Informativo Sicredi Justiça julho.2011

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VENHA PARA UM SISTEMA FINANCEIRO MAIS JUSTO A Sicredi Justiça foi fundada em 26 de junho de 1999. Seu estatuto estabelece atuação exclusiva junto às pessoas físicas e jurídicas que atuam no âmbito do Poder Judiciário, no Estado do Rio Grande do Sul e tem como objetivo agregar renda e oferecer soluções financeiras para seus associados. Ainda, em razão de sua natureza cooperativa, o Estatuto Social da Sicredi Justiça prevê associação de pessoas Jurídicas sem fins lucrativos, como é o caso das Lojas Maçônicas. Filiada ao Sistema Sicredi, leva como número de identificação o 0102, tem sua forma de constituição e modo de atuação regidos pela Legislação Federal atinente ao cooperativismo (Leis 4.595/64, 5.764/71 e 6.024/74), além das Resoluções nº 3.041/02 e 3.442/07 do Conselho Monetário Nacional, Regulamentos e Resoluções emitidos pelo Banco Central do Brasil e Regimento Interno do Sistema Sicredi. O Sistema Sicredi, composto por 130 cooperativas singulares, possui mais de um milhão de associados e disponibiliza mais de mil unidades de atendimento espalhadas por todo o território nacional. A Sicredi Justiça, por ser cooperativa, não tem como objetivo principal o lucro, mas a distribuição de benefícios financeiros a seus associados, sendo que as

eventuais sobras, ocorridas no final do exercício, são colocadas à disposição do quadro social em Assembleia Geral, com a distribuição ocorrendo de forma proporcional às operações realizadas pelos associados no respectivo exercício fiscal. Do valor total das sobras, 45% são destinados ao Fundo de Reserva Legal, 5% ao FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social) e 50% são colocados à disposição do quadro social. O capital social das sociedades cooperativas é dividido em quotas. Os recursos administrados advêm destas quotas, que são adquiridas pelos associados e irão compor o patrimônio da cooperativa, sendo que os valores mínimos e máximos estão previstos em seu estatuto. O valor das quotas será restituído no caso de desligamento da cooperativa, após aprovação pela Assembleia Geral, que ocorre, obrigatoriamente, no primeiro trimestre de cada ano. Traga sua Oficina para ser dona deste empreendimento e conheça todas as facilidades que a Sicredi Justiça oferece para as Lojas Maçônicas. Estamos esperando por você.


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Editorial

Cooperativismo

e Maçonaria Em 21/12/1844 ,um grupo de 28 tecelões reuniuse para estudar a criação de um sistema econômico alternativo que tivesse como centro de referência a pessoa humana e não o lucro, e com capital de 28 libras abriram as portas de um pequeno armazém cooperativo em Toad Lane (Beco do Sapo), em Rochdale, na Inglaterra. Sávio da Rosa Terra Presidente

Permitam-nos, aqui, traçar um paralelo entre o exercício saudável do cooperativismo e as práticas e ensinamentos transmitidos através da ordem maçônica. Não estamos dizendo que há qualquer vínculo direto entre a ordem maçônica e o cooperativismo. Apenas, estamos exercitando o intelecto para demonstrar que as coincidências - se é que tais coisas existem - são muitas e merecem nossa atenção. Deixo para os irmãos a tarefa de encontrarem, no texto abaixo, as familiaridades a que me refiro. Sabe-se que o cooperativismo é um instrumento de transformação e desenvolvimento social, tendo surgido em meados do Século XIX, como decorrência da Revolução Industrial na Europa.

Antes disso, já haviam surgido iniciativas de sociedades baseadas no cooperativismo, dentre as quais, destacam-se os incas pré-colombianos e as reduções jesuíticas, conhecidas como Sete Povos das Missões. No simbolismo do cooperativismo, encontramos o círculo abraçando dois pinheiros, que indica a união, a imortalidade a fecundidade e a vitalidade. O pinheiro é tido como um símbolo da imortalidade e da fecundidade pela sua sobrevivência em terras menos férteis e pela facilidade na sua multiplicação. O círculo representa a vida eterna, pois não tem horizonte final, nem começo, nem fim. O verde-escuro das árvores lembra o princípio vital da natureza. O amarelo-ouro simboliza o sol, fonte perene de energia e calor. Já o símbolo do Sicredi é o Cata-Vento, gerador de energia e força, assim, inserido nos atuais conceitos de fontes renováveis de preservação e ecologia.

