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Ciência e atualidade do setor dentário - ano XIII Falamos com...
Hilton Riquieri, médico dentista e especialista em prótese dentária
João Carlos Ramos, coorganizador do Encontro Luso-Brasileiro de Medicina Dentária
Crónica
Reunião da SPODF juntou em Viseu mais de 500 participantes
Relatos
Teresa Valério, co-coordenadora do projeto “Saúde a sorrir” na Guiné-Bissau
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destaques Crónica
Falamos com...
Hilton Riquieri, médico dentista e especialista em prótese dentária.
Reunião da SPODF juntou em Viseu mais de 500 participantes. João Carlos Ramos, Coorganizador do Encontro Luso-Brasileiro de Medicina Dentária.
Relatos
Teresa Valério, co-coordenadora do projeto “Saúde a sorrir” na Guiné-Bissau.
SPPI e EFP assinalam este mês o Dia Europeu da Saúde Periodontal. Ciência e prática
Isabel Pessoa Amorim: “Disfunção temporomandibular secundária: a importância da abordagem multidisciplinar e multiprofissional”.
Rui Rocha: “Regeneração óssea com biomateriais: revisão”.
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Crónica SPPI e EFP assinalam este mês o Dia Europeu da Saúde Periodontal. Reunião da SPODF juntou em Viseu mais de 500 participantes.
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Especial Expodental MAxILLARIS Day: “Êxito na Gestão”. Parte 2.
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Falamos com… Hilton Riquieri, médico dentista e especialista em prótese dentária: “Foi-se o tempo em que o laboratório era um simples executor das ordens do médico dentista”. João Carlos Ramos, coorganizador do Encontro Luso-Brasileiro de Medicina Dentária: “O objetivo principal é promover um encontro de grande nível”.
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Ponto de vista Patrícia Fonseca e André Correia, presidentes da comissão organizadora e comissão científica, respetivamente, das xIII Jornadas de Medicina Dentária de Viseu.
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Ciência e prática Rui Rocha: “Regeneração óssea com biomateriais: revisão”. Isabel Pessoa Amorim: “Disfunção temporomandibular secundária: a importância da abordagem multidisciplinar e multiprofissional”. Quiz de Medicina oral Demonstre os seus conhecimentos no teste elaborado para a MAxILLARIS por Germán Esparza Gómez. Relatos Teresa Valério, co-coordenadora do projeto “Saúde a sorrir” na Guiné-Bissau: “Atualmente, a Guiné-Bissau faz parte da minha vida”. A indústria a fundo Xavier Armengou, Diretor Geral da DGSHAPE by Roland. Calendário Agenda de cursos para os profissionais. Reuniões Calendário de congressos, simpósios, jornadas, encontros e exposições industriais nacionais e estrangeiras. Novidades Produtos e equipamentos. Indústria Notícias de empresas.
A MAxILLARIS é uma marca registada a nível europeu pelo Departamento de Harmonização do Mercado Interior Europeu de Marcas e Desenhos com o Nº 003098449. Proprietário: Cyan Editores. Coordenador Edição Portuguesa: João Drago. portugal@maxillaris.com Publicidade: Maria João Miranda. comercialportugal@maxillaris.com Colaboradores: Gilberto Ferreira. João dos Santos. Maria Inês de Matos. Nuria Mauleón. Valéria Baptista Ferreira.
Comissão Científica: Jaime Guimarães (diretor científico). Ana Cristina Mano Azul. Francisco Brandão de Brito. Francisco Teixeira Barbosa. Gil Alcoforado. Isabel Poiares Baptista. José Bilhoto. José Pedro Figueiredo. Paulo Ribeiro de Melo. Rui Figueiredo. Susana Noronha. Consultor para a América Latina: Pérsio Mariani. REDAÇÃO: Rua Francisco Sanches, 122, 2º 1170-144 Lisboa • Tel./Fax: 218 874 085.
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Edição online: www.maxillaris.com.pt Depósito Legal: M-44.552-2005. Assinatura anual: Portugal 35 € , resto 80 € . ISENTO DE REGISTO AO ABRIGO DO DECRETO REGULAMENTAR 8/99 de 9/6 art 12º nº 1ª
Tiragem: 6.500 exemplares • Periodicidade mensal.
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Editorial O Dia Europeu da Saúde Periodontal celebra-se este mês em toda a Europa, sob a égide da Federação Europeia de Periodontologia (EFP, na sigla em inglês), com o objetivo de sensibilizar a opinião pública sobre a importância da saúde gengival e a crescente ameaça que as doenças periodontais representam para a saúde geral e para a saúde pública. Portugal associa-se às comemorações através da Sociedade Portuguesa de Peridontologia e Implantes (SPPI), que preparou uma série de iniciativas, incluindo ações de rua para a sensibilização do público em geral, nas cidades de Lisboa, Porto e Coimbra.
Mensagem redobrada
Depois do Dia Mundial da Saúde Oral, que se assinalou em março, esta iniciativa da EFP, com a colaboração da SPPI, vem redobrar a mensagem global da classe dos médicos dentistas sobre os fundamentos de uma boa saúde oral, neste caso concreto tendo em vista que a gengivite e a periodontite são duas doenças crónicas, que afetam oito em cada 10 pessoas com idade igual ou superior a 35 anos em toda a Europa, pelo que estão entre as patologias mais comuns. Apesar destas doenças serem pouco conhecidas, a evidência científica mostra que a periodontite está associada a doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, doenças renais crónicas, artrite reumatoide e outras patologias crónicas graves. A este propósito, Xavier Struillou, coordenador do Dia Europeu da Saúde Periodontal 2018, sublinha que a saúde periodontal pode ajudar a salvar muitas vidas, detetar ou prevenir muitas doenças graves e economizar bilhões em custos médicos. A prevalência e a gravidade das doenças gengivais aumentam com a idade e com a existência de fatores de risco, como o tabagismo e a obesidade, mas estas podem ser prevenidas e tratadas com sucesso, especialmente se forem diagnosticadas precocemente. No âmbito do Dia Europeu da Saúde Periodontal 2018, a SPPI e a EFP encorajam os profissionais de saúde e saúde oral a assinar e divulgar o manifesto “Periodontologia e saúde geral” da EFP, um apelo internacional à ação para a prevenção, deteção precoce e tratamento das doenças gengivais. Este manifesto soma-se a outras políticas similares da Federação Dentária Internacional (FDI). Entre elas, está a declaração “Saúde oral ao longo da vida”, que surge na sequência do aumento mundial da esperança média de vida e tem em consideração a necessidade de implementar políticas na área da saúde pública que tenham em conta esta evolução. O documento, aprovado na última cimeira anual da FDI, define as políticas e princípios adotados sobre esta matéria. O organismo defende a educação, a promoção e a consciencialização sobre a saúde oral, bem como sobre o seu impacto no estado de saúde e no bem-estar geral em todas as fases da vida. É possível chegar a uma idade tão avançada quanto possível e com a dentição completa, indica a FDI, para quem qualquer estratégia para a promoção de uma vida saudável em todas as fases da vida deverá necessariamente integrar a saúde oral, sendo por isso necessário desenvolver uma abordagem assente na adaptação dos sistemas nacionais de saúde e na disponibilização de medidas preventivas e cuidados de saúde oral ao longo da vida.
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índice Alineadent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Bien-Air . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 e 79 BTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Ceodont . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Colgate. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 e 83 Dentsply Sirona. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Euro Technew . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
REDAÇÃO ESPANHA: C/ Clara del Rey, 30, bajo. E-28002 Madrid Tel.: (0034) 917 25 52 45
GMI. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 GSK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Edição online espanhola: www.maxillaris.com Comissão Científica (edição espanhola): Javier García Fernández (diretor científico). Armando Badet de Mena. Baoluo Gao. Beatriz Giménez González. Blas Noguerol Rodríguez. Carlos Fernández Villares. Emilio Serena Rincón. Esther Nevado Rodríguez. Francisco Teixeira Barbosa. Germán Esparza Gómez. Héctor Tafalla Pastor. Jaime Jiménez García. Jaume Janer Suñé. Juan López Palafox. Luis Calatrava Larragán. Manuel Cueto Suárez. Marcela Bisheimer Chemez. María Rosa Mourelle Martínez. Rafael Flores Ruiz. Rafael Martín-Granizo López. Rui Figueiredo.
Instituto Casan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Klockner. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Ledosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Oral-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Ravagnani Dental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Roland DG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Sineldent . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Sinusmax. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Swiss Dental Services. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
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crónica Cronica SPDOF elegeu corpos sociais para o próximo triénio A Sociedade Portuguesa de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SPDOF) elegeu no passado dia 24 de março, em Coimbra, os órgãos sociais para o triénio 2018-2020. Júlio Fonseca, médico dentista que exerce a sua prática clínica em Coimbra, anterior vice-presidente e um dos fundadores da SPDOF, foi eleito presidente, sucedendo no cargo ao cirurgião maxilofacial David Sanz. A nova constituição dos corpos sociais traduz mais uma vez a multidisciplinariedade que caracteriza a SPDOF, estando representadas várias valências, tais como a Medicina Dentária, a Cirurgia Maxilo-facial, a Fisioterapia e a Terapia da Fala. Assim, a direção passa a ser composta pelo médico dentista Júlio Fonseca (presidente), o cirurgião maxilofacial David Sanz (vice-presidente), os médicos dentistas Gabriela Videira (secretária geral) e Ricardo Dias (secretário adjunto), o fisioterapeuta Tiago Oliveira (tesoureiro) e as médicas dentistas Joana Pereira (primeira vogal) e Lurdes Veloso (segunda vogal).
A SPDOF é uma sociedade sem fins lucrativos fundada em 2014, sendo pioneira em Portugal nesta área. Abrange uma elevada diversidade de sócios, profissionais de saúde, maioritariamente médicos dentistas, fisioterapeutas, cirurgiões maxilofaciais, terapeutas da fala, assim como profissionais de saúde de neurologia, anestesiologia, estomatologia, psicologia e outros profissionais de saúde que exerçam a sua atividade na saúde pública e/ou privada e na docência e investigação. A SPDOF conta com dois encontros nacionais decorridos em 2015 e 2016, sendo que este último envolveu cerca de 800 congressistas inscritos. Em 2017 apresentou uma agenda repleta de eventos científicos, nomeadamente dois meeting days (em março no Porto e em outubro em Faro) e ações de formação contínua para profissionais diferenciados na área e para clínicos de medicina geral e familiar. Em suma, esta sociedade científica tem feito um marco bastante positivo perante os diversos profissionais de saúde, estando já bem consolidada a nível nacional e também no estrangeiro.
A Assembleia Geral conta com o médico dentista André Mariz de Almeida como presidente e com o médico dentista João Fonseca e Costa e o terapeuta da fala Ricardo Santos como primeiro e segundo secretários, respetivamente. O Conselho Fiscal passa a ser presidido pelo médico dentista Miguel Moura Gonçalves e tem como primeiro e segundo vogais o fisioterapeuta Marco Clemente e o cirurgião maxilofacial Tiago Neto, respetivamente.
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O médico dentista de Coimbra Júlio Fonseca é o novo presidente da direção da SPDOF.
O ato eleitoral decorreu no passado dia 24 de março, em Coimbra.
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MAXILLARIS
crónica
“Encontros com a Ordem” em vários pontos do país assinalam vigésimo aniversário da OMD Comemora-se este ano o vigésimo aniversário sobre a aprovação na Assembleia da República da Lei Nº 82/98, de 10/12, que criou a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD). Foi um acontecimento decisivo para os médicos dentistas e para a profissão. E, como tal, para assinalar este marco tão importante, está-se a preparar um conjunto de iniciativas direcionadas para os asociados da Ordem. A OMD disponibilizará a todos os médicos dentistas a possibilidade de participarem no próximo congresso anual por um valor simbólico de 20 euros, caso se inscrevam até ao dia 18 de julho (exclusivamente online). Este ano, a cimeira dos médicos dentistas realiza-se nos dias 8 a 10 de novembro na Exponor, em Matosinhos (Porto), e volta a apresentar um programa científico de excelência.
Por outro lado, a OMD convida todos os profissionais a participarem nos “Encontros com a Ordem”. Trata-se de um conjunto de 13 eventos que vão percorrer várias localidades de Portugal Continental e das Regiões Autónomas e que terão como ponto alto a entrega de um diploma que celebra o reconhecimento do título de médico dentista. O primeiro encontro terá lugar no Porto, já no próximo dia 19 deste mês. O programa será divulgado oportunamente. Os médicos dentistas que não tenham oportunidade de participar num dos 13 encontros e que manifestem intenção no questionário de inscrição de receber o seu diploma poderão fazê-lo por ocasião do 27o congresso anual da OMD, levantando o mesmo ao balcão.
Os 13 eventos que vão percorrer o país terão como ponto alto a entrega de um diploma que celebra o reconhecimento do título de médico dentista.
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crónica
SPPI e EFP assinalam este mês o Dia Europeu da Saúde Periodontal A Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI) e a Federação Europeia de Periodontologia (EFP) promovem, no dia 12 deste mês, uma jornada de consciencialização internacional, centrada no tema “A saúde começa com gengivas saudáveis”. O Dia Europeu da Saúde Periodontal 2018 será celebrado em toda a Europa com o objetivo de sensibilizar a opinião pública sobre a importância da saúde gengival e a crescente ameaça que as doenças periodontais representam para a saúde geral e para a saúde pública. A gengivite e a periodontite são duas doenças inflamatórias crónicas periodontais, que afetam oito em cada 10 pessoas com idade igual ou superior a 35 anos em toda a Europa, pelo que estão entre as patologias mais comuns. Apesar destas doenças serem pouco conhecidas, a evidência científica mostra que a periodontite está associada a doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, doenças renais crónicas, artrite reumatoide e outras patologias crónicas graves. SPPI promove ações de sensibilização A SPPI está a organizar uma série de iniciativas, como ações de rua para a sensibilização do público em geral nas cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, a edição de vídeos e textos de divulgação das doenças periodontais nas redes sociais, nas revistas da especialidade e na página eletrónica da SPPI. No âmbito do Dia Europeu da Saúde Periodontal 2018, a SPPI e a EFP encorajam os profissionais de saúde e saúde oral a assinar e divulgar o manifesto “Periodontologia e saúde geral” da EFP, um apelo internacional à ação para a prevenção, deteção precoce e tratamento das doenças gengivais. Médicos dentistas, investigadores, clínicos, instituições, empresas e membros de toda a comunidade médica estão convidados a
visitar o site www.efp.org/efpmanifesto/sign.php e assinar o manifesto da EFP. “O Dia Europeu da Saúde Periodontal tem como objetivo lembrar às pessoas que, mesmo que muitas vezes negligenciada, a saúde da gengiva é um fator chave para a saúde geral ao longo da vida, e que esta doença é uma preocupação de saúde pública relevante, pois está ligada e relacionada com patologias muito sérias, incluindo as doenças cardio e cerebrovasculares, em Portugal e no resto da Europa”, observa Xavier Struillou, coordenador desta edição do Dia Europeu da Saúde Periodontal, para quem a saúde periodontal “pode ajudar-nos a salvar muitas vidas, detetar ou prevenir muitas doenças graves, e economizar bilhões em custos médicos ”. Xavier Struillou explica que a prevalência e a gravidade das doenças gengivais aumentam com a idade e com a existência de fatores de risco, como o tabagismo e a obesidade, mas acrescenta que estas podem ser prevenidas e tratadas com sucesso, especialmente se diagnosticadas precocemente. Por seu lado, Susana Noronha, presidente da SPPI, refere que “ainda temos um caminho pela frente no aumento da literacia da população e na promoção e motivação para a Saúde Oral. Devemos informar melhor, sensibilizando os pacientes para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado das doenças periodontais”. A este propósito, vale a pena acrescentar que a atual direção da SPPI está empenhada a fundo neste objetivo. O programa desenvolvido para a celebração do Dia Europeu da Saúde Periodontal “é um claro exemplo da aposta na consciencialização da população”, conclui Susana Noronha. MAIO 2018
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Cartaz promocional do Dia Europeu da Saúde Periodontal, que se assinala este mês.
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Reunião da SPODF juntou em Viseu mais de 500 participantes A trigésima reunião científica anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial (SPODF) juntou em Viseu, no passado mês de abril, mais de 500 participantes, entre oradores – todos eles ligados à ortodontia – profissionais e estudantes. Uma casa cheia que reconheceu o sucesso de uma das reuniões mais participadas de sempre. A abrir com o curso pré-reunião orientado pelo renomado especialista em ortodontia Chris Chang, o programa do congresso contou com duas dezenas de oradores nacionais e estrangeiros, comunicações diversas apresentadas por vários convidados e outros tantos casos práticos que mostram o saber e o como fazer numa das mais antigas mas também inovadoras especialidades da Medicina Dentária. Apontado como um momento alto dentro do panorama científico da Medicina Dentária, o congresso Ortodontia 2018 foi, igualmente, uma oportunidade para todos os profissionais trocarem experiências e práticas, permitindo, em particular aos mais novos abrirem novos horizontes e pensarem além da realidade do seu dia a dia. Um facto reconhecido pelo presidente da comissão organizadora, Miguel Moura Gonçalves, que destacou “a presença de um conjunto de conferencistas de nível nacional e mundial, convidados a apresentar as mais recentes novidades nas suas formas de trabalhar e nos tratamentos que desenvolvem”. “Em debate estiveram temas de grande interesse para os especialistas e sub-especialistas em ortodontia, mas também para generalistas que incluem esta área na sua prática diária”, reforçou Miguel Moura Gonçalves, apontando as duas mesas redondas como dois momentos muito interessantes do congresso, mas também a apresentação de comunicações livres e de casos clínicos que mostram o que se deve – ou não deve – fazer. Fórum nacional de discussão “Acreditamos que este congresso abriu portas para um fórum nacional de discussão alargada sobre as mais diversas áreas relacionadas com a ortodontia”, sublinhou o presidente da comissão organizadora, alertando para a necessidade de se sensibilizar para uma consciência plena quanto à importância desta especialidade. “Os números nem sempre são sinal
de qualidade nem da excelência que os cidadãos nos pedem e que merecem. Por isso, defendemos o tal debate a nível nacional”, acrescentou.
O congresso foi uma oportunidade para todos os profissionais trocarem experiências e práticas.
E para que tal seja possível, a organização da cimeira anual da SPODF aponta a inerente contribuição de individualidades de reconhecido valor e mérito científico que ajudarão a dar “o pontapé de saída para uma reflexão mais alargada sobre uma área que está em constante evolução e que confronta diariamente os profissionais com novos sistemas e filosofias de tratamento”. Como sublinhou Juan Carlos Pérez Varela durante a sua intervenção, “é necessário que os tratamentos se adequem ao contexto periodontal, fazendo com que o resultado estético esteja em harmonia com o tipo da face e envolvimento anatómico dos lábios e nariz”. Ou seja, “o tratamento ortodôntico, potenciado pela cirurgia permite transformações importantes no terço inferior da face contribuindo para harmonizar o conjunto, assim como a expressividade do paciente”. Estas explicações reforçam a necessidade apontada por Miguel Moura Gonçalves de se promover a tal reflexão alargada sobre uma especialidade que envolve muitas outras áreas. E o pontapé para esse fórum nacional foi dado (e justificado) com o sucesso do congresso de Viseu que juntou, além de especialistas e um grupo de palestrantes de luxo, mais de 30 casas de material e equipamentos da especialidade, algumas delas presentes em Portugal pela primeira vez. O programa iniciou-se com um curso pré-congresso orientado pelo renomado especialista em ortodontia Chris Chang.
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crónica
Medicina Dentária em destaque no Instituto Universitário Egas Moniz Realizou-se nos dias 12 e 13 do passado mês de abril a 26a edição das Jornadas Internacionais de Medicina Dentária do Instituto Universitário Egas Moniz (IUEM), com sede no Monte da Caparica (Lisboa). Com um programa vanguardista e com expectativas elevadas, a comissão organizadora conseguiu superar a fasquia a que se tinha proposto: dar um passo em frente neste novo ciclo que se iniciou, com ambição e espírito construtivo para afirmar as jornadas internacionais do IUEM como uma referência no panorama nacional de eventos científicos na área de Medicina Dentária. O primeiro dia iniciou-se com uma interessante palestra de Bruno Fusaro sobre implantologia que, de uma forma pedagógica, trouxe aquilo que de mais importante há para saber sobre o domínio dos implantes. Seguiu-se a sessão de abertura solene com o rigor e o brilhantismo com que a plateia foi brindada pela mesa de honra. A “prata da casa” foi o grande foco da tarde do dia 12, que mostrou sem sombra de dúvida que o corpo docente do IUEM tem profissionais de excelência e com grande capacidade de projeção neste tipo de eventos. Foram exemplo disso a excelente conferência de Carlos Franco e Pedro Rodrigues, bem como logo de seguida João Rua e Paulo Monteiro, com aquilo que de melhor se faz no mundo. O último dia ficou marcado por três grandes temas da Medicina Dentária: a investigação que se faz a nível internacional por portugueses na área da dor orofacial, o futuro da ortodontia com a explicação e demonstração de casos e indicações do sistema Invisalign e, por último, um novo conceito: os DenTEDx Talks sobre patologia oral.
