Boletim Diocesano. Edição 477. Guarapuava.

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Diocese de Guarapuava

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Boletim Diocesano • Edição 477 • Maio de 2019 • www.diopuava.org.br • Compartilhe: #diopuava

Wycaro Elias Domingues de Deus Jovem missionário é assassinado durante atendimento a dependente químico. Página 20


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Diocese de Guarapuava

Maio - 2019 EDITORIAL Sempre é tempo de oração Em 03 de dezembro de 1844, de uma forma singela, mas nada simplista, a Igreja iniciava, na França, uma caminhada que cresceu e se tornou uma verdadeira legião de homens e mulheres que rezam e oferecem essas orações a todas as nações. Nascia ali, o Apostolado da Oração.

Dom Antônio Wagner da Silva, scj Bispo de Guarapuava

or Voz do Past Somos todos discípulos! Algo me faz olhar com um questionamento sincero nossa percepção quanto à presença de “pessoas com necessidades especiais” (limitações) em nossas comunidades, em nossa Igreja. Em plena Campanha da Fraternidade 2019 somos chamados a refletir e aprofundar o tema: “Fraternidade e Políticas Públicas”. Sensibilizados, voltamos nossos olhares para a realidade social e política que envolve nossas comunidades, nossa população. Algo me faz olhar com um questionamento sincero nossa percepção quanto à presença de “pessoas com necessidades especiais” (limitações) em nossas comunidades, em nossa Igreja. Faz-se necessária a adoção de planejamento de “políticas” de inclusão, de acolhimento e de atenção aos direitos das mesmas. Admitimos que alguns passos têm sido dados nessa direção. O cumprimento de exigências das Leis Trabalhistas, a adequação de estruturas para que favoreçam mais a acessibilidade e a mobilidade. Encontramos, também, uma maior percepção dos fiéis, das comunidades em relação a uma maior visibilidade das pessoas com “necessidades especiais” e de suas justas reivindicações. São direitos verdadeiros que exigem respostas imediatas, exigem soluções práticas. Até aí há compreensão e buscas favoráveis a este quesito. Consideremos que é preciso avançar mais; ampliar esforços e ações concretas dentro de nossa Igreja, ultrapassar os aspectos estruturais, materiais e culturais. São igualmente, discípulos de Jesus Cristo, missionários, agentes da construção do Reino, chamados à participação no processo de evangelização do mundo. Pastoralmente, devem ser incluídos e constituídos como verdadeiros discípulos, apóstolos, continuadores da missão de Jesus. Temos necessidade de aproveitar sua presença, suas capacidades como protagonistas da ação da Igreja. Palavras do Papa Francisco nos ajudam: «[...] Nossas comunidades ainda têm dificuldade de praticar uma verdadeira inclusão, uma participação plena que se torne finalmente habitual, normal! Isto exige não só técnicas e programas específicos, mas antes de tudo, reconhecimento e acolhimento dos rostos, certeza forte e paciente de que cada pessoa é única, e cada rosto excluído é um empobrecimento da comunidade[...]». Essas e outras considerações mais, nos ajudam a aprofundar cada vez melhor nossa ação pastoral. Afinal somos todos evangelizadores!

Em qualquer tempo e lugar, há sempre alguém proferindo uma oração. Orações são bem-vindas nas mais diversas situações. Rezamos quando estamos tristes, rezamos quando estamos com dor e devemos rezar quanto estamos alegres. No entanto, há instantes, verdadeiros hiatos em nossas vidas, em que deixamos de ter na oração nossa base e fortaleza. Falhos que somos, deixamo-nos conduzir e perambular por longos períodos sem ao menos nos importar com essa prática tão simples, mas que pode transforma vidas, que é proferir orações. Mas é muito importante saber que mesmo ante as muitas dificuldades, esquecimentos e desleixo, há um exército de pessoas, em cada parte do planeta, empenhadas em rezar, orar, pensar positivamente em favor dos que mais precisam. Saber disso é reconfortante e, mais belo ainda é conhecer a história de um apostolado da Igreja que, há 175 anos, dedica-se exclusivamente à oração com o intuito de amenizar as muitas dúvidas e dores do mundo. Em 03 de dezembro de 1844, de uma forma singela, mas nada simplista, a Igreja iniciava, na França, uma caminhada que cresceu e se tornou uma verdadeira legião de homens e mulheres que rezam e oferecem essas orações a todas as nações. Nascia ali, o Apostolado da Oração. Amigos leitores: chegamos à edição de número 477 do Jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava, nosso Boletim Diocesano. Falar do Apostolado da Oração nesta ocasião é um verdadeiro ato de amor. Base que sustenta a Igreja, a oração se torna cada vez mais uma necessidade para cada ser humano. Como diz o bispo da diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, “A oração é um alimento. Se a gente não se dedicar, não se apegar à oração, tudo aos poucos, perde o sentido. A oração alimenta a caminhada, alimenta as decisões que a gente terá que tomar, alimenta o relacionamento com as outras pessoas. A oração também permite, por muitas e muitas vezes, aquele ‘sentir-se com’. A oração permite que entremos na vida das pessoas com as quais convivemos e passemos a fazer parte de seus dilemas, medos, angústias. Oração é transformação”.

Buscando reforçar cada vez mais essa prática vital para o cristianismo, em comemoração aos 175 do Apostolado da Oração no mundo, a diocese de Guarapuava promove, de 03 de março a 08 de dezembro deste ano, uma peregrinação com o Ícone do Movimento pelas paróquias e comunidade da diocese. A intenção e mostrar o trabalho desenvolvido e fazer um convite a cada pessoa, para que se integre a este grupo tão necessário para manter o equilíbrio e a sanidade mundial. Maio é o mês de Maria. Nesta edição, mostramos um pouco da caminhada daquela que, mesmo ante tantas dificuldades, soube viver sua santidade e deu novo sentido à palavra “mãe”. Maria, com seu carisma e amor, mostrou que a vida se faz com somas de esforços e que toda sabedoria e dom precisam ser compartilhados, pois, caso contrário, de nada valem. Noticiamos também, com muita tristeza, uma perda imensa para toda a comunidade de Guarapuava. Na noite de 29 de março, o missionário do grupo “Assis para as ruas”, Wycaro Elias Domingues de Deus, foi assassinado a facadas enquanto fazia um dos seus muitos atendimentos a pessoas dependentes de drogas. O rapaz de 26 anos morreu na hora e a cidade inteira chorou e amargou o luto. Mas o legado de Wycaro permanece e aquela chama que ele havia acendido, se alastrará, conforme frisam seus amigos e companheiros de caminhada em matéria que publicamos nesta edição. Vivemos num período onde tudo é muito rápido e, em muitos momentos, nos sentimos obsoletos, ultrapassados. Mas este sentimento de insignificância deve se esvair de nossas mentes e corações, pois a vida, dádiva divina, é o bem mais precioso que cada um possui. Que o mês de maio nos traga esperanças e vontade de seguir na retidão da vida, sempre embasados na trajetória ímpar e perfeita de Jesus Cristo. Que a cada momento sintamos a presença de um Deus vivo a nos amparar e a nos apontar a melhor estrada a ser seguida. Deus nos ofereceu Jesus Cristo. Maria foi a mãe que não mediu esforços no amparo do Salvado da humanidade. Mesmo nesses tempos urgentes, rápidos demais, devemos parar e apreciar as coisas à nossa volta. Tudo se torna simples e belo quando estamos com o espírito aberto às vivências que nos fazem bem. Tudo pode resplandecer como uma manhã de sol se assim for a vontade de cada um. Devemos aproveitar as dádivas. Em forma de prece, temos muito a agradecer. Façamos isso sempre, pois viver é graça! Com as bênçãos de Deus, por intercessão de Nossa Senhora de Belém, desejamos a todos ótima leitura e um mês de maio repleto de paz, harmonia e muitas orações. Obrigado!

Apostolado da Oração

Intenções de oração do Papa Francisco confiadas ao Apostolado da Oração (Rede Mundial de Oração). Conheça: www.aomej.org.br Oferecimento diário: Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Maio:

Para que, através do empenho dos próprios membros, a Igreja na África seja fermento de unidade entre os povos, sinal de esperança para este continente.

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO

Rua XV de Novembro 7466 4º Andar • Sala 405 Caixa Postal 300 • CEP 85010-000 Guarapuava • PR Fone: (42) 3626-4348

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CONSELHO EDITORIAL

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre Itamar Abreu Turco Padre Jean Patrik Soares José Luiz dos Santos Mauricio Toczek Izabela Scorsin Ilustração da capa: Silvia Matos Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 30.000 exemplares Fechamento da Edição: 26/04/2019 É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte. Nesta edição, expressamos nossos sinceros agradecimentos às seguintes pessoas, empresas e instituições que ajudaram na produção do conteúdo apresentado neste jornal e no site www.diopuava.org.br: Vatican News: www.vaticannews.va CNBB: www.cnbb.org.br CNBB Regional Sul 2: www.cnbbs2.org.br Central Cultura de Comunicação: www.centralcultura.com.br Ubirajara P. Garbin (estagiário), Céci Maciel, Comunicação diocese de São José dos Pinhais, L’Osservatore Romano, Secretaria de Comunicação prefeitura de Guarapuava, Jovens Conectados, Tales Falleiros Lemos, Assessoria de Comunicação da Diocese de Ponta Grossa, Jornal O São Paulo, Arlete Bini. Agradecemos também, aos agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) das paróquias e comunidades que, com seus trabalhos voluntários e evangelizadores, nos ajudam a fazer, todos os meses, este jornal!


Maio - 2019

Diocese de Guarapuava

Primeiro Congresso para Mulheres Católicas está com inscrições abertas COM O TEMA “EIS AQUI A SERVA DO SENHOR”, O ENCONTRO SERÁ NO DIA 19 DE MAIO NA PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO, EM GUARAPUAVA. “Louvor, adoração, pregação e muito mais está sendo preparado com muito carinho para que as mulheres possam ter um dia especial na presença de Cristo”. Estas são as palavras de André Luiz de Oliveira, organizador do Primeiro Congresso para Mulheres Católicas da diocese de Guarapuava. O evento será no dia 19 de maio, na paróquia São Pedro e São Paulo, Bairro Xarquinho. Os trabalhos terão início com a missa às 08h30, na matriz.

Aniv

Ir. Roselha Vandresen, SMMP - 01 de maio Ir. Gentil Macagnnam, CSTJ - 02 de maio Ir. Rosa Scharwaz, FMA - 10 de maio Ir. Joana Gelinski, FSF - 15 de maio Ir. Marinês Goreski, FSF - 18 de maio Ir. Vergínia Lucia Ansolin, SJC - 29 de maio

Religiosas - Profissão Religiosa

Ir. Rosa Terezinha Sartori, FC - 01 de maio Ir. Marcieli Babinski, CS - 09 de maio

Padres - Nascimento

O custo para participar é de R$ 20,00. A inscrição pode ser feita na secretária da paróquia ou com os coordenadores de pastorais e movimentos.

Pe. Mário Zavirski - 04 de maio Pe. José Manoel Timóteo - 15 de maio Pe. Pawel Borysiewicz, SCHR - 16 de maio Pe. Mateus Gonçalves da Silva - 23 de maio Pe. Clóvis Marques da Silva Oliveira, CM - 25 de maio Pe. Jair dos Santos Arruda - 28 de maio

Mais informações na secretaria paroquial:

(42) 3629-2473

AS AULAS TERÃO INÍCIO EM MAIO E OS ENCONTROS SERÃO UMA VEZ AO MÊS.

Feelriszário

Religiosas - Nascimento

Com o tema “Eis aqui a serva do Senhor”, o encontro terá a presença de Antonio Carlos dos Santos (Carlão), pregador de Londrina-PR e de Elvis Roveda, de Guarapuava.

Escola Diocesana do Dízimo abre inscrições

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Padres - Ordenação

GUARAPUAVA: Ministério Universidades Renovadas promove XVII Ruah Fest O RETIRO SERÁ REALIZADO NOS DIAS 25 E 26 DE MAIO, NO CAMPUS CEDETEG, EM GUARAPUAVA.

Pe. Reinaldo Cardoso, SVD - 14 de maio Pe. Andrzej Wojteczek, SCHR - 17 de maio Pe. Zdzislaw Nabialczyk, SCHR - 19 de maio Pe. Zbigniew Perdjon, SCHR - 19 de maio Pe. Pawel Borysiewicz, SCHR - 24 de maio Pe. Piotr Poszwa, SCHR - 26 de maio Pe. Jackson Luís Tozetto - 29 de maio Pe. Lori Olenik - 29 de maio

Esquecemos alguém? Por favor nos avise: jornaldiocese@gmail.com

A dimensão dizimista é uma preocupação que deve estar presente nos planos de ação pastoral das paróquias e da diocese. Pensando nisso, a Pastoral do Dízimo da diocese de Guarapuava abre inscrições para a Escola Diocesana do Dízimo. As aulas terão início no dia 14 de maio, terça-feira, às 19 horas. Os encontros serão uma vez ao mês no auditório do 3º andar do Edifício Nossa Senhora de Belém e não haverá custo. Inscrições podem ser feitas pelo site da diocese de Guarapuava, no seguinte endereço:

www.diopuava.org.br

O Ruah Fest é um retiro para pré-universitários, universitários e profissionais, organizado pelo Ministério Universidades Renovadas (MUR), de Guarapuava. Segundo Keila Tachevski, organizadora do evento, o encontro é um convite para as pessoas viverem uma experiência de oração por meio do amor de Deus e dos dons do Espírito Santo. O retiro será realizado nos dias 25 e 26 de maio, no campus Cedeteg. A inscrição custa R$ 35,00 por pessoa e pode ser feita na secretaria da paróquia Dom Bosco ou com qualquer servo do MUR. Maiores informações pelo Facebook MUR Guarapuava ou @murguarapuava no Instagram.

Conheça o site da Central Cultura de Comunicação:

www.centralcultura.com.br ERRATA Na edição anterior do Boletim Diocesano, número 476, na página 22, destinada à Pastoral da Criança, noticiamos que o retiro promovido no dia 20 de março nas dependências da paróquia Sant’Ana, em Guarapuava era uma promoção daquela instituição, quando o correto é que a referida paróquia cedeu seu espaço para que o encontro da Pastoral da Criança do decanto centro fosse realizado. Pedimos escusas pelo equívoco.


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Dom José Antônio Peruzzo fala sobre sua gestão na Comissão para Animação Bíblico-Catequética A IMERSÃO EM UMA NOVA REALIDADE, DA QUAL AFIRMA O ARCEBISPO DE CURITIBA, TOMOU CORPO COM A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO 107, APROVADO NA 55ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB EM 2017 CUJO TÍTULO É “INICIAÇÃO À VIDA CRISTÔ.

CNBB

O presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, realizou um balanço com destaque para os principais pontos de sua caminhada à frente de seu mandato nos últimos quatro anos. Com ênfase nos desafios dos novos tempos, o bispo se mostrou a favor de um novo modelo catequético e afirmou que a demanda atual requer mudanças. A imersão em uma nova realidade, da qual afirma Dom Peruzzo, tomou corpo com a elaboração do Documento 107, aprovado na 55ª Assembleia Geral da CNBB em 2017 cujo título é “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários”. O subsídio, como diz seu título, mostra o itinerário a ser seguido para formar discípulos missionários e transformar as comunidades, e consequentemente a Igreja, em “Casa da Iniciação à Vida Cristã”. De acordo com o presidente, foi este o grande tema ou a questão eixo no qual gravitaram todas as outras iniciativas da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética ao longo desse quadriênio. “O Documento 107 encontrou grande

receptividade. Foram adquiridos até hoje em torno de 200 mil exemplares, que foram estudados por muitas dioceses do Brasil”, afirma o bispo. Ainda conforme explica Dom Peruzzo, o desafio da Comissão foi o de fazer o Documento chegar às mãos de cada catequista e agente de pastoral das comunidades. “Tivemos que percorrer as dioceses do Brasil ajudando a partilhar todo esse processo de reflexão e, se não em todas, em quase todas esteve alguém da Comissão para partilhar ‘in loco’, nas variadas conformações culturais do nosso país”, disse. Outra importante ação pensada para a recepção do Documento 107 foi a 4ª Semana Brasileira de Catequese, realizada em Indaiatuba-SP, de 14 a 18 de novembro de 2018. O evento buscou compreender a catequese de inspiração catecumenal a serviço da Iniciação à Vida Cristã, mostrando novos caminhos para a transmissão da fé, no contexto atual. “Nas diferentes circunstâncias, a arte de escolher a iniciação à vida cristã como um belo modelo para conferir uma força mais efetiva às nossas igrejas, foi o marco da nossa Comissão”, finalizou Dom Peruzzo.

EM QUEDAS DO IGUAÇU, CONHEÇA A PARÓQUIA

Imaculado Coração de Maria MISSAS TODOS DOMINGOS ÀS 8h e 19h. SÁBADOS: 19h | QUARTAS: 19h AV. PINHEIRAIS, 676. FONE: (46) 3532-1128

Arte e Guia para o Mês Missionário Extraordinário são lançados TODOS OS ITENS DA CAMPANHA MISSIONÁRIA SERÃO ENVIADOS NO FIM DO MÊS DE JUNHO A TODAS AS DIOCESES E PRELAZIAS DO BRASIL PARA SEREM DISTRIBUÍDOS ENTRE AS PARÓQUIAS E COMUNIDADES.

CNBB

Na 36ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional que foi realizada na sede das Pontifícias Obras Missionárias, de 4 a 7 de abril, o bispo de Chapecó (SC), Dom Odelir José Magri, coordenador do Grupo de Trabalho do Mês Missionário Extraordinário 2019, falou sobre o lançamento, em parceria com a editora “Edições da CNBB”, do Guia para o Mês Missionário Extraordinário. Segundo o bispo, o guia pretende ser um instrumento de ajuda para que a Igreja no Brasil possa se preparar para viver o mês missionário com orientações e sugestões de ações nacionais, regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias. Dom Odelir destaca que o Guia busca dinamizar a vivência do mês missionário como um sentido eclesial que buscará envolver todas as forças da Igreja. Outro material lançado foi a arte oficial da Campanha Missionária deste ano. Em vídeo, o padre Maurício Jardim, diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresenta a arte oficial da Campanha Missionária escolhida como a marca dos diversos materiais gráficos que serão distribuídos em todo o país para motivar o Mês Missionário Extraordinário, a ser celebrado em outubro deste ano.

