Projeto de Arquitetura de Funções Complexas - Complexo Penitenciário de Brazlândia

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Complexo Penitenciário de Brazlândia

instituição prisional masculina de regime fechado e segurança média


introdução


fundamentação

Fatores que influenciam no custo de construção: - sistema construtivo; - tipo de regime (fechado ou semiaberto); - nível de segurança (média ou máxima); - função (definitivo ou provisório).

1 ASPECTOS LEGAIS-POLÍTICOS

Composição do custo de construção materiais: - mão de obra; - transporte; - equipamentos.

Em relação aos aspectos legais, as seguintes esferas possuem força e influência nas questões que envolvem as instituições prisionais: 1

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

2

Juízo da Execução

3

Ministério Público

5

Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN)

6

Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN)

7

Patronato

9

Defensoria Pública

4

Conselho Penitenciário (COPEN)

8 Conselho da Comunidade

População inativa

Assistência médica Sistema de segurança

Carcerários provisórios

Três regimes de cumprimento de penas privativas de liberdade: REGIME FECHADO: Segundo o artigo 34 do Código Penal, a pessoa fica reclusa, podendo exercer trabalhos no período diurno e isolamento no repouso da noite, sendo permitido o trabalho externo apenas em obras públicas. Na prática, o preso fica recluso em todos os períodos;

REGIME SEMIABERTO: Segundo o artigo 35 do Código Penal, o trabalho externo é admitido assim como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução ao segundo grau ou superior;

PRINCIPAIS CUSTOS

Transporte de carcerários Salários

Penitenciárias; Centros de progressão; Cadeia pública; Casa do albergado; Colônias agrícolas, industriais e similares.

1

Audiência de custódia

2

Pena alternativa (monitoramento eletrônico)

3

Programas de remição de pena

O sistema prisional brasileiro encontra, na atualidade, inúmeras dificuldades. Por estar abandonado, o espaço que deveria ser instrumento de ressocialização muitas vezes serve ao próprio crime, devido à forma como é tratado pelo Estado e pela sociedade (ASSIS, 2007). Dados do Infopen de 2017 expõe diversos dos problemas relacionados às unidades penais, como a taxa de ocupação de 171, 62%, onde o total de vagas é de 423.242 para uma população prisional de 726.354 pessoas. Serão apresentados dados demográficos da população carcerária brasileira e as atuais medidas para ressocialização das pessoas privadas de liberdade enquanto estão na instituição prisional e após retomarem a liberdade.

3.1 População carcerária ESCOLARIDADE

GÊNERO

O custo de celas individuais é bem maior em comparação às celas coletivas no inicio da construção, porém a longo prazo, retornam muito mais ao sistema.

95% HOMENS 5% MULHERES

Fundamental incompleto Médio incompleto Fundamental completo Médio completo Alfabetizado Outros

COR Cela coletiva

Isso acontece porque o custo inicial das celas individuais não se compara aos custos posteriores com os altos índices de reincidência - que chegam a cerca de 90% (De Assis, 2003) - das celas coletivas brasileiras.

Reforma de presídios

5

3 ASPECTOS SOCIOCULTURAIS

2 ASPECTOS ECONÔMICOS

Cela individual

Separação de carcerários

4

Vestuário

REGIME ABERTO: Segundo o artigo 36 do Código Penal, o condenado deve ficar fora do estabelecimento penal pela manhã, devendo trabalhar, frequentar curso ou outra atividade autorizada sem vigilância, recolhendo-se no período noturno e dias de folga.

Tipos de unidades penais no Brasil:

Alimentação

MEDIDAS PARA REDUÇÃO DE CUSTO

Pardo Branco Preto Amarelo Indígena

0,67% 0,22%

51%

15% 14% 10% 6% 4%

TIPO DE REGIME

17,37%

35,48%

46,27%

Fechado Provisório Semiaberto Aberto Outros

1%

6%

14%

30%

49%


4.1 Programa de necessidades

3.2 Reintegração social O intuito da reintegração social é oferecer caminhos para que pessoas privadas de liberdade consigam se reinserir na sociedade. A ressocialização é também uma necessidade pública do ponto de vista governamental, oferecendo caminhos para que os ex-carcerários voltem a contribuir com a sociedade e que não se envolvam com atividades criminosas.

