REVISTA BABIES - Ed 14

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Ano 2 - nº 14 - Agosto/Setembro - 2016


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Editorial

Feliz dia dos Pais!

Não se nasce pai, você se torna um, por isso é normal a insegurança dos primeiros dias para encontrar seu papel diante da estreita relação mãe e bebê. Mas, se você se permitir, tudo logo se ajeita. O pai representa a segurança e a proteção que o filho precisa. Segundo estudos, a participação ativa do pai na criação do filho prepara-o para a vida social e individual, além de promover autoestima, independência e estabilidade emocional. E quanto mais o pai participar, mais estreita será a relação pai-filho e também mais benéfica será para toda a família. A verdade é que os dias passam, as crianças crescem e saber que você deixou nelas marcas para toda a vida, de lembranças únicas, não tem preço. Por isso aproveite cada minuto ao lado do seu filho, tornando os momentos juntos, momentos únicos de amor e cuidado. E neste clima de carinho, preparamos mais uma Babies para vocês. Nesta edição, matérias que vão aproximar seus filhos da natureza, uma festa incrível com o tema Alice no País das Maravilhas e aplicativos gratuitos que vão facilitar a vida de qualquer mãe. Ah, tem também uma superentrevista com a Ana Cardoso, esposa do Papai Pop, Marcos Piangers e que agora formaram a família Pop-Rock. Esperamos que gostem da edição! Abraços e até a próxima, Mariana Woj Diretora de Redação

EXPEDIENTE

CAPA Amanda, filha de Denise e Edio Alexandre Fotografia e tratamento de imagem: Tamyris Dias Schneider www.tamyrisdias.com.br

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

AGRADECIMENTO Bianca Monte

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice

Decoração

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QUARTO DOS SONHOS

Saúde

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COLUNA BIANCA MONTE

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EDUCAR PARA PRESERVAR

Entrevista

VOLTA ÀS AULAS SEM STRESS

Festa Babies

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ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

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FAMÍLIA POP ROCK

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O PERIGO DOS ANDADORES

Mãe de dois, e agora?

Matéria de capa

24 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E RÁPIDA

Comportamento

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10 APLICATIVOS AMIGOS DOS PAPAIS



Decoração

Quarto dos sonhos

Decoração de menina cheia de estilo e moderninha em cinza e rosa Por: Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano

Os pais, Ana Cristina e Mauro Rodrigo Cardoso Braga, optaram por fugir do óbvio na hora de decorar o quarto da pequena Isabela. O casal criou um quarto funcional, confortável e apaixonante misturando o rosa e o cinza. Laços, coroas e ursos aparecem para complementar o delicado ambiente. Os móveis feitos de madeira maciça exploram as linhas retas e têm acabamento de laca branca, enquanto que na maior parede foi aplicado papel de parede. A elegância do enxoval também merece destaque. Feito com tecidos de algodão, as peças foram produzidas artesanalmente conforme o pedido da mamãe. “A ideia é que o quarto da minha princesa seja um lugar calmo e tranquilo, feito tudo com muito amor e carinho”, destaca a mãe.

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Decoração Detalhes Nas paredes, nichos trazem graciosidade ao espaço e acomodam charmosas ursinhas com roupinhas customizadas nas cores da ambientação. E em meio aos móveis, uma poltrona com estilo clássico, um porta-livros e quadros superfofos também destacam-se no décor. Outro diferencial foi a preocupação com o projeto de iluminação que ajudou a criar um ambiente acolhedor. Ana levou aproximadamente seis meses para elaboração do espaço. “Todos os dias pesquisei na internet modelos de quartos e decoração. Mas a loja BB Encanto fez um layout com algumas sugestões e adoramos”, revela.

FORNECEDORES: Móveis/ Enxoval/Papel de parede/Kit Higiene/ brinquedoteca/nichos: BB Encanto Abajur: Loja Tok Stok Cadeira de amamentação/Letras em MDF/ Ursos/mesa de apoio: Ninare Quartos Infantis Quadros: Espera Neném de Curitiba

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Publieditorial

Foto Luciano Maia

Fisioterapia Infantil e Estimulação Precoce.

Fisioterapia para prematuros

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a prematuridade é definida quando o nascimento ocorre antes das 37 semanas gestacionais. Os fatores de risco para um parto prematuro estão relacionados a diversos fatores, como as doenças maternas, gestação múltipla, infecções, hemorragias e sofrimento fetal. O nascimento de um bebê prematuro é um evento que geralmente traz implicações de risco ao desenvolvimento saudável, deixando os pais com muitas dúvidas em relação ao desenvolvimento motor do seu filho.

Caroline Danielle Le Boudec Fisioterapeuta Crefito 10- 50792/F Janaina Vieira Santos Fisioterapeuta Crefito 10- 157670/F Graduadas pela Associação Catarinense de Ensino. Especializadas no atendimento de crianças e bebês pelo Conceito Neuroevolutivo Bobath e com formação no método Pediasuit.

