MEEOS Museu

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI ARQUITETURA E URBANISMO TECNICAS RETROSPECTIVAS PROF PAMELA FRANCO PROJETO DE INTERVENÇÃO - MUSEU - MEEOS ANDRE MACHADO | DENNYS UCHOA | MARIO PACHECO

Trata-se de um Museu Técnico Científico Informacional implantado numa edificação de interesse patrimonial localizada no bairro Centro na cidade de Teresina, a qual anteriormente abrigava uma residência e, após período fechado, sugere-se a intervenção a qual, seguindo teorias clássicas e contemporâneas de restauro, recupera a estrutura preexistente e adiciona uma nova estrutura, um Anexo, para conjuntamente abrigarem as funções do museu proposto. O projeto de intervenção é desenvolvido sob dois conceitos, um se refere a permeabilidade visual, outro, a evolução material. Todas as soluções plásticas do edifício foram concebidas a partir da proposição de materiais e revestimentos que se assimilassem aos materiais e revestimentos encontrados na edificação inicial, trabalhando conjuntamente ambos os conceitos. O objeto arquitetônico deveria fazer-se permeável visualmente aos olhos o entorno, porem sem abdicar de seu caráter histórico e, portanto, conservando as características plásticas e estruturais que transmitissem sua identidade. Para trabalho mais pontual da intervenção, objetivou-se partir da interpretação das esquadrias da residência intervida, visto as esquadrias representarem, entre portas e janelas, as aberturas e acessos visuais da edificação, assim concebendo o conceito da permeabilidade adotado. Outro objetivo para atenção as esquadrias diz respeito as duas principais fachadas da residência, nas esquinas, quase completamente preenchida por portas, ressaltando a presença destes elementos arquitetônicos na identidade da edificação preexistente. Após analise das esquadrias presentes, entretanto, desviou-se a atenção para a janela veneziana locada na sua fachada interior leste, divisória entre o Hall e uma das Salas e o quintal da residência. O elemento vazado constituinte desta esquadria confirma de forma satisfatória o conceito adotado para o projeto sendo, por este motivo, adotado como partido arquitetônico para a intervenção. Gradis, venezianas e elementos vazados são, assim, os fechamentos escolhidos, utilizados em conformidade ao vidro quando, por fatores de restrição a incidência climática e/ou preservação do acervo incipiente ao programa do projeto, julgado de uso necessário. As intervenções propostas para a edificação foram determinadas segundo uma correlação entre teorias clássicas e contemporâneas do restauro, entretanto, em sua maioria, sob a ideia da intervenção como algo distinguível, dissociável da intenção de imitação ao preexistente¹ˉ² porem estabelecendo uma relação entre as inserções e a trajetória histórica do edifício. O anexo projetado foi proposto de forma capaz de integrar-se com a edificação original porém sem infringir sua unidade estetica², histórica e urbana, estabelecendo nessa as adaptações necessárias para a acomodação de uma nova funcao³ e entendendo esta nova função como de fundamental importância para o uso e preservação do edificio³. Uma intervenção distante de suposicoes² e que se baseia no contraste ao preexistente, visando o reestabelecimento da unidade potencial da obra²ˉ³. ¹Ideia exposta por Flavio lemos Carsalade em seu livro "A Pedra e o Tempo: arquitetura como patrimônio cultural", de 2014. ²Ideia exposta por Cesari Brandi em sua "Teoria da Restauração", desenvolvida entre 1930-60. ³Ideia defendida na Reunião sobre a conservação e utilização do monumento e lugares de interesse Histórico e Artístico promovida pela OEA em Quito, 1967.


MAPEAMENTO DE DANOS DAS FACHADAS:

Pichação Rachadura em madeira Rachadura no reboco Descolamento do reboco Descolamento entre esquadria e alvenaria Escorrimento sobre pintura Pintura desgastada

FACHADA PARA A RUA AREOLINO DE ABREU

Infiltração em pintura Infiltração em alvenaria Inchaço/Protuberância da alvenaria decorrido de infiltração

FACHADA PARA A RUA BARROSO

SOLUÇÕES PARA OS DANOS DAS FACHADAS: Recuperação das esquadrias através de limpeza da superfície, retirada da tintura previa e execução de lixamento conforme técnicas apropriadas, aplicação de nova pintura e envernização.

