MAIO - JUNHO 2011 - Revista MAXILLARIS

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Ciência e actualidade do sector dentário • ano VI • no 34 • Maio-Junho 2011

Crónica de Maio • MAXILLARIS estreita laços com associações de estudantes de Medicina Dentária

Falamos com... • João Lopes Fonseca, presidente da Sociedade de Medicina Oral do Sono

Ponto de vista • Orlando Monteiro da Silva traça os desígnios da próxima presidência da FDI

Expodentis • Informações gerais • Lista de expositores

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MAXILLARIS Actualidade científica, profissional e industrial do sector dentário. Ano VI, nº 34, Maio-Junho 11

Índice de anunciantes Avinent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 e 8 4

Ivoclar Vivadent. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7

Bien-Air . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 e 6 3

Ledosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Bredent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3

Neodent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9

Carestream . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 8 e 6 9

Nobel Biocare . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 9

Ceodont . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1

OMD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 7 e 7 9

Dentsply Friadent . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 5

Oral-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Douromed. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5

Osstem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Dürr Dental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Phibo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9

Eckermann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3

Satelec . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5 e 6 5

EMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 9

Simesp . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1

Fedesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Simpósio BDIZ EDI . . . . . . . . . . . . . . . . 6 6

Implant Brazil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1

Voco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3

Instituto Casan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 4

Zhermack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 7

Encarte: Proprietário: Cyan Editores, S.L. Editores: - Marisol Martín. marisol.martin@maxillaris.com - José Antonio Moyano. moyano@maxillaris.com Director: Miguel Ángel Cañizares. canizares@maxillaris.com Subdirector: Julián Delgado. julian.delgado@maxillaris.com Chefe Divisão Multimédia Roberto San Miguel. webmaster@maxillaris.com

• Clínica Aparicio

Responsável Portugal: João de Matos Drago. portugal@maxillaris.com Publicidade Portugal: comercialportugal@maxillaris.com Responsável Publicidade: Verónica Chichón. publicidad@maxillaris.com Chefe Departamento Gráfico: M. Ángeles Barrero. maquetacion@maxillaris.com Serviços Administrativos: María Santos. administracion@maxillaris.com

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Impressão: I.G. PRINTERMAN, S.A. Assinatura anual: Portugal 35 �, resto 80 �. Tiragem: 6.100 exemplares

• Periodicidade bimestral. • MAXILLARIS não se responsabiliza pelas opiniões manifestadas pelos seus colaboradores.

• Proibida a sua reprodução total ou parcial em outras publicações sem a autorização expressa e por escrito de CYAN EDITORES, S.L.

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Sumário

Maio-Junho 2011

Crónica de Maio 6

MAXILLARIS estreita laços com estudantes de Medicina Dentária.

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Bastonário alerta Presidente da República para “êxodo” dos médicos dentistas.

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Esforço da indústria dentária aplaudido pelo público da IDS 2011.

Especial Expodentis Salão bienal da indústria dentária estreia-se este mês em Lisboa.

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Falamos com... 20

João Lopes Fonseca, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono: “Estomatologistas e médicos dentistas devem fazer parte do universo da Medicina do Sono”.

26

Paul Sharpe, investigador em regeneração dentária e professor de Biologia Craniofacial: “Últimos avanços estão a levar-nos a compreender como se controla a formação de raízes e a erupção dentária”.

Ponto de vista Orlando Monteiro da Silva: “FDI: uma instituição feita pelas pessoas e para as pessoas”.

30

Ciência e prática Nuno Matos Garrido: “Estética em implantologia oral”.

32

Cadernos formativos Teresa Azevedo: “Próteses flexíveis”.

48

Fichas clínicas odontológicas Javier García Fernández: “IGL Tunelizado – Técnica Modificada de Allen”.

52

Calendário de cursos Agenda de cursos para os profissionais.

58

Congressos e reuniões Calendário de congressos, simpósios, reuniões, encontros e exposições industriais nacionais e estrangeiras.

72

Novidades da indústria Produtos e equipamentos.

74

Página empresarial Notícias de empresas.

78

Breves Oferta e pedidos de emprego, produtos e imóveis.

82

Comissão Científica Director científico: Javier García Fernández PORTUGAL: Ana Cristina Mano Azul, Carlos Falcão, Gil Alcoforado, Jaime Guimarães, José Pedro Figueiredo, Manuel Neves, Ricardo Faria e Almeida, Susana Noronha. ESPANHA: Armando Badet de Mena, Blas Noguerol Rodríguez, Emilio Serena Rincón, Germán Esparza Gómez, Héctor Tafalla Pastor, Jaime Jiménez García, Jaume Janer Suñé, Luis Calatrava Larragán, Manuel Cueto Suárez, Rafael Martín-Granizo López, Javier Sanz Serrulla, Juan López Palafox, Ramón Palomero Rodríguez.

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Crónica de Maio

A parte científica do programa incluiu uma conferência sobre laser em cirurgia e patologia oral, ministrada por Luís Monteiro, do Instituto Superior de Ciencias da Saúde.

(A contar da esquerda) Lino Vinhas, presidente da PADS, Ana Sofia Fernandes, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral, Margarida Marques e Eduardo Guerreiro, ambos vice-presidentes da associação.

I Encontro Nacional de Estudantes de Medicina Dentária realizou-se no Algarve

Programa lúdico e científico atraiu mais de 300 jovens

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I Encontro Nacional de Estudantes de Medicina Dentária (ENEMD) reuniu em meados de Abril passado, num hotel de Albufeira, mais de 300 alunos das várias instituições portuguesas de ensino superior que contemplam esta licenciatura. O programa de carácter lúdico e científico, que decorreu ao longo de quatro dias na turística cidade algarvia, foi o primeiro acto de mobilização por parte da recente Associação Portuguesa de Estudantes de Medicina Dentária (PADS). A parte científica do encontro foi preenchida com palestras dedicadas a temas como a implantologia (Pedro Sá, Clínica de Medicina Dentária dos Carvalhos) e o laser em cirurgia e patologia oral (Luís Monteiro, Instituto Superior de Ciências da Saúde). A adesão ao evento superou todas as expectativas da organização, que inicialmente estava a contar com a presença de uma centena de pessoas, que corresponde à média de participantes nos encontros de estudantes de outras áreas do sector da saúde. Certo é que o número de inscritos no I ENEMD, contabilizado sobretudo através das redes sociais, começou a aumentar e só parou nos 312. “Isto é muito estimulante para uma associação que está a dar os primeiros passos; significa que as pessoas confiam em nós e querem ver o nosso trabalho progredir”, constata Lino Vinhas, presidente da PADS. Criada em Novembro do ano passado, a nova organização estudantil pretende congregar os estudantes das sete faculdades ou departamentos de ensino da Medicina Dentária

que existem de Norte a Sul do país. Foi por ocasião do último congresso anual da Ordem dos Médicos Dentistas que representantes das várias associações de estudantes do sector decidiram reunir-se e “debater a necessidade de fazer ouvir os seus problemas num âmbito mais alargado”, revela Lino Vinhas. Este estudante da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto adianta, a propósito, que a principal preocupação dos estudantes do sector “são as crescentes dificuldades de acesso ao mercado de trabalho”. Neste contexto, torna-se mais fácil projectar a “causa conjunta” de milhares de alunos do que as posições de três ou quatro centenas de associados que tem em média cada núcleo ou associação de estudantes de Medicina Dentária. “Achámos que se tivessemos uma estrutura nacional poderíamos albergar cerca de três mil alunos. Este número já representa uma força com certo peso junto das faculdades e das entidades ligadas ao nosso sector”, esclarece o dirigente estudantil. À margem do encontro no Algarve, a PADS já tem programadas outras actividades. Da formação contínua ao primeiro congresso nacional, previsto para o último trimestre deste ano, em data e local ainda por definir. “O mais provável é que se celebre no Porto e, no ano seguinte, em Lisboa, isto é, em regime de rotatividade”, adianta Lino Vinhas. No caso do congresso nacional, a direcção da PADS aposta numa forte componente científica e espera atrair entre 600 e 700 participantes.

MAXILLARIS estreita laços com estudantes

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Lino Vinhas, presidente da associação estudantil (à esquerda), e João Drago, em representação da MAXILLARIS, durante a assinatura do protocolo.

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urante o encontro em Albufeira, a Associação Portuguesa de Estudantes de Medicina Dentária e a MAXILLARIS procederam à assinatura de um protocolo, que visa, entre outras formas de colaboração, o lançamento de um prémio anual no âmbito do congresso nacional da PADS. Ao abrigo deste acordo – formalizado por Lino Vinhas, presidente da associação de estudantes, e João Drago, em representação da MAXILLARIS –, esta revista compromete-se a publicar, em formato de artigo, o póster ou comunicação científica vencedor de cada congresso da organização estudantil (evento que a nossa publicação, de resto, passa a patrocinar). Outra mais-valia para os estudantes de Medicina Dentária no contexto desta colaboração prende-se com a oferta da assinatura da edição impressa e o acesso Premium ao site da revista (ambos pelo periodo de um ano) aos alunos do penúltimo ano e aos finalistas da licenciatura que participarem nos eventos organizados pela PADS.


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Crónica de Maio Bastonário alerta Presidente da República para “êxodo” dos médicos dentistas

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direcção da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), liderada pelo bastonário Orlando Monteiro da Silva, foi recebida em audiência, no passado dia 21 de Abril, pelo Presidente da República, no Palácio de Belém. A OMD aproveitou a ocasião para transmitir a Cavaco Silva a preocupação crescente com o facto de a maioria dos jovens médicos dentistas diplomados em Portugal não encontrarem colocação profissional em Portugal. Mais de 700 médicos dentistas, encontram-se já a exercer no estrangeiro, sendo o Reino Unido o destino de eleição devido às contratações efectuadas pelo serviço nacional de saúde inglês. A situação económica dos mais de 7.000 médicos dentistas a exercer em todo o país preocupa também a Ordem. “A crise económica tem levado a uma menor procura de cuidados de medicina dentária por parte da população. Este factor tem criado dificuldades na sobrevivência económica das mais de 5.500 clínicas e consultórios de medicina dentária em Portugal”, adianta a direcção da OMD, em nota divulgada junto da comunicação social.

Para além desta situação, estão igualmente em risco Orlando Monteiro da Silva cumprimenta Cavaco Silva, milhares de empregos de momentos antes da audiência em Belém. profissões na área da medicina dentária, como assistentes dentárias (mais de 9.000), higienistas orais (cerca de 400) e protésicos dentários (mais de 3.000). A direcção da OMD manifestou ao Chefe de Estado a necessidade urgente de Portugal reconhecer a capacidade e a importância das profissões liberais no contexto actual, isto é, “um país que se afunda na burocracia ou na sobregulação, na carga fiscal, beneficiando grandes grupos económicos, com a consequência inexorável da diminuição da qualidade, do aumento dos preços, da penalização fácil do elo mais forte, o do trabalho”. No actual contexto de crise económica, os representantes da classe dos médicos dentistas pretendem realçar e reafirmar a importância de se assegurar o financiamento adequado do sistema da saúde e da medicina dentária.

Mundo a Sorrir testemunhou (re)início do mandato presidencial

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associação Mundo a Sorrir marcou presença nas cerimónias de tomada de posse do Presidente da República, no passado mês de Março. Para assinalar o início do seu segundo mandato como Chefe de Estado, Cavaco Silva decidiu destacar jovens que desenvolvem iniciativas de voluntariado e cidadania, precursoras de boas práticas que, através do mérito, constituem um bom exemplo do rumo que Portugal deve seguir. Foi neste contexto que o presidente da Mundo a Sorrir, Miguel Pavão, esteve presente na cerimónia de tomada de posse no Palácio de Belém e na sessão solene na Assembleia da República. Este médico dentista teve ainda oportunidade de almoçar com o recém-reeleito Presidente da República a bordo do navio escola Sagres. A associação congratulou-se pelo facto de Cavaco Silva ter dirigido o convite de honra a uma organização dedicada exclusivamente à promoção da Saúde Oral, para estar presente num dia de grande simbolismo. O Presidente da República definiu para este seu segundo mandato dois temas prioritários: o mar e os jovens. Cavaco Silva pretende chamar a atenção para o potencial estratégico e Cavaco Silva almoçou com jovens económico que o mar tem para o desenvolvimento de Portugal e a aposta que o Governo e o país que desenvolvem iniciativas devem fazer na juventude portuguesa. de voluntariado e cidadania.

OMD descreve panorama da classe ao líder da Oposição

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bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas foi recebido em audiência, no passado dia 7 de Março, pelo presidente do Partido Social Democrata (PSD), Pedro Passos Coelho. Durante a reunião que decorreu na sede do maior partido da Oposição, em Lisboa, o bastonário descreveu a situação profissional dos médicos dentistas, assim como da saúde oral em Portugal. Foram também tema de conversa a presidência que o bastonário ocupa no Conselho Nacional das Ordens Profissionais, bem como a da Federação Dentária Internacional, que Orlando Monteiro da Silva assumirá formalmente no próximo mês de Setembro. Segundo a direcção da OMD, o presidente do PSD demonstrou um grande conhecimento sectorial do sector da saúde, particularmente dos temas da actualidade, como a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e as iniciativas legislativas em curso, nomeadamente a prescrição electrónica. “Faço uma avaliação positiva desta reunião, pois creio que conseguimos capitalizar mais apoio político para as questões inerentes à medicina dentária e à nossa situação profissional”, resumiu o bastonário da OMD.

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Pedro Passos Coelho (à direita) recebeu Orlando Monteiro da Silva na sede do PSD.


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Crónica de Maio 34ª exposição dentária de Colónia acolheu 115.000 visitantes y 1.956 expositores

Esforço da indústria dentária aplaudido pelo público da IDS 2011 A 34ª edição da feira IDS terminou en Colónia (Alemanha), no passado dia 26 de Março, uma vez mais com resultados superiores aos registados em certames anteriores. A mostra organizada pela indústria dentária alemã aumentou substancialmente os seus números em matéria de participantes e de superfície de exposição: registaram-se 115.000 visitantes originários de 148 países e 1.956 expositores de 58 nacionalidades.

O fluxo de visitantes foi constante durante os cinco dias da exposição.

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recinto de feiras de Colónia (Koelnmesse) acolheu, entre os dias 22 e 26 de Março passado, uma nova edição do International Dental Show (IDS), a principal exposição europeia do sector dentário. Durante esses cinco dias, a Alemanha foi a capital das inovações em produtos e serviços relacionados com a odontologia e a prótese dentária. Quase 2.000 empresas participantes ocuparam uma superfície bruta de exposição superior aos 145.000 m2. Os dados finais do certame representam um aumento de cerca de 9.000 visitantes (aproximadamente 9%) e de 130 expositores (7%) relativamente à edição de 2009. Além disso, também denotam um crescimento de 7.000 m2 quanto à área de exibição (cerca de 5% mais). Neste último aspecto, cabe des-

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tacar que, junto aos pavilhões 3, 4, 10 e 11, este ano ocupou-se pela primera vez também o pavilhão 2. Por outro lado, 66% dos expositores da IDS procediam de fora da Alemanha, o que significa um acréscimo de 9% no volume de empresas estrangeiras. No capítulo dos visitantes, a cota de estrangeiros ascendeu a aproximadamente 42% do total. Registaram-se notáveis aumentos de visitantes oriundos, sobretudo, da América do Sul e América Central, Austrália, Estados Unidos ou Canadá, mas também de Itália, França, Holanda, Espanha, Reino Unido, Suíça, Rússia, Ucrânia, Turquia, Israel, China e Índia. “Conseguimos tornar a exposição ainda mais atractiva, tanto a nível nacional como internacional”, sustenta Martin Rickert, secretá-


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Crónica de Maio

A IDS ocupou este año cinco pavilhões da feira de Colónia.

rio-geral da associação da industria alemã (VDDI) que organiza o certame. Das suas palavras sobressai sobretudo uma ideia: “O considerável aumento dos participantes estrangeiros evidencia, uma vez mais, o carácter da IDS como feira líder mundial”. Por seu lado, Oliver P. Kurth, director-executivo da Koelnmesse, considera que o evento “superou as expectativas de todos os participantes, pois proporcionou toda uma variedade de novidades, assim como as melhores condições para a informação, a comunicação e bons negócios”. Como tal, segundo o dirigente da feira alemã, “houve entusiasmo por igual entre expositores, visitantes e representantes dos meios de comunicação”.

Sob o signo da inovação Aos cinco pavilhões utilizados pela IDS acorreram profissionais dos diferentes âmbitos do sector dentário: clínicos, pessoal de laboratório e representantes de firmas comerciais, bem como docentes, estudantes universitários e outros representantes da esfera académica. Sobre o perfil dos visitantes manifestaram-se as empresas expositoras, através de uma sondagem independente, realizada durante a feira, segundo a qual “85% dos visitantes participam nas decisões de compra das suas empresas”. Este dado é extremamente positivo para a indústria, já que a IDS é uma feira de carácter comercial e as relações ali estabelecidas visam a concretização de novas encomendas, asim como o contacto com novos clientes. O mesmo inquérito recolheu uma opinião positiva da parte dos visitantes: 95% destes afirmam-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a IDS; além disso, 93% dos inquiridos assegura que recomendaria a visita à IDS a um colega de negócios. A exposição deste ano girou em torno aos novos produtos e sistemas que oferecem melhorias aos profissionais e pacientes. Assim, houve grandes novidades nos campos da profilaxia, diag-

Esta edição do certame registou 115.000 visitantes originários de 148 países.

nóstico e tratamento dentário. Em destaque estiveram especialmente os sistemas de ultrasons para uma profilaxia livre de dor, os scaners intraorais digitais, os métodos melhorados para o tratamento do canal radicular, os novos materiais para empastes, coroas e pontes estéticos e as melhorias no diagnóstico por radiografia digital. Numerosos visitantes da exposição aproveitaram também a oportunidade para assistir às conferências programadas nos Speakers’ Corner. Estes fóruns serviram para divulgar junto do público os mais recentes resultados da ciência e da investigação. Ao longo dos cinco dias da feira foram apresentadas cerca de 80 palestras de empresas expositoras, que abordaram uma ampla variedade de temas, desde os sistemas de implantes e digitalização até às possibilidades de gestão do stress para médicos dentistas, passando pela estética, a tecnologia laser e a anestesia. A próxima edição da IDS, como sempre sob a organização da sociedade alemã para a promoção da indústria dentária (GDFI) – empresa que pertence à VDDI –, terá lugar de 12 a 16 de Março de 2013.

