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Ciência e atualidade do setor dentário - ano XIV Especial congresso omd
Falamos com...
Reunião magna que celebrou os 20 anos da OMD registou o maior número de congressistas de sempre
Projeto do diploma para a criação da carreira na administração pública não está esquecido
João Carlos Sampaio Fernandes, presidente da SPEMD
Helder Nunes Costa, presidente da comissão organizadora da 31a reunião científica anual da SPODF
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Ciência e atualidade do setor dentário - ano XIV
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destaques
Especial congresso OMD
Projeto do diploma para a criação da carreira na administração pública não está esquecido.
Reunião magna que celebrou os 20 anos da OMD registou o maior número de congressistas de sempre.
objetiva clínica
Falamos com...
Bruno Seabra: "O lado legal das fotografias".
João Carlos Sampaio Fernandes, presidente da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária.
relatos
Helder Nunes Costa, presidente da comissão organizadora da 31a reunião científica anual da SPODF.
Francisco Bénard da Costa Palha, médico dentista e voluntário da Mundo A Sorrir.
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o Ciência e prática
sumário
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o Crónica
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Felipe Alves de Sousa: “Redução da dor em paciente ortodôntico com bruxismo pela aplicação da toxina botulínica tipo A". Mónica Ferreira: “Avaliação da eficácia da escovagem da língua, do palato e da mucosa jugal e a presença de leveduras na cavidade oral”.
o Objetiva clínica
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Estudantes de Medicina Dentária têm nova liderança.
Mundo A Sorrir vai ter nova direção com grandes desafios pela frente.
Bruno Seabra, médico dentista: “O lado legal das fotografias”.
o Quiz de medicina oral
o Especial congresso OMD
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o Relatos
Reunião magna que celebrou os 20 anos da OMD registou o maior número de congressistas de sempre.
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o Falamos com...
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Francisco Bénard da Costa Palha, médico dentista e voluntário da Mundo A Sorrir.
o Calendário
João Carlos Sampaio Fernandes, presidente da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária: “Esta direção é de continuidade, o que não é contraditório com o desejo constante que temos de mudança, de inovação e de melhoria”.
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Agenda de cursos para os profissionais.
o Reuniões
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Helder Nunes Costa, presidente da comissão organizadora da 31a reunião científica da Sociedade Portuguesa de Ortodontia Dento-Facial: “Dedicaremos uma parte significativa do nosso congresso a abordar o lado médico da especialidade de ortodontia".
Calendário de congressos, simpósios, jornadas, encontros e exposições industriais nacionais e estrangeiras.
o Novidades
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o Ponto de vista
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Demonstre os seus conhecimentos no teste elaborado para a Maxillaris por Germán Esparza Gómez.
Produtos e equipamentos.
o Indústria
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Miguel Marto: “A investigação em Medicina Dentária".
Notícias de empresas.
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Comissão Científica: Jaime Guimarães (diretor científico). Ana Cristina Mano Azul. Francisco Brandão de Brito. Francisco Teixeira Barbosa. Gil Alcoforado. Isabel Poiares Baptista. José Bilhoto. José Pedro Figueiredo. Paulo Ribeiro de Melo. Rui Figueiredo. Susana Noronha. Consultor para a América Latina: Pérsio Mariani. REDAÇÃO: Rua Francisco Sanches, 122, 2O 1170-144 Lisboa • Tel./Fax: 218 874 085.
Edição online: www.maxillaris.com.pt Depósito Legal: M-44.552-2005. Assinatura anual: Portugal 35 €, resto 80 € . ISENTO DE REGISTO AO ABRIGO DO DECRETO REGULAMENTAR 8/99 DE 9/6 ART. 12o No 1
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Editorial O mês de dezembro é sinónimo de reflexão e balanço. Neste contexto, constata-se que 2018 foi particularmente gratificante para a classe dos médicos dentistas que, entre outras notícias dignas de aplauso, viu reiterada uma ambiciosa intenção do Governo no plano da saúde oral: até ao final do próximo ano, pretende-se que todos os agrupamentos de centros de saúde (ACES) tenham pelo menos disponível um médico dentista.
Um ano gratificante
A colocação de médicos dentistas nos cuidados de saúde primários iniciou-se através de projetos-piloto que foram sendo progressivamente alargados. Esta iniciativa é considerada fundamental para a acessibilidade da população à saúde oral e, ao mesmo tempo, representa um importante contributo para a própria dinâmica da profissão. Foi também este ano que se consolidou o processo de intenções no sentido de criar uma carreira para os médicos dentistas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O projeto já foi aprovado pelo Ministério da Saúde, mas aguarda ainda “luz verde” do Ministério das Finanças. Espera-se que 2019 possa ser o ano da consagração deste desígnio fundamental para os protagonistas da saúde oral e necessário, a bem da qualidade, já que estamos perante uma profissão específica que justifica plenamente a criação de uma carreira própria. A Maxillaris também viu cumpridas as suas expectativas e as metas às quais se propõe, todos os anos, com renovado empenho, nomeadamente divulgar – com rigor e qualidade em matéria de atualidade informativa e conteúdo científico – as múltiplas (e crescentes) iniciativas que mensalmente se levam a cabo no universo da Medicina Dentária em Portugal, bem como reforçar os laços entre todos os intervenientes desta dinâmica área da saúde: do plano académico ao da investigação, passando pela prática clínica, sem esquecer, naturalmente, os representantes da indústria. Temos pela frente 2019, o ano em que esta revista cumpre o seu décimo quinto aniversário ao serviço de todos os profissionais portugueses que exercem a sua atividade no contexto da saúde oral. Esta efeméride será devidamente assinalada ao longo do ano que agora se inicia, com a introdução de novos conteúdos editoriais e em particular com uma inédita jornada de carácter formativo: Maxillaris Day Digital. Esta iniciativa, agendada para o próximo dia 6 de setembro, conta com a preciosa colaboração da recente Sociedade Portuguesa de Medicina Dentária Digital e o inestimável apoio da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, para além do patrocínio de prestigiadas marcas do setor. Os pormenores desta jornada serão oportunamente revelados nos próximos números desta revista. Por agora, tendo em vista a tradicional quadra festiva que se avizinha, desejamos a todos os nossos leitores, anunciantes e colaboradores um Feliz Natal e um Ano Novo com boas doses de prosperidade!
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IDS 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Edição online espanhola: www.maxillaris.com
KLOCKNER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 e 19
Comissão Científica (edição espanhola): Javier García Fernández (diretor científico). Armando Badet de Mena. Baoluo Gao. Beatriz Giménez González. Blas Noguerol Rodríguez. Carlos Fernández Villares. Emilio Serena Rincón. Esther Nevado Rodríguez. Francisco Teixeira Barbosa. Germán Esparza Gómez. Héctor Tafalla Pastor. Jaime Jiménez García. Jaume Janer Suñé. Juan López Palafox. Luis Calatrava Larragán. Manuel Cueto Suárez. Marcela Bisheimer Chemez. María Rosa Mourelle Martínez. Rafael Flores Ruiz. Rafael Martín-Granizo López. Rui Figueiredo.
Ledosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Ravagnani Dental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 RE Design . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Sineldent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Sysdentrix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
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crónica Comemorações dos 20 anos da OMD terminam no Parlamento com atribuição de medalhas de ouro Os professores António Vasconcelos Tavares e António Felino vão receber a medalha de ouro da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), a mais alta distinção desta instituição. A decisão de homenagear estas personalidades foi tomada por unanimidade pelo Conselho Diretivo da OMD, por proposta do bastonário Orlando Monteiro da Silva, que também incluia o professor (e ex-bastonário da OMD) Manuel Fontes de Carvalho. No entanto, já depois de ter aceitado estar presente na cerimónia de entrega da medalha de ouro, Manuel Fontes de Carvalho comunicou à OMD recusar a distinção. A medalha de ouro da OMD só pode ser atribuída a individualidades que, sendo ou não médicos dentistas, tenham contribuído de forma relevante e inequívoca para o desenvolvimento da Medicina Dentária em Portugal, seja a nível técnico e científico, seja para a defesa da Saúde Pública, em plena concordância com os ideais que norteiam a ação da OMD. As duas medalhas vão ser entregues pelo bastonário da OMD na sessão de encerramento das comemorações dos 20 anos da OMD, na Assembleia da República que vai ter lugar no dia 11 deste mês. Os galardoados estarão presentes na sessão que vai contar com várias personalidades da política, que acompanharam o nascimento da OMD, em 1998, e da Medicina Dentária.
profissionais em 1979 até aos dias de hoje, um longo caminho foi percorrido e para o qual contribuíram”. António Vasconcelos Tavares, que através da presidência do Conselho Ético e Profissional de Odontologia e da Comissão Nacional de Avaliação dos Cirurgiões Dentistas Brasileiros, só para dar dois exemplos, contribuiu decisivamente, numa perspetiva integradora, para a criação e afirmação nesses tempos da Ordem. Por seu lado, António Felino foi fundamental pela influência que colocou pelos seus relacionamentos para a criação da percursora da OMD (a Associação Portuguesa de Medicina Dentária), que ocupou desde sempre posições de destaque no associativismo profissional, desde a direção da Secção de Medicina Dentária da Ordem dos Médicos, em 1982, passando pela presidência do Conselho Deontológico e de Disciplina, da Comissão Científica e nos dias de hoje nas comissões da Especialidade de Cirurgia Oral.
A sessão de encerramento das comemorações do vigésimo aniversário da OMD vai ter como cenário a Assembleia da República.
É de salientar, por outro lado, que os galardoados têm também percursos académicos, profissionais e pessoais de enorme relevância.
O bastonário resume a decisão do Conselho Diretivo em distinguir estes médicos dentistas “desde que se formaram os primeiros
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FMDUL acolheu curso pós-graduado com a chancela da EAO Nos passados dias 26 a 28 de outubro, realizou-se na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL) o sexto e último módulo do curso pós-graduado em implantologia, organizado pela European Association for Osseointegration (EAO). O corpo docente foi liderado por João Caramês e contou com Helena Francisco, André Chen, Filipe Freitas e Gonçalo Caramês, todos eles profissionais de Medicina Dentária.
A conclusão com aproveitamento nos seis módulos realizados durante o período de três anos de duração do curso dá aos estudantes inscritos o direito a obter o diploma “EAO postgraduate diploma in implant dentistry”. Foto de grupo dos alunos e professores que participaram no curso pós-graduado em implantologia.
As instituições de ensino que colaboram na organização desta formação estão entre as mais prestigiadas da Europa e incluem, para além da FMDUL, as universidades de Malmö (Suécia), Groningen (Holanda), Düsseldorf (Alemanha), Zurique (Suíça) e a Universidade Complutense de Madrid (Espanha).
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Estudantes de Medicina Dentária têm nova liderança A cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Associação Nacional de Estudantes de Medicina Dentária (ANEMD) realizou-se no passado dia 3 de outubro, no Porto, na presença do bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), Orlando Monteiro da Silva; do diretor da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, Miguel Pinto, e do diretor do Mestrado Integrado da mesma faculdade, César Leal da Silva, entre muitos outros convidados. Todos os intervenientes concordaram num ponto comum e transversal: a Medicina Dentária precisa de discussões amplas e sérias em vários temas que condicionarão o futuro do setor em Portugal, e que devem ter incluídos nesse debate os estudantes, as suas opiniões e necessidades. A primeira intervenção coube ao presidente da direção cessante, Diogo Caetano, que referiu o grande caminho que a ANEMD já percorreu ao ter conseguido o feito histórico de reunir todas as associações e núcleos representantes de estudantes de Medicina Dentária sob a mesma alçada, dando uma capacidade interventiva aos estudantes nunca antes vista. Exemplo disso foram as posições tomadas no âmbito da problemática do numerus clausus, diretamente relacionada com a saturação de profissionais no mercado de trabalho, e a discriminação económica no acesso ao ensino superior público da Medicina Dentária. Bastonário destaca papel da ANEMD Por seu lado, Orlando Monteiro da Silva elogiou a equipa cessante pelo trabalho notável no primeiro mandato da federação e congratulou a nova equipa pela coragem. O bastonário da OMD reforça aquela que é a importância da representação dos estudantes de Medicina Dentária a nível nacional manifestando o seu apoio à federação e total disponibilidade. Por fim, o presidente recém-empossado, Tiago do Nascimento Borges, realçou que os estudantes não se conformarão com a situação vivida atualmente, apontando como problemáticas os temas da empregabilidade, do numerus clausus e da adequação das capacidades formativas das
escolas médico-dentárias; do plano curricular do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, a crescente discussão da sua reforma nas escolas médico-dentárias portuguesas ou do planeamento da formação em saúde e a desigualdade que existe no acesso ao ensino superior na área da Medicina Dentária, devido aos elevados custos de material. Rematou afirmando que recairia uma grande responsabilidade sobre a nova equipa de implementar medidas concretas de forma séria, independente e consequente. A par da liderança de Tiago do Nascimento Borges, a nova equipa dirigente da ANEMD é composta por Guilherme Esteves (vice-presidente para as Relações Externas), Nuno Rodrigues dos Santos (vice-presidente para as Relações Internas), Maria Manuela Ribeiro (tesoureira), Maria Duarte Malho (secretária-geral), Ana Leitão Belchior e Maria Tavares Lourenço (vogais). A Mesa da Assembleia Geral integra os seguintes elementos: Catarina Sofia Oliveira Duarte (presidente), Marta Sofia Oliveira (vice-presidente) e Daniel Filipe Barreto (secretário). O Conselho Fiscal é constituído por Constança Marques Pessoa (presidente), Mariana Amaral dos Santos (vice-presidente) e Márcia Borges Correia (relatora).
A cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais realizou-se no passado dia 3 de outubro, no Porto.
O estudante de Medicina Dentária Tiago do Nascimento Borges é o novo presidente da ANEMD.
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EFP lança campanha Perio & Diabetes Uma boa higiene oral reduz o risco de diabetes. Esta é uma das principais mensagens da campanha Perio & Diabetes lançada pela Federação Europeia de Periodontologia (EFP) por ocasião no Dia Mundial da Diabetes, que se celebra a 14 de novembro. A doença das gengivas e a diabetes são condições crónicas que aumentam com a idade. A relação entre as duas patologias é bidirecional. Pensa-se que o processo inflamatório é a conexão, de facto, a doença das gengivas é a doença inflamatória mais comum. As doenças das gengivas (periodontais) incluem a gengivite (gengiva inflamada) e a periodontite (inflamação das gengivas e das estruturas que suportem o dente). Cerca de 50% das pessoas com mais de 30 anos têm periodontite. Esta doença, se não for tratada, causa perda de dentes e é este tipo de doença das gengivas que está relacionada com a diabetes.
Com efeito, a doença das gengivas aumenta o risco de diabetes em 20-30%. A diabetes não controlada triplica a probabilidade de aparecimento de doença das gengivas. Por outro lado, as pessoas com diabetes têm pior controlo do açúcar no sangue, mais complicações no coração, cérebro, olhos e fígado, e menor esperança de vida, se adicionalmente têm doença das gengivas. O sucesso do tratamento da doença das gengivas reduz os níveis de açúcar no sangue. Filippo Graziani, presidente da EFP, refere que “sangrar das gengivas não é normal, não confie só no seu elixir, visite o seu dentista. Quanto mais cedo detetarmos a periodontite, melhor”. Mais informação sobre a relação entre a doença das gengivas e a diabetes encontra-se disponível no site Perio & Diabetes (www.perioanddiabetes.efp.org) onde se podem consultar folhetos para os doentes, o público, os meios de comunicação social, os profissionais da área da saúde e os responsáveis políticos.
SPEMD promove bons hábitos de higiene oral na ExpoMaratona A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) voltou a marcar presença na ExpoMaratona do Porto que se realizou nos dias 2 e 3 do passado mês de novembro, na Alfândega do Porto.
de promover bons hábitos de higiene oral. Desta forma, contribui para a sensibilização da população para a necessidade de assegurar uma boa saúde oral e para a forte interligação entre a saúde oral e a saúde geral.
A ExpoMaratona é uma feira que se dedica ao desporto, saúde e bem-estar, sendo visitada por largos milhares de atletas e familiares que participam na Maratona do Porto e na Family Race.
A SPEMD contou com o apoio de estudantes voluntários da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e da Universidade Católica Portuguesa (pólo de Viseu), bem como das empresas Colgate, Pierre-Fabre, GUM e GSK.
A SPEMD, à semelhança dos dois anos anteriores, marcou presença na feira com o objetivo
Cartaz da próxima edição da Maratona do Porto.