A arte foi apresentada, em primeira mão, aos participantes da 36ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional, que estiveram reunidos na sede das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília (DF), de 4 a 7 de abril. Segundo o padre, a arte faz menção ao tema do Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco, com o tema: “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. O religioso destaca que a missão é uma dimensão eclesial que é tarefa de todos. “Este tema quer nos lembrar de que todo o batizado é missionário. A cruz representada nesta arte está encarnada na realidade do povo, e nos mostra que a missão nasce do mistério pascal”, explicou o diretor. As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionári, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão Especial para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA). Todos os itens da Campanha Missionária serão enviados no fim do mês de junho a todas as dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.


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REGIONAL SUL 2 DA CNBB - A IGREJA NO PARANÁ

Diocese de Guarapuava

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Missionários iniciam o projeto “Saúde nas Tabancas”, na Guiné-Bissau

CNBB lança documento para formação e acompanhamento de ministros da Palavra

A INSPIRAÇÃO PARA ESSE PROJETO PARTIU DOS COORDENADORES DA MISSÃO, O CASAL PARANAENSE MÁRCIA DO ROCIO PEREIRA VITÓRIA E PÉRCIO PEREIRA VITÓRIA.

O MATERIAL TRAZ INFORMAÇÕES BÁSICAS, DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE FORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS MINISTROS DA PALAVRA DE DEUS.

CNBB Regional Sul 2

A Missão Católica São Paulo VI, na Guiné-Bissau, África, em parceria com o Hospital Regional de Quebo, iniciou no dia 12 de abril, o projeto “Saúde nas Tabancas”. As tabancas são comunidades distantes do centro, em lugares de difícil acesso e de muita precariedade. O diretor do Hospital, Dr. Albino Kabi, disponibilizou três enfermeiros e uma estagiária para acompanhar os missionários na visita a essas pessoas. A inspiração para esse projeto partiu dos coordenadores da Missão, o casal Márcia do Rocio Pereira Vitória e Pércio Pereira Vitória, quando partilharam com Dr. Albino, médico responsável pelo Hospital, o desejo de ir até as tabancas para atender às pessoas que precisam de cuidados com a saúde e não têm condições de ir até o hospital. “Ao conversar com Dr. Albino, ele falou que se a Missão fosse junto até as tabancas, poderia disponibilizar uma equipe médica para fazer os atendimentos. E assim iniciamos o projeto”, conta Pércio.

A primeira tabanca a ser visitada foi a de Poel, localizada a 18 quilômetros de Quebo, distância esta, que para ser recorrida de carro, leva o tempo de aproximadamente uma hora. Numa manhã foram atendidas mais de 50 pessoas, entre crianças, jovens e adultos. Foi realizada a pesagem das crianças e atualizadas todas as vacinas. Dona Tereza Saca, moradora de Poel, olha com esperança esse projeto trazido pela Missão Católica e acredita que ajudará a diminuir o número de nascimentos que ocorrem a caminho do hospital quando, muitas vezes a criança ou a mãe morrem no trajeto. Marciano Lopes Somacri, enfermeiro, destacou que será muito importante essa presença do hospital nas Tabancas, pois é muito difícil para o povo se deslocar até Quebo. Nessa visita, os missionários também contaram com a presença do Nelson Bedinga, correspondente da Rádio Sol Manci e de Antão Monteiro, coordenador dos jovens na Comunidade São Paulo VI, que irá participar do projeto trabalhando com as crianças especiais.

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CNBB

Atualmente, cerca de 70% das comunidades no Brasil não têm acesso à celebração Eucarística aos domingos presidida por sacerdote, destaca o arcebispo de Londrina (PR), Dom Geremias Steinmetz e presidente do regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Muitas dessas comunidades estão em regiões distantes que não permitem aos fiéis irem a uma igreja para participar da Santa Missa. Diante dessa realidade, a CNBB lançou o documento “Ministério e celebração da Palavra”. O Material traz informações básicas, diretrizes gerais para a elaboração de um plano de formação e acompanhamento dos ministros da Palavra de Deus. Além de roteiros exclusivos para as celebrações sejam com ou sem Eucaristia. “O documento é uma contribuição para as comunidades que não têm eucaristia celebrada dominicalmente e, portanto, fazem a celebração da palavra para assim satisfazer o preceito dominical, para a comunidade continuar se encontrando e crescendo”, destaca Dom Geremias. A atualização das orientações para a celebração da Palavra tem como base o Documento 52 da CNBB, aprovado durante a 32ª Assembleia Geral da CNBB, em 1994. Nele, a celebração da Palavra é definida como um ato litúrgico reconhecido e incentivado pela Igreja. Dom Geremias afirma que o documento que veio para ser um instrumento de estudo e formação litúrgica foca na importância da celebração que anuncia a Palavra de Deus de qualquer forma na vida das famílias e na vida das comunidades.

O Documento 52 da CNBB afirma que as Celebrações da Palavra de Deus não são uma criação das últimas décadas, mas fazem parte da tradição da Igreja. No texto é possível identificar uma de suas finalidades: a de assegurar às comunidades cristãs a possibilidade de se reunir no domingo e nas festas, tendo a preocupação de inserir suas reuniões na celebração do ano litúrgico e de relacioná-las com as comunidades que celebram a Eucaristia. Segundo o presidente da Comissão que trabalhou na atualização do documento, Dom Geraldo Lyrio Rocha, o texto atual busca integrar a reflexão sobre os ministérios pensando especialmente nas comunidades que não contam com a presença frequente de ministros ordenados. Na introdução, o subsídio traz uma afirmação de São Paulo VI que diz: “os leigos podem também sentir-se chamados ou vir a ser chamados a colaborar com os próprios Pastores no serviço da comunidade eclesial, para crescimento e a vida da mesma. A Igreja reconhece também o lugar dos ministérios não ordenados, e que são aptos para assegurar um especial serviço à Igreja”. Dom Geremias relata ainda que a comissão optou por sugerir a celebração da palavra no formato da liturgia das horas, ou seja, a liturgia das laudes e das vésperas com ou sem a distribuição da Eucaristia. “Sabe-se o quanto é a importante a celebração da palavra para que a Palavra de Deus seja anunciada de qualquer forma na vida das famílias e na vida das comunidades”. O subsídio Ministérios e celebração da palavra; pode ser encontrado nas Edições CNBB.


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REGIONAL SUL 2 DA CNBB - A IGREJA NO PARANÁ

Pastoral Operária realiza encontro de rearticulação PROMOVER A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DE TRABALHADORES NA LUTA PELOS SEUS DIREITOS É UMA DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PASTORAL OPERÁRIA. Regional Sul 2, com informações de Jardel Lopes – Coordenador das Pastorais Sociais na CNBB Regional Sul 2

No dia 24 de março, a Pastoral Operária do Paraná se reuniu na paróquia Bom Jesus, em Ponta Grossa (PR), Província Eclesiástica de Curitiba. Estiveram presentes representantes de Curitiba, Araucária, União da Vitória e Ponta Grossa. O objetivo do encontro foi fortalecer a articulação da Pastoral Operária no Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) frente à realidade da classe trabalhadora que sofre com a perda constante de seus direitos. A análise de conjuntura apontou para a fragilidade da classe trabalhadora no momento e as limitações das organizações dos trabalhadores. Durante o

encontro, o doutor em sociologia, André Langer, alertou presentes para a preocupação da 4ª Revolução Industrial. “O que vamos fazer com as pessoas que não terão emprego?”, questionou. Promover a formação da consciência de trabalhadores na luta pelos seus direitos é uma das principais funções da Pastoral Operária. Conforme sublinham os coordenadores, a partir da formação se fortalece a organização. Eles também frisam que é necessário “cultivar uma espiritualidade do trabalho”, como afirma o Papa Francisco na Carta Enciclica Gaudete et Exsultate (n. 28) e outros documentos da igreja como a Encíclica Laborem Exercens.

Diocese de São José dos Pinhais acolhe o primeiro grupo de Venezuelanos PADRE ROBERTO CARLOS GRANADOS AYAPI, COORDENADOR DA PASTORAL DO MIGRANTE, RECEBEU OS VENEZUELANOS QUE, EM SEGUIDA, FORAM ORGANIZADOS EM PEQUENOS GRUPOS E DESTINADOS PARA AS PARÓQUIAS ONDE VÃO RESIDIR.

“O que vamos fazer com as pessoas que não terão emprego?” Prof. Dr. André Langer

CÂNDIDO DE ABREU: notícias paroquiais AO TODO, 116 JOVENS E ADULTOS RECEBERAM O SACRAMENTO DA CRISMA NA PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS, EM CÂNDIDO DE ABREU. O SACRAMENTO DE CONFIRMAÇÃO DO BATISMO FOI REALIZADA EM DUAS ETAPAS, DIAS 12 E 13 DE ABRIL, RESPECTIVAMENTE.

TRÍDUO PASCAL

Comunicação diocese de São José dos Pinhais

No dia 10 abril, a diocese de São José dos Pinhais acolheu o primeiro grupo de Venezuelanos que passarão a residir em várias cidades assistidos pelas paróquias da diocese. Ao todo, 28 venezuelanos desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena em São José dos Pinhais, vindos da diocese de Roraima. A recepção ocorreu na sede da catedral de São José com a acolhida do bispo Dom Celso Antônio Marchiori. “Nossa diocese recebe a todos com amor. Nos lugares onde vocês estiverem, eu quero que se sintam acolhidos no coração de Jesus. Nossa recepção é no coração de Jesus na diocese de São José dos Pinhais”, declarou Dom Celso. Padre Roberto Carlos Granados Ayapi, coordenador da Pastoral do Migrante também participou do momento da chegada dos Venezuela-

nos. Os imigrantes foram organizados em pequenos grupos e destinados às paróquias onde vão residir. Participam deste projeto, as seguintes paróquias: catedral de São José; paróquia Rainha da Paz, Borda do Campo; paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Piraquara; paróquia Santo Antônio, Lapa; paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Piraquara; Paróquia São Gabriel da Virgem Dolorosa, Fazenda Rio Grande. O Plano Nacional de Integração “Caminhos de Solidariedade: Brasil e Venezuela”, é uma iniciativa da diocese de Roraima com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A iniciativa tem hoje o apoio do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) e já conta com mais de 700 imigrantes cadastrados e que livremente querem ser integrados onde houver acolhida.

CRISMA No mês de abril de 2019 a paróquia Senhor Bom Jesus de Cândido de Abreu celebrou o sacramento da crisma. Foram duas missas, uma no dia 12, na capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Bela Vista, onde 35 adultos foram crismados, e a outra foi realizada no dia seguinte, 13 de abril, na matriz, onde 81 jovens receberam o sacramento que confirma o batismo. As duas celebrações foram presididas pelo bispo diocesano Dom Antonio Wagner da Silva. Elizeu Valentim, coordenador paroquial da catequese da crisma, reforçou que a missão do crismando está apenas começando. ‘‘Precisamos de católicos fervorosos na fé, que sejam ativos em suas comunidades. Precisamos de lideranças que auxiliem a evangelização do nosso povo’’, ressaltou.

A Paróquia Senhor Bom Jesus de Cândido de Abreu celebrou o Tríduo Pascal. As missas foram presididas pelo pároco, padre Zdzislaw Nabialczyk e concelebradas pelo diácono Felipe Geraldo Madureira, em sintonia com todos os paroquianos. Na quinta-feira foi realizada a encenação da última Ceia e o lava-pés. Na sexta, a comunidade saiu em procissão pelas ruas da cidade e acompanhou a encenação da Paixão de Cristo. No sábado houve a bênção do fogo novo e a renovação das promessas do batismo, e por fim, no domingo, a paróquia celebrou a Ressureição de Cristo. “Celebrar o Tríduo Pascal faz a memória do trajeto que Cristo percorreu para salvar a humanidade do pecado. Não há dúvidas de que Deus nos recebe, em todos os momentos, de braços abertos, ainda que, saídos de um caminho de pecado, o Pai recebe o filho pródigo com uma festa. E se, por vezes, o retorno é sofrido, por estarmos com o coração cheio de mágoas, o Tríduo Pascal se mostra como a oportunidade de retornar”, escreveu a Pastoral da Comunicação (Pascom) em nota.


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ARTIGO: Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) de Guarapuava faz balanço dos sete meses de gestão

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GUARAPUAVA: Espetáculo “A Paixão de Cristo” leva milhares de pessoas à Praça da Fé EM UMA APRESENTAÇÃO EMOCIONANTE, MAIS DE DUZENTOS ATORES CONTARAM A HISTÓRIA DA PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO. O EVENTO DESTE ANO FOI REALIZADO EM 14 DE ABRIL, DOMINGO DE RAMOS.

EM ARTIGO ESPECIAL PARA O CENTRO DIOCESANO DE COMUNICAÇÃO, TALES FALLEIROS LEMOS DESTACA A CAMINHADA DO CNLB NA DIOCESE E FRISA A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO DE TODAS AS PESSOAS PARA O BOM ANDAMENTO DOS TRABALHOS.

Ainda alegres pela celebração pascal queremos voltar a falar um pouco do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) Guarapuava. Nestes sete meses de existência, o “Conselho de Leigos” como é conhecido, está buscando sua estruturação para realizar as ações e diretrizes propostas na sua assembleia de criação. Vencemos as etapas de registro do estatuto, emissão do CNPJ e definição do endereço de funcionamento. Ainda estamos buscando alternativas de sustentabilidade financeira para iniciar as visitas a todos os decanatos e paróquias. Precisamos ainda estruturar o Conselho Consultivo e ampliar o grupo de pessoas dispostas a colaborar na Comissão de Formação. Em fevereiro, na Assembleia Regional, houve eleição de nova diretoria do CNLB Regional sendo escolhidos: José Lima da Silva (decanato centro) como vice-presidente e Márcio José Antunes da Costa (decanato Pitanga), tesoureiro adjunto. Participamos da equipe da Campanha da Fraternidade (CF) auxiliando nos encontros de formação, mas, também estamos atuando concretamente. Nos dias 28 e 29 de março, participamos da 13ª Conferência Municipal de Saúde e vamos participar em junho da Conferência Municipal de Saúde. Para a organização do CNLB Guarapuava-PR será preciso fomentar a criação de Núcleos paroquias e setoriais (por áreas profissionais), poderão ser constituídos núcleos de articulação da organização laical visando uma maior articulação do laicato na base. A manutenção dos Núcleos paroquiais a partir dos membros do Conselho de Representantes (das paróquias, pastorais e movimentos) escolhidos na Assembleia e a organização de núcleos de articulação nas paróquias que ainda não foram sensibilizadas, é o objetivo principal a ser perseguido e acompanhado pela presidência e pelos vice-presidentes representantes dos decanatos, contando com todos os delegados eleitos para representar as paróquias durante a Assembleia para este trabalho. No calendário diocesano, temos duas grandes atividades previstas, na qual participam os delegados das paróquias, os coordenadores diocesanos das Pastorais e Movimentos, ou representantes por eles delegados: Dias 06 e 07 de julho – Reunião do Conselho de Representantes Dias 31 de agosto e 1 de setembro – Assembleia Geral Ordinária Contamos desde já, com as orações e esperamos a valorosa participação de todos. Tales Falleiros Lemos - presidente

Na noite de 14 de abril, Guarapuava viveu um dos momentos mais esperados do ano. Na ocasião, na Praça da Fé, Bairro Bonsucesso, foi apresentado, pela 17ª vez, o espetáculo “A Paixão de Cristo”. Foram várias noites de ensaio, com mais de 200 atores envolvidos para contar a história da morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Messias e Salvador do Mundo. Como em anos anteriores, milhares de pessoas participaram do evento que é tradicional na cidade. Horas antes de o espetáculo começar, famílias, amigos e pessoas de outras cidades se reuniam na Praça da Fé em busca do melhor lugar para ver a apresentação que este ano, além dos telões de alta definição, também contou com cenário digital, que segundo muitos espectadores, fez toda a diferença em se tratando de qualidade e beleza das cenas. A direção da peça foi de Jeverson Dranski, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Guarapuava e contou com a participação e organização de pessoas de todas as paróquias do decanato centro da diocese.

NOVA DATA A novidade da peça “A Paixão de Cristo” deste ano esteve na data. Em edições anteriores, o espetáculo era realizado na Sexta-Feira Santa, mas agora, com o intuito levar todas as pessoas a refletirem sobre o verdadeiro sentido da Semana Santa, e também com o propósito de envolver mais pessoas das paróquias, optou-se por apresentar a Paixão de Cristo no Domingo de Ramos, período este que tem início a preparação para a Páscoa. A mudança de data gerou algumas dúvidas, em princípio, principalmente sobre o aspecto litúrgico da apresentação. Para explicar sobre o assunto, o coordenador da Ação Evangelizadora da diocese de Guarapuava, padre Itamar Abreu Turco concedeu uma entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC) e detalhou sobre o sentido da Paixão de Cristo para a vivência humana e o porquê da mudança da data em Guarapuava. “Desde que a diocese assumiu a coordenação do evento, com apoio da prefeitura de Guarapuava, também assumiu os investimentos, que são altos em se tratando de infraestrutura, preparação de atores, ensaios, produção e demais despesas. Em anos anteriores, o evento era sempre realizado na Sexta-Feira Santa (dia da paixão e morte de Jesus Cristo) e este ano, resolvemos fazer um teste e mudarmos para o Domingo de Ramos, pois nas Sextas-Feiras (Santas), em Guarapuava, segundo a meteorologia, o risco de chuva é sempre muito grande neste

período do ano e o espetáculo ficaria prejudicado, sem a possibilidade de apresentá-lo em outro dia. Explico: no Sábado Santo, todos os sacerdotes da diocese têm celebrações nas comunidades e com isso, há a impossibilidade de se realizar um evento deste porte neste dia. Não haveria tempo hábil, tampouco disposição física dos nossos padres. No Domingo de Páscoa, ninguém tem a possibilidade de assistir, pois a Igreja orienta que este dia seja dedicado à família, aos festejos, à união. Sobre o Domingo de Ramos: este dia (Domingo de Ramos) a Igreja celebra o Domingo da Paixão. Na liturgia da Igreja; nos Evangelhos proclamados neste dia em específico, é narrada toda a caminhada de Jesus Cristo no Calvário e a experiência da passagem pela cruz, com a morte e ressurreição. Portanto, liturgicamente, não se trata de uma celebração deslocada, fora do tempo, como muitas pessoas possam entender”, detalhou padre Itamar, dias antes da apresentação da peça.