Os números da IDS: IDS Superfície de exposição (m2) Expositores Países de origem dos expositores Visitantes Países de origem dos visitantes

2011

2009

145.000

138.000

1.956

1.823

58

57

115.000

106.147

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Crónica de Maio Dia Mundial da Saúde assinalou-se no passado dia 7 de Abril

FDI e OMS unem esforços no combate ao uso indevido de antibióticos

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or ocasião do Dia Mundial da Saúde, que se assinala a 7 de Abril, a Federação Dentária Internacional associou-se à Organização Mundial de Saúde, apelando a todos os principais intervenientes do sector, incluindo os decisores e estrategas políticos, pacientes e público em geral, profissionais e prescritores, farmacêuticos e distribuidores e a indústria farmacêutica, “a agir e a assumir a responsabilidade no combate ao uso indevido de antibióticos”. A Ordem dos Médicos Dentistas partilha desta posição e reforça a principal mensagem divulgada nesse dia: nenhuma acção hoje, nenhuma cura amanhã. “Os médicos dentistas são os segundos prescritores de antibióticos a nível mundial, com cerca de 10% de prescrições”, afirmou Orlando Monteiro da Silva, bastonário da OMD e presidente-eleito da FDI. “Saliente-se que se os profissionais da medicina dentária, juntamente com outros profissionais da saúde, racionalizassem o número de receitas de antibióticos, a taxa de desenvolvimento de resistências, poderia diminuir” adiantou. A resistência aos antibióticos ocorre quando os microrganismos, tais como as bactérias, os vírus, os fungos e os parasitas sofrem mutações de tal forma que tornam ineficaz o uso de medicamentos para curar as infecções por eles causados. Os factores que impulsionam o surgimento e a disseminação de micróbios resistentes incluem o uso excessivo ou inadequado de antibióticos. Um documento científico de apoio, elaborado pela FDI, intitulado “Resistência aos antibióticos como uma questão global” aponta para que os medicamentos antimicrobianos (em especial os antibióticos) estão entre os medicamentos mais receitados; portanto a contribuição do exercício da medicina dentária no consumo em ambulatório nacional/global de antibióticos é de elevado interesse. Este documento refere uma série de factores tão importantes na optimização do seu uso na medicina dentária, entre eles, o desenvolvimento de orientações claras, a elaboração de políticas e o aumento da consciencialização pública sobre a importância da resistência aos antibióticos e sobre as consequências do uso inadequado de antibióticos não só para os pacientes, mas para toda a população, nomeadamente através da auto-medicação. Ainda no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Saúde, o bastonário da OMD marcou presença no Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto, na sessão comemorativa desta efeméride, subordinada ao tema “Resistência A contribuição do exercício da medicina dentária no consumo em ambulatório de antibióticos é de elevado interesse. aos Antimicrobianos”, presidida pela ministra da Saúde, Ana Jorge.

Encerradas mais três clínicas ilegais

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Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) persiste no encalço das clínicas ilegais e participou no encerramento de mais três locais em manifesta irregularidade, situados em Olhão, Luz de Tavira e Almancil, na região do Algarve. Diante da notícia de que estes locais persistiam na sua reabertura ao público, actuou-se em eficaz cooperação institucional, contando com a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), na inspecção e no encerramento dos espaços. Não descurando as consequências que derivam da verificação dos crimes de usurpação de funções, de adulteração de fármacos e falsificação de documentos, praticados pela rede de imigração ilegal em Portugal. Estas diligências, que levaram o Ministério Público de Olhão à dedução das acusações contra os responsáveis das clínicas, contaram sempre com a presença de um representante da OMD, destacado para o efeito. Existe um sério impacto e gravidade na cumplicidade alegada dos directores clínicos responsáveis pelo funcionamento dos espaços. Por essa razão, nesta missão da OMD, cumpre-se também um exemplo de prevenção geral e especial para todos os que desrespeitam o título profissional que envergam, atentando deslealmente contra os seus colegas de profissão e a despeito da sua própria imagem como profissionais e como classe. A Ordem assegura que vai continuar a colaborar activamente com as autoridades judiciais e sanitárias na defesa intransigente da saúde pública e no combate ao exercício ilegal.

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Crónica de Maio Revelam análises a sete dentes fósseis

Homem de Neandertal consumia e cozinhava vegetais

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s microfósseis de vegetais (fitolitos e grãos de amido) encontrados em cálculos dentais de sete dentes fósseis demonstram que o Homem de Neandertal comia plantas (vegetais e legumes) e até as cozinhava. A primera prova de que estes hominídeos cozinhavam os seus alimentos é fruto de uma investigação do Museu Nacional de História Natural Smithsonian, em Fairfax (Estados Unidos), publicada recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Neste estudo foram utilizados os dentes fósseis de três indivíduos: Shanidar III (encontrado no Iraque), Spy I e Spy II Foto: P NA S. (ambos localizados na Bélgica). Algumas das plantas encontradas são típicas da dieta dos humanos modernos, Peças dentárias onde foram como as palmeiras tamareiras, certos legumes e pastos do género Triticeae. Uma percentagem encontrados os restos. alta dos restos de amido fossilizados apresenta marcas que indicam que foram cozinhados. Os autores concluem que no paleolítico médio os neandertais incluíam na sua dieta os vegetais disponíveis no seu habitat e cozinhavam-nos para os digerirem mais facilmente. Uma das razões debatidas por muitos antropólogos para justificar a extinção do Homem de Neandertal e a sobrevivência do género Homo é a incapacidade dos primeiros de aproveitar na sua dieta todas as calorias disponíveis no seu habitat. De resto, até aqui o seu registo fóssil apresentava escassas provas de que consumiam plantas e nenhuma de que as cozinhavam. O género Homo, pelo contrário, aproveitou a cozinha para melhorar a qualidade e variedade dos alimentos vegetais que consumia. MAXILLARIS, M a i o 2 0 1 1

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Especial Expodentis

Organização do certame pretende reforçar os resultados das duas edições que decorreram no recinto da Exponor.

Antiga Cordoaria Nacional acolhe terceira edição do certame

Expodentis estreia-se este mês em Lisboa

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uatro anos volvidos sobre a estreia, dois anos após a última edição, o salão Expodentis – certame que a Feira Internacional do Porto (Exponor) dedica aos profissionais da saúde oral e medicina dentária – está de regresso e, desta feita, terá como cenário o edifício da antiga Cordoaria Nacional, em Lisboa, de 20 a 22 de Maio. A transferência do Salão Internacional de Equipamento, Produtos e Serviços Dentários para a capital é a principal novidade que a organização do evento (em que colabora a ANCECSI – Associação Nacional dos Comerciantes de Equipamentos Científicos, Saúde e Imagem) avança desde já, garantindo ao sector uma terceira edição que, para além do local de realização, procurará outros patamares de diferenciação. A garantia é avançada pela organização do Expodentis 2011, presidida por Carla Maia, que recorda que a alternância entre o recinto de feiras da Exponor e Lisboa está prevista desde a génese da bienal. De resto, foi uma das ideias que a comunidade empresarial do sector avançou e apoiou quando a feira começou a ser desenhada e as bases que dão sustentação ao evento foram construidas. Depois do arranque, a comissão organizadora do certame consideram ter chegado o momento de dar expressão a esta etapa evolutiva da exposição.

O salão surgirá fiel ao desígnio que motivou a sua criação (em 2007), ou seja, consolidar-se como plataforma de negócios para as empresas e os profissionais do sector. Mas a terceira edição do Expodentis trará um desafio adicional que envolverá as empresas inscritas no desenvolvimento de uma participação “pautada pelo glamour e assente em actividades complementares conferidoras de mais-valias ao momento”, esclarece a organização. Nas duas primeiras edições, o salão recebeu um número global de 17.845 visitas de profissionais do sector, perfazendo uma média de 8.923 entradas por certame. A exposição de há dois anos registou um acréscimo de 28,1 por cento de visitas relativamente ao ano de estreia (2007). Ao nível da massa expositiva, a estatística do evento revela que foi montra das novidades de 129 empresas por edição. Pretende-se agora reforçar os resultados da edição de 2009, onde ficou patente que o Expodentis é cada vez mais o ponto de encontro comercial do sector. Este ano estarão presentes as mais importantes empresas e essa circunstância é meio caminho andado para os visitantes afluírem em grande número, para conhecer a última tecnologia disponível no mercado, em equipamentos e instrumentos dentários, próteses, produtos de consumo, mobiliário específico e soluções informáticas para clínicas.

MAXILLARIS participa no evento pela terceira vez

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MAXILLARIS estará representada, pela terceira vez consecutiva, no salão que a Exponor realiza de dois em dois anos, com um stand nas instalações da antiga Cordoaria Nacional. Ali serão distribuídos, de forma gratuita, exemplares da revista a todos os visitantes e divulgados os mais recentes conteúdos no domínio da internet. Durante os três dias do certame, o público poderá também adquirir os três DVD’s já lançados por esta editora, dedicados às temáticas de Periodontia, Implantologia (de Javier García Fernández) e Cirurgia Oral (de Jaime Baladrón Romero).

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MAXILLARIS volta a marcar presença no salão Expodentis.


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Carla Maia, directora do salão Expodentis

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Objectivo primordial é realizar um evento de qualidade

A t e r c e i r a e d i ç ã o d o E x p o d e n t i s v a i s e r “ u m e v e n t o í m p a r , p a u t a d o p e l a d i f e r e n c i ação”. Quem o garante é Carla Maia, directora do salão internacional do sector d e n t á r i o q u e a E x p o n o r o r g a n i z a d e d o i s e m d o i s a n o s . E m e n t r e v i s t a à M A X I L L A R I S, Carla Maia justifica a transferência do certame para Lisboa como resposta ao desejo de alternância manifestado pelo tecido empresarial e adianta os contornos da edição deste ano, cuja aposta se centra na “inovação e criatividade”.

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M AXILLARIS. Como justifica a transferência do salão Expodentis das instalações da Exponor, no Porto, para a antiga Cordoaria Nacional, em Lisboa? C a r l a M a i a . O salão Expodentis procura responder às necessidades do sector, cujo tecido empresarial acredita que o certame deve realizar-se alternadamente entre o Porto e Lisboa, com o objectivo de cobrir a totalidade do mercado nacional. M Que resultados ou mais-valias espera obter com a estreia do certame na capital do país? C a r l a M a i a . Acreditamos que será um evento ímpar, pautado pela diferenciação. O espaço é nobre, os stands serão todos em carpintaria e esperamos um certame elegante em que o visitante poderá percorrer o magnífico espaço da antiga Cordoaria Nacional, inclusive de bicicleta, disponibilizada pela organização. M Que inovações e/ou alterações mais relevantes foram introduzidas no programa do Expodentis? C a r l a M a i a . O facto da feira realizar-se em Lisboa é já, por si só, uma novidade de monta. A exposição irá diferenciar-se das restantes, porque o espaço envolvente é também ele diferente, conduzindo assim as empresas a participar de uma forma singular, apostando na inovação e criatividade. Depois, seguramente que as empresas trarão as suas novidades em termos de produtos e serviços. M À margem da deslocação da exposição para Lisboa, como perspectiva esta terceira edição do salão, nomeadamente em termos de participação de empresas e número de visitantes? C a r l a M a i a . O objectivo primordial é realizar um evento de qualidade, com envolvimento do sector e com a captação de um número considerável de visitantes. Estamos a organizar um certame que, com toda a certeza, trará vantagens para os visitantes, que terão num único momento a melhor e mais inovadora oferta de produtos, equipamentos e serviços do sector, a preços competitivos. M Em termos comparativos com as duas edições anteriores, o volume de participantes corresponde às expectativas da organização? C a r l a M a i a . Os principais espaços estão já alocados. A Cordoaria conta com uma área limitada e é nosso objectivo preenchê-la na totalidade. M Acha que a actual conjuntura de crise económica-financeira pode vir a ter algum impacto nos objectivos traçados para a edição deste ano? C a r l a M a i a . As feiras devem ser encaradas como uma oportunidade vital para contrariar conjunturas adversas,

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O momento económico não é reconhecidamente o mais favorável. Contudo, se as empresas contraírem a sua visibilidade e a sua presença activa no mercado cresce a probabilidade do volume de negócios ver-se afectado negativamente

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que não só as económicas. São momentos – também de investimento e negócio – para as empresas conquistarem espaço, diferenciarem-se da concorrência, influenciarem o mercado a seu favor, ditarem tendências e daí colherem benefícios. O momento económico não é reconhecidamente o mais favorável. Contudo, se as empresas contraírem a sua visibilidade e a sua presença activa no mercado cresce a probabilidade do volume de negócios ver-se afectado negativamente.

M No que respeita às aspirações do Expodentis no plano da internacionalização, qual é o ponto da situação? Que medidas têm vindo a ser tomadas para reforçar esta vossa aspiração? C a r l a M a i a . Acreditamos que, para um evento que se vai realizar apenas pela terceira vez, o Expodentis tem registado uma participação interessante de expositores espanhóis. Pensamos manter em Lisboa essa expectativa e avaliação. M O carácter bienal do evento e o próprio formato da feira são para manter no futuro ou prevê algumas mudanças neste contexto? C a r l a M a i a . Não prevemos qualquer mudança nesse sentido. No entanto, nas feiras organizadas pela Exponor, a avaliação e a opinião dos expositores e dos visitantes são variáveis primordiais de uma equação em constante reequacionamento. Em suma, só após este certame se efectuará o balanço e as adaptações julgadas necessárias.

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A lista de expositores e a numeração de stands foram facilitados pela organização da Expodentis em 26/04/11.

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3M ...............................................................................B24 APEX.............................................................................A10 ASA DENTAL ..................................................................A30 BATADEC ......................................................................B18 CÓDIGO PRO ..................................................................A11 DENTALNOR SIRONA ......................................................A22 DENTALSHOP ................................................................A40 DENTISTRY ....................................................................A08 DOUROMED ..................................................................B12 DTMG............................................................................B10 ESPECIALIDADES KALMA ................................................B28 EUROCONEXÃO ..............................................................A92 FADENTE ......................................................................A02 GACETA DENTAL..............................................................A12 GOLDENTAV ..................................................................B32 HENRY SCHEIN ..............................................................B16 HISPANO-LUSA ..............................................................A04 I3D ..............................................................................A54 IMAGINASOFT ................................................................B08 IVOCLAR VIVADENT ........................................................B02 JADA ............................................................................A16 LASERMAQ ....................................................................B06 LUSODONTO ..................................................................A66 MACHADO MALCHER ......................................................A47 MATÉRIA BASE..............................................................A20 MAXILLARIS ................................................................A05 MEDICOOL....................................................................A34 MODXINA ....................................................................A28 MONTELLANO ..............................................................B22 MOVOESTE ..................................................................B04 POLYDENT ....................................................................A24 RAVAGNANI DENTAL......................................................A44 RIPANO........................................................................A14 RISCO IDEAL ................................................................B14 RUCATECH....................................................................A36 SAÚDE ORAL ................................................................A06 SIGN VINCES ................................................................B36 SINUSMAX....................................................................A70 SYSDENTRIX ................................................................A56 TACTIS ........................................................................A18 VITA ............................................................................A68 VOCO ..........................................................................A52

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J o ã o L o p e s F o n s e c a , presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono

Estomatologistas e médicos dentistas devem fazer parte do universo da Medicina do Sono

O I Congresso do Sono em Odontoestomatologia vai reunir no próximo mês de Setembro, em Lisboa, investigadores, professores e clínicos “devidamente capacitados para transmitirem e discutirem as bases fisiopatológicas das principais perturbações do sono, em particular todas aquelas relacionadas com a odontoestomatologia”. Quem o garante é João Lopes Fonseca, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono, entidade que organiza o inédito evento, com o objectivo de “apresentar esta apaixonante área médica” aos médicos dentistas. Em entrevista à MAXILLARIS, Lopes Fonseca adianta o figurino do congresso e explica os contornos da Medicina do Sono, uma disciplina relativamente recente, que ainda está por desenvolver em muitos aspectos.

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Falamos com... M AXILLARIS. Quais são as prioridades de actuação da Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono (SPsono)? J o ã o L o p e s F o n s e c a. Entre os objectivos prioritários da nossa sociedade cabe ressaltar os seguintes: favorecer, fomentar e estabelecer contactos, trocar experiência clínica, docente e a nível da investigação científica, entre os profissionais nacionais e estrangeiros dedicados à Medicina do Sono. Apostamos neste momento na realização do primeiro Congresso de Sono em OdontoEstomatologia, que terá lugar nos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, no dia 17 de Setembro deste ano. Será a primeira reunião científica da SPsono e constituirá uma oportunidade de intercâmbio científico entre as diversas áreas que se cruzam com as ciências médicas odontoestomatológicas e com as ciências do sono. A Medicina do Sono é uma disciplina relativamente recente dedicada à avaliação e ao tratamento das pessoas que sofrem de perturbações do sono ou as suas consequências. É um campo vasto que ainda está por desenvolver em muitos aspectos. Queremos, na verdade, apresentar esta apaixonante área médica aos dentistas, discutir os transtornos do sono quanto à sua epidemiologia e classificação, abordagem clínica e tratamento e estudar algumas destas patologias desconhecidas pelos médicos não dedicados especialmente à medicina do sono. Urge desde já dizer aos profissionais de medicina dentária que a sua participação e acção terapêutica não se deve pautar pela venda de próteses ou aparelhos para deixar de ressonar. Efectivamente, esta área médica exige formação específica porque apresenta muitos outros aspectos clínicos que abrangem a neurologia, a pneumologia, a psiquiatria e a pediatria, devendo ser despistados através do diagnóstico diferencial e/ou da referenciação adequada, justificando-se assim a actuação conjunta e integrada. E por isso estamos conscientes da necessidade da formação contínua, da divulgação e assistência aos congressos internacionais e nacionais dos nossos associados. A Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono está prestes a estabelecer critérios para a formação de novos profissionais especializados na área e vai divulgar brevemente as orientações (guidelines) para a boa prática no tratamento dentário de pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). M Que desafios enfrentam os profissionais portugueses que se dedicam a esta vertente da medicina? J o ã o L o p e s F o n s e c a . Há poucos anos o sono era considerado como um estado passivo sem importância nem relevância no contexto médico. Mas os avanços alcançados no estudo da neuropsicologia do sono e da biologia circadiana são uma realidade actual. A avaliação do sono e das suas alterações é complexa e multidisciplinar. Deve ser realizada de forma ordenada e metódica. Existem vários procedimentos técnicos especializados, objectivos e subjectivos, que se utilizam na prática clíni-

ca. É necessário documentar os ritmos sono-vigília e a qualidade do sono na avaliação das alterações por insónia ou por hipersonolência e aferir técnicas objectivas de medição da sonolência e da vigília. Conhecemos mais de 75 doenças do sono que afectam crianças e adultos. Os critérios de diagnóstico para cada patologia, os respectivos sinais essenciais, as características polissonográficas que os caracterizam e os diagnósticos diferenciais são conhecidos e têm que ser bem utilizados por quem se dedica a esta vertente médica. Como em qualquer outro ramo da medicina, o importante é desenhar diagnósticos seguros de forma a melhorar os tratamentos. Estomatologistas e médicos dentistas devem fazer parte do universo da medicina do sono. Na realidade, as perturbações respiratórias do sono, em particular as de carácter obstrutivo, são, depois da insónia, o motivo mais frequente de consulta. E as várias opções de tratamento assentam em protocolos de diagnóstico precisos e adequados, fruto da colaboração interdisciplinar de profissionais com formação especializada em ciências e medicina do sono, nomeadamente pneumologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas, maxilofaciais, estomatologistas, médicos dentistas, cardiologistas, pediatras, psiquiatras, neurofisiologistas e técnicos de cardiopneumologia. Por tudo isto, insisto que esta área é verdadeiramente médica; não é para vender aparelhos! Os dentistas devem resistir a esta tentação. O dentista que queira tratar doentes com perturbações respiratórias do sono deve conhecer também a natureza dos protocolos de diagnóstico, do tratamento e do follow up a longo prazo dos doentes com SAOS, assim como deve saber investigar e identificar os sinais e sintomas e os critérios de resposta terapêutica e de sucesso terapêutico dos tratamentos com ortóteses de avanço mandibular.

