Revista Babies - Ed #13

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Ano 2 - nº 13 - Junho/Julho - 2016


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Editorial

Dois anos de Babies, oba!

A Babies está completando dois anos e toda equipe está em festa! A Revista é pioneira em Joinville e região a abordar temas que interessam desde gestantes até papais com filhos de até quatro anos e, neste ano, temos diversos motivos para comemorar: espaço em outras mídias, parceria com diversos eventos, reconhecimento no mercado e, o melhor, o carinho que recebemos em cada edição. Isso por que todas as matérias são elaboradas com vigor e amor, ultrapassando as expectativas das famílias, trazendo sempre conteúdos relevantes, trocando experiências, procurando especialistas para sanar as dúvidas, apresentando casos reais e buscando os melhores produtos disponíveis para os pequenos. Nesse período nossa principal missão continua voltada para a educação das crianças, pensando assim, na construção de um mundo bacana para todos. Nesta edição especial, uma entrevista exclusiva com a escritora e palestrante Betty Monteiro que nos deu uma aula de como criar filhos em tempos difíceis. Além disso, uma matéria para te ajudar a elogiar seu filho no momento certo. Sem contar também, o nosso “Guia Kids” que traz uma relação de fotógrafos especialistas em famílias. Um abraço de toda a equipe Babies. Feliz aniversário para todos nós e um muito obrigada a você, que faz, a cada edição, o nosso sonho possível. Mariana Woj Diretora de Redação

EXPEDIENTE

CAPA Bernardo, 3 meses, filho de Letícia Mariana de Assis da Silva e Maicon Luiz da Silva Fotografia e Tratamento de Imagem Foto Castro - www.fotocastro.net

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

AGRADECIMENTO Ana Paula Majcher Petry Bianca Monte Michele Birckholz Rocha

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice

Decoração

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RAIO DE SOL

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Saúde

POR DENTRO DA SUA BARRIGA

Mãe de dois, e agora?

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COLUNA BIANCA MONTE

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Matéria de capa

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O PODER DO ELOGIO

Personal gestante

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COMO LIDAR COM A BIRRA?

Festa Babies

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EM MEIO DE FLORES E CORES

Entrevista

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DILEMAS E DELÍCIAS DAS FAMÍLIAS MODERNAS

Guia Kids

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FOTÓGRAFOS

Comportamento

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SEU BEBÊ PRECISA DE ESTÍMULOS



Decoração

Raio de sol O amarelo decora toda a composição e aparece desde o papel de parede até nos detalhes do enxoval trazendo energia para o ambiente. Por: Mariana Woj Fotos: Arquivo Pessoal

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Decoração

Buscando uma ambientação alegre e iluminada, os pais Silvia e Rodrigo Santiago escolheram a cor amarela como base para o quarto do pequeno Rodrigo. As pinceladas de cinza surgem para compor a decoração deixando-a com um ar mais moderno. Os móveis em acabamento em laca branca e traços suaves de linhas retas fazem um charmoso contraste com o papel de parede com estampa de carrinhos. No enxoval confeccionado com tecidos de algodão, destaque para os laços que servem para prender e ao mesmo tempo dar um ar fofo ao espaço. Assim como o kit berço, o porta-treco sobre o trocador foram personalizados com fusão amarelo e detalhes com tecido estampado. Na parede, um nicho acomoda um elefantinho customizado às cores da ambientação. Segundo a mãe, desde o início ela teve como proposta que o quarto fosse prático e útil. “Espero que meu filho se sinta aconchegado e se divirta no quartinho que desenvolvi para ele. O amarelo traz energia e criatividade, e o cinza neutraliza e aconchega”, finaliza.

FORNECEDORES: Móveis: Nana Bebê Joinville Enxoval: Club Art - Adriana Gesser Poltrona: Talentus Baby - São Bento do Sul Abajur: Cassol Joinville Kit Higiene e Farmacinha: Fabri Artes Joinville Móbile e Enfeite da Porta: Mimos da Queca Artesanatos Tecido de Parede: Promacal Joinville

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Publieditorial Fisioterapia Infantil e Estimulação Precoce.

Você sabe o que é terapia ocupacional? FIQUE ATENTO, SEU FILHO PODE PRECISAR!

A

Terapia Ocupacional é uma área da saúde que pode estar presente na reabilitação, prevenção e promoção da qualidade de vida de pessoas de todas as idades. Trabalha com pessoas que apresentam dificuldades físicas, cognitivas, sensoriais, sociais, visando que elas realizem suas atividades da vida diária (AVDs) com independência e autonomia. As AVDs básicas da criança são: comer utilizando talheres, vestir a própria roupa, manter sua higiene, brincar, interagir com outras pessoas. As primeiras etapas para alcançar a independência nessas atividades devem ser iniciadas já no primeiro ano de vida. Quando a criança tem limitações que dificultam ou impedem que ela realize as AVDs, o terapeuta ocupacional poderá ajudá-la a aprender uma maneira mais eficiente de fazer essas atividades, para que dependa o