Recuperação do reboco através da remoção da superfície ligeiramente próxima e complementação desta com emassamento e aplicação de pintura nova através de técnicas apropriadas.

Recuperação das esquadrias através de limpeza da superfície, retirada da tintura anterior, execução de lixamento, aplicação de massa sintética nos locais fissurados através de técnicas apropriadas, aplicação de nova pintura e envernização.

Recuperação da superfície da parede através de limpeza e lixamento da região afetada e aplicação de nova pintura através de técnicas apropriadas.

Reassentamento da esquadria e aplicação de massa sintética para supressão das inconformidades da superfície através de técnicas apropriadas.

Recuperação da alvenaria através de remoção do reboco e aplicação de material impermeabilizante, execução de reboco e emassamento, e aplicação de nova pintura através de técnicas apropriadas.

Recuperação da alvenaria através de remoção do reboco e aplicação de material impermeabilizante, execução de reboco e emassamento, e aplicação de nova pintura através de técnicas apropriadas. Recomendações gerais para as fachadas: Em toda a superfície de paredes: limpeza e lixamento das paredes para remoção da tintura previa e aplicação de nova tintura. Colocação de rufo sobre toda a platibanda para proteção contra intempéries diretamente sobre a estrutura das paredes.

DANOS MAIS GRAVES / RECORRENTES: BANHEIRO A=2,43m²

TELHA CERÂMICA i= 30%

TELHA CERÂMICA i= 30%

DEPOSITO A=6,30m²

LAVANDERIA

QUARTO

A=11,73m²

A=13,40m²

LAVANDERIA A=2,10m²

QUINTAL

QUINTAL

A=114,15m²

A=114,15m²

DEPOSITO A=1,84m²

QUINTAL

TELHA CERÂMICA i= 30%

QUINTAL A=91,50m²

A=91,50m²

DEPOSITO A=1,84m²

CIRCULAÇÃO

RUFO

RUFO

A=14,42m²

DEPOSITO

A=2,94m²

DEPOSITO A=6,72m²

AMBIENTE 04 A=29,65m²

COZINHA

CALHA

A=17,48m²

TELHA CERÂMICA i= 30%

HALL

A=3,92m²

TELHA CERÂMICA i= 30%

AMBIENTE 03 A=29,65m²

QUARTO A=14,28m²

BANHEIRO A=4,00m²

TELHA CERÂMICA i= 30%

SALA 03

A=37,18m²

Inchaço/Protuberância da alvenaria decorrido de infiltração

AMBIENTE 02 A=29,65m²

LHA

CA

RUFO

QUINTAL

QUINTAL

A=357,91m²

A=357,91m²

CALHA

TELHA CERÂMICA i= 30%

GARRAGEM A=17,01m²

TELHA CERÂMICA i= 30%

SALA 02

HALL

A=18,30m²

A=30,94m²

AMBIENTE 01 A=59,84m²

TELHA CERÂMICA i= 30%

RUFO

SALA 01

CA LH A

A=30,94m²

CALHA

PLANTA BAIXA COBERTURA DE LEVANTAMENTO PLANTA DE COBERTURA DEDELEVANTAMENTO ESCALA 1/100

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LEVANTAMENTO / PRESERVADO LEVANTAMENTO / DEMOLIDO LEVANTAMENTO / CONSTRUIDO