TEMA Com base na Campanha da Fraternidade (CF) 2019 que debate o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e tem como lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27), a Paixão de Cristo de 2019 falou abertamente sobre este assunto, com o intuito de incutir nas mentes e nos corações de cada um sobre a importância da participação efetiva da população nas questões políticas e sociais em todas as esferas. Conforme o texto da CF, cada um tem o direito e o dever de promover o bem-estar a quem está do seu lado e, com isso, formar uma união de forças e de pensamentos que elevem a sociedade em se tratando de discernimento e tomadas de decisões. Segundo o diretor de “A Paixão de Cristo”, a presença de cada um no palco e também na organização do evento, foi de extrema importância, pois através da soma dos trabalhos, se foi possível colher os resultados positivos que se mostraram à forma de beleza e fé aos espectadores. O texto do espetáculo foi dividido em seis núcleos. Cada núcleo, segundo a coordenação, contou com dois diretores que fizeram os ensaios separadamente para depois juntarem as cenas em ensaios gerais. Cada paróquia participante foi encarregada de cenas específicas. Para abrigar o evento, foi montado um palco com mais de quinhentos metros quadrados. A produção e captação de recursos para a peça foi de responsabilidade da Ação Evangelizadora da diocese de Guarapuava, com a coordenação do padre Itamar Abreu Turco.


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ALTAMIRA DO PARANÁ: GUARAPUAVA: paróquia Nossa Senhora de Fátima Procissão e missa marca celebra 30a edição da festa da padroeira Domingo de Ramos na paróquia UMA NOVENA EM PREPARAÇÃO PARA A FESTA VEM SENDO ORAGANIZADA E TERÁ INÍCIO NO DIA 10 DE MAIO. Nossa Senhora Aparecida O DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR, É CELEBRADO NO DOMINGO ANTERIOR À PÁSCOA. A DATA ABRE AS ATIVIDADES DA SEMANA SANTA, ÚLTIMA DO PERÍODO DE QUARESMA E A MAIS IMPORTANTE DO CALENDÁRIO CRISTÃO.

No dia 19 de maio, a paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarapuava, celebra a trigésima edição da festa da padroeira. Este ano, o evento religioso tradicional na cidade trás como tema: “Glória a ti, Maria, rainha da paz” e tem por objetivo unir todas as famílias através da devoção à Virgem. O dia de Nossa Senhora de Fátima é celebrado em 13 de maio. Por ser dia de semana, a coordenação da paróquia decidiu por realizar a festa no dia 19 do mesmo mês, domingo. Em preparação para o momento importante para aquela comunidade, uma novena com início no dia 10 de maio e encerramento em 18 do mesmo mês, às 19h30, na matriz vem sendo preparada pela comunidade. A cada celebração, um tema diferente será abordado e todos são convidados a rezarem juntos.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

FESTA

10/05/2019 - Sexta-feira Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: O Anjo da Paz 19h30min – 1º dia da novena com missa

Para o dia 19 de maio, quando se celebra a festa da padroeira, a comunidade preparou a seguinte programação:

11/05/2019 - Sábado Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Os Pastorzinhos, São Francisco, Santa Jacinta e Irmã Lúcia. 19h30min – 2º dia da novena com missa 12/05/2019 - Domingo Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Adoração 19h30min – 3º dia da novena com missa

A paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Altamira do Paraná, celebrou o Domingo de Ramos com uma procissão, no último dia 14 de abril. O evento que chamou a atenção dos moradores da cidade foi organizado pela Pastoral do Dízimo da paróquia. A caminhada começou às margens dos Lago Municipal, seguindo por diversas ruas da cidade, chegando à matriz, onde uma missa foi celebrada pelo pároco local, padre Paulo Fernando Francini. Centenas de pessoas participaram do momento importante para a Igreja.

SOBRE O DOMINGO DE RAMOS O Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, é celebrado no domingo anterior à Páscoa. A data abre as atividades da Semana Santa, última do período de Quaresma e a mais importante do calendário cristão. É nessa semana que a Igreja celebra os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Domingo de Ramos, uma comemoração de data móvel, os cristãos são chamados a reproduzir a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém montado num jegue, após um período de penitência no deserto. Em seu retorno, Jesus foi recebido com festa pelos hebreus, que acenavam com ramos de oliveiras e palmeiras. A data celebra, portanto, o acolhimento de Jesus pelo povo e pelos pobres, além de ser reconhecido por eles como o Messias. O Domingo de Ramos é comemorado em diversas partes do mundo. No Brasil, a data é celebrada com procissões, onde fiéis levam seus ramos para ser abençoados pelos sacerdotes.

13/05/2019 - Segunda-feira - Dia da Padroeira Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: A Eucaristia 7h – Missa com bênçãos pelo trabalho 12h – Oração do Terço Meditado 15h – Missa aos Doentes (com unção dos enfermos) 19h30min – 4º dia da novena com missa 14/05/2019 - Terça-feira Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Rosário 19h30min – 5º dia da novena com missa

• 9h30min - Carreata com os Santos Padroeiros (saída em frente a comunidade Nossa Senhora de Fátima - Invernadinha) • 10h30min - Missa Solene da Padroeira • 12 h - Almoço Festivo (Churrasco, Salada, Maionese, Farofa, Arroz, Pão) • 13 h - Coroação da Rainha da Festa • 14 h - Sorteio de prêmios aos Dizimistras • 15 h - Show musical - Recreação às crianças – pescaria, cama elástica - Barracas típicas, com pastel, espetinho, Cheese-bagunça, porções, mini pizzas e doces 18h30min – Terço, Procissão Luminosa e coroação de Nossa Senhora.

15/05/2019 - Quarta-feira Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Coração 19h30min – 6º dia da novena com missa Noite Festiva: Prato da noite: Sopa da padroeira – com prato comemorativo dos 30 anos da paróquia - 4 tipos de sopas 16/05/2019 - Quinta-feira Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Igreja 19h30min – 7º dia da novena com missa Noite Festiva: Prato da noite – Mini Pizza 17/05/2019 - Sexta-feira Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Misericórdia 19h30min – 8º dia da novena com missa Noite Festiva: Prato da noite – Cheese-Bagunça 18/05/2019 - Sábado Tema: Rezar com a Mensagem de Fátima: Santidade 19h30min – 9º dia da novena com missa Noite Festiva: Prato da noite – Filé na Chapa

Paróquia Nossa Senhora de Fátima Bairro Primavera - Guarapuava Av. Bandeirantes 906 Fone: (42) 3624-2332


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GUARAPUAVA: Pastoral Juvenil e Pastoral Decanato centro da diocese de Familiar promovem terço quaresmal na Guarapuava realiza encontro de formação BRUNO RAFAEL ROSA FOI O PALESTRANTE. NA OPORTUNIDADE, paróquia São João Bosco O TERÇO DOS JOVENS É REALIZADO TODOS OS SÁBADOS, APÓS A MISSA DAS 19 HORAS NA MATRIZ SÃO JOÃO BOSCO, BAIRRO VILA CARLI, EM GUARAPUAVA.

Por Izabela Scorsin (estagiária de jornalismo), com supervisão do Centro Diocesano de Comunicação (CDC)

Na noite de sábado, 30 de março, a Pastoral Juvenil Salesiana e a Pastoral Familiar, da paróquia São João Bosco, em Guarapuava, promoveram o terço quaresmal. Centenas de jovens se reuniram na comunidade matriz e saíram em procissão em direção à Praça da Fé. Durante o caminho, que foi percorrido em total silêncio, foram encenadas situações que muitas vezes tiram o foco do jovem que está seguindo o caminho da Igreja, como o alcoolismo, drogas e a depressão. Aline Ribas, participante do terço, disse que pôde sentir o quanto a Igreja é forte. “A minha experiência foi muito gratificante, porque eu pude ver todas as pastorais e movimentos da igreja juntos, todo mundo orando pela mesma causa”, afirma.

Lorayne Cordeiro foi uma das organizadoras do evento e acredita que foi uma experiência profunda para os jovens. “Acredito que todos saíram de lá com o coração cheio da graça de Deus e com uma reflexão da caminhada pessoal. Olhar para o próximo nem sempre é fácil, mas me orgulha ver jovens que conseguem sentir a dor do outro e tentam ajudar”, comenta. Depois do terço, Elizandro Federli, membro da comunidade Bethânia e da Pastoral Familiar, deu testemunho da superação das drogas. “Eu sempre senti a presença de Deus em minha vida. Em muitos momentos que pensei que ia morrer eu sei que Ele estava comigo. Também sentia o manto de Nossa Senhora sobre mim”, relatou. O Terço dos Jovens é realizado todos os sábados, após a missa das 19 horas na matriz São João Bosco, bairro Vila Carli, em Guarapuava.

GUARAPUAVA: paróquia Nossa Senhora Aparecida Realiza sétima edição da Festa da Polenta

ELE FALOU SOBRE A EMPATIA, COM BASE NA PARÁBOLA BÍBLICA DO BOM SAMARITANO.

A Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, sediou, em 02 de abril, o primeiro encontro de 2019 dos funcionários das paróquias e instituições do decanato centro da diocese de Guarapuava. Ao todo, 94 pessoas participaram do evento que é previsto em calendário e que teve como tema: “E quem é o meu próximo?”, extraído da parábola do Bom Samaritano. O palestrante convidado foi Bruno Rafael Rosa, da diocese de Apucarana que falou da importância da empatia para a vivência fraterna. “Ter empatia é nos colocarmos no lugar do outro, sentindo suas dores, seus medos. Hoje, ao analisarmos a história do Bom Samaritano, percebemos que importar-se com o outro vai muito além de simplesmente cumprimentá-lo pela manhã, sem esperar sequer pela sua resposta. A Igreja não deve em momento algum ser considerada um tribunal, mas sim, uma hospedaria, um lugar de acolhimento. Cada um de nós pode acolher e fazer a diferença na vida do nosso próximo”; discorreu Bruno.

SOBRE O PALESTRANTE Bruno Rafael Rosa é enfermeiro formado pela UNOPAR, turma de 2008. Trabalha como professor na Rede Estadual de Ensino para o curso Técnico em Enfermagem. Bruno também estuda Psicologia na Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí. Atualmente é Responsável Técnico do Hospital Municipal de Jardim Alegre, Paraná.

Durante 15 anos, foi membro da Renovação Carismática Católica (RCC) e atuou como pregador. Hoje, além das atividades na área do ensino e da saúde, Bruno trabalha como palestrante em pastorais, movimentos religiosos e projetos de evangelização na Igreja Católica. Ele também ministra cursos, palestras e treinamentos para profissionais na área da saúde, com ênfase em humanização e qualidade nos atendimentos, bem como na prática integrativa e complementar.

COMEMORAÇÃO

O encontro dos funcionários do decanato centro da diocese de Guarapuava foi finalizado na parte da tarde, com uma confraternização e distribuição de presentes aos aniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro e março. Guilherme Nunes, coordenador dos colaboradores do decanato centro agradeceu a todos pela presença e destacou a importância da união no dia a dia das atividades. “Os encontros são momentos importantes para nosso aperfeiçoamento e para entendermos um pouco mais sobre nossa realidade. Em nome da equipe que me auxilia, eu agradeço a cada um que veio até aqui. Agradeço às paróquias, comunidades e institutos do decanato centro, que liberaram esses funcionários para este dia de formação, de oração e de partilha. Isso demonstra o interesse que cada um tem pelo aprendizado, por fazer melhor. Muito obrigado”, disse Guilherme.

De 03 a 07 de abril, a paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Guarapuava, realizou a sétima edição da Festa da Polenta. Milhares de pessoas da cidade e da região participaram do evento. Durante a semana, houve missas às 19h30. A partir das 19h, os participantes puderam desfrutar de doces e salgados nas tradicionais barraquinhas. Mais de dez pratos à base de polenta foram oferecidos durante os festejos de uma semana. De acordo com o pároco, padre Claudemir da Silveira Didek, a exemplo de anos anteriores, a festa superou as

Foto: G1

MILHARES DE PESSOAS PARTICIPARAM DA SEMANA DE FESTA QUE CONTOU COM DIVERSAS ATRAÇÕES ARTÍSTICAS E CULINÁRIAS.

expectativas de público tanto nas celebrações como nas atrações artísticas. Em nome da paróquia, o sacerdote agradece a todos e deixa o convite para que participem novamente no próximo ano.

“A Igreja não deve em momento algum ser considerada um tribunal, mas sim, uma hospedaria, um lugar de acolhimento.” Bruno Rafael Rosa


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VIRMOND: Pastoral do Dízimo da paróquia Pastoral do Dízimo realiza encontro Nossa Senhora do Monte Claro continua diocesano em Guarapuava visitando famílias dizimistas PADRE JOÃO INÁCIO KOLLING, VIGÁRIO DA PARÓQUIA TODOS OS MESES, DUAS FAMÍLIAS SÃO SORTEADAS PARA RECEBEREM A VISITA DA PASTORAL DO DÍZIMO. DURANTE O ENCONTRO, O GRUPO REZA, CANTA E OUVE HISTÓRIAS DOS MORADORES.

SANT’ANA, FOI O PALESTRANTE DO ENCONTRO. ELE DISCORREU SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DÍZIMO PARA A MANUTENÇÃO E FORTALECIMENTO DA EVANGELIZAÇÃO NA IGREJA.

Por Izabela Scorsin (estagiária), com supervisão do Centro Diocesano de Comunicação (CDC). Fotos: Pastoral do Dízimo de Virmond

No mês de março, foi a vez das famílias de Vanda Mierzva e Alderico Mierzva receberem a visita da Pastoral do Dízimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro. Nas visitas, os integrantes da pastoral rezam, cantam e conversam com as famílias, além de levarem um presente como agradecimento pelo compromisso dos moradores em favor da Igreja. Joanes Mierzva, coordenador da Pastoral do Dízimo em Virmond agradeceu pela acolhida das famílias. “Que Deus os abençoe e que sigam firmes na mis-

são de devolver um pouco de muito que Deus nos dá”, acrescenta. Todos os meses, duas famílias que pertencem à paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, de Virmond são sorteadas e recebem a visita dos integrantes da Pastoral do Dízimo.

Terceira edição do encontro diocesano dos coroinhas reúne cerca de 700 crianças e adolescentes O EVENTO CONTOU COM OFICINAS DE TEMAS VARIADOS, ALÉM DE ESPIRITUALIDADE E MOMENTOS DE BRINCADEIRAS E ESPORTE. O Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, sediou o terceiro encontro dos coroinhas. O evento foi realizado nas dependências do Seminário e reuniu aproximadamente 700 crianças e adolescentes de todas as paróquias e comunidades da diocese de Guarapuava. Em clima de alegria, festa e muita espiritualidade, o evento deste ano superou as expectativas, conforme os organizadores que esperavam receber aproximadamente 400 pessoas. Na parte da manhã, foram realizadas sete oficinas de temas variados como: liturgia, devoção mariana, vocação, oração e bom uso dos meios de comunicação social. Às 11h houve uma celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva que falou sobre o valor que os coroinhas têm para a Igreja. “Eu nunca fui coroinha por mais do que um dia, mas em minha vida de seminário, depois de padre e agora como bispo, digo que muito aprendi e aprendo com vocês. Eu sinto uma alegria enorme quando vejo tanta gente muito jovem como vocês empenhada neste trabalho de evangelização. Acolher uma pessoa quando ela entra na igreja, auxiliar na hora da missa e de outros encontros, são tarefas necessárias para o fortalecimento da fé. Tudo isso representa o primeiro passo para a evangelização e vocês fazem isso. Eu digo que vocês representam o rosto da Igreja viva nesta fase linda de cada um que é ser criança e ser adolescente. Eu agradeço a

cada um que e aqui está e agradeço às famílias que confiaram e confiam vocês aos cuidados da Igreja. Muito obrigado. Deus os abençoe sempre”, falou Dom Wagner durante a missa. Na parte da tarde, após o almoço, os coroinhas participaram de brincadeiras e atividades esportivas. Na ocasião, foram trabalhadas as questões tratadas pelas oficinas da parte da manhã. Segundo o padre José Amarildo Novakoski, reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, o encontro foi de muita importância para a diocese, pois em clima de alegria, descontração e fé, mostrou que cada um é peça-chave na caminhada cristã. Ele também ressaltou que “vestir a camisa” é fator fundamental para que os passos sejam dados com firmeza. “Acredito que alcançamos o objetivo do nosso encontro, que era o de fazer com que o coroinha ‘vestisse a camisa da Igreja’, conhecesse a vida do seminário e que, futuramente, os que se sentirem motivados, possam fazer um discernimento vocacional e viver esta experiência”, sublinhou.

Em 23 de março último, na parte da tarde, a paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, realizou um encontro em nível diocesano sobre o Dízimo. Tido como um dos pilares de sustentação da Igreja, o Dízimo vem sendo discutido e estudado nas paróquias e comunidades, com o intuito de fazer com que cada vez mais pessoas tenham a consciência e se envolvam com este trabalho considerado de suma importância. Na ocasião, mais de 60 coordenadores puderam ouvir palestras e sanar suas dúvidas em relação ao assunto, bem como ampliar os horizontes sobre a implantação e melhoramento do Dízimo em suas comunidades. O pároco da paróquia Sant’Ana e coordenador da Ação Evangelizadora da diocese, padre Itamar Abreu Turco, fez a abertura dos trabalhos e agradeceu a todos pela presença. Segundo o sacerdote, pelo número de pessoas cada vez maior envolvidas com o Dízimo, dá para notar a importância deste trabalho como forma de manter a Igreja viva e poder honrar com seus compromissos, sem, portanto, precisar lançar mão de outros artifícios para arrecadar fundos, como festas e sorteio de prêmios, por exemplo. Além disso, conforme o pároco, Dízimo representa evangelização e partilha. “A nossa proposta na diocese de Guarapuava é para que não haja mais a necessidade da realização de festas em nossas

paróquias e comunidades com a finalidade de arrecadar dinheiro para manter as contas em dia. O Dízimo tem o potencial de sustentar a Igreja, além de oferecer a grande oportunidade da partilha. Com a ajuda de cada um, temos condições de fazer muito e de unir as pessoas nesta prática saudável e cristã de evangelização”, disse padre Itamar. Padre João Inácio Kolling, que é vigário daquela paróquia, foi o palestrante no encontro. Durante sua explanação, padre João reforçou que o Dízimo nas comunidades tem caráter evangelizador e precisa ser fomentado todos os dias, a fim de que cada um se sinta motivado para com os trabalhos desta pastoral. “Todo cristão se sente inserido neste contexto de comunidade a partir da vivência e experiência do Dízimo. A Pastoral do Dízimo deve comungar com outras pastorais e movimentos da Igreja e proporcionar a cada um, a reflexão e socialização, sem deixar de atender às necessidades e anseios de cada pastoral”, exemplificou padre João. Durante os trabalhos, os participantes sanaram dúvidas, trocaram experiências e escolheram representantes do Dízimo de três decanatos da diocese. Os casais que integram a coordenação do Dízimo na diocese, Suzete Terezinha Orzechowski e Renato Ribinski; Luiz e Leda Gruchoski agradecem a todos pela participação e aprendizado.