Segundo as Diretrizes Básicas para Arquitetura Penal, as demais atividades que devem ser previstas no projeto são:

SETOR EXTERNO Módulo da guarda externa; Módulo para agentes penitenciários; Módulo de recepção e revista de visitantes; Módulo de administração.

Ações voltadas à reintegração social aplicadas atualmente: Assistência médica

Assistência material

Assistência religiosa

Assistência jurídica

Assistência social

Educação

Lazer

Trabalho

SETOR INTERNO Módulo polivalente; Módulo de visitas íntimas; Módulo de ensino; Módulo de oficinas; Módulo de vivência coletiva; Módulo de vivência individual; Módulo de berçário e creche; Serviço de atenção ao paciente judiciário; Módulo de tratamento para dependentes químicos; Módulo de esportes.

5 ASPECTOS FUNCIONAIS

Carcerários que trabalham e estudam no Brasil Total: 737.892 Estudam: 139.511 (18,9% do total) Trabalham: 92.945 (12,6% do total)

Levam em conta o programa de necessidades necessário para uma unidade prisional. tais como tipologias das edificações, fluxos e setorização , tipo de zoneamento e atividades relacionadas aos usuários.

Desafios da ressocialização no Brasil:

Resistência por parte da sociedade e governo; Preconceito de empregadores e sociedade - não há conscientização da população quanto ao acolhimento de ex-internos; Falta de iniciativas governamentais na qualificação de ex-penitenciários; A falta de qualificação influencia diretamente na reincidência de ex-internos.

5.1 Tipologias As tipologias da arquitetura penal estão em constantes alterações, além de várias estruturas penais serem junções e adaptações dos modelos apresentados: Retangular

4

SETOR INTERMEDIÁRIO Módulo de triagem/inclusão; Módulo de assistência à saúde; Módulo de tratamento penal; Módulo de serviços.

Em blocos

Radiocêntricos

Monobloco

Triângulo

Radial P.

ASPECTOS TÉCNICOS

Em relação às técnicas utilizadas no desenvolvimento projetual de uma instituição prisional, diferentes fatores - como segurança, custo-benefício, dimensão do projeto, etc. - devem ser considerados para a decisão de materiais componentes dos sistemas escolhidos para o projeto:

Estrutura

Vedações

Portas

Instalações hidráulicas

Fundação

Revestimento parede

Janelas

Instalações elétricas

Cobertura

Revestimento piso

Esquadrias

Iluminação artificial

COMPATIBILIDADE PROJETUAL

Paralelo

Radial

Panóptico

5.2 Setorização Os setores que compõem a penitenciária são separados conforme o fluxo de pessoas e veículos; cada setor possui ainda um número variado de módulos. A setorização dos ambientes que compõe uma instituição prisional é imprescindível para o sistema de segurança, ajudando as equipes de carcereiros a se orientarem e organizarem seus fluxos. Além disso, a setorização auxilia na manutenção do edifício, ajuda a manter a privacidade dos carcerários, entre outras vantagens. SETOR EXTERNO SETOR INTERMEDIÁRIO SETOR INTERNO


5.3 Logística

6.2

O acesso de pedestres e de veículos deve ser único, através de portal específico e mediante vistoria. os pontos de entrada da edificação penal devem ser limitados ao mínimo necessário, separados por áreas conflitantes. Devem ser previstas entradas para: Funcionários; Visitantes; Chegada e transporte de detentos; Detentos liberados para o trabalho; Serviços; Entregas; Remoção de lixo e suprimentos; Emergências médicas e de incêndios.

