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A histária dos sacod de pães no Brasil.....................................................................................0
A História dos Sacos de Pães no Brasil
Embrulhar, comunicar, proteger e levar o precioso alimentos dos brasileiros
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Por Augusto Cezar
Lá pelos 10 anos de idade, ia a padaria do Cipa-úba (apelido do dono), comprar pães. Isso era perto das 17:00, e a padaria fi cava localizada no Ponto de Cem Réis, bairro de Campina Grande, Paraíba. Gostava da “missão” que era carregada de responsabilidade, pois levava dinheiro em espécie e não podia esquecer do que era para ser comprado. Mas, o melhor era ganhar alguns biscoitos ou bolachas do dono ou dos balconistas. Nem precisava pedir, eles sempre davam um “punhado”. Estamos falando da década de 60, e nesse período a padaria ti nha basicamente: pães, biscoitos, bolachas, manteiga, queijos, ovos, e pouco mais que isso. Fazia o pedido e muitas vezes fi cava aguardando sair o pão quente. O balconista reti rava um pedaço de papel do rolo, colocava sob o balcão, colocava a quanti dade de pães que solicitei, enrolava com
rapidez e prati ca. Depois passava um barbante para manter o papel embrulhado. Lembranças de simples papel de pão e barbante e da ida a padaria era mais reforçada ainda pelo que vinha depois, o café cheiroso no meio da tarde. E tudo isso aconteceu num cenário onde ainda não se o saco de papel.
O pão podia ser comprado a peça inteira ou pedaço. Quando em pedaço, o padeiro pergunta quantas gramas, e cortavam muito próximo ao que era indicado. Tudo era muito práti co e simples. Lembro também que a manteiga era comprada porcionada. O balconista reti rava de um latão e colocava sob um papel manteiga que estava na balança. Daí ia ajustando para o peso que foi solicitado do produto. Outro produto que a padaria vendia eram o queijo. Podia ser queijo de coalho ou de manteiga, só existi a esses dois ti pos. A compra também era fracionada.
O CORDÃO
Barbante - fi o de atar As padarias todas trabalhavam com o pão embrulhado, antes do advento do saco de papel. Muita coisa se fazia com esse papel, dele podia ser feito contas, reaproveitado e embrulhado outras coisas. Usado um pedaço para acender um boca do fogão, etc. Os embrulhos eram feito muito rapidamente e com a mesma habilidade se passava o barbante para prender as pontas do papel. Essa prati ca não era única nas padarias, os armazéns, mercearias, lojas de ferragens, usavam o mesmo sistema. Nas padarias se embrulhava tudo, queijo, biscoitos, doces, pães etc. O interessante era ver embalarem biscoitos e bolachas, pois faziam uma espécie de cone, e colocava-os dentro. Isso facilitava o fechamento. A habilidade dos empacotadores podiam ser pela rapidez, como por fazer uma extensão do barbante para facilitar o transporte, pois você podia prender os dedos no barbante e estava garanti do o transporte sem o risco do embrulho abrir-se. Tanto os barbantes, como os papeis eram reaproveitados nas residências em diversos usos. Do papel de rolo se evoluiu para os sacos de papel.
Barbante - mil e uma uti lidade No passado as pessoas juntavam papel que embrulhava os pães e os barbantes. Por que “Prá que” O por que, se explica pela escassez muitos matérias, no passado não era tão fácil determinados itens. Ao vermos a abundancia dos dias atuais e como tudo se descarta, isso não tem qualquer paralelo com o passado. O prá que, vai em várias direções. Quantas brincadeiras fazíamos com o barbante: • Telefone com lati nhas • Cordão para puxar carrinho de brinquedo • Amarrando carne com recheio dentro • Amarrando a palha da pamonha • Prendendo o pé de tomate no quintal.... • Amarrando o papel de pão! Entre as pessoas que conversamos e que vivenciaram essa época, foi comum o comentário da habilidade e agilidade dos balconista, com frases como essa: “O barbante, eram puxados do carretel para amarrar o papel de pão. A agilidade do balconista era grande, pois ti nha que atender o próximo freguês da fi la”. Outros usos: Rolo de barbante de algodão para usar em rosbifes. Brincadeiras infanti s usando o barbante. Barbantes para amarrar as orquídeas em árvores.
O Papel
Sempre que lembramos de papel, lembramos da escrita. Sem dúvida é um “papel” importante de uso. E a história da humanidade gira nesse senti do. Foram uti lizadas diversas formas para se expressar por meio da escrita. Na Índia, eram usadas as folhas de palmeiras. Os esquimós uti lizavam ossos de baleia. Na China escrevia-se em conchas e em cascos de tartarugas. As matérias primas mais conhecidas e próximas ao papel foram o papiro e o pergaminho. A questão da resistência e durabilidade do papel sempre foram importantes. O papiro, inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos chegaram até os nossos tempos. O pergaminho oriundo de pele animal, muito mais resistente, geralmente carneiro, bezerro ou cabra, ti nha custo elevado e precisava ser bem tratado para prepara-lo ao uso. A palavra papel é originária do lati m “papyrus”. Nome dado a um vegetal da família “Cepareas” (Cyperua papyrus). Os chineses mais uma vez aparecem nesse cenário, pois a invenção do papel feito de fi bras vegetais é atribuída a elas. A invenção teria sido obra do ministro chinês da Agricultura Tsai-Lun, no ano 123 antes de Cristo. A folha de papel fabricada na época seria feita de fi bra da Morus papyrifer, Kodzu e da erva chinesa “Boehmeria”, além do bambu.