M Que importância atribui a sociedade a que preside à cooperação com os diferentes agentes do sector da Medicina Dentária? J o ã o L o p e s F o n s e c a . À semelhança das sociedades médicas nacionais, a SPsono assume-se com uma profunda vocação de serviço à sociedade com o especial propósito de melhorar a qualidade de vida de todos os que padecem de patologias associadas ao sono e ao ciclo sono-vigília. É uma entidade científica sem fins lucrativos, cuja missão visa aglutinar a investigação e difusão do conhecimento sobre as alterações observadas no aparelho estomatognático durante o sono, prestando especial atenção, entre outras, à roncopatia, ao Síndrome de resistência aumentada da via aérea superior (SRVAS), à Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), às perturbações dos movimentos asociados com o sono incluindo o Bruxismo Nocturno e a Dor Orofacial. A SPsono é constituída por licenciados em Medicina e Medicina Dentária e especialistas em Medicina Oral do Sono de reconhecido prestígio, exerce a sua actividade no território português em conformidade com os seus estatutos e mantém laços estreitos de colaboração com várias sociedades científicas internacionais.

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Falamos com... J o ã o L o p e s F o n s e c a, natural de Elvas (Alto Alentejo), é licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Especialista em Estomatologia e sub-especialista em Ortodontia pela Ordem dos Médicos, é também diplomado em Implantologia (pela Universidade de Santiago de Cuba) e em Ortopedia Dento-Facial (pela Universidade Paul Sabatier, Toulouse III), entre outros títulos. Para além de presidir à Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono, Lopes Fonseca é membro directivo de outros organismos – como a Sociedade Portuguesa de Ortodontia (SPO) e a Sociedade Espanhola de Medicina Oral do Sono (SEMODS) – e está associado a destacadas organizações europeias do foro odontológico, como a Academia Europeia da Medicina Oral do Sono (EADSM), o Colégio Europeu de Ortodontia (CEO) e a Sociedade Europeia de Ortodontia (EOS). No que respeita à sua actividade profissional, acumula os cargos de médico coordenador de Estomatologia e Medicina Dentária da Portugal Telecom ACS Lisboa e de Director Clínico da Clínica mYdentist (clínica privada em Lisboa). A nossa associação promove a cooperação e o intercâmbio científico com as Unidades do Sono hospitalares, os investigadores universitários, a industria farmacêutica e todos os especialistas na matéria. Estabelecemos um protocolo de intercâmbio entre a SPsono e o Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, materializado pela abertura e funcionamento da Consulta Externa de Medicina Oral do Sono, em estreita colaboração com o grupo de estudos do sono do mesmo hospital. Exemplos como este deverão seguir-se nos próximos anos por todo o país, de forma concertada e equilibrada com profissionais dentários especializados.

M Qual é a situação ao nível do ensino neste campo? J o ã o L o p e s F o n s e c a . O sono tem uma natureza multidisciplinar. Os avanços científicos emanam de várias disciplinas médicas tais como a neurologia, pneumologia, otorrinolaringologia, psiquiatria ou a pediatria. Os dentistas com uma aprendizagem ajustada às necessidades, são um valor acrescentado na detecção precoce de doentes com perturbações do sono. A grande maioria da população procura o dentista desde tenra idade, para “revisão”, uma a duas vezes por ano e esta presença periódica com estes profissionais poderá ser profícua e muito valiosa no despiste e na avaliação precoce das patologías do sono. As recomendações da American Academy of Sleep Medicine (Practice Parameters for Oral Appliances-AASM Practice Parameters Sleep, Volume 29; número 2; 2006) são no sentido de que o tratamento dentário de pacientes com SAOS deve ser supervisionado por profissionais que, tendo recebido uma formação séria em medicina do sono e/ou em trans-

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A nossa sociedade está prestes a estabelecer critérios para a formação de novos profissionais especializados na área e vai divulgar brevemente as orientações para a boa prática no tratamento dentário de pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono

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tornos respiratórios do sono, seguem o protocolo correcto para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos doentes. O problema é que em Portugal há relativamente pouca formação estruturada para os médicos do sono, apesar de reconhecermos que as perturbações do sono afectam cerca de 20 por cento dos portugueses. A competência médica nesta área exige o domínio e compreensão de uma enorme panóplia de doenças muitas das quais têm sinais e sintomas semelhantes, tais como a sonolência diurna excessiva que, na ausência de privação de sono é quase sempre causada por um distúrbio de sono que deve ser identificado e tratado, à semelhança da apneia obstrutiva do sono, da narcolepsia, da hipersonia idiopática, da fibromialgia, do sindroma de Klein-Levin ou dos transtornos não específicos do ritmo circadiano, por exemplo. Entre nós, a formação académica que vivamente recomendo é o Mestrado em Ciências do Sono da Universidade de Lisboa.

M Que novas técnicas se perspectivam, a curto ou médio prazo, no tratamento de pacientes? J o ã o L o p e s F o n s e c a . A importância médica do sono foi reconhecida graças aos rápidos avanços do conhecimento sobre o sono, no século XX, designadamente a descoberta do sono REM e a apneia do sono. Desse modo toda a comunidade médica começou a prestar mais atenção aos transtornos primários do sono bem como ao papel da qualidade do sono noutras patologias. A odontoestomatologia do sono – bruxismo, ressonar e apneia do sono – tem vindo a beneficiar de inúmeras inovações quer do ponto de vista do diagnóstico como na forma de tratar os doentes. São exemplos vários métodos aceites para objectivar o bruxismo, o ressonar e o índice de apneias, hipopneias, saturação e desaturação de oxigénio facilitando a correcta titulação dos diversos dispositivos orais que usamos no tratamento dos doentes com SAOS. Teremos oportunidade de expor detalhadamente todos estes temas no primeiro Congresso do Sono em Odontoestomatologia. M Que objectivos estão na origem deste inédito evento? J o ã o L o p e s F o n s e c a . A comissão organizadora está fortemente motivada para apresentar a toda a classe médica a primeira reunião científica sobre medicina do sono em odontoestomatologia. O congresso conta com a participação valiosa de investigadores, professores e clínicos da área


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Falamos com... M Quais são as previsões quanto ao número de participantes/congressistas? J o ã o L o p e s F o n s e c a . Esperamos reunir 200 profissionais neste congresso que será pioneiro nesta área, agora versada para a odontologia moderna. O local escolhido vai ser uma surpresa para a maioria por se tratar de instalações clínicas dos serviços sociais da Câmara Municipal de Lisboa. É um espaço moderno construído recentemente com tecnologia avançada, onde se respira um ambiente fraterno, amplo e acolhedor.

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O dentista que queira tratar doentes com perturbações respiratórias do sono deve conhecer a natureza dos protocolos de diagnóstico, do tratamento e do follow up a longo prazo

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da Medicina do Sono. Convidámos profissionais de renome nacional e internacional devidamente capacitados para transmitirem e discutirem as bases fisiopatológicas das principais perturbações do sono, em particular todas aquelas relacionadas com a odontoestomatologia. Serão apresentados os métodos de diagnóstico e opções de tratamento. Serão focados temas actuais de interesse clínico e de modo a facilitar a prática da especialidade, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também os científicos. Queremos ser um meio dinâmico de expressão em matéria de prevenção, diagnóstico e tratamento destas doenças e das que se lhe associam. Através do conhecimento científico visamos promover a ajuda mútua, melhor formação, treino e recursos técnico-científicos aos estudiosos e aos profissionais dedicados ao tratamento das doenças do sono. Outro objectivo a alcançar é a agregação e o intercâmbio com sociedades congéneres nacionais e internacionais que foram desafiadas para a concretização do evento.

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M À margem do congresso de Setembro, que outras iniciativas estão previstas para este ano com a chancela da Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono? J o ã o L o p e s F o n s e c a . Neste momento, apostamos na construção da página web, criando um guia de membros, publicações importantes na área da Medicina do Sono assim como na divulgação de links importantes e novos conteúdos de interesse tanto para o grande público como para os profissionais interessados. A nossa página web será um meio para nos mantermos informados e em contacto. Desenvolveremos também programas para promover informação a nível do público em geral, pacientes, instituições usando todos os meios ao nosso alcance (guias, folhetos, monografias, conferencias, workshops, etcétera.) com o objectivo de melhorar a saúde das pessoas. É propósito da SPsono desenvolver uma estratégia para dar a conhecer as patologias odontoestomatológicas do sono nos meios de comunicação social no sentido de consciencializar a população da importância de um diagnóstico e tratamento adequados. M Em termos mais genéricos, como avalia o actual panorama da Medicina Dentária em Portugal? J o ã o L o p e s F o n s e c a . A Saúde Oral em Portugal constitui, a meu ver, uma história de sucesso e franco progresso a nível técnico-científico. Todos os colegas da minha geração, os que para exercer a arte dentária tivemos necessidade de estudar seis anos para a licenciatura em Medicina, acrescidos de mais quatro anos de formação para obtermos o título de Especialista em Estomatologia, “sentimos na pele” as dificuldades inerentes ao exercício desta profissão, conhecemos a evolução crescente da área, sabemos os esforços constantes e necessários para nos mantermos actualizados. Há que reconhecer que o panorama actual da saúde oral mudou para melhor, radicalmente. A evolução em crescendo da Estomatologia e da Medicina Dentária deve-se em grande parte a todos os profissionais envolvidos, às escolas de medicina dentária mas também à Ordem dos Médicos Dentistas que tem sabido exercer a sua influência e os seus ideais com competência. Lamento apenas que o actual número de licenciados em Medicina Dentária, exagerado, agravado pela ganância de seguradoras e de outsiders da profissão médica tenha originado cada vez mais a necessidade quotidiana de aldrabar, de caluniar e de atropelar a ética médica, de forma a escapar à desconsideração profissional, à escravatura e à miséria com que alguns colegas já hoje se debatem.


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Paul Sharpe, investigador em regeneração dentária e professor de Biologia Craniofacial

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Últimos avanços estão a levar-nos a compreender como se controla a formação de raízes e a erupção dentária

Entre os oradores que participam na próxima reunião anual da Sociedade Espanhola de Periodontia e Osseointegração, que se realiza no final deste mês em Oviedo, destaca-se o britânico Paul Sharpe, um dos investigadores mais activos no campo da regeneração dentária. Este professor de Biologia Craniofacial no King’s College de Londres (Reino U n i d o ) a d i a n t a à M AXILLARIS o s ú l t i m o s a v a n ç o s n e s t a á r e a , e m p a r t i c u l a r n o â m b i t o d a formação de raízes, que o especialista considera “um tema muito importante” no longo caminho para uma solução biológica em matéria de regeneração dentária.

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M AXILLARIS. Quais são os mais recentes avanços no âmbito da regeneração de estruturas dentárias? P a u l S h a r p e . Está-se a desenvolver em todo o mundo uma grande quantidade de investigações nesta área, onde se tem verificado algum progresso. A nossa investigação no âmbito das células-mãe dentárias centra-se na compreensão da forma como funcionam as células da polpa dentária no que respeita à reparação de danos nos dentes. Identificámos uma dupla origem de células-mãe que participam na reparação dentária. Estamos a utilizar estes conhecimentos para identificar células que podem ser utilizadas para a regeneração dentária biológica. Estamos muito concentrados num gene cujo papel é valorizar os sinais de resposta das células que coordenam a morfología coronária. Além disso, o nosso estudo fixa-se especialmente na formação de raízes, já que se trata de um tema muito importante para o processo de substituição dentária. M Que novos tipos de tratamentos dentários baseados em células-mãe da polpa dentária se podem prever num futuro próximo? P a u l S h a r p e . As células da polpa dentária apresentam propriedades imunes de supressão muito semelhantes às das células-mãe mesenquimatosas da medula óssea, que se estão a utilizar em ensaios clínicos como imunosupressores. Se se demonstrar isto da polpa dentária, as células-mãe poderiam proporcionar uma fonte muito mais acessível de células antólogas. Para aplicações dentárias, o uso mais óbvio será no campo da endodontia – tratamento do canal da raiz – para substituir o tecido pulpar. A chave aqui é, sem dúvida, a manutenção da distribuição de sangue. M Actualmente, ainda se impõe uma barreira na reconstrução vertical do rebordo alveolar, junto com a regeneração de uma fibromucosa queratinizada implantada, que permita uma reconstrução estética. Acha que um dia teremos à disposição ferramentas biológicas para conseguir esses objectivos? P a u l S h a r p e . É difícil prever. Devemos ter em conta que trabalhar em fórmulas baseadas em células é muito mais difícil e consome mais tempo que o desenvolvimento de um medicamento. O desenvolvimento de fármacos pode tardar 20 anos entre a descoberta da fórmula e a sua comercialização.

Paul Sharpe obteve o PhD em Bioquímica na Universidade de Sheffield (Reino Unido) em 1981. Exerceu, entre outras funções, a de docente de Embriologia Molecular no Departamento de Biologia Celular e Estrutural da Universidade de Manchester, antes de ter assumido, em 1994, a chefia da área de desenvolvimento biológico no Departamento de Medicina Dentária do King’s College de Londres, onde acumula presentemente as funções de professor de Biologia Craniofacial. O investigador britânico é considerado um dos grandes especialistas a nível mundial na área da regeneração dentária.

M Na sua investigação tem vindo a estudar a formação evolutiva dos dentes em diferentes espécies, particularmente em animais. Que evolução – por exemplo, no plano da formação de raízes – se tem registado neste domínio? P a u l S h a r p e . Há um entendimento básico sobre como se controla a forma da coroa do dente e como se regula o número de dentes, através do estudo das mutações dos genes em ratos de laboratório, que mudam a forma do dente e/ou o seu número. Além disso, os últimos avanços neste campo estão a levar-nos a compreender como se controla a formação de raízes e a erupção dentária. M Tendo em conta a sua longa experiência como investigador, acha que, mais cedo ou mais tarde, vai ser possível fazer nascer novos dentes? P a u l S h a r p e . Com o nosso conhecimento actual, é possível, pelo menos ao nível experimental, utilizando célu-

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Para aplicações dentárias, a utilização mais óbvia será no domínio da endodontia, para substituir o tecido pulpar

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Paul Sharpe defende a necessidade de os profissionais qualificados se voltarem para a pós-graduação nestas novas áreas da medicina dentária.

las embrionárias não cultivadas. No entanto, quanto ao procedimento geral, estamos muito longe de uma aplicação clínica útil e disponível. Creio que esse passo será atingido mais tarde do que cedo. Embora os avanços em laboratório possam ser rápidos, aplicar esses conhecimentos nos pacientes tardará muito mais. Há várias questões importantes que é necessário resolver. Faz falta um grande número de células, que realmente só se podem obter através da expansão in vitro. É fundamental fazer crescer células em condições que garantam a sua capacidade de formar dentes. Um dos problemas com que nos deparamos é que os dentes criados a partir de células humanas crescem muito mais lentamente do que os realizados a partir de células de ratos. Se isto pode ser um problema significativo num contexto clínico, em laboratório pressupõe que as experiências durem mais tempo e que, portanto, o progresso seja mais lento.

M Numa perspectiva global, qual é o actual panorama no que respeita à excelência clínica no campo da Medicina Dentária? P a u l S h a r p e . A maior parte da investigação dentária é levada a cabo nos Estados Unidos, onde há grandes

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quantidades de fundos governamentais especialmente reservados para os estudos dentários e craniofaciais. No Reino Unido e em grande parte da Europa não existem verbas específicas para a investigação dentária e, em resultado disso, os estudos têm tendência a ser mais concretos. No entanto, a investigação no campo da medicina dentária na maioria dos países da União Europeia tem boa projecção e beneficia de um bom ambiente de colaboração.

M Que novidades ou conclusões relacionadas com a sua investigação vai apresentar em Oviedo, durante a sua intervenção na reunião anual da SEPA? P a u l S h a r p e . A mensagem mais importante será a de que o ensino da Medicina Dentária tem de começar a mudar, de modo a que as futuras gerações de médicos dentistas possam absorber totalmente os novos avanços associados aos tratamentos de base biológica. Outra ideia que pretendo sublinhar no encontro de Oviedo é a necessidade de cada vez mais médicos dentistas qualificados se voltarem para os cursos de pós-graduação nestas novas áreas, uma vez que ter uma perspectiva clínica é muito importante para a criação de novas terapias.