mínimo possível do auxílio dos seus pais. À medida que se torna mais independente, a criança sente-se encorajada a aprender coisas novas e descobre o prazer de fazer suas próprias escolhas. Crianças que podem apresentar dificuldades nas AVDs: bebês e crianças com atraso no desenvolvimento, que fazem poucos movimentos voluntários; bebês prematuros; crianças com alguma deficiência ou síndrome etc. Crianças que não têm alguma alteração clínica também podem não conseguir realizar as AVDs sozinhas, principalmente, quando seus pais não as incentivam para isso. Se você acha que seu filho não faz coisas que a maioria das crianças da idade dele já faz, procure um terapeuta ocupacional para avaliá-lo. Pequenas dificuldades podem tornarse grandes problemas no futuro quando não tratadas adequadamente logo que percebidas.

Vanessa Thaise Schopp Lopes Terapeuta Ocupacional Crefito 10 - 15375/TO

FisioPLAY Rua Benjamin Constant, 1025. América - Joinville Anexo a Clínica Saúde Movimento Fone: 47 – 3027-2435 E-mail: fisio-play@hotmail.com

Graduada pela Associação Catarinense de Ensino. Em formação no Conceito Neuroevolutivo Bobath.

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Matéria de Capa

O poder do elogio Elogiar é fundamental para elevar a autoestima das crianças. Mas tem que medir a dose para não torná-los arrogantes ou frustrados.

Por: Mariana Woj Consultora: Ana Paula Majcher Petry – Psicóloga

Elogiar os filhos, claro, é um modo muito eficiente de incentivá-los e mostrar sua satisfação por eles. Mas existem maneiras e maneiras de fazer esses elogios. Do mesmo modo que algumas formas de elogiar ajudam no desenvolvimento e autoestima das crianças, outras podem transformálas em pessoas arrogantes, inseguras (sempre com medo de fracassar) ou com sentimento excessivo de autocobrança. Por exemplo, não há nada de mal em reconhecer que o filho é inteligente, mas, pais que enchem o peito para dizer isso o tempo todo, podem acabar gerando uma consequência negativa. É que, quando as crianças ouvem que são boas demais em determinadas coisas, a própria consciência delas faz com que dividam o mundo em assuntos que dominam e que não dominam.

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Nesse caso, uma criança que poderia ir muito mais longe a partir de novas descobertas, acaba se restringindo unicamente a assuntos nos quais já sabe que é boa o suficiente. Além disso, quando a criança percebe que, ao contrário do que os pais sempre diziam, não é infalível e nem sempre conseguirá resolver tudo, sua autoestima pode ser abalada. Ou seja, a frustração é inevitável. Crianças rotuladas desde cedo pelos pais como superinteligentes, perfeitinhas e insuperáveis, crescem pressionadas a serem tudo o que os outros esperam delas, um peso excessivo para quem ainda está em formação, não acham? E quando essas expectativas altas não se cumprem, elas tendem a se tornar adultos infelizes e cronicamente insatisfeitos. A dica é fazer com que a criança saiba do que é capaz, mas que esteja ciente de que todos são suscetíveis a erros. Para elogiar os filhos do jeito certo é importante focar nas atitudes e não nas características natas. Em vez de dizer que a criança é inteligente, parabenize-a pelo esforço. Assim ela provavelmente vai continuar se esforçando para se superar. Essa teoria foi comprovada por um estudo da Universidade de Stanford, que avaliou cerca de 400 crianças. Na primeira etapa do teste, depois de montar um quebra-cabeça, parte do grupo foi elogiado pelo esforço e, outra parte, pela inteligência. Na segunda etapa, que consistia em escolher um outro desafio, as elogiadas pela inteligência preferiram continuar na zona de conforto, enquanto as elogiadas pelo esforço escolheram desafios novos.


Matéria de Capa

O elogio que faz bem

Confira abaixo algumas maneiras de elogiar seu filho, e como elas podem ajudá-lo:

Reconheça o bom comportamento Para seu filho entender onde acertou, é importante que o elogio venha acompanhado de uma explicação. Exemplo: “Que bom que você guardou os brinquedos sem que eu pedisse”. Foque na realização de forma objetiva, desta forma, as crianças recebem esse tipo de elogio com alegria e se sentem úteis.

Incentive o esforço Mesmo que a criança não traga o resultado esperado, reconheça o progresso. Celebre o sucesso e elogie sempre dizendo que seu filho é persistente, curioso, esforçado. Entretanto não se esqueça de comemorar também o fracasso incentivando que ele tente novamente.

Maneire na bajulação

Encoraje-o, mas não exagere. Segundo a autora do livro Crianças Francesas Dia a Dia, Pamela Druckerman, é importante não criar um viciado em elogios. Ela sugere que, no lugar de dizer “muito bem” quando o filho tem bom desempenho, pergunte “Está orgulho de si mesmo?”. A escritora acredita que crianças não constroem a autoestima ouvindo constantemente que estão fazendo um bom trabalho, mas sim ao fazer coisas novas sozinhas.