BAIXA DE LEVANTAMENTO + DEMOLIÇÃO PLANTA BAIXA DE PLANTA LEVANTAMENTO/DEMOLIÇÃO ESCALA 1/100

Descolamento do reboco

Pichação


RUA AREOLINO DE ABREU

IDOSO PCD

5

PCD IDOSO

10%

5

9 10%

10%

2

5

5

10%

5

RUA BARROSO

1

10%

8

3

5

10%

PLANTA DE LOCAÇÃO, SITUAÇÃO E COBERTURA

1 - HALL - 29,64 m² 2 - RECEPÇÃO / INFORMAÇÕES / BILHETERIA - 59,83 m² 3 - SALA DE RECEPÇÃO PARA GRUPOS - 29,64 m² 4 - SALA DE VÍDEO - 29,64 m² 5 - GALERIA - 30,94 m²; 30,94 m²; 18,54 m²; 77,20 m² 6 - SEGURANÇA - 6,40 m² 7 - DEPÓSITO - 2,94 m² 8 - CAFÉ - 21,37 m² 9 - ÁRVORE 10 - HALL - 45,31 m² 11 - LOJA - 5,87 m² 12 - BANHEIRO MASCULINO - 10,0 m² 13 - BANHEIRO FEMININO - 10,0 m² 14 - LAVABO PCD MASCULINO - 2,89 m² 15 - LAVABO PCD FEMININO - 2,89 m² 16 - ELEVADOR 17 - HALL SERVIÇO - 9,94 m² 18 - BANHEIRO FUNC. MASCULINO - 2,55 m² 19 - BANHEIRO FUNC. FEMININO - 2,55 m² 20 - EMBALAGEM/DESEMBALAGEM - 9,8 m² 21 - ESCRITÓRIO DE REGISTROS - 5,95 m² 22 - OFICINA DE RESTAURO - 10,5 m² 23 - RESERVA TÉCNICA - 10,5 m² 24 - CARGA/DESCARGA - 16,28 m² 25 - ÁREA TÉCNICA 26 - RECEPÇÃO - 35,07 m² 27 - AMIGOS DO MUSEU - 10,65 m² 28 - REUNIÕES / CONFERÊNCIA - 20,73m²; 16,39 m² 29 - BIBLIOTECA / ÁREA DE ESTUDO - 75,27 m² 30 - ÁREA DE EXPOSIÇÃO - 75,27 m²; 55,77 m² 31 - ALMOXARIFADO - 10,65 m² 32 - SALA DE REUNIÕES - 16,39 m² 33 - CHEFIA DE SEGURANÇA / INFORMATICA / RECURSOS HUMANOS - 20,73 m² 34 - SECRETARIA - 10,15 m² 35 - ADMINISTRAÇÃO - 10,15 m² 36 - MUSEÓLOGO - 10,15 m² 37 - DIRETOR - 10,15 m² 38 - COPA / SALA DE FUNCIONÁRIOS - 18,33 m²

.15m

9

4 6

VAGA ADM.

7

23

11

22 10 17

20

VAGA ADM.

12 25

24 21

CARGA/DESC.

19

18

15

13

14

25 COTA PAV.:.20m

PLANTA BAIXA PAVIMENTO TERREO

27 29

26 15

COTA PAV.:3.5m

28

14

28

16

PLANTA BAIXA SEGUNDO PAVIMENTO

30

15

COTA PAV.:7.0m

36

30

26 14

16

PLANTA BAIXA TERCEIRO PAVIMENTO

35

31

38

32

26 37

COTA PAV.:10.5m

34

15

14

16

33

PLANTA BAIXA QUARTO PAVIMENTO 0 1m

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3m


Os ambientes em que os materiais e revestimentos originais puderam ser preservados tiveram sua função definida de modo que minimizassem-se as intervenções, a fim de preservar os mesmos, seguindo a ideia da intervenção mínima sempre que possível no processo de restauro, que contribua para a preservação do prédio, defendida por Cesari Brandi. Optou-se pela retirada da estrutura do telhado preexistente e alocação de um novo telhado, em estrutura metálica a fim de reduzir os impactos causados pela estrutura antiga, já desgastada e de difícil recuperação, alem de instalar a nova estrutura independente das paredes da antiga residência, evitando novos esforços sobre as mesmas. Os revestimentos de piso posteriores a época da construção da casa foram removidos por não apresentar características da época de sua instalação e apresentarem-se desgastados, enquanto o piso madeirado presente na sala locada na esquina do imóvel foi preservado, recebendo tratamento adequado para sua preservação. Da mesma forma, as paredes internas e externas da residência (da garagem, dos anexos do quintal e do quarto próximo a cozinha) foram retiradas por não pertencerem a idade original da residência e por permitir a adequação pela edificação e pelo lote do novo programa a ser instalado. Também por motivos de proteção as estruturas preexistentes, as portas das fachadas receberam vedação em vidro a fim de tanto preservar a passagem e, portanto, evitar o desgaste das portas quanto para concentrar os fluxos de visitantes por uma única porta, recomendável para o funcionamento coerente da nova atividade.