Licenciamento ambiental

Em relação ao licenciamento ambiental, os aspectos de preço, competitividade, viabilidade e o impacto ambiental que será causado devem ser levados em conta. Deve-se dar preferência a projetos de menor impacto ambiental e que economizem recursos naturais, levando em consideração o custo-benefício que a escolha de uma área proporciona. Também é necessário que se atente aos documentos que devem ser gerados e os tipos de licenças que devem ser requeridos de acordo com o tipo de edificação que se quer construir. COMPETITIVIDADE

PREÇO ponto de equilibrio IMPACTO AMBIENTAL

6 ASPECTOS AMBIENTAIS A construção de edifícios deve aplicar critérios de ecoeficiência em seus projetos, uma vez que assim geram menor impacto ambiental e economia de recursos naturais. O poder público é responsável pela promoção de desenvolvimento sustentável, segundo a legislação..

6.1 Escolha do terreno A seleção da localização certa é uma atividade central de planejamento setorial, particularmente nos setores sociais (educação, saúde e desenvolvimento humano), e está relacionada, em princípio, com a análise das necessidades ou exigências de infraestrutura em uma área ou bairro determinados, com a acessibilidade a nível geral e com riscos para infraestruturas e pessoas frente a ameaças naturais. Nessa seção, são apresentados os dez principais fatores que devem ser considerados para a escolha do terreno para o projeto e também os principais impactos que a localização escolhida pode causar nas etapas de construção, operação e manutenção do projeto e edifício. 1

Demanda e/ou necessidade

6

2

Acessibilidade

7

Não ser situado na zona central da cidade

3

Ameaças e riscos

8

Análise normativa

4

Aproveitamento de serviços básicos existentes

5

Aspectos sociambientais

9 10

Topografia

Análise jurídica e custos

VIABILIDADE

6.3 Impacto ambiental Algumas recomendações do Manual de Sustentabilidade e Eficiência Energética do Conselho da Justiça Federal para reduzir o impacto ambiental em edificações: Aplicação da legislação que regulamenta a atuação em meio ambiental;

Gerenciamento de resíduos sólidos;

Arquitetura sustentável;

Energia elétrica sustentável;

Redução do consumo de água e reutilização de águas pluviais;

Engenharia mecânica.

Processos construtivos;

6.4 Ambientes internos Os ambientes internos podem influenciar de diferentes formas nos sentimentos e atitudes das pessoas. A seguir são apresentados os requisitos mínimos que os ambientes internos de instituições prisionais devem cumprir, garantindo dignidade e respeito para com as pessoas privadas de liberdade.

ambiente seguro

dormir e descansar com conforto básico

respeito

adaptações para necessidades especiais

interações significativas

privacidade e espaço pessoal

ambiente saudável e limpo; saneamento adequado

alimentação adequada e água potável

serviços de saúde preventiva e curativa

contato com a família e o mundo exterior

capacidade de exercer crenças religiosas

ar fresco, acesso ao ar livre e exercícios físicos

Outros

IMPACTOS DA LOCALIZAÇÃO NOS CUSTOS DA CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Acessibilidade; Violência e/ou criminalidade; Disponibilidade de mão de obra.

aconselhamento jurídico, assistência e representação

atividades com propósito


diretrizes arquitetônicas

número ano âmbito

define

diretrizes

Lei de Execução Penal

Regras mínimas para o tratamento do preso no Brasil

Regulamento técnico para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Lei nº 7.210

Resolução CNPCP nº 14

Resolução RDC nº 50

1984

1994

2002

Federal

Federal

Condições da execução penal, tendo por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado

A cela individual deve ter dormitório, aparelho sanitário e lavatório, tendo como requisitos básicos a salubridade do ambiente, insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana e área mínima de 6 m².