Papel no Brasil A primeira fábrica de papel no Brasil surge com
a vinda da família real portuguesa, no embalo de outras fabricas que foram sendo instaladas. A primeira fábrica de papel era localizada no Andaraí Pequeno (Rio de Janeiro), foi fundada entre 1808 e 1810 por Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva. Em 1937 surge a indústria de André Gaillar, em 1841 a de Zerefi no Ferrez e em 1889 a Indústria de Papel de Salto, atual Fedrigoni, a mais anti ga na América Lati na. Papel kraft Evolução
O papel kraft é resistente e bastante usado na indústria. Versáti l, pois permite aplicação na fabricação de caixas, sacolas, tubos de papel, envelopes, e outros. Além disso, é possível que seja produzido também com acabamentos específi cos como laminado de alumínio, por exemplo. O papel kraft é o resultado da mistura de diversos ti pos de fi bras de celulose que são encontradas na polpa de madeiras macias. Para serem mais resistentes, macios e fl exíveis são feitos com misturas de fi bras. A celulose usada nesse ti po de papel, geralmente, não passa por processos de branqueamentos, por isso, ele é reconhecido também pela sua cor parda natural.
Classifi cação do papel kraft Os papéis são classifi cados em alguns ti pos de acordo com a sua fi nalidade e como podem ser usados. Como é fabricado o papel kraft não interfere nessa seleção, mas sim como ele pode ser usado como produto fi nal. As classifi cações mais comuns são papel para escrita, impressão, embalagens, cartão, sanitários e especiais. Apesar de estarem em queda de uso os papéis desti nados à impressão e escrita, ainda tem uma grande importância. Eles são classifi cados como: chouché, off set e papel jornal. A Revista Panifi cação Brasileira que chega até você impressa é feita com papel chouché. O papel kraft se enquadra na classifi cação de embalagem, tudo por conta de sua resistência. Já entre os papéis ti po cartão estão a cartolina e o papelão, e para fi ns sanitários como: papel higiênico, guardanapos, toalhas de papel, lenços, e outros. Tem-se ainda os papéis especiais, que são aqueles que servem como adesivos, possuem característi cas decorati vas ou mesmo revesti mentos metalizados, por exemplo. Como se vê muitos ti pos de papéis estão presentes no dia a dia das padarias.
Tipos de papel kraft O papel kraft apresenta algumas variações, são elas: natural, extensível, branco, colorido, de primeira ou segunda qualidade. As variações dependem da forma como ele é fabricado e sua fi nalidade. A produção cuida dessa questão ajustando os ti pos de fi bras e o seu nível de resistência. O acabamento também pode proporcionar mudanças que leva a ser classifi cado de forma especial, e o papel karft é considerado matéria-prima em casos como a fabricação de papelão ondulado.
Uso do papel kraft Outro uso comum do papel kraft e um dos mais comuns é o desti nado a produção de sacos, embalagens, sacolas e embrulhos. Destaque para p papel kraft natural, que tem alta resistência e é empregado pela indústria na confecção de embalagens para produtos de porte maior. Existe também o papel kraft extensível, feito a
parti r da fi bra longa de celulose e seu emprego é essencialmente em sacos de papel. O karft de primeira e segunda qualidade são similares, porém, a resistência é o que difere um do outro.
Gramatura Gramatura de um papel é entendida como a densidade do papel, ou seja, da quanti dade de massa por metro quadrado. Caso a gramatura de um papel seja 100g/m² isso signifi ca que um metro quadrado (1m x 1m) daquele ti po de papel tem massa igual a 100g. Para cada ti po de necessidade existe uma gramatura diferentes, que indica a espessura do papel. Por exemplo, o que se usa no papel de escritório tem entre 90 a 115 g, enquanto as folhas de jornais exigem apenas 35 e 55 g. O papel kraft é disponibilizado em variadas gramatura, de acordo com a sua fl exibilidade. Por exemplo, o kraft branqueado e usado na fabricação de sacos e embalagens, exige gramatura em torno de 30g. Já o kraft multi folhado exige maior resistência, em torno de 80 g, pois são empregados pela indústria na confecção de sacos. O papel kraft é um dos mais versáteis, pois além de serem uti lizados por consumidores comuns, é um dos ti pos mais requisitados pela indústria. Sua resistência o torna um dos mais indicados para a confecção de embalagens, sacos, e embrulhos.
Primórdios da embalagens:
Nos primórdios da humanidadde, o homem consumia os alimentos no local onde estava, percebendo a excassez, parti a para outro local. Basicamente não armazenava nada para os dias seguintes. A vida dessa forma foi se tornando mais complexa e as fontes de alimentos mais distantes e difi cies de serem obti das. Daí foram surgindo as necessidades de guarda-los, armazena-los e conserva-los por mais tempo. Outro fator decorrentes das mudanças de hábitos foi a presença maior dos homens nas ati vidades profi ssionais diversifi cadas, como caçadores, pescadores, pastores, semeadores e guerreiros, etc. Dessas profi ssões foram surgindo a necessidade de negociarem os excedentes ou trocarem por itens que não ti nham disponiveis. Os produtos obti dos precisavam ser armazenados e conservados. Os guerreiros, precisavam de suprimentos para suas investi das, os demais, necessitavam de alimentos enquantos os caçados estavam investi dos como guerreiros.
