Boletim cnm 2015 1

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Boletim Informativo

Clube Niteroiense de Montanhismo Ano XI - Número 28 Niterói, Março de 2015

Relato: Pelas Cachoeiras de Macacu...

• Aposentando meu mosquetão • História da conquista do K2 • • Divulgação do Plano de Manejo do PESET • • Projetos CNMirim e CNMeio Ambiente • Catherine Desteville • • E muito mais! •


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Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 28

MENSAGEM DO PRESIDENTE

SUGESTÃO DE LEITURA

Ano novo, vida nova!

Tenha uma boa leitura!

Por Leandro do Carmo

Por Mariana Pardal Olá Pessoal!!! The Conquest of Everest: Original Photographs Muita coisa vem acontendo. Difícil até de enumerá-

from the Legendary First Ascent

las... Mas vamos lá!

Celebrating the first ascent of Mount

Everest

in

May

1953

Desde que assumimos a nova diretoria promovemos

with exclusive access to the

as seguintes ações: Criação do desconto CNFaMília;

remarkable imagery and private

Projeto CNMirim, com ações voltadas para crianças;

archives of legendary climber

Projeto CNMeio Ambiente, onde

já foram e serão

and photographer George Lowe,

promovidas ações de reflorestamento, manejo de trilha,

who accompanied Hillary and

educação ambiental, etc.; Novas regras para emissão

Norgay on that first triumphant

das carteiras sociais; Novas regras para empréstimos de

expedition

material; Calendário anual de atividades; Terminamos a turma CBE 2014/2015 com três alunos e iniciamos a truma 1-2015 com 6 alunos; e estamos nos organizando

Uma mulher, um caiaque e o oceano - Simone Duarte

para a nossa participação na ATM 2015.

Em “Uma Mulher, um Caiaque e o Oceadno”, Simone Miranda

No que tange o nosso objetivo de duplicar o número

Duarte,

campeã

brasileira

de

de sócios, saltamos de 52, em novembro, para 69 em

canoagam oceânica em 1992,

março. E não para de chegar novos cadastros!!!

1993

e

1995,

relata

seus

desafios, aventuras, surpresas, No último dia 29/03, inauguramos o nosso

dificuldades

Núcleo de Montanha. Uma parceria com o PESET, onde

e

encantamentos

com a canoagem. Mas também

compartilharemos o espaço do NUPIF. Foi um evento

destaca

aspectos

ecológicos,

ótimo. Além de nossos nócios, tivemos a participação

de solidariedade e espiritualidade em suas travessias.

da FEMERJ, com a Kika e o Delson, e do CEB também.

Lembra inclusive do ano em que se internou em um

Nos reunimos para o café da manhã e depois, claro,

mosteiro beneditino em busca de sua vocação. Foi

fomos escalar e caminhar pelas trilhas do PESET. Mas

encontrá-la, anos mais tarde, no mar.

as fotos e os detalhes ficarão para a próxima edição do boletim. Acho que tudo isso que vem acontecendo é

Por Ro Gelly Mountaineering: Freedom of the Hills

resultado de um grande trabalho em equipe. É claro

Tem que estar na biblioteca

que uns ajudam mais, outros menos, mas sei que

de qualquer escalador. Esse é

todos colaboram com o que podem... E isso é o mais

“The Bible”. Vende na Amazon e

importante!

entrega aqui. Covers everything from the basics of equipment,

O verão se foi... O outono está aí! Baixou

knots, rappelling techniques, and

a temperatura e já consegui escalar as 12:00h.

leave-no-trace principles to the

Alguém poderia pensar nisso a um mês atrás? Pois é,

more advanced skills of setting

estamos entrando na melhor época para a prática do

up complex anchors, evaluating

montanhismo. Espero que todos estejam preparados

avalanche terrain, and developing your leadership

fisicamente e pisicologicamente, pois esse ano promete.

skills. Completely revised and updated to include the latest in gear and techniques. Written by a team of more

Então pessoal, estão esperando o quê? Bora escalar!

than 40 expert climbers and climbing instructors.


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TÉCNICA

Aposentando meu mosquetão Por Eny Hertz e Revisado por Alan Marra

A única maneira de realmente saber se o mosquetão após uma queda pode continuar sendo usado é através de um teste de tensão numa máquina, ou seja fazê-lo

Inspecionar seu Equipamento de Proteção Individual

quebrar, doa-lo para a ciência.

– EPI deve ser um hábito corriqueiro em sua vida. A inspeção de alguns tipos de equipamento de escalada

A grande questão da microfratura é que não

é fácil: costura abrindo, rasgo na fita, etc. Com o

vemos a olho nu numa inspeção caseira. Esta fratura

mosquetão observamos se a porta funciona direito, sem

pode causar um estresse concentrado e propagar

barulho; se não há desgaste do metal feito pela corda,

sob grandes cargas, reduzindo cada vez mais a força

fratura visível, mesmo da largura de cabelo, corrosão

do material. O metal ou qualquer outro material é

etc. Com o aparecimento de qualquer um destes sinais,

imperfeito por natureza e tem defeitos em sua estrutura

devemos aposentar o equipamento.

básica, incluindo pequenas falhas em suas ligações moleculares, semelhantes à micro fissuras. Caso a

Sempre escutei vários escaladores aconselharem

queda comprometa uma dessas fissuras, uma micro

aposentar mosquetões depois de quedas, de qualquer

fratura pode ocorrer. A pergunta prática agora não é

altura. Muitos dizem que é mito e continuam com o

mais se micro fraturas surgem numa queda, e sim se o

mosquetão, caso a altura seja somente de até um metro

impacto realmente faz diferença na estrutura geral do

(mais ou menos altura da cintura), no caso de somente

mesmo, se faz diferença no suportar a carga prevista

uma queda. Acima desta altura a opinião é unânime:

de fábrica e aguentar a próxima queda numa escalada.

é necessário aposentar mosquetão, por questão de prevenção.

Tradicionalmente um mosquetão era fabricado com forjamento frio, onde o metal é amalgado plasticamente, a

sua forma é deformada numa temperatura abaixo

opinião sobre quedas de até um metro, achei vários

Resolvi

pesquisar

na

internet

para

saber

da cristalização, mas se rompiam mais facilmente.

fóruns e algumas matérias . As pesquisas técnicas/

Atualmente, muitos mosquetões são fabricados com

experimentais são, em sua maioria, com alturas para

o processo de forjamento quente, permitindo assim

escalada industrial. Desprezei qualquer informação sem

formatos diferentes do equipamento, preservando

metodologia científica. Foi difícil separar as informações

a ductilidade, ou seja, podem se deformar sem se

confiáveis, das pouco confiáveis.

romperem.

Escolhi a página http://www.outdoorsafetyinstitute.

O autor do artigo em que me baseei, Jim

com/index.php/news/single/should_you_retire_a_

Margolis, junto com escaladores amigos, em 2007,

dropped_carabiner/ como principal fonte deste artigo,

quando estudante de engenharia mecânica, testou 30

traduzi e encolhi o texto, pois tem muitas informações

mosquetões novos do mesmo modelo, com quedas de

técnicas que poucos se interessariam. Para esses, o

6,3, 12 e 32 m , filmou cada queda e testou a carga

endereço está acima.

máxima de cada um. Forjados a frio ou a quente. Uma queda para cada mosquetão. Não percebeu nenhuma

O mosquetão de escalada ao cair em superfície

diferença comparando com outros 10 (de controle)

dura (concreto/rocha) pode apresentar microfraturas

nunca usados, ou seja, que não sofreram queda.

(invisíveis a olho nu) que podem enfraquecer a

Este teste, no padrão da UIAA, foi feito tracionando o

estrutura e podem torná-los inseguros. Fique alerta! Na

mosquetão até sua ruptura.

dúvida, aposente-o. Sem discussão se cair pela segunda vez, mesmo de baixa altura, segurança acima de tudo.

Ele afirma que o número de mosquetões testados

Microfraturas são reais e podemos encontrar várias

não foi grande, nem quedas em diferentes rochas, nem

pesquisas sobre o assunto, como a Simulating Micro-

diferentes formatos de mosquetão, por isto não pode

Fracture in Metal-Matrix Composites (http://iucat.

ser considerado um teste exemplar. Para ver os vídeos

iu.edu/iupui/6439632).

e as tabelas, entre na página que está no início deste artigo.