“A nossa proposta na diocese de Guarapuava é para que não haja mais a necessidade da realização de festas em nossas paróquias e comunidades com a finalidade de arrecadar dinheiro para manter as contas em dia.” Pe. Itamar Abreu Turco


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Diocese de Guarapuava promove peregrinação do Ícone do Sagrado Coração de Jesus A PEREGRINAÇÃO COM A IMAGEM PELAS PARÓQUIAS DA DIOCESE É EM CELEBRAÇÃO AOS 175 ANOS DE EXISTÊNCIA DO MOVIMENTO APOSTOLADO DA ORAÇÃO NO MUNDO. Com informações da assessoria de comunicação da diocese de Ponta Grossa

CRONOGRAMA

No dia 03 de dezembro deste ano, o Apostolado da Oração (AO) celebra 175 anos de fundação no mundo.

Cada paróquia que recebe o Ícone permanece com o mesmo por uma semana. Orações e momentos devocionais são realizados pela comunidade que depois, tem a incumbência de levar a imagem até outra paróquia. A peregrinação que começou no dia 03 de março, na paróquia São João Batista, em Prudentópolis, se encerrará no dia 08 de dezembro, na catedral Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava.

Para a Igreja, o movimento é considerado de grande relevância, pois através da oração, se é possível unir as pessoas em favor de uma causa maior, o sentimento da presença de Deus no meio dos povos. Com o tema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, de 14 a 16 de setembro de 2018, foi realizada, na Casa de Retiro Vila Kostka, em Itaici, município de Indaiatuba, em São Paulo, a segunda edição do Congresso Nacional do AO.

CONFIRA O CRONOGRAMA:

O encontro de três dias, conforme os organizadores; foi destinado aos membros do Apostolado da Oração e do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), aos agentes de pastoral, catequistas e pessoas interessadas em aprender mais sobre o tema. Dom Paulo Romeu Dantas Bastos, bispo de Alagoinhas, Bahia; Adna Haddad de Mello Vieira, leiga, orientadora espiritual da arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais e Luiz Roberto de Francisco, leigo mestre em História Social e professor pesquisador do Museu da Música de Itu, São Paulo; proferiram palestra sobre a caminhada do movimento durante todos esses anos. Na ocasião, padre Eliomar Ribeiro (SCJ), Diretor Nacional do Apostolado da Oração, presenteou todas as dioceses e arquidioceses, com um ícone do Sagrado Coração de Jesus. Este ícone deverá visitar todas as paróquias que possuem Apostolado da Oração com o objetivo de que todos os grupos celebrem esta data tão significativa, incluindo os membros afastados e fragilizados por enfermidades. Referencial para o Apostolado da Oração no Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Antônio Wagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava, reforça que o tempo é de repensar a caminhada e planejar novas metas para os próximos anos. Em recente entrevista ao Centro Diocesano de Comunicação (CDC), Dom Wagner grifou a importância da oração para a vivência cristã. “A oração é um alimento. Se a gente não se dedicar, não se apegar à oração, tudo aos poucos, perde o sentido. A oração alimenta a caminhada, alimenta as decisões que a gente terá que tomar, alimenta o relacionamento com as outras pessoas. A oração também permite, por muitas e muitas vezes, aquele ‘sentir-se com’. A oração permite que entremos na vida das pessoas com as quais convivemos e passemos a fazer parte de seus dilemas, medos, angústias. Oração é transformação”, abrevia o bispo.

JOVENS O Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), antiga Cruzada Eucarística, é o braço jovem do Apostolado da Oração. Léo Giovani de Meira e Luana Cristina Borcharbt, assessores nacionais do MEJ, explicaram, durante um encontro diocesano do Apostolado da Oração em Ponta Grossa, no dia 17 de março e que reuniu cerca de 1200 pessoas, que o movimento se pauta no Evangelho, na Eucaristia e na oração. “Propõe ao jovem viver ao estilo de Jesus e assim contribuir não só na sua transformação pessoal, mas na transformação da sociedade”, afirmou Leo Giovane.

• Prudentópolis, 03 de março. • Inácio Martins, 10 de março. • Pinhão, 17 de março. • Foz do Jordão, 24 de março. • Candói, 31 de março. • Cantagalo, 07 de abril. • Virmond, 14 de abril. • Marquinho, 21 de abril. Reestruturado há três anos, o movimento abrange pré-adolescentes e jovens de 10 a 25 anos. No Paraná, o MEJ está presente em quatro dioceses: Guarapuava, Foz do Iguaçu, Toledo, São José dos Pinhais e na arquidiocese de Curitiba. “Acompanhamos esses grupos, que fazem a caminhada junto com o Apostolado, como foi o caso hoje, no encontro”, pontuou Meira. Ele concluiu explicando que o objetivo da reunião em Ponta Grossa foi o de se pensar no início do movimento em algumas paróquias daquela diocese. “Podemos dizer que é um trabalho de formiguinha, que se vai fazendo para constituir o Movimento Eucarístico Jovem no Estado. E, aqui, foi muito positivo pela forma como reagiram à fala, nas conversas, no sorriso e no entusiasmo. Ao voltarem, vão conversar com seus párocos, para ver a possibilidade de montar o MEJ em suas paróquias. O movimento é formado por pequenas comunidades. Não tem número mínimo de participantes. Se tem quatro, cinco interessados em viver a espiritualidade, podem começar”, finalizou.

• Laranjeiras do Sul, 28 de abril. • Porto Barreiro, 05 de maio. • Rio Bonito do Iguaçu, 12 de maio. • Quedas do Iguaçu, 19 de maio. • Espigão Alto do Iguaçu, 26 de maio. • Nova Laranjeiras, 02 de junho. • Altamira do Paraná, 09 de junho. • Palmital, 16 de junho. • Pitanga - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, 23 de junho. • Pitanga - Sant’Ana, 30 de junho. • Nova Tebas, 07 de julho. • Manoel Ribas, 14 de julho. • Rosário do Ivaí, 21 de julho. • Cândido de Abreu, 28 de julho. • Boa Ventura de São Roque, 04 de agosto. • Santa Maria do Oeste, 11 de agosto. • Campina do Simão, 18 de agosto. • Turvo, 25 de agosto.

PEREGRINAÇÃO

• Palmeirinha, 01 de setembro.

Para celebrar os 175 anos do Apostolado da Oração no mundo, a diocese de Guarapuava preparou uma peregrinação do Ícone do Sagrado Coração de Jesus por todas as paróquias onde há a presença do movimento.

• São Pedro e São Paulo, 08 de setembro.

Ivone Caster Dominico, coordenadora do Apostolado da Oração na diocese, destacou que este é um momento único para entender a importância do movimento para as paróquias e comunidades. Ela grifa que, além de festejar os 175 anos de existência do AO no mundo, avivar as chamas nos pequenos grupos é fundamental. “O trabalho é lento, mas muito importante para a caminhada da Igreja. Aqui em Guarapuava, contamos com o incentivo do nosso bispo (Dom Antônio Wagner da Silva), que também é referencial no Regional (Sul 2). Isso serve de incentivo para todos nós que buscamos com este trabalho, o amparo necessário e a amenização da dor de quem está do nosso lado e que por vezes, sofre calado”, observou Ivone.

• Santos Anjos, 06 de outubro.

• Nossa Senhora de Fátima, 15, de setembro. • São João Bosco, 22 de setembro. • Nossa Senhora Aparecida, 29 de setembro. • São Luiz Gonzaga, 13 de outubro. • Nossa Senhora Perpétuo Socorro, 20 de outubro. • Sant’Ana, 27 de outubro. • Bom Jesus, 03 de novembro. • Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, 10 de novembro. • Santa Terezinha, 17 de novembro. • Divino Espírito Santo, 24 de novembro. • Entre Rios, 01 de dezembro. • Catedral, 08 de dezembro.


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Diocese de Guarapuava

Círculo Bíblico Preparando o ambiente: Colocar no centro ilustrações mostrando a colheita do trigo, ou então algumas espigas de trigo. 1. ORAÇÃO INICIAL – INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO Animador: Prezados irmãos e irmãs em Crist:, com grande alegria e entusiasmo reunimo-nos mais vez para celebrar a vida e iluminar nossos caminhos com nosso círculo bíblico, pois a Palavra de Deus nos ilumina. Abramos nossa mente e coração para que o Senhor possa nos falar. Manifestemos a alegria do nosso encontro, desejando-nos uns aos outros a paz de Cristo. Canto (à escolha) Animador: Juntos, iniciemos nosso círculo bíblico, invocando a presença divina. (Pode ser cantado): Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém. Animador: Num clima de fé, peçamos que o Espírito Santo venha ao nosso encontro, iluminando nossas mentes e nossos corações. Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém. 2. RECORDANDO A VIDA Animador: No Círculo Bíblico de hoje vamos conversar sobre o ensinamento de Jesus sobre o valor da vida, que está acima das leis e tradições. Leitor 1: Seu Inácio era católico praticante, engajado na sua comunidade. Foi coordenador da mesma por três meses. Fazia trinta anos que participava da sua comunidade. Conheceu mais de cinco padres que estiveram à frente das atividades naquela igreja. Sabia tudo sobre as leis da Igreja

Círculo Bíblico Preparando o ambiente: Colocar no centro a ilustração sobre o sermão das bem aventuranças. 1. ORAÇÃO INICIAL – INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO Animador: Estimados irmãos e irmãs, estamos reunidos para o nosso círculo bíblico; momento especial para fortalecermos a fé em Deus bem como nossos laços de amizade entre vizinhos. Animador: Manifestamos a alegria do nosso encontro de fé, desejando a paz entre nós. Canto (à escolha) Animador: Numa atitude de fé, invoquemos a presença de Deus, dando início ao nosso círculo bíblico. (Pode ser cantado): Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém. Animador: Cheios de fé, peçamos ao Espírito Santo para que venha ao nosso encontro, iluminando nossa vida: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Animador: Enviai o vosso Espírito, Senhor e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Animador: Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, Segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor, amém. 2. RECORDANDO A VIDA – FATO DA VIDA Animador: No Círculo Bíblico deste dia, vamos refletir sobre as bem-aventuranças. Leitor 1: Dona Leocádia tinha uma cruz pesada. Seu filho era usuário de drogas, seu marido sofria com a droga do álcool e seu avô era enfermo. A mulher tinha a grande missão de cuidar de toda a família e pôr o alimento de

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1º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE LUCAS - Maio Jesus mostra que a lei deve estar a serviço da vida - Lucas 6,1-11 e costumes observados pelos católicos da sua comunidade. Um belo dia, houve uma assembleia paroquia e o padre daquela cidade, em consenso com a decisão desta, orientou todas as comunidades para acabar com a comercialização de álcool nas festas da Igreja. Seu Inácio não tardou a armar um manifesto, a favor da venda de álcool, alegando que a comercialização de bebidas alcoólicas é um costume da comunidade e que não aceitaria mudanças se as coisas sempre foram assim. (Fato real: nome fictício).

ser um desses costumes para repensar. Evangelizar e formar lideranças devem ser sempre prioridades numa comunidade e não segundo plano. Devemos estar abertos para mudança, como vimos na historinha acima, seu Inácio estava preso ao costume de vender álcool nas festas da Igreja, e por apego ao costume, não via os incidentes e consequencias do comércio do mesmo na igreja.

3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Animador: Atentamente abramos o nosso coração para que Deus possa nos falar pela sua Palavra. Hoje Jesus nos ensina que a lei deve sempre assegurar o valor da vida.

5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos inspira para dizer a Deus? (Expor em forma de preces, tudo aquilo que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.) Resposta: “Senhor ajudai-nos a proteger a vida” Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. Animador: Estivemos reunidos em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém

Canto de aclamação • Leitura do texto: Lucas 6,1-11 (Ler duas vezes o texto, com calma). • Momento de silêncio para retomar o texto lido. 4. PARTILHANDO A PALAVRA – Livre para comentários a) Como você entende o gesto dos discípulos de Jesus, colhendo espigas no dia de sábado, contrariando a lei? Uma resposta possível: Jesus justifica a postura dos discípulos, lembrando que o rei Davi, quando estava com fome também fez aquilo que não podia: entrou no santuário e comeu os pães que era reservados somente aos sacerdotes. Assim, Jesus mostra que a vida em si esta acima de qualquer lei, ou seja, que a lei pode ser melhor reinterpretada para valorizar mais a vida humana. b) Como você entende a cura de Jesus no dia de sábado? Uma resposta possível: Com a cura do homem da mão paralisada no dia de sábado, Jesus mostra que sempre é tempo propício para fazer o bem. Assim devemos pensar: costumes e regras na nossa Igreja são bons na medida em que educam e favorecem as pessoas mais pobres. c) Existe algum costume ou regra na nossa comunidade que não servem a vida, como Jesus ensinou? Uma resposta possível: o costume de querer usar todo dinheiro da Igreja para investir em salão de festas e construções parece

6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Lc 6,17-26 Deixar alguém encarregado para o próximo providenciar alguma ilustração do sermão das bem-aventuranças.

Responsáveis pelo próximo encontro: Leitores: Próximo encontro/data: Local:

2º CÍRCULO BÍBLICO DO EVANGELHO DE LUCAS - Maio O sermão das bem-aventuranças - Lucas 6,17-26 cada dia na mesa, enfrentando a dor de um esposo alcoólatra e de um filho drogado. Em alguns momentos, sentiu vontade de desistir de tudo, mas sua fé a segurava nos momentos de fraqueza. Apesar de tanto trabalho e pobreza, Leocádia punha sua confiança em Deus. Na palavra de Deus e na Eucaristia ela encontrou toda a força necessária para seguir com sua missão. 3. OLHANDO A PRÁTICA DE JESUS Animador: Caros amigos (as) e irmãos (as) em Cristo; abramos nossa inteligência para ouvir o que Jesus nos fala nesse dia pela sua palavra. Canto de aclamação • Leitura do texto: Lucas 6,17-26 (Ler duas vezes o texto, com calma). • Momento de silêncio para retomar o texto lido. 4. PARTILHANDO A PALAVRA – Livre para comentários a) O que são bem-aventuranças? O que Jesus nos ensina com elas? Uma resposta possível: bem-aventurado quer dizer “feliz”. Para Jesus, felizes são os pobres, os famintos, os tristes e perseguidos. Obviamente que não são felizes pela condição, mas sim por depositarem sua confiança no Senhor. Assim também ensina a historinha: dona Leocádia é feliz por colocar sua confiança no Senhor. b) No final do sermão de Jesus encontramos os “ais”, o que eles significam? Uma resposta possível: os “ais” é uma expressão típica dos profetas para descrever a infelicidade daqueles que colocam sua confiança nas riquezas e outras coisas deste mundo, deixando de lado o projeto de Deus. c) A partir do Evangelho de hoje como podemos definir o caminho da verdadeira felicidade? Uma resposta possível: O caminho da felicidade, apontado pelo evangelho, mostra que a mesma está no caminho de Deus. Infeliz

é aquele que deposita sua confiança nos bem terrenos, esquecendo-se dos valores que dignificam a pessoa. 5. ORAÇÃO DA COMUNIDADE Momento das Preces: O que este texto nos inspira para dizer a Deus? Expor em forma de súplicas, tudo aquilo que refletimos sobre a Palavra de Deus e sobre nossa vida. Resposta: “Senhor ajudai-nos a compreender e viver o seu evangelho”. Conclusão das Preces: Oração do Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. Animador: Estivemos reunidos em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém 6. EM CASA E PARA O PRÓXIMO ENCONTRO • Ler: Lc 7,36-50 Deixar alguém encarregado para trazer a ilustração da alegria de alguém recebendo um abraço de perdão.

Responsáveis pelo próximo encontro: Leitores: Próximo encontro/data: Local:

Pe. Gilson José Dembinski


Maio - 2019

Diocese de Guarapuava

Reflexões Dominicais 2 de junho de 2019

9 de junho de 2019

ASCENSÃO DO SENHOR

PENTECOSTES

At 1, 1-11 | Ef 1, 17-23 | Lc 24, 46-53

At 2, 1-11 | 1Cor 12, 3b-7.12-13 | Jo 20, 19-23

“RECEBEREIS A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO“

“PENTECOSTES UMA AMIZADE COM DEUS“

Deus. A vida cristã adquire um sentido absolutamente novo quando vivida sob a perspectiva do Ressuscitado, hoje elevado aos Céus: aquilo que a poderosa força de Deus realizou em Jesus, ressuscitando-o e fazendo-o ascender à sua companhia divina, também é a promessa feita a toda a humanidade. Cristo torna-se primícias daquilo que é o plano absoluto de Deus para todos os seus filhos: tê-los novamente em Seu coração de Pai amoroso.