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Miguel Pavão faz balanço à MAXILLARIS na hora da despedida
Mundo A Sorrir vai ter nova direção com grandes desafios pela frente No passado dia 25 de outubro, a organização não governamental Mundo A Sorrir promoveu a conferência subordinada ao tema “A importância da sociedade civil”, proferida pelo general Ramalho Eanes, ex-presidente da República, na Câmara Municipal do Porto. Foi durante a cerimónia que Miguel Pavão, presidente da Mundo A Sorrir, anunciou a sua saída da direção da organização, deixando espaço para que este mês se eleja uma nova equipa diretiva. O presidente acredita que as organizações, quando já estão consolidadas, precisam de renovação, desta forma sabe que a sua decisão beneficiará a associação, trazendo uma nova forma de pensar e liderar, mantendo os seus princípios e valores. Foram 13 anos na liderança desta organização não governamental. O balanço que faz à MAXILLARIS é positivo por múltiplas razões e que simplifica em duas vertentes: do ponto de vista pessoal e numa perspetiva institucional e de impacto na sociedade. Sob o ponto de vista institucional, Miguel Pavão liderou a Mundo A Sorrir desde o início, recordando que quando lançou a organização, com 32 sócios fundadores, “na Mundo A Sorrir não existia nem sequer um computador”. Hoje em dia, contabiliza o envolvimento de mais de 1.620 voluntários, ultrapassou meio milhão de beneficiários, tem 30 colaboradores remunerados atualmente, está presente em quatro países africanos de língua oficial portuguesa (Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique) com projetos ativos e contínuos, tem três clínicas CASO (Porto, Braga e Lisboa) que representa um projeto bandeira da inovação social em Portugal, a presença de quatro delegações nacionais e trabalho efetuado em 62 municípios no âmbito da promoção da saúde e estilos de vida saudáveis.
uma escola de aprendizagens infindáveis e uma oportunidade de desenvolvimento pessoal. Deu-me o privilégio de poder estar ao lado e contactar com pessoas tão diferentes como presidentes da República, o secretário geral das Nações Unidas, articular com entidades de topo nacionais ou supranacionais da Europa e de outros países e, simultaneamente, estar ao lado das pessoas mais vulneráveis ou simples da terra, onde vivem sem acesso à água potável, comunicações e saúde”.
Miguel Pavão anunciou a sua saída da direção da Mundo A Sorrir no passado dia 25 de outubro, durante uma conferência no Porto.
Do ponto de vista pessoal, o presidente cessante sublinha a esta revista que a Mundo A Sorrir “foi
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Miguel Pavão deixa a Mundo A Sorrir “numa fase consolidada e com grandes desafios pela frente, que existem porque continua a haver necessidades tremendas. E são os projetos que a associação desenvolve que servem para colmatar falhas e lacunas na área da promoção da saúde e da saúde oral junto de comunidades mais vulneráveis e de áreas que não são ainda valorizadas nem recebem a devida atenção”. A nível nacional, a presença e o know-how da Mundo A Sorrir são já reconhecidos e têm sido valorizados por muita entidades, mas continua a haver muito trabalho para desenvolver, nomeadamente do ponto de vista das regiões que não fazem parte das áreas metropolitanas do nosso país. Nesse sentido, Miguel Pavão mostra-se “satisfeito por recuperar a nossa atividade recente em zonas do interior centro”, com o projeto “Sorrisos porta a porta” e em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. No plano internacional, Miguel Pavão constata que há muito por fazer, mas mostra-se otimista pelo facto da organização “ter conseguido em tão pouco tempo iniciar uma relação entre a saúde oral e vários determinantes de saúde como é o caso do acesso à água potável”.
O general Ramalho Eanes, ex-chefe de Estado, durante a sua intervenção na conferência sobre a importância da sociedade civil, organizada pela Mundo A Sorrir.
Acrescenta que a sua saída “foi preparada de forma cuidada e consciente para que o processo de sucessão e continuidade estivesse assegurado”. Neste contexto, Mariana Dolores renovou os quadros sociais para que uma nova liderança e um rejuvenescimento, que é crucial para qualquer organização, fosse feito e a missão possa continuar a transformar vidas e realidades de muitas pessoas e comunidades. “As organizações são bem mais importantes que as pessoas que as lideram e foi essa a vontade que tentei fazer prevalecer”.
Miguel Pavão pretende dedicar mais tempo à sua atividade clínica e diz que estará sempre disponível para dignificar a profissão. “Esforço-me para ser um médico dentista íntegro e com rigor profissional, dando resposta clínica na área da estética e reabilitação oral das pessoas que procuram a minha ajuda”, conclui. Ex-chefe de Estado como orador Durante a conferência, que reuniu colegas e amigos que acompanham a Mundo A Sorrir há mais de uma década, o general Ramalho Eanes, doutorado com uma tese intitulada “Sociedade civil e poder político em Portugal”, felicitou a iniciativa que tem como objetivo dar um contributo para a reflexão das organizações da sociedade civil na melhoria da cidadania e educação global, bem como a sua importância para o desenvolvimento do Mundo. O ex-chefe de Estado fez uma breve teorização sobre a sociedade civil e abordou temáticas como a sociedade e o Estado e ainda os Estados nacionais, a União Europeia e a sociedade civil perante um novo tempo e um novo desafio. “A sociedade civil não pode virar as costas à política e aos políticos, tal como os políticos não podem temer a sociedade civil, pois só com esta conjugação podemos definir um projeto e um futuro estável de estados e nações da comunidade europeia. Se a Europa trabalhar em conjunto irá encontrar respostas para os problemas que a afeta, nomeadamente o emprego, o desemprego, a miséria e as condições na área da saúde. Se fizermos isso, creio que a Europa voltará a ter futuro”, sublinhou Ramalho Eanes.
Resta saber quais são os seus planos, daqui para a frente, no universo da Medicina Dentária. “No dia da minha saída da liderança da Mundo A Sorrir, tive oportunidade de fazer uma analogia aproveitando a presença distinta do senhor general Ramalho Eanes. Disse-lhe que, mesmo após investidos de insígnias e posições de comando, nunca se deixa de ser um fiel soldado e que assim seria a minha posição doravante. E por essa razão serei voluntário na clínica CASO da Mundo A Sorrir no Porto”.
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PUBLIRREPORTAGEM
KLOCKNER celebrou em novembro o maior “Bone & Tissue Day” já realizado em Portugal A jornada da KLOCKNER reuniu 300 profissionais do setor na Fundação António Cupertino de Miranda.
No passado dia 24 de novembro, a KLOCKNER realizou na cidade do Porto a quarta e maior edição portuguesa da jornada “Bone & Tissue Day”. O tradicional e aguardado evento recebeu este ano 300 médicos dentistas, na Fundação António Cupertino de Miranda, para apreciar as excelentes apresentações dos médicos especialistas em regeneração óssea e tecidual referentes no país: Filipe Moreira, Leonardo Martins, Paulo Maia, Paula Vaz e Helder Oliveira.
O convidado internacional que completou o quadro científico foi o doutor Stavros Pelekanos.
Oliver Bielenstein, fundador e sócio-gerente da Botiss, realizou a abertura do congresso que foi moderado pelo Professor Doutor Francisco Salvado. O convidado internacional que completou o quadro científico foi o doutor Stavros Pelekanos, membro ativo da European Academy of Esthetic Dentistry (EAED) e professor em diversas e reconhecidas instituições de ensino internacionais, que também liderou um workshop sobre a preservação dos tecidos duros e moles em torno de implantes na zona estética.
A KLOCKNER organiza este encontro todos os anos em Portugal e Espanha.
A jornada “Bone & Tissue Day” apresenta um conceito inovador de congresso com um forte foco na regeneração dos tecidos dentários duros e moles. Este evento caracteriza-se por uma combinação de palestras clínico-científicas teóricas e workshops orientados. Desde 2012, já se realizaram mais de 40 congressos em 26 países de vários pontos do mundo. Como distribuidora exclusiva na Península Ibérica dos biomateriais Botiss, a KLOCKNER organiza anualmente o “Bone & Tissue Day” em Portugal e Espanha. O “Bone & Tissue Day” caracteriza-se por uma combinação de palestras clínico-científicas teóricas e workshops.
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Reunião magna que celebrou os 20 anos da OMD registou o maior número de congressistas de sempre A 27a cimeira anual da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), que se realizou entre os dias 8 e 10 de novembro, em Matosinhos (Porto), foi a mais concorrida de sempre, somando praticamente 6.800 congressistas. O recinto da Exponor, que acolheu o congresso que festejou o vigésimo aniversário da OMD, também registou um total superior a 15.000 visitantes que percorreram a Expo-Dentária. Um total de 6.798 congressistas assistiu às conferências e cursos hands-on realizados por mais de três dezenas de oradores nacionais e cerca de vinte estrangeiros, no contexto do 27o congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, que se realizou nos dias 8 a 10 do passado mês de novembro, nas instalações da Exponor, em Matosinhos (Porto). Esta edição, que contou pelo segundo ano consecutivo com o Alto Patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, coincidiu com o vigésimo aniversário da OMD que foi assinalado em diversas frentes durante o congresso, nomeadamente através da publicação de um livro comemorativo e da atribuição de diplomas (na cerimónia de encerramento) a 350 médicos dentistas que se inscreveram este ano na Ordem. Por outro lado, decidiu-se impulsionar uma maior confraternização entre todos, através da criação de uma praça de alimentação concebida para os três dias do encontro. “Tivemos mais de 1.100 pessoas a aderir a esta iniciativa, que facilitou muito o escoamento dos participantes à hora de almoço”, observa a propósito a médica dentista Filomena Salazar, presidente da comissão organizadora do congresso, sublinhando à MAXILLARIS que os resultados globais deste ano “representam mais um recorde absoluto de participação”, para o qual contribuiu, de resto, a oferta de descontos para inscrições até meados de julho, ao abrigo das comemorações dos 20 anos da OMD.
uma formação na área da fotografia, para além do curso já habitual para assistentes dentários e os já conhecidos temas socioprofissionais. No total, foram disponibilizados sete espaços para o programa científico: quatro auditórios e três salas com capacidade para cerca de 3.700 congressistas. A organização aumentou ainda substancialmente o número de espaços para a Expo-Dentária (507 no total), que registou mais de 15.000 visitantes nos três dias do congresso. Esta edição do certame contou com a presença de 139 expositores, distribuídos numa área que ultrapassou os 10.000 metros quadrados. O médico dentista Pedro Pires, coordenador da Expo-Dentária, salienta “que foi um ano absolutamente excecional, nunca tivemos tantos participantes, o que mostra que a nossa profissão está unida, motivada e determinada a enfrentar os muitos desafios da Medicina Dentária”. A partir da esquerda, Sofia Arantes e Oliveira e Filomena Salazar, presidentes, respetivamente, da comissão organizadora do congresso de 2019 e da recente edição que se realizou no Porto.
O programa incluiu, pela primeira vez, um fórum de investigação em Medicina Dentária, um maior número de cursos hands-on (quatro no total: dois de dentisteria, um de periodontologia e um de técnicas de L-PRF), um workshop de cirurgia oral e
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Ciência premiada
A organização aumentou substancialmente o número de espaços da Expo-Dentária.
Filomena Salazar diz que “emoção e algum receio inicial são as palavras que melhor definem a extraordinária experiência” que foi organizar a mais recente edição do congresso, destacando o inestimável apoio que teve da equipa experiente, constituida por 15 elementos, que a acompanhou neste processo. “Não é por acaso que este é o principal congresso da área da saúde em Portugal, e que está com uma grande pujança à escala ibérica e mesmo europeia”, conclui.
Os vencedores das apresentações científicas candidatas a prémio foram conhecidos durante a cerimónia de encerramento do congresso. A OMD, com o apoio da Pierre-Fabre, voltou a premiar os melhores trabalhos desenvolvidos na área da investigação e do conhecimento, de entre as 110 apresentações científicas, 20 comunicações orais e 90 pósteres registados nesta edição. O prémio de comunicação oral de investigação, no valor de 1.500€, foi atribuído a Justine Manach, José Frias-Bulhosa e Maria Raquel Silva, pelo trabalho “Relação entre cárie dentária e IMC em crianças da ONG-PSE no Cambodja“, enquanto que o galardão de melhor póster de investigação (1.500€) recaiu no trabalho “Fluorescência de cerâmicas dentárias e resinas fluídas“, que tem como autores Joana Cunha Pereira, Luís Gita Poeiras, José Alexandre Reis, Francisco Martins, Paulo Durão Maurício, Roberto Di Paolo e Victoria Fuentes. O prémio de comunicação de casos clínicos (500€) foi atribuído a Joana Borges Silva, Carolina Borges dos Santos, Inês Jacques, António Ferraz e Paulo Miller, pelo trabalho “Tratamento endodôntico regenerativo com a utilização de L-PRF®“. Na categoría de comunicação oral de vídeo (500€) foi distinguido o trabalho “Tratamento cirúrgico da peri-implantite com xenoenxerto e L-PRF®“, assinado por Orlando Martins e Sérgio Matos, ao passo que o prémio de póster de casos clínicos (500€) foi ganho por Margarida Bastos Lopes, Inês Francisco, Ana Roseiro, António Bettencourt Lucas, Sandra Ferreira e Francisco Fernandes do Vale, pelo trabalho “Distracção osteogénica: caso clínico“.
Continuar a crescer A próxima edição do congresso, agendada para os dias 14 a 16 de novembro de 2019, terá como presidente da comissão organizadora a médica dentista Sofia Arantes e Oliveira, que antecipa à MAXILLARIS a possibilidade de ter nova localização. Recorde-se que as últimas edições lisboetas têm decorrido na Altice Arena. “Se quisermos prosseguir o trabalho que foi feito até agora, a única maneira será continuar a crescer, e isso poderá implicar uma mudança de instalações”, observa Sofia Arantes e Oliveira, para quem a missão de organizar o congresso ”é um desafio e uma responsabilidade muito grande, mas sinto-me perfeitamente preparada para dar resposta”. Para tal contribui certamente a sua experiência nas equipas que organizaram as edições de 2016 e 2017.
O prémio de póster de revisão (500€) foi entregue a Sofia Lobo, Inês Caetano Santos, António Delgado e José João Mendes, pelo trabalho “Antioxidantes na resistência adesiva de restaurações em dentes branqueados – revisão da literatura“. Já o prémio de comunicação oral de revisão (500€) foi atribuído a Anabela Paula, Carlos Miguel Marto, Marques Ferreira, Maria Filomena Botelho, Eunice Virgínia Carrilho, Mafalda Laranjo, Siri Paulo, Ana Abrantes e João Casalta-Lopes, pelo trabalho “Proteção pulpar direta: Qual é a terapêutica mais efetiva? – revisão sistemática/meta-análise“.
Um dos desafios que tem pela frente “será continuar a chegar a este número de associados portugueses e estudantes, mas também conseguir atingir um público mais internacional”. Isso passa não apenas por reforçar a internacionalização da Expo-Dentária, como também por alargar esse horizonte ao próprio programa científico. “Pretendemos chegar a mais congressistas internacionais. Brasil e Espanha são, desde logo, os focos principais por serem países muito próximos”, preconiza a presidente da comissão organizadora do 28o congresso da OMD.
A entrega dos prémios decorreu na cerimónia de encerramento do congresso.
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Bastonário e secretária de Estado abordaram o tema na sessão solene de abertura
Projeto do diploma para a criação da carreira na administração pública não está esquecido A sessão solene de abertura do 27o congresso da Ordem dos Médicos Dentistas realizou-se ao final da manhã da segunda jornada, na presença dos principais protagonistas da Medicina Dentária nacional e da área da saúde em geral, tais como a antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira ou o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, bem como individualidades de outros quadrantes da sociedade civil e representações do setor dentário oriundas do Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Holanda, Bélgica, Croácia, Suíça, Itália, Irlanda, Geórgia e Estados Unidos. Também assistiram à cerimónia inaugural do congresso, que assinalou os vinte anos da OMD, destacadas organizações internacionais como a Federação Dentária Internacional (FDI), que esteve representada pelo respetivo presidente-eleito, Gerhard Seeberger; e o Centro Europeu de Dentistas (CED), representado pelo seu máximo dirigente, Marco Landi. Quem também assistiu à cerimónia foi a nova secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, que reafirmou o compromisso do governo com a classe dos médicos dentistas, garantido que “há um grande empenho na manutenção da saúde oral da população no contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
Na mesma ocasião, Raquel Duarte referiu, dirigindo-se diretamente aos profissionais do setor, que “não somos alheios quanto à vossa expectativa relativamente à criação de uma carreira no SNS, quero deixar-vos a garantia de que o projeto do diploma para a criação de uma carreira na administração pública está a ser analisado, não está esquecido”. Este Ministério “mantém a firme convicção de que é fundamental valorizar os profissionais de saúde, por isso contamos também com o vosso trabalho e empenho para que tenhamos cada vez mais médicos dentistas integrados no Programa de Promoção de Saúde Oral em todas as suas vertentes, no sentido de darem uma resposta às necessidades da população”.
Raquel Duarte, secretária de Estado da Saúde, durante a sua intervenção na sessão solene de abertura do congresso.
Por seu lado, o bastonário da OMD, Orlando Monteiro da Silva, recordou às centenas de convidados que assistiram à cerimónia as iniciativas levadas a cabo para assinalar a criação da Ordem, em 1998, tais como o álbum dos 20 Anos e os encontros por todo o país, através da entrega de um diploma evocativo de um título profissional que a Ordem atribui: o de médico dentista. “Esta iniciativa, talvez tenha sido a que mais mobilizou um grupo profissional numa Ordem de forma absolutamente
Centenas de convidados nacionais e estrangeiros assistiram à cerimónia.
