Habitação de interesse social
Fernanda Rodrigues Julia Cruz Mariah Nogueira e Mayara Marques Atêlie de Projeto VIII Professor: Carlos Avillez Universidade Estácio de Sá 2020.2
INTRODUÇÃO
Críticas aos modelos mais comuns de Habitação de Interesse Social (HIS) no Brasil são bastante frequentes. E geralmente são fundamentadas, haja vista a precariedade arquitetônica e urbanística da maioria dos conjuntos construídos – sobretudo aqueles erguidos em zonas afastadas das centralidades urbanas que negam aos moradores seu direito à cidade. O trabalho a seguir realizado para matéria de Ateliê de projeto VIII, da Universidade Estácio de Sá, tem como objetivo o projeto de habitações sociais a partir de premissas de acesso à infraestrutura urbana, conectividade com o entorno imediato, eficiência construtiva, conforto ambiental e salubridade nos interiores das unidades habitacionais. Inicialmente foram estudadas as fundamentações das políticas de habitações, as políticas publicas, e os antecedentes da produção habitacional na nossa realidade, procurando entender a produção no Brasil e no mundo. A espacialidade, materialidade e tecnologia, foram introduzidas a partir de referencias dos primeiros colocados em concursos de habitação. Dessa maneira com a base teórica fundamentada se inicia a fase projetual apresentada a seguir.
ÍNDICE
01 02
BASE TEÓRICA
Entendendo o que é uma Habitação Social.
LOCALIZAÇÃO
Onde está localizado o terreno analisado e onde será locado a habitação.
03
ESTUDO DO LOCAL
04
DIAGNÓSTICO
05
ESTUDOS PROJETUAIS
06
PROJETO
Leitura e análise urbana do local.
Compreensão e conclusão das analises realizadas.
Busca por referências projetuais e desenvolvimento da base projetual.
Desenvolvimento e conclusão do projeto das Habitações sociais.
Base Teórica
O QUE É O PROGRAMA DE HABITAÇÃO SOCIAL, E COMO AS POLÍTICAS PÚBLICAS COLABORAM E AFETAM ESSE TEMA.
O QUE SÃO POLITICAS PÚBLICAS O QUE SÃO HABITAÇÕES SOCIAIS ANALISE AO LONGO DO TEMPO
O que é
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL A Constituição Federal do Brasil de 1988, garante a todo cidadão o direito a moradia. O crescimento acelerado e descoordenado das cidades causou uma urbanização desigual dos espaços, gerada pela concentração de terras a minoria populacional privilegiada e pela especulação de vazios em áreas urbanas. Tais fatores desencadearam o problema de déficit habitacional nas áreas urbanas das cidades.
Dortheavej Residence - BIG
HABITAÇÃO SOCIAL As habitações de interesse social, de forma geral é aquela cujo o produto da construção é voltado a população de baixa renda e que não possui acesso a moradia formal e nem condições financeiras para contratar serviços da construção civil. Segundo o ONU- HABITAT, habitação acessível é aquela adequada em qualidade e localização, que não custa tanto a ponto de impedir seus moradores de arcar com os seus custos básicos de vida ou ameaçar o gozo de seus direitos humanos básicos. As habitações populares surgiram com a finalidade de minimizar o déficit habitacional causado pelo crescimento desordenado. Porém inicialmente além da grande demanda por moradia, as unidades construídas não supriam as necessidades mínimas de seus moradores. Além do déficit quantitativos de residências sociais, o problema se entende a condições de moradia mínimas de habitabilidade, conforto e estética, sendo em sua maioria de qualidade inferior, dimensões inapropriadas e longe dos grandes centros urbanos. "...Neste sentido, utilizamos o termo habitação social não apenas no sentido corrente, ou seja, habitação produzida e financiada Segundo Bonduki, por órgãos estatais destinada à população de baixa renda, mas no livro "Origens num sentido mais amplo, que inclui também a regulamentação da Habitação estatal da locação habitacional e incorporação, como um Social no Brasil":
problema de Estado, da falta de infra-estrutura urbana gerada pelo loteamento privado...."
DEFICIT HABITACIONAL Ao longo do tempo pode-se perceber que o problema habitacional no Brasil é de difícil solução e que é constante o crescimento do déficit habitacional Brasileiro, por conta da forma que são tratadas as políticas habitacionais. Segundo a ONU, o problema de falta de moradia para as pessoas se trada de uma questão mundial, e que em todo o mundo mais de 900 milhões de pessoas vivem em favelas em todo o mundo. No Brasil, segundo o Ipea, o índice é de 7,9 milhões de moradias em todo o país, correspondente a 14,9% do total de domicílios. Os problemas das moradias se juntam a deficiência de infraestrutura urbana de serviços públicos de muitas localidades habitadas por 15 pessoas de baixa renda, principalmente comunidades afastadas, periferias e favelas. 10
5
Fonte: Fundação João Pinheiro 0 Dados de 2015
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
ORIGENS DA HABITAÇÃO SOCIAL Até os anos de 1930, a questão da produção habitacional no Brasil estava ligada apenas a iniciativa privada e a maioria das pessoas viviam em casas alugadas. Até a era Vargas (1930 1945) o estado pouco falava e tratava dos assuntos habitacionais brasileiros, a partir desta época começaram a ocorrer mudanças no país e o Estado passou a interferir. Na época ocorreu uma revolução urbana que modificou a estrutura de muitas cidades do Brasil. A partir daí surgiu a ideia de que o Estado deveria garantir as mínimas condições de moradia digna, e para isso seria necessário investir em recursos públicos e fundos sociais.
Segundo Bonduki, no livro "Origens da Habitação Social no Brasil":
"...O objetivo dos governos desenvolvimentistas era estimular a criação de uma solução habitacional de baixo custo na periferia, visto ser ela conveniente para o modelo de capitalismo que se implantou no país a partir de 1930, por manter baixos os custos de reprodução da força de trabalho e viabilizar o investimento na industrialização do país..."
Ao longo do tempo poucas medidas eficazes foram tomadas para garantir o direito a moradia as pessoas. O descaso do Estado em relação ao assunto causou o agravamento da situação ao longo dos anos. Até metade do século XX, não houve uma politica habitacional que de fato tenha atendido as necessidades da população com renda a baixo de 5 salários mínimos.
POLÍTICAS PÚBLICAS É a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas Públicas como "o que o governo escolhe fazer ou não fazer", um conjunto de sucessivas iniciativas, decisões e ações do regime político frente a situações socialmente problemáticas e que buscam a resolução delas, ou pelo menos trazê-las a níveis manejáveis. Dentre muitas politicas públicas encontradas, as que se encaixam no assunto pertinente ao trabalho são as políticas públicas Urbanas e Habitacionais.
POLÍTICAS URBANAS E HABITACIONAIS A situação da políticas habitacionais no Brasil, mudou após o séc. XX, como citado anteriormente. O marco essencial aconteceu com a criação da constituição de 1998, que introduziu o direito a moradia e o direito a cidade. Fruto de movimentos sociais, a constituição serviu de base para o desenvolvimento futuro do setor urbano e habitacional.
ESTATUTO DAS CIDADES Regulamenta e cria normas urbanas a partir da constituição, definindo instrumentos de gestão do solo urbano.
1988
2003
2001 MINISTÉRIO DAS CIDADES Criado com os objetivos de CONSTITUIÇÃO 1988
combater as desigualdades
Admiti a moradia, digna e
sociais, transformar as cidades e
de qualidade como direito
ampliar o acesso da população a
básico e fundamental a todos
moradia, saneamento e
os cidadãos.
transporte.
Além da criação da Constituição de 1988 e do Estatuto das cidades, a criação do Ministério das cidades foi um marco importante na questão da habitação social. A entidade pública federal, viabilizou a implementação de conselhos, fundos e da criação de importantes programas sociais voltados para a habitação, como o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), o Programa de Aceleração do crescimento (PAC) e o Plano Nacional de Habitação (Planhab) que teve como principal ação a criação do programa Minha Casa Minha Vida. Por fim, outro avanço na questão habitacional brasileira, foi a implementação da Lei Federal de Assistência Técnica. Todos esses marcos e esses programas colaboraram na tentativa de diminuir o déficit habitacional brasileiro e todos com o objetivo de garantir moradias e cidades que possam atender a necessidades dos seus habitantes e oferecer uma melhor qualidade de vida a todos.
FUNDO NACIONAL DE
FUNDO NACIONAL DE
HABITAÇÃO DE INTERESSE
HABITAÇÃO DE INTERESSE
SOCIAL
SOCIAL Instituído pela Lei 11.124/05,
Instituído pela Lei 11.124/05, propõe um sistema
propõe um sistema
descentralizado e autônomo
descentralizado e autônomo
para investimento em
para investimento em
habitação social.
habitação social.
2007
2009
2008
2005 PAC
Voltado para a realização de obras de infraestrutura
MINHA CASA MINHA VIDA Programa
econômica e social, com
habitacional do governo
modalidade destinada à
federal que financia
urbanização de assentamentos
moradias para famílias
precários e produção de novas
de renda de até 10
habitações.
salários mínimos.
Localização ONDE FICA O TERRENO, QUAL SUA RELAÇÃO COM O ENTORNO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS.
