Diocese de Guarapuava
Diocese de Guarapuava assume administração da
TV Humaitá Página 7
Paróquia Santa Terezinha anuncia a programação para a Semana Santa.
Entrevista: Pe. Felipe Fabiane fala sobre seus estudos em Roma. Página 29
Bispos do Paraná discutem a situação dos pedágios no Estado.
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Religiosos do Brasil se posicionam contra a reforma da previdência.
Está chegando a Jornada Diocesana da Juventude!
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Diocese de Guarapuava
Abril - 2017
Editorial A alegria de apresentar boas notícias Referencial da comunicação no Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava comemora a aquisição da TV Humaitá. A cada mês, a diocese de Guarapuava tem novas e importantes histórias para contar, aqui, no Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava, o conhecidíssimo e tradicional “Boletim Diocesano”. Chegamos à edição de número 454 com muitas notícias importantes sobre a instituição e sobre a Igreja, de um modo geral. Na edição anterior, falamos da migração da Rádio Cultura que atualmente opera em Amplitude Modulada (AM) e, dentro de poucos dias, passa a transmitir em Frequência Modulada (FM). A matéria teve grande repercussão tanto no meio impresso quanto no meio eletrônico e isto é motivo de comemoração por parte de toda a comunidade de uma vasta região do Paraná que poderá ouvir à programação com ótima qualidade. E, por falar em comemoração, em comunicação, enfim, este é mais um momento para se celebrar e agradecer. Desde o início de março, a diocese de Guarapuava assumiu a administração-geral da televisão Humaitá, que opera no canal 58, em UHF. Em poucas semanas, com muito esforço e dedicação por parte das equipes técnicas, um estúdio foi montado no quarto andar do Edifício Nossa Senhora de Belém e os equipamentos transferidos para o novo endereço. Todos os trabalhos passaram, então, a ser desenvolvidos a partir do novo local. Referencial da comunicação no Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava comemora a aquisição do canal e salienta que é preciso usar de todos os meios para se evangelizar, para se chegar ao coração e ao espírito das pessoas. “O canal de televisão faz parte dos projetos e dos sonhos de muitos de nossa diocese. Estamos felizes com mais este veículo de evangelização e isto muito nos alegra”, ressaltou Dom Wagner.
Na direção da emissora, está o padre Itamar Abreu Turco, que também coordena o Centro Diocesano de Comunicação (CDC), a Ação Evangelizadora e administra a paróquia Sant’Ana, em Guarapuava. “Com autorização do nosso bispo (Dom Antônio Wagner da Silva), estamos à frente de mais este trabalho e contamos com a ajuda e as orações de todos”, destacou padre Itamar ao se referir à TV. Esta edição também abre amplo espaço para a 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que será realizada em Aparecida, São Paulo, de 26 de abril a 04 de maio. Este ano, o tema central do encontro dos bispos e arcebispo do país terá como tema a “Iniciação Cristã”. Além disso, os integrantes da Assembleia também devem discutir assuntos relacionados ao Ano Mariano, com destaque para os trezentos anos de encontro da Imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul. O Sínodo dos Jovens também entrará na pauta das discussões dos bispos nos dias de encontro. A edição de número 454, também falará da 15ª edição da encenação do evento A Paixão de Cristo em Guarapuava. Em entrevista, o diretor do espetáculo, Jeverson Dranski, fala dos ensaios e dos preparativos espirituais para o evento. O diretor também convida a todos para que assistam à apresentação que, como destaca, está sendo organizada com amor e muita dedicação por parte dos jovens das paróquias do Decanato Centro da diocese. O espetáculo será encenado na Praça da Fé, em Guarapuava, na noite 14 de abril, Sexta-Feira Santa. A Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) abre espaço para os trabalhos desenvolvidos pelos grupos de jovens das paróquias da diocese. O evento que ocorre em nível mundial na Igreja Católica é organizado localmente, sempre com foco nos anseios das comunidades. O evento também serve de preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será no Panamá, em 2019. A equipe do Centro Diocesano de Comunicação, responsável pela produção e edição do Boletim Diocesano, deseja a todos ótima leitura e, de antemão, agradece a cada paróquia, a cada comunidade pela incansável contribuição mensal com notícias e divulgação das atividades da Igreja em nível diocesano.
AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Nesta edição de número 454, expressamos nossos mais sinceros agradecimentos às seguintes instituições e pessoas: Portal A12, CNBB, Regional Sul 2 da CNBB, Portal Rota 300, Rádio Vaticano, Central Cultura de Comunicação, Agência ANSA, Pe. Felipe Fabiane, Pastoral Nacional do Povo da Rua, Portal Aci Digital, Comunicação da Arquidiocese de Maringá, Comunicação RCC, Walter Unger, Maria Célia Guimarães, Agência AP, Agência Ecclesias, Grupo de Oração Nazaré de Manoel Ribas. Agradecemos também os agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) das paróquias e comunidades que, com seus trabalhos voluntários e evangelizadores, nos ajudam a fazer, todos os meses, este jornal. Através destes agentes, as notícias chegam à redação e são transformadas em matérias. Muito obrigado a todos vocês.
CONSELHO EDITORIAL
BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO
Rua XV de Novembro 7466 • 4º Andar • Sala 405 Caixa Postal 300 • CEP 85010-000 • Guarapuava • PR Fone: (42) 3626-4348 jornaldiocese@gmail.com centrodiocesanoguarapuava@gmail.com
Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre Itamar Abreu Turco Padre Jean Patrik Soares José Luiz dos Santos Mauricio Toczek Vanessa Paula Pereira
Voz do Pastor Cristo Ressuscitado vive entre nós Feliz e abençoada Páscoa! Expressamos assim, nossos sentimentos, nossa alegria Pascal. Parece que passada a quaresma, a campanha da fraternidade anual, vem os cinquenta dias de celebrações pascais e com a solenidade de Pentecostes “acaba” a dimensão pascal de nossas vidas. Morre a alegria, morrem as festividades de nossas comunidades, esvaziamos a vida de nossas comunidades. Até o próximo ano... Acabou o tempo pascal. Daí para frente, no dizer de muitos, precisamos do “álcool” para alegrar nossas festas, incentivar nossas comunidades, “unir” as pessoas, enfim! Poderia estender mais essas reflexões. Porém, é o suficiente. Quero lembrar: “CRISTO RESSUSCITADO ESTÁ VIVO ENTRE NÓS”. Que maravilha! Ele está sempre presente. Ele dá vida, informa a nossa atuação em todos os sentidos. Celebrações, catequese, festas, organização, estruturas, CPP, COPAI, pastorais, movimentos, tudo, tudo mesmo, deve ser perpassado por essa verdade de FÉ – “CRISTO RESSUSCITADO ESTÁ VIVO ENTRE NÓS”! ESTA VITÓRIA DE JESUS, ESTA VIDA NOVA, esteja iluminando continuamente nosso caminho, nossas atividades, nossa missão, para que se tornem anúncio comprometido do Reino de Cristo! O Papa Francisco, nos tempos de hoje, insiste que sejamos uma Igreja em “SAÍDA”. Uma Igreja viva, vibrante, identificada com o povo, pobre no mais íntimo de sua existência. Uma Igreja que seja sinal permanente do CRISTO RESSUSCITADO, presente no meio de nós. É nossa força, nossa garantia, nossa bênção! Com Nossa Senhora de Belém, vivamos sempre esta certeza e alegria – ALELUIA! CRISTO RESSUCITADO ESTÁ VIVO NO MEIO DE NÓS! AMÉM. Deus os abençoe. FELIZ PASCOA!
Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Bispo da diocese de Guarapuava - PR
Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 36.000 exemplares
É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.
Abril - 2017
Diocese de Guarapuava
Papa: confessor deve ir às periferias do mal e do pecado “Rezem sempre pelos irmãos e irmãs que se aproximam do Sacramento do perdão. E, por favor, rezem por mim”, disse o Papa. O Papa Francisco recebeu, na manhã do dia 17 de março, os participantes do Curso sobre Foro Interno, promovido pela Penitenciaria Apostólica. O Pontífice iniciou seu discurso saudando os membros da Penitenciária que, disse o Papa, é um tipo de Tribunal que ele “realmente” gosta, porque é o “tribunal da misericórdia”, pois oferece aquele “remédio indispensável” para a nossa alma, que é a misericórdia divina. De modo especial, Francisco falou sobre o tema do Curso, dedicado à formação de bons confessores. Certamente, constatou o Papa, não é possível se tornar bons confessores fazendo um curso, trata-se de uma “longa escola” que dura a vida toda, mas há alguns elementos que podem auxiliar nesta missão.
AMIZADE
Para Francisco, o “bom confessor” é, antes de tudo, um verdadeiro amigo de Jesus. “Sem esta amizade, será muito difícil amadurecer aquela paternidade tão necessária no ministério da Reconciliação.” Ser amigo de Jesus, explicou o Papa, significa primeiramente cultivar a oração, seja a oração pessoal com o Senhor, seja a oração específica para o exercício da tarefa de confessor. Na oração, implora-se o dom de um coração ferido para compreender as feridas alheias e pede-se o dom da humildade para evitar atitude de dureza, que inutilmente julga o pecador e não o pecado.
DISCERNIMENTO
Em segundo lugar, o bom confessor é um homem do Espírito, um homem do discernimento. “A falta de discernimento causa muito mal à Igreja”, constatou o Papa, que reiterou dizer-se do mal provocado pela falta da escuta humilde do Espírito Santo e da vontade de Deus. O confessor não faz a própria vontade e não ensina
uma doutrina própria, mas é chamado sempre e somente a fazer a vontade de Deus. O discernimento permite distinguir e educa o olhar e o coração. No confessionário, o sacerdote deve ser capaz de identificar inclusive os distúrbios espirituais dos fiéis e cabe ao confessor contatar, se necessário, os encarregados por exorcismos.
Evangelização
Por fim, o confessionário é um local de evangelização. “De fato, não existe evangelização mais autêntica do que o encontro com o Deus da misericórdia”. No confessionário, às vezes, torna-se necessário anunciar novamente as verdades de fé mais elementares; às vezes, trata-se de indicar os fundamentos da vida moral. O confessor, concluiu o Papa, é chamado a ir cotidianamente às “periferias do mal e do pecado”, e a sua obra representa uma autêntica prioridade pastoral. “Rezem sempre pelos irmãos e irmãs que se aproximam do Sacramento do perdão. E, por favor, rezem por mim”, finalizou Francisco. Rádio Vaticano | Foto: EPA
Pela 15ª vez, Guarapuava celebra A Paixão de Cristo com espetáculo teatral Mais de duzentas pessoas trabalharão na peça no desempenho de diversos papéis. O intuito é contar a história de Jesus Cristo, nos momentos que antecedem sua Paixão e morte na cruz. No dia 14 de abril, a Praça da Fé, em Guarapuava sediará pela 15ª vez o espetáculo A Paixão de Cristo. Um dos eventos mais esperados do ano, a peça teatral que representa a Paixão e Morte de Jesus Cristo atrai milhares de pessoas todos os anos de diversos pontos da cidade. O evento, considerado de grande magnitude, já se tornou tradicional na região. A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Guarapuava através do pároco padre Claudemir da Silveira Didek, ficou responsável pela parte artística do espetáculo. Jeverson Dranski, que faz parte daquela paróquia, está à frente dos trabalhos de produção e direção da peça. Em entrevista, Jeverson contou que desde o início de março, a exemplo de anos anteriores, as paróquias do Decanato Centro da diocese estão emprenhadas nos ensaios e estudos de coreografias dos participantes. Os grupos paroquiais, conforme destacou o diretor, montaram oficinas com o intuito de estudar o texto e também as personagens que desempenharão durante o evento. “Os ensaios da Paixão de Cristo estão ocorrendo nas paróquias desde o inicio de março, conforme programação veiculada nas secretarias. Houve a fase de oficinas, que seria uma preparação ou ambientação do corpo e mente para os personagens que, posteriormente foram escolhidos para dar início aos ensaios”, explicou o diretor. Mais de duzentas pessoas trabalharão na peça no desempenho de diversos papéis que contem a história de Jesus Cristo, nos momentos que antecedem sua morte na cruz. A presença de cada um no palco, conforme destacam os organizadores, é de extrema importância, pois através da soma dos trabalhos é que os resultados surgirão e se mostrarão à forma de beleza e fé aos espectadores. “Temos cerca de duzentos participantes que estarão em cena. Todos de igual relevância. Não há personagem mais ou menos importante. Todos possuem sua relevância dentro do contexto da encenação. Sem a presença sequer de uma das personagens, o evento não estaria completo”, considerou Jeverson.
Apostolado da Oração Intenções de oração do Papa Francisco confiadas ao apostolado da oração (Rede Mundial de Oração).
Oferecimento diário: Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês. Abril: Pelos jovens, para que saibam responder com generosidade à própria vocação, considerando seriamente também a possibilidade de se consagrarem ao Senhor no sacerdócio ou na vida consagrada.
Aniversariantes do mês Presbíteros - Nascimento Pe. Sebastião José Gulart - 01/04/1981 Pe. José dos Santos Rodrigues - 02/04/1966 Pe. Miguel Delgado Cedillo, SX - 03/04/1966 Pe. José Garibaldi, SVD - 03/04/1930 Pe. Leon Grzyska, SVD - 03/04/1950 Pe. José Dolores Ugalde - 05/04/1974 Pe. Jaime Kniess, SVD - 07/04/1958
O texto do espetáculo foi dividido em seis núcleos. Cada núcleo, segundo a coordenação, conta com dois diretores que farão os ensaios separadamente para depois juntarem as cenas em ensaios gerais. Cada paróquia participante ficará encarregada de cenas específicas. “Contamos com o envolvimento de todas as paróquias do Decanato Centro. Além da doação no que diz respeito à parte artística, cada integrante deste grande grupo, também faz parte da dinâmica da vida de fé em comunidade. Considero esta encenação como um instrumento de evangelização como um canal aberto em contato direto com a vivência cristã. Isso tudo forma um mosaico, variado em tamanho, formas e cores, mas que ao final, nos permite contemplar o todo e assim entender o sentido de ser e fazer Igreja”; observou Jeverson. Para abrigar o evento, será montado um palco com mais de quinhentos metros quadrados.
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Presbíteros - Ordenação Pe. Leon Grzyska, SVD - 02/04/1978 Pe. Agostinho Orlei Grande - 06/04/1991 Pe. Erondi Alves da Silva - 17/04/1993 Pe. Adalto José Bona - 19/04/2007 Pe. Jozef Wojnar, SCHR - 20/04/1958 Religiosas - Nascimento Ir. Clotilde R. Bonfim, CS - 09/04/1961 Ir. Alvina Serafim, FMA - 11/04/1932 Ir. Ema Ilsi Seidel, CSTJ - 20/04/1947 Ir. Cristina Schorck, FMA - 29/04/1984 Ir. Dinacir Izabela Sztoltz, FC - 30/04/1942 Religiosas - Profissão Religiosa Ir. Sandra Brito Fernandes, ISJ - 10/04/1999
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“Admirar os biomas é contemplar a obra do Padre Lori Olenik é nomeado chanceler criador”, afirma cardeal Sergio da Rocha da diocese de Guarapuava CNBB realizou abertura oficial da CF 2017, em Brasília. “Como bem sabemos, a importância da Campanha da Fraternidade tem crescido a cada ano, repercutindo não apenas no interior das comunidades católicas, mas também nos diversos ambientes da sociedade, especialmente pela sua natureza e pela iminência dos assuntos abordados”. Foi com estas palavras que o arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, abriu oficialmente a Campanha da Fraternidade 2017. A cerimônia ocorreu na sede da entidade, nesta quarta-feira, 1º de março, em Brasília (DF). Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida”, este ano, a Campanha busca alertar para o cuidado e o cultivo dos biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa, Pantanal e Amazônia. Além disso, enfatiza o respeito à vida e a cultura dos povos que neles habitam. O lema escolhido para iluminar as reflexões é “Cultivar e guardar a criação (Gn 2, 15)”. Para Dom Sergio, a temática é de extrema urgência. “Cada Campanha da Fraternidade quer nos ajudar a vivenciar a fraternidade em um campo específico da vida ou da realidade social brasileira que tem necessitado de maior atenção e empenho, e este ano o tema escolhido é de grande notoriedade”, enfatizou. Ainda de acordo com ele, é preciso que as pessoas conheçam os biomas a fundo para poderem “contemplar a beleza e a diversidade que estão estampados no próprio cartaz da Campanha da Fraternidade”. Na mesa de abertura, Dom Sergio disse ainda que não bastava apenas conhecer os biomas e que era preciso também refletir sobre a presença e sobre a ação humana nesses ambientes. Dom Sergio também ressaltou a valorização dos povos originários, que de acordo com ele são “verdadeiros guardiões dos biomas”. “Nós precisamos valorizar, defender a vida e a cultura desses povos, mas também somos motivados a refletir sobre as causas dos problemas que afetam os biomas como, por exemplo, o desmatamento, a poluição da natureza e das nascentes. Necessitamos também refletir sobre a ação de cada um de nós e nossas posturas nos biomas onde estamos inseridos”, disse. Por último, o bispo destacou que pode haver um certo estranhamento por parte das pessoas em relação à Igreja ter escolhido este assunto para a Campanha, mas segundo ele, ninguém pode assistir passivamente à destruição de um bioma ou de sua própria casa, da Casa Comum. “O assunto de fato não pode ser descuidado, não pode ser deixado para depois, ele necessita da atenção e dos esforços de todos. O tema tem sim muito a ver com a fé em Cristo, com a fé no criador, com a palavra de Deus, e admirar os biomas é contemplar a obra do criador”, finalizou.
PROPOSTA DA CF É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA
O presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado federal Alessandro Molon, compôs a mesa da cerimônia e, em sua fala, agradeceu pela escolha do tema por parte da Igreja no Brasil, considerando a iniciativa um serviço de extrema importância para o país e para a proteção do meio ambiente. O parlamentar lembrou e agradeceu ainda pelo pontificado do Papa Francisco, “grande liderança mundial que precisa ser apoiada, que, dentre outras iniciativas importantes, escreveu a encíclica ‘Laudato Si’ e tem dedicado uma parte especial do seu
ministério ao convite de uma ecologia humana e integral, lançando luz sobre a relação entre degradação do ambiente, injustiça social e pobreza”. Molon indicou que, dos oito objetivos específicos da CF, quatro serão de grande importância para a Frente Parlamentar em 2017: o aprofundamento do conhecimento de cada bioma, o comprometimento com as populações originárias, o reforço do compromisso com a biodiversidade e a contribuição para a construção de um novo paradigma ecológico. Ao final, apresentou dez desafios da Frente Parlamentar aos quais pediu apoio da CNBB e do Ministério do Meio Ambiente.
AÇÕES CONVERGENTES
“Sentimo-nos, portanto, amparados e revigorados na busca dos nossos objetivos”, afirmou o secretário de articulação institucional e cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Edson Gonçalves Duarte, ao comentar a escolha da temática da CF 2017. O representante do ministro Sarney Filho iniciou sua fala lembrando a atuação do bispo de Barra (BA), Dom Luiz Flávio Cappio, na defesa do Rio São Francisco e ressaltou que o cuidado com os biomas permeia todos os campos de atuação do Ministério: florestas, biodiversidade, água, extrativismo, clima, desenvolvimento sustentável e cidadania ambiental. O secretário lamentou que no dia-adia de quem trabalha com questões ambientais, há sempre situações onde se deparam com profundo desconhecimento de parte da sociedade brasileira “que muitas vezes até compreende a importância da Amazônia, mas não percebe que o equilíbrio ecológico dos biomas é necessário para a manutenção não apenas da fauna e da flora, mas também da vida humana”. Duarte considerou que muitas das ações propostas pela Campanha da Fraternidade convergem com as prioridades determinas pelo MMA, como o combate ao desmatamento, o aprimoramento do monitoramento dos biomas, proteção de nascentes e matas ciliares, apoio aos povos tradicionais e a educação ambiental. “A incorporação de toda essa temática na perspectiva de trabalho da CNBB fortalece sobremaneira a defesa dos biomas brasileiros, pois, além de um arcabouço científico muito bem estruturado, a Campanha da Fraternidade reveste suas ações de uma riqueza espiritual capaz de tocar as consciências de uma forma profunda”, salientou.
Organização documental, zelo pelos documentos da Igreja e interpretação do Direito Canônico estão entre as atribuições do chanceler diocesano.
No dia 23 de fevereiro deste ano, a diocese de Guarapuava, através de seu bispo diocesano, Dom Antônio Wagner da Silva, nomeou o padre Lori Olenik, como chanceler da instituição. Em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação, padre Lori falou de suas novas atribuições e destacou a importância dos trabalhos da chancelaria para a Igreja, principalmente em se tratando de documentação e organização. Conforme explicou o sacerdote, as funções do chanceler na Cúria Diocesana, bem como as suas obrigações no ofício, encontram-se descritas no Código de Direito Canônico nos cânones 482-491. Seus trabalhos, no entanto, são de cunho organizativo e não administrativo e, por isso, requerem conhecimentos apurados em se tratando das Leis que regem a Igreja. “O chanceler é também notário e arquivista na Cúria Diocesana. Conforme o cânone 482 cabe a ele salvo determinação adversa do Direito Particular, cuidar que os atos da Cúria sejam redigidos e despachados, bem como sejam guardados e protegidos nos arquivos da mesma. Segundo o cânone 484, é dever do notário redigir os atos e instrumentos referentes aos decretos, disposições, obrigações ou ouros que requerem seus trabalhos; exarar fielmente por escrito os atos que se praticam, assinalá-los, com indicação do lugar, dia, mês e ano; exibir, os atos ou instrumentos arquivados, a quem o pede legitimamente, e declarar que suas cópias estão nos conformes com o original”, detalhou padre Lori. O convite para assumir o novo posto junto à diocese de Guarapuava partiu de Dom Wagner, que segundo contou, enxergou em padre Lori as qualificações necessárias exigidas para o cargo. Dom Wagner também destacou que é pedido que toda a Cúria Diocesana conte com os serviços de um chanceler como forma de organização dos serviços documentais. “A orientação é para que toda a Cúria Diocesana possa contar com a presença de um chanceler. Vi em padre Lori estas qualificações e acredito que ele possa fazer um grande
trabalho no zelo e organização dos documentos da Igreja, bem como na redação dos mesmos”, destacou o bispo. Ao receber o convite para atuar na chancelaria da diocese, padre Lori sublinhou que se sentiu feliz e honrado pois, conforme acredita os serviços são de suma importância para o andamento dos trabalhos na instituição. As ações de um chanceler diocesano dizem-se apenas do território da diocese. Também não há um prazo pré-determinado para o exercício das funções, podendo o ocupante do cargo ser destituído a qualquer momento de seu posto. “Não existe um tempo limite estipulado no exercício de chanceler. O que o Código de Direito Canônico, conforme o cânone 485, é que o chanceler pode ser livremente destituído do oficio pelo bispo diocesano a qualquer momento”, explicou padre Lori.
SOBRE O PADRE
Padre Lori Olenik nasceu em Pitanga, Paraná, no dia 04 de julho de 1970. Filho de Antônio Olenik e Marta Cruz Olenik, desde cedo, demonstrou interesse pela vocação sacerdotal. Em 1996 entrou para o Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava. Seguiu com os estudos, passando por outras cidades do Estado para cumprir as matérias referentes ao ofício e recebeu a ordem sacerdotal por Dom Antônio Wagner da Silva, no dia 29 de maio de 2004, na paróquia Sant’Ana, em Pitanga. Depois de ordenado, padre Lori atuou nas paróquias Santo Antônio de Pádua em Rio Bonito do Iguaçu e Nossa Senhora Auxiliadora em Porto Barreiro. Ele também trabalhou no Seminário Bom Pastor, em Francisco Beltrão. Padre Lori teve duas passagens por Roma para estudos de mestrado e doutorado, respectivamente, de 2009 a 2011 e de 2014 a 2016. No dia 01 de agosto de 2016, passou a trabalhar na paróquia Divino Espírito Santo, em Pinhão, até ser nomeado chanceler em 23 de fevereiro de 2017.
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Blog paranaense destinado à formação ‘Iniciação Cristã’ será tema central da 55ª catequética ultrapassa aos dois milhões de acesso Assembleia Geral da CNBB A criação do espaço virtual surgiu da necessidade de se adquirir mais conhecimentos em se tratando da catequese, segundo uma das idealizadoras do projeto.
Com a intenção de ajudar catequistas de todo o país em se tratando das dificuldades diárias, em 2011, com uma proposta inovadora, foi criado o blog “Catequista em formação”. O projeto, segundo Ângela Rocha, moradora de Curitiba, no Paraná e uma das idealizadoras do projeto, era proporcionar a troca de ideias entre os catequistas e juntos, encontrar soluções para dificuldades que pudessem surgir. Em entrevista concedida à repórter Céci Maciel, da Central Cultura de Comunicação, Ângela destacou que quando começou a trabalhar com a catequese, percebeu que havia muitas barreiras que precisavam ser superadas. Ela também falou que partindo da própria necessidade, resolveu expor suas dificuldades através de um blog pessoal. As dúvidas que possuía, também eram as de muitas catequistas e a troca de experiências começou. “Em 2011, quando comecei a trabalhar com a catequese, eu notei que a formação que um catequista recebia era pouca perante os questionamentos que surgiriam durante a caminhada. Confesso que me senti perdida e, por isso, resolvi falar do meu problema
para outras pessoas através de um blog pessoal. A ideia vingou e, juntamente com mais três catequistas, criamos o blog Catequistas em Formação”, relembrou. Desde então, muitas foram as contribuições com ideias e conteúdos que são inseridos no blog que conta com mais de dois milhões de acessos. “Catequistas de todos os lugares do país encontraram no blog um espaço livre para estudar e trocar ideias. Isto nos agrada muito, pois temos a certeza de que contribuímos de forma direta para a formação de pessoas através da catequese. Hoje, com um celular, é possível pesquisar e repassar os conteúdos quase que em tempo real. O uso das tecnologias para estes trabalhos são de grande valia”, destacou Ângela.
O presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) explicou por que esse tema é necessário ser trabalhado na 55ª Assembleia Geral da CNBB. “Vamos recordar que estão em vigor as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja e nelas uma das cinco prioridades é a Igreja como casa da iniciação cristã, então a Assembleia deste ano pretende trabalhar de maneira especial esse desafio [...] a iniciação cristã se aplica àqueles que estão sendo iniciados na fé, sejam crianças, adultos, ou jovens. Nós estamos precisando dar mais atenção à iniciação cristã, isto é, à catequese primeiramente, mas também aos ritos de iniciação cristã, a começar do Batismo que precisa ser mais valorizado, melhor preparado e vivenciado”, explanou.
A 55ª Assembleia Geral da CNBB é o maior encontro do episcopado brasileiro. Mais de 300 bispos ativos e eméritos, dos dezoito regionais da CNBB, participam dos trabalhos da Assembleia Geral realizada com celebração da missa com laudes, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida e demais atividades no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.
Encontro da Missão Continental celebra dez anos de Aparecida Evento refletirá sobre contribuição da Conferência de Aparecida e da Missão Continental na missão da Igreja.
SERVIÇO
Conforme as idealizadoras, todos são convidados a acessar o espaço virtual e conhecer os trabalhos que são desenvolvidos há seis anos. É possível acessar o blog no endereço:
www.catequistasemformacao.com
Mandaguari sedia encontro de coordenadores da Pastoral Afro-Brasileira do Regional Sul 2 Para Dom Antônio Wagner da Silva, referencial da Pastoral Afro Brasileira no Regional Sul 2 da CNBB, a caminhada é longa, mas os passos precisam ser dados com segurança e determinação. A cidade de Mandaguari, no norte do Paraná, sediou, no último dia 25 de fevereiro, um encontro com os coordenadores da Pastoral Afro-Brasileira do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava e referencial desta Pastoral no Regional (Sul 2) esteve presente, juntamente com a coordenadora da Pastoral AfroBrasileira na diocese, Nerci Aparecida Guiné, além dos integrantes do Grupo, Fernanda Guiné e Júnior dos Santos. Durante todo o dia, os participantes debateram prioridades, avaliaram as atividades da Pastoral no Estado e também planejaram ações para os próximos períodos. “Foi um momento de muito trabalho e também de muitas trocas de experiências. Pudemos discutir as prioridades da Pastoral Afro-Brasileira e seus posicionamentos em nível Regional e Nacional. Considero o encontro proveitoso e de muito aprendizado”, detalhou Nerci. Para Dom Wagner, a caminhada é longa, mas os passos precisam ser
Os bispos do Brasil irão se reunir para a 55ª Assembleia Geral da CNBB (AG CNBB), de 26 de abril a 04 de maio de 2017, em Aparecida (SP).
dados com segurança e com determinação. Ele grifou que os encontros entre coordenadores e membros da Pastoral Afro-Brasileira sempre são proveitosos, pois através das trocas de experiências, muito se cresce e se planeja. “Enquanto Pastoral, não devemos nos ater apenas a números de participantes, mas sim, nas ações que desenvolvemos. Considero os encontros como oportunidades de troca de ideias e de partilha entre as muitas ações que são realizadas nas comunidades, nas paróquias, enfim, nos pequenos grupos. São os pequenos grupos os responsáveis por plantar as sementes e disseminar as boas ações junto às pessoas em âmbito maior”, afirmou o bispo.
No contexto das comemorações dos dez anos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida (SP), em 2007, o Centro Cultural Missionário (CCM) promove o 8º Encontro Nacional da Missão Continental, com o tema “Os desafios e caminhos da missão na América Latina”. A realização é em parceria com a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro se realizará de 15 a 19 de maio de 2017, em Brasília (DF). O bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, ao motivar para a participação no encontro, afirmou que a Conferência de Aparecida se revelou “uma verdadeira sementeira de inúmeras experiências, atividades e projetos missionários que apontam para a perspectiva de uma Igreja em estado permanente de missão. Para nossa alegria, o Papa Francisco não só confirmou essa perspectiva em seu pontificado, mas alargou-a para todo o mundo e para os variados campos da ação apostólica da Igreja”. Dom Esmeraldo ressalta que o desejo é refletir juntos sobre a contribuição desse momento iluminador da missão da Igreja.
“É nosso objetivo examinar os desafios pastorais que, desde então, se apresentam para a missão da Igreja, e vislumbrar os caminhos que foram se abrindo, considerando, sobretudo, a reflexão gerada pelo Magistério do Papa Francisco”, explica. De acordo com o assessor da Comissão para a Ação Missionária, padre Sidnei Marco Dornelas, a proposta do encontro não é só de celebrar os dez anos de Aparecida e do lançamento da Missão Continental, mas também refletir sobre seus desdobramentos na vida missionária da Igreja na América Latina, sobretudo, por meio dos documentos lançados pelo Pontífice: Evangelii Gaudium, Amoris Laetitia e Laudato Si’. Por meio da reflexão oferecida no encontro, os envolvidos nas atividades missionárias poderão “identificar os desafios e encontrar os caminhos para prosseguir na animação da missão permanente da Igreja no Brasil e na América Latina”. São convidados a participar do encontro todos que “estão comprometidos com uma Igreja em estado permanente de missão” a partilhar dessa celebração, “trazendo suas experiências e sua reflexão sobre a missão hoje no Brasil e na América Latina”. CNBB
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Diocese de Guarapuava
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Romaria Nacional da Juventude abre inscrições Evento será realizado nos dias 29 e 30 de abril, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Estão abertas as inscrições para a Romaria Nacional da Juventude 2017, que será realizada nos dias 29 e 30 de abril, no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo (SP). Milhares de jovens são esperados para o evento, que é aberto ao público, e contará com uma programação diversificada. Promovida pela Comissão para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com o Santuário Nacional de Aparecida, a 2ª Romaria Nacional da Juventude terá como tema “Maria e a Doutrina Social
da Igreja”. A iniciativa integra o projeto #Rota300, que celebra os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul. Os interessados em participar da romaria devem se inscrever através do site www.jovensconectados.org.br ou pelo facebook: “jovensconectados” . No momento do cadastro, o usuário deverá fornecer o nome do grupo, da diocese, o Estado, a cidade, além de informações pessoais tais como telefone e e-mail. O evento é totalmente gratuito, sendo que os custos com hospedagem e alimentação são individuais.
PROGRAMAÇÃO A programação da Romaria Nacional contará com tendas de formação das expressões juvenis (movimentos, novas comunidades, congregações, pastorais juvenis), além de uma “tenda especial” que celebrará os 10 anos do documento 85 da CNBB “Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais”; os 10 anos do Projeto Lectionautas e o recém lançado “Docat” – a Doutrinal Social da Igreja para os Jovens.
Nas tendas, os jovens terão oportunidade de participar de catequeses com os bispos e de momentos de animação, terço, apresentações teatrais, música, dança e outras atividades. Haverá ainda shows com artistas católicos e vigília. No dia 30, a Romaria será encerrada com a missa de envio. Após, haverá um encontro, das 10h às 13h, de jovens de grupos paroquiais.
CRONOGRAMA Dia 29 de abril 08h às 17h - Tendas de formação das expressões juvenis 20h30 - Show com artistas católicos 22h às 23h30 - Vigília Dia 30 de abril 06h30 - Concentração dos jovens no Palco Central 07h - Romaria (em torno do Santuário) 08h30 - Santa Missa de envio 10h - Encontro de jovens de grupos paroquiais (para inscritos)
Pastoral do Menor promove Encontro Regional em Cascavel
Coletas dos dias 09 e 14 de abril serão destinadas à Campanha da Fraternidade e Lugares Santos Conforme Dom Wagner, o valor da oferta não é o mais importante, mas sim o compromisso para com as obras cristãs.
A diocese de Guarapuava orienta às paróquias e comunidades pertencentes à instituição com relação às coletas dos dias 09 e 14 de abril em favor da Campanha da Fraternidade e da Terra Santa, respectivamente. Conforme calendário da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB e que foi amplamente repassado às paróquias e comunidades do país, os valores arrecadados com as coletas do dia 09, devem ser destinados à Campanha da Fraternidade, onde os recursos serão enviados ao Fundo Nacional e Diocesano da Solidariedade. Um envelope específico para esta ocasião, já foi enviado pela diocese às paróquias que distribuíram o material às comunidades. Já no dia 14 de abril, os valores arrecadados pela Igreja em todo o mundo, serão destinados aos Lugares Santos, localizados na Terra Santa, onde Jesus Cristo Viveu. Todos estes recursos servirão para a
manutenção e conservação desses lugares. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava chama a atenção para o compromisso dos católicos em se tratando de colaborar para com os trabalhos desenvolvidos em favor da manutenção destes serviços. “Tanto para a Campanha da Fraternidade, quanto para a manutenção dos Lugares Sagrados na Terra Santa, é importante o compromisso de todos para que os trabalhos destas obras prossigam. A quantia oferecida não é o mais importante, mas sim, o compromisso e a fé que cada um deposita nesta oferta. Sem partilha, sem colaboração, nenhuma obra vai para frente. Para nós, cristãos, seguir o exemplo de Jesus Cristo é poder viver, de forma plena seus ensinamentos. Todas as nossas paróquias e comunidades estão orientadas quanto aos procedimentos que devem ser adotados para com as ofertas desses dois dias”, explicou Dom Wagner.
Diocese de Guarapuava realiza primeiro Retiro Espiritual do Clero de 2017 O encontro possibilita momentos de convivência e formação entre os presbíteros, segundo a coordenação. Palestras e reflexões fizeram parte do evento.
Com a presença de Dom Mauro Aparecido dos Santos, bispo referencial da Pastoral do Menor do Regional Sul 2, foi redigida uma carta para ser enviada a todos os bispos do Estado.
Nos dias 03 e 04 de março, a arquidiocese de Cascavel (PR) acolheu a coordenação da Pastoral do Menor do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para o encontro de planejamento e preparação das assembleias diocesanas, regionais e nacionais deste ano. As assembleias terão como tema: “A Pastoral do Menor clama por justiça e misericórdia” e lema: “Bemaventurados são aqueles que têm
fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5, 6 ). Com a presença de Dom Mauro Aparecido dos Santos, bispo referencial da Pastoral do Menor do Regional Sul 2, foi redigida uma carta para ser enviada a todos os bispos do Estado, incentivando todas as dioceses a abraçarem a campanha: “Dê oportunidades – Ninguém nasce infrator”. Com informações do Regional Sul 2
De 06 a 09 de março, realizou-se o primeiro Retiro Espiritual do Clero de 2017. Desta vez, o encontro com todos os padres da diocese de Guarapuava, foi na Casa de Formação São José, em Pitanga. Dezenas de presbíteros participaram do evento que também contou com a presença do bispo diocesano, Dom Antônio Wagner da Silva, além de palestrantes e formadores. Conforme destacou o pároco de Pinhão e Coordenador do Clero tanto em nível Regional como Diocesano, padre Valdecir Badzinski, o momento sempre é muito importante para todos os padres, pois possibilita a reflexão e trocas de experiências entre as diferentes realidades vividas nas comunidades, mesmo que estas façam
parte da mesma diocese. “Aproveitamos os dias de retiro para estudarmos, rezarmos e trocarmos ideias acerca dos diferentes assuntos em nossa diocese e também em níveis mais amplos. Mas o foco principal neste tipo de encontro, é a espiritualidade e o entendimento de nós mesmos. Participamos de palestras formativas e de instantes de partilha que, sem dúvida, são de grande importância e nos enriquecem enquanto padres, enquanto religiosos. Eu classifico como muito produtivo estes trabalhos, pois nos prepara enquanto presbíteros que somos, para enfrentarmos nosso dia a dia na diocese, paróquias e comunidades onde trabalhamos”, sublinhou Padre Valdecir.
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Diocese de Guarapuava
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Diocese de Guarapuava assume administração da TV Humaitá Dentre os projetos, estão a digitalização, ampliação do sinal e melhorias na programação com uma grade que venha ao encontro das necessidades da população, com foco constante na evangelização. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava, grifou a importância de se ter um canal de televisão à disposição da diocese e sua função social em se tratando de prestação de serviços à comunidade. Conforme explicou, o objetivo principal será a evangelização e a possibilidade de se chegar a muitos lugares com a Palavra de Deus. “Tivemos um tempo muito importante de amadurecimento da ideia antes de partirmos para este projeto mais audacioso. Foram momentos de reflexão e de compreensão sobre a importância deste veículo para a diocese, com grandes possibilidades de ampliação e de melhorias, sempre visando à evangelização. Estes são os primeiros passos de uma grande caminhada, mas estamos certos quanto aos objetivos que temos enquanto Igreja, enquanto povo de Deus que busca o melhor para seus semelhantes. Na medida em que as coisas avancem, queremos ampliar os trabalhos em nível de programação e de qualidade para todas as pessoas de nossa comunidade”, explicou Dom Wagner. Em princípio, conforme contou padre Itamar, haverá um período de análise e de adaptação. Os contratos vigentes entre a emissora e terceiros serão mantidos, bem como respeitados todos os acordos pré-estabelecidos quando da negociação com os antigos mantenedores da emissora. No
entanto, uma nova grade de programação vem sendo elaborada segundo o sacerdote e, no decorrer do tempo, o público pode esperar muitas mudanças para melhor tanto na programação quanto na qualidade do sinal. “Em princípio, vamos manter grande parte dos programas que já vinham sendo desenvolvidos. Desde o último dia 20 de março, a emissora opera no quarto andar do Edifício Nossa Senhora de Belém, somando-se aos outros veículos de comunicação da diocese. Também vamos trabalhar na digitalização da TV, uma exi-
“...e que escutais ao pé do ouvido proclamai sobre os telhados!”
Ampliando os horizontes da comunicação no Paraná, a diocese de Guarapuava assumiu a administração da TV Humaitá no último dia 01 de março. A emissora que tem licença para operar em caráter educativo, terá por objetivo expandir sua programação para grande parte do Paraná e romper com as barreiras em se tratando da transmissão via internet. A iniciativa da aquisição do canal vinha de longa data, conforme contou o coordenador do projeto e diretor da emissora, padre Itamar Abreu Turco, que também atua como coordenador da Ação Evangelizadora e do Centro Diocesano de Comunicação (CDC), além de exercer as funções de
administrador da paróquia Santana, em Guarapuava. “Nosso bispo é referencial da comunicação no Regional Sul 2, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A vontade de angariar um canal de televisão para a diocese já vinha de longa data, mas a ideia precisou ser amadurecida. Por dois anos, a diocese manteve programas naquele canal e isto fez com que todos crescessem. Agora, surgiu a oportunidade desta parceria entre a diocese e a fundação que administra a emissora e, depois de reuniões e muitas negociações, optou-se por trazer o canal para somar com os demais veículos de comunicação da diocese”, detalhou padre Itamar.
(Mt 10, 17b)
gência do Ministério das Comunicações. Temos uma tarefa muito grande pela frente, mas com muita fé e as orações da comunidade, vamos conseguir vencer os obstáculos e crescer muito mais como Igreja, em unidade com os ensinamentos de Jesus Cristo”, sinalizou padre Itamar. Ampliação do sinal e abertura de estúdios em outras cidades faz parte do novo projeto de comunicação que envolve a TV Humaitá. Atualmente, a emissora transmite em frequência UHF, no canal 58, aberto. A programação também pode ser assistida pela internet, através do site www.tvhumaita.com.br.
Clube dos Devotos, evangelizadores da comunicação
Vale lembrar que os associados estarão sempre em nossas orações, serão realizadas cem missas nas intenções dos novos sócios. O mês de março ficou marcado para a comunicação em nossa diocese. Demos um importante passo. A administração da TV Humaitá agora está sob a responsabilidade da Igreja Católica, na pessoa do padre Itamar Abreu Turco. Aos poucos a programação irá ganhando novos contornos e ficando mais com o nosso estilo, uma TV católica e evangelizadora. Entretanto, para que uma emissora possa ir ao ar, existe uma infinidade de custos. Desde sua manutenção, funcionários, energia elétrica, custos com o convênio, compra de equipamentos, entre outros, enfim, valores mensais que ultrapassam R$ 60 mil. Pretende-se cobrir os custos dessas despesas com as entradas de alguns apoiadores, colaboração de paróquias, da Mitra Diocesana, e também com a doação dos telespectadores. Para tanto, foi criado o Clube dos Devotos de Nossa Senhora de Belém, uma forma simples, mas bastante eficaz de arrecadar fundos para a evangelização. Existem muitos desses clubes e associações, ligados às emissoras de Rádio e TV´s católicas em todo o país. Dessa forma, pretendemos fazer com que os telespectadores colaborem com a evangelização, sentindo-se participantes ativos desse processo.
Para se associar é muito simples, basta você procurar a secretaria de sua paróquia e fazer sua inscrição. No ato, você adquire seu carnê. A partir de então, as contribuições poderão ser feitas na própria secretaria paroquial todos os meses. Confiamos na providência divina e, por isso, nos lançamos nesse projeto. Assim como a viúva pobre narrada no Evangelho (Mc 12,41), que doou tudo o que possuía, pedimos a sua generosa contribuição, independentemente do valor que você irá ofertar o que mais importa é sua abertura de coração e união a essa missão. A sua contribuição fará com que possamos chegar, a cada dia, em mais lares e com maior qualidade, precisamos ainda de muitos ajustes na qualidade de nosso sinal e de nossa programação. Temos a intenção de transmitir as missas todos os dias, ao meio dia, e todos os finais de semana, isso ainda é apenas um sonho, pois não possuímos os recursos financeiros necessários para tal empreitada. Vale lembrar que os associados estarão sempre em nossas orações, serão realizadas cem missas nas intenções dos novos sócios. Aguardamos sua adesão e fidelidade a esse projeto! Padre Jean Patrik – Apresentador do Programa Palavra de Fé da TV Humaitá.
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Decanato Laranjeiras
Laranjeiras do Sul • Quedas do Iguaçu • Espigão Alto do Iguaçu • Nova Laranjeiras Marquinho • Rio Bonito do Iguaçu • Porto Barreiro • Virmond • Cantagalo
NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Laranjeiras do Sul NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Virmond NOVO PÁROCO
Padre Domenico Barroti é italiano e até então, atuava como Superior Geral da Congregação. A paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul acolheu, no último dia 10 de março, o novo pároco. O bispo da diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, deu posse ao padre Domenico Barrotti, da Congregação Missionários Xaverianos (SX). A celebração com a participação de centenas de pessoas de Laranjeiras do Sul e região foi realizada na Matriz e teve início às 19 horas. Padre Domenico Barroti é italiano e até então, atuava como Superior Geral da Congregação. Agora, no entanto, ele assume o lugar de padre Jorge Vila Gomes, que retornou à Congregação e deverá ser designado para outras tarefas nos próximos meses. De acordo com informações da paróquia Sant’Ana, Padre
Jorge deverá retornar àquela comunidade no dia 13 de maio para comemorar seus vinte e cinco anos de sacerdócio. Na diocese de Guarapuava, os padres Xaverianos são responsáveis pelas paróquias San’Ana, em Laranjeiras do Sul e São João Batista, em Nova Laranjeiras.
ANO CATEQUÉTICO
A paróquia Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul, realizou a abertura do Ano Catequético no último dia 12 de março. Na celebração da manhã, com a presença de centenas de pessoas da comunidade, foram acolhidos catequistas e catequizandos. Durante a missa, o pároco local, padre Domenico Barroti destacou a importância da formação
catequética para a manutenção da Igreja como força viva a inspirar pessoas numa vivência cristã. A paróquia Sant’Ana possui quarenta e seis comunidades e em todas há catequese em preparação para os sacramentos da Primeira Eucaristia e Crisma. Centenas de adolescentes e jovens recebem formação todos os anos.
A cada visita dos membros da Pastoral do Dízimo às casas das famílias, há sempre novas surpresas e testemunhos de bênçãos, segundo a coordenação.
As famílias de Teresa Pedroso dos Santos e Malvina Gurkowski receberam visitas dos integrantes da Pastoral do Dízimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro no mês de março. Elas foram sorteadas no mês de fevereiro e, como de praxe, os visitantes levam presentes aos dizimistas e juntos, rezam, cantam e passam muitos momentos agradáveis. Conforme contou o coordenador, Joanes Mierzva; foi com muita alegria que a família de Tereza recebeu os integrantes da Pastoral em sua casa, no bairro Colina Verde, no perímetro urbano do município. “Dona Teresa deu testemunho de fé e de comprometimento para com o Dízimo em nossa comunidade. Foi emocionante quando ela contou que contribuir com o Dízimo é uma das formas de agradecer e de devolver, pelo menos um pouco, do muito que Deus lhe dá”, destacou Joanes. A segunda visita, na casa de Malvina, foi no interior município, na localidade
de Linha Cavernoso. Lá, segundo Joanes, a equipe da Pastoral do Dízimo foi muito bem recebida pela família que estava reunida à espera daquele momento. Depois de momentos de oração, música e diversão, Malvina deu seu testemunho de fé e perseverança, conforme relembrou Joanes. “Dona Malvina nos alegrou quando contou que se sente muito feliz em poder contribuir sempre para com o Dízimo em nossa paróquia. Ela disse que fez uma promessa para que seu filho se salvasse, uma vez que nascera com muitos problemas de saúde. O menino sobreviveu e hoje se tornou padre. Tratase do padre Érico Gabriel Gurkowski, da diocese de Guarapuava, que atualmente é missionário na Prelazia de São Félix do Araguaia, na região de Xingu, em Mato Grosso. Este depoimento nos deixou alegres e com a certeza de que estamos trilhando o caminho certo de sustentação da Igreja e da fé”, detalhou Joanes.
NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Rio Bonito do Iguaçu A paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu possui quarenta e oito comunidade e a catequese está implantada em todas elas.
NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Cantagalo NOVENA MARIA PASSA NA FRENTE A coordenação da Renovação Carismática Católica (RCC) da diocese de Guarapuava realizou uma noite de pregação e oração na paróquia Imaculada Conceição, em Cantagalo, no último dia 20 de março. O momento religioso fez parte da Novena Maria Passa na Frente que na ocasião, concluía seu sétimo encontro. Conforme destacou Maria Celia Faria Guimaraes, coordenadora do Movimento na diocese, o momento foi muito importante, pois se falou das família e a importância da boa vivência em comunidade. Centenas de pessoas participaram do encontro. “Falamos muito da família durante o encontro. A cada pregação, notamos o quão bom e importante é falar de Deus e de sua
necessidade na vida das famílias. Eu me sinto gratificada em poder partilhar com todos dessas oportunidade”, destacou Maria Celia. A Novena Maria Passa na Frente terminou no último dia 03 abril. A intenção é realizar nova edição, segundo os organizadores da paróquia.
A paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu deu início aos trabalhos catequéticos de 2017. Em um evento que reuniu mais de duzentas e cinquenta catequistas no salão paroquial, no último dia 25 de fevereiro, uma palestra foi ministrada com o intuito de traçar os novos rumos da Catequese para todo o ano. O professor universitário e teólogo, Lorivaldo Nascimento, assessor do evento, falou da importância da família na vida
catequética dos filhos. Conforme detalhou, sempre é tempo de catequizar e de evangelizar e os pequenos gestos são responsáveis por se transformar em grandes ações. A paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu possui quarenta e oito comunidade e a catequese está implantada em todas elas, com encontros semanais envolvendo centenas de crianças e adolescentes.
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Decanato Pinhão
Diocese de Guarapuava
Pinhão • Prudentópolis • Entre Rios • Foz do Jordão • Candói • Inácio Martins Palmeirinha • Turvo • Reserva do Iguaçu • Campina do Simão • Goioxim
TURVO: Encontro com os pais marca início da Catequese Durante dois dias, os pais dos catequizandos participaram de palestras e troca de experiências sobre o aprendizado da catequese nos dias atuais.
De 22 a 24 de fevereiro, a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Turvo, promoveu um encontro com os pais dos catequizandos que irão iniciar suas atividades em 2017. Palestras sobre família, psicologia das idades e normas da catequese, pautaram o encontro que reuniu dezenas de pais no salão paroquial. Conforme destacou a Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela paróquia, a preparação para a catequese
se faz necessária também para os pais, uma vez que os primeiros passos em se tratando de Igreja, são acompanhados pela família. “Tivemos ótima participação dos pais e, no último dia, também dos catequizandos. Agradeço à disponibilidade dos palestrantes João Paulo Krüger e Susete da Silva que nos ajudaram com este trabalho”, grifou a coordenadora da Catequese em Turvo, Marilda Nascimento.
PRUDENTÓPOLIS: Paróquia promove encontro de formação para catequistas Durante dois dias, catequistas da Primeira Eucaristia participaram de palestras e de momentos de formação e espiritualidade. A paróquia São João Batista, em Prudentópolis, sediou, nos dias 11 e 12 de março, o Encontro de Formação para Catequistas. Os trabalhos, na ocasião, foram direcionados aos catequistas da Primeira Eucaristia. O evento que foi realizado no Centro Social Nossa Senhora das Graças, com início às 08h30, contou com a participação de dezenas de pessoas que ministram a catequese na cidade e também nas comunidades do interior do município. A coordenação dos trabalhos foi de Tereza Lubacheski, no dia 11, pela manhã. Ela falou sobre o ano catequético e as orientações da Igreja para com esta pastoral para todo o ano de 2017. No mesmo dia, à tarde, o psicólogo da cidade de Guarapuava, Lucivaldo Castellani, discorreu sobre parapsicologia das idades. Os trabalhos do psicólogo abordaram assuntos relativos a crianças entre os nove e
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NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Foz do Jordão Dezenas de ministros da eucaristia participaram de um encontro, no dia 19 de março. Na ocasião, eles discutiram sobre a importância de seus trabalhos junto às comunidades. A paróquia Nossa Senhora de Belém, em Foz dos Jordão, realizou, no dia 19 de março último, Dia de São José, um retiro espiritual destinado a ministros da eucaristia. Dezenas de pessoas das cidades de Reserva do Iguaçu, Pinhão e Foz do Jordão participaram do encontro, segundo a organização. O evento foi realizado no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na localidade de Passo da Reserva. Quem assessorou o encontro foi João Luís Garcia que proferiu palestra aos presentes sobre a importância dos trabalhos dos ministros nas comunidades, principalmente as mais afastadas das paróquias. Durante todo o dia, os participantes contaram com momentos de estudo,
NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Palmital Retiro espiritual e formação de novo grupo de evangelização são destaques na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, em Palmital. ENCONTRO DA RCC
Nos dias 11 e 12 de março, a paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Palmital, através da Renovação Carismática Católica (RCC), sediou um retiro espiritual com o tema: “O Espírito Santo descerá sobre ti e te darás um coração adorador”. Mais de setecentas pessoas participaram do encontro, conforme os organizadores. A palestrante e assessora do evento foi Vera Casagrande, conhecida por seus trabalhos de pregações em todo o Paraná. De acordo com informações dos coordenadores, o retiro foi gratificante e marcado por testemunhos de graças recebidas. “Mais de cinquenta pessoas trabalharam na organização do retiro e acolheram os mais de setecentos participantes. Durante os dois dias, houve muitos testemunhos de milagres recebidos pelas famílias”, destaca a coordenadora do Grupo de Oração, Cláudia Gabriela Tomen Muller.