Um momento da sessão de abertura das jornadas internacionais.
A sessão de encerramento decorreu com o tradicional discurso e alguns vídeos que a comissão executiva e os alunos finalistas dedicaram ao instituto. A comissão executiva desta edição das jornadas internacionais “deixa assim um legado de excelência na organização de um evento de estudantes e para estudantes, com o sentimento de dever cumprido e de grande união entre todos os pares”, observa o respetivo presidente, Filipe Leitão Moreira, agradecendo a todas as entidades que se fizeram representar e desejando que as futuras edições “continuem esta vontade de elevar aquilo que de melhor se faz no Instituto Universitário Egas Moniz”. MAIO 2018
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Congresso da APHO reuniu no Fórum Lisboa mais de 250 profissionais de saúde oral O XVIII congresso nacional da Associação Portuguesa de Higenistas Orais (APHO) reuniu nos passados dias 6 e 7 de abril, nas instalações do Fórum Lisboa, mais de 250 participantes e 14 empresas patrocinadoras do evento. O programa científico contou com 18 oradores nacionais e dois estrangeiros, nomeadamente oriundos de Espanha e da Suécia. No primeiro dia do congresso, foram abordados vários temas que despertam o interesse dos higienistas orais, tais como “A imagiologia na decisão terapêutica” (Mafalda Vilhena), “Abordagem cirúrgica da patologia periodontal” (Inês Faria), “Desafios dos sistemas de pagamento em Medicina Dentária” (Luciana Coutinho) e “Cáries e a doença periodontal” (Ana Molina). Ainda na primeira jornada realizou-se a sessão de abertura que contou com a presença de diversas individualidades do setor, entre as quais Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas; Yvonne Nyblom, presidente da Federação Europeia de Higienistas Orais; Margarida Fazio, Assistente Graduada de Medicina Geral e Familiar Médica na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Sete Rios (Lisboa), e a presidente da APHO, Fátima Duarte. Na mesma ocasião, a organização do congresso procedeu à entrega do “Prémio Higienista Oral do Ano”, que este ano contou com o patrocínio da MAXILLARIS, através da atribuição de exemplares da sua Biblioteca Multimédia. O título recaiu em Mário Rui Araújo, natural de Lisboa, que divide a sua atividade entre as Caldas da Rainha, onde exerce a profissão de higienista oral, e Portalegre, na qualidade de professor no Instituto Superior Técnico daquela localidade. Sob o signo da diversidade O programa do segundo dia do congresso iniciou-se com uma conferência dedicada ao tema “Salvar os dentes ou colocar implantes?” (Susana Noronha), seguindo-se outras intervenções sobre “Saúde periodontal e a saúde geral: evidências e recomendações” (Orlando Martins) e “Abordagem a lesões orais: a importância das árvores de decisão” (Ana Louraço), entre outras.
Fátima Duarte, presidente da APHO, no uso da palavra durante a sessão de abertura do congresso sob o olhar atento de Patrícia Gouveia, presidente da comissão organizadora.
No balanço que fez à MAXILLARIS Patrícia Gouveia, presidente da comissão organizadora, constatou que a afluência ao congresso “revela o interesse permanente na atualização a nível científico, sendo que a diversidade dos temas tratados facultará novas ferramentas para uma abordagem multidisciplinar, tanto na prática clínica, como no trabalho comunitário”. Destacou ainda a existência de três mesas redondas, que permitiram “trazer a debate os temas mais atuais e pertinentes na profissão, tais como as reformas no Sistema Nacional de Saúde e os sistemas de pagamento em Medicina Dentária”. Por seu lado, Fátima Duarte, presidente da APHO e do congresso, observou que “o domínio e a competência que a associação tem vindo a adquirir no seio da saúde oral tem de ser definitivamente um orgulho para os higienistas orais”, concluindo que “estamos a conseguir igualar os nossos pares na arte de receber e passar sabedoria”. MAIO 2018
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Mário Rui Araújo foi distinguido com o “Prémio Higienista Oral do Ano”, com o patrocínio da MAXILLARIS.
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Ordem dos Médicos Dentistas apresenta novo site A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) renovou a sua página eletrónica dando-lhe uma nova cara, novos serviços e adaptada a qualquer plataforma. O novo site da OMD vai permitir uma relação mais próxima e ágil com os membros da Ordem e o público em geral. A principal novidade é a criação de um balcão virtual de contacto que disponibiliza novos serviços, incluindo, por exemplo, inscrições online em todas as ações de formação da OMD e pagamento online imediato por referências multibanco. O diretor-executivo da OMD, Laredo de Sousa, revela que “a atual página resulta de um longo processo, em que o trabalho de equipa permitiu a superação dos problemas e os desafios com que nos deparámos. Novas funcionalidades, layout mais atrativo e dinâmico, navegabilidade intuitiva e menos complexa, mobile-friendly e integração com as redes sociais são os pontos-chave que nos guiaram na atualização da página eletrónica da OMD.” Para o diretor-executivo da OMD, o novo portal, que se mantém bilingue (português e inglês), “vem dar resposta às necessidades dos nossos associados e adaptá-lo à atual evolução tecnológica. Para tal, incorporámos novas funcionalidades, reformulámos o design para uma estrutura mais dinâmica e intuitiva, melhorámos a navegabilidade, atualizámos o software para wordpress e desenvolvemos uma estrutura responsive, ou seja, totalmente otimizada para os dispositivos móveis, sejam smartphones ou tablets”. A página do congresso anual da OMD passa para um microsite, ainda que mantendo-se acessível a partir do site da OMD. O congresso fica com uma estrutura exclusiva na internet que agrega os conteúdos relativos ao encontro anual e à Expo-Dentária, facilitando o acesso à informação aos congressistas, expositores, patrocinadores e público em geral.
O novo site da OMD incorpora novas funcionalidades e foi reformulado para proporcionar uma estrutura mais dinâmica e intuitiva.
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Mundo A Sorrir inaugura em Lisboa mais um Centro de Apoio à Saúde Oral A Mundo A Sorrir inaugurou no passado dia 23 de abril o terceiro Centro de Apoio à Saúde Oral (CASO) do país, no Centro Social Laura Alves, em Lisboa. O projeto, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Santo António, tem como objetivo a realização de tratamentos médico-dentários e o acompanhamento psicossocial às populações em situação de vulnerabilidade socioeconómica, tendo em vista a sua reintegração social. A sessão de inauguração contou com a presença e intervenção de Miguel Pavão, presidente da Mundo A Sorrir; Vasco Morgado, presidente da Junta de Freguesia de Santo António; Cláudia Prazeres, chefe da Divisão para a Participação e Cidadania, e Nuno Veludo, em representação do vereador Ricardo Robles, da Câmara Municipal de Lisboa. Também marcaram presença inúmeros parceiros sociais com representantes dos Laboratórios Inibsa, da Clínica Santa Madalena, do grupo Montellano e da Colgate.
O projeto CASO Lisboa vai desenvolver-se nos mesmos moldes que os restantes projetos, sendo o encaminhamento dos utentes realizado através da Junta de Freguesia de Santo António e das instituições sociais mais próximas que se queiram tornar parceiras do projeto. Além disso, estará disponível um serviço para utentes e também para colaboradores, e a soma a pagar por consulta será definida com base no valor de capitação diária. Até dezembro, o projeto pretende abranger mais de 75 pessoas. O Centro de Apoio à Saúde Oral foi criado em 2009, em parceria com a Santa Casa Misericórdia do Porto e, desde então realizou cerca de 25.000 tratamentos médico-dentários e doou 458 próteses. Em 2015, em parceria com o Município de Braga, a Mundo A Sorrir abriu o segundo Centro de Apoio à Saúde Oral do país, tendo já realizado mais de 14.800 tratamentos. Agora, esta instituição abre o terceiro Centro de Apoio à Saúde Oral, desta vez em Lisboa.
Um momento da sessão de inauguração do projeto CASO, em Lisboa.
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“Êxito na Gestão”. Parte 2 Patrocinado por:
Durante o fórum de debate Maxillaris Day celebrado na passada edição da Expodental (Madrid) sobre “Êxito na Gestão”, três clínicos de renome expuseram o seu ponto de vista sobre como combinar uma prática excelente, com a aplicação de modernas tecnologias, e a incorporação de métodos ou processos de gestão aplicáveis nas clínicas. Embora soluções haja muitas, todos eles puseram o foco na atenção dispensada aos pacientes realizada com paixão e vocação, já que é a principal garantia de fidelização.
A partir da esquerda, o orador Guillermo Pradíes; José Antonio Moyano e Marisol Martín, administradores da Maxillaris; os oradores Primitivo Roig e José Manuel Navarro, Juan M. Molina; Santiago Solá e Miguel Ángel Cañizares, diretor desta revista.
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“Todos estamos obrigados a definir a que queremos jogar na profissão” Primitivo Roig, diretor de dentalDoctors e de Clínicas W
No setor está-se a registar uma competição bárbara e manter-se é difícil, ainda mais se queremos ser diferentes. Hoje estamos expostos a muita concorrência, inclusive em alguns casos desleal, e encontrar o teu nicho, ser diferente do resto está-se a converter em algo complexo. Sempre houve mudanças na profissão, mas nesta época quiçás vejamos mais. Portanto, é questão de saber como te queres posicionar. Neste sentido, há que decidir se de verdade queres competir no mercado low-cost ou desejas apostar pela procura do valor. No final todos estamos obrigados a definir a que queremos jogar na profissão, porque o pior é ser indiferente e que o paciente não saiba qual é a nossa proposta de valor (PV). Levo tempo falando do conceito Slow Dentistry e creio que se entende perfeitamente a mensagem. Na filosofia Slow fusionam-se a praxis clínica e a gestão, é uma união dos protocolos de ambas as vertentes. A Slow Dentistry fundamenta-se sobre quatro pilares. O primerio é a qualidade, porque se a Medicina Dentária não é boa, não há mais além. Se o que se faz com os pacientes não é excecional, todo o resto pode maquilhar o nosso trabalho mas em nenhum caso o vai potenciar. Portanto, o primeiro passo consiste em ser um bom médico dentista. Quem o não for pode fazer um exercício de auto-análise com sinceridade e começar a formar-se com outros profissionais da classe que estejam dispostos a ajudá-lo. O segundo pilar é a boa gestão, que é um apartado imprescindível no nosso dia a dia.
O terceiro aspeto, que particularmente me parece prioritário, é colocar o paciente no centro do foco de atenção. Temos que assegurar-nos de que o paciente quando surge na consulta tem experiências agradáveis e excecionais que superam as suas expectativas iniciais. Temos de gerar um sentimento de dívida, para que se vejam na obrigação moral de recomendar-nos e fazer-nos o marketing grátis. As clínicas tradicionais têm muita dificuldade em sair na televisão para competir com as grandes cadeias, mas a nosso favor temos o facto de haver muitos pacientes que podem fazer esse trabalho “comercial” totalmente grátis. Ainda que não seja nada de novo, temos de reconhecer que não há uma estratégia de marketing melhor que o “de boca em boca”. Como profissionais devemos centrar-nos nesta meta e potenciá-la, não esperar que suceda de maneira casual. Não se trata de implicar o paciente de uma maneira artificial, mas sim de pôr os meios para que este trabalho promocional suceda de forma mais rápida e efetiva. O quarto aspeto básico é a tecnologia, que hoje é um pilar fundamental. Vivemos incongruências como possuir um telefone móvel que faz de tudo ou um scanner digital intraoral
A filosofia Slow procura a excelência e torna-a rentável, de maneira que permita o reinvestimento tecnológico e que os serviços sejam acessíveis para os nossos pacientes
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maravilhoso, mas depois apontamos os registos do tratamento ou a história clínica num papel. Se vamos digitalizar, há que fazê-lo a sério, e isso implica todos os processos. Proposta de valor Como apontava anteriormente, a chave é a proposta de valor e para consegui-la desenhei uma fórmula matemática na qual a proposta de valor é igual ao valor diferencial multiplicado pelo valor simplificado à potência (PV= FD x VSp). Quando dizemos que há que ser diferente, também há que indicar como é o protocolo para consegui-lo. A primeira coisa que tem de fazer uma clínica dentária é identificar o seu valor simplificado. Neste sentido, há que saber quais são os benefícios, e para isso tem que se fazer uma equação na que se revelem quais são os seus tangíveis e intangíveis. Nos tangíveis há que incluir os benefícios mais racionais, isto é, que lhe ofereço ao paciente que se possa comprovar: comer bem, eliminação da dor, ter uma boa oclusão, etcétera. Os intangíveis são aqueles aspetos que não são tão diretos: estar mais bonito, ser mais feliz, estar mais seguros de nós próprios. Na equação devemos acrescentar o esforço que faz o paciente para vir à nossa clínica, eleger-nos entre toda a oferta, comprar o nosso serviço e pagar-nos. Neste sentido, há três pilares que devemos avaliar nas nossas consultas: qual é o meu preço, quais são os inconvenientes que o paciente supera para escolher-nos – por exemplo, se estou mal localizado é um inconveniente tal como se tenho um horário pouco flexível ou a nossa consulta está numa zona de difícil estacionamento – e a incerteza do paciente, isto é, as suas dúvidas sobre se sou a sua melhor escolha. Todos esses valores se põem do lado do esforço, de forma que o valor simplificado da nossa proposta de valor seria o resultado de dividir os benefícios pelo esforço. É simples de entender: se o esforço é maior que os nossos benefícios vamos mal, temos que corrigi-lo para que seja menor. Por outro lado, temos o fator diferencial, cuja fórmula se fundamenta em multiplicadores e divisores. Aqui analisamos o que se passa na nossa clínica em comparação com a concorrências, que sempre haverá, ainda que seja honesta e saudável. Os multiplicadores são tudo o que eu ofereço e a concorrência não: se tenho estacionamento e a concorrência não é um
multiplicador, acontece o mesmo se possuo scanners intraorais e a minha concorrência não os tem. Os divisores concretizam-se naquilo que oferece a concorrência e eu não; por exemplo, se oferece financiamento a 36 meses sem juros e eu não o faço. A conclusão é que se os divisores pesam mais que os multiplicadores vamos mal, porque isso quer dizer que os que estão fora têm um fator diferencial mais potente que o nosso. A nossa proposta de valor será o resultado do nosso valor diferencial multiplicado pelo nosso valor simplificado. Se não é positivo, devemos refletir e pensar como melhorar. No nosso setor há muitos empresários que buscam o benefício e têm objetivos, mas falta-lhes paixão e vocação. Eu falo muito de gestão ou da filosofia Slow, mas o meu trabalho é ser dentista, o meu objetivo é ter um paciente são e satisfeito. Nem a tecnologia, nem a gestão, nem a informática servem para nada se a Medicina Dentária que fazemos não for a melhor. A filosofia Slow procura a excelência e torna-a rentável, de maneira que permita o reinvestimento tecnológico e que os serviços sejam acessíveis para os nossos pacientes.
Primitivo Roig explicou no Maxillaris Day da Expodental que passos seguir para conseguir ter uma proposta de valor.
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“O conceito chave na digitalização das consultas é a integração de todas as soluções” Guillermo Pradíes, diretor do Departamento de Prótese Bucofacial da Universidade Complutense de Madrid (Espanha) A minha perspetiva da gestão centra-se no valor da digitalização das consultas. Em primeiro lugar, gostaria de clarificar que a digitalização não deve entender-se só como a utilização de processos CAD-CAM. Muitas veces escutamos companheiros confundir ambos os termos e devemos assinalar que não são sinónimos. A digitalização é um compêndio de ferramentas digitais no qual utilizamos todos os recursos que temos ao nosso alcance para fazer Medicina Dentária de uma maneira integral, ou seja, o diagnóstico, a planificação e todo o tratamento. Hoje, as nossas consultas são digitais quer queiramos quer não. Temos um sistema informático para o control dos pacientes, contamos com um site, chamam-nos por telefone para reservar uma consulta ou o consentimento informado assina-se num tablet. Portanto, somos digitais em grande parte da gestão. Além disso, em muitos casos utilizamos radiologia 3D, o que dá um valor enorme à consulta. Dito isto, o mais importante é ver como estamos a utilizar a tecnologia para a atenção odon tológica. Quando o paciente chega à consulta e
lhe fazemos a ficha, entre os primeiros passos está a realização de uma série de fotografias, que são um argumento digital importantíssimo e que tem que fazer parte já do nosso fluxo digital. O conceito chave na digitalização das consultas é a integração de todas as soluções. Podemos afirmar que já somos digitais, mas falta-nos integrar muitos dos componentes que existem; além disso, em muitos casos não sabemos utilizá-los bem. É habitual que nas nossas consultas entremos e saiamos constantemente do fluxo digital, porque ainda temos algum patamar onde nos escapa a integração. Portanto, o nosso próximo objetivo é a integração da tecnologia e que se associe a todos os processos. Podemos possuir um software de desenho do sorriso ou um 2D, mas hoje em dia o mercado já oferece scanners faciais com os quais podemos ajustar-nos à situação do arquivo digital do paciente para fazer um desenho digital do sorriso um pouco mais real.
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na Assim, para a toma de cor não podemos continuar a recorrer a uma guia de cores quando temos recursos suficientes para fazê-lo mediante o uso de espectofotómetros, que funcionam muito bem e são entre 60 e 70 por cento mais efetivos que uma guia de cores convencional. Trabalho na Faculdade de Odontologia da Universidade Complutense de Madrid e no meu departamento temos uns dez scanners intraorais distintos. Cada um tem a sua capacidade de diminuir o número de repetições, a melhoria do conforto ou a segurança do paciente. Neste contexto, também há que assinalar que alguns equipamentos tecnológicos requerem um forte investimento e têm uma obsolescência programada considerável, o que representa um problema e nos provoca um receio enorme. Nos últimos tempos temos vindo a observar os modelos de trabalho no momento de aplicar a tecnologia, sobretudo quando se trata de aplicar os scanners digitais. Por um lado, há um sistema de trabalho baseado em fazer tudo em clínica, ao passo que a outra opção é simplesmente digitalizar e exportar o ficheiro para um centro de produção. As empresas da indústria aperceberam-se de que com esta dualidade perdem cota de mercado, pelo que todas elas cruzam os seus objetivos e oferecem soluções que são capazes de funcionar fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
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Guillermo Pradíes é um dos nomes mais destacados no que respeita ao processo de integrar a tecnologia digital no campo odontológico.
Em suma, na consulta aplicamos soluções pensando no benefício do nosso paciente. Todas as pessoas desejam que façamos uma boa gesão do tempo, unido a uma Medicina Dentária de qualidade e desfrutar de um ambiente confortável. Neste contexto, por exemplo, ao paciente podemos por-lhe uns óculos de realidade virtual que lhe permitam entreter-se enquanto lhe fazemos o tratamento. Com tudo isto estamos a trabalhar a integração.