LOCAL DE ESTUDO O TERRENO DADOS SOBRE O LOCAL
Local de estudo ÁREA: 828,79HA HABITANTES: 64.000 DOMICÍLIOS: 21.893 IDH: 0,977 REGIÃO ADMINISTRATIVA XVIII BAIRROS VIZINHOS: CAMPO GRANDE E COSMOS
Localizado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Bairro Inhoaíba foi fundado em 1993. O bairro tem faz divisa com os Bairros de Cosmos, Guaratiba e Campo Grande. Tem como vias principais a Av. Cesário de Melo e a Campo Grande, que cortam boa parte do bairro. Também é encontrado no bairro o segundo maior ramal ferroviário da região metropolitana do Rio de Janeiro, e são servidos de duas estações de trem, Inhoaíba e Benjamin do Monte, que se encontra muito próximo do terreno escolhido.
LIMITE BAIRRO INHOAÍBA
TERRENO
TERRENO ESCOLHIDO PELA TURMA A SER LOTEADO PARA O PROJETO
LOTE
ATRAVÉS DO LOTEAMENTO REALIZADO EM CONJUNTO COM A TURMA O LOTE ESCOLHIDO PARA DESENVOLVIMENTO DESTE PROJETO, FOI O LOTE SUPERIOR DIREITO.
Sobre o Local INHOAIBA
Estação de trem Inhoaíba
O Bairro de Inhoaíba possui inúmeros tipos de comércios em seu entorno, desde mercearias a mercados de atacado. Tendo na sua localidade ainda hospitais, escolas restaurantes e shopping center. Sem contar que fica aproximadamente 6km do centro de Campo Grande, grande centro comercial da localidade.
Av. Cesário de Melo
Rua Campo Grande As principais vias, já citadas anteriormente, são a Av. Cesário de Melo e a Rua Campo Grande, que ligam o bairro à outras localidades importantes do Município. Também são encontrados canais que cortam todo o bairro, e o principal deles é o Valão Central, marcando o limite com Campo Grande.
Estudo do local LEITURA E ANÁLISE URBANA E DA PAISAGEM DO LOCAL ESCOLHIDO PARA O PROJETO DE HABITAÇÃO SOCIAL
PERFIL SOCIOECONÔMICO HISTORIA URBANA E DA PAISAGEM ANÁLISE VISUAL DA PAISAGEM ASPECTOS FÍSICOS - AMBIENTAIS ANÁLISE FÍSICO ESPACIAL INFRAESTRUTURA URBANA LEGISLAÇÃO E PLANOS VIGENTES MOBILIDADE URBANA EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO EXISTENTE MOSAICO FOTOGRÁFICO
Perfil SocioeconĂ´mico
POPULAÇÃO Gênero Conforme o censo 2010 a população da área está distribuída entre homens e mulheres. A População masculina representa 31.118 hab., e a população feminina 33.511 hab. O gráfico a seguir demonstra essa relação:
MASCULINO 48.1%
FEMININO 51.9%
Faixa etária O gráfico abaixo mostra a divisão entre idades da população, e que a maioria está na faixa de 10 a 14 anos. 05 a 09 15 a 19 25 a 29 35 a 39 45 a 49 55 a 59 0
2.500
5.000
7.500
Escolaridade A maioria das pessoas (95,6%) residentes do local são alfabetizadas, com apenas 4.4% sem alfabetização. Em relação ao gênero 49% das mulheres são alfabetizadas, e 45% dos homens. NÃO ALFABETIZADA 4.4%
MULHERES NÃO 3% 3% ALFABETIZADAS
HOMENS NÃO ALFABETIZADOS HOMENS ALFABETIZADOS 45%
MULHERES ALFABETIZADAS 49%
ALFABETIZADA 95.6%
Índice de Educação Básica - IDEB O índice de educação básica nos anos inicias é de 5,82 e nos anos finais é 4,63 de acordo com a pesquisa realizada em 2017. 6
4
2
0
Anos Iniciais
Anos Finais
ECONOMIA Comércios
Número de estabelecimentos abertos em 2019 no local, divididos de acordo com sua funcionalidade. COMÉRCIO VAREJO 14.5%
INDUUSTRIA 0.9%
FEIRA 1%
COMÉRCIO ATACADISTA 0.9%
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 83.2%
Trabalho
Divisão dos postos de trabalhos, baseados no ano de 2018. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 4.5%
SERVIÇOS 62.3%
COMÉRCIO 28.8%
Histรณria urbana e da paisagem
Formação da região se deu
Adensamento do bairro a
pela ocupação de índios
partir da implantação da
pinciguaba
estrada de ferro DESMEMBRADA DA SESMARIA
1673
1940
1878
1854
ERA REPUBLICANA
OCUPAÇÃO DE ÍNDIOS PINCIGUABA O bairro teve destaque pelo
Campo Grande
plantio de cana de açúcar e
foi eleita a maior região
principalmente de café, o
produtora de laranja
que o deixou em evidencia na Era Colonial.
Campo Grande foi
Diminuição do fluxo de
considerado um bom
mercadorias após a
lugar para o setor
abertura da rodovia
industrial
Presidente Dutra ESTARDA REAL
1930
1960
1950
SEC. XX
Campo Grande foi integrado
Instalação de grandes
ao tecido urbano da cidade,
empresas
com a criação da Estrada
como Gerdau e Michelin.
Real.
Historicamente Campo Grande é conhecido por ser um bairro que se desenvolve independente do resto da cidade, existindo até uma lei que a considera como cidade, porém ainda é tido como um bairro do Rio de Janeiro. No bairro existe patrimônios culturais que foram tombados pelo IPHAN como a BICA D’AGUA, CORETO, ANTIGA USINA DE BONDE, CINE PALÁCIO entre outros.
Parque Natura do Mendanha: Grande área para lazer que conta com represas de agua para banho de 8:00 as 17:00 horas. Há presença de sanitários, centro de visitação com biblioteca e sinalização ecológica. É monitorado por por guardas municipais e segurança patrimonial.
Anรกlise visual da paisagem
PONTOS NODAIS Anรกlise visual (com imagens ), identificando os elementos que configuram a paisagem local Registrando esses elementos e distinguindo as diferentes paisagens urbanas existentes
Identificação dos pontos localizados no mapa anterior
Estação de trem Benjamin do Monte Localizada na Rua Campos Grandes
Escola Municipal Primário Professor Antônio Boa Ventura Localizada na Rua Nova Era
UEZO- Fundação Centro Universitário
Praça Quixeramobim
Praça Timor
Instituição de ensino Cesária Evora
Localizada na Av. Manuel Caldeira de Alvarenga
Localizada na na Rua Wolf Klabi
Localizada na Rua Monte Azul
Localizada na na Rua Murilo Alvarenga
Aspectos Naturais
CLIMA | Mesoclima Temperatura
A Zona Oeste abriga as temperaturas mais altas da cidade, e também as mais baixas devido as suas condições geológicas. Tem os dias muito quentes e as noites frias (máxima de 30°c no verão e mínima em torno de 19°c no inverno). Temperatura máxima (linha vermelha) e mínima (linha azul) médias, com faixas do 25° ao 75° e do 10° a 90° percentil. As linhas finas pontilhadas são as temperaturas médias percebidas correspondentes.
Precipitação
A estação de maior precipitação dura em torno de 5 meses com probabilidade acima de 40%. A probabilidade máxima de um dia com precipitação é de 65%. A estação seca dura em torno de 7 meses. A probabilidade mínima de um dia com precipitação é de 16%. Dentre os dias com precipitação, distinguimos entre os que apresentam somente chuva, somente neve ou uma mistura de ambas. Com base nessa classificação, a forma de precipitação mais comum ao longo do ano é de chuva somente, com probabilidade máxima de 65% em 21 de dezembro.
Umidadade Pontos de orvalho mais baixos
Sensação de mais secura
Pontos de orvalho mais altos
Sensação de maior umidade
Pontos de orvalho tendem a mudar mais lentamente se comparado a temperatura, ou seja, um dia abafado normalmente é seguido por uma noite abafada. Na maior parte do ano o local se encontra mais abafado, sendo opressivo ou extremamente úmido 41% do tempo (entre Setembro e Maio).
Ventos
Variações sazonais pequenas ao longo do ano. A época de mais ventos no ano dura em torno de 5 meses, com velocidades médias do vento acima de 11,2 km/h. A época mais calma do ano dura em torno de 8 meses, com velocidade média de 9,5 km/h. O vento mais frequente vem do norte durante 2 meses (maio a agosto). O vento mais frequente vem do leste durante 10 meses (agosto a maio). Além dos ventos de N-NE provenientes da circulação atmosférica regional, a Zona Oeste em geral possui um sistemas de ventos locais bem dinâmico. No setor geográfico denominado pelos Maciços, predominam dois sistemas: Origem Térmica: Ventos de montanha e de vale determinados por variações no aquecimento solar; Ventos Locais: Causados pela topografia. Ventos secos e quentes que se desenvolvem ao lado do maciço, quando o ar estável é forçado a passar por sobre a barreira montanhosa.