Regras mínimas para o tratamento do preso no Brasil

Instalações com um mínimo de conforto, procurando soluções viáveis que permitam o grau de segurança necessário

Recomendação do Comitê dos Ministros dos EstadosMembros da União Europeia

Recomendações para interrupção da transmissão de enfermidades

Resolução CNPCP nº 09

Resolução CNPCP nº 03

2006

2011

2018

Federal

Europeu

Federal

Federal

Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Recomendações de Regras Penitenciárias Europeias para os estados membros nos domínios da política penal, das práticas e, em geral, da gestão das prisões na Europa

Edição de regras para arquitetura e construção de estabelecimentos penais, inserindo novos conceitos como acessibilidade, permeabilidade do solo, conforto bioclimático e impacto ambiental

Recomendações que visam à interrupção da transmissão do HIV, das hepatites virais, da tuberculose e outras enfermidades entre as pessoas privadas de liberdade

Parâmetros a serem considerados para a escolha do terreno

Eliminar a superlotação nas celas, satisfazendo as regras mínimas da ONU e da legislação nacional

Evitar projetos préelaborados, valorizando as realidades loco-regionais. Apresentar atribuições do projeto que, acrescidas das especificidades locais, definem o programa físicofuncional do estabelecimento

Recomendação REC

Diretrizes básicas para arquitetura penal

(2006)

Respeito pela dignidade humana, atendendo aos requisitos essenciais de saúde e higiene, levando em consideração as condições climáticas, principalmente do espaço físico, ao volume de ar, à iluminação, à climatização e ao arejamento

Um módulo de celas deve ter menos de 200 pessoas presas Dimensões mínimas para celas de acordo com o número de vagas

Adequação de iluminação e ventiação feita por reformas ou construção de novas unidades prisionais conforme Manual do CNPCP


tipologia Levando em consideração todos os aspectos e critérios apresentados no decorrer da seção, a tipologia da instituição prisional foi definida. Para que o projeto fosse dedicado ao público que mais precisasse da instituição, algumas análises extras foram feitas.

1 Localização

2 População prisional Em seguida, foi necessário decidir qual seria a população prisional da instituição. Seguindo a linha de raciocínio anterior, foram analisadas as porcentagens de homens e mulheres em prisões.

Para a escolha da unidade federativa brasileira na qual seria implementada a instituição prisional, foram analisadas as relações de número de presidiários e quantidade de prisões em cada um deles. Com isso, foram analisados os três locais com a maior população de carcerários por prisão.

95% homens 5% mulheres

1º 2º São Paulo (1.314,13)

Distrito Federal (2.376,57)

3º Rio de Janeiro

(1.016,44)

Com essa análise, foi decidido explorar melhor a situação carcerária do Distrito Federal. Foi observado então que dentre as sete instituições prisionais existentes no distrito, cinco estão na RA de São Sebastião (sendo a maioria no terreno da Papuda), uma está na RA do Gama e a sétima está na região do SIA. Com a junção dessas informações, foi escolhido implantar a instituição prisional no DF, na RA de Brazlândia. Ela foi escolhida para ser descentralizada em relação à maior parte das prisões no distrito, além de apresentar potencial para que atividades agrícolas pudessem ser exploradas.

Logicamente, foi escolhido então um projeto de prisão para público masculino, já que a demanda é 19 vezes maior. Assim, a decisão seguinte foi a do regime que seria implementado.

3 Regime prisional Para a escolha do tipo de regime, foi analisada a situação da população carcerária brasileira. A maior parte das penas em execução são de regime fechado; no entanto, as instituições prisionais são frequentementes de segurança máxima até para as pessoas em penas menos rigorosas. Cenário brasileiro: Independente do tipo de crime, os carcerários são levados para segurança máxima. Segurança máxima R$ 50 mil/vaga Segurança mínima R$ 15 mil/vaga

Após análise cuidadosa dos dados apresentados, foi decidido que o regime fechado seria a melhor opção para instituição, já que a demanda é grande e é melhor para o Estado, para o sistema e para os carcerários que a instituição que o privado de liberdade cumpre sua pena seja compatível com a mesma.

Mapa mostrando Brazlândia (em vinho) e as outras RAs que possuem instituições prisionais - Gama, SIA e São Sebastião (em bege).


Penitenciária Mas D’Enric

referências Para o estudo de referências, foram selecionados edifícios com função prisional e outros tipos de funções complexas. Levando em conta as decisões de tipologia já tomadas e as diferentes disposições de edifícios estudadas, os projetos a seguir foram selecionados como referências projetuais para o Complexo Penitenciário de Brazlândia.