É habitual que nas nossas consultas entremos e saiamos constantemente do fluxo digital, porque ainda temos algum patamar onde nos escapa a integração
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“Cada vez tardamos menos a aceitar uma nova tecnologia, somos os early adopters” José Manuel Navarro, presidente do Colegio de Dentistas de Las Palmas (Espanha)
Segundo a minha experiência, observo que as coisas mudaram muito nos últimos tempos e a tecnologia chegou para ficar. Aos profissionais não nos resta outra saída que abraçá-la. Somos muitos os clínicos que estamos a investigar e ver o que oferece o mercado, de maneira que estamos a tratar de implementar esses avanços de maneira ordenada, eficiente e bem gerida. Quando falamos de desenvolvimento tecnológico é imprescindível referir também a sua obsolescência. Não há muito tempo publiquei junto a outros companheiros um livro sobre materiais cerâmicos e hoje está desatualizado. Isto está a acontecer em todos os âmbitos da Medicina Dentária: é extremamente difícil mantermo-nos atualizados com toda a tecnologia que está a surgir, já que sempre haverá um aparelho novo ou um desenvolvimento mais inovador que teremos que avaliar se vamos integrar no nosso fluxo digital para dar mais qualidade, mais precisão ou oferecer uma experiência mais agradável para o paciente. Em feiras como a Expodental é assombroso ver tudo o que pode fazer a tecnologia. Hoje as impressoras 3D podem imprimir até
dentaduras completas. Vivemos dentro de um processo que não vai parar, mas não podemos investir todo o dinheiro que a indústria quiser, pelo que é preciso escolher aquilo que nos pareça mais interessante para implementá-lo na nossa prática diária. A integração tecnológica leva o seu tempo e há sempre um gap de oportunidade perante qualquer novidade que sai ao mercado. Um estudo realizado nos Estados Unidos mediu quanto tempo tarda 25 por cento da população em possuir uma nova tecnologia, o resultado é surprendente: a electricidade tardou 46 anos, o telefone 35, a rádio 31, a televisão 26, o PC 16 anos, o telemóvel 13, a internet sete e as redes sociais cinco. Isto quer dicer que cada vez tardamos menos a aceitar uma nova tecnologia, somos os early adopters. Em qualquer caso, em todos os setores existem os inovadores, que se calculam ser 2,5 por cento da população. Uns adotam a tecnologia quase imediatamente e o resto dos profissionais seguem-nos, mas também há os que chegam tarde e ficam desfasados. Com isto quero assinalar que os avanços estão aí, devemos entendê-los e ver de que maneira nos podem ajudar.
A tecnologia digital melhorará a experiência do paciente e do profissional, mas também sei que só com ela não se cria um bom dentista de repente, o conhecimento clínico há que tê-lo
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na Hoje nas consultas podemos fazer uma digitalização absoluta do paciente. Desde que entra pela porta, realizamos fotografias, vídeos, tomamos impressões intraorais, utilizamos scanners, geramos ficheiros, etcétera. As possibilidades são enormes e conseguimos ser previsíveis e minimamente invasivos. Agora podemos ver o resultado do nosso tratamento antes de iniciá-lo. Neste sentido, na minha equipa estamos a trabalhar com um tema apaixonante que denominámos como “Doadores de sorriso”. Consiste em tomar uma impressão digital do paciente e depois colocamos este sorriso, os dentes, numa biblioteca do software que utilizemos. Nesse menu podem estar os nossos dentes ou os de quem quisermos. Desta manera podemos pôr os dentes de alguém conhecido ou de un familiar, inclusive de nós mesmos; por exemplo, agora gostamos do nosso sorriso, fazemos um escaneado e guardomo-lo na biblioteca, se depois, com a passagem do tempo, necessito
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modificar o meu sorriso, posso recorrer ao arquivo para reabilitar-me. Isto pode ser feito entre irmãos, de pais para filhos ou vice-versa, etcétera. Estes doadores do sorriso podem ser anónimos ou recorrer a personalidades famosas como Elvis Preysler, Tom Cruise ou Julia Roberts. É espetacular o que a tecnologia nos oferece. Fico maravilhado quando vejo guias pré-fabricadas com as que podemos talhar sem margem de erro, de maneira que poderíamos ter as capas terminadas antes de fazer o talhado. Estas inovações tornam-nos cada vez mais previsíveis. Tudo se baseia em estudar o caso muito em detalhe antes para depois trabalhar com segurança. A tecnologia digital melhorará a experiência do paciente e do profissional, mas também sei que só com ela não se cria um bom dentista de repente, o conhecimento clínico há que tê-lo. É preciso assegurar uma boa formação para saber implementar todos os avanços.
José Manuel Navarro destaca que as inovações tecnológicas permitem aos profissionais trabalhar com mais previsibilidade.
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Hilton Riquieri médico dentista e especialista em prótese dentária
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Foi-se o tempo em que o laboratório era um simples executor das ordens do médico dentista
O médico dentista brasileiro Hilton Riquieri é um dos oradores em destaque na 32a edição das Jornadas de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, que se celebra nos dias 17 e 18 deste mês. Este especialista em prótese dentária e mestre em dentística vem partilhar a sua visão sobre o ensino e a aprendizagem de uma matéria complexa mas de suma importância durante toda a vida profissional do médico dentista: a oclusão dentária. Em entrevista à MAXILLARIS, antecipa o seu ponto de vista sobre a área da Medicina Dentária à qual se dedica há três décadas.
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Estamos a viver um período de grandes mudanças nos processos de produção, onde a tecnologia digital já está a dominar a cena odontológica Como encara a sua participação nas Jornadas de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa? Vai ser o seu primeiro contacto com os profissionais portugueses? Sinto-me muitíssimo honrado por ter sido convidado a proferir a palestra e, em seguida, um treinamento prático para duas turmas sobre o meu assunto, que é a morfologia dentária. Fico mais feliz ainda por se tratar da segunda vez que venho à Universidade de Lisboa. O primeiro contacto deu-se em 2014 também para um curso prático, a convite do amigo Diogo Viegas, que atualmente está a desenvolver o seu doutoramento nesta Universidade, momento em que todo o Campus foi-me atenciosamente apresentado. Fale-nos um pouco do tema que dominará a sua intervenção em Lisboa. Serão dois dias de trabalho, onde vou passar aos presentes a minha visão sobre o ensino e a aprendizagem de uma matéria de suma importância durante toda a vida profissional do médico dentista, porém, de difícil compreensão dada a complexidade do seu universo, que é a oclusão dentária. A partir da especialização e do mestrado, o meu interesse pelas áreas correlatas ao magistério intensificou-se e, como a metodologia de ensino, a pedagogia e a neurolinguística têm sido os meus grandes assuntos nos últimos anos, passei a estudar técnicas que levam ao encurtamento da distância entre a informação e o conhecimento,
permitindo que o aluno descubra, afinal, o que a superfície oclusal tem a ver com a ATM e suas interrelações, estáticas e dinâmicas. Mediante o uso de ferramentas de mnemónica o aluno será conduzido a conetar as ilhas de informação e a construir o pensamento e a memória de longo prazo. Serão ao todo, uma palestra aberta de uma hora e meia de duração e dois cursos práticos de seis horas para um público reduzido de 14 pessoas cada um. Que tendências observa atualmente no universo da medicina dentária estética? Sem nenhuma dúvida estamos a viver um período de grandes mudanças nos processos de produção, onde a tecnologia digital já está a dominar a cena odontológica, desde o escaneamento intraoral, a manipulação de softwares que permitem prever antecipadamente o resultado final, a operação de sistemas de CAD-CAM, fresagem e impressão em 3D, acompanhados pelo desenvolvimeto de novos materiais restauradores com propriedades óticas e microestruturais que se assemelham cada vez mais ao tecido dentário. Todavia, é um facto que todo o novo processo exige também uma adaptação, um novo treinamento. É necessária, tanto quanto possível, a sintonia com os movimentos do mercado, devendo o médico dentista estar em constante aprendizagem para que as tendências possam chegar a ser concretas. Em que medida o conceito “minimamente invasivo” determinará o futuro da estética dentária? Acredito que esse conceito veio para ficar. Considerando que esse termo é uma função da odontologia conservadora, a qual pede o menor desgaste possível dos tecidos dentais, desde que a proteção e o reforço do remanescente seja o grande objetivo. Entretanto, ser conservador nem sempre significa não desgastar nada, e sim desgastar apenas o suficiente para se atingir os objetivos supra citados. É neste contexto que se insere o ”minimamente invasivo”, pois preconiza-se retirar apenas o necessário para que o material restaurador possa encaixar-se no elemento dentário. Cabe lembrar
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que esse conceito só se viabilizou após o desenvolvimento de técnicas e materiais restauradores que pudessem chegar ao extremo da pouca espessura e ainda assim resistentes para suportar os desafios mecânicos aos que os dentes estão submetidos durante a função mastigatória. Como se alcança o equilíbrio entre o que pede o paciente e o que se lhe pode dar? Com bom senso e uma boa dose de humildade, pois uma das grandes questões para o profissional é justamente saber reconhecer os seus limites pessoais. Em que pese a necessidade de transformar todo o novo paciente que adentra o consultório em um orçamento e deste um tratamento, cabe ao médico dentista a astúcia de não se deixar levar pela vaidade e perder a régua do que é possível e do que é apenas torcida. Conhecimento é a chave. Não existe caso simples, existe caso planeado. O perfil do paciente também mudou. Se antes era o profissional o único detentor da solução, hoje o paciente já chega com a demanda e a solução prontas, o que pode levar o profissional a deixar o paciente exceder as expectativas. Uma excelente ferramenta é o planeamento virtual, que permite a ambos, profissional e paciente, a previsibilidade, tão importante para o melhor resultado plausível. Tendo em conta a sua experiência pessoal, acha que falta na Medicina Dentária uma perspetiva integral e conjunta dos problemas estéticos do sorriso? Sem dúvida. Penso que todos buscam resultados duradouros, porém os tratamentos duráveis são, essencialmente, resultados de uma mecânica mandibular bem ajustada, o que significa um plano oclusal devidamente restabelecido e posicionado, proteção mútua com guias e desoclusão bilateral posterior. Em seguida, os olhares voltam-se para a estética gengival e dentária. Estes procedimentos objetivam apenas a melhoria estética, em geral não costumam ter uma vida longa, pois padecem do embasamento que lhes daria longevidade. Que matérias deve dominar, de forma contundente, um bom profissional que deseje dedicar-se à medicina dentária estética? De forma bem objetiva: morfologia dentária, preparos conservadores, escaneamento intraoral, desenvoltura com softwares de projetos virtuais de dentes, domínio de softwares de desenho do sorriso, sistemas de produção mecanizados,
Fundado em 1981, o Hilton Riquieri Laboratório Dental está presente nas melhores clínicas do Brasil, sintonizado com a evolução da Medicina Dentária e privilegiando desde sempre a união entre médicos dentistas e técnicos de prótese.
adesão sobre a dentina e o esmalte, novos materiais restauradores, novos cimentos, recursos de fotografia e marketing. A estética tem um papel destacado no marketing dentário. Que papel deve assumir o profissional que deseja vender seriedade e rigor no seu trabalho? Frente aos grandes embates relacionados com procedimentos da chamada harmonização facial, passando ainda pelo intenso marketing sobre procedimentos estéticos, cabe ao médico dentista lembrar que é, sobretudo, um profissional da saúde e a saúde deve ser a meta, sempre, em detrimento de quaisquer outras necesidades. Que tipo de relação deve ter o médico dentista com a equipa do laboratório? Perfeita sintonia. Foi-se o tempo em que o laboratório era um simples executor das ordens do médico dentista. Hoje, interação é a palavra que rege esse relacionamento. Tanto o clínico deve estar atento ao universo do laboratório de prótese quanto este ao do consultório. Estes canais de comunicação devem existir nos dois sentidos, pois no meio do caminho está a suma finalidade, a promoção da saúde e do bem-estar do paciente.
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João Carlos Ramos Coorganizador do Encontro Luso-Brasileiro de Medicina Dentária e presidente da recém rebatizada Sociedade Portuguesa de Estética e Reabilitação Oral (antiga SPED)
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O objetivo principal é promover um encontro científico de grande nível
O médico dentista João Carlos Ramos é um dos mentores – a par do seu colega Luíz Narciso Baratieri – do Encontro Luso-Brasileiro de Medicina Dentária que vai reunir em Aveiro, no início de junho, mais de uma dezena de oradores de renome dos dois lados do Atlântico. João Carlos Ramos revela os pormenores desta iniciativa e, na sua qualidade de presidente da Sociedade Portuguesa de Estética e Reabilitação Oral (antiga SPED), adianta os objetivos que traçou para o seu mandato à frente da renovada (e rebatizada) sociedade científica.
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Como justifica a organização do encontro luso-brasileiro de Medicina Dentária que vai ter lugar nos dias 1 e 2 de junho, em Aveiro? Quais são os objetivos? Esta iniciativa surgiu na sequência de um contacto para participar num evento formativo sobre estética no qual o Professor Luíz Narciso Baratieri surgia como principal patrono. A ideia foi crescendo e ganhando contornos de maior dimensão com a inclusão de um programa mais abrangente englobando outros conferencistas de grande destaque nacional e internacional. O objetivo principal é promover um encontro científico de grande nível com profissionais de dois países onde a Medicina Dentária é das melhores a nível mundial, capaz de mudar não só o conhecimento individual, mas de criar emoções, sentimentos e expectativas que mudem positivamente a prática clínica dos participantes. Paralelamente, e não menos importante, pretende-se homenagear um vulto incontornável da Medicina Dentária mundial: o Professor Luíz Narciso Baratieri. Pela sua personalidade, conhecimento científico, sentido clínico e qualidades humanas explanadas por um sem número de publicações, cursos e conferências ministrados à escala global, marcou gerações de profissionais e deu um contributo inestimável para a Medicina Dentária em todos os seus níveis: humano, científico, técnico e artístico.
Quais são os oradores (nacionais e brasileiros) que já confirmaram a sua participação no encontro? O programa será ministrado por onze conferencistas com grande experiência e capacidade de comunicação: Luíz Narciso Baratieri (patrono), João Carlos Ramos, Andressa Ballarin, Isabela Pinheiro, Duarte Marques, Joana Garcês, João Pimenta, Marco António Masioli, Orivaldo Ramos, Paulo Vinicius Soares e Rafael Decurcio. Que outras atividades sociais ou de carácter lúdico estão previstas ao abrigo do encontro luso-brasileiro? Estamos a optimizar as mesmas e, por enquanto, queremos ter algum efeito surpresa.
Que temáticas vão dominar o programa? Dentro da reabilitação oral estética, o programa contêm várias temáticas diversas desde as restaurações diretas e indiretas em resina e cerâmica, que assumem grande parte do nosso trabalho atual, passando por tratamentos multidisciplinares em casos de traumatologia orofacial, pelo tratamento de lesões não cariosas e hipersensibilidade dentária, todo o work-flow digital passível de ser utilizado na reabilitação oral, implantologia e escultura labial, harmonização dos lábios com o sorriso e a face.
Dentro da reabilitação oral estética, o programa contêm várias temáticas diversas desde as restaurações diretas e indiretas em resina e cerâmica, que assumem grande parte do nosso trabalho atual, passando por tratamentos multidisciplinares em casos de traumatologia orofacial
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À margem do encontro de Aveiro, e na sua qualidade de presidente da antiga SPED, quais são as prioridades que traçou para o mandato que tem pela frente? São várias as prioridades e algumas já estão em curso. Foi aprovado em assembleia geral a mudança do nome para Sociedade Portuguesa de Estética e Reabilitação Oral (SPERO), que é menos redutor e se insere melhor no contexto da atividade real da sociedade científica. Aprovámos também várias alterações aos estatutos que permitirão à sociedade crescer e expandir-se de forma sustentada e impactante no contexto da Medicina Dentária nacional e até internacional. Além disso, estamos a construir uma nova página electrónica e identidade visual, e já fizemos duas parcerias internacionais e outras estão em estudo. Estamos também a negociar uma componente editorial, entre outras ideias que provavelmente não poderão ser totalmente implementadas no decurso deste mandato. Na sua opinião, quais são os grandes desafios que enfrentam os profissionais que centram a sua prática na estética dentária? São vários, muitos deles difíceis, como: conseguir manter uma linha coerente no que respeita à prática clínica que deve nortear uma profissão de saúde, baseada nos interesses dos pacientes devidamente informados e esclarecidos, que respeite os princípios biológicos, fisiológicos, de prevenção e conservação e que não se restrinja a uma mera atividade cosmética; resistir à tentação de ter de prestar cuidados de elevado nível por preços redutores da sua dignidade, competência e qualidade do serviço; saber distinguir o trigo do joio no que respeita à overdose de (des)informação, (des)conhecimento que prolifera de forma caótica em vários meios; não investir precoce, desnecessária e anarquicamente em meios e tecnologia dispendiosos, não fundamentais para a qualidade do seu trabalho atual, acreditando que constituem a única forma de tratar adequadamente os seus pacientes (como por vezes lhes tentam fazer crer). O ser humano por detrás do médico dentista continua a ser o fator mais importante... Que apreciação global faz do panorama da Medicina Dentária em Portugal? Excetuando determinados aspetos menos bons, alguns pontualmente emergentes da resposta anterior, muitos deles alheios ao próprio médico dentista, a Medicina Dentária nacional é de gran-
João Carlos Ramos com Luíz Narciso Baratieri, com quem partilha a organização do encontro luso-brasileiro que vai ter lugar no próximo mês de junho, em Aveiro.
de nível em qualquer área, seja a nível individual, seja ao nível institucional representado pelas instituições de ensino, sociedades científicas, profissionais e até mesmo das clínicas e consultórios. Claro que existem muitos desafios e problemas que exigem e exigirão no futuro muito mais profissionalismo, capacidade cognitiva e dedicação na sua resolução do que alguma vez foi necessário anteriormente, da parte de todos, não só a nível coletivo como individual.
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ponto de vista XIII Jornadas de Viseu: uma troca de conhecimentos e de experiências clínicas
Patrícia Fonseca
Presidente da Comissão Organizadora das XIII Jornadas de Medicina Dentária de Viseu.
A edição deste ano das Jornadas de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa vai decorrer entre os dias 10 e 12 deste mês, no Edifício de Medicina Dentária do Instituto de Ciências da Saúde de Viseu. A Medicina Dentária está em evolução crescente e a sua colaboração para a saúde geral do indivíduo é já inquestionável. Por esta razão, e à semelhança de edições anteriores, primamos por um programa diversificado, com palestrantes de valor reconhecido e cuja missão é transmitir o estado da arte em áreas como a periodontologia, a reabilitação oral e a oclusão, a cirurgia oral, a endodontia e a dentisteria. Começamos a nossa partilha de conhecimento com três cursos hands-on (pré-congresso) sobre: “Biópsia em Medicina Dentária”, “Restauração de dentes extensamente destruídos” e “Técnicas de instrumentação e obturação canalar”.
André Correia
Presidente da Comissão Científica das XIII Jornadas de Medicina Dentária de Viseu. jornadasmdviseu18@gmail.com
A ciência cresce com a troca de conhecimentos e de experiências clínicas, por isso, os interessados podem expor as suas investigações ou a sua atividade profissional através de pósteres. Os melhores trabalhos são convidados a uma apresentação e discussão num fórum de investigação.
Como em qualquer evento científico levado a cabo numa instituição de ensino superior, para o mesmo se realizar contamos com a colaboração do Instituto de Ciências da Saúde de Viseu, do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde da Universidade Católica Portuguesa e do Centro Regional de Viseu da Universidade Católica Portuguesa. A participação do corpo docente, dos órgãos superiores da instituição e particularmente o trabalho desenvolvido e o empenho demonstrado pelos nossos estudantes finalistas têm de ser aqui destacados. Também não podemos deixar de salientar a importância dos nossos patrocinadores que, de alguma forma, contribuem para a concretização e a valorização deste reconhecido evento científico nacional. A interioridade há muito que deixou de ser um obstáculo à divulgação do conhecimento, por isso, é para nós uma honra poder contar com a participação de todos os profissionais direta ou indiretamente relacionados com a saúde oral, assim como com todos os estudantes interessados em atualizar e partilhar conhecimentos. Contamos com a vossa presença e sejam muito bem-vindos a Viseu!
A Medicina Dentária está em evolução crescente e a sua colaboração para a saúde geral do indivíduo é já inquestionável. Por esta razão, e à semelhança de edições anteriores, primamos por um programa diversificado, com palestrantes de valor reconhecido MAIO 2018
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Regeneração óssea com biomateriais: revisão
Rui Rocha Médico dentista. Licenciado em Medicina Dentária pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte (Porto). Mestre em Implantologia Oral pela Universidade de Sevilha (Espanha). Diretor clínico da CMC Clínica Moreira Cónegos.