Legislação e Planos vigentes
LEGISLAÇÃO Loteamento
Em relação ao loteamento, são obrigatoriedade para o loteador: Execução de ruas, lotes, praças e quadras; Construir meio-fio; Pavimentar as vias internas do loteamento; Fazer a rede de distribuição de água; Fazer a rede de esgotamento sanitário; Fazer a rede de drenagem; Arborizar as ruas do loteamento; A Lei prevê 4 anos para realizar essas obras. É proibido lotear nas seguintes áreas: De bosque, floresta ou próximas a rios; Aterradas com material nocivo à saúde Alagadiças e sujeitas a enchente; Com mais de 30% de inclinação (barranco); Situadas a 60 metros acima do nível do mar;
Uso do Solo REGIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR 72/2004Art. 10 Os usos do solo e das edificações estabelecidos por esta Lei Complementar são os seguintes: Uso Residencial I: uma ou duas unidades habitacionais por lote; Uso Residencial II: mais de duas unidades habitacionais por lote;
Gabaritos REGIDOS PELA LEICOMPLEMENTAR 72/2004 Os pavimentos em sub solo não serão computados para efeito de número máximo de pavimentos. O primeiro pavimento em subsolo poderá ser semienterrado, desde que o piso do pavimento imediatamente superior não fique acima da cota de +1,50m em relação ao ponto mais baixo do meio-fio do logradouro correspondente à testada do lote.
Acima do último pavimento permitido das edificações residenciais multifamiliares e das partes destinadas a unidades residenciais das edificações mistas são admitidos pavimentos de cobertura constituindo dependência das unidades situadas no pavimento imediatamente inferior ou terraço de uso comum, desde que: A ocupação máxima seja de cinquenta por cento da área do pavimento imediatamente inferior; Seja mantido afastamento mínimo de três metros do plano de fachada voltado para o logradouro e um metro do plano de fachadados fundos; Seja mantido afastamento mínimo de um metro dos limites laterais, nas edificações afastadas das divisas; A parte coberta seja computada na ATE. Será permitido que a altura do reservatório d`água superior, casa de máquinas e outros elementos comuns se sobreponham à última laje de teto da edificação; Art. 25 Nos lotes com testada para logradouros que constituam limite de zona, ou que permitam diferentes condições de aproveitamento, a faixa de interferência das condições de ocupação das zonas com parâmetros menos restritivos será definida pelas seguintes regras: I -quando houver formação de quadra: a) nas quadras de largura inferior a 80m, a faixa de influência será igual a 1/2 da quadra; b) nas quadras de largura superior a 80m, a faixa de influência será igual a 40m de profundidade, contados a partir do alinhamento previsto. II -quando não houver formação de quadra: a) a faixa de influência será igual a 40m de profundidade, contados a partir do alinhamento previsto. Quando o lote tiver mais de oitenta por cento de sua área incluídos na referida faixa, as disposições nela contidas valerão para todo o lote. Art. 26 É permitida a utilização da área do lote que exceder a faixa prevista no artigo anterior, desde que obedecidas as disposições comuns aos logradouros ou zonas em questão. Subseção IV Afastamentos e dimensões da projeção horizontal Art. 27 As edificações terão afastamento frontal mínimo obrigatório em relação ao alinhamento do lote de acordo com o disposto nesta Lei Complementar para as diversas zonas.
Art. 28 Nas faixas de afastamento frontal mínimo serão permitidos: I -rampas ou escadas para acesso de pedestres, assentes no terreno natural; II -passarelas horizontais para acesso de pedestres e veículos, quando o nível do terreno for mais baixo que o do logradouro; III -jardins, pérgolas e caramanchões; IV -rampas, escadas, torres de elevadores e seus respectivos halls de acesso, entre o nível do logradouro e o do terreno, quando as edificações só puderem ser feitas em nível muito superior ao do logradouro; V -coberturas removíveis, de acordo com o art. 66; VI -muros, gradis, cercas vivas e outros tipos de fechamento, no alinhamento do logradouro; VII -piscinas; VIII -estacionamento coberto e fechado unicamente nas edificações unifamiliares e bifamiliares; IX -guaritas com área de construção máxima de 6m² ; X -hidrômetros e equipamentos especiais vinculados à atividade desenvolvida na edificação, que por sua natureza devam se localizar junto ao alinhamento. Será admitida nas edificações unifamiliares e bifamiliares cobertura removível que abrigue atividades de comércio e serviços exercidos pelos moradores. Art. 29 Os afastamentos laterais e de fundos em relação às divisas laterais dos lotes, quando destinados à ventilação e iluminação de compartimentos, serão equivalentes a no mínimo 2,50m ou 1/5 da altura da edificação, prevalecendo a maior dimensão entre as duas. §1º Os afastamentos previstos no caput deste artigo poderão ser reduzidos para 1,50M, no caso das edificações unifamiliares, com altura até 7,50M. §2º A altura da edificação é considerada como a medida entre o nível do primeiro compartimento iluminado ou ventilado e o nível superior do último pavimento, não sendo considerado o eventual pavimento de cobertura. Art. 30 Nas edificações em terrenos em aclive ou declive com inclinação superior a vinte por cento, os afastamentos mínimos laterais e de fundos serão iguais a 1/3 da maior altura do plano de fachada, medida em relação à divisa do lote para a qual esteja voltada, não podendo ser inferior a 1,50M.
§1º Não serão computados na altura os pavimentos recuados mais de 3,00m em relação ao plano da fachada mais próxima da divisa do terreno. §2º Não serão permitidas varandas balanceadas sobre os afastamentos. §3º Para efeito de cálculo do afastamento, será computada a altura do pavimento onde se encontrem varandas que forem balanceadas sobre os três metros de recuo do segundo plano da fachada. Art. 31 O afastamento entre edificações no mesmo lote será equivalente à soma dos afastamentos das divisas, exigidos para cada edificação. Art. 32 Nas edificações com mais de 5 pavimentos, as dimensões da projeção horizontal obedecerão ao perímetro máximo de 150m, considerando-se, para este perímetro, a figura formada pelos planos mais externos das fachadas.
Ă nalise FĂsico Espacial
MAPA NOLI Compreensão e analise dos cheios e vazios da área. O espaço é caracterizado por ser denso, tendo poucos vazios urbanos, o terreno é o maior vazio identificado.
CHEIOS VAZIOS
USO DO SOLO URBANO Distribuição atual de usos no perímetro de estudo. A região é predominantemente residencial, com algumas áreas educacionais com escolas, creches faculdades. Comércios foram pouco encontrados, com destaque apenas para a quadra do outro lado da linha do trem.
RESIDENCIAL EDUCACIONAL COMERCIAL
ESPAÇOS LIVRES E PÚBLICOS Análise da presença, da relação de proximidade e da proporção das áreas livres e públicas destinadas ao lazer e ao ócio e as áreas habitadas.
No entorno imediato encontram-se 4 terrenos completamente vazios e 2 praças precárias e sem atrativos tornando esses locais ociosos no espaço. PRAÇA QUIXERAMOBIM 1
2
PRAÇA TIMOR 3
4
TERRENOS VAZIOS E OCIOSOS PRAÇAS PÚBLICAS
TIPOLOGIAS LIVRES 1
Vazio urbano com a presença de uma quadra esportiva e barracas de comércio
3
2
Vazio urbano ocioso.
4
Vazio urbano com parquinho infantil, quadra e mobiliários. Local mal cuidado, com pilhas de lixo e entulho.
Vazio urbano com a presença de uma quadra esportiva.
Praça Quixeramobim com a presença de uma quadra esportiva.
Praça Timor com parquinho infantil, quadra e alguns mobiliários.
GABARITOS CONSTRUÍDOS Mapa de gabaritos com recortes de alturas diferenciados (1 ou 2 pavimentos, 3 ou 4 pavimentos e 5 ou mais pavimentos). Existe a predominância de gabaritos com alturas mais baixas principalmente nas áreas residenciais do entorno , os poucos edifícios altos encontrados são de uso educacional e um conjunto habitacional de prédios de 4 andares.
1 / 2 PAVIMENTOS 3 / 4 PAVIMENTOS 5 OU MAIS PAVIMENTOS
TIPOLOGIAS CONSTRUIDAS 1 / 2 PAVIMENTOS
3 / 4 PAVIMENTOS
5 OU MAIS PAVIMENTOS
Infraestrutura Urbana
DINÂMICA IMOBILIÁRIA Usos do solo ÁREA NÃO 26% URBANIZADA
ÁREA NÃO 11% RESIDENCIAL
11%
26%
74%
89%
ÁREA 74% URBANIZADA
ÁREAS 89% RESIDENCIAIS
Áreas residênciais Total de domicílios: 19.914 CONDIÇÕES DE OCUPAÇÃO: 20,000 15,000 10,000 5,000
CE DI DO
PO R
EM PR EG AD OR
CO ND IÇ ÃO OU TR A
CE DI DO
DE
EM
OU TR A
FO RM A
AQ UI SI ÇÃ O
AL UG AD O PR ÓP IO
PR ÓP RI O
JA
QU IT AD O
0
TIPOS DE OCUPAÇÃO: 20,000 15,000 10,000 5,000
DE CA SA
CA SA
EM
VI LA
OU
CÔ M OD OS
/C OR TI ÇO
CO ND OM ÍN IO
AP AR TA M EN TO
CA SA
0
Infraestrutura de saneamento REDE GERAL DE ESGOTO OU PLUVIAL: 17.454 FOSSA SÉPTICA: 1.205 FOSSA RUDIMENTAR: 685 VALA: 409 TIO / LAGO / MAR : 186 OUTRO: 101 NÃO POSSUEM: 7
Abastecimento de água REDE GERAL: 19.380 POÇO OU NASCENTENA PROPRIEDADE: 86 CARRO PIPA OU ÁGUA DA CHUVA: 17 RIO / AÇUDE / LAGO /IGARAPÊ: 1 OUTROS: 375
Mobilidade Urbana
HIERARQUIA VIÁRIA No entorno imediato ao terreno podemos observar que a grande maioria das vias são locais, por conta de ser uma área mais residencial. Essas vias no entanto estão em condições precárias em relação a pavimentação, quase não tendo espaço nas calçadas para pedestres e nem ciclovias.