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livre e voluntária. Uma demonstração genuína da nossa vitalidade enquanto classe profissional, orgulhosa do seu título”. Virados para o futuro Orlando Monteiro da Silva observou que “estamos a comemorar sem esquecer o passado, vivendo e saboreando o presente com amizade e muita alegria, mas virados para o futuro, para os desafios que a profissão enfrenta”. E parte do futuro, na sua opinião, “são os cerca de 350 médicos dentistas formados este ano, a quem damos as boas-vindas formais à profissão, entregando, no encerramento do congresso, um diploma já não comemorativo, mas de certificação do seu título profissional recém-adquirido”. Para o bastonário, “é talvez esta a missão regulatória mais importante da Ordem, através de delegação do Estado português”, constatando que esta independência face a outros protagonistas, de origens diversas, “assegura que as nossas missões regulatórias são implementadas e respeitadas. Umas vezes agrada, outras vezes desagrada”. E acrescenta: “Estes são dois dos nossos grandes ativos: a independência e o compromisso ético diário”. Orlando Monteiro da Silva recordou, por outro lado, “a importância da criação de uma carreira especial de médico dentista no SNS”, que já foi
aprovada pelo Ministério da Saúde, mas continua a aguardar assinatura por parte do Ministério das Finanças. “Um passo decisivo que urge dar tendo em conta que já existem dezenas de médicos dentistas no SNS e que em breve, como previsto, serão centenas. A bem do futuro do projeto”. Os médicos dentistas estão essencialmente no sector privado, na prática liberal, “por isso não fazem greve, não contam com benesses ou subsídios, não têm horário fixo de trabalho, não têm mais formas de pressão que aquela que advém da palavra da sua Ordem e essencialmente da confiança e influência que têm junto dos seus utentes”. Neste âmbito, Orlando Monteiro da Silva diz que nunca será de mais salientar que a prática clínica privada “foi, é, e será a grande responsável pelo patamar de excelência que atingiu no geral a Medicina Dentária”. “São vinte anos a contribuir para uma melhor saúde dos portugueses. Estamos gratos, nos órgãos sociais, por estar onde estamos e entusiasmados por ir por onde vamos”, acentua o bastonário.
No congresso que assinalou os 20 anos da OMD, o bastonário Orlando Monteiro da Silva destacou dois grandes ativos da Ordem: a independência e o compromisso ético diário.
MAXILLARIS recolheu assinaturas e sorteou DVD’s A MAXILLARIS é uma presença habitual na Expo-Dentária, tendo ocupado este ano o stand 53 do certame, onde foram distribuídos exemplares da revista e outras ofertas. Como acontece todos os anos, os congressistas tiveram a oportunidade de subscrever esta publicação sem qualquer encargo. Neste âmbito, entre as largas dezenas de novos assinantes, realizou-se um sorteio de exemplares da nossa Biblioteca Multimédia (em língua espanhola), composta por títulos nas áreas da periodontologia e da implantologia (Javier García Fernández), da cirurgia oral (Jaime Baladrón) e da medicina oral (Germán Esparza Gómez). Os contemplados com um DVD da referida coleção foram os médicos dentistas Ana Paula Dias (Tomar), Sara Rodrigues (Aveiro), José Manuel Dias (São Domingos de Rana) e Catarina Miranda (Vila Nova de Gaia). A MAXILLARIS felicita os quatro premiados e agradece a todos os profissionais, colaboradores e representantes da indústria que visitaram o stand da revista por ocasião do recente congresso da OMD.
Stand da MAXILLARIS na última edição da Expo-Dentária.
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JoĂŁo Carlos Sampaio Fernandes presidente da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina DentĂĄria
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Esta direção é de continuidade, o que não é contraditório com o desejo constante que temos de mudança, de inovação e de melhoria
A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) vai entrar em 2019 sob a égide das comemorações do primeiro centenário da sociedade científica do setor (em atividade) mais antiga da Península Ibérica. A efeméride será assinalada ao longo do ano, de norte a sul do país, com um leque variado de iniciativas, entre as quais se incluem a reedição do livro sobre a história da SPEMD e a criação de uma medalha comemorativa. João Carlos Sampaio Fernandes, o médico dentista e Professor Catedrático que assumiu a liderança da SPEMD em março passado, adianta à MAXILLARIS as suas expectativas para o ano do centenário e revela as principais linhas de orientação que definiu para o seu mandato.
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Somos uma sociedade científica com quase cem anos, por sinal, a mais antiga sociedade médica em atividade da Península Ibérica Assumiu a presidência da SPEMD em março deste ano. Em termos gerais, que linhas orientadoras traçou para o seu mandato? Somos uma sociedade científica com quase cem anos, por sinal, a mais antiga sociedade médica em atividade da Península Ibérica. A nossa história vai no vigésimo terceiro presidente da direção, o que tem um peso institucional muito grande. Quando ocorrem mudanças ao nível dos responsáveis, quem assume a liderança não pode esquecer que tudo o que fizermos deve ter sempre em mente que a SPEMD tem de honrar o seu bom nome e o daqueles que nos antecederam, preservar a sua presença na sociedade científica e civil, não perdendo de vista a necessidade constante de se renovar, melhorando, se possível, em todos os aspetos. Um dos aspetos que importa preservar é a capacidade de estabelecer pontes entre os diferentes tipos de profissionais ligados à saúde oral (médicos dentistas, médicos estomatologistas, estudantes de Medicina Dentária, higienistas orais, técnicos laboratoriais de prótese dentária e assistentes dentários), e entre múltiplas organizações científicas nacionais e de outros países. Temos um número crescente de parcerias institucionais, sociedades parceiras e afiliadas, todas de elevado nível científico, procurando valorizar a condição de sócio da SPEMD. A última com quem estabelecemos um protocolo foi a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Oral, presidida há vários anos pelo doutor Francisco Salvado. A SPEMD tem ainda como função representar, em parceria com a Ordem dos Médicos Dentistas, os
médicos dentistas e os médicos estomatologistas a nível internacional. Nesse sentido, participamos anualmente – e com direito a voto – nas reuniões da Federação Dentária Internacional (FDI). Os principais projetos em curso são de continuidade: a formação contínua de qualidade, o congresso anual, as comemorações de Santa Apolónia, a atribuição do Selo de Reconhecimento SPEMD e o patrocínio científico a eventos científicos, a ligação crescente à população (comemoração do Dia Mundial da Saúde Oral e presença em eventos dedicados à saúde e em múltiplas provas desportivas, divulgando informações úteis de saúde e higiene oral) e a nossa revista científica. Finalmente, pretendemos apostar no crescimento nacional e no reconhecimento público do recente Museu da Estomatologia e Medicina Dentária, instalado na sede nacional da SPEMD, em Lisboa. É legítimo afirmar que o seu mandato tem-se pautado por uma linha de continuidade relativamente às direções anteriores? Ou, pelo contrário, antecipam-se algumas mudanças de fundo na gestão da SPEMD? Esta direção é de continuidade, o que não é contraditório com o desejo constante que temos de mudança, de inovação e de melhoria. Pretendemos manter o perfil de uma sociedade dinâmica, moderna, empreendedora e inovadora, mostrando que cada vez mais continua a ser fundamental e altamente compensatório ser sócio da SPEMD. A SPEMD celebra cem anos de vida em 2019. Como vai ser assinalada esta importante efeméride ao longo do próximo ano? Festejar cem anos no dia 21 de junho não é comum, exigindo uma programação cuidada. Para além de uma comissão das comemorações que já foi eleita na direção nacional, e de uma comissão de honra, em que se destacam os sócios que foram presidentes, estamos a programar diferentes iniciativas que marquem este ano do centenário.
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Vamos procurar ter comemorações nas três regiões – norte, centro e sul – e vamos assinalar a efeméride de variadas formas. Destaco duas: a edição de um livro sobre a história da SPEMD — mais concretamente uma reedição atualizada do livro que foi editado aquando dos 90 anos, da autoria do doutor Carlos Portugal, antigo presidente da SPEMD — e a criação de uma medalha comemorativa, para a qual vamos abrir, brevemente, um concurso de ideias a nível nacional. Para além das iniciativas que irão decorrer durante 2019, de que forma se refletirão as comemorações do centenário no programa do próximo congresso da SPEMD? A SPEMD organizou, desde 1961, 38 congressos anuais. O próximo, que decorre no ano do centenário, vai realizar-se no Porto, no Seminário de Vilar, nos dias 18 e 19 de outubro de 2019. É um regresso a uma casa que a SPEMD tão bem conhece, pois organizou nesse local vários congressos na década de 90 e no início do novo milénio. Para além da habitual qualidade científica, vamos procurar que as comemorações do centenário no norte coincidam, em termos temporais, com as datas do congresso anual.
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A sociedade tem ainda como funções importantes a atribuição do patrocínio científico, marca que procura valorizar a formação contínua ao mesmo tempo que torna os eventos menos onerosos para os nossos sócios. A formação contínua, normalmente de pós-graduação, mas que também se destina a estudantes e a outros profissionais, tem sido realizada por diferentes entidades públicas e privadas, em que se destacam as faculdades de Medicina Dentária, a SPEMD e outras sociedades científicas, e ainda a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD). A SPEMD tem um historial que não deve ser menosprezado, sendo uma entidade de referência e responsável nesta área, pelo que é de elementar justiça reconhecer e verter de forma adequada no futuro Regulamento da Formação Contínua e de Creditação da OMD por quem tem a oportunidade e a responsabilidade legal de organizar a formação contínua em Portugal, a própria OMD.
No campo da formação continuada e da pós-graduação, como avalia o panorama nacional e que perspetivas se anteveem para os próximos tempos neste campo? A SPEMD tem como função primordial contribuir para a formação científica e profissional de qualidade dos seus associados. Preocupada com a formação dos profissionais portugueses de uma forma geral, a SPEMD, ao longo dos anos, tem permitido igualmente que aqueles que não são sócios possam também usufruir dos seus eventos científicos.
O próximo congresso da SPEMD, agendado para outubro de 2019, no Porto, vai decorrer sob o signo das comemorações do centenário da sociedade científica.
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Vitrina com objetos antigos no espaço museológico dedicado à história da Estomatologia e da Medicina Dentária, que foi inaugurado em fevereiro passado na sede da SPEMD, em Lisboa.
Como encara a direção da SPEMD o excesso de profissionais no setor da Medicina Dentária e a questão do subemprego? Infelizmente, o excesso de profissionais não é exclusivo da Medicina Dentária nem do nosso país. Nesta área e em Portugal não é fácil de minorar, tendo em vista toda a legislação que vem a montante da definição do numerus clausus pelas Universidades. Alterações legislativas substanciais são urgentemente necessárias. A SPEMD não tem interferência no número de profissionais, mas reconhece que é fundamental contribuir para aumentar os conhecimentos científicos e técnicos daqueles que terminam o Mestrado Integrado em Medicina Dentária, o que melhora a qualidade dos serviços prestados à população, e também torna menos difícil a inserção no mercado de trabalho, nomeadamente dos profissionais mais jovens. Saliente-se que a necessidade de formação atualizada foi um dos aspetos que levou à fundação da SPEMD em 1919, tendo sido a nossa sociedade que supriu em grande parte essa deficiência ainda antes da fundação das Escolas de Medicina Dentária de Lisboa e do Porto (atuais faculdades), em 1976. É o que continuamos a fazer, com qualidade e a custos módicos, em 2018. Em que momento se encontra a sociedade científica sob o ponto de vista da investigação científica? A nossa jóia é a Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, único meio português de saúde oral exclusivamente científico, com revisores de reconhecida qualidade, que se tem, progressiva e eficazmen-
te, modernizado, internacionalizado e integrado em importantes índices e bases internacionais. A sua valorização é de alta relevância e prioritária para os nossos corpos diretivos, tendo em conta que, em Portugal, as alternativas são muito escassas.
A necessidade de formação atualizada foi um dos aspetos que levou à fundação da SPEMD em 1919, tendo sido a nossa sociedade que supriu em grande parte essa deficiência
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Impõe-se uma verdadeira carreira hospitalar para os médicos dentistas, à semelhança do que existe para outras profissões e em praticamente todos os países europeus Realço ainda a forte aposta que a SPEMD tem feito, nos últimos anos, na divulgação da investigação científica, marca primordial da sua singularidade: número muito significativo de pósteres de investigação e de casos clínicos submetidos ao congresso anual e publicados num número especial da nossa revista, conferindo elevado nível curricular; o já histórico e inovador fórum exclusivamente dedicado à investigação, inserido em todos os nossos congressos; o apoio monetário aos sócios que se desloquem ao estrangeiro para apresentar trabalhos científicos originais de investigação; os prémios atribuídos nos congressos, nas vertentes de investigação e de caso clínico, bem como o Prémio de Investigação SPEMD. Que outros desafios se colocam aos sócios da SPEMD? Na generalidade, e intrinsecamente ligado ao excesso de médicos dentistas, os atropelos éticos e deontológicos — nomeadamente ao nível da publicidade enganosa e à defesa pública e prática de planos de tratamento que deveriam
levar à perda do direito de exercer como profissional — e a dignificação da classe. Mais relacionados com a SPEMD volto a realçar a necessidade de credibilizar a formação contínua. A sociedade científica continuará, de resto, a dar o seu contributo neste domínio. Que apreciação faz do processo que o Ministério da Saúde tem desenvolvido no sentido de integrar a saúde oral no Serviço Nacional de Saúde? Não integrando os objetivos da SPEMD, saudamos as boas notícias de alargamento da integração dos médicos dentistas no Serviço Nacional de Saúde. Sendo uma integração incipiente, impõe-se uma verdadeira carreira hospitalar para os médicos dentistas, à semelhança do que existe para outras profissões e em praticamente todos os países europeus. A saúde dos portugueses merece que se dê esse importante passo legislativo.
João Carlos Sampaio Fernandes acumula o cargo de presidente da SPEMD com a sua atividade de médico dentista e Professor Catedrático da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto.
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Helder Nunes Costa presidente da Comissão Organizadora da 31a reunião científica anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial
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Dedicaremos uma parte significativa do nosso congresso a abordar o lado médico da especialidade de ortodontia
A próxima reunião científica anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial (SPODF) está agendada para os dias 4 a 6 de abril de 2019, em Lisboa. A comissão organizadora do encontro, presidida pelo médico dentista Helder Nunes Costa, antecipa à MAXILLARIS um dos programas científicos mais completos, abrangentes e fortes de sempre na área da ortodontia. Uma parte importante do “cartaz” será dedicada a um tema pouco habitual no universo da ortodontia: a medicina da oclusão. O curso pré-congresso estará a cargo do norte-americano Tom Pitts, que virá explicar como se prospera (ortodonticamente) no mundo de hoje. Espera-se igualmente a adesão de um importante leque de casas comerciais, algumas das quais far-se-ão representar pela primeira vez em Portugal.
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do nosso congresso a abordar o lado médico da especialidade de ortodontia. Poderá o tratamento ortodôntico influenciar a saúde geral dos nossos doentes? Para o bem e para o mal? Esperamos, desta forma, poder vir a contribuir para uma visão mais médica e holística da ortodontia, sempre em prol dos nossos doentes.
Quais são as expectativas da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial (SPODF) relativamente à reunião de 2019, designadamente em termos de adesão aos cursos (por exemplo, do pré-congresso) e conferências? As nossas expetativas são as melhores. Não apenas por o programa científico ser um dos mais completos, abrangentes e fortes de sempre na área da ortodontia em Portugal, mas também porque temos a sorte de poder capitalizar sobre o trabalho desenvolvido pelas comissões organizadoras das reuniões anteriores. Para termos uma ideia de dimensão, mais de 500 participantes marcaram presença no congresso da SPODF deste ano, em Viseu. Que novidades estão previstas no contexto da cimeira que vai ter lugar no próximo mês de abril, em Lisboa? A cimeira de 2019 da SPODF trará algumas novidades relativamente ao que tem sido habitual. Naturalmente, continuaremos a apostar nas questões da atualidade relacionadas com os novos procedimentos de diagnóstico, com os diversos dispositivos ortodônticos e a sua biomecânica, com a ortodontia digital e em como alcançar um acabamento ortodôntico bonito e funcional num espaço de tempo compatível com as expectativas dos nossos doentes. No entanto, desta vez dedicaremos uma parte significativa
Que temas vão estar em destaque e que conferencistas já confirmaram a sua presença no congresso? Nesta altura, o programa científico está já fechado e todos os conferencistas confirmados, sendo com muita satisfação que verificamos que este é um dos mais completos e abrangentes de sempre na área da ortodontia em Portugal. Vários serão os temas abordados e este congresso constituirá uma oportunidade de convívio “na primeira pessoa” com os diversos opinion leaders mundiais na área da ortodontia e da ortopedia dento-facial. No curso pré-congresso, no dia 4 de abril, teremos o médico dentista Tom Pitts que nos explicará, detalhadamente, como prosperar (ortodonticamente) no mundo de hoje e como alcançar a excelência na estética facial e do sorriso dos nossos doentes, de forma mais rápida, melhor e com recurso a forças mais suaves. No congresso propriamente dito, nos dias 5 e 6 de abril, teremos diversos opinion leaders nacionais e estrangeiros que falarão sobre temas que vão desde a ortodontia intercetiva, o diagnóstico e planificação digitais, a ortodontia digital, o recurso a dispositivos de ancoragem temporários, sistemas ligáveis, autoligáveis e de alinhadores. Serão ainda abordados temas de base, embora não menos importantes, como: qual é o melhor protococo clínico e que instrumentos utilizar na remoção efetiva dos remanescentes do cimento ortodôntico da superfície do esmalte dentário sem causar iatrogenia ao tecido; ou quais são as terapêuticas medicamentosas dos nossos doentes que podem comprometer o sucesso do tratamento ortodôntico. Teremos ainda um fórum onde, para além de serem apresentados e discutidos com a plateia casos clínicos reais, serão partilhadas “dicas” clínicas, daquelas que valem ouro, para solução dos mesmos. Dedicaremos ainda uma parte do programa científico a um tema pouco habitual na área da ortodontia: a medicina da oclusão. É, sobretudo, aqui que a especialidade de ortodontia revela a sua dimensão médica e holística. Verdadeiramente a não perder!