MULHERES DA VINHA
doze anos. Rosangela de Andrade também colaborou na assessoria dos trabalhos. No domingo, a professora Ana Claudia Grein Franco proferiu palestra sobre a Metodologia Catequética. Durante os trabalhos, os catequistas realizaram dinâmica de grupo e desenvolveram diversas atividades com foco no tema.
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oração, e troca de experiências sobre as diferentes realidades vivenciadas nas comunidades de atuação. Uma missa presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, com a participação do pároco local, padre Elizeu Nahm, encerrou os trabalhos do dia.
Com o objetivo de evangelizar mulheres, a paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, da cidade Palmital, criou mais um grupo de trabalhos, com o título de “Mulheres da Vinha”. O novo grupo é uma ramificação do Grupo de Oração Coração de Jesus, coordenado pela
Renovação Carismática Católica (RCC) daquela cidade. Os trabalhos das “Mulheres da Vinha” têm por objetivo a evangelização, a restauração familiar e o fortalecimento dos casamentos. Elisangela Neves Marcondes Silva e Claudia Gabriela Tomen Müller estão à frente do novo projeto que conta ainda com mais sete mulheres voluntárias que trabalham diretamente com as famílias. “Esta missão teve início em Janeiro. A cada dia, o número de mulheres que recorrem a esta ajuda espiritual só aumenta. A missão tem como característica, a realização de um grupo de oração para mulheres em suas casas. As coordenadoras estão preparadas para trabalhar com aconselhamentos e direcionamentos espirituais”, contou Elisangela Neves Marcondes Silva, integrante da RCC na cidade. Além de Palmital, os municípios de Laranjal e Marquinho também receberam os trabalhos do grupo “Mulheres da Vinha”. “Com uma espiritualidade carmelitana, buscamos levar o vinho dos últimos tempos, vinho este que nos traz a alegria de sermos filhas tão amadas de Deus. Assim, conseguimos transformar muitas casas em verdadeiros carmelos”, explicou Elisangela.
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Pitanga • Palmital • Barra Santa Salete • Cândido de Abreu • Rosário do Ivaí • Nova Tebas • Mato Rico Altamira do Paraná • Santa Maria D’Oeste • Laranjal • Boa Ventura de São Roque • Rio Branco do Ivaí • Manoel Ribas
Decanato Pitanga NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Cândido de Abreu
Abertura do Ano Catequético e lançamento da Campanha da Fraternidade foram assuntos amplamente trabalhados na paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu.
ABERTURA DO ANO CATEQUETICO
A paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu, realizou, nos dias 04 e 05 de março, missa de envio dos catequistas e catequizandos para o início dos trabalhos em 2017. Vários encontros de preparação antecederam o momento. Durante a celebração, o pároco daquela comunidade, padre Zdzislaw Nabialczyk lembrou aos catequistas e catequizandos, que eles estavam assumindo um compromisso junto à Igreja e que o projeto evangelizador deve ser constante. Adriana Taques Strassacapa, responsável pela Pastoral Catequética na paróquia, contou que o momento de envio para novas tarefas sempre é muito importante, pois reforça, junto à comunidade, o compromisso que todos assumem de seguir os passos de Jesus Cristo através do Evangelho. “Desejamos a todos, catequistas e catequizandos, que o espírito catequético resplandeça em cada coração a fim de que possam passar a mensagem do Evangelho por todos os caminhos”, considerou Adriana.
DÍZIMO E CAMPANHA DA FRATERNIDADE
No último dia 11 de março, segundo sábado do mês, a Pastoral do Dízimo da paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu, preparou uma celebração com o
intuito de despertar o espírito quaresmal e também de conscientizar os dizimistas sobre a importância deste trabalho enquanto meio de sustentação da Igreja. A celebração, presidida pelo pároco local, padre Zdzislaw Nabialczyk, foi dividida em dois momentos nos quais, através do teatro, se evidenciou o perdão e a preservação do espaço onde se vive. Luana Lendzion, da Pastoral do Dízimo da comunidade, sublinhou a importância da sensibilização das pessoas para com o meio ambiente. Conforme grifou, depois da celebração, todos puderam entender um pouco mais sobre o que se passa no mundo, no país e, sobretudo na região onde vivem. “Na primeira parte da missa, o momento do perdão, todos os presentes puderam entender sobre a destruição ambiental por meio do corte de uma árvore, da pulverização de veneno, da destinação incorreta do lixo. Na segunda parte da celebração, falou-se da preservação e da revitalização dos lugares degradados. Uma árvore foi plantada simbolizando o momento. A intenção do teatro foi sensibilizar a alma cidadã do povo, fazendo com que compreendam sobre a responsabilidade que Deus pôs em nossas mãos ao fazer o mundo. Desta forma, devemos cuidar desta nossa casa com muita responsabilidade, como um verdadeiro lar”, detalhou Luana.
Orientação Espiritual e Aconselhamento curso de pós-graduação PITANGA - PARANÁ INÍCIO EM FEVEREIRO DE 2018 INFORMAÇÕES: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO 42 3646-2299
NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Boa Ventura de São Roque
Início da Catequese e atuação do Terço dos Homens na comunidade foram destaques na paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque.
CATEQUESE
No último dia 04 de março, catequistas de todas as comunidades da paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque, participaram de um encontro de formação, em preparação para os trabalhos de 2017. A reunião foi organizada pela coordenação da Pastoral da Catequese na paróquia. Na ocasião, vários assuntos foram abordados, com destaque para a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Biomas Brasileiros e Defesa da Vida”. Palestras e momentos de reflexão pontuaram os trabalhos na parte da manhã. À tarde, os participantes integraram grupos de oficinas com foco na Catequese e sua importância como pilar de sustentação da Igreja. Na ocasião, também foram definidas as turmas e os horários dos encontros.
TERÇO DOS HOMENS Desde janeiro deste ano, o Movimento Terço dos Homens passou a atuar na paróquia São Roque, em Boa Ventura de São Roque. Conforme a coordenação, a cada encontro, o número de participantes tem aumentado e os trabalhos têm ganhado força. Padre Agenor Batista de França, pároco local, é um grande incentivador do Movimento, conforme destaca a Pastoral da Comunicação (Pascom) e isto, segundo enfatizam, tem motivado cada vez mais pessoas das comunidades a integrarem o grupo. “Homens de todas as idades, se reúnem, às 19 horas, todas as segundas-feiras, para rezarem o Terço. O número de participantes só tem aumentado e isto é motivo de muita alegria e agradecimento”, relata a Pascom.
NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Manoel Ribas GRUPO DE ORAÇÃO
O Grupo de Oração Legião de Maria da paróquia Santo Antônio, em Manoel Ribas comemorou, no último dia 25 de março a Anunciação do Senhor com a tradicional Festa de Acies. Centenas de pessoas participaram do evento.
Na ocasião, houve a celebração da missa com início às 15 horas, celebrada pelo padre Stanislaw Galant. Os presentes aproveitaram o momento para rezar e renovar os votos de compromisso para com a Igreja através da devoção a Nossa Senhora.
SOBRE A FESTA DE ACIES A festa da Acies é a consagração dos legionários a Nossa Senhora. Individual ou coletivamente, no dia 25 de Março ou em outro dia conveniente, a legião como um só corpo se reúne para renovar a sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a benção para um novo ano de combate contra o exército do mal.
A Acies é a grande solenidade do ano e a festa central da Legião. Cada legionário como um filho e devoto é convidado e convocado para participar desta festa. É a declaração da união, da dependência e renovação do compromisso de fidelidade da Legião.
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DECANATO PITANGA
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NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Altamira do Paraná NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Depois de um período de formação que teve início em 2016, Paróquia Perpétuo Socorro - Pitanga
dezesseis pessoas da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, estão aptas a atuar na Pastoral da Pessoa Idosa. Evangelização através do teatro, ampliação dos horários de na paróquia. “Somos gratos a Deus pela missas, encontro de noivos e homenagem por parte da Câmara de disposição dessas pessoas em formarem Vereadores são alguns dos assuntos em destaque na paróquia. essa Pastoral. Desejamos que os trabalhos sejam fecundos”, destacou o pároco local, padre Paulo Fernando Francini.
FORMAÇÃO
O vigário da paróquia São Pedro Apóstolo, em Nova Tebas, padre André Ricardo Santos Lima, ministrou um curso de formação na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, no último dia 18 de fevereiro. O evento que foi aberto à comunidade, teve como tema “Espiritualidade no Ciclo Pascal”. Conforme informações da Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela paróquia, a participação foi intensa, principalmente por parte dos catequistas e integrantes das equipes de liturgia.
HORÁRIOS DE MISSAS AMPLIADOS
CARNAVAL COM CRISTO
A Renovação Carismática Católica (RCC) de Altamira do Paraná promoveu, na noite de 27 de fevereiro, o “Carnaval com Cristo”. O evento que foi realizado no salão paroquial, reuniu centenas de pessoas da comunidade. O intuito do carnaval foi a evangelização através de brincadeiras, diversão e espiritualidade. “O Carnaval com Cristo teve a função de unir as famílias e preparar as pessoas para o período quaresmal”, destaca a coordenação.
MÃES QUE REZAM PELOS FILHOS
O Movimento “Mães que rezam pelos filhos” da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, recebeu bênçãos e a imagem de sua padroeira, Santa Mônica, no último dia 19 de fevereiro, na Matriz. Em atividade desde agosto de 2016, o Movimento religioso tem crescido em grande escala no número de participantes, segundo sua coordenação e muitas graças foram alcançadas até o momento. “Que a exemplo de Santa Mônica que teve suas preces atendidas em favor de seu filho, Santo Agostinho, que Deus acolha as orações das mães por seus filhos”, destaca a coordenação em nota.
ENCONTRO DE NOIVOS
Mais de dez casais de noivos participaram de um encontro no último dia 11 de março, na paróquia Perpétuo Socorro, em Pitanga. O evento que foi promovido pela Pastoral Familiar da paróquia serviu como preparação para o próximo passo que os noivos darão que é o sacramento do matrimônio. Palestras e testemunhos pautaram o evento que, segundo a organização, foi enriquecido por depoimentos de casais que enfrentaram problemas familiares no passado, mas que conseguiram superar com base no perdão, amor e conversão. “Foram momentos profundos de oração, partilha e reflexão em nossa comunidade”, destacou o pároco, padre Gilson José Dembinski.
RETIRO ESPIRITUAL
A comunidade São Sebastião da Bela Fonte, em Altamira do Paraná, sediou nos 04 e 05 de março, o Segundo Retiro de Oração na Comunidade. Mais de cem pessoas participaram do evento, conforme os organizadores. As atividades tiveram início no sábado, com um café da manhã e término com uma missa e almoço no domingo. A organização do Retiro foi da Renovação Carismática Católica (RCC) de Altamira do Paraná. A animação e a pregação do encontro foram dos Servos da RCC de Pitanga. De sábado para domingo, os participantes montaram acampamento na comunidade.
PASTORAL DA PESSOA IDOSA
Depois de um período de formação que teve início em 2016, dezesseis pessoas da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná estão aptas a atuar na Pastoral da Pessoa Idosa, naquela comunidade. No último dia 19 de março, Dia de São José, houve uma missa de envio dos integrantes que, a partir de agora, sob a coordenação de Nadir Kobori de Oliveira, passam a visitar as casas das pessoas idosas com o objetivo de proporcionar-lhes ajuda espiritual e também de ordem prática, de acordo com as determinações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O grupo de Altamira do Paraná recebeu formação dos integrantes da Pastoral da Pessoa Idosa da paróquia São Luiz Gonzaga de Guarapuava. São José foi eleito o padroeiro da Pastoral
Com o objetivo de facilitar a participação de mais pessoas, principalmente de quem trabalha a semana toda e em horários idênticos às celebrações, a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Pitanguinha, em Pitanga, ampliou seus horários de missas. Desde o início do mês de março, a Matriz passa a contar com celebrações nas noites de sábado, com início às 19 horas e às sextas-feiras, com início às 06h30. As ampliações nos horários conforme destacou o pároco, padre Gilson José Dembinski, possibilita acolher melhor às pessoas que enfrentam dificuldades de adequação de horários. “Esta é uma oportunidade para quem trabalha ou estuda durante toda a semana. Tanto pela manhã, às sextasfeiras, quando aos sábados à noite, as celebrações têm por objetivo facilitar a participação dessas pessoas”, destacou padre Gilson.
COMPROMISSO
Durante celebração, coordenadores das Pastorais e Movimentos da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, reafirmaram compromisso de continuarem servindo à comunidade. A cerimônia foi realizada no último dia 15 de março na Matriz. Na ocasião, o pároco, padre Paulo Fernando Francini, destacou a importância das Pastorais e Movimentos para a comunidade. Segundo o pároco, os trabalhos realizados são verdadeiras riquezas que devem ser preservadas e ampliadas, sempre em consonância com as prioridades da diocese e da Igreja em sua particularidade.
EVANGELIZANDO COM TEATROS
Com foco na evangelização, a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, iniciou um projeto ousado que faz uso da arte para atingir a mente e o coração das pessoas e ensinar sobre a Igreja. “Evangelizando com Teatros” é o nome da iniciativa que leva a arte literalmente para dentro da igreja e faz com que histórias sejam contadas e entendidas através da doação de atores que interpretam as mais diversas personagens da história. Conforme contou o padre Gilson José Dembinski, pároco local, muitas personagens notórias da Igreja fizeram uso da arte na evangelização e isto, segundo considera, é uma maneira linda e privilegiada de se falar de Deus. “São João Bosco acreditava que a arte é um meio privilegiado para evangelizar. A mesma coisa pensavam os padres jesuítas no Brasil Colônia quando catequizavam os índios. Com essa convicção a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da Pitanguinha, em Pitanga, desenvolveu o projeto ‘Evangelizando com Teatros’. Nosso propósito é mexer no coração e na alma das pessoas, com teatros bem preparados. Levar as pessoas a tomar consciência dos valores e da grandeza da fé, além de atrair a comunidade pela arte”, grifou o pároco.
MULHER DESTAQUE
No último dia 07 de março, a cidade de Pitanga, através da Câmara de Vereadores, homenageou algumas mulheres pelos trabalhos desenvolvidos em favor da comunidade. A coordenadora da Pastoral da Criança junto à paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do bairro Pitanguinha, em Pitanga, Lúcia Camargo, foi uma das homenageadas. Lúcia é conhecida pelos seus vários anos de atuação junto às famílias da comunidade e isto, conforme salienta a paróquia, em nota, é motivo de muita satisfação. “Dona Lúcia é muito conhecida pelo seu brilhante trabalho junto às famílias de nossa comunidade, no acompanhamento de diversas ações. Estamos muito felizes por este reconhecimento por parte do poder público”, diz a nota da Pastoral da Comunicação (Pascom).
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Decanato Centro
Abril - 2017 Paróquias: Catedral Nossa Senhora de Belém • Santa Terezinha • Santa Cruz • Sant’Ana • Santuário Nossa Senhora Aparecida São João Bosco • Nossa Senhora de Fátima • Divino Espírito Santo • Santos Anjos • São Pedro e São Paulo • Bom Jesus Quase-Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro • São Luiz Gonzaga • Assunção de Nossa Senhora (Rito Ucraniano)
Paróquia São João Bosco promove Padre Acácio agradece doações em favor Cerco de Jericó em homenagem a São José da construção da Nova Catedral Além das celebrações à noite, todas as tardes do Cerco, às 15 horas, houve a reza do Terço, na Capela do Santíssimo, anexa à Matriz. De 12 a 18 de março, a paróquia São João Bosco, em Guarapuava, celebrou o Cerco de Jericó, em comemoração ao dia de São José, festejado em 19 de março. As sete celebrações que antecederam a festa, que foi realizada no domingo, tiveram temas variados. Além das celebrações à noite, em todas as tardes do Cerco, às 15 horas, houve a reza do Terço, na Capela do Santíssimo, anexa à Matriz. Com início sempre às 19h30, exceto na primeira e na última noite, que os inícios das celebrações foram programados para as 19 horas, vários temas foram trabalhados no Cerco. A primeira noite, 12 de março, teve como tema “Somos Família! Cada casa, uma escola de vida e amor”. Durante a celebração, houve bênção aos adolescentes e jovens. No dia 13, a celebração foi voltada aos casais, com o tema “Espiritualidade conjugal e familiar”. Na noite de 14 de março, o tema da celebração foi “A experiência do sofrimento e do sangue na família”, com bênção aos enfermos e idosos. Na celebração do dia 15 de março, o tema abordado na missa foi: “O olhar fixo em Jesus: a vocação da família”, com bênção às lideranças de pastorais e movimentos.
Na quinta-feira, compreendendo a quinta noite do cerco, em 16 de março, o tema trabalhado na celebração foi: “O amor de mãe e de pai”. Houve benção para as crianças. No dia 17, a celebração destacou: “Dom Bosco, em família, mas sem um pai”, com bênção para as mães. Fechando os trabalhos, no dia 18, com início às 19 horas, o tema celebrado foi “A Sagrada Família, opção do Deus encarnado”. Na ocasião, houve bênção das chaves das casas e carteiras de trabalho. No domingo, dia 19, uma missa pela manhã abriu as comemorações. Ao meio dia, foi servido o tradicional Almoço de São José. À tarde, barraquinhas de doces e salgados fizeram a festa dos participantes.
Padre Jean Patrik Soares lança seu primeiro CD com músicas de louvor O disco está disponível desde o início de abril ao preço de R$ 20,00 e pode ser adquirido nas secretarias paroquiais, bancas, livrarias ou com o sacerdote, através de sua página no Facebook. Começou, no dia 16 de março, às 19 horas, na Catedral Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, mais uma edição da Novena Maria Passa na Frente. Serão nove semanas de orações, pedidos e agradecimentos, conforme destacou o vigário da Catedral, padre Jean Patrik Soares. No começo de abril, padre Jean lançou seu primeiro CD, com o tema “Maria Passa na Frente”. O trabalho trás dez músicas de louvor, sendo nove da autoria do sacerdote e uma delas, de autoria da dupla Dioni & Jéssica, da cidade de Pinhão. No trabalho, também há a participação de outros artistas, conforme explicou padre Jean. “Das dez músicas que estão no CD, nove são de minha autoria e uma delas, é da dupla Dioni & Jéssica, da cidade de Pinhão. Esta canção, chamada ‘Envia-me’, ficou em terceiro lugar no festival diocesano das Santas Missões Populares. Para mim, é uma honra poder inserir esta música no disco”, detalhou padre Jean. O trabalho também conta com as participações da Banda Libertação, Marcelo Silva e da dupla Dioni & Jéssica. A produção do CD é de André Prado, com apoio da Central Cultura de Comunicação e da TV Humaitá. “Agradeço imensamente
aos parceiros que acreditaram em meu trabalho. Será um CD de louvor e espero que as pessoas gostem, pois foi feito com muito carinho”, adiantou padre Jean. A música “Maria Passa na Frente”, tema do disco, foi disponibilizada na internet no ano passado, por ocasião da Novena e teve milhares de acessos. Cada CD será vendido ao preço de R$ 20,00. O material poderá ser adquirido em livrarias, bancas, secretarias paroquiais, além de pedidos na página do Facebook de padre Jean.
Como ocorre desde o ano 2000, as coletas do primeiro sábado e do primeiro domingo de fevereiro na diocese, são em prol da construção da Nova Catedral.
Nos dias 04 e 05 de fevereiro de 2017, as coletas de todas as paróquias da diocese de Guarapuava foram revertidas em favor da construção da Nova Catedral Nossa Senhora de Belém. O gesto concreto vem sendo realizado desde 2000. Através destas ações, conforme destaca o pároco da Catedral e vigário-geral da diocese, padre Acácio Evêncio de Oliveira, as obras não pararam. “Quero agradecer, em nome de toda a equipe paroquial da Catedral Nossa Senhora de Belém, pelo gesto concreto das coletas dos dias 04 e 05 de fevereiro, em favor das obras da nova igreja. Como todos sabem, estamos na fase de acabamento de muitos serviços e são nestes instantes que os valores dos materiais ficam mais caros. Sem a ajuda das pessoas, nada poderíamos fazer. Que Deus abençoe a cada um que
colaborou com qualquer quantia nas paróquias e comunidade de nossa diocese”, agradeceu o pároco. Padre Acácio também sublinhou que ainda falta muito para que a nova igreja fique pronta. Para isso, ele pede para que, quem puder, colabore para com a obra. Valores doados para a construção da igreja podem ser depositados na Caixa Econômica Federal ou em lotéricas, na Conta Corrente 7293-2, Agência: 0389, Código 003. Vale lembrar que, caso o doador queira se identificar, ele precisa levar o comprovante de depósito em uma secretaria paroquial onde então, será emitido um recibo, explicando a finalidade da doação. A próxima etapa dos trabalhos será a pintura externa da igreja. A intenção, segundo a coordenação, é concluir os trabalhos ainda em 2017.
Mais de cem de pessoas participam da 13ª Romaria da Mulher O tema deste ano foi: “Mulheres unidas tecem os fios do um novo amanhã”. Houve palestras e debates sobre o papel da mulher na sociedade em dias atuais.
No último dia 19 de março, o bairro Primavera, em Guarapuava, sediou a 13ª edição da Romaria da Mulher. Este ano, o tema trabalhado tanto na preparação do evento quanto no dia do encontro foi: “Mulheres unidas tecem os fios do um novo amanhã”. A concentração dos participantes começou bem cedo, antes mesmo das 08 horas da manhã (o início estava previsto para as 08h30). Assim que as pessoas foram chegando (mulheres, em sua maioria), um café da manhã foi servido no salão da paróquia Nossa Senhora de Fátima, naquele bairro. Logo depois, os participantes deram início aos trabalhos com uma caminhada até a Chácara São
Carlos, um lugar reservado para eventos e retiros da comunidade. Durante o percurso de aproximadamente um quilômetro, o grupo fez diversas paradas estratégicas para discutir os temas que estavam na pauta do evento, como desigualdades, fragilidade feminina e abusos de poder por parte de alguns setores da sociedade para com as mulheres, sobretudo, as trabalhadoras. Durante o resto do dia, as participantes tiveram momentos de discussão, palestras e almoço comunitário. O evento foi uma iniciativa do Movimento de Mulheres da Primavera, com apoio da paróquia Nossa Senhora de Fátima.
DECANATO CENTRO
Abril - 2017
Diocese de Guarapuava
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Escola Diocesana de Teologia inicia aulas em Guarapuava
Funcionários das paróquias do Decanato Centro realizam primeiro encontro do ano
O curso destinado a leigos terá duração de dois anos, com aulas às terças-feiras e quintas-feiras, das 19 às 22 horas, no auditório do segundo andar do Edifício Nossa Senhora de Belém.
O evento que reuniu mais de cem pessoas foi realizado no Salão da Catedral Nossa Senhora de Belém. Palestras sobre comunicação e meio ambiente, foram destaques no encontro.
Mais de oitenta pessoas do Decanato Centro da diocese de Guarapuava participaram da primeira aula do curso de Teologia para Leigos na noite de 02 de março. O curso terá duração de dois anos, com aulas às terças-feiras e quintas-feiras, das 19 às 22 horas, no auditório do segundo andar do Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, centro de Guarapuava. Segundo o coordenador da Escola Diocesana de Teologia e um dos professores do curso, padre José de Paulo Bessa, a intenção é formar lideranças que saiam aptas à evangelização eficaz nos mais diversos campos de aplicabilidade, sempre primando pela união, perseverança e partilha de conhecimentos.
Cada paróquia pôde enviar até dez pessoas. As treze paróquias da diocese que compõem o Decanato Centro mandaram participantes. Depois de formados, os leigos passarão a trabalhar nas comunidades exercendo diversas funções junto à Igreja. Em dezembro de 2015, sessenta e cinco alunos receberam seus certificados em uma cerimônia realizada no salão social da paróquia Sant’Ana, em Guarapuava.
Coordenadores paroquiais participam de Encontro Catequético em Guarapuava Motivação, identidade e perfil dos Coordenadores fizeram parte dos trabalhos durante dois dias. O evento foi assessorado pelo padre Fernando Baraúna, de Joinville, Santa Catarina.
Pe. Fernando Maico Baraúna - Joinville, Santa Catarina
A Casa de Formação Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava, sediou o primeiro encontro para coordenadores de Catequese das paróquias e comunidades de 2017. O evento contou com cinquenta e duas pessoas e foi assessorado pelo padre Fernando Maico Baraúna, da paróquia Nossa Senhora de Fátima, da diocese de Joinville, em Santa Catarina. Padre Fernando trabalhou os temas: Espiritualidade, Identidade e perfil do Coordenador paroquial, bem como os campos de atuação dentro das comunides onde participam. As palestras abordaram os subtemas: • Leitura Orante da Bíblia nos grupos de catequese; • Espiritualidade e identidade do coordenador; • Catequese mistagógica.
Conforme destacou padre Adriano Toczek, coordenador da Catequese na diocese de Guarapuava, o encontro visou melhor aprofundamento nos trabalhos que vinham sendo desenvolvidos até então e possibilitou maior interação por parte dos participantes. “Formação e espiritualidade fizeram parte do encontro. Foi muito gratificante para todos os participantes e também para a organização. O encontro, que foi o primeiro deste ano, possibilitou maior interação entre os presentes e isto nos motiva cada vez mais a prosseguir com o trabalho” grifou padre Adriano. A partir de agora, os coordenadores terão a tarefa de trabalhar os temas abordados com os catequistas das comunidades.