VIAS ARTERIAIS
VIA NÃO PAVIMENTADA
VIAS COLETORAS
CICLOVIA
VIAS LOCAIS
GABARITOS VIÁRIOS Todas as vias são utilizadas como mão dupla pelos veículos. Veículos estacionam de forma incorreta, atrapalhando o trafego nas vias locais. As vias em laranja possuem duas pistas de rolamento de forma planejada, com faixa de transito.
VIAS DE MÃO DUPLA E SUAS MEDIDAS: 7,5 m 14 m
6 - 6,5 m
MOBILIDADE NÃO MOTORIZADA
A qualidade da pavimentação, tanto quanto a continuidade do fluxo dos pedestres, são essenciais para que os deslocamentos não motorizados sejam realizados da forma mais agradável possível. Na maior parte da região a qualidade da pavimentação e dos percursos é ruim, existindo também apenas uma ciclovia.
MÁ PAVIMENTAÇÃO E/OU OBSTACULOS NO PERCURSSO
SEM CALÇADA
PAVIMENTAÇÃO REGULAR E DESCONTINUIDADE NO PERCURSOS EM ALGUNS LOCAIS
CICLOVIA
TRANSPORTE PÚBLICO No entorno imediato ao terreno possui 1 estação de trem, e 3 pontos de ônibus distribuídos irregularmente. Assim como a estação de trêm, os pontos de ônibus existentes estão locaizados somente na rua principal, não atendendo a demanada populacional
PONTO DE ÔNIBUS
ESTAÇÃO DE TRÊM
ESTAÇÃO BENJAMIM MONTE Benjamim do Monte é uma estação de trem localizada no bairro de Inhoaíba, no distrito de Campo Grande . Fica a poucos metros de uma das principais fachadas do terreno. O projeto para a construção da estação Benjamim do Monte foi apresentado pela Comissão de Transportes Ferroviários Suburbanos da Rede Ferroviária Federal em 1966, sendo parte de um amplo programa de 230 bilhões de cruzeiros em melhoramentos das linhas. O inicio das obras foi em 1966, e a estação foi inaugurada em 12 de janeiro de 1971. O nome da estação homenageia o engenheiro chefe da Superintendência de Eletrificação da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB). Benjamin realizou o trabalho de implantação da tração elétrica da estação.
ÔNIBUS Os 3 pontos de ônibus do entorno imediato abrangem as linhas da tabela a baixo, tendo uma frequência de espera de 10 minutos.
Os pontos são mal sinalizados e estão em péssimo estado de conservação, muitas vezes não possuindo cobertura e em alguns casos nem placas, sendo apenas conhecidos pelos residentes do local.
Ponto de ônibus em frente ao terreno loteado.
Ponto de ônibus no entorno do terreno.
BRT
LINHA TRANSOESTE
1 As estações de BRT mais próximas se localizam na Rua Cesário de Melo, e estão marcadas no mapa abaixo, a cerca de 400 metros do terreno. Ambos as estações são para as linhas de ônibus paradores, não possuindo assim o serviço de linha expressa. Porém atualmente ambas as estações se encontram desativadas.
Estação Pina Rangel
2 Estação Ana Gonzaga
3 Estação São Jorge
TERRENO
3 1
2
VIAS
Cortes esquemáticos das vias do entorno do terreno.
5,00 CALÇADA
TERRENO
7,00 VIAS
3,00 CALÇADA
CANAL
1 - RUA MANOEL CALDEIRA DE ALVARENGA
1,6 CALÇADA
6,50 VIAS
1,6 CALÇADA
2- RUA NOVA VIDA
TERRENO
CANAL
3,00 CALÇADA
3- RUA CAMPO GRANDE
12,00 VIAS
2,00
2,00
CALÇADA CICLO
FAIXA
21,00 FERROVIA
EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO EXISTENTE No entorno imediato: No quesito lazer: Praça Timor com poucos bancos de concreto e sem encosto.
Na área da saúde tem o Centro Municipal de Saúde Beliziano Penna
Na área educacional: Instituto Sara Kubisheck.
No âmbito religioso Paróquia Santa Teresinha
Observamos ... Escassez de mobiliário urbano, tendo somente as ruas “Embaixador Moniz Gordilho” e “Campo Grande” iluminadas.
Diagnรณstico
PANORAMA GERAL DE ANร LISE, VISANDO DESTACAR SEUS PRINCIPAIS PROBLEMAS, CONFLITOS, ATRATIVOS E POTENCIAIS DE PROJETO.
DIAGNÓSTICO EM PÉTALAS MAPA SINTESE PROBLEMAS E POTENCIALIDADES MOSAICO FOTOGRAFICO
DIAGNÓSTICO PÉTALAS O diagnóstico em pétalas consiste em um gráfico onde, os setores analisados nos mapa anteriores ganham índices classificando-os em baixo, médio e alto. Sendo assim, uma pétala inteira é o indicativo de um grau elevado, o tema analisado esta cumprindo sua função no local, meio pétala o indicativo de média intensidade, o tema analisado esta cumprindo razoavelmente sua função no local, e uma pétala curta o indicativo de baixa intensidade, o tema analisado não esta cumprindo sua função adequadamente no local Com isso, o objetivo é traçar o parâmetro atual da situação que se encontra do local analisado e assim então realizar um diagnostico conveniente e de maneira
R
T R O P S
U A
N
T
T
IS
A
A
R
N
CLIMA
E
integrada. Segue o mapa da análise realizada:
DENSIDADE
MOBILIDADE
E S T R U R A
ESPAÇOS
O
A
S
R
U
F
S
IN
Após o diagnóstico das pétalas, os setores ganham explicações de como foi analisado cada item descrito 1 . CLIMA E MESOCLIMA - MÉDIO Clima potencialmente quente, gerando ilhas de calor nas áreas urbana localizadas no local da intervenção. 2. ASPECTOS NATURAIS - MÉDIO O local possui no entorno poucas áreas verdes e a maioria delas estão concentradas no interior do terreno, no entorno também são encontrados corpos hídricos, que podem gerar enchentes. 3. DENSIDADE URBANA - BOM A área é muito densa, preenchida quase que totalmente por prédios e construções, apresentando apenas 4 vazios urbanos, além do terreno. 4. USO DO SOLO - BOM A área analisada é predominantemente residencial, mas também são encontradas áreas educacionais e pequenos comércios. 5. ESPAÇOS LIVRES - RUIM A área possui pequenas praças que não possuem atrativos, nem quaisquer outros equipamentos. 6. INFRAESTRUTURA URBANA - BOM Grande parte da população recebe água potável e tratamento de esgoto. 7. MOBILIDADE URBANA- MÉDIO A área analisada possui vias importantes que tem grande fluxo de veículos e vias locais que na maioria das vezes tem má pavimentação. 8. MEIO DE TRANSPORTE- RUIM Os pontos de ônibus são distribuídos apenas nas vias principais, onde também esta localizada a estação de trem.
Sendo assim os setores que possuem índices médios e baixos serão prioridades para a execução da intervenção a ser realizada no local.
MAPA SÍNTESE ÁREA RESIDENCIAL CANAL VIA COM MÁ PAVIMENTAÇÃO EDUCACIONAL VEGETAÇÃO
EDUCACIONAL
ÁREA RESIDENCIAL ÁREA RESIDENCIAL CANAL VIA SEM CALÇADAS UNICOS PONTOS DE ÔNIBUS CICLOVIA FERROVIA
PROBLEMATIZAÇÃO
Espaços livres não aproveitados e sem estruturas.
Diversos canais poluídos e obstruídos.
Terrenos e entorno propício a inundações.
Praças e espaços livres abandonados .
Pontos de ônibus sem estrutura e de péssima qualidade,
Ruas sem pavimentação asfáltica e calçamento
Referências
ANÁLISE DE PROJETOS QUE SIRVAM COMO REFERÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE TODO O PROJETO.
REFERÊNCIAS DE HABITAÇÃO SOCIAL REFERÊNCIAS DE MATERIALIDADE REFERÊNCIAS DE IMPLANTAÇÃO
Habitação de interesse social Concurso de Habitações de interesse Social - Codhab DF. Arquiteto: Bruno Campos, Renata Brazil, Marcelo Corte Real, Fernanda De Angelis, Lara Queiroz e Fernando Braga
O projeto visa a economicidade desde o sistema construtivo até os revestimentos previstos.
Implantação Premiados – Concurso Nacional – Unidades Habitacionais de Interesse Social – DF Arquiteto: Fabricia Zulin e equipe – São Paulo – SP
Presença de praças central, com assentos e arborização. Espaços para integração dos moradores.
Propostas iniciais ANÁLISE DE PROJETOS QUE SIRVAM COMO REFERÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE TODO O PROJETO.