Aprove ou reprove somente as atitudes No lugar de dar bronca, elogie a criança pelas suas conquistas. Existe diferença em dizer “você é um bom menino!” e “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo”. No segundo elogio, a ênfase está no comportamento. Quando não há fundamento, a criança pode ter uma autoimagem deslocada da realidade, achar que o valor dela está no resultado que obtém das coisas. Sendo que a valorização está na sua postura diante dos desafios.

Recompense certo Muitos pais usam doces e brinquedos como elogios. No entanto é necessário maneirar nos mimos, pois eles podem estabelecer uma relação viciada, ou seja, o filho só fará algo se ganhar um presente. A desvantagem dessa atitude é fazer com que a criança pense que sempre será recompensada na vida, e isso pode dificultar a compreensão de que nem tudo o que se deseja é possível alcançar. No lugar de brinquedos que tal abraços, beijos, um contato visual ou um bilhetinho afetuoso?

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Matéria de Capa Compare a criança com ela mesma Controle sua vontade de dizer que o irmão caçula é mais obediente que o mais velho. Você não deve comparar seu filho com irmãos, primos, amigos, isso pode gerar uma sensação de que você não gosta da criança ou de que ela é incapaz. Essa atitude pode gerar uma baixa autoestima e o pequeno acabar se sentindo fracassado

Seja verdadeiro A criança não é boba. Ela percebe quando o elogio não é de coração. Muitos pais elogiam as crianças por algo que tenha feito, mas nem sabem direito do que se trata. Por exemplo: a criança vem com um desenho, e os pais ocupados com outras coisas, dizem “lindo”, mas na verdade nem olharam para o desenho.

Tenha equilíbrio O inverso do elogio exagerado também pode criar problemas no comportamento infantil. Os pais que não elogiam os filhos por achar que não fazem mais do que a obrigação, colaboraram para que o filho se torne inseguro, sem autoconfiança e insatisfeitos por acharem que nunca irão atingir a perfeição por eles idealizada para receberem o elogio e a aprovação dos pais. Todos somos movidos pela motivação, e o elogio é uma forma de mostrar que a criança está sendo olhada. Afinal, o elogio é saudável e, quando merecido, deve ser feito.

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Entrevista

Dilemas e delícias das famílias modernas Mãe de quatro filhos e avó de quatro netos, a escritora Betty Monteiro é expert, na teoria e na prática, em todos os assuntos relacionados à educação de filhos Por: Mariana Woj Fotos: Arquivo Pessoal

Autora de cinco livros entre eles; “Criando filhos em tempos difíceis”, “A culpa é da mãe” e também “Avós e Sogras”, Betty Monteiro esteve em Joinville em junho palestrando no primeiro evento organizado pelo Mãezinha.com. Em um bate-papo com a Revista Babies, a pedagoga, psicóloga, psicopedagoga e escritora, falou sobre as relações familiares, as dificuldades enfrentadas por pais e filhos, e as possíveis soluções para alguns dos problemas que afetam a grande maioria das famílias. Confira!!!

Revista Babies: Qual a diferença dos pais desta geração para os de gerações mais antigas? Betty Monteiro: Os pais desta geração têm mais acesso às informações, mas estão mais ausentes. Os seus papéis não são tão definidos como eram antes: ao pai cabia o papel do provedor e à mãe cabia a maternagem e os cuidados com a casa. Hoje, a maioria dos pais se encontram perdidos em seus papéis e a casa acaba sendo governada pelos filhos (filhiarcado). Revista Babies: Parece que atualmente os pais estão meio perdidos diante da educação dos filhos. Qual o reflexo disso para as crianças? Betty Monteiro: O reflexo dessa perda dos papéis aparece diretamente no comportamento das crianças e dos jovens e na estrutura familiar. Famílias onde não existe hierarquia tendem a se fragmentar. A hierarquia é o princípio da ordem. Os filhos esperam coisas diferentes do pai e da mãe. Portanto, esses devem ter papéis definidos, ser presentes e ao mesmo tempo devem ser coerentes no que diz respeito àquilo que eles concebem como filosofia de vida e educação. Revista Babies: Como deve ser a participação das avós – e das sogras – na vida dos netos? Betty Monteiro: As avós e sogras podem e devem ser um contrapeso na criação dos netos. Excelentes auxiliares na resolução dos conflitos, mas devem tomar muito cuidado para não se transformarem em CRIADORAS dos conflitos. Pesquisas mostram que 60% dos conflitos familiares acontecem entre sogras e noras. Portanto, sempre recomendo que as avós esperem ser solicitadas, antes de oferecerem ajuda.

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Entrevista

Revista Babies: Como criar uma relação saudável entre avós e mães? Betty Monteiro: Avós e mães podem ter uma relação muito saudável se houver respeito, compreensão e colaboração. A educação deve ser o princípio básico de qualquer relacionamento. No mínimo, essas pessoas devem se tratar com educação, onde cabe a mais jovem se calar diante da mais velha. Revista Babies: Qual a importância da criança conviver com vários tipos de pessoas?