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Nos sete princípios basilares do cooperativismo, encontramos a maior afinidade com a prática exercida pelos obreiros da Arte Real. O primeiro deles - Adesão Voluntária e Livre - reza que as cooperativas são organizações voluntárias, disponíveis a todas as pessoas de bem, livremente dispostas a assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações sociais, raciais, políticas ou religiosas. De acordo com o segundo princípio - Gestão Democrática Pelos Membros - as cooperativas são organizações democráticas controladas pelos indivíduos que as compõem, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Aqueles eleitos como representantes de outros membros são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto), e as cooperativas de grau superior (federações, centrais, confederações) são também organizadas de forma democrática. O terceiro princípio - Participação Econômica dos Membros - diz que os membros da sociedade contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-nas democraticamente, permitindo, assim, que a cooperativa se desenvolva economicamente. Por ser uma sociedade de pessoas e não de capital, todos os associados têm o mesmo direito de voto, independente de suas condições financeiras. O princípio de número quatro - Autonomia e Independência - prevê que as cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros, que devem obediência às entidades superiores e às leis e regulamentos que regem o cooperativismo. Já o quinto princípio - Educação, Formação e Informação - prevê que as cooperativas devem promover a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos, dos dirigentes e dos

trabalhadores de forma que todos possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas instituições. Ainda, devem informar ao público em geral – particularmente, aos jovens e aos formadores de opinião - sobre a natureza e as vantagens da cooperação. No sexto princípio - Intercooperação - encontramos o conceito de unidade, pois as cooperativas, mesmo autônomas e independentes, interagem entre si em um espírito de ajuda mútua e trabalhando em conjunto através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. O princípio número sete - Interesse Pela Comunidade - traduz o sentimento de que o conhecimento e o desenvolvimento devem ser compartilhados, com as cooperativas trabalhando não só pelo desenvolvimento do indivíduo, mas também pelo desenvolvimento sustentável das comunidades nas quais estão inseridas, de acordo com políticas traçadas pelos seus membros. Encontramos aqui, portanto, o simbolismo, o interesse social, a ajuda mútua, a valorização do ser humano, a participação e gestão democrática, a educação, a liberdade de escolha, entre outros. Muitas linhas mais poderíamos escrever sobre as semelhanças que, a nosso ver, existem entre a fraternidade maçônica e o cooperativismo, porém nosso objetivo é somente despertar e aguçar o interesse dos irmãos pelo estudo deste tema. “Embora a frágil grama que margeia a estrada também faça parte da paisagem, o maçom escolheu ser o imponente pinheiro no alto da colina”.

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Depoimentos dos Irmãos

Por quê a Sicredi Justiça? No início, quando fui convidado para associar-me à cooperativa, eu não dei muita atenção, porém, quando morador de Viamão, tomei conhecimento da unidade do Sicredi Águas Claras, então, passei a buscar elementos de como me tornar associado. Com toda a prestatividade dada pelos componentes daquela unidade, restei informado de que o melhor caminho seria o de me tornar associado da cooperativa ligada ao Poder Judiciário, a Sicredi Justiça, que, na época - necessário faz-se esclarecer - havia necessidade de deslocamentos diuturnos até Porto alegre, em razão de minhas atividades profissionais. Finalmente, com alegria, abrimos uma conta junto da unidade Sicredi Justiça, o que nos propiciou, desde o início, um contato caloroso e afável com todos os componentes, bem como a realização de um pequeno sonho, ou seja, o retorno a Porto Alegre, através de compreensão do presidente e de seus colaboradores, obtivemos um valor em crédito, por conta da URV a que tínhamos direito, e, com isso, pudemos dar entrada, como parcela de pagamento, ao imóvel em que hoje residimos em Porto Alegre. Portanto, posso dizer que a minha vinda para Porto Alegre ocorreu com o auxílio da Sicredi Justiça. Fica aqui meu agradecimento a todos os colaboradores e Diretoria da entidade, com o convite aos irmãos para que conheçam o funcionamento efetivo de uma cooperativa de crédito como a Sicredi Justiça.