Outro ponto de referencia da materialidade trabalhada, o Café implantado no pátio interno do museu, se relaciona na mais plena forma com as duas edificações. Isto porque, a partir de seu volume, bem menor e locado no recuo do terreno, envolve-se pela mesma trama de madeira em tiras diagonais utilizada na fachada norte do Anexo, alem de contemplar uma extensa cobertura em pergolados que também reproduz a mesma trama. Este volume, apesar de secundário em meio ao conjunto em que se acomoda, o faz de forma harmonia pela colaboração tanto com o conceito da permeabilidade, tanto com o conceito da evolução material, por apresentar sua superfície em conformidade com a diagramação estética definida para o espaço interno - a trama em madeira -, quanto com o partido arquitetônico do emprego do elemento vazado.

PINACOTECA DE SÃO PAULO - FACHADA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI ARQUITETURA E URBANISMO TECNICAS RETROSPECTIVAS PROF PAMELA FRANCO PROJETO DE INTERVENÇÃO - MUSEU - MEEOS ANDRE MACHADO | DENNYS UCHOA | MARIO PACHECO

Para fundamentação da ideia da intervenção pelo contraste se fez uso, para estudo de caso, a intervenção proferida por Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Colonelli na Pinacoteca do estado de São Paulo, entre os anos de 1993 e 1998. A importância dada ao entorno e o caráter urbano da obra norteando decisões projetuais; a inserção de materiais como vidro e aço e o estabelecimento do contraste produzido; a permanência do caráter histórico do edifício preexistente, incorporando seus valores permanentes, porém com eles reagindo através da aplicação de novas pinturas e texturas, renovando sua estética e preservando seu valor - todos estes aspectos fundamentaram a intervenção proposta. PINACOTECA DE SÃO PAULO - INTERIOR


Trama metálica com preenchimento em madeira armada na vertical sustentada em suporte metálico

Trama de madeira armada em diagonal sustentada em suporte metálico

Telha em estrutura metálica i=10%

Tinta texturizada na cor marrom

FACHADA PARA A RUA AREOLINO DE ABREU

FACHADA PARA A RUA BARROSO

Esquadrias em madeira pintadas na cor azul Tinta texturizada na cor branco

Cabe ressaltar, quando da proposição de relações entre a edificação e o meio, do ponto da assimilação de informações entre conceito, partido e programa, que a trama metálica empregada na fachada oeste do Anexo representa, em escala e de maneira urbanisticamente fiel, o mapa de extrato do núcleo urbano do centro de Teresina, na beira do Rio Parnaíba, em frente a Praça Da Costa e Silva, abrangendo esta, a Praça da Bandeira, Praça Saraiva e inicio da Avenida frei Serafim, com as Praças São Benedito e Liberdade e Igreja São Benedito. As armações metálicas ortogonais representam o traçado reticulado do núcleo urbano, enquanto o trecho em que a armação cede lugar a uma pele de vidro de tonalidade azul refere-se ao rio. Fundamentado o contraste, utiliza-se de estratégias para relacionar as duas edificações. As estruturas metálicas das tramas e das armações do Anexo são pintadas em tom de azul; este azul, em tonalidade mais clara, é empregado nas esquadrias da edificação preexistente em conformidade com o portão de acesso do edifício Anexo, pintado na mesma cor; ainda, as paredes do prédio Anexo recebem a mesma textura adotada para a fachada da edificação preexistente - a tonalidade pastel -, a fim de estabelecer, apesar do contraste entre as edificações, uma relação estilística por meio da cor. Visto o contraste se fazer implícito devido as soluções construtivas utilizadas, a cor de revestimento para paredes e esquadrias das duas fachadas proporciona a identificação de ambos volumes como componentes de um mesmo conjunto. As colorações foram escolhidas a partir de tonalidades observadas já terem sido aplicadas na fachada em momento anterior. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI ARQUITETURA E URBANISMO TECNICAS RETROSPECTIVAS PROF PAMELA FRANCO PROJETO DE INTERVENÇÃO - MUSEU - MEEOS ANDRE MACHADO | DENNYS UCHOA | MARIO PACHECO

Esquadrias em madeira pintadas na cor azul Tinta texturizada na cor branco Esquadria metálica pintada na cor azul