FisioPLAY Rua Benjamin Constant, 1025. América - Joinville Anexo a Clínica Saúde Movimento Fone: 47 – 3027-2435 E-mail: fisio-play@hotmail.com

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Sabemos que os primeiros meses de vida de um bebê é um período onde ocorrem os aprendizados fundamentais para seu desenvolvimento, pois o cérebro está assimilando todas as informações que recebe. A estimulação sensóriomotora é uma forma de organizar e potencializar a interação do recémnascido com o ambiente por meio de estímulos adequados para cada fase do desenvolvimento, fazendo com que estes prematuros tenham um desenvolvimento próximo ao padrão típico. Baseadas nessas informações, pesquisas realizadas vêm sugerindo a importância da equipe multidisciplinar (médicos, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo) na detecção, prevenção e atendimento precoce de prematuros antes, durante e após a alta hospitalar. Tendo como

objetivos minimizar fatores que interferem no desenvolvimento motor, protegendo e conservando as funções já existentes e prevenindo as complicações do tratamento intensivo e da internação prolongada, por meio de ações preventivas.

COMO É A FISIOTERAPIA PARA OS PREMATUROS? Inicialmente o fisioterapeuta especializado em atendimento de bebês realiza uma avaliação detalhada do desenvolvimento motor do bebê, baseada em observações e testes, que irão identificar precocemente qualquer dificuldade. Após a avaliação o tratamento será definido, baseado em oferecer estímulos visuais, auditivos e táteis ao recémnascido, por meio de atividades lúdicas adequadas, respeitando a fase em que o bebê está. Além da orientação aos pais sobre quais são os estímulos que podem ser realizados em casa. O bebê será acompanhado até apresentar o desenvolvimento motor adequado para idade. A família tem um papel indispensável em todo o processo, sendo muito importante à participação dos pais nos atendimentos, pois são eles que irão prosseguir com os estímulos em casa.


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Matéria de Capa

Educar para preservar Em contato com a terra, os animais, as cores e os sons da natureza, os pequenos apuram os cinco sentidos e descobrem novas percepções

Qual foi a última vez que seu filho teve real contato com a natureza? Não vale lembrar-se da escalada e arvorismo no pátio do shopping center. Estamos falando de sentir a chuva, caminhar descalço na grama, pular uma poça de lama, comer uma fruta do pé, fazer um piquenique. É cada vez mais vital que as crianças compreendam o mundo ao seu redor para que possam respeitá-lo e preserválo. E o contato da criança com a natureza desde cedo permite que esta relação se perpetue pela vida adulta.

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Foto: Deise Lennert

Por: Mariana Woj

Lais, 3 anos, filha de Ana Paula e Cleber Beppler


Matéria de Capa Vida Saudável

Bernardo, 1 ano e 4 meses, filho de Izabela e Paulo

imunológico fortalecido e menor frequência de episódios infecciosos e alérgicos. Além disso, brincar na natureza auxilia o desenvolvimento em outros diversos âmbitos: Físico: crianças que brincam, correm, pulam, praticam mais atividades físicas, se desenvolvem melhor física e intelectualmente; Sensorial: mexer na terra fresca, observar insetos, minhocas e aves, sentir o cheiro da mata estimulam os sentidos formando novas conexões cerebrais; Psicológico: cria senso de responsabilidade, faz a criança sentir-se agente ativo do meio em que vive; Energético e espiritual: independente de religiões ou crenças é inevitável o poder que a natureza tem sobre nós. Por tudo isso, o seu incentivo é fundamental. Que criança resiste a um convite do pai ou da mãe para brincar no parque ou na praça? E para ter contato com a natureza não precisa fazer uma expedição pela Amazônia. Atividades simples como uma viagem para a praia com direito a procurar conchinhas, ver caranguejo e peixes, passar uma tarde brincando de acertar o formato das nuvens já contam muito e ajudam a contrabalançar com o que perdemos no meio de tanto concreto.

VAMOS COMEÇAR, ENTÃO? Na sequencia você confere ideias de brincadeiras ao ar livre para fazer com as crianças:

Alice I. do P. Vieira, Ana L. Gelbcke, Sofia J. Hitel, Antonio L. G. de M. Pereira Gomes, Pedro H. Olsen e Vito P. Giraudi Junho - Julho/2016 -  Revista Babies

Foto: Fernanda Greppe

Foto: Deise Lennert

Em 1989, o médico inglês David Strachan, através da Teoria da Higiene, sugeriu a hipótese de que crianças que vivem em ambientes extremamente limpos e estéreis são mais propensas a desenvolver algumas doenças como, por exemplo, processos alérgicos. Em contrapartida, diversos estudos apontam que crianças que tem contato com a natureza têm o sistema

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Matéria de Capa

Explorador da natureza:

Munidos com uma lupa, você e seu filho vão explorar o jardim e seus moradores, como as formigas, o tatu-bola, as plantas e flores. Chame atenção para os detalhes, como cores e formas.

Meu mestre mandou:

Reúna uma turma de amigos para brincar. A turma deve seguir o “mestre”, que pode ser escolhido no par ou ímpar. Se for você, deixe que pisem na grama, reguem as plantas, mexam na terra.

Boliche de garrafa pet:

Reaproveite o material e encha com tampinhas para ficar leve. A bola pode ser uma meia.

Imagens de nuvens:

Escolha um dia quando houver nuvens no céu. Deitem-se de costas e, enquanto as nuvens passam, formem imagens. Elas podem ser animais, objetos, pessoas, ou qualquer coisa que vocês imaginem. Quando vocês voltarem para dentro de casa, tentem desenhar o que viram.

