Junho/2014 - Revista Babys
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Ano 2 - nº 12 - Abril/Maio - 2016
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Editorial
Só depende de você!
Você já deve ter ouvido falar do adjetivo “resiliente”, emprestado da física ele tem sido usado para descrever pessoas capazes de suportar situações difíceis de um jeito flexível sem se abater. Em diversos momentos da vida, a gente precisa praticar essa característica, seja no trabalho, em casa, diante de uma crise ou no relacionamento com os filhos. A gente sabe que ter paciência para lidar com essas fases que não são tão maravilhosas quanto você gostaria pode ser bem desgastante e chato, mas é uma grande oportunidade para aprendermos. Se não está bom, o negócio é enfrentar, chorar por alguns minutos se sentir necessidade e seguir fazendo o seu melhor, afinal, você nunca sabe quando a vida pode te surpreender. Falando em crise, que tal ensinar seu filho a lidar com o dinheiro? Desde muito pequeno ele consegue perceber que, com dinheiro, a gente pode obter coisas que deseja. Por isso quanto mais cedo você começar a ensinar, maior será sua capacidade de valorizar as coisas que têm. Quer saber mais? Corre até a nossa Matéria Principal na página 14! Outro texto que você não pode deixar de conferir é a entrevista com o psiquiatra, pesquisador e escritor, Dr. Augusto Cury, falando sobre a importância dos pais formarem sucessores e não herdeiros. Em Comportamento te apresentamos o Sling, como ele pode facilitar a sua vida e quais os reais benefícios para o bebê. Ah, e para finalizar, no Guia Kids desta edição, indicamos vários lugares incríveis para comemorar a festa de aniversário do filhote, onde você terá que se preocupar apenas com os convidados. Mais uma vez te convidamos para entrar em nossa casa e ficar bem à vontade. Qualquer coisa estamos aqui! Um abraço de toda a equipe Babies e até junho! Mariana Woj Editora de Redação
EXPEDIENTE
CAPA Heitor Luiz Ceolim, filho de Jaqueline Lopes Ceolim e Emerson Ceolim Fotografia e Tratamento de Imagem Foto Globo www.fotoglobo.com
TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul
JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)
FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)
DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)
REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)
AGRADECIMENTO Ana Paula Majcher Petry Bianca Monte Juliane S. Simas Dressel
ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br
A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.
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Índice
Decoração
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ESTILO INDUSTRIAL FOFO
Personal gestante
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FAÇA O MELHOR POR VOCÊ E PELO SEU BEBÊ
Mãe de dois, e agora?
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COLUNA BIANCA MONTE
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Matéria de capa
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APRENDENDO A POUPAR
Saúde
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SUPERIMUNIZADOS
Guia Kids
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FAÇA A FESTA
Entrevista
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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EMOCIONAL
Evento Babies
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ACONTECEU
Comportamento
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PAPAIS E BEBÊS COLADINHOS
Decoração
Estilo Industrial Fofo Casal optou por sair do tradicional e soltou a imaginação na hora de definir a decoração do quarto do bebê Por Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano
No quarto do pequeno Bernando, o rústico e o moderno se fundiram e criou-se uma decoração única e que foge do comum para um bebê. A criatividade do pai, Roberto Fernando Silva, formado em Design de Móveis, reuniu no ambiente prateleiras brutas, objetos vintage, metal, caixotes, espelhos, luz de led e um berço fabricado sobre um carrinho plataforma comprado em uma loja de ferramentas. Segundo a mãe, Bárbara Rodrigues Silva, o espaço começou a ser pensado no início da gestação e o planejamento foi fundamental para chegar nesse resultado. “Fizemos o projeto com muito carinho e durante sua elaboração definimos bem direitinho o que iríamos comprar e o quanto gastaríamos”, explica. Para combinar com os tons de madeira, para o enxoval optou-se pelas cores claras e lisas.
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Decoração
Outro diferencial do quarto e que, com certeza, agrada em cheio o Bernando, fica por conta de um projetor instalado no berço e que se reflete no teto. “Nosso bebê foi muito esperado e desejamos que com esse espaço ele possa sentir-se muito feliz, seguro e amado”, destaca a mãe.
FORNECEDORES: Projeto: Casa de Projetos Enxoval e letras em: Atelier Fernanda Rodrigues Marcenaria: Persona Móveis Baú de brinquedos e detalhes industriais: MegaInox Industrial Espelhos e vidros: ALV Cortina e tapetes: Interior Casa Revestimentos de Piso: Di Fatto Interiores Cuba esculpida: Mosaiko Marmoraria Metais sanitários: Oficio e Design ( todos DOCOL) Iluminação: Light Luz
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Publieditorial
Foto Luciano Maia
Fisioterapia Infantil e Estimulação Precoce.
Meu filho anda na ponta dos pés, E AGORA?
As crianças geralmente começam a caminhar sozinhas até os 18 meses com os pés planos nos chão, mas algumas começam a andar nessa fase com o apoio na ponta dos pés, que chamamos de marcha equina ou toe walking. Esse problema atinge meninos e meninas, e muitas vezes os pais podem achar essa forma de caminhar bonitinha, porém devem ficar atentos se persistir após os dois anos de idade, pois pode ser indicativa de algo mais sério, converse com o pediatra do seu filho. O quanto antes esse padrão for identificado mais fácil será a prevenção de problemas musculares. As crianças que andam constantemente nas pontas dos pés podem desenvolver encurtamentos de tendões e músculos da parte posterior das pernas e com isso acontece a diminuição da amplitude de movimentos dos tornozelos. Consultar o médico ortopedista infantil é importante, pois é ele quem define o diagnóstico e prescreve o tratamento necessário. Caso a criança ande apenas com um lado na ponta do pé deverá ser consultada por um médico neurologista, para uma avaliação mais detalhada.
