Revista plan

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ANO 2009 - EDIÇÂO 08

jardins verticais

revista plan | janeiro.2009 |

7895263244251

a solução para o paisagismo em pequenas ambientes urbanos.

R$ 8,50

PROJETOS PAISAGISTICOS

plan


EDIÇÃO.08

sumário

editorial

A revista tem uma edição bimestral, porém lança material promocional, dando uma grande interatividade do leitor a revista. Detem de matérias exclusivas e quer sempre estar atualizada, porém trazer fatos históricos do paisagismo para enriquecer um projeto com conceitos e embasamento. A revista possui sua versão digital que pode ser acessada no site: www..plan.com.br onde, você poderá ler matérias extras, folhar digitalmente revistas anteriores, virar assinante da revista e estar por dentro das novidades promocionais da revista.

>O jardim vertical é definitivamente uma solução para a falta de espaço>

04 jardim.francês >Se baseou nos jardins medievais, que utilizavam canteiros com flores e ervas medicinais. è caracterizado pela simetria e formas geométricas rigidas.>

expediente

>A revista plan é destinada a todo qualquer profissional ou estudante que busca adquirir conhecimento sobre paisagismo. Visa auxiliar na criação de idéias. Utilizando de matérias interessantes que abram vagas para imaginação ou até mesmo nas imagens, onde através de cores e formas mostram a aplicação de determinado objeto ou solução.

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Editor chefe Pâmela Rosa

05 jardim.no.inverno

Tipografia Y2K Neophyte Calibri

06 jardins.chineses 07 08 paisagismo.verde

Papel Couché 110g Impressão a Laser CMYK Gráfica Graphus

09 árvore.artificial

IF Sul Rio Grandesense Comunicação Visual

>Árvores que absorvem CO2 da atmosfera quase mil vezes mais rapidamente do que as de verdade.>

10 projetos.paisagisticos 11 12 cores.no.jardim 13 14 vitrais 15

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>A beleza do conjunto depende não da cor em si, mas de sua combinação com as demais cores utilizadas.>

06

16 jardins.verticais 17 orquídeas >Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes>

18 horta 19 serviços >A construção de jardins da China data a tempos remotos e goza de grande fama na história da arquitetura mundial.>

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>PAISAGISMO|JARDINS

DICAS PARA JARDINS

ESTILOS DE JARDINS

jardim.francês

jardim.no.inverno >No Brasil, quando falamos em inverno a imagem que criamos é muito mais agradável do que uma paisagem coberta de neve, árvores com galhos secos e desfolhados e ausência completa de flores. Com os devidos cuidados, as plantas dos jardins e dos vasos podem resistir bem aos efeitos do frio, chegando bonitas e sadias na primavera.

No jardim francês reina a ordem, a harmonia e a geometria. È projetado como um edifício onde cada peça é importante e a perspectiva do conjunto muito bem cuidada.>

>Também conhecido como jardim clássico, o jardim francês é considerado o mais rígido e formal de todos os estilos, e se traduz em formas geométricas e simetria perfeita. Seus principais representantes embelezam os palácios de Versalhes e Vau-le-Viconte. Criado no século XVII, durante o reinado de Luís XIV, o estilo demonstra o domínio do homem sobre a natureza e valoriza a grandiosidade das contruções. Os caminhos nesse jardim caracterizam-se por serem largos e bem definidos, com cercas vivas e arbustos compactos, verdes e perfeitamente topiados. As pedras são pouco utilizadas e restringem-se a pedriscos ou lajes nos caminhos. As curvas francesas são muito utilizadas, de forma organizada e simétrica, sem jamais perder a formalidade.Os arbustos verdes, ciprestes e pinheiros também tem lugar de destaque neste jardim, com topiaria, seu formato final deve ser simétrico. Devido

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à intensa necessidade de podas, o jardim francês é considerado de alta manutenção e custo, que pode ser amenizado com plantas de crescimento lento a moderado. Outros elementos também podem fazer parte, como lagos, bancos, colunas, caramanchões, luminárias, esculturas, etc, desde que se integrem ao estilo. Ao contrário de outros estilos, o jardim francês exige adornaw wr construções de estilo sóbrio e formal, sob pena de perder seus objetivos. As roseiras, tulipas e azaléias reinam majestosas, colorindo e quebrando o ar bucólico e sisudo deste jardim. Mesmo assim elas são vistas apenas em canteiros delimitados ou em vasos e jardineiras. Outras flores podem ser escolhidas, principalmente as originárias de clima temperado e mediterrâneo.

Além disso, muitas espécies enfeitam e colorem nosso inverno, pois florescem nesta época. As plantas de interior devem ter suas regas reduzidas. Nesta época do ano, com a redução do calor, diminui também a necessidade de água nas plantas. Todo o excesso de umidade acaba sendo convertido em problemas: apodrecimento das raízes, proliferação de fungos e insetos sugadores, etc. Quanto às adubações, são recomendadas apenas para as plantas que se desenvolvem e florescem no inverno (veja em Plantas da Estação). Em regiões mais frias, é recomendável aguardar a passagem das geadas sendo, portanto, o final do inverno o período mais indicado. Já nas regiões mais quentes, onde as geadas são quase raras, a poda pode ser feita no mês de julho. Flores da estação: Camélia, Azaléia, Jasmimamarelo e Ipê-rosa. Com a dormência, muitos galhos ficam secos. A retirada deles faz com que a planta se revigore mais rapidamente na chegada da primavera, quando a seiva volta a circular com todo o vigor, sendo assim direcionada somente para as partes saudáveis. Roseiras e primaveras são espécies que pedem poda. O mesmo não vale para as azaléias, que florescem no inverno. Se a poda for em árvore, é aconselhável passar um antifungos, chamado de calda bordalesa*, para evitar que a planta adoeça nos cortes. Nessa época, é importante ficar atento a pragas e fungos: as plantas, assim como nós, ficam mais sujeitas a doenças no inverno.

Deixar o jardim bonito o ano todo é essêncial e possivel. O inverno é a estação mais vulnerável, porém alguns cuidados farão que seu jardim supere o inverno brasileiro. >

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ESTILOS DE JARDINS

jardins.chineses >Ao se falar da arquitetura da China, os jardins chineses merecem ser mencionados. A China é uma nação com multiplicidade de jardins, com presença de jardins pitorescos em todo o seu solo. Andar por eles é um convite a fruição ao infinito, não apenas pelo cenário que é absorvente, mas antes de tudo, pela particularidade do estilo da arquitetura. O jardim chinês é irregular, assimétrico e misterioso. Não tem um eixo central nem um panorama geral. É um passeio variado, cada vez diferente para o próprio visitante; nunca revela por completo a sua composição e assim conserva o encanto do seu segredo. Ele procura um contato com a natureza, e a combinação de diversos elementos: luzes e sombras, construções e plantas; lagos e pedras. E embora estejam cercados oferecem uma permanente sensação de liberdade. Os grandes jardins, como por exemplo, o de Zhuozheng, são repletos de galerias, alojamentos, quiosques, mirantes, escadarias, pontes e morros pequenos de rochas ornamentais. Todo encanto reside na troca de paisagem de acordo com as mudanças de estações. curiosos. A natureza do jardim e sua extensão determinam para onde dirigir os olhares. Outra técnica é a de apropriar-se da paisagem exterior. As nevadas distantes, as montanhas por perto e as árvores vizinhas podem integrar-se ao jardim de maneira calculada para embelezá-lo.

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paisagismo.verde

SUSTENTÁBILIDADE

>MEIO.AMBIENTE

O Paisagismo Sustentável busca atingir o equilíbrio entre as diversas dimensões da sustentabilidade: social, ambiental, econômica e cultural.>

>Um projeto paisagístico funcional é premissa para um resultado satisfatório, ou seja, mais interação entre homem e natureza. Inserida em um contexto harmônico, capaz de transmitir melhores parâmetros de referência em relação á beleza e conforto, a conscientização ambiental seria conseqüência inevitável. É necessário desenvolver, um projeto paisagístico inovador, implantando a filtragem e o reaproveitamento da água, além das belas flores e folhas fundamentais valorizando o uso da vegetação local contribuindo para conservação ambiental, utilização de energias alternativas, reciclagem de materiais e que desempenham função ecológica, tais como: piso drenante com fibra de coco para minimizar enchentes, piso antimpacto feito com pneu triturado para a prática de esportes. Produtos biodegradáveis para controle de pragas e doenças. Preparo do terreno com responsabilidade, as áreas abertas que irão sofrer qualquer movimentação de terra devem seguir procedimentos preventivos para conter assoreamento dos rios e problemas de erosão. Sustentabilidade é a capacidade de garantir os recursos naturais as atuais e futuras gerações. Eficiêcia também faz parte desse conceito, pois, em um breve futuro não será mais cabível qualquer tipo de desperdício. Dessa forma, o paisagismo não deve ter somente a preocupação com a estética do local, sua funcionalidade deve estar integrada as necessidades de preservação e conservação dos recursos naturais. Vamos recuperar o ambiente a nossa volta, recebendo e discutindo conhecimentos para cada um arregaçar suas mangas em prol da vida. O paisagismo pode atuar unindo esforços com outros profissionais para fazer a diferença e colaborar com o meio ambiente.

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A ‘árvore artificial’ deveria ser parte de uma estratégia global, diz Lackner.>

DESCOBERTA ECOLÓGICA

árvore.artificial >Um grupo de cientistas nos Estados Unidos, anunciou ter criado árvores artificiais que podem ajudar no combate ao aquecimento global, já que absorvem CO2 da atmosfera quase mil vezes mais rapidamente do que árvores de verdade. A estrutura tem galhos semelhantes aos de pinheiros, mas não precisa de sol nem água para funcionar. O segredo está nas folhas, feitas de um material plástico capaz de absorver dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.”Da mesma forma que o faz uma árvore natural, a medida que o ar flui pelas folhas, estas folhas absorvem o CO2 e o mantêm preso”, explicou o cientista Klaus Lackner, geofísico do Centro de Engenharia da Terra da Universidade de Columbia, em Nova York.No entanto, enquanto árvores e outras plantas armazenam o gás em seus tecidos, a árvore artificial guarda o CO2 em um filtro, que comprime o gás e o transforma em líquido.

Embora alguns ambientalistas critiquem os métodos de enterrar dióxido de carbono, Lackner afirma que o uso de suas árvores daria ao mundo tempo para encontrar alternativas melhores, como, por exemplo, o desenvolvimento de energias “limpas”, que não produzem gases. O grupo de pesquisadores criou um protótipo pequeno, mas afirma ser possível produzir um modelo maior. Porém a tecnologia não é barata. Calcula-se que cada uma dessas máquinas custaria cerca de US$30 mil (quase R$ 60 mil). Mesmo assim, Lackner acredita ter em suas mãos uma tecnologia economicamente viável. O pesquisador calcula que, se fossem instalados dez milhões de “árvores artificiais” no mundo, cerca de 3,6 gigatoneladas de CO2 seriam retiradas do ar todo ano. Atualmente, o mundo produz 30 gigatoneladas de CO2 por ano.

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>PAISAGISMO

CONHECENDO

projetos.paisagisticos >O paisagismo (também denominado por arquitetura da paisagem) é a arte e técnica de promover o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou não, de forma a processar micro e macro-paisagens.

O projeto de um paisagista passa por diversas etapas, que pode variar de paigista para paisagista. Mas se concentra básicamente em três etapas: Estudo preliminar, ante projeto e projeto de execução.

1ª ETAPA >O profissional de paisagismo trabalha em etapas até chegar ao projeto definitivo. A primeira delas é o estudo preliminar, quando é feito o levantamento de todos os dados técnicos do ambiente, tais como edificações, acessos, iluminação, clima, solo, volumes e espaços. Consiste na elaboração de croqui, medidas ‘in loco’, fotos, entrevistas, avaliação das condições do local, bem como os objetivos aos quais se propõem a obra de acordo com as expectativas e necessidades do cliente. A seguir começa o processo de criação, pela concepção geral do ambiente, organização das idéias e realização de pesquisas sobre o tema.

2ª ETAPA >A segunda etapa é o anteprojeto, elaborado de forma a possibilitar através de desenhos, uma perfeita compreensão da obra. É apresentado através de uma planta baixa, com a explanação da concepção das idéias, dos materiais, das espécies de plantas utilizadas, onde serão feitas as alterações e adequações necessárias. Esta etapa estará finalizada com a aprovação do anteprojeto.

3ª ETAPA >A última etapa é o projeto de execução, que é a solução definitiva do anteprojeto. O projeto final ainda é composto pela conceituação do projeto, relação de espécies, relação de materiais, memorial botânico com fotos, disposições gerais, orçamento, contrato de execução, manual técnico de implantação, manuais de manutenção e dos produtos utilizados. Se tem a criação primeiramente da construção em si, apartir da fachada. Após se constroe as areas verdes e por fim a decoração completa o ambiente.

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>PAISAGISMO|JARDINS

DICAS DE JARDINS

cores.no.jardim

cores.frias

Verde, azul e violeta são cores frias e calmas e apresentam-se como idéias para proporcionar sensação de frescor, amplitude e tranqüilidade.

cinza

Não se trata bem de cinza, mas folhagens prateadas (Cineraria), verdes acinzentados (Artemisia), cinza azulado (Juniperus horizontalis),que são uma opção para o paisagista, quebrando intensidades de coloração de folhagens multicoloridas. Dosar na medida certa trará harmonia ao jardim, dará mais impacto ao colorido das flores.

ouro

ouro

Os místicos consideram o amarelo a cor do ouro,representando riqueza. O amarelo é cor primária e o verde a combinação dele com azul. Consideramos esta cor a mais difícil de planejar no jardim de uma cor. Dosar a intensidade da cor, usar diferentes tons, colocar brancos, é uma boa opção.>

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>Aprendemos o disco das cores, no paisagismo trabalha-se com formas, estruturas, texturas e cores de plantas e ambientes. As árvores e arbustos podem ter uma forma definida, como os juníperos em forma de lápis, o flamboyant que parece uma sombrinha e outras plantas que podem ter formas irregulares, como a abélia (Abelia grandiflora), o hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), etc. A textura de folhas, tamanho, forma e coloração, tudo deve ser atentamente estudado para fazer projetos paisagísticos. Porque não falamos de flores? Porque a flor acontece num curto período da estação, poucas são as plantas de floração contínua, então podemos dizer que a flor é o prêmio, o bônus, que a planta prepara para nós. Sua forma e cor é um espetáculo planejado, o acorde da música que emociona, a jóia que complementa. Mas não se pode basear o paisagismo por elas. No resto do ano teremos formas, textura e coloração de folhagens. Podemos ter flores o ano todo no jardim? Sim, faz parte de um projeto bem elaborado inserir árvores, arbustos e herbáceas de florescimento sazonal de uma forma orquestrada, onde cada parte do jardim poderá ter a sinfonia do florescimento. E como fazer um espetáculo bonito, sem miscelânea de cores, cansativo? A partir do estudo das cores. Quando olhamos um maciço verde de vegetação, qual a cor que chamaria mais a atenção e daria um toque alegre, chamativo, não seria o vermelho? Lembre-se, o vermelho é o complementar ou oposto do verde no disco das cores. Mas, se houver muito vermelho e laranja (suplementar e cor próxima), numa overdose destas cores, o jardim ficaria com muito contraste, entre flores e folhagem, acabaria cansando. Ele pode e deve ser dosado, de forma a apenas surpreender. Mas e o resto das flores que queremos inserir, como seriam? Brancas, rosadas, diversas gamas

do rosa ao púrpura, por exemplo, lembrando que a floração delas não acontece ao mesmo tempo. Assim, como esta combinação, outras podem ser feitas, todas baseadas no disco das cores e sua teoria. O uso de cores suplementares torna o jardim mais harmônico como as folhagens variegadas de branco ou creme. Também o uso de flores brancas, pois o branco é como a água, universal e de uso sem erro. O jardim ficará monótono? Não. Mas se achar que está meio monocromático, que tal um vaso com anuais em tons fortes contrastantes, de amarelo, laranja ou avermelhadas? Daria um toque surpreendente e poderia ser trocado a cada estação. Para estudar as cores, procure livros de pintura em aquarela, com textos explicativos, ajudará a tirar dúvidas para a aplicação em projetos de jardim. Seus trabalhos terão efeitos surpreendentes e somente um expert entenderá a fonte de suas idéias, daquele estudo escolar da teoria das cores, antigo e simples. As cores mudam a atmosfera de um jardim. Assim, as tonalidades fortes de amarelo, vermelho e laranja, por exemplo, criam um clima excitante por serem cores vivas e quentes. Verde, azul e violeta são cores frias e calmas e apresentam-se como idéias para proporcionar sensação de frescor, amplitude e tranqüilidade. Por último, vale lembrar que, ao planejar as cores do jardim, é preciso levar em conta que cada planta tem seu próprio período de floração. De nada adiantará planejar cuidadosamente a combinação das cores se as plantas em combinação florescerem em épocas diferentes. Ao se buscar, por exemplo, uma combinação de rosa forte e amarelo, será perfeito utilizar hibiscos e giestas, já que ambos florescem em meses quentes. O mesmo não acontece ao se utilizarem giestas e azaléias, pois elas florescem em épocas diferentes.

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>PAISAGISMO|JARDINS

DICAS

vitrais >Os vitrais sempre remetem a uma época mais clássica da arquitetura, mas ainda se aplica à contemporaneidade. O uso depende do contexto e do conjunto arquitetônico. “Tudo pode ser utilizado, desde que não seja aleatoriamente perdido num espaço qualquer”, destaca o arquiteto Alessandro Rende, que, apesar de admirar a técnica, nunca a usou em suas obras. O vitral legítimo é feito com recorte de cada peça em que se utiliza uma cola, em geral muito tóxica, exigindo cuidado redobrado no manuseio. Além da precisão nos detalhes o vitral é uma peça única, o que exige ainda mais dedicação do artista. Os ornamentos simples evoluíram e permitem ao artesão uma composição sem limites, sendo possível transpor para o vitral qualquer imagem. As técnicas mais modernas libertaram os vitrais para a contemporaneidade, demonstrando grande flexibilidade criativa. É uma das expressões artísticas mais difíceis pela minuciosidade e precisão dos detalhes. A luz é um forte aliado da arte dos vitrais. Quanto mais colorido, melhor será o efeito quando incidem os raios do sol. O verdadeiro vitral é feito com vidro colorido, mas a pintura também permite uma boa composição. Apesar da beleza e do glamour, os vitrais não estão sendo muito utilizados. Para alguns arquitetos isso ocorre por falta de profissionais especializados e principalmente pelo alto custo de confecção - o preço varia de R$ 500 a R$ 3 mil o metro quadrado. “Hoje faltam artesões qualificados. O vitral é um trabalho artesanal que foi muito utilizado na arquitetura religiosa e está em desuso por falta de mão-de-obra e pelo preço”, avalia o arquiteto Alessandro Rende.

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>PAISAGISMO|NOTÍCIAS

NOVIDADES

jardins.verticais >Uma tecnologia que permite que jardins sejam construídos em paredes, com irrigação e adubação automática e a possibilidade de reunir diversas plantas até mesmo dentro de apartamentos pequenos, promete ser a solução para a falta de verde nas grandes cidades. Tendência já forte na Europa, os jardins verticais são cada vez mais usados em empresas e residências de São Paulo para deixar ambientes mais agradáveis sem a necessidade de uma área com terra ou de tempo disponível. “Eu tinha o sonho de ver a cidade mais verde, mais bonita, virei paisagista para isso”, afirma Gica Mesiara, dona da Quadro Vivo, empresa pioneira na implantação de jardins verticais no Brasil. A paisagista começou a desenvolver sua técnica quando percebeu a falta de espaço para colocar plantas na cidade e a abundância de paredes. Quadro vivo também é opção para quem não quer uma parede inteira coberta de plantas. Após muita pesquisa, ela criou uma estrutura de alumínio com fixadores de aço inox e suportes de plástico especial, que é desmontável – se o cliente mudar de casa, pode levar o jardim com ele. O jardim vertical é programado para não dar ao cliente qualquer preocupação. Um computador acoplado ao sistema controla a irrigação e a adubação – através de pequenos canos, elas são feitas de forma diferenciada para cada um dos módulos, atendendo espécies com necessidades diversas. A manutenção é simples - poda e retirada de folhas secas, o que pode ser feito por um jardineiro com treinamento especializa-

do. Caso uma planta morra, ela pode ser retirada e substituída por outra semelhante. “O jardim vertical é definitivamente uma solução para a falta de espaço, a tendência chegou para ficar aqui. As pessoas de um modo geral têm a preocupação de ter o verde dentro de casa, próximo dela. Isso ajuda na qualidade de vida, as pessoas ficam mais dentro de casa, por causa da violência, e querem um lugar bom”, afirma a paisagista Paula Magaldi. O primeiro passo feito pelos paisagistas para começar a planejar um jardim vertical é visitar o local onde ele será instalado, para a análise das condições do local – aberto, fechado, incidência de luminosidade, de vento e de sol, entre outros pontos. Isso vai determinar quais plantas podem ser utilizadas no projeto. A instalação também demanda um preparo na estrutura da parede em que o jardim será instalado – para que ela agüente o peso e tenha a composição hidráulica necessária, além de um preparo contra a umidade.

Plantas A maior parte das plantas de pequeno porte, sem raízes muito grandes – pode ser utilizada nos jardins verticais, desde que eles sejam instalados em locais de acordo com suas características. Segundo Gica, algumas espécies são “campeãs de bilheteria” nos pedidos dos clientes – como as samambaias, begônias, orquídeas e gerânios.

Os jardins verticais agregam valor e promovem o belo, elevando as plantas à altura dos olhos. Além de ser um modo de driblar a falta de espaço.> 16 | janeiro..2009 | revista plan

JARDINAGEM

orquídeas >São todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Majoritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem. O formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.

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>DICAS

PRODUTOS E SERVIÇOS

construção.ecológica MANTA ORGÂNICA

Existem vários tipos de manta orgânica ou biomanta, geralmente constituídos por uma malha geosintética leve de reforço, e, conforme a aplicação, com inclusões de fibras de origem vegetal, tais como palha e fibra de coco. Reduz os custos de conservação ao evitar o aterramento de drenagens Aumenta a capacidade de retenção de água do solo e reduz a evaporação. Manta biodegradavel é para proteção de taludes contra a erosão em obras de paisagismo e como melhoria do acabamento.

GEOMALHA

FAÇA VOCÊ MESMO

horta

>A horta é um local onde se pode cultivar vários tipos de verduras e legumes que são ricos em sais minerais e vitaminas indispensáveis para o organismo humano. Nela também pode-se plantar temperos e ervas medicinais. Além de ser uma fonte alimentar é um importante local de relaxamento que proporciona contato com a terra e a natureza e o prazer de produzir algo, sem falar da economia que podemos conseguir quando cultivamos nossos próprios alimentos, ao invés de comprá-los, com possibilidades de vendê-los, ajudando na renda da família. Ter uma horta em casa não é difícil, porém é preciso alguns conhecimentos para ter um bom planejamento e uma boa produção. Procuramos contribuir com algumas dicas para que você faça, com sucesso, uma horta em sua casa.

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Para plantar uma horta, você pode usar o quintal, um cantinho qualquer e até mesmo vasos e caixotes.

O terreno se possivel deve tomar sol o dia inteiro; deve se plano ou levemente inclinado; não pode ser encharcado e a terra adubada. Vale lembrar que a água para molhar deve ser pura e limpa, para não contaminar as verduras. Isto é importante porque você pode ter o hábito de comer alguns alimentos crus. As mudas devem ser escolhidas sempre preferindo as mais fortes e sadias e devem ser retiradas da sementeira, se possível, com a terra. Não devem ser enterradas de mais na terra, 30 centímetro de espaçamento uma da outra e 2 a 3 centímetros de profundidade. As raízes das mudas não podem ficar dobradas. Mudas com raízes tortas ou quebradas não devem ser aproveitadas. Além disso, o transplantio deve ser feito à tardinha, com o tempo fresco. E após o plantio, todas as mudas devem se regadas.

Geomalha volumetrica tridimensional para estabilização de taludes em geosintetico Material: PP - PE Aplicação em taludes e pendentes para evitar a desagregação do solo. Estende-se previamente sobre o talude e aplica-se a camada de solo a estabilizar.

GEOCELULAS

Geocelula é um geosintetico de confinamento celular as geocelulas são feitas de folhas de polimero de HPDE inerte, soldado por ultra sons, é uma estrutura celular expansivel resistente. Pode conter solo, cascalho ou gravilha num sistema drenante que impede o movimento do material. Apropriado para conter a camada superior do solo em inclinações ingremes e realçar o crescimento da vegetação. São também apropriadas para aumentar a capacidade de carga do solo.

COMPOSITO

Porquê composito em vez da madeira ? Como não usa a madeira, ajuda a preservar esse valioso recurso natural e evita o abate de arvores que é reconhecido como uma das actividades que mais alterações climáticas provoca. Terratec © é um deck revolucionário que providencia a beleza natural da madeira. Terratec © usa uma tecnologia unica patenteada, a base de Rice Hull um inovador composto a partir do arroz com uma alta concentração mineral misturado com HDPE virgem, é o mais forte e duravel deck presentemente no mercado.

Para mais informações acesse: http://www.agrariaverde.pt revista plan | janeiro.2009 | 19


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