O Decanato Centro da diocese de Guarapuava realizou, no último dia 28 de março, o primeiro encontro de funcionários do ano de 2017. Na ocasião, foi apresentada a nova equipe de coordenação que permanecerá à frente dos serviços pelos próximos dois anos. Mais de cem funcionários das treze paróquias que pertencem à diocese na cidade, participaram do encontro. Duas palestras pontuaram os trabalhos na parte da manhã. A professora Níncia Teixeira, falou da comunicação entre pessoas no ambiente de trabalho e também sobre ser cristão em dias atuais. “A Igreja é comunicação e devemos, enquanto cristãos, contribuir sempre para o bom andamento desta questão. Um olhar, um bom dia, faz toda a diferença dentro do ambiente de trabalho e na vida. Enquanto funcionários da instituição Igreja, todos têm a grande importância e também a responsabilidade de fazer o melhor. Ninguém é mais do que ninguém, nunca”, destacou Níncia. A professora também grifou a importância da preparação para a leitura durante as celebrações. “A leitura, o estudo, a preparação, enfim, são fatores primordiais, indispensáveis na hora da celebração. O cuidado e o respeito para com a linguagem precisam ser levados em conta. O que falamos, deve chegar aos ouvidos de todos os que estão na igreja e ser de fácil entendimento”, discorreu a professora. Quem também colaborou no encontro, foi o professor Sergio Niemes. Ele falou aos presentes sobre a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Biomas Brasileiros e Defesa da Vida”, com base no Livro de Gênesis, 2,15 “Cultivar e guardar a criação” (Gn. 2,15). “Até bem pouco tempo atrás, não se falava muito em meio ambiente. Muitos chegavam a pensar que ecologia atrapalhava o desenvolvimento dos países, das cidades. Infelizmente, este período de ignorância das pessoas durou muito tempo e hoje, estamos numa corrida
contra o relógio, temos uma verdadeira bomba prestes e explodir e devemos arrumar um jeito de desarmá-la o quanto antes para que nosso planeta não desapareça”, exemplificou Sergio. Durante sua explanação, o professor também mostrou mapas e gráficos com destaque para a poluição desenfreada que ocorre no país. “A poluição não é coisa apenas das grandes cidades como pensávamos na década de 1980 e 1990. A poluição está em todos os lugares e muitas comunidades não se dão conta disso. A consciência de que tudo o que é descartado influencia no ambiente, deve ser levada em consideração sempre. Cada um de nós pode fazer muito com pequenas ações”, observou o professor. O momento espiritual dos trabalhos foi presidido pelo padre Jean Patrik Soares, vigário da Catedral Nossa Senhora de Belém. Padre Jean também abordou a comunicação na Igreja como ponto de partida para todas as ações e falou da Campanha da Fraternidade como um momento precioso para se discutir e agir em favor do planeta. “A degradação ambiental deixa sequelas em toda a sociedade. O preço que pagamos por não cuidarmos de nossa casa é muito alto. Além de rezarmos, também devemos agir com discernimento para que o pior não ocorra”, advertiu padre Jean. Depoimentos de funcionários que participaram da segunda edição do Congresso Nacional de Secretários Paroquiais (CONASPAR), realizado no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, de 21 a 24 de março, também marcaram a pauta do dia. À tarde, uma confraternização em comemoração aos aniversariantes de janeiro, fevereiro e março encerraram os trabalhos. O próximo encontro dos funcionários do Decanato Centro da diocese de Guarapuava está previsto para o mês de maio.
NOVA EQUIPE
No final de 2016, houve a eleição para a nova equipe de trabalho que representará os funcionários do Decanato Centro da diocese de Guarapuava pelos próximos dois anos. O grupo é formando pelas seguintes pessoas: • Padre Jean Patrik Soares (Catedral); • Fernanda Célia Guiné Finger (Bispado); • Júlio Cesar Pereira (Ação Evangelizadora); • Juliana Chimin (Mitra Diocesana); • Bruna Eloize R. Krause (São Luiz Gonzaga); • Marcia Dal Posso (Livraria Nossa Senhora de Belém); • Adriana Marafon ( Paróquia Dom Bosco); • Sirley Pereira (Paróquia Santos Anjos); • João Paulo Ortiz (Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe); • Adão Elvio Oliveira (Paróquia Sant’Ana); • Denise Maria Mores (Mitra Diocesana); • Ana Maria Lima (Paróquia Nossa Senhora de Fátima)
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NOTÍCIAS PAROQUIAIS: Paróquia Santa Terezinha quermesse mensal
A quermesse na paróquia faz parte de uma tradição. Pessoas de outros pontos da cidade também se reúnem naquela comunidade para prestigiar o evento. Todo primeiro sábado de cada mês, após a missa das 19 horas, a paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, promove uma quermesse. O evento se tornou tradicional naquela comunidade e, pessoas de outros bairros de Guarapuava também participam. “Ainda hoje as quermesses representam momentos de alegria, encontro de amigos e descontração. Aqui na paróquia de Santa Terezinha, este costume vem sendo cultivado e os resultados são positivos em se tratando da união da comunidade. As pessoas se reúnem para comer, conversar e dedicar um
tempo para si, onde a interação é parte fundamental para melhoria na qualidade de vida de cada um”, descreveu Arlete Bini, coordenadora da Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia.
Almoço de confraternização
O evento, segundo a coordenação, foi uma maneira de unir a comunidade e proporcionar aos presentes, momentos de alegria. A Paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, promoveu um almoço de confraternização, no último dia 12 de março. O objetivo, conforme os organizadores, foi reunir a comunidade para momentos de descontração, alegria e entretenimento. Às 10 horas houve a celebração da missa e, logo depois os presentes se reuniram no salão paroquial. Segundo Arlete Bini, responsável pela Pastoral da Comunicação (Pascom) daquela paróquia, foi muito gratificante poder receber a todos para um encontro agradável, em família. “O evento teve excelente êxito. A grande presença da comunidade foi
surpreendente. Foram momentos de muitas alegrias. A coordenação, em nome de Raul Zagonel, agradece a participação de todos”, destacou Arlete.
programação das celebrações para a Semana Santa
Conforme nota da Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia, todos são convidados a participar deste momento importante que é a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo. A paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, preparou uma programação intensa para celebrar a Semana Santa este ano. Mutirão de confissões, procissão, bênção dos alimentos e celebrações, farão parte dos trabalhos conforme a A programação ficou a seguinte: Dia 07/04. Mutirão de Confissões Matriz – 19:00hs (não haverá nas comunidades) Dia 09/04. Domingo de Ramos Matriz – 09:30hs (Rotatória Santo Arnaldo Janssen) e às 19:00hs
organização. A intenção, segundo a coordenação paroquial é abrir espaço para que todas as pessoas possam participar tanto na Matriz quanto nas comunidades e reviver os passos de Jesus Cristo desde o Calvário até sua ressurreição. Dia 14/04. Sexta-feira Santa - Celebração Matriz – 15:00hs Comunidade Sagrado Coração de Jesus – 15:00hs Comunidade Menino Jesus – 15:00hs Comunidade Verbo Divino - 15:00hs Comunidade São Francisco de Assis – 15:00hs
Dia 15/04. Sábado Santo – Vigília Pascal Matriz – Benção dos alimentos – 17:00hs Matriz – Vigília Pascal – 19:00hs; Comunidade Sagrado Coração de Jesus – Dia 13/04. Quinta-feira Santa - Missa da Ceia Vigília Pascal – 19:00hs do Senhor - Lava-Pés Comunidade Verbo Divino – Vigília Pascal – 19:00hs; Matriz – 19:00hs, após Adoração ao Santíssimo Sacramento Dia 16/04. Domingo de Páscoa – Missas Comunidade Sagrado Coração de Jesus – 19:00hs Matriz – 10:00 e às 19:00hs Comunidade Verbo Divino – 19:00hs Comunidade São Francisco de Assis – 10:00hs Comunidade Menino Jesus – 19:00hs Comunidade Menino Jesus – 20:30hs
Conforme nota da Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia, todos são convidados a participar deste momento importante que é a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Padre Giovanni Camarotta faz visita a Dom Wagner e relembra trabalhos realizados na diocese Depois de quase 18 anos de seu retorno à Itália, padre Giovanni volta a Guarapuava para rever amigos e visitar comunidades onde trabalhou.
O bispado de Guarapuava recebeu uma importante visita na tarde do último dia 15 de março. O padre italiano, que pertence à Ordem dos Missionários Claretianos, Giovanni Camarotta, que foi ordenado em Guarapuava e atuou por longo tempo junto à diocese, fez visita ao bispo Dom Antônio Wagner da Silva e disse que é com muita alegria que retorna à cidade para rever velhos amigos e relembrar os trabalhos realizados na região. Padre Giovanni tem 93 de idade e recebeu a ordenação sacerdotal pelas mãos de Dom Frederico Helmel, primeiro bispo da diocese, na paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, no dia 08 de dezembro de 1978. Desde então, padre Giovanni passou a desempenhar diversas tarefas junto às paróquias e comunidades da diocese. Por oito meses, no ano de 1979, ele trabalhou como coadjutor da paróquia Sant’Ana, em Pitanga. No ano seguinte, em 1980, padre Giovanni assumiu as funções de pároco da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná. Lá, o sacerdote permaneceu por dez anos e, conforme informações da comunidade, ele desempenhou diversos serviços, sempre com foco na evangelização e na catequese. De 1990 até 1998, padre Giovanni exerceu a função de pároco na paróquia São Judas Tadeu, em Grandes Rios,
que à época, pertencia à diocese de Guarapuava. (Atualmente, a paróquia pertence à diocese de Apucarana, no norte do Estado). Bem humorado e muito lúcido, padre Giovanni brincou que ele também é baiano, mas da Itália, em alusão à cidade onde nasceu, Baiae, que fica a vinte e cinco quilômetros de distância de Nápoles. “Eu também sou baiano, mas do outro continente. Adoro voltar ao Brasil e rever velhos amigos. Visitar Guarapuava, a cidade que me acolheu como padre, é muito gratificante. Muitas são as boas lembranças desta terra. Prometo que no ano que vem, quando eu já tiver noventa e quatro anos, eu vou voltar”, brincou o sacerdote. Dom Wagner disse que foi uma grande honra receber a visita de padre Giovanni em sua casa. Conforme recordou, o sacerdote foi o segundo pároco de Grandes Rios e fez muito por aquela comunidade. “Padre Giovanni sempre representou a coragem e o amor pela Igreja, pelas pessoas, enfim. Para nós, da diocese de Guarapuava, é muito gratificante receber esta visita”, destacou o bispo. José Carlos Rosa e Rafael Marçal, ambos moradores de Grandes Rios, acompanharam o padre em sua visita. “Como amigo de muitos anos de padre Giovanni, é motivo de alegria poder visitar a diocese de Guarapuava junto dele. Muitas são as histórias contadas durante as viagens. São muitos momentos revividos. Padre Giovanni sempre dá uma verdadeira aula para todos os que convivem com ele”, sublinhou José Carlos que atua na paróquia de Grandes Rios como ministro da Eucaristia. Rafael também contou que é com satisfação que acompanha o padre que é amigo de muitos anos seu e de sua família. “A gente sempre aprende com as pessoas mais velhas. Viajar com padre Giovanni é sempre uma grande oportunidade de novos aprendizados”, grifou Rafael.
Círculos Bíblicos
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1º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE MATEUS Jesus ensina a rezar o Pai Nosso (Mt 6,5-15) • Introdução para todos os dias (Página) • Preparando o ambiente: colocar o quadro da oração do Pai Nosso, sob a mesa. 1. ORACÃO DE INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO Animador (a): É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio. Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo. Coordenador (a): Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam). Obs: Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho; Canto (à escolha) Animador (a): Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém. Animador (a): Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Animador (a): Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Animador (a): Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém. 2. OLHAR A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE No texto que vamos meditar hoje, o evangelista Mateus fala da Oração. Ele traz o Pai-Nosso e conta como Jesus ensinava o povo a rezar. Vamos refletir sobre isto. 1. Como é a minha Oração? Como Rezo? Quando? Onde? Por quê? 2. Como é a Oração da nossa Comunidade?
3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS 1º Introdução à Leitura do Texto Vamos ouvir as Palavras de Jesus sobre a oração. Durante a leitura, fiquemos bem atentos para descobrir qual o ponto em que Jesus mais insiste. 2º Leitura do Texto: Mateus 6,5-15 (Ler duas vezes com calma, e guardar uns minutos para o silencio) 4. REZANDO COM A PALAVRA DE DEUS a) Meditação: O que me diz o texto? Procuramos perceber o que o texto está me dizendo. b) Contemplação: buscar ver a realidade com os olhos de Deus. No silencio mergulhar no mistério de Deus revelado no texto. c) Ação: O que o texto me leva a viver? Sugestão: o animador (a) pode sugerir para que cada pessoa no silêncio procure identificar os sete pedidos do Pai Nosso. Depois apresenta os sete pedidos e seu significado para comunidade. 5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida. Resposta: Senhor, escuta a nossa Oração! Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 16(15): ‘‘Bendizer e Louvar a Javé!’’ O animador (a) conclui com a oração final. 6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mt 7,21-29 • Levar para o próximo encontro algumas pedras e se possível uma casa de isopor • Distribuir as tarefas/leitores: • Próximo Encontro/data: • Local:
• Oração final para todos os encontros
Aprofundando o evangelho proclamado Sobre a oração em particular, de poucas palavras, o Pai Nosso. Não se refere à oração comunitária, que é necessariamente pública; muitos salmos concluem com o louvor a Deus perante a assembléia, mas falam também de orar na cama (Sl 4,5; 77,2-5), de súplicas de doentes (Sl 6;38). Jesus fala antes da oração particular. Não se deve convertêla em espetáculo. Contém uma invocação e sete pedidos, três em honra a Deus, quatro a favor do homem. A invocação a Deus Pai (Sl 89,27). Pai equivale ao nome de Deus que implica a consciencia da filiação. Santificar não é dar, mas reconhecer. Não mostrar a santidade de Deus foi o delito de Moisés (Nm 27,14). O contrário de reconhecer a santidade de Deus é o profanar: abusando dele, manipulando-o, trivializando-o. O reinado de Deus é o exercício do seu poder. Esse pedido ressoa ao longo do evangelho. (Mt 7,21; 12,50). O pão empírico cotidiano “que dá o pão a todo vivente” (Sl 136,25); o pão do amanhã espiritual, antecipado na eucaristia (Jo 6). Para falar do perdão, o texto usa a imagem da dívida, que abrange qualquer caso “Não tenhas dívida a ninguém, a não ser o amor mútuo” (Rm 13,8), como na parábola dos devedores (Mt 18,27-34). A condição do perdão mútuo já está anunciada e comentada em Eclo 28,2: “Perdoa a ofensa do teu próximo, e te perdoarão os pecados quando pedires.” A provação é a condição do homem, em particular do homem religioso (Eclo 2,1-5). O maligno é o tentador, que na provação tenta provocar a queda. No Painosso ressoa a experiência de Israel no processo de sua libertação: provocações no deserto, o maná cotidiano, a vontade de Deus promulgada como lei, a santidade cultual do nome revelado a Moisés, o reinado de Deus, pela aliança na terra entregue.
Pe. Gilson José Dembinski
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Diocese de Guarapuava
Círculos Bíblicos
Abril - 2017
2º Círculo Bíblico do EVANGELHO DE MATEUS Não basta dizer: ‘‘Senhor! Senhor!’’ A comunidade deve ser casa na Rocha Mt 7,21-29! • Introdução para todos os dias (Página) • Preparando o ambiente: colocar sob a mesa as pedras e a casinha de isopor. 1. ORACÃO DE INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO Animador (a): É bom estarmos aqui, reunidos numa só família. Que a graça, a paz e a misericórdia de Deus estejam em nosso meio. Todos: Bendito seja Deus que nos reúne no amor de Cristo. Coordenador (a): Somos irmãos e irmãs uns dos outros; saudemo-nos, então, no amor e na paz de Cristo (todos se cumprimentam). Obs: Se houver alguém que esteja participando do grupo pela primeira vez, seja acolhido com muita alegria e carinho; Canto (à escolha) Animador (a): Irmãos e irmãs, comecemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém. Animador (a): Com fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro com a sua luz e a sua sabedoria: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Animador (a): Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Animador (a): Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém.
2. OLHAR A PRÁTICA DA NOSSA COMUNIDADE No Círculo anterior meditamos como Jesus ensinava a Rezar. Mas não basta a comunidade Rezar. Jesus deixa bem claro que só o louvor não salva Ninguém. Ele quer que a comunidade seja uma casa firme na rocha, onde o povo possa viver em segurança. Vamos conversar sobre isso. 1. Como a nossa comunidade equilibra oração e ação, louvor e prática? 2. Qual é a rocha que sustenta a nossa comunidade?
6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Mt 9,9-13 • Levar para o próximo encontro a imagem do Sagrado Coração de Jesus ou o quadro do Bom Pastor. • Responsáveis pelo encontro/ leitores:
3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS 1º Introdução à Leitura do Texto Vamos ouvir os conselhos de Jesus que ensinam como viver e praticar a mensagem que Ele anunciou. Durante a leitura, fiquemos bem atentos para descobrir qual o ponto em que Jesus mais insiste. 2º Leitura do Texto: Mateus 7,21-29 (Ler com calma por duas vezes, e guardar alguns minutos de silencio)
• Oração final para todos os encontros
4. REZANDO COM A PALAVRA DE DEUS a) Meditação: O que me diz o texto? Procuramos perceber o que o texto está para mim. b) Contemplação: buscar ver a realidade com os olhos de Deus. No silencio mergulhar no mistério de Deus revelado no texto. c) Ação: O que o texto me leva a viver? Que gesto concreto o texto me inspira para fazer? 5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos faz dizer a Deus? Colocar em forma de prece, de maneira espontânea, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida. Resposta: ‘’Ajuda-nos, Senhor, a louvar o teu nome e praticar a tua Palavra!’’ Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso Oração do Salmo 127(126): ‘‘Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os pedreiros!’’
• Próximo encontro/data: • Local:
Aprofundando o evangelho proclamado A palavra de Jesus está pautada na preocupação em fazer a vontade do Pai (Sl 6,10; 143,10). Esta palavra constitui o caminho que leva à vida. Todavia os falsos profetas, também se dizem estar fundamentados na vontade de Deus (Jr 27,15). Jesus alerta que não basta a atividade carismática de profetizar ou fazer milagres. A expressão “aquele dia” se refere ao fim dos tempos, o momento de prestar contas. Invocar Jesus como Senhor é profissão solene de fé, mas não basta. A advertência é grave: a última frase é uma sentença definitiva de condenação, adaptação do Salmo 6,9, súplica de um doente. O evangelho deste círculo pode ser comparado com o pano de fundo de Ez 13,10-14, que fala da construção fraca que é derrubada pelo aguaceiro. Jesus apresenta com autoridade sua mensagem como terreno firme sobre o qual se pode construir uma vida frente a fúria dos elementos. Os dois tipos são qualificados de prudente e sem juízo, termos sapienciais (Mt 11,19; 1 / Cor 1,30); o manifesto de Jesus oferece ao homem que o cumpre a sabedoria autentica, para que realmente seja sábio.
Pe. Gilson José Dembinski
Reflexões Dominicais
Abril - 2017
Diocese de Guarapuava
4º Domingo de Páscoa
5º Domingo de Páscoa
07 de maio de 2017
14 de maio de 2017
At 2, 14a.36-41 | 1Pd 2, 20b-25 | Jo 10,1-10
At 6, 1-7 | 1Pd 2, 4-9 | Jo 14, 1-12
SEGUIR A VOZ DE CRISTO BOM PASTOR:
entre outros tantos convites ilusórios,
A CAMINHO DA SANTIFICAÇÃO
convites opostos aos convites do Bom
Na liturgia deste final de semana temos
Pastor que faz a mesma proposta que
presente na segunda leitura o seguinte iní-
Pedro fez na primeira leitura, o convite
cio: “Se suportais com paciência aquilo que
para a conversão. Pois é pela conversão
sofreis por ter feito o bem, isto vos torna
que conseguiremos exercer nossa purifi-
agradáveis diante de Deus”. Disto vislum-
cação e chegar até a santificação.
bramos que o sofrimento, as “tempestades”
Disse Pedro que “o Senhor chama
vividas em nossa vida nos trazem uma positi-
para si” e para estes está reservada a
va contribuição no processo de santificação,
promessa de receber o Espírito Santo
pois, todos nós somos chamados a trilhar e
como guia, de receber o batismo e assim
viver a vocação universal à santidade. Deste
pertencer ao rebanho do Cristo Pastor,
modo, no caminho da santidade passamos
de alcançar assim a salvação e estar no
por um processo, processo de purificação
redil de Cristo. Deste modo se viermos a
que nos insere neste caminho, neste cami-
desviar da voz do Bom Pastor por seguir
nho de configuração àquele que nos salvou,
outras vozes, Ele estará nos esperan-
a Nosso Senhor Jesus Cristo que pela morte
do, ele estará nos chamando, ele não
de cruz nos salvou e na vitória da ressureição
desiste de cada ovelha sua e deseja ter
deixou a esperança que move a vida cristã
todos os seus filhos dentro de seu redil,
mais fortalecida, a esperança de desfrutar-
espera que como ovelhas desgarradas
mos da vida eterna.
possam todos voltar para Ele, para que
Sozinhos nada somos, por isto, para
sejam por Ele conduzidos nos caminhos
nos conduzirmos pelo caminho do pro-
que andarem tendo a segurança que
cesso de purificação que passamos atra-
somente o Bom Pastor concede. O Bom
vés das adversidades, das tempestades
Pastor dá-nos o exemplo de conduta, ele
da vida, temos o Bom Pastor. Jesus Cristo
não retribuiu ameaças, nem injúrias, nem
Nosso Senhor é o pastor que nos conduz
quaisquer outros tipos de males e assim
nos caminhos da vida rumo ao objetivo
seguiu seu caminho rumo ao objetivo
que é a santidade, ele chama pelo nome,
de fazer a vontade do Pai, atendendo o
nós reconhecemos sua voz, se seguirmos
convite dirigido por Deus para Ele. Neste
então estaremos no caminho da salvação
sentido, diz São João Bosco: “Vença o
conduzidos pelo Bom Pastor. Corremos o
mal como bem, e fiquemos muito alegres
risco de ter a voz do Bom Pastor ofuscada
e unidos a Deus”. Assim possamos fazer
e distorcida em nossos ouvidos, isto ocor-
guiados pelo Espírito Santo que nos aju-
re quando outras vozes começam a ecoar
da a discernir e ouvir a voz do Cristo Bom
e com elas convites do relativismo, con-
Pastor e trilharmos nosso caminho de
vites do egoísmo, do individualismo, da
santificação pela constante conversão e
inveja, do orgulho, da autossuficiência,
purificação em nossas vidas.
Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.
5º DOMINGO DA PÁSCOA Chegamos a 5ª semana desta nossa caminhada Pascal e a liturgia nos apresenta o Senhor Jesus como o caminho que nos leva ao Pai, nos anuncia a verdade imutável de sua mensagem e nos dá como dom de sua presença a vida em abundância! A nossa vida é marcada pelas escolhas que fazemos e pelos caminhos que traçamos ou que, pelos menos escolhemos trilhar, fazer um bom discernimento a partir da nossa intimidade com Deus torna a nossa missão mais frutuosa e o nosso atendimento às necessidades mais eficaz. Foi assim que os apóstolos escolheram seus colaboradores no serviço a fim de que, não esquecendo a caridade, o anúncio da Palavra ficasse prejudicado. De fato, a pregação e a ação, na caridade devem caminhar juntas como forma de expressar a nossa participação transformadora na realidade de vida das pessoas. A comunidade que faz a verdadeira experiência com Jesus ressuscitado é, portanto, convidada a reorientar ou reorganizar a missão dando novas respostas, com o auxílio do Espírito Santo, para os novos e crescentes desafios. Em Jesus Ressuscitado somos convidados a reconhecer a grande obra de Salvação que o Pai realizou por meio do sacrifício da Cruz, como também reconhecer o chamado feito para todos nós no que diz respeito a nossa tomada de consciência de nossa dignidade como povo escolhido, para sermos luz para as nações. Esta era a certeza do chamado que o povo de Israel era destinado e que agora nós também o somos! Todo esse projeto poderá não chegar a bom termo se não buscarmos conhecer quem realmente é Deus na vida da comunidade e na nossa, em especial, como também se nos deixarmos conduzir pelo
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medo que muitas vezes paralisa e não permite que possamos avançar corajosamente para o enfrentamento e solução das necessidades. O Senhor buscando confortar o nosso coração atribulado por diversas inquietações, nos mostra o caminho da fé como meio de superarmos as nossas dificuldades. Na verdade, as ações de Jesus nos revelam completamente o rosto amoroso do Pai, por isso a sua surpresa quando interrogado por Filipe, mas também Ele deverá indicar o caminho a ser seguido para chegarmos até ao conhecimento profundo do Pai, quando Tomé, necessitado de orientação declara que não sabemos qual é o caminho. Identificando-se como caminho para o Pai, Jesus quer nos mostrar a verdade sobre nós mesmos a partir de sua pessoa como também nos oferece uma vida nova a partir dos seus ensinamentos. O desejo do coração humano em ver Deus e aqui lembramos o salmo 42,3 onde os peregrinos ansiosos rezavam; “Quando terei a alegria de ver a face de Deus? ”, nos lança diante do desafio de contemplar o divino rosto e até mesmo recuperá-lo diante de tantas imagens desfiguradas pelo sofrimento o pelas necessidades fundamentais humanas ainda não orientadas e saciadas. Celebramos a páscoa de Cristo na páscoa de todas as pessoas de boa vontade que, seguindo o divino mestre, se prontificam no anúncio e no serviço pautado na caridade, conscientes de seu papel transformador deste mundo como povo eleito por Deus. Que o Senhor o bom pastor nos ajude a celebrarmos bem o mistério de sua presença em nosso meio e no meio de nossas comunidades.
Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.