REFERÊNCIAS DE HABITAÇÃO SOCIAL REFERÊNCIAS DE MATERIALIDADE REFERÊNCIAS DE IMPLANTAÇÃO
Justificativa Projetual A partir do desenvolvimento de todos os estudos relacionados ao Bairro de Inhoaíba, o qual o projeto será implantado, chegamos ao diagnóstico apresentado anteriormente. Podemos perceber os problemas, como os canais, falta de transporte, falta de espaços de comércios e áreas de lazer, e também as potencialidades, como o vasto terreno e espaços educacionais no entorno imediato. Após essas conclusões da situação atual do bairro e do entorno imediato do terreno chegamos aos principais pontos a serem abortados e resolvidos em projeto. Em primeiro lugar, a falta de habitação digna as pessoas não é só um problema do bairro, e sim do país. Então essa já é a maior justificativa projetual, que incentiva a criação de unidades habitacionais unifamiliares. Segundo, o terreno é um grande vazio urbano no meio de um bairro adensado, o que permite a criação de muitas unidades habitacionais, ocupando um espaço inutilizado. A falta de uma área comercial no entorno do terreno, cria a ideia de um espaço com incentivo a pequenos comércios locais, como as unidades mistas, gerando renda aos novos moradores da área. E também a criação de áreas de lazer no, buscando suprir a falta de espaços assim no entorno.
Premissas INTEGRAÇÃO A integração refere-se a inclusão dos novos habitantes à uma sociedade digna que possua os direitos como transporte, educação, lazer, saúde entre outros. E também do conjunto habitacional a um bairro onde ele faça parte.
CRIAÇÃO DE UM CALÇADÃO Criar um calçadão entre as unidades trazendo um espaço de integração social, de convivência e de comércio.
RELAÇÃO COM O GABARITO DO ENTORNO Relacionar as novas habitações com o entorno, respeitando o gabarito existente.
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA MODULAR A partir do conceito, criar unidades habitacionais personalizadas e ajustáveis ao cotidiano de cada morador.
Conceito O conceito escolhido para o projeto é definido pela palavra IDENTIDADE. Como foi estudando anteriormente a maioria das habitações sociais existentes possuem uma padronização tanto em relação a arquitetura das habitações como ao modelo de vivência dentro delas. Nesse sentido, buscamos trazer uma identidade para o nosso conjunto, tanto visual, como social e cultural. Entende-se como identidade social, para a abordagem em questão, a noção e o sentimento de pertencimento de determinados grupos sociais, tanto no que se refere ao sentido de pertencer ao lugar, como também à edificação. A identidade visual é caracterizada por um conjunto de elementos formais que representam visualmente, e de forma sistematizada, um nome, uma ideia, um produto. O conceito de identidade cultural está diretamente relacionado aos aspectos culturais, religiosos, sociais, políticos de um determinado lugar. Verifica-se a importância de conhecer e reconhecer as manifestações culturais, a formação e história do lugar e das suas formas de uso e ocupação, sobretudo através das experiências vivenciadas no espaço.
Prioridades por setores Comercial
Lazer
Habitação
Além da ausência de áreas habitacionais, voltada para a sociedade de baixa renda, há também a necessidade de oferecer a essa população locais onde possam estar gerando renda, para sustentar a moradia, além ainda da falta de áreas de lazer. Visando oferecer a população esses tipos de experiências, o conjunto habitacional, contará com áreas habitacionais, unidades mistas com espaços de comércio, voltadas as áreas de lazer que serão implantadas integradas as construções.
Programa de necessidades
CRIAR 3OO UNIDADES HABITACIONAIS
CRIAR ESPAÇOS DE LAZER
CRIAR ÁREAS DE COMÉRCIO
INTEGRAR COM ENTORNO
DESENVOLVER MÉTODOS DE SUSTENTABILIDADE
Público alvo Definição dos grupos de pessoas a qual o conjunto de habitações irá atender.
POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA
FAMILIAS QUE TENHAM PEQUENOS COMÉRCIOS
PESSOAS DESABRIGADAS
TODOS OS TAMANHOS DE FAMÍLIA
MORADORES DO ENTORNO QUE NÃO POSSUEM MORADIA DIGNA
Proposta ArquitetĂ´nica
Sistema Modular A ideia de rompimento da monotonia causada pela repetição em grande parte do atual sistema de habitação de interesse social no Brasil, nos fez pensar na possibilidade de diferentes identidades que as casas poderiam alcançar. As residências foram pensadas a partir da criação de um sistema modular. De maneira a atender diversas estruturas familiares, permitindo aos moradores criarem layouts distintos de acordo com a necessidade de cada família. Cada morador tem a possibilidade de se identificar com os seus imóveis através de uma simples escolha. Esses itens são suficientes para atingir a quebra de um paradigma antigo e dominante de que as moradias sociais devem ser iguais. Assim, acreditamos estreitar os laços particulares entre o morador e seu imóvel, a fim de que ele possa elevar o seu nível de qualidade de vida e satisfação pessoal. Então a partir do sistema construtivo utilizado, adotaremos o nome do conjunto habitacional de "ModuLar". Onde o lar de cada um dos moradores do local seja adaptado ao seu modo de morar.
Materialidade da modulação Afim de tornar possível o sistema modular, optamos por uma estrutura que utiliza poucas peças distintas, e que possa ser organizadas de forma que se adapte a necessidade dos usuários. Além de possuir um baixo custo e pouco tempo de obra. O sistema é formado por perfis metálicos de seção H. O modelo do perfil escolhido, vem da facilidade de transporte que as peças desta medida tem e também da diminuição de desperdícios na obra. A dimensão fixa estabelecida é de 3 metros, e está ligada diretamente tanto ao pé direito, quanto ao módulo horizontal, criando ambientes como 1 quarto ou 2 banheiros, em cada módulo. O perfil assumirá na horizontal função de vigas e na vertical função de pilares, tudo utilizando apenas uma peça. O sistema permite a expansão das unidades e também a adaptação de acordo com o uso a ser adotado.
perfil metálico H MÓDULOS 3X3m
SISTEMA MODULAR FORMANDO AS UNIDADES
Estrutura A junção dos perfis metálicos serão a base fundamental para a construção das unidades habitacionais. Garantindo a eficiência estrutural a partir do sistema criado através dos módulos de 3x3m, suprindo todas as necessidades impostas pela habitação unifamiliar de dois pavimentos.
Unidade 1 PILAR H 15x15
VIGA H 15x15
Planta estrutural
VIGA H 15x15
PILAR H 15x15
3D estrutural
Unidade 2
PILAR H 15x15
VIGA H 15x15
Planta estrutural
VIGA H 15x15
PILAR H 15x15
3D estrutural
Sistema dos módulos internos Permitindo a reconfiguração interna dos ambientes pelo proprietário, foram criados trilhos integrados ao piso e ao teto, criando separações que dividem a casa em módulos de 1,5 x 1,5 m (meio módulo da composição externa). O sistema permite que sejam adicionadas ou reduzidas paredes internas, que serão feitas de painéis que se encaixam nos trilhos. O uso desses painéis permite ir além da adaptação dos ambientes, garante também a personalização dos revestimentos e acabamentos. Tornando cada unidade única e de acordo com a identidade de seus moradores.
VIGA METÁLICA PERFIL H FORRO TRILHO DO FORRO
PAINEL INTERNO
PISO TRILHOS DO PISO
Tipos de painéis Com objetivo de trazer identidade para composição das unidades habitacionais de maneira completa, os moradores também terão a possibilidade de configurar todos os painéis que formam as paredes de acordo com suas necessidades e preferencias.
PAREDE DE VEDAÇÃO
PORTA DE CORRER DE VIDRO
JANELA FOLHA DUPLA
PORTA DE MADEIRA COM VIDRO
JANELAS GUILHOTINA
PORTA DE MADEIRA MACIÇA
JANELA BASCULHANTE COM PEITORIL ALTO
BRISES HORIZONTAIS
As únicas especificações que seguem o mesmo padrão são os materiais da porta (madeira), das esquadrias (alumínio preto) e dos brises (madeira).
Materialidade da vedação Como material para as paredes optamos pelo sistema Steel Frame. Steel frame, também conhecido como light steel frame, é um sistema formado por estruturas com perfis de aço galvanizado. O fechamento dessas estruturas é feito com placas. Optamos nesse projeto pelas placas cimenticias para as paredes externas e pelo drywall nas paredes internas.
Sobre o Steel Frame As principais características do Steel Frame são uma construção mais barata, rápida e limpa. A precisão do sistema, tanto dos cálculos quantitativos (quantidade de material que será utilizado), quanto da execução, gera praticamente um saldo zero de resíduos já que a estrutura é fabricada com as dimensões definidas em projeto, dispensando o corte de peças . Outra característica, é a limpeza do canteiro de obras, pois não há necessidade do uso de água proporcionando uma construção seca. Por fim, comparado com o sistema convencional de concreto e estruturas metálicas, o Steel Frame é mais barato, principalmente em edificações menores, pois o custo com materiais e mão de obra acabam sendo menores devido ao curto tempo de execução da obra. Em relação a manutenção, o transtorno e os custos com a troca de instalações é reduzido. Como a estrutura é modular e de fácil manuseio, é preciso apenas retirar a placa para fazer a manutenção. Após realizar o procedimento necessário, basta voltá-la para o lugar original. Porém , por ser um tipo de construção altamente durável, a necessidade de manutenção também é reduzida.