A Solenidade da Ascensão do Senhor marca a plenitude do caminho percorrido por Jesus junto à humanidade. Toda a sua vida, desde a Encarnação, é um gesto de amor e doação ao projeto salvador do Pai, que O recebe novamente em sua glória. Cabe à Igreja, daqui em frente, dar continuidade à missão recebida de Cristo: cada um de nós é convidado a comunicar a alegria do Evangelho, sabendo-nos impelidos pela força do Espírito Santo. A Primeira Leitura apresenta o início dos Atos dos Apóstolos. Trata-se de um livro do mesmo autor do Evangelho de Lucas, dando continuidade à narrativa sagrada, conta-nos, nos Atos, os eventos que marcaram a vida da Igreja nascente. O fato marcante é a promessa feita por Jesus: “recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra” (v.8). Toda a ação da Igreja é pautada pela ação do Espírito, que nos permite atualizar no hoje de nossas vidas a salvação dada por Cristo. A Segunda Leitura, da Carta aos Efésios, é uma verdadeira exortação a cada um de nós de nos mantermos firmes em nossa esperança em

O Evangelho de Lucas pode ser compreendido em dois momentos: a despedida dos discípulos e a Ascensão de Jesus. Na primeira parte, aqueles que fizeram a experiência com o Ressuscitado durante quarenta dias são enviados para a missão, ou seja, serem “Suas testemunhas” e pregarem a conversão e o perdão dos pecados, tendo, para essa tarefa, a ajuda do Espírito Santo. Após a despedida, Jesus é elevado para junto do Pai, mas antes, concede sua benção aos discípulos. Trata-se do autêntico dom de Deus, que os capacita para a missão, preenchendo-os de profunda alegria. Essa alegria é o grande sinal messiânico de que o mundo novo, concedido na Ressurreição, já está se concretizando em cada pessoa humana, que se deixa encontrar por Deus. Portanto, a Solenidade da Ascensão do Senhor é uma grande festividade para toda a Igreja, pois nos convida a nos colocarmos em marcha e também sermos testemunhas de Jesus, até aonde Ele nos conduzir. A experiência pascal, vivenciada durante as semanas anteriores, dá lugar a ação do Espírito Santo: sob sua guia, temos a missão de tornar efetiva e concreta a força de Deus no mundo, que quer chegar aos confins da terra, alcançando todos os corações.

Reflexão elaborada pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Anselmo Treski, Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

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Caminhar nos passos do Cristo, é chamar nossos parentes, amigos e colegas para conhecerem a Deus e a sua bondade. É a nossa tarefa do dia a dia. O espirito de evangelizar não apenas se caracteriza com pregações e palavras, mas com gestos e atitudes de comportamento. A conduta pessoal tenderá a transmitir a fé e o convite de abraçar a graça e a Meus irmão e irmãs, a igreja nos convida neste domingo dia 09 de junho de 2019, a refletir sobre a sua origem e a sua missão. Na Primeira Leitura, temos a narrativa da descida do Espirito Santo sobre os apóstolos na vida da Igreja. Com a vinda do Espirito Santo, a Igreja toma um rumo diferente, o amor de Deus que já tinha sido revelado com a vinda, paixão, morte e ressurreição de Jesus se intensifica com a chegada do Divino Paraclito. Os apóstolos tomam para si a coragem de anunciar o Cristo Ressuscitado a todos os povos e nações. Eles anunciam o Cristo Jesus como o único salvador da humanidade e convidam a todos para a conversão e para uma amizade serena e eterna com Deus. Com a primeira leitura, somos convidados a tomar coragem para anunciar o reino de Deus. Somos convocados a servir o próximo e transmitir por meio do testemunho as graças e a bondade de Deus. A segunda leitura (1Cor 12,3b7.12-13) busca incentivar a todos a trabalharem e colocarem seus dons e talentos a serviço do reino de Deus. A leitura também nos chama a atenção, de que, todos os batizados, fazem parte do corpo da Igreja e que todos nós temos a missão de sermos as testemunhas do amor, da alegria da paz e da salvação.

misericórdia de Deus. No Evangelho de João, temos um relato muito importante; relato este que narra o nascimento da Igreja. É o próprio Cristo ressuscitado que aos 40 dias depois da sua paixão, morte e ressurreição, se dirige aos seus discípulos, entrega a seus amigos o Espirito Santo e ordena que todos anuncie o seu reino de perdão, amor, esperança e salvação a toda e qualquer espécie de criatura humana. A Igreja é o sacramento universal da salvação. Por ela, todos são chamados à conversão e a selar uma aliança de amizade com Deus. Pentecostes é um grande Dom que vem do Pai para a humanidade. Pentecostes significa trazer a amizade e a reconciliação entre Deus e o homem. Significa também o sopro de vida, de graça, de dom, de paz, alegria e salvação. Com o dia de Pentecostes, a Igreja celebra a solenidade de sua origem e de sua missão recebida do alto. A missão de pregar, anunciar e de entregar a amizade e o perdão de Deus ao homem. Deus em seu infinito amor, entrega a salvação à Igreja para que ela possa reger por meio dos sacramentos a todos que aceitarem Cristo como o único e verdadeiro caminho vital de salvação.

Reflexão elaborada pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Anselmo Treski, Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.


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Reflexões Dominicais

Diocese de Guarapuava

Maio - 2019

16 de junho de 2019

23 de junho de 2019

SANTÍSSIMA TRINDADE

12º DOMINGO DO TEMPO COMUM

“SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE“

“SEGUIR JESUS É TOMAR COMO ELE A CRUZ“

Pr 8, 22-31 | Rm 5, 1-5 | Jo 16, 12-15

Neste domingo, Solenidade da Santíssima Trindade, somos convidados a celebrar o modelo perfeito de amor e doação: O Pai, revelado no Filho que opera pela ação do Espírito Santo. Celebrar a Trindade Santa é mergulhar em um mistério insondável de amor e partilha. Sempre que celebramos um ato litúrgico ou qualquer outro momento de nossas vidas, recorremos à Trindade, gesto corporal simples, mas que nos assinala como filhos amados e que confiam em um único Pai. Fomos batizados em nome da Trindade, marcados com o sinal do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, assim passamos a formar a comunidade eclesial, iluminada pela comunidade trinitária. Ou seja, a profunda união da Trindade Santa nos une como nação Santa. É nosso vínculo com Deus, pela morte e ressurreição de Jesus Cristo e a ação santificadora do Espírito Santo prometido por Jesus em sua Ascenção. A Trindade foi “descoberta” pela revelação. Já no Antigo Testamento, temos a imagem do Deus criador, unido ao Espírito que paira sobre as águas. Deste modo, antes mesmo da revelação do Filho o “Pneuma”, ou, Sopro de Deus, já está manifestado na vida. É a sua ação que cria todas as coisas. Nas imagens do novo Testamento, somos levados a vislumbrar o Filho que ao deixar o mundo terreno promete a nós o seu Paráclito. As primícias da Igreja estão sob a efusão do Espírito prometido por Jesus, é em pentecostes que observamos a revelação desta pessoa da Trindade, o “Ruah” como santificador e impulso da fé, que dá aos apóstolos a coragem de anunciar, uma vez que estavam reunidos com as portas fechadas. O

Espírito Santo atravessa os fechamentos de nossa vida e nos tira todo o medo de anunciar o amor de Deus Pai revelado em seu Filho Jesus. É necessário compreender que existe um único Deus, que se revela em eternidade no Pai, no Filho e no Espírito Santo. As três pessoas são Eternas, existem desde sempre e para sempre e em sua relação de amor formam uma única pessoa, um único Deus. O Pai gera o Filho enquanto o Espírito é o Amor desta relação profunda e eterna. Um amor perfeito e infinito que se define como um mistério que ultrapassa a inteligência humana. A Trindade testemunha que o autêntico amor não se fecha numa relação entre dois, mas é amor entre três, numa circularidade que não permite exclusão injusta, nem dependência viciante, mas comunhão integradora, aberta e infinita. É união perfeita e doação total. Celebrar esta Solenidade logo após o Pentecostes reforça a convicção de que a história da Salvação, segundo a Revelação, é realizada pelo Pai, através do Filho, no Espírito Santo. Diríamos que, no centro do ano litúrgico, a Solenidade da Santíssima Trindade é a síntese de toda a narrativa da história da Salvação. Nesta festa se explicita a verdade fundamental da nossa fé cristã: “Do Pai pelo Filho no Espírito Santo ao Pai”. Peçamos ao Senhor que nos ensine a vivenciar seus mistérios, sobretudo, a buscarmos na relação trinitária o nosso projeto de vida e doação, de amor e fraternidade, de partilha e caridade. Que saibamos vivenciar a graça do Pai, revelada em Jesus e ardente em nosso coração pela ação do Espírito Santo.

Reflexão elaborada pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Anselmo Treski, Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

Zc 12, 10-11; 13,1 | Gl 3, 26-29 | Lc 9, 18-24

A liturgia desse Domingo, convida-nos a lançar um olhar ao interior de nós mesmos e de nossas comunidades na tentativa de perceber o que precisa ser renovado, restaurado e purificado para nos aproximarmos de Deus. A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o messias de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida. A primeira leitura da profecia de Zacarias, apresenta-nos um misterioso profeta trespassado, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Trata-se de um mártir inocente e anônimo, por cuja morte os habitantes de Jerusalém se tornaram responsáveis. A figura que melhor ilumina esta passagem ainda é a do servo sofredor de Is 53, mesmo se os termos utilizados são bastante diferentes. Assim, percebemos que a Sagrada Escritura, inspirada pelo Espírito de Deus, não está nem um pouco distante da nossa realidade, que precisa mais do que nunca de restauração, de recobrar a força e a esperança no Senhor. Este texto garante-nos que o sofrimento por causa do testemunho profético não é em vão. Do testemunho profético, mesmo quando cumprido na dor, na dificuldade, no fracasso aos olhos do mundo, resultará sempre na transformação dos corações e na conversão. A segunda leitura de Paulo aos Gálatas, fala do papel pedagógico que teve a lei até a vinda de Cristo. Agora seu papel preparatório e temporário chegou ao fim. No entanto, a comunidade está sendo tentada a voltar à escravidão da lei. Nessa situação, Paulo interfere afirmando que todos nós somos filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. A salvação que Cristo trouxe significa a igualdade fundamental de todos.

Os cristãos são identificados com Cristo, porque todos foram revestidos da mesma vida. Não há qualquer diferença quanto à raça ou ao sexo; todos são filhos, com igual direito quanto à herança, todos são filhos do mesmo Pai e todos têm acesso, em Cristo, à mesma vida plena. Deus ressuscitou Jesus, mostrando não mais aprovar a lei, mas o caminho da fé em Jesus Cristo que é para todos. O Evangelho de Lucas está dentro do bloco da missão de Jesus na Galileia. Jesus passou algum tempo a apresentar o seu programa e a levar a Boa Nova aos pobres, aos marginalizados e aos oprimidos. O próximo passo é o caminho para Jerusalém, para a consumação de sua missão na cruz. Jesus está preparando os Doze para o cumprimento da profecia. Seus seguidores precisam seguir os seus passos, tomando sua cruz cada dia. Segui-lo exige renúncia de si próprio e ainda aceitar perder a vida por causa de Cristo. Lucas insiste no sofrimento para afirmar que esse é o caminho da glória, e a glória passa pela cruz. Jesus é o enviado de Deus para libertar os homens. Po entanto, não vai realizar essa libertação pelo poder das armas, mas pelo amor e pelo dom da vida. No seu horizonte próximo não está um trono, mas a cruz: é aí, na entrega da vida por amor, que Ele realizará as antigas promessas de salvação feitas por Deus ao seu Povo. O texto termina com palavras destinadas aos discípulos: aos de ontem, de hoje e de amanhã. Todos são convidados a seguir Jesus, isto é, a tomar, como Ele, a cruz do amor e da entrega, derrubar os muros do egoísmo e do orgulho, renunciar a si mesmo e a fazer da vida um dom. Isto não deve acontecer em circunstâncias excepcionais, mas constantemente na vida cotidiana.

Reflexão elaborada pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Anselmo Treski, Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.


Maio - 2019

Diocese de Guarapuava

30 de junho de 2019

SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Momento com Maria

“SÃO PEDRO E SÃO PAULO“

Ela é Mae de Deus

At 12, 1-11 | 2Tm 4, 6-8. 17-18 | Mt 16, 13-19

Neste ano, a Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo é comemorada no 13º Domingo Comum. A liturgia nos leva a refletir sobre estes apóstolos de modo que possamos segui-los em sua fidelidade a Cristo, como testemunhas do projeto salvífico de Deus. Note que no Evangelho o convite é à adesão de Jesus como “o Messias, Filho de Deus”. Da adesão, passa a existir a Igreja, como comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro (rocha). “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está no céu”. A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, resume o sentir da comunidade do Reino na expressão: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja de Mateus e a catequese aí feita sobre Jesus. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava, enviado por Deus para libertar o seu Povo e para lhe oferecer a salvação definitiva. No entanto, para os membros da comunidade do Reino, Jesus não é, apenas, o Messias: é, também, o “Filho de Deus”. A missão de toda a Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus trouxe a todos. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece. A primeira leitura nos mostra como Deus garante o testemunho dos discípulos e como Ele cuida deles quando o mundo os rejeita. Na ação de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Atos nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação que gera sempre um confronto com as forças da opressão e da morte.

Trata-se de uma realidade que não deve deixar os discípulos surpreendidos, pois o próprio Jesus teve que percorrer o caminho da cruz (a indicação de que Pedro foi preso no dia dos Ázimos e, portanto, muito próximo do dia de Páscoa, sugere uma correspondência com a Páscoa de Jesus: o caminho que Pedro está a seguir é o mesmo caminho do Mestre). Por outro lado, a oposição do mundo não pode nem deve calar o testemunho que os discípulos são chamados a dar. A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. “O Senhor esteve ao meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente”. É um texto comovente que nos questiona, convidando os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. Paulo foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do cristianismo. Ao olharmos para o seu exemplo, impressiona-nos como o encontro com Cristo marcou a sua vida de forma tão decisiva. Convém ter sempre presente esse dado fundamental que deu sentido às apostas de Paulo: aquele que escolhe Cristo não está só, ainda que tenha sido abandonado e traído por amigos e conhecidos; o Senhor está a seu lado, dá-lhe força, anima-o e livra-o de todo o mal. “O Senhor libertou-me de todos os meus temores.” Que o salmo hoje rezado, ressoe em nossos ouvidos e abrigue-se em nossos corações, dando-nos força e coragem para “combatermos o bom combate”. Que a exemplo de São Pedro e São Paulo, sejamos vencedores em Cristo.

Reflexão elaborada pelos seminaristas de nossa diocese que estão estudando Teologia em Curitiba: Anselmo Treski, Everton Pavilaqui, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e José Vitor Cozechen Seller.

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Arlete Bini

“Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” (Jo 19 - 26,27). Maio desponta como uma bela flor da montanha, orvalhada e pura. Maio nos abraça com a candura de uma mãe que tem no aconchego a mais pura das intenções para com seus filhos. Maio, mês dedicado inteiramente à Maria, mostra-se como uma porta aberta aos sonhos, como um arrefecimento dos medos e das angústias. Que possamos, a partir deste mês, seguir os exemplos da mãe de Jesus Cristo e não nos furtarmos ante as dificuldades, a dor e ao comodismo. Falando em Maria, “benevolência” é a palavra correta para descrever seu admirável e incondicional amor. Maria carrega em si a história que inspira a todos nós no tratamento com os filhos. Maria foi até o fim sem titubear, sem olhar para trás. Maria fez frente à caminhada e instigou que todos à sua volta também andassem no caminho da retidão, da esperança e do amor incondicional pela vida humana... “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa”(Jo 19 - 26,27).

Embora muito dolorido este trecho do livro de João apresenta a cada um de nós uma Maria muito mais humana, com medos e dores, mas, ao mesmo tempo, uma mulher doce e impregnada de virtudes e santidade. Ela representou e continua representando o significado vivo da palavra “mãe”. Muitos foram os momentos em que Cristo pôde contar com a presença de sua mãe. E em todos esses momentos, nota-se na liturgia que ele se sentiu seguro, pois de certa forma, sua vida terrena fora entregue nas mãos cálidas, porém firmes de quem tem a capacidade de tudo suportar para que o amor vença no fim de cada capítulo desta interminável história chamada de vida. Exemplo de paciência, caridade e esperança, hoje, Maria carrega em si o pilar de sustentação do cristianismo. Sem sua presença, a história ficaria manca, soaria falsa. Com sua vivência, Maria entrou na história para se perpetuar num mundo cada vez mais carente de leveza e de amor incondicional. Não só neste mês de maio, mas em todo tempo e lugar, devemos rememorar o amor de Maria e entender o verdadeiro sentido da graça de se estar vivo. Mesmo ante a dor de ver o sofrimento do filho no Calvário, ela foi firme em seu propósito de mãe e intercessora. Sigamos esse exemplo de luz. Sejamos perseverantes em nossa caminhada assim como Maria foi e continua sendo, fiel aos propósitos de Deus. Em forma de prece, digamos, agora e sempre:

“Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte”. Amém!


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Diocese de Guarapuava

Maio - 2019

Liguemos o smartphone: vamos rezar a Liturgia das Horas “O CONCÍLIO VATICANO II RECOMENDA QUE OS LEIGOS REZEM A LITURGIA DAS HORAS COM OS PADRES OU REUNIDOS ENTRE SI, INCLUSIVE EM PARTICULAR” (CONSTITUIÇÃO SOBRE A LITURGIA, Nº 100). Nunca deixem de orar (1 Tes.5,17; Ucas 18,1; Hb 13,15; Eclesiástico 6,10). Na anterior catequese (Boletim Nº 476) “Ô Deus, Tu és meu Deus” (Salmo 63), reflexionamos sobre como é a nossa relação pessoal com Deus. Hoje, apresentamos a oração por excelência, depois da Sagrada Eucaristia, a Liturgia das Horas. A liturgia das Horas é a prece “destinada a tornar-se a oração do povo de Deus”. Vamos, então, falar de oração, da oração dos batizados, crismados e receptores da Sagrada Eucaristia. “A oração muda o nosso coração. Faz-nos entender melhor como é o nosso Deus e como nós respondemos ao seu amor e ternura infinitos”. Orar. Jesus mandou que também fizéssemos o que ele mesmo fez: “orai”, disse muitas vezes, “rogai”, “pedi” em meu “nome” (Mt 5,44;7,7; 26,41; Mc 13,33;14,38; Lc 6,28; 10,12; 11,9; 22,40.46; Jo 14,13s; 15,16; 16,23s). 1º O QUE É A ORAÇÃO? O Catecismo da Igreja Católica (CIC) das suas quatro partes, uma é dedicada à oração cristã. (Nº 2558-2865). Diz assim: “A Oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria” (CIC 2558). Também existe um documento chamado “Instrução Geral da Liturgia das Horas”. Vamos a explicar de outra forma muito simples: 2º No livro do Levítico, o Senhor Deus mandou por meio de Moisés dizer ao povo: “Sejam santos, porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou Santo” (Lv19,1-2). Ou seja, a forma de ser de Deus é sendo santo. Como a forma de ser do mel é sendo doce. Deus é a santidade e, portanto, a fonte da santidade. Como se adoça? Aproximando-se, untando-se do mel. Como se chega a ser santo? Aproximando-se de Deus, abrindo-se ao seu amor, à sua palavra, a seu abraço. Esta aproximação é uma relação do crente com Deus e de Deus com o crente. 3º Esta relação fica em plano de igualdade, entre você e Jesus Cristo (João 14,8-12), aberta para uma intimidade onde eu crente, posso afirmar, como o Apostolo Paulo: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim” (Gálatas 2,20). Isto só se faz pela oração. O conteúdo da relação de aproximação a Deus é a oração. Se vive em Deus pela oração. Se é santo pela oração. Sou nova criatura, tenho nova cidadania pela oração. 4º Está explicado porque o Apóstolo disse: “Nunca deixem de orar”.

