1/6 “Tudo que está no centro atende melhor o conjunto da cidade, e vice-versa: só atende melhor o conjunto da cidade aquilo que está no centro. É por isso que o centro é a mais justa e democrática localização para os equipamentos únicos, raros e/ou mais importantes da cidade”. (VILLAÇA, 2012, p. 92)
POLO DE SAÚDE DE TERESINA
• PROPOSTA DE PLANO ESTRATÉGICO URBANO VOLTADO À COMPETITIVIDADE SUSTENTÁVEL • INTRODUÇÃO No atual mundo urbano, no qual mais de 50% da população vive nas cidades, a adoção do desenvolvimento sustentável tornou-se indispensável para combater os problemas advindos das rápidas transformações urbanas. Essa questão é ainda mais urgente nas cidades localizadas em países em desenvolvimento, cujas taxas de urbanização são ainda
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A partir da Revolução Industrial do século XVIII, houve um aumento da degradação ambiental, devido à produção de substâncias de natureza sintética, o aumento da população e da expectativa de vida e à mudança no modelo de consumo, que pressionou cada vez mais os finitos recursos naturais, de forma insustentável. Desde o século XX o homem começou a repensar a situação de descaso com o uso dos recursos naturais e emissão de poluentes, culminando na elaboração do conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, uma integração entre crescimento econômico e preservação ambiental capaz de suprir as necessidades atuais sem comprometer a capacidade das futuras gerações em suprir suas próprias necessidades (UN, 1987).
maiores. Em Teresina, por exemplo, mais de 90% da população concentra-se na área urbana (IBGE, 2010). A demanda crescente para o suprimento de necessidades básicas dessa população urbana obrigou os governos locais a procurar alternativas que expandissem o acúmulo de riquezas e, consequentemente, o crescimento socioeconômico. A competitividade urbana, condicionada pela integração das cidades em uma
COMPETITIVIDADE URBANA A nova extensão dos serviços públicos e da máquina administrativa a serem geridos, fruto do crescimento das cidades e da população urbana, expõem deficiências nos governos a nível municipal, estadual e federal. De acordo com Lopes (1998, p.50), setor público e setor privado se unem “para maximizar sua base de receitas face a competição econômica, onde cidades com fortes posições de mercado têm condições de influenciar investimentos de capital, fator essencial no processo de acumulação de riquezas”. Outro desafio para a cidade que busca ser mais competitiva é prover infraestrutura física e social em adição a uma identidade cultural marcante, tornando-a atraente como local de vida e de investimentos.
sociedade em rede, fruto da globalização, é definida por parâmetros propulsores tais quais: eficiência do espaço urbano, qualificação dos recursos humanos, a parceira entre setor público e setor privado, dentre outros (LOPES, 1998). O seguinte trabalho propõe um plano estratégico urbano, que reforça a relação entre desenvolvimento econômico e competitividade sustentável local.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A expansão das cidades na segunda metade do século XX foi a mais intensa e danosa à sustentabilidade do ambiente urbano, pois aglomerados urbanos extrapolaram os limites municipais, dando origem a metrópoles. Diante desse cenário de expansão das cidades e da população urbana, há uma necessidade urgente de planejamento, que torne o desenvolvimento mais ordenado e prepare-as para o futuro, gerenciando os riscos e aproveitando as oportunidades (BARATTO, 2014). Percebe-se o planejamento estratégico urbano como importante ferramenta de garantia a cidades sustentáveis, uma vez que o método volta-se à análise de sistemas e as aglomerações urbanas podem ser estudadas como sistemas.
Centro da cidade de Teresina. Imagem: Juscelino Reis (2013)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE TECNOLOGIA – CT DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA - DCCA GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
TÍTULO: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO URBANO VOLTADO À COMPETITIVIDADE SUSTENTÁVEL DO POLO DE SAÚDE DE TERESINA
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ALUNA: Mariana Costa Marques Fiúza ORIENTADORA: Nícia Bezerra Formiga Leite
TERESINA 2016.2