Fonte:https://www.brasilpostos.com.br/noticias/noticiasmercado/a-historia-das-embalagens/
Desde seus primórdios a humanidade necessitou conter, proteger e transportar seus produtos e para fazer isso lançou mão das embalagens. Por volta do ano 1000 AC os médicos egípcios embalavam remédios em recipientes de bambu rotulados, e jarros de barro gravados eram comuns na Grécia anti ga. Com a evolução do mercado e a maior competi ção entre os produtos fez com que a embalagem se tornasse um fator de infl uência na decisão de compra.
Breve história das embalagens
Primeiras embalagens: Foram surgindo as primeiras e rusti cas embalagens. Algumas adaptadas de plantas, como é o caso da
cabaça, outras de animais, como as bolsas de pele e cestos.
Exemplo de embalagens primiti vas que existem ainda nos nossos dias, são mostradas no livro: Pães, bolos, biscoitos, bolachas e doces na Feira Central de Campina Grande, de nossa autoria, onde descrevemos inúmeros produtos que são comercializados no local, dentre eles a “cabaça”. A cabaça é vendida aos consumidores, muitas vezes para decoração, mas ainda tem aqueles que armazenam produtos alimentí cios ou não, no seu interior. Outro artefato comum na Feira Central é o balaio. Este utensilio também é presente nas padarias dos dias atuais. Seu uso se dá para receber pães que saem do forno e são transportado para o balcão de vendas, para o transporte até pontos de vendas ou mesmo para armazenagem temporária dentro da padarias (tanto pães, como biscoitos e bolachas).
Foto: Feira Central de Campina Grande Foto: Feira Central de Campina Grande
Fotos: Acervo Museu da Panifi cação Brasileira
Fonte livro: Pães, bolos, biscoitos, bolachas e doces na Feira Central de Campina Grande
Há registros arqueológicos das primeiras embalagens em 2200 a.c., essas eram compostas de materiais naturais disponíveis na época, como couro, entranha de animais, frutos, folhas e outras fi bras de vegetais. Os caçadores foram benefi ciados com a prolongação da vida úti l dos alimentos durante as caçadas, os guerreiros foram abastecidos por mais tempo, enfi m, estes puderam ir mais distantes ou fi carem mais tempo fora da sua localidade sem serem ati ngidos pela fome.
Primeiras embalagens no Brasil No Brasil alguns esboços para o desenvolvimento de novas embalagens foram feitos em 1637 quando quatro artesões vidreiros chegaram à Pernambuco acompanhando o Príncipe Maurício de Nassau, e montaram ali uma ofi cina para a produção de vidros planos para janelas e de frascos para embalagens. No entanto as embalagens só começaram mesmo à alcançar pleno desenvolvimento no país à parti r de 1808, com a abertura dos portos e a vinda da família real e da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro. Duas decisões econômica e políti cas tomada por Dom
João VI trouxeram importantes consequências ao mercado industrial brasileiro; A abertura dos portos às nações amigas, que impulsionou a importação e a exportação; e a permissão para funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil. Até este momento não era permiti do que o Brasil prati casse qualquer ati vidade produti va que concorresse com Portugal. Apesar da abertura, as opções ainda eram limitadas, só havia quatro ti pos de embalagens: saco de estopa ou papel para usar em café torrado ou moído, açúcar refi nado ou algodão, potes ou garrafas de vidro, para embalar extrato de tomate, sardinha, embuti dos, doces, vinagre e bebidas, latas, para envasar manteiga e óleo, e barris de madeira, para bebidas e farinha de trigo. Revolução Industrial Até o início da Revolução Industrial a produção de embalagens era artesanal. A parti r do século XVIII surgiu um novo comportamento mercadológico que foi a produção em série. Para o seu funcionamento unicamente as embalagens artesanais não atenderia o aumento na oferta de produtos. A invenção da Máquina a Vapor permiti u que as embalagens adquirissem mais complexidade e avanços tecnológicos, pois com a descoberta de novos mercados e produtos e aumentou também a necessidade da diversifi cação dos ti pos de embalagens. Fonte: htt ps://www.brasilpostos.com.br/noti cias/ noti cias-mercado/a-historia-das-embalagens/
Pão Pão Tipos – formatos - tamanhos Tipos – formatos - tamanhos
Tipos: Salgado - Semi doce - Doce Formatos: Redondos – Quadrados - Filão Tamanhos: No decorrer dos tempos, os tamanhos dos pães foram mudando: Peças grandes => peças pequenas e médias => peças pequenas, médias grandes No passado os pães eram grandes e podiam ser vendidos fracionados. Depois vieram os pães, principalmente, o francês com peso de 50 gramas, e a parti r daqui as embalagens para o pão do coti diano do brasileiro, ou pão do dia, como outros preferem chama-lo se fez presente. Com as padarias da atualidade transformando em centros gastronomicos e com o conceito de self service e conviniências pães pequenos para lanches feito em casa se tornaram mais comuns. Outro passo importante dos nosso dias foi o crescimento dos pães de fermentação natural. Estes por terem maior shelf live, são vendido em peças maiores (500 a 1000 gramas).
