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Edição n° 003 - 2016 Maio, Junho e Julho
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Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração (Jr 3,15)
Edgar Xavier Ertl Bispo da Diocese de Palmas - Francisco Beltrão
Editorial Pe. Belaver Reitor Seminário Bom Pastor Página 2 Obras de Misericordia Pe. Victor Clemente Müller Diretor Espiritual Página 2 Espiritualidade Matheus Kurta Diocese de Guarapuava Página 3 Filosofando Bioética e Religião Profº Felipe Aquino Página 3
Santa Missa
com a Comunidade
Participe Conosco
Crônica, Agenda Aniversários Página 4
Toda Segunda-Feira as 19:00
Expediente: Pe. Aldemir Belaver Pe. Victor Müller João Marcos Granero Jonathan Uebel Gunt
Lucas Ribas Robson Prado Leandro de Jesus Marques Denilson Bussolo
Revisão: Profª Julita Fruteira Tiragem: 5000 Distribuído por: Seminário de Filosoa Bom Pastor
Rua do Seminário, 2833 - Jd. Seminário Fone: (46) 3524-4689 E-mail: informativo.duc.in.altum@gmail.com Facebook/Águas profundas
Editorial
Obras de Misericórdia
Pe. Aldemir Belaver Reitor
Pe. Victor Müller Diretor Espiritual
Foto: Divulgação
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Prezados leitores (as)! Vocês estão recebendo em suas mãos uma vez mais o informativo do Seminário Diocesano de Filosofia Bom Pastor. Sejam bem vindos!! Nessas poucas páginas poderão acompanhar e conhecer um pouco mais sobre a vida do seminário bem como, desfrutar de alguns artigos pertinentes em nossa realidade. Pe. Victor Müller, orientador espiritual do seminário de filosofia, reflete sobre as obras de misericórdia dando continuidade ao seu artigo anterior onde refletia o Ano Santo da Misericórdia. Contamos também com a participação do Prof. Aquino, da diocese de Foz do Iguaçu, o qual escreve sobre ética em um mundo pós-moderno. A ele nosso muito obrigado pela sua contribuição. Nossa Igreja particular de Palmas-Francisco Beltrão recebeu dia 27 de abril do corrente ano, o anúncio da nomeação do seu quarto bispo diocesano, Padre Edgar Xavier Ertl. Motivo de alegria para toda Igreja, a chegada de nosso novo pastor é aguardada com ansiedade, depois de mais de um ano vacante. Edgar Xavier Ertl é natural de Nova Prata do Iguaçu. Nasceu em 03 de setembro de 1966. Filho de Francisco Xavier e Valéria Longen Ertl ingressou no Seminário em 20 de fevereiro de 1985, no Seminário São Vicente Pallotti, em Palotina. Fez a primeira Consagração Perpétua em 25 de maio de 1996. Recebeu a ordenação presbiteral em 29 de dezembro de 1996, em Boa Esperança do Iguaçu. Começou seu trabalho em Colorado do Oeste, Rondônia. Em seguida foi enviado à Roma, onde obteve o título de Mestrado em teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Ao retornar de Roma, em 2003, passou lecionar na Faculdade Palotina (FAPAS), em Santa Maria (RS). Além disso, durante seis anos foi Reitor do Colégio Máximo Palotino. Desde de 2010, foi Providencial da Congregação dos padres Palotinos. Sua ordenação episcopal e posse será dia 23 de julho na concatedral Nossa Senhora da Glória em Francisco Beltrão às 17:00. Seja bem vindo Monsenhor Edgar Ertl!!! Caros leitores, agradecemos sua leitura e contamos com suas orações para as vocações sacerdotais. Agradecemos aos nossos patrocinadores e a todos os benfeitores do seminário. Que Deus abençoe a todos!