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Ponto de vista Orlando Monteiro da Silva Presidente-eleito da FDI

Federação Dentária Internacional: uma instituição feita pelas pessoas e para as pessoas Federação Dentária Internacional (FDI) é uma organização não governamental sedeada em Genebra, que representa, aproximadamente, 200 associações dentárias nacionais e grupos de especialistas, mais de um milhão de médicos dentistas em todo o mundo. A FDI dá vida à sua visão “Conduzir o mundo até uma saúde oral óptima”, representando a excelência na política e na promoção da saúde oral, sendo uma voz global sobre saúde oral, promovendo a educação profissional contínua e oferecendo apoio a quem não tem acesso a cuidados básicos de saúde oral. Melhorar a saúde oral a nível mundial não é uma tarefa pequena e, enquanto representante da FDI, reconheço a importância crítica das parcerias na realização da nossa visão organizacional. Trabalhamos com um amplo grupo representativo de parceiros, incluindo organismos internacionais de relevância, tais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e as Nações Unidas, organizações não-governamentais dedicadas à promoção da saúde, alianças globais para a saúde, parceiros da indústria e, claro está, as nossas associações-membros. Para além de formar alianças dentro da Aliança Mundial de Profissionais de Saúde, a FDI pode representar

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os seus membros de forma única em áreas muito específicas. Por exemplo, a FDI tem vindo a representar activamente os interesses da medicina dentária e dos doentes no actual debate sobre mercúrio (ligado à utilização da amálgama dentária) liderado pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). Sendo uma entidade oficialmente acreditada pela OMS e pelas Nações Unidas, são diversas as solicitações para que a FDI aconselhe estas organizações globais sobre assuntos relacionados com a medicina dentária. Uma das actividades principais da FDI, para além dos seus projectos de desenvolvimento, é a aposta em políticas internacionais, normas e informação relacionada com todos os aspectos

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dos cuidados de saúde oral. O desafio para a FDI é produzir declarações e recomendações que sejam válidas globalmente e que tenham um impacto na qualidade do tratamento. Os comités da FDI trabalham em colaboração, avaliando as evidências que constituem a fundação das declarações políticas da FDI. Estas declarações servem como guia para o pensamento actual sobre vários assuntos relacionados com a saúde oral, com a medicina dentária e têm sido usadas como base de declarações de posição apresentadas às Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde para o bem da medicina dentária a nível mundial. Outra área de acção importante para a FDI é a difusão global da infor-

Melhorar a saúde oral a nível mundial não é uma tarefa pequena e, enquanto representante da FDI, reconheço a importância crítica das parcerias na realização da nossa visão organizacional


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mação. A FDI possui uma selecção de jornais e livros sobre tópicos relacionados com a saúde oral, incluindo o Jornal Internacional de Medicina Dentária, o Atlas de Saúde Oral e o Manual de Ética Dentária. Tendo presente o assustador facto que em 2015 o tabaco irá matar mais 50% das pessoas que o HIV/SIDA, e será responsável por 10% das mortes a nível mundial, a FDI também elaborou “Directrizes para profissionais sobre política anti-tabaco” com o objectivo de ajudar os médicos dentistas e os seus doentes a deixarem de fumar. Estas directrizes estão disponíveis em mais de uma língua, incluindo em Português. O congresso anual é o fórum internacional por excelência para médicos dentistas e profissionais de saúde associados reunirem, partilharem as melhores práticas no campo da saúde oral, participarem em programas de educação contínua promovidos por clínicos de renome e explorarem as últimas inovações tecnológicas presentes na exposição comercial que decorre em simultâneo. A forte tradição do congresso está intimamente ligada à história da FDI, cujo primeiro evento teve lugar em 1900 em Paris, França. Nos anos subsequentes, o congresso cresceu exponencialmente em alcance e âmbito. Os participantes de hoje são provenientes de todos os cantos do mundo, sendo uma excelente oportunidade de networking com colegas profissionais de saúde, delegações e expositores de diversos países. O 99º Congresso terá lugar entre 14 e 17 de Setembro próximo na Cidade do México e será uma oportunidade única para os participantes

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Ponto de vista

Em Setembro, o meu colega e amigo Roberto Vianna, actual presidente da FDI, terminará o seu mandato (...). É um orgulho e uma honra enorme ser o primeiro português a ocupar o mais elevado cargo no mundo da medicina dentária se relacionarem com colegas de todo o mundo. Fundada em 1900, a FDI é também uma das mais antigas organizações internacionais de profissionais de saúde. É dirigida por um Conselho, eleito pela Assembleia-Geral que reúne uma vez por ano durante o congresso. Em Setembro deste ano, o meu colega e amigo Roberto Vianna, brasileiro, actual presidente da FDI, terminará o seu mandato e a presidência será assumida por mim, cargo para o qual fui eleito durante a reunião da Assembleia-Geral que decorreu em Singapura, em Setembro de 2009. É um orgulho e uma honra enorme ser o primeiro português a ocupar o mais elevado cargo no mundo da medicina dentária. A minha visão para a Federação é a de uma instituição “feita pelas pessoas e para as pessoas” com um incrível potencial que deve ser inteiramente utilizado em todas as suas áreas de alcance. A pensar nas pessoas, a FDI tem também em mãos um importante pro-

jecto sobre amálgama dentário. Na sequência do acordo para desenvolver um instrumento global legalmente vinculativo (Tratado) sobre o mercúrio, o qual incluiria possíveis provisões sobre o uso do amálgama dentário, a Federação tem como objectivo promover soluções que não comprometam a saúde pública, particularmente em comunidades vulneráveis e desfavorecidas, provenientes quer de países desenvolvidos quer em desenvolvimento, nem prejudicar o desenvolvimento necessário dos países em transição e países de baixo rendimento. De igual forma, as doenças não-transmissíveis (DNT) estarão no topo da agenda deste ano das Nações Unidas. A Cimeira de DNT, que vai decorrer nos próximos dias 19 e 20 de Setembro, em Nova Iorque, irá reunir os mais altos representantes de todos os governos. Um dos desafios que temos tido pela frente e para o qual a FDI tem estado a trabalhar, juntamente com todas as associações dentárias nacionais, é a inclusão da saúde oral nos trabalhos desta cimeira. É, pois, determinante que cada um de nós influencie activamente as autoridades de saúde dos diversos países para que esta meta seja alcançada. Nada me deixaria mais satisfeito que iniciar a minha presidência com este objectivo concretizado. Uma última palavra para os médicos dentistas portugueses e para a Ordem dos Médicos Dentistas: tudo farei na FDI para projectar ainda mais a medicina dentária portuguesa!

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Estética em implantologia oral

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Ciência e prática Introdução Foi demonstrado que o uso de implantes de titânio na prática clínica apresenta taxas de êxito e biocompatibilidades que permitem assegurar o resultado deste tipo de reabilitações orais1,2. Contudo uma reabilitação por implantes no sector estético é considerado um procedimento avançado e complexo que obriga ao correto planeamento com a restauração final em mente. Também a seleção do paciente deve ser tida em consideração uma vez que factores sistémicos (susceptibilidade periodontal, hábitos tabágicos…) e locais (defeitos importantes, biótipos finos, reabsorção óssea severa…) podem comprometer o resultado final ou não corresponder às muitas vezes irreais expectativas do paciente3. Objectivamente pode definir-se a zona estética como qualquer segmento dento-alveolar visível no sorriso. Subjectivamente a zona estética pode definir-se como qualquer área dento-alveolar com importância estética para o paciente3. É necessário compreender que numa reabilitação por implantes no sector anterior, os pacientes consideram mais importante o resultado estético que o factor funcional (Burkhardt et al., 2000) e que muitos critérios de êxito em implantologia não consideram o resultado estético nem a satisfação do paciente (Glauser et al., 2006). Isto significa que as taxas de sucesso em implantologia que contemplem estes factores podem ser significativamente mais baixas (Hartog et al., 2008).

Objectivo O objectivo deste artigo é apresentar uma revisão bibliográfica que resuma de uma forma simples e sucinta os vários factores estéticos que influenciam o resultado favorável de uma reabilitação sobre implantes.

Nuno Matos Garrido Nuno Matos Garrido Professor colaborador clínico de Odontologia Integrada de Adultos. Professor do Máster de Implantologia Oral. Faculdade de Odontologia da Universidade de Sevilha. Jesús Pato Mourelo Professor colaborador clínico de Odontologia Integrada de Adultos. Professor do Máster de Implantologia Oral. Faculdade de Odontologia da Universidade de Sevilha. Iván Ortiz García Professor colaborador clínico de Odontologia Integrada de Adultos. Professor do Máster de Implantologia Oral. Faculdade de Odontologia da Universidade de Sevilha. Loreto Monsalve Guil Professor colaborador clínico de Odontologia Integrada de Adultos. Professor do Máster de Implantologia Oral. Faculdade de Odontologia da Universidade de Sevilha. Álvaro Jiménez Guerra Professor colaborador clínico de Odontologia Integrada de Adultos. Professor do Máster de Implantologia Oral. Faculdade de Odontologia da Universidade de Sevilha. Espanha. MAXILLARIS, M a i o 2 0 1 1

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Ciência e prática Material e métodos Pesquisa na base de dados Medline (PubMed) com a seguinte fórmula: ((“Esthetics, Dental”[Mesh] OR (“Esthetics, Dental/classification”[Mesh] OR “Esthetics, Dental/standards”[Mesh] OR “Esthetics, Dental/statistics and numerical data”[Mesh]))) AND “Dental Prosthesis”[Mesh] AND ((Practice Guideline[ptyp] OR Review[ptyp] OR Bibliography[ptyp] OR Classical Article[ptyp] OR Comment[ptyp] OR Consensus Development Conference[ptyp] OR Consensus Development Conference, NIH[ptyp] OR Dictionary[ptyp] OR Directory[ptyp] OR Guideline[ptyp] OR Historical Article[ptyp] OR Interactive Tutorial[ptyp] OR Lectures[ptyp] OR Technical Report[ptyp]) AND (English[lang] OR Spanish[lang] OR Portuguese[lang])) da qual obtivemos 372 artigos. Foi realizada pesquisa manual das biografias dos artigos incluídos nesta revisão e outros relacionados com o tema de estética dentária que não respeitaram os critérios de inclusão.

Critérios de inclusão

Uma face bem proporcionada divide-se em três partes iguais: terço superior (desde a linha de inserção capilar até à linha bi-pupilar; terço médio (desde a linha bi-pupilar à linha inter-alar); terço inferior (desde a linha interalar ao mento cutâneo) (fig. 2).

Fig. 2. Terços faciais.

Foram seleccionados os artigos dos últimos 10 anos escritos nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. Foram ainda seleccionados artigos que tendo mais de 10 anos representavam uma mais valia importante a nível de classificações e definições clássicas.

Extracção de dados

Estas relações são importantes no cálculo da dimensão vertical de oclusão (DVO) ideal. Outra referência útil é a seguinte: a distância entre o bordo inferior do lábio inferior deverá representar um quinto da altura facial total6 (fig. 3).

A recolha de dados foi realizada pela leitura dos artigos seleccionados e os resultados obtidos foram compilados e resumidos neste artigo.

Resultados e discussão I - Avaliação facial Antes de centrar a atenção na análise intra-oral é necessário avaliar os elementos que compõem a face. O exame frontal e lateral do paciente permite a identificação dos pontos e linhas de referência imprescindíveis para a reabilitação estética. a) Análise facial frontal As linhas inter-orbital, inter-comissural e inter-alar devem ser paralelas à linha inter-pupilar, criando uma sensação de harmonia total4. A linha facial média deve ser perpendicular à linha inter-pupilar formando um T com vértice na glabela (fig. 1).

Fig. 1. Simestria facial frontal.

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Fig. 3. O segmento inferior mede 1/5 da altura facial total.

Idealmente, deverá ser esteticamente imperceptível a passagem da posição de repouso para a posição de intercuspidação máxima (esta diferença forma o espaço livre de inoclusão que corresponde em média a 2 mm). A abrasão dentária pode originar a diminuição da altura do terço inferior da face por diminuição da DVO (figs. 4a e 4b). A recuperação da DVO através de reabilitação fixa pode melhorar drasticamente a estética facial5. Contudo, é fundamental haver, após a restauração da correcta DVO, um período de adaptação com restaurações provisórias de modo a garantir que não foi ultrapassada a capacidade adaptativa do paciente em recriar o espaço livre de inoclusão (figs. 4c e 4d).


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Figs. 4 a, b, c, d. Paciente bruxómano com severa perda de DVO reavilitado.

b) Análise facial lateral Ao planeamento estético importam três factores da análise facial lateral: perfil facial, plano estético e ângulo nasolabial. Perfil facial Avalia-se medindo o ângulo formado pelos pontos: glabela, subnasal e mento cutâneo e pode ser: Normal (170º Associado a padrões de classe I); Convexo (menor que 170º Associado a padrões de classe II); Côncavo: (maior que 180º Associado a padrões de classe III esquelética e a situações de perda de DVO por abrasão dentária que resulta numa auto-rotação anterior da mandíbula, dando perfil de falsa classe III) (fig. 5).

influenciada pela posição dos incisivos. Num perfil normal o lábio superior localiza-se recuado 4 mm desta linha e o inferior 2 mm6 (fig. 6).

Fig. 6. Plano estético.

Fig. 5. Perfil facial.

Plano estético A linha estética (linha E) une a ponta do nariz ao mento cutâneo. Serve de referência à posição labial que é

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Ângulo nasolabial Ângulo formado pela tangente à base do nariz com a tangente ao bordo externo do lábio superior. Em perfis normais, o valor oscila entre os 90º e 110º. O significado deste valor é questionável, uma vez que depende simultaneamente da posição da columela nasal e do lábio superior. Foi neste sentido que Fonseca e col. dividiram o ângulo em dois componentes por uma linha paralela à verdadeira horizontal, isolando assim o ângulo nasolabial inferior dependente exclusivamente da posição labial superior. Em perfis normais, este ângulo oscila entre os 80º e 90º (fig. 7).


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Fig. 7. Ângulo nasolabial.

II - Factores cirúrgicos a) Incisões A incisão inicial deve ser feita de modo a proporcionar a máxima quantidade de tecido queratinizado a nível vestibular e preservar a integridade das papilas3,7. Com este objectivo em mente a incisão deve ser realizada desviada para palatino e não incluindo as papilas interproximais, deste modo conseguimos: 1) prevenir o colapso dos tecidos durante a cicatrização; 2) diminuir a recessão gengival nas raízes adjacentes; 3) manter íntegra a papila e a crista óssea; 4. Menor trauma cirúrgico8. b) Posição do implante Ter presente que o posicionamento do implante deve ser determinado pela futura prótese e não pela anatomia óssea disponível9. Técnicas de regeneração óssea guiada podem ser necessárias para conseguir o volume ósseo adequado e demonstraram constituir uma terapêutica implantológica com resultado previsível10. 1) Sentido mesio-distal Um implante: não há estética possível com um implante posicionado no espaço interdentário; compromete definitivamente o resultado estético de uma reabilitação. Junto a um dente natural: o espaço mínimo de distância entre um implante e um dente natural é de 1,5 mm10,12.

Fig. 8. Implante vestibularizado.

Junto a outro implante: o espaço mínimo de distância entre dois implantes é de 3 mm11,12. Em situações com menos de 3 mm de espaço entre implantes foi descrita uma perda de 1,04 mm quando comparado com 0,45 mm em casos de espaço entre implantes superior a 3 mm12. 2) Sentido apico-coronal O posicionamento ideal de um implante no sentido apico-coronal deverá ser 2 a 3 mm apicalmente ao ponto zenit planeado13. Este espaço permite uma transição da forma estreita e circular da plataforma do implante para a anatomia natural do dente a substituir. Um posicionamento demasiado coronal obrigará a um perfil com um ângulo muito aberto, com uma transição abrupta pouco estética em que o metal do pilar se poderá expor com a mínima recessão. Por outro lado, um posicionamento demasiado apical permitirá um perfil de emergência adequado, mas favorecerá uma flora anaeróbia e maior dificuldade de higienização13,14. 3) Sentido buco-lingual Para que cumpra os requisitos biológicos, um implante deve ter um mínimo de 1 mm de osso à sua volta. Para garantir a correcta estabilidade dos tecidos (duros e moles) devemos posicionar o implante de modo a que se localize 2 mm palatino em relação à margem gengival19. Uma posição mais vestibularizada originará uma coloração metálica da gengiva com uma coroa com um contorno demasiado projectado. Também aumentaria a probabilidade de recessão gengival por falta de suporte ósseo. Por outro lado, um posicionamento demasiado palatinizado irá originar uma restauração sobrecontorneada com maior dificuldade de higienização (figs. 8 e 9). Quando é necessário aumentar a angulação coronovestibular para palatino (ex: reabilitações aparafusadas) devemos ter o cuidado de por cada 1 mm de inclinação para palatino inserir o implante mais 1 mm para corrigir a angulação15,18.

Fig. 9. Implante palatinizado.

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Ciência e prática c) Provisionalização e carga imediata Segundo autores como Patnaik, a conformação dos tecidos periimplantários deve iniciar-se o mais precocemente possível16. Deste modo, ainda antes da cirurgia de implantes, é possível iniciar-se a conformação do futuro perfil de emergência através da utilização de restaurações provisórias. Exemplos deste tipo de reabilitações são a utilização de pônticos tipo Maryland, utilização de coroas de dentes naturais ferulizados ou mesmo próteses acrílicas provisórias (neste último caso, é aconselhável eliminar qualquer contacto oclusal na zona da cirurgia e aliviar a base da prótese de forma a que haja uma distância mínima de 1,5 mm ao parafuso de cicatrização17. A utilização de coroas provisórias na segunda fase cirúrgica elimina a necessidade de pilares de cicatrização universais que não correspondem à anatomia de um

dente natural20. Estas restaurações conferem aos tecidos uma forma anatómica que irá permitir a correcta adaptação da restauração final com um perfil de emergência harmonioso e semelhante a um dente natural. A conformação do perfil de emergência deverá ser feita de forma gradual com incrementos que não provoquem a isquémia dos tecidos perimplantários21. A opção de carregar imediatamente o implante com uma restauração provisória apresenta várias vantagens, como estética imediata; maior conforto para o paciente por ser uma provisória fixa, e uma maior estabilidade nas papilas22. Contudo, há que ter em conta os seguintes requisitos: estabilidade primária superior a 50 N, ausência de contactos, dieta mole nas primeiras 6-8 semanas, não remover a restauração provisória durante este periodo de tempo23 (fig. 10).

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Figs. 10 a, b, c, d, e, f, g, h. Sequência de implante pós-extracção com provisionalização imediata.

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Ciência e prática III - Factores protéticos a) Anatomia dentária básica Incisivos centrais: a face mesial é recta e o ângulo mesio-incisal ligeiramente convexo (menos que no incisivo lateral). a face distal é convexa e o ângulo disto-incisal arredondado (fig. 11). Incisivos laterais: semelhantes ao centrais. Diferem nas dimensões mais reduzidas e no ângulo mesio-incisal mais arredondado (fig. 11). Caninos: a face mesial é ligeiramente convexa. A face distal é plana ou ligeiramente côncava. O bordo incisal é mais curto e côncavo na sua vertente mesial e convexo e mais longo na distal (fig. 11).