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Reflexões Dominicais
Diocese de Guarapuava
Abril - 2017
6º Domingo de Páscoa
Solenidade da Ascensão do Senhor
21 de maio de 2017
28 de maio de 2017
At 8,5-8,14-17 | 1Pd 3,15-18 | Jo 14,15-21
At 1, 1-11 | Ef 1, 17-23 | Mt 28, 16-20
JESUS NOS PROMETE O ESPÍRITO SANTO A liturgia deste domingo já aponta e prepara para a grande Solenidade de Pentecostes, nos encaminhando, assim, para o período final do Tempo Pascal. As leituras nos falam da vinda do Espírito Santo, sobre a presença de Deus que habita em cada um de nós e nos faz entender que Ele nos envia em missão, para testemunhar o Evangelho e esse testemunho significa amar o próprio Deus. Além disso, aprendemos que o Evangelho cresce a partir da confiança e é isso que Cristo nos pede: “Confiai”, porque Ele nos promete o Espírito de verdade a quem observa seus mandamentos. Acompanhamos Filipe na primeira leitura, que sai em missão, pregando o Evangelho, anunciando a Boa Nova de Salvação e fazendo milagres, sinais do Reino de Deus. Da parte do povo, que atento o escutava, uma frase ressalta a nossos ouvidos e faz todo o sentido: “a alegria era grande naquela cidade”. Alegria não só pelos milagres, mas porque Cristo era apresentado a eles, com as palavras e mais ainda, com o testemunho. Havia alegria em servir e alegria em escutar e, isso, por vezes, é que nos falta e também há pouco em nossas comunidades. Quantas vezes não testemunhamos esta alegria que brota da Ressurreição do Senhor! Esta é a grande alegria, Ele nos amou tanto e Ressuscitou para nos dar a verdadeira Vida! É esta a alegria que nós temos! No entanto, por vezes, deixamos transparecer em nossas comunidades um rosto triste e carrancudo que em nada tem a ver com Jesus, com a graça que Ele nos concede e com o testemunho que deveríamos dar! Procuremos buscar esta alegria dentro de nós, Cristo nos deu motivos suficientes para isso! Não levemos aos outros um rosto triste de Jesus, abatido, apático ou bravo, pois é contrário ao que Jesus é e ao que Ele nos manifesta.
Neste sentido, se nossa crença na alegria da Ressurreição é verdadeira, precisamos também confiar e esperar no Senhor! A esperança é outra característica do cristão! Para testemunhá-la é preciso que estejamos prontos a dar razões desta esperança a quem nos pedir, conforme nos alerta a segunda leitura. Lembremos que a Primeira Carta de Pedro foi escrita no primeiro século, bem distante de hoje, por isso, dar razões da esperança e da fé era muito mais difícil (o contexto era de perseguição a quem se declarava seguidor de Cristo) e era um desafio que se apresentava aos primeiros cristãos. Hoje necessitamos também dar razões da nossa esperança, para nós mesmos, para que creiamos firmemente e que tenhamos uma fé forte e que não seja de palha ou cega, que se deixa abalar. É também uma questão de convicção, porque também os outros podem questioná-la e se isso acontecer, é necessário dialogar com mansidão, respeito e boa consciência segundo São Pedro em sua primeira carta. No Evangelho, ouvimos que Jesus não nos abandona: Ele promete aos discípulos que enviará o Espírito da Verdade, que habitará dentro de nós. E de fato, habita. Precisamos ter plena consciência disso. O Espírito Santo é revelador, pois faz os apóstolos compreenderem coisas que não compreendiam, dá força para que sejam firmes na missão, e os sustenta para serem fortes nas tribulações, perseguições e adversidades que aparecerem em seu caminho. Ele dá aos apóstolos a certeza de que Eles não estarão sozinhos, pois o Espírito falará por Eles, pois habita dentro de cada um. Assim é também conosco: a nossa missão não é nossa, é de Deus. É o Senhor quem suscita em nós a missão, nos dá os dons e nos prepara para a caminhada missionária!
Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.
“IDE, FAZEI DISCIPULOS” A Igreja vem diretamente de Deus, não é apenas uma seita humana. É isso que podemos compreender nesta Solenidade da Ascenção do Senhor. O Senhor não é encontrado no alto, mas na nossa própria humanidade, em todos os lugares e situações, no cotidiano da existência humana. É pela fé que vemos e encontramos o Senhor, em meio às vicissitudes da história. E, a Igreja que vem de Deus, é este sinal indicativo da presença de Cristo no meio de nós e da continuidade da sua missão. O Livro dos Atos dos Apóstolos narra como os discípulos receberam o Espírito Santo e continuaram a obra de Jesus depois que ele ascendeu ao céu. Grande parte dos Atos é um relato de viagens, seguindo os missionários cristãos, em especial Paulo, à medida que eles propagam a palavra de Deus. Jesus prepara os apóstolos para sua missão instruindo-os durante a sua vida. O mesmo Espírito Santo que estava com Jesus quando ele escolheu e instruiu os apóstolos agora lhes é concedido, ou seja, a ação do Espírito Santo é acentuada nos inícios da missão dos apóstolos como fora nos inícios do ministério de Jesus. Há um ponto que nos chama atenção quando Jesus, no decurso de uma refeição com eles, ordena que não se afastem de Jerusalém. Jerusalém é o centro predestinado da obra da salvação, é o ponto final da missão terrestre de Jesus e o ponto de partida da missão universal dos apóstolos. O batismo no Espírito prometido por Jesus, será inaugurado pela efusão de Pentecostes. O Senhor continua a estar presente e a falar com os seus, mas agora não de viva voz e em carne e osso, mas pelo Espírito Santo. A Carta aos Efésios continua a pedir a Deus o espírito de sabedoria. O olhar se volta para a Igreja, Corpo de Cristo ampliada segundo as dimensões do novo uni-
verso e “plenitude daquele que plenifica tudo em todos”, isto é, a Igreja chamada à Plenitude, à medida que se expande por todo o mundo, participa da regeneração universal sob a autoridade de Cristo, Senhor e Cabeça. O pedido do espírito de sabedoria se expressa na ação de graças e intercessão por toda a Igreja de Jesus Cristo. Além deste pedido, suplica-se também o espírito de revelação. A revelação sugere o mistério que precisa ser revelado. Devido a esse Espírito, o autor roga que eles sejam iluminados e encontrem o verdadeiro conhecimento em Deus. O Evangelho relata a grande missão. A aparição de Jesus ressuscitado na Galileia, é uma cena muito importante no plano geral do Evangelho de Mateus. A montanha e a Galileia são lugares proeminentes de revelação e de missão. Os discípulos devem compartilhar o discipulado com todas as nações não apenas com os compatriotas judeus, e transmitir-lhes o ensinamento de Jesus. A promessa da presença contínua de Jesus ao lado dos discípulos e seus sucessores faz com que se cumpra o significado do nome Emanuel (Deus está conosco). Com isso somos todos chamados por Deus, a sair e transmitir a alegria do Evangelho aos quatro cantos da terra. Essa alegria brota do encontro com o Ressuscitado, que não pode ficar trancada em nosso interior, mas deve ser partilhada e transmitida, para que todos possam conhecer, amar e acreditar em Jesus. Lembra o Papa Francisco: Atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, mas “ide e fazei discípulos”. É uma ordem, porém, nasce do amor e do desejo de doar-se totalmente à missão. Não tenhamos medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, inclusive, até as periferias existenciais, aos mais distantes e indiferentes.
Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.
Abril - 2017
Diocese de Guarapuava
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Teologia em gotas
A finalidade da teologia católica, hoje, “é apresentar em circunstâncias atuais, o Evangelho vivo” (Papa Francisco).
Em que Deus creem os que não creem em Deus? Teologia em gotas é uma brevíssima exposição sobre “dar razão da minha fé aos outros e a mim mesmo”. (1Pe 3,15b). No segundo artigo, (Boletim 453) nós tratamos a pergunta sobre Deus, hoje, a pergunta é: Em que Deus creem os que não creem em Deus? A pergunta parece hilariante, porém, suscita interrogações sobre nossa maneira de crer: será que todas as pessoas acreditam o que para mim ou para nós parece como coerente, racional, verdadeiro e agradável? Que argumentos, razões, provas, saberes, testemunhos e evidências são necessárias para que uma pessoa adulta aceite realidades ou verdades que outros asseverem indispensáveis para a saúde física e mental, o convívio sadio e a felicidade habitual? A pergunta, em questão, é título de um diálogo entre o cardeal Martini e Humberto Eco condensado no livro: In cosa crede chi non crede? Da Editora Bompiani. O sentido da pergunta é: Qual é o sujeito ou também o objeto referencial da vida de quem não acredita em Deus? Pressupostos para entender. Primeiro: o que é crer? É uma afirmação da mente e do coração que aceitam como certa a palavra, a realidade, o conhecimento ou testemunho do outro porque percebem que está na verdade ou ainda, na boa fé. Segundo acredito ou aceito porque o que o outro afirma ou testemunha dá sentido à minha vida e responde às minhas interrogações profundas ou oferece soluções e respostas às minhas necessidades ou desejos. A aceitação do discurso do outro me permite abrir-me a possibilidades infinitas, sejam elas Deus, a ciência, os pais, o catequista, o professor, os direitos humanos, a arte, a religião, a filosofia, etc. Crer em outras pessoas é um valor constitutivo da sociabilidade humana. Nós somos o que acreditamos. Inexistem pessoas que não acreditem, seriam anencefálicos. O Catecismo da Igreja Católica (Nº 154-157) fundamenta estas duas asseverações anteriores: “Crer é um ato autenticamente humano [...]”. ...No campo das relações humanas, não é contrário à nossa própria dignidade crer no que outras pessoas nos dizem sobre si mesmas e sobre suas intenções e confiar nas promessas delas. Mas, também, não contraria nem a liberdade nem a inteligência da pessoa confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas. Existe algo mais, tratando-se da fé, “crer só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo”. E o motivo fundamental, neste caso, “cremos por causa da autoridade de Deus que revela e que não pode nem enganar-se nem enganar-nos”.
Por que crer ou não crer? Como já se disse: como não crer conscientemente, é um ato da inteligência e uma decisão da vontade. Como afirma o Concílio Vaticano II na Constituição “Igreja e Mundo” (Nº 19) Existem muitas razões para uma pessoa não acreditar. Como também para acreditar. Muitas vezes, não se nega o combate a Deus, se nega o deus que eu ou o grupo social que está apresentando e que não convence por falta coerência entre o discurso e a ação ou a apresentação da mensagem se faz de forma inadequada. Assim os que não creem, possivelmente acreditam em outras verdades, até em outros deuses ou porventura, no mesmo Deus meu, porém, com outro coração, com outra sinceridade. Também pode acontecer que não acreditem em Deus por ignorância ou por rejeição: porque a Igreja não se fez presente na vida destas pessoas. Diz o catecismo da Igreja Católica (182) “Crer” (além de ser um ato humano, consciente e livre) é um ato eclesial. A fé da Igreja precede, gera, sustenta e alimenta nossa fé. A Igreja é mãe de todos os crentes. “Ninguém pode ter a Deus por Pai, que não tenha a Igreja por mãe”. As raízes do ateísmo O conceito clássico para nomear estas pessoas é ateu, ateísmo. (α, sem e Theus, Deus: sem Deus). Ateísmo é o desconhecimento ou rejeição da existência de um Ser supremo. Na origem do termo, um crente (Theista) era ateu por negar os deuses do outro, no episódio do apóstolo Paulo em Atenas (Atos 17,16-33), Paulo, crente, é ateu por negar os deuses da Grécia, mas, os gregos, crentes, são ateus por não aceitar o Deus de Paulo. Os primeiros cristãos eram martirizados por ateus, não aceitavam os deuses nacionais. Um dado surpreendente da História das religiões, não tem existido na antiguidade um povo ou grupo social sem uma religião, sem deuses, sem orações. Um ateu pode ter uma atitude ativa (nega-se a existência de Deus) ou uma atitude passiva (Vive-se como se Deus não existisse) Eles têm suas razões. Segundo a Constituição Igreja e Mundo, alguns consideram que é impossível falar de Deus. Outros ainda, empregando métodos inadequados, concluem que a ideia de Deus não faz sentido e, outros ultrapassando indevidamente o âmbito das ci-
ências, querem encontrar uma explicação científica para tudo e se recusam a admitir qualquer verdade absoluta. Também existem outros que exaltam a tal ponto o ser humano, que a fé passa a ser considerada uma fraqueza. Estão, de fato, mais interessados na afirmação do que eles são do que na negação de Deus. Existem também aqueles que recusam um Deus fabricado pela própria imaginação, mas que nada tem a ver com o Deus do Evangelho. Também esta civilização da comunicação e da globalização, não por si mesma, mas em virtude da importância que se dá ao consumismo, o exibicionismo, ao lucro fácil, ao solípsismo e ao ter obnubila o encontro com o verdadeiro Deus. As causas do ateísmo são muitas como a revolta contra o mal no mundo, não havendo espaço aqui para sua exposição. Os ateus atuais Passando por cima de muitos séculos, na atualidade, crentes e ateus se respeitam razoavelmente. Um dos ateus representativos da atualidade é o cientista e escritor Clinton Richard Dawkins (1941). Em uma das suas publicações (de fácil acesso na Internet: E-book grátis) “Deus, um delírio”. Editora Companhia das letras tenta demonstrar que ser ateu não é vergonhoso quanto às pessoas gostam de apontar. Muito pelo contrário; é um atestado de sanidade. Nesta obra, Dawkins traz uma visão bastante apurada da sociedade moderna e das nossas relações com as instituições e crenças religiosas fazendo diversas perguntas e propondo alternativas para as principais questões relativas ao tema: Deus Existe? A Evolução explica tudo? Sem Deus, o mundo não ficaria pior? É possível ser bom sem Deus? Hitler era ateu? Como é possível ser feliz sem Deus para dar um propósito à nossa vida? Na página sete do prefácio do livro se lê: “Richard Dawkins, um dos intelectuais mais respeitados da atualidade, arma-se, mais uma vez de seu texto sagaz, sarcástico e muitas vezes divertido para atacar sem piedade, mas com muito fundamento, o que considera um dos grandes equívocos da humanidade: a fé em qualquer entidade divina ou sobrenatural, seja Alá, seja o Deus católico, evangélico ou judeu”. “Se este livro funcionar do modo como espero, os leitores religiosos que o abri-
rem serão ateus quando o terminarem”, diz ele no prefácio — não sem reconhecer sua presunção. Dawkins admite que dificilmente convença os fiéis recalcados, mas quer, pelo menos, atingir aqueles que creem por inércia e fazê-los assumir o ateísmo com orgulho. O tom é de quem quer mesmo mudar o mundo. Para tal, o biólogo usa argumentos contundentes e muito bem embasados para questionar a tese do design inteligente e a própria existência de Deus, sugerindo hipóteses darwinistas para nossa predisposição psicológica a acreditar em uma entidade divina. Mais que isso, Dawkins faz um apelo apaixonado contra a doutrinação de crianças em qualquer religião. Para ele, o simples fato de dizermos “criança católica” ou “criança judia” é uma forma de abuso infantil, comparável até ao abuso sexual, tão absurdo como falar de “criança neoliberal”. A Igreja Católica encara o ateísmo com muita seriedade e indica os possíveis remédios: testemunho consistente dos batizados, clara exposição da fé cristã, fé libertadora e caridade fraterna. A responsabilidade dos batizados. O numeral 19 da Constituição “Igreja e Mundo” termina afirmando que a responsabilidade dos cristãos na persistência do ateísmo não é pequena. A negligência na educação da fé, as distorções na exposição da doutrina, os defeitos da prática religiosa e as falhas, tanto morais como sociais, acabam escondendo mais do que revelando a verdadeira face de Deus e da religião. O documento de aparecida (11) afirma que, “Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários”. Para finalizar, uma breve pergunta: Como batizados e batizadas, qual é a minha responsabilidade na apresentação e testemunho de um Deus vivo e libertador que dá sentido à minha vida e é a causa da nossa alegria no convívio diário? “A fé e a razão são como as asas com as quais o espírito humano se eleva a partir da contemplação da verdade. Deus pôs no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, definitivamente, de conhecê-Lo para que, conhecendo -o e amando-o, possa alcançar também a plena verdade sobre si próprio” (cf. Ex. 33,8; Sal 27/26,8-9; 63/62,2-3; Jo 14,8; um Jo 3,2) João Paulo II, Encíclica Fides et Ratio, Preambulo, 14/09/1998. Por Germán Calderón Calderón
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Diocese de Guarapuava
Abril - 2017
População de Rua discute direito à moradia em Seminário Nacional
Prelazia de São Félix do Araguaia destaca trabalhos missionários
Iniciativa foi promovida pela Pastoral Nacional do Povo da Rua.
Os padres Erico Gabriel Gurkowski e Jair dos Santos Arruda, ambos da diocese de Guarapuava, trabalham como missionários na prelazia de São Félix do Araguaia. Desde a metade do mês de novembro de 2016, o padre Erico Gabriel Gurkowski, da diocese de Guarapuava trabalha como missionário na prelazia de São Félix do Araguaia em Mato Grosso. Desde que chegou à região, o sacerdote que é natural de Virmond, Paraná, se integrou à população local e desenvolveu diversos trabalhos missionários. Dentre suas tarefas, as visita pastorais e acompanhamento à população se destacam entre os serviços prestados pelo sacerdote e que estão entre as prioridades daquela instituição. Em carta enviada ao Centro Diocesano de Comunicação, padre Erico destacou alguns de seus trabalhos realizados nos primeiros meses de missão.
VISITA PASTORAL
A situação do povo da rua em todo o Brasil e sua luta por moradia foi o tema do Seminário Nacional promovido pela Pastoral Nacional do Povo da Rua, no último dia 10 de março, em Belo Horizonte (MG). Com o tema “Chega de omissão. Queremos habitação”, o evento reuniu representantes da Pastoral do Povo da Rua de todo o país, além de representantes do Ministério da Justiça, Ministério das Cidades, Universidades e organizações de Direitos Humanos. Calcula-se que cerca de 60 mil pessoas vivem, atualmente, nas ruas dos centros urbanos brasileiros. São pessoas que possuem um histórico de perdas de casa e de família. De acordo com a coordenação da Pastoral Nacional de Rua, as ações do poder público para com a população em situação de rua costumam criminalizar e reprimir essas pessoas por meio de programas higienistas, que afastam a pobreza dos grandes centros urbanos, além de culpabilizar esses indivíduos por morarem nas ruas. Uma das soluções apontadas pela Pastoral e pelos movimentos de defesa dos direitos da população em situação de rua é o rompimento com o caráter provisório representado pelos albergues e abrigos, em direção à construção de programas de moradia com segurança, infraestrutura urbana consolidada e serviços públicos acessíveis, tais como o transporte coletivo e o ambiente saudável.
ASSUNTOS DEBATIDOS
O primeiro painel do Seminário, teve como tema “Não estou na rua porque quero: povo da rua e o direito à cidade” e contou com a participação do representante da Associação Moradia para Todos, Maurílio Pereira; do representante do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Luiz Kohara e da professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Heloísa Costa. O segundo tema debatido foi “A casa em primeiro lugar”, e teve a participarão do coordenador dos direitos da população em situação de rua, Carlos Ricardo; da secretária nacional de habitação do Ministério das Cidades, Henriqueta Arantes; do presidente da Urbel, Claudius Vinicius e do coordenador do Polo de Cidadania da UFMG, André Luís Dias. Dando sequência ao encontro, uma mesa-redonda com debates acerca do assunto foi realizada. O tema deste trabalho foi: “Chega de omissão. Queremos habitação”. O deputado federal, Patrus Ananias; a ex-ministra, Eminia Maricato e o representante do Movimento Nacional da População de Rua, Samuel Rodrigues, puderam discutir a situação desta população e apontar saídas. O evento foi realizado na Escola Sindical Sete de Outubro. CNBB com informações da Pastoral Nacional do Povo da Rua
Priorizando as visitas pastorais e o contato direto com as pessoas da comunidade, no último dia 20 de março, padre Erico conheceu a tribo indígena Juruna. Conforme detalhou o sacerdote, na ocasião, foi entregue ao cacique da aldeia Kapôt Nhinôre a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações dos trezentos anos de encontro da mesma no rio Paraíba do Sul em São Paulo. “Na ocasião, tive a oportunidade de levar a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida até a aldeia. Fui muito bem acolhido pelo cacique Daniel e sua tribo com dança de boas-vindas. Todos na aldeia estavam à espera da visita. Durante a conversa sobre a situação da aldeia e a vivência em comunidade, o cacique observou que ‘hoje a luta não é com flechas e nem armas, mas sim, com palavras. Não queremos nada de ninguém, só queremos nosso espaço. Defendemos a natureza e o rio e queremos viver em harmonia com os brancos’, disse. Este foi meu primeiro contado com uma tribo indígena desde que aqui cheguei. Espero que venham muitos mais”, detalhou padre Erico.
AÇÃO PASTORAL
No final de fevereiro, lideranças da prelazia de São Félix do Araguaia se reuniram para apresentar e discutir os planos de ações pastorais daquela comunidade para 2017. A reunião, segundo contou padre Erico, foi muito proveitosa, pois todos os presentes puderam expor as realidades vividas por cada localidade e juntos, traçar novas metas. Os trabalhos duraram dois dias e foram realizados entre 25 e 26 de fevereiro.
CATEQUESE
De 10 a 12 de março, coordenadores da Catequese da prelazia de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, participaram de um encontro de formação. O tema que norteou os trabalhos foi “O chamado ao seguimento de Jesus”. Os trabalhas foram conduzidos pelo padre Erico Gabriel Gurkowski, que explanou a importância de se conhecer Jesus Cristo e de seguir seus ensinamentos. Na ocasião, os catequistas trocaram experiências e falaram de suas dificuldades vivenciadas junto à comunidade, bem como das prioridades que devem ser levadas em conta. “Juntos, pudemos refletir sobre o chamado ao seguimento de Jesus. O catequista busca seguir Jesus Cristo, conhecendo-o cada vez mais em sua Palavra refletida pessoalmente e proclamada na celebração da comunidade. Da experiência de convivência com o Mestre, percorre o caminho com ele e assim se torna sua testemunha viva. Algumas características importantes para os catequistas, que tenham como centro a pessoa de Jesus, espírito de oração, seja amante da Palavra, pratique a confissão frequente e participe da Eucaristia”, detalhou o padre. O sacerdote missionário também se disse muito feliz com os trabalhos desenvolvidos junto à comunidade e sublinhou que aos poucos, as pastorais vão sendo organizadas com grande embasamento.
Delegação brasileira participa de Encontro dos Responsáveis da Pastoral Juvenil no México Evento, segundo os participantes, reafirmou o “sim” à civilização do amor. O México recebeu, de 13 a 18 de março, o XIX Encontro Latino-americano dos Responsáveis da Pastoral Juvenil. O evento reuniu bispos, assessores e jovens das Comissões Nacionais dos países da América Latina e do Caribe com o propósito de refletir e discernir sobre a atuação da Pastoral Juvenil e para dinamizar projetos que fortaleçam o protagonismo dos jovens, discípulos e missionários de Jesus Cristo, na formação de uma nova sociedade. A delegação brasileira que participou do evento foi formada pelo bispo de Caxias (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Vilsom Basso, o assessor da Comissão, padre Antônio Ramos do Prado, e os representantes de expressões juvenis Lucas Barbosa e Wellington Silva. “Reunidos sobre a proteção da Santíssima Virgem de Guadalupe, os jovens da América Latina e do Caribe reafirmaram a sua opção como discípulos e missionários na construção da Civilização do amor, comprometendo-se com um ‘Sim’ à vida, à solidariedade e à paz”, ressaltou a equipe da Pastoral Juvenil LatinoAmericana, ligada ao Departamento de Família, Vida e Juventude do Conselho
Episcopal Latino-Americano (Celam). O tema trabalhado no evento foi “Jovens discípulos missionários, construtores da civilização do amor”. A iluminação bíblica proposta para os trabalhos foi “Profeta das Nações te constitui... Irás onde eu te enviar e dirás o que eu te ordenar” (Jr. 1,5-7). O encontro teve por finalidade propor que os participantes desde já, comecem a refletir sobre a identidade de discípulos e missionários, sensibilizando-se diante das realidades que vivem os jovens, reconhecendo os sinais de vida e de morte que estes estão presentes, para assim terem uma atitude
de abertura que gere com criatividade, opções transformadoras, permitindo a construção de uma nova sociedade, a “Civilização do Amor”. CNBB com informações e foto da Equipe de comunicações da Pastoral Juvenil Latino-Americana
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Arquidiocese de Maringá sedia Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 Além de acolher a Assembleia em nível estadual, a arquidiocese também comemorou o Jubileu dos 60 anos.
A arquidiocese de Maringá acolheu, nos dias 13 e 14 de março, mais uma edição da Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Nos dois dias de encontro, os bispos do Paraná debateram diversos assuntos relacionados à Igreja no Estado e também deram sequência a temáticas que vinham sendo tratadas em edições passadas da Assembleia.
O encontro, conforme os participantes também serviu como preparação para a 55ª Assembleia Geral da CNBB que será realizada no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, de 26 de abril a 04 de maio. Este ano, o tema central da Assembleia Geral será a “Iniciação Cristã”. Além deste assunto, os bispos também puderam tratar do Ano Mariano, que em 2017, celebram os trezentos anos de encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul. O Sínodo dos Jovens e questões regionais também foram assuntos que entraram na pauta dos bispos.
