Estados de tempo p f

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Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades

Unidade 2: Os Recursos Hídricos “Especificidades do clima português”

Geografia A -10º Ano

Maria dos Anjos Poeira


SUPERFÍCIES FRONTAIS • Superfície frontal – superfície de contacto entre duas massas de ar com características físicas (temperatura e humidade) muito diferentes. • Frente – linha que resulta da interseção da superfície frontal com a superfície terrestre.

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SUPERFÍCIES FRONTAIS Quando duas massas de ar de características diferentes convergem e entram em contacto não se misturam, ficando separadas por uma zona de transição a que se dá o nome de superfície frontal. Esta, em contacto com a superfície da Terra dá origem à chamada frente.

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SUPERFÍCIES FRONTAIS/FRENTES

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SUPERFÍCIES FRONTAIS/FRENTES O movimento das massas de ar pode corresponder a um avanço do ar quente sobre o ar frio, dando origem a uma superfície frontal

quente e, consequentemente, a uma frente quente

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SUPERFÍCIES FRONTAIS/FRENTES

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SUPERFÍCIES FRONTAIS/FRENTES O movimento das massas de ar pode corresponder a um avanço do ar frio sobre o ar quente, dando origem a uma superfície frontal fria

e, consequentemente, a uma frente fria

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SUPERFÍCIE FRONTAL/FRENTE POLAR Ao nível do Globo a frente que mais interesse desperta, não só pela sua importância, mas pela influência ´que sobre nós exerce, é a frente

polar que tem origem na superfície frontal polar.

Superfície frontal polar - zona de separação entre a massa de ar polar e a massa de ar tropical.

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA FRENTE POLAR

A frente polar norte resulta do confronto entre as massas de

ar frio polares, que tendem a deslocar-se para sul, e as massas de ar quente tropicais, que tendem a movimentar-se para norte. Deste confronto vão surgindo ao longo da frente ondulações cada vez mais pronunciadas.

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA FRENTE POLAR

1 – a frente polar apresenta um traçado rectilíneo: fraca interpenetração das massas de ar; deslocação quase paralela entre si. A massa de ar polar, no sentido este-oeste e a massa de ar

tropical de oeste para este. Nestas condições a frente polar designa-se de frente estacionária.

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA FRENTE POLAR

2 – com o evoluir da situação, ou seja, com o avanço do ar frio polar para sul e do ar quente tropical para norte, a interpenetração das massas de ar vai sendo maior, formando-se uma superfície

frontal cada vez mais ondulada.

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA FRENTE POLAR 3 – quando a ondulação é já muito pronunciada diferenciam-se sectores de ar frio polar e de ar quente tropical, separados pelas superfícies frontais e frentes. Formam-se assim os sistemas

frontais, que quando associados a depressões barométricas dão origem a perturbações frontais.

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA FRENTE POLAR As perturbações frontais da frente polar estão em permanente movimento. Por um lado porque sobem e descem em latitude, acompanhando com um ligeiro atraso o movimento anual

aparente do sol; por outro, porque se vão deslocando, de forma incessante, no sentido oeste-este. O avanço das perturbações frontais ou sistemas frontais vai provocar, nos diversos lugares do seu trajeto, uma sucessão de estados de tempo característicos.

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA FRENTE POLAR Sistema frontal – conjunto de duas ou mais frentes associadas. Perturbação frontal – conjunto constituído por duas frentes contíguas (uma quente e outra fria), associadas a um centro de

baixas pressões, no interior do qual o ar se movimenta. Estado do tempo – corresponde às características que a atmosfera

apresenta

(temperatura,

pressão,

humidade,

nebulosidade, precipitação,…), num dado momento e num determinado lugar.

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL 1 – lugar A – embora sob a influência do ar frio anterior, a aproximação da frente quente marca o início do agravamento do estado do tempo.

 formam-se nuvens de desenvolvimento horizontal, devido à subida lenta do ar ao longo da superfície frontal quente;  Ocorrem as primeiras precipitações, sob a forma de chuviscos (chuva miudinha, e persistente. Maria dos Anjos Poeira

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL 2 – lugar A – aquando da passagem da frente quente, e nos momentos que a precedem, as condições meteorológicas tendem a piorar.

 a existência de muita nebulosidade, desenvolvimento vertical (pouco espessas);

sobretudo

nuvens

de

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fraco

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL

 a ocorrência de chuvas contínuas e de longa duração (chuviscos);

 temperatura relativamente baixa, embora com uma tendência de subida progressiva;  a diminuição da pressão atmosférica;  a ocorrência de vento fraco. Maria dos Anjos Poeira

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL 3 – lugar A – após a passagem da frente quente e sob a influência do ar quente verifica-se uma melhoria geral no estado do tempo.

 o céu apresenta-se, de um modo geral, pouco nublado, embora possam ocorrer períodos de precipitação, alternando com períodos de boas abertas; Maria dos Anjos Poeira

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL

 o vento é moderado;

 a temperatura é relativamente elevada para a época.

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL 4 – lugar A – com a aproximação e passagem da frente fria surge um novo agravamento no estado do tempo, depois da relativa acalmia

do sector do ar quente tropical.

 a nebulosidade aumenta, e são sobretudo as nuvens de desenvolvimento vertical (muito espessas), devido à rápida subida do ar quente ao longo da superfície frontal fria; Maria dos Anjos Poeira

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL

 a precipitação é intensa e de curta duração (aguaceiros) e é frequentemente acompanhada de trovoada;  a temperatura diminui, devido à aproximação da massa de ar frio do sector posterior;  a pressão atmosférica aumenta rapidamente;  o rumo do vento altera-se e a sua velocidade aumenta. Maria dos Anjos Poeira

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL 5 – lugar A – depois da passagem da frente fria e já sob a influência do ar frio posterior tende a verificar-se uma maior

estabilidade no estado do tempo.

 o vento muda de direção; Maria dos Anjos Poeira

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ESTADOS DE TEMPO ASSOCIADOS À PERTURBAÇÃO FRONTAL

 a nebulosidade diminui;  a precipitação enfraquece, embora possam ainda ocorrer alguns aguaceiros dispersos;  a temperatura mantém-se reduzida, devido à presença da massa de ar frio polar. Maria dos Anjos Poeira

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EVOLUÇÃO DA PERTURBAÇÃO FRONTAL Com o avanço da perturbação frontal no sentido oeste-este altera-se o estado do tempo e a própria perturbação frontal evolui.  o ar frio posterior mete-se em forma de cunha sob o ar quente que se lhe segue;  obriga-o a subir mais rapidamente;  a superfície frontal fria progride com maior velocidade que a superfície frontal quente;  o ar quente vai sofrendo um progressivo estrangulamento, reduzindo a distância que separa as duas frentes

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EVOLUÇÃO DA PERTURBAÇÃO FRONTAL

 a frente fria acaba por alcançar a frente quente originando a frente oclusa;  o ar frio posterior junta-se ao ar frio anterior, obrigando todo o ar quente a subir;

 o ar quente, agora em altitude, tende a arrefecer e a misturar-se com o ar frio. Assiste-se, assim, à oclusão da perturbação – desaparecimento do sistema frontal

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BIBLIOGRAFIA MATOS, António; SANTOS, Fernando; Lopes, Francisco – Espaço Português: Ensino Secundário 10º/11º Ano. Porto: Edições ASA; 2007. ISBN 978-972-41-5135-9 LOBATO, Cláudia A– Geografia 10 Parte 2:Geografia A. Porto: AREAL Editores; 2007. ISBN 978-972-627-958-7

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