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FIQUE DE OLHO Ele também testou, sem padrão científico, um mosquetão colocado no chão e recebendo objetos

ATM 2015

Por Leandro do Carmo

bem pesados caindo nele até o momento de ficar deformado. Ao ser tensionado, quebrou com 11 KN, bem abaixo das padrões de escalada. Nunca escale com mosquetões deformados! Steve Nagode, engenheiro da REI testou 30 mosquetões em quedas de 10 metros e os comparou com outros 30 novos mosquetões (controle) do mesmo lote de fabricação. Não encontrou nenhuma diferença

O

CNM

ESTARÁ

PRESENTE.

PARTICIPE!!!!

Inforamações: cnm@niteroiense.org.br

entre os grupos. A 2a Semana Brasileira de Montanhismo tem o tema Margolis (mestre em engenharia mecânica) diz que

Rio nas Montanhas, pois busca justamente exaltar esse

apesar de não estar licenciado para atestar tecnicamente

relacionamento dos cariocas para com suas montanhas,

sobre o assunto, aconselha o escalador a não desprezar

destacando o uso recreativo das encostas e cumes

qualquer queda do mosquetão, nem ser displicente com

e a intensa conexão emocional que as montanhas

qualquer equipamento. Mas que não precisamos ficar

despertam na população carioca. Para tal, a FEMERJ

neuróticos com uma queda da cintura para baixo. Não

está programando as atividades abaixo relacionadas

houve estudo com mosquetão com quedas repetidas.

para acontecer entre 01 e 03 de maio de 2015 no maior centro de escalada em área urbana no planeta,

Um alerta que ele faz no final do artigo e eu assino abaixo: Escalar é perigoso, e não há razão para

com inúmeras opções de vias de escalada e trilhas para caminhada de fácil acesso e alta qualidade, a Urca:

aumentar os riscos usando equipamento inapropriado (como é caso de queda de mosquetão).

Campeonato Brasileiro de Escalada - Ocorrá de sexta a domingo na Praça General Tibúrcio.

Troque o mosquetão em nome da segurança de sua vida e a do outro. Custa pouco comprar um mosquetão

Cine Montanha na Praça (com Festival de Filmes

novo, se compararmos com a possibilidade de um

Rio nas Montanhas) - Ocorrerá nos dias 1 e 2 de maio,

acidente.

sexta-feira e sábado, na Praça General Tibúrcio. opiniões

28a Abertura de Temporada de Montanhismo (ATM)

técnicas afirmando que podemos continuar usando o

Meu

conselho:

apesar

de

encontrar

- Ocorrerá nos dias 2 e 3 de maio, sáado e domingo, na

mosquetão depois da queda baixa (até de um metro),

Praça General Tibúrcio.

eu digo: troque-o (principalmente se for emprestado! Seja ético!) em nome da segurança de sua vida e a do

III Congresso Brasileiro de Montanhismo e Escalada;

outro. Mantenha-se seguro, o tempo todo! Exposição Fontes:

“Rio

nas

Montanhas”/

Concurso

Fotográfico “Rio nas Montanhas”;

http://www.outdoorsafetyinstitute.com/index. php/news/single/should_you_retire_a_dropped_ carabiner/ http://www.onrope1.com/Myth1.htm

Produzindo Cultura: “Rio nas Montanhas” consiste em um conjunto de ações que visam celebrar a cultura de montanha existente na Cidade do Rio de Janeiro;

http://fatcanyoners.org/bush-guide/droppedcarabiners/

Montanhismo Social;

http://blackdiamondequipment.com/en/faqs. html##CLIMB http://www.rei.com/learn/expert-advice/caringfor-your-carabiners.html

Workshops e Oficinas de Segurança em Escalada.


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RELATO

Pelas Cachoeiras de Macacu! Por Ary Carlos

cachoeiras no caminho e no final da travessia saímos na mesma rua onde deixamos os carros.

Já havia algum tempo que eu estava querendo

É uma boa opção para quem não está muito

descobrir melhor as belezas de Cachoeiras de Macacu,

habituado com trilhas pesadas e quer fazer alguma

sabia que ali tinham muitas trilhas e cachoeiras mas

coisa mais interessante.

mesmo sendo relativamente perto do Rio eu sempre fui deixando para depois. Ano passado começamos

Segunda investida - Pedra do Colégio

a explorar e vamos tentar mostrar um pouco das investidas que fizemos naquela região. Primeira investida – Travessia São Lourenço x Castália. Participantes:

Ary

Carlos,

Patrícia

Lima,

Alex

Rockert, Leonardo Carmo e Marcelo Sá.

Depois dessa, resolvemos explorar mais e fomos fazer a Pedra do Colégio, que é um ponto turístico e super conhecido da cidade. Dessa vez, os participantes foram: Ary Carlos , Patricia Lima, Marcelo Sá, Leonardo Carmo e o Rafael. A gente tinha combinado de levar um amigo (o Luciano) que conhece bem a região e que mora em Maricá mas, como eu já tinha avisado, Resolvemos fazer a travessia São Lourenço x

o cara era enrolado e não deu outra: não apareceu no

Castália que é até bem tranquila de fazer porque na

ponto de encontro, não avisou que não estaria lá e nem

maior parte é só descida, lembra até a descida da Pedra

atendia o celular. Partimos sem ele. Conseguimos achar

do Sino, maior porém menos íngreme. Deixamos os

a entrada da trilha graças as dicas da dona Jacira que é

carros em Castália e pegamos um busão até Friburgo,

uma senhora que mora bem perto da pedra e quando

de lá pegamos outro que vai para São Lourenço e

voltamos da pedra o Luciano me ligou e falou que

descemos perto do cemitério de São Lourenço que é

estava por ali e pelo que ele disse estava perto de onde

onde começa a trilha, passamos por algumas pequenas

paramos os carros.


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Depois de ouvir bastante “causos” do filho da dona Jacira seguimos para as cachoeiras do Tenebroso e

No

final

da

estrada

deixamos

os

carros

e

atravessamos a ponte que tem lá.

da Terceira Dimensão, como o Luciano já conhecia o caminho não precisamos perguntar aos moradores onde ficava a trilha e partimos direto para lá

Logo na ponte tem 2 opções: ou você vai para a direita subindo em direção à Pedra do Faraó ou segue para a esquerda em direção ao centro e passando pelas cachoeiras que fomos da outra vez (Tenebroso e Terceira Dimensão), optamos por seguir para a direita. Logo no início achamos a Cachoeira da Tartaruga que tem um poço muito gostoso de ficar e uma hidromassagem natural deliciosa.

Terceira investida – Santa Fé Depois disso, resolvi explorar mais e chamei uma galera para me acompanhar em busca de mais cachoeiras. Fomos ver se achávamos algumas cachoeiras no final da estrada para Santa Fé e mais um aqueduto antigo que tem por ali. Dessa vez os participantes foram 9: Eu, Andréa, Mariana, Bia, Leonardo, Michael, Marco Antônio, Alexandre e uma amiga dele que não era do clube. Nesse dia ainda tinha a Patrícia Gregory com mais 3 pessoas mas eles não conseguiram passar por um trecho na estrada que tinha muitas pedras soltas e voltaram. Quando eu parei para esperar e vi que eles não passavam, eu voltei para ver o que tinha acontecido mas eles já tinham voltado e foram para outras cachoeiras mais perto do centro.


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Já de cara

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inauguramos a primeira cachoeira e

Depois eu entendi, ele falou que ali tem muitas cobras

depois seguimos trilha acima, passamos por outros

e que eles iam de perneira porque era muito perigoso.

poços e pelo lago azul que ninguém acreditou que fosse

Do jeito que falaram parecia que tinha uma cobra a cada

aquilo porque era muito pequeno. Pela fama achávamos

metro quadrado da trilha, com isso as meninas ficaram

que seria uma coisa bem maior. Nada mais é do que um

com receio e não foram com a gente, encontramos logo

laguinho que tem muito calcário no fundo e por isso a

o aqueduto mas como um dos caras disse que era a

água fica bem limpa e quando o sol bate ela fica um

coisa mais linda do mundo achamos

pouco azulada.

outro mais para frente e andamos bastante por cima

que devia ser

do murinho que levava água do rio até o aqueduto Seguimos trilha acima e achamos outros locais

tentando achar a coisa mais linda do mundo que o

bons para dar uma refrescada mas não paramos até

cara falou. Chegamos no rio e descobrimos que era

acharmos uma praia bem interessante e com uma

mesmo aquele aqueduto lá da frente..rs. Voltamos até

cachoeira mais abaixo que não sei o nome, depois eu

o carro sem ter visto uma cobrinha sequer e partimos.

dei uma explorada e achei o caminho até a base dela, só

Realmente o pessoal é mesmo exagerado por ali.

quem desceu fui eu, o Michael e a Andréa , o resto ficou na prainha relaxando. Depois seguimos mais acima da trilha mas no final só achamos uma cerca e uma cabana

Quarta investida – Santa Fé, descendo em direção ao Centro

destruída e voltamos dali para a Cachoeira da Tartaruga que ficava já perto de onde deixamos o carro.