JUBILEU DE DIAMENTE
Além de sediar a Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2, a arquidiocese de Maringá celebrou, o Jubileu de
Bispos do Paraná manifestam preocupação quanto às concessões rodoviárias no Estado Reunidos em Assembleia, em Maringá, nos dias 13 e 14 de março, os bispos do Paraná emitiram nota de preocupação quando ao modelo de concessão rodoviária e os preços praticados no Estado. Dentre os diversos assuntos discutidos na Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ocorrida em Maringá, nos dias 13 e 14 de março último, a proposta de se prorrogar os contratos dos pedágios nas estradas paranaenses mereceu destaque e até a emissão de uma nota de preocupação, por parte dos participantes. Segundo Dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo da arquidiocese de Cascavel e presidente do Regional Sul 2, a partir da Assembleia, houve a sugestão de que haja novas licitações para as concessões rodoviárias no Estado, com mais transparência e justiça. O arcebispo se disse preocupado com os altos preços praticados pelas empresas, acarretando em malefícios para toda a população paranaense e também sobre a possibilidade de prorrogação das concessões sem a possibilidade de licitação. “Percebemos a necessidade e questionamentos sobre as concessões dos pedágios no Paraná. Também somos favoráveis à realização de novos contratos, com preços menores, pois temos no Estado as maiores tarifas de pedágio do Brasil. Isto está atingindo diretamente às famílias, ao empresário, ao homem do campo. É preciso haver discussão e novos entendimentos”, observou Dom Mauro. Na nota emitida pelos bispos, eles reiteram que têm consciência de que as estradas, depois do pedágio, se tornaram melhores, onde os usuários podem contar
com serviços de qualidade, bem como, melhores condições de tráfego e segurança, mas isso, conforme contestam, não é motivo para os preços exorbitantes praticados pelas empresas que detêm a concessão de explorar as rodovias. “Nós bispos, encorajamos para que haja um novo modelo de concessão rodoviária e não a prorrogação dos atuais contratos, como se está cogitando no Congresso Nacional; que haja uma nova licitação, justa, transparente, com a participação da sociedade civil, com auditorias públicas e, finalmente com tarifas reduzidas, condizentes aos preços adotados em concessões rodoviárias recentes. Esperamos que este nosso apelo, que se une a outras manifestações da nossa sociedade, contribua para que o bem do povo paranaense”, diz um trecho da nota. As concessões das estradas do Paraná se encerram em 2021, mas tramita no Congresso Nacional recursos para que haja a prorrogação dos contratos, sem, no entanto, abrir novas licitações para que outras empresas possam participar das concorrências. Quanto a isso, a Igreja se posiciona totalmente contra.
Diamante, pelos seus sessenta anos de fundação. Para as comemorações, uma vasta programação foi preparada. Com um calor intenso (mais de quarenta graus), aproximadamente quinze mil pessoas se reuniram na tarde de domingo, dia 12, na arena coberta do parque de exposições Francisco Feio Ribeiro, para celebrar o momento considerado único para aquela comunidade. O evento teve início às 14 horas com show do grupo Cantores de Deus e Coral Arquidiocesano. Às 15 horas, padre Zezinho, um dos ícones da evangelização na Igreja no Brasil, fez palestra para as famílias. Às 16 horas, foi celebrada uma missa presidida por Dom João Braz de Aviz, Cardeal Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida. Conforme a assessoria de comunicação da instituição, o representante diplomático do Estado do Vaticano junto ao governo brasileiro, Dom Giovanni D’Aniello, que participaria dos festejos em Maringá, precisou cancelar a vinda ao
Paraná por motivos de saúde. Durante a celebração, orações foram proferidas pela rápida recuperação de Dom Giovanni. O bispo da diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, participou do evento. Segundo Dom Wagner, a Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 foi uma grande oportunidade de entendimento da Igreja do Estado e também de preparação para os novos desafios que chegam. “Tratamos de vários temas novos, como a Campanha da Fraternidade que este ano destaca os biomas brasileiros, mas também demos sequência ao que já vinha sendo falado e trabalhado em assembleias anteriores. Considero que este encontro foi um grande espaço de entendimento e de estudo em preparação para os novos passos que a Igreja dará daqui para frente”, sublinhou Dom Wagner. Em março do ano passado, a Assembleia dos Bispos do Paraná foi realizada em Guarapuava. Mais de vinte bispos e arcebispos de todo o Estado participaram do encontro.
“Comunicação e Evangelização” será tema do 2º Muticom Paranaense Comunicadores renomados já confirmaram presença no evento. O primeiro Muticom Paranaense foi realizado em Guarapuava, de 23 a 25 de outubro de 2015. De 07 a 09 de julho, Curitiba será sede da segunda edição do Mutirão de Comunicação (Muticom) do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que compreende a Igreja Católica no Paraná. O tema deste ano será: “A arte de comunicar a Palavra”. Durante os três dias de trabalhos, representantes das Pastorais de Comunicação (Pascom) além de membros dos diversos movimentos da Igreja, poderão participar de palestras, debates e oficinas com foco na comunicação católica. Em conversa com o coordenador do evento, Antonio Kayser, este destacou que as equipes estão trabalhando muito para que o cronograma seja cumprido dentro do esperado. Kayser, juntamente com sua equipe, fez o lançamento do Segundo Muticom Paranaense em Campo Mourão, durante o encontro de Comunicação que foi realizado naquela cidade, nos dias 17 e 18 de fevereiro deste ano. “Temos muito trabalho pela frente e isto requer muitas responsabilidades, mas estamos confiantes e motivados para atender a todas as necessidades. Esperamos todos em Curitiba”, convidou Kayser. Já confirmaram participação no evento os palestrantes Daniel Godri Júnior, Jair Passos, frei Rogério Soares e Hudson Roberto José. Conforme os organizadores, as palestras serão enriquecedoras para os participantes e os aprendizados poderão ser aplicados para além da comunicação na Igreja.
SOBRE OS PALESTRANTES
Daniel Godri Júnior é palestrante há mais de dezoito anos. Ele atua em diversas áreas, principalmente em treinamentos motivacionais para empresários
e funcionários. Suas conferências procuram levar conhecimento e embasamento em se tratando de mercado, novas perspectivas, além de espiritualidade. Jair Passos é professor e doutorando em Psicologia Clínica pela UCES de Buenos Aires. Ele também ministra aulas de pósgraduação e de formação continuada para professores na área da comunicação. Frei Rogério Soares é o criador da Pastoral do Empreendedor Nacional. Ele também é palestrante e mantém um blog com experiências e reflexões sobre diversos temas. Hudson Roberto José é jornalista, com especialização em Marketing. Atualmente, atua como diretor de Marketing da Rede Evangelizar de Comunicação.
SOBRE O EVENTO
O Segundo Muticom do Regional Sul 2 será realizado no Colégio Bom Jesus, Avenida Visconde de Guarapuava, 3.300, Curitiba, Paraná. Informações e inscrições: www.muticompr.com.br
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Comissões mobilizam Universidades Católicas a introduzirem nos currículos a defesa do bioma Amazônia
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Presidência da Conferência dos Religiosos do Brasil posiciona-se contra a Reforma da Previdência A entidade apontou vários abusos na proposta do governo, entre eles, o fim da filantropia no Brasil.
A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) elaborou uma carta aberta convocando todos os religiosos e religiosas, colaboradores e pessoas atendidas pelas unidades sociais, escolas e universidades, hospitais, centros de atendimentos para mobilizarem-se contra a Reforma da Previdência (PEC 287/2016), que também visa extinguir o direito à Filantropia a que muitas instituições beneficentes e de caridade têm direito. O documento aponta ainda que cristãos e religiosos devem aguçar o senso crítico para não legitimar posições assumidas que vão contra o Evangelho e os direitos dos mais pobres.
A proposta é desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão envolvendo a realidade social e eclesial deste bioma.
Leia a íntegra da carta: Brasília, DF, 08 de março de 2017 “Felizes sois vós quando vos insultam e perseguem e mentindo dizem contra vós toda espécie de mal por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos”. (Mt 5,11) A Comissão para a Cultura e a Educação e a Comissão para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) iniciaram um grupo de trabalho conjunto para elaborar o Projeto Universidades e Amazônia. A ideia surgiu do reitor da PUC-Rio, padre Josafá Carlos de Siqueira, que também é biólogo, e tem como objetivo mobilizar os reitores das universidades católicas para que se comprometam a desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão envolvendo a realidade social e eclesial do bioma da Amazônia. De acordo com o assessor do Setor Universidades da CNBB, padre Danilo Pinto dos Santos, algumas universidades católicas do país já trabalham a inclusão de conteúdos que abordam a temática da encíclica do Papa Francisco “Laudato Si” na matriz curricular. “Agora a gente quer dar outro passo. Além de trabalhar o tema “Laudato Si”, suscitar um comprometimento com o bioma da Amazônia. A finalidade desta mobilização dos reitores é que tenhamos experiências concretas como a criação de cursos de extensões e programas acadêmicos”, destaca padre Danilo. O sacerdote também cita como exemplo o que ocorre na Universidade Católica de Salvador, uma experiência que segundo ele, envolve a universidade e o bioma da Mata Atlântica. “A universidade está presente dentro do parque ecológico de Pituaçú, em Salvador, e existem programas acadêmicos que tentam trabalhar, oferecer soluções às questões ambientais do bioma naquele perímetro. A ideia é oferecer encaminhamentos para as questões ambientais que já foram levantadas nos seminários sobre a “Laudato Si”, mas encaminhamentos por meio de ensino, pesquisa e extensão”, ressalta. “As escolas devem sentir-se interpeladas. O conteúdo sobre a ‘Laudato Si’ e a 21ª Conferência do Clima (Cop 21) deveria ser um componente crucial”, destaca o presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, cardeal Cláudio Hummes. O ponto de partida para que as universidades iniciem os estudos que envolvam as questões socioambientais do bioma Amazônia, é a conclusão dos seminários sobre a “Laudato Si”, realizados em diversos lugares da região amazônica pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). “Importante parceiro deste projeto é a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil, que possui representantes no GT e tem nos ajudado na construção da reflexão. Com o auxílio da ANEC, faremos a sensibilização dos reitores das Instituições de Ensino Superior Católicas do País”, destaca a assessora da comissão para Amazônia, Ir. Maria Irene Lopes dos Santos. O primeiro encontro para formação do grupo de trabalho, que vai elaborar o projeto, ocorreu no dia 3 de março, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF). CNBB
Queridas Religiosas e Queridos religiosos! É em nome pessoal e em nome da CRB Nacional, que representa mais de 35 mil religiosos e religiosas, que lhes escrevo. Faço-o com o coração entristecido por, mais uma vez, ver os interesses de poucos solaparem os direitos de muitos, especialmente das crianças e jovens mais pobres e vulneráveis. Literalmente querem nos tirar as migalhas. Pessoas com passado não muito transparente se sentem no direito de legislar e de impor suas ideias, valendo-se do cargo que ocupam como representantes do povo. Como cristãos e como religiosos devemos aguçar o nosso senso crítico para não legitimar posições assumidas que vão contra o Evangelho e os direitos dos mais pobres. Nos próximos dias estará sendo discutida, e talvez votada, por nosso parlamento, a Reforma da Previdência, na qual o Governo Federal busca alterar a Constituição Federal por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 287/2016. Além de outros absurdos, no bojo dessa reforma, nossos representantes querem extinguir o direito à Filantropia a que muitas instituições beneficentes e de caridade têm direito. Trata-se de um dos efeitos colaterais de contornos imprevisíveis que tal emenda produzirá contra os pobres dessa nação no presente e no futuro. O deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta, tem se pronunciado categoricamente contra as desonerações fiscais em favor de alguns setores da sociedade, em especial das instituições filantrópicas. Chegou ao ponto de apelar à difamação pública dessas instituições centenárias, imputando-lhe adjetivos como: “pilantropia”, “pouca vergonha” e “aberração” no infeliz intuito de desqualificar a imunidade tributária das entidades beneficentes e de assistência social. É triste ver nas redes sociais anúncios do PMDB afirmando: “Se a reforma da previdência não sair – Adeus Bolsa Família – Adeus FIES...”. Uma campanha bem ao estilo autoritário e segundo a ética de quem a patrocina e, quem sabe, a financia. O cronograma de tramitação dessa matéria no Congresso Nacional é extremamente curto. Já nos próximos dias, por volta do dia 22/03/2017, deverá ser votada na Plenária da Câmara. O atual domínio da bancada do Governo certamente garantirá a aprovação sem o menor esforço, pouco se lixando com as consequências de tal decisão. O que importa é arrecadar mais impostos. A única forma de mudarmos esse triste panorama é o engajamento de todos: lideranças, religiosos/as, colaboradores, atendidos das nossas unidades sociais, escolas e universidades, hospitais, centros de atendimentos. Ou nós nos mobilizamos e defendemos o direito das nossas instituições e dos pobres, ou mais uma vez pagaremos a conta dos desmandos palacianos. Permitam-me oferecer-vos alguns dados e ilustrações para melhor compreensão da gravidade do assunto: • Pesquisa do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas - FONIF, realizada a partir de dados oficiais fornecidos pela própria Administração Pública, revela que as entidades imunes proporcionam um retorno social da ordem de 5,92 x 1. Isto é, para cada R$ 1,00 não cobrado em tributos, R$ 5,92 são convertidos em benefício da população, na forma de serviços, empregos, infraestrutura, qualidade de vida e conhecimento. Ou seja: se o governo tirar
a filantropia das instituições que prestam esses serviços, ele terá que arcar com a assistência a essas pessoas, gastando 5,92 vezes mais do que arrecada para dar o atendimento necessário. Como percebemos, essa decisão é pouco inteligente e incidirá diretamente na queda ou desqualificação do atendimento dos mais necessitados. • As isenções das entidades filantrópicas correspondem a apenas 3% da arrecadação total da Previdência Social, de modo que a suspensão de tal isenção não vai solucionar o problema. A devolução do dinheiro desviado no “propinoduto” daria muito mais resultado financeiro do que terminar com as filantrópicas; • Caso as entidades filantrópicas percam esse incentivo, centenas ou milhares de escolas, hospitais, universidades, centros sociais, centros de atendimentos a vulneráveis pertencentes a estas instituições deverão fechar as portas. Milhões de pessoas serão privadas de atendimento digno e humanitário nas unidades atendidas pelas filantrópicas e passarão para a rede pública, já incapaz de oferecer ao nosso povo o mínimo em saúde e educação. • A consequência de curto prazo será o aumento de crianças e adolescentes vivendo na rua, com muita possibilidade de futuramente assaltarem os que hoje lhe negam um tratamento digno. E então, a economia feita hoje, será insuficiente para construir prisões para abrigar os infratores produzidos pelo abandono, resultado de tal decisão. Uma pena que a maioria dos nossos políticos não veja além da próxima eleição. Irmãos e Irmãs, precisamos mobilizar as nossas instituições! Precisamos defender os nossos direitos e os direitos dos pobres e vulneráveis! Não se trata de luta ideológica, mas de posicionamento evangélico. Como ação prática, sugiro que enviem centenas, milhares, milhões de e-mails, aos deputados e senadores. Usemos as redes sociais para denunciar mais esse abuso de poder econômico e político de poucos que marginalizam quem trabalhou com seriedade durante séculos em favor dos necessitados. Participemos de manifestações públicas com esse objetivo. Alertemos os nossos atendidos, alunos, enfermos, sobre esse perigo e peçamos a eles que se manifestem nas redes sociais contra esse “assalto” à dignidade das instituições e das pessoas. Não poupemos nenhum esforço no sentido de esclarecer e de influir na decisão dos nossos representantes em Brasília. Termino, pedindo a todos os religiosos e religiosas, especialmente aos anciãos, aos enfermos e aos de clausura, que rezem fervorosamente a Deus, para que o Espírito Santo ilumine as mentes e os corações dos que devem decidir nosso futuro. Se Deus ouviu o clamor de Israel quando o Faraó escravizou o seu povo, certamente nos ouvirá também. Ele é Pai e Mãe e cuidará de nós e dos pobres do mundo. Recordo o Evangelho: “Existem certos demônios que só são expulsos mediante muita oração” (Mt 17,21). Quem sabe, estejamos diante de um deles?! Que o Deus bondoso tenha para nosso país olhos de misericórdia e nos conduza pelos caminhos da justiça e da fraternidade. Que a Virgem de Aparecida nos proteja e nos abençoe. Em união de preces IR. MARIA INÊS VIEIRA RIBEIRO Presidente da CRB Nacional
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Comissão prepara Guia de Acolhida para Estudantes Estrangeiros O conteúdo é baseado em quatro eixos: espiritualidade, humano/afetivo, cultural e jurídico.
O Brasil se tornou destino de muitos estudantes estrangeiros, que buscam aqui uma oportunidade de se dedicar aos estudos, conhecer uma nova cultura e se aventurar em uma experiência de intercâmbio em outro país. De acordo com o último levantamento da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta), em 2014, mais de 96 mil estudantes estrangeiros escolheram o Brasil para uma experiência internacional. Diante dessa realidade, a Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) prepara um guia de acolhimento para o estudante estrangeiro. O modelo será baseado no guia desenvolvido pela Pastoral Universitária e também para a arquidiocese de Salvador. O conteúdo do documento é inspirado na mística de José do Egito que teve a experiência de ser estrangeiro e tem como base quatro eixos: espiritualidade, humano/afetivo, cultural e jurídico. A espiritualidade é de onde brota o desejo de acompanhar e cuidar desse estudante
estrangeiro. Humano/afetivo busca estreitar laços e apresentar comunidades que possam servir de referências afetivas ao estudante estrangeiro durante o seu período de estudo no Brasil. O eixo cultural, por sua vez, vai ajudar o estudante a se adaptar à língua portuguesa, apresentando a cultura brasileira e, principalmente, a cultura local. E o jurídico visa amparar o estudante nos diálogos com consulados, embaixadas para resolver problemas de visto, por exemplo. “Nós estamos num processo de amadurecimento desse guia para que ele possa
servir também a outras realidades do país. Além disso, também estamos num processo de tradução para o Espanhol e o Inglês”, explica o assessor do setor Universidades da CNBB, padre Danilo Pinto dos Santos. O material traduzido vai atender às conferencias Episcopais dos países membros do Cone Sul, na Amarica Latina. O arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), presidente da Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da CNBB e referencial para a Pastoral Universitária no Cone Sul, Dom João Justino de Medeiros Silva, destacou que as Instituições de Ensino Superior no Brasil vivem um momento especial com a internacionalização. “O ensino superior no Brasil tem vivido um processo de internacionalização, por meio de intercâmbios, políticas públicas e do caráter universal das linhas de pesquisa. No cenário
da Igreja, o Papa Francisco tem dispensado atenção especial aos refugiados e migrantes. Neste sentido, os Serviços de Acolhida aos Estudantes Estrangeiros que têm surgido, através das Pastorais Universitárias no Brasil, são uma resposta a essa tendência do ensino superior e apelo do pontífice”, contextualizou. A pesquisa Selo Belta mostra também que a maior parte dos estudantes vêm de países como Estados Unidos e Alemanha e permanecem no Brasil de três meses a um ano. Segundo padre Danilo, o ano da misericórdia, que se encerrou em novembro de 2016, motivou por meio do Papa Francisco a vivência de obras de misericórdia. E uma delas é o cuidado com o estrangeiro, principalmente, quem vive no ambiente universitário. “Por isso, a necessidade de se pensar em um modo pastoral de acompanhar os estudantes estrangeiros que vivem no Brasil”, diz o padre. Ainda em 2017, representantes deste serviço dos países do Cone Sul vão se reunir em Buenos Aires, na Argentina, para tratar desse tema. O encontro será coordenado por Dom João Justino. CNBB
Em Genebra, Pastoral Carcerária detalha violações de direitos nas prisões do Brasil Informações divulgadas fazem parte do relatório “Tortura em tempos de encarceramento em massa”. O debate aconteceu paralelamente à reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU. “A grande importância desse evento é poder prover informações diretas sobre o sistema prisional brasileiro para a imprensa internacional, órgãos das Nações Unidas e países que vêm se engajando internacionalmente no esforço de combate à tortura. Também é uma grande oportunidade para criar laços internacionais e articular uma ampla rede de luta contra o encarceramento em massa”, afirmou Paulo Malvezzi.
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL
Representada por seu assessor jurídico, o advogado Paulo Cesar Malvezzi Filho, a Pastoral Carcerária Nacional (PCr) participou, no último dia, 3 de março, de um evento em Genebra, na Suíça, que discutiu a realidade do sistema carcerário brasileiro. “De Norte a Sul do país, é possível afirmar que a marca do sistema prisional brasileiro é a violação sistemática dos direitos dos presos, combinada com o crescimento vertiginoso do número de pessoas presas”, disse Paulo Malvezzi, no início de sua exposição sobre a temática, quando também lembrou que com um aumento médio de 7% no número de presos anualmente e com mais de 620 mil encarcerados, o Brasil ocupa “a nada honrosa quarta colocação entre os países que mais encarceram no mundo”. O propósito do evento, que também contou com representantes de outras organizações brasileiras, como a Conectas Direitos Humanos e a Justiça Global, foi debater as torturas que ocorrem nas prisões. O relatório “Tortura em tempos de encarceramento em massa”, lançado em 2016 pela Pastoral, analisou 105 denúncias de tortura nas prisões.
O assessor jurídico da Pastoral Carcerária lembrou o trabalho realizado pelos milhares de agentes da PCr em todo o Brasil, que levam não apenas conforto espiritual aos presos, “mas também vão para defender a dignidade dessas pessoas em todas as suas múltiplas dimensões”. Paulo Malvezzi denunciou, no entanto, que embora a assistência religiosa seja um direito do preso no Brasil, “há relatos de graves restrições ilegais aos serviços prestados por representantes religiosos, não apenas da Igreja Católica, mas de diversas religiões”, com muitas restrições de acesso aos locais onde há privação de liberdade. Também segundo Paulo, num contexto em que apenas 13% dos presos participam de alguma atividade educativa, somente 20% realiza alguma forma de trabalho, o atendimento médico é extremamente precário e há superlotação e insalubridade nas prisões, “não é surpresa, portanto, que a taxa de mortalidade no sistema prisional seja três vezes maior que no restante do país”. “A tortura neste ambiente não é apenas uma prática corriqueira, mas se converteu na própria essência do modelo de aprisionamento brasileiro, no encadeamento de múltiplas ações que partem do Estado em desrespeito
aos direitos mais básicos das pessoas privadas de liberdade”, enfatizou. Paulo Malvezzi também teceu críticas à atuação da justiça diante do caos das prisões. “O sistema de justiça, por sua vez, que deveria agir para impor limites a essa situação bárbara, age em sentido praticamente contrário”, lamentou. Segundo o relatório “Tortura em tempos de encarceramento em massa”, de 105 casos de tortura analisados pela Pastoral Carcerária Nacional, em 69% as vítimas não foram ouvidas por juízes, promotores e defensores públicos e em 75% das ocorrências, testemunhaschaves da denúncia não foram ouvidas. Nesse sentido, segundo Paulo Malvezzi, juízes, promotores e defensores públicos têm falhado gravemente na responsabilização civil e criminal dos autores das práticas de torturas e maus tratos no sistema prisional brasileiro. “O sistema penal que atua sistematicamente à margem da lei, torna-se, ele próprio, um empreendimento criminoso. Não podemos entender essa situação apenas como um ataque à dignidade das pessoas encarceradas, mas também como um crime contra a própria humanidade. Essa violência institucional se reflete de inúmeras formas no ambiente carcerário, e muitas vezes se revela de maneira absolutamente brutal”, afirmou, recordando os massacres verificados nas prisões do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte nas duas primeiras semanas deste ano. “É provável que fatos como este voltem a ocorrer em um futuro próximo, caso o Estado brasileiro persista nas atuais políticas de encarceramento”.
COMPREENDER A ESSÊNCIA DOS PROBLEMAS DAS PRISÕES
Paulo Malvezzi também resgatou que desde a década de 1980, há iniciativas no país para tentar “humanizar” as
prisões, mas não se tem obtido o sucesso esperado. “Medidas com as audiências de custódia e a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, têm demonstrado seus claros limites. Nesse sentido, o Brasil tem realizado investimentos recordes em construção de novos presídios sem qualquer efeito positivo no que diz respeito ao combate à superlotação prisional”, abordou. Para o assessor, o Brasil está na contramão das recomendações internacionais para a redução no número de presos. “O combate efetivo à tortura e às mazelas do sistema carcerário do Brasil devem necessariamente passar pela construção de um plano abrangente e substancial de redução da população prisional em articulação com todos os poderes da República e demais entes federativos, conforme proposto desde 2013 pela Pastoral Carcerária Nacional, juntamente com o movimento Mães de Maio, Justiça Global e diversas outras organizações da sociedade civil brasileira. Este documento chama-se Agenda Nacional pelo Desencarceramento”, enfatizou. Ainda segundo Paulo Malvezzi, é indispensável que o Estado brasileiro estabeleça metas concretas de redução da população prisional no país. Apontando as propostas da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, defendidas pela Pastoral Carcerária, o advogado ressalta que não há radicalidade nas medidas indicadas, as quais são “efetivamente necessárias”. “Esperamos que possamos fazer frente a esse desafio, pois não temos dúvidas de que seremos julgados por Deus e pela história, pela forma com que tratamos nossos irmãos privados de liberdade”, finalizou. CNBB com informações da Pastoral Carcerária
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Pastoral da Criança promove encontro de formação para coordenadores paroquiais O evento, realizado de 14 a 16 de março, foi pautado por oficinas, animação, espiritualidade e palestras.
Comunidade Cinderela da Paróquia Imaculada Conceição de Cantagalo realizando o dia de Celebração da Vida. Momento em que as famílias recebem novos conhecimentos e comemoram as conquistas alcançadas pelas crianças e gestantes. De 14 a 16 de março, a Pastoral da Criança da diocese de Guarapuava promoveu o Encontro de Setor para Coordenadores de Ramo e Área. O evento foi realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro Santana, em Guarapuava, com a participação de representantes de trinta e cinco paróquias. Conforme destacou a coordenadora da entidade na diocese, Joceli Ramos Zeni, o encontro que faz parte da agenda da Pastoral, teve por objetivo promover a interação entre as coordenações paroquiais e discutir os novos caminhos para o ano de 2017. Acolhida, almoço, animação, momentos de espiritualidade, oficina de celebração da vida, fizeram parte do primeiro dia do encontro. No segundo dia houve celebração da Via-Sacra com a Irmã da Caridade Social e responsável pela Pastoral da Criança na diocese, Clotilde Bonfim. Padre Gilson José Dembinski, pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Pitanga, trabalhou sobre a Campanha da Fraternidade 2017, com enfoque em seu tema, que trata dos biomas brasileiros.