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Figs. 11a, b. Anatomia dentária.

b) Dimensões relativas Muitos autores preconizam a utilização da proporção dourada para definir a largura visual dos dentes na arcada maxilar. Contudo, literatura recente demonstrou que as medidas dos dentes anteriores não seguem o racio da proporção dourada. As referências mais recentes recomendam as seguintes proporções: incisivo lateral 62-65% do incisivo central, porção visível do canino 75% do lateral. Uma técnica descrita para calcular esta dimensão consiste em colocar o modelo encerado sobre uma folha de papel e traçar linhas correspondentes às dimensões relativas dos dentes anteriores24. A nível individual a proporção ideal altura-largura para os incisivos é de 80% (fig. 12).

Fig. 12. Cálculo das dimensões dentárias.

Segundo um importante trabalho de Sterrett e cols., obtiveram-se as seguintes conclusões: • O incisivo central tem um racio altura-largura de 85% nos homens e 86% nas mulheres, uma altura média da coroa anatómica de 10,2 mm nos homens e 9,4 mm nas mulheres e uma largura de 8,6 mm no homem e 8,1 mm na mulher. • O incisivo lateral tem um racio altura-largura de 76% nos homens e 79% nas mulheres, uma altura média da coroa anatómica de 8,7 mm nos homens e 7,8 mm nas mulheres e uma largura de 6,6 mm no homem e 6,1 mm na mulher. • O canino tem um racio altura-largura de 77% nos homens e 81% nas mulheres, uma altura média da coroa anatómica de 10,1 mm nos homens e 8,9 mm nas mulheres e uma largura de 7,6 mm no homem e 7,1 mm na mulher (tabela 1).

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Tabela 1. Relação e dimensões médias do sector anterior (valor em milímetros).

c) Eixos dentários Os eixos dentários inclinam-se para distal no sentido incisoapical. Esta inclinação acentua-se em sentido distal (fig. 13). No plano sagital os incisivos maxilares devem prefazer um ângulo de 28º em relação à verdadeira vertical para proporcionar um suporte labial ideal25 (fig. 14).

Fig. 13. Eixos dentários.

Fig. 14.

d) Papila interdentária A arquitectura gengival é determinada pela anatomia dentária e pela posição e dimensões das superfícies de contacto. A formação da papila periimplantária é um dos procedimentos mais complexos e imprevisíveis nos tratamentos por implantes. De um modo geral, está localizada mais próxima do bordo incisal nos dentes anteriores e tende a migrar apicalmente nos dentes posteriores. A formação de papila está intimamente relacionada com a distância entre a crista óssea e o ponto de contacto da restauração. Esta distância varia com o tipo de reabilitação. Entre dois dentes naturais: em reabilitações em que não existam implantes, a distância a manter é de 5 mm com base nos estudos de Tarnaw26. Entre um dente natural e um implante: quando temos um implante e um dente natural, para conseguir papila interproximal, a distância a respeitar entre o ponto de contacto e o osso interproximal deve ser igual ou inferior a 6,5 mm27,28.

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Ciência e prática Entre dois implantes adjacentes: é a situação mais complexa de conseguir papila. A distância máxima crista óssea-ponto de contacto é de 3,4 mm26. Entre um implante e um pôntico: os valores ideais são entre 5 e 9 mm. Valor médio 5,75 mm. Entre um dente natural e um pôntico: os valores ideais são entre 4 e 9 mm. Valor médio 6,75 mm. Entre dos pônticos: os valores ideais são entre 5 e 9 mm. Valor médio 6,5 mm. e) Bordos incisais A forma dos bordos incisais é um factor crítico para a harmonia de um sorriso. São três os factores a ter em conta: Contorno geral: em idades mais avançadas a linha dos bordos incisais é geralmente recta a invertida devido ao desgaste. Uma forma em “gaivota” com os centrais mais elevados dá uma imagem jovem ao sorriso (fig. 15). Ângulos Interincisais: os ângulos mesioincisais e distoincisais definem o espaço negativo (espaço que apare-

Fig. 15. Bordos incisais.

f) Relação dento-labial A posição dos bordos incisais é considerada o ponto de partida nas reabilitações totais29. A exposição dos incisivos centrais aos 30 anos de idade é de 3 mm, aos 50 de 1 mm e aos 60 ausente ou menos de 1 mm29. Também se deve observar durante a máxima intercuspidação os lábios a tocarem-se ligeiramente e o terço incisal dos incisivos maxilares cobertos pela superfície molhada do lábio inferior. Quando a mandíbula está em repouso os lábios deverão estar ligeiramente separados e os incisivos visíveis entre 2 a 4 mm9,30. Estes valores podem ser confirmados com a avaliação funcional, procurando que os bordos toquem na zona de união (transição) húmida-seca do lábio durante os fonemas “F” e “V”.

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ce entre os dentes superiores e inferiores durante o sorriso e abertura bucal). Deverá ser respeitada a “regra do V invertido”. Espessura: esteticamente os incisivos têm um aspecto mais agradável quando o bordo é fino. Bordos grossos e volumosos dão um aspecto idoso e artificial. Os pontos de contacto interproximais, os bordos incisais e o lábio inferior definem três linhas paralelas entre si (fig. 16). Os bordos incisais superiores podem ter três tipos de relações com o lábio inferior: • Sem contacto: no sorriso existe uma separação entre os bordos incisais e o lábio inferior. • Em contacto: os bordos incisais tocam o lábio inferior. • Sobreposto: o lábio inferior cobre o terço incisal dos dentes maxilares.

Fig. 16. Paralelismo entre as linhas de referência.

g) Linha de sorriso O lábio superior mede em média 20 a 22 mm e tem uma mobilidade aproximada de 7 a 8 mm31. Tjan y cols.32 identificaram três tipos de linhas de sorriso (fig. 17): • Baixa: a mobilidade do lábio superior expõe menos de 75% dos incisivos superiores. • Média: a mobilidade do lábio superior expõe 75% a 100% dos incisivos superiores e as papilas interdentárias. • Alta: é exposta a totalidade da coroa clínica dos incisivos maxilares e uma pequena parte de tecido gengival. • Gengival: mais recentemente outros autores30,33 descreveram um quarto tipo de linha de sorriso com exposição total dos incisivos superiores e 4 mm de tecido gengival.


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Figs. 17 a, b, c, d. Linhas de sorriso: baixa (a), média (b), alta (c) e gengival (d).

A largura do sorriso deve expor até ao segundo prémolar ou primeiro molar. h) Linha média A melhor referência para definir a linha média facial é o centro do lábio superior. Idealmente a linha média dentária coincide com a facial. Contudo, foi demonstrado que de todos os parâmetros estéticos, as alterações da linha média dentária são as menos notadas. Kokich e col. demonstraram que a população em geral não se apercebia de discrepâncias da linha média até 4 mm desde que esta fosse paralela ao longo eixo da face29. i) Corredor bucal O corredor bucal é o espaço visto em ambos os lados da boca durante o sorriso delimitado pela mucosa jugal e as superficies vestibulares dos dentes. O posicionamento de restaurações demasiado vestibularizadas pode preencher a totalidade do corredor bucal alterando o aspecto natural e harmonioso (fig. 18).

j) Plano oclusal Em vista lateral o plano oclusal deverá ser paralelo ao plano de Camper (limite superior do trágus ao limite inferior da asa do nariz). Em visão frontal deve ser paralelo à linha inter-pupilar e inter-comissural34. k) Zenit e contorno gengival Deve respeitar os seguintes princípios estéticos: • Zenit: é o ponto mais apical do contorno gengival localizado distalmente ao eixo dentário. Está localizado 0,5 mm a 1 mm mais coronalmente nos laterais em relação aos caninos e incisivos que estão ao mesmo nível24. • Paralelismo: o nível cervical dos caninos e incisivos maxilares devem ser paralelos ao bordo incisal, à curvatura do lábio inferior, ao plano oclusal e às linhas de referências horizontais. • Simetria: as margens gengivais dos caninos, incisivos laterais e incisivos centrais devem ser simétricas entre hemi--arcadas (fig. 19).

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Figs. 18 a, b.

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Ciência e prática • Papila interdental: parte do tecido gengival que preenche o espaço interproximal. No sector anterior é mais larga entre os incisivos centrais. Idealmente, a papila deve estender-se entre 40 a 50% da altura da coroa35. l) Perfis de emergência e provisionalização Não existem componentes protéticos pré-fabricados que se adaptem a todas as variações da estrutura a substituir. A forma circular da plataforma do implante dificulta o suporte dos tecidos periimplantários20. Isto leva a que seja necessário a criação de um perfil de emergência adaptado a cada restauração. É fundamental o conhecimento das características ideais que definem um correcto perfil de emergência:

• Ângulo de emergência: ângulo formado entre a linha do perfil de emergência e o eixo dentário. Se demasiado fechado, não permite o correcto suporte dos tecidos e pode originar a perda de papila. Se demasiado aberto, provoca excessiva compressão e isquémia12 (fig. 20). • Perfil de emergência: parte do contorno axial desde a base do sulco gengival até ao meio oral. Corresponde em prótese fixa à porção dentária não preparada da linha de acabamento cervical. De acordo com autores como Kay e Abrams, o perfil de emergência deve representar um espelho entre a gengiva e o contorno dentário (forma de asa de gaivota). Mais tarde, Amsterdám modificou este conceito para biótipos finos, defendendo o contorno de dupla deflexão.

a

b

Figs. 19 a, b. Correcção dos pontos zenit.

Fig. 20. Ângulos de emergência.

Conclusões Compreender a importância da análise facial num planeamento de reabilitação estética é fundamental para conseguir instituir o tratamento interdisciplinar necessário ao resultado estético desejado. Um correcto diagnóstico tem por base uma pormenorizada história clínica, estudos radiológicos adequados e o estudo oclusal e protético detalhado. Actual-

mente, o tratamento com implantes permite obter a excelência no resultado estético. Conseguir um perfil de emergência com o correcto domínio das técnicas cirúrgicas e protéticas é fundamental para obter o resultado natural e que corresponda à cada vez maior exigência dos pacientes.

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Ciência e prática Bibliografia 1 . V e l a s c o E , P a t o J , J i m é n e z A , P é r e z O , M o n s a l v e L , S e g u r a J J . La experiencia clínica con implantes dentales con nanosuperficie. Rev Esp Odontoestomatol Impl 2010; 18: 14-20. 2 . V e l a s c o E , J o s A , P a t o J , C a m e á n A , S e g u r a J J . In vitro evaluation of citotoxicity and genotoxixity of a commercial titanium alloy for dental implantology. Mutation Res 2010; 702: 17-23. 3 . B e l s e r e t a l . Consensus statements and recommended clinical procedures regarding esthetics in implant dentistry. The International journal of oral & maxillofacial implants (2004) vol. 19 Suppl pp. 73-4. 4 . R o a c h R R , M u i a J P . Comunication between dentist and technician: An esthetic checklist. In: Preston JD (ed). Perspectives in Dental Ceramics. Proceedings of the Fourth International Symposium on Ceramics. Chicago: Quintessence, 1998: 445-455. 5 . R i f k i n R G , M c L a r e n E A . Restoring vertical dimension and facial harmony with the conservative use of fiber-reinforced composite resin. Pract Proced Aesthet Dent 13(3):223- 37, 2001. 6 . P a t n a i k , V . V . G ; S i n g l a R a j a n , K ; B a l a S a n j u . Anatomy of ‘A Beautiful Face & Smile’. J Anat. Soc. India 52(1) 74-80 (2003). 7 . G o m e z - R o m a n G . Influence of Flap Design Peri-implant Interproximal Crestal Bone Loss around Single-Tooth Implants. Int J Oral Maxillofac Implants 2001;16:61-7. 8 . E l A s k a r y . Multifaceted aspects of implant esthetics: the anterior maxilla. Implant Dentistry (2001) vol. 10 (3) pp. 182. 9 . B e l s e r e t a l . Prosthetic management of the partially dentate patient with fixed implant restorations. Clinical Oral Implants Research (2000) vol. 11 pp. 126-145. 1 0 . P a t o J , J i m é n e z A , M o n s a l v e L , S e g u r a J J , V e l a s c o E . Regeneración ósea guiada con implante unitario con nanosuperficie y betafosfato tricálcico. 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K a n J Y , R u n g c h a r a s s a e n g K , L o z a d a J . Immediate placement and provisionalization of maxillary anterior single implants: 1 year prospective study. Int J Oral Maxillofac Implants 2003;18:31-9. 2 3 . P e t e r K M o y , P a u l E P a r m i n t e r . Chairside preparation of provisional restorations. J Oral Maxillofac Surg. 2005 vol. 63 (9 Suppl 2) pp. 80. 2 4 . M c L a r e n a n d R i f k i n . Macroesthetics: facial and dentofacial analysis. Oral Health (2005) vol. 95 (11) pp. 65. 2 5 . B i d r a a n d A g a r . A classification system of patients for esthetic fixed implant-supported prostheses in the edentulous maxilla. Compend Contin Educ Dent (2010) vol. 31 (5) pp. 366-8, 370, 372-4. 2 6 . T a r n o w D , M a g n e r A , F l e t c h e r P . The Effect of The Distance from The Contact Point to The Crest of Bone on The Presence or Absence of The Interproximal Dental Papilla. J Periodontol 1992;63:995-6. 2 7 . G r u n d e r U . Stability of the mucosa, topography around single-tooth implants and adjacent teeth: 1 year results. Int J Periodontics Restorative Dent 2000;20:11-7. 2 8 . C h o q u e t V , T a r n o w D . Clinical and Radiographic Evaluation of The Papillae Level adjacent to Single Tooth Dental Implants: A Retrospective Study in The Maxillary Anterior Region. J Periodontol 2001;72:1364-71. 2 9 . S p e a r F M , K o k i c h V G , M a t h e w s D P. Interdisciplinary management of anterior dental esthetics. J Am Dent Assoc. 2006;37(2):160-169. 3 0 . F r a d e a n i M . Esthetic Analysis: A Systematic Approach to Prosthetic Treatment. Hanover Park, IL: Quintessence; 2004:52-124. 3 1 . A r n e t t G W , B e r g m a n R T . Facial keys to orthodontic diagnosis and treatment planning. Part 1. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1993;103(4):299-312. 3 2 . L e b l e b i c i o g l u e t a l . A review of the functional and esthetic requirements for dental implants. 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Teresa Azevedo Médica dentista. Prática no Centro de Diagnóstico e Reabilitação Oral da Maia. Licenciada em Prótese Dentária pela ESSVS. Mestranda em Reabilitação Oral do ISCS-N.

Próteses flexíveis Apesar da melhoria da saúde oral em geral, o edentulismo permanece ainda uma realidade com a qual o clínico lida diariamente, principalmente em indivíduos mais idosos ou indivíduos medicamente comprometidos1. A prótese fixa, sobre dentes ou implantes, nem sempre é possível, quer por razões clínicas, quer económicas, pelo que as próteses parciais removíveis continuam a ser úteis na prática clínica. Neste contexto, as próteses flexíveis abriram um novo capitulo na confecção de próteses removíveis2. Este tipo de prótese está principalmente indicado por razões estéticas (invisibilidade da prótese), alergias às resinas acrílicas convencionais ou às ligas das próteses esqueléticas, em crianças, em pacientes com esclerose sistémica (escleroderma)3, em pacientes com displasia ectodérmica4 como próteses provisórias, como goteiras nocturnas, como dispositivo para apneia do sono, em situações de microstomia, entre outras1,4. O material utilizado para as próteses removíveis flexíveis é uma resina de Nylon (poliamida) termoplástico forte e mais flexível que o acrílico tradicional4,5.

Vantagens • Este material permite a colocação da prótese duma forma mais adequada e mais confortável ao redor dos dentes e da gengiva. São necessários menos ajustes na inserção e apresentam uma diminuição na formação de úlceras traumáticas pós colocação4,5. • Estética: a translucidez deste material capta o tom dos tecidos subjacentes e os ganchos estão ausentes4,5. • Material excepcionalmente resistente e flexível (grande conforto)4,5,6. Testes de resistência à tracção sugerem que estas resinas termoplásticas podem suportar o stress através de um considerável grau de deformação, indicando assim que têm longevidade suficiente para repetidas inserções na cavidade oral6.

a

b

Fig. 1, a-b. Translucidez do material que permite um biomimetismo gengival.

a

b

Fig. 2, a-b. Colocação de prótese flexível numa situação clínica de abrasão de colo dentário, permitindo uma protecção à sensibilidade dentária assim como uma caracterização gengival adequada.

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Cadernos formativos • São confeccionadas por injecção, o que resulta em próteses com maior exactidão5. • Biocompatibilidade: material sem monómero e metal – excelente em pacientes alérgicos a estes compostos4. • Permite ao clínico usar zonas de crista que não seriam possíveis de usar com as próteses convencionais4. • São próteses termoactivadas. O clínico apenas tem de colocar a prótese num recipiente contendo água previamente aquecida e colocar em boca7. • Não são necessários procedimentos invasivos7. • O material flexível é resistente ao ponto de permitir uma prótese mais fina logo mais confortável4,5. • Não se deteriora com os fluídos nem com as bactérias6. • Podem ser usadas como próteses provisórias durante o período de osteointegração5,6. • Podem ser usadas como próteses provisórias em reabilitações com enxertos ósseos. Nestas situações apresentam-se como próteses que preservam mais o tecido regenerado que as próteses acrílicas convencionais – excelente distribuição e amortização de forças5. • São necessárias três a quatro consultas: impressões preliminares com hidrocolóide irreversível com moldeira standard para obtenção de modelo de estudo, impressões definitivas com hidrocolóide irreversível com moldeira individual para obtenção de modelo de trabalho, registo da relação intermaxilar através de ceras. Segue-se o envio deste material para o laboratório e respectivo pedido da prótese flexível7. • Podem ser usadas em crianças.

a

b

Fig. 3, a-b. Paciente, sexo feminino, 10 anos com Síndrome de Papillon-Lefévre, portadora de prótese acrílica convencional; efeitos iatrogénicos na prótese acrílica convencional na mucosa gengival.

a

b

Fig. 4, a-b. Confecção de duas próteses flexíveis. Termoactivação das próteses flexíveis com água previamente aquecida.

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Fig. 5. Colocação em boca das próteses flexíveis.