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Resumo Objetivo: consiste em realizar uma revisão da literatura, compilando de forma ordenada e estruturada a bibliografia mais relevante, apresentando os conceitos fundamentais e atualizados sobre a classificação e tipologia dos biomateriais utilizados na regeneração óssea e as principais indicações clínicas da implantologia oral. Métodos: pesquisa bibliográfica nas bases de dados Pubmed, Medline, Healthstar, Embase e Cochrane Library, utilizando as palavras-chave: tecido ósseo, regeneração óssea, biomateriais e implantologia. Conclusões: no tempo presente, a bioengenharia tecidular tenta desenvolver biomateriais com estrutura tridimensional que sirvam de suporte físico estrutural e que afetem a fisiologia celular, estimulando a sua migração e diferenciação. Contudo, é difícil dispor de um biomaterial que englobe todas estas características, pelo que cabe ao médico dentista a seleção criteriosa daquele que disponha a maior quantidade destas características. Invariavelmente, a escolha deve fazer-se com base num conhecimento profundo sobre os biomateriais e os seus usos mais adequados. Introdução A regeneração óssea com recurso a biomateriais é uma área que desperta muito interesse na odontologia/implantologia, ao permitir uma multiplicidade de reparações ósseas com
intuito funcional ou estético. Na perda ou comprometimento do tecido ósseo, vários biomateriais naturais ou sintéticos, como polímeros, cerâmicas e metais, ou mesmo os seus compósitos têm sido investigados e utilizados de diferentes maneiras como uma alternativa aos enxertos ósseos. Embora o tecido ósseo mostre um grande potencial de regeneração e possa restaurar completamente a sua estrutura e função originais, os defeitos ósseos podem frequentemente falhar na cicatrização com o tecido ósseo. Por essa razão, o desenvolvimento de novos materiais com o objetivo de reparar defeitos ósseos é uma área importante na ciência dos biomateriais1. Os materiais utilizados como substitutos ósseos enquadram-se numa classe denominada por biomateriais. A sua utilização como substitutos do tecido ósseo é uma prática comum, existindo uma amplia gama de biomateriais disponíveis. Variam não apenas em relação à sua origem e composição química, mas também quanto à sua ação mecânica e configuração espacial (blocos sólidos, lâminas, esponjas porosas e hidrogéis). As aplicações são múltiplas, seja em situações com grande perda de integridade tecidular resultante de traumatismos, deformidades do desenvolvimento ou doenças4. A aplicação de biomateriais sintéticos na regeneração do tecido ósseo é uma alternativa relevante em comparação com os enxertos ósseos, uma vez que não danificam tecidos saudáveis, não aumentam os riscos de contaminações bacterianas e/ou víricas, para além de serem disponibilizados comercialmente. Devem ser biocompatíveis, biodegradáveis e osteocondutivos6-9. Além disso, devem proporcionar uma estrutura adequada que servirá de suporte para a neoformação óssea9. Na prática, a utilização de biomateriais sintéticos ou naturais como substitutos do tecido ósseo no preenchimento de defeitos ósseos – ou quando em contacto com as espiras de implantes expostas – tem demonstrado, do ponto de vista histológico, resultados muito satisfatórios10,11.
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Discussão • Tipos e classificação dos biomateriais para a regeneração óssea: - Biomateriais De acordo com a definição clássica, um biomaterial é por definição qualquer substância ou combinação de substâncias, sejam naturais ou não, que não sejam drogas ou fármacos, utilizadas em aplicações biomédicas e que interagem com sistemas biológicos, servindo o propósito de tratar, aumentar ou substituir quaisquer tecidos, órgãos ou funções do corpo3. Classificam-se como biomateriais os metais ou ligas, compósitos, polímeros, nanocompósitos ou cerâmicas14. Em implantologia oral, o termo substituto ósseo utiliza-se habitualmente para denominar os biomateriais que se usam em diversas situações, como seja o preenchimento de defeitos ósseos, dos alvéolos pós-extração dentária, dos espaços entre os implantes osteointegrados com carga imediata e/ou das paredes alveolares do terço cervical, para preenchimento do seio maxilar. Alguns dos exemplos de biomateriais são o osso liofilizado desmineralizado, o osso anorgânico e o vidro bioativo. Todos estes biomateriais têm indicações específicas, não se podendo exigir que sejam os responsáveis autónomos por processos biológicos, como por exemplo a neoformação óssea. A escolha de um material com o intuito de ser utilizado como biomaterial depende da análise de uma série de vários requisitos: a biocompatibilidade (efeito do ambiente orgânico no material e efeito do material no organismo), a biodegradabilidade (fenómeno que se caracteriza pela decomposição ou solubilização nos fluidos tecidulares, desaparecendo do sítio de implantação), e a velocidade de degradação do material2,15. De forma esquemática, os requisitos impostos aos biomateriais exigem a superação de uma gama relativamente lata de problemas. Da interação entre o biomaterial e o organismo onde se implanta espera-se que o material não desencadeie uma resposta inflamatória sustentada ou tóxica na sua implantação in vivo; que o tempo de degradação permita a ocorrência do processo de regeneração ou a cura do local comprometido; que apresente propriedades mecânicas adequadas à aplicação para que foi indicado; que qualquer variação das propriedades mecânicas decorrente da sua degradação in
vivo seja compatível com o processo de regeneração ou restabelecimento do local de implantação; que da sua degradação não se gerem produtos tóxicos, e que sejam facilmente metabolizados e eliminados do organismo16. Os biomateriais utilizados na regeneração óssea, independentemente de serem permanentes ou biodegradáveis, naturais ou sintéticos, têm de ser biocompatíveis e idealmente osteoindutivos, osteocondutivos, porosos, integrativos e mecanicamente compatíveis com o osso nativo17. - Classificação quanto à origem Globalmente, os biomateriais podem ser classificados quanto à sua origem, quanto ao seu mecanismo biológico de formação óssea de ação e ainda de acordo com o comportamento fisiológico. Existem outras classificações menos utilizadas. Relativamente à sua origem, os biomateriais classificam-se em dois tipos: sintéticos ou naturais. Os de origem natural podem também ser classificados como autógenos (ou autólogos), quando o tecido utilizado é proveniente de áreas dadoras do próprio indivíduo; alógenos (ou homógenos), quando o dador é proveniente da mesma espécie do receptor, e heterógenos (ou xenógenos), no caso do material utilizado ser originário de uma espécie diferente do recetor. No caso dos sintéticos, utilizam-se materiais como polímeros, metais, cerâmicas, e mais recentemente materiais compostos18,19. Os biomateriais sintéticos podem ser de natureza metálica, cerâmica ou plástica. Denominam-se como materiais de implante, e na sua maioria desempenham um papel fundamental no preenchimento de espaços apresentados por defeitos ósseos, sem que ocorra qualquer incorporação fisiológica20,21. A utilização de biomateriais sintéticos para substituição ou aumento dos tecidos biológicos sempre foi uma preocupação na área da saúde26 e por essa razão os materiais sintéticos têm sido utilizados há muito tempo no preenchimento de cavidades ósseas na tentativa de induzir reparação óssea. Confeccionaram-se diversos biomateriais a partir de metais, cerâmicas, polímeros e, mais recentemente, compósitos. É possível produzir materiais cerâmicos sintéticos com uma composição semelhante à matriz óssea inorgânica e sem limitações em termos de quantidade disponível. Entre eles, temos o sulfato de cálcio, as cerâmicas à base de fosfato de cálcio (fosfato tricálcico – TCP, hidroxiapatita – HA, biocompósitos à base de fosfato de cálcio e cimentos de cerâmica injetáveis)27 e os biovidros. Tanto os fosfatos de cálcio (CaP) como as cerâmicas fosfo-cálcicas (caso da hidroxiapatita) são boas opções relativamente ao uso de osso autólogo, materiais provenientes de banco de ossos e, principalmente, ao uso de enxertos de origem animal, que sofrem restrição em função do tecido animal e da região de onde este provém. Alguns investigadores têm mostrado interesse em materiais que favorecem a formação óssea, especialmente os biopolímeros naturais, e muito particularmente a quitosana. Trata-se de um biopolímero hidrofílico obtido a partir da quitina, que parece apresentar potencial na reparação de defeitos ósseos28.
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Por seu turno, o biovidro ou vidro bioativo é um material composto por sais de cálcio e de sódio, fosfato e dióxido de sílica. Na sua forma sólida tem sido utilizado em odontologia após as exodontias e para a manutenção de rebordo alveolar. Existem várias formas de biovidros disponíveis no mercado, descritos na literatura como material sintético reabsorvível utilizado no tratamento de defeitos intra-ósseos decorrentes da doença periodontal, de defeitos resultantes de exodontias ou da necessidade de aumento do rebordo alveolar. São constituídos por grânulos de vidro bioativo com diâmetros que variam entre 300-355 μm ou de 90 a 710 μm, que se transformam em câmaras de fosfato de cálcio onde irá ocorrer a formação óssea29,30. - Classificação quanto ao mecanismo biológico de formação óssea Os biomateriais também podem classificar-se de acordo com o mecanismo biológico de formação óssea. Assim, podem considerar-se: osteogénicos, osteoindutores, osteopromotores e osteocondutores. As mudanças tecnológicas na produção dos biomateriais e na obtenção dos substitutos ósseos têm sido responsáveis por conferir a estes materiais essas mesmas características de osteoindução, osteocondução ou osteogénese, sendo atualmente o grande foco da bioengenharia31. 1. Osteogénicos São os biomateriais capazes de promover a formação óssea por carregarem consigo osteoblastos e células precursoras de osteoblastos. Um bom exemplo deste biomaterial é o osso do ilíaco e os enxertos de osso medular13. O osso autógeno é o único biomaterial disponível com propriedades osteogénicas. A sua forma mais eficaz é o osso esponjoso, que contém a maior concentração de células ósseas. O novo osso é regenerado pelos osteoblastos endósseos e pelas células que têm origem na medula e que são transferidas junto ao enxerto19. O osso autógeno pode utilizar-se na forma de blocos (para aumentos horizontais e verticais de rebordo) e na forma de partículas (para o preenchimento de cavidades ou defeitos ósseos). As partículas podem obter-se por pulverização dos blocos ósseos (por meio dos particuladores de osso), raspa de osso (obtidas por meio dos raspadores ósseos) e macerado (obtido pelos coletores de osso utilizados nas pontas de aspiração). O que diferencia as partículas são a sua dimensão e a qualidade do mecanismo de neoformação óssea, sendo que a melhor é a que se obtém com recurso a particuladores, sendo que, tanto a raspa de osso como o osso macerado apresentam qualidades biológicas33,34. 2. Osteoindutivos Tratam-se dos biomateriais que possuem a capacidade de promover a quimiotaxia de células mesenquimais, que mais tarde se poderão diferenciar em osteoblastos; tal ocorre pela
presença de BMPs entre os seus componentes35. Quando um biomaterial osteoindutivo se coloca na região subcutânea, onde não há osso, ou dentro de um músculo, pode induzir a formação de osso no sítio ectópico22. Os materiais homógenos e os autógenos são os agentes osteoindutores mais usados em implantologia, embora o plasma rico em plaquetas e os fatores de crescimento recombinantes também possuam propriedades osteoindutoras32. O osso liofilizado desmineralizado apresenta diferenças no potencial de osteoindução conforme o método de obtenção, tempo de retirada do osso após morte do doador, temperatura de armazenamento, tamanho de partícula e idade do dador36. 3. Osteopromotores São biomateriais que se caracterizam pelo uso de meios físicos (membranas ou barreiras) que promovem o isolamento anatómico de um local, permitindo a diferenciação e a proliferação de um grupo de células, predominantemente de osteoblastos oriundos do leito recetor. Ao mesmo tempo, os materiais osteopromotores também impedem a ação de fatores inibitórios concorrentes ao processo de regeneração. Está indicada para a regeneração óssea em alvéolos frescos, defeitos ósseos que tenham paredes ósseas remanescentes, para promover a neoformação óssea ao redor de implantes instalados imediatamente após a exodontia, ou para corrigir perda óssea (periimplantar) após a osteointegração37. 4. Osteocondutores São os biomateriais que servem como andaime, sustentando uma estrutura por onde proliferam vasos sanguíneos, trazendo então os componentes necessários à formação óssea1. A capacidade osteocondutora atribui-se ao material, geralmente inorgânico, que orienta a proliferação celular, permitindo a aposição de tecido ósseo originado de células osteoprogenitoras já existentes25. A matriz deve ser reabsorvida e simultaneamente substituída pelo tecido ósseo. Os biomateriais osteocondutores não formam qualquer osso quando se colocam em tecidos subcutâneos, musculares ou tecido fibroso. Muito pelo contrário, o material permanece relativamente inalterado ou reabsorve-se. Se um material osteocondutor for inserido num local ectópico (não ósseo), ou seja, subcutâneo, não estimula neoformação óssea, permanecendo relativamente inalterado, encapsulado ou sendo reabsorvido. Os materiais osteocondutores mais usados em implantologia oral são os aloplásticos e os heterógenos22,31.
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- Classificação quanto ao comportamento fisiológico 1. Biotolerados São materiais que se caracterizam pela presença de tecido conjuntivo fibroso entre o implante e o tecido ósseo31. Não estabelecem um contacto direto com os tecidos adjacentes, sendo isolados através da formação de uma cápsula de tecido fibroso. A formação desse tecido interpreta-se como sendo uma resposta do tecido ao material, que estimula as células adjacentes a sintetizar, secretar e manter um tecido conjuntivo na interface38. 2. Bioinertes São os biomateriais que estabelecem contacto direto com o tecido ósseo circundante, apesar de não existir uma reação entre o leito e o implante. Tanto quanto se sabe, são os materiais menos suscetíveis de causar uma reação biológica adversa devido à sua estabilidade química quando se comparam com outros materiais31,39. 3. Bioativos O termo bioatividade usou-se primeiro para descrever a habilidade que certas composições de vidros, desenvolvidas no fim da década de 60 e início da de 70, possuem de se ligarem ao tecido ósseo circundante, induzindo a formação de uma camada de hidroxiapatita (HA) na sua superfície. Estes biomateriais induzem uma reação físico-química entre o implante e o osso, sendo o resultado de uma adaptação química e microestrutural com o tecido ósseo31. Não só estabelecem uma osteointegração direta como também interagem com os tecidos adjacentes de forma a estimular a proliferação de células, a síntese de produtos específicos e a adesão celular. As cerâmicas
de fosfato de cálcio e os vidros bioativos só estabelecem contacto direto e interagem com os tecidos vizinhos, estimulando a proliferação de células, a síntese de produtos específicos e a adesão celular39,40. Outros materiais cerâmicos, tal como a HA sintética, o fosfato tricálcico sintetizado e algumas vitrocerâmicas também podem ser bioativos sob determinadas condições de síntese. • Três gerações de biomateriais Se analisarmos criticamente a evolução dos biomateriais e a importância de conceitos como a biocompatibilidade e a biodegradabilidade, verificamos que estas duas características fazem parte de uma segunda geração de biomateriais. Na primeira geração, desenvolveram-se os materiais bioinertes, ou seja, aqueles cujo foco para seu desenvolvimento era o de não provocar reação de corpo estranho no organismo. Quando nos reportamos à terceira geração, verificamos que esta inclui os materiais capazes de estimular respostas celulares específicas no nível molecular42. Mas será correto analisar os biomateriais apenas pelo prisma da cronologia? Não é essa certamente a melhor maneira de o fazer, uma vez que as três gerações a que este subcapítulo se reporta devem interpretar-se de forma concetual e não cronológica, uma vez que cada uma delas representa uma evolução nas propriedades dos materiais envolvidos, de acordo com as necessidades e exigências que surgiam5. Inicialmente, para restituir perdas ósseas os cirurgiões utilizavam autoenxertos, considerados ideais por representarem material do próprio indivíduo. Entretanto, esse procedimento apresenta desvantagens, como maior incidência de enfermidades no local dador e o tamanho limitado do material passível de doação, que, na maioria das vezes, é insuficiente. Diante dessas limitações, os aloenxertos (compostos de materiais de outro indivíduo da mesma espécie) e os xenoenxertos (materiais obtidos de outra espécie) surgiram como possíveis substitutos. Entretanto, também eles apresentam limitações importantes, como o risco de rejeição ou a hipotética transmissão de doenças9. Os primeiros biomateriais metálicos utilizados com sucesso para a reparação óssea foram o aço inoxidável e as ligas de cromo-cobalto, por volta de meados do século XX. A principal característica desses biomateriais é o seu potencial de grande resistência à corrosão no ambiente in vivo, apresentando igualmente uma boa resistência mecânica, uma conformabilidade adequada, além de uma alta resistência à fadiga, à tração e à fratura43. A partir desses primeiros biomateriais produzidos, surgiram novas constituições de aço inoxidável, bem como novas ligas metálicas, como as de titânio, com o intuito de melhorar as suas propriedades de resistência mecânica e anticorrosão. Entretanto, alguns elementos metálicos têm demonstrado possuir uma ação tóxica no ambiente in vivo, como o Vanádio (V) e o Níquel (Ni) 44,45.
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Fig. 1, a-b. Microscopia electrónica de varrimento dos scaffolds compostos por PLGA / HA e fabricados com (a) o método SC / PL e (b) o método GF / PL. As barras de escala indicam 100 mm. Fonte: Kim SS et al. A polylactide-co-glycolide/hydroxyapatite composite scaffold with enhanced osteoconductivity. Journal of Biomedical Materials Research. Part A. 2007; 80: 206-215.
Outra desvantagem dos biomateriais metálicos relaciona-se com a perda do estímulo mecânico no osso e a produção de interações adversas quando sujeitos a fortes campos magnéticos, atualmente muito utilizados em meios complementares de diagnóstico como é a ressonância magnética46-48. Muitas destas desvantagens não estão presentes nos biomateriais cerâmicos. Estas cerâmicas podem ser sintéticas ou naturais e possuem diversas vantagens enquanto biomateriais. As principais cerâmicas disponíveis comercialmente e utilizadas para reparação e substituição do tecido ósseo são a hidroxiapatita (Ca10PO46OH2) e o fosfato tricálcico (Ca3PO42), a alumina e o zircónio. No caso do seu uso na substituição ao tecido ósseo, destacam-se as seguintes vantagens: são estruturalmente seme lhantes ao componente inorgânico do osso, são biocompatíveis, osteocondutivas e, principalmente, não possuem proteínas na sua composição, o que lhes confere ausência de resposta imunológica4, diminuindo o risco de rejeição pelo organismo1. Além disso, possuem um alto tempo de degradação in vivo, permitindo a remodelação óssea no local do implante4. As principais limitações estão relacionadas com dois aspetos que devem ser sempre levados em conta na hora da escolha: a baixa rigidez estrutural, de tal forma que não podem utilizar-se em áreas sujeitas a um grande esforço mecânico, e a sua natureza porosa, o que aumenta o risco de fraturas6. No entanto, estão amplamente indicadas na reparação de defeitos ósseos, tanto em ortopedia como em odontologia, sendo recomendados na manutenção do rebordo alveolar e como implantes ortopédicos e dentários41. No caso dos polímeros, também podem ser de origem natural ou sintética, sendo a sua principal característica a biodegradabilidade. Os polímeros sintéticos são geralmente degradados por hidrólise simples, ao passo que os polímeros naturais são principalmente degradados enzimaticamente2. Ambos, tanto os naturais como os sintéticos, têm sido utilizados pela engenharia tecidular para o desenvolvimento de moldes (scaffolds) tridimensionais para a confeção de cartilagens, ligamentos, meniscos e discos intervertebrais, particularmente os polímeros sintéticos
biodegradáveis5. Os principais polímeros utilizados com o objectivo de realizar reparação do tecido ósseo são: o ácido poliglicólico (PGA), o ácido polilático (PLA), o ácido polihidroxibutirato (PHB) e a policaprolactona (PCL).
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Fig. 2, a-b. Fotografias da base de um sinus maxilar preenchido com fosfato tricálcico, com ou sem uma membrana de barreira de colagénio recobrindo a janela lateral. (a) Fotografia mostrando o espaço aberto criado dentro do sinus maxilar, que se preencheu a 100% com grânulos de fosfato tricálcico da Ceros. (b) Soalho do seio maxilar preenchido com grânulos de fosfato tricálcico da Ceros e uma membrana de colágeno de barreira reabsorvível que cobre a janela lateral. As barras de escala representam 1 cm. Schulten AJM et al. A novel approach revealing the effect of a collagenous membrane on osteoconduction in maxillary sinus floor elevation with tricalcium phosphate. European Cells and Materials. 2013, 25: 215-228.
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Fig. 3, a-c. Fotografias de um scaffold poroso de hidroxiapatita (a), o defeito ósseo (seta) realizado num fémur de coelho (b), e a implantação do scaffold de hidroxiapatita no defeito ósseo (c). Fonte: Jang D-W, et al. Fabrication of Porous Hydroxyapatite Scaffolds as Artificial Bone Preform and its Biocompatibility Evaluation. ASAIO Journal. 2014; 60:216-223.