Também no dia 15, houve palestras sobre comprometimento, organização e resultados, Reforma da Previdência, além de oficinas sobre alimentação saudável e animação. Na quinta-feira, dia 16, os trabalhos foram pautados por celebração da missa às 07 horas, presidida pelo padre Itamar Abreu Turco, coordenador da Ação Evangelizadora e do Centro Diocesano de Comunicação (CDC). Logo depois, as equipes avaliaram o evento. Também houve envio das irmãs Marcieli Babinski e Angelina Rosa Bonfim, que atualmente trabalham com a Pastoral da Criança em Pitanga. Um almoço marcou o encerramento dos trabalhos. “Durante os três dias, procuramos conversar com as coordenações paroquiais e falar dos projetos que serão desenvolvidos em 2017. Foram momentos de muita troca de experiência entre os presentes e também de avaliação da caminhada da Pastoral da Criança na diocese de Guarapuava. As palestras que tivemos foram extremamente esclarecedoras. Também contamos com momentos de espiritualidade, que é a base de nosso trabalho”, finalizou Joceli.
Foram realizadas algumas Assembleias Eletivas para a escolha de novas coordenações. Ficando assim definido: Paróquia São Luiz Gonzaga Iverli da Aparecida de Lima, Paróquia Imaculada Conceição de Cantagalo Rosinha Marcondes de Oliveira, Paróquia Santa Maria de Santa Maria do Oeste Cinira Aparecida Agnes(reconduzida) e Paróquia São Pedro Apóstolo de Foz do Jordão Rosana Gonçalves de Azevedo(reconduzida). Parabéns por receberem com alegria a missão confiada por Deus!
BOLO DE ABÓBORA COM CÔCO INGREDIENTES • 4 ovos • 4 colheres (sopa) margarina (rasas) • 2 xícaras (chá) açúcar • 2 xícaras (chá) abóbora cozida • 1 xícara (chá) amido de milho • 1 xícara (chá) farinha de trigo • 1 xícara (chá) coco ralado seco • 1 colher (sopa) fermento em pó MODO DE PREPARO Bata as claras em neve e reserve. À parte, bata as gemas com a margarina, acrescente aos poucos os outros ingredientes, deixando o fermento por último. Por fim adicione as claras em neve, mexa delicadamente e leve ao forno para assar em assadeira untada e enfarinhada. DICAS: • Para aumentar a quantidades de fibras da receita, pode acrescentar 1 colher (sopa) de sementes de linhaça ou chia. • Esta receita não contém glúten ou ovos, podendo ser consumida por pessoas alérgicas.
O tema da Campanha da Fraternidade/2017 “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, com o lema “Cultivar e guardar a Criação” é um dos assuntos que está sendo bastante abordado nas paróquias.
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Diocese de Guarapuava
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Rezar pelas vocações: O primeiro passo para a construção da cultura vocacional
Vocação Religiosa: oportunidade de seguir a Deus servindo a quem precisa
Chegou a hora de construirmos em nossas dioceses e paróquias uma verdadeira cultura vocacional.
“Todo aquele que tenha deixado casa ou irmãos ou irmãs ou pai ou mãe ou filhos, ou terras, por causa do meu nome, receberá muito mais e herdará a vida eterna.” (Mt 19,29)
Muito se discute, atualmente, no clero, nas congregações religiosas, casas de formação, assim como na Pastoral Vocacional, sobre a importância de construir uma cultura vocacional, capaz de ir além de divulgações e eventos, mas que façam parte do cotidiano e da vida ativa das nossas comunidades. É necessário rezarmos constantemente pelas vocações atendendo ao pedido que Jesus fez aos discípulos ao ver a multidão padecendo: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita! ” (Mt 9,3738). O tempo passou, mas a messe continua grande e existe uma grande multidão necessitando de homens e mulheres que tenham a coragem de assumir uma vocação específica para ser no mundo uma diferença onde tudo é relativizado. Chegou a hora de construirmos em nossas dioceses e paróquias uma verdadeira cultura vocacional. Não estamos pensando em números nos nossos seminários ou casas de formação, mas a proposta da Pastoral Vocacional é para que resgatemos juntos, o valor da vida presbiteral, do matrimônio, da vida consagrada e leiga, principalmente por sabermos que a cultura do individualismo, da indiferença tem gerado a falta de compromisso enquanto cristãos. O primeiro passo para a construção da cultura vocacional é a oração por todas as vocações, o tempo todo, em cada
celebração, nos grupos, pastorais e movimentos. Rezar com a consciência de que Deus é quem chama. É ele mesmo que lança a semente da vocação que precisa ser cultivada por cada um de nós. O segundo passo seria a implantação da Pastoral Vocacional em todas as paróquias, com o objetivo de ser um grupo referencial que reza pelas vocações, que trabalha na divulgação de encontros, que acompanha todos os jovens realizando várias atividades para a descoberta de uma vocação específica e, sobretudo, que estejam em sintonia com todas as lideranças a fim de promover a animação de novos líderes para todas as pastorais e movimentos. O terceiro passo seria contar com o apoio dos padres e de toda comunidade, para disseminar a cultura vocacional, com a finalidade de chegar aos nossos jovens a proposta de discutirmos e vivermos profundamente um verdadeiro discernimento da vocação em todos os campos. Talvez, toda esta iniciativa seria um despertar para um mundo mais feliz, em busca de decisões acertadas. Que sejamos tocados por este Deus que nos ama e nos chama a servir, e que juntos assumamos o compromisso de rezar pelas vocações e também trabalharmos por elas!
Religiosos são cristãos que querem dedicar suas vidas a Deus e aos irmãos. Eles encontram em Deus sua segurança, sua alegria, sua realização total. Procuram seguir os preceitos de Cristo para serem, diante do mundo e dos demais cristãos, um exemplo vivo do Evangelho, do projeto do Reino de Deus que Jesus deixou. Os religiosos se dedicam a viver o Evangelho com radicalidade, isto é, de forma intensa e generosa. O grande amor que os religiosos têm a Deus se reverte num grande amor ao próximo, especialmente aos mais pequeninos, com os quais Jesus se identificou. Dedicam-se a cuidar das crianças pobres, dos jovens, dos doentes, dos
velhinhos, dos desamparados, entre outras minorias. A vocação religiosa também pode ser seguida por mulheres. São aquelas moças que sentem o chamado de Deus para deixar tudo e colocar-se inteiramente a serviço dos irmãos mais necessitados. Essas mulheres procuram conhecer várias Congregações e naquela que mais se identificar com seus anseios, com a missão a que se sentem chamadas, vão receber uma preparação adequada para posteriormente consagrarem a vida a Deus, como religiosas. São Irmãs ou freiras. Os religiosos fazem votos de pobreza, obediência e castidade. Por quê? Para seguirem a Jesus mais de perto nesses três aspectos.
Por: Seminarista Fábio de Souza, primeiro ano de Teologia Arquidiocese de Maringá
SEMINARISTAS ANIVERSARIANTES DO MÊS DE ABRIL
02/04: FELIPE MADUREIRA | 12/04: JACIR DOS SANTOS | 17/04: DRAINTON DEMENECH
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Diocese de Guarapuava em preparação para a Jornada Diocesana da Juventude O evento será realizado no dia 09 de abril, Domingo de Ramos, a partir das 13h30. Paróquias do Decanato Centro optaram por se reunir na Catedral Nossa Senhora de Belém.
No próximo dia 09 de abril, Domingo de Ramos, a Igreja Católica promove, em todo o mundo, a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ). O evento que deve ser organizado pelas dioceses, através das paróquias e comunidades, tem como meta principal, discutir o papel do jovem na sociedade, com foco em suas realidades. Na diocese de Guarapuava, várias paróquias, através dos grupos de jovens, vêm organizando os trabalhos que serão desenvolvidos no dia 09. As paróquias do Decanato Centro, no entanto, optaram por celebrar a JDJ na Catedral Nossa Senhora de Belém. Segundo a coordenação do evento em Guarapuava, as paróquias dos outros decanatos que, por algum motivo não realizem a JDJ em suas cidades, estão convidadas a se reunir na Catedral Nossa Senhora de Belém para juntas, celebrarem o momento considerado um dos mais importantes para a juventude também para a Igreja. Segundo a assessora da JDJ na diocese, Daniela Souza, por se tratar de um Ano Mariano, em comemoração aos Trezentos Anos de Aparecida e os Cem Anos de Fátima, o tema tratado no encontro será sobre Maria e sua importância para a caminhada cristã no mundo, com base no Livro de Lucas, capítulo 1, versículo 49, que diz: “O Poderoso fez para mim coisas grandiosas” (Lc 1, 49). Além do tema deste ano, os trabalhos
de 2018 na JDJ, bem como o tema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que será realizada no Panamá em 2019, também tratarão de Maria. Em entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), Daniela explicou que realizar o evento em uma única paróquia, no Decanato Centro, foi um acordo entre os grupos de jovens, para facilitar o acesso de todos. “Os responsáveis juvenis das paróquias do decanato centro em reunião no dia 06 de março optaram por fazer o evento em uma única paróquia. Por unanimidade, os grupos optaram por realizar a JDJ na Catedral Nossa Senhora do Belém, a partir das 13h30 com encerramento previsto para as 18h30 quando será dada a Bênção do Santíssimo”, detalhou a assessora. Em se tratando dos trabalhos que serão desenvolvidos, segundo a organização da JDJ, as equipes estão embasadas no subsídio enviado pela equipe da Pastoral Juvenil Nacional. Dentro das atividades previstas para a tarde, estão oração do Terço, Lectio Divina e Ofício Divino da Juventude. A animação do evento no Decanato Centro será da Banda Força e Vitória. Os temas catequéticos do evento serão: Igreja casa de Misericórdia ; Juventude Missionaria e Misericordiosa; Maria Virgem, Mãe, Modelo da Igreja; Maria Modelo e Missionária do Amor.
MENSAGEM DO PAPA
No último dia 21 de março, o Papa Francisco enviou uma mensagem a todas as dioceses do mundo, com destaque para as atividades da JDJ deste ano. O Papa escreveu: Queridos jovens! Eis-nos de novo em caminho, depois do nosso encontro maravilhoso em Cracóvia, onde celebramos juntos a XXXI Jornada Mundial da Juventude e o Jubileu dos Jovens, no contexto do Ano Santo da Misericórdia. Deixamonos guiar por São João Paulo II e Santa Faustina Kowalska, apóstolos da misericórdia divina, para dar uma resposta concreta aos desafios do nosso tempo. Vivemos uma intensa experiência de fraternidade e alegria, e demos ao mundo um sinal de esperança; as bandeiras e as línguas diferentes não eram motivo de discórdia e divisão, mas ocasião para abrir as portas dos corações, para construir pontes. No final da JMJ de Cracóvia, indiquei o próximo destino da nossa peregrinação que, com a ajuda de Deus, nos levará ao Panamá em 2019. Neste caminho, acompanhar-nos-á a Virgem Maria, Aquela que todas as gerações chamam bem-aventurada (cf. Lc 1, 48). O novo trecho do nosso itinerário liga-se ao anterior, que estava centrado nas Bem-aventuranças, mas impele-nos a avançar. Na realidade,
tenho a peito que vós, jovens, possais caminhar, não só fazendo memória do passado, mas tendo também coragem no presente e esperança no futuro. Estas atitudes, sempre vivas na jovem Mulher de Nazaré, aparecem claramente expressas nos temas escolhidos para as próximas três JMJ. Neste ano (2017), refletiremos sobre a fé de Maria, quando disse no Magnificat: “O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas” (Lc 1, 49). O tema do próximo ano (2018) – “Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus” (Lc 1, 30) – far-nos-á meditar sobre a caridade, cheia de coragem, com que a Virgem acolheu o anúncio do anjo. A JMJ de 2019 inspirar-se-á nas palavras “Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38), a resposta de Maria ao anjo, cheia de esperança. Em outubro de 2018, a Igreja celebrará o Sínodo dos Bispos sobre o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. Interrogar-nos-emos sobre o modo como vós, jovens, viveis a experiência da fé no meio dos desafios do nosso tempo. E abordaremos também a questão das possibilidades que tendes de maturar um projeto de vida, discernindo a vossa vocação – entendida em toda a sua amplitude de destinação – ao matrimônio, no âmbito laical e profissional, ou então à vida consagrada e ao sacerdócio. Desejo que haja uma grande sintonia entre o percurso para a JMJ do Panamá e o caminho sinodal.
Diocese de Guarapuava envia trinta participantes ao CONASPAR em Aparecida – SP
Padres e funcionários das paróquias e da diocese, além de leigos, se somaram à maior comitiva do Brasil a participar da segunda edição evento. De 21 a 24 de março, o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, sediou a segunda edição do Congresso Nacional de Secretários Paroquiais (CONASPAR). O objetivo principal do evento, segundo seus organizadores, foi capacitar o profissional e o voluntário na assessoria de gestão eclesial. O Congresso, a exemplo de 2016, foi organizado e promovido pela Promocat Marketing Integrado, responsável também pela ExpoCatólica, maior feira de artigos e serviços religiosos da América Latina, CONAGE, Congresso de Gestão Eclesial, e o CONADIZ, Congresso Nacional da Pastoral do Dízimo e da Partilha. Da diocese de Guarapuava, trinta pessoas participaram do evento. Oito destes participantes eram padres. A comitiva de Guarapuava quase dobrou em relação ao ano de 2016, quando dezesseis pessoas da diocese foram enviadas à primeira edição do Congresso. Segundo informou o vigário da Catedral Nossa Senhora de Belém, padre Jean Patrik Soares, que participou do Congresso, a diocese de Guarapuava foi a que mais enviou pessoas ao encontro. Isto, conforme sublinhou, demonstra o comprometimento da instituição através do bispado, com apoio das paróquias que
financiam a participação dos funcionários para que estes adquiram conhecimentos e os apliquem em seu dia a dia junto às comunidades onde atuam. Palestrantes de renome nacional trabalharam no evento. O aprendizado que transmitiram, conforme os participantes será de grande valia nos trabalhos de cada um. Abordando um tema atual, mas também complexo, o padre João Carlos Almeida, conhecido nacionalmente como padre Joãozinho, da congregação Sagrado Coração de Jesus (SCJ), proferiu palestra sobre Maria. Com o tema “A secretária do céu: Maria como modelo para a secretaria paroquial”, o sacerdote, que é Doutor em Teologia, além de cantor e professor, falou da importância do ano de 2017 para a figura de Maria. Padre Joãozinho citou os cem anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal e também os trezentos anos de encontro da imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, em São Paulo, local onde se situa o Santuário Nacional de Aparecida. Durante sua conferência, o padre abordou diversos aspectos nos quais Maria está inserida como modelo de mulher e de espiritualidade na atenção dispensada a quem precisa, zelando sempre pelos ensinamentos divinos.
SOBRE O EVENTO
O CONASPAR também tem como objetivo debater os maiores desafios da profissão de secretário de paróquias, cúrias e casas religiosas para compartilhar experiências e alternativas encontradas pelos palestrantes e pelos próprios participantes para atuar, de forma mais estratégica, obter o reconhecimento da alta administração e incentivar para a mudança de comportamentos. O Congresso, desde sua primeira edição, objetiva ainda, oferecer informações e tendências sobre o mercado de secretarias profissionais, além de promover o encontro de profissionais da mesma área para troca de experiências. O encontro ainda busca capacitar o profissional e o voluntário para assessorar, por meio de suas funções, em todas as áreas da gestão eclesial assim como nas atividades que fazem parte de sua agenda de trabalho. Durante os dias de Congresso, os participantes aprenderam e trocaram experiências sobre questões básicas como dominar técnicas de redação de cartas e documentos, até mesmo questões comportamentais como antecipar-se aos problemas cotidianos interagindo com precisão e exercendo a liderança. Atividades simuladas da prática secretarial e da
gestão eclesial, assim como a participação na organização e elaboração de eventos, cerimoniais e no desenvolvimento de ações sociais com a comunidade fizeram parte dos trabalhos desenvolvidos durantes os dias do Congresso. Ao final, conforme ementa curricular, o Congressista será capaz de planejar, organizar, coordenar e avaliar as atividades de sua área de atuação entendendo os processos da sua comunidade eclesial, seu modelo de gestão e seus objetivos específicos e pastorais, bem como suas inter-relações com o ambiente externo e com toda a Igreja local, mantendo postura profissional e ética condizentes ao cargo que ocupa.
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Celibato opcional não é solução para falta de sacerdotes, afirma Papa Francisco “Os jovens são os grandes descartados na sociedade moderna, pois não têm trabalho em vários países”, alertou o Pontífice.
Em uma entrevista concedida ao Neste sentido, o Pontífice refletiu jornal alemão Die Zeit, o Papa Francisco sobre os “viri probati”, homens casados sublinhou que, ante o problema da falta que “foram ordenados diáconos, sacerde vocações sacerdotais, “o celibato op- dotes ou bispos com o compromisso de cional não é a solução”. levar uma vida de continência total deO Papa reconheceu que “é um pro- pois de receber as ordens sagradas. Eles blema a falta de vocações. É um proble- são uma possibilidade”, afirmou. “Mas ma que a Igreja deve resolver, procurar também devemos decidir que tipo de trabalho eles assumirão, por exemplo, como resolver isso”. Como solução, o Pontífice apontou para as comunidades afastadas”. que, em primeiro lugar está a oração: “Acredito que a primeira coisa que deCRISE DE FÉ vemos fazer é rezar. O Senhor nos pediu O Bispo de Roma falou sobre a mapara rezar. Precisamos de oração”. turidade na fé e apelou a não desanimar Em segundo lugar, conforme afir- ante a crise existente, porque “é impossímou Francisco, está a vel crescer sem crise. Na necessidade de se fazer vida humana acontece uso dos meios dispo“Fico brabo o mesmo. O crescimento níveis pela Igreja para sempre é uma quando a Igreja biológico aumentar o número das crise, não? A crise de uma vocações: “Devemos não dá um criança que se torna adultrabalhar com os joa fé é o mesmo”. testemunho de ta. Com vens para que tenham “A crise não é o nosso alguma inquietude de fidelidade ao pão de cada dia, mas a serviço aos outros. E crise faz parte da vida de Evangelho.” isso é muito difícil. O fé. Uma fé que não entra trabalho com os jovens em crise para crescer, deve ser feito para que eles questio- permanece infantil”. E recordou que “a nem a sua vocação”. fé é um dom, é doada”. “Os jovens são os grandes descartaEm outro momento da entrevista, o dos na sociedade moderna, pois não têm jornalista Giovanni di Lorenzo observou trabalho em vários países”, alertou. a contradição que existe no mafioso que Além disso, “há outro problema que faz o sinal da cruz antes de matar. “Sim, afeta as vocações: o problema da natali- sim. Isto é uma doença. É uma doença dade”, indicou. “Se não há crianças, não religiosa, sim, e usa a religião, tamhaverá sacerdotes. Acredito que este é um bém fazem isto os mafiosos da América problema grave que devemos enfrentar no Latina. Se dizem cristãos e para resolver próximo Sínodo sobre os jovens, mas não é os problemas pagam um matador de um problema de proselitismo, não. Não se aluguel, e depois vão à Igreja”, destacou. obtém vocações com o proselitismo”. O Santo Padre assinalou que esta Perguntado pelo jornalista se é ne- contradição o incomoda, “mas fico brabo cessário dar um incentivo aos jovens para quando a Igreja, a Santa Madre Igreja, serem sacerdotes, como por exemplo, minha mãe, a minha Esposa, não dá um dizer que não é necessário que renunciem testemunho de fidelidade ao Evangelho. a uma vida sentimental-sexual, o Papa re- Isto me faz mal”. conheceu que, “nesse contexto, o celibato Sobre o populismo, o Papa indicou que opcional é discutido, sobretudo quando há “por trás dos populismos sempre existe um necessidade de clero”. Entretanto, advertiu messianismo. É também uma justificativa: preservarmos a identidade do povo”. que “o celibato opcional não é a solução”.
Diante da onda de populismo que afeta muitas democracias ocidentais e europeias, o Pontífice refletiu sobre os grandes líderes políticos europeus depois da Segunda Guerra Mundial. “Eles imaginaram uma fraternidade de toda a Europa, do Atlântico aos Urais. E estes são os grandes líderes – os grandes líderes – que são capazes de levar em frente o bem do país em estarem eles no centro. Sem serem messias”. Francisco reconheceu que está preocupado pelo populismo, “ao menos na Europa sim. Um pouco”. Em relação aos ataques recebidos nos últimos meses – os cartazes que apareceram em Roma, com duras críticas ao Pontífice ou o caso da cópia falsa do jornal do Vaticano L’Osservatore Romano (LOR) –, disse que não fazem um mal pessoal. Além disso, assegurou: “A partir do momento em que fui eleito Papa, não perdi a paz”. O Papa valorizou o fato de que existam diferentes formas de pensar no Vaticano. “Isso é uma riqueza”, insistiu. No caso concreto da cópia falsa de LOR, assinalou, com ironia, que não era uma riqueza, mas observou dando risadas que o dialeto romano no qual o material estava escrito, “era um ‘romanaccio’, culto. Aquilo não foi escrito por alguém da rua!”.
A ORDEM DE MALTA
Nas suas respostas, Francisco também falou da crise da Ordem de Malta. Recentemente, o Pontífice pediu ao Grão-Mestre da Ordem para apresentar a sua demissão depois que uma comissão do Vaticano descobriu algumas irregularidades. O jornalista perguntou ao Santo Padre se essa decisão foi um enfrentamento com o Cardeal Burke, Patrono da Ordem, especialmente depois que o Vaticano enviou um representante sem contar com o Cardeal. Francisco rejeitou qualquer confronto com o Purpurado norte-americano. “Não é um adversário”, assegurou. “Com a Ordem de Malta havia problemas, que ele talvez não tenha conseguido administrar, pois ele não era o único protagonista ali; e eu não tirei dele o título de Patrono da Ordem de Malta: ele continua a ser Patrono de Malta. Mas ali havia necessidade de organizar a Ordem e por isso nomeei um delegado capaz de organizar, com um carisma que não tem o Cardeal Burke”. Acidigital
Com seu novo carro, Papa dá uma lição aos líderes mundiais
A Cidade do Vaticano pretende se tornar um dos primeiros Estados do mundo a consumir apenas energias renováveis. Como parte deste projeto, ainda em fase experimental, a Santa Sé acaba de receber da empresa Nissan e sem custo, um carro elétrico, cujo funcionamento permitirá estudar o impacto real desta medida destinada a obter uma mobilidade livre de emissões. O objetivo é fazer com que o Vaticano cumpra com os objetivos assinalados na encíclica ‘Laudato Si’ sobre o meio ambiente e a sustentabilidade. Segundo Jochen Wermuth, diretor de investimentos de Wermuth Asset Management, a empresa encarregada de assessorar o Vaticano na implementação destas medidas, assegurou que “o fato de o Papa começar a usar um carro 100% elétrico é uma ótima notícia para o mundo”. Isso, disse Wermuth, “estabelece um exemplo a ser seguido por outros Chefes de Estado e qualquer pessoa no mundo. Hoje não é apenas moralmente correto, mas é também mais barato ter um carro elétrico, na comparação com um carro de motor de combustão”.
Wermuth ofereceu ao Santo Padre a possibilidade de ter o carro elétrico da empresa Nissan, dando a opção de escolher entre um Tesla Model S e um Leaf. O Papa escolheu o segundo, declarou ao site alemão Spiegel e Wermuth mesmo o levou ao Vaticano. A renovação da frota de automóveis do Vaticano com os carros elétricos não é a única medida da Santa Sé destinada a uma mobilidade ambientalmente sustentável. Nas ruas do pequeno Estado do Vaticano já circulam bicicletas elétricas doadas pela empresa Florentine NWG, especializada em energias renováveis. O Papa Francisco mostrou em várias ocasiões a sua preocupação pelo meio ambiente e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. Em sua encíclica ‘Laudato si’, lançada no dia 24 de maio de 2015, o Pontífice reflete sobre a criação e convoca a proteger o meio ambiente e o planeta, a casa comum.
Neste sentido, a Pontifícia Academia das Ciências Sociais organizou no Vaticano uma conferência com o tema “Extinção biológica: Como salvar o ambiente natural do qual dependemos”. Nas conclusões dos diversos especialistas que participaram da conferência, destacaram a necessidade de “encontrar novos modos de trabalhar juntos para construir um mundo sustentável, estável e sustentado na justiça social”.
“No passado, a raça humana viveu graves ameaças locais, mas as ameaças atualmente são a nível mundial. Para resolver nosso dilema comum, devemos aprender a apreciar uns aos outros, a colaborar e a construir pontes em todo o mundo a níveis até agora inconcebíveis”, indicaram. Miguel Pérez Pichel / Acidigital
Entrevista
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Padre Felipe Fabiane fala sobre seus estudos de Mestrado em Roma Conforme contou, o Colégio Pio Brasileiro reúne padres de diversas dioceses e regiões do Brasil e isto permite maior aprendizado e troca de experiências entre os presentes.