Tocar e explicar:

Encha um saco grande com diferentes objetos que você e seu filho encontrarem em um passeio pela natureza. Peça ao seu filho que feche os olhos e coloque a mão em um saco para sentir um objeto e descobrir o que é. Pode falar a seu filho mais sobre o objeto, de onde ele vem, se ele tem um propósito.

Quando forem à praia, peguem conchas, pequenos pedaços de vidro liso, estrelas do mar secas e pequenas pedras. Identifique cada um e então coloque-os em uma jarra de gargalo grande.

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Foto: Deise Lennert

Joias do mar

Aimê, 3 anos, filha de Juliana e Carlos Eduardo Ferreira


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Entrevista

Revista Babies: De onde surgiu a ideia do livro? Ana Cardoso: Sempre escrevi sobre as meninas e questões ligadas à maternidade e ser mulher. O livro nasceu da ideia do meu marido de colocar alguns textos meus no seu segundo livro (O Papai é Pop 2). Esbocei algumas crônicas no bloco de notas do celular e enviei a ele. Ele deve ter gostado, pois encaminhou para o editor e ambos me responderam que eu teria o meu próprio livro.

Após o sucesso de O papai é pop, a jornalista Ana Cardoso mostra em A mamãe é rock, os desafios de um casal moderno para criar os filhos Por: Mariana Woj Foto: Giselle Sauer

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No ano passado, o apresentador e colunista Marcos Piangers lançou seu livro O papai é pop inspirado em sua relação com as duas filhas, Anita, 11 anos, e Aurora, 4. O sucesso foi tanto que, a convite da editora, sua esposa, a jornalista Ana Cardoso, lançou a sua versão. Agora, em A mamãe é Rock, nada de mães perfeitas e mimimi. O livro fala sobre mães de verdade e toca do início ao fim o ritmo que só as mulheres com filhos entendem. Confira o bate-papo superlegal que tivemos com a autora.

Revista Babies: A quem ele é destinado? Ana Cardoso: Principalmente às mães, mas leitores homens são muito bem-vindos nesse mergulho sincero na maternidade. Eu escrevi pensando em mães que estão cansadas, querem chorar, gritar, sair correndo às vezes e não se sentem à vontade sequer para admitir isso para si mesmas. Quero que as mulheres leiam e pensem: eu também sinto isso. A cada gargalhada ou lágrima de uma mãe nasce um unicórnio. As mulheres precisam ser mais gentis consigo, sentir menos culpa e se cobrar menos.


Entrevista

Revista Babies: Várias mulheres reclamam do marido pela falta de parceria na hora de cuidar dos filhos. Como é ter um papai pop em casa? Ana Cardoso: É muito bom. Acho lindo o Marcos ter iniciado esse movimento de empoderamento dos pais, de mais amor na criação. Um papai pop não nasce pronto, não vem de fábrica assim. Pode ter certeza que se ele aprendeu a participar mais foi porque eu delego, não acho que tenho que fazer tudo, admito que estou cansada, sem paciência, que quero sair com as minhas amigas e por aí vai. Mãe que faz tudo acaba excluindo o pai do processo. Quem paga por isso é a família toda. Revista Babies: Vocês optaram por dar às suas filhas uma infância marcada por elementos simples (sem TV, alimentos naturais, roupas de brechó). O que pretendem transmitir com isso? Ana Cardoso: Essa opção não é racional, a gente é assim. A gente não liga para status, nos sentimos livres de não termos que comprar determinado produto para nos sentirmos parte de algo. Queremos muito que elas entendam que a felicidade está atrelada à liberdade e não a ter coisas, gastar dinheiro e se endividar. Revista Babies: As mães modernas sentem muita culpa, como você lida com esse sentimento? Ana Cardoso: Eu me tenho em alta conta. Sou mãe, mas antes disso, sou uma pessoa. Eu passo muito tempo com as meninas, então me sinto com crédito. Faço o melhor que consigo para ensinar, ser legal e não brigar muito. Quando surge algum problema, não me responsabilizo. É um trabalho diário, inclusive desconstruir isso com elas. Às vezes a Anita não faz o tema e chora, briga comigo. Eu friamente respondo que não está no meu escopo fazer lição de casa ou vigiá-la o tempo todo. Ela tem 11 anos e tem as suas responsabilidades. Eu não aceito que transfira a culpa pra mim. Revista Babies: Quais dicas dá para mães conseguirem aproveitar mais essa fase com crianças pequenas? Ana Cardoso: Crianças são uma companhia maravilhosa, doce, engraçada. Diria que conversem com seus filhos, desenhem junto, ensinem eles a cozinhar, expliquem o mundo. Abracem e beijem muito e, de vez em quando, deixem-nos pularem o banho e durmam abraçadas com a prole. É muito bom.

Revista Babies: Qual sua maior preocupação como mãe? Ana Cardoso: Nada que me tire o sono, mas me preocupo com a Anita. O mundo é tão violento e perigoso com as mulheres que eu quero protegê-la. Passo muita informação para ela. Revista Babies: O que é preciso para ser uma mamãe rock? Ana Cardoso: Toda mãe é rock. Ser rock é tão compulsório quanto a própria maternidade. Revista Babies: Como espera que suas filhas lembrem da infância? Ana Cardoso: Como uma época que se sentiam felizes e amadas. É engraçado isso, quando a gente tem uma infância legal e se sente acolhida, levamos isso pra vida. Tornamo-nos adultos seguros e felizes, sem romantizar a infância que tivemos. Todo dia é dia de ser feliz. De respeitar o próximo e tentar tornar a nossa própria vida, a vida de todos e o mundo um pouquinho melhor.