Betty Monteiro: A criança necessita de muitos modelos para crescer e criar a sua identidade. Portanto, as crianças precisam de família, amigos e muita gente por perto. Revista Babies: Como criar filhos em tempos difíceis? Betty Monteiro: Como criar filhos em tempos difíceis? Ah! O assunto é extenso... Melhor ler o livro Criando Filhos Em Tempos Difíceis...(Rs). Mas a regra básica implica em ser um bom modelo. Nenhuma criança escuta os seus pais, mas jamais deixam de imitá-los.

Revista Babies: Qual o momento de elogiar uma criança? As críticas devem ser evitadas? Betty Monteiro: As críticas negativas e os rótulos devem ser evitados. Todo comportamento é aprendido: tanto os bons como os ruins. O importante é saber que o comportamento aprendido é aquele que chama mais a atenção dos pais. Se os pais só olham para os maus comportamentos, esses serão os reforçados e aprendidos. Portanto, recomento educar apontando aquilo que a criança faz de bom e ignorando aquilo que ela faz de ruim.

Revista Babies: No seu livro, Criando filhos em tempos difíceis, a Dra. fala muito da importância de brincar. Que tipos de brincadeiras seriam essas? Betty Monteiro: Brincar é a maior expressão de saúde e vida de uma criança. Brincando a criança desenvolve a inteligência e soluciona os seus conflitos emocionais. Qualquer tipo de brincadeira é saudável, principalmente aquelas nas quais as crianças criam e inventam os seus próprios brinquedos. Brincar com o filho é fundamental para a formação de um vínculo afetivo saudável. Revista Babies: Em seu livro, A culpa é da mãe, a Dra. diz que não existe a perfeição quando se trata da maternidade. Por que existe tanta comparação entre mães? A mãe perfeita não existe, mas porque queremos ser sempre mães perfeitas? Betty Monteiro: Mãe quer ser perfeita. Esse é o maior erro que se pode cometer. A perfeição não existe e nenhum filho precisa de mãe perfeita. Isso é esquizofrenizante! Basta ser a mãe que você pode ser: não negligenciar o filho, tratá-lo com educação, respeito, carinho e jamais abandoná-lo. Filhos precisam de mães felizes e sem culpa! Revista Babies: Não existe receita para criar os filhos, mas o que a Dra. sugere e aconselha aos pais? Betty Monteiro: Sugiro que as mães criem os seus filhos sem buscar modelos fora de si. Olhem para si. Pensem no que é melhor para a sua família e deixem de seguir regras e modelos que não façam sentido para si. Sempre recomendo que pensem sobre aquilo que escutam, que leiam e, então, tirem as suas conclusões. Muitas mães estão perdendo os seus papéis porque ficam buscando modelos nas amigas e não agem de acordo com os seus valores.

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Saúde

Por dentro da sua

barriga Os ultrassons são rotina na gravidez, tire todas as suas dúvidas sobre o exame Por Mariana Woj Consultora: Michele Birckholz Rocha (CRM-SC 14985)

O que é o ultrassom?

O ultrassom (também chamado de ultrassonografia ou ecografia) é um exame não invasivo que usa ondas de som para criar uma imagem do bebê, da placenta, do útero e de outros órgãos. Esse exame é um grande aliado do médico durante o pré-natal, pois fornece informações importantes sobre o progresso da gravidez e sobre a saúde do bebê.

O ultrassom prejudica o bebê?

Estudos realizados ao longo dos últimos 35 anos não mostraram nenhuma indicação de que a ultrassonografia seja prejudicial. De qualquer maneira, o recomendado é fazer ultrassonografias com a indicação do obstetra.

Quando é realizado?

O ultrassom transvaginal é realizado a partir da 6ª semana. O procedimento é indolor e dura cerca de 20 minutos, no qual o médico analisa se a idade gestacional corresponde ao atraso menstrual, se são um ou mais bebês, ouve os batimentos cardíacos, mede o comprimento entre cabeça e o bumbum e ainda descarta alguma complicação.

Quais outros são recomendados?

Pelo menos mais três. Entre a 11ª a 14ª semana é feito o ultrassom morfológico 1º trimestre via abdominal ou transvaginal. O médico verifica a anatomia do feto, a quantidade do líquido amniótico e a translucência

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Saúde nucal (medida da prega da nuca do bebê para afastar o risco de síndromes cromossômicas, como a de Down). No do segundo trimestre é realizado entre a 21ª e a 24ª semanas o ultrassom morfológico de 2º trimestre e entre a 32ª e 34ª um ultrassom de rotina, que além de avaliar o crescimento e o peso, verifica os batimentos cardíacos, a quantidade do líquido amniótico, a maturação da placenta, o posicionamento no útero. Existe ainda o ultrassom com Doppler, feito em qualquer período da gestação com indicação médica. O especialista verifica o fluxo de sangue, a vitalidade, a resistência vascular e o grau de oxigenação em determinados órgãos e artérias.

E se algo suspeito for visto?