Causas
As causas nem sempre são fáceis de identificar, pode ser devido à imaturidade do sistema nervoso central, problemas neurológicos, má formações ósseas ou musculares. O histórico apresentado pela criança também deve ser analisado, como prematuridade e permanência em UTI neonatal. A utilização do andador também pode ser a causa da marcha equina em crianças.
Tratamento
- Fisioterapia motora com exercícios de alongamento da panturrilha, fortalecimento dos músculos anteriores da coxa e treinamento de marcha. - Aplicação de toxina botulínica (Botox) na panturrilha com objetivo de relaxar os músculos, permitindo que o calcanhar toque no solo durante a marcha. - O tratamento cirúrgico geralmente é indicado para criança com idade mais avançada, e quando o tratamento conservador não apresentou resultados satisfatórios. É importante sempre observarmos os comportamentos de nossos filhos, pois quanto antes iniciarmos o tratamento para qualquer alteração, melhor será o desenvolvimento da criança
Dica
Um calçado apropriado não vai corrigir o problema, mas pode ajudar a criança a manter os calcanhares mais próximos ao chão. Detalhes importantes na escolha dos calçados: - Sapatos planos e mais firmes são melhores do que aqueles maleáveis ou macios especialmente na parte do meio da sola; - Calçados de cano alto (ou pelo menos que cubram os ossinhos laterais acima do tornozelo) e que apoie toda a sola do pé, oferecerão um melhor suporte para os pés.
Janaina Vieira Santos Fisioterapeuta Crefito 10- 157670/F Caroline Danielle Le Boudec Fisioterapeuta Crefito 10- 50792/F Graduadas pela Associação Catarinense de Ensino. Especializadas no atendimento de crianças e bebês pelo Conceito Neuroevolutivo Bobath e com formação no método Pediasuit.
Rua Benjamin Constant, 1025 – América Anexo a Clínica Saúde Movimento – Joinville Fone: 47 – 3027-2435 E-mail: fisio-play@hotmail.com
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Matéria de Capa
Aprendendo a poupar Em tempos de crise, guardar dinheiro é uma expressão que faz parte do vocabulário de todos e, ensinar o seu filho a economizar e valorizar o dinheiro é mais do que importante Por: Mariana Woj Consultora: Ana Paula Majcher Petry - Psicóloga
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Muitos pais querem saber quando e como devem ensinar às crianças a noção de dinheiro, se devem ou não habituar seus filhos a pequenas economias, a controlar uma determinada quantia que lhe é atribuída e quando presentear a criança com um cofrinho. A questão é que os ensinamentos devem ser constantes e gradativos. Desde os dois anos de idade, embora sem entender muito bem o processo de intercâmbio entre bens e valores, a criança já consegue perceber que, com dinheiro, a gente consegue obter coisas que deseja. Principalmente se os pais são daqueles que, por exemplo, costumam entregar o dinheiro à criança para pagar o sorveteiro, para receber em troca um sorvete. A partir daí, essa ideia, a princípio vaga, vai se tornando mais clara. Nesta fase, é normal também as crianças nos surpreenderem com os primeiros pedidos de compra. Realmente é difícil resistir a esse primeiro pedido do filho, mas saiba que se você mantiver esse comportamento em todos os “compra, por favor!”, pode prejudicar seriamente o futuro financeiro dele e o seu. Por isso, é importante mostrar que existem presentes que podem ser adquiridos agora e outros que precisam de planejamento, tempo e investimento. Questione-o sobre por que quer ou precisa de determinado objeto.
Matéria de Capa A partir dos três anos, chegou o momento de ensinar o cuidado com as moedas e cédulas. Explique que dinheiro não se rasga, molha, dobra ou rasura. Já a partir dos quatro anos, a dica é dar uma carteira pequena e um cofrinho para seu filho começar a ter esse cuidado. Nesta fase aproveite todas as oportunidades para ensinar os conceitos entre caro e barato, isso pode ser feito dentro dos supermercados e shoppings, por exemplo. O objetivo é mostrar que o uso do dinheiro exige racionalidade, ou seja, que é preciso avaliar questões como preço, necessidade e tempo. Já por volta dos seis anos – época da alfabetização – seu filho aprende cálculos simples, e então fica mais fácil perceber que, com uma determinada quantia, ele consegue comprar tantas balas e tantas figurinhas. Outra ferramenta que irá ajudá-lo a aprender o valor do dinheiro é a mesada. Mas apenas dar o dinheiro, sem ensinar a administrá-lo (gastar, doar, poupar), também não faz sentido. Não é preciso se preocupar muito com a quantia estipulada, porque o que vai importar mesmo é a confiança que você está demonstrando na capacidade dele em controlar o dinheiro.
Seja firme e saiba dizer não
Cuidado com o que você diz
Até os seis anos de idade as crianças costumam pensar que os pais têm e podem tudo. Daí passam a exigir muito mais de seus responsáveis, que precisam se sentir à vontade para negar um pedido, demonstrando através de gestos e palavras que esta negativa não significa desamor. Na prática, uma boa forma de delinear estes limites é, por exemplo, deixar para comprar os brinquedos mais caros nas épocas de Natal ou aniversário. E, na hora de entregar, é sempre bom fazer com que ela dê valor aquilo que está recebendo, criando-se uma atmosfera de alegria e de um certo suspense.
