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planta são paulo 1924
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ENTRE PONTOS intervenção no centro de sp
MARINA DE HOLANDA SOUZA TGI I | IAU-USP | julho 2012
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traçado até 1881 traçado até 1895 traçado até 1924 traçado atual Através da articulação dos diferentes momentos do crescimento de São Paulo, fica visivel a evolução urbana do centro da cidade. Podemos ver, como a cidade foi ultrapassando seus limites topográficos, como a paisagem urbana muda em tão pouco tempo, e como o centro é o ponto de partida dessa espansão. Algumas radiais, hoje vias expressas e estruturadoras da malha viária e do deslocamento rápido na cidade, aparecem já nos palnos de 1924, e ficam ainda mais definidas a partir de 1895, ratificando os vetores de crescimento em direção aos novos loteamentos. Com essa análise são indentificados pontos que participam dessa evolução desde o começo, e que contêm essas diferentes camadas de tempo de memória da cidade de São Paulo e seu desenvolvimento. Pontos, estes, que hoje têm esse caráter de estruturador e de história apagados em meio a toda essa infraestrutura viária e de transporte que o centro comporta. O trabalho, em vista disso, busca uma articulação entre as diferentes camadas presentes em cada um, para assim marcar, e trazer á tona, essa história subjugada.
01|05 ARTICULAÇÃO
praça do patriarca, 1927
praça do patriarca, 1927
LARGO DA MEMÓRIA
viaduto do chá, 1918
viaduto do chá, fim do séc. XIX
PRAÇA DO PATRIARCA
LARGO SÃO BENTO
pateo do colégio, 1817
largo do palácio, 1900
largo do palácio, 1926
PATEO DO COLÉGIO
antigo largo do rosário - 1887| 1900|1930
PRAÇA ANTÔNIO PRADO largo da memória -1919| 1922| 1933 largo sâo bento, 1900 e 1930 ladeira sta efigênia, 1827
largo são francisco, 1862
ladeira de são francisco, 1862
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ENTRE PONTOS intervenção no centro de sp
MARINA DE HOLANDA SOUZA TGI I | IAU-USP | julho 2012
avenida vinte e três
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LARGO DO CARMO | PRAÇA CLÓVIS BEVILACQUA
02|04
“INVENTÁRIO”
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LARGO SÃO FRANCISCO
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LARGO DO CARMO | PRAÇA CLÓVIS BEVILACQUA
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ENTRE PONTOS intervenção no centro de sp
MARINA DE HOLANDA SOUZA TGI I | IAU-USP | julho 2012
avenida vinte e três
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avenida radial leste
03|04 SITUAÇÃO ATUAL
PATEO DO COLÉGIO Analisando os pontos escolhidos, focamos como um estudo de caso no Pateo do Colégio, por sua importância na formação e memória da cidade, e também, por suas caracteristicas atuais, como por exemplo a grande enconsta, a ladeira da rua General Carneiro, o viaduto da Boa Vista, e um aspecto que chama muito a atenção o Beco do Pinto.
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Conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utilizada na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem, a Casa no. 1, e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural. Seu nome relaciona-se ao sobrenome do proprietário da casa ao lado do logradouro, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, e às suas desavenças com os vizinhos e a Municipalidade por ter fechado o acesso ao Beco em 1821. Em 1826, a passagem foi reaberta e recebeu da Câmara o nome oficial de Beco do Colégio. No ano de 1834, a Marquesa de Santos, ao comprar este imóvel de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, conseguiu, da Câmara, o fechamento da passagem. Após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado. Após um longo trabalho de recuperação desse conjunto histórico, o Beco foi reaberto no segundo semestre de 2011, e desde então, ligado à programação da Casa da Imagem, vem sendo um espaço de abrigo à diferentes intervenções artísticas. Como por exemplo, a exposição da artista plástica Laura Vinci, No Ar. Ela sugere uma reflexão sobre a transformação e a passagem do tempo. A instalação de forma fluida, através de seu sistema de vapores e de suas variações sutis, transforma continuamente os espaços do Beco do Pinto, propondo um jogo em que os visitantes são estimulados a descobrir novas configurações na névoa. Buscando a ativação dessa memória através de uma intervenção sutil, que não se sobressaia ou tome o lugar do beco, propõe-se uma uma cobertura-patamar. Aumentando seu cárater de museu a céu aberto, visa-se explorar esse espaço como um local para diferentes expressões artísticas, então pensa-se a continuação de um dos patamares existentes da escada, abrindo o espaço para outras intervenções artistícas, como uma pequena apresentação de teatro, ou uma performance, ou simplesmente, para um momento de descanso. Esse patamar, como uma só peça, dobra-se na cobertura, que corre pelo resto da escadaria, criando uma outra expêriencia ao longo do beco. Essa peça única, vista de longe, marca a descendente da escadaria, abrindo a percepção dos transeuntes para essa memória tão escondida na cidade.
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ENTRE PONTOS intervenção no centro de sp
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04|05
ESTUDO DE CASO
PATEO DO COLÉGIO BECO DO PINTO
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ENTRE PONTOS intervenção no centro de sp
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ESTUDO DE CASO