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Saúde

O perigo dos andadores Entenda como o produto pode prejudicar o desenvolvimento do seu bebê Por: Caroline Danielle Le Boudec e Janaina Vieira Santos Fotos: Banco de Imagem

Mesmo contra as recomendações dos pediatras, o andador continua sendo muito popular para bebês de 6 a 15 meses. Os pais acreditam de maneira errada que a criança ao utilizar o andador, estará segura e alegam várias razões para seu uso, como: mantê-la tranquila e feliz, encorajar sua independência, estimular a marcha, fazer exercícios e contê-la enquanto está se alimentando. Estudos tem mostrado que o andador é o produto infantil mais perigoso para as crianças. As lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando de hospitalização.

ENTENDA O QUE PODE ACONTECER DE ERRADO DO PONTO DE VISTA FÍSICO: A criança pode virar o andador para trás, quando apoia os pés no chão e impulsiona o corpo para trás, batendo a cabeça no chão ou na parede. Como a criança ainda não tem a caixa craniana tão firme, qualquer batida pode ser séria, podendo levar a hemorragia cerebral e até a morte. O bebê pode apoiar os pés no chão de maneira inadequada, dobrando o dorso dos pés para trás, correndo o risco de provocar lesões nos dedos dos pés e na região do tornozelo. O andador ensina a criança a caminhar errado, com as pernas flexionadas, o que pode levar a encurtamento da musculatura, ou deformar a estrutura óssea das pernas. Também há estudos comprovando que os bebês que usam andador demoram mais tempo para caminhar por afetar o desenvolvimento psicomotor. A criança pula várias destas etapas essenciais para o seu desenvolvimento, impedindo a vivência das quedas naturais do início da aprendizagem de andar, limitando a aquisição do equilíbrio. Se a criança é pequena para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas ósseos e tendinosos, além de aprender a caminhar de maneira errada.

RECOMENDAÇÕES:

A campanha pelo banimento do andador infantil, promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria, visa proteger as crianças dos riscos aos quais ficam expostas ao usarem esse aparelho que não traz nenhum benefício, e que, comprovadamente, ameaça sua integridade física e até mesmo sua vida.

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Saúde ACIDENTES QUE PODEM ACONTECER COM A CRIANÇA NO ANDADOR: Fraturas e traumatismos cranianos, ao rolar uma escada abaixo; Queimaduras e ferimentos cortantes, por conseguir alcançar alturas mais elevadas, pegar um copo, um talher em cima da mesa ou panelas no fogão;

ATENÇÃO

O caminhar é um resultado final de aquisições motoras, como o arrastar, engatinhar e ficar de joelhos, essas fases são importantes e não devem ser antecipadas. Evite as comparações e lembre-se que cada criança tem seu ritmo próprio e possui um processo de maturação individual.

Afogamento, ao cair numa piscina, banheira ou balde; Envenenamentos, devido ao acesso aumentado a produtos químicos e de uso domiciliar. A MAIORIA DOS ACIDENTES MAIS GRAVES DECORRE DE QUEDAS EM ESCADAS, DEGRAUS E DESNÍVEIS DE PISO. ANÁLISE DO INMETRO O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) analisou dez diferentes marcas de andadores, nacionais e importadas, disponíveis no mercado brasileiro. Avaliando as amostras em doze quesitos (dentre os quais: prevenção de quedas ao descer degraus, abertura, assento e estabilidade), o instituto concluiu que todos os modelos foram reprovados. OUTROS PAÍSES Há um movimento muito intenso na Europa e nos Estados Unidos no sentido de que legislações semelhantes à canadense, na qual o uso do andador é proibido desde 2007, sejam aprovadas e postas em prática. Enquanto esse progresso não chega ao Brasil, continuamos contando com o bom senso dos pais, no sentido de não expor seus filhos a um produto perigoso e absolutamente desnecessário. ANDADORES SÃO PERIGOSOS! Mesmo com supervisão, a maioria dos acidentes acontece enquanto um adulto está cuidando da criança.

Caroline Danielle Le Boudec Fisioterapeuta Crefito 10- 50792/F Janaina Vieira Santos Fisioterapeuta Crefito 10- 157670/F Graduadas pela Associação Catarinense de Ensino. Especializadas no atendimento de crianças e bebês pelo Conceito Neuroevolutivo Bobath e com formação no método Pediasuit.

FisioPLAY Rua Benjamin Constant, 1025. América - Joinville Anexo a Clínica Saúde Movimento Fone: 47 – 3027-2435 E-mail: fisio-play@hotmail.com

MANTENHA SEU FILHO SEGURO, NÃO UTILIZE O ANDADOR. Agosto - Setembro/2016 -  Revista Babies

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Publieditorial

Volta às aulas sem stress A entrada das crianças na escola é um momento muito importante, tanto PARA ELAS quanto para SEUS PAIS. É um novo mundo que se apresenta na vida dos pequenos, cheio de oportunidades de aprendizado e muitas novidades. Mas e por “chororô”?

que

existe

tanto

Sabe aquela história de que tudo que é novo/desconhecido nos causa medo, incômodo ou insegurança? Pois é! Com as crianças acontece da mesma forma, pois elas estão saindo do seu ambiente familiar – da sua zona de conforto – e entrando em um universo totalmente novo, e o jeitinho que elas encontram para manifestar esse enorme desconforto por vivenciar o novo é: CHORANDO. Como pais, todos somos coconstrutores desse momento na vida dos nossos filhos e é muito importante manter-se tranqüilo e procurar entender o motivo dessa angústia, desse choro.