Desvantagens • Não têm indicação para Classe I e II de Kennedy5. • Tem sido descrito algum desvanecimento gradual de cor das bases das próteses flexíveis por um período de 12 a 24 meses4,5. • Outro problema relatado consiste na descolagem dos dentes da base da prótese flexível. O material poliamida tem como propriedade o facto de não aderir quimicamente aos acrílicos, resinas ou cerâmicas, sendo que a adesão mecânica é a única maneira de este material ser usado5. • Não têm indicação em pacientes com dimensões verticais reduzidas. • Custos mais elevados quando comparadas às próteses acrílicas. Este tipo de próteses constitui assim uma mais valia para os clínicos desde que haja uma correcta selecção do(s) paciente(s) e consideradas as suas vantagens e desvantagens.

Agradecimentos: Prof. Doutor José Manuel Mendes

Bibliografia 1 . L e u n g K a t h e r i n e C - M , P o w E H - N . Oral rehabilitation with removable partial dentures in advanced tooth loss situation. Hong Kong Dent J 2009;6:39-45. 2 . N e g r u t i M , S i n e s c u C , R o m a n u M , P o p D a n i e l a , L a k a t o s S . Thermo plastic Re sin s for Flexible Frame work Removable Partial Dentures, TMJ 2005, Vol. 55, No. 3. 3 . S a m e t N , T a u s S , F i n d l e r M , S u s a r l a S M , F i n d l e r M . Flexible, removal partial denture for a patient with systemic clerosis (scledorma) and microstomia: a clinical report and a three-year follow-up. Gen Dent 2007 Nov-Dec; 55(6):548-51. 4 . S h a m n u r S , K N J a g a d e e s h , S D K a l a v a t h i , K R K a s h i n a t h . Flexible dentures - an alternative for rigid dentures?. J Dent Sci Res; 1:1; 74-79. 5 . E P r a s h a n t i , N J a i n , V K S h e n o y , J M R e d d y , B T S h e t t y , S S a l d a n h a . Flexible Dentures: a flexible option to treat edentulous patients. JNDA 2010 Jan-Jun; 11(1): 85-87. 6 . T a k a b a y a s h i Y . Characteristics of denture thermoplastic resins for non-metal clasp dentures. Dent Mater J. 2010 Aug 7;29(4):353-61. 7 . N a i s a r g i S , R a j e n d r a D , R a n g a n a t h J , H a r s h M . Management of a Partially Edentulous Patient with Bilateral Mandibular Tori -A Case Report. Int J Dent Clinics 2010 Jan-Mar; vol 2 (1):53-56.

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IGL Tunelizado Técnica Modificada de Allen Apresentação do caso Paciente com múltiplas recessões gengivais derivadas de um hábito incorrecto de escovagem de dentes traumática. Na exploração clínica, encontramos recessões no primeiro pré-molar e canino superiores direitos. O canino superior esquerdo apresenta uma recessão ampla e profunda. No sextante antero-inferior nota-se a falta de gengiva queratinizada, sendo as recessões mais chamativas ao nível dos caninos e incisivos laterais.

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Médico estomatologista. Periodontia e Implantologia em exclusividade. Director de Clinicae Gingiva. Madrid (Espanha). www.gingiva.net


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Clínica Gingiva A solução (comentários à técnica) Para o tratamento da recessão gengival do primeiro pré-molar e canino superiores direitos realizou-se um enxerto de tecido conectivo tunelizado. Para a ampla e profunda recessão do canino superior esquerdo foi escolhida a técnica de Regeneração Tissular Guiada com membrana reabsorvível. De forma a não ser necessário voltar a intervir no palato para obter um novo enxerto, foi utilizado um enxerto de pele humana acelular para tratar o sextante antero-inferior e criar gengiva aderida adequada. Posteriormente, realizaram-se retalhos de reposição coronal semilunares para o recobrimento definitivo das raízes no referido sextante. O enxerto gengival livre tunelizado é uma variante da Técnica de Andrés Pérez, proposta em primeiro lugar por Allen e posteriormente por vários autores, para o tratamento de recessões múltiplas, conseguindo-se a cobertura estética e completa das recessões. O objectivo consiste em tunelizar a gengiva aderida e a mucosa alveolar, introduzindo o enxerto sem descolar nem levantar as papilas interdentárias. A intervenção começa com incisões intrasulculares em todos os dentes a tratar. Para a posterior colocação e introdução do enxerto, faremos duas incisões ao nível da gengiva aderida nas papilas distal e mesial, que limitam a zona a tratar.

Estas incisões verticais não chegarão às papilas interdentárias.

Com a ajuda de um periosteótomo fino e em sentido apico-coronal, realizaremos um descolamento de espessura total, começando com a incisão vertical mais mesial.

Comunicaremos esta primeira incisão com o sulco gengival.

Vamos aprofundando o descolamento, tanto da gengiva queratinizada como da mucosa movível, até alcançar a incisão vertical mais distal.

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Com extremo cuidado, vamos descolando toda a zona, de tal forma que possamos mobilizar o retalho numa posição mais coronal, conseguindo assim obter um túnel debaixo das gengivas.

Para obter o enxerto de tecido conectivo, recorremos à Técnica de Langer.

Colocamos o enxerto nas zonas de recessões e marcamos, no lado epitelial do mesmo, as zonas que ficarão expostas e que coincidirão com a superfície radicular dos dentes a tratar.

As zonas que ficam debaixo das papilas interdentários serão desepitelizadas com uma lâmina de bisturi. Imagem em detalhe do enxerto de tecido conectivo, onde se observam as pequenas zonas de epitélio que ficarão mais expostas e que coincidem com a recessão gengival.

A partir da incisão vertical mais distal, passamos uma agulha de sutura por baixo do túnel até alcançar a incisão mais mesial...

...suturando assim o extremo do enxerto...

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...para voltar a passar a sutura debaixo do túnel e facilitar assim a introdução do enxerto, traccionando a partir da incisão mais distal. Com extremo cuidado, vamos introduzindo o tecido pelo túnel, unindo-o de tal forma que as zonas do enxerto que mantêm o epitélio sejam as zonas expostas na superfície das recessões.

O enxerto estabiliza-se com pontos simples, tanto na zona distal como no seu extremo mesial.

Mediante sutura suspensória estabilizaremos tanto o enxerto como a gengiva queratinizada e a mucosa móvel numa posição mais coronal.

Imagem da intervenção aos sete dias, anterior à retirada da sutura.

Imagem aos 15 dias. Neste momento, retiramos completamente todas as suturas.

Imagem pós-operatória 30 dias após a realização da intervenção.

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Imagem aos três meses depois de realizada a intervenção.

Imagem um ano após a intervenção.

Evolução aos três, quatro e cinco anos. O resultado do cobrimento radicular é completo, tendo-se conseguido além disso uma boa aparência estética.

Imagens aos cinco anos. Compare-se com as lesões prévias: o cobrimento radicular realizou-se no pré-molar, no canino e no incisivo lateral.

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Para o tratamento do canino superior esquerdo utilizou-se o procedimento de Regeneração Tissular Guiada mediante membrana reabsorvível de ácido poliglicólico (Guidor).

Imagem do caso ao concluir o procedimento. Após cinco anos de evolução, no sextante antero-inferior procedeuse a um enxerto gengival livre com enxerto dérmico acelular e retalho semilunar.

Imagem da linha do sorriso e resultado estético obtido com o procedimento cirúrgico.

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Calendário de cursos Formação em estética dentária Ceodont (Grupo Ceosa) já abriu o prazo de reservas e inscrições para o próximo ciclo do curso de experto em Estética Dentária, que terá início em Junho. Os módulos do programa, que conta com Mariano Sanz Alonso, Manuel Antón Radigales e José A. de Rábago Vega como ministrantes, são os seguintes: 1. Cirurgia plástica periodontal; 3 e 4 de Junho. • 2. Cirurgia mucogingival e estética; 1 e 2 de Julho. • 3. Restauração com compósitos I: compósitos no sector anterior; 23 e 24 de Setembro. • 4. Restauração con compósitos II: pontes fibra de vidro, malposições e alteração de cor; 4 e 5 de Novembro.• 5. Carilhas de porcelana I: indicações, talhado e impressões; 20 e 21 de Janeiro de 2012.• 6. Carilhas de porcelana II: cementado e ajuste oclusal; 17 e 18 de Fevereiro de 2012.• 7. Coroas de recobrimento total e incrustações; 9 e 10 de Março de 2012. Ceodont (Grupo Ceosa). (0034) 915 542 455 • www.ceodont.com

Curso de formação contínua em ortodontia A 9ª edição do curso clínico de formação contínua em Ortodontia, organizado pela Construimos Sorrisos, tem início marcado para o próximo dia 30. Esta acção de formação, ministrada por Cristina Baptista e Ana Delgado, destina-se a médicos dentistas e tem a duração de 14 módulos, repartidos por 140 horas. Os objectivos do curso passam por aprender a diagnosticar e executar um plano de tratamento em Ortodontia, conhecer materiais e técnicas ortodônticas e melhorar a comunicação, entre outros. Construimos Sorrisos. 213 012 134 • www.construimossorrisos.pt

Step-by-Step em implantologia Inicia-se este mês, nas instalações do Nobel Biocare Training Center de Vila Nova de Gaia, o programa do curso “Step-byStep em implantologia”, que visa transmitir os conhecimentos necessários para que os profissionais sem experiência nesta área possam iniciar-se na implantologia. Esta acção de formação da Nobel Biocare tem José Pedro Dias da Silva como mentor e contará com Marcelo Miranda e José Carlos Monteiro como oradores convidados. Eis as datas dos próximos módulos: • Módulo III: 27 e 28 deste mês. • Módulo IV: 17 e 18 de Junho. • Módulo V: 9 de Julho. Nobel Biocare. 223 747 350 • info.portugal@nobelbiocare.com

Centro de Formação Contínua OMD A Ordem dos Médicos Dentistas tem em marcha o programa de Formação Contínua para 2011, baseado em três conceitos fundamentais: qualidade, descentralização e diversidade. Qualidade porque foram escolhidos formadores de renome nacional e internacional; descentralização porque o programa de cursos abrange praticamente todo o país, do litoral ao interior, passando pelas regiões autónomas; diversidade porque foi introduzido um novo modelo de cursos, organizado por módulos e complementado com um curso de hands-on de dia completo. Eis as iniciativas que a OMD reservou para o periodo de Maio-Junho: Curso teórico: • Considerações sobre o plano de tratamento interdisciplinar em casos avançados (Oscar González Martín); 4 (Porto) e 5 (Funchal) de Junho. Cursos de fim de dia: • Conceitos e técnicas actuais de preparação canalar - 2º módulo (João Miguel dos Santos); 16 deste mês, Porto. • Conceitos e técnicas actuais de obturaçãõ - 3º módulo (Paulo Miller); 30 de Maio, Porto. • Curso prático Hands-On: instrumentação e obturação em endodontia (Tiago Reis, Jorge Martins, Fernando Mourão Vieira); 4 de Junho, Porto • Tratamento Periimplantite - conceitos actuais (Susana Noronha); 6 de Junho, Setúbal. • Como obter pontos de contacto em restaurações posteriores (Patrícia Monteiro): 4 de Julho, Braga. OMD. 226 197 690 • omdsede@omd.pt • www.omd.pt

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Calendário de cursos Curso para assistentes dentárias A Douromed vai realizar no próximo dia 9 de Julho um curso para assistentes dentárias, subordinado ao tema “Controlo da infecção cruzada – processamentos dos instrumentos reutilizáveis” e ministrado pelo médico dentista Pedro Mesquita, doutorado pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e professor auxiliar no mesmo estabelecimento de ensino superior. Nesta apresentação (com a duração de seis horas), serão abordados, de forma simples e clara, todos os passos necessários ao correcto processamento dos instrumentos reutilizáveis, bem como temas como o acondicionamento prévio ao processamento, a lavagem manual e ultra-sónica, a secagem e lubrificação dos instrumentos, o ensacamento, a esterilização e o armazenamento dos materiais esterilizados. O programa do curso inclui ainda aspectos relacionados com o importante papel da assistente dentária na manutenção de equipamentos como a tina ultra-sónica, a seladora e o autoclave. Douromed. 224 152 279 • www.douromed.com

Cursos em ortodontia A WM Cursos de Formação, em conjunto com a equipa Trevisi Zanelato, vai organizar em Lisboa, no segundo semestre do ano, uma série de cursos de ortodontia. O programa destes cursos corresponde a uma proposta nova no domínio da ortodontia, com a utilização de aparelhos ligados, auto-ligados e ancoragem esquelética (mini-parafuso ortodôntico). WM Curso de Formação. 919 246 316 (Cláudia Costa) info@merciawu.com

Curso de cirurgia Sinuslift A próxima edição do curso de Sinuslift, patrocinado pela Sinusmax em parceria com a “Sorriso Natural”, está agendada para o dia 29 de Setembro, em Valongo. O programa de formação abarca teoria, workshop e clínica, e inclui a demonstração do sistema Osteosinus de elevação do seio maxilar por via crestal, da IDI System. Inclui a realização de cirurgias sinuslift pelos participantes. Sinusmax. 229 377 749 • sinusmax@sinusmax.com

Curso de ortodontia prática Ledosa (Grupo Ceosa) organiza este curso, ministrado por Alberto J. Cervera Durán, Alberto Cervera Sabater e Mónica Simón Pardell, cujo objectivo é divulgar a prática clínica da ortodontia fixa, de acordo com a técnica de Arco Recto. Os próximos módulos do curso obedecem ao seguinte calendário: 1. Diagnóstico e cefalometria; 29 e 30 de Setembro e 1 de Outubro • 2. Estudo da classe II; de 27 a 29 de Outubro • 3. Cementado e biomecânica; de 24 a 26 de Novembro. • 4. Estudo da classe II; de 15 a 17 de Dezembro. • 5. Estudo da classe III; de 26 a 28 de Janeiro de 2012. • 6. Diagnóstico e plano de tratamento; de 1 a 3 de Março de 2012. • 7. Biomecânica avançada e autoligado; de 12 a 14 de Abril de 2012. • 8. Ortodontia multidisciplinar; de 24 a 26 de Maio de 2012. Ledosa (Grupo Ceosa). (0034) 915 542 455 • www.ceodont.com

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Calendário de cursos Curso modular de implantes Com inicio este mês, o curso modular de Implantes, organizado pela Euroteknika Ibéria, conta com a participação, como oradores, dos professores Paulo Maia (coordenador da Unidades de Implantes e Cirurgia Oral do ISCS - Egas Moniz; PhD; DDS) e Francisco Salvado (professor de Patologia e Cirurgia Oral e Maxilo Facial da Faculdade de Medicina de Lisboa; coordenador da Consulta de Implantes e Cirurgia Oral do ISCSEM). O módulo final do curso terá lugar no Centro de Formação Euroteknika (no coração dos Alpes franceses) na própria fábrica, onde os participantes, para além da sessão de cirurgia guiada, poderão assistir a todo o processo de fabrico dos sistemas de implantes Euroteknika. No curso serão abordados os vários sistemas de implantes (de hexágono externo e interno), o processo de diagnóstico e planificação do tratamento, prótese, cirurgia e aditamentos. Euroteknika. 962 077 665 (Elsa Sousa)

I Curso Clínico em Periodontologia e Implantes International Team for Implantology (ITI), em colaboração com a Straumann, inaugura este mês a primeira edição do curso clínico em Periodontologia e Implantes, que decorrerá até Outubro deste ano, em Lisboa. O curso é dirigido por Helena Rebelo, que contará com o apoio de Luís Aracil, Inês Faria, Alexandre Santos, Francisco Brito e Patrícia Almeida Santos. O objectivo geral do curso é proporcionar ao aluno a capacidade de aperfeiçoamento na reabilitação oral com implantes e o diagnóstico e tratamento da situaçao periodontal e periimplantária dos seus doentes. O número de inscrições é limitado. 214 229 170 formacion.pt@straumann.com

Camlog Guide e cirurgia minimamente invasiva O sistema de implantes Camlog agendou para este ano três novas edições do curso teórico-prático sobre Camlog Guide e Cirurgia Minimamente Invasiva. Esta acção de formação, que abrange um intensivo programa de dois dias de duração, realiza-se em Junho e Outubro, na sede da Camlog no Porto e na clínica +Saúde. Sob a direcção científica de Fausto Tadeo, este curso tem como objetivo impulsionar a abordagem e integração prática da técnica de cirurgia guiada. Além da parte teórica, estão previstas sessões práticas com mandíbulas artificiais e com pacientes. Camlog. (0034) 914 560 872 • info@camlogmed.es • www.camlog.com

Curso de aplicação de laser na medicina dentária A Douromed agendou para o dia 8 de Julho mais um curso sobre a aplicação de laser na medicina dentária, que pretende familiarizar os participantes com a totalidade de aplicações clínicas assistidas por um laser de díodo. O objectivo do curso é ajudar os participantes a concretizar as suas expectativas de acordo com os conhecimentos adquiridos. Assim, pretende-se abrir mentalidades para as diversas capacidades deste tipo de laser (810 nm). Como parte integrante do workshop serão feitas referências às técnicas cirúrgicas possíveis de realizar com este comprimento de onda, bem como às suas limitações. Serão dadas as descrições clínicas e protocolos aconselhados para cada procedimento segundo a evidência científica actual, bem como a previsão dos resultados obtidos. O curso será ministrado por Miguel Martins, representante de Portugal na World Federation for Laser Dentistry e membro do Conselho Científico para a Medicina Dentária da Sociedade Portuguesa Interdisciplinar de Lasers Médicos. Douromed. 224 152 279 • www.douromed.com

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Calendário de cursos Formação em cirurgia e prótese sobre implantes Ceodont organiza cursos de formação em Implantologia, ministrados por Mariano Sanz Alonso e José de Rábago Vega, com a colaboração de Bertil Friberg. O objectivo é proporcionar ao médico dentista generalista uma série de cursos estruturados em Implantologia, de modo a que o profissional possa obter uma formação teórica e clínica, que lhe permita familiarizar-se neste domínio da medicina dentária. Através da realização de um programa prático organizado, os participantes poderão adquirir uma série de conhecimentos mínimos para se introduzirem na Implantologia Clínica. Os próximos módulos são: • Módulo 3: Prótese sobre implantes (19 a 21 deste mês). • Módulo 4: Curso sobre cadáveres e cirurgia e prótese em casos complexos (16 a 18 de Junho). Ceodont (Grupo Ceosa). (0034) 915 542 455 • www.ceodont.com

7º Curso básico e avançado de implantes e enxertos A ImplantBrazil já abriu as inscrições para o 7º Curso Básico e Avançado de Implantes e Enxertos (Lisboa -São Paulo), que se inicia no próximo mês de Julho de acordo com o seguinte calendário: • Módulo I (teórico-prático): 21 a 24 de Julho. • Módulo II (cirúrgico ): 3 a 12 de Setembro. ImplantBrazil. 934 264 445 (Eugénio Pereira) • www.implantbrazil.com