Viver é sem dúvida, fazer história. Na medida em que o tempo passa, percebemos a contribuição que cada um pode oferecer para com a vida e as coisas ao seu redor. Todos os meses, o Centro Diocesano de Comunicação (CDC) da diocese de Guarapuava, procura contar a história de alguma pessoa que, de uma forma ou de outra, contribui para com a comunidade, no desempenho de diversas funções. Nesta ocasião, entrevistamos o padre Felipe Fabiane, que falou de seu trabalho enquanto sacerdote e também do seu desejo de servir a Igreja e entender suas leis e aplicabilidades. Desde o dia 22 de agosto de 2016, padre Felipe está em Roma, na Itália para fazer mestrado em Direito Canônico. Ele ficará no Pontifício Colégio Pio Brasileiro pelo período de três anos até a conclusão do curso que realiza na Pontifícia Universidade Lateranense, quando então, deve retornar a Guarapuava e exercer suas funções junto à diocese. Conforme contou, o Colégio Pio Brasileiro reúne padres de diversas dioceses e regiões do Brasil e isto permite maior aprendizado e troca de experiências entre os presentes. Pelo fato de Roma ser uma grande metrópole, padre Felipe considerou que, de início, não percebeu muita hospitalidade em se tratando dos moradores da cidade, mas frisou que no decorrer do tempo, as coisas mudaram. Ele também sublinhou que a Pontifícia Universidade Lateranense é um lugar que reúne professores de vasto conhecimento do Direito nos mais variados âmbitos. SOBRE O SACERDOTE Padre Felipe Fabiane nasceu em Guarapuava, no dia 16 de dezembro de 1986. Ele é filho de Ana Cláudia e Altevir Fabiane. Foi batizado no dia 10 de janeiro de 1987, na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava. Em 19 de novembro de 2000, padre Felipe recebeu o sacramento da Crisma. Aos dezesseis anos, em 2002, percebendo sua vocação, entrou para o Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava. Depois de dez anos de estudos, padre Felipe foi ordenado no dia 01 de setembro de 2012, na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo diocesano foi quem concedeu a ordem ao novo presbítero. Padre Felipe, que já atuava na Catedral Nossa Senhora de Belém, foi formalizado naquela paróquia como vigário paroquial. Ele trabalhou nesta função até 14 de fevereiro de 2013, quando então, assumiu a paróquia São Pedro Apóstolo, em Foz do Jordão, na função de administrador paroquial. Ele trabalhou em Foz do Jordão até 2016, quando então partiu para Roma para iniciar seus estudos em Direito Canônico. CDC: Quando você sentiu que deveria estudar Direito Canônico? Pe. Felipe: Este projeto foi sendo amadurecido desde antes de me tornar padre. Quando estudava Teologia, já manifestava o desejo de aprofundar os meus estudos depois da conclusão deste curso, em 2011. Na graduação não é que me sentisse especialmente fascinado pela disciplina do Direito Canônico, mas aos poucos, os formadores foram me ajudando a perceber que o meu temperamento e as minhas inclinações seriam muito adequadas para levar adiante os estudos nesta área e para servir a Igreja neste campo. O anseio pessoal de estudar algo com profundidade aqui em Roma se uniu com as necessidades da Igreja e, assim, acertamos com o bispo
um projeto de estudos de especialização. No final de 2015 aceitei com muito gosto a proposta feita pelo bispo para aviar os preparativos para a minha vinda à Itália, que se daria em agosto de 2016, para dar início ao curso de Mestrado em Direito Canônico aqui na Pontifícia Universidade Lateranense de Roma. CDC: Em quê você pretende contribuir, de forma direta, para com a diocese de Guarapuava? Pe. Felipe: A minha vinda para estudar Direito Canônico foi motivada pelas necessidades próprias da Igreja de Guarapuava na área canônica: o funcionamento e a organização da Cúria diocesana (sede do governo do bispo), a emissão dos documentos com os quais se realizam atos de governo da diocese (chamada Chancelaria), o campo jurídico, em geral, com os seus processos (seja de nulidade matrimonial ou tantos outros que possam surgir). Existe também a necessidade de professores e formadores em Direito Canônico: penso que poderei contribuir dando aulas e encontros formativos sobre o assunto aos seminaristas e aos leigos na diocese, de modo que se possa compreender sempre melhor o valor e o sentido das leis da Igreja. Espero contribuir com a Igreja de Guarapuava e até mesmo em outras dioceses nesta área em que se requer uma especial competência e conhecimento. CDC: Como foi para você a adaptação em um país distante? Pe. Felipe: Estou na Itália há pouco mais de seis meses. A adaptação foi muito mais simples do que imaginava. Antes de vir, pensava que teria muito mais dificuldade para me acostumar à vida em um país estrangeiro. Contudo, a vida em Roma é muito simples: aqui existem praticamente as mesmas coisas que existem no Brasil. A adaptação foi ainda melhor graças à convivência com os demais padres no Colégio Pio Brasileiro, onde resido. Somos mais de oitenta padres brasileiros, partilhando da mesma língua, dos mesmos costumes e também de projetos formativos comuns. Não há dúvida que a presença dos amigos e a possibilidade de sentir-se bem em um ambiente que é nosso, ajuda muito na adaptação. Apreciei a Itália desde a minha chegada: é um belíssimo pais, tanto em seus aspectos naturais, quanto pela sua extraordinária riqueza cultural e histórica. Quem me acompanha pelas redes sociais sabe que não existe foto tirada aqui que não renda um verdadeiro cartão-postal. Quem já viveu ou passou por aqui sabe que a cozinha italiana è a melhor do mundo. Onde se come bem, onde se vê tanta coisa bonita, onde se estuda com professores competentíssimos e onde não faltam os amigos não há como não se sentir muito bem, ainda que se sinta um pouco a falta da família, da cidade e do país de origem.
CDC: Além de trabalhar com afinco nas questões de nulidade matrimonial, em qual outra área você sente que a Igreja precisa de alguém do Direito Canônico? Pe. Felipe: A tendência é pensar que o campo de atuação de um canonista é somente um tribunal em que possa julgar causas, ou então, é somente a Cúria, com as suas questões internas. Porém, se deve dizer que o campo de trabalho de quem tenha formação em Direito Canônico pode ser muito amplo. Muitas vezes se valoriza pouco o Direito na Igreja, porque o Evangelho parece estar baseado em uma lógica de liberdade e gratuidade de fé mais do que nas leis. Ocorre que a Igreja é quem difunde o Evangelho e esta é uma grande instituição formada de muitas outras instituições próprias. Para que a Igreja viva a sua missão de anúncio evangélico com qualidade e eficácia é muito importante que as suas instituições não apenas funcionem bem, como correspondam sempre melhor à vontade do próprio Cristo. CDC: Como você definiria um canonista? Os campos de atuação, então são amplos? Pe. Felipe: O canonista é aquele que orienta e auxilia o bom andamento institucional da comunidade cristã. Por isso, outros campos significativos de atuação deste especialista, além dos tribunais e das Cúrias diocesanas, são os Conselhos diocesanos e paroquiais, as entidades e associações de fiéis, as paróquias e comunidades, em geral. Em todos estes organismos, as orientações e o parecer do canonista podem ser de muita relevância. Além disso, como comunidade humana não dá para negar a existência dos conflitos. “Onde tem gente, tem confusão”. Através do Direito, se é possível gerir as situações conflituosas e até mesmo os possíveis danos que a conduta dos fiéis (leigos ou ministros ordenados), possa causar à Igreja. Outro aspecto hoje essencial é o da relação da Igreja com o Estado e com a sociedade política. Esta relação nem sempre é simples, e muitas vezes, o Estado tende a negar alguns direitos que a Igreja possui. É importante que haja quem a defenda e quem colabore no campo jurídico numa relação de efetiva colaboração da Igreja e das entidades políticas pelo bem da sociedade e da comunidade cristã como um todo. CDC: Qual tema você escolheu para o trabalho de conclusão de curso? Pe. Felipe: Aqui chamamos o trabalho de conclusão de curso de Mestrado de tesina para a obtenção do titulo de Licenza. Devo dizer que não defini ainda o tema a ser tratado na tesina. Ainda preciso fazer muitas leituras, mas já posso adiantar que o trabalho entrará no campo do Direito Matrimonial, ou mesmo da relação da Igreja com o Estado. Preciso ainda escutar as opiniões dos professores e clarear as ideias, queimando a vista nos livros e nos comentários ao Direito Canônico. CDC: Em se tratando da troca de experiências, sente que houve um crescimento desde que se mudou para Roma? Pe. Felipe: Sem dúvida. Viver em outro país é fazer a experiência de estrangeiro que precisa exercitar continuamente a humildade e a pequenez. Não sou cidadão italiano, por isso, não tenho todos os direitos, preciso respeitar a cultura, a história e as leis próprias de outro país. No começo é de se estranhar a desconfiança com que nos tratam, mas depois, dá para entender: nós somos os estranhos na casa alheia e precisamos viver esta condição com muita humildade, mas também com a confiança de que pouco a pouco as portas (seja do coração das pessoas, seja das instituições) vão se abrindo para nós. O crescimento humano torna-se ainda maior ao saber que é preciso conviver com colegas do próprio país, com uma cultura e uma visão de Igreja completamente diferente e ao se dar conta que
aonde se vai se encontram pessoas das mais diversas nacionalidades. Aqui se cresce na tolerância, no respeito, no diálogo e na compreensão do mundo e da Igreja tão plural em que vivemos. Os meus conhecimentos culturais e históricos já se ampliaram enormemente, pois tudo o que se vê e que se lê neste país é de uma fantástica riqueza. É claro que não se deve deixar de reconhecer também o crescimento espiritual: estar próximo do Papa, ouvi-lo, entender as suas propostas, compreender sua preocupação pela Igreja, faz o olhar da fé se alargar bastante. CDC: Com relação à língua, foi fácil a adaptação? Pe. Felipe: A adaptação em relação à língua foi muito simples desde o início. Saí do Brasil com um conhecimento prévio e boas noções da língua italiana e depois, por um mês, fiz um curso de aprofundamento que me ajudou bastante. Na Universidade, temos aulas em italiano todos os dias e a maioria das leituras que fazemos são na língua oficial aqui da Itália. O contato e o manejo diário ajudaram bastante, ao menos em entender bem e expressar-se usando o italiano que se fala no ambiente universitário. A língua italiana do cotidiano das pessoas é mais difícil, tem suas expressões próprias, suas gírias e a forte influência dos dialetos. É este italiano que não domino bem, embora não tenha tido nenhuma dificuldade para entender as pessoas e nem para me fazer entender por elas. No dia a dia é possível aprimorar-se no desafio de comunicar-se em outra língua. CDC: Quando se dará a conclusão do teu mestrado? Pe. Felipe: O Curso que faço compreende três anos de estudos. Portanto, pretendo concluir o Mestrado, se tudo correr bem e com a graça de Deus, depois da metade de 2019. CDC: Quando se fala em catolicismo, como você percebe e sente a aceitação das pessoas aí na Europa? Pe. Felipe: O catolicismo na Europa vive de uma profunda crise, mas também de muitos sinais de esperança. O que se nota à primeira vista é que a indiferença e o desprezo das pessoas em relação à fé católica e o ateísmo prático ou declarado têm crescido cada vez mais. Nós que somos acostumados com igrejas cheias e com uma vida pastoral bastante viva e dinâmica no Brasil, levamos um choque com as igrejas quase vazias, mesmo aos domingos e em dias de festas. Percebe-se também que há um ambiente muito mais crítico em relação aos erros que a Igreja possa ter cometido ao longo da sua história e em relação aos abusos cometidos pelos seus membros. Ainda falta muito para a Igreja compreender o desafio de uma nova evangelização no continente europeu. Porém, há muitos sinais de esperança. Por exemplo, no último Natal, eu fiz uma experiência pastoral em uma paróquia muito participativa na diocese de Milão: além da presença ativa e viva das famílias, havia lá um belo trabalho com a juventude e com as crianças. Pode ser em menor número que no passado, mas está se formando lentamente uma nova geração de cristãos católicos com muita convicção e forte senso de fé. O povo católico, em geral, gosta muito do Papa, sempre o ouve e se deixa interpelar pelas suas propostas. É claro que não se pode deixar de valorizar o trabalho inestimável da Igreja europeia no campo social, acolhendo os necessitados, as pessoas em situação de risco, os migrantes e refugiados. O ambiente eclesial e a vivência da fé são diferentes por aqui e são muito enriquecedores para a nossa própria experiência de sacerdotes em uma terra estrangeira.
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Diocese de Guarapuava
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LARANJAL: Paróquia São Pedro Apóstolo comemora vinte anos em 2017 A diocese de Guarapuava, através de suas quarenta e sete paróquias, além de todas as suas comunidades, destaca a importância da paróquia São Pedro Apóstolo em Laranjal para todas as pessoas da região. Fundada no dia 30 de agosto de 1997, a Paróquia São Pedro Apóstolo, do município de Laranjal, completa duas décadas em 2017. A paróquia que possui dezesseis comunidades mostra-se como de fundamental importância para uma população de mais de seis mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme censo realizado em 2015. De maioria católica, a população de Laranjal, há vinte anos, colabora com as atividades da paróquia que tem sua história enraizada na fundação do município. Com uma área de mais de quinhentos quilômetros quadrados, o município de Laranjal se mantém por conta das atividades agrícolas e pecuárias.
SOBRE O MUNICÍPIO
O município de Laranjal foi criado em 1991, tendo sua área desmembrada do município de Palmital, do qual era distrito. No entanto, em se tratando da ocupação da área, esta teve início na década de 1930, quando surgiram os primeiros pioneiros atraídos pelas terras férteis e preços acessíveis naquela região. Os colonizadores chegavam de vários pontos do Paraná e também de outros Estados. No entanto, a maior parte das famílias que passaram a habitar o lugar considerado “novo”, era oriunda de Guarapuava e também de municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Dos dois Estados vizinhos, os migrantes partiam principalmente das Regiões Serranas. Famílias de origens europeias, principalmente italianos, alemães, poloneses e ucranianos, conseguiram, em pouco tempo, imprimir seus costumes, suas culturas e tornar a região de Laranjal diferenciada e com muita representatividade em nível estadual. O extrativismo, principalmente de araucária e outras madeiras consideradas nobres, foi capaz de movimentar a economia daquela comunidade por longos anos. Depois de algum tempo, com prioridade para a agricultura, muito da madeira extraída, simplesmente foi queimada ou abandonada em montes, para apodrecer. Abrir a região, plantar lavouras e criar animais, era prioridade daqueles moradores, muitos com famílias numerosas. O cultivo em grande quantidade de arroz, milho, feijão, trigo, bem como a criação de porcos, inseriu Laranjal em outro ciclo. Também, na mesma época, alguns empresários do setor madeireiro enxergaram na região novas oportunidades de negócio e, ao invés de simplesmente extraírem a madeira, esta passou a ser beneficiada no
município. Várias serrarias se instalaram na região nas décadas de 1940 e 1950. Além das serrarias, a indústria moveleira também percebeu uma grande oportunidade de expansão naquela localidade. Passado este ciclo, algumas décadas depois, Laranjal se consolidou como uma das regiões mais prósperas do Paraná na agricultura e pecuária.
IGREJA EM LARANJAL
Os primeiros moradores de Laranjal já contavam com serviços religiosos. Padres de Altamira do Paraná e de Palmital visitavam o vilarejo e celebravam missas. Em princípio, os moradores se reuniam nas casas, mas depois, uma capela foi construída, tendo como padroeiro São Pedro Apóstolo. Ainda nos anos 1970, um pequeno povoado se formou. Tempos depois, no final da década de 1980, a empresa Engenharia Codal, juntamente com o Banco Nacional, se uniram para formar a cidade de Laranjal, comercializando lotes e incentivando à abertura de empresas, com a finalidade de ali se instalar um município. Através da Lei Estadual número 9533 de 09 de janeiro de 1991, o município foi então criado e sua instalação autorizada. O nome Laranjal, conforme a história, diz-se do rio Ribeirão Laranjal que corta o município em toda a sua extensão e às margens deste, à época, era muito comum se encontrar extensos laranjais nativos.
Mesmo depois de o distrito ter se tornado município, a Igreja local era tida como uma capela, não contando com os serviços de um padre em tempo integral. No dia 18 de março de 1996, o então bispo da diocese de Guarapuava e atual bispo emérito, Dom Giovanni Zerbini, da Congregação Salesianos de Dom Bosco (SDB), autorizou a criação da paróquia, tendo em vista a grande representatividade daquela região em se tratando de comunidade católica. Conforme documentos da época, a nova paróquia representaria unidade e crescimento pastoral para todos os moradores. O primeiro pároco a trabalhar naquela comunidade foi padre Joaquim Bernardo da Rocha, que atualmente, exerce as funções de pároco da paróquia Imaculada Conceição, em Cantagalo. Segundo relatos dos moradores, padre Joaquim conseguiu desenvolver diversas atividades junto aos paroquianos, trabalhando ostensivamente com a catequese e também no desenvolvimento dos Conselhos Paroquiais. Depois do primeiro pároco, também passaram por Laranjal os padres Jair dos Santos Arruda e Dariuz Gudajczyk. Atualmente, o pároco daquela comunidade é o padre Cícero Pereira de Sousa. Ele trabalha na paróquia desde o ano de 2004. Em 2012, padre Cícero, juntamente com a comunidade, deu início a um projeto ousado, que era a construção da nova matriz. As obras avançaram e sua inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2017. A diocese de Guarapuava, através de suas quarenta e sete paróquias, além de todas as suas comunidades, destaca a importância da paróquia São Pedro Apóstolo em Laranjal para todas as pessoas da região. Viver os ensinamentos de Jesus Cristo, através de ações e atos concretos, é capaz de elevar o ser humano, conforme destaca o bispo da diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva. Ele também sublinha que não importa o tamanho de uma comunidade, mas sim, os trabalhos que esta desenvolve em prol da unidade e da oração.
Paróquia São Pedro Apóstolo em Laranjal. Horários de missas na matriz: Domingos: 9h Quartas: 19h Primeira sexta do mês: 19h Mais informações na secretaria da paróquia: (42) 3645-1100.
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DIOCESE DE GUARAPUAVA: Grupos apresentam resultados do Desafio Rota 300 no Facebook De 01 a 06 de março, todos os grupos envolvidos no Desafio Rota 300 em nível diocesano, postaram fotos das atividades desenvolvidas. O grupo que obtiver mais “curtidas” vence esta etapa.
De 01 a 06 de março, os grupos que fazem parte do Desafio Rota 300 da diocese de Guarapuava, puderam postar na página oficial do Fecebook criada especialmente para o evento, as atividades desenvolvidas. A cada mês um desafio é lançado e, no mês de fevereiro, as atividades que seriam desenvolvidas estavam relacionadas com projetos sociais, com foco na proteção ambiental. Depois da conclusão das tarefas, os grupos tinham que postar as fotos das atividades desenvolvidas, como forma de comprovar a conclusão desta etapa do desafio. O grupo que obtiver mais “curtidas” na página será o vencedor desta etapa, acumulando assim a pontuação que será levada em conta no decorrer dos trabalhos. “O trabalho está sendo muito importante, pois instiga a criatividade dos jovens quanto aos desafios enfrentados. É uma competição, mas, sobretudo, é uma forma de celebração da vida, de compromisso para com o meio ambiente, para com o planeta, envolvendo diversas entidades, instituições públicas e empresas”, destacou padre Itamar Abreu Turco, coordenador da Ação Evangelizadora, promotora do evento. Para Daniela Souza, assessora e secretária do Desafio na diocese, o envolvimento dos jovens com o projeto está surpreendendo a cada etapa das atividades. “Notamos que todos estão trabalhando com muita vontade, com muita verdade. A cada etapa deste projeto, a equipe organizadora se surpreende com os resultados. Isto é muito gratificante”, contou Daniela. O Desafio Rota 300 é um projeto da Igreja Católica em âmbito nacional que tem por objetivo celebrar os três séculos de encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. O Santuário Nacional de Aparecida, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disponibilizou diversos projetos evangelizadores e de cunho social que devem ser executados durante todo o ano de 2017 por parte das dioceses e comunidades católicas de todo o país. Os trabalhos propostos estão alinhados com a celebração do Ano Mariano no Brasil, instituído e oficializado pelo Papa Francisco no final de 2016. Dentre as celebrações e realizações de trabalhos que vão ao encontro das pessoas, principalmente das que mais precisam; o Desafio Rota 300 se destaca como uma grande oportunidade de evangelização; partilha e promoção social, segundo os organizadores. O projeto foi lançando oficialmente no dia 18 de abril de 2015, no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Naquela ocasião, vigílias, celebrações e momentos de reflexão marcaram o início de uma caminhada que, segundo os idealizadores, seria longa e, como o próprio nome sugere: desafiadora. O foco principal do Desafio Rota 300 é a evangelização da juventude. Em âmbito nacional, os trabalhos têm a proposta de serem desenvolvidos em três eixos que são divididos em Missão, Assessoria e Estrutura Juvenil. Na diocese de Guarapuava, o Desafio Rota 300 visa, conforme a coordenação, a elaboração e o planejamento de projetos que contemplem os três eixos trabalhados em nível nacional, mas com variações regionais, que falem a linguagem das pessoas e desperte nos jovens formas diferentes de evangelização.
ROTA 300 NA DIOCESE
O Desafio Rota 300 na diocese de Guarapuava teve início em outubro de 2016, com as visitas às quarenta e sete paróquias da instituição. Na ocasião, uma equipe de coordenação do projeto, formada pelo padre Itamar Abreu Turco, coordenador da ação Evangelizadora, seminarista Felipe Madureira e Daniela de Souza, assessores da Pastoral Juvenil na diocese, conversou com as diversas lideranças das paróquias e explicou sobre os trabalhos que deveriam ser desenvolvidos. Após as visitas, foram realizadas as inscrições para participar do Desafio. Cada grupo elegeu um responsável em sua paróquia. A primeira prova foi lançada no Dia Nacional da Juventude (DNJ), em 27 de novembro de 2016. A partir daquele momento, mensalmente, a coordenação lança um novo desafio com tarefas a serem cumpridas, numa espécie de gincana de conhecimento, de partilha de informações e dicas importantes à comunidade. O último desafio será lançado em maio para ser cumprido até o mês de junho, conforme os coordenadores. Segundo o regulamento, ao final do projeto, haverá uma recompensa para os grupos que conquistarem os primeiro e segundo lugares. A premiação será a seguinte: quinze lugares para o primeiro colocado e dez lugares para o segundo em um dos ônibus que levarão os jovens da diocese para participarem das celebrações e shows no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no fechamento do projeto nacional Desafio Rota 300, em julho deste ano. No momento, os grupos competem na quarta prova do desafio. As postagens dos resultados serão contabilizadas durante todo o mês de abril. Como eixo norteador desta etapa, está a Campanha da Fraternidade (CF) 2017, que tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). Conforme os trabalhos da CF, a equipe de coordenação do Desafio da Rota 300 na diocese, propôs aos grupos que seja elaborado um projeto que aborde o que já vem, há alguns anos, sendo trabalhado tanto na CF, quanto na Jornada Diocesana Juvenil (JDJ) e Dia Nacional da Juventude (DNJ), em harmonia com o que o Papa Francisco pede a todos, para que “cuidemos de nossa Casa. E que esse projeto seja apresentado e instalado nas comunidades”. “Para obter bons resultados, formar parcerias é fundamental. É dessa forma que a Pastoral Juvenil está sempre em busca de parceiros dispostos a promover a vida dos jovens, seguindo o pedido do Jesus Cristo que destaca ‘Eu vim para que todos tenham vida é a tenham em abundância’ (Jo 10, 10). É trabalhando junto com as demais pastorais e movimentos da Igreja, com escolas e instituições, que a Pastoral Juvenil busca somar forças para promover ações em prol dos jovens, adolescentes e também de suas famílias”, concluiu Daniela. Mais informações sobre as tarefas podem ser obtidas através da página do Facebook no seguinte endereço:
www.facebook.com/pg/jovensdiopuava
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Dicas de Leitura Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém Edifício Nossa Senhora de Belém Rua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - Guarapuava Fone: (42) 3626-4348 Filhos brilhantes, alunos fascinantes Augusto Cury Editora: Academia Em Pais brilhantes, professores fascinantes, Augusto Cury falou diretamente com pais, professores, psicólogos, pedagogos e médicos sobre o mundo dos jovens. Agora, com Filhos brilhantes, alunos fascinantes, chegou a vez de falar com os próprios jovens sobre sua mente, seus conflitos e desafios. Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais, filhos brilhantes conhecem os capítulos mais importantes da vida deles. Bons filhos se preparam para o sucesso, filhos brilhantes se preparam para enfrentar derrotas e frustrações. Bons alunos se preparam para receber um diploma, alunos fascinantes se preparam para a vida. Bons alunos são repetidores de informações; alunos fascinantes são pensadores, íntimos da arte da dúvida e da crítica. Em cada capítulo há histórias de jovens e adultos feridos pela vida, rejeitados socialmente, desacreditados, portadores de conflitos, mas que conseguiram encontrar força na fragilidade e dignidade na dor. As ideias de diversos pensadores, como Freud, Jung, Piaget, Vygotsky, Platão, Sócrates, Santo Agostinho, Paulo Freire e outros, influenciaram a construção desta obra. Talvez em alguns textos você se emocione, em outros se encante e em outros, ainda, viaje. São João Da Cruz Doutor do “Tudo e Nada” Autor: Pedro Paulo Di Berardino Editora: Paulus Este livro é um retrato vivo de são João da Cruz, o primeiro descalço da ordem carmelitana, 400 anos depois de sua morte. O autor nos apresenta, com serena imparcialidade, as várias etapas da breve, mas sofrida, existência de são João da Cruz, o místico do despojamento, da nudez espiritual, da totalidade de Deus, do amor à Cruz. Tudo Posso, mas nem tudo me convém Dra. Gisela Savioli Editora: Edições Loyola O livro é um alerta para nossa maneira de viver. Segundo o texto, vivemos numa sociedade “obesogênica”, onde diversos fatores externos, como toxinas ambientais presentes no nosso dia a dia, tornam-se disruptores endócrinos, isto é, “gatilhos hormonais” favorecendo a ocorrência de diversas doenças, inclusive, a obesidade, que hoje é reconhecida como uma doença inflamatória. Totalmente embasada em comprovação científica, a autora Gisela Savioli mostra, através da sua prática clínica, que para o sucesso de um emagrecimento saudável, temos que focar na alimentação e na atividade física. Filme: Maximiliano Kolbe, Mártir da Caridade Distribuidora: Paulinas O DVD São Maximiliano Kolbe, traz o testemunho heroico de um frei Franciscano, polonês, que durante a Segunda Guerra Mundial viveu os horrores do nazismo. Por sua missão apostólica, abrigou muitos refugiados de guerra, judeus perseguidos e por sua influência junto ao povo polonês, foi preso pela Gestapo e enviado para o campo de concentração de Auschwitz. Ali foi condenado a trabalhos forçados em companhia de outros religiosos e também de Judeus e não Judeus. Com os companheiros de infortúnio, continuou seu apostolado, encorajando-os a resistir com fé, ânimo e coragem às humilhações, à fome, ao frio, à sede e a todo o tipo de sofrimento. Foi neste campo de horror que ele se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família que fora condenado à morte. Em 1982, na presença de Francisco Gajowniczek, o homem pelo qual ele morreu para lhe salvar a vida, foi canonizado pelo Papa João Paulo II como mártir da caridade.
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“Uma alegria intensa, que brota dos corações que já conhecem a Jesus”! (Eventos realizados em diversas comunidades da nossa Diocese durante o período de carnaval)
Lagoa Seca - Candói
Cantagalo
Maria Mãe da Igreja - Guarapuava
Faxinal do Céu - Pinhão
Santos Anjos - Guarapuava
Comunidade Areião - Cândido de Abreu
Campina do Simão