O ultrassom mostra o indício do problema, mas nem sempre é um diagnóstico fechado. O exame é como um filtro que vai colocar a gestante no grupo de risco ou não, mas são necessários exames complementares para definir qualquer alteração, por isso, deixe para esclarecer as suas dúvidas com o seu obstetra. Ele é a pessoa indicada para conversar com você e é quem vai avaliar o resultado e apresentar as alternativas.

Por que algumas mulheres precisam fazer vários?

São necessários mais exames em caso de complicações, como diabetes, hipertensão, restrição do crescimento, incompatibilidade de Rh, múltiplos bebês, problemas de localização da placenta ou de quantidade do líquido amniótico e sangramento.

O 3D e o 4D são necessários?

Muitos casais acabam optando por fazer o exame porque ele oferece uma imagem melhor do bebê, contudo a obtenção de imagens adequadas é bastante dependente da posição do bebê, quantidade de líquido e características maternas. As melhores imagens são normalmente obtidas entre 24ª e 26ª semanas, após esse período podemos eventualmente obter boas imagens mas isso torna-se muito mais difícil. No 3D, um software forma imagens em três dimensões, considerando altura, largura e profundidade. Às três dimensões, soma-se o movimento e têm-se o 4D. Então, o 3D seria como uma foto e o 4D, um filme. Além disso, o exame 3D/4D não irá influenciar no diagnóstico pré-natal, visto que este sempre será realizado pelo modo convencional.

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Publieditorial

Como lidar com a BIRRA?

A birra é uma tentativa de comunicação da criança, que ao contrário de nós, adultos, ainda não desenvolveu uma maneira adequada de expressar-se. Aos poucos ela vai testando comportamentos (esperando pelo sim ou pelo não) e são essas respostas e atitudes dos pais que vão construindo sua formação (hábitos, comportamentos, personalidade, dentre muitos outros fatores). A birra não deixa de ser uma “chamada” aos pais para o mundo da criança, pois são eles que vão ensinar e direcionar seus caminhos, e se não o fizerem, teremos crianças dirigindo suas próprias vidas através de uma “batida de pé”. Não é fácil lidar com a birra, assim como não será fácil mudar esse comportamento! Aliás, é um tremendo desafio!

DICAS para lidar com a BIRRA das crianças 1)Manter a calma

Nessas horas é importante não se mostrar impaciente e manter-se com “a cabeça no lugar”. Converse, pergunte e mostre-se aberto à criança, isso lhe dará conforto e ela se sentirá mais segura, facilitando o diálogo e amenizando a situação.

Nesse artigo, compartilho com vocês algumas dicas para lidar melhor com a birra, porém, é importante saber que essa mudança não acontece da noite para o dia. É necessário ter MUITA paciência, pois é na base da conversa que a transformação acontece.

2)Conversar

Em vez de simplesmente dizer “NÃO”, explique o porquê desse não, dê outras opções à criança. Vale, também, abaixar-se, colocar-se frente a ela (olho no olho) e não levantar a voz. Gritos só pioram as coisas. Com bons argumentos geralmente as crianças tendem a acalmar-se.

3)Suas atitudes

Procure entender o que está levando a criança a ter esse tipo de comportamento, estar atento às causas é importante. O que leva ela a fazer birra? E como você está agindo? Quando ela tem esses comportamentos você costuma dar o que ela deseja? Como você se sente? Que saídas está buscando?

4)Tempo

Dê um pouco de tempo para ela acalmar-se. Diga que você quer conversar e quer entender ela, mas que do jeito que está não tem como, é preciso que esteja mais tranqüila para falar com calma sobre o que quer. Em algumas situações, quando não há jeito e a birra continua, talvez façase necessário ir embora e privar-se do passeio ou da atividade que está fazendo. Mostrar à criança que com a birra ela não alcançará seus objetivos é o melhor jeito de começar a eliminar esse comportamento, pois é a partir daí que ela começará a entender e procurar outras formas de comunicar-se, e a sua ajuda é essencial para que ela encontre.

5)Firmeza

Mantenha-se firme. Ela precisa aprender o limite, mas também precisa sentir-se amada, então, procure manter a calma e o equilíbrio, assim ela vai “absorvendo” esses sentimentos e aos poucos as coisas começam a ir pro devido lugar.

Larissa Bonucielli Agne Psicóloga CRP12/08759 Psicóloga há 8 anos, especialista em avaliação psicológica e membro da ABPC (Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva). Atua na área clínica com foco em Desenvolvimento Humano e realiza consultoria em Gestão de Pessoas e Carreira. Clínica Rabenschlag Rua Ministro Calógeras, 310 - Centro Sala 01 - Joinville (SC) (47)3029.0809 / (47)9220.2202 Blog: www.larissaagne.wordpress.com

6)Ajuda

Se esses comportamentos forem constantes e persistentes e você não estiver conseguindo lidar com isso sozinho, é importante procurar ajuda ou orientação de um profissional, pois sempre há um jeito melhor de lidar com cada situação. Junho - Julho/2016 -  Revista Babies

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Guia Kids

Click Por Mariana Woj

Existem diversas razões para se contratar um profissional, seja para fotografar gestantes, crianças, famílias, festas ou eventos. Além de muito estudo e de inúmeros cursos, o fotógrafo investe em câmeras, equipamentos e acessórios e isso, inevitavelmente reflete em fotos de maior qualidade e com um olhar bem diferente do que estamos acostumados. Para te ajudar a escolher, a Revista Babies criou um guia com alguns profissionais preparados para registrar com muito carinho todos os momentos da sua família.