Das vantagens que apresentam relativamente aos demais biomateriais anteriormente mencionados, destacam-se o fácil controlo de síntese, a origem ilimitada, o facto de não sofrerem degradação mediada pelas células, e ainda o facto de serem biodegradáveis e biocompatíveis. No entanto, importa referir que possuem pouca resistência mecânica, sofrendo redução de tamanho ao longo do tempo. A interação célula-polímero é questionável, possuindo uma superfície hidrofóbica, pelo que existe a possibilidade de uma reação tóxica local pela libertação de produtos ácidos de degradação4,9,49. No entanto, estão indicados em ortopedia e como dispositivos implantados para liberação de fármacos49.
porosa interligada dentro do implante que é adequada ao crescimento ósseo, promovendo também uma expansão do material, o que facilita a sua fixação no local do implante. Por seu turno, Zhang e Ma55 elaboraram um compósito de PLLA/hidroxiapatita sob a forma de espumas altamente porosas simulados num fluido corporal em tempos e condições de incubação variáveis. Estes compósitos porosos são materiais que servem como scaffolds, atuando na regeneração óssea devido à sua ligação à hidroxiapatita que possui propriedades que proporcionam um excelente ambiente para o crescimento de osteoblastos e células osteoprogenitoras. Com vista a melhorar a qualidade da reparação e regeneração óssea, tem-se utilizado células cultivadas e fatores de crescimento associados a biomateriais em scaffolds57.
Para solucionar as desvantagens existentes tanto nas cerâmicas como nos polímeros, realizaram-se variadíssimos estudos com o propósito de desenvolver biomateriais sintéticos híbridos ou compósitos, que possuam as vantagens das cerâmicas e dos polímeros, mas com melhores taxas de reabsorção após a implantação e melhor resistência mecânica6. Daí que se tenham vindo a estudar compósitos de polímeros com carga de cerâmica. Peter et al.50 relataram um método no qual as partículas de poliácido lático-co-glicólico lixiviadas foram moldadas por compressão a hidroxiapatita, a fim de melhorar a sua resistência elástica e compressão. No ano seguinte, Peter et al.51 deram a conhecer um polipropileno fumarato (PPF) biodegradável, associado ao cimento ósseo que pode ser injetado em defeitos ósseos. O material na sua forma injetável permite preencher defeitos ósseos irregulares, ao mesmo tempo que o componente lixiviável fornece espaço para o crescimento ósseo. A polimerização do material em si pode ser ajustada para promover a formação de uma espuma através da libertação de dióxido de carbono, produzindo assim um scaffold poroso52.
Os biomateriais em scaffolds são aqueles que possuem uma estrutura tridimensional porosa, propriedades bioativas e biodegradáveis, que servem de molde para a formação do novo tecido8. Devem possuir uma estrutura tridimensional que mimetize os meios físicos e químicos do tecido saudável, por forma a guiar a migração, diferenciação e proliferação tecidular, e no caso dos scaffolds para a regeneração óssea devem ser osteocondutivos, ter uma estrutura porosa tridimensional e ser biodegradáveis, de modo a permitir a formação de osso novo, raramente possuindo propriedades osteoindutivas ou osteogénicas12,56. Podem ser classificados em dois tipos:
Os compósitos são sistemas que podem ser formados com o fosfato tricálcico (TCP) para melhorar a integridade mecânica53. Da mesma forma, Bennett et al.54 mostraram que um composto de polidioxanona-co-glicólico associado a uma base de HA ou TCP pode usar-se como uma massa maleável ou injetável no tecido ósseo. Durante a polimerização liberta-se dióxido de carbono, produzindo uma rede
1) Estruturas que induzem a migração e o crescimento celular provenientes de tecidos vizinhos, para a formação de tecido ósseo. 2) Estruturas carreadoras de células osteogénicas autógenas, que foram colonizadas em birreatores e subsequentemente reimplantadas no paciente1,57.
• Biomateriais em scaffolds
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Fig. 4. Microfotografias por microscopia eletrónica de varrimento dos poros na superfície externa de cinco scaffolds compósitos, às zero, oito e 26 semanas pós implantação: PLA puro, PLA/10 n-TCP, PLA/30 m-TCP, PLA/30 n-TCP, e scaffold PLA/50 n-TCP. Nota: barra de escala - 300 μm. Abreviaturas: PLA, poly (lactic acid); n-TCP, nano-sized tricalcium phosphate; m-TCP, micro-sized-tricalcium phosphate. Fonte: Cao L et al. Degradation and osteogenic potential of a novel poly(lactic acid)/nano-sized tricalcium phosphate scaffold. International Journal of Nanomedicine. 2012; 7: 5881-5888.
Podem ser de origem natural, como as cerâmicas, (por exemplo, o coral), sintéticos bioabsorvíveis, como o PGLA (poliácido glicólico-ácido lático), caprolactama (CPL) e cerâmicas porosas, ou híbridos13,58. As propriedades mecânicas e de degradação estão diretamente relacionadas com o material que compõe o biomaterial. Para atuar como substituto ósseo adequado, o biomaterial em scaffold deve mimetizar a morfologia, estrutura e função óssea para otimizar a integração com os tecidos vizinhos, a sua estrutura deve ser altamente porosa60, ou seja cerca de 90%, quando é utilizado como molde para o osso trabecular8,61. Desta forma, esta estrutura deve possuir macroporos com dimensões entre os 200-400 μm para que ocorra uma adequada formação óssea59,61. Para facilitar o processo de formação e migração de tecido vascular e de células progenitoras para o local de implantação, estão a criar-se novos biomateriais no intuito de direcionar um comportamento celular específico e responder a sinais celulares específicos62. Para isso, podem-se adicionar à estrutura do biomaterial fatores de crescimento que aumentam a sua eficácia. É o caso do fator de crescimento endotelial vascular ou a proteína óssea morfogénica, ou ainda sequências específicas de peptídeos1,4,68.
Estes biomateriais podem ainda atuar como sistemas de libertação de fármacos através de um mecanismo funcional de sensibilidade a estímulos mínimos do meio, como sejam a alteração na temperatura, a força iónica e o pH local. Dessa forma, as alterações no pH levam a alterações conformacionais, fazendo com que o biomaterial saia de um estado estável e passe para um estado ativo, o que permite a libertação de drogas para o meio em que se encontra63,64. A grande vantagem desta nova classe de biomateriais, denominados biomateriais inteligentes, é a de promover uma invasão capilar precoce, a manutenção da atividade celular e de fenótipo adequado, e induzir a diferenciação das células progenitoras em osteoblastos4. Direcionam a adesão, a migração e a proliferação celular, além de ser possível controlar a sua taxa de degradação, quando se alteram as suas características físicas e químicas. Todas estas características são essenciais a uma regeneração óssea adequada, mas podem-se perder caso o biomaterial não seja implantado de forma correta62.
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• Usos e indicações dos biomateriais em regeneração óssea Os biomateriais têm sido uma excelente alternativa em implantologia, quer seja na reposição de estruturas ósseas perdidas como na manutenção do volume alveolar pós-exodontia, contorno de rebordo, espaço entre as paredes ósseas alveolares e o implante no terço cervical, GAP, aumento em altura e espessura do processo alveolar e na elevação do seio maxilar. Quando não é possível instalar implantes imediatamente após a exodontia, o processo alveolar pode apresentar depressão na superfície vestibular, dependendo da espessura da tábua óssea vestibular ao final do processo de remodelação óssea, o que implica a necessidade de enxertos ósseos autógenos em bloco32. Dada a previsível perda de volume ósseo alveolar, deve-se promover a manutenção do volume do processo alveolar e instalar o implante posteriormente. Acredita-se que caso o defeito ósseo for de cinco paredes (alvéolo com paredes íntegras) a reparação do osso alveolar acontecerá naturalmente. No entanto, se a parede alveolar, normalmente a vestibular, tiver menos de 1,5 mm de espessura ou estiver ausente, devem-se utilizar materiais intra-alveolares (osso autógeno, osso mineralizado ou material aloplástico), associados a membranas que melhoram a previsibilidade de restauração do contorno ósseo original do processo alveolar23. Becker e Becker65 avaliaram o osso desmineralizado em alvéolos pós-exodontia e não obtiveram neoformação óssea, podendo este, muito provavelmente, estar relacionado com a alteração do pH e outras condições metabólicas locais66. No entanto, existe a indicação da técnica intitulada Bio-Col para a preservação das paredes ósseas alveolares. Nesta técnica utiliza-se o Bio-Oss® (material inorgânico de origem bovina) como material osteocondutor que é lentamente reabsorvido e substituído por osso vital. Considera-se que o defeito ósseo favorável
seria aquele que apresentasse pelo menos dois terços da parede vestibular e que se o defeito for superior, a reconstrução deveria ser feita com osso autógeno67. Num estudo em cães, avaliou-se a ação de dois tipos de partículas de vidro bioativo em alvéolos mandibulares pós-exodontia e concluiu-se que tanto o Biogran como o Biossilicato não só preservaram a altura óssea alveolar como possibilitaram a instalação de implantes68. Nos defeitos ósseos de quatro paredes a indicação de reconstrução recai sobre o osso autógeno ou osso mineralizado com membrana, podendo, nestes casos, utilizar-se a técnica descrita por Misch et al.69, que sela o alvéolo com tecido composto de mucosa e osso trabecular obtido do túber da maxila com o auxílio de broca trefina de seis a 10 mm de diâmetro. Por outro lado, os defeitos ósseos com duas e três paredes exigem que o biomaterial a ser usado para reconstrução seja o osso autógeno combinado com membranas. Já o defeito ósseo de uma parede requer enxerto em bloco com fixação por meio de parafusos. Tendo por base os trabalhos de vários autores, a instalação dos implantes em áreas reconstruídas com qualquer biomaterial deverá ser de quatro a seis meses após a reconstrução alveolar. Existem casos, considerados limítrofes para a instalação dos implantes, em que o tecido ósseo remanescente é suficiente para estabilizar o implante. No entanto, há deficiência de contorno de rebordo vestibular, o que provoca fenestração parcial da tábua óssea vestibular no momento da instalação do implante. Nestes casos, os biomateriais podem utilizar-se com o objetivo de melhorar o contorno do rebordo e, consequentemente, a harmonia da prótese, considerando as dimensões dos dentes e o volume gengival. Os materiais mais indicados nestes casos são os inorgânicos (hidroxiapatita sintética ou de origem homógena ou heterógena) que mantêm o volume e não são reabsorvidos. Quando houver a utilização destes biomateriais deve-se usar as membranas para proteger a área e evitar que haja deslocamento do biomaterial. Nestes casos, não se espera neoformação óssea na área que recebeu o material e o importante é que exista manutenção do contorno do rebordo sem exposição do biomaterial, o que constituiria uma contaminação e, como consequência, o fracasso do procedimento cirúrgico. Pode-se ainda utilizar o osso autógeno em forma de partículas o que seria, biologicamente, mais favorável. Para evitar a complicação de exposição do material deve-se proceder a uma correta seleção do paciente, de tal modo que este deve apresentar tecido gengival espesso e queratinizado. Clinicamente, no momento da reabertura dos implantes observa-se parte do material junto ao tecido gengival, parte dele constituindo uma massa mineralizada aderida ao osso. Para este procedimento, deve-se evitar o uso de materiais desmineralizados e vidros bioativos32.
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Quando se instalam implantes imediatamente após as exodontias, entre as paredes ósseas alveolares do terço cervical e o implante permanece um espaço que se denomina GAP. Este espaço é preenchido por um coágulo, mas pode ser protegido com membrana com ou sem o preenchimento de espaço com biomateriais. Nestes casos, dado que os biomateriais ficam aprisionados pelas paredes ósseas, podem-se utilizar tanto os materiais desmineralizados, mineralizados, vidro bioativo ou osso autógeno particulado. O que se pretende com este procedimento é o preenchimento do espaço por osso neoformado. No entanto, ainda permanecem dúvidas se neste espaço ocorre o fenómeno da osteointegração32. No caso de processos alveolares atróficos em espessura e/ou altura, está indicado o uso de blocos ósseos autógenos e contra-indicado o uso de materiais homógenos, heterógenos ou aloplásticos. Pode-se obter osso da crista ilíaca, da calote craniana, do mento ou da linha oblíqua, sendo a seleção da área dadora dependente da relação córtico-medular e da quantidade de osso que será necessária para a reconstrução. Sugere-se que para as reconstruções totais sejam utilizadas a crista ilíaca e a calote craniana. Quando a reconstrução engloba altura e espessura simultaneamente, a crista ilíaca é a mais indicada. Já para as reconstruções parciais, com perdas individuais ou de dois elementos dentários, a linha oblíqua pode ser indicada e, em até quatro elementos, o mento seria a indicação mais precisa 32.
Nos casos da ausência total de peças dentárias, os doentes sofrem o processo de pneumatização do seio maxilar podendo atingir grandes volumes. Nestes casos pode ser necessário proceder à elevação de seio maxilar para permitir a colocação de implantes, com recurso a enxerto ósseo autógeno e o auxílio de biomateriais. A utilização de enxertos pode ser benéfica com a técnica de sinus lift, evitando que se tenha de obter osso autólogo de crista de osso ilíaco, o que necessitaria de internamento e cirurgia geral70. A utilização de biomateriais em cirurgias de enxertos de elevação de seio maxilar tem vindo a ser utilizada com frequência, e os resultados obtidos têm mostrado grande sucesso com o uso desses materiais24. Para evitar a perda do volume inicial conseguido imediatamente após o enxerto, os autores recomendam a utilização de materiais mineralizados como hidroxiapatitas naturais ou heterógenos que ofereceriam uma estrutura para o enxerto autógeno e a manutenção da altura. Existem outros relatos do uso de diversos biomateriais para a elevação de seio maxilar, tais como: osso desmineralizado, hidroxiapatita ou vidro bioativo associado a osso autógeno. No entanto, estes trabalhos são relatos de casos clínicos, alguns com análise histológica mas ainda sem grupos de estudos comparativos. Assim, o material mais indicado para este procedimento é o osso autógeno particulado (com partículas de 0,5 a 2 mm3 de dimensão) associado à hidroxiapatita natural ou sintética ou vidro bioativo31.
Conclusão O enxerto ósseo autógeno continua a ser o tratamento padrão para a reparação óssea, pois possui as melhores características como material substituto ósseo. Contudo, apresenta algumas limitações, incluindo a disponibilidade, a morbilidade da zona dadora, possível rejeição e/ou regeneração limitada dos tecidos. Por esta razão, vários biomateriais têm-se desenvolvido com o propósito de superar essas limitações. Os biomateriais devem ser biocompatíveis, mas também biodegradáveis e osteocondutivos. Existe uma grande variedade de biomateriais classificados quanto ao seu modo de ação: osteocondução, osteoindução ou osteogénese. São as diferentes características que determinam em grande medida o seu uso na prática. O seu uso deve ser criterioso e adequado aos objectivos do tratamento. Utilizam-se em muitas situações, quer seja na reposição de estruturas ósseas perdidas como na manutenção do volume alveolar pós-exodontia, contorno de rebordo, diastemas, aumento em altura e espessura do processo alveolar e no levantamento do seio maxilar. Graças ao desenvolvimento tecnológico dos biomateriais, associado ao avanço dos conhecimentos acerca da biologia do tecido ósseo, tornou-se possível influenciar seletivamente a formação óssea controlando a qualidade e a quantidade de osso no interior das estruturas bucais.
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Disfunção temporomandibular secundária: a importância da abordagem multidisciplinar e multiprofissional
Isabel Pessoa Amorim Médica. Interna de formação específica de Medicina Física e de Reabilitação do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA). Lisboa. Carolina Falcão Médica. Interna de formação específica de Medicina Física e de Reabilitação do CMRA. Gonçalo Pires Médico. Interno de formação específica de Medicina Física e de Reabilitação do CMRA. Miguel Nunes Médico. Assistente Hospitalar de Estomatologia. Clínica Universitária de Estomatología. Faculdade de Medicina de Lisboa. Serviço de Estomatología do Centro Hospitalar Lisboa Norte. Sofia Proença Médica. Assistente Hospitalar Graduada de MFR do CMRA.
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Jorge Jacinto Médico. Assistente Hospitalar Graduado de MFR do CMRA. Diretor do Serviço de Reabilitação de Adultos 3 do CMRA.
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Ciência e prática
Palavras-chave: DTM, tratamento conservador da DTM, medicina física e de reabilitação, distonia, distonia oro-mandibular e toxina botulínica. Caso clínico: paciente do sexo feminino, de 36 anos, admitida num centro de reabilitação com diagnóstico de AVC hemorrágico submetida a craniectomia e drenagem de hematoma, em contexto de pré-eclampsia. Estava medicada com Sertralina 50 mg por labilidade emocional importante. Por agravamento do síndrome depressivo aumentou-se a dose de Sertralina para 100 mg diários. Posteriormente observaram-se episódios de distonia oro-mandibular que condicionaram luxação dolorosa e incapacitante da ATM com necessidade frequente de redução incruenta, interferindo com o programa de reabilitação e qualidade de vida.
Introdução: a etiologia da disfunção temporomandibular (DTM) é complexa e multifatorial. Os autores apresentam um caso incomum de DTM destacando a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento desta patologia. Métodos: apresentação de um caso clínico de distonia oro-mandibular com luxação secundária da articulação temporomandibular (ATM). Breve revisão sobre distonias, DTM e o seu tratamento conservador. As bases de dados utilizadas na pesquisa bibliográfica foram a Medline, Google Scholar, Cochrane e Pubmed.
Discussão: a abordagem multidisciplinar foi fundamental para a resolução deste caso clínico. Suspendeu-se a medicação (Sertralina) e efetuou-se um bloqueio maxilo-mandibular com recurso a “intermaxilary fixation screws”. Implementaram-se medidas conservadoras para DTM e confecionou-se uma ortótese para contenção mentoniana. Como as intervenções acima descritas não foram eficazes, submeteu-se a doente a tratamento com toxina botulínica tipo A nos músculos pterigóideos laterais (50U + 50U), por via intraoral, sem intercorrências, que foi eficaz ao final da primeira semana, sem novos episódios de luxação. Conclusão: as distonias oro-mandibulares, muitas vezes subestimadas na prática clínica, podem ser efeitos secundários da terapêutica com antagonistas dos recetores de dopamina D2. Estes movimentos involuntários podem ocasionar dor e luxação incapacitante. A abordagem multidisciplinar é crucial não só no diagnóstico como no tratamento e seguimento destes doentes.
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Introdução As distonias oro-mandibulares são um grupo frequente, não obstante, negligenciado de doenças do movimento1. Caracterizam-se por contrações musculares involuntárias e repetitivas, atingindo vários grupos musculares1. O tratamento é maioritariamente realizado com recurso a fármacos sistémicos, no entanto, em determinados tipos de distonia, como é o caso das distonias focais, a aplicação periódica de toxina botulínica é uma opção válida1,2. A distonia oro-mandibular pode ser um fator desencadeador de disfunção da articulação temporomandibular. A DTM é uma patologia frequente, afetando aproximadamente 20% da população, com envolvimento dos músculos da mastigação e restantes estruturas associadas3. Manifesta-se por dor, limitação da abertura/encerramento oral máximos e crepitações articulares. O tratamento não é consensual, no entanto, todas as intervenções têm como objetivo primário eliminar a dor (nomeadamente a dor articular)4. O tratamento da DTM pode dividir-se em tratamento conservador (medicação sistémica, alteração de hábitos/postura, fisioterapia, uso de goteiras, manipulação da ATM, acupuntura e tratamento com toxina botulínica) ou tratamento cirúrgico (artrocentese, artroscopia, artroplastia, discectomia, reconstrução aloplástica)5. A intervenção inicial nestes doentes deverá ser o tratamento conservador.
Fig. 1. TC da articulação temporomandibular direita.
Os autores relatam um caso de distonia oro-mandibular com consequente luxação da ATM, submetida a tratamento conservador com melhoria clínica e funcional totais. Objetivo Este trabalho visa apresentar um caso clínico de distonia oro-mandibular com consequente disfunção da ATM submetido a tratamento conservador multidisciplinar e multimodal. Tem ainda o objetivo secundário de apresentar uma breve revisão das distonias, patologia da disfunção da articulação temporomandibular e tratamento conservador na DTM com recurso à injeção intramuscular de toxina botulínica.
Fig. 2. TC da articulação temporomandibular esquerda.