Curso modular de odontopediatria No próximo mês de Junho, inicia-se nas instalações de Osteoplac, em São Sebastião (Espanha), um novo curso modular de odontopediatria, ministrado pelo catedrático chileno Fernando Escobar, da Universidade de Concepción (Chile). O curso é dirigido a médicos dentistas especializados em pacientes infantis. Cada módulo inclui exercícios com pacientes e prática clínica, com o propósito de incorporar novas técnicas ou reavaliar procedimentos convencionais. Osteoplac. congresos@osteoplac.com • www.osteocongress.com

Cursos de implantologia em Paris A Sinusmax vai promover ao longo do corrente ano uma série de eventos com o objectivo de apoiar e promover a formação e actualização na área da Implantologia. Em parceria com a Académie Internationale de Implantologie Orale, com sede em Paris, estão já agendadas novas edições do curso de intensivo em implantologia, de 23 a 27 do corrente mês, e do curso de Osteosinus, em Junho, ambos na capital francesa. Sinusmax. 229 377 749 formacao@sinusmax.com

Curso de implantes imediatos pós-extracção No âmbito do plano de formação contínua que a Camlog desenvolve ao longo do ano em Portugal e no país vizinho, vai ter lugar em Madrid, em Junho, um curso de implantes imediatos pós-extracção. O número de vagas é limitado devido ao carácter prático desta acção de formação. Camlog. (0034) 914 560 872 info@camlogmed.es • www.camlog.com

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Calendário de cursos Curso de implantologia sobre cadáver Ao abrigo do seu programa internacional de formação contínua, Camlog tem previstas novas edições do curso prático sobre cadáver (“Anatomical Dissection and Grafting procedures on human specimens”), destinado a profissionais de medicina dentária com experiência em implantologia e conhecimentos em língua inglesa (já que esta acção de formação é ministrada neste idioma). As próximas edições do curso, que decorrerá na Universidade de Viena (Áustria) sob a orientação do professor doutor Rolf Ewers, estão agendadas para os meses de Junho (16 a 18) e Novembro (10 al 12) deste ano. Camlog. (0034) 914 560 872 • info@camlogmed.es • www.camlog.com

Curso de periodontia estética Progressive Dentistry organizará no próximo mês de Outubro, na capital espanhola, um curso de periodontia estética, orientado por Ziv Simon. Este seminário, com a duração de dois dias, mostrará aos participantes como tratar o tecido mole que rodeia dentes e implantes, para assim poderem proporcionar aos seus pacientes resultados mais estéticos e previsíveis. O curso consta de uma parte teórica, assim como de exercícios práticos sobre cabeças de porco, para a aprendizagem de diferentes técnicas de sutura, desenho de retalho, inserto livre gengival, etc. Progressive Dentistry. progressive@pdsspain.com

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EMPRESA APOSTA PELA INOVAÇÃO PARA SER LÍDER EM DIAGNÓSTICO E IMAGEM DENTÁRIA

Carestream Dental apresenta três novidades mundiais na IDS arestream Dental teve uma presença destacada na 34ª edição da IDS de Colónia (Alemanha). A empresa apresentou três novidades mundiais: o sistema radiográfico CS 9300, a câmara intraoral CS 1600 e o sistema compacto de radiografia CS 7600. O primero destes produtos chega ao mercado ibérico já este mês, ao passo que os restantes dois estarão disponíveis a partir de Outubro. Com estes lançamentos, a empresa espera continuar a ter um papel preponderante no mercado. É evidente a sua aposta pela inovação e pelo reforço, a curto e médio prazo, do seu volume de negócios na Europa. Estas expectativas são partilhadas por alguns dos dirigentes da empresa que assistiram ao principal certame europeu do sector dentário: Frank Berlinghoff, director de Marketing para a Europa, África e Médio Oriente (EAMER); Miguel Piedrafita, director de Vendas e Serviços da zona EAMER, e Riccardo Pradella, gerente de Marketing e Vendas em Itália.

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Que expectativas definiu a Carestream Dental para a exposição IDS 2011? Frank Berlinghoff. Depositamos grandes expectativas nesta exposição, tendo en conta que se trata da mais importante do sector dentário na Europa. Uma das principais expectativas era, naturalmente, a de apresentar os novos produtos da empresa, designadamente o sistema radiográfico CS 9300, a câmara intraoral CS 1600 e o sistema compacto de radiografia CS 7600. Por outro lado, esperamos que a nossa participação neste certame possa traduzir-se, a curto ou médio prazo, num reforço do nosso volume de negócios no mercado europeu. Falemos das principais soluções apresentadas pela empresa na mostra dentária de Colónia. Miguel Piedrafita. A IDS é sempre um marco de referência para todos os fabricantes de equipamentos. Normalmente,

aproveitamos esta ocasião para lançar novos produtos ao mercado. No caso da Carestream Dental, preparámos o lançamento de três novidades mundiais. Por um lado, contamos com uma nova linha de produtos 3D, que complementa a gama que temos na actualidade. Fazia-nos falta completar a oferta com um produto de campo intermédio e que tenha flexibilidade total, isto é, que possa adaptar-se a distintas categorias de imagens, para cobrir as necessidades dos dentistas e seus pacientes. Assim surgiu o novo sistema radiográfico extraoral versátil e multiuso CS 9300. CS de Carestream; é importante sublinhá-lo porque nos novos produtos comecámos a introduzir esta marca e a afastar-nos um pouco da imagem Kodak. Esta dinâmica abrange não apenas este produto, mas também os outros dois que completam as novidades que apresentamos na IDS. Neste âmbito, o CS 7600 é um sistema de placas de fósforo que tem uma grande vantagem relativamente ao que existe hoje no mercado. Além de ser um sistema intraoral compacto, rápido e de alta qualidade de imagem, tem a seu favor um aspecto fundamental relacionado com o fluxo de trabalho: facilita muito as tarefas do profissional, sobretudo nas clínicas dentárias que tenham dois ou três gabinetes e desejem ter equipamento para realizar os exames intraorais. É muito prático porque permite a intensificação das placas de fósforo com informação do paciente. Trata-se de uma novidade que apresentamos mundialmente com um factor aliciante: nenhum outro fabricante possui algo comparável. Para o profissional, o que mais se destaca é a flexibilidade que proporciona, já que permite trabalhar sem necessidade de bloquear as salas para a utilização do scanner. Além disso, a tecnologia deste sistema impede que se misturem as placas e reduz o tempo de funcionamento. Por último, apresentamos um terceiro produto designado CS 1600. Trata-se de uma câmara intraoral vocacionada para a detecção de cáries, que incorpora uma tecnologia realmente inovadora. Utiliza dois sistemas – a fluorescência

A contar da esquerda, o sistema radiográfico CS 9300, a câmara intraoral CS 1600 e o sistema compacto de radiografia CS 7600.

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e a reflectância – para fazer uma análise da dentina e, através desta, avaliar o grau de degradação ou o potencial de cáries existente nos dentes. Além do mais, antes de realizar a análise concreta de cáries numa peça ou área determinada, permite fazer um screening e detectar as zonas em que pode existir uma maior incidência de cáries. As suas duas funções, como câmara intraoral ou como sistema de detecção de cáries, podem ser levadas a cabo de forma independente. Também permite uma utilização tanto oclusal como interproximal. Nesta câmara destaca-se ainda a sua função para endodontia. Que política está a ser seguida pela empresa em termos de desenvolvimento tecnológico? Miguel Piedrafita. Continuamos a evoluir, sobretudo, no campo de la tecnologia 3D. Isto não significa que essa tecnologia seja inédita ou distinta à que utilizamos anteriormente. No entanto, avançámos significativamente na facilitação dos procedimentos. Quando falamos de inovação, gostaria de ressaltar que não nos referimos apenas ao plano da tecnologia. Há um campo muito importante – e o novo CS 7600 é um claro exemplo desta forma de inovar – em que o importante não é dar o salto tecnológico, mas sim dar um salto qualitativo nos meios de trabalho. Procuramos agilizar a produtividade dos médicos dentistas. Carestream participou há um ano na Expodental (Madrid) e agora marca presença na IDS. Que evolução registou o mercado da imagem no sector dentário nos últimos tempos? Ricardo Pradella. Uma particularidade da nossa marca é a sua exclusiva dedicação ao sector da imagem, ao contrário de outras empresas que investem ao mesmo tempo em vários campos da odontologia. Isto significa que a inovação é uma aposta contínua de Carestream. Se comparamos a última Expodental com a presente exposição de Colónia, podemos encontrar nesta última uma melhoria e ampliação de produtos que tinhamos apresentado em Madrid, como é o caso do novo RGV sem cabos e com sistema adicional, que permite outros tipos de posicionamento de câmara. De resto, o facto de apresentarmos aqui três novos produtos à escala mundial demonstra a total dedicação da nossa empresa ao campo da inovação. Por outro lado, estamos a promover cada vez mais a nossa marca CS com um novo grafismo, que será utilizado em todo o mundo. Este passo constitui outro símbolo da nossa inovação. Após os primeiros quatro anos de actividade, qual é a vigente estratégia da Carestream no contexto do mercado dentário? Frank Berlinghoff. O nosso objectivo é estabelecer os parâmetros do diagnóstico e da imagem dentária. Queremos ser a empresa número um neste sector. Creio que em muitos mercados já somos a empresa líder em inovação no âmbito da imagem dentária, mas continuaremos a trabalhar para alcançar esse lugar numa perspectiva global. De qualquer modo, devo dizer que estamos satisfeitos com os resultados atingidos nestes primeiros anos de actividade. Em relação aos mercados dentários de Portugal e Espanha, qual é a presente situação? Em que medida a crise económica tem vindo a afectar os resultados da empresa? Miguel Piedrafita. Felizmente, a crise não afectou os resultados do último ano. 2010 foi um bom ano para nós; superámos as expectativas que tinhamos traçado tanto para Espanha como para Portugal. Aliás, no caso português o resultado foi muito superior ao verificado no ano anterior. Também há que ressaltar

A contar da esquerda, Miguel Piedrafita, director de Vendas e Serviços para a Europa, África e Médio Oriente (EAMER), Frank Berlinghoff, director de Marketing da zona EAMER, e Riccardo Pradella, gerente de Marketing e Vendas em Itália.

que 2009 não foi um bom ano, já que em ambos os países as nossas vendas registaram reduções. Quanto a 2011, os primeiros meses não estão em consonância com os dados do ano passado. Contudo, é preciso ter em consideração a componente de estacionalidade que representou a feira Expodental em 2010. Por isso, ainda é prematuro tirar conclusões. Em todo o caso, a crise afecta-nos a todos. As pessoas investem no mercado em função das expectativas económicas. Se estas são negativas, o profissional tende a retrair-se quando toca a consumir, especialmente se se trata de equipamento de alta gama, que requer, em maior ou menor medida, um esforço de investimento. De qualquer forma, a posição da Carestream na Península Ibérica mantém-se em conformidade com os objetivos estratégicos da empresa para esta região da Europa? Miguel Piedrafita. Sim. Quando definimos os nossos objectivos, temos em consideração dois factores: que potencial de crescimento tem o mercado e que cota de mercado aspiramos ter, isto é, que parte do bolo queremos atingir. No que respeita à cota de mercado, estamos bem posicionados. Acontece que o mercado não evolui à velocidade que gostaríamos. Também é certo que, quando uma empresa dispõe de uma cota de mercado elevada, o crescimento é sempre mais difícil, sobretudo, se o tamanho do bolo não cresce. Que novos mercados estão sob o olhar atento da Carestream? Ricardo Pradella. Sem qualquer dúvida, estamos atentos a novas oportunidades. Para começar, o grande investimento que fizemos em termos logísticos e de recursos humanos nesta edição da IDS demonstra o nosso especial interesse na Alemanha. É o principal mercado da Europa e nós, enquanto empresa particularmente virada para a tecnologia e a inovação, naturalmente, temos de marcar a nossa posição nele. O segundo mercado dentário europeu é a Itália, motivo pelo qual também estamos a apostar muito neste país. Por outro lado, continuamos atentos à evolução da Europa de Leste.


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Congressos e reuniões Congresso da OMD regressa à capital em Novembro O congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) cumpre este ano na capital portuguesa a sua vigésima edição, com um variado programa científico que engloba a realização do segundo fórum ibérico, para além da participação já confirmada de oradores de renome nacionais e internacionais, designadamente oriundos de Espanha, Itália, Suécia, Brasil e Estados Unidos. O próximo encontro anual da classe dos médicos dentistas, cuja Comissão Organizadora é presidida por Eunice Carrilho, está agendado para o periodo entre 10 e 12 de Novembro no Centro de Congressos de Lisboa, onde decorrerá em simultâneo mais uma edição da Expo-Dentária, com as últimas novidades da indústria. www.omd.pt

I Congresso do Sono em Odontoestomatologia A Sociedade Portuguesa de Medicina Oral do Sono vai realizar no próximo dia 17 de Setembro, em Lisboa, a primeira edição do seu congresso nacional dedicado ao sono em odontoestomatologia. O inédito encontro, que vai decorrer no Auditório dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, contará com a presença de oradores nacionais e estrangeiros que se destacam nesta área, bem como de representantes das sociedades congéneres de Espanha, Alemanha, Reino Unido e da European Academy od Dental Sleep Medicine. Durante o congresso serão aprofundados temas como a intersecção da Medicina do Sono com as restantes especialidades médicas ou o tratamento das apneias obstructivas do sono com sistemas de pressão positiva. Também estão previstos workshops sobre protocolos terapêuticos com dispositivos orais, técnicas de diagnóstico e terapêutica do Bruxismo Nocturno ou ainda protocolos de tratamento por pressão positiva. www.congressosono.com

Coimbra celebra XX Reunião Anual de Medicina Dentária e Estomatologia

www.fmed.uc.pt

O Centro de Congressos dos Hospitais da Universidade de Coimbra vai ser o cenário da XX Reunião Anual de Medicina Dentária e Estomatologia e do I Encontro Internacional de Implantologia de Coimbra, que se realizam nos próximos dias 2 a 4 de Junho, sob a égide do Departamento de Medicina Dentária da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Este evento científico reunirá mais de 50 conferencistas internacionais e nacionais, que abordarão temas de grande actualidade em áreas como a implantologia, a cirurgia oral, a endodontia, a odontopediatria ou a reabilitação oral, entre outras.

XXV Jornadas de Medicina Oral na Universidade de Lisboa As XXV Jornadas de Medicina Oral da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa vão ter lugar nos próximos dias 19 e 20 do corrente mês. À semelhança de anos anteriores, o encontro de 2011 centrar-se-á na discussão de novas técnicas clínicas nas áreas de especialização da referida faculdade: periodontologia, cirurgia, ortodontia, prótese, implantologia, endodontia e dentisteria estética. Estas jornadas científicas são um momento de partilha científica e convívio entre alunos e clínicos. O programa inclui comunicações científicas e cursos teórico-práticos, bem como uma exposição técnica que dará a conhecer as últimas novidades no âmbito da medicina dentária.

jornadas@fmd.ul.pt www.fmd.ul.pt

Simpósio mediterrâneo sobre implantologia e reabilitaçãõ oral A Sociedade Portuguesa de Cirurgia Oral (SPCO) em colaboração com a BDIZ EDI (European Association of Dental Implantologists) vai realizar em Lisboa, no próximo dia 11 de Junho, a quinta edição do BDIZ-EDI Mediterranean Symposium. A BDIZ-EDI é uma organização de origem alemã, com intervenção europeia, que conta com mais de 4.000 membros. Este evento internacional reunirá, num hotel da capital portuguesa, um grupo qualificado de especialistas em implantologia e reabilitação oral alemães e portugueses. 917 968 154 (Inês Guerra Pereira) • mediterranean.symposium@gmail.com

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Congressos e reuniões VI Jornadas de Medicina Dentária em Viseu O Instituto de Ciencias da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, com sede em Viseu, organiza nos dias 19 a 21 do corrente mês as VI Jornadas de Medicina Dentária. O programa, que inclui uma exposição da indústria dentária, inicia-se no dia 19 com um curso pré-jornadas dedicado ao tema da Implantologia. O segundo dia do encontro será preenchido com uma série de conferências que terão como protagonistas Manuel Neves, Virgínia Milagre, Gil Alcoforado e Pedro Leitão. A última jornada será protagonizada pelo conferencista Jorge Perdigão e terminará com o tradicional jantar de encerramento. vijornadasmducp@gmail.com www.vijornadasmd.pt.vu

Congresso da FDI realiza-se em Setembro no México O congresso anual da Federação Dentária Internacional (FDI) voltará a realizar-se na América Latina, desta vez, na Cidade do México. A edição deste ano da reunião mundial da FDI vai juntar, de 14 a 17 de Setembro, delegados e representantes da indústria dentária de mais de cem países no Centro de Convenções e Exibições Banamex da capital mexicana. Durante o encontro, e para além da habitual reunião da Assembleia Geral da FDI, vai formalizar-se a tomada de posse como presidente da FDI (para o periodo 2011/2013) do bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva. À semelhança do programa das edições anteriores, a par da parte científica do congresso, a FDI organizará uma ampla exposição comercial, onde serão apresentadas as últimas inovações, serviços e produtos da indústria dentária. congress@fdiworldental.org

Viena acolhe 7ª edição do congresso Europério O sétimo congresso Europério, organizado pela Federação Europeia de Periodontia (EFP na sigla en inglês), terá como cidade anfitriã Viena (Áustria). O principal evento mundial dedicado à temática da periodontia, que se realiza de três em três anos, reunirá na capital austríaca, entre 6 e 9 de Junho do próximo ano, congressistas e representantes da indústria dentária de toda a Europa e de vários pontos do globo. Durante o encontro, dezenas de especialistas internacionais de renome abordarão os últimos avanços técnicos e científicos nas áreas da periodontia, implantologia e higiene dentária. Paralelamente, centenas de representantes da indústria dentária mundial apresentarão em Viena as últimas novidades em matéria de serviços, equipamento e produtos nesta área. www.europerio7.com

Istambul organiza 87º congresso da Sociedade Europeia de Ortodontia A 87ª edição do congresso da Sociedade Europeia de Ortodontia (EOS na sigla em inglês), agendada para os próximos dias 19 a 23 de Junho, vai ter como cenário o Centro de Congressos e Exposições Lufti Kirdar, em Istambul (Turquia). O programa prevê a abordagem de temas como a imagiologia tridimensional, tratamentos dentofaciais contemporâneos, perspectivas sobre a articulação temporomandibular, entre outros. Paralelamente às sessões científicas, terá lugar um certame comercial, no qual estarão presentes as principais empresas ligadas ao sector da Ortodontia. www.eos2011.com