Diante de um pedido do filho, muitos pais dizem que não tem dinheiro para comprar algo, porém, em seguida, entram em uma loja e saem com sacolas. Policie-se para nunca seguir o ditado popular “faça o que eu digo, mas não o que eu faço”, pois, diante desta situação, o adulto disse “não consigo comprar isso agora”, mas a criança entende que você mentiu para ela.
Troca de afeto Para todos nós, o dinheiro representa ordens distintas. De um lado, ele é o meio que nos permite acesso a uma série de bens materiais a que aspiramos. De outro, ele é uma marca do sucesso perante os outros e ainda um sinal da atenção que recebemos ou deixamos de receber. Muitos pais se sentem culpados em não terem tempo de brincar ou mesmo conversar com seus filhos. Pensam então ser possível a troca destes valores afetivos por presentes ou dinheiro. O problema é que a criança se deixa seduzir pela compra, mas no fundo não irá perdoar a falta de afeto que lhe negam. Algumas vão reagir jogando fora tudo o que têm, outras se apegam aos bens materiais como se ali pudessem ter o afeto. Uma criança que exige muitas coisas em termos materiais pode estar apenas mandando uma mensagem, do tipo “olhem aqui, eu não estou me sentindo amada”. Na verdade o que ela quer é receber atenção e carinho. Para entender essa mensagem, você precisa fazer uma análise sincera de suas relações em casa, do quanto você e seu marido juntos estão transmitindo de afeto e segurança para seus filhos.
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Matéria de Capa
6 dicas para a educação financeira do seu filho Dê muito afeto e carinho para que não haja carências- o que estimula a troca por presentes.
Dedique tempo para administrar as finanças e, a medida que os filhos forem crescendo, faça-os participarem do processo. Eles podem ajudar a contabilizar os gastos do dia a dia, por exemplo.
Imponha limites comportamentais e financeiras. Se o seu filho disser que o amigo ganhou um tablet e ele quer um igual, mas isso não é possível no momento, ou você não julga necessário, é uma boa hora para conversar sobre prioridades e o exagero do consumismo.
Para evitar constrangimento e dor de cabeça, explique ao seu filho antes de sair, o que será comprado e se ele poderá ou não pedir alguma coisa (especialmente em idas ao supermercado). Isso pode ser feito desde cedo, por volta dos dois anos de idade.
Deixe sempre claro que a decisão final sobre o que será feito com o dinheiro é sua.
Não compre algo que não precisa ou que não tenha dinheiro para tal. Utilize a regra dos três “sim”. Preciso? Sim. Tenho dinheiro? Sim. Tem de ser hoje? Sim. Caso uma das respostas seja “não”, é melhor desistir da compra. Fonte: Livro Família afeto e finanças
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Entrevista
A importância da educação emocional
Para Augusto Cury, as crianças devem ser estimuladas a pensar antes de reagir, a expor suas ideias, a se colocar no lugar do outro, a trabalhar perdas e frustrações e filtrar os pensamentos perturbadores Por: Mariana Woj Fotos: Divulgação
Psiquiatra, pesquisador e escritor, Dr. Augusto Cury é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos autores mais lidos dos últimos anos. No dia 25 de abril Cury palestrará em Joinville e, enquanto ele não chega à cidade, confira a entrevista da Revista Babies com o autor de livros como: Pais Inteligentes Formam Sucessores e Não Herdeiros, Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século Para Filhos e Alunos e O Futuro da Humanidade.
Revista Babies: Qual é a principal dificuldade que os pais enfrentam na educação dos filhos? Dr. Augusto Cury: As dificuldades são muitas, pois é mais fácil governar uma cidade ou um país do que educar uma criança. Então, como podemos fazer isso? Valorizando e oferecendo às crianças e aos jovens o que de fato precisam: aquilo o que o dinheiro não compra. Eles necessitam de menos presentes e mais brincadeiras, menos celulares e mais diálogo. Na tentativa de tornar os filhos seres humanos melhores, muitos pais os corrigem, porém, sem refletir sobre o instrumento de correção que usam. Supervisionam o mais pobre dos pensamentos, o dialético, que, por ser unifocal e lógico, considera excessivamente o comportamento exterior e não os conflitos que motivam esses comportamentos. Pais que são excessivamente lógicos, cartesianos, enfim, dialéticos, são intolerantes, corrigem defeitos, bloqueiam a formação de mentes livres, resilientes e maduras.
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Entrevista Revista Babies: Como podemos ensinar as crianças a controlar suas emoções? Dr. Augusto Cury: As escolas em todo o mundo ensinam os alunos a dirigir empresas e máquinas, mas não os preparam para ser diretores do script dos seus pensamentos, fazendo com que tenham uma vida emocional miserável. Precisamos qualificar nossos filhos e alunos. Eles devem sentirse importantes na escola, precisam participar de certas decisões. Devem também participar das decisões familiares, como a compra do carro, o roteiro das viagens, a ida a restaurantes, e até no orçamento familiar. Precisam aprender a fazer escolhas. Assim aprenderão uma dura lição: toda escolha implica perdas e ganhos. A Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) deixa nossos filhos agitados. Eles detestam rotina, e por isso, reclamam que “não têm nada para fazer”. Eles têm muito para fazer, mas a rotina exaspera a ansiedade. Se os ensinarmos a administrar seus pensamentos e emoções e os engajarmos em projetos sociais, a emoção deles será estruturada, o pensamento, aquietado, e de quebra, aprenderão a importância de servir. Como poderão subir no pódio se desprezam o treinamento?