Participantes : Ary, Patrícia Lima, Andréa, Lohany e Leonardo Resolvemos voltar ao mesmo ponto de partida: a ponte. Só que dessa vez fomos descendo o rio para a esquerda. Descemos a trilha na intenção de chegar até a Cachoeira do Tenebroso para conhecer toda a extensão da trilha já que eu só conhecía vindo do centro até ela e dessa vez chegaríamos por cima vindo de Santa Fé. Andamos um pouco e quando vimos uma trilha indo em direção a um barulho de cachoeira saímos da trilha principal e descemos para investigar, chegamos em um rio quase no topo de uma cachoeira, ao lado descobrimos uma trilha e por ela conseguimos chegar na base da cachoeira onde tinha um poço bem

Na volta descobrimos onde ficava o Aqueduto mas

fundo e ótimo para tomar banho.

2 caras nos perguntaram “Vocês vão assim???” Achei estranho a pergunta, como assim? Tem que ir como?

Dali a cachoeira segue e forma logo outra mais


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abaixo que é a Cachoeira do Jequitibá. Basta pegar uma trilha na base e descer até o poço da Cachoeira do Jequitibá, ficamos um tempo ali e lanchamos. Seguimos mais um pouco e achamos o Jequitibá que dá nome à cachoeira com um buraco no tronco que dava para entrar umas 4 pessoas ao mesmo tempo.

Quinta

investida – Travessia Theodoro de

Oliveira x Boca do mato Dessa vez, Eu, Andréa, Leonardo, Tauan e Lohany, fomos fazer outra travessia conhecida de Cachoeiras de Macacu, que é a travessia Theodoro de Oliveira x Boca do Mato. Ela começa no alto da serra, na rua que passa atrás do posto da patrulha rodoviária. Seguimos a trilha e achamos mais abaixo outro poço e é claro paramos para mergulhar, quando a Lohany foi subir uma pequena cachoeira achou uma cobra não venenosa, uma caninana, se refrescando na pedra ao lado.

A trilha começa no final dessa rua. Deixamos o carro na entrada da sede dos Três Picos em Boca do Mato e pegamos um busão até o posto da Dali voltamos para a trilha principal e continuamos

polícia no alto da serra. Dali seguimos a rua e quando

a descer até achar a entrada da trilha para as Cachoeiras

ela termina começa a trilha, o curioso é que, como ali

do Tenebroso e Terceira Dimensão.

era a antiga estrada para Nova Friburgo, a gente anda um bom trecho da trilha com o piso de asfalto com

Depois de ficar um pouco curtindo as cachoeiras

plantas e a mata fechando os dois lados da estrada.

voltamos pela trilha até a ponte onde deixamos o carro

Depois é só descida o que faz com que seja bem leve,

e ainda paramos para mais um mergulho no rio para

ideal para quem está começando a fazer trilhas.

tirar a poeira da trilha. A trilha é dividida em 2 trechos, a primeira parte De lá voltamos para casa.

tem um bom trecho com o piso de asfalto apesar de estar dentro da mata, deve ser muito bom para fazer de


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bike, depois ele termina na beira da estrada e tem que andar cerca de 800 metros pelo acostamento até entrar novamente na mata

Na volta encontramos algumas casas mas não vimos ninguém , somente alguns gatos que estavam morrendo de fome e vieram correndo ver se conseguiam alguma comida com a gente, a Lohany que é doida por gatos se Depois na

que

segunda

entra

apaixonou logo e foi dando aquele delicioso sanduiche

a

que ela leva para os bichos. O Léo chegou a ficar com

trilha começa a descer

os olhos cheios de lágrimas ao ver os gatos comendo o

e

ponto

sanduiche...rsrs. Eles nos seguiram até o final da trilha

locomotivas

e um deles acabou indo com a Lohany que caiu no golpe

passa

onde se

parte,

pelo

as

abasteciam

de

do ”me leva pra casa que eu estou abandonado”.

água. Ainda é possível ver

alguns

pequenos

trechos com os trilhos enferrujados E n c o n t r a m o s algumas

cachoeiras

e

paramos apenas em uma para dar um mergulho até porque estava ameaçando cair uma chuva nesse dia, mas felizmente só no final que deu uma chuva leve e que não durou mais que 5 minutos, nem cheguei a colocar o anorak porque vi que não demoraria a parar.

A trilha termina na estrada bem perto da entrada da sede dos Três Picos onde deixamos os carros. Basta voltar alguns metros, atravessar a ponte e já está na sedo dos Três Picos. O ideal é deixar o carro ali e subir de ônibus até o posto da polícia. Essas

foram

as

investidas

que

fizemos

em

Cachoeiras de Macacu no final do ano passado e início deste ano para aproveitar o calor escaldante que estava fazendo em Niterói. Uma ótima pedida para fazer no verão. E ainda tem muito mais coisas para explorar por lá!


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ESPAÇO PESET

Plano de Manejo do PESET Por Leandro do Carmo Foi

aprovado

Pesquisas, Conservação e Preservação de Strigiformes - Pró Corujas.

pela

O curso abordou os seguintes temas: Taxonomia e

Resolução Inea nº 107

Sistemática de Strigiformes; Identificação e status das

de 05/02/2015, o Plano

espécies de corujas; Anatomia e fisiologia de rapinantes;

de

Métodos de captura de corujas; Contenção física;

Manejo

do

Estadual

da

Tiririca.

O

Manejo

foi

a

partir

de

Parque

Serra

da

Manejo para transporte; Transporte de aves debilitadas;

Plano

de

Recintação; Manejo em cativeiro; Transporte para

elaborado

soltura; e Soltura e monitoramento

diversos

estudos (do meio físico,

No primeiro dia tivemos as primeiras noções

biológico e social), que estabeleceu as normas, as

sobre anatomia das corujas e sobre os cuidados

restrições para o uso, as ações a serem desenvolvidas

necessários ao maneja-las, uma vez que essas aves são

no manejo dos recursos naturais da UC e seu entorno,

extremamente sensíveis e ao segurá-las é necessário

visando minimizar os impactos negativos sobre a UC.

dosar firmeza e delicadeza. Jamais se deve pegar

O zoneamento da UC, as medidas para promover a sua

uma coruja pela cabeça ou pelas asas, pois isso pode

integração à vida econômica e social das comunidades

comprometer o ouvido do animal e quebrar as asas que

vizinhas e as regras para visitação também constam

são muito sensíveis.

nesse documento. Além O documento está disponível para download em: http://www.inea.rj.gov.br/

disso,

também

recebemos

algumas

instruções sobre como devemos nos comportar na mata durante a noite, já que as corujas são animais de hábitos noturnos. Não se deve tirar fotos com flashes

Curso de Resgate e Manejo de Corujas Por Stephanie Maia e Leonardo Carmo

diretamente do animal e evitar usar roupas muitos coloridas, optando sempre por roupas de tons neutros. Pois isso afeta a visão das corujas e as impossibilitam de perceber o ambiente da maneira correta para caçar com mais eficiência. Na parte da tarde, fizemos uma atividade prática. Marc pediu que escolhêssemos uma caixa, dentre outras com variáveis dimensões, para que pudéssemos simular um resgate de um animal. O desafio era imobilizar a caixa o mais firme possível em três tipos de carros diferente, numa caçamba (viatura do INEA),

Nos dias 28 e 29 de janeiro o PESET ofereceu

num camburão (viatura da defesa civil) e num carro de

um curso sobre manejo e resgate de fauna, a fim de

passeio. Tivemos que quebrar um pouco a cabeça com

promover a capacitação de seus guardas parque e

improvisos utilizando cordas e cintos de segurança

agentes da defesa civil de Maricá e disponibilizou

dos carros. Todo esse desafio estava no script, pois

duas vagas para o CNM. Leonardo e eu, logo nos

tentamos simular situações reais do cotidiano de um

candidatamos às vagas.

parque.

