TGI 2_ENTRE PONTOS_PRANCHAS FINAIS

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largo são bento

pátio do colégio

largo do carmo


Em meio a uma configuração bastante construída e consolidada, a ação no Largo Sâo Bento funciona como uma adição a uma área com um desenho já firmado. A proposta é a implantação de uma torre de 4,5x4,5m que conecta mecanicamente o nível da rua e do metrô, mas que principalmente, adiciona uma nova vista do centro. Com a mesma altura das torres da Igreja, a torre, é constituída por níveis que têm seu desenho baseado na malha estrutural, e que criam espaços e percepções diferentes, funcionando como uma galeria, que fornece uma nova apreensão da cidade e também de suas exposições articuladas a esse vôo sobre o centro. Ao lado, jogo interno na configuração dos sete níveis da torre, que são conectados dois elevadores -um que faz o percurso entre o nível do metrô e da rua, e outro que percorre os nivies de exposição.


No Largo do Carmo, referenciando-se no fluxo mais presente na praça (saída da estação da Sé para o Poupatempo), numa ação de subtração, estende-se o nível da estação do metrô para o espaço da praça, conservando-se os grandes canteiros atuais, mas criando um espaço mais convidativo para um rápido repouso e apropriação do espaço. O espaço de acomodação das cotas, que receberia um grande muro de arrimo, propõe-se uma área aberta a ações artísticas, que, apoiada pela estrutura de aço, pode comportar desde projeções a exposições. O espaço para um café também é alocado sob uma das rampas criadas, numa posição estratégica em que pode atender ao espaço fechado do metrô e ao ambiente aberto da praça.

aberto| projeções - performances - apresentações - descanso

fechado vidro | instalações - exposições

murais - fotografias - textos


Conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utilizada na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem, a Casa no. 1, e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural. Após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado. Após um longo trabalho de recuperação desse conjunto histórico, o Beco foi reaberto no segundo semestre de 2011, e desde então, ligado à programação da Casa da Imagem, vem sendo um espaço de abrigo à diferentes intervenções artísticas. Buscando a ativação dessa memória através de uma intervenção sutil, que não se sobressaia ou tome o lugar do beco, propõe-se uma cobertura-mirante. Aumentando seu cárater de museu a céu aberto, visa-se explorar esse espaço como um local para diferentes expressões artísticas, pensando a extensão do jardim da Casa No. 1, abrindo o espaço para outras ações do programa do museu. Configurada como uma única peça, a estrutura em aço do mirante dobra-se para acompanhar a descendência da escadaria, marcando o caminho sobre a estrutura e criando uma área semi-coberta. Com elementos em aço cortén, o caminho sobre ou sob a cobertura é marcado e enquadrado pelas chapas, oferecendo uma percepção nova para o usuário.


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