O QUE É A LITURGIA DAS HORAS?

Liturgia em grego λειτουργία, significa “serviço público” ou “serviço do culto”. É uma celebração onde se atualiza o mistério pascal, morte e ressurreição do Messias para a nossa salvação. Das Horas, almeja louvar a Deus durante todas as horas do dia e da noite. É a oração regular, normal

da Igreja que santifica o tempo presente, todas as horas ao longo do dia, com a reza dos salmos, textos bíblicos e reflexões dos santos. Com termos refinados, a Liturgia das Horas é a oração oficial da Igreja. Chama-se também ofício divino (SC Nº 90). A Igreja reza pela santificação do povo. A Igreja reza no mundo inteiro a Deus Uno e Trino, com um louvor que no céu é incessante e faz presente, aqui e agora, a realidade da vida eterna, enquanto com este louvor transformamos nossa vida em história da salvação.

QUEM REZA A LITURGIA DAS HORAS?

Em primeiro lugar, os bispos, os padres e os diáconos. Com esta oração permanente, o próprio Cristo continua a exercer sua função sacerdotal por meio da sua Igreja (CIC 1175). Em segundo lugar, os monges e monjas nos seus mosteiros na Igreja inteira. Em terceiro lugar, os religiosos e religiosas e os leigos que acolhem, entendem e praticam esta incomensurável oração. Observe-se que a Liturgia das Horas, por ser uma oração oficial, pública da Igreja, goza de uma estrutura, regras e ordenamento identificador que não pode ser mudado, como por exemplo, a estrutura da missa ou dos sacramentos. Mudar, explicar, interpretar, fazer de forma diferente ao querer da Igreja é um abuso litúrgico.

POR QUE REZAR A LITURGIA DAS HORAS?

A Liturgia das Horas ou Ofício divino é a respiração fresca e pura do Espírito Santo na Igreja, junto com a Sagrada Eucaristia e os Sacramentos. “O Ofício divino, oração pública da Igreja, é fonte de piedade e alimento da oração pessoal”, para os cristãos batizados, confirmados e receptores da Sagrada Eucaristia. Para alcançar estes objetivos o Concílio recomenda uma formação litúrgica e bíblica aprofundada. (SC 90). Também, porque é parte fundamental da vida de oração normal e permanente da Igreja Católica e Apostólica presidida pelo Papa, Bispo de Roma com seus 24 ritos ou Igrejas, como também da Igreja Ortodoxa. (SC 99) vejamos: 1º Quando rezamos a liturgia das horas, em comunidade ou inclusive sozinhos nos unimos à oração oficial de toda a Igreja terrestre e, na comunhão dos santos, ao louvor da Igreja celeste. 2º Rezar a liturgia das Horas nos permite rezar como Jesus rezou. Os judeus rezavam em horários fixos três vezes durante o dia com os salmos que expressam os desejos do coração humano: Salmo 55,17;6,10. Os Evangelhos lembram Jesus rezando os salmos em múltiplos momentos, por exemplo, com o salmo 22. 3º A Liturgia das horas é a oração da Igreja nascente. Os primeiros cristãos oravam como os judeus com os salmos (At 2,43-47). 4º A Liturgia das Horas expressa emoções e sentimentos do coração: “Um salmo é um grito de felicidade, alivia o espírito, desfaz nossas preocupações e ansiedades e acalma as angústias e a dor. Ele é uma força de segurança na noite, uma lição de sabedoria no dia e um escudo quando temos medo; é uma celebração de santidade, uma visão de serenidade, uma promessa de paz e harmonia” (São Ambrósio, bispo e Doutor da Igreja. 339-397). 5º São Atanásio disse: “Os salmos são para mim como um espelho, onde uma pessoa pode enxergar-se a si mesma e ver os fios que movem seu coração. A reza

dos salmos me fornecem palavras quando preciso expressar o que acontece dentro do meu coração”. (Bispo e doutor da Igreja, 293-373). 6º Quando rezamos a Liturgia das Horas nos unimos em oração à Igreja inteira (terrestre e celeste) e falamos com Deus como uma só voz, unidos a Cristo, com ele louvamos o Pai. 7º “A tradição antiga organizou a Liturgia das Horas de maneira a consagrar ao louvor divino todo o tempo do dia e da noite. Todos na Igreja (...) que adotam esta forma comprovada de oração, ao se dedicarem convenientemente a este admirável cântico de louvor, são a voz da esposa, que fala ao esposo, ou mesmo a oração do próprio Cristo, que se dirige ao Pai, através de seu corpo”. (Const. Sobre a Sagrada Liturgia, Nº 146). 8º- A Liturgia das horas adotada como oração fundamental do cristão e da comunidade nos coloca no reto caminho do compromisso batismal, na abertura a ação do Espírito Santo recebido na confirmação e nos prepara para a participação, recepção e vivência da Sagrada Eucaristia e nos lança a uma vida cidadã de participação, frutos e testemunho. Ela não se opõe à nossas formas de oração particular ou pessoal, como o ato de rezar o rosário ou as devoções populares. Pelo contrário, as educa e embasa com textos bíblicos, patrísticos e da tradição cristã. “Na liturgia das horas efetua-se a santificação da pessoa e presta-se culto a Deus, de tal maneira que nela se estabelece uma espécie de intercâmbio ou diálogo entre Deus e as pessoas, pelo qual Deus fala ao seu povo... e o povo responde a Deus, com cantos e orações” (Inst. Geral Nº 10).

COMO SE FAZ? COMO SE REZA?

Assim: 1º Continuar com o smartphone nas mãos. 2º Ir a “Play Store” ou “Apple Store”, 3º Digitar: Liturgia das Horas. 4º Instalar aplicativo. 5º Abrir. Aparecerá assim: Liturgia das horas, Invitatório. Laudes, Hora Média, Vésperas, Completas, Ofício de Leituras. Iniciaremos assim: Laudes é a oração da manhã, Vésperas é a oração da tarde. As completas é a oração antes do descanso, mesmo tendo passado da meia-noite. (Inst. Geral Nº 84). Temos dúvidas? Possivelmente, muitas. Por favor, consulte com quem sabe orar: Um padre, uma religiosa, um catequista ou um membro do Apostolado da Oração. Smartphone na palma da mão: Vamos orar em família, no escritório com os colegas de trabalho, antes da reunião, no início da viagem, quando perdemos o sono. Na Igreja, na praça, no hospital, na sala de espera, na capela de velório, no banco, na alegria e na dor. As pessoas do mundo perguntarão ao grupo dos celulares e smartphones na mão: O que fazem esses loucos aí? – alguém responderá: Rezam. Rezam?...Sim, rezam! Para Partilhar: Acesse o WhatsApp (42) 99942-1029 (“Celulares, Smartphones e tecnologia da comunicação louvai e bendizei o Senhor”)


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Movimento Cursilho da Cristandade realiza encontro em Pitanga A 76ª EDIÇÃO DO CURSILHO MASCULINO ADULTO FOI REALIZADA NA CASA DE FORMAÇÃO SÃO JOSÉ FREINADMETZ, EM PITANGA, DE 11 A 14 DE ABRIL DESTE ANO. AO TODO 58 PESSOAS RECEBERAM A FORMAÇÃO CRISTÃ. SOBRE O CURSILHO

De 11 a 14 de abril deste ano, a Casa de Formação São José Freinadmetz, em Pitanga, sediou a 76ª edição do Cursilho Masculino Adulto da diocese de Guarapuava. Ao todo, 58 pessoas participaram do retiro que tem por objetivo, conforme os organizadores, promover um “verdadeiro encontro com Cristo”.

O Cursilho começou como um Movimento Católico, na Espanha, em 1948. Seu objetivo era orientar pessoas através de encontros periódicos e despertar nos leigos a consciência do respeito, com base nas doutrinas cristãs, seu sentido prático e seus compromissos comunitários. O movimento cresceu e, ao longo dos mais de 70 anos de existência, foi responsável por inúmeras mudanças em se tratando de pessoas e comunidades em todo o mundo.

Em comemoração aos 50 anos da presença do Movimento Cursilho da Cristandade (MCC) na diocese de Guarapuava, diversas atividades vêm sendo preparadas para este ano, sempre na busca pela evangelização e disseminação das mensagens de Jesus Cristo.

JUBILEU

ATIVIDADES De 02 a 05 de maio, na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava, será realizada a 73ª edição do Cursilho Feminino Adulto. Já de 06 a 09 de junho, também na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, se dará a 77ª edição do Cursilho Masculino Misto (jovens e adultos).

NOVA COORDENAÇÃO Desde o dia 27 de janeiro deste ano, o MCC da diocese de Guarapuava, está com nova coordenação. Rosemary Ribas foi eleita coordenadora do Movimento. A função de vice-coordenador, foi atribuída a Rogério Alberti. Hellin Guariza é a primeira-secretária e Juliano Roseira auxilia a equipe como segundo-secretário. Com um mandato de dois anos, a nova coordenação tem muito trabalho pela frente, segundo destacou Rosemary, uma vez que este ano, se comemora o Jubileu de Ouro (50 anos) da presença do Movimento na diocese. “Esse ano estamos comemorando nosso Jubileu de Ouro e temos bastante trabalho. Estamos planejando uma grande celebração e, para isso, devemos desempenhar várias atividades, mobilizar diversas pessoas, sempre com alicerce na oração, pois a partir da oração, todas as outras atividades ganham forma, como a preparação, a ação e a realização do evento, propriamente dito”, sublinhou Rosemary.

Reativar setores do Cursilho que estão parados atualmente, também faz parte das metas do novo grupo de trabalho. “Ao longo do ano, vamos conversar com pessoas de outros setores da diocese e tentar, na medida do possível, reativar o Movimento nestes locais. Temos atividades planejadas para 2019 tanto no setor Guarapuava, como no setor Pitanga. Os setores Palmital, Candói e Pinhão também se encontram em atividades. Com isso, percebo que há muito trabalho a ser feito, mas com o apoio da equipe, acredito que muita coisa poderá ser desenvolvida”, assegurou a coordenadora.

ENCONTROS

O Grupo Diocesano Executivo (GED) do Cursilho de Guarapuava se reúne duas vezes por mês, na 2ª segunda-feira, e na 4ª segunda-feira de cada mês, para discutir e planejar as atividades. As reuniões são realizadas no Edifício Nossa Senhora de Belém, Rua XV de Novembro, 7466, terceiro andar, sala 301. “Além das reuniões normais, quando há necessidade, fazermos reuniões extraordinárias para organizar os trabalhos”, observou a coordenadora. No terceiro sábado de cada mês, o MCC realiza encontros para jovens. O evento é realizado no Salão Azul da catedral Nossa Senhora de Belém e não precisa fazer parte do Cursilho, para participar. Todos são convidados.

No Brasil, o Movimento está presente na maioria das dioceses paróquias e comunidades. Em Guarapuava, há 50 anos, surgiam os primeiros trabalhos em nível diocesano. Para o integrante da coordenação que prepara o Jubileu de Ouro do MCC na diocese, Ranom Penteado, ao longo deste meio século de existência, muitos foram os trabalhos realizados, tanto na evangelização, quanto nos estudos. “Em nossa diocese de Guarapuava, este ano, o movimento completa seus 50 anos de evangelização em diversos ambientes, buscando levar ao conhecimento de muitas pessoas, o plano do amor de Deus. Através do seu método próprio, o Cursilho possibilita a vivência da fé encarnada e convivência do fundamental cristão, ajudando a descobrir e realizar as diversas vocações pessoais e motivando a atuação de cristãos que fermentem de evangelho os ambientes”, sublinha Ranom. Fazer parte do MCC é fácil. Interessados poderão entrar em contato com a coordenação pelo e-mail: cursilhoguarapuava@gmail.com ou pelo telefone com WhatsApp: 42 9 9834-1141. O MCC da diocese de Guarapuava também está presente nas redes sociais. Para acompanhar as atividades, basta acessar: Facebook: CursilhoJovemGuarapuava Instagram: @cursilhojovemguarapuava

Para ficar por dentro de todos os acontecimentos da 57ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida, acesse os sites:

WWW.CNBB.ORG.BR CNBB Nacional

WWW.CNBBS2.ORG.BR Regional Sul 2 - Paraná


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Maio - 2019 Com informações e artigos retirados de ACI Digital, portal Aleteia, professor Felipe Aquino e portal de notícias Canção Nova

Maio desponta com a pureza e a leveza de um mês inteiro dedicado à Maria Na simplicidade de Nossa Senhora, a força da mulher que jamais se deixou vencer pelos percalços terrenos. Em Maria, todo amor de mãe pela humanidade, alicerçado na força do Espírito Santo que lhe apresentou Jesus Cristo.

A cada ano que passa, nota-se em todo o mundo, um aumento no número de pessoas que dedicam sua devoção a Nossa Senhora. Muitos são os grupos de oração, reflexão e estudos sobre os assuntos marianos. Depois da eleição do Papa Francisco para assumir a cadeira que no início foi ocupada pelo Apóstolo Pedro, em março de 2013, toda a Igreja despertou para o novo tempo. Com

a chegada do novo Pontífice, houve um acaloramento em se tratando das devoções marianas, pois Francisco sempre confessou seu apreço e amor à mãe de Jesus Cristo. “Maria é remédio para a solidão e a desagregação. É a Mãe que ‘consola’: está com quem se sente só. Ela sabe que não bastam as palavras; é necessária a presença”, afirmou Francisco em uma homilia proferida na Basílica do Vaticano,

QUAL A ORIGEM DA DEVOÇÃO MARIANA?

Conheça a origem da devoção mariana e sua importância para a fé católica.

Sem medo de errar, podemos dizer que a devoção a Nossa Senhora começou aos pés da Cruz de Jesus, quando Ele mesmo entregou-a a São João como “sua mãe” e mãe de todos nós. Tanto assim que “ele a levou para a sua casa” (João 19,27). Como mãe da Igreja, a Virgem Maria sempre acompanhou os Apóstolos e estava com eles no dia de Pentecostes (cf. At 1,14). Certamente esta devoção inicial a Maria, não era como hoje, litúrgica, mas com certeza, era cheia de intensidade, por ser a Mãe do Senhor.

no dia 01 de janeiro deste ano, por ocasião da solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus. Francisco vai além e manifesta seu amor à Virgem, quando destaca que: “Na vida fragmentada de hoje, onde nos arriscamos a perder o fio da meada, é essencial o abraço da Mãe. Há tanta dispersão e solidão ao nosso redor! O mundo está todo conectado, mas parece cada vez mais desunido. Precisamos confiar-nos à Mãe. Na Sagrada Escritura, ela

abraça muitas situações concretas e está presente onde há necessidade: vai encontrar a prima Isabel, socorre os esposos de Canaã, encoraja os discípulos no Cenáculo [...]”, profere o Papa. Mas há sempre uma pergunta em se tratando da devoção e amor a Nossa Senhora: Por que ela foi escolhida? No artigo a seguir, o professor Felipe Aquino discorre sobre essa temática e destaca a importância de Maria para os cristãos.

PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DA DEVOÇÃO MARIANA

“Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”. (Lc 1, 28).

A devoção à Virgem se fortaleceu muitos com as primeiras aparições dela, logo no primeiro século. Considera-se a aparição de Nossa Senhora do Pilar no século I d.C. (Zaragoza, Espanha) como possivelmente a mais antiga, e depois a aparição em agosto de 352 em Roma – Nossa Senhora das Neves aparece a João de Roma e ao Papa Libério. Muitas outras aparições se sucederam até hoje. A partir do século III, alguns romanos piedosos começaram a dedicar sua fortuna a honrar Maria e os Apóstolos, construindo santuários e igrejas a eles dedicados. Um desses nobres, João de Roma, e sua esposa decidiram honrar Maria de todas as formas a eles possíveis. Nos primórdios de agosto, João e sua esposa tiveram ambos o mesmo sonho, onde Maria lhes aparecia e pedia-lhes que mandassem construir uma igreja numa das sete colinas de Roma – a

Esquiline. João decidiu contar o sonho ao Papa Libério. Quando o fez, este relatou haver tido o mesmo sonho. No dia 05 de agosto dirigiram-se ambos à colina de Esquiline, em cujo topo, se depararam com neve, desenhando o contorno de uma igreja. Iniciaram imediatamente a construção, obedecendo ao esboço sugerido pela neve. Esta é a origem da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, que comemora sua fundação em 05 de agosto. Dom Nelson Francelino, bispo da diocese de Valença (RJ), através de um artigo publicado na arquidiocese do Rio de Janeiro, quando trabalhava como bispo auxiliar, explicou a origem da devoção a Nossa Senhora. Ele afirma que “a devoção à Maria começou com o próprio cristianismo. Na pequena Casa de Nazaré, o Anjo Gabriel, mandado por Deus, aparece à Maria e lhe diz: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”. (Lc 1, 28).