Os pais são mais do que heróis para seus filhos, são um “porto seguro”. Então quando as crianças sentem seus pais nervosos, tendem a ficar com medo do que está por vir. E por isso, muitas vezes, não adianta falar que algo é bom para elas se, o que você está passando é medo, insegurança ou algum outro sentimento de preocupação. Pois, para a criança não faz sentido “algo ser “tão bom” se minha mãe está tão apreensiva, nervosa, insegura, ou até mesmo chorando”. Entende?

Dentre algumas coisas, acredito que duas são as mais importantes para haver uma adaptação menos desgastante para pais e filhos: •Professores preparados para viver o vínculo (de amor, segurança e entrega que vai acontecer no dia a dia). Quando a criança sente essa abertura do professor ela se entrega à escola de uma maneira muito legal e se tranquiliza. É como se a criança entendesse que dentro da escolha tem alguém com quem ela pode contar, que gosta dela e vai caminhar junto com ela. •Pais mais tranqüilos ajudam melhor no processo. Para os pais, tudo isso é novidade também, e estar um pouco inseguro faz parte do momento, mas é importante manter o equilíbrio e evitar passar esses sentimentos para as crianças. É claro que, quando os pais tomam conhecimento de como acontece esse processo todo, de como isso tudo é percebido pelos pequenos se torna mais fácil manter a calma. FATORES QUE AJUDAM A “DRIBLAR” A ANSIEDADE DOS PAIS: Conhecer o ambiente da escola antes; Conversar com outros pais (tanto com aqueles que já passaram por isso, quanto com aqueles que também estão passando); Trocar ideias com os professores; Informar-se sobre o funcionamento da escola ; Conversar com a criança sobre esse momento (“preparar o terreno”); Ter em mente que esse processo de ida à escola é cheio de coisas boas, com muito conhecimento, aprendizado e que faz parte do crescimento (que gera crescimento) e que esse é só o primeiro momento e vai passar.

Conhecer e socializar com novas crianças e adultos é muito benéfico, faz parte do desenvolvimento infantil e a entrada na escola é extremamente positiva para as crianças. Não se sinta culpado por fazer bem ao seu filho e a você! ;)

Psicóloga | CRP12/08759 Coaching Psychologist de Carreira. Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental Especialista em Desenvolvimento de Pessoas e Avaliação Psicológica. Clínica Rabenschlag Rua Minitro Calógeras, 310 - Centro Sala 01 - Joinville (SC) (47)3029.0809 / (47)9220.2202 Blog: www.larissaagne.wordpress.com

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Publieditorial

Alimentação saudável e rápida Com a vida corrida, nem sempre é fácil preparar papinhas na hora para os nossos pequenos. E nós, como mães reais, que se desdobram em mil, precisamos nos virar para achar uma opção prática, sem ser industrializada, para a alimentação dos pequenos. Como opção, apresentamos a marca de papinha congelada Baby Chef Papinhas Gourmet que faz muito sucesso e é muito bem avaliada pelas mães. A empresa tem muito cuidado em buscar uma técnica de congelamento que não influencia na alteração de sabor e valor nutricional dos alimentos. Para saber mais da empresa, fizemos uma entrevista com a fundadora, Thayna Harder Strausas. Confira:

Revista Babies: Como surgiu a ideia de criar a Baby Chef Papinhas Gourmet? Thayna: Morávamos na Inglaterra quando eu tive um insight dentro do supermercado inglês. Era tanta variedade e qualidade na alimentação dos pequenos que as mamães podiam voltar ao trabalho tranquilas e quem não sabia cozinhar nem precisava se preocupar. Quando decidi voltar ao Brasil trouxe essa ideia na cabeça e tive 11 horas de voo para passar para o papel. Fui amadurecendo a ideia enquanto preparava as comidinhas do meu filho. Fiz varias receitas e comecei a dar de presente para mamães vizinhas e amigas. Recebi elogios e aquela palavrinha mágica “você deveria vender!” veio na hora certa. Saí da minha profissão e me dediquei 100% na ideia, no planejamento, na cozinha e a Baby Chef nasceu. Revista Babies: Como as papinhas são produzidas, qual é a validade e como é a forma de congelamento/ armazenamento? Thayna: Após o cozimento as papinhas passam por um processo de resfriamento, são embaladas, etiquetadas, congeladas e duram 60 dias no freezer. Supersimples: basta descongelar e aquecer no micro-ondas ou no banho-maria. Revista Babies: Para qual idade elas são indicadas? Thayna: Nossas papinhas e comidinhas são indicadas para bebês de 6 meses até 4 anos de idade, mas confesso que adultos comem nossas sopinhas e comidinhas também. Tem mamãe que torce para o bebê deixar um pouquinho para elas comerem o restinho (risos). Revista Babies: Há vários tipos e sabores de papinhas? Thayna: São 4 fases além das sobremesas e a linha Nhac! Entre as 30 opções temos o clássico caldinho de feijão e canjinha de frango, os diferentes e funcionais como o creminho de aspargos frescos ou abóbora com chia e gengibre e para os maiores e os com intolerância à lactose, o pãozinho de queijo sem queijo (batata salsa). Não utilizamos açúcar, nem conservantes, nem corantes e optamos pelo uso de sal rosa do Himalaia apenas na fase 4 e na linha Nhac! que são para crianças com mais de um ano de idade. E mesmo assim, o uso é moderado. Revista Babies: Como é feita a venda e o atendimento da Baby Chef? Thayna: As vendas são diretas através de encomendas online e por telefone. As entregas são feitas pelo nosso motoboy diariamente em Joinville, mas estamos nos preparando para ter pontos de vendas em outras cidades de Santa Catarina. Sobre o atendimento, nós gostamos de atender bem e passar toda a tranquilidade e segurança para as mamães. Nós nos sentimos orgulhosos de fazer parte dessa fase tão divertida e desafiadora dos bebês. Por isso as mamães e papais de Joinville podem sempre contar com a gente.