Pátio e hortas comunitárias - Penitenciária Mas D’Enric

Aspectos arquitetônicos e funcionais que serão considerados:

Planta baixa geral do complexo - Penitenciária Mas D’Enric

Localizada na Espanha, a Penitenciária Mas D’Enric é uma instituição de regime fechado que propõe um tratamento respeitoso e humanizado dos carcerários. Com utilização de cores suaves, diferentes visuais e pátios comuns para convívio das pessoas privadas de liberdade, a penitenciária cria ambientes mais leves e com mais vida. As hortas que se localizam nas áreas de uso comum são de manutenção dos internos; outro diferencial é o das quadras esportivas que são divididas entre os blocos, criando espaços menores de convívio, mais reclusos e íntimos.

1. tipologias; 2. soluções de cobertura; 3. soluções de fachada; 4. soluções de sistemas.

Halden Prision Concurso “Sistema modular para nuevos espacios educativos”

Primeiro Lugar / B+V Arquitectos + CHEB Arquitectos + Arquicon

Segundo lugar / Cristián Maze

O concurso “Sistema modular para nuevos espacios educativos” propôs a criação de equipamentos educacionais emergenciais modulares. Acima, são apresentados os dois primeiros lugares. O primeiro lugar (imagem à esquerda) consiste em um macro módulo, 4 volumetrias pré-fabricados em áreas que possuem painéis e 2 vigas treliçadas, as circulações são perimetrais e localizam-se entre a estrutura treliçada e os volumes construídos. O segundo projeto apresenta uma sequência das estruturas com espaço entre elas, assim facilitando a passagem dos ventos e criando eixos de circulação pelo terreno. Por apresentar a cobertura inclinada, a iluminação natural e a entrada de vento ajuda na otimização dos ambientes internos, e cria uma visão de sequência dos módulos. O uso de pátios internos cobertos facilita a circulação e garante espaços mais livres, em vez de um grande bloco denso retangular.

Áreas verdes e distribuição em modelo campus - Halden Prision

Conhecida como a melhor penitenciária do mundo, a Halden Prision tem muitas lições para se absorver. São aspectos importantes para o seu sucesso a priorização de celas individuais, dando maior privacidade e senso de confiança aos carcerários; a disposição no modelo em campus, que garante que os internos se movimentem várias vezes ao dia, contribuindo para a melhora do humor e dando um maior senso de normalidade para eles; a presença de grandes áreas verdes e visuais interessantes; o estímulo para que carcerários passem menos tempo dentro de suas celas; entre outros.


Sobreiras - Alentejo Country Hotel

Módulos com coberturas em duas águas por módulo - Sobreiras Alentejo Country Hotel

Módulos com coberturas em duas águas por módulo - Sobreiras Alentejo Country Hotel

Escritórios Jiangsu Software Park

Janelas distribuídas de forma aparentemente randomizada - Escritórios Jiangsu Software Park

Cobogó/fachada com aberturas - Escritórios Jiangsu Software Park

O projeto desse hotel possui telhados em duas águas se repetindo em cada um dos módulos, criando um visual interessante e contribuindo para o conforto bioclimático. Além disso, pode-se perceber o uso de texturas com madeira nas fachadas, o que também contribui para uma fácil identificação dos módulos.

Com uma fachada com aberturas dispostas de forma randomizada e próximas entre si, o projeto consegue uma melhor ventilação e distribuição de iluminação natural. Além disso, é possível perceber uma espécie de cobogó na fachada do pavimento superior, que também favorece em ambos aspectos.

Vajrasana Buddhist Retreat

Sistemas elétrico e hidráulico

Pátios, cobertura e área verde - Vajrasana Buddhist Retreat

Visão da cobertura e arredores - Vajrasana Buddhist Retreat

Assim como o projeto anterior, a cobertura é um aspecto muito interessante desse edifício. Além disso, a organização do complexo é vantajosa por criar diferentes espaços de convívio mais intimistas. Também é interessante notar a utilização de áreas verdes - que devem ser utilizadas de maneira diferente em ambientes prisionais, mas nem por isso devem ser desconsideradas.