O curso de capacitação de “Resgate de Corujas

À noite, fomos a campo fazer uma sondagem sobre

e Manejo em Cativeiro” teve 25 horas de duração e

onde poderíamos soltar a Tutis, uma Murucututu de

foi ministrado na sede do Parque Estadual da Serra

Barriga Amarela que havia sido resgatada por Marc

da Tiririca, em Itaipuaçu, por Marc Petroff, Membro

e que precisava ser reintegrada. Começamos pelo

Fundador e Presidente da Associação Nacional para

Caminho Darwin. Chegando lá, encontramos um lugar


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perfeito, com poleiros em boa altura e ótimas condições ambientais.... não fosse pela presença de outro casal de corujas que Marc conseguiu ouvir e localizar. Ficamos no local por umas duas horas e também conseguimos ver o casal.. E como eram lindos!! Fiquei muito emocionada nesse momento, todos ficamos! Como já era um terreno ocupado, tivemos que buscar outro lugar para soltar a Tutis. Então, Felipe (do PESET) sugeriu que fossemos até o Córrego dos Colibris. Chegando lá, constatamos que não era um bom lugar para fazer a soltura, pois era muito próximo da rua. Como já passava das 23h, decidimos encerrar e fazer outra saída a campo na noite seguinte. No segundo dia foram abordados assuntos relacionados ao tema da conservação e aos impactos de atividades humanas para esse grupo de aves. Após

o

almoço,

todos

conhecemos

a

Tutis

pessoalmente mas de longe para não assustá-la. Nesse momento Marc aproveitou para nos mostrar como retirar do recinto. Levamos a Tutis para o auditório onde o curso estava sendo ministrado e aproveitamos para treinar um pouco a pegada, sem machucá-la e depois ela foi solta na sala. Precisávamos avaliar como ela estava voando, se alcançaria os poleiros, enfim, fazer uma sondagem geral do voo e ao que parecia estava tudo bem. Na noite do segundo dia era o momento de devolver a Tutis à natureza. O procedimento de soltura iniciou por volta das 20h, em uma parte mais afastada do PESET. Nesse dia eu não pude ir ver, mas Leonardo acompanhou o grupo, e segundo ele todo o processo levou aproximadamente umas quatro horas. Ao final desse tempo Tutis, percebendo que podia partir, fez um lindo voo em direção ao seu novo lar.


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HISTÓRIA

História da Conquista do K2 Por Vinícius Araújo

caderno em tinta, acima de sua própria assinatura ondulada e imponente. Ele as chamou de K1 e K2. O “K” de Montgomerie significava Karakoram. (Ele registrou desde K1 até o K32 e assinalou a altura do K2 em 8.619 metros, apenas 8 metros a mais). Mais tarde se descobriu que o K1 tinha um nome local, e ficou registrado nos mapas como Masherbrum. Mas o K2 não tinha, por esse motivo o nome de Montgomerie pegou. Cinco anos depois da visita do tenente, outro robusto e severo construtor do império britânico, Henry Haversham Godwin-Austen, chegou mais perto do K2, tornando-se o primeiro europeu a subir ao glaciar de Baltoro. Em reconhecimento por seu feito, uma moção O K2 é a segunda montanha mais alta do mundo,

foi proposta, em 1888, à Royal Geographical Society

com 8.611 metros de altitude e é considerada por muitos

em Londres, para que o K2 “no futuro seja conhecido

como a montanha mais difícil de alcançar o cume. O ano

como pico Godwin-Austen”. A moção foi rejeitada, mas

de 2008 foi marcado por um trágico acidente, no qual

o nome permaneceu em alguns mapas e matérias de

morreram 11 montanhistas de diversas nacionalidades

jornal até meados do século XX. Ele carregava traços

e essa história motivou o autor Graham Bowley a

coloniais, no entanto, e no fim “K2” venceu, embora o

escrever o livro “Morte e Vida no K2” no qual relata os

nome de Godwin-Austen ainda identifique o glaciar ao

dias que cercaram essa tragédia. Porém, abaixo segue

pé da montanha.

um trecho do livro no qual conta um pouco sobre a história da conquista desta pirâmide do Himalaia que

(...)

seduz muitos montanhistas há décadas:

Nos anos imediatamente posteriores à Segunda Guerra Mundial, as hostilidades podiam ter terminado

“ A cordilheira de Karakoram faz parte do Himalaia

ao redor do mundo, mas ainda havia as rivalidades

ocidental e forma um divisor de águas entre o

nacionais na arena do Himalaia. Em 1950, uma

subcontinente indiano e os desertos da Ásia Central.

expedição de alpinistas franceses foi a primeira no

Ali, quatro picos com mais de 7.900 metros ficam a 24

mundo a escalar um pico acima de 7.900 metros ao

quilômetros um do outro. Entre um pouco mais nesse

chegar ao cume do Annapurna I, no Nepal. Em 1953, o

território de gelo e morena e finalmente, depois de três

monte Everest, o mais alto de todos eles, foi conquistado

dias, surge, acima de todos esses imponentes gigantes,

pelos ingleses; a notícia do acontecimento chegou a

o K2, a segunda mais alta montanha do mundo.

Londres na noite da coroação da rainha Elizabeth II e foi

O modo como o K2 ganhou seu nome tornou-se

motivo de celebração nacional.

lenda. Em setembro de 1856, um pesquisador britânico do Grande Projeto de Topografia Trigonométrica da

Na primavera de 1954, foi a vez da Itália

Índia, tenente Thomas G. Montgomerie, escalou um

engrandecer sua reputação nacional e reformular seu

pico na Caxemira carregando teodolito, um quartzo e

temor pós-guerra, quando uma expedição chegou ao

uma prancheta topográfica. Sua tarefa era determinar a

Paquistão para conquistar as escarpas do K2.

fronteira imperial do Raj. A expedição era composta por 11 alpinistas, quatro Duzentos e vinte e cinco quilômetros ao norte ele viu duas montanhas imensas, que esboçou em seu

cientistas, um médico, um cineasta, dez carregadores de

altitude

hunzas

e

quinhentos

carregadores


Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 28

13

adicionais. Juntos eles levaram nos ombros mais de 13

diagnosticadas como pneumonia, mas posteriormente

toneladas de suprimentos, incluindo 230 cilindros de

aceitas como edema pulmonar –, à noite de 30 de julho

oxigênio suplementar.

de 1954 dois alpinistas haviam alcançado 7.900 metros e estavam mais ou menos a um dia de escalada do topo.

O autocrático líder da expedição, Ardito Desio, era um geógrafo e geólogo de Palmanova, no nordeste da

À primeira luz da manhã, os dois homens, Achille

Itália. Homem ambicioso, foi apelidado de Il Ducetto,

Compagnoni, um alpinista de Lombardia, com 40 anos,

ou Pequeno Mussolini, pelos membros da equipe. Para

o preferido da expedição de Desio, e seu parceiro de 28

demonstrar sua séria intenção, antes de se aproximar

anos, Lino Lacedelli, de Cortina d’Ampezzo, escalaram

a pé. Desio e três companheiros circundaram a

em direção ao cume. Em certo ponto, Compagnoni

montanha num DC-3. O exército paquistanês auxiliou

escorregou e caiu, mas aterrissou em neve macia.

sua aproximação construindo pontes sobre as ravinas,

Em outro, Lacedelli, ao remover as luvas para limpar

e, num eco da guerra precedente, instou seus alpinistas

os óculos, descobriu que os dedos estavam brancos

nas encostas, pelo rádio no acampamento-base, a

e insensíveis. Os dois homens estavam carregando

tornarem-se “campeões de sua raça”. Ao entrarem

pesados tubos de oxigênio. A 183 metros do cume, no

pelo terreno despovoado do vale circundante, alguns

entanto, sentiram tontura; o gás tinha acabado e eles

dos carregadores tiveram cegueira de neve depois que

tiraram as máscaras.