O pão vendido no peso
A Portarua nº 3, de 10 de Janeiro de 1997, do Insti tuto Nacional de Metrologia (Inmetro) modifi cou as regras para comercialização a parti r dessa data. Os panifi cadores tem portanto a opção de comercializar o pão francês de duas formas: por peso ou por unidade.
Uti lizando a pesagem esta deve ser feita na presença do consumidor obedecendo o arti go segundo - “ o pão francês, ou sal, quando comercializado por unidade deverá ter os seguintes valor para os pesos nominais: 50g, 100g, 200g, 300g e 1kg”. Não é claro até os anos os pães foram vendidos fracionados. Isso se dá pelo momentos diferentes que cada estado da federação fi zeram efeti vamente a mudança. Na época da venda fracionada, as padarias ti nham em seus balcões grandes fi lões que eram parti dos conforme o freguês solicitava. Predominava nessa forma de comercialização as grandes pães de massa francesas e massa sovada.
Pão francês – “unidade ou no peso “
A questão da venda dos pães “populares “, ou seja , daqueles que são mais comuns sempre foi alvo de pendengas legais. A Portaria nº 3, de 10 de janeiro de 1997 , do Insti tuto Nacional de Metrologia ( Inmetro) modifi cou as regras para comercialização a parti r dessa data. Os panifi cadores, tendo portanto, a opção de comercializar o pão francês de duas formas: por peso ou por unidade. Uti lizando a pesagem esta deve ser feita na presença do consumidor obedecendo o Arti go segundo – “o pão francês, ou sal, quando comercializado por unidade, deverá ter os seguintes valores para os pesos nominais: 50 g, 100g, 200 g, 300 g e 1 kg”. Segundo o paragrafo único – “a tolerancia adimiti da é de até 5 % para menos , calculada sobre a média correspondente a quanti dade ( lote ) do pão frances , ou se sal , reti rada da panifi cadora pela fi scalização . A panifi cadora podendo optar apenas por uma das formas de comercialização , conforme o arti go quinto – “é vedado o uso concomitante das modalidades de comercialização em valores nominais inferiores a 30 gramas”. No paragrafo único desse arti go diz mais sobre o corte de 30 gramas – a comercialização de pão francês ou de sal , em valores nominais inferiores a 30 gramas deverá ser feita exclusivamente a peso. Outro ponto importante é o paragrafo único do arti go terceiro que diz – “deverá constar no cartaz afi xado , a expressão “Pão francês , ou de sal, somente a peso” grafada com caracteres de altura não inferior a 5 cm”. Esse texto constou da Revista Padaria & Cia .
100g, 200g, 300g e 1kg”.
Compra do pão No passado a frequência de idas ás padarias era de 2 à 4 vezes por dia. Com a urbanização, difi culdades de mobilidades, questões de segurança, maior presença das mulheres no mercado de trabalho, dentre outros fatores, a ida a padaria dimuinuiu. Hoje a frequência está em média de 1 a 2 vezes por dia. Outro fator importante de registro é a queda da parti cipação do pão frances no mix de pães comprados. Ou seja, o pão de menor durabilidade está sendo substi tuido por outros que tem maior. Importante destaque que esse não é o moti vo da substi tuição. O principal fator é o crescimento dos pães com apelo de saudabilidade (fi bras, grãos, etc), que tem maior shelf life do que o pão francês.
Pão francês
O pão francês é considerado erroneamente como de fácil elaboração, contudo é um dos produtos extremamente sensível e de alto nível de exigências tanto no que tange a qualidade das matérias primas como do seu processamento. Além de vários outros fatores que difi cultam a sua elaboração chamamos a atenção para a questão da pestana que é uma das manifestações de que nos referimos inicialmente, ou seja sem boa matéria prima e sem uma perfeita condução do processo , e isso inclui evidentemente a qualidade e o estado dos equipamentos. A pestana e a crocância são talvez os diferenciais insubsti tuíveis do pão francês com relação aos outros pães. A crosta e sua crocância são um dos pontos onde o nosso pão francês ,difere do pão francês da França que é mais rico em crosta e menos crocante. A crocância e as característi cas de masti gabilidade fazem do pão francês inigualável e forte sufi cientes para vencer a concorreria dos produtos ditos alternati vos que tentam abocanhar a fati a dos consumidores de pães. Há também um registro a ser feito com relação a este pão que é a simplicidade da sua formulação, inclusive é a mais pobre, no senti do de numero de consti tuintes e de suas quanti dades. O pão francês pela sua simplicidade na receita é o que mais se aproxima dos pães primiti vos que eram consti tuídos apenas de farinha , água e um agente de fermentação. A mistura mais comum no mercado tem como principais componentes , em geral , a seguinte proporcionalidade:
Farinha de trigo 100% Água 60% Sal 2% Fermento biológico 2% Aditivo 1%
Os processo de fabricação mudaram outros ingredientes foram adicionados, de forma geral o pão francês contudo guardou quase todas as característi cas do passado, tendo as maiores perdas na espessura da crosta que afi nou e no sabor que perdeu com a diminuição da presença de ácidos orgânico, que resultavam de fermentações longas, e que hoje já não são mais prati cadas.