(47) 3029 25 25 (47) 9240 17 13 www.babychefgourmet.com

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Musicalização infantil Atividade desenvolve a socialização, a capacidade inventiva, a expressividade e a coordenação motora A musicalização é uma poderosa ferramenta para a educação infantil e o mais legal é que bebês a partir de seis meses podem se beneficiar com essas aulas. Habilidades como LINGUAGEM – e não apenas verbal – e todos os aspectos da comunicação humana são favorecidos pela música. Segundo estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, as conexões neurais aumentam durante a musicalização, nutrindo áreas responsáveis pela fala, linguagem não verbal e até capacidade de aprender outro idioma. Ao nascer, a voz da mãe acalenta, os sons da casa ambientam, os movimentos da boca aprendem a emitir sons, assim como bater

palmas e movimentar o corpinho ao som da música. É através dos MOVIMENTOS e dos SENTIDOS que o bebê interage com o mundo e a musicalização infantil tem o papel de oferecer experiências MOTORAS e SENSORIAIS, e assim construir o conhecimento musical. O interessante é que a música vai além da própria música, a SENSIBILIDADE faz com que a criança aprenda a sentir com o coração e não apenas com os ouvidos. Essa mesma sensibilidade estimula o respeito ao próximo e aumenta a AFETIVIDADE, mesmo que nossa sociedade tecnicista possa desprezar essas características, sabemos o quanto elas colaboram no comportamento e relacionamento humano. E se algum dia você acreditou que emoção e razão são rivais, saiba que não é bem assim. É comprovado que a música estimula o RACIOCÍNIO LÓGICO e colabora no aprendizado da MATEMÁTICA. Pitágoras já pesquisava sobre isso quase 500 a.C. Outro ponto importante trabalhado é a qualidade de escuta. O tempo de atenção se tornou muito reduzido nos dias de hoje. As causas são a dominância dos estímulos visuais e os ruídos com que estamos acostumados a conviver. É preciso se atentar à importância da escuta sensível e ativa nas crianças, não escutar por escutar. Com isso se ganha ATENÇÃO, CONCENTRAÇÃO e MEMÓRIA.

Como é uma aula de Musicalização Infantil? Bom, é importante salientar que a musicalização é mais efetiva quando realizada com poucas crianças, para que todas possam ouvir com atenção, aprender a comparar e analisar os sons de diferentes fontes sonoras. A presença dos pais na aula de música é primordial! Pais são os educadores mais eficientes e com eles o aprendizado é mais produtivo. Afinal, quem tem mais amor para dar que pai e mãe? Uma técnica chamada “Bouncing Song” traz uma experiência interativa, onde o adulto segura o bebê no colo, para que ele possa aproveitar a aula livremente e dar respostas sinestésicas – diversas sensações – para o movimento.

Karen Rodrigues Fisioterapeuta e especialista em Desenvolvimento Infantil

Com os instrumentos musicais se trabalha conceitos da música: Forte x fraco;

Lento x rápido;

Alto x baixo;

Grave x agudo.

A musicalização deve ser feita brincando, ou seja, muita diversão através de jogos, brincadeiras, para que o resultado venha de forma consistente, mas prazerosa.

Curiosidade

“Um dos mais importantes teóricos musicais do período clássico grego, Arquitas de Tarento (430 – 360 a.C.) colaborou de maneira significativa não somente para o desenvolvimento da música. Ele atribuiu mais atenção a tal arte do que a maioria dos seus predecessores, acreditando que a música deveria assumir um papel mais importante que a literatura na educação das crianças.”

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Matrículas abertas, faça uma visita e venha conhecer o nosso espaço! R. Eusébio de Queirós, 294 Atiradores – Joinville Fone: (47) 3278-8010 www.spacomaeebebe.com.br



Festa Babies

Inspiração veio da dona do chá mais encantador das histórias infantis Por: Mariana Woj Fotos: Andry Freitas

Com uma decoração intimista, cheia de encantos e cores, a mamãe, Fernanda e o papai Fábio Emmendörfer reuniram amigos e os personagens divertidos do encantador mundo escrito por Lewis Carroll, simulando o chá da tarde do conto. Cada detalhe do cenário foi carinhosamente pensado, superando qualquer expectativa. A mesa principal estava perfeitamente decorada e os convidados entraram no País das Maravilhas, mas desta vez com a Alice Nietsche Emmendörfer sendo a personagem principal. Cartas de baralho, chaves, fechaduras... O universo do filme foi incorporado e bem aproveitado em meio aos tons de azul, rosa e dourado.