Palavras-chave Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM), tratamento conservador da DTM, medicina física e de reabilitação, distonia, distonia oro-mandibular, toxina botulínica. Material e métodos Os autores apresentam um caso clínico de distonia oro-mandibular com luxação secundária da ATM e uma breve revisão bibliográfica sobre distonias, DTM e o seu tratamento conservador. As bases de dados utilizadas na pesquisa bibliográfica referente à eficácia das intervenções de MFR na DTM foram a Medline, Google Scholar, Cochrane e Pubmed.
Caso clínico Mulher, de 36 anos, com sequelas de AVC hemorrágico do hemisfério direito, após cesariana urgente às 40 semanas por pré-eclâmpsia grave. A TC-CE revelou volumoso hematoma intraparenquimatoso direito pelo que a paciente submeteu-se a craniectomia com drenagem de hematoma emergentes e colocação de derivação ventricular externa. Após estabilidade clínica, ingressou num centro de reabilitação para iniciar programa de reabilitação multidisciplinar. À data da entrada estava medicada com Sertralina (50 mg/dia) por labilidade emocional. Durante o internamento observou-se agravamento do síndrome depressivo, pelo que aumentou-se a dose de Sertralina para 100 mg diários.
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Posteriormente observaram-se episódios de distonia oro-mandibular que condicionaram várias luxações dolorosas e incapacitantes da ATM, com necessidade de redução manual incruenta, interferindo com o programa de reabilitação e qualidade de vida. Admitiu-se distonia oro-mandibular secundária à medicação com Sertralina, pelo que se substituiu o antidepressivo por Escitalopram, com melhoria clínica, sem novos episódios de distonia desde então. Na sequência das crises distónicas, observou-se luxação secundária permanente da ATM, de redução manual difícil e dolorosa, com incapacidade funcional e impacto negativo na qualidade de vida e na capacidade de participar no programa de reabilitação multidisciplinar. Adotaram-se medidas conservadoras (dieta mole, uso de palhinha, limitação da abertura da boca) e realizou-se um bloqueio mandibular provisório com parafusos intermaxilares e elásticos, através de cirurgia plástica. Confecionou-se ortótese crânio-facial adaptada, para estabilização. Realizou TC da ATM (14/01/16) que revelou “alterações degenerativas condilianas bilaterais, associando-se uma pobre excursão mandibular”.
autonómica dos gânglios e neurónios pós-ganglionares parassimpáticos e simpáticos colinérgicos6. A distonia oro-mandibular caracteriza-se pelo aparecimento de espasmos nos músculos do território inferior da face, como os dos lábios, boca, língua e mandíbula1. Os doentes referem dificuldade em abrir e/ou fechar a boca, mastigar, deglutir alimentos e articular as palavras. Os espasmos podem ser tónicos ou clónicos e o principal diagnóstico diferencial estabelece-se com a disfunção da articulação temporomandibular1. Também os acidentes vasculares cerebrais podem suscitar problemas de diagnóstico diferencial. A distonia oro-mandibular pode ser subdividida em distonia de abertura e de encerramento da mandíbula, com ou sem desvio da mandíbula. O tratamento da distonia oro-mandibular abrange a realização de programa de reabilitação multimodal nas valências de fisioterapia e terapia de fala, assim como na injeção periódica de toxina botulínica tipo A nos masséteres e pterigóideos6-9.
Reavaliou-se em consulta de cirurgia plástica, que deu indicação para manter tratamento conservador previamente implementado. Posteriormente, submeteu-se a doente, por médico fisiatra, a tratamento com toxina botulínica tipo A, intramuscular por via intraoral: 100 U nos músculos pterigóideos laterais (50 U por músculo). O tratamento decorreu sem intercorrências, verificando-se eficaz ao final da primeira semana. Não se observaram novos episódios de luxação, assim como efeitos adversos relacionados com a aplicação de toxina botulínica. Discussão No que se refere à etiologia das distonias, estas podem classificar-se em primárias ou idiopáticas. Podem ser focais como o caso clínico supracitado, segmentares, multifocais, generalizadas ou hemidistónicas. A fisiopatologia permanece desconhecida, no entanto, pensa-se que esteja relacionada com uma aberrante plasticidade neural e disfunção dos gânglios da base, com redução das descargas inibitórias a nível do globo pálido interno e consequentemente menor inibição talâmica e maior estimulação cortical1. O tratamento é essencialmente medicamentoso, estando indicados diversos grupos de fármacos por via oral, tais como: baclofeno, benzodiazepinas, anti-colinérgicos, anti-epilépticos, beta-bloqueantes, anti-dopaminérgicos, neurolépticos atípicos, entre outros. Contudo, observou-se que esta terapêutica em muitos casos era ineficaz e mal tolerada pelos diversos efeitos secundários. Uma opção terapêutica eficaz e segura para as distonias focais é a injeção intramuscular periódica de toxina botulínica, como foi o caso da nossa doente. Esta substância bloqueia a libertação a nível pré-sináptico da acetilcolina na placa motora, provocando desnervação química parcial temporária nos terminais nervosos dos neurónios motores gama, afetando a função
Fig. 3. Ortotese com contenção mentoniana.
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O papel da medicina física e de reabilitação na DTM assenta nas recomendações da American Academy of Craniomandibular Disorders e pela American Dental Association, validando o tratamento conservador no alívio da dor músculo-esquelética, relaxamento muscular, redução da inflamação e reeducação funcional motora bucal. São várias as modalidades terapêuticas utilizadas num programa de reabilitação, nomeadamente os agentes físicos de que são exemplos: laser, ultrassons, estimulação elétrica transcutânea, massoterapia, entre outras técnicas cinesiológicas como a mobilização articular, exercícios de relaxamento muscular, exercícios de controlo e fortalecimento muscular. Estes podem ser: o controlo do movimento de abertura e oclusão da boca em frente ao espelho, correção de desvios mandibulares, lateralidade e protrusão e contra resistência manual7-10.
cação muscular, com controlo da contração voluntária e relaxamento através de feedback visual e auditivo3,10. A acupuntura também é uma opção válida no controlo das queixas álgicas da DTM de etiologia miogénica11.
Fig. 4. Luxação da articulação temporomandibular.
Recorre-se ainda ao biofeedback-eletromiográfico, com registo visual e auditivo de potenciais de ação motora, visando a reedu-
Conclusão A abordagem multidisciplinar foi fundamental para a resolução deste caso clínico. Colocaram-se “intermaxilary fixation screws”, via cirurgia plástica, para bloqueio mandibular e implementaram-se medidas conservadoras para a disfunção da ATM (médico fisiatra, programa de reabilitação multimodal nas valências de fisioterapia e terapia da fala). Confecionou-se ortótese para contenção mentoniana, com melhoria parcial da sintomatologia. Não havendo indicação para intervenção cirúrgica, submeteu-se a doente a tratamento com toxina botulínica, por médico fisiatra, 100 U de Botox nos pterigóideos laterais (50 U por músculo), sem intercorrências, mantendo-se sob tratamento conservador para a DTM com resolução clínica e funcional, sem novos episódios de luxação. Agradecimentos: os autores agradecem aos doutores João Alcântara (neurologia) e Nuno Ramos (cirurgia plástica) pelo apoio de consultoria para acompanhamento deste caso clínico, assim como ao Serviço de Ortoprotesia do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão pela criação e confeção da ortótese.
Bibliografia 1. Rosas M, Sá M. Distonia laríngea e oro-mandibular: revisão e tratamento. Edição Fernando Pessoa, 2007. 2. Albanese A, Asmus F, Bhatia K, Elia A, Elibol B et al. EFNS guidelines on diagnosis and treatment of primary dystonias. European Journal of Neurology, 18: 5–18. 2011. 3. Leite F, Atallah A, El Dib R. Cyclobenzaprine for the treatment of myofascial pain in adults. Cochrane Data base of Systematic Reviews. 2009; 8(3) CD006830. 4. De Rossi S, Greenberg M, Liu F, Steinkeler A. Temporomandibular disorders: evaluation and management. Med Clin N Am 98(6): 1353– 1384. 2014. 5. Sinclair C, Gurey L, Blitzer A. Oromandibular dystonia: long-term management with botulinum toxin. The Laryngoscope, 123: 3078– 3083. doi: 10.1002/lary.23265. 2013. 6. Bouso O, González G, Mommsen J, Grau V, Fernández J, Mateos M. Neurogenic temporomandibular joint dislocation treated with botulinum toxin: report of four cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 109: 33-37. 2010.
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MAXILLARIS Quiz de Medicina Oral
Quiz de Medicina Oral Demonstre os seus conhecimentos no teste da MAXILLARIS Durante mais de treze anos a edição espanhola da MAXILLARIS (e mais recentemente a portuguesa) publicou a secção “Imagens da Medicina Oral”, do médico dentista e professor catedrático espanhol Germán Esparza Gómez. Nela se descreveram uma série de casos clínicos, dando conta assim, de uma maneira simples e prática, das principais patologias desta área. Convencidos de que a prevenção é a principal ferramenta terapêutica e que a Medicina Oral deve continuar a ter o seu peso na MAXILLARIS, criámos uma nova secção que sobressai pela sua grande utilidade. Germán Esparza Gómez proporcionará todos os meses um Quiz (teste) no qual se inclui uma breve descrição de um caso e uma ou duas imagens do mesmo. Com estes dados, se lançará uma pergunta sobre um possível diagnóstico. O resultado desta pergunta publicar-se-á no mês seguinte, explicando tanto a argumentação da opção correta como a das respostas invalidadas. Para responder a esta pergunta e obter a solução correta de forma imediata, basta aceder à seguinte página eletrónica: www.maxillaris.com/quiz–pt. É um processo simples que não leva mais de um minuto. Aos participantes que obtenham os melhores resultados, a MAXILLARIS oferecerá um prémio muito especial.
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de Medicina Oral
Dr. Germán Esparza Gómez Médico estomatologista. Doutorado em Medicina e Cirurgia. Professor titular de Medicina Oral no Departamento de Medicina e Cirurgia Bucofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Complutense de Madrid (Espanha). medoral@infomed.es
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Uma mulher de 27 anos surge na consulta referindo que desde há quatro dias tem uma dor muito intensa no paladar que a impede de comer com normalidade. Na semana anterior o seu dentista tinha-lhe realizado uma profilaxia com ultrassons. Não é fumadora e os restantes antecedentes são irrelevantes.
Responda a esta pregunta em: www.maxillaris.com/quiz
Perante as lesões da imagem, o diagnóstico mais provável seria: A. Estomatite aftosa recorrente. B. Úlceras traumáticas.
C. Herpes recorrente intraoral. A solução publicar-se-á no próximo número e de maneira imediata no site.
D. Penfigoide das mucosas.
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MAXILLARIS Quiz de Medicina Oral
Solução do Quiz no 3 (abril 2018)
A resposta correta é a B: Estomatite aftosa recorrente (forma menor).
É um caso típico de estomatite aftosa recorrente (forma menor): úlceras de repetição de pequeno tamanho, localizadas em zonas de mucosa não queratinizada, de forma arredondada ou oval, planas e com bordo eritematoso, que se apresentam com dor e se resolvem em sete-dez dias. É um processo muito frequente, que costuma iniciar-se na infância e pode afetar vários membros da mesma família. É mais habitual em sujeitos não fumadores.
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Nota: após receção do artigo, este será enviado à nossa Comissão Científica para aprovação.
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Teresa Valério Médica dentista. Mestrado Integrado em Medicina Dentária na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Co-coordenadora do projeto “Saúde a sorrir” na Guiné-Bissau da organização não governamental Mundo A Sorrir.
O projeto “Saúde a sorrir” na Guiné-Bissau envolveu os alunos da Escola S. Bernardino de Nhoma, entre outras populações fragilizadas daquele país africano de língua oficial portuguesa.
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Teresa Valério prestando assistência clínica a alunos guineenses do primeiro ciclo.
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Atualmente, a Guiné-Bissau faz parte da minha vida Teresa Valério, 25 anos, é natural de Alvito, no distrito de Beja, mas foi na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa que fez o seu percurso académico. Em 2016, a médica dentista alentejana tornou-se voluntária da organização não governamental Mundo A Sorrir, cumprindo, a partir de novembro desse ano, a sua primeira missão na Guiné-Bissau. A co-coordenadora do projeto “Saúde a Sorrir” naquele país africano de língua oficial portuguesa constata que o trabalho desenvolvido no terreno tem vindo a colher bons frutos. A prová-lo está a construção da primeira clínica médico-dentária social da Mundo A Sorrir na Guiné-Bissau, cujas obras encontram-se em fase terminal. A nova infra-estrutura irá permitir o acesso aos cuidados de saúde da população guineense mais fragilizada no plano socioeconómico, como a própria voluntária relata – em discurso direto – à MAXILLARIS.
Um ano, um mês e um dia depois de pisar pela primeira vez a Guiné-Bissau, voltei. Sou mais um caso da eterna história que carateriza África: o clássico “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. E entranha-se de tal forma que poucos serão aqueles que não querem voltar.
do continente africano foram sempre compensadas com o inegável sentimento de dever cumprido ao final do dia. E se já isso não fosse suficiente para me mostrar que tudo valeu a pena, as pessoas que me cederam o seu tempo, que me acompanharam, que me proporcionaram momentos inesquecíveis, só vieram complementar tudo o que esta aventura em terras africanas me pôde oferecer.
Parti para a Guiné-Bissau em novembro de 2016, para cumprir um período de voluntariado de três meses, em busca de aventura, de testar limites. Fui acolhida em todo o território com o amor e o agradecimento que a Mundo A Sorrir fez por merecer, ao longo de todos estes anos de atuação no território. As dificuldades de um dia a dia com as limitações e as condições que caraterizam parte
Atualmente, a Guiné-Bissau faz parte da minha vida. É uma missão que encaro como minha, agradecendo todos os dias tudo aquilo que esta experiência me ajudou a atingir, assim como os horizontes que me abriu.
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O país está em claro crescimento, mas aquilo que eu continuo a acreditar é que a Guiné-Bissau precisa, não exatamente de ajuda, mas que acreditem nas suas capacidades, nos seus recursos e acima de tudo no seu povo. Como voluntária da Mundo A Sorrir, é isso que procuro fazer, acreditar que é possível. Apostamos na prevenção e valorizamos, sobretudo, a capacitação. Sabemos que os profissionais de saúde guineenses querem e certamente vão continuar a cuidar dos seus. Queremos dar o devido valor à saúde oral, fornecendo à população os meios necessários para o fazer. Desde 2005 que a Mundo A Sorrir tem vindo a atuar no território e, passados 13 anos, os objetivos alcançados são indiscritíveis. As conquistas feitas têm correspondido aos grandes projetos delineados e graças a Implementação do projeto “Aprender a ser saudável”, junto das camadas mais jovens da Ilha de Uno. isso, estamos agora na fase final de construção da primeira clínica médico-dentária social da Mundo A Sorrir Esta missão ajudou-me a perceber que o pouna Guiné-Bissau. Esta clínica é a concretizaco que temos para oferecer, desde que seja o ção de um sonho e vem permitir o acesso aos melhor de nós, é sempre uma mais-valia e cuidados de saúde pela população socioecopode fazer a diferença. z nomicamente mais fragilizada.
As dificuldades de um dia a dia com as limitações e as condições que caraterizam parte do continente africano foram sempre compensadas com o inegável sentimento de dever cumprido ao final do dia
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A Indústria a fundo Xavier Armengou,
Diretor Geral da DGSHAPE by Roland
“Estamos a viver um momento de forte expansão com um crescimento em cifras de dois dígitos” A DGSHAPE apresentou no salão Expodental (Madrid) as suas últimas novidades. Que produtos estiveram em destaque? DGSHAPE By Roland, fornecedor mundial líder em tecnologias de fresagem, mostrou na Expodental a sua tecnologia mais inovadora para a produção de próteses dentárias. A presença da DGSHAPE no certame de Madrid foi o reflexo da crescente procura da sua tecnologia líder de fresagem intuitiva e fiável que conta com mais de seis mil unidades vendidas em todo o mundo. A empresa apresentou na feira o novo modelo com alternador automático de discos DWX-52DCi, com o novo software DWINDEX para controlar ao instante o retorno do investimento e da produtividade, e a DWX-52D, sucessora do modelo para fresagem em seco DWX-51D. Por um lado, a DWX-52DCi é um equipamento de cinco eixos com alternador automático de discos desenhado para a fresagem automatizada 24 horas por dia. Com um alternador automático de discos de seis ranhuras, um alternador automático de ferramentas de 15 posições e outras funções automatizadas, a DWX-52DCi foi desenhada para aumentar a produtividade e os benefícios dos laboratórios dentários.
Por otro lado, a nova DWX-52D permite manipular uma gama mais vasta de materiais, tais como: zircónio pré-sinterizado, cera e PMMA, jesso, PEEK, resina, resina compósito, CoCr pré-sinterizado, nos formatos de disco e blocos. Que importância assumem estes novos lançamentos em termos de inovação no setor dentário? Desde a sua apresentação em 2010, as fresadoras dentárias da série DWX ganharam o reconhecimento do setor pelo seu tamanho compacto de sobremesa, pela sua facilidade de uso, pela sua grande fiabilidade e robustez, e pela sua arquitetura aberta, características que contribuíram para a digitalização dos laboratórios dentários em todo o mundo. A DWX-52DCi e a DWX-52D dispõem de novas características e impactantes funções para automatizar e otimizar ainda mais o fluxo de trabalho dentário digital. A revolucionária tecnologia de fresagem digital facilita o trabalho dos protésicos conseguindo uma maior eficiência e produtividade. Graças ao alternador automático de ferramentas, o fluxo de trabalho é mais eficiente e simples.
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Que momento vive a DGSHAPE e que estratégia global adotou no mercado ibérico? É um momento chave para o futuro da empresa graças à verticalização do mercado: partindo do mercado da rotulação, estamos a consolidar cada vez mais a nossa aposta em mercados verticais, como o dentário, o médico, o 3D, o industrial ou retail, nos quais lançámos novos produtos e soluções que nos permitiram satisfazer necessidades de nichos de mercado totalmente novos para a empresa e assim, consequentemente, chegar a novos clientes e potenciais parceiros. Graças a isso, a DGSHAPE está a viver um momento de forte expansão com um crescimento em cifras de dois dígitos. Em 2010, a Roland DG começou a apostar no setor dentário com o lançamento da série de fresadoras DWX que obtiveram um grande reconhecimento entre os laboratórios dentários de todo o mundo graças à sua precisão, facilidade de uso, sólida fiabilidade e sistema aberto. Atualmente, a série DWX converteu-se num importante motor de crescimento para o setor 3D, e representa 60% das vendas desta linha de negócio. Face a esta tendência, a empresa reconhecida pela sua liderança no mercado da impressão de grande formato e cuja linha de negócio de 3D cada vez é mais forte, decidiu criar a DGSHAPE, uma filial autónoma para o desenvolvimento de equipamentos específicos para o setor médico e 3D que aposta por continuar a inovar no conceito de sistema aberto.
Equipa diretiva: - Xavier Armengou: Diretor Geral. - David Bañuelos: Business Development Manager. - Marc Artigas: Sales Manager. - Francisco Lozano: Product and Service Manager. - Marta Fraile: Marketing Manager. - Eva Loren: Finance Manager. - Anna Turón: HR Manager. Principais gamas de produto no setor dentário (consumíveis, etc.): - Fresadoras DWX. Sedes (e filiais): - Sede central: Barcelona (Espanha). - Filiais: Madrid (Espanha) e Porto. Contactos: - Marta Fraile (Marketing Manager). - Tel.: +34 935 918 400. - E-mail: mfraile@rolanddg.com. - Web: http://www.dgshape.com/es_ES.
Quais são as expectativas, a médio prazo, em termos de renovação, crescimento e diversificação da oferta da DGSHAPE? Para além do desenvolvimento de soluções para o setor dentário, a DGSHAPE explorará novas oportunidades no campo da medicina. A empresa continuará a oferecer inovações no setor 3D para o prototipado, a educação, a personalização e a fabricação, potenciando esta linha de negócio para convertê-la numa plataforma de geração de novos produtos e ideias.
A empresa apresentou na Expodental a DWX-52D (à esquerda), sucessora do modelo para fresagem em seco DWX-51D, e a nova fresadora com alternador automático de discos DWX52DCi.