Fonte: Livro O Pão Francês e suas variedades – Augusto Cezar Saco de papel, embalagem que cumprem a missão na história, trazendo diversos aspectos como:
O saco de papel, como embalagem pode ter diversos aspectos como:
CRIATIVIDADE
DIFERENCIAÇÃO
FUNCIONALIDAE: ergonomia; sistema de abertura e fechamento; ampilahemto; utilização e aproveitamento do produto; transporte; forma e estrutura.
APELO DE VENDA
ATRATIVIDADE
SUSTENTABILIDADE
• Criati vidade – muitas coisas podem ser feitas com um saco de papel.... • Diferenciação – cada padaria pode usar os sacos para destacar sua história, curiosidades • Funcionalidade – os diversos ti pos de sacos de papel disponíveis no mercado: com visor, branqueado... com sistema de abertura e fechamento; com facilidades de transporte; forma e formatos diferenciados... • Qualidade: segurança; resistência; matériasprimas uti lizadas e impressão. • Apelo de venda: objeti vidade de posicionamento do produto em sua categoria. • Atrati vidade: boa relação entre design gráfi co e design estrutural. • Sustentabilidade: efi ciência dos processos de produção e distribuição, oti mização dos recursos naturais, proteção efi ciente do produto e a oti mização do seu uso, aplicação da simbologia técnica, entre outros pontos. • Competi ti vidade dos produtos brasileiros para exportação.
Pão em sacos de pano Pão no balcão – “o tempo passa e o que fi ca” Ilustração do saco de pano bordado... Os pães eram vendidos no balcão , e as pessoas de todas as idades iam durante vários horários do dia comprar seus pães quer fosse logo pela manhã para ter seu tão desejado pão quenti nho , saindo da boca do forno , da primeira fornada . Lembrando que tomar o café da manhã era hábito das famílias, além disso, com a presença de todos da família presente . A compra dos pães era uma tarefa das empregadas domesti cas, mais adiante no tempo a função foram sendo assumids, também, pelos pais, principalmente do homem. Lá pelas 9:00 – 10:00 , vinha o lanche da manhã e dessa vez o menino (o fi lho), segundo relatos não era tarefa das “meninas”, que iam a padaria. Apesar da obrigatoriedade nem sempre bem aceita de fazer tal tarefa , como a de ir buscar pães na padaria. Nossos entrevistados tem muito boas lembranças .... do biscoito , que ganhava ... do pão que vinha mordendo no caminho. Nesse grupo me incluo... onde me recordo até o cheiro gostoso que vinha lá de dentro da produção.... , da alegria que foi o dia que o “Cipa”( esse era o apelido do dono da Padaria .... ( inclusive ele me chama também de “Cipa (uba) – nunca descobri o que isso signifi cava). No almoço ou se comprava o pão para acompanhar s pratos , ou se aproveitava o pão da manhã. Pelos anos 70 , já não era comum consumir pães nos almoços residenciais. No jantar temos dois relatos disti ntos onde os das regiões mais frias uti lizavam com grande freqüência o pão no jantar.... principalmente com sopas... Nas regiões quentes o pão fazia a grande companhia do café puro , ou com leite. Tem um fato interessante., em Campina Grande , Garanhus , Gravatá (cidades de clima ameno ) o hábito da sopa a noite também era comum ... com a presença é claro do pão.... Comprar levando sacos de pano onde eram colocados os pães , foi durante muitos anos uma prati ca comum. As donas de casa na maioria das vezes bordava seus sacos cheias de orgulho com as letras da família , ou o nome da família , ou mesmo bordados diversos , como “pão “. Livro A História da Panifi cação Brasileira
Acondicionamento do pão As embalagens tiveram um grande desenvolvimento absorvendo os avanços da ciência em geral. A introdução de novas matérias primas que lhe proporcionassem mais resistência , que aumentasse a conservação dos produtos , sempre foi o objetivo buscado. Porém a panificação de característica “tradicionalista” evolui mais lentamente , ou melhor , conservou-se por mais tempo do que outras áreas nos mesmo tipos de embalagens. Uma das primeiras formas foram só usando um papel no meio do pão , muitas vezes um papel grossos ao qual se amarrava comum cordão, quando muito colorido. O pão era assim embrulhado . Algumas mais higiênicas embrulhavam o pão na sua totalidade e amarravam com um barbante. Depois disso , ou juntamente a este veio o uso do saco de pano , que tinha um cordão que “automaticamente “ao ser puxado fechava-o. Mais adiante , e ainda em uso o saco de pano em muitas regiões veio o saco de papel de cor marrom escura . Com a proliferação do uso de plástico passou-se a usar os sacos plásticos .. porém seu resultado com o pão francês foi um fracasso. O pão francês quentinho como ainda é preferido por muitos , ficava amolecido e borrachudo. A conseqüência disso foi a entrada dos sacos de plástico perfurados sendo bastante utilizado , porem longe reina o saco de papel que melhorou sua qualidade , com espessura mais fina , em cores , favorável para impressões . Havendo uma predominância no suo do caso de cor branca por transmitir a idéia de higiene. A Folha de São de Paulo de 16 de 07 de 1970 fez alusão aos sacos das padarias de maneira bem diferente: “ saquinhos de pão viram mídia de cândidos “... todos com seu nome , logotipo e slogan . Onde foi usado por profissional de marketing conhecedor da grande penetração e alcance da panificação utilizou os sacos com impressão frente e versão fazendo divulgação dos candidatos.