OBRAS DE MISERICORDIA: REDESCOBERTA DO EVANGELHO VIVO DOS DISCÍPULOS DE JESUS O papa Francisco ao proclamar “o ano da misericórdia” - 2016, resgata o evangelho familiar da vida cristã: “...a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata mas uma realidade concreta pela qual Ele revela seu amor como o de uma pai e de uma mãe que se comovem pelo filho até ao mais íntimo das suas vísceras”.(6) Por outro lado, torna-se a chave interpretativa da redescoberta da vivencia ou não dos discípulos de Jesus. Redescobrir as obras de misericórdia é colocar-se mais uma vez entre os discípulos do Senhor e reverter a distancia que nos “desumaniza” e nos “des-espiritualiza” do evangelho. As obras de misericórdia corporal e espiritual querem “acordar”, de uma certa maneira, - “a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do evangelho onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina.”(15) Nas obras de misericórdia vem à luz toda concretude do evangelho, que muitas vezes foi acomodado numa estrutura abstrata e vazia de humanidade. As obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos – dão a dimensão prática de um evangelho “sem rodeios” humanos e “desculpas” espirituais. As obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos – dão a dimensão nobre de um evangelho, “sem rodeios” espirituais e “desculpas” humanas. As obras de misericórdia corporal e espiritual juntas, nos remetem para o lugar e o tempo onde o evangelho encontra no seu berço, o “jeito vital” que assegura a evangelização dos discípulos de Jesus. As obras de misericórdia recolocam-nos na “raiz” e na “maneira” de um evangelho vivo, que ilumina e esclarece as metodologias equivocadas que distorcem, empobrecem, obscurecem, sua genuína natureza humana e espiritual. As obras de misericórdia oportunizam a buscar a solidez da evangelização nos espaços temporais e geográficos da adormecida consciência, a redescoberta de poder servir o Cristo Mestre pelo calor afetivo do evangelho vivo. Acordar a consciência adormecida significa encontrar “o Senhor de novo visível como corpo martirizado, chagado, desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós”.(15) Não dá pra se enganar. Através do que parece “simplesmente” a reproposição das obras de misericórdia, está a sugerida renovação da Igreja, através de um “jeito” próprio de ser igreja, que por perder seus valores espirituais, perde gradativamente os valores humanos. E ao perder os valores humanos, perde concomitantemente sua eficácia evangélica. O papa Francisco propõe a renovação da Igreja através das obras de misericórdia que por sua vez atualizam o evangelho na vida dos nossos irmãos e irmãs e será fonte de renovação espiritual. A esterilidade da vida converter-se-á na fertilidade do evangelho familiar realizado no mais profundo calor humano. As obras de misericórdia atualizam o discipulado e nos colocam de novo nas mãos o evangelho feito carne. As obras de misericórdias, humana e espiritual não se contradizem e nem se opõem. Mostram que a “humanidade” e a “espiritualidade” fazem parte do mesmo evangelho do Cristo mestre e pastor do rebanho. É o jeito pratico de amar, que devolve a natureza genuína do cristão.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar a vida pelos seus amigos. João 15:13
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Filosofando
VISÃO CATÓLICA DIANTE DA EXPLORAÇÃO DO EMBRIÃO HUMANO
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A Igreja tem uma visão clara e definitiva sobre o embrião humano: ele é uma vida humana, uma pessoa que já tem uma alma imortal, e que, portanto, deve ser respeitado como um ser humano. O paciente Jó disse que: "Deus tem em seu poder a alma de todo ser vivo e o espírito de todo homem carnal" (Jó 12,10). O Catecismo da Igreja ensina que: “Toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada, porque a pessoa humana foi querida por si mesma à imagem e à semelhança do Deus vivo e santo. O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador... Desde a concepção, a criança tem o direito à vida... Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, o embrião deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano”. (2319-2323). “Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei” (Jr 1,5). “Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda (Sl 139,15). Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado, seja de um embrião ou de um feto desenvolvido. A Didache´(2,2), do primeiro século, chamado de “Doutrina dos Doze Apóstolos”, já dizia: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido”. A “Gaudium et Spes” do Concílio Vaticano II disse: “Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção” (GS 51,3). A SAGRADA CONGREGAÇÃO DA DOUTRINA DA FÉ, da Santa Sé, de 1983, deixou clara a posição definitiva da Igreja sobre os embriões humanos, vejamos: “Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a concepção, o embrião deverá ser defendido em sua integridade, cuidado e curado, na medida do possível, como qualquer outro ser humano. O diagnóstico pré-natal é moralmente licito "se respeitar a vida e a integridade do embrião e do feto humano, e se está orientado para sua salvaguarda ou sua cura individual... Está gravemente em oposição com a lei moral quando prevê, em função dos resultados, a eventualidade de provocar um aborto. Um diagnóstico não deve ser o equivalente de uma sentença de morte". "Devem ser consideradas lícitas as intervenções sobre o embrião humano quando respeitam a vida e a integridade do embrião e não acarretam para ele riscos desproporcionados, mas visam à sua cura, à melhora de suas condições de saúde ou à sua sobrevivência individual." "É imoral produzir embriões humanos destinados a serem explorados como material biológico disponível." "Certas tentativas de intervenção sobre o patrimônio cromossômico ou genético não são terapêuticas, mas tendem à produção de seres humanos selecionados segundo o sexo ou outras qualidades preestabelecidas. Essas manipulações são contrárias à dignidade pessoal do ser humano, à sua integridade e à sua identidade" única, não reiterável. (DV1,1 - 6) É importante destacar que a Igreja não tem dúvida de que a pílula do dia seguinte é abortiva, uma vez que impede o embrião fazer a fecundação no útero materno, sendo abortado. Professor Felipe Aquino, Canção Nova