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Festa Babies

O bolo cenográfico foi o grande destaque. A obra de arte tinha cada andar representando uma cena ou personagem. Desta forma, a primeira vez da Alice apagando as velinhas ficou ainda mais especial. A festa levou cinco meses para ser planejada e na opinião da mamãe, o tempo acabou sendo curto para definir todos os detalhes. “Como sou muito perfeccionista quis participar e escolher tudo, isso tomou muito tempo. Foi bem corrido, mas valeu a pena!”, comenta. Com dois vestidos, a aniversariante curtiu cada segundo ao lado da família, que brincou com a pequena, e juntos, se envolveram neste mundo mágico e especial da Alice. No final da festa os adultos levaram para casa aromatizadores, e as crianças, caixinha de guloseimas, fora todos os personalizados que foram distribuídos dentre os convidados.

FORNECEDORES: Roupa da criança: Atelier Tressê Tressê Local e Buffet de salgados: Restaurante Emmendörfer - Sociedade Lírica Decoração e balões: Belas Festas Elegance Doces Personalizados: Mara Silva Doces Doces: Kiville Bolo e cup cake: Thai Cake Bolo cenográfico: Eva Leithold Lembrancinha e papelaria: Designer Criativo Biscuit e vela: Andrea Hackbarth Fotografia: Andry Freitas Projetor (tela e datashow): Sociedade Lírica Maquiagem da mamãe: Camilla D Amato Vestido da mamãe: Cor de Rosa Número de Convidados: 80

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Coluna Mãe de dois, e agora?

Briga entre irmãos Coluna Bianca Monte

Quem é mãe de dois, já deve saber que o assunto da vez – briga entre irmãos – é algo que nos tira a paciência e preocupa muito, não é mesmo? Aqui as brigas são diárias, disputas por brinquedos, atenção de alguém, um lugar na mesa e por aí vai. “Mas ele que começou”, “Manheeee, ele não quer dividir“, “Mãe, ele tá me irritando“, “Mas eu não quero esse desenho“, identificou? Como diz o velho ditado “só muda de endereço” e são tantas desculpas e reclamações que se fôssemos listar, nós iríamos longe. O que fazer quando as desculpas e confusões vêm à tona? Muitas vezes nos sentimos culpadas por não poder dar atenção desejada às crianças e evitar “discórdia” entre os irmãos. Fique calma, quando essas questões surgirem, saiba que as crianças estão aprendendo o convívio social, e essa fase é normal e necessária para o ser humano.

1- Muitas vezes a melhor saída é deixá-los resolverem entre si e dar a chance

de tentarem resolver os conflitos por conta própria. Por ex: disputa por um brinquedo, ou querer assistir desenhos diferentes na TV. O melhor é não interferir, porque as crianças precisam aprender a resolver as dificuldades e a negociar entre elas, faça com que eles pensem em conjunto;

2-

Respeito e perdão acima de qualquer coisa. Instrua seus filhos a sempre pedirem desculpas. Já coloquei em prática aqui a camiseta do perdão, alguém já ouviu falar? Você pode pegar uma camiseta do marido que caiba as duas crianças dentro. Com canetinhas na mão, peça para eles desenharem ou rabiscarem coisas boas do irmão, faça corações e escreva uma frase de desculpas na camiseta. Cada vez que brigarem você coloca os dois juntos na camiseta até fazerem as pazes. É uma maneira descontraída de destrinchar alguma confusão entre eles;

4-

Cuidado com os gritos. Um grito pode até parecer a única saída no momento em que a briga está à flor da pele, costumo brincar que às vezes tenho que jogar água para separar a briga rsrsrs. Saiba que o grito não educa, apenas intimida e ao contrário do que imaginamos, você estará ensinando ao seu filho a gritar também. A receita, mais uma vez, é exercitar a paciência. De nada vale as crianças pararem de brigar por medo e não por entendimento.

3-

Brincando junto. Sempre tem aquele brinquedo queridinho que causa a confusão, pelo menos aqui em casa é assim. Nessa hora tirar o brinquedo do meio da disputa não adianta, já testei por aqui. Eles acham outro para a confusão continuar. Nessa hora a conversa é superimportante. Sente você com as crianças e explique para ela dividir hoje o seu brinquedo, que amanhã certamente o mano irá dividir com ela também;

5-

Seja justo, é normal as mães protegerem o caçula: ele ainda não entende etc., etc. Atenção a esse ponto, você poderá prejudicar os pensamentos do mais velho e isso a longo prazo pode trazer grandes dores de cabeça à família. Se necessário tome as providencias necessárias com o filho pequeno também, e talvez seja o caso de tirá-lo da brincadeira e pensar alguns minutinhos no cantinho do pensamento;

6-

Seja exemplo para seu irmão. A postura do filho mais velho sempre foi essa, “se você fizer certo o mano vai fazer também”, “faça coisas boas que você irá receber coisas boas”, etc., etc. Mas cuidado, pois às vezes sobrecarregamos demais essa responsabilidade e falo por experiência própria. Será que não é muito peso para uma criança de 4, 5 ou 10 anos? Lembre-se de instruir o filho mais novo para o que é certo e correto também.

