CAVALARI, S.M.S. O gerenciamento do erro em aulas de inglês como língua estrangeira: um estudo com foco na produção oral. Trabalhos em Linguística Aplicada, v.47, p.45-63, 2008. Maurício O. Coelho O objetivo deste texto foi “investigar o gerenciamento do erro em aulas de inglês como língua estrangeira e suas implicações para o processo de ensino e aprendizagem” (CAVALARI, 2008). O contexto dessa pesquisa qualitativa engloba seis estudantes que se preparavam para fazer o FCE, divididos em duas etapas. Além, da introdução, o artigo se divide em quatro tópicos. No segundo tópico, a autora mostra a dificuldade de se definir o que é um erro. Sabemos que para a linguística aplicada não existe um jeito certo ou um jeito errado de se falar, por exemplo, pois irá depender do contexto em que o falante está inserido. Cavalari, então, ao citar três autores diz que o erro é uma forma não desejada pelo professor. O próximo subtópico aborda a classificação dos erros, que para a finalidade da pesquisa, irá utilizar os erros referentes à forma linguística. Para lidar com o erro em sala de aula é preciso corrigir, tratar, ou seja, de que forma o aluno irá reparar esse erro e o gerenciamento do erro dado pelo professor. A autora destaca do feedback e o papel do professor, mas que somente o estudante irá efetivamente corrigir os erros. Cavalari cita seis tipos de correção que o professor poderá utilizar. Na graduação e nos cursos livres, reparei que um dos mais utilizados é a reformulação. Justamente porque este tipo de correção não constrange o aluno quando ele está falando na segunda língua. Observei, também, que em níveis mais avançados do inglês, os professores utilizam de pedido de esclarecimento e feedback metalinguístico “em que a forma correta não é fornecida ao alunos, mas sim a assistência necessária para que o próprio aprendiz perceba o erro e tente corrigi-lo” (CAVALARI, 2008). Outra correção observada foi de o professor anotar as palavras má pronunciadas pelos alunos e ao final de uma atividade de speaking perguntar aos alunos como pronunciam determinada palavra. Através das vozes dos alunos, percebeu-se que o erro é visto como benéfico e máxima “é errando que se aprende” é comprovada. Ao aprender um assunto novo, é normal cometemos erros, o mesmo acontece com uma língua nova, por isso, como o
texto destaca, é importante o professor para a superação do erro, uma vez que é apoiados pelo andaimes, o aluno poderá avançar no processo de desenvolvimento de sua interlíngua.