Espiritualidade
Da mesma forma que Maria, somos chamados à alegria Maria é chamada a participar do projeto salvìfico de Deus como mãe, àquela que deu a luz ao Salvador, Messias e Rei, considerada mãe de todas as nações, assunta ao céu (corpo e alma), Mãe de Deus e nossa. No momento em que fora chamada, Maria pergunta ao Anjo como tudo iria acontecer (cf. Lc 1, 34), e a resposta já é esperada, de que para Deus tudo é possível. Assim, o anjo responde não só aos questionamentos da Mãe do Salvador, como as nossas dúvidas. Compreendendo ou buscando discernir nossa vocação, alegramo-nos por estar cada vez mais próximos de Deus, e o que dá movimento a tudo isso, talvez seja a sede de estar disponível à vontade do Pai, sempre com os ouvidos prontos a escutar o chamado. Só poderemos viver a nossa vocação como bemaventurança, quando descobrirmos a fecundidade de nossa fé e de nossa compaixão, então conseguiremos chamar Maria de Mãe, por nos ensinar “a cultivar a interioridade, a meditar. Guardar as coisas no coração, buscar sentido nos acontecimentos e preparar-nos para o que vai acontecer” (MURAD, 2012, p.59). A alegria da Mãe de Jesus é a mesma alegria nossa, quando nos sentimos parte do projeto salvífico de Deus, por estar devidamente em nosso lugar e poder, de maneira simples, contribuir para a difusão do Evangelho da vida e da alegria. - MURAD, Afonso. Maria, toda de Deus e toda humana. Compêndio de Mariologia. São Paulo: Paulinas/Santuário, 2012. Matheus Kurta - Diocese de Guarapuava E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens Colossenses 3:23
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Aniversários
Crônica
Missa na Paróquia Cristo Rei. Missa na Concatedral. Missa Paróquia N. Sra. da Pentecostes. Corpus Christ. Festa Junina - seminário Início das Férias. Ordenação Episcopal Monsenhor Edgar Xavier Início do Segundo Semestre. Início das aulas. Ordenação Presbiteral Diácono Mateus Martins
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31/07 01/08 13/09
Missa na Paróquia São José. Missa no Mosteiro Nossa
No dia 20 de maio tivemos mais uma tarde de espiritualidade com o Pe. Gilmar Petri, da Arquidiocese de Cascavel, que nos veio falar um pouco da Liturgia da Santa Missa, e nos apresentou aspectos importantes a serem observados para que possamos oferecer com a devida dignidade à Deus os nossos louvores e pedidos. No sábado, dia 21 de maio, tivemos uma manhã de formação, com o seminarista Leandro de Jesus Marques (Dioc. Palmas), onde colocamos nossos dons a toda prova, fizemos ensaios para melhor cantar a Liturgia das Horas, foi cada desafinação, que nosso coração ardia de podermos, juntos, crescer – nas cantorias- Louvado, sejas Deus, pelos dons que nos cumulastes! Não podemos ainda deixar de mencionar a visita do Monsenhor Edgar Xavier Ertl, que passou no Instituto Sapientia de Filosofia no último dia 31 de maio, e nos contou um pouco de sua experiência por estas terras que lhes foram confiadas pelo Papa Francisco no dia 27 de abril deste ano.
Versão On-line Informativo Filosófico Pastoral Bom Pastor ® Seminário de Filosofia Bom Pastor Diocese de Palmas Francisco Beltrão 2016
Publicação: RBJ - Rede Bom Jesus de Comuniocação Diocese de Guarapuava - www.diopuava.org Central Cultura de Comunicação - m.centralcultura.com.br 201612345678910
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18h. 1º Domingo do mês 2º Domingo do mês Senhora do Carmo e São José. 3º Domingo do mês 4º Domingo do mês 5º Domingo do mês Salete. 15/05 26/05 17/06 02/07 23/07
Lectio Divina – 06h15min. Encontro dos grupos de vida –
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Agenda Sextas-Feiras
Vamos começar a crônica com um momento de partilha?!?!?! É foi como a nossa tarde de espiritualidade do dia 24 de abril iniciou, pudemos ouvir da nossa querida Madre Verônica um pouco sobre Santa Elizabete da Trindade, dos passos que rumou em busca de uma vida santa, e dos exemplos que nos deixou – Louvado seja Deus, pelo dom e vocação dessa santa irmãzinha, que tanto no nome de religiosa quanto da vida levou o amor à Santíssima Trindade. Agora damos um salto para o Cenáculo com Maria, onde alguns seminaristas puderam participar deste dia de louvor e adoração, este ano tivemos a presença do pregador Almir Gaspar, da Arquidiocese de Cascavel, que pôde, segundo o coração de Deus, falar das maravilhas do Amor Divino por nós. Na Santa Missa, tivemos a presença de alguns padres da nossa diocese, que puderam trazer presente o Santo Sacrifício de Nosso Senhor Jesus. Tivemos ainda a oportunidade programar um final de semana diferente, onde, cada grupo de vida, pode se organizar e fazer um passeio. Momento de partilha e convivência fraterna, em que pudemos exercitar os preceitos evangélicos, e nos desligar um pouco dos estudos. Foto: Divulgação
11/06 Jonathan Uebel Gunt 03/07 Matheus Kurta 13/07 Nelson Zelinski 17/07 Gelso Mendes