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Congressos e reuniões Astra Tech prepara encontro mundial na Suécia Astra Tech vai reunir 3.000 profissionais do sector da medicina dentária de todo o mundo no Astra Tech World Congress, que terá lugar em Gotemburgo (Suécia), de 9 a 12 de Maio de 2012. O congresso contará com um programa de inspiração científica de três dias, com mais de 100 professores de renome mundial, complementado com sessões práticas e demonstrações de produtos. A rede de delegados da Astra Tech estará presente no evento do próximo ano. Gotemburgo não é apenas a casa matriz de Astra Tech, mas também da Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, que leva a cabo as mais avançadas investigações e desenvolvimentos no campo dentário. É também desde há muito uma das instituições colaboradoras da Astra Tech. www.astratechdental.pt

Madrid acolhe congresso de odontologia computorizada A terceira edição do congresso da Sociedade Espanhola de Odontología Computorizada (SOCE) vai realizar-se na capital espanhola nos dias 2 e 3 de Dezembro deste ano. O objectivo deste evento é promover o uso das novas tecnologias nas clínicas dentárias e laboratórios. Neste sentido, o programa científico centra-se na medicina dentária avançada, assistida por alta tecnologia. Entre os temas a abordar durante o congresso de Madrid, incluem-se o diagnóstico por imagem, cirurgia e implantologia assistidas por computador, restauração e próteses por sistema computorizados. mcatalan@mmcatalanpublicidad.com

Symposium Camlog 2011 realiza-se este mês Camlog Med, com o apoio de Camlog Foundation, vai realizar o seu simpósio anual nos dias 27 e 28 deste mês, em Madrid. Sob o título “A versatilidade do Sistema Camlog”, o programa deste ano abordará temas como os critérios de selecção para aparafusar ou cimentar, o manejo de tecidos leves com os componentes do sistema, reabilitações complexas, cirurgia guiada Camlog, opções removíveis para desdentados mandibulares e a carga imediata (Platform Switching). A comissão científica do encontro é formada por Juan Manuel Vadillo, professor da Universidade Alfonso X El Sabio (Madrid) e director do Serviço de Estomatologia do Hospital San Rafael, e Fernando Guerra, profesor catedrático da Universidade de Coimbra. Como conferencistas participam no simpósio de Madrid Pedro Nicolau (Universidade de Coimbra), Gil Alcoforado (Universidade de Lisboa) e Marcus Beschnidt (Alemanha), entre outros. info@camlogmed.es • www.camlog.com

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Novidades da indústria Fixador para próteses Quick Up www.voco.es

A Voco apresenta Quick Up, um compósito autopolimerizável da cor da gengiva, idóneo para colar attachments ou peças secundárias e fixá-las em próteses com base sintética. Quick Up aplica-se no consultório de forma rápida e simples, de tal modo que suprime o risco de erros de precisão ao transferir no laboratório a posição do implante da boca para o modelo. Está disponível em separado e como componente de um kit completo. Além do compósito de fixação autopolimerizável na prática seringa QuickMix, o kit inclui o agente adesivo Quick Up para garantir a firme união entre a base da prótesis e o compósito de fixação. Entre os elementos que integram o kit, também se encontram o Quick Up LC, um compósito de fixação fotopolimerizável para corrigir defeitos e acrescentar material de recheio, e o Fit Test C&B, um material especial de controlo e de recobrimento, à base de silicone, para testar e obturar peças primárias ou implantes antes da sua fixação definitiva.

Aeropulidor Air-N-Go O novo Air-N-Go da Satelec (marca do Grupo Acteon) é um aeropulidor de duplo uso para tratamentos supra e subgengivais e com conexão directa à cadeira do paciente. Este aparelho foi desenhado para assegurar um pulido supragengival muito eficaz e (0034) 937 154 520 info@es.acteongroup.com converte-se rapidamente num sistema “Perio” para tratamentos periodontais subgengivais e periimplantites. Para esta transformação, são necessários os componentes do Kit Air-N-Go Perio (opcional) composto por uma boquilha Perio extra-fina, um depósito verde (para colocar o pó) e o pó Perio. É totalmente indicado para tratamentos subgengivais de um dente ou implante e para a remoção de bactérias em profundidade (saco até 10 mm). Uma única peça de mão é suficiente para aplicar todos os tratamentos. Uma gama completa de pós, que proporcionam o bem-estar do paciente, optimizam a acção do sistema Air-N-Go. Estão disponíveis cinco sabores (menta, limão, cola, frambuesa e sabor neutro) e uma referência Pearl com pó em forma de micro-pérolas, à base de carbonato de cálcio.

Nova solução de prótese IDLoc 229 377 749. sinusmax@sinusmax.com

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A IDI lança no mercado, pela mão da Sinusmax, a nova solução de prótese IDLoc. O sistema IDLoc é um encaixe supra gengival resiliente para sobredentaduras sobre implantes que se fixa directamente sobre o implante depois do período de cicatrização gengival. O IDLoc é constituído por dois elementos: um atache metálico IDLoc, que se aparafusa directamente ao implante, e uma cápsula metálica, que é colocada sobre a prótese e contém a retenção em nylon. As vantagens deste sistema reflectem-se na retenção de longa duração, já que a combinação da retenção externa e interna proporciona a máxima duração possível num encaixe dentário (indicado sobretudo em situações de DV reduzida); na facilidade de troca, uma vez que a mudança do macho de nylon é fácil e rápida; e na comodidade, tendo em mente que o sistema IDLoc de auto-localização permite ao paciente colocar a sobredentadura sem dificuldade.


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Novidades da indústria XP1: nova unidade Swident 224 152 279 / 980 www.douromed.com

A mais recente novidade da Swident no mercado português é a unidade XP1-Experience. Trata-se de um equipamento completamente automático e computarizado, cujo controlo é todo feito através de sistemas automáticos. Todos os processos são simples porque o próprio equipamento está dotado de alertas para mudança de filtros, separadores de amálgamas, desinfecção das peças de mão e alteração de peças de reposição periódica. A Swident marca presença em toda a Europa em matéria de equipamentos e está ao alcance de qualquer clínico em vários modelos e opções. Os equipamentos desta marca chegaram aos profissionais portugueses, em 2010, pela mão da Douromed.

Neodent lança implante Cone Morse Drive www.neodent.com.br

A Neodent já tem disponível no mercado nacional uma nova evolução do implante Cone Morse: o implante Drive. As suas lâminas com duplo efeito de corte e compactação óssea, associadas a um ápice em forma de lâmina com elevado poder de corte, apresentam uma solução cirúrgica inovadora. Este novo implante foi lançado oficialmente em Portugal por Alexandre Molinari, consultor cientifico da Neodent, através de uma série de sessões que decorreram de Norte a Sul do país. O lançamento do implante Cone Morse Drive culminou com um evento exclusivo para clientes da Neodent. MAXILLARIS, M a i o 2 0 1 1

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Novidades da indústria Compósito universal para restaurações www.voco.es

GrandioSO Flow é o nome do novo compósito fluido universal para restaurações na área dos dentes anteriores e posteriores. Ao apresentar este produto de viscosidade média, a Voco junta a GrandioSO Heavy Flor (de viscosidade alta) uma nova variante fluida para esta gama. Graças às suas propiedades, GrandioSO Flow resulta idóneo para cavidades de todas as classes (I-V) e consequentemente também para restaurações submetidas a pressão masticatória. Além disso, pode ser aplicado em indicações adicionais, entre as quais se incluem o selado de fissuras, o revestimento de cavidades, a reparação de restaurações e de frentes estéticas. GrandioSO Flow está disponível tanto na variante de seringa NDT, sem goteio nem derrame, como em forma de cápsulas com cânula metálica flexível, pelo que pode aplicarse com total segurança, precisão e higiene.

Localizador de apex Rootor 224 152 279 / 980 www.douromed.com

Douromed comercializa o mais recente localizador de apex lançado no mercado: o Rootor, da marca Meta Biomed. Depois da marca coreana ter lançado o sistema E&Q Master (obturação com gutta fluida a alta temperatura), chegou a vez de apresentar o novo localizador de apex. Este aparelho possui um visor grande, permitindo ao utilizador ter um bom controlo e acompanhamento da medição do comprimento do canal, para além de apresentar um gráfico colorido que permite distinguir melhor as diferentes zonas do canal. O novo Rootor garante aos compradores fiabilidade e comodidade por um preço acessível.

Novos componentes de transferência 214 229 170 info.pt@straumann.com www.straumann.com

Os componentes de transferência dos implantes Bone Level, da Straumann, foram modificados, substituindo as quatro marcas brancas que guiam o médico na colocação correcta do implante por orifícios perfurados que oferecem maior visibilidade. Estes orifícios estão situados a uma distância de 1 mm, o que permite ao cirurgião comprovar a profundidade do ombro do implante no osso. Os orifícios perfurados melhoram a visibilidade durante a colocação do implante, permitem um posicionamento do implante mais fácil e possibilitam o controle da profundidade.

Kasios TCP com alta porosidade 229 377 749. sinusmax@sinusmax.com www.kasios.com

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Kasios TCP Dental HP é um substituto sintético de osso com porosidade excepcionalmente elevada (90%) e de total interligação. Esta porosidade, aliada à sua natureza química (unicamente TCP: betafosfato-tricálcico) permite que o biomaterial seja substituído pelo osso recém-formado em seis a sete meses após a sua implantação. Está indicado para enxertos sinusianos, correcção de perda óssea e preenchimento de alvéolos e Periodontia. Para o clínico, os benefícios da sua utilização são a ausência de risco de resposta imunitária ou infecção, a regeneração do osso dentro do produto e consequente substituição do material por uma nova formação óssea.


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Página empresarial Workshops sobre materiais de impressão percorrem faculdades A convite da Sinusmax, a reconhecida marca alemã Kettenbach, fabricante de materiais de impressão e elastómeros, vai realizar nos próximos meses workshops nas Faculdades do Porto, Coimbra e Lisboa. A inovação, importância e cada vez maior especificidade dos materiais de impressão merecem uma atenção acrescida e procura de mais informação por parte dos clínicos, a que esta iniciativa procura responder. Em evidência estará o Vinylsiloxanether, o novo material de moldagem elastómero que oferece fluidez e hidrofilia excepcionais e cujas propriedades altamente elásticas asseguram a recuperação precisa das dimensões iniciais e uma remoção muito fácil. Particularmente adequado para a toma de impressões em implantologia, é também inodoro e de sabor neutro. www.sinusmax.com

Neodent faz balanço da exposição de Colónia A Neodent voltou a marcar presença no certame IDS, cuja 34ª edição decorreu em Colónia (Alemanha) no final de Março passado. “Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos neste evento. Quero agradecer o trabalho de toda a nossa equipa de colaboradores, que tornou possível a destacada participação da Neodent no IDS. Pretendemos continuar fazendo bons negócios e estabelecendo novas e importantes parcerias para consolidar a marca de vanguarda da implantodontia brasileira no mercado internacional”, avaliou Geninho Thomé, presidente da Neodent. A presença da Neodent no IDS 2011 revelou-se novamente um sucesso, de acordo com a direcção da empresa, tendo sido fechados vários e importantes acordos comerciais. É disso exemplo o acordo firmado com a Ivoclar Vivadent, empresa global que oferece produtos e sistemas inovadores para dentistas e técnicos de prótese dentária. Estes resultados positivos vêm cimentar a estratégia de expansão internacional da Neodent. Stand da Neodent no certame de Colónia.

www.neodent.com.br

Vital Dent e VASP iniciam parceria A Vital Dent estabeleceu uma parceria com a VASP, empresa dedicada à distribuição de publicações. Neste âmbito a VASP passa a proporcionar aos seus funcionários uma série de vantagens como descontos e consultas gratuitas nas clínicas Vital Dent. O acordo prevê serviços gratuitos, tais como raio-X e limpeza oral, e descontos em todos os outros serviços de saúde oral (medicina dentária geral, cirurgia e implantes, estética dentária, ortodontia, próteses, etc). “Cada vez mais as empresas procuram fornecer serviços de saúde aos seus funcionários, e a VASP é mais um exemplo disso. A prevenção é, sem dúvida, a melhor forma de combater problemas orais, e desta forma permite-nos alertar cada vez mais um maior número de pessoas para um correcto cuidado oral”, observou Margarida Silva, da Vital Dent, a propósito da nova parceria. www.clinicasvitaldent.pt

ITI Annual Meeting reuniu mais de 200 profissionais do sector A primeira edição do ITI Annual Meeting, que decorreu na cidade do Porto, no passado dia 26 de Março, juntou mais de 200 participantes nacionais e internacionais, que assistiram às diferentes conferências. Durante a manhã, o professor D. Buser destacou temas da actualidade, como protocolos de colocação imediata de implantes na prática diária, procedimentos cirúrgicos na zona estética e protocolos de carga imediata. Os oradores J. Aranda, G. Cabello, G. Frágola, S. Hernández, Gil Alcoforado, João Carlos Ramos, Pedro Couto Viana e J. M. Ferrandiz completaram o programa do evento com conferências focadas nos temas: procedimentos clínicos em regeneração, alterações dos tecidos moles após implantes Alguns dos participantes no inédito encontro com restaurações imediatas em localizações estéticas e controvérsias em que decorreu no Porto. restaurações sobre implantes. Com este evento, que contou com Manuel Neves como anfitrião, o International Team for Implantology (ITI) demonstra o seu interesse em promover e difundir o conhecimento através de sessões de trabalho, bem como a sua capacidade em reunir os mais destacados conferenciantes. O próximo Congresso ITI Ibérico está agendado para Maio de 2012, em Santiago de Compostela (Espanha). www.straumann.com

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Página empresarial Malo Clinic Macau vence prémio de melhor Medical Spa 2011 A Malo Clinic Macau foi a vencedora dos prémios “World Luxury Spa” na categoria de “Best Luxury Medical/Wellness Spa 2011”. Inserida no grupo de “Global Spa Winners”, este prémio elege a Malo Clinic como o melhor Medical Spa do mundo pelo seu elevado nível de qualidade e serviços de excelência. A votação terminou no passado dia 19 de Março e foi sob um rigoroso processo que foram apurados os votos dos clientes dos diversos Spas em todo o mundo e de um painel de profissionais da área. Estrategicamente localizada no Venetian Resort-Hotel, a Malo Clinic Macau foi inaugurada em 2009 e desde então já foi distinguida com diversos prémios de prestígio tais como o “Top Ten Medi-Spa 2010” (da Asia Spa) e “China’s Top Ten Spas” (da Travel+Leisure). www.maloclinics.com

Clínica de Macau venceu o prémio na categoria de “Best Luxury Medical/Welness Spa 2011”.

Neodent apoia jornadas académicas de Medicina Dentária A Neodent participou recentemente nas jornadas de Medicina Dentária organizadas por diferentes instituições de ensino superior, disponibilizando uma equipa de profissionais para apresentar todos os seus produtos e prestar aconselhamento técnico. A empresa esteve assim presente na última edição das Jornadas do Instituto Egas Moniz, que decorreram no final do passado mês de Março no Monte da Caparica, e também se associou às XXII Jornadas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, realizadas no início de Abril. Ambos os encontros académicos contaram com a participação de um vasto leque de prestigiados conferencistas. www.neodent.com.br

Straumann alarga periodo de garantia dos seus implantes Todos os implantes da marca Straumann vendidos desde o passado dia 1 de Abril têm, a partir de agora, garantia para toda a vida, com a substituição do implante, em caso de fracasso, por um implante e pilar equivalentes. Esta garantia aplica-se a todos os produtos abaixo indicados e ao médico dentista responsável pelo tratamento. No entanto, não existe qualquer tipo de direito para terceiros, pacientes ou fornecedores. A garantia contempla a substituição dos produtos Straumann Dental Implant System (SDIS) e, de forma limitada, os produtos Straumann Cares. A oferta apenas cobre a substituição de produtos e não os custos associados ao tratamento. www.straumann.com

AIO dedicou simpósio a casos complexos em Implantologia Teve lugar no passado dia 30 de Abril, no Porto, o Simpósio AIO dedicado a casos complexos em implantologia, com a presença dos prestigiados clínicos Gilles Boukhris e Raphael Bettach, do Hospital de Tenon (Paris). O programa contou ainda com a apresentação de casos clínicos por vários médicos dentistas portugueses e sessões de debate e perguntas e respostas. Este evento, organizado pela AIO – Academia de Implantologia Oral, marca o início da actividade desta organização que pretende promover o conhecimento e investigação no campo da Implantologia dentária, através de actividades e encontros de carácter formativo e informativo. O evento contou ainda com o apoio de várias marcas de produtos e equipamentos para implantologia, assim como da Sinusmax. www.sinusmax.com

Vital Dent sensibiliza crianças para uma melhor saúde oral A clínica Vital Dent da Parede realizou, em Março passado, uma acção de sensibilização de saúde oral junto de 75 crianças do Jardim de Infância e outras 80 do 1º ciclo do Externato Miguel Ângelo, de Carcavelos. Nesta acção, as crianças tiveram oportunidade de conhecer os hábitos de higiene oral adequados para a sua idade e quais os alimentos mais saudáveis e os menos aconselháveis para os dentes. Os especialistas da Vital Dent ensinaram os menores a realizar uma correcta escovagem dos dentes e deram-lhes a conhecer as doenças mais comuns na infância e como se podem prevenir. Durante a apresentação aos alunos deste Externato, foram distribuídos kits de saúde oral, que incluem uma escova e um folheto com conselhos para a boa saúde oral, para colocarem em prática a aprendizagem desta acção. www.clinicasvitaldent.pt

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A nossa secção de “Ciência e Prática” está à disposição dos profissionais do sector…

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Paul Sharpe, investigador em regeneração dentária e professor de Biologia Craniofacial

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Últimos avanços estão a levar-nos a compreender como se controla a formação de raízes e a erupção dentária

Entre os oradores que participam na próxima reunião anual da Sociedade Espanhola de Periodontia e Osseointegração, que se realiza no final deste mês em Oviedo, destaca-se o britânico Paul Sharpe, um dos investigadores mais activos no campo da regeneração dentária. Este professor de Biologia Craniofacial no King’s College de Londres (Reino U n i d o ) a d i a n t a à M AXILLARIS o s ú l t i m o s a v a n ç o s n e s t a á r e a , e m p a r t i c u l a r n o â m b i t o d a formação de raízes, que o especialista considera “um tema muito importante” no longo caminho para uma solução biológica em matéria de regeneração dentária.

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