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Simultaneamente com o congresso anual, a SPODF realiza a maior exposição dentária no país dedicada exclusivamente à área da ortodontia Espera-se uma forte adesão de representantes da indústria dentária? Simultaneamente com o congresso, a SPODF realiza a maior exposição dentária no país dedicada exclusivamente à área da ortodontia. Existe pois uma parceria simbiótica muito sólida, de longa data, entre a SPODF e indústria dentária, particularmente aquela que se dedica à área da ortodontia. Contamos já com um número muito alargado de confirmações, algumas das quais farse-ão representar pela primeira vez em Portugal. A exposição dentária da SPODF constitui já um ponto de encontro de toda a comunidade dentária com interesse na área da ortodontia e é, por isso mesmo, o momento certo para atualizar e dar a conhecer, em contacto direto, as últimas novidades que a indústria dentária tem para oferecer neste campo.
sobre o assunto em questão, auxiliando o desenvolvimento da proficiência clínica dos participantes pela apresentação e discussão de casos clínicos no fórum que dedicaremos a esta vertente. E também facilitando a transmissão do conhecimento científico, dando palco à apresentação de comunicações livres e pósteres. Tudo isto num ambiente informal, promovendo e incentivando o convívio próximo entre os colegas mais jovens, aqueles com maior experiência e a indústria dentária.
Paralelamente ao programa científico, estão programadas iniciativas de carácter social ou de entretenimento? A reunião científica anual da SPODF, para além de ser um dos mais relevantes eventos científicos europeus na área da ortodontia, constitui ainda uma oportunidade única para estabelecer e reforçar elos de cooperação e amizade fraternal entre clínicos, investigadores, estudantes e a indústria dentária. O congresso de 2019 facilitará novamente o convívio entre colegas vindos de todas as regiões de Portugal continental, dos Açores, da Madeira e dos restantes países de língua oficial portuguesa. Que objetivos fundamentais espera a SPODF ter atingido no final da reunião? A SPODF é uma associação científica, sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover e apoiar atividades ligadas ao estudo, à investigação e ao desenvolvimento da ortopedia dento-facial e da ortodontia. São precisamente estes os objetivos que contamos alcançar com a reunião anual de 2019. Como? Criando uma plataforma para a transmissão do conhecimento através da realização de diversas palestras, proferidas por quem tem mais informação e experiência
Cartaz da próxima reunião científica anual da SPODF, que vai decorrer de 4 a 6 de abril do próximo ano, em Lisboa.
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Helder Nunes Costa é professor no Departamento de Ortodontia do Instituto Universitário Egas Moniz e membro do corpo docente e do Conselho Científico da Vienna School of Interdisciplinary Dentistry (Áustria).
Como comenta a recetividade da classe dos médicos dentistas (em geral) às iniciativas com a chancela da SPODF? A ortodontia é uma especialidade da Medicina Dentária que, apesar de estar incluída no programa curricular do ensino pré-graduado, exige formação pós-graduada. Talvez por isto, nas iniciativas da SPODF participam sobretudo médicos dentistas com interesse específico no domínio da ortodontia. Contudo, esta especialidade exerce uma forte influência junto das outras áreas clínicas da Medicina Dentária e, nesta interrelação pluridisciplinar, a nossa sociedade científica e os seus associados são muitas vezes convidados a colaborar com outras sociedades científicas. Por último, que balanço global faz do caminho percorrido até aqui pela SPODF e quais são as principais metas da vossa sociedade científica para os próximos tempos? Este irá ser o trigésimo primeiro congresso da SPODF. Como referência, relembro que a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) realizou no passado mês de novembro o seu vigésimo sétimo congresso. A SPODF é a mais antiga e prestigiada sociedade científica portuguesa na área da ortodontia, o nosso percurso é já longo e o nosso crescimento tem sido consistente. Os nossos objetivos (que são a nossa prioridade) são claros e continuarão de futuro a ser os mesmos: promover e apoiar atividades ligadas ao estudo, à investigação e ao desenvolvimento da ortopedia dento-facial e da ortodontia.
Os nossos objetivos (que são a nossa prioridade) são claros e continuarão de futuro a ser os mesmos: promover e apoiar atividades ligadas ao estudo, à investigação e ao desenvolvimento da ortopedia dento-facial e da ortodontia
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ponto de vista A investigação em Medicina Dentária
Miguel Marto
Médico dentista. Assistente convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC). Aluno de doutoramento da FMUC. Investigador no Instituto de Investigação Clínic e Biomédica de Coimbra (iCBR).
Escrevo esta reflexão numa escala no aeroporto, de regresso a Portugal, após a minha participação na Research Design and Methodology Academy, em Ann Arbor, Michigan (Estados Unidos), uma organização conjunta da University of Michigan, School of Dentistry e da Harvard School of Dental Medicine, em colaboração com a Osteology Foundation. A experiência ainda tão presente, constituiu um marco na minha formação enquanto jovem investigador, do ponto de vista profissional e pessoal, tendo tido a oportunidade de trabalhar com um grupo fantástico de colegas oriundos de cerca de 20 países e de ter aprendido com alguns dos mais reputados investigadores na área da Medicina Dentária regenerativa. Para além do altíssimo nível científico e técnico, considero que este tipo de cursos é fundamental para jovens investigadores como eu adquirirem e aprimorarem competências, basilares na investigação científica, justificando assim a sua importância. Tendo em mente o aprendido nestes dias e a realidade da investigação em Medicina Dentária em Portugal, sintetizo o que que considero serem as lições mais importantes: 1. Investigação. A investigação é fundamental ao avanço do conhecimento, com direta aplicação clínica e tem de ser valorizada, aliada ao ensino clínico. Sem ela, a
Medicina Dentária não teria dado um salto qualitativo de tão grande dimensão nos últimos 40 anos, estando atualmente na vanguarda a nível técnico e científico entre as ciências médicas. Num país como Portugal, com um ensino de Medicina Dentária de excelência, temos agora de reforçar junto dos nossos alunos o papel da investigação científica como motor de conhecimento e inovação, com implicação na clínica. 2. Espírito crítico. É preciso estimular nos jovens investigadores o espírito crítico, quer face ao conhecimento atual, como aos seus próprios projetos ou aos de outros, e esta é uma lição importante que levo desta academia. Se é verdade que o primeiro passo é a aprendizagem de conceitos e técnicas, é fundamental desenvolver e estimular um raciocínio científico, que permita compreender por exemplo as implicações dos resultados obtidos ou discernir se um protocolo experimental é adequado aos resultados que se pretendem obter. Considero que este é um ponto crítico que temos de fomentar, criando as oportunidades para isso, nas aulas, nos nossos laboratórios, em workshops, em cursos, em congressos... 3. Equipas multidisciplinares. Não se faz investigação sozinho e isso é particularmente válido numa área como a Medicina Den-
Num país como Portugal, com um ensino de Medicina Dentária de excelência, temos agora de reforçar junto dos nossos alunos o papel da investigação como motor de conhecimento e inovação, com implicação na clínica
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tária, onde a formação de base tem um forte pendor clínico. A importância de uma equipa multidisciplinar é a chave para o sucesso, desde a conceção de um projeto até ao resultado final. Isso foi particularmente visível nesta formação, com os palestrantes a mostrarem trabalho verdadeiramente multidisciplinar, permitindo atingir a excelência na investigação realizada. Em Portugal esta situação é diferente, fruto de condicionantes como a organização das universidades, pelo que considero ser um fator decisivo a integração de outros profissionais nas equipas de investigação em Medicina Dentária, por exemplo através de institutos de investigação multidisciplinares. Ao mesmo tempo é importante providenciar a oportunidade de juntar num mesmo espaço pessoas de diferentes formações, proveniências e interesses científicos, estimulando uma discussão abrangente, onde cada um pode dar o contributo da sua área de atuação. 4. Do laboratório à clínica. A investigação não se faz só no laboratório ou só na clínica. O foco deve ser a investigação translacional, onde os problemas clínicos estimulam a investigação básica, que cria soluções para serem testadas e aplicadas novamente na prática clínica. Ao mesmo tempo cada investigador deve ter a liberdade para realizar o tipo de investigação para o qual se sente capacitado e motivado, seja clínica ou pré-clínica, mas sempre integrado num raciocínio lógico de investigação. Observo frequentemente que os jovens investigadores consideram a investigação clínica mais aliciante. No entanto, é necessária pelo menos a compreensão da potencial contribuição da investigação básica. Assim, devem ser criadas pontes entre os investigadores básicos e clínicos, estimulando uma investigação verdadeiramente translacional.
ponto de vista
cartão de visita tradicional, mas um cartão de inspiração para a nossa carreira. 6. Networking. Procurar o contacto, a troca de experiências e mesmo visitas a outros grupos de investigação é fundamental, quer por exemplo no aperfeiçoamento de técnica necessária para a investigação básica, quer num estudo clínico multicêntrico, aumentando o conhecimento e potenciando cada grupo, permitindo construir estudos mais robustos e de maior qualidade. O contacto com grupos de investigação nacionais e estrangeiros deve ser encarado como uma oportunidade para aumentar a qualidade da ciência produzida em Portugal e a formação dos nossos profissionais. E fica no ar a pergunta: como se apresenta Portugal na fotografia da investigação em Medicina Dentária mundial? Não fica mal, isso garanto. Além das óbvias diferenças entre aquilo que vi a nível de financiamento, público e da indústria, da organização da universidade para promover e potenciar o conhecimento desenvolvido, ou do número de investigadores, a verdade é que a investigação que se faz em Portugal em nada fica atrás do que acontece lá fora. Com uma nova geração altamente qualificada, acredito que o caminho mostrará a nossa qualidade. Da minha parte só me resta incentivar todos os que se interessam pelo tema a participar neste tipo de formação, com a certeza de que, no final, será uma experiência inesquecível.
Foto de grupo dos participantes na Research Design and Methodology Academy, em Ann Arbor, Michigan (Estados Unidos).
5. Encontrar o mentor certo. Para alguém que está agora a iniciar uma carreira na área, um mentor desempenha um papel fundamental. Devemos procurar trabalhar com quem nos ensine, estimule e desafie. Ao mesmo tempo é importante que investigadores experientes possam transmitir de forma honesta a sua experiência na investigação científica, abordando os fracassos e as dificuldades, algo que fica normalmente fora dos congressos científicos tradicionais. Não posso deixar de referir a experiência incrível que foi o career seminar proferido pelo professor Niklaus Lang, que num ambiente intimista teve a generosidade de partilhar connosco o seu trajeto de vida, com as vitórias e as derrotas, e no final deu-nos não um
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Redução da dor em paciente ortodôntico com bruxismo pela aplicação da toxina botulínica tipo A
Felipe Alves de Sousa Estudante de Medicina Dentária na Universidade Brasil, São Paulo (Brasil). Leticia Verissimo Gomes de Sá Estudante de Medicina Dentária na Universidade Brasil, São Paulo (Brasil). Irineu Gregnanin Pedron Médico Dentista. Especialista em Periodontia e Implantodontia. Professor do curso de Toxina Botulínica em Odontologia, Instituto Bottoxindent, São Paulo (Brasil). Autor do livro: “Toxina botulínica - aplicações em odontologia” (2016). Professor de Periodontologia, Estomatologia, Cirurgia e Implantodontia na Universidade Brasil. São Paulo (Brasil).
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Palavras-chaves: toxina botulínica tipo A, bruxismo, bruxismo do sono, dor facial e ortodontia. Introdução
Resumo Atualmente, o bruxismo - hábito parafuncional caracterizado pelo rangimento dentário - vem sendo frequentemente observado na clínica médica dentária. O bruxismo pode apresentar diversas etiologias, ainda não elucidadas definitivamente. O tratamento é sintomático, e podem ser oferecidos diversos tipos de abordagens e a preservação adequada, sendo uma delas a utilização da placa miorrelaxante. Entretanto, quando o bruxismo acomete o paciente em fase ativa do tratamento ortodôntico, pode gerar dificuldades já na obtenção do modelo, no uso da placa por parte da aparatologia ortodôntica fixa e falta de adesão do paciente ao tratamento. Nesta perspetiva, a aplicação da toxina botulínica torna-se uma modalidade terapêutica útil na redução da dor quando da impossibilidade de uso da placa miorrelaxante. O propósito deste trabalho é apresentar o caso de um paciente com bruxismo em fase ativa de tratamento ortodôntico. Pela inviabilidade clínica na manutenção e uso da placa miorrelaxante durante essa fase do tratamento, realizou-se a aplicação de toxina botulínica, com o propósito de reduzir a dor e forças excessivas de contração dos músculos masseteres.
O bruxismo define-se por atividade parafuncional diurna ou noturna que consiste em movimentos rítmicos involuntários ou espasmódicos que incluem o ranger e o triturar dos dentes. Briquismo define-se pelo apertamento dentário1-6. Apresenta incidência variável, de cinco a 96%1-7 da população, dependendo da metodologia dos estudos populacionais5. O bruxismo pode ainda acometer crianças, variando de sete a 88% da população infantil. Reportou-se que apenas cinco a 20% dos pacientes portadores de bruxismo têm conhecimento da atividade1,3. Propuseram-se diversos fatores etiológicos, embora o mecanismo etiopatológico ainda é incerto. Fatores como o stress emocional – incluindo o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, medo e ansiedade –, desordens oclusais, distúrbios neurológicos – como a síndrome de Rett, atraso mental, encefalopatia anóxica, paralisia cerebral, distonia crânio-cervical, pacientes comatosos, dano e hemorragia cerebral, e as doenças de Huntington e de Whipple – desordens do sono e a administração de alguns fármacos – como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina ou antidepressivos como a venlafaxina podem estar relacionados com o aparecimento do bruxismo, que em alguns casos parece ter uma etiologia multifatorial1-7. Em pacientes comatosos, o início do bruxismo observa-se frequentemente no retorno do ciclo sono/vigília1,2,4-7. O bruxismo também se verifica pela falta de inibição da atividade motora da mandíbula durante o despertar do estado de sono7.
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O diagnóstico é clínico, baseando-se no próprio relato do paciente, associado aos sinais clínicos de desgaste dentário anormal, hipersensibilidade dentinária, redução da altura da coroa, causando alterações oclusais e subsequentemente a redução da dimensão vertical de oclusão (DVO). Adicionalmente, outras manifestações associadas podem ter lugar, tais como: fratura de restaurações, próteses e implantes dentários, sons oclusais audíveis de rangimento, hipertrofia dos músculos mastigatórios, cefaleia, sintomatologia dolorosa e desconforto na articulação temporomandibular (ATM)1,3,4,7.
Nos casos em que os sinais e sintomas do bruxismo e briquismo forem significativos, pode considerar-se1,7 a aplicação da toxina botulínica. O objetivo deste trabalho é apresentar o caso de um paciente com bruxismo e em fase ativa de tratamento ortodôntico, na qual, pela inviabilidade clínica na manutenção e uso da placa miorrelaxante durante essa fase do tratamento, realizou-se a aplicação de toxina botulínica, com o propósito de reduzir a dor e as forças excessivas de contração dos músculos masseteres.
Existem diversas modalidades terapêuticas para o tratamento do bruxismo. Entretanto, ainda não há consenso sobre a melhor opção terapêutica5,7. Com o propósito de evitar o desgaste dentário, podem aplicar-se protetores bucais e placas miorrelaxantes, coroas de aço inoxidável, medicação espasmolítica e terapia de relaxamento. Contudo, estas intervenções apresentam, na maioria das vezes, resultados limitados, tendo em vista a incapacidade dos pacientes em cooperar em consequência da severidade do bruxismo2.
Paciente feoderma do sexo masculino, de 21 anos, com bruxismo e em fase ativa de tratamento ortodôntico fixo, revelando sintomatologia dolorosa na região massetérica (fig. 1).
Caso clínico
Clinicamente, o paciente apresentou desgaste excessivo e atrição nos dentes anteriores e posteriores, podendo observar-se clinicamente (fig. 2) e na radiografia panorâmica (fig. 3).
a
b
c
Fig. 1. Aspetos clínicos extrabucais: paciente apresentando bruxismo sintomático.
Fig. 2. Aspeto clínico intrabucal: paciente em fase ativa de tratamento ortodôntico.
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Orientou-se o paciente quanto a necessidade da confeção da placa miorrelaxante, embora dificultada pelo uso do aparelho ortodôntico fixo. Paralelamente, sugeriu-se a aplicação da toxina botulínica, com o propósito de evitar a contração excessiva dos músculos masseteres, concordando com o tratamento proposto. Previamente à aplicação da toxina botulínica (T0), empregou-se a Escala Visual Analógica (EVA) para dor e/ou tensão, e avaliou-se a força de mordida quantitativamente pelo emprego do gnatodinamómetro, cujos resultados se apresentam na Tabela 1. O exame clínico, o histórico do paciente e a queixa principal demonstraram a necessidade de aplicação nos músculos masseteres, sendo identificados pela palpação bidigital bilateral, e considerada a área de segurança à aplicação da toxina botulínica.
Determinaram-se três pontos de aplicação em cada músculo masséter, com a subsequente aplicação de anestésico tópico dermatológico (Emla®, Astra, São Paulo, Brasil), permanecendo por 15 minutos (fig. 4). Cada músculo masséter recebeu 30 unidades (fig. 5), totalizando 60 unidades (Botox®, Allergan Pharmaceuticals, Westport, Irlanda). Decorridos 20 dias da aplicação, o paciente reportou ausência da sintomatologia dolorosa e melhoria da mastigação, sem prejuízo funcional (fig. 6). Reavaliou-se o paciente por meio da EVA (T1), resultando em nota 0. Avaliou-se novamente a força de mordida pelo emprego do gnatodinamómetro, e os resultados apresentam-se na Tabela 1. A repetição das aplicações preconizou-se de quatro a seis meses, de acordo com a queixa do paciente.