Comunicação através das embalagens de papel em padarias O saco de papel não é tão decisivo na compra de pães em uma padaria. Isso a principio, pois se uma padaria trabalha com sacos de baixa resistencia, com cheiros fortes de tinta, etc, isso será problema na recompra. No principio da embalagem de um produto como fator na divulgação e apreseentação para o público, a decisão do consumidor na hora da compra de pães pode ser forte, se essa embalagem for usada como ferramenta de marketing. Ela pode, por exemplo, aumentar o número de produtos vendidos sem a ação do vendedor, gerar mais reconhecimento do estabelecimento .. A embalagem inovadora traz para os consumidores a aceitabilidade em pagar mais por um determinado produto, com maior conveniencia e que aparentemente demonstre mais confiabilidade e prestigio. Externo: tem-se usado os sacos de papel para divulgar outras empresas – negocios não concorrentes das padarias.
O que e como se pode comunicar de uma padaria Há várias formas, formatos e veiculos para comunicar uma padaria. O saco de pão se mostrou um veículo importante. Fazendo parte com consumo adquirido, usa-lo é uma maneira inteligente de chegar mais perto do consumidor. Como apresentamos no livro O Marketing na Panificação, valorizar a tradição, a história, a familia, etc., que está interligada com a padaria agregar muito valor. É importante usa-los para destacar informações importantes aos consumidores, como questões nutricionais e outras. Reforçamos os cuidados necessários para utilizar qualquer um desses veiculos.
Fixando imagem Fixar a imagem é nada mais do que educar o público consumidor, através de mensagens intrinsecamente didáticas. Só se obtém imagem através da permanência da empresa ou do produto
junto ao consumidor e ao prospect (público-alvo, consumidor potencial).
Mídia A mídia pode ser impressa ou eletrônica, reunindo veículos tí picos em cada um dos campos. Veículos são os meios uti lizados em propaganda para divulgar a mensagem publicitária, ou seja: jornal, revista, rádio, televisão, cinema, mala direta, outdoor (propaganda ao ar livre). Vejamos cada um deles mais de perto:
Saco de pães – escrever È conveniente não esquecer que em muitas cidades há restrições pelos órgãos públicos para determinadas ações que possam poluir visualmente a cidade. Não esquecer que o outdoor representa uma mídia de complementação, que ati nge um público heterogêneo. Seu objeti vo maior é tentar obter a memorização da mensagem, tendo como chamariz frases curtas, grafi smo atrati vo e forte colorido. O critério para escolha de sua localização prioriza os pontos estratégicos, em que seja intensa a circulação de pessoas. Como custo, é uma mídia relati vamente barata. Saco de papel demonstrando o valor nutricional do pão
Homenagem da Santi sta Alimentos ao Dia do Panifi cador, trazendo a lembrança o tempo onde o leite era entregue nas casas em garrafas de vidro e os pães deixados em sacos de papel
Saco de papel para pão – práti cos e versáteis Produzido em papel de refl orestamento kraft pardo ou branco, o saco de papel para pão é 100% reciclável e possui fi bra de fácil decomposição no solo. O pão chega quenti nho em casa, porque o saco de papel é fabricado em papel fl exível e de fácil manuseio, que conserva o produto durante o transporte. Vendido em diferentes tamanhos e formatos, é próprio para embalar pães e salgados dos mais variados ti pos. Um serviços que muito chama a atenção dos donos de padaria, supermercados e mercearias é a possibilidade de personalização do saco de papel para pão. Consumir pão todos os dias, seja pela manhã, tarde ou noite. Ter a marca estampada no saco de pão é uma excelente oportunidade de fi xa-la.
Saco de pão como veiculo de propaganda politi ca
As campanhas eleitorais vem a cada dois, quatro anos. Em cada uma delas vemos os politi cos fazem de tudo para se apresentarem aos eleitores. Em uma das edições da Revista Panifi cação Brasileira fi zemos uma materia sobre a ida dos politi cos as padarias no período eleitoral. E eles não vão a toá. Sabem bem da quanti dade de pessoas que circulam diariamente nas padarias. Dados da Abip apontam mais de 40 milhões de visitas as padarias diariamente. O número é surpreendente. Mesmo que ele seja metade, por considerar que uma pessoa pode ir mais de uma vez a padaria no mesmo dia, ainda é gigante.