Desio se recusou a os equiparem com óculos de sol adequados. Os carregadores chegaram a encenar uma

Acreditando que acima de 8.500 metros a vida

revolta, mas foram aplacados por cigarros e gorjetas e

sem oxigênio era impossível por mais de dez minutos,

pela intervenção do oficial de ligação militar, coronel

eles aguardaram o fim. Quando o fim não veio e eles

Ata-Ullah, embora alguns deles depois tenham roubado

descobriram que podiam respirar, os dois seguiram em

farinha e o biscoito da equipe.

frente, com dificuldade, embora tivessem entrado num estado alucinatório, ambos acreditando que Puchoz,

A escalada em si foi notável pelo uso de um

seu colega morto, os estava seguindo logo atrás.

guindaste de aço e 300 metros de cabos de aço para içar suprimentos pesados montanha acima. E após

Poucos minutos antes das seis horas da tarde, a

63 dias de preparação – e da morte de Mario Puchoz,

encosta ficou plana; eles se deram os braços e, dizendo

um alpinista de 36 anos e guia de montanha de

“Juntos”, pisaram no cume. O K2 tinha sido derrotado. O

Courmayeur, em virtude de complicações inicialmente

New York Times publicou a história no dia 4 de agosto de 1954: “Italianos conquistam o segundo mais alto pico do mundo; o monte Godwin-Austen, na Caxemira, é escalado num esforço de 76 dias”. De volta à Itália, a expedição foi recebida com uma previsível onda de fervor patriótico; um selo foi emitido em homenagem aos alpinistas, e eles foram recebidos


14

Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 28

pelo papa Pio XII. Seguiram-se também décadas de

Apesar do rancor, o feito da equipe italiana ainda

ressentimento pelo modo como a chegada ao cume

estava de pé. Quase cem anos após o primeiro vislumbre

havia ocorrido.

do K2 por Thomas Montgomerie, dos Engenheiros Reais, o homem tinha finalmente chegado à neve no

Na noite anterior à chegada ao cume, Compagnoni tinha montado o acampamento final mais alto que o combinado com o resto da equipe, e o escondeu atrás de uma rocha. Ele fez isso porque havia um número limitado de equipamentos de oxigênio e ele não queria que outro alpinista, Walter Bonatti, que vinha subindo juntos com um carregador hunza chamado Mahdi, tomasse seu lugar. Bonatti era um montanhista talentoso, mais jovem, e menos favorecido pelo líder Desio, e pelas instituições de escalada italianas. Em consequência do esconderijo, Bonatti e Mahdi foram obrigados a passar a noite a céu aberto, sobre uma pequena saliência de gelo, na lateral da montanha. Eles de fato tinham levado os equipamentos de oxigênio para o cume e os deixaram na neve. Mahdi, que não estava usando botas de escalada adequadas, teve de descer às pressas, desesperadamente, à primeira luz do dia. Ele sobreviveu, mas perdeu metade de ambos os pés em virtude de geladura, e também quase todos os dedos. O rancor durou anos na Itália. Bonatti veio se tornar um dos mais bem-sucedidos e respeitados alpinistas de sua geração, e os montanhistas geralmente aceitam essa versão dos acontecimentos. Nos anos 1960, Compagnoni revidou, afirmando que Bonatti tinha esvaziado os tanques de oxigênio, com isso arriscando as vidas dos dois homens que chegaram ao cume. Ele disse que Bonatti também tinha convencido Mahdi a acompanhá-lo até o acampamento final prometendolhe, falsamente, tentar chegar ao topo. Bonatti ganhou um processo por difamação contra um jornalista que publicou as afirmações de Compagnoni. Desio retornaria ao Paquistão em 1987 para decidir finalmente a questão de qual pico era mais alto, o K2 ou o Everest. (Um astrônomo da Universidade de Washington tinha anunciado que novos dados fornecidos por um satélite da Marinha mostravam que o K2 poderia ser 243 metros mais alto que o Everest; usando uma tecnologia melhor, Desio e seus colegas descobriram ser o contrário.) Ele também enfrentou perguntas sobre se tinha escondido a verdade acerca do que tinha acontecido na montanha.

topo do K2. “


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AMBIENTE

Projeto CNMeio Ambiente

um dia de praia lotada!

Por Leandro do Carmo

Pegamos algumas ferramentas e três mudas com o Em Fevereiro de 2015, iniciamos os trabalhos

Parque e começamos a subir, com cerca de 1 hora de

para manejo do capim colonião e reflorestamente da

atraso, até o NUPIF, onde fizemos uma foto da galera.

Enseada do Bananal. Foram 4 dias de mutirão debaixo

Seguimos direto até o Bananal e lá, já nos preparamos

de um sol forte, mas nada que pudesse desanimar

e organizamos nossa ação. Decidimos que, pelo

essa galera. Todo esse trabalho foi recompensado

menos, deixaríamos limpa a trilha de acesso ao bloco

pelo dia do plantio das mudas! Dezenas de crianças

principal. E assim iniciamos os trabalhos debaixo de

estavam presentes, algumas tendo sua primeira lição

um sol escaldante...De vez em quando, olhava a água

de preservação do meio ambiente! Veja como foram

da enseada, coisa do tipo nordeste, nos esperando!!!

esses dias!

Aproveitamos para recolocar a placa informativa do Parque e fechar um atalho que estava sendo aberto.

Primeiro dia - 18/01/2015

Fizemos uma boa capina e aproveitamos para plantar

Participantes: Alexandre Rockert, Cris Anderson

3 mudas.

Correa de Souza, Leandro Gonçalves do Carmo, Maria Eugênia, Patrícia Gregory, Rafael de Souza Nunes

Depois de algumas horas no sol forte não resisti e

Pereira, Vinicius Gomes Araújo, Leonardo Leite, Simone

puxei a fila do mergulho... A água, além de clara, estava

Souza, Filipe Frazão, Roberto Guimarães e Djailton

numa temperatura muito agradável. Depois de tanto

Vidal.

trabalho, ficamos ali durante algum tempo relaxando e recarregando as baterias... É impressionante o que a natureza pode nos oferecer... Se pensarmos bem, retribuímos muito pouco por aquilo que ela nos oferece! Mais uma vez, missão cumprida!!! Valeu pessoal, esse foi o primeiro de muitos!!! Segundo dia - 24/01/2015 Participante(s): Leandro do Carmo, Stephanie Maia, Vinicius Gomes Araújo e Leonardo Leite.

Nem o sol forte espantou a galera...Há tempos que estava para marcar esse mutirão. O problema ali no Bananal é crônico: o capim colonião cresce e dificulta a passagem até o bloco principal do Campo Escola Helmut Heske. Queria aproveitar para iniciar o trabalho, mesmo estando com o forte calor, pois a cada dia que passa o capim cresce mais... Já havíamos combinado com o PESET o empréstimo das ferramentas e o apoio para a atividade. Na verdade, eu abri essa atividade, já prevendo pouca participação, como já falei, devido ao calor. Mas me surpreendi. A galera compareceu e com 12 participantes avançamos

Marcamos outro mutirão logo na semana seguinte.

bem. Nosso ponto de encontro foi na subsede do

Queríamos avançar e acabar logo com aquele capim e

Parque, em Itacoatiara, onde, já as 08:00 da manhã, foi

assim podermos vir plantar as mudas. Aliás, as mudas

difícil achar uma vaga para estacionar. O prenúncio de

que havíamos plantado na vez passada não resistiram.


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Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 28

Já era de se esperar... Elas estavam muito frágeis...

Não poderíamos perder tempo. Nossa ideia é

Poucas folhas e ainda muito pequenas... Não teve jeito.

avançar rápido para concluir a primeira etapa do projeto que é limpar toda a área a direita da trilha, formando

O sol dessa vez não veio tão forte como na

aquele miolo no Campo Escola. Esse seria o terceiro

semana passada. Ainda bem! Também não éramos

seguido. A previsão do tempo não era boa, mas na

em quantidade igual, só estávamos em três, mas o

época que estamos, ou faz muito sol ou chove. Prefiro a

suficiente para botar a mão na massa. Começamos

chuva... Acho que o tempo acabou assustando algumas

retirando o capim que rodeava uma pedra, logo após a

pessoas. Havia chovido muito na noite anterior. Cheguei

placa de informação do local. Demos uma boa limpada

na entrada do Parque às 08:00 e ainda não tinha

deixando a pedra bem a mostra. Para termos certeza de

ninguém. Após alguns minutos, chegaram a Lohany e

que o trabalho havia sido bem feito, um grupo que veio

meu irmão, o Leonardo, que iria para a aula do CBE, mas

visitar o local conseguiu subir na pedra para descansar

daria uma mãozinha no mutirão antes.

e curtir o visual. Coisa que há algumas horas atrás, seria impossível.