Tabela 1 Avaliação da força de mordida nos tempos T0 (inicial) e T1 (pós-aplicação de toxina botulínica) Força de mordida (em KgF)
T0
T1
Dentes posteriores: lado direito
86,9
12,9
Dentes anteriores
24,3
10,0
Dentes posteriores: lado esquerdo
61,9
19,1
7
0
EVA (de 0 = sem dor a 10 = pior dor sentida)
Fig. 3. Avaliação radiográfica inicial: desgaste oclusal dos dentes anteriores e posteriores.
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Discussão A toxina botulínica atua no músculo, no bloqueio da transmissão do nervo à placa motora, variando de três a seis meses de ação, de acordo com o volume da dose, até à regeneração neurológica no músculo1,5,7. A aplicação da toxina botulínica apresenta um efeito positivo na redução da contração muscular e subsequentemente na força oclusal, preservando os dentes e as próteses1,8. Entretanto, aconselha-se a utilização da placa miorrelaxante para atenuar os possíveis efeitos deletérios do bruxismo e briquismo, tais como o desgaste dentário, bem como a proteção dos dentes presentes e próteses já instaladas1,7.
A literatura sugere diversos protocolos de aplicação. A priori, o músculo a ser aplicado deve identificar-se clinicamente de acordo com a queixa do paciente e, a posteriori, pela palpação. O músculo masséter deve ser localizado por uma cuidadosa palpação no local da sua inserção (ângulo e corpo da mandíbula)1,5,10,11. Após a reconstituição da toxina, a pele deve limpar-se e desinfetar-se com álcool1,10. Deve-se considerar a região de segurança à aplicação da toxina, determinada por trapézio limitado por uma linha imaginária superior entre o lobo da orelha e a comissura labial, a borda inferior corresponde a margem inferior da mandíbula, a margem anterior pode sentir-se na palpação quando o músculo se contrai (solicitando o aperto ao paciente), e a borda posterior corresponde à margem posterior do ramo da mandíbula.
As injeções devem de ser bilaterais e realizadas nos principais músculos responsáveis pela mastigação, particularmente o masséter e temporal1,6,9, tendo em vista o facto de serem os principais músculos envolvidos nos movimentos de rangimento e apertamento no bruxismo e briquismo, respetivamente1,10. Alguns autores preconizam uma única injeção de toxina botulínica no músculo masséter, sendo suficiente para inibir a contração muscular causada pela disseminação da toxina, além da facilidade de aplicação5,10,11.
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b
Fig. 4. Pontos demarcados e com anestésico tópico dermatológico nos músculos masseteres.
a
b
Fig. 5. Aplicação bilateral da toxina botulínica nos músculos masseteres.
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Realizam-se três aplicações projetando um triângulo com base inferior, paralela à base da mandíbula, com uma distância de 15 mm entre cada vértice1,8. Deve utilizar-se anestésico tópico dermatológico anterior à aplicação, e deve manter-se no local por 10 a 15 minutos1. Sugeriram-se ainda aplicações complementares em outros dois pontos 5 mm anterior e posteriormente ao ponto superior do triângulo4. Entretanto, dependendo da anatomia e morfologia do paciente, não há espaço físico para essa aplicação complementar1. De acordo com a queixa do paciente, pode ser necessária a aplicação bilateral no músculo temporal. Preconizou-se que o paciente deve colocar-se em decúbito dorsal5,10,11. Entretanto, sugerimos que esteja sentado para uma melhor definição dos pontos (formando o triângulo). A dose preconizada varia, dependendo do tamanho e da intensidade da contração do músculo1,5. Usualmente, a quantidade oscila entre 30 e 100 unidades, abrangendo os músculos masséter e temporal1,6,8-10. Cada ponto de aplicação pode receber de cinco a 10 unidades, iniciando-se pela quantidade menor e sendo ajustada de acordo com os resultados obtidos1,10,11. O início da ação da toxina verifica-se entre sete a 10 dias e a duração do efeito da toxina botulínica perdura de quatro a seis meses1,5,6,10, requerendo, na maioria das vezes, mais de uma aplicação da toxina1,10,11. A injeção da toxina botulínica pode gerar algumas complicações transitórias como dor, hematoma, edema, cefaleia, fraqueza e hipotrofia muscular (decorrente de múltiplas injeções), e parestesia ou paralisia em áreas adjacentes ao local de injeção1,2,5,7,10,12. Os efeitos colaterais são raros9. Alguns fatores como a dose, o tamanho e a identificação dos músculos envolvidos e a severidade do bruxismo podem afetar a resposta clínica após a injeção da toxina botulínica1,2,10.
As contraindicações da utilização da toxina botulínica são a gestação, lactação, hipersensibilidade (alergia) à própria proteína botulínica, lactose e albumina, doenças musculares e neurodegenerativas (miastenia gravis, esclerose lateral amiotrófica, doença de Charcot e síndroma de Eaton-Lambert), e o uso simultâneo de antibiótico aminoglicosídeo, que pode potencializar a ação da toxina1,11. Vale a pena ressaltar que pela etiologia multifatorial o bruxismo ou briquismo requerem assistência multiprofissional, envolvendo o tratamento odontológico, a fisioterapia, a terapia médica, farmacológica e psicológica. Adicionalmente, os pacientes portadores de bruxismo ou briquismo que apresentam grande perda de estrutura dentária requerem reabilitação ampla, necessitando um correto diagnóstico e planeamento adequado, para o reestabelecimento da dimensão vertical de oclusão1,3. Como tratamento adjunto ao bruxismo, a placa miorrelaxante pode confecionar-se, preferencialmente antes da aplicação da toxina botulínica, com o propósito de reduzir a sintomatologia e promover a proteção aos dentes e próteses pré-existentes. A espessura deve ser a menor possível, oferecendo resistência, sem entretanto alterar a dimenção vertical e o espaço funcional livre, sendo montada em relação cêntrica e aspeto liso, para permitir o deslizamento dos dentes antagonistas e promover conforto ao paciente. O tempo de utilização varia de acordo com a complexidade do caso, sendo recomendado o uso noturno por 45 dias com manutenções periódicas. Após esse período, indica-se o uso descontínuo e com revisões semestrais, com o propósito de avaliar os sinais e sintomas3.
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Fig. 6. Aspetos clínicos extrabucais: pós-aplicação (20 dias) da toxina botulínica.
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A aplicação da toxina botulínica é uma opção terapêutica útil e de menor invasão em distúrbios funcionais como o bruxismo e briquismo, sendo eficaz para melhorar a qualidade de vida nesses pacientes1,9. Devem tomar-se cuidados em relação à anatomia e à farmacologia, e a administração de toxina botulínica deve efetuar-se por profissionais capacitados e habilitados. A experiência e habilidade nas técnicas de injeções minimizam o risco de complicações5. No entanto, a aplicação da toxina botulínica é um tratamento dispendioso e deve considerar-se como uma opção terapêutica apenas para aqueles pacientes que apresentam o bruxismo ou briquismo num grau mais elevado, ou não cooperativos e são refratários à terapêutica médica e odontológica5.
No presente relato, o emprego da EVA e do gnatodinamómetro foram primordiais na avaliação da melhora do paciente (subjetiva e objetiva, respetivamente). Na EVA, observou-se a redução de sete (T0) para 0 (T1). O emprego do gnatodinamómetro determinou a resposta objetiva do paciente, com redução variável de 58,8% (nos dentes anteriores) a 85,2% (nos dentes posteriores do lado direito).
Conclusões A aplicação da toxina botulínica desempenha uma importante opção terapêutica quando da impossibilidade de execução de outros tipos de tratamentos para os casos de bruxismo sintomático, como durante o tratamento ortodôntico. Mesmo apresentando efeito temporário, a aplicação da toxina botulínica pode empregar-se pelo médico dentista na supressão da sintomatologia dolorosa decorrente do bruxismo, como o observado no presente caso.
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Avaliação da eficácia da escovagem da língua, do palato e da mucosa jugal e a presença de leveduras na cavidade oral
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Mónica Ferreira
Introdução O microbioma humano é um ecossistema complexo que varia consideravelmente em todo o corpo e entre indivíduos1. Os fungos integram o microbioma oral e são um componente importante no equilíbrio do ecossistema oral2. Os fungos mais frequentes na cavidade oral pertencem ao género Candida3,4, sendo microrganismos de carácter oportunista que podem ser responsáveis pelo aparecimento de infeções se o sistema imune estiver deprimido ou se as barreiras locais ou sistémicas estiverem comprometidas5.
Estudante do quarto ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP). Paula Campos Médica dentista. André Soares Estudante do quinto ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da FMDUP. Filipa Monteiro Estudante do quinto ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da FMDUP.
Sabendo que as leveduras podem integrar o biofilme dentário, a higienização da cavidade oral parece ser fundamental para a saúde, nomeadamente a escovagem correta da cavidade oral, que induza a desagregação do biofilme6.
Porto.
Alguma literatura científica refere a má higienização da cavidade oral como um fator de pré-disposição para a colonização oral de leveduras7-9. Adicionalmente, em portadores de próteses, a limpeza e higiene inadequadas da prótese dentária associaram-se a aumentos da colonização por Candida, uma vez que a inserção de tais aparelhos pode induzir alterações ecológicas e criar um novo microambiente que pode favorecer o crescimento de leveduras10,11.
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No entanto, segundo o estudo realizado por Darwazeh e colegas12, a higiene oral per se não parece influenciar a colonização oral por Candida spp. (várias espécies do género) em indivíduos saudáveis sem substituição protética da dentição.
assim como sobre a sua frequência de escovagem do dorso da língua, palato, gengiva e mucosa jugal (diária, semanal, mensal, anual ou nunca). Analisaram-se os resultados utilizando o IBM SPSS Statistics23.. Assumiu-se um alfa de 5% e todas as variáveis categóricas apresentaram-se como frequências relativas (%) sendo a diferença entre grupos analisada pelo teste do qui-quadrado.
Reconhecendo que a literatura científica não é consensual sobre o efeito da higienização oral e a colonização oral por leveduras, em particular em indivíduos saudáveis jovens, o objetivo do nosso estudo foi relacionar o número de escovagens e a escovagem do dorso da língua, palato, gengiva e mucosa jugal com a presença de leveduras na cavidade oral.
Para efeitos de análise de diferenças entre os grupos a variável “frequência de escovagem diária” agrupou-se em menos de duas escovagens por dia e duas ou mais escovagens por dia e as variáveis relativas à “frequência de escovagem nos diferentes habitats orais” agruparam-se em diariamente e frequência igual ou menor a semanalmente.
Materiais e métodos O estudo foi realizado na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), tendo sido aprovado pela Comissão de Ética da referida instituição. Todos os participantes aderiram livre e voluntariamente, fornecendo o seu consentimento informado.
Resultados A população dos 267 participantes avaliados apresentava uma média de idades 20,5±1, seis anos e 27% eram do sexo masculino.
A 267 alunos da faculdade solicitou-se a colheita de saliva para um tubo estéril. No período de duas horas antes da colheita pediu-se a todos os participantes que não ingerissem qualquer tipo de alimentos, sólidos ou líquidos, exceto água. A saliva foi semeada de imediato em meio Agar Sabouraud com cloranfenicol. Após 48 horas de incubação a 37º C, contabilizaram-se as unidades formadoras de colónias (UFC) e os resultados expressos em UFC/ml de saliva. Adicionalmente, questionou-se os participantes sobre a sua frequência de escovagem diária (zero, uma, duas, três e quatro vezes ou maior ou igual a cinco vezes),
Relativamente à frequência de escovagem dentária diária verificou-se que a mediana para a população analisada foi de uma vez por dia, sendo mínimo de uma vez e máximo de maior ou igual a cinco vezes por dia. Relativamente à frequência de escovagem do dorso da língua, palato, gengiva e mucosa jugal a mediana para a população analisada foi de frequência mensal, sendo mínimo de frequência ausente, ou seja, nunca escovava, e o máximo de frequência diária.
Fig. 1. Placa de Petri e Agar Sabouraud com cloranfenicol e crescimento de leveduras.
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Escovagem diária
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1x/dia
≥2x/dia
p
20%
35%
0,393
Tabela 1. Prevalência da colonização oral por leveduras segundo a frequência da escovagem diária.
Diariamente
Semanal, mensal, anual ou nunca
p
Dorso da língua
35,8%
32,4%
0,561
Palato
29,5%
37,5%
0,211
Gengiva
37,2%
31,1%
0,322
Mucosa jugal
36,9%
34,6%
0,736
Tabela 2. Prevalência da colonização oral por leveduras segundo a frequência da escovagem do dorso da língua, palato, gengiva e mucosa jugal.
A população analisada apresentou uma prevalência de colonização oral por leveduras de 35,2%, sendo que a média da quantificação de leveduras da população colonizada foi de Log10 2,1± 0,8 CFU/ml. A colonização oral por leveduras não diferiu entre estudantes com diferentes hábitos de higiene oral, quer relativamente ao número de escovagem diárias, quer relativamente à frequência da escovagem do dorso da língua, palato, gengiva e mucosa jugal. Na tabela 1 figuram os resultados onde se compararam as prevalências da colonização oral por leveduras entre os estudantes com duas ou mais escovagens diárias relativamente aos estudantes com apenas uma escovagem diária. Na tabela 2 descrevem-se os resultados onde se compararam as prevalências da colonização oral por leveduras entre os estudantes com frequência de escovagem do dorso da língua, palato, gengiva e mucosa jugal diária relativamente aos estudantes com frequência de escovagem semanal ou inferior (mensal, anual ou nunca). Discussão Apesar de ser consensual que alguns grupos de risco, como idosos, imunodeprimidos e portadores de prótese, apresentam maior potencial para serem colonizados por leveduras na cavidade oral,
ainda não é claro o que condiciona a colonização oral de leveduras em indivíduos jovens saudáveis. Perante os resultados obtidos, a prevalência de leveduras na cavidade oral não parece ser influenciada pelos hábitos de higiene oral, em particular relativamente ao número de escovagens por dia e à frequência de escovagem dos vários habitats orais. Naturalmente, outros fatores, que não foram alvo de avaliação neste estudo, poderão condicionar a colonização oral por leveduras. Muitos estudos recentes apontam na direção de existir um condicionamento muito precoce do ecossistema oral humano13-16. Por exemplo, a cavidade oral humana entra em contacto com uma grande variedade de microrganismos desde os primeiros dias de vida, e o conjunto de colonizadores iniciais parece condicionar de forma relevante a colonização subsequente15. Estas primeiras comunidades microbianas têm, portanto, um papel importante no desenvolvimento da microbiota do corpo adulto e podem representar uma fonte de microrganismos patogénicos e protetores numa fase muito inicial da vida humana. Na literatura científica, a prevalência de fungos na cavidade oral não é consensual, variando entre ~30% a 100% 3,4,17-19. Esta elevada amplitude de resultados encontrada pode estar diretamente associada à sensibilidade das diferentes metodologias utilizadas na avaliação da colonização oral por leveduras. É importante notar que a prevalência de leveduras orais reportada neste estudo é semelhante a outros estudos que utilizam a técnica clássica de cultura17,20. Outra questão metodológica é o facto de as leveduras estarem associadas ao biofilme da placa dentária. O nosso estudo incidiu na recolha de saliva, ou seja, células de leveduras livres, o que pode explicar, em parte, a falta de relação entre a higiene oral e a colonização por leveduras.
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Conclusão Os hábitos de higiene oral, nomeadamente a frequência de escovagens diárias, assim como a escovagem do dorso da língua, do palato, da gengiva e da mucosa jugal, não parecem condicionar a colonização oral por leveduras. Será, portanto, desejável realizar mais estudos com populações mais heterogéneas em que sejam considerados outros fatores para a colonização da cavidade por leveduras.
Nota final: trabalho submetido às XIX Jornadas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, supervisionado por Benedita Sampaio-Maia e Maria de Lurdes Pereira.
Bibliografia 1. Huttenhower C, Gevers D, Knight R, Abubucker S, Badger JH, Chinwalla AT, Creasy HH, Earl AM. Structure, function and diversity of the healthy human microbiome. Nature 486: 207-14, 2012.
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13. Aagaard K, Ma J, Antony KM, Ganu R, Petrosino J, Versalovic J. The placenta harbors a unique microbiome. Science translational medicine 6: 237ra65, 2014.
3. Ghannoum MA, Jurevic RJ, Mukherjee PK, Cui F, Sikaroodi M, Naqvi A, Gillevet PM. Characterization of the oral fungal microbiome (mycobiome) in healthy individuals. PLoS Pathog 6: e1000713, 2010.
14. Bearfield C, Davenport ES, Sivapathasundaram V, Allaker RP. Possible association between amniotic fluid micro-organism infection and microflora in the mouth. BJOG : an international journal of obstetrics and gynaecology 109: 52733, 2002.
4. Monteiro-da-Silva F, Sampaio-Maia B, Pereira Mde L, Araújo R. Characterization of the oral fungal microbiota in smokers and non-smokers. European journal of oral sciences 121: 132-5, 2013.
15. Sampaio-Maia B, Monteiro-Silva F. Acquisition and maturation of oral microbiome throughout childhood: An update. Dental research journal 11: 291-301, 2014.
