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Entrevista - MinotOuro

Antônio Rogério Correia Nogueira, também conhecido como Minotouro, ex-lutador brasileiro de MMA - artes marciais mistas. É irmão gêmeo de Antônio Rodrigo Nogueira (Minotouro). Minotouro é um dos idealizadores da rede de academias de luta brasileira Team Nogueira, que realiza treinamentos de vários tipos de artes marciais.

REVISTA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA - Uma entrevista com o Minotouro (ex-lutador brasileiro de MMA), focando na importância do treinamento voltado para empresários para alcançar os objetivos nos negócios. Na entrevista ele pode falar sobre o trabalho de palestras ou consultorias que realiza.

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“Eu achei muito importante ir pra São Paulo participar dessa imersão EAG do Marcelo Germano. E ela fala sobre essa parte de gestão, liderança, como liderar equipe, gestão organizacional, organograma da empresa. Isso foi muito importante pra gente e eu não fui sozinho, fui com a Aline, minha esposa, ela quem toma conta das empresas junto comigo. E nós dois pudemos aprender bastante no treinamento do Marcelo Germano e podemos compartilhar porque acredito muito que o papel do gestor é liderar equipe. A gente vem nessa “batida” de estar estudando sempre, sempre capacitando e encontramos no Marcelo Germano um especialista que está nos apoiando bastante nos últimos meses nessa questão de gestão do nosso negócio. Já temos aprendido bastante e já estamos colocando muita coisa em prática durante esse tempo que nós voltamos de lá”

REVISTA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA - Solicito ao Minotouro para falar um pouco da história de vida dele

“Como posso resumir minha história de vida? Vim do interior da Bahia, da cidade Vitória da Conquista. Comecei a praticar artes marciais com 3 anos de idade. Com 15 anos fomos morar em Salvador, na capital da Bahia, fomos para estudar. Chegando lá, conheci um professor de boxe, Luiz Carlos Dorea, o cara era campeão mundial de boxe. Fomos morar em um prédio e em frente à casa tinha uma academia, entramos lá e vimos esse cara treinando. Esse cara teve um grande papel motivador na nossa história de vida, minha e do meu irmão, no qual ele motivou, incentivou, a gente entrou no boxe. Tinha um outro professor, o Guilherme Assad, trouxe a gente também para o jiu-jitsu. Depois eu fui morar no Rio (de Janeiro), tinha ideia de morar no Rio para ser competidor, foi quando o Ricardo De La Riva alugava na locadora do UFC fitas das lutas de Royce Graice, um cara magrinho, que finalizava todo

mundo. Meu pai sempre falava que esse negócio de luta não ia dar certo, que não daria dinheiro. E a gente viu Royce Gracie ganhando 50 mil dólares em um torneio e vimos que aquilo ali era uma possibilidade de ganhar dinheiro e viver daquilo. Tínhamos o sonho de ir para os Estados Unidos lutar UFC e com 19 anos meu irmão foi. Eu fui depois. Ele lutou um evento lá e depois já me chamou, fui convidado e um tempo depois eu estreei no Japão. Meu irmão foi para o Japão primeiro e depois eu estreei no Japão e fui ganhando as lutas, tendo reconhecimento internacional. Depois fomos para os Estados Unidos e eu estreei no UFC. De lá pra cá, fui aposentar no ano passado. Lutei até o ano passado no UFC, onde foram 11 anos de carreira internacional. Isso é um pouco da minha história. Acreditei no sonho, corri atrás, sai do interior da Bahi sempre acreditando no sonho. Acredito muito que o primeiro passo é você acreditar e depois lutar por ele. Se você não for o cara que mais acreditar em você, acho que ninguém vai acreditar. Então, a gente tem que acreditar muito nos nossos sonhos, lutar, correr atrás porque ninguém vai dar nada pra gente de graça, mas se a gente acreditar muito, as pessoas vão dar oportunidades”

REVISTA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA - Obstáculos enfrentados durante carreira

“Eu sempre falo que os maiores obstáculos enfrentados na carreira é você acreditar em você mesmo. E se você não acreditar em você mesmo, as pessoas que estão ao seu redor começam a não acreditar em você também. E você vai ter que provar pra todo mundo que você aguenta, que você é guerreiro, que você está disposto a lutar mais do que o normal do seu sonho. Eu acredito que os realizadores são aquelas pessoas que lutam um pouquinho mais, que sempre fazem uns 10%, 20% a mais, 50% a mais, o cara que vira a noite, que passa mais tempo estudando, passa mais tempo treinando, acaba e ele continua um pouquinho mais, vai todos os dias, cara que não falta no treino. Então, muitas vezes o mais difícil é você acreditar em você mesmo, acreditar no seu sonho e fazer as pessoas que estão do seu lado, a sua família, os seus amigos, os caras do seu time acreditarem em você também, mas se eles sentirem que você mesmo não está acreditando em você eles não vão acreditar”

REVISTA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA - Exemplos da importância de treinamentos, como o método do EAG, para a implementação nos negócios que possui (falar um pouco sobre eles)

Eu acho muito importante essa questão da liderança. Tanto a liderança do professor com o aluno, a liderança do coordenador com o professor, do gestor, do franqueado junto ao coordenado da academia, o coordenador de vendas, essa organização da empresa a gente tem que passar pra eles. A gente trabalha muito com treinamento, quanto mais conteúdo a gente aprender, quanto mais experiência empresarial como empresário a gente tiver vamos conseguir passar para nossos franqueados e conseguir expandir nossos negócios de um jeito maior e mais fácil. Eu acredito que você tem que fazer muito, mas fazer com a técnica correta, com a metodologia correta e a metodologia EAG vem ajudando a gente. Desde os vídeos que assistimos do Marcelo Germano, os podcasts, as aulas, o curso, o treinamento que fomos presencialmente, o suporte que a gente vem recebendo da equipe. Acho que tudo isso vem somando com nossa experiência empresarial, como lutador e a gente precisa de uma experiência empresarial. Tudo vem a somar para conseguirmos fazer um trabalho melhor, já que queremos expandir a nossa marca, as nossas academias, o nosso energético, nossos produtos, luvas, kimonos.

Temos um licenciamento e acho que tudo que estamos aprendendo aqui estamos colocando em prática, aos poucos, durante esse início do ano, que vai ser o ano que estaremos mais focados para poder cumprir a nossa meta. As reuniões de radar, as reuniões semanais que temos feito, pegamos muito isso no EAG e vem nos ajudando a organizar um pouco mais e estar mais em contato com a equipe. Estar olho no olho ao invés de fazer as reuniões quinzenais que fazíamos. A reunião de radar semanal foi uma coisa que aprendemos muito, essa questão de delegar, da liderança que também veio a acrescentar muito que pegamos no curso”

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