Apesar das diversas vantagens do sistema, o Brasil ainda enfrenta dificuldades para sua implantação definitiva. O interesse do mercado é uma das maiores barreirais. No entanto, há também a necessidade de mão de obra qualificada, visto que o sistema trabalha com exatidão no processo, exigindo um maior preparo da mão de obra para evitar erros no cenário. Em um primeiro momento ao comparar o sistema tradicional de alvenaria com o Steel Frame percebe-se que o custo é mais alto por exigir a mão de obra qualificada, porém o valor total da construção acaba sendo mais barato, visto que gera menos erros e desperdícios no canteiro de obras. Além disso, como visto anteriormente, é um material sustentável, e que pode ser utilizado em quaisquer regiões do Brasil visto que diversas adequações de conforto termo acústico são possíveis para adapta-lo a região de interesse. Após diversos estudos sobre sistemas estruturais, concluímos que este é o mais eficiente para o projeto . Com a adoção deste métodos construtivo as pessoas poderiam ter acesso as moradias de forma mais rápida, o que, consequentemente, contribuiria para o atendimento da demanda habitacional do país com mais rapidez.
Drywall
Paredes externas
Paredes internas
Pré-dimensionamento A partir do desenvolvimento do sistema construtivo modular, definimos 3 tipos de unidades habitacionais que vão servir como base para a modulação interna feita pelos usuários. 1º TIPO: UNIDADE COM 1 QUARTO ÁREA: 45m² (5 módulos 3x3m)
LAVANDERIA QUARTO COZINHA
SALA DE JANTAR
SALA DE ESTAR
HALL
W.C
ESTAR SERVIÇO SOCIAL
2° TIPO: UNIDADE COM 2 QUARTOS ÁREA: 54m² (6 módulos 3x3m)
LAVANDERIA QUARTO COZINHA HALL
W.C
SALA DE JANTAR
SALA DE JANTAR
ESTAR QUARTO
SERVIÇO SOCIAL
3° TIPO: UNIDADE MISTA (COM ESPAÇO COMERCIAL) ÁREA: 63m² (7 módulos 3x3m)
LAVANDERIA QUARTO
COZINHA HALL
W.C
SALA DE JANTAR
COMÉRCIO
SALA DE JANTAR
ESTAR SERVIÇO
QUARTO
SOCIAL COMERCIAL
Composição volumétrica Após aplicarmos o sistema modular e gerar sugestões de modulações prováveis, variando em três tipos diferentes de unidades, criamos a junção desses modelos. Criando assim, os volumes a serem implantados no terreno. Foram desenvolvidos dois modelos de composição. Um com unidades do tipo 1, tanto no térreo quanto no primeiro pavimento. E outro modelo de unidades mista, tipo 3, no térreo e residência de tipo 2 no primeiro pavimento.
Composição 1
UNIDADE 1
UNIDADE 1 +1
UNIDADE 1
Composição 2
UNIDADE 3
UNIDADE 3 + 2
UNIDADE 3
Produto Final
Fachada frontal unidade 1
LAVANDERIA
LAVANDERIA QUARTO
QUARTO
COZINHA
COZINHA
BHO
BHO
SALA
SALA
PLANTA BAIXA TÉRREO
Unidade 1 LAVANDERIA
LAVANDERIA QUARTO
QUARTO
COZINHA
COZINHA
BHO
SALA
PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO
BHO
SALA
Fachada frontal unidade 2
LAVANDERIA
LAVANDERIA QUARTO 1
QUARTO 1
COZINHA
BHO 2
COZINHA
BHO BHO 1 SALA
SALA QUARTO 2
COMÉRCIO
COMÉRCIO
QUARTO 2
PLANTA BAIXA TÉRREO
Unidade 2 LAVANDERIA
LAVANDERIA
QUARTO 1
QUARTO 1 COZINHA
COZINHA
BHO
QUARTO 2
BHO
SALA
PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO
SALA QUARTO 2
Perspectivas internas
Sustentabilidade
As soluções sustentáveis pensadas para o projeto levam em consideração aspectos hídricos, energéticos e de resíduos. As alternativas propostas diminuem o impacto ambiental e representam uma economia significativa no orçamento mensal familiar. As unidades habitacionais possuem sistema de aquecimento solar de baixo custo. Placas solares captam os raios UV fazendo o aquecimento da água armazenada no boiler. Essa água aquecida é direcionada aos chuveiros. O sistema construção é pré-fabricado. Composto por estrutura metálica, Steel Frame e painéis de vedação. levando em consideração a economicidade, velocidade de execução e redução de resíduos, como visto anteriormente. Sobre o tratamento de esgoto, foi proposto uma fossa biodigestora. Após tratada, a água é direcionada a uma vala de infiltração para irrigação do solo. Pensando no conforto térmico, foi adotado estrategicamente brises nas fachadas de maior incidência solar, barrando a incidência direta da radiação antes que ela chegue aos espaço interno da edificação. Isso faz com que o calor recebido seja controlado e garanta um conforto térmico, garantindo também um melhor controle da iluminação natural e ventilação adequada.
Brises Após estudos sobre a insolação do local de implantação, optamos pelos brises horizontais móveis e de encaixe. Assim, cada morador pode organizar o brise de sua residência da maneira que preferir, trazendo uma identidade própria para cada casa, e uma harmonia para as fachadas.
50%
50%
BRISES DE RIPAS DE MADEIRA
JANELA
FIXAÇÃO CENTRAL PROMOVENDO O DELIZE
50%
AQUECIMENTO SOLAR 1
Placa solar
2
Boiler
ÁGUA 10
ESTRUTURA
VENTILAÇÃO 3
Caixas d' água
Entrada de ventilação
ESGOTO
11
Telhas termo acústica
12
Vedação interna - Drywall
4
Tubulações saindo da caixa de sabão, gordura e inspeção para caixa de passagem
13
Vedação externa - Placas cimenticias
5
Caixa gradeada
14
Laje pré moldada
6
Fossa biodigestora
7
Opção de ligação para rede de esgoto
8
Rede de esgoto
9
Vala de infiltração para irrigação no solo
10
1
11
2 12
3
14
4 7
5 6
8 9
INCIDÊNCIA SOLAR Brises impedindo a entrada direta dos raios 1 solares gerando maior conforto térmico VENTILAÇÃO 2
Ventilação cruzada
1
2
Unidade 1
Orçamento O orçamento tem como base a construção da parte estrutural e de alvenarias de um módulo. Como as janelas, portas e interiores das unidades são varíaveis, foi feito penas o custo inicial da construção.
Cada módulo com sua base construída gastará pouco mais de 7mil reais. Dessa forma, o calculo do preço de cada unidade se torna mais fácil, apenas seguindo a quantidade de módulos. Levando em conta a metragem total da menor unidade de 5 módulos com o total de 45m², o custo inicial da sua construção é cerca de R$ 35.290,35 e da unidade mista de 7 módulos com 63m² é de R$49.396,41.
Implantação
Estudos iniciais Ventos predominantes
Unidades de uso misto
Jardins
Unidades unifamiliares Vias de pedestres
Calçadão
Vias de automóveis
Primeiramente foi pensado em uma implantação simétrica, com o calçadão retilíneo e unidades paralelas. Porém percebeu-se a necessidade da geração de identificação do morador com o local onde esta inserido; Com isso foram estudadas formas de criar tal identificaçaõ, e pequenos ajustes fizeram total diferença.
A implantação Ventos predominantes
Uma das principais diretrizes pensadas foi a criação de um calçadão comercial que estivesse presente em toda a extensão do conjunto habitacional. As unidades comerciais estão localizadas com suas fachadas principais para os calçadões, área com maior fluxo de pedestres. Cria-se assim, uma habitação de uso misto, gerando qualidade de vida para muitos moradores que terão no mesmo local sua residência e seu trabalho. Outro importante ponto, foi a criação de quadras diferentes entre si, criando uma identidade própria para cada. Todas as quadras possuem praças próprias com arborização e vagas para veículos, sendo locais de interação entre os moradores. Foi projetada também a praça central, com o intuito de ser o ponto de encontro principal entre moradores e visitantes. Além de ser um local de descanso e lazer para todo o bairro.
Calรงadรฃo
Sistema de quadras
Praça central ESPAÇO PARA FOOD TRUCK E ALIMENTAÇÃO
ÁREAS ARBORIZADAS
CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR NOS POSTES DE ILUMINAÇÃO
ESPAÇO PARA JOGOS
ÁREAS PARA EVENTOS CULTURAIS
Deck de madeira plástica Piso intertravado Piso cimentício drenante Forrações Circulação principal
Mobiliários confortáveis, iluminação adequada e muita arborização foram os principais critérios para a criação de uma área agradável para os pedestres.
Praรงa central
Considerações Finais
Durante todo o processo de estudos e pesquisas desenvolvido ao longo desse semestre, foi possível concluir que o problema de habitação no Brasil vai muito além do suprimento do déficit habitacional. Os programas existentes e os modelos atuais de construção estão obsoletos e não condizem com as reais necessidades dos habitantes. Dessa forma, coma a intenção de promover habitação de qualidade foram definidas premissas e propostas de projeto, que se tornaram um guia para chegarmos ao tipo de habitação proposto, o "ModuLar". Criar unidades modulares fez a conexão precisa com o nosso conceito de identidade, trazendo a diversidade que surge a partir do individual. Com isso, cada família teria a chance de morar em um lugar onde o lar de cada um dos moradores seja adaptado ao seu modo de morar. Assim, pensamos em toda o estrutura, materialidade, espacialidade, funcionalidade e sustentabilidade buscando trazer soluções simples, baratas. O modelo construtivo de Steel frame apesar de não ser muito utilizado no Brasil, é muito promissor principalmente em habitações de baixa renda que precisam ser construídas em curto prazo. O investimento nesse tipo de mão de obra tem alto potencial e prosperidade. Em relação a implantação nossa evolução foi constante. Aos poucos fomos entendendo o que de fato carrega a identidade dos moradores de um determinado local, quais espaços são importantes para trocas sociais e culturais e o que é necessário para uma boa qualidade de vida. Por fim, mesmo com as limitações vivenciadas nesse período, conseguimos alcançar todos nossos objetivos. As propostas foram evoluindo crescentemente e o resulto final é bestamente promissor. Trazendo n questionamentos não só sobre a habitação social, mas também sobre todos os modos de morar propostos.