5. Scully C, el-Kabir M, Samaranayake LP. Candida and oral candidosis: a review. Critical reviews in oral biology and medicine : an official publication of the American Association of Oral Biologists 5: 125-57, 1994.
16. Zaura E, Nicu EA, Krom BP, Keijser BJ. Acquiring and maintaining a normal oral microbiome: current perspective. Frontiers in cellular and infection microbiology 4: 85, 2014 .
6. Lam OL, Bandara HM, Samaranayake LP, McGrath C, Li LS. Oral health promotion interventions on oral yeast in hospitalised and medically compromised patients: a systematic review. Mycoses 55: 123-42, 2012.
17. Rio R, Simões-Silva L, Garro S, Silva MJ, Azevedo A, Sampaio-Maia B. Oral yeast colonization throughout pregnancy. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 22: e144-e148, 2017.
7. Arendorf TMWalker DM. Oral candidal populations in health and disease. Br Dent J 147: 267-72, 1979.
18. Simões-Silva L, Silva S, Santos-Araújo C, Sousa J, Pestana M, Araújo R, Soares-Silva I, Sampaio-Maia B. Oral Yeast Colonization and Fungal Infections in Peritoneal Dialysis Patients: A Pilot Study. Can J Infect Dis Med Microbiol 2017: 4846363, 2017.
8. Oksala E. Factors predisposing to oral yeast infections. Acta Odontol Scand 48: 71-4, 1990. 9. Shay K, Truhlar MR, Renner RP. Oropharyngeal candidosis in the older patient. J Am Geriatr Soc 45: 863-70, 1997.
19. Monteiro da Silva F, Araújo R, Sampaio-Maia B. Interindividual variability and intraindividual stability of oral fungal microbiota over time. Medical mycology 52: 498-505, 2014.
10. Darwazeh AM, Al-Refai S, Al-Mojaiwel S. Isolation of Candida species from the oral cavity and fingertips of complete denture wearers. J Prosthet Dent 86: 420-3, 2001.
20. Fujiwara N, Tsuruda K, Iwamoto Y, Kato F, Odaki T, Yamane N, Hori Y, Harashima Y, Sakoda A, Tagaya A, Komatsuzawa H, Sugai M, Noguchi M. Significant increase of oral bacteria in the early pregnancy period in Japanese women. Journal of investigative and clinical dentistry 0: 1-8, 2015.
11. Kulak-Ozkan Y, Kazazoglu E, Arikan A. Oral hygiene habits, denture cleanliness, presence of yeasts and stomatitis in elderly people. J Oral Rehabil 29: 300-4, 2002.
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O lado legal das fotografias Neste espaço dedicado à fotografia em Medicina Dentária iremos falar de assuntos importantes que irão permitir a todos conhecer o material necessário para fotografar, perceber os settings que necessitamos e o porquê da sua utilização, e ainda os setups e as imagens indicados para cada área. Iremos responder às questões que nos enviarem para o email fotografia@maxillaris.com de forma a poderem solucionar os vossos problemas e tirarem as vossas dúvidas. É um espaço para todos aprendermos...
Bruno Seabra
Médico dentista e fotógrafo. Formador na área da fotografia em Medicina Dentária. Diretor do Light Up Studio, com sede no Lumiar (Lisboa).
fotografia@maxillaris.com.
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Assim, ainda antes de começarmos a falar da parte técnica da fotografia, abordaremos um tema muito importante e que deve anteceder qualquer disparo da câmara. Agradeço ao meu querido amigo e colega João Lagrange, que foi o primeiro que partilhou esta questão para podermos esclarecer algumas dúvidas sobre o lado legal das fotografias.
Atualmente, o registo de fotografias e vídeos clínicos dos nossos pacientes é cada vez mais simples, mais frequente e a sua importância assume um valor crescente. Como já vimos, eles são geralmente utilizados para documentação dos casos, o seu estudo e planeamento, mas também para educação dos nossos pacientes e muitas vezes ainda na educação de outros colegas e profissionais de saúde oral, nomeadamente em aulas, congressos, artigos científicos, etc. A acrescentar a estas utilizações ainda temos a situação, cada vez mais comum, em que são publicadas – ou, se quiserem, partilhadas – imagens nos meios sociais, como por exemplo o Instagram ou o Facebook. No entanto, considerando o direito que o paciente tem à confidencialidade dos seus dados pessoais de saúde, ele não estará à espera que as suas fotografias clínicas ou vídeos sejam usados
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para mais alguma coisa que não seja documentar e registar o seu estado clínico. Assim, de forma a protegermos a nossa prática clínica, é essencial salvaguardarmos a privacidade e a imagem do paciente (Direito à Imagem). Essa preocupação é sinal também de respeito e valoriza ainda mais a relação de confiança que temos cada vez mais de criar e desenvolver junto dos nossos pacientes. O que representa o Direito à Imagem? O Direito à Imagem é um direito de personalidade regulado no Código Civil e que descreve que o retrato de uma pessoa não pode ser exposto sem o seu consentimento. No registo inicial do paciente normalmente captamos: • Imagens intraorais em que praticamente apanhamos apenas os dentes, gengiva, língua e mucosas e em que é quase impossível identificarmos os pacientes • Imagens extraorais que correspondem ao retrato do paciente e permitem a sua identificação, e para as quais teremos de ter consentimento prévio para as publicar.
Fig. 1. Fotografia extraoral: qualquer imagem de retrato registada para estudo do sorriso, se for para ser utilizada/publicada deverá requerer o consentimento do paciente. Esse consentimento irá proteger-nos para toda e qualquer situação.
No entanto, existem exceções a esta regra, e que não obrigam a existência de consentimento, por exemplo, no caso de haver uma finalidade científica ou didática (por exemplo: estudo do caso, investigação, artigo ou ensino). Mas atenção: deverá ter-se sempre em conta que se da publicação da fotografía resultar prejuízo para a honra, reputação ou simples decoro da pessoa retratada, incorre-se numa infração punida judicialmente. Muitas vezes o facto de termos casos “antes e depois” e os divulgarmos publicamente, podemos originar alguma situação desagradável, no caso de não haver o consentimento para esse fim. Se na fotografia do retrato tapar os olhos, já posso publicar? A resposta é negativa, se não existir consentimento escrito para isso. Atualmente, considera-se como “imagem” de uma pessoa toda a sua representação que de algum modo possibilite a sua identificação. Pode envolver apenas uma parte do corpo (p.e. orelha, nariz), lesão na pele, sinal de nascença, tatuagem, piercing, joia, roupa, etc. Segundo alguns autores, bastará que o próprio se identifique. No passado, mascarava-se a fotografia colocando barras pretas nos olhos ou pixelizando algumas áreas. Esse tipo de procedimento, hoje em dia, já não se adequa pelas razões que descrevemos.
Fig. 2. Fotografia intraoral: a fotografia limita-se à zona intraoral, não existindo forma de identificação do paciente, a não ser o caso da existência de alguma cicatriz, tatuagem, piercing ou sinal de nascença. Deve explicar-se ao paciente que tipo de imagem captamos e com que fim.
Posso publicar imagens mais impressionantes de cirurgia? É desaconselhável partilhar esse tipo de conteúdos nas redes sociais, mesmo em grupos aparentemente “fechados” ou “secretos”.
Fig. 3. Fotografia intraoral As imagens que registamos intraoralmente são importantes para o sucesso do nosso trabalho, nomeadamente para o registo inicial, diagnóstico e planeamento. Por isso, legalmente não necessitam de consentimento.
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O que tenho de fazer para cumprir o RGPD? No caso de clínicas ou consultórios que à luz do RGPD se enquadrem na designação de micro, pequena e média empresa (p.e. por terem menos de 250 trabalhadores e de apenas possuírem instalações numa cidade), a principal medida a adotar deverá passar pela obtenção do consentimento dos pacientes para a recolha dos seus dados e tratamentos, de forma a proceder à prestação dos cuidados de saúde, à faturação e/ou divulgação dos seus serviços. Se o paciente pedir as fotografias, tenho de as entregar?
Fig. 4. Fotografia intraoral. No caso de imagens que tenhamos de partilhar com outros colegas para tratamento multidisciplinar ou com o laboratório, ou no caso de pretendermos partilhar publicamente já se jusifica a realização do consentimento e os seus fins, pois ao apresentarmos as imagens ou inadvertidamente as imagens forem divulgadas por outrém não estaremos a incorrer em infração.
Mesmo o Facebook tem limitações automáticas nesse tipo de imagens (ao contrário do Instagram que não coloca qualquer limite). No entanto, numa situação dessas, havendo a possibilidade de identificar o paciente, e provocar prejuízo da sua imagem, ninguém impedirá outra de partilhar publicamente e, nesse caso, o médico que a divulgou inicialmente poderá ser responsabilizado pela sua ação. A partilha de imagens em perfis públicos geralmente não cumpre finalidades científicas mas sim comerciais, pelo que no consentimento assinado pelo paciente deverá ter bem descrita essa finalidade. Como devo proceder para evitar correr riscos? As recomendações que deixo aqui baseiam-se no cumprimento da legislação existente e também no Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). 1. Devemos informar o paciente e obter o seu consentimento para uso das suas fotografias e vídeos com fins educacionais ou promocionais. 2. Se o consentimento for apenas verbal (o que será de evitar), devemos registar essa discussão na ficha clínica do paciente. 3. Como precaução devemos pedir ao paciente para assinar consentimento escrito, especialmente se as imagens também forem usadas com fins promocionais. 4. Devemos evitar tudo o que possa identificar o paciente. 5. Respeitar a política de privacidade e protocolos para captação de imagens de cada clínica ou hospital onde trabalhamos. 6. As imagens e vídeos registados são incluidos no tratamento de dados pessoais dos pacientes, que deverão subscrever a política de privacidade.
Segundo o novo RGPD, o paciente tem direito à portabilidade dos seus dados. No entanto, esse direito aplica-se apenas aos dados pessoais que o paciente ativamente e conscientemente cedeu. Não se refere a dados que foram registados no interesse legítimo do médico responsável pelo tratamento, nomeadamente para diagnóstico ou planeamento. Se as fotografias e vídeos são usadas para diagnóstico ou para demonstração de tratamento, não são dados prestados pelo titular – o nosso paciente – e assim estão fora do âmbito do direito à portabilidade. De quem são então as fotografias clínicas? Quer as fotografias/vídeos quer até o registo clínico são propriedade do médico. Cada paciente é proprietário da sua informação médica, mas não tem o direito de propriedade sobre o seu processo clínico. No âmbito do RGPD, a clínica tem de informar que todos os dados são tratados e protegidos. Tal não implica termos de dar cópia ao paciente. Podemos sim entregar relatório com descrição dos tratamentos. Devo salientar que no caso da existência de algum processo litigioso, apesar do paciente não dever ter acesso aos registos por motivos de confidencialidade e segredo profissional, o tribunal poderá requerer esses registos. Nesse caso, após autorização escrita do paciente, em último caso se forem efetivamente necessários, dependendo da situação, poderemos ter de disponibilizar esses dados. Existem algumas questões importantes que se relacionam com o tipo de consentimento informado que deveremos utilizar na prática clínica, que informação deverá conter e que deixamos para abordar em breve. Iremos também disponibilizar um template para poderem usar nos vossos pacientes, que pensamos que será muito útil.
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Nota: após receção do artigo, este será enviado à nossa Comissão Científica para aprovação.
Quiz de Medicina Oral Demonstre os seus conhecimentos no teste da MAXILLARIS Durante mais de treze anos a edição espanhola da MAXILLARIS (e mais recentemente a portuguesa) publicou a secção “Imagens da Medicina Oral”, do médico dentista e professor catedrático espanhol Germán Esparza Gómez. Nela se descreveram uma série de casos clínicos, dando conta assim, de uma maneira simples e prática, das principais patologias desta área. Convencidos de que a prevenção é a principal ferramenta terapêutica e que a Medicina Oral deve continuar a ter o seu peso na MAXILLARIS, criámos uma nova secção que sobressai pela sua grande utilidade. Germán Esparza Gómez proporcionará todos os meses um Quiz (teste) no qual se inclui uma breve descrição de um caso e uma ou duas imagens do mesmo. Com estes dados, se lançará uma pergunta sobre um possível diagnóstico. O resultado desta pergunta publicar-se-á no mês seguinte, explicando tanto a argumentação da opção correta como a das respostas invalidadas. Para responder a esta pergunta e obter a solução correta de forma imediata, basta aceder à seguinte página eletrónica: www.maxillaris.com/quiz–pt. É um processo simples que não leva mais de um minuto. Aos participantes que obtenham os melhores resultados, a MAXILLARIS oferecerá um prémio muito especial.
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Germán Esparza Gómez Médico estomatologista. Doutorado em Medicina e Cirurgia. Professor titular de Medicina Oral no Departamento de Medicina e Cirurgia Bucofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Complutense de Madrid (Espanha). medoral@infomed.es
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Ao observar um homem de 52 anos, descobre-se a presença de numerosas pápulas, de um milímetro de diâmetro aproximadamente, de cor amarelada e distribuídas regularmente por ambas as mucosas jugais. O paciente não tinha consciência delas e não lhe provocavam nenhum incómodo.
Responda a esta pregunta em: www.maxillaris.com/quiz
Que diagnóstico lhe parece mais provável? A. Candidíase pseudomembranosa. B. Líquen plano.
C. Grânulos de Fordyce. D. Alguma lipodistrofia. A solução publicar-se-á no próximo número e de forma imediata no site.
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Solução do Quiz no 6 (outubro 2018)
A resposta correta é a B: Um mucocele de extravazação.
Os mucoceles são cavidades cheias de muco que produzem lesões de carácter exofítico, que se originam normalmente nas glândulas salivares menores (de conteúdo predominantemente mucoso) e que se instalam com muita frequência no lábio inferior. Representam a patologia mais frequente das glândulas salivares menores. O ciclo típico desta lesão é recorrente: forma-se após um traumatismo sobre a zona, permanece várias semanas aumentando ligeiramente o seu tamanho até que volta a traumatizar-se, esvazia-se o conteúdo e, ao fim de um tempo, a saliva mucosa acumulada volta a formar a lesão.
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Relatos Francisco Bénard da Costa Palha Médico dentista. Exerce a sua prática diária na GSD Dental Clinics e na clínica Dr. Wells. É voluntário da Mundo A Sorrir desde 2016.
Durante três meses, Francisco Benárd da Costa Palha percorreu a Guiné-Bissau, de norte a sul, sensibilizando as populações escolares para a importância da escovagem dos dentes, entre outras ações de aconselhamento.
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A alegria daquelas crianças, quando nos veem, é contagiante e o carinho com que nos recebem é algo que nunca irei esquecer Francisco Bénard da Costa Palha, que cumpre 27 anos de idade precisamente este mês, aderiu à causa da Mundo A Sorrir em 2016. Natural de Sintra, o médico dentista (formado pela Universidade de Lisboa) desempenhou uma inesquecível missão de três meses no continente africano, durante a qual percorreu a Guiné-Bissau, de norte a sul, visitando escolas e realizando palestras para a promoção e educação para a saúde e estilos de vida saudáveis, rastreios orais e distribuição de escovas e pastas dentífricas. O jovem voluntário relata-nos a sua intensa e gratificante experiência, e manifesta o vincado desejo de regressar ao terreno para dar continuidade ao importante trabalho que ali tem vindo a ser desenvolvido pela dinâmica associação de voluntariado da área da saúde oral.
A minha história de voluntariado na Guiné-Bissau começa em novembro de 2016, poucos meses após ter terminado o curso de Medicina Dentária. Ao conhecer a Mundo A Sorrir desde logo expressei vontade de integrar um dos seus projetos internacionais e após algumas colaborações realizadas em Portugal, no projeto “Aprender a ser saudável”, foi-me proposta a ida por três meses para a Guiné-Bissau.
Parti com o objetivo de continuar o importante trabalho desenvolvido pela Mundo A Sorrir na Guiné-Bissau. Desde 2005 que esta organização promove a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da população desfavorecida naquele país africano de língua oficial portuguesa e, nestes três meses, foi esta a minha missão enquanto voluntário da Mundo A Sorrir. Foram três meses bastante intensos, que hoje recordo com muita saudade. Percorri o país, de norte a sul, passando por Bissau, Quebo, Bafatá, Nhoma, entre outras localidades, durante os primeiros dois meses, sendo o último mês reservado para o arquipélago dos Bijagós, nas ilhas de Uno e Formosa.
Seria a primeira vez que iria estar tanto tempo fora de Portugal, num país com uma cultura e um modo de vida completamente diferente daquilo a que estava habituado. Seria a minha primeira vez num país da África subsaariana.
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Foi uma experiência incrível poder, em tão pouco tempo, conhecer tanto de um país como a Guiné-Bissau. Durante este mesmo período, visitei diversas escolas onde realizei palestras para a promoção e educação para a saúde e estilos de vida saudáveis, rastreios orais e a distribuição de escovas e pastas dentífricas. A alegria daquelas crianças, quando nos veem, é contagiante e o carinho com que nos recebem é algo que nunca irei esquecer. Além da deslocação aos estabelecimentos de ensino, dedicámos grande parte do nosso tempo a atender e dar resposta às necessidades de tratamento das comunidades que visitámos. Em todos os sítios por onde passei a reação era semelhante: o “medo do dentista” é transversal. Nos primeiros dias de consultas apenas os mais corajosos ou as crianças “empurradas” pelos pais vinham ao nosso encontro, passando o seu feedback pela comunidade que, devido à experiência destes, começa a perder esse receio e a procurar a nossa ajuda. Nos últimos dias já tínhamos fila de espera de 10 a 20 pessoas, desde crianças a idosos. Este foi para mim o maior desafio, trabalhar em ambulatório, sem uma cadeira ou qualquer das comodidades a que estava habituado. Pode ser frustrante não conseguir ajudar todos e em todas as situações, mas foi sem dúvida bastante gratificante poder contribuir pelo pouco que seja para o bem-estar das pessoas com quem tive contacto.