Segundo Kohei Tanabe, presidente e CEO da DGSHAPE, o objetivo é aproveitar as tecnologias e a experiência no setor 3D adquiridas pela Roland DG ao longo de mais de três décadas, assim como o seu sistema patentado de produção D-Cell, o seu serviço de atenção ao cliente e o seu sistema de assistência técnica mundial, para oferecer as soluções digitais mais avançadas. O objetivo da DGSHAPE é oferecer um maior valor acrescido, não só mediante o desenvolvimento de inovadoras soluções de hardware e software, como também proporcionando fluxos de trabalho de produção mais eficientes, um melhor serviço de atenção ao cliente, incluindo a opção de consultoria, e um ambiente de inovação aberto que possa gerar um negócio próspero mediante a exploração de tecnologias de nova geração, tais como a nuvem, IoT (Internet das coisas), IA (inteligência artificial) e a robótica. Que importância atribui a DGSHAPE à formação dos profissionais de Medicina Dentária em geral? Sabemos que a formação dos nossos clientes e parceiros é um investimento de futuro e por isso contribuímos para o desenvolvimento das suas técnicas e habilitações na Roland DG Academy, uma plataforma de conhecimento única que oferece workshops, cursos, informação e suporte online para utilizadores e profissionais do setor. A plataforma nasceu como um espaço de difusão, onde se compartem ideias e ampliam conhecimentos sobre o mundo da impressão. A Roland DG leva mais de 10 anos a trabalhar no desenho e na planificação de cursos de formação, não só para dar resposta às necessidades dos seus clientes, como também para receber informação de primeira mão de outros utilizadores e especialistas. Quais são os principais trunfos da vossa empresa para ganhar a confiança dos profissionais do setor? O nosso sucesso baseia-se em três conceitos chave. Por um lado, a aposta constante por I+D de novos produtos para oferecer a máxima inovação e qualidade; por outro, a excelência e vocação de serviço com uma equipa coesa e com muito entusiasmo para assumir novos desafios. Em terceiro lugar, contamos com os melhores parceiros (distribuidores) do mercado como representantes.
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CIRURGIA ORAL Complicações da exodontia dos terceros molares inclusos
Curso clínico intensivo com pacientes
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), no contexto do programa anual do Centro de Formação Contínua, leva a cabo no próximo dia 4 de junho, num hotel do Porto, um curso de fim de dia subordinado ao tema “Complicações da exodontia dos terceiros molares inclusos”, sob a orientação do médico dentista Jorge Pereira. Formado pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte, o orador deste curso é especialista em Cirurgia Oral pela OMD e docente de Cirurgia, Medicina Oral e Implantologia na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, com sede no Porto, tendo completado vários graus académicos em Espanha, nomeadamente na Universidade de Barcelona.
A Microdent já tem confirmadas as próximas convocatórias do curso intensivo internacional "Cirurgia avançada orientada para a formação profissional”, que se celebrará, como é habitual, na clínica dentária Alveodente, em Lisboa. Trata-se das edições 27 e 28, que se realizarão nas seguintes datas: de 30 de junho a 6 de julho e de 27 de outubro a 3 de novembro. O médico dentista espanhol Holmes Ortega Mejía orientará esta formação, com um enfoque metodológico diferente e cujo objetivo principal é proporcionar truques de cada técnica baseados na sua experiência cirúrgica.
226 197 690 - formacao@omd.pt - www.omd.pt
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ESTÉTICA DENTÁRIA
ESTÉTICA DENTÁRIA Título de experto em estética dentária
Estética controlada sobre metal
A CEOdont (Grupo Ceosa) inicia este mês, em Madrid (Espanha), uma nova edição deste curso. O programa é composto pelos seguintes módulos: • 1. Periodontia clínica na prática geral; 18 e 19 deste mês. • 2. Cirurgia plástica periodontal; 29 e 30 de junho. • 3. Cirurgia mucogengival e estética ; 14 e 15 de setembro. • 4. Restauração com compósitos I; 16 e 17 de novembro. • 5. Restauração com compósitos II; 17 e 18 de dezembro. • 6. Capas de porcelana I; de 24 a 26 de janeiro de 2019. • 7. Capas de porcelana II; de 21 a 23 de fevereiro de 2019. • 8. Coroas de recobrimento total e inscrustações; 8 e 9 de março de 2019. • 9. Curso teórico-prático en Nova Iorque; de 18 a 22 de junho de 2019.
Luis Mampel dirigirá este curso sobre IPS Style nos dias 8 e 9 de junho, no Centro de Formação de Folguera i Vicent (Espanha). O objetivo é conseguir restaurações policrómaticas de alta estética com uma técnica simples reproduzível no dia a dia do laboratório (técnica de cocção intermédia). Serão produzidas quatro coroas, três delas com cocção intermédia e uma com a cerâmica IPS Style One de Luis Mampel. uma só massa, para tratá-la como um trabalho de volume total. Além disso, o orador levará dois modelos de trabalho, um deles alveolar e o outro com formas finais para trabalhar com chaves palatinas, para além das estruturas de trabalho.
(0034) 915 530 880 - cursos@ceodont.com - www.ceodont.com
icde.es@ivoclarvivadent.com
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ESTÉTICA DENTÁRIA
ESTÉTICA DENTÁRIA
Curso sobre facetas cerâmicas
Odontologia multidisciplinar
A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) agendou para os próximos dias 2 e 3 de julho, nas instalações do Conselho Regional do Norte desta sociedade científica, no Porto, um curso subordinado ao tema “Facetas cerâmicas: do planeamento à preparação e adesão”. Esta formação, que será ministrada por Rui Isidro Falacho, pretende dotar o participante de competências na reabilitação de dentes anteriores com recurso a restaurações cerâmicas aderidas. Na vertente teórica serão abordados todos os passos do tratamento: planeamento digital e analógico, enceramento, ensaio restaurador intraoral, preparação dentária, provisionalização, impressões definitivas, comunicação com o laboratório, adesão, controlo e manutenção.
Nos próximos dias 29 e 30 de junho, o médico dentista espanhol Rafael Piñeiro orientará, nas instalações do Centro de Formação da Ivoclar Vidadent em Madrid (Espanha), o seu novo curso sobre odontologia multidisciplinar. Este curso cem por cento teórico abordará as restaurações em casos de ausência dentária, fratura, traumatismos, remodelação do maxilar ou abrasão anterior. Analisar-se-á a coordenação e execução de tratamentos multidisciplinares.
Rafael Piñeiro.
icde.es@ivoclarvivadent.com
www.spemd.pt
ESTÉTICA DENTÁRIA
IMPLANTOLOGIA
Encerado diagnóstico e técnica Ink-Glue
Seminário sobre implantes dentários
A CEOdont (Grupo Ceosa) organiza nos dias 19 e 20 do próximo mês de outubro, em Madrid (Espanha), um curso de “Encerado diagnóstico e técnica Ink-Glue”, orientado por Iván Ronald Huanca. Esta ação formativa tem por objetivo melhorar e atualizar os participantes acerca dos novos conceitos para a morfologia dentária. O programa inclui exercícios práticos como o manejo de instrumentos e também a correta visualização de cada dente que será demonstrada em vídeo. O desempenho de cada aluno será permanentemente acompanhado pelo orientador do curso.
A cidade espanhola de A Pobra do Caramiñal vai acolher, no próximo dia 9 de junho, um seminário subordinado ao tema “Implantes dentários: uma solução para os seus pacientes”. Esta formação contará com a participação de Denis Cecchinato (Itália) como orador internacional e com os especialistas espanhóis Guillermo Galván e José Manuel Redondo Osa. O programa centrar-se-á em temas relacionados com a implantologia, o fluxo digital, o controlo funcional em implanto-prótese e no desenho dos componentes restauradores para a manutenção do complexo periimplantário. Este seminário conta com o patrocínio da Dentsply Sirona Implants. www.dentsplysirona.com
(0034) 915 530 880 - cursos@ceodont.com - www.ceodont.com
IMPLANTOLOGIA Programa de formação BTI O Biotechnology Institute (BTI), fiel ao seu compromisso de oferecer formação de máxima qualidade que contribua para melhorar a prática diária dos profissionais, organiza numerosos cursos e jornadas formativas. As jornadas de formação orientadas pelo corpo docente do BTI, liderado pelo médico dentista espanhol Eduardo Anitua, permitem aprofundar os conhecimentos sobre os últimos avanços em implantologia, reabilitação oral e aplicações de terapias regenerativas. O BTI conta desde há um ano com o seu próprio centro de formação online, plataforma através da qual se realizam numerosos cursos e seminários sobre temas específicos como CAD-CAM, tratamentos da apneia e roncopatia, BTI Scan, etc. www.bti-biotechnologyinstitute.com/es/formacion
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IMPLANTOLOGIA
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ORTODONTIA
Residências clínicas com implantes zigoma
Cursos de certificação avançada de Alineadent
Nos dias 19 e 20 de outubro, as instalações da Malo Clinic em Lisboa voltam a acolher o programa de residência clínica zigoma, que permitirá o acompanhamento detalhado do trabalho diário e o cronograma cirúrgico da equipa Malo Clinic com foco em casos altamente qualificados, bem como a combinação do protocolo cirúrgico All-on-4 com o uso de implantes de zigoma para maxilares severamente atróficos. Durante o programa, os participantes poderão acompanhar vários procedimentos diferentes na sala de operação, assistir a uma cirurgia de zigômio e também ao protocolo All-on-4 Hybrid & Double-Zygoma. Esta formação permitirá aos assistentes adquirir habilidades e know-how para reabilitar, com sucesso, maxilas atróficas em poucas horas usando o protocolo Malo Clinic.
Lisboa vai acolher nos dias 16 e 17 de junho o curso de certificação avançada de ortodontia invisível Alineadent, orientado por Ricardo Lucas de Vega, orador habitual do Grupo Ortoplus. Devido à crescente procura deste sistema de correção dentária, cada vez mais clínicas optam pelas formações de Alineadent, o que permitiu dar um novo passo à escala ibérica e introduzir este serviço em Portugal. O novo curso presencial terá uma estrutura básica semelhante aos que se realizam em Espanha: quatro módulos que somam toda a informação necessária para facilitar às clínicas a introdução deste cómodo sistema de ortodontia. Conta também com duas sessões práticas em que os assistentes poderão conhecer casos reais de sucesso, outros casos clínicos e vias de atuação para a resolução de problemas de qualquer tipo derivado do tratamento.
217 247 080 - education@maloclinics.com - www.maloeducation.com
(0034) 952 21 21 74 - www.cursos.alineadent.com
VÁRIOS
ORTODONTIA Pós-graduação em ortodontia
Cursos dirigidos a assistentes dentários
A Ortocervera (Grupo CEOSA) prepara a 87a edição da pós-graduação em ortodontia funcional, aparatologia fixa e autoligado, orientada por Alberto Cervera. O curso vai decorrer entre os dias 20 e 22 do próximo mês de setembro, em Madrid (Espanha). Esta especialização está estruturada em quatro áreas, designadamente protocolo de diagnóstico e tratamento, estudos de síndromes clínicos, práticas em tipodontos com brackets de auto-ligado e práticas clínicas tutorizadas.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), ao abrigo do programa do Centro de Formação Contínua, organiza no próximo dia 22 de setembro dois cursos dirigidos a assistentes dentários, que vão decorrer no Espaço Físico da OMD no Funchal e num hotel de Ponta Delgada. O primeiro será orientado pela médica dentista Ana Sofia Coelho, mestre em Medicina Dentária pela Universidade do Porto, e abordará temas como a dentisteria, a endodontia e a odontopediatria. O segundo, intitulado “Prótese parcial removível e fixa”, terá como oradora a médica dentista Rita Reis, assistente convidada do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Biblioteca Multimédia
(0034) 915 541 029 - cursos@ortoceosa.com - www.ortocervera.com
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calendário
VÁRIOS
VÁRIOS
Curso de oclusão e reabilitação
Mestrados em ortodontia, oclusão e cirurgia ortognática
A CEOdont (Grupo Ceosa) vai realizar nos dias 19 a 21 de julho , em Madrid (Espanha), um curso de oclusão e reabilitação, orientado por Diego G. Soler. Este curso teórico-prático de três dias estará centrado principalmente no diagnóstico como ponto de partida para o correto tratamento em reabilitação oral baseado em conceitos funcionais, percorrendo o caminho até à mínima invasão mediante a utilização de procedimentos simples. Alcançar uma integração estética e funcional nas diferentes situações clínicas que se apresentam é um desafio atual cada vez mais exigente. Muitas vezes, no momento de enfrentar uma reabilitação oral, faz falta um protocolo para conseguir um tratamento bem sucedido.
A Orthoquick, em colaboração com a Universidade à Distância de Madrid (Espanha), tem à disposição de todos os interessados na área da Medicina Dentária um mestrado especializado em ortodontia, oclusão e cirurgia ortognática. Esta formação, que se encontra agora aberta ao público português, está vocacionada para alunos recém licenciados e outros profissionais, com mais experiência, que precisem de atualizar os seus procedimentos médicos de intervenção.
(0034) 915 530 880 - cursos@ceodont.com - www.ceodont.com
919 839 595 - sferreira@orthoquick.es - www.orthoquick.es
VÁRIOS
VÁRIOS Aulas D´Ouro 2018
Curso de oclusão e odontologia restauradora e estética
No seguimento das últimas edições das Aulas D’ouro, realizadas no ano passado, a Douromed continua a apostar na formação dos seus clientes em 2018. Os próximos cursos destinados a profissionais do setor dentário, ao abrigo deste programa formativo, estão agendados para os dias 11 e 12 deste mês, em Lisboa, e 9 e 10 de novembro, no Porto. Serão abordados vários temas, nomeadamente as facetas, os biomateriais, a endodontia, a dentisteria estética, a implantologia, a rastreabilidade em esterilização e a sedação consciente, entre outros.
A décima edição do curso de oclusão e odontologia restauradora e estética do grupo Galván-Lobo Formación, com sede em Valladolid (Espanha), vai ter início em setembro próximo. Este grupo promove a investigação e o ensino multidisciplinar e integrado, utilizando metodologias inovadoras de aprendizagem. Neste curso, composto por quatro módulos e que conta com a colaboração da Dentsply Sirona, ensinam-se temas como o diagnóstico e a planificação integral, a análise funcional e estética do paciente, os tratamentos restauradores diretos e indiretos e a implantologia estética guiada protesicamente. www.galvanloboformacion.com
224 152 279 - formacao@douromed.com - www.douromed.com
VÁRIOS Aplicação clínica do avanço mandibular para o tratamento do SAHS A Ortocervera (Grupo CEOSA) organiza este curso personalizado, ministrado por Mónica Simón Pardell em Madrid (Espanha), para o correto enfoque terapêutico dos transtornos respiratórios obstrutivos do sono. Este curso obedece ao seguinte programa: introdução ao SAHS, protocolo diagnóstico odontológico do SAHS, tratamento do SAHS, algorritmo do tratamento do SAHS, toma de registos e individualização de parâmetros para a confeção de um dispositivo de avanço mandibular (DAM), aplicação com casos práticos e curso personalizado. (0034) 915 541 029 - cursos@ortoceosa.com - www.ortocervera.com
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Reuniões
20 1 8 maio-junho ICOI World Congress 2018
XIII Jornadas de Medicina Dentária de Viseu De 10 a 12 de maio - Viseu Universidade Católica Portuguesa
De 27 a 29 de setembro - Las Vegas (EUA) The International Congress of Oral Implantologists
32as Jornadas de Medicina Oral
48o Congresso Anual SEPES
17 e 18 de maio - Lisboa Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
De 11 a 13 de outubro - Valladolid (Espanha) Sociedade Espanhola de Prótese Estomatológica e Estética
Reunião Ibérica de Odontopediatria
EAO 2018
De 17 a 19 de maio - Palma de Maiorca (Espanha) Sociedade Portuguesa de Odontopediatria
De 11 a 13 de outubro - Viena (Áustria) European Association of Osseointegration
64o Congresso SEDO
38o Congresso Anual da SPEMD
De 6 a 9 de junho - Tarragona (Espanha) Sociedade Espanhola de Ortodontia e Ortopedia Dentofacial
12 e 13 de outubro - Lisboa Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
Europerio9
ADA - American Dental Association Annual Meeting De 18 a 20 de outubro - Honolulu (EUA) American Dental Association
De 20 a 23 de junho - Amesterdão (Holanda) Federação Europeia de Periodontologia
novembro-dezembro
setembro-outubro
27o Congresso Anual da OMD
World Dental Congress 2018 De 5 a 8 de setembro - Buenos Aires (Argentina) FDI
De 8 a 10 de novembro - Porto Ordem dos Médicos Dentistas
25o Congresso Anual da SPO
AAOMS 2018 Dental Implant Conference De 29 de novembro a 1 de dezembro - Chicago (EUA) American Association of Oral & Maxillofacial Surgeons
De 20 a 22 de setembro - Porto Sociedade Portuguesa de Ortodontia
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reuniões
SPO realiza no Porto a sua 25a cimeira anual
SPEMD celebra em Lisboa o seu 38o congresso anual
27o congresso da OMD realiza-se no Porto
O encontro anual da Sociedade Portuguesa de Ortodontia (SPO) vai realizar-se de 20 a 22 de setembro, na cidade do Porto. A 25a cimeira da SPO, cuja organização está a cargo da médica dentista Ana Paula Amorim, pretende consolidar-se como o evento de maior participação por ortodontistas em Portugal. O programa do congresso conta já com as presenças confirmadas de Tomás Castellanos (pré-curso), Andrés Giraldo, Álvaro Larriú, Beatriz Solano, Enrique Solano, Isabel Flores, Itamar Friedlander, Júlio Fonseca, Júlio Cifuentes, Juan Carlos Rivero Lesmes, Nuno Gil e Roberto Fernandes.
A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) agendou para os dias 12 e 13 de outubro deste ano a 38a edição do seu congresso anual. O Centro de Congressos Lagoas Park, em Oeiras, voltará a ser o cenário da edição lisboeta do encontro da SPEMD, que obedece a um regime de rotatividade entre a capital e as cidades de Coimbra e Porto. O programa científico contará com dezenas de oradores nacionais e estrangeiros e deverá atrair mais de um milhar de profissionais de todos os quadrantes da saúde oral.
O 27o congresso anual da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) está agendado para os dias 8 a 10 de novembro próximo. O recinto da Exponor, em Matosinhos, voltará a acolher a edição nortenha da principal cimeira anual da classe dos médicos dentistas. Estão já confirmados os seguintes conferencistas estrangeiros: Fouad Khoury, Dudu Medeiros, Andrea Ricci, Cheen Loo, Flávio Ferrari, Fernando Goldberg, Anton Sculean, Mauricio Araujo, Juan Blanco Carrión e Víctor Clavijo.
Universidade de Lisboa organiza jornadas de medicina Oral
Viseu celebra XIII Jornadas de Medicina Dentária
Aveiro acolhe em junho encontro luso-brasileiro de Medicina Dentária
Nos dias 17 e 18 deste mês, realiza-se a 32a edição das Jornadas de Medicina Oral da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL). O Auditório Professor Doutor Simões dos Santos da referida faculdade lisboeta será uma vez mais o cenário do programa das jornadas, que incluirá oradores nacionais e estrangeiros, designadamente Hilton Riquieri, Guilherme Saavedra, Ian Bergmans, Serhat Aslan, Francisco do Vale, Gonçalo Assis e Fátima Serrano, entre outros. Espera-se a adesão de cerca de 500 participantes, entre médicos dentistas e médicos estomatologistas, higienistas orais, técnicos de prótese, assistentes dentários e estudantes.
A 13a edição das Jornadas de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa vai decorrer entre os dias 10 e 12 deste mês, no Edifício de Medicina Dentária do Instituto de Ciências da Saúde de Viseu. A comissão organizadora preparou um programa diversificado, com palestrantes de valor reconhecido e cuja missão é transmitir o estado da arte em áreas como a periodontologia, a reabilitação oral e a oclusão, a cirurgia oral e a endodontia, etc. Também estão previstos três cursos hands-on(pré-congresso) subordinados às seguintes temáticas: “Biópsia em Medicina Dentária”, “Restauração de dentes extensamente destruídos” e “Técnicas de instrumentação e obturação canalar”.