Os politi cos vão a padaria, ti ram fotos etc. Recentemente, ti vemos a imagem do atual presidente da republica indo a padaria, sem mascará e sem obedecer ao distanciamento. Estamos falando desse tempo de pandemia que assolou o mundo e o Brasil, com milhares de mortes de brasileiros. Por que escolheu a padaria para comer lá, quando estava proibido consumo no local ¿ Pela repercurssão que é ir a uma padaria. Ou seja, tudo que é ligado a padaria dá “ibope”. E pode ser uma forma de aparece para um maior número de pessoas e também dar uma “cara” de que está no dia a dia do povo. Assim é com o uso do saco de pão, onde politi cos já fi zeram uso, como um ti po de “santi nho”. A lei permite os candidatos pedirem votos e divulgarem o seu número de urna em todos os veículos, inclusive na internet. Essa que se tornou a principal ferramenta dos tempos modernos. O recursos tradicionais, como o horário eleitoral gratuito na TV e no rádio, ainda sobrevivem. Com regras para propaganda cada vez mais rigidas, a importância das redes sociais ganha força. Nesse ano, com a pandemia e as restrições de movimentações, a campanha nesses veículos ganhou protagonismo. Todas as formas de propaganda podem ser feitas, desde que cumpram as normas estabelecidas. Isso vale muito para a educação e respeito de não
usar qual uma delas para ataques e fake news, principalmente, com os recursos digitais. O desrespeito as regras, rende multa e até cassação se o candidato for eleito.
Saco de papel como veiculo de cultura
“Pão e Poesia”, é um projeto cultural criando em 2008 por um analista de sistemas apaixonado por literatura. O projeto “ Pão e Poesia”, que fez do saquinho de pão um espaço para veiculações de poemas de escritores como Aff onso Romano de Sant’Anna e Fernando Brant, e também dividiu esse espaço com estudantes.
espaço com estudantes.
Como o tí tulo “Poesia Quenti nha” a matéria divulgada demonstra como é possível usar um saco de pão para disseminar cultura, algo tão importante e carente na população brasileira em geral. O projeto literário publicou poemas em sacos de pão na capital mineira. Reproduzindo um trecho interessante, dá para entender o espirito estratégico aplicado: “ Se a literatura é mesmo o alimento da alma, então os mineiros estão diante de um verdadeiro banquete. Mais do que um pãozinho com manteiga, os moradores do bairro de Barreiro, em Belo Horizonte (MG), estão consumindo poesia brasileira no café da manhã. Graças ao projeto “Pão e Poesia”. O projeto “Pão e Poesia”, que fez do saquinho de pão um espaço para veiculações de poemas de poemas de escritores como Aff onso Romano de Sant’Anna e Fernando Brant, e também dividiu esse espaço com estudantes que passaram por ofi cinas de escrita poéti ca. O projeto apresentou ao todo mais de 250 embalagens, distribuídas em padarias da região de Belo Horizonte, que trazem a boa literatura para o coti diano de pessoas, dando ainda, chance a escritores novos de terem seus textos públicos, O projeto “Pão e Poesia”, foi criado em 2008 por um analista de sistemas apaixonado por literatura. Inclusive o projeto já recebeu dois prêmios do Ministério da Cultura.
Fonte: htt ps://descomplica.com.br/gabarito-enem/questoes/2015/ segundo-dia/poesia-quenti nha-projeto-literario-publica-poemasem-sacos-de-pao-na-capital-mineira/
Saco de pão para campanhas de saúde pública
O Brasil foi muito afetado doenças transmiti das por vetores, em parte pela falta de estrutura de esgotos, urbanização sem planejamento, crescimento no número de favelas, falta de foco no desenvolvimento das cidades interioranas e da fi xação do homem ao campo, dentre outros. Uma dessas doenças é a dengue. Doença viral transmiti da por mosquitos que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Segundo matéria de Ricardo Canaveze | ACidadeON/Ribeirao, em março de 2018, 60
Saco de pão para campanhas de saúde pública Em 2018, a Prefeitura de Ribeirão Preto uti lizou 120 mil sacos de pão distribuídos por 60 padarias credenciadas para que a mensagem de uma campanha de combate `a dengue chegue aos moradores.
moradores.
padarias da cidade de Ribeirão Preto engajaram em um projeto para disponibilizar 120 embalagens com a mensagem de uma campanha de combate à dengue. “Saco de pão recebe campanha de combate à dengue em Ribeirão Preto” A Prefeitura de Ribeirão Preto uti lizou 120 mil sacos de pão distribuídos por 60 padarias credenciadas para que a mensagem de uma campanha de combate à dengue chegue aos moradores. As padarias envolvidas receberam as embalagens em duas etapas. A prefeitura justi fi ca a campanha com a importância da população parti cipar nos cuidados de com os locais onde proliferam o mosquito. Segundo levantamento da prefeitura, que indica que 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão nas residências ou nos locais de trabalho. A ação, também divulgada em tradicionais veículos de comunicação, pede que cada família reserve dez minutos por semana para eliminar criadouros. A população reagiu de forma positi va, destacando a importância da mensagem veiculada nas embalagens, como uma forma de ajudar a esclarecer a todos.