Nos primeiros dias de consultas apenas os mais corajosos ou as crianças “empurradas” pelos pais vinham ao encontro dos voluntários da Mundo A Sorrir.
Guineenses sem acesso à saúde oral O acesso à saúde oral na Guiné-Bissau é praticamente inexistente, pelo que a ação da Mundo A Sorrir no terreno tem extrema importância, principalmente ao nível da prevenção. É impossível nós, voluntários, conseguirmos dar resposta a todas as necessidades das comunidades que visitamos, contudo, acredito que através da prevenção e da educação, em particular das camadas mais novas, conseguimos aos poucos ir alterando o seu estilo de vida, promovendo hábitos tão importantes como a limpeza dos dentes com escova e pasta dentífrica.
O acesso à saúde oral na Guiné-Bissau é praticamente inexistente, pelo que a ação da Mundo A Sorrir no terreno tem extrema importância, principalmente ao nível da prevenção
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Durante a minha estadia implementámos o projeto “Aprender a ser saudável” nas ilhas de Formosa e Uno, no arquipélago dos Bijagós. Ou seja, visitámos todas os estabalecimentos de ensino apoiados pelos nossos parceiros nestas comunidades, realizámos palestras para a promoção da saúde oral, a importância da alimentação e realçámos principalmente a escovagem dos dentes. Em cada escola deixámos uma escova de dentes por aluno, identificada com o seu nome, bem como pastas dentífricas com o objetivo de que todos os alunos, pelo menos duas vezes por dia (antes de entrarem na primeira aula e após a última aula do dia) realizassem a escovagem dos dentes. Engane-se quem acha que vai para a Guiné-Bissau fazer “férias” em voluntariado. As necessidades daquele país exigem muito de nós e requerem muito esforço, dedicação e paixão pelo trabalho que realizamos. Tudo o resto vem como uma consequência desta nossa dedicação. O agradecimento, a valorização, o apreço e o carinho de todos aqueles que se cruzaram connosco é algo que nos marca para a vida e que nos vai ligar para sempre à Guiné-Bissau e ao seu povo. Contudo, aconselho a quem gostaria de se envolver numa missão semelhante que aprovei-
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Engane-se quem acha que vai para a Guiné-Bissau fazer “férias” em voluntariado. As necessidades daquele país exigem muito de nós e requerem esforço, dedicação e paixão pelo trabalho que realizamos
te todos os tempos livres, fins de semana e dias de folga para explorar, viajar, comunicar e conhecer tudo o que a Guiné-Bissau nos tem para oferecer. Desde o Parque Natural de Catanhez, ao Mercado do Bandim e do Coqueiro, à ilha de Rubane, não deixando, por exemplo, de almoçar no restaurante do senhor Dinis e da dona Célia, portugueses que residem naquele país e se instalaram em Bafatá. Que saudades tenho de tudo isto! Celebrei os meus 25 anos durante a missão, o Natal de 2016 e a entrada no novo ano de 2017. Hoje, dois anos depois, não vejo a hora de poder regressar para mais uma missão!
O médico dentista e voluntário durante uma das palestras para a promoção da saúde oral que realizou junto dos estudantes guineenses.
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MAXILLARIS
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CIRURGIA ORAL
ESTÉTICA DENTÁRIA
Curso modular de regeneração óssea
Pós-graduação em dentisteria adesiva com resinas compostas
No âmbito do calendário de formação contínua que a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) definiu para 2019, celebra-se a partir de janeiro, em Lisboa, um curso modular de regeneração óssea, com o seguinte programa: • 1. Regeneração óssea em implantologia oral: princípios básicos (Francisco Delille); 14 de janeiro. • 2. Procedimentos clínicos (João Caramês); 28 de janeiro. • 3. Regeneração óssea guiada: os princípios, a clínica e as complicações (Manuel Neves); 18 de fevereiro. O programa abrange uma sessão hands-on sobre L-PRF, no dia 9 de março, orientada por Ernesto Tocantins, Francisco Brandão de Brito, Manuel Francisco e Patrícia Almeida Santos.
O Instituto Universitário de Ciências da Saúde (CESPU) leva a cabo de março a outubro do próximo ano, no Campus Universitário de Gandra (Paredes), a terceira edição da pós-graduação em dentisteria adesiva com resinas compostas, que conta com o apoio das empresas VOCO, Ivoclar Vivadent e Goldentav. O objetivo geral do programa é dar formação pós-graduada a médicos dentistas nos conceitos modernos da dentisteria adesiva com resinas compostas. Os módulos que compõem este curso serão lecionados em aulas teóricas e práticas laboratoriais pré-clinicas, cuja finalidade será fazer uma docência interativa com o aluno. 224 157 174 - info@formacao.cespu.pt - www.cespu.pt
226 197 690 - formacao@omd.pt - www.omd.pt
ESTÉTICA DENTÁRIA
ESTÉTICA DENTÁRIA
Curso teórico “All about esthetics”
Título de experto em estética dentária
“All about esthetics” é um curso teórico de uma semana de duração (de segunda-feira a sábado), dirigido pelo médico dentista espanhol Rafael Piñeiro. Esta formação inicia-se no próximo dia 25 de março no Centro de Formação da Ivoclar VivaRafael Piñeiro. dent em Madrid (Espanha). Recomenda-se aos interessados em participar nesta iniciativa da Ivoclar Vivadent efetuarem as suas inscrições com a devida antecedência devido ao enorme interesse despertado pelo curso e à consequente limitação de vagas.
A CEOdont celebra em Madrid (Espanha) uma nova edição deste curso, que se inicia em janeiro. Eis os módulos do programa: • 1. Capas de porcelana I; de 24 a 26 de janeiro. • 2. Capas de porcelana II; de 14 a 16 de fevereiro. • 3. Coroas de recobrimento total e incrustações; 8 e 9 de março. • 4. Periodontia clínica na prática geral; 7 e 8 de junho. • 5. Cirurgia plástica periodontal; 5 e 6 de julho. • 6. Cirurgia mucogengival e estética; 13 e 14 de setembro. • 7. Restauração com compósitos I; de 17 a 19 de outubro. • 8. Restauração com compósitos II, de 21 a 23 de novembro. • 9. Curso teórico-prático em Nova Iorque (EUA); de 17 a 21de junho.
icde.es@ivoclarvivadent.com
(0034) 915 530 880 - cursos@ceodont.com - www.ceodont.com
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MAXILLARIS
IMPLANTOLOGIA
IMPLANTOLOGIA
Título de experto em cirurgia e prótese sobre implantes
Programa de formação BTI
A CEOdont celebrará em 2019 uma nova edição deste curso, orientado por Mariano Sanz Alonso, José de Rábago Vega y Guillermo Pradíes e com a colaboração de Bertil Friberg. O objetivo desta iniciativa é proporcionar ao médico dentista generalista uma série de cursos estruturados no domínio da implantologia. O programa consta dos seguintes módulos: • 1. Diagnóstico e plano de tratamento; de 4 a 6 de abril. • 2. Cirurgia sobre implantes; de 23 a 25 de maio. • 3. Prótese sobre implantes, de 13 a 15 de junho. • 4. Curso de enxerto ósseo e elevação do seio; de 11 a 13 de julho. • 5. As novas tecnologias digitais em implantologia; de 19 a 21 de setembro.
O Biotechnology Institute (BTI), fiel ao seu compromisso de oferecer formação de máxima qualidade que contribua para melhorar a prática diária dos profissionais, organiza numerosos cursos e jornadas formativas. As jornadas de formação orientadas pelo corpo docente do BTI, liderado pelo médico dentista espanhol Eduardo Anitua, permitem aprofundar os conhecimentos sobre os últimos avanços em implantologia, reabilitação oral e aplicações de terapias regenerativas. O BTI conta desde há um ano com o seu próprio centro de formação online, plataforma através da qual se realizam numerosos cursos e seminários.
(0034) 915 530 880 - cursos@ceodont.com - www.ceodont.com
www.bti-biotechnologyinstitute.com/es/formacion
IMPLANTOLOGIA
ORTODONTIA
Curso intensivo de implantologia
Pós-graduação em ortodontia
O Swiss Dental Education informa que estão abertas as inscrições para o Programa de Formação Avançada de 2019, no âmbito do curso intensivo de implantologia, a decorrer no Porto e em Lisboa. Todo o programa formativo, dividido em três módulos, vai permitir aos participantes o conhecimento essencial para executarem intervenções com caraterísticas específicas, do menor ao maior grau de complexidade, na colocação de implantes nos seus consultórios. O programa será ministrado pelos seguintes especialistas internacionais: Carlo Trivoli, Marcelo de Sá Zamperlini, Juliano Borelli e Gilberto Branco de Souza.
A procura e a necessidade de tratamentos ortodônticos teve um crescimento significativo nos últimos anos. Para responder a este crescimento, a Gnathos disponibiliza um curso teórico-prático de ortodontia, composto por oito módulos de cinco dias cada um. A próxima edição desta formação vai ter lugar de 14 a 18 de março de 2019, em Lisboa. A Gnathos soma mais de 30 anos de experiência a formar profissionais em ortodontia. 938 443 734 (Vera Barroso) - vbarroso@gnathos.net
964 986 900 - www.swissdentaleducation.pt
ORTODONTIA
Aluga-se espaço na Maia (Porto) para clínica dentária
Título de experto em alinhadores invisíveis A CEOdont prepara mais uma edição deste curso, orientado por Andrade Neto. O programa inicia-se no dia 21 de março do próximo ano e consta de dois módulos de três dias cada um. O principal objetivo é que o aluno realize os processos de elaboração de férulas invisíveis com a nossa metodologia avançada para o trabalho, melhorando assim os resultados nos pacientes, planificando clinicamente e desenvolvendo um trabalho com diversas técnicas, sendo capaz de realizar tratamentos sem depender de uma empresa específica. Ao finalizar o curso o aluno disporá de apoio diagnóstico e de laboratório para os seus primeiros casos.
já com instalações e afins feitas. Contacto:
938 424 475
(0034) 915 530 880 - cursos@ceodont.com - www.ceodont.com
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MAXILLARIS
ORTODONTIA
ORTODONTIA
Pós-graduação em ortodontia
Curso modular de ortodontia
A ORTOCERVERA prepara a 88a edição da sua pós-graduação em ortodontia funcional, aparatologia fixa estética e alinhadores, orientada por Alberto Cervera. Esta formação tem início agendado para o dia 28 de março do próximo ano, em Madrid (Espanha). Esta especialização está estruturada em quatro áreas, designadamente protocolo de diagnóstico e tratamento, estudos de síndromes clínicos, práticas em tipodontos com brackets de auto-ligado e práticas clínicas tutorizadas.
Ao abrigo do seu calendário de formação contínua para 2019, a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) inicia em janeiro, no Porto, o seguinte programa modular: • 1. Diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico (Joana Godinho); 14 de janeiro. • 2. Tratamento ortodôntico precoce (Inês Francisco); 28 de janeiro. • 3. Tratamento ortodôntico-cirúrgico-ortognático (Francisco Fernandes do Vale); 18 de fevereiro. O programa inclui uma sessão hands-on sobre micro-implantes ortodônticos, no dia 9 de março, com Maria João Ponces, Eugénio Martins, Carlos Amorim e Mário P. Robalo.
(0034) 915 541 029 - cursos@ortoceosa.com - www.ortocervera.com
226 197 690 - formacao@omd.pt - www.omd.pt
VÁRIOS
VÁRIOS
Curso clínico de ortodontia
Pós-graduação em periodontologia e periimplantologia clínica
A Ortohoquick prepara um curso clínico centrado no tratamento de ortodontia em pacientes de diferentes idades, cujo início está agendado para o próximo dia 30 de março, em Lisboa. Trata-se de um programa que complementa o conhecimento adquirido pelos alunos nos módulos teóricos e que visa ajudar a tornarem-se mais assertivos e competentes em cada intervenção. Curso exclusivo para alunos e ex-alunos da Gnathos, composto por 20 sessões de nove horas diárias, a cada cinco semanas.
O Instituto Universitário de Ciências da Saúde (CESPU) vai organizar, já a partir de janeiro e até novembro do próximo ano, a segunda edição do curso de pós-graduação em periodontologia e periimplantologia clínica, que irá decorrer no Campus Universitário de Gandra (Paredes), com o apoio das empresas Akura e Inibsa. O objetivo é promover conhecimentos na área da periodontologia avançada. Pretende-se dotar os alunos de capacidade científica para a realização do diagnóstico, prognóstico e tratamento das doenças periodontais e periimplantares.
919 839 595 (Susana Ferreira) - sferreira@orthoquick.es
224 157 174 - info@formacao.cespu.pt - www.cespu.pt
VÁRIOS Aplicação clínica do avanço mandibular para o tratamento do SAHS A ORTOCERVERA organiza este curso personalizado, ministrado por Mónica Simón Pardell em Madrid (Espanha), para o correto enfoque terapêutico dos transtornos respiratórios obstrutivos do sono. Este curso obedece ao seguinte programa: introdução ao SAHS (conceitos básicos e definições), protocolo diagnóstico odontológico do SAHS, tratamento do SAHS, tratamento do SAHS, algorritmo do tratamento do SAHS, toma de registos e individualização de parâmetros para a confeção de um dispositivo de avanço mandibular (DAM), aplicação com casos práticos e curso personalizado e “a la carta”. (0034) 915 541 029 - cursos@ortoceosa.com - www.ortocervera.com
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Boas Festas e Prรณspero Ano Novo! Navidad PT 2018.indd 1
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Reuniões
MAXILLARIS
Reuniões
2019 junho 65 Congresso SEDO o
De 5 a 8 de junho - Granada, Espanha Sociedade Espanhola de Ortodontia e Ortopedia Dentofacial
SECOM
fevereiro
De 13 a 15 de junho - Sevilha, Espanha Sociedade Espanhola de Cirurgia Oral e Maxilofacial
Reunião de Inverno da APMO 1 e 2 de fevereiro - Porto Academia Portuguesa de Medicina Oral
+
2o Simpósio Anual de Estudantes
MAXILLARIS Day & SEPES Digital
14 de junho - Madrid, Espanha MAXILLARIS e Sociedade Espanhola de Prótese Estomatológica e Estética
agosto
22 e 23 de fevereiro - Lisboa Associação Nacional de Estudantes de Medicina Dentária
ICOI World Congress 2019
março
De 15 a 17 de agosto - Nova Iorque, EUA The International Congress of Oral Implantologists
38o International Dental Show
setembro
De 12 a 16 de março - Colónia, Alemanha IDS
VI Expoorto-Expooral
+
29 e 30 de março - Madrid, Espanha
abril
MAXILLARIS Day & D2
6 de setembro - Lisboa MAXILLARIS e Sociedade Portuguesa de Medicina Dentária Digital
EAO 2019
De 26 a 28 de setembro - Lisboa European Association of Osseointegration
XXXI Reunião Científica Anual da SPODF De 4 a 6 de abril - Lisboa Sociedade Portuguesa de Odontopediatria Dento-facial
maio
outubro
Reunião Anual SEPES
De 10 a 12 de outubro - Barcelona, Espanha Sociedade Espanhola de Prótese Estomatológica e Estética
119 American Association of Orthodontists De 3 a 7 de maio - Los Angeles, EUA
39o Congresso da SPEMD
18 e 19 de outubro - Porto Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
Expodental Meeting 2019
De 16 a 18 de maio - Rimini, Itália Unione Nazionale Industrie Dentarie Italiane
novembro
Congresso SEPA’19
28o Congresso da OMD
De 29 de maio a 1 de junho - Valência, Espanha Sociedade Espanhola de Periodontia e Osteointegração
De 14 a 16 de novembro - Lisboa Ordem dos Médicos Dentistas
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Reuniões
MAXILLARIS
MAXILLARIS Day Digital celebra-se em Madrid e Lisboa
SPEMD realiza no Porto congresso do centenário
28o congresso da OMD vai ter lugar em Lisboa
A MAXILLARIS, em colaboração com a Sociedade Espanhola de Prótese Estomatológica e Estética (SEPES) e a Sociedade Portuguesa de Medicina Dentária Digital (D2), organiza nos dias 14 de junho, em Madrid (Espanha), e 6 de setembro, nas instalações da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, uma jornada dedicada à integração digital na clínica: #MX Digital. Nesta jornada, os assistentes conhecerão as inovações mais marcantes e as experiências dos especialistas do setor, e além disso poderão realizar interessantes práticas, já que o programa inclui a realização de workshops no período da manhã, ao passo que a tarde se dedicará a conferências dinâmicas com uma série de oradores.
A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) vai celebrar no Porto, nos dias 18 e 19 de outubro do próximo ano, o seu 39o congresso, que coincide com as celebrações do centenário da sociedade científica, deixando antever um programa especial. Esta edição vai decorrer no Seminário de Vilar, o que representa um regresso a uma casa que a SPEMD tão bem conhece, pois organizou nesse local vários congressos na década de 90 e no início do novo milénio.