O fornecimento de energia será realizado pela concessionária com transferência automática para grupo gerador diesel, capacitado para atender a demanda total no caso de interrupção do fornecimento. O projeto de instalação elétrica irá prever o fornecimento de alarme de incêndio, alarme de segurança, informática, telefonia, CFTV (circuito fechado composto por câmeras de monitoramento). Os quadros de energia deverão ser o mais próximo possível dos centros de carga para economia de fiação e eletroduto, respeitando o critério de isolamento de acesso aos detentos. Todos os estabelecimentos penais devem ser munidos de pára-raios instalados no ponto mais alto da construção. Toda parte técnica deve ser especialmente protegida com trancas de segurança e cadeados, e situada em locais de difícil acesso aos internos. Em cada cela serão colocados um conjunto de vaso, chuveiro elétrico e duas cubas (uma para higiene pessoal e outra para higienização de utensílios). A disposição da área molhada terá que seguir uma lógica de segurança, para evitar acidentes e facilitar na revista diária da unidade penal. As instalações hidráulicas devem ser instaladas dentro de paredes de tijolos maciços “shafts”. Os materiais utilizados são o aço carbono ou galvanizado para encanamento de recalque de água potável e incêndio, cobre para gás, ferro fundido ou PVC série R para esgoto e tubo de concreto para pluviais. Todos os esgotos deverão ser lançados em caixa de inspeção situada na parte externa às celas. Já os registros de incêndio deverão ficar em locais apropriados e de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros, sendo que as mangueiras e os respectivos extintores deverão ficar em locais seguros e restritos aos funcionários. Os metais deverão ser todos em bronze ou latão (exceto nas celas) com economizadores.


desenvolvimento


terreno A localização do projeto em Brazlândia se deu no intuito de desconcentrar as áreas de penitenciárias no Distrito Federal e possibilitar a ressocialização dos internos por meio de uma produção agrícola conforme a desenvolvida na Região Administrativa IV. O terreno selecionado tem uma área de aproximadamente 500 mil m², encontrandose a 5 km do centro urbano de Brazlândia e próximo de um curso d’água, o Rio Descoberto. Por se tratar de um terreno fora do centro urbano, não foi identificado uso do solo, supondo ser, assim, área de caráter particular e podendo ser desapropriado pelo poder público.

análise bioclimática

O acesso ao terreno acontece, principalmente, pelas vias DF-430 (no limite ao sul do terreno) e BR-080, que são rotas que ligam o centro urbano de Brazlândia à Rodoviária do Plano Piloto. Com a via DF-430 no limite sul do terreno, verifica-se a maior incidência de insolação na direção noroeste e o predomínio de ventos e chuvas no lado sudeste do terreno. Além disso, o terreno está em declive suave em relação à via.

1

Assim como já dito antes, as fachadas que receberão mais insolação nesse terreno serão as que ficarem na direção noroeste. Como se sabe, o Distrito Federal faz parte da Zona Bioclimática 4 do Brasil - o que significa que:

CORTE AA’ 0

50 100

CORTE BB’ 0

50 100

200

200

46% do ano

DESCONFORTO POR FRIO

37% do ano

CONFORTO TÉRMICO

18% do ano

DESCONFORTO POR CALOR

Dessa maneira, é interessante que sejam feitos investimentos em materiais com inércia térmica (como o concreto) e em soluções como as de ventilação cruzada. Além disso, alguns tipos de sombreamento podem ser feitos, como os pelo uso de cobogós, brises e prateleiras de luz. O uso de vegetação também é recomendado, porém deve ser feito de maneira planejada e calculada, já que massas verdes podem atrapalhar o visual dos carcereiros - dificultando os protocolos de segurança -, além de requererem uma manutenção um pouco mais frequente.