Com um pouco de atraso, iniciamos a subida lá pelas nove... Passamos no NUPIF para pegar algumas

Ainda aproveitamos para fechar um atalho que

ferramentas emprestadas pelo PESET e de lá seguimos

estava sendo usado por quem voltava do Campo Escola,

para o Bananal. Assim que chegamos, reparei como

pois voltar para a trilha estava complicado devido

o capim cresce rápido. Em alguns lugares, chegava a

ao capim que cobria a entrada a trilha e as pessoas

uns 20 cm. Isso em uma semana! Apesar do cuidado

acabavam tomando esse atalho que saía no meio do

que estamos tendo em tirar a raiz, alguma coisa acaba

nada e acabavam voltando.

ficando... No começo, fizemos a retirada desses brotos e localizamos a raiz e as tiramos. Depois seguimos para

O Leonardo Leite foi embora antes de nós. Já cansado, dei por encerrado o trabalho. Aproveitei para

a parte mais pesada... Mas antes uma foto para depois mostrarmos o trabalho feito no dia.

subir no bloco principal e bater a tradicional foto do antes e depois. Desci e não resisti a um banho, só que

Começamos e aos poucos o trabalho foi avançando.

diferentemente da semana passada, preferi ficar entre

A Stephanie e o Marcos Lima chegaram um pouco

as pedras, numa banheira natural... O mar não estava

depois e compensaram a saída do Leonardo e o Vander,

dos melhores e cortar o pé no marisco não estava nos

que precisaram ir para a aula do CBE. Continuamos até

meus planos. O Vinícius foi mais corajoso e entrou, eu

umas 11:30 da manhã e tive a impressão de termos

fiquei só olhando e me refrescando! E assim voltamos

avançado mais que nos últimos dias...

com dever de casa feito! Mais um dia de trabalho cumprido, ameacei até Terceiro dia - 01/02/2015

dar um mergulho, mas ficou só na ameaça mesmo. Nem mesmo aquele banho na beirada... O mar estava

Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Stephanie Maia, Marcos Lima, Lohany Silva e Vander

tão forte que estava arriscado. Molhei só cabeça para refrescar e fomos embora.

Silva Quarto dia - 08/02/2015 Participantes: Leandro do Carmo, Vinícius Araújo, Alex Rockert, Vander Silva, Marcos Lima, Ary Carlos, Maria Eugênia, Eny Hertz, Tauan Maia, Cris Anderson, Simone Souza e Filipe Frazão. Como estávamos avançando rapidamente e faltava pouco, tratamos logo de marcar na semana seguinte do último mutirão, fazendo o 4º seguido. Minha ideia


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era finalizar o trabalho dessa primeira etapa antes do carnaval. Mas para isso, seria necessário mais gente. Como diz o ditado “propaganda é arma do negócio”, tratei logo de preparar a divulgação. No dia, a galera compareceu. Fomos 12 e não demos trégua... O tempo começou nublado, o que ajudou bastante. O sol apareceu depois, mas já estávamos no final dos trabalhos. Concluímos o nosso objetivo dessa primeira etapa. Todo o capim daquele miolo, entre a trilha e o bloco principal foi retirado. Deixamos livres os acessos às bases de muitas vias que estavam complicadas de acessar. Valeu pessoal!!!! Um belo trabalho!!!!

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ACONTECEU

Projeto CNMirim Por Patrícia Gregory

A estreia do CNMirim foi um grande sucesso! Esse projeto é fruto do nosso desejo de integrar nossas crianças às nossas atividades, fazendo com que participem, compreendam e desenvolvam a paixão e a consciência da necessidade de preservação do ambiente natural.

De acordo com o nosso estatuto:

“Art. 2º - O CNM tem por fim o estudo, a prática e a divulgação (...) das atividades de integração ambiental e afins...” . Sendo assim, foi lançada a proposta de termos atividades “mirins”, voltadas para a educação ambiental. Nasce então o CNMirim! No dia 14 de março, foi executada mais uma etapa do trabalho de recuperação da mata na área do Bananal, no PESET. Depois dos quatro mutirões de retirada do capim colonião que tomava conta do terreno, feitos com a participação dos nossos associados nas semanas anteriores, chegou a vez de plantar. E quem melhor faria esse trabalho, e com mais alegria do que as nossas crianças? Contamos ao todo com a presença de 25 pessoas no evento, 6 crianças, 4 adolescentes e 15 adultos. Foi uma manhã muito agradável, temperatura perfeita, animação na media certa para a execução da tarefa. As crianças participaram de todas as etapas, desde abertura das covas (ajudadas pelos adultos), até o plantio e a primeira rega. Foram plantadas 15 mudas cedidas pelo parque, dentro das especificações e recomendações técnicas, estando o departamento de meio ambiente, encarregado de monitorar o desenvolvimento dessas mudas. Aproveitamos para agradecer ao grupo escoteiro 64 GELGA pela participação na atividade. Que venham mais eventos do CNMirim, trazendo a alegria, a empolgação, e a paixão dos nossos pequenos, se não “futuros montanhistas”, pelo menos, cidadãos conscientes da necessidade de manter viva a natureza.


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ARTIGO

Catherine Desteville Por Eny Hertz

De 1985 a 1988 foi considerada a melhor escaladora do mundo.

Mês de março é mês da Mulher, por isto trazemos a biografia de uma grande escaladora. No ano passado escrevemos sobre a brasileira Karina Oliani, neste ano trazemos Destivelle.

Campeonatos mais importantes: •1983 – La Dudule, Saussois, France (terceiro mulher 7c) •1985 – Pichenibule, Verdon, France (terceiro mulher 8c) •1985 – Fleur de Rocaille, Mouriès, France (primeiro mulher 9b/9c) •1988 – Rêve de Papillon, Buoux, France (quarta mulher 9c) •1988 – Elixir de Violence, Buoux, France (9c) •1988 – Samizdat, Cimaï, France (9c) •1988 – La Diagonale du Fou, Buoux, France (9c) •1988 – Chouca, Buoux, France (primeira mulher 10a)

Catherine Monique Suzanne Destivelle

nasceu

em 1960 em Paris, França (ou em Oran, Argèlia de

Mas o que ela realmente amava, era a montanha,

pais franceses – encontrei as duas informações). Em

escalar em rocha e não competir em muros. Em 1990

1992 ela tornou-se a primeira mulher a completar uma

ascendeu o Matterhorn, Alpes e escalou em livre o

ascensão em solitário na face norte do Eiger, com seus

Nameless Tower no Paquistão. Em junho de 1991,

3.970 metros na Suíça. A ascensão foi feita em 17 horas

ela conquistou em solo uma via na famosa face oeste

no inverno.

do Drus, em 11 dias. Em 1994 com o companheiro alpinista, Erik Decamp, Destiville subiu a face sudoeste

Catherine já protagonizou vários documentários:

do Shishapangma (8.027 m), assim como a Cascata

Ascensions; La Cascade; Rock Queen; Solo Thai, Eleven

de Gelo em Namche Bazaar, Nepal. Em 1996, numa

days in the Drus e o Au-delà de Cimes de Rémy Tezier,

expedição a Antártida, ascendeu o Pico 4111, nos

que obteve o prêmio de melhor filme de montanha no

Montes Ellsworth. A expedição acabou repentinamente

Festival de Cinema de Montanha de Banff em 2009,

com a queda de 20 metros de Destivelle, que resultou

entre outros.

em fratura exposta na perna. Nem esta, nem a queda numa greta no Monte Branco na Suíça, a fizeram desistir

A escaladora francesa sempre gostou de subir rochas

da escalada.

e montanhas. Na infância teve contato com a natureza e iniciou os primeiros aprendizados da escalada, boulder também, na Floresta de Fontainebleau, local tradicional

Destivelle foi a primeira mulher a terminar as seguintes ascenções em solitário:

de escalada perto de Paris. Na adolescência fez várias ascenções consideradas difíceis no maciço de Freÿ e nas Dolomitas (Itália).

