Aterro da Baía Sul e o desencontro marítimo de Florianópolis. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Florianópolis, 1997. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013. MIKOLEIT, Anne. Urban Code: 100 lessons for understanding the city. Estados Unidos, 2011. MORRISH, William. Planning to Stay. Estados Unidos, 1994. OLEIAS, Valmir José. O lazer no aterro da Baía Sul em Florianópolis: o abandono de um grande projeto. Dissertação de mestrado. Univerisdade Federal de Florianópolis, 1994. SPECK, Jeff. Walkable City: How downtown can save america, one step at a time. Estados Unidos, 2012.
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