partido conceitos e diretrizes adotados De acordo com os conceitos pensados para o Complexo Penitenciário de Brazlândia, foi decidido prosseguir com a tipologia em módulos distribuída em campus. Como princípios da arquitetura da instituição penal foram escolhidos a humanização do projeto, a criação de áreas de permanência através da disposição dos módulos, a ressocialização com atividades agrícolas, a sustentabilidade projetual e de manutenção e o compromisso com reinserir os penitenciários na sociedade. Com essas missões norteadoras, o projeto pretende estimular a economia local da RA, atender a forte demanda pela tipologia, garantir que familiares e outros consigam acessar facilmente o complexo para visitas e fazer com que as atividades realizadas possam ajudar os internos a recriarem seus futuros. Para garantir um espaço acolhedor, os módulos serão distribuídos com diferentes visuais e com zoneamento bem definido. Além disso, os próprios módulos irão criar espaços de convívio que poderão ser explorados. Pensando na questão de segurança, toda a prisão é circundada por um anel de segurança onde haverá patrulha, além de existirem torres de segurança em alguns pontos estratégicos do complexo. O projeto será sustentável, com reaproveitamento de água, eficiência energética e com a produção agrícola; também irá ter uma estética suave, com cores claras e leveza visual para que os internos se sintam mais confortáveis e estimulados a estudarem, trabalharem, etc. Acima é apresentado o modelo de cela com número intermediário de ocupantes - 4 privados de liberdade por alojamento. As outras comportam duas e seis pessoas; esse modelo foi escolhido levando em consideração o desejo de criar um projeto humanizado - com esse modelo, os internos têm mais privacidade e mais espaço próprio. Celas individuais não são comuns em prisões brasileiras, portanto as únicas que existem no projeto são para recémchegados ou para privados de liberdade com problemas de comportamento recorrente.

Distribuição dos blocos em adaptação do modelo de campus


projeto


o complexo

Vista da altura de um observador do complexo

Vista axonométrica do complexo

Distribuído em três zonas, o Complexo Penitenciário de Brazlândia foi organizado em três níveis de terreno que auxiliam no controle dos fluxos e aumentam a segurança da penitenciária. Todos os fluxos existentes no complexo partem do mesmo ponto, que é a guarda externa - essa medida garante que o processo de revista seja simplificado. Ao entrar no complexo, os visitantes são levados para caminhos especíificos que os guiam diretamente para os blocos de visitas. Para os internos, todos os acessos aos níveis são possíveis, porém controlados. Como a diferença entre cada nível é de 4 metros, rampas foram posicionadas estrategicamente e são a única forma de acesso ao nível seguinte. No nivel inferior ficam os blocos de vivência - essa configuração contribui com os visuais de segurança dos funcionários. Os blocos são distribuídos entre tipos de cela - 2, 4 ou 6 pessoas. Além disso, entre eles existem áreas de convivência que possuem refeitórios, garantindo que os internos convivam entre si e não passem muitas horas dentro de suas celas.

Corte aa’

Corte bb’


zoneamento


fluxos


programa de necessidades

AMBIENTE

ÁREA (m²)

Sala de administração e controle

13

Sala de atendimento familiar (4)

11 cada

Sala de pertences

21

Armários

Sala de monitoramento

12

Mesas, cadeiras

Para a definição do programa de necessidades de instituições prisionais, se parte de uma base comum de ambientes necessários para a construção de qualquer uma delas, mas também são definidos alguns aspectos de acordo com a tipologia abordada.

Sala de chefia dos agentes

14

Mesas, cadeiras, armários

Vestiário (2)

14 cada

Armários, bancos, eq. sanitário

Sanitários (2)

18 cada

Equipamento sanitário

A instituição que é aqui apresentada é de regime fechado, com sistema de segurança média; o público de internos é masculino. Com o propósito de ressocializar os detentos que frequentarem o ambiente penal, além de tratá-los sempre com dignidade e respeito, o projeto traz algumas alterações em relação aos projetos mais tradicionais de prisões de regime fechado brasileiras - maior porcentagem de celas individuais, ambientes específicos para refeições, disposição em campus, atividades agrícolas, entre outras.