Gravidez Parto Newborn Família

47-3278-9747 contato@fernandagreppe.com.br fb.com/FernandaGreppePhotography www.fernandagreppe.com.br

Fotografia Vídeo Ensaio Eventos

47 3043-6279 contato@andrielimariano.com.br www.andrielimariano.com.br

Todo momento passa, mas a fotografia permanece. Conheça cinco profissionais especializados em registrar desde a gestação até a festa de aniversário dos pequenos

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Guia Kids

Casamento Aniversários Partos Newborn

47 - 3029 5590 contato@carolcostafotografia.com.br fb.com/carol.costa.583 www.carolcostafotografia.com.br

Ensaio externo e lifestyle Newborn Lifestyle Aniversário Infantil

47-9997-7711 julianaaguiarfotografia@gmail.com facebook.com/JulianaAguiarFotos @julianaaguiarfotografia

Lifestyle Ensaio temático Aniversário Casamento

47 – 34553787 / 47 – 9130-0420 deiselennert@gmail.com fb/Deiselennertfotografia

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Publieditorial

De cara nova Loja Doce Encanto inaugura em Guaratuba

Para alegria dos pequenos e comodidade dos papais de toda a região, inaugura no mês de julho a loja Doce Encanto. Localizada na região central de Guaratuba, o novo espaço abre as portas com a proposta de oferecer o que há de melhor em móveis, decoração, enxovais, moda gestante e acessórios tudo para realizar o sonho das mamães e papais, aliando bom gosto, qualidade e custo benefício. A história da Doce Encanto começou em 2014, através da artesã e empresária Francelise Costa Kertelt Correa, que após o nascimento dos filhos descobriu sua vocação desenvolvendo itens de decoração, papelaria e pequenas lembranças personalizadas e criou a marca Mimos da Fran. De lá pra cá, o sucesso foi tanto que a gestora, junto com sua sócia Cleide Areco, optaram por separar o ateliê e montar uma loja física, planejada com muito amor e carinho para mamães e seus filhos, unindo em um só lugar tudo que é necessário para a chegada do bebê. Outro grande diferencial da loja será o serviço de consultoria de uma designer de interiores para elaboração do projeto completo do quarto levando em consideração o espaço disponível, o desejo dos pais e a possibilidade de criar ambientes que se adaptam ao crescimento da criança descartando a necessidade de modificação a cada fase.

Onde fica:

Com previsão de inauguração no dia 2 de julho, nova loja está instalada em Guaratuba, na Avenida 29 de abril, 940, no Centro. Faça uma visita!

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Insta.com/lojadoceencantobabykids fb.com/doceencantobabykids

www.elo7.com.br/ateliemimosdafran 47 – 9187-9175



Festa Babies

Em meio

a flores e cores

Para o primeiro aniversário da pequena Chloe, os pais corujas, Elisangela e Jonecir da Luz, desejavam uma celebração alegre, romântica e, ao mesmo tempo, suave. Por isso, não tiveram dúvidas em escolher o tema Jardim, que deu graça e delicadeza à comemoração. “Eu particularmente não gosto de personagem, sei que terei que rever isto a partir do momento que minha filha começar a escolher o próprio tema, mas para o primeiro aninho adorei poder colocar flores, borboletas e passarinhos na mesma festa”, comenta a mãe, que recebeu inúmeros elogios dos convidados.

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Detalhes delicados e toques que remetem à natureza foram o destaque da festa Por Mariana Woj Fotos: Tamyris Dias foto e cinema


Festa Babies A festa começou a ser planejada com seis meses de antecedência, e as cores em destaque foram o rosa e o verde que deram ao ambiente sutileza. Os fornecedores foram definidos por indicação e também através de pesquisas. “A maior dificuldade foi saber por onde começar e, principalmente, a preocupação com as quantidades. Mas conversei bastante e consegui muita informação que me ajudou”, conta. No cenário principal muitos detalhes enriqueceram a decoração, o destaque ficou por conta dos arranjos de rosas naturais, doces em forminhas de flores de papel e itens personalizados fizeram parte da mesa principal. Balões, um balanço que segurava o bolo cenográfico de três andares, painel impresso e chalkboard com características da bebê compunham o ambiente. Além disso,

uma caricatura em tamanho real da aniversariante contribuiu com o lado lúdico da comemoração. Segundo a mãe, o que motivou a fazer a festa foi o desejo de festejar a saúde, o amor e a alegria que a Chloe representa. “O investimento é alto, porém vejo o aniversario de um aninho como um grande marco tanto na vida dos pais como do bebê. Preparar cada detalhe da festa é muito precioso, nos faz reviver muitas emoções e momentos especiais que marcaram esse um ano de vida. Ao final da festa, os convidados levaram mimos e almofadas personalizada, charmosas suculentas e centros de mesa com fotos da bebê. FORNECEDORES: Local da festa: Aquarela Festas Personalizados: Taize Pohl e Design Criativo Docinhos: Chocolate com Glacê Doces personalizados: Mara Doces Lembrancinhas: Nsw Pelucias (almofadas), Florida (suculentas), Acapel, Taize Pohl e Design Criativo Convite e Caricatura: Taize Pohl Fotografia e Vídeo: Tamyris Dias Número de convidados presentes: 84 adultos e 16 crianças/bebês.