O Centro Cultural e de Congressos de Aveiro vai acolher nos próximos dias 1 e 2 de junho um encontro luso-brasileiro de Medicina Dentária. Esta reunião contará com a participação de mais de uma dezena de prestigiados oradores portugueses e brasileiros. O programa será dominado por temas associados à estética dentária, mas também se abordarão outras disciplinas, tais como a implantologia e a reabilitação oral.
www.omd.pt
www.spemd.pt
www.facebook.com/sportodontia/
jornadasfmdul2018@gmail.com
www.facebook.com/xiiijornadasmducp/
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www.encontrolusobrasileiro.com
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reuniões
Amesterdão é a cidade anfitriã da nona edição do Europerio
Cimeira anual da EAO vai ter lugar na Áustria
Croácia é o país anfitrião do próximo simpósio da BioHorizons
Amesterdão (Holanda) será a cidade antiftriã da nona edição do congresso Europerio, agendada para os dias 20 a 23 de junho, sob a égide da Federação Europeia de Periodontologia (EFP, na sigla em inglês). O principal evento internacional dedicado à área da periodontologia, que se realiza de três em três anos, reunirá na capital holandesa largas dezenas de conferencistas de vários pontos do mundo, que farão uma atualização das técnicas e dos tratamentos mais inovadores neste domínio da Medicina Dentária. Por seu lado, os representantes da indústria apresentarão, numa ampla área de exposição, as últimas novidades em matéria de produtos e serviços dentários.
O próximo congresso anual da European Association of Osseointegration (EAO) vai decorrer entre os dias 11 e 13 do próximo mês de outubro, em Viena (Áustria). O programa do principal encontro europeu dedicado à osteointegração contará com o contributo de especialistas dos quatro cantos do mundo, que farão uma atualização dos temas dominantes nesta área. Como é habitual, os representantes da indústria dentária aproveitarão a cimeira da EAO para exibirem as últimas novidades em matéria de produtos e serviços.
A BioHorizons realizará de 17 a 19 deste mês o seu próximo International Symposium Series, em Dubrovnik (Croácia). As sessões formativas realizar-se-ão apenas no período da manhã, para que os assistentes possam desfrutar desta bela cidade croata. As conferências baseiam-se em três áreas principais: cirurgia (dia 17), com as intervenções de Tiziano Testori (Itália), Francisco Marchesani (Chile) e Pynadath George (Reino Unido); odontologia regenerativa (dia 18), com Bach Le (EUA), Ramón Gómez Meda (Espanha), Alain Romanos (Líbano) e Luca Gobbato (Itália), e restauração (dia 19), com Natalie Wong (Canadá), Gaetano Calesini (Itália), Martijn Moolenaar (Holanda) e Carlos Repullo (Espanha).
www.eao.org
www.biohorizons.com
www.efp.org/europerio
Tarragona organiza em junho encontro anual da SEDO
Ivoclar Vivadent celebra simpósio em Roma
Reunião ibérica de odontopediatria
De 6 a 9 do próximo mês de junho vai ter lugar, no Palau de Congressos de Tarragona (Espanha), a reunião da Sociedade Espanhola de Ortodontia (SEDO). As cimeiras anuais da SEDO são eventos que se dirigem a todos os profissionais com interesse nos temas relacionados com a ortodontia. O tema do congresso de Tarragona é “Ortodontia interdisciplinar”. Por esta razão, o encontro contará com a presença de profissionais em outros campos da Medicina Dentária que desejem fazer uma atualização nestes temas e que habitualmente trabalhem em equipa com ortodontistas.
O quarto simpósio Internacional de especialistas que a Ivoclar Vivadent organiza nos próximos dias 15 e 16 de junho, em Roma (Itália), versará sobre odontologia estética e digital. Sob o título «Odontologia digital e estética avançada», 19 conferencistas internacionais de renome partilharão e abordarão as suas experiências, apresentando a sua própria visão do trabalho em instituições académicas e universidades. Neste evento, os participantes não só terão a oportunidade de assistir a apresentações de primeira classe como também poderão trocar ideias com colegas de todo o mundo.
A Sociedade Espanhola de Odontopediatria (SEOP) celebrará a sua 40a reunião anual no Palácio de Congressos de Palma de Maiorca (Espanha), de 17 a 19 deste mês. Este encontro reunirá um importante número de médicos dentistas, higienistas, pediatras e representantes da indústria do setor. Coincidem neste mesmo recinto de congressos, e sob o mesmo programa, a reunião anual da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria (SPOP), presidida por Luís Pedro Ferreira, e a terceira reunião ibérica de odontopediatria.
www.sedo.es
www.ivoclarvivadent.com/ies2018
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www.odontologiapediatrica.com
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reuniões
Valladolid acolhe reunião anual da SEPES
Tour mySimplant inicia-se este mês
Congresso da SECIB realiza-se em Palma de Maiorca
A 48a reunião anual da Sociedade Espanhola de Prótese Estomatológica (SEPES) vai ter lugar entre os dias 11 e 13 do próximo mês de outubro, na cidade de Valladolid (Espanha). Para satisfazer o interesse dos profissionais do setor a organização do evento preparou um programa científico que permita aos participantes atualizar os seus conhecimentos científicos e interagir com a indústria, tendo ainda tempo para cultivar as relações pessoais com os colegas e amigos e desfrutar da oferta cultural da referida cidade. Entre os oradores da reunião contam-se Angelo Putignano, Williams Robins, José Rábago, Dean Kois e John Kois.
A Dentsply Sirona apresenta o “Tour mySimplant”, dirigido a todos os que pretendam iniciar-se no tratamento implantológico guiado por computador. Com o serviço de planificação mySimplant, o clínico não tem que dominar o software de planificação de implantes. O técnico de Simplant prepara a planificação e a única tarefa do médico dentista é rever, editar e aprovar o caso através da plataforma online intuitiva do mySimplant. O tour vai decorrer em diversas cidades da Península Ibérica e com diferentes oradores especialistas em mySimplant.
Nos dias 15 a 17 do próximo mês de novembro vai ter lugar no Palácio de Congressos de Palma de Maiorca (Espanha), o XVI Congresso da Sociedade Espanhola de Cirurgia Bucal (SECIB). O encontro, presidido pela médica dentista espanhola Catalina Jaume Riera, contempla uma série de conferências sobre cirurgia oral, implantologia, regeneração óssea e medicina e patologia oral. Também está programada uma sessão clínica sobre patologia oral.
www.sepes.org
formacion-implants@dentsplysirona.com
www.secibonline.com
Novedades maio PT.qxp_Maquetación 1 4/5/18 9:46 Página 78
Novidades
Novo scanner dentário Shining 3D
Verniz protetor Cervitec Plus www.ravagnanidental-portugal.com
www.ivoclarvivadent.com
Cervitec Plus é um verniz protetor que contém 1% de clorhexidina e 1% de timol. O verniz proporciona um controlo profissional de germes em casos de alto risco de cáries. Este produto oferece uma avançada proteção para áreas suscetíveis e, portanto, está indicado para manter a alta qualidade nas restaurações. O sistema de verniz Cervitec Plus caracteriza-se por uma combinação de ingredientes provados clinicamente, entre os quais se incluem a clorhexidina e o timol. Protege as superfícies de raiz expostas e reduz a atividade bacteriana nos dentes. O verniz transparente aplica-se exatamente onde é necessário. Os dentes e as restaurações dentárias recebem uma proteção a longo prazo. O novo verniz protetor melhora a família de Cervitec, que inclue o verniz Cervitec F, o gel de cuidado oral Cervitec Gel e o colutório Cervitec Liquid. Todos os produtos mencionados contribuem significativamente para manter em boas condições os dentes, as coroas, as pontes, os implantes e as próteses removíveis.
A Ravagnani Dental apresenta o scanner 3D com melhor relação preço-qualidade do mercado. O novo Shining 3D AutoScan-DS-EX, de alta eficiência e dimensões reduzidas, é capaz de operar ao lado da unidade dentária. Trata-se de uma opção inesperadamente económica para o mercado dentário. Este novíssimo scanner 3D surpreenderá o mundo pela sua portabilidade e peso sem precedentes. Permite digitalizações a altas velocidades e baixo tempo, sendo capaz até de digitalizar com recurso a articuladores, captar imagens reais com marcas e texturas em alta qualidade, exportação directa em STL para os principais programas CAD-CAM, tais como Exodent, Dental Wings, etc. O Shining 3D efetua digitalizações em menos de um minuto.
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Novidades
Programat App disponível na versão otimizada
Escovas elétricas Bruzzoni 224 152 279 - www.douromed.com
www.ivoclarvivadent.com
A Douromed divulgou recentemente a sua nova aposta nas escovas elétricas da marca Bruzzoni. Esta é uma marca sueca que aposta na inovação dos seus produtos e na capacidade de combinar desenho com qualidade e segurança. As escovas estão disponíveis na Douromed em duas cores: branca, com pormenores prateados, ou preta, com detalhes rosa dourado. É uma escova de dentes elegante, com uma estrutura de couro macio e detalhes em metal. Está munida de tecnologia intransigente com 8.000 rpm, 40 minutos de tempo de funcionamento e carregamento USB. Cada estojo inclui uma escova, duas recargas, carregador e cabo USB, e um saco de viagem. É caso para dizer que o interior está equipado com os melhores componentes e o exterior fala por si só.
De forma imediata, a app de Programat está disponível na versão otimizada. A aplicação oferece aos utilizadores da atual geração Programat a possibilidade de comunicarem com o seu forno através de uma conexão Wi-Fi. Entre a vantagens da nova app, destaca-se a função de verificação para a análise de imagens com Digital Shade Assistant (DSA). Esta característica permite comprovar se as fotos para a situação oral cumprem todos os requisitos da análise DSA. Se assim for, uma mensagem positiva aparecerá no ecrã. Outra mais-valia da aplicação prende-se com a transferência de imagens sem cabos, o que permite enviar as fotos facilmente desde um smartphone ao forno Programat, bastando para tal uma conexão Wi-Fi. Por outro lado, a app inclui um gestor de imagens. O utilizador poderá manejar as suas imagens sem esforço, guardar as suas fotos DSA e as imagens normais em dois ficheiros. No gestor de imagens, exibir-se-á um ícono no canto superior direito que indica que a imagem pode usar-se para a análise DSA.
Novo software CEREC Premium 4.5 www.dentsplysirona.com
CEREC Premium 4.5 combina o fluxo de trabalho CEREC com a ampla gama de indicações de inLab, a solução CAD-CAM para o laboratório dentário da Dentsply Sirona. A sua interface de utilizador intuitiva, o seu menor número de passos operativos e as suas numerosas características são a marca identitária deste lançamento. O novo software oferece às consultas dentárias mais possibilidades para tratar os pacientes. Os utilizadores beneficiam da assistência completa que proporciona o software: o sistema guia sistematicamente através do fluxo de trabalho, que agora apresenta um número muito menor de passos. Reconhece automaticamente as restaurações típicas e a análise de cor shade detection garante resultados estéticos. Otimizou-se ainda mais a estratégia de fresado, o que beneficia sobretudo a precisão em construções complexas.
Para mais informação: +34 934 25 30 40 comercial@bienair.com www.bienair.com
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Indústria
Bien-Air marcou presença na última edição da Expodental
Dentaleader apresenta uma nova edição do Odontomecum
Durante o passado mês de março, por ocasião da celebração do salão Expodental, a Bien-Air marcou presença uma vez mais no certame de Madrid (Espanha) para oferecer a sua gama de produtos com as últimas novidades. Equipa comercial e técnica da Bien-Air Graças à grande afluência de pessoal do Espanha, Portugal e América Latina. setor, foram uns dias intensos, motivadores e muito produtivos para a empresa, já que recebeu a visita de muitos clientes e de profissionais interessados na marca. A Bien-Air agradece a todos os que visitaram o seu stand na Expodental e demonstraram o seu interesse nas novidades apresentadas.
A Dentaleader apresenta este mês uma nova edição do seu manual de consulta Odontomecum. A maior inovação deste relançamento é o novo sistema de atualização que a empresa integra no seu catálogo. Um método que permitirá que o Odontomecum se renove todos os dias, para que a Dentaleader se torne a única empresa do setor dentário a disponibilizar ao profissional um catálogo constanCapa do manual de consulta. temente atualizado. O novo Odontomecum inclui todos os produtos necessários no dia a dia da clínica, além das principais novidades apresentadas recentemente pela Dentaleader, como a representação nacional da marca premium KaVo ou o lançamento das novas marcas exclusivas Access e 3tech.
www.bienair.com
800 203 976 - www.dentaleader.com
DM CEOSA divulga novo catálogo
CEREC Guide 2 recebe prémio na Finlândia
A DM CEOSA (Grupo CEOSA), como fabricante e distribuidor de materiais de ortodontia, marcou presença na Expodental 2018, que se celebrou entre os dias 15 e 17 do passado mês de março, no recinto de feiras de Madrid (Espanha). Nova publicação está disponível A empresa espanhola aproveitou a ocapara os profissonais do setor. sião para apresentar aos visitantes do certame madrileno o seu catálogo deste ano. A nova publicação está disponível para todos os profissionais do setor interessados em conhecer os produtos e as últimas inovações da DM CEOSA.
Por ocasião do congresso finlandês de Medicina Dentária de 2017, foram atribuídos três prémios a produtos particularmente inovadores. A Dentsply Sirona foi galardoada com o "Prémio à Menção de Honra" para a guia cirúrgica CEREC Guide 2. Esta guia pode produzir-se no consultório utilizando o software CEREC e com base numa impressão digital e uma imagem de raios X 3D. Com este prémio, o jurado do congresso finlandês rendeu homenagem às propriedades de CEREC Guide 2. Frank Thiel, vice-presidente do Grupo CAD-CAM da Dentsply Sirona, encara esta distinção “como uma confirmação de que o nosso conceito oferece soluções completas de forma inteligente desde o diagnóstico até à planificação e à restauração final“. www.dentsplysirona.com
(0034) 915 540 184 - pedidos@ortoceosa.com
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MAXILLARIS
Indústria
Nogap exibe novidades aos estudantes do setor
Dentsply Sirona celebra Encontro PEERS 2018
A Nogap, distribuidora oficial da GMI, participou nas XXVI Jornadas Internacionais de Medicina Dentária do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM), que tiveram lugar em Produtos da Nogap na exposição do ISCSEM. abril passado, no Monte da Caparica (Lisboa). A empresa aproveitou o momento para apresentar às centenas de estudantes e profissionais do setor que visitaram a zona destinada à indústria dentária as últimas novidades em implantes e componentes para reabilitação oral.
A Dentsply Sirona, comprometida com a formação continuada dos profissionais do setor, celebrou no passado dia 15 de março o Encontro PEERS 2018, num hotel de Madrid (Espanha). O grupo conhecido como Platform for Exchange of Experience, Research and Participantes do encontro que decorreu em Madrid. Science (PEERS) dedica-se à investigação, formação e desenvolvimento profissional, facilitando a colaboração entre os seus membros e enriquecendo a relação destes com a companhia. Como membro deste grupo seletivo, o clínico tem a possibilidade de ter encontros para discutir com líderes de opinião, receber em primeira mão as novidades de produto e partilhar conhecimentos com os seus colegas.
www.gmi.pt
www.dentsplysirona.com
Osteotech participou nas jornadas do ISCSEM
Ivoclar Vivadent faz balanço do ano fiscal 2017
A Osteotech marcou presença nas recentes jornadas internacionais de Medicina Dentária do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM), com sede no Monte da Caparica (Lisboa). A empresa aproveitou a ocasião para proporcionar aos estudantes o seu primeiro contacto com o sistema CAD-CAM. A Osteotech divulgou também, no stand que exibiu na zona comercial das jornadas, os seus compósitos protéticos e os implantes Bioinnovation, entre outros produtos. A colaboração da empresa com esta instituição de ensino superior não se limita às jornadas anuais, já que também organiza ao longo do ano palestras inteiramente dedicadas aos estudantes do ISCSEM.
A Ivoclar Vivadent encerrou o ano fiscal 2017 com uma faturação de 809 milhões de francos suíços. As vendas aumentaram 4,5% em comparação com o ano anterior, ao passo que a taxa de crescimento em Sede da Ivoclar Vivadent. moedas locais foi de 3,3%. As vendas da Ivoclar Vivadent aumentaram 1,5% na Europa e 3,9% na América do Norte. Registou-se um crescimento de dois dígitos (14,7%) na América Latina e na Ásia-Pacífico o aumento foi de 9,7%. O aumento mais significativo teve lugar no Brasil, China, Rússia e México, com mais de 20%. "Estamos contentes com este rendimento, mas esta tendência não é nova", observa Robert Ganley, CEO da Ivoclar Vivadent, para quem a empresa “tem investido nos mercados emergentes com sucesso ao longo dos anos".
Stand da Osteotech nas jornadas do ISCSEM.
www.ivoclarvivadent.es
www.osteotech.pt
Biblioteca Multimédia
Colgate associou-se ao congresso da APHO A Colgate já é uma presença habitual no congresso anual da Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO), cuja 18a edição realizou-se na primeira semana de abril, em Lisboa. A conhecida marca de produtos dentífricos contribuiu para o programa cienStand da Colgate no recente congresso tífico do evento através do patrocínio dos higienistas orais. da oradora espanhola Ana Molina, que orientou um workshop sobre a cárie e a doença periodontal. Além disso, no stand da Colgate foram distribuídas amostras de alguns dos seus produtos mais destacados, tais como os dentífricos Colgate Total Pro-Gengivas Saudáveis e Colgate Sensitive Pro-Alívio, entre outros.
Faça o seu pedido através do tel.: 218 874 085
www.colgate.pt
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indústria
VOCO presente em todas as jornadas de estudantes Para além de uma colaboração ativa nos congressos e reuniões anuais das principais sociedades científicas do setor dentário, a VOCO tem assegurada a sua presença em todas as jornadas das faculdades de Medicina Dentária A partir da esquerda, Carlos Costa do país. e Pedro Vilela, representantes Recentemente, a empresa divulgou os da VOCO nas jornadas do ISCSEM. seus produtos e prestou esclarecimentos aos futuros médicos dentistas nas Jornadas Internacionais do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM), bem como nas reuniões organizadas pelos estudantes de Viseu e do Porto. www.voco.com/pt
Douromed colabora com higienistas orais
Regras de publicação dos artigos científicos: • Os artigos não podem ter sido editados em outra publicação. • O texto deve ser enviado em formato word (CD ou correio eletrónico). • O conteúdo não deve ser publicitário (não admitimos comparações entre produtos nem trabalhos destinados a exaltar as características de marcas comerciais), ainda que possam constar nomes de produtos ou aparelhos utilizados no decorrer do trabalho. • O artigo deve estar estruturado, no mínimo, em: introdução, desenvolvimento, conclusões e bibliografia. • A bibliografia deverá ser organizada respeitando a ordem em que for apresentada no texto (quando a ela se faça referência) ou por ordem alfabética, e indicada da seguinte maneira: Silverman E, Cohen M. The Twenty minute full strip up. J Clin Orthod. 1976; 10: 764. • Fotografias em formato jpg ou tif, escaneadas a 250/300 pixéis por polegada, com dimensões mínimas de 9 cm de largura. Caso não seja possível, poderão enviar-se os originais para ser escaneados na nossa redação. • Foto do primeiro autor (meio corpo ou corpo inteiro, de modo a poder ser recortada). • Nome, apelidos e titulação de todos os autores. • Correio eletrónico do autor, ao qual enviaremos a maqueta para revisão antes da publicação. Nota: após receção do artigo, este será enviado à nossa Comissão Científica para aprovação.
A Douromed voltou a marcar presença no congresso anual da Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO), que se realizou nos passados dias 6 e 7 de abril, em Lisboa. Coube a Tânia César, comercial da Tânia César, comercial da Douromed. Douromed, apresentar na área de exposição do congresso alguns dos produtos em destaque, tais como o sistema avançado de clareamento dentário da SDI, o confortável calçado da marca Calzuro e o equipamento Waterflosser da Douromed. De resto, no último dia do congresso foi sorteado um exemplar deste aparelho ao serviço da higiene oral. www.douromed.com
Bien-Air cria um novo departamento exclusivo Com o passar do tempo, a Bien-Air tem vindo a constatar que a chave fundamental para o sucesso de uma empresa é o serviço pós-vendas, com especial atenção ao cuidado do cliente. Com base neste conceito, e desde há alguns meses, foi criado na sede suíça da empresa um departamento com pessoal preparado para levar a cabo este trabalho tão importante. O novo departamento, dirigido por Alejandro Termenón, é composto por uma equipa de profissionais técnicos e de atenção ao cliente que gerem, de forma global e a nível mundial, todas as solicitações, reclamações e petições dos clientes relativas aos produtos da Bien-Air. A empresa acredita que este projeto estreitará ainda mais os seus laços com os profissionais do setor e representará uma melhoria global no serviço ao cliente. www.bienair.com
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