Humanidade”, que também vai se tornar filme. O livro “O Código da Inteligência” também tem me trazido muita alegria, porque as pessoas agora entenderam que o “Eu” que representa a capacidade de gestão, deve não apenas administrar uma família, uma empresa ou uma
Revista Babies : Qual a diferença entre sucessores e herdeiros? Dr. Augusto Cury: Herdeiros são imediatistas. Amam o “fenômeno cogumelo”, que dá resultados da noite para o dia. Muitos jovens almejam belas colheitas sem lavrar o solo, lançar as sementes e cultivá-las sob o calor do sol. Sucessores, ao contrário, entendem o ciclo da vida. Sabem que não há futuro sem labuta, glórias sem desafios, aplausos sem antes ter experimentado o sabor das derrotas. Não são ingênuos e entendem que não há ambiente sem intempéries. Revista Babies: Na sua visão há mais herdeiros do que sucessores? Dr. Augusto Cury: Certamente há. Sempre falo que é muito mais fácil formar herdeiros do que sucessores. Herdeiros são gastadores e inconsequentes; já sucessores preservam ou multiplicam o que herdam, pensam a médio e longo prazo. Sucessores não são pessoas geniais, portadoras de dons cerebrais extraordinários. A diferença é que aprenderam intuitivamente as ferramentas básicas para gerir a emoção. E é exatamente isso que os pais e professores devem ensinar aos seus filhos e aos alunos: a transparência, a coragem de falar sobre si mesmos, sobre suas crises, perdas e falhas. Revista Babies: Como podemos construir relações sociais saudáveis? Dr. Augusto Cury: Um dos maiores crimes da educação mundial é deixar passar em branco milhares de comportamentos passíveis de elogios dos nossos filhos, alunos e liderados, mas não deixar de acusá-los minimamente quando falham. Centenas de milhões de pais, bem como professores e executivos, erram muitíssimo nesse quesito. É preciso colocar-se no lugar das pessoas, tentar olhar com os olhos delas, procurar o que está por trás dos comportamentos que desaprovamos. Por distribuírem sorrisos, os simpáticos são agradáveis; por distribuírem elogios, os carismáticos são admiráveis; por distribuírem sabedoria, os empáticos são encantadores. O que você distribui para seus filhos, alunos e colegas de trabalho? Revista Babies: De todos os seus livros qual mais te marcou? Dr. Augusto Cury: Cada livro é um filho e cada filho você tem uma paixão, um cuidado e ao mesmo tempo você tem uma série de retornos. Mas alguns livros mexeram com as raízes da minha emoção como a trilogia, “O Vendedor de Sonhos” (que é uma saga psiquiátrica e vai se tornar filme), “O Futuro da
cidade, mas deve administrar a própria mente, para que possamos ser autores da nossa história e não vítimas das nossas mazelas e conflitos. E o livro “Ansiedade: como enfrentar o mal do século” também trouxe muita alegria, se tornou rapidamente um dos livros mais vendidos do país.
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Publieditorial
Faça o melhor por você e pelo seu bebê Alterações posturais, inchaço e fadiga muscular são algumas das alterações que podem ocorrer durante a gestação. Além disso, nos últimos meses podem ocorrer também dificuldade para caminhar, realizar movimento do dia a dia e alterações no sono, que são consequência da falta de força muscular, da diminuição da mobilidade articular e da postura incorreta. E o apoio de uma Personal Gestante vem como auxílio para enfrentar essa fase, ajudando a estabilizar a postura prejudicada pelo crescimento da barriga, trabalhando com a prevenção das conhecidas dores lombares, gerando mais conforto à gravidez e até mesmo ao parto e pós-parto, além de promover a qualidade de vida do bebê e à futura mamãe. O ideal é iniciar a preparação física antes mesmo de engravidar, um
período de aproximadamente seis meses de antecedência. Porém, caso não seja possível, assim que receber o positivo, vá ao seu médico e peça a liberação para as atividades e procure um profissional capacitado em programas para gestantes que irá preparar uma série de atividades individuais, de baixo impacto, levando em consideração as necessidades de cada mulher, respeitando limites, resistência, flexibilidade, idade, saúde e o estágio da gravidez. Deste modo corrige-se e mantém fatores primordiais ao bem-estar da grávida, como respiração, o relaxamento, o equilíbrio e a atenção necessária ao assoalho pélvico. Os exercícios bem orientados têm inúmeros benefícios: remédio natural para ansiedade, libera endorfina, que produz sensação de bem-estar e prazer; manutenção
Cristiane Seefeldt é formada em Educação Física na Universidade da Região de Joinville, especializada em Fisiologia do Exercício pela Gama Filho -RJ e Personal Gestante licenciada pelo Método Mais Vida Gestantes (SP). Contato: (47) 9958 2424 Facebook/CrisPersonalTrainer
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e melhora do condicionamento físico; diminui as chances do ganho de peso excessivo; menos complicações obstétricas; menor chance e controle da diabetes gestacional; melhora da autoestima e autoimagem; aumenta as chances de parto normal; melhora na recuperação do pós-parto; melhora da postura; diminuição do inchaço, entre outros benefícios.
Confira os principais benefícios de se ter um Personal Gestante: Melhora na sensação de cansaço; Otimização da postura; Resistência da Musculatura do Assoalho Pélvico; Fortalecimento da Musculatura abdominal; Maior mobilidade da coluna; Alongamento; Melhora da circulação sanguínea; Relaxamento; Consciência corporal.