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Coluna Mãe de dois, e agora?

Organizando a Rotina com Crianças Coluna Bianca Monte

Nesta edição vamos falar um pouco sobre como organizar a rotina das crianças. Eis que fala aqui uma mamãe que toda semana diz e pensa: esta semana será diferente, será mais organizada e vou seguir conforme o planejado. Porém, nem sempre é possível, pois sabemos que muitas vezes as crianças ficam doentes, o carro estraga, acontece algum imprevisto no trabalho e aí vai tudo por água abaixo. Mas calma, tudo tem solução e mãe sempre dá um jeitinho de contornar a situação. Eu quando estou atrapalhada na organização da casa em meio a tarefas do trabalho e atenção aos filhos, eu me pego muitas vezes perdendo tempo procurando, por exemplo, roupas no armário, ou mesmo preparando alguma refeição no apuro, por isso o planejamento semanal é indispensável, mesmo que por algum motivo não saia como você imaginava, não deixe de fazer. Lembre-se que a sua casa é como se fosse uma empresa, sem planejamento e estratégias, você pode transformar tudo em um “caos completo”. PLANEJAMENTO: No domingo, papel e lápis na mão, faça uma espécie de calendário semanal: eu tenho um digitalizado que imprimi e plastifiquei, vou deixar o link no blog, caso queiram acessar. Nesse calendário coloco as refeições de segunda a sábado e já as deixo pré-programadas. Desta forma sei o que ainda tenho na geladeira e armários e sei o que devo comprar no mercado. É uma economia enorme no final do mês tanto em dinheiro como em tempo. Pois você vai poupar alguns minutos do seu dia e terá mais tempo para pensar no que irá preparar para o jantar e o que terá para oferecer no café da manhã: essa prática é muito boa. ROUPAS: Com a organização das roupas (meu ponto fraco ), vamos ver se demais mamães também usam da mesma prática. Na correria você pendura as roupas cheirosinhas e limpinhas, e na hora de recolher joga tudo no cesto de roupa, de qualquer jeito e socadas para caber mais? Pois bem, eu também, mas o ideal é recolher e já ir dobrando, mesmo que você vá passá-las depois, pois assim elas estarão menos amassadas e mais fáceis será para trabalhar com o ferro. No quesito roupas, outra dica é separar no armário roupa de sair x roupa simples. Se tiver tudo misturado, você vai ficar na frente do armário pensando e pensando (mais tempo que o normal) até escolher, e com isso, lá se vão seus minutos preciosos. Além disso, se seu filho já sabe se vestir sozinho, ele mesmo pode escolher a roupa certa e ideal. ENSINE AOS PEQUENOS: Outro ponto interessante é colocar todo mundo na organização. Eu tenho dois meninos, um de 3 e outro de 5 anos, e quando chegam da escola, cada um é responsável por colocar a mochila e o tênis no lugar correto. Na hora de tomar banho cada um leva sua roupa suja para o gavetão de roupa. Essa prática também poupa seu tempo e já instrui as crianças a se organizarem desde cedo. Claro, que se você tiver um bebê ou uma criança muito pequena, não tem como fazer essa ação. No caso com bebês, eu recomendo sempre deixar as coisas à vista: produtos de higiene, roupas, fraldas etc.

HORÁRIOS: Sabemos que com nossa rotina de mãe, profissional e mulher o horário é um ponto fraco da grande maioria. Vou dizer o que faço na minha casa: uma prática funcional que faço é programar para as 20h45 o alarme – preparar para dormir – e assim, temos uns 15 ou 20 min entre guardar os brinquedos, acalmá-los, ler uma história, e por fim, dormir. E isso é algo que leva tempo e dedicação. Se o hábito é dormir às 22h30, na primeira semana “poupe” esses 30 min, e lá pelas 21h45 comece a prática: guardar os brinquedos, ir acalmando os pequenos etc. Na outra semana reduza para as 21h30 e aí sucessivamente, e claro, observe se dentro da sua rotina é possível fazer isso.

MOCHILA PRONTA: Esse ponto é fundamental para uma saída de casa com sucesso. Durante a semana, a mochila da escola deve ser arrumada no dia anterior. Chame seu filho e o ensine, arrume junto com ele, tire a roupa suja, olhe a agenda etc... Deixe na mão o uniforme (ou roupa) e o calçado. E para as outras saídas, tenha sempre uma mochila “salva-vidas” com uma muda de roupa, lenço umedecido, álcool em gel, fraldinhas, um brinquedinho, garrafa ou mamadeira etc. Lembro-me de quando o Arthur era bebê: eu ficava uns 40 min arrumando a bolsa para sair. E com bebê é sempre uma mudança quando sai de casa, então deixe sempre essa mochila ou bolsa pré-preparada e só acrescente na hora as comidinhas e preparações para o leite e papinha.

