Bibliography and the sociology of the texts

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O livro “Bibliography and the sociology of the texts”, de D.F. McKenzie começa com uma definição – declarada por Sir Walter Greg – sobre o que é uma bibliografia e que sua definição “is still widely accepted, and it remains in essence the basis of any claim that the procedures of bibliography are scientific” e cita que um estudo de Atkinson suporta essa visão. O autor menciona os tipos de bibliografia existentes, nas quais são: textual bibliography e bibliographical analysis e historical bibligoraphy, essa última sendo, talvez, a mais importante pois “(...)all biography, properly speaking, is historical bibliography”. O texto também diz que a bibliografia não é uma disciplina mas sim “a related group of ubjects that happen to be commonly referred to by the same termn”, como postulado por Thomas Tanselle. McKenzie sugere que “bibliography is the discipline that studies texts as recorded forms, and the processes of their transmission, including their production and reception”. Essa citação inclui todas as formas de escrita, não só, “pieces of parchment or paper” como dito por Sir Greg. McKenzie se preocupa em como o texto é transmitido e por isso acredita que é “more useful to describe bibliography as the study of the sociology of texts”. Texto, para o autor, é toda a produção humana, de epigrafia até as últimas discografias. O autor enfatiza que o confinamento da bibliografia para um significado não simbólico em uma tentativa de dar objetivo ou status “científico”, tem impedido seriamente seu desenvolvimento como uma disciplina. Neste capítulo, o autor mostra a importância de se estudar a bibliografia, com o exemplo da epigrafia dos críticos Wimsatt e Beardsley (1946) ao citar erroneamente o prólogo de The way of the world (1700), de William Congreve. Pois Wimsatt e Beardsley atualizaram as palavra de Congreve, mas acabaram mudando completamente o significado original que Congreve dera ao seu texto.


O capítulo dois, intitulado “The broken phial: non-book texts” faz alusão à um frase de John Milton sobre a qual ele fala que os livros possuem “a potencie of life”. A citação significa dizer quer os livros são vistos “como uma forma sagrada, mas expressiva, cujo meio dá acesso transparente ao significado essencial”. Neste capítulo, é citado O Banquete (Symposium), de Platão para demonstrar que a transmissão das mensagens de um texto se modificam ao longo do tempo, posteriormente o autor traz para o nosso tempo a linguística saussuriana para confirmar o que foi dito.

Saussure afirma que que muitos autores priorizam o discurso,

consequentemente a transcrição alfabética, dialetos, gráficos, algébrico, hieróglifo e o que é mais significativo para o propósito deste texto: tipografia sofreram exclusão dos debates críticos por não serem relacionados ao discurso.


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