Tudo é questão de conversa, se não está legal a maneira que estão brincando, o melhor é deixá-los se acalmarem para então alinhar as brincadeiras. Há momentos que você pode intervir e brincar junto, com a mãe por perto certamente brincarão felizes e tranquilos.

Sobre mim: Bianca Monte, 27 anos, é mãe do Arthur e do Miguel e autora do blog Mãe de dois, e agora? Com sua experiência com a maternidade, blog e consultoria de moda para gestante está sempre disposta a ajudar todas as mães. Contato: contato@maededoiseagora.com.br Agosto - Setembro/2016 -  Revista Babies

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Comportamento CANÇÃO DE NINAR PARA BEBÊS

10 aplicativos amigos dos papais Confira nossa seleção que vai ajudar nos cuidados com o filhote e facilitar sua vida Por: Mariana Woj Fotos: Banco de imagem

É

inegável que as famílias de hoje tem uma vantagem em relação às de antigamente: a tecnologia. A internet, as redes sociais, gadgets e até aplicativos são lançados e aperfeiçoados diariamente para auxiliar os pais mais moderninhos. Nesse contexto, listamos 10 apps gratuitos que vão facilitar a sua rotina:

BABY CHECK-IN

O propósito do Baby Checkin é conectar pais de primeira viagem aos mais experientes, para que eles troquem e compartilhem dicas, avaliações e indicações de locais e eventos com estrutura adequada para receber toda a família. Com a plataforma colaborativa, os papais e mamães podem saber o que os estabelecimentos disponibilizam para os bebês e, assim, evitar surpresas para os pais na hora do passeio. O aplicativo é gratuito e está disponível no Google Play.

WHAT TO EXPECT

Com esta ferramenta você fica por dentro de tudo sobre o crescimento do seu pequeno ao longo do primeiro ano de vida. O app conta com um guia mensal do desenvolvimento do bebê, com sugestões de jogos e brincadeiras para crianças de qualquer faixa etária e com espaços para anotar horários de sono e de trocas de fralda. Faça o download de graça no Google Play ou na Apple Store.

Além de contar com diversas músicas relaxantes para os pequenos dormirem, ele permite programar o período de tempo que o som deve tocar! O app é gratuito e está disponível para aparelhos Android, no Google Play.

EAT SLEEP

Comer e dormir: essas duas atividades são o foco deste simples e prático aplicativo. Para as refeições do pequeno, a ferramenta permite avaliar por quanto tempo o seu bebê mamou e a quantidade de leite materno ou fórmula ele consumiu. No quesito sono, basta selecionar quando a criança acordou e por quanto tempo ela dormiu para controlar os períodos de descanso. Ah, e ainda é possível fazer anotações sobre as trocas de fraldas e se elas estavam úmidas ou sujas. O aplicativo está disponível apenas para sistemas iOS, de graça, na Apple Store.

GROWTH

Acompanhe o crescimento do seu pequeno com este aplicativo que conta com dados da Organização Mundial da Saúde e do Centro para Controle de Doenças, nos Estados Unidos. O programa inclui informações de recém-nascidos, prematuros e crianças mais crescidinhas. Baixe o aplicativo na Apple Store.

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Comportamento PEDIATRIC DENTAL EXPERT

Para pais que querem ficar por dentro de tudo sobre a saúde bucal dos seus filhos, este aplicativo é um excelente guia. Além de informações sobre os cuidados com os dentes dos pequenos, ele traz dicas sobre o que fazer para diminuir a ansiedade, o medo e a dor da criança; o que levar ao dentista na primeira consulta e até como manter baixos os gastos com os dentes da garotada. O programa é gratuito tanto no Google Play quanto na Apple Store.

WEBMD

Trata-se de um aplicativo para acompanhar todo o desenvolvimento do bebê a partir de artigos, dicas, vídeos e ferramentas criados por médicos. Durante os dois primeiros anos de vida da criança os pais recebem conteúdos específicos para cada fase, além de dicas diárias ou mensais de especialistas. O programa conta ainda com o Livro do Bebê, no qual é possível registrar, por exemplo, a chegada do pequeno da maternidade, os primeiros brinquedos e até as primeiras palavras. Baixe o app de graça no Google Play para sistemas Android e na Apple Store para iOS.

VACINAÇÃO EM DIA

Este aplicativo do Ministério da Saúde gerencia cadernetas de imunização e disponibiliza informações sobre as vacinas oferecidas na rede pública para crianças. É possível também agendar a data das próximas vacinações e saber quando você deve comparecer ao posto novamente. A ferramenta pode ser usada tanto em sistemas Android quanto iOS. No Google Play ela é gratuita.

BABY SIGN AND LEARN

Às vezes, pode ser difícil entender o que os bebês querem dizer. E este aplicativo vem para ajudar papais e mamães e se comunicarem melhor com seus filhos e para estimular o desenvolvimento da linguagem nos pequenos. Com personagens divertidos, a ferramenta contém vídeos animados e joguinhos para você brincar com o seu filhote. Baixe o programa na Apple Store gratuitamente.

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FEVER TRACKER

Desenvolvido por médicos, o Fever Tracker promete facilitar a vida dos pais no acompanhamento da febre dos pequenos. Dá para gravar informações como os primeiros sintomas do quadro, a temperatura corporal da criança e o horário em que a última medicação foi tomada. Se quiser, é possível ainda enviar essas e outras informações ao pediatra. A ferramenta está disponível apenas para aparelhos Android, no Google Play, e é gratuita.


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