O 28o congresso anual da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) vai ter lugar de 14 a 16 de novembro do próximo ano, em Lisboa. Eis os conferencistas estrangeiros que já confirmaram a sua presença no programa da cimeira de 2019: Homa H. Zadeh, José María Suárez, Oswaldo Scopin, Mariano Sanz, Leonardo Trombeli, Luca Cordaro, Fernando Borba Araújo, Giovanni Lodi, Pasquale Venuti, Juan Carlos Pérez Varela, Juliana Ramacciato e Antonis Chaniotis.
Lisboa organiza próxima edição do congresso da EAO
Simpósio de estudantes realiza-se em fevereiro
Academia Portuguesa de Medicina Oral prepara reunião de inverno
A próxima edição do congresso anual da European Association of Osseointegration (EAO) vai decorrer em Lisboa, nos dias 26 a 28 de setembro de 2019, sob o lema “A ponte para o futuro”. O programa do maior encontro europeu centrado na temática da osteointegração contará com o contributo de especialistas dos quatro cantos do mundo. O Brasil será o país convidado da edição lisboeta do congresso da EAO.
A segunda edição do Simpósio Anual de Estudantes de Medicina Dentária (SAEMD) decorrerá nos dias 22 e 23 de fevereiro no auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, sob a organização da Associação Nacional de Estudantes de Medicina Dentária (ANEMD). A organização do encontro espera uma presença de mais de 300 estudantes de todo o país e também de outras partes do globo, graças às boas relações que a ANEMD tem vindo a cultivar com as suas congéneres internacionais. O programa do simpósio irá proprocionar aos participantes formação científica de qualidade e bons momentos de convívio e de partilha de experiências.
A Academia Portuguesa de Medicina Oral (APMO) vai realizar a sua reunião de inverno nos próximos dias 1 e 2 de fevereiro, na Fundação Doutor António Cupertino de Miranda, com sede no Porto. O programa provisório deste encontro destaca as seguintes disciplinas: medicina e patologia oral, cirurgia oral, periodontologia, reabilitação com implantes, odontogeriatria e doentes medicamente comprometidos. A dor orofacial crónica, a periimplantite, os corticosteróides em medicina oral, o sorriso gengival e a toxina botulínica são alguns dos temas que vão dominar as conferências programadas pela APMO.
www.spemd.pt
www.omd.pt
portugal@maxillaris.com
www.eao.org
www.apmo.pt
saemd@anemd.pt
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Reuniões
MAXILLARIS
Universidade do Porto prepara XXX Jornadas de Medicina Dentária
Reunião anual da SPODF agendada para abril de 2019
Grécia acolhe reunião anual do International College of Dentists
As próximas jornadas de Medicina Dentária da Universidade do Porto, organizadas pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Dentária da referida instituição de ensino superior, vão realizar-se nos dias 5 e 6 de abril. A trigésima edição deste encontro anual, com carácter formativo, contará com a colaboração de prestigiados oradores nacionais das mais diversas especialidades da Medicina Dentária, que farão uma abordagem aos temas que marcam a atualidade do setor. Esta iniciativa conta também com o patrocínio ou apoio de mais de uma dezena de marcas associadas à indústria dentária.
A XXXI reunião científica anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-facial (SPODF) vai ter lugar de 4 a 6 de abril do próximo ano, em Lisboa. Este encontro, que reunirá alguns dos principais especialistas neste domínio, entre os quais o norte-americano Tom Pitts (curso pré-congresso), o italiano Francesco Garino, o alemão Markus Greven e o japonês Sadao Sato. O programa da reunião da SPODF incluirá uma exposição comercial onde serão exibidas as últimas novidades da indústria em matéria de produtos ortodônticos.
A reunião anual do ICD (International College of Dentists - European Section) vai ter lugar de 5 a 9 de junho do próximo ano em Tessalónica (Grécia). Trata-se da 64a edição deste encontro que reunirá renomados especialistas europeus dos mais diferentes quadrantes da Medicina Dentária. Além das conferências de âmbito científico, a organização grega antecipa um programa social com visitas aos principais ex-libris da emblemática cidade anfitriã, bem como uma ampla exposição comercial com as últimas novidades da indústria dentária. A seguinte cimeira anual do ICD realizar-se-á no nosso país, mais concretamente no Porto, nos dias 11 a 13 de junho de 2020.
www.spodf.pt
xxxjornadasfmdup.facebook.com
www.dentsplysirona.com
IDS regressa a Colónia em março do próximo ano
Congresso de São Paulo agendado para o final de janeiro
XVI reunião de inverno Dentsply Sirona
O International Dental Show (IDS) regressa a Colónia (Alemanha) no próximo ano, estando agendado para os dias 12 a 16 de março. O programa do maior certame mundial do setor incluirá a implementação de tecnologias digitais na prática dentária e soluções inovadoras relacionadas com a prevenção e o tratamento periodontal. Esperam-se mais de 155.000 visitantes durante a IDS 2019, que reunirá no recinto de feiras de Colónia (Koelnmesse) as principais empresas e marcas da indústria dentária internacional com as últimas novidades em matéria de produtos e serviços.
O 37o congresso internacional de odontologia de São Paulo (CIOSP) vai ter lugar de 30 de janeiro a 2 de fevereiro do próximo ano, nas instalações do Expo Center Norte da referida metrópole brasileira. Trata-se do maior certame do setor dentário da América Latina, que para além das últimas novidades de produtos e serviços inclui um programa científico preenchido com palestras de renomados oradores brasileiros e internacionais sobre as diferentes disciplinas da Medicina Dentária, entre outras atividades de carácter comercial e lúdico.
A habitual reunião de inverno organizada pela companhia Dentsply Sirona terá lugar nos próximos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro. Nesta ocasião, o programa do encontro incluirá diversos temas de interesse para as distintas especialidades da Medicina Dentária. A referida empresa tem vindo a celebrar com sucesso este evento consecutivamente desde há mais de 15 anos, inicialmente em Andorra durante os primeiros dez anos e nos últimos cinco anos assumiu como cenário um dos paraísos más emblemáticos do país vizinho: Serra Nevada, em Granada.
www.ciosp.com.br
www.dentsplysirona.com
www.ids-cologne.de
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Reuniões
MAXILLARIS
Marrocos acolhe em 2019 certame dentário internacional
Dentsply Sirona World Madrid 2019
EFP Perio Master Clinic realiza-se em Hong Kong
A próxima edição da exposição dentária internacional africana (IDEA), organizada pela associação da indústria dentária italiana (UNIDI), vai realizar-se na cidade marroquina de Casablanca, de 20 a 22 de junho de 2019. A última edição deste certame, que decorreu em Adis Abeba (Etiópia) em 2017, acolheu 50 empresas internacionais e mais de 3.000 profissionais de Medicina Dentária, bem como médicos e farmacêuticos, oriundos de vários pontos do continente africano. A exposição comercial será acompanhada por um intenso programa científico, que incluirá conferências e sessões práticas sobre os temas que dominam a atualidade do setor.
A Dentsply Sirona levará a cabo nos dias 28 e 29 de junho de 2019, em Madrid (Espanha), um encontro chave para a comunidade da Medicina Dentária da Península Ibérica, que incluirá conferências de primeiro nível, workshops, networking e atividades sociais com um único propósito: promover uma prática profissional mais segura, mais rápida e de maior qualidade. Conferencistas internacionais, líderes nas suas especialidades, participarão no Dentsply Sirona World Madrid para partilharem os avanços que experimentaram na sua prática diária graças à odontologia digital. Durante o encontro também se proporcionarão conferências e sessões formativas com a tecnologia mais inovadora.
A European Federation of Periodontology (EFP) vai organizar nos dias 1 e 2 de março de 2019, em Hong Kong (China), mais uma edição do EFP Perio Master Clinic, que atrairá especialistas na área da periodontologia dos quatro cantos do mundo. Este importante encontro centrar-se-á na periimplantite, nomeadamente na prevenção e no tratamento de defeitos dos tecidos moles e duros. Depois das bem-sucedidas edições de França e Malta, a EFP pretende repetir, agora no continente asiático, um programa de alta qualidade e orientado para a vertente clínica.
info@idea-africa.com
www.efp.org
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Novidades
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MAXILLARIS
Novidades
Professional Care, gama de prevenção e cuidado oral
Lucitone HIPA, material acrílico para prótese www.dentsplysirona.com
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Lucitone HIPA (High Impact Pour Acrylic) é a primeira resina autopolimerizável para a preparação de próteses completas que cumpre a norma ISO de obrigatório cumprimento sobre elevada resistência a impacto, tanto quanto a resistência à fratura como também à energia de rutura. Lucitone HIPA permite aumentar o número de impactos e obter propriedades como as de uma resina termopolimerizável. A prótese após o desprendimento ajusta-se diretamente no paladar, independentemente de que se trate de uma prótese nova ou uma reparação, uma prótese total ou parcial, ou um trabalho mucosuportado ou implantosuportado. Lucitone HIPA apresenta, além disso, uma excelente fiabilidade em matéria de cor. Não menos importante, o novo material acrílico para prótese Lucitone HIPA reduz a pressão do tempo no dia a dia do laboratório.
A Ivoclar Vivadent reforça os seus sistemas de soluções orais com a bem sucedida gama de prevenção e cuidado, a fim de facilitar e melhorar os processos de saúde oral. Estudos internacionais analisaram exaustivamente a importância dos produtos Professional Care, orientados para distintos grupos de pacientes. A qualidade dos produtos e serviços da Ivoclar Vivadent permite aos profissionais de Medicina Dentária pôr em prática as suas estratégias de tratamento de forma segura e eficaz. A gama Professional Care contém produtos de diagnóstico, tratamento e cuidados orais, que contribuem para manter em bom estado de conservação os dentes naturais, restaurados ou artificiais. Esta gama de prevenção conta com a cooperação do Centro de Odontologia e Estomatologia do Hospital Universitário de Jena (Alemanha).
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Novidades
MAXILLARIS
Sidexis 4, software destinado à interconexão de sistemas digitais
Novo kit de estética eficiente www.dentsplysirona.com
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Sidexis 4 é mais que um software radiológico: oferece muitas funções que fazem que a produção, o processamento e o arquivo de imagens sejam mais simples, seguros e rápidos, convencendo também pela sua conetividade. Este software controla, liga e gere tudo o que diz respeito ao tratamento numa consulta dentária: desde a receção, passando pelo diagnóstico, a planificação dos tratamentos e o arquivo, até à comunicação com o paciente. Dado que pode conetar-se com praticamente qualquer software de gestão de consultas habitual, os dados radiológicos podem guardar-se sem problemas no expediente digital do paciente. O Sidexis 4 é uma ferramenta ótima de diagnóstico para as distintas necessidades de uma consulta.
Em resultado de esforços intensivos de investigação e desenvolvimento, a Ivoclar Vivadent lança o kit de estética eficiente. A marca oferece um portfólio de produtos coordenados para procedimentos restaurativos diretos que permitem alcançar restaurações de alta qualidade estética com uma grande eficiência. Graças a compósitos como o Tetric EvoCeram Bulk Fill, ao adesivo Adhese Universal e aos reduzidos tempos de polimerização de Bluephase Style, as restaurações adesivas podem realizar-se com uma grande eficácia. Um estudo de Petr Hainý (Praga, República Checa) demonstrou que o tempo de tratamento nas obturações MOD pode reduzir-se de 45 a 30 minutos mantendo o mesmo nível de qualidade e estética. Para as restaurações adesivas existem sistemas de dosificação inovadores, como o VivaPen de Adhese Universal, que reduzem consideravelmente o consumo de material. Os resultados destes estudos demonstram que podem conseguir-se quase três vezes mais aplicações por milímetro de adesivo que com as embalagens convencionais.
Nova família de implantes 3.0
Este espaço pode ser seu!
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Os defeitos ósseos transversais são uma situação comum para os médicos dentistas, que frequentemente implica a abordagem de técnicas de aumento ósseo, com prolongamento nos tempos de tratamento, morbilidade cirúrgica e aumento de custos. Fiel ao seu enfoque biológico nos tratamentos, o Biotechnology Institute (BTI) propõe uma alternativa minimamente invasiva para enfrentar esta cirurgia: a nova família de implantes 3.0, caracterizada por uma plataforma prostodôntica e um diâmetro de corpo de 3 mm, mas também versátil nas longitudes. A sua principal indicação é tratar edentulismos totais e/ou parciais com atrofias alveolares transversais, reduzindo tanto a necessidade de aumento ósseo como o tempo e as complicações cirúrgicas.
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Indústria
Unidade de tratamento Intego em destaque na televisão chinesa
Bien-Air lançou produtos na Expo-Dentária
A turbina Tornado X esteve em destaque na Expo-Dentária.
A Bien-Air marcou presença, uma vez mais, na Expo-Dentária, que se celebrou nos passados dias 8 a 10 de novembro, no Porto, no âmbito do congresso anual da Ordem dos Médicos Dentistas. A marca voltou a surpreender o setor com o lançamento de dois novos produtos: o motor de implantes Chiropro e a turbina Tornado X, esta última criada por ocasião do 60o aniversário da Bien-Air, uma turbina extremamente fiável e com 60 meses de garantia. Ambos os produtos estiveram em destaque no stand da marca suíça, que registou uma enorme afluência durante os três dias de exposição, com bons resultados.
Duas cadeias de televisão chinesas lançaram uma nova série vespertina intitulada “Mr. Right”, protagonizada por famosos atores da China. Ao longo dos seus 45 episódios, a série relata a vida de um médico dentista de Pequim, incluindo uma unidade de tratamento Intego, da Dentsply Sirona, como elemento central da decoração. Graças a “Mr. Right” e ao seu papel protagonista, o público teve a oportunidade de compreender como os equipamentos dentários de alta qualidade podem influir nos resultados clínicos. Após o bem sucedido final de temporada da série, a empresa iniciou a sua própria campanha Intego/”Mr. Right” em forma de votação online e certificados. Além disso, “lançámos uma edição limitada de 100 unidades de tratamento Intego evocativas da série”, resume Joshua Lin, Marketing Communication Manager da Dentsply Sirona China.
(0034) 934 253 040 - comercial@bienair.com
www.dentsplysirona.com
Intra-Lock Iberia com presença ativa no congresso da OMD
Produto IPS e.max Press premiado pela Dental Advisor
A Intra-Lock Iberia teve uma presença destacada no 27o congresso anual da Ordem dos Médicos Dentistas, que se realizou em novembro, no Porto. Para além do stand que instalou no recinto da Expo-Dentária, a empresa patrocinou uma das conferências sobre implantologia, ao abrigo do programa científico, orientada pelo médico dentista espanhol Juan Blanco Carrión. Esta sessão, subordinada ao tema “Características das aplicações de L-PRF”, realizou-se na segunda jornada (9 de novembro) do congresso da OMD.
Os produtos com a chancela da Ivoclar Vivadent continuam a acumular prémios. Desta vez, foi o material IPS e.max Press a destacar-se com o Top Award Winner Long-Term Performer, atribuído pela entidade norte-americana Dental Advisor, que certifica a qualidade dos produtos e equipamentos do setor dentário. De acordo com um estudo a longo prazo de cinco anos de duração, o IPS e.max Press não só é um material resistente com um excelente rendimento a nível sanitário como também conta com uma impressionante qualidade estética. Ano após ano, o IPS e.max Press tem vindo a destacar-se entre os materiais preferidos para os tratamentos cerâmicos de alta estética.
A partir da esquerda, Juan Blanco Carrión, protagonista da sessão patrocinada pela Intra-Lock Iberia, e Luis Garralda, diretor da empresa espanhola.
www.ivoclarvivadent.com
www.intralock.es
Material IPS e.max Press foi premiado nos Estados Unidos.
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Bien-Air tem em marcha promoção especial Durante o corrente mês, a Bien-Air leva a cabo uma nova promoção especial de descontos, que abrange dois produtos de alta qualidade do catálogo da marca. Trata-se da turbina Bora L Led e do contra-ângulo 1.1 Luz. Ambos os produtos estão agora disponíveis com um preço muito ajustado na compra do pack. (0034) 934 253 040 comercial@bienair.com
Promoção abrange a turbina Bora L Led e o contra-ângulo 1.1 Luz.
Nova empresa ao serviço das clínicas dentárias A empresa The Accountant oferece serviços em exclusividade a clínicas dentárias e médicos dentistas, atuando nas áreas da contabilidade, da fiscalidade, dos recursos humanos e da gestão. Nesta última área implementa sistemas de gestão de custos, permitindo saber qual é o custo de cada consulta. Presta ainda apoio em toda a legislação e regulamentação que incidem sobre as clínicas dentárias e os profissionais que exercem na área da Medicina Dentária (por exemplo: Ordem dos Médicos Dentistas, Entidade Reguladora da Saúde, Regulamento Geral sobre Proteção de Dados, etc.). afarinha@theaccountant.pt - www.theaccountant.pt
Compósito Ceram.x universal adota nova designação A partir deste mês, a marca Ceram.x universal, da Dentsply Sirona, passa a denominar-se Ceram.x Spectra ST. Esta alteração surge no contexto do processo de harmonização da marca de compósitos Ceram.x, com o objetivo de estabelecer uma marca global que identifique os compósitos da Dentsply Sirona a nível mundial. Resta acrescentar que o produto em si mantém-se igual, bem como as respetivas referências, o conteúdo da embalagem e o preço. Muda apenas a marca e o desenho da embalagem. www.dentsplysirona.com
A nova embalagem do compósito.
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