A metodologia de Restauro por Contraste, onde se determina a inserção de novos conjuntos, aumentos, estruturas a edificação preexistente por meio de revestimentos e identidade plástica que ressalte a diferença entre arquitetura preexistente e arquitetura inserida, foi utilizada para a definição das características norteadoras da concepção do Anexo do Museu. Foi estabelecida a ideia de uma gradação de revestimentos ao longo de três fachadas. Assim, os fechamentos representam uma evolução, desde a fachada leste da edificação preexistente, com a janela em veneziana preexistente, com toda estrutura em madeira; passando para a fachada norte do Anexo, com uma pele em madeira armada em forma de uma trama diagonal, a qual remete a veneziana citada, sustentada por uma estrutura metálica com acabamento em paleta de cor azul, já estabelecendo o inicio do contraste, e fechamento interno em vidro; finalizada na fachada oeste do Anexo, com pele também sustentada por estrutura metálica, entretanto, com este material também compondo a pele, preenchida internamente com madeira já em outra diagramação. Esta solução assim se estabelece por dois motivos: primeiro, as fachadas do pátio interior da edificação (fachada leste da antiga residência e norte do Anexo) possuem elementos que trabalham concomitantemente a madeira e o conceito da permeabilidade visual - a janela veneziana e a trama de madeira do anexo - estabelecendo uma relação de uso do elemento natural e de transparência através da solução plástica adotada; segundo, remetendo a ideia do contraste, o referido "ponto máximo" da evolução do revestimento se daria com a trama metálica utilizada na fachada oeste do anexo a qual, ainda que com preenchimento em madeira, apresenta em maior volume o material metálico e estrutura a relação de contraste entre a edificação preexistente, de arquitetura eclética, e o volume de Anexo proposto, de alvenaria e estrutura metálica. Ao mesmo tempo em que representa esta ideia de evolução, a fachada oeste do Anexo relaciona-se com o entorno pelo material metálico, com a cobertura da "Rua Climatizada", e pelo próprio gabarito do edifício, visto que no entorno a maioria dos edifícios com mais de um pavimento possuem o numero de quatro pavimentos. Constitui-se, assim, o conceito da evolução material trabalhado: a fachada leste da edificação preexistente (veneziana original), a fachada norte do Anexo (trama em madeira com suporte metálico), e a fachada oeste do Anexo (trama metálica com preenchimento em metal e madeira).


37

21

10.5m

36

30

7.0m

29

3.5m

20

22

6

5

5

.20m

5

CORTE LONGITUDINAL

10.5m

26

26

7.0m

26

3.5m

5

5

5

17

.20m

CORTE LONGITUDINAL

10.5m

32

33

7.0m

30

28

3.5m

.20m

8

11

CORTE LONGITUDINAL

10.5m

38

36

35

7.0m

30

3.5m

29

.20m

23

31

32

30

27

22

28

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CORTE TRANSVERSAL

.20m

3

5

CORTE TRANSVERSAL

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8

12

28

13

1 - HALL 2 - RECEPÇÃO / INFORMAÇÕES / BILHETERIA 3 - SALA DE RECEPÇÃO PARA GRUPOS 4 - SALA DE VÍDEO 5 - GALERIA 6 - SEGURANÇA 7 - DEPÓSITO 8 - CAFÉ 9 - ÁRVORE 10 - HALL 11 - LOJA 12 - BANHEIRO MASCULINO 13 - BANHEIRO FEMININO 14 - LAVABO PCD MASCULINO 15 - LAVABO PCD FEMININO 16 - ELEVADOR 17 - HALL SERVIÇO 18 - BANHEIRO FUNC. MASCULINO 19 - BANHEIRO FUNC. FEMININO 20 - EMBALAGEM/DESEMBALAGEM 21 - ESCRITÓRIO DE REGISTROS 22 - OFICINA DE RESTAURO 23 - RESERVA TÉCNICA 24 - CARGA/DESCARGA 25 - ÁREA TÉCNICA 26 - RECEPÇÃO 27 - AMIGOS DO MUSEU 28 - REUNIÕES / CONFERÊNCIA 29 - BIBLIOTECA / ÁREA DE ESTUDO 30 - ÁREA DE EXPOSIÇÃO 31 - ALMOXARIFADO 32 - SALA DE REUNIÕES 33 - CHEFIA DE SEGURANÇA / INFORMATICA / RECURSOS HUMANOS 34 - SECRETARIA 35 - ADMINISTRAÇÃO 36 - MUSEÓLOGO 37 - DIRETOR 38 - COPA / SALA DE FUNCIONÁRIOS


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