Crianças maiores podem seguir uma lista diária de tarefas, como simplesmente arrumar a cama ou guardar a louça. Comece aos poucos e lembre-se, faça disso tudo como se fosse uma brincadeira, será mais fácil para seu filho entender. Comece logo, quanto mais cedo melhor. Boa sorte! Sobre mim: Bianca Monte, 27 anos, é mãe do Arthur e do Miguel e autora do blog Mãe de dois, e agora? Com sua experiência com a maternidade, blog e consultoria de moda para gestante está sempre disposta a ajudar todas as mães. Contato: contato@maededoiseagora.com.br

Junho - Julho/2016 -

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Comportamento

Seu bebê precisa de estímulos O desenvolvimento natural do seu bebê depende diretamente dos estímulos que ele recebe fase a fase do seu crescimento Por: Mariana Woj

O

ato de agarrar, balbuciar as primeiras palavras, engatinhar, andar, as primeiras brincadeiras e rabiscos, tudo isso faz com que ele aprenda e se desenvolva. Não sabe como pode ajudá-lo? Confira o guia de estímulos que a Revista Babies preparou.

Um mês

- Conversar e cantar música de ninar; - Olhar diretamente nos olhos e sorrir para ele; - Mostrar objetos bem próximos ao seu olhar; - Fazer massagem esticando suas perninhas para sair da posição fetal, abrindo e fechando suas mãos e dedinhos; - Tocar no seu corpo.

Dois meses

- Levantá-lo para que possa enxergar ao redor; - Aproximar objetos ao seu campo de visão fará com que ele levante a cabeça para olhar; - Instalar móbiles sobre o berço para que ele acompanhe os movimentos.

Três meses

- Brincar com gestos e palavras; - Colocar um chocalho em sua mão; - Levá-lo para passear; - Deixe o bebê levar a mão à boca e ofereça mordedores.

Quatro meses

- Brincar com ele; - Imitar seus sons; - Oferecer objetos coloridos para que ele possa pegar.

Cinco meses

- Brincar durante o banho; - Colocar música; - Atender aos seus ruídos e chamados, desenvolvendo sua segurança e autoestima.

Seis meses

- Colocar em suas mãos alimentos a serem manuseados; - Brincar de esconder; - Incentivar a ficar sentado e colocar brinquedos mais distantes para estimulá-lo a se arrastar. Junho - Julho/2016 -

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Comportamento Sete meses - Oferecer objetos com diferentes sonoridades; - Deixá-lo livre para explorar seus brinquedos.

Foto: Tamyris Dias

Oito meses - Passear ao ar livre mostrando e narrando tudo ao seu redor;

- Continuar deixando objetos distantes para que ele se esforce em pegá-los; - Dar segurança quando ele chora, pois nessa fase ele começa a perceber que a mãe é uma pessoa separada dele e isso causa angústia.

Nove meses

- Explicar as tarefas a serem realizadas, como banho, troca de roupa, refeição; - Ajudá-lo a ficar em pé para fortalecer a musculatura; - Oferecer objetos coloridos de tamanhos e formas diferentes; - Encorajá-lo a engatinhar. Benício, filho de Thais Araujo e Ednei Cordeiro

Dez meses - Contar histórias;

- Mostrar figuras de livros infantis; - Oferecer brinquedos de encaixe.

Onze meses

- Montar e desmontar caixas de brinquedos; - Deixe-o tomar a iniciativa da brincadeira favorita; - Ficar distante e oferecer a mão como estímulo para os primeiros passos.

Foto: Tamyris Dias

Um ano - Imitar som de bichos;

- Ficar distante e chamá-lo, estimulando o ato de andar; - Cantar cantigas de roda.

Um ano e três meses

- Ofereça desenhos para colorir e desenhos, mesmo que sejam rabiscos; - Deixe que coma sozinho alguns alimentos, mesmo que se suje; - Contar histórias infantis mais variadas.

Um ano e seis meses

Alice, filha de Camila Bruse e Diego José Brand

- Ofereça brinquedos construtivos; - Simplesmente dispor de tempo para brincar; - Estimular exercícios como subir degraus, empurrar carrinho.

Foto: Jessica Machado

Dois anos

- Leve a parques, zoológicos; - Incentive a leitura; - Estimular que conte estórias e a representá-las; - Pedir que comece a guardar seus brinquedos.

Dois anos e seis meses - Ajudar a descobrir o mundo por meio de brincadeiras, leituras e passeios. Três anos - Passar informações coerentes com a realidade;

- Participar de suas brincadeiras e dos personagens que cria; - Ofereça lápis e papel; - Deixá-lo brincar sempre.

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Nicolas, filho de Jessica e Júnior Coradi


Junho/2014 -

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