Eleu Tadeu dos Santos M...M... GORGS

João Elias Kanaan M...I... GLMERGS

O cooperativismo é uma atividade em que as pessoas se auxiliam e se completam para um único fim, ou seja, em prol do progresso e crescimento profissional e material do ser humano individual e familiarmente, com retorno imediato à sociedade, comunidade da qual faz parte a cooperativa, visando, também, à obtenção de sobras aos associados/cooperativados. Já a Maçonaria é o estudo milenar do progresso do homem como um todo, partindo de seu interior, aperfeiçoando-o, burilando-o em desenvolvimento pessoal pelo triunfo sobre todas as debilidades humanas. Maçonaria, em seu bojo filosófico, trata da melhoria intelectual e espiritual, varrendo de cada maçom a ignorância, o egoísmo e o medo. Há de salientar que a Maçonaria é uma ação da natureza e, sendo assim, seus fenômenos, ensinamentos e práticas têm de repetir-se dentro do corpo humano, templo vivo de Deus. Assim, podemos dizer que o cooperativismo caminha par e passo com a Maçonaria, pois ambos cultuam o progresso do homem, esta no seu interior e, àquele no seu exterior, visando, ambos, ao bem da humanidade com fraternidade, união e força.

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Vantagens

Conheça as vantagens de ter sua Loja como associada da Sicredi Justiça Tesouraria

Ao Associar-se à cooperativa, é aberta uma conta corrente, sem qualquer taxa de manutenção, o que possibilita economia e ganho para a Loja. Toda a movimentação (pagamentos, transferências, extratos, saldos, etc.) pode ser feita de maneira segura através do Sicredi Internet. Ainda, se for do interesse dos irmãos, a Sicredi Justiça disponibiliza às Lojas maçônicas um sistema de boletos de cobrança com baixo custo, através do qual os obreiros podem fazer os pagamentos de sua contribuição mensal por meio da rede bancária, com controle total por parte da tesouraria.

Aumento da Receita Além de economizar, em razão da ausência de taxas de manutenção de conta, a Tesouraria e a Hospitalaria das Lojas podem aplicar os valores arrecadados com resgate automático, os quais, em vez de ficarem estagnados em conta, renderão dividendos até que sejam utilizados para os pagamentos a serem efetuados. A Tesouraria ganha em eficiência e agilidade, enquanto que a Loja ganha pela aplicação de seus recursos e pela ampliação da capacidade financeira.

Atendimento Personalizado Ao contrário das instituições financeiras tradicionais, que, em nome da modernidade, colocam máquinas para atender seus clientes, a Sicredi Justiça oferece um atendimento personalizado para seus associados, que são bem mais que correntistas, pois são também donos do negócio. Ademais, a Diretoria da cooperativa tem, em sua composição, irmãos maçons, que servem como elo de ligação entre a cooperativa e este segmento do quadro social. Ligue 51-3227.2661 ou acesse www.sicredijustica.com.br.


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Vantagens

Interior Apesar de a Sicredi Justiça ter sua sede em Porto Alegre, ela possui associados em mais de cem cidades do Rio Grande do Sul, isto é possível através da comunicação eletrônica e da ampla rede de atendimento disponibilizada pelo Sistema Sicredi, esse modo, disponibilizando aos associados do interior um perfeito atendimento quanto a suas necessidades financeiras, independentemente do local onde se encontrem no estado.

Hospitalaria

Templo Próprio As Lojas poderão planejar, adquirir ou construir um templo próprio, fazendo uma aplicação programada para tal fim ou contratando, como pessoa jurídica, um plano de consórcio cuja carta de crédito poderá viabilizar a construção ou aquisição do templo.

Expediente O informativo Sicredi Justiça é um veículo de comunicação da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores do poder Judiciário. Rua Celeste Gobatto, 150/4° andar, Porto Alegre, RS Telefones: 513227.2661, 3221-0130 e 8115-4860 www.sicredijustica.com.br e-mail sicredijus@sicredi.com.br Edição 02/2011 junho, julho e agosto. Tiragem: 1500 exemplares

De acordo com a necessidade da Loja, a cooperativa disponibiliza a abertura de mais de uma conta, sem qualquer custo. A Hospitalaria, por exemplo, poderá ter uma conta própria, não se confundindo com os recursos da tesouraria, facilitando o controle e rendendo dividendos em aplicação financeira, potencializando sua capacidade de benemerência. Ainda, pode ser aberta uma conta para eventos, como bailes ou jantares comemorativos, facilitando o controle, a contabilidade e a prestação de contas.

Realização: Age! Comunicação. Assessoria de Imprensa, Publicações Segmentadas e Sites. Av. Ipiranga, 725/404, Porto Alegre, RS, Telefones: 51-3737.7448 ou 3307.2185 site: www.agecomunicacao.com – e-mail: age@agecomunicacao.com Jornalista Responsável: Maurício Castro Pinzkoski DRT 15675 Revisão Ortográfica: Luciane Franco da Silva Layout e diagramação: Guilherme Jardim Fotos: Sicredi Justiça Impressão: Gráfica schuch Fechamento da edição: 20 de julho de 2011.

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