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INÍCIO DA DEVOÇÃO MARIANA Com estas palavras que vêm do Céu começa a devoção mariana. Outro fato marcante é quando Maria vai visitar santa Isabel; Isabel ouve a saudação de Maria e percebe que o menino “salta” de alegria no seio, e cheia do Espírito Santo exclama: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. A que devo a honra de receber a visita da Mãe do meu Senhor? Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que foi dito da parte do Senhor” (Lc 1, 42-45). É a segunda vez que a devoção mariana é registrada no Evangelho. E Maria canta o Seu Magnificat, de onde podemos destacar a célebre profecia que seus lábios pronunciaram: “Doravante todas as gerações me proclamarão bem aventurada!” Começava ai uma devoção mariana que jamais deixaria de existir em todo o mundo católico. Quando Jesus nasceu em Belém, os pastores foram adorá-lo. “Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura” (Lc 2, 15-16). Após terem se ajoelhado diante do Menino, certamente veneraram a Mãe do Salvador. E depois chegaram os reis Magos para adorar o Deus Menino: “E a estrela que tinham visto no Oriente ia diante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; e, entrando

na casa, viram o Menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-No” (Mt 2, 9-11). Certamente, depois de adorar o Menino Deus e dar-lhes ouro, incenso e mirra, veneraram a Sua Mãe. “Não é esta também uma devoção mariana, que podemos perceber nas entrelinhas do Evangelho?” pergunta Dom Nelson Francelino. E o bispo mostra ainda as bodas de Canaã, como mais uma oportunidade em que a Virgem é saudada. Maria intervém com delicadeza e decisão, para salvar a alegria dos noivos. Os servos, que conheciam o milagre sabiam que ele aconteceu por intervenção dela e não deixaram de admirá-la, e quem sabe até pediram-lhe alguma graça. Dom Nelson imagina-os, dizendo: “Obrigado! A tua intervenção salvou a nossa festa. Continua a orar por nós!”. Assim começou a devoção mariana que continuou pelos séculos sem interrupção até hoje. A verdade é que desde que a Virgem Maria foi saudada pelo Arcanjo Gabriel, como a “cheia de graça”, “o Senhor é contigo”, foi olhada com admiração, por ser a Mãe de Deus humanado. E tudo isso culminou na oração da Ave Maria: “rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte”. E a Virgem corresponde a esta bela e suave devoção de muitas maneiras, intercedendo por nós sem cessar diante do Seu Pai, do Seu Filho e do Seu amado Esposo, o Espírito Santo. O que não consegue para nós aquela que São Bernardo chamou de a “onipotência suplicante”?

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OUTRAS PASSAGENS As referências dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 08 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: “Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias”. Era, pois, a predestinada nos planos divinos. Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos. Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que

nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus. O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, teve que fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se da família e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

POR QUE MAIO É O MÊS DE MARIA? A tradição de dedicar o mês de maio à Maria surgiu na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão. Na época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera. Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de

trinta dias à Maria”. Estas celebrações se davam do dia 15 de agosto a 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares. A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus. Foi nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração contasse com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje.

As muitas formas de honrar Maria em maio são tão variadas como as pessoas que a honram. As paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio. Normalmente, a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.

Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Mas, o mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja. Deve-se separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores. Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.

NOSSA SENHORA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA Neste mês mariano, não podemos nos esquecer do início da devoção a Nossa Senhora na hoje diocese de Guarapuava. Segundo a oralidade popular, a imagem de Nossa Senhora de Belém veio de Portugal em 1818, trazida por Dona Laura Rosa da Rocha Loures. A caminho da Região, a expedição foi atacada por índios Kaigangs, às margens de um rio. Dona Laura fez a promessa que, se conseguisse sobreviver ao ataque, construiria uma

capela para homenagear Nossa Senhora. A mulher foi ferida, mas sobreviveu, apesar de muitos da expedição terem perdido suas vidas no ataque. Desta forma, o rio onde a batalha ocorreu às suas margens, passou a ser chamado de Rio das Mortes, atualmente, ponto de referência para o município e toda a Região. Em se tratando da construção da Igreja, esta já estava nos planos do Vigário curitibano e grande evangelizador que atendia à região. Seu nome era Francisco das Chagas Lima.

Vale destacar que no entendimento de padre Chagas, a comunidade se uniria cada vez mais com a construção da nova igreja, tornando a região no entorno um lugar de destaque no Estado e no Brasil que, à época, passava a se voltar para o interior com interesses visíveis e necessários de povoação e domínios territoriais. Com este intuito, ele próprio (padre Chagas), elaborou o projeto arquitetônico e estrutural da Catedral, buscou recursos através de doações da comunidade, prin-

cipalmente financiamento político e, em 1819, conseguiu inaugurar a Igreja que, a partir de então passou a ser ponto referencial na cidade.


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GUARAPUAVA: Jovem missionário é assassinado durante atendimento a dependente químico WYCARO ELIAS DOMINGUES DE DEUS FOI MORTO A FACADAS NA NOITE DE 29 DE MARÇO DE 2019, NO BAIRRO RESIDENCIAL 2000, EM GUARAPUAVA. O JOVEM QUE SERIA ATENDIDO PELO MISSIONÁRIO É O SUSPEITO DO CRIME. e nem na de adulto. Então, houve um encontro na comunidade São José Operário onde ele coordenava a reunião e eu fui participar, pois havia alguns meninos que queriam fazer a catequese. Após essa reunião, começamos a conversar frequentemente e a trabalhar juntos. Wycaro sempre sonhou em resgatar os jovens, mas não chegando e falando de Deus e sim mostrando a sua amizade e disposição para com os outros e aí sim começava a ‘evangelizar’. Desde então, começamos a caminhar juntos. Em vários retiros que aconteciam da AJS (Articulação da Juventude Salesiana) eu o encaixava e a alguns meninos também. Algumas formações eu o convidava e organizávamos juntos. Vigílias: planejávamos juntos, pois o nosso maior objetivo era estar com os meninos e acreditar que eles se tornariam pessoas diferentes e evangelizariam outros jovens”, ressalta Letícia.

Por Izabela Scorsin (estagiária), com supervisão e edição do Centro Diocesano de Comunicação (CDC)

Há muitas ações realizadas no silêncio. Nas caladas das noites, em altas madrugadas, boas almas perambulam pelas cidades ao encontro das dores, dos medos, dos anseios de quem mais precisa. Neste silêncio, há um coração que grita e que clama por justiça. E este clamor, nem mesmo a morte é capaz de silenciar, pois é resultado de um dom dado por Deus, pelo mesmo Deus que dá a vida e a quer em abundância para todos. Como canta Thiago Brado, “não sabemos quanto tempo temos para respirar... vale a pena lembrar que a vida é curta demais”. A música Verdades do Tempo nos leva a refletir sobre a vida e como ela é passageira. Na quase madrugada de 29 de março, um rapaz de 26 anos, foi morto. Ele era Wycaro Elias Domingues de Deus. Segundo a família ele era doce, do olhar sincero, do sorriso fácil, de tremenda coragem e humildade. Wycaro dedicou a vida ao próximo, assim como os santos que tinha como exemplo: São João Bosco, São Francisco de Assis, São Felipe Neri, entre outros. Há oito anos, no dia 12 de outubro de 2010, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil de quem era devoto, Wycaro fundou o movimento “Assis para as ruas”. Doando-se em tempo integral ao próximo, principalmente àqueles esquecidos pela sociedade, Wycaro foi construindo sua vida alicerçada na piedade e no amor, como fazia São Francisco de Assis. Porém, no dia 29 de março, essa caminhada terrena foi interrompida e a voz de Wycaro silenciada, pelo menos nesse plano, pois em outra esfera, com certeza, ele deve continuar com sua missão que é essencial no salvamento de muitas vidas partidas, deterioradas, mas que podem ser restauradas. O missionário foi chamado para atender a uma pessoa alterada pelo uso de drogas. Como sempre fazia, não pensou duas vezes antes de prestar socorro ao necessitado. Porém, esse atendimento não chegou a se concretizar, pois ao chegar ao local, Wycaro foi agredido por vários golpes de faca e morreu na hora. O suspeito do ato (que confessou o crime às autoridades) é o mesmo rapaz que necessitava de ajuda e que Wycaro tinha ido ao encontro. O crime contra o missionário entristeceu muitas pessoas, mas seu exemplo não deixou que a missão ficasse abalada, ao contrário, conforme os integrantes do grupo, só veio fortalecer a caminhada. Amigos, parentes e pessoas que foram ajudadas por Wycaro prestaram condolências à família e foram unânimes em dizer que seu trabalho fez toda a diferença, principalmente para uma parcela da sociedade que, muitas vezes, sequer tem esperanças ou sonhos.

Elias Domingues de Deus, pai do missionário, falou à reportagem do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) e contou um pouco sobre a rotina e os trabalhos desenvolvidos por Wycaro ao longo do tempo. Conforme Elias, o filho sempre fora uma pessoa alegre, expansiva e muito feliz, fazendo com que sua alegria fosse contagiante e instigasse a todos à sua volta a buscar a felicidade a qualquer custa. “O Wycaro era aquela pessoa

com drogas, por exemplo. Depois que ele faleceu, a ausência dele é inexplicável. Foi a mesma coisa que tivessem tirado um pedaço de mim. É como se tivessem tirado um dos meus dedos e, quando eu olhar para minha mão, sempre vou saber que ali havia um dedo e que foi tirado de mim. Falta um pedaço em minha vida. A ausência dele está sendo muito difícil, dolorosa, insuportável”, desabafou o pai.

que dentro da família, sempre tinha vínculo com as tias, com os primos, Devoto de Nossa Senhora Aparecida, com sobrinhos e principalmente com as pessoas de mais idade. Em Elias lembrou que sempre pediu a intercasa, ele era aquele piá que che- cessão da Virgem para conter os medos gava, brincava com os irmãos. Ele que sentia durante a longa jornada miscutucava um, cutucava outro, para sionária desempenhada por Wycaro. “O se sentir totalmente com liberdade medo era constante. Eu sou devoto para conversar. Dentro da casa ele de Nossa Senhora Aparecida e entreera aquele piá que quando chegava, guei tudo a ela. Que ela o levasse e já chegava gritando o trouxesse bem. ‘mãe, cheguei’. Se Jamais meu pensaele saía, dizia: ‘eu mento era que ela o estou saindo, já volto’, se ele chegasse “Ele dedicou sua vida ao levasse para sempre. dez vezes, dez vezes próximo, assim como os Mas mesmo assim, a gente sempre estava ele falava que chegou e ao sair, a mes- santos que tinha como apoiando ele, mesmo com dor e medo”, ma coisa”, relembra o

maior exemplo.” relembrou o pai. pai com emoção. Amiga e companheiElias grifou sobre ra de missão, Letícia o trabalho silencioso Konoval falou da aleque Wycaro desenvolvia junto ao grupo “Assis para as ruas”. gria que foi poder trabalhar com Wycaro. A discrição do filho quanto às pessoas Ela também ressaltou o sonho de longa que passam por problemas com drogas data do missionário que tinha como e que ele assistia, era fator fundamental grande objetivo, resgatar pessoas do em seu trabalho. “Quanto ao traba- mundo das drogas. “Quando conheci

lho de Assis, essa é uma coisa que eu não posso dizer para vocês. Ele trabalhava com sigilo. Assis, para ele, era como se fosse um A.A. (Alcoólicos Anônimos). Ele jamais dizia qualquer coisa sobre as pessoas que ajudava; sobre quem lidava

o Wycaro, foi inacreditável, porque nós dois caminhávamos com o mesmo objetivo e um não sabia do outro. O meu primeiro contato com ele foi durante a catequese para os meninos que não tinham idade de estar na catequese de Primeira Eucaristia

A jovem também falou da confiança que o amigo despertava nas outras pessoas, tornando-as amigas e confidentes. “Muitas e muitas vezes passávamos

noites conversando com os jovens, momentos informais que ajudavam a garantir a confiança e a amizade dos mesmos. Eram muitos os trabalhos de formiguinha que o Wycaro fazia e sempre davam certo. Wycaro era uma pessoa inacreditável, muito simples, humilde, com um sorriso maravilhoso, um coração generoso e cheio do amor de Deus e devoção a Maria. Sou grata a Deus por ter permitido dividir muitos anos de minha vida com ele e de me proporcionar conviver com esses meninos da forma que convivi. Nossa frase de caminhada sempre foi: ‘Se existem meninos maus é porque não há pessoas que cuidem deles’ (Dom Bosco). Eu continuo acreditando nisso, pois ele fazia muito mais do que podia por esses jovens. Partilhávamos o mesmo sonho e as mesmas dificuldades. Hoje ele intercede por nós lá de cima e sei que sempre vai caminhar com a gente nessa missão de salvar as almas”, enfatiza Letícia.

Durante a missa de corpo presente na capela São José Operário, em Guarapuava, o padre José Sávio Mariano, que pertence à congregação Sociedade São Francisco de Sales - Salesianos de Dom Bosco, enfatizou a importância do trabalho de Wycaro para a sociedade, sobretudo, para quem, em muitos momentos, se sente perdido, sem oportunidade alguma. “Se existissem

dez Wycaros no mundo, os jovens estariam salvos”, destacou o sacerdote durante a encomendação. Amigo e parceiro do missionário há vários anos, Jocemar Demello, relembrou que Wycaro guardou para si durante mui-


Maio - 2019 to tempo a ideia de implantar o projeto “Assis para as ruas”. Conforme Jocemar, Wycaro sabia que era impossível fazer esse trabalho sozinho e, por isso, compartilhou a ideia com algumas pessoas nas quais ele confiava e com as quais poderia contar para uma missão tão árdua. “Essa ideia do projeto ‘Assis para

Diocese de Guarapuava doras. Nossa dor é imensa, mas o que nos conforta é saber que está no céu intercedendo por nós, guiando nossos passos e mostrando sobre como viver um dia após o outro sem sua presença física”,

considera Carolina. Tia de Wycaro, Evanilda Kraus de Deus escreveu o seguinte texto em sua página no Facebook: “‘Eu penso que temos

as ruas’ nasceu no coração de Wycaro há pelo menos dez anos. Durante que ser tão firmes dois anos ele guarna execução da dou para si esse nossa missão que, sonho. No dia 12 de “Assis, para ele, era se nos fosse apreoutubro de 2010, como se fosse um A.A. sentada a alternaele decidiu que o tiva: ou a missão projeto missionário (Alcoólicos Anônimos) ou a vida, deverídeveria nascer. Ele convidou a mim e Ele jamais dizia qualquer amos decidir-nos pela missão’ (Frank à minha mulher, coisa sobre as pessoas Duff - Fundador da Viviane Kreimer, Legião de Maria, 12 para participar da que ajudava. ” de maio de 1949). Em missão. Também alguns momentos chamou o casal sinto uma granEdenilson e Daiane de culpa em meu coração, pois de Kreimer para dar início à obra. Fircerta forma eu incentivei e apoiei mamos esse compromisso há cintudo o que ele fez, pois percebia co anos e assumimos que éramos ‘assisianos’ a partir de então. Pas- que para ele, alguma coisa faltasamos a desenvolver este trabalho va. Ele comungava das na comunidade São José Operá- dores de seus irmãos rio (Bairro Industrial). No começo, que eram esquecidos. somente eu e minha mulher atuá- Quando ele perdeu vamos, mas hoje, somos em 19 aquele primeiro amipessoas. Hoje a gente entende go vítima da violência a santidade do Wycaro, a gente (Maycon) e passou um entende porque ele tinha tanta longo tempo indo todos pressa em querer fazer tudo. Era os dias ao cemitério, eu como se ele adivinhasse que iria disse que ele tinha que passar, mas mesmo assim, ele foi fazer algo mais concreaté o último minuto como mártir to em memória desse que morreu por Jesus. Ele foi como jovem. Então, ele que ovelha até os lobos. E ele perdoou. já participava da Legião Então, se ele mesmo deu esse per- de Maria com a gente, dão, quem somos nós para não começou a trazer os perdoar? Assis (para as ruas) conti- jovens para os eventos nua vivo. Wycaro será sempre lem- (da Legião). Nesse períbrado e essa obra vai prosseguir”, odo, ele também passou a ensinar catequese de adultos, discorre Jocemar. e foi percebendo que na rotina e A prima do missionário, Carolina na vida doída de muitos não havia Kraus de Deus, sublinhou que do pri- espaço e nem condições para cummo e amigo, guardará somente ótimas prir uma disciplina religiosa de estar lembranças. Ela ressalta a coragem e toda semana no mesmo lugar para a humildade do rapaz que carregava escutar a palavra de Jesus proferida no olhar a docilidade da vida. “Wyca- por ele. Então, cumprindo o papel ro era o menino de mestre-aprendoce do olhar sindiz do Assistente cero, de tremenda Legionário mescoragem e humil“Ele queria resgatá-los mo sendo tão dade. Ele dedicou ele ia atrás de todas as ‘ruas’, afastar jovem, sua vida ao próxido menino que mo, assim como de tudo que condiciona a faltou naquele dia os santos que na catequese de tinha como maior depressão e o isolamento e adulto e o enconexemplo: São João trava em rodiBosco, São Fran- levá-los para junto de Deus.” nhas suspeitas cisco de Assis, São nas esquinas ou Felipe Neri, entre em casas cheias outros. O seu de outros jovens sobrenome já dizia tudo ‘de Deus’. na mesma condição. Então, em vez No curto espaço de tempo em que de virar as costas e voltar para os esteve aqui na terra, nos mostrou braços e aconchego da sua família, que a melhor forma de chegar até ele ficava ali e se tornava a famíDeus é amando, respeitando e aju- lia deles e assim foi sucessivamendando o próximo. Um menino que te até o último dia precoce da sua não poupou esforços para levar vida. Como disse no início, de certa jovens para pertinho do Pai e de forma tenho culpa nessa fatalidade Nossa Senhora, com o seu sorriso, que aconteceu e peço perdão para abraço amigo e palavras acolhe- minha família, para seu pai, para