Saúde
As vacinas garantem a proteção da saúde. Saiba quais são as diferenças das oferecidas pela rede pública e pela privada e entenda como isso afeta o seu filho
Por Mariana Woj Consultora: Juliane S. Simas Dressel Enfermeira Coordenadora da Clinigem Vacinas
Quando o bebê nasce ele não possui as defesas necessárias para combater infecções. As vacinas ajudam a estimular a proteção do organismo, diminuindo o risco de adoecimento, ajudam a criança crescer saudável e ter um desenvolvimento adequado. Ao chegar o momento da vacinação, muitos pais se perguntam se é melhor ir ao posto de saúde e vacinar gratuitamente ou ir até uma clínica e pagar pelo serviço. Mais do que uma questão de preferência, serviços e custos, é necessário analisar o que cada um pode oferecer quanto à proteção oferecida pelas diferentes vacinas. Confira, vacina por vacina, o que são e como isso é ofertado pela rede pública e particular.
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Ao nascer
Na maternidade serão aplicadas duas vacinas que são as mesmas na rede pública e na rede particular: BCG (famosa por deixar aquela marquinha no braço do bebê): é uma dose única que evita as formas graves de tuberculose; Hepatite B: a 1ª dose da vacina evita a hepatite B, que é um vírus que afeta o fígado.
Com 2 meses
NA REDE PÚBLICA: Pentavalente: previne contra cinco tipos de doenças (difteria, tétano, coqueluche, meningite pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B); Vacina Salk ou VIP: protege contra a poliomielite, uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3), que causa a paralisia infantil; Rotavírus Monovalente: via oral protege contra apenas um dos vírus causadores da doença, o G1, que causa diarreia, febre, dores, e em casos mais severos desidratação; Vacina pneumocócica 10 (conjugada): a vacina ajuda a proteger as crianças da bactéria Streptococcus pneumoniae, que causa as seguintes doenças: meningite, pneumonia, otite média e aguda, sinusite e bacteremia. Na rede pública essa vacina previne contra 10 subtipos da bactéria. NA REDE PARTICULAR: Hexavalente: Vacina combinada que protege contra seis diferentes doenças (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite 1, 2, 3 (inativada) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) - DTPa-HB-IPV-Hib, eliminando uma das “picadas”. Uma importante diferença é que na clínica privada, a produção da vacina coqueluche é feita através de antígenos purificados (acelular), fazendo com que as reações a esta vacina sejam bem menos frequentes e menos intensas; Rotavírus Pentavalente: via oral, protege contra cinco diferentes cepas existentes da doença: G1, G2, G3, G4 e P1(8). É produzida através de vírus vivo;
Saúde Pneumocócica 13 (conjugada): em vez de 10 tipos ela previne contra 13 diferentes tipos de doenças, são 3 sorotipos a mais do que na rede publica (3, 6A e 19A), levando a uma maior proteção contra a doença invasiva. A vacina também é feita com componentes inativados.
Com 3 meses:
NA REDE PÚBLICA: Meningocócica C (conjugada): essa vacina é a mesma na rede pública e na rede particular e previne as doenças provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Essa bactéria pode causar infecções graves, como a meningite e a sepse. NA REDE PARTICULAR: Meningocócica C (conjugada); Meningocócica B: A vacina surgiu recentemente e oferece proteção contra a doença meningocócica invasiva (meningite e meningococcemia) causada pelo meningococo do tipo B, uma das formas mais agressivas da doença.
Reforço da vacina Meningocócica B – pode ser feito entre 12 e 15 meses; 1ª dose da vacina Hepatite A (vírus que afeta o fígado); 1ª dose da vacina Tríplice Viral contra sarampo caxumba rubéola (SCR); 1ª dose da vacina Varicela: que protege contra a catapora, infecção que às vezes pode se tornar grave pelas suas complicações.
Com 15 meses:
NA REDE PÚBLICA: 2ª dose da vacina Pentavalente (DTP+Hib+hepatiteB); 2ª dose da vacina contra Poliomielite (Salk); 2ª dose da vacina Rotavírus Monovalente; 2ª dose vacina Pneumocócica 10 (conjugada). NA REDE PARTICULAR: 2ª dose da vacina Pentavalente acelular (DTPa+Hib+pólio) – esta não inclui a hepatite B, conforme calendário de vacinação da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações); 2ª dose da vacina Rotavírus Pentavalente (via oral); 2ª dose da vacina Vacina Pneumocócica 13 (conjugada).
NA REDE PÚBLICA: Reforço da vacina contra Poliomielite (Sabin); Reforço da vacina Tríplice bacteriana (DTP), contra difteria, tétano e coqueluche; 2ª dose da vacina Quádrupla viral (SCRV), contra sarampo, caxumba e rubéola; 1ª dose da vacina Hepatite A NA REDE PARTICULAR: Reforço da vacina pentavalente acelular (DTPa+Hib+pólio); Reforço da vacina Pneumocócica 13 (conjugada).
Com 5 meses:
Com 18 meses:
Com 4 meses:
NA REDE PÚBLICA: 2ª dose da vacina Meningocócica C (conjugada). NA REDE PARTICULAR: 2ª dose da vacina Meningocócica B.
Com 6 meses:
NA REDE PÚBLICA: 3ª dose da vacina Pentavalente (DTP+Hib+hepatiteB); 3ª dose da vacina contra Poliomielite (Salk); Vacina influenza: é disponibilizada indicada para todas as crianças a partir do 6º mês de idade até o os cinco anos, e deve ser feita anualmente, antes do inverno. Na primeira aplicação da vida, até nove anos de idade, ela será dividida em duas doses com intervalo de 30 dias. NA REDE PARTICULAR: 3ª dose da vacina Hexavalente acelular (DTPa+Hib+pólio+hepatiteB); 3ª dose da vacina Rotavírus Pentavalente; (via oral); 3ª dose da vacina Pneumocócica 13 (conjugada); Vacina influenza: Na rede privada existem duas vacinas disponíveis, a trivalente (mesma da rede básica) que protege contra 3 tipos da doença, e a quadrivalente, que protege contra 4 tipos de gripe.