Anexos
BB'
05
04
N
2
AMBIENTES
AMBIENTE
ÁREA
PÉ DIREIT O
QUARTO BANH. A. SERVIÇO COZINHA CIRC. JANTAR SALA DE ESTAR
8 m² 4 m² 4 m² 8 m² 4 m² 4 m² 8 m²
3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m
12,15 m 0,10 m
5,89 m
1,50 m
A. SERVIÇO
J1
QUARTO
8 m²
8 m²
0,10 m
P3
8 m²
CIRC.
7,40 m
04
BANH.
4 m²
4 m²
NUMERO
0,13 m
CIRC. 4 m² J1
JANTAR
4 m²
P2
J3
15
SALA DE ESTAR
14
13
12
11
8 m² 0,10 m
P2
10
9
9
10
11
4 m²
J3
12
13
14
15
8
SALA DE ESTAR
7
8 m²
6
0,10 m
4
05
4
P1
2 1
0,15 m
2,85 m
0,15 m
0,15 m
2,83 m
0,15 m
12,15 m
1 : 50
1,45 m
1,10 m
1,85 m
0,50 m
1,10 m
1,10 m
1,45 m
MODELO
LARGURA
ALTURA
P1
PORTA COM VISOR PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA PORTA DE MADEIRA PORTA DE CORRER DUAS FOLHAS DE VIDRO PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA
1,10 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,70 m
2,10 m
0,90 m
2,10 m
2,00 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,90 m
2,10 m
P3 P4 P5
1 05
TÉRREO - UNID 1
1,40 m
MARCA
J2
S
5,87 m
04
P2 J2
0,15 m
0,15 m
J2
AA'
1,20 m
PORTAS
3
J2
MODELO
JANELA FOLHA DUPLA JANELA 2 JANELA GULHOTINA JANELA 3 JANELA BASCULHAN TE
J1
5
P1
LARGU RA ALTURA PEITORIL
JANELA 1
JANTAR
J1
J1
BANH.
0,13 m
2,88 m
9,15 m
4 m²
JANELA
COZINHA
9,15 m
2,88 m
0,10 m
P3
QUARTO
TÉRREO TÉRREO TÉRREO TÉRREO TÉRREO TÉRREO TÉRREO
0,10 m
P4
9 m²
AA'
A. SERVIÇO
J1
NÍVEL
0,15 m
4 m²
COZINHA
3
2,89 m
4 m² P4
05
0,10 m
1,50 m
2,88 m
7,40 m
0,15 m
BB' 04
NOME DO PLANTA BAIXA DESENHO - TÉRREO
P6
P7
UNIDADE 1 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
01
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
AMBIENTES. BB'
05
04
N
2
NÍVEL 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO 1º PAVIMENTO
12,15 m 0,15 m
2,88 m
0,10 m
2,88 m
0,15 m
2,85 m
1,48 m
J1
0,10 m
3,05 m
J1
A. SERV.
S. SERV.
0,15 m
P4
QUARTO
QUARTO 1
8 m²
8 m²
P3 BANH.
4 m²
4 m²
COZINHA 8 m²
JANTAR
4 m²
P2 J3
J3
J3
9,15 m
4 m²
JANTAR
J1
AA'
15
13
12
11
10
9
9
10
11
12
13
14
6 5
VARANDA
15
1,45 m
1,10 m
1,85 m
0,50 m
1,10 m
1,10 m
1,45 m
MODELO
LARGURA
ALTURA
P1
PORTA COM VISOR PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA PORTA DE MADEIRA PORTA DE CORRER DUAS FOLHAS DE VIDRO PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA
1,10 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,70 m
2,10 m
0,90 m
2,10 m
2,00 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,90 m
2,10 m
P3 J2
2
J2
1
2,43 m
1,00 m
2,43 m
0,15 m
2,85 m
P4 P5
0,15 m
12,15 m
P6
1
P7 05
1° PAVIMENTO - UNID 1 1 : 50
1,40 m
MARCA
P2
P1
5 m²
3
3,15 m
8 m²
VARANDA
4
J1
SALA
0,15 m
0,15 m
5 m²
0,15 m
1,20 m
PORTAS
3,00 m
7
9 m²
2,85 m
LARGU RA PEITORIL
D 14
SALA
J2
ALTURA
JANELA FOLHA DUPLA JANELA 2 JANELA GULHOTINA JANELA 3 JANELA BASCULHAN TE
J3
8
P1
MODELO
4 m²
P2
D J1
0,15 m
3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m
04
J1
1,73 m
J2
4 m² 8 m² 4 m² 4 m² 9 m² 8 m² 4 m² 4 m²
JANELA 1
9,00 m
9,15 m
BANH.
3,18 m
4 m² 7,38 m
NUMERO
CIRC.
CIRC.
04
BANH. QUARTO CIRC. S. SERV. SALA COZINHA JANTAR BANH.
JANELA
P3
8 m²
3
PÉ DIREITO
P7
J1
COZINHA
05
ÁREA
4 m²
4 m²
J1
AA'
AMBIENTE
BB' 04
PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO
UNIDADE 1 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
02
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
N 0,15 m
11,85 m
0,15 m
5,93 m
30%
30%
0,15 m
5,93 m
30%
30%
30%
30%
TELHADO TELHA TERMO ACÚSTICA TIPO SANDUICHE
8,85 m
CAIXA D'ÁGUA 1 500L
30%
30%
30%
30%
30%
30%
6,15 m
30%
30%
LAJE PRÉ MOLDADA
0,15 m
30%
30%
COBERTURA - UNID 1 1 : 50
PLANTA BAIXA COBERTURA
UNIDADE 1 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
03
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
0,15 m 1,10 m
TELHA TERMO ACUSTICA TIPO SANDUÍCHE
6,15 m
PILAR PERFIL "H" DIMENSÃO: 0,15x0,15m H: 3,00m
PLATIBANDA JANTAR
BANH.
CIRC.
7,15 m
2,10 m
2,85 m
PAREDE STEEL FRAME PISO COM TRILHO 3,18 m
H: 0,20m
3,15 m
0,15 m
3,15 m
LAJE DE PISO
VIGA PERFIL "H"
BANH.
CIRC.
BANH.
DET. 2
CIRC.
2,10 m
2,90 m
FORRO COM TRILHO
JANTAR
JANTAR
TRILHO FIXO NO PISO 0,13 m
0,10 m
0,13 m
0,15 m
0,10 m
VIGA PERFIL H VIGA DE PISO PERFIL "H"
DET. 1
CORTE AA'
DET. 1
MONTANTE PAINEL
PLATIBANDA ACABAMENTO EXTERIOR
VARANDA
BRISE DE MADEIRA
FIXAÇÃO PAINEL NA FUNDAÇÃO
PISO
2,55 m
3,00 m
BANH.
3,00 m
QUARTO
0,25 m
1,25 m
1 : 25
1,25 m
1 : 50
CONTRA - PISO
NÍVEL DO TERRENO
5,90 m
15
0,71 m
14 13 12
QUARTO
BANH.
VARANDA
PAREDE STEEL FRAME
11
1,88 m 10
SAPATA
2,90 m
1,20 m
9
0,13 m
0,10 m
0,15 m
0,99 m
5,90 m
3,18 m
CORTE BB'
PISO COM TRILHO
DET. 2 1 : 10
1 : 50
CORTES AA' E BB'
UNIDADE 1 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 Como indicado
Folha
04
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
VIGA METÁLICA H
VIGA METÁLICA H
PILAR H METÁLICO
JANELA GUILHOTINA
BRISE DE MADEIRA
VISTA FRONTAL
BRISE DE MADEIRA
VISTA LATERAL 1
1 : 50
1 : 50
VIGA METÁLICA H
VIGA METÁLICA H
PILAR H METÁLICO
PILAR H METÁLICO
GUARDA CORPO
BRISE DE MADEIRA
VISTA POSTERIOR
BRISE DE MADEIRA
VISTA LATERAL 2
1 : 50
1 : 50
FACHADAS
UNIDADE 1 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
05
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
.AMBIENTES. 2 09
2,88 m
0,15 m
5,85 m
0,15 m
2,88 m
1,53 m
A. SERV.
0,10 m
2,88 m
A. SERV.
J1
J1
4 m²
4 m² 2,88 m
0,10 m
P4
QUARTO 2
QUARTO 2 8 m²
0,10 m
P4
0,15 m
1,50 m
0,10 m
9,08 m
0,15 m
2,88 m
8 m²
NUMERO
BANH.