•1990 – Pilar Bonatti na Aiguille du Dru no Maciço do Monte Branco, em outubro •1991 – Conquista de uma nova via na Aiguille du

Estudou fisioterapia em Paris, trabalhando de

Dru, de 24 de junho a 04 de julho (11 dias). A “Via

1981 a 1985. Em 85 assumiu a carreira de escaladora

Destivelle” foi a primeira via em rocha a receber nome

e

de mulher escaladora, por uma escaladora. A área

alpinista

em

tempo

integral,

participando

de

campeonatos internacionais de escalada. Em 1986,

desabou em 1997, até então nunca tinha sido repetida

junto com o francês Patrick Edlinger (1960-2012)

•1992 – Face norte do Eiger - Suíça, em março.

ganhou os campeonatos de escalada de Sportoccia, em Arco de Trentoy e em Bardonecchia - Itália. O qual se tornou mais tarde a competição anual Rock Master.

•1993 – Espolón Walker nas Grandes Jorasses (4,208 m), Maciço do Monte Branco, no inverno. •1994 – Via

Bonatti na face norte do Cervino


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ACONTECEU E ESTÁ ACONTECENDO

CBE TURMA 2014/2015

(Matterhorn) - Itália, no inverno. •1999 – Face norte direita da Cima Grande di Lavaredo, Dolomites Italianas, em dois dias de junho.

Esse começo de ano foi especial!!! Fechamos o CBE Turma 2014/2015 (VIII) e Iniciamos a Turma 1-2015

No final da década de 90, a escaladora passou a fazer

(IX).

mais ascenções em solitário, tornou-se conferencista (focando

e

A última aula da turma 2014/2015 foi na Pedra

escritora. Com Bruno Dupety, desde 2011, tornou-se

responsabilidade

e

comprometimento)

do Cão Sentado, em Nova Friburgo. Uma verdadeira

editora da Les Editions du Mont Blanc, especializada

aventura!!! Pegamos chuva no meio da via e colocamos

em livros de montanha e alpinismo. Ela é consultora na

em prática tudo aquilo que passamos durante o curso,

LAFUMA.

inclusive o saber desistir! Pois como sempre digo: A Montanha Sempre Estará Lá! Parabéns aos novos

Hoje em dia mora em Chamonix.

escaladares: Antônio Alves, Patrícia Lima e Vander Silva.

Alguns dos mais importantes solos feitos por Destivelle: •1985 – El Puro, Mallos de Riglos na Espanha •1987 – Bandiagara Escarpment em Mali •1989 – Phi Phi Islands na Tailandia. •1997 – Old Man of Hoy na ilha de Orkney Islands,Escócia Destivelle é autora dos seguintes livros: •Danseuse de Roc, Denoël, 1987 •Rocs Nature (with photos by Gérard Kosicki), Denoël, 1991 •Annapurna: Duo pour un 8000 (with Érik Decamp), Arthaud, 1994 •L’Apprenti Alpiniste: L’escalade, l’alpinisme et la montagne expliqués aux enfants (with Érik Decamp and Gianni Bersezio), Hachette Jeunesse, 1996

CBE TURMA 1-2015 No último dia 01/03, iniciamos a turma 1-2015

•Ascensions, Arthaud, 2003

(IX). Um grande desafio!!! Primeira turma do CBE com

•Le Petit Alpiniste: La montagne, l’escalade et

6 alunos. De cara já deu para ver que essa turma fará

l’alpinisme expliqués aux enfants (with Érik Decamp

história!!! A galera super bem entrosada e bem focada.

and Claire Robert), Guérin, 2009

Em breve, mais escaladores!!!!

“ Eu sempre sigo meus instintos e raramente eles me deixam na mão” •Fontes: •LAFUMA wikipedia •http://catherinedestivelle.com/about/ •http://www.destivelle.eu/en/profile/a-new-route. aspx •http://www.speakersacademy.com/en/speaker/ catherine-destivelle/ •http://www.ovguide.com/catherine-destivelle-


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OLHA QUEM ESTÁ CHEGANDO

Novos sócios!!!

Nome: Marcia Guerra Profissão: Professora

Foram 17 novos sócios desde 31/12/2014!!! Entre eles

Por que o CNM? Por ser um Clube em Niterói e porque

11 novos, 4 do CBE e 2 voltas de sócios antigos. Abaixo

meu marido faz parte.

a relação deles! Sejam bem vindos!

Deixe uma mensagem: Viver cada dia com toda intensidade e deixar que a vida siga seu caminho,mas

Nome: Lohany Viana da Silva

que o leme permaneça em suas mãos.

Profissão:

Estudante

de

Engenharia de Produção.

Nome: Respicio Antonio do Espirito Santo Junior

Por que o CNM? Porque é um

Profissao: Professor da UFRJ e consultor nas áreas de

ótimo

Transporte Aéreo, Turismo e Estratégia

lugar

pessoas

pra

apaixonadas

Por que o CNM? Por que sempre gostei muito de

quanto eu pela natureza e

montanhas e para abrir os horizontes, conhecendo

que estão dispostas a ajudá-

novas pessoas e novos lugares

la

de

Deixe uma mensagem: Deixarei duas ---> “The difficult

compartilhar bons momentos

will be done immediately; the impossible will take a

e

tão

encontrar

preserva-la,

além

em lugares lindos e maravilhosos!

little longer.” (U.S. Marine Corps) --e-- “Never, never,

Deixe uma mensagem: Em tão pouco tempo com

never give in.” (Winston Churchill).

vocês já me sinto em casa, e estou amando tudo isso! Obrigada pelo acolhimento e as lindas e maravilhosas

Nome: Anna Beatriz Nunes Marques

amizades que já fiz! CNM é uma família, e eu faço parte

Profissão: engenheira

dela com orgulho! :*

Por que o CNM? Indicação de uma amiga.

Nome: Taffarel Ramos Costa Profissão: Servidor Público Por que o CNM: Escolhi o CNM por ser um clube que sempre preza pela segurança, ética e a amizade entre os associados. Cada aula e encontro é um agradável

encontro

Nome: Simone da Cruz Correa de Souza

entre

Profissão: Bibliotecária

amigos.

Por que o CNM? Escolhi o

Deixe uma mensagem: O primeiro passo rumo a uma

clube

nova aventura é um eterno paradoxo por ser o mais

praticar atividades que possam

difícil de planejar e o mais simples de se executar. Por

contribuir para um corpo mais

maior que pareça nosso desafio devemos persistir e

saudável.

seguir em frente sempre!

com

o

objetivo

de

Deixe uma mensagem: Sou membro do clube desde fevereiro deste ano. Estou

Nome: Luiz Renato Vallejo

gostando muito, das atividades e das pessoas que estou

Profissão: Professor

conhecendo.

Por que o CNM? Ótimas opções de

caminhadas

atividades, astral

e

pessoas

outras de

alto

E mais: Nathália Amorim, Diego dos Santos, David de Souza; Cris Anderson, Filipe Frazão, Fábio Silva, Miriam Gontijo, Caio Almeida. Voltaram para o clube: Paulo Guerra e Carlos Eduardo.


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ACONTECEU

AVISOS

Bloco Só o Cume Interessa

Empréstimo de Material

Por Ary Carlos

Como já é tradição, mais uma vez o CNM esteve representado

no

bloco

dos

montanhistas

Por Vinícius Araújo Pessoal,

pelo

CNManguaça ( para quem não sabe o CNManguaça é

Atualmente o CNM tem vários materiais de escalada

uma variante etílica do CNM...rsrs) que sempre marca

a disposição para que os associados possam utilizá-

presença no bloco ajudando a animar a já animada

los. Porém, resolvemos adaptar as regras atuais para

bagunça que todo ano fazemos na praça General

que o acesso seja mais fácil ao associado, mas que a

Tibúrcio sempre na semana anterior ao carnaval.

responsabilidade do uso seja mais justa. Desta forma, ficou estabelecido o seguinte:

Como sempre, a diretoria tem que vir fantasiada e o tema da fantasia desse ano foi a Peppa Pig. (Quem

1) Qualquer associado pode solicitar o empréstimo

tem filhos com certeza deve conhecer ou ter ouvido

de material desde que seja para uma atividade oficial

falar).Participaram da bagunça: Ary, Adriano, Andréa.

do clube (aberta pela Diretoria ou por qualquer um dos

Vinicius, Patrícia Gregory, Mariana, Bia, Alex Figueiredo,

guias do clube);

Alessandra, Igor e a Cristina (esposa do Igor). 2) A responsabilidade de perda ou dano do material Ano que vem tem mais. Aguardem!