Com 7 meses:
NA REDE PARTICULAR: 3ª dose da vacina Meningocócica B.
Com 12 meses:
NA REDE PÚBLICA: Reforço da vacina Pneumocócica 10 (conjugada); Reforço da vacina Meningocócica C (conjugada); 1ª dose da vacina Tríplice Viral (SCR), contra sarampo, caxumba e rubéola. NA REDE PARTICULAR: 1ª dose da vacina Meningocócica ACWY: oferece proteção contra as infecções graves causadas pelos meningococos dos tipos A, C, W e Y (meningite e meningococcemia);
NA REDE PARTICULAR: 2ª dose da vacina Hepatite A.
Com 15-24 meses:
NA REDE PARTICULAR: 2ª dose da vacina Tríplice Viral (SCR), contra sarampo, caxumba e rubéola; 2ª dose da vacina Varicela.
Com 4-6 anos:
NA REDE PÚBLICA: 2º reforço da vacina Pólio oral (Sabin); 2° reforço da vacina Tríplice Bacteriana (DTP), contra difteria, tétano e coqueluche. NA REDE PARTICULAR: 2º reforço da vacina Pólio Inativada (Salk); 2° reforço da vacina Tríplice Bacteriana do tipo acelular (DTPa), contra difteria, tétano e coqueluche; 2ª dose da vacina Meningocócica quadrivalente (ACWY).
Endereço: R. Min. Calógeras, 708 Centro. Joinville - Telefone: (47) 3433-0093 Equipe Clinigem: Juliane S. Simas Dressel, Dr. Paulo André Ribeiro, Dra. Thais A. Ribeiro e Dra. Renata Gonçalves Abril - Maio/2016 - Revista Babies
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Coluna Mãe de dois, e agora?
Responsabilidade X Filho Coluna Bianca Monte
Olá, papais e mamães! Nesta minha participação na Revista, falo sobre um assunto meio polêmico, pois muitas pessoas confundem algumas atividades das crianças, que fazem parte da sua responsabilidade com trabalho infantil, e não é isso que estou falando. Há um tempo tive a grande oportunidade de participar da palestra da SuperNany, que considero uma pessoa com grande embasamento no quesito Educação Familiar. Ela abordou muito o assunto responsabilidade das crianças, que, de acordo com a idade, devemos sim, instruir as crianças nessa adaptação. Hoje, famílias com rotinas tão frenéticas em meio a diversas atividades e funções acabam deixando passar detalhes pequenos e que lá no futuro poderão fazer uma grande diferença na vida de seu filho. Os valores começam agora, e mesmo ele sendo pequeno, você pode até não perceber, mas ele(a) observa tudo. Enfim, vamos às dicas para pôr em prática com os pequenos:
SOBRE REFEIÇÕES: fico doida quando vejo crianças desperdiçando comida, a responsabilidade também está nisso. É preciso instruir o seu filho a pedir e comer o que ele consegue e não deixar sobrar no prato, nem que para isso ele tenha que pôr no prato pequenas porções. Deixe seu filho se servir sozinho, será um grande avanço no quesito responsabilidade;
GUARDAR OS CALÇADOS E MOCHILA: as responsabilidades iniciam quando os hábitos de organização começam. O simples fato de guardar o tênis ao chegar da escola e levar a mochila até o quarto faz muita diferença. A criança também pode e deve ajudar a arrumar a mochila da escola para o outro dia, checar a agenda com os pais e trocar a roupa suja por roupa limpa;
SIMPLES TAREFAS: acho que essa não tem o que discutir: brincou, guardou! Brinquedos espalhados pela casa e quarto não podem. É mais questão de hábito e isso deve iniciar desde cedo, com um aninho de idade a criança já tem a capacidade de guardar tudo, claro com ajuda dos papais. E aos dois anos pode fazer isso sozinha, se necessário inicie você a tarefa com ajuda dele(a) e deixe que finalize sozinha;
ROUPA SUJA É NO LUGAR: hora do banho é sempre uma delícia e nesse momento a criança também pode pôr em prática a tal da responsabilidade. Tirou a roupa/uniforme da escola e jogou no chão? Nana nina não! Instrua seu filho a colocar no cesto de roupa suja e se tiver tempo mostre a ele(a) como lavar a roupa, peça ajuda para pôr na máquina etc;
ACABOU DE COMER? Aqui em casa isso funciona desde aproximadamente 1 ano e meio do Arthur. Terminou de comer? Prato na pia, mesmo que a criança pequena não alcance, faça com que ela leve o prato até o adulto na cozinha. Nos primeiros dias da ação acompanhe a tarefa, para não ter nenhum problema ou resto de comida espalhado pelo chão. Depois a criança se acostuma e quando perceber estará fazendo sozinha. Mais um hábito saudável do dia a dia. Dica: além disso, em lojas de “tem de tudo” você encontra vassoura e rodo para crianças. Na hora da faxina dê o utensílio e faça com que ela participe da ação;
CUIDANDO DO BICHINHO DE ESTIMAÇÃO: se a família tem algum bichinho de estimação a dica é inserir tarefas de cuidado, como dar comida, escovar o pelo, no caso dos gatos trocar a areia, levar o amiguinho para passear (com supervisão de um adulto) etc.