2 3
4 m² J3
4 5
4 m²
2
7
0,13 m
8
4 m²
17
16
15
14
13
12
11
11
12
13
14
15
16
JANELA 3
0,13 m
BANH.
J3
SALA
QUARTO 1
COMÉRCIO
COMÉRCIO
8 m²
8 m²
8 m²
8 m²
0,10 m
4 m²
P2
4 m²
2,88 m
J1
J1
JANTAR
17
0,10 m
P2
JANELA 2
P2
J3
9 10
BANH. 4 m²
1,40 m
7,38 m
JANTAR J1
0,13 m
1 09
0,10 m
6
QUARTO 1
SALA
8 m²
8 m²
2
11
J1
P5
J2
J2
P5
J2
P3
0,15 m
2,88 m
0,10 m
2,88 m
0,15 m
2,86 m
0,15 m
2,85 m
0,15 m
2,88 m
0,10 m
P1
2,88 m
18,15 m 1 10
3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m
PEITORIL 1,45 m
0,50 m 1,45 m
MODELO
LARGURA
ALTURA
P1
PORTA COM VISOR PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA PORTA DE MADEIRA PORTA DE CORRER DUAS FOLHAS DE VIDRO PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA
1,10 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,70 m
2,10 m
0,90 m
2,10 m
2,00 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,90 m
2,10 m
0,10 m
0,15 m
J2
COMÉRCIO 8 m² QUARTO 1 8 m² QUARTO 2 8 m² BANH. 4 m² A. SERV. 4 m² COZINHA 8 m² CIRC. 4 m² SALA 8 m² JANTAR 4 m² QUARTO 2 8 m² QUARTO 1 8 m² JANELA A. SERV. 4 m² LARGU COZINHA 8 m² RA MODELO ALTURA JANTAR 4 m² CIRC. 4 m² 1,20 m 1,40 m JANELA FOLHA DUPLA JANELA 1,10 m 1,85 m GULHOTINA 1,10 m 1,10 m JANELA BASCULHAN TE
MARCA
P2
0,15 m
P1
PÉ DIREITO
PORTAS
P3 0,15 m
10
9,15 m
CIRC.
JANELA 1
COZINHA 8 m²
1,40 m
09
1
J1
9,15 m
1
0,10 m
P3
8 m²
P3
1,00 m
ÁREA
7,40 m
COZINHA 0,24 m
J1
AMBIENTE
TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO
1
9,08 m 0,15 m
NÍVEL
N
11
P4 P5
0,15 m
P6
P7
2 09
TÉRREO - UNID 2 1 : 50
PLANTA BAIXA - TÉRREO
UNIDADE 2 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
06
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
11
2 09
.AMBIENTES.
N
NÍVEL TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO TERREO
2,85 m
0,15 m
5,85 m
0,15 m
2,85 m
0,15 m
2,85 m
A. SERVIÇO
J1
4 m² P4
8 m² J1
P3
09
BANH.
J1
NUMERO
COZINHA
COZINHA
8 m²
13 m²
P3 BANH.
4 m²
J3
4 m² J1
3,18 m
J1
JANTAR
0,10 m
P3
SALA
8 m²
8 m²
VARANDA
VARANDA
10 m²
10 m²
3,15 m
SALA
QUARTO 1
8 m²
8 m²
J2
J2
J2
J2
2,88 m
0,10 m
2,88 m
0,15 m
2,90 m
0,10 m
0,50 m 1,45 m
MARCA
MODELO
LARGURA
ALTURA
P1
PORTA COM VISOR PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA PORTA DE MADEIRA PORTA DE CORRER DUAS FOLHAS DE VIDRO PORTA LISA COM VENEZIANA INFERIOR PVC PORTA DE MADEIRA
1,10 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,70 m
2,10 m
0,90 m
2,10 m
2,00 m
2,10 m
0,70 m
2,15 m
0,90 m
2,10 m
P2
P3
J2
0,15 m 0,15 m
1,45 m
PORTAS
P1
0,15 m
J2
11
3,15 m
P1 J2
JANELA 3 2
PEITORIL
P2
P3
QUARTO 1
JANELA 2
3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m 3,00 m
4 m²
1,89 m
P2
2,87 m
3,18 m
4 m²
4 m² 4 m²
09
CIRC.
JANTAR
J2
PÉ DIREITO
COMÉRCIO 8 m² QUARTO 1 8 m² QUARTO 2 8 m² BANH. 4 m² A. SERV. 4 m² COZINHA 8 m² CIRC. 4 m² SALA 8 m² JANTAR 4 m² QUARTO 2 8 m² QUARTO 1 8 m² JANELA A. SERV. 4 m² LARGU COZINHA 8 m² RA MODELO ALTURA JANTAR 4 m² CIRC. 4 m² 1,20 m 1,40 m JANELA FOLHA DUPLA JANELA 1,10 m 1,85 m GULHOTINA 1,10 m 1,10 m JANELA BASCULHAN TE
0,10 m
2
2,88 m
10
9,15 m
CIRC.
JANELA 1
1
J3
2,87 m
0,15 m
1
2,85 m
QUARTO 2
8 m²
0,15 m
2,85 m
QUARTO 2
9,15 m
J1
0,15 m
0,15 m
0,15 m
2,88 m
0,15 m
2,85 m
ÁREA
1
18,15 m 0,15 m
AMBIENTE
2,85 m
0,16 m
2,87 m
0,10 m
2,88 m
18,15 m
0,15 m
P4 P5
P6
1 10 2
P7
09
1° PAVIMENTO - UNID 2 1 : 50
PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO
UNIDADE 2 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
07
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
N 0,15 m
17,85 m
5,85 m
0,15 m
5,85 m
0,16 m
5,85 m
0,15 m
30%
30%
0,15 m
0,15 m
0,15 m
8,85 m
TELHADO TELHA TERMO ACÚSTICA TIPO SANDUICHE 30%
30%
30%
30%
6,15 m
30%
LAJE PRÉ MOLDADA
0,15 m
30%
CAIXA D'ÁGUA 1 500L
COBERTURA - UNID 2 1 : 50
PLANTA COBERTURA
UNIDADE 2 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
08
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
1,10 m
TELHA TERMO ACUSTICA TIPO SANDUÍCHE PLATIBANDA CIRC.
COZINHA
COZINHA
CIRC.
BANH.
2,85 m
PAREDE STEEL FRAME PISO COM TRILHO
0,18 m
3,15 m
COZINHA
BANH.
0,30 m
17
PILAR PERFIL "H" DIMENSÃO: 0,15x0,15m H: 3,00m
17 16
16 15
15 14
14 13
BANH.
13 12
CIRC.
DET. 2
COZINHA
12 11
LAJE DE PISO
11 10
FORRO COM TRILHO
9
2,57 m
2,90 m
8
H: 0,20m
VIGA PERFIL "H"
7 6 5 4
0,10 m
3
0,13 m
TRILHO FIXO NO PISO
0,13 m
2
VIGA PERFIL H
1
DET. 1.
DET. 1
VIGA DE PISO PERFIL "H"
1 : 50
CORTE AA"
COZINHA
JANTAR
SALA
1,10 m
PLATIBANDA
QUARTO 2
CIRC.
QUARTO 1
ACABAMENTO EXTERIOR FIXAÇÃO PAINEL NA FUNDAÇÃO
PISO
CONTRA - PISO
NÍVEL DO TERRENO
6,20 m
0,30 m
0,15 m
0,15 m
3,15 m
MONTANTE PAINEL
BRISE DE MADEIRA
2,55 m
2,85 m
A. SERVIÇO
0,30 m
0,15 m
1,25 m
1 : 50
6,05 m
SAPATA
2,60 m
2,90 m
FORRO COM TRILHO
0,15 m
0,10 m
0,15 m
6,05 m
3,18 m
CORTE BB"
PISO COM TRILHO
DET. 2. 1 : 10
1 : 50
CORTE AA" e CORTE BB"
UNIDADE 2 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 Como indicado
Folha
09
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
VIGA METÁLICA H
PILAR H METÁLICO
BRISE DE MADEIRA
PORTA DE MADEIRA COM VISOR
VISTA FRONTAL. 1 : 50
VIGA METÁLICA H
PILAR H METÁLICO
BRISE DE MADEIRA
VISTA LATERAL 1. 1 : 50
FACHADAS
UNIDADE 2 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
10
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
VIGA METÁLICA H
PILAR H METÁLICO
BRISE DE MADEIRA
BRISE DE MADEIRA
VISTA POSTERIOR. 1 : 50
VIGA METÁLICA H
PILAR H METÁLICO
BRISE DE MADEIRA
VISTA LATERAL 2. 1 : 50
FACHADAS
UNIDADE 2 Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 1 : 50
Folha
11
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ
FIXADOR METAL 3
1,45 m
3
0,05 m
12
RIPAS DE MADEIRA
2
12
12 FIXADOR DAS RIPAS
PLANTA BAIXA 1 : 20 DET. 3 FIXADOR DAS RIPAS
DET. 3 1:5
3,00 m
RIPAS DE MADEIRA
VISTA
CORTE
1 : 20
PERSPECTIVA
1 : 20
DETALHAMENTO
DETALHE BRISE
Data Escala
Julia Cruz, Fernanda Rodrigues, Maria Nogueira e Mayara Marques
DEZEMBRO/ 2020 Como indicado
Folha
12
ATELIÊ DE PROJETO VII PROF.: CARLOS RODRIGO AVILEZ