DML

8

Armários, tanque

Sala de reunião 1

14

Mesas, cadeiras, armários

Copa dos agentes

14

Armários, mesa, cadeiras, geladeira, fogão, pia

Dormitório (2)

14 cada

Camas, armários

Estar/hall

22

Poltronas, cadeiras, mesa

Sala de reunião 2

24

Mesas, cadeiras, armários

Manutenção

31

Almoxarifado central

43

Armários, estante

Secretaria/recepção

18

Mesas, cadeiras, balcão

Sala da vice-diretoria (com WC)

16

Mesas, cadeiras, eq. sanitário

Apoio administrativo

23

Mesas, cadeiras, armários

Monitoramento dos agentes

24

Mesas, cadeiras, armários

Copa da direção

14

Mesas, cadeiras

Sala da diretoria (com WC)

16

Mesa, cadieras, eq. sanitário

Sala de prontuário

21

Mesas, cadeiras, armários

Sala da equipe técnica

33

Mesas, cadeiras, armários

Monitoramento da direção

24

Mesas, cadeiras, armários

Apesar das mudanças feitas para acomodar melhor as concepções por trás do projeto, as organizações básicas das áreas e a maior parte dos ambientes continua sendo a mesma, além da distribuição de áreas e de funções por todo o complexo. As áreas totais do zoneamento da instituição são as seguintes:

800 internos

MÓDULO Recepção e revista de visitantes (continuação)

Administração

54 funcionários por turno

setor externo (2.311 m²) MÓDULO

Guarda externa

Serviços

Recepção e revista de visitantes

AMBIENTE

ÁREA (m²)

Sala para comando da guarda

17

Mesas, cadeiras

Guarita com instalação sanitária

15

Mesas, cadeiras, equipamento sanitário

Sala de armas

16

Armários

Estar/hall e copa

24

Armários, mesa, cadeiras, fogão, geladeira

Dormitório da guarda (2)

13 cada

Camas, armários

DML

7

Tanque, armários

Vestiários (2)

13

Equipamento sanitário, bancos

Central de ar-condicionado

203

Subestação de energia

203

Caldeiras

199

Triagem de lixo

100

Recepção

25

Sanitário (2)

18 cada

DML

6

Sala de espera

150

Sala de revista (4)

14 cada

ITENS ESSENCIAIS

Balcão, cadeiras Equipamento sanitário Armários, tanque Cadeiras Mesas, cadeiras

Mesas, cadeiras, armários Mesas, cadeiras

setor intermediário (5.112 m²) MÓDULO

Triagem/Inclusão Lixeiras

ITENS ESSENCIAIS

AMBIENTE

ÁREA (m²)

ITENS ESSENCIAIS

Recepção

39

Banheiros públicos

16 cada

Sala agentes

29

Mesas, cadeiras, armários

Sala chefia agentes

32

Mesas, cadeiras, armários

Chuveiro/higienização

13

Chuveiros, bancos

Sala de identificação/biometria

28

Mesas, cadeiras, armários

Revista de pessoas presas

35

Mesas, cadeiras

Celas individuais (4)

9 cada

Cama, mesa, cadeira, eq. sanitário

Celas coletivas (4)

13 cada

Cama, mesa, cadeira, eq. sanitário

Solário individual

9 cada

Bancos

Solário coletivo

19 e 45

Bancos

Sala de pertences (internos)

12

Cela PNE

12 e 15

Sala monitoramento

25

Mesa, cadeiras

Sala de espera detento (c/WC)

66

Mesas, cadeiras, eq. sanitário

Balcão, cadeiras Equipamento sanitário

Armários Cama, mesa, cadeira, eq. sanitário


MÓDULO

Tratamento penal

Visitação

Visita íntima

Assistência à saúde

AMBIENTE

ÁREA (m²)

ITENS ESSENCIAIS

Sala espera social

24

Balcão, cadeiras

Sala de atendimento social e psicológico

19

Mesas, cadeiras, armários

Sala profissionais com sanitários

64

Mesas, cadeiras, armários, eq. sanitário

Salas monitoramento

33

Mesