Revista bom lugar

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Bom Lugar JA R D I N A G E M E PA I SA G I S M O

Muito mais do que

Flores e plantas Profisisonais descutem conceitos do paisagismo e falam da sua enorme abrangência.

Design a favor da horta Ferramentas que dão conforto e segurança na hora de colher.

Esculturas vivas Conheça as belezas da topiaria, a arte de esculpir arbustos e plantas.

Cão x Jardim ANO 01 | DEZEMBRO/09 | R$ 9,90

Dicas para você que tem um cachorro e está com dificuldades de manter o jardim em ordem.


Editorial

A

edição de dezembro da revista Bom Lugar está interessantíssima, com muita informação sobre o “mundo verde”, curiosidades e aprendizado.

Nas próximas páginas você saberá um pouco mais sobre paisagismo. A matéria que ilustra a capa desta revista conta os reais deveres de um profissional paisagista, que muita gente confunde serem os mesmos de um jardineiro. Aprenda a fazer e cuidar da sua própria horta no quintal de casa. É muito simples! Aliás, pode ficar mais simples ainda se você utilizar os produtos ricos em design e ergonomia que apresentaremos na seção de Produtos. A edição também traz dicas para você que tem um cão e não quer mais vê-lo destruindo o lindo jardim da casa. Sobre o meio ambiente, dicas de decoração com garrafas PET: saiba como um pouco de criatividade pode facilitar o seu dia-a-dia. Não para por aí! Nossos colunistas ainda trazem mais dicas e informações para você.

Boa Leitura! 2.

Bom Lugar


Sumário Matéria da capa

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Muito mais do que flores e plantas Profisisonais descutem conceitos do paisagismo e falam da sua enorme abrangência.

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Horta em casa

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Design a favor da horta

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Esculturas vivas

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Cão x Jardim

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Reciclando e decorando

Descubra como criar uma no quintal de casa.

Ferramentas ergonômicas que dão conforto e segurança na hora de colher.

Conheça as belezas da topiaria, a arte de esculpir arbustos e plantas.

Dicas para você que tem um cachorro e está com dificuldades de manter o jardim em ordem.

Com um pouco de criatividade e algumas garrafas pet você facilita seu dia-a-dia.

Expediente Instituto Federal Sul-Rio-Grandense - PVI 2009-2 Thomaz Vianna Farias - Turma 4M3 Revista Bom Lugar - Publicação mensal

Bom Lugar JA R D I N A G E M E PA I SA G I S M O

Impressão Digital - Impresso em Graphos Cópias Capa: Couché 230g/m² - Internas: Couché 150g/m² Direção de arte: Thomaz Vianna - Imagens: Grafamania

Bom Lugar

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Paisagismo

Muito mais do que

flores e plantas

Profisisonais descutem conceitos do paisagismo e falam da sua enorme abrangĂŞncia.

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Bom Lugar


Paisagismo

U

m grande erro das pessoas é acreditar que nosso trabalho resume-se à jardinagem. O paisagismo não cuida só do verde. “O escopo do paisagista é muito mais abrangente”, explicita Gilberto Elkis, arquiteto paisagista com escritório em São Paulo. De fato, um erro recorrente entre leigos é acreditar que o termo “paisagismo” refira-se apenas aos percalços da decoração de um jardim, ou à organização de plantas e arbustos decorativos próximos a piscinas, planejamento de parques, ambientação de salas de escritório e locais comuns em edifícios residenciais e comerciais. A atuação do paisagista não é limitada, pelo contrário, é tão complexa quanto a prática da arquitetura tradicional. Conforme discute Benedito Abbud, responsável por diversos projetos paisagísticos em empreendimentos comerciais e residenciais, “tudo o que é externo à arquitetura e não está circunscrito a ela é paisagismo. Piscinas, parques, iluminação externa, quiosques, playgrounds, praças, áreas comuns, toda esta organização é pensada pelo paisagista. A vegetação faz parte deste conjunto e serve para climatizar os ambientes, trazendo a natureza para perto do ser humano”. Um bom projeto paisagístico valoriza os empreendimentos. Em condomínios residenciais, por exemplo, acred-

itava-se antes que o mais importante para o morador era o tamanho dos apartamentos em metros quadrados, ou na quantidade de dormitórios. É cada vez maior o interesse do proprietário por adendos “estéticos” e confortos extras na hora de adquirir um apartamento. Áreas de lazer e serviços complementares - espaços gourmet, jardins, salas de home theater para uso comum, grandes piscinas com raias, tendas de massagem - ganham pontos e podem pesar hora da compra. De acordo com Gilberto Elkis, a importância do paisagismo, não apenas como complemento da arquitetura, mas como destaque valorizador do projeto arquitetônico, só tende a crescer. “O projeto paisagístico agrega valor substantivo aos projetos residenciais, comerciais, às áreas públicas das cidades. Quanto mais requintado, mais valorizado. Hoje, não fazemos só jardins: existem espelhos d’água, árvores frutíferas para atrair pássaros, cascatas, fontes, pontes. É esta busca pela tranqüilidade que tanto procuramos. O paisagismo aproxima o homem da natureza, e no final é isso o que uma empresa precisa oferecer aos seus funcionários: conforto, tranqüilidade e humanização de espaços”, examina Gilberto.

“Piscinas, parques, iluminação externa, quiosques, playgrounds, praças, áreas comuns, toda esta organização é pensada pelo paisagista.”

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Paisagismo

“O planejamento paisagístico segue uma metodologia de trabalho que busca excelência nos vários aspectos que o projeto deve atender. Não há receitas, cada projeto é um projeto”.

Questão de escolha Tendo como foco primordial o cliente final, ou seja, o morador, os paisagistas comentam que é só a partir de um elaborado estudo de caso que se definem os equipamentos mobiliários e materiais daos espaços exteriores. A arquiteta Lucia Porto afirma: “o planejamento paisagístico segue uma metodologia de trabalho que busca excelência nos vários aspectos que o projeto deve atender. Não há receitas, cada projeto é um projeto”. O primeiro passo concentra-se nas demarcações das áreas a receberem tratamento. Em seguida, é feita uma coleta de dados gerais dos trabalhos, chamado de anteprojeto. O estudo relacionará o projeto com a topografia do lugar, além das peculiaridades climáticas próprias da cidade ou do bairro onde será construído o edifício comercial, residencial ou ainda escolas, hotéis, shopping centers). Através de visitas ao local e dados levantados é possível caracterizar a topografia, solo, drenagem, clima, insolação, acessos, oportunidades visuais, flora e fauna existentes etc. Paralelamente, por intermédio de entrevistas e dados pesquisados, captam-se as necessidades dos usuários. “Além disso , a arquitetura existente e/ou projetada é de extrema relevância para o projeto paisagista pois, este deve, necessariamente, harmonizar-se com a solução arquitetônica proposta , argumenta Evani Kuper Franco, arquiteta paisagista paulista . Ela continua: “para tal é primordial a leitura e compreensão dos projetos arquitetônico e complementares do elemento edificado com suas interferências no espaço externo como o seu funcionamento, usos e aplicações (por exemplo : infraestrutura básica aérea e subterrânea ), seus materiais e componentes, novas técnicas e métodos construtivos’’. Os chamados “condomínios-clubes”, empreendimentos de luxo que têm se disseminado pelas principais capi6.

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tais brasileiras, ficam cada vez mais sofisticados. Já os condomínios residenciais horizontais possuem espaços menores para o planejamento paisagístico. Cada cliente dá uma cara própria às áreas de lazer, aos quintais. No entanto, o projeto paisagístico é bastante utilizado nos clubes dos condomínios, num âmbito menor.

O planejamento paisagístico segue uma metodologia de trabalho que busca excelência nos vários aspectos que o projeto deve atender.

Em shopping centers, por exemplo, Benedito Abbud lembra que, há 20 anos, “era impensável colocar um bebedouro ou mesmo um banco dentro de um centro comercial. A realidade é que, hoje, o shopping center é o lugar para passear, e não apenas o lugar das compras. Para determinadas classes sociais, o shopping é o lugar onde se passeia, é a área de lazer onde eventualmente se compra”. Nos hotéis, a regra é a mesma. Partindo do cliente que vai vivenciar o ambiente, o arquiteto paisagista depreende as principais características e elabora um projeto direcionado àquele público específico. Em cidades litorâneas, opta-se por vegetação condizente; em flats urbanos, nos quais a população de hóspedes compõe-se basicamente de empresários de pernoite, o paisagismo é percebido nos detalhes das espécies raras, das flores exóticas, e no oferecimento de serviços para quem não tem tempo a perder.


Paisagismo

“É cada vez maior o interesse do proprietário por adendos ‘estéticos’ e confortos extras na hora de adquirir um imóvel. Áreas de lazer e serviços complementares - espaços gourmet, jardins, salas de home theater para uso comum, grandes piscinas com raias, tendas de massagem - ganham pontos e podem pesar hora da compra.”

Materiais Uma infinidade de materiais serve ao paisagista na hora da execução. Boa parte deles é definida no passo seguinte ao anteprojeto, denominado de projeto executivo. A variedade de produtos inclui desde pisos para áreas externas até revestimentos de piscinas, passando pela escolha de cadeiras, poltronas, bangalôs e pela construção de guaritas. Benedito Abbud afirma que, como “tudo o que é externo ou exterior ao edifício é trabalho do paisagista”, a preocupação maior é em usar materiais que “envelheçam bonito”: “Nós gostamos de utilizar materiais que envelheçam dignamente (como as pedras, tanto para pisos quanto para construção de muros e muretas de separação). A cerâmica não se conserva tão bem quanto a pedra. Na vegetação, procuramos espécies que tenham a ver com o conceito geral, com a cidade onde se encontra, com o público usuário. O Brasil tem flora exuberante. Então, a variedade é imensa”. A tecnologia hoje permite o uso de Vidrotil, glass mosaic, cerâmicas de alta resistência, que são os materiais mais utilizados e recomendados pelos profissionais. Imprescindível é o uso de vasos. Os mais baratos são os de cerâmica. Diversos fabricantes fazem um trabalho

artesanal no material, o que eleva seu preço, mas ainda assim, dentre as opções, é uma das mais acessíveis. Vasos feitos em fibras de vidro apresentam beleza requintada e um preço intermediário. Uma atenção especial merece a parte de iluminação. Para valorizar determinados pontos da vegetação, ou climatizar espaços como bancos, poltronas e saletas, os focos de luz são cuidadosamente escolhidos e instalados. “Antigamente, os refletores e luminárias eram de plástico (o calor derretia o material), de ferro ou alumínio. Os metais ganharam força, só que muitas vezes os produtos não tinham proteção nenhuma, usavam lâmpadas de 110 V. Era um perigo grande, em caso de choques. Hoje, o mercado já oferece produtos com lâmpadas de 12 V, dicróicas, com dissipador de calor e blindadas, o que diminuiu demais o perigo de descarga elétrica”, salienta Gilberto Elkis. Toda a atenção deve ser dispensada a um projeto paisagístico. Se ele for malfeito, pode ter conseqüências desastrosas. “Para ficar num exemplo bem simples, se uma árvore de grande porte for plantada de forma aleatória, sem estudo, ela pode comprometer a estrutura de um prédio vizinho. Por isso, é que o mais importante é contratar um profissional qualificado”, recomenda Gilberto. Bom Lugar

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Aprenda

Falando

jardinês Conheça alguns termos utilizados no “mundo da jardinagem”. Arbusto Planta compacta, de caule lenhoso e ramificado, menor do que uma árvore, que, em geral, ramifica desde o solo. Normalmente, é difícil estabelecer a diferença entre um arbusto grande e uma árvore pequena.

Aréola Órgão exclusivo dos cactos, composto de uma diminuta almofada ou elevação de onde nascem os espinhos, ramos e as flores. Este termo também designa um pequeno círculo translúcido em folhas atacadas por fungos.

Bulbilho Gema aérea ou subterrânea que nasce nas axilas das folhas, em frutos ou junto a rizomas, raízes e bulbos e da qual pode desenvolver-se uma planta adulta, cada dente de alho, por exemplo, é um bulbilho. Deiscente: Que se abre quando maduro (o fruto seco) para liberar as sementes.

Estame örgão masculino da flor, onde fica o pólen, composto por um filete e duas teças, contendo pólen. Nervura: Feixes de vasos que irrigam as folhas, com aspecto filamentoso e ramificado

Horta em casa Descubra como criar a sua própria horta no quintal de casa. É mais simples do que você imagina.

Preparando o local A primeira coisa a fazer é revolver o solo com enxada ou pá, deixando a terra bem solta e fofa. Depois, misture composto orgânico na terra já bem revolvida e fofa. Logo em seguida, use uma ferramenta chamada ancinho, para alisar os canteiros e dar forma arredondada. Por ultimo, deixe o canteiro 20 centímetros acima do nível do terreno. A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,20 m.

Como plantar Marcar os espaçamentos (exemplo: os pés de alface devem ficar a dois palmos um do outro). Posicionar as mudas de maneira intercalada, em forma de triângulo, para evitar a erosão. No caso de sementes, misturá-las com areia e espalhar com a mão sobre os sulcos do canteiro da maneira mais uniforme possível. Regar em seguida e pelo menos uma vez ao dia. Se for uma região quente, deve-se regar duas vezes ao dia até as mudas emergirem.

Poda Técnica de remover por corte, ramos e outras partes de uma planta a fim de eliminar tecidos mortos ou supérfluos, controlar o tamanho e estimular certas reações favoráveis ao desenvolvimento e à preservação.

Tutor Haste à qual se ata uma planta para prevenir a prostração de seu caule.

Umbela Tipo de inflorescência na qual todos os pedicelos irradiam de um ponto comum. Popularmente chamado de cacho. Pode-se dizer também que a umbela é um racemo cujo eixo não se alongou: as flores mais jovens situam-se no centro e as mais velhas progressivamente distantes dele. 8.

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Atenção: Deve-se usar sempre composto orgânico e húmus na aducação da horta. No caso de ataque de pragas, usar apenas receitas naturais para combatê-las.


Produtos

Design a favor da horta A empresa Radius Garden inovou no setor de equipamentos para jardinagem. Sua linha de produtos é criada em cima de padrões da ergonomia, o que dá ao usuário maior conforto e segurança. A linha de ferramentas para horta, além de apresentar outros detalhes impressionantes, traz um cabo angular que permite maior conforto na hora de cultivar

Transplantador A ferramenta perfeita para o plantio de bulbos e plantas anuais ou transplante de plantas perenes profundamente enraizadas.

Removedor Uma ferramenta única e que atinge seus objetivos. Ótima para retirar rapidamente as ervas daninhas profundamente enraizadas. Reservatório e canal para obter precisão no plantio de pequenas sementes. A lâmina serrilhada desliza através de raízes compactas e terra. As asas traseiras laminadas puxam ou cortam raízes e caules de plantas daninhas.

Espátula Esta pode ser a melhor espátula de mão multiuso já feita! Ultra-leve, forte e bonita. As bordas retas da lâmina são ótimas para raspar e escavar. A borda chanfrada corta facil mente o solo compacto. A ponta quadrada remove o solo do fundo de buracos estreitos. As asas traseiras laminas puxam ou cortam raízes e caules de plantas dan inhas.

A lâmina extra longa inclui inscrições para medir a profundidade do buraco para o plantio de bulbos. A borda chanfrada corta facilmente o solo compacto. As asas traseiras laminadas puxam ou cortam raízes e caules de plantas daninhas.

Cultivador Esta ferramenta de precisão é ideal para trabalhar em espaços apertados e arrancar mudas de plantas daninhas antes que elas cresçam desordenadamente. As lâminas de corte têm a superfície inferior afiada para deslizar facilmente pelo do solo. Lâminas de corte com ângulos de formato original para uma penetração mais profunda no solo. Estende seu alcance àqueles lugares difíceis de chegar do seu jardim.

Na internet Para conhecer os outros produtos da Radius Garden, visite o site da empresa: www.radiusgarden.com

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Paisagismo

Esculturas vivas Conheça as belezas da topiaria, a arte de esculpir arbustos e plantas.

V

ocê já ouviu falar em topiaria? Se não ouviu falar com certeza já deve ter visto em algum lugar aquelas belas esculturas feitas em plantas. E topiaria é exatamente isso: a arte de esculpir plantas vivas, dando-lhes formatos geométricos, figuras humanas, de animais, de pássaros, etc. Essa arte vem ganhando admiradores em todo o mundo: Oxford na Inglaterra, Disneylândia nos Estados Unidos, parque Phantasialand na Alemanha, e não é de hoje que se conhece. Fala-se que Egípcios e Romanos foram os percussores das técnicas de esculpir em arbustos. As primeiras topiarias datam de 500 anos antes de Cristo, nos famosos jardins da Babilônia. A topiaria é um trabalho meticuloso e detalhista que exige principalmente uma grande dose de paciência, pois como o processo é basicamente a poda da planta, praticamente a única ferramenta a ser utilizada é a tesoura. Topiário ou topiária é o nome do profissional que se dedica a essa arte que é uma especialidade na área de jardinagem. O jardim vira uma verdadeira galeria de arte. Quem não se lembra do filme “Edward Mãos de Tesoura” onde Johnny Depp interpretou o personagem principal que fez belíssimas esculturas em uma bela cidadezinha americana? Histórias à parte, a topiaria vem fazendo bonito nos jardins, praças, shoppings e vários tipos de estabelecimentos que apreciem uma bela escultura.

Existem várias técnicas para se fazer as esculturas dependendo também da planta com que se vai trabalhar. As peças podem ter de 10 cm a mais de 3 m de altura. Podem ser mantidas dentro de um vaso ou em jardins, colocadas em ambientes abertos e expostos ao sol ou mesmo dentro de salas. Entre trepadeiras, arbustos, forrações, herbáceas e suculentas existem várias espécies de plantas para confeccionar sua arte. São feitas belíssimas topiarias também em gramas, folhas, ervas e até flores. Você já deve ter visto em alguma calçada pela cidade, árvores e arbustos podados em forma de bolinha, uma tuia ou junípero numa espiral, geralmente plantados em vasos, às vezes em jardins. E o mais bacana de tudo é que “a natureza é matéria prima e a fonte de inspiração”. Não é raro chegar a alguma cidade do interior de São Paulo, por exemplo, e encontrar belas esculturas em praça pública como é o caso de Batatais, na região de Ribeirão Preto com suas belas esculturas com ciprestes. O tempo que demora pra esculpir uma obra vai depender do que quer se alcançar e claro do cuidado com a adubação, a rega e a adaptação da escultura ao clima onde ela está. Para não sair fazendo coisa errada o ideal é procurar ajuda de um especialista em paisagismo, pois ele vai te ajudar a encontrar a escultura perfeita para o seu espaço.

Um lugar bonito para ver de perto a arte da topiária é o Parco del Topiari, localizado em Durbuy, na Bélgica. São mais de 10.000m² e 250 esculturas orgânicas. Termine a sua visita à cantina do local, que oferece uma vista única sobre a cidade.

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A topiaria é um trabalho meticuloso e detalhista que exige principalmente uma grande dose de paciência, pois como o processo é basicamente a poda da planta, praticamente a única ferramenta que será utilizada é a tesoura.


Cuidados e Dicas

Cão x Jardim

Eu nunca terei um jardim bonito. Eu tenho um cão! Já escutei essa frase diversas vezes e afirmo: é possível e relativamente simples ter um cão e um belo jardim. Vamos considerar a seguinte situação: você acabou de adquirir um filhote e seu jardim já está pronto. O cão tem um período de crescimento que vai ate os 15 meses, podendo variar de acordo com a raça. Durante essa fase ele aprende o que é certo e o é que errado. Formará sua personalidade e será o amigo e companheiro querido. Pode também não aprender nada e tornar-se um desastre, totalmente indesejável. Só depende de você!

Dicas para que o seu cão respeite o jardim da casa

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O jardim é repleto de novidades. Assim sendo, a primeira atitude correta é: manter o cão no canil e só solta-lo quando você puder ficar de olho nele. Isso, infelizmente, significa sim deixá-lo preso quando não tiver ninguém para vigiá-lo. Portanto, o canil deve ser amplo, fresco, confortável e limpo. Se deixá-lo solto o dia inteiro, ele fará todas as coisas erradas que um cão pode fazer, sem ninguém para dizer um NÃO.

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Chame-o pelo nome. Não “queime” seu nome. Ele deve ser chamado apenas uma ou duas vezes. Assovie se for necessário. Use também as palavras AQUI ou VEM. Espere-o vir até você. Sempre que corresponder a uma solicitação sua, agrade-o com carinhos e um feliz e entusiamado -Muito bem!

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Lugar

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Depois do nome, a palavra NÃO é umas das primeiras que deve aprender. Todas as atitudes incorretas devem ser corrigidas usando essa palavra. Nunca use o NÃO associado ao nome de seu cão. Com um exemplo é possível repetir o ensinamento em diversas ocasiões:

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Agindo assim o seu cão logo aprenderá que o jardim é o local onde ele pode brincar e passar bons momentos em sua companhia. Depois de completa a maturidade e, conseqüentemente finita a curiosidade, ele irá parar de destruir tudo, podendo ficar solto por longos períodos. Lembrará do que aprendeu, do que pode ou não fazer. Caso não sejam corrigidos na juventude, os comportamentos indesejáveis tornar-se-ão hábitos na maturidade.

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Começou a roer a cadeira: afaste-o de lá, segurando em seu pescoço, e diga NÃO! Se ele voltar para repetir a atitude, repita a operação. Sempre com firmeza, sem tom de brincadeira ou agressividade. Não ameace-o, agrida-o ou brinque com ele enquanto ele faz algo indevido. (Atitudes negativas fazem com que o cão perca a confiança em você ou no que diz. Brincadeiras fazem com que ele ache que o que esta fazendo de errado é divertido e certo.) Imediatamente após dizer o não e afastá-lo da cadeira, dê a ele um de seus brinquedos. O ato de segurar em seu pescoço imita a forma de como sua mãe faria ao corrigi-lo. Ela abocanhá-lo-ia no pescoço para imobilizá-lo e retirá-lo do local impróprio.


Meio ambiente

Reciclando e decorando

Hoje em dia, o plástico está presente em nossas vidas em uma variedade enorme de produtos que utilizamos e em diversos setores da economia tais como: construções civis, agrícolas, de calçados, móveis, embalagens de alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilístico, médico-hospitalar e distribuição de energia. Reciclar o plástico, além de diminuir poluição ambiental, representa também uma economia muito grande de energia, pois o processo de reciclagem utiliza apenas 30% da ener gia utilizada no processo primário. Com um pouco de criatividade e algumas garrafas PET você consegue obter objetos de uso no nosso dia-a-dia, que, além de úteis, decoram o ambiente. Confira abaixo alguns elementos criados a partir de garrafas usadas.


Colunistas

Água, fonte de vida!

V Maria Cecilia de Prado

ários estudos comprovam que o uso irracional e abusivo da água está com os dias contados porque ela é finita e depende da pureza dos seus mananciais para aflorar na superfície. Da natureza exuberante que percorria todo o litoral na época do descobrimento, sobrou muito pouco que precisa ser respeitado e preservado por todos, porque nesses focos remanescentes de Mata Atlântica ainda temos espécies de árvores como o Jequitibá, Figueiras, Cedro, Imbaúbas que dão pinceladas de prata na mata da Serra litorânea. Além de absorver as águas para o subsolo, elas geram e reabsorvem a neblina, alem de dar vida a várias espécies animais, como cotias, quatis. Atualmente instituições públicas e privadas atuam na gestão das águas levando ao grande público que esta “mercadoria” sem a qual não pode haver vida, não pode ser comprada em águas e não é infinita, depende do uso consciente de cada um e de todos para que possa ser bem usada e preservada.

Horta aromática

A

o contrário do que muitas pessoas pensam é possível ter uma horta, mesmo em pequenos ambientes. É só questão de imaginação... Caixas de madeira, vasos, jardineiras... tudo serve! Se a escolha for um terreno, providencie a limpeza retirando pedras e entulhos. Se você tiver pouco espaço pode fazê-la nos materiais indicados acima. Num local maior defina os canteiros, que nunca devem ter mais de 1m de largura. Afofe a terra e adube com húmus (1 balde para cada m³ de terra). Os canteiros devem ficar 20cm mais altos que o solo para evitar erosão. Plante as mudinhas que você pode comprar em vasinhos, ou semear. Quando crescerem um pouco podem ser mudadas para o canteiro. Você pensou na alegria das crianças colhendo um mini tomate que elas mesmas semearam? Pode-se optar por uma horta de ervas aromáticas: coentro, salsinha, cebolinha, manjericão, hortelã, cidreira, pimentas variadas, etc. Quantas delícias podem sair daí!

Ana Freitas

Roseiras

A João Augusto

rosa é nativa apenas no hemisfério norte. No Brasil vieram trazidas pelos jesuítas em meados de 1500. Eram utilizadas nas cerimônias religiosas. No inicio de século XX era famoso o roseiral dos Jardins Franceses do Parque da Independência em São Paulo construído entre 1904 e 1909. Na década de 1960 o Brigadeiro Faria Lima construiu no Parque do Ibirapuera um grande roseiral de 6000 mudas, mas foram abandonadas e a área virou um gramado... Existem mais de 200 espécies de rosas silvestres e mais de 30.000 híbridas (resultado de cruzamentos e recruzamentos). Para cultivar rosas é preciso um local bem ensolarado , solo deve ser argiloso, humoso, mas muito bem drenado. As rosas preferem clima frio. Se você pretende multiplicar suas roseiras uma maneira prática e doméstica é por estacas. Plante as estacas num canteiro a uma distancia de 10 cm uma da outra, em aproximadamente 6 meses as mudas estão prontas para ser transplantadas para o local definitivo.

Na internet Leia mais artigos destes e de outros colunistas em www.bomlugar.com.br

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Lugar


Espaço do leitor

Próximos eventos Minha casa, Meu jardim

Garden Fair 2009

Expo Verde & Flor

5 a 8 de dezembro de 2009 Local: Recinto da Expoflora Rua Al. Maurício de Nassau, 675 Organização: RBB Feiras e Eventos Telefone: (19) 3802 4196 E-mail: enflor@rbbeventos.com.br Site: http://www.gardenfair.com.br

20 a 22 de dezembro de 2009 Local: Anfiteatro da Biblioteca Universidade Federal de Lavras Organização: Nepaflor Telefone: (35) 3829 1049 E-mail: sipaisagismo@ufla.br Site: http://www.nucleoestudo.ufla

10 a 12 de janeiro de 2010 Local: Recinto da Expoflora Rua Al. Maurício de Nassau, 675 Organização: RBB Feiras e Eventos Telefone: (19) 3802 4196

Para ver a agenda completa dos eventos de jardinagem e paisagismo, visite o site da revista Bom Lugar: www.bomlugar.com.br

Mostre

seu jardim Este lindo jardim na foto ao lado pertence a leitora Maria Rosângela Almeida, de Caxias do Sul, RS. Com uma enorme variedade de espécies de plantas, Maria dedica grande parte do seu tempo para cuidar de cada uma delas. Merecidamente, foi escolhido como o melhor jardim, estampando assim a página do leitor da edição de dezembro da revista Bom Lugar.

Participe você também! Seu jardim pode aparecer na revista Bom Lugar! É só enviar a foto para mostreseujardim@bomlugar.com.br. O vencedor, além de ganhar muitos brindes, terá a foto do seu jardim na próxima edição da revista.

Humor Idéia enviada por Antonieta Marques, de Pelotas/RS. Se você tem uma idéia legal para a tirinha da próxima edição, envie para o e-mail paginadoleitor@bomlugar.com.br

Bom Lugar

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