é de quem solicitou o material emprestado; 3) O guia responsável pela atividade deve fazer uma vistoria e relatar as condições do material devolvido; 4) Enquanto estiver ocorrendo um Curso Básico de Escalada (CBE), os equipamentos relativos aos kits não poderão ser emprestados. Abaixo, segue a lista de materiais: Qte - Material 1 - Barraca para 02 lugares American Camper 1 - Baudrier Aventura Verticale 1 - Baudrier BlackDiamond Momentum P 1 - Baudrier Singing Rock P 1 - Baudrier Kailash 2 - Bússola 1 - Capacete de bike, tamanho L, cor laranja; 1 - Capacete de escalada (Montana), cor branca; 1 - Capacete Petzel – Ecrin Roc 2 - Cordas de 60m* 3 - Cordas de tamanho diverso 1 - Cordelete de 0,5 m, cor roxo e laranja; 1 - Cordelete de 1,2 m, cor vermelho; 12 - Costura 1 - Fita de 1 m, cor roxo; 1 - Fita de 1,5 m, cor azul; 1 - Fita de 2 m, cor amarela; 1 - Freio 8 resgate 6 - Kit Aba* (Baudrier, 3 mosquetões, atc, freio 8,


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23

cordeletes, 1 fita 1,20m, 1 fita 80cm, 1 fita 60cm e 1

de montanhismo fora do estado do Rio de Janeiro e fora

capacete)*

do Brasil.

1 - Kit Conquista 1 - Mochila /Saco Bergans of Norway

Desta forma, se você tiver interesse em emitir a sua

1 - Mochila Equinox, Tamanho Médio - Preta

carteira social em abril e possuir os requisitos mínimos

1 - Mochila Mont Eiger III Cargueira Grande

citados acima, basta entrar em contato conosco, através

1 - Mosquetão de Rosca

do e-mail cnm@niteroiense.gov.br. Lembrando que

1 - Mosquetão Simples

existe um custo de R$ 15,00 para confecção da carteira

4 - Mosquetões Mammut

social.

1 - Mural de nós

Doação

1 - Placa para treinamento de ancoragens 3 - Plástico para proteger corda da terra 1 - Roldana Petzel

O sócio Renato Vallejo doou para o clube:

1 - Saco de Dormir Trilhas e Rumos

1 TV 14 polegadas; 1 Aparelho de DVD; 1 Estante

1 - Saco de Magnésio Deuter

com prateleiras; 1 Manequim (busto) e suporte; 1

1 - Saco de Magnésio Equinox

Torneira.

1 - Saco de Magnésio Ferrino 7 - Sapatilhas tamanhos diversos

O sócio Tauan Nunes doou o livro:

1 - Tinta para corda

Título: Em busca de Aventura

1 - Travesseiro de Viagem

Autor(es):

*

Cleber

Augusto

Gançalves

Dias

e

Edmundo de Drummond (org.) EQUIPAMENTOS

QUE

PODERÃO

SER

EMPRESTADOS FORA DO PERÍODO DE CURSO

Novas Carteiras Sociais Por Vinícius Araújo

Editora:EdUFF Data da Publicação: 2009

Nova diretoria da FEMERJ No dia 24/02/2015, foi eleita a nova diretoria para

A partir deste ano estamos fazendo algumas

o biênio 2015-2016 com a seguinte composição:

mudanças na emissão da carteira social do clube. Presidente: Kika Bradford Em primeiro lugar, a emissão da carteirinha passará

1o Vice-Presidente: Pedro Bugim

a ser trimestral, sendo que a próxima emissão será no

2o Vice-Presidente: Alexandre Charão

final de abril e as seguintes no final de cada mês de

Dir. Financeira: Paula Ribeiro

julho, outubro e janeiro. No início de cada um desses

Dir. Competições: Flávia dos Anjos

meses entraremos em contato lembrando aqueles que

Dir. de Meio Ambiente: Carla Milioni

tiverem interesse em emitir sua carteirinha.

Dir. de Comunicação: Claudney Neves e Mariana Pardal

A outra mudança é com relação às exigências

Dir. Jurídica: Giuliano Finetti

mínimas para os novos associados. A partir de agora,

Dir. Técnica: Delson de Queiroz

basta que o sócio tenha participado de 2 reuniões

Secretaria: Vanessa Machado

sociais + 2 atividades (trilha, escalada ou ciclismo) ou que o sócio já esteja há 3 meses associado do clube.

Conselho Fiscal: Maria Fernanda Patrício, Fernando Araujo e Admilson Corrêa (Dimi)

Por fim, estaremos fazendo um ajuste no layout

A FEMERJ agradece a todos que se dedicaram à

da carteira social para que sejam incorporados as

organização do montanhismo com cargos de diretoria

logomarcas da CBME (entidade nacional) e da UIAA

até então e vamos que vamos.

(entidade internacional). A ideia é que a carteirinha possa ser identificada como pertencente às entidades


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Clube Niteroiense de Montanhismo – Boletim Informativo nº 28

Avisos REUNIÕES SOCIAIS

As reuniões sociais do CNM são realizadas sempre na primeira quinta-feira de cada mês ímpar e na primeira quarta-feira de cada mês par, às 19:30h, em local a ser definido e divulgado. Os encontros acontecem em clima de total descontração e informalidade, quando os sócios e amigos do CNM aproveitam para colocar a conversa em dia, trocando experiências, relatando excursões e vivências ou, simplesmente, desfrutando a companhia de gente simpática e fraterna. Periodicamente acontecem reuniões e seminários técnicos com o intuito de possibilitar maiores detalhes e informações atualizadas aos sócios e interessados. Informem-se sobre os temas das palestras técnicas e reuniões acessando o site: www.niteroiense.org.br Compareçam e sejam muito bem vindos!!! ANIVERSARIANTES Antonio de Melo - 07/jan

Marcos Lima - 09/mar

Neuza Ebecken - 23/jan

Gustavo Muniz - 10/mar

Miriam Gontijo - 25/jan

Ary Carlos - 11/mar

Camila Carvalho - 09/fev

Leandro Pestana - 12/mar

Cris Anderson - 19/fev

Patrícia Costa - 19/mar

Denise do Carmo - 27/fev

Taffarel Ramos - 27/mar

Vinicius Farias - 27/fev

Respicio 31/mar

CORPO DE GUIAS

Adriano Paz - C T

Mauro de Mello - E T

Alan Marra - C E T

Neuza Ebecken - T

Alex Figueiredo - T

Vinicius Ribeiro - C

Ary Carlos - E T Diogo Grumser - T

A Presidência do CNM é soberana em qualquer assunto relacionado com o CNM e seus associados. A Diretoria Técnica é soberana em qualquer assunto técnico relacionado aos associados e aos guias do CNM.

EXPEDIENTE

CNM – CLUBE NITEROIENSE DE MONTANHISMO Início das Atividades em 26 de Março de 2003 Fundado em 20 de Novembro de 2004 Website: www.niteroiense.org.br e-mail: cnm@niteroiense.org.br Contato: 98608-1731(Leandro do Carmo) Presidente: Leandro do Carmo Vice: Vinícius Araújo Tesoureiro: Leonardo Carmo Secretário: Alexandre Rockert Diretoria Técnica: Ary Carlos Diretoria Social: Patrícia Gregory Diretoria Ambiental: Stephanie Maia Conselho Fiscal Efetivos: Adriano de Souza Abelaria Paz; Andréa Rezendo Vivas; Alex Faria de Figueiredo; Suplente: Denise Gonçalves do Carmo Representante do CNM no PESET Titular: Eny Hertz Suplente: Leonardo Carmo

E - ESCALADA T - TRILHAS C - CICLISMO

Andrea Rezede - C T

IMPORTANTE!

Informativo Nº 28: As matérias aqui publicadas não representam necessariamente a posição oficial do Clube Niteroiense de Montanhismo. Ressaltamos que o boletim é um espaço aberto a todos aqueles que queiram contribuir. Envie sua matéria para cnm@niteroiense.org.br. Participe!!!

Eny Hertz - E T Leandro do Carmo - E T Leandro Collares - E T Leandro Pestana - C E T Leonardo Carmo - T Luiz Alexandre - E

Edição e Diagramação: - Eny Hertz - Leandro do Carmo Revisão Ortográfica: - Vinícius Araújo


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