Crianças maiores podem seguir uma lista diária de tarefas, como simplesmente arrumar a cama ou guardar a louça. Comece aos poucos e lembre-se, faça disso tudo como se fosse uma brincadeira, será mais fácil para seu filho entender. Comece logo, quanto mais cedo melhor. Boa sorte! Sobre mim: Bianca Monte, 27 anos, é mãe do Arthur e do Miguel e autora do blog Mãe de dois, e agora? Com sua experiência com a maternidade, blog e consultoria de moda para gestante está sempre disposta a ajudar todas as mães. Contato: contato@maededoiseagora.com.br
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Guia Kids Planejar o aniversário do filho começa pela escolha do local. Conheça cinco bons ambientes que conciliam praticidade, qualidade de serviço e muita diversão
Faça a festa
Por: Mariana Woj
Devido à comodidade os salões ou casas de festas viraram os espaços preferidos para realização das comemorações infantis. Como normalmente o local já oferece a possibilidade de fechar vários serviços em um só pacote, como por exemplo Buffet, decoração e animação, tudo fica mais fácil. Além disso, os espaços para festa infantil costumam oferecer diversas opções de recreação que as crianças gostam muito, como piscinas de bolinha, escorregas e videogames. Para te ajudar a escolher, a Revista Babies visitou e criou um guia com alguns estabelecimentos em Joinville bem legais para comemorar essa data tão especial.
Aquarela Festas
Número de pessoas: 100 convidados sentados. Brinquedos Recreativos: Área kids com minicozinha, minimercadinho e pet shop, dois videogames, pebolim, aero hockey, piscina de bolinha, cama elástica e brinquedão. A área de brinquedos é adequada para crianças de até sete anos, sempre com a supervisão de dois monitores. Decoração inclusa: Sim. Área externa: Sim, ampla área ao ar livre coberta. Climatização: Sim, em todos os ambientes. Duração da festa: 4 horas. Alimentação: Por conta do contratante. Estacionamento próprio: Sim. Endereço: Rua Dom Bosco, 593 Bom Retiro Site: www.aquarelafestas.com.br Telefone: (47) 3026-1880 / 9140-1880 contato@aquarelafestas.com.br
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Guia Kids
Kangoo’s Space Kids Número de pessoas: Pode ocorrer até duas festas simultâneas em salões para 48 e 72 pessoas ou uma exclusiva para 120 convidados. Brinquedos Recreativos: Três piscinas de bolinhas, um grande labirinto, pista de dança, campo de futebol, três camas elásticas, tobogã inflável, carrossel, mesa de pebolim e mesa de sinuca, com supervisão de 4 a 5 monitores. Pacote inclui: Aluguel do salão, decoração completa feita pela Valkiria Festas, enfeite de mesa, caixa para presentes, garçom, monitores, 01 garrafa de café e 01 garrafa de leite, 50 pratos, 50 copos, 50 garfos e 50 guardanapos descartáveis e 01 auxiliar de cozinha. Para o salão de 120 pessoas é oferecido o dobro. Climatização: Nos salões, na área de parque possui ventiladores. Duração da festa: Das 14h às 21h. O cliente escolhe a hora de começar. Alimentação: Por conta do contratante e a bebida consumida do local. Endereço: Rua Alagoas, 203 - Anita Garibaldi Site: www.kangoos.com.br Telefone: (47) 3423-1649 / 9290-7596
Clube da Festa Número máximo de pessoas: 100 convidados. Brinquedos Recreativos: Área Baby com piscina de bolinhas, labirinto com piscina de bolinhas, escorregador, selva elástica, obstáculo João Bobo, sacos de soco, Gangorra, Mesa de Sinuca, Mesa de Pebolim, Video Game X Box 360. Monitores: Sim, uma monitora inclusa. Decoração inclusa: Decoração básica da Encante Estúdio Decor. Climatização: Sim, em todos os ambientes. Duração da festa: 5 horas. Realizamos todos os tipos de festas, eventos e confraternização. Alimentação: Por conta do contratante. Endereço: Avenida Paulo Shoereder, 1319 Boehmerwald – Joinville Telefone: (47) 3438-8989 / 8497-4493 clubedafestajeisi@gmail.com
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Guia Kids
Oparquinho Eventos
Número de pessoas: 100 convidados sentados. Brinquedos Recreativos: Ambiente temático com uma área baby completa, com visão direta do salão, labirinto, slack line infantil, casinha de bonecas, oficina, pista de corrida e miniquadra de futebol. Atividades extras: Quadra de Futebol sintético, de areia e de tênis, pista de patinação, palhaços, pintura no rosto, oficina de cupcake dentre outras atividades. Decoração inclusa: Básica (toalhas + arco de balões) e móveis que integram o ambiente (2 mesas do bolo + buffet). Climatização: Sim Duração da festa: 4 horas com 30 minutos de tolerância Alimentação: Por conta do contratante, possuímos parceiros com combos especiais para clientes do OPARQUINHO. Opções sem glúten, sem lactose, sem ovo. Parque temático: O parque também funciona durante a semana para comodidade dos pais que querem realizar alguma atividade no complexo. Monitoras ficam responsáveis pela recreação das crianças durante o período de permanência. Endereço: Rua Itajubá, 768 – Bom Retiro (Anexo à Arena Opa Bier) Telefone: (47) 9170-1881 - Rosana oparquinhoeventos@gmail.com
Platz Festas e Eventos Número máximo de pessoas: 90 convidados Brinquedos Recreativos: Playground coberto com escorregador, tobogã e balanços. Monitores: Sim, incluso no pacote. Área externa: Sim coberta com Deck de madeira. Climatização: Sim, em toda a área interna. Alimentação: Não inclusa. Permitido bebida alcoólica: Sim, fica a escolha do cliente. Estacionamento: Amplo estacionamento no pátio da casa. Duração da festa: A combinar Endereço: Rua tenente Antônio João, 3979, Bom Retiro ( Próximo a Univille, Agricola da Ilha) Telefone: (47) 9651-6627 / 8425-0590 contato.platzfestas@hotmail.com