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sua mãe, seus irmãos, suas sobri- amor. Quando eu o conheci, eu era nhas, seu sobrinho, pois creio que um menino muito louco, que não fui uma das únicas pessoas da famí- queria nada com nada. Mas, meslia que nunca disse ‘não vá’, ‘não mo assim, ele acreditou em mim. faça’. Mesmo sabendo do risco de vida que ele corria, eu o incentivei a Foi como o pastor atrás da ovelha correr para os braços da mãe celes- perdida e me mostrou que eu tinha tial tão precocemente. Nunca disse valor. Em uma carta que escreveu ‘não vá’ para ele, pois cada um tem para mim, ele disse que um dia eu sua missão e constantemente ele levaria jovens para a igreja. Isso se me perguntava: ‘Tia, qual mesmo concretizou, pois era aquela frase hoje, aqui, eu faço de Frank Duff?’. Eu parte do movia resumia: «E se mento Assis para tiver que escolher “Hoje a gente entende as ruas. Tenho a vida ou a misa santidade do Wycaro, muito orgulho são, escolha a missão». E vivendo a gente entende porque desse trabalho, essa frase proferiembora no comeda incansavelmenele tinha tanta pressa em ço eu não entente nos relatórios do desse direito qual querer fazer tudo.” praesidium juvenil era a minha misAuxílio dos Cristãos são. Mas o Wyca(do qual inicialmente foi membro ro me mostrou ativo, e por fim era auxiliar), seguiu que a grande sacada era somente a ordem do primeiro modelo religio- amar, que isso já bastava”, discorso vivido por ele e foi além, juntou reu o jovem. a esse modelo, outros Maicon emendou, lembrando a tantos como Dom Bosco, Felipe Neri, Paulo e sensação horrível que sentiu quanPadre Léo e fundou o do soube da morte do amigo e menMovimento ‘Assis para as ruas’ e levou tantos tor espiritual. “Quando eu soube a outros missionários com notícia do que tinha acontecido ele, para tirar os jovens com ele, não acreditei. Foi no dia das ruas e levá-los para do meu aniversário e tínhamos dentro da igreja. Seu trabalho foi além do combinado de comemorar e não jovem em situação de de sofrer. Naquele momento, eu vulnerabilidade. Ele me questionei muito sobre diverqueria resgatá-los de sas coisas, mas principalmente todas as ‘ruas’, afastar sobre o Wycaro, um cara bacana de tudo que condiciona a depressão, o isola- e o porquê de algo dessa natureza mento e levá-los para acontecer a ele. Hoje, infelizmente junto de Deus. Mesmo só resta a saudade desse mano do dentro de sua imensa bem. Saudade dos seus conselhos humildade me disse um dia: ‘Tia, eu gostaria que o bispo reconhecesse quando me sentia em dúvida. Sauformalmente o nosso movimento dade das mensagens inesperadas aqui em Guarapuava. Agora, ele para me alegrar quando eu estava é perpetuado no exército legioná- triste e das nossas conversas altas rio, por toda a eternidade”, concluiu horas da madrugada, sobre nosEvanilda. sos sonhos para o Maicon Fernan“Muitas e muitas vezes movimento ‘Assis des que por várias para as ruas’. vezes foi atendido passávamos noites Agora, eu só por Wycaro, falou à posso dizer que conversando com os reportagem do CDC quero continuar e observou que se jovens, momentos com seus sonhos, sente privilegiado informais que ajudavam seguir o que ele por ter tido tal oportunidade. Maicon a garantir a confiança e a ensinou e deixou como legado. ressalta que a partir amizade dos mesmos. ” Uma frase que do contato com o ele dizia e que me missionário, passou a acreditar muito mais na vida e em marca muito é a seguinte: ‘o ato sua capacidade de desenvolver pro- mais simples que pode mudar o jetos que fossem ao encontro do bem mundo é o amor’. E é isso mesmo: comum e dos planos de Deus. devemos amar sempre e cada vez “Sinto que fui privilegiado por mais, para que esse tipo de coisa Deus por ter tido a oportunidade de que ocorreu com ele, nunca mais conviver com o Wycaro, um mano ocorra. Devemos simplesmente do bem, que sempre nos ensinou o amar”, finalizou Maicon.


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“Para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância!” João 10, 10

Para que os líderes possam orientar melhor as famílias acompanhadas sobre a importância de um hábito alimentar saudável, variado, equilibrado e de baixo custo; estão sendo realizadas OFICINAS PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL nos decanatos e nas diversas paróquias de nossa diocese.

Pastoral da Criança da Paróquia Sant’Ana, em Guarapuava, celebrou no dia 06 de abril, 25 Anos de muito amor e doação a serviço da vida.

PARABÉNS A TODOS QUE FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA!

RECEITA DO MÊS ROCAMBOLE DE FARINHA DE QUIBE OU DE PTS (PROTEÍNA DE SOJA)

A Equipe diocesana está reativando a Pastoral da Criança na Comunidade Auxilio dos Cristãos, da Paróquia São João Bosco, em Guarapuava. Iniciaram-se as visitas e cadastramento das famílias, buscando a ajuda de mais voluntários para darem continuidade à missão. E você? Quer fazer parte dessa equipe? Fale conosco pelo telefone: (42) 3623-5934. Há muitas crianças e gestantes à nossa espera!

CONHEÇA MELHOR A PASTORAL DA CRIANÇA ATRAVÉS DO SITE:

www.pastoraldacrianca.org.br www.facebook.com/pastoraldacrianca

Em Guarapuava, a sede da Pastoral da Criança está localizada no Edifício Nossa Senhora de Belém. Rua XV de Novembro, 7466. 4º andar, sala 403. Centro.

(42) 3623-5934

Ingredientes: • 250 gr de carne moída • 250 gr de farinha de quibe • Sobras de linguiça picada • 200 gr de queijo • Tomates picados, tempero ver de, alho, cebola • 1 ovo • Cenouras cozidas e cortadas em rodelas • Sal a gosto

Modo de Preparo: Deixa de molho a farinha de quibe. Escorra e mistura com a carne moída, alho, ovo, sal e amasse bem. Abra a massa em cima de um pacote plástico. Coloque o recheio: cebola, tomates, temperos verdes, linguiça, cenoura e queijo em cubos ou fatiado, enrole como um rocambole, passe margarina ou manteiga e leve ao fogo pré-aquecido.


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PINHÃO: Paróquia Divino Espírito Santo celebra 68a edição da festa do padroeiro O TEMA DA FESTA DESTE ANO É: “O DOM DA SABEDORIA”. ALÉM DA TRADICIONAL FOLIA DO DIVINO, AS COMEMORAÇÕES CONTAM AINDA COM NOVENA, BARRAQUINHAS DE DOCES E SALGADOS, SORTEIO DE PRÊMIOS E FESTIVAL DE MÚSICA. Em média, cento e cinquenta famílias acolhem as visitas dos foliões do Divino Espírito Santo, todos os anos. O lançamento oficial com a programação da Festa do Divino, em Pinhão este ano, foi no dia 27 de abril, com missa de envio dos foliões às 19h, na matriz. O tema da Festa do Divino de 2019, em Pinhão, é “O Dom da Sabedoria”. O assunto reforça o que diz o Papa Francisco: “a sabedoria é uma graça que nos permite ver as coisas conforme o seu juízo. Todos nós podemos ter sabedoria, somente devemos pedi-la ao Espírito Santo”. Além da tradicional Folia do Divino, a festa deste ano conta ainda com novena, barraquinhas de doces e salgados, sorteio de prêmios e festival de música. Durante as comemorações, será inaugurado o Memorial do Divino, em homenagem ao frei Domingos Hellmann, pelos seus cinquenta anos de vida sacerdotal.

A paróquia Divino Espírito Santo, em Pinhão, já vive as celebrações da 68ª Festa do Padroeiro. Como em anos anteriores, o fim do mês de abril e boa parte do mês de maio, se tornam coloridos e de muitas alegrias em todas as comunidades do município. A devoção católica é aprofundada neste período, com a tradicional Folia do Divino. Há música, dança e fogos de artifício quando os foliões, formando um grupo de cerca de trinta pessoas, chegam às casas, caracterizados com chapéu, capa vermelha e amarela com a estampa do Espírito Santo nas costas e fitas coloridas. Este é um momento que leva muitos participantes, principalmente os moradores que já estão à espera dos visitantes, às lágrimas, devido às fortes emoções provocadas pelo intenso momento de espiritualidade e devoção. As bandeiras são levadas para dentro das casas e, nesta ocasião, o padre que acompanha o grupo, profere uma bênção à família. Homens e mulheres de todas as idades, que fazem parte do grupo, usando diversos instrumentos musicais, entoam canções alegres e divertidas em saudação ao Divino Espírito Santo. As visitas são realizadas durante a semana. Pelo menos sete casas por noite, recebem os foliões e as bênçãos sacerdotais.

O pároco local, padre Adalto José Bona, convida a todos para que celebrem o momento importante junto àquela comunidade. “Todos são convidados a festejar conosco este momento. Esta é uma festa muito importante não só para nossa paróquia, mas para toda a diocese. Que possamos participar desses dias festivos com o coração aberto, intensificando nossas orações e vivendo este tempo de Pentecostes”, observa padre Adalto.

PROGRAMAÇÃO: • Dia 27 de abril, sábado, às 19h, será realizada a missa de envio dos foliões. • De 31 de maio a 08 de junho, às 19h, na matriz, serão realizadas as novenas preparativas para a festa. Após cada celebração, os participantes poderão apreciar as iguarias oferecidas pelas barraquinhas. Antes das celebrações, haverá apresentação dos foliões. • A inauguração do Memorial do Divino, dedicado a frei Domingos Hellmann, pelos seus cinquenta anos de sacerdócio, será no dia 01 de junho, sábado, a partir das 14h. • De 05 a 08 de junho, a partir das 20h, será realizado o Festival de Música.

DIA DA FESTA Em 09 de julho, dia da festa, as comemorações começam com a missa na matriz às 10h. A celebração contará com a presença de diversos padres do clero da diocese de Guarapuava. Ao meio-dia será servido um almoço à base de churrasco. A festa segue pela tarde, com shows e diversões variadas. As atividades serão encerradas às 19h.

BIBLIOTECA DIOCESANA NOSSA SENHORA DE BELÉM EDIFÍCIO NOSSA SENHORA DE BELÉM XV de Novembro 7466, sala 04 Centro - Guarapuava - Fone: 3626-4348 - Ramal 208

Livro: Jesus o maior Psicólogo que já existiu Autor: Mark W. Barker Editora: Sextante Jesus, o maior psicólogo que já existiu, faz uma abordagem original da relação entre a ciência e religião, ligando os principais ensinamentos de Jesus às descobertas recentes da psicologia. Este livro é uma coleção de valiosos exemplos práticos sobre como a sabedoria de Cristo pode nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano, a repensar atitudes e a praticar o perdão, a solidariedade e a lealdade, valorizando nossas vidas e nossos relacionamentos com mais amizade e amor. Livro: O Silêncio de Maria Autor: Inácio Larrañaga Editora: Paulinas Delicada, concentrada, silenciosa. Assim, frei Inácio Larrañaga sintetiza a personalidade da jovem escolhida para ser Mãe de Deus e de toda a humanidade. O autor nos convida a ir ao encontro de Maria “caminhando sobre terra firme”. Isto significa que, a partir de uma investigação histórica de sua intimidade, retratada nos evangelhos, o livro leva o leitor a uma profunda reflexão sobre o silêncio de Maria, sua missão e, sobretudo, sobre seu infinito amor. O estilo sincero e transparente de frei Inácio, presenteia o leitor com este livro envolto na beleza e poesia da Mãe do Silêncio e da Humildade. Livro: Olhar para Maria Autor: Antonio Orozco Delclos Editora: Quadrante Ao olhar para Maria, o que se vê em primeiro lugar é a luz: uma luz que, sem ofuscar a vida, permite divisar as coisas com toda a nitidez, na sua beleza natural e no seu sentido divino. Certamente, é grande a importância da luz na nossa vida, sobretudo, quando se trata dessa luz interior que orienta o caminhar do espírito. As trevas são fonte de incerteza, perplexidade, desassossego e ignorância. Ter luz é saber orientar-se, saber de onde vem e para onde vai; pisar em terra, com segurança e certeza. O livro do apocalipse apresenta-nos uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos pés (apoc 12,1). Ela não é a luz, mas a luz brilha nela. É Maria, a Mãe de Deus e Mãe dos homens, cheia de graça, cheia de Deus, cheia de luz. Olhar para Maria é um conjunto de meditações, muito simples e poéticas na forma mais rica de conteúdos. Filme: M de Mãe Direção: Rasoul Mollagholipour Distribuição: Paulinas O filme M de Mãe, narra a história da jovem iraniana Sepideh. Na trama, ela desiste do sonho de uma promissora carreira musical para se casar com Soheil, membro do governo iraniano, o homem que ela amava. Mas o que parecia ser uma linda história de amor, logo se transforma em um drama familiar, quando o casal descobre que o seu primeiro filho provavelmente nascerá com problemas congênitos porque a mãe fora exposta a gás tóxico durante a guerra entre Irã e Iraque. O pai, não querendo ter um filho deficiente, tenta forçar Sepideh a fazer um aborto Ela, porém, insiste em levar a gravidez até o fim. Revoltado, Sheil a abandona, deixando mãe e filho largados à própria sorte. O filme é um exemplo de coragem e abnegação para todas as mulheres que, a todo o custo, se sacrificam para defender a vida.


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CAÇA-PALAVRAS

T Â C E U Ó Ú B Ê Ç J Ç É Ó X Ó P Ú P Ò Ü Z E D L P Á R Á Ó Ò S Á B Ó M A T Ê Ê

ALTAMIRA DO PARANÁ BOA VENTURA DE SÃO ROQUE CAMPINA DO SIMÃO CÂNDIDO DE ABREU CANDÓI CANTAGALO ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU FOZ DO JORDÃO GOIOXIM GUARAPUAVA INÁCIO MARTINS LARANJAL LARANJEIRAS DO SUL MANOEL RIBAS MARQUINHO MATO RICO NOVA LARANJEIRAS Encontre no quadro ao lado os nomes das cidades NOVA TEBAS que fazem parte da PALMITAL Diocese de Guarapuava. As palavras estão na PINHÃO ver�cal, horizontal, diagonal PITANGA e de trás para frente. PORTO BARREIRO PRUDENTÓPOLIS QUEDAS DO IGUAÇU RESERVA DO IGUAÇU RIO BONITO DO IGUAÇU RIO BRANCO DO IVAÍ ROSÁRIO DO IVAÍ SANTA MARIA DO OESTE TURVO VIRMOND

Ê O G X U Í J P Ò H Ç À S Z H R Ò B B Õ Á C C Ú Ã J L T Ã N Ç V Ê L N Q Q Z U C

I E B Ú Ç Ú P J Q Ü Í Ò H B Z A C W Ò Á V Ô K G E N R Z E M É À A S X I Â À N Ó O Ê Y Ü A T S Q M L K L N Ã Ú Í O Q B V B I B C N X P Á Ó D E N F S S Ô P Z L T Ú R D M G E O F Q A M E L R Z Â G Ú U S Ô M O X Õ É Z À B K C P T A À U Ã B Â G H I Õ T I Í A X Â N Ã Í N H Í D H Ã Ü Ò Ô B N Ã K Ã I U Í O Í A Ò G X E J Ã H E I E C Ü O I M C S K Á A M O G Í Z Ó P Í V À V O M Â F À R Á Â D L N J D I É E N G R J E D Õ F X O Ú J Ó S I O Q A Ó Ê R A M I X O I O G G S J F G A À A W J À H Õ R W W A I S R H D Ü É N X L Ú A Â L Ô L V F Z E Ò S E Ü X Ã E F T À S H Ç M B A A N Ò V Ô Ó Õ N C H U P Ü A F Ò Í B O Ç N I B U P C O X R G J É I G D Ò H Ê D G B P T R O U A I S E Õ F Ó G O K À F Ô I G Õ O Z Á D G D G F K É P M O Ç Ó Ó U I O Ã Q E Q Õ A U Q C À S U A Ò X Ç Z B Ç Ó Ü Ò D É P T M A F O À J Z I P R Â Ç L T P M S S L S Q Ã G Z A S T Ò Õ G Ü S H Í Ê Ú Z O R C L X N Ü Ó B U G Y G D E E R B M E Z Ò Õ R U Õ Ú R G N U F P B É I V Ò G M U I E U K M I Ó É Ô U Á A Z É O O Ç B R M M E A U Ü H I U A Q A J U Ò Ê D Z G E N R R P Ã Á Ò P Ã Ê A F X Ô O Ã P K Ú Â S R R M V S D E F C P X X Í U H Ã E P Ô A N Ê Á U E Â T M B Ç Â C Á H D S Í M X W A M Á I A R J K X Z Õ L Ú J T C Q Z W À C E A S Q T A X A U Ô D Q V R Ú Ã E Ç P D H Ò Â B Ã N É É I A M M Q G Í Â Ê L Z L L S Ü O M H Ê B C P L Ó I O Õ Ü W U V Ò Â O A I Z A Á Ò O L S A Ó U Q V S O Ç M N N W Ü R Ã V Ç Ã Ê A Á R J Á À A C M Â Ê E V R J R T U R V O A T Í A V I O D O C N A R B O I R V Ã R Ã M O Ü V Ú A T B D Ò Â L P A O Ü Á D Ã U B O S I L O P Ó T N E D U R P Õ Z Á A À O D A Ú R Ç A O F Ê Z E Ç L À É U S S X Á E R D Ó Á Z H H Ü C J T Z Í Y O I N N N Z V C A N D Ó I E Õ O É A J À Y Z J N M À T I Ã F M Í Ã O Ô Ô B Õ X L S K J C D O L Ã M I C Â Ò X J N Ú V Ó À H R C I Ú F C A C M Q C D G I F L Ô Z Ç Q B A Ê Z F W W D Ç G Â Ã Á S A Í O Õ M Ó O F L À O V Ú V O I Õ Ó N Â D Â Z C X Q V L É Ô Y I N Í A P Ó P L A M S N X P A L M I T A L Á H O B Â Y Ç U P Ò Ó S N T N Ú X S Á Â H G R N E Í P F K À J Ô N Z J U Õ K Ú E Ò Ã Q N V K Ü G C I J Ú Â T Ç Ç O G C N Á B Ô I Ã Õ M V R Ê G C Y T U J Ã D O D Á Z D X O X N E V S Ô Õ Ô C É P A À B J Í Á I M O B Õ V Ú B G Á J Y Ó É Z Õ Q Ê Ò X Ô H Í P I N H Ã O Í Ó J L O D P Ó Ú D S N I T R A M O I C Á N I Q Q Á E H Â C H N R G I C Ô Q M Í R M Õ T N L Ô


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