Fonte:htt ps://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/politi ca/
Anúncios inusitados em sacos de pão
Anúncios inusitados em sacos de pão: Funerária Auxílio esperitual Posto de gasolina Campanha do uso de preservati vo durante o carnaval Loja de lingerie Aulas de arte - grafi te Tratores Iptu - refi s Ajuda contábil - declaração de I.R Serviços de vans
Muito interessante o arti go publicado por Luciano Bonetti , em Mídia, falando sobre o mercado publicitário, ele cita exemplos de 10 anúncios aplicados em sacos de papel, aos quais considera “inusitados”. Realmente, ao pensar em anúncios em sacos de pão, pensasse em anunciantes comuns ao bairro e alcance de uma padaria, mas sempre de comércios e serviços como: posto de gasolina, loja de material de construção, cabeleiras, pets, etc. Vale destacar o que o Luciano Bonetti fala sobre o mercado publicitário e do funcionamento de uma das empresas de mídia em sacos de pão: “O mercado publicitário movimentou na compra de espaços publicitários R$ 129 bilhões em 2016. É o mercado que mais cresce no país e com muita diversidade. Esse crescimento permite que empresas como a Mídia Pane, empresa pioneira no país em publicidade de sacos de pão, tenham uma boa perspecti va de crescimento. A ideia é muito simples e rentável: as padarias recebem as embalagens gratuitamente, gerando contenção de gastos e o anunciante tem sua marca exposta nos melhores momentos do dia, na casa do cliente por um longo período. Assim, todo comércio tem seu espaço na mídia”. Nesse entendimento, todos os ti pos de comércios querem estar nos sacos, desde os mais comuns até os mais inusitados. Confi ra 10 Anúncios inusitados no saco de pão, selecionados pelo arti culista: funerária - auxilio espiritual, posto de gasolina, campanha do uso de preservati vo durante o carnaval Loja de lingerie, aulas de arte – grafi te, tratores, iptu – refi s, ajuda contábil – declaração de I.R, serviços de vans
Fonte: htt ps://www.abcdacomunicacao.com.br/10-anunciosinusitados-em-saco-de-pao/ - por Luciano Bonetti 17/01/2018 em Mídia
Embalagens sustentáveis O saco de papel tem um protagonismo especial nos nossos dias. Com todas preocupações com o meio ambiente, ele tem se mostrado plenamente
viável em ofertar ao planeta Terra o uso sustentável. Quando comparado a outras alternativas, principalmente, ao saco plástico, sua reutilização e facilidade em reciclar é clara e fácil de demonstrar. O saco de papel é fundamental para o consumo consciente e para o futuro do planeta e das próximas gerações.
Preservação do meio ambiente Essa talvez seja a vantagem mais comentada e mais conhecida que envolve os saco de papel. Os sacos de papel, em muitos momentos, são produzidos com papel reciclável (ou papel kraft), com tida à base de àgua e cola a base de milho, o que faz com que seja um material completamente biogradável e passível de reciclagem e reutilização.
O meio ambiente e os sacos de papel para pães Nos últimos anos, alguns estabelecimentos como supermercados com padarias e padarias tradicionais trocaram as embalagens de pão feitas com papel para a versão feita de plástico. Os movimentos foram diversos em em períodos diferentes as reações dos consumidores também se mostraram diversas. No geral os consumidores não reagiram bem a essa troca e os empresários precisaram se reinventar ao mesmo tempo em que traziam novamente ao mercado as embalagens de papel. Além disso, o meio ambiente e os sacos de papel combinam muito melhor entre si do que as sacola plásticas, que demoram mais tempo para entrarem em decomposição. Independe da questão um ponto que é pouco relatado nos artigos publicados sobre o assunto é que o pão quando está quente não se adapta bem ao saco plástico que não deixa os pães “respirarem”. Causando o amolecimento dos pães no interior do saco plástico.
Questão do lixo reciclavel O mundo tem enfrentado problemas sérios com o “lixo” de uma forma geral. Com os cuidados e as coletas seletivas, o lixo de produtos reciclaveis também se torna um problema. Não basta apenas seleciona-los, tem-se que reciclar rapidamente. Mas, o problema maior é que nem todo o material reclicavel vai para essa seleção. Muito dele entra nos depositos comuns de lixo de vão levar um longo tempo para serem decompostos. O papel, vidro, plástico e alumínio são considerados materiais biodegradáveis, ou seja, através da ação de microrganismos presentes na própria natureza eles conseguem ser decompostos por um processo natural. A diferença está no tempo em que cada tipo de matéria leva para se decompor ao ar livre. Por exemplo, o vidro é um dos materiais mais resistentes e leva até 4.000 anos para ser absorvido pela natureza, enquanto que o plástico precisa de 400 anos, o alumínio cerca de 100 e o papel apenas 3 meses. Ou seja, comparando a embalagem de papel e a de plástico, o papel que se decompõe em 3 meses leva larga vantagem sobre o saco de plástico com 400 anos. Por isso que os sacos de papel são considerados as soluções mais ecológicas para o dia a dia. A panificação ajuda a natureza quando utilizar os sacos de papel para embalar os pães do dia a dia. Os pães industriais tem outras necessidades, onde se faz necessário o uso do saco plástico. Se você usar os sacos plásticos transparentes, nunca coloque o pão quente. Deixe que ele esfrie completamente para depois embalar. O pão quente abafado vai suar e mudar de textura, comprometendo diretamente a qualidade do produto.
A volta do papel kraft para embalar pães A volta das bobinas de papel para pão vem junto com outro “coisa” do passado, os pães de fermentação natural. O Brasil está vivendo um novo momento quanto aos pães de longa fermentação, uso de levain, massa madre, etc. Sem dúvida em termos de variedade, desde os anos de 2010 que esses pães são cada vez mais trabalhados pelos fornecedores de materias primas e por padeiros artesanais.