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Comportamento
Papais e bebês
coladinhos
Sentir-se seguro é fundamental para o bebê, e a segurança pode ser promovida através do acalento, colo e contato proporcionado pelo sling Por Márcia Campos Fotos: Arquivo Pessoal
A
técnica vem sendo utilizada desde a pré-história quando as mães usavam peles de animais para carregar seus bebês no colo. Em diversas culturas como oriental, africana, indígena e sul-americana os bebês já eram carregados desta forma, envoltos em mantas, cestos, cipós e até mesmo cordas. O método, agora mais moderno, vem ganhando força e mais adeptos no Brasil a cada ano. Para entender melhor sobre o assunto, a Babies conversou com Sara Steyer, educadora física, especializada em Motricidade Infantil e com formação em Assessoria em Babywering pela Bebê no Pano, que nos dá dicas de como usar o sling e seus benefícios tanto para quem carrega como para os bebês. Segundo Sara, o uso do sling proporciona ao bebê segurança e bem-estar. “O cheiro da mãe ou do pai, a respiração e as batidas do coração acalmam o bebê, além disso, ajuda a regular o sono e diminui o choro, tornando o bebê mais confiante. A amarração também facilita as funções vitais da criança e a temperatura, diminuindo assim os gases e consequentemente as cólicas”, explica. Já para os pais o uso do sling proporciona praticidade. “O cuidador fica com as mãos livres para o dia a dia e consegue atender suas necessidades e dos irmãos. Sendo útil também para lugares com difícil acesso ao carrinho, para amamentar e é seguro quando usado corretamente”, destaca a especialista.
Sara Steyer: educadora física com formação em Assessoria em Babywering
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Comportamento Modelos
Dicas
Existem diversos modelos de carregadores: wrap sling, sling de argolas, rebozo, pouch, mei tai, mochila ergonômica, onbuhimo, kanga, tipoia. Sara explica que não existe um carregador ideal, existem carregadores indicados para cada situação. Uns demoram mais para serem colocados, mas possuem melhor ajuste e conforto. Outros são práticos para colocar, mas o peso fica em um ombro só e servem para caminhadas curtas por exemplo. “Assim como roupas, algumas são indicadas em certas ocasiões e outras não, com maior e menor conforto, mais ou menos praticidade”. Para quem quer carregar seu bebê, Sara recomenda que pesquise marcas, modelos, amarrações, para que compre o que realmente atenda suas necessidades. “Assim como pesquisamos marcas de berço e carrinho, temos que pesquisar um sling de qualidade, afinal de contas é o bem mais precioso que você vai carregar”. Para as diversas amarrações você pode procurar uma assessora em sua cidade ou entrar no grupo Bem Carregar Bebê - Brasil no Facebook. Segundo Sara, o mais importante, independente do modelo do carregador, é o bem carregar e o carregar consciente!
Não carregue seu bebê virado para frente, pois assim não é respeitada a posição fisiológica do bebê; Não carregue seu bebê com as pernas para dentro do tecido; Não carregue seu bebê deitado se não estiver amamentando, pois há risco de sufocamento; CANGURUS: se você optar por um carregador tipo mochila ou canguru, certifique-se se ele é ergonômico, ou seja, se respeita a fisiologia do bebê. A maioria dos cangurus brasileiros não são ergonômicos. O assento, a parte inferior deve ir de joelho a joelho do bebê. Esse tipo de carregador só pode ser usado depois que o bebê já senta sozinho, pois não possui um ajuste ponto a ponto na coluna.
As mamães e seus filhos: Lilian Kondo e Lucas, Silvane Sebben e Pedro, Monique Caumo e Maria Eduarda, Patricia Krammel e Lucas, Luciana Dambrós e Amanda
Depoimento de quem usa: Amarrações
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Devem respeitar a posição fisiológica do bebê. A coluna curvada em “C” e pernas flexionadas com os joelhos acima do bumbum, assim o quadril fica bem encaixado e o peso do bebê fica todo no bumbum. Por isso não se deve carregar o bebê com os pés para dentro do sling, pois as articulações de tornozelo, joelho e quadril sofrem a pressão do tecido de um lado, e do corpo do bebê apoiado no pano, do outro. Além disso, os pés fora do sling nos permitem observar se ambos os joelhos estão na mesma altura, de forma que quadril e coluna estejam alinhados. Dificilmente veremos o alinhamento do quadril com os pés dentro do pano. O tecido deve estar estendido de joelho a joelho, fazendo um assento profundo.
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“Recomendamos que não desistam na primeira tentativa nem no primeiro modelo. Como tudo, o uso do sling é aperfeiçoado com a prática. Se cerquem de pessoas que usam e que poderão ensinar e incentivar o uso do tecido”, Suzana Zaba e Henrique Szabunia, pais da Camila.
“O uso do sling me proporcionou muitos benefícios, dentre eles, o fato de minhas filhas serem mais calmas, e de poder estar com elas junto de mim, ter liberdade com as mãos para resolver tarefas simples como ir ao supermercado fazer compras enquanto o bebê estava protegido e dormindo. Minhas filhas são crianças seguras e amorosas e muito conectadas comigo”, Valdinéia Chaves, mãe da Sofia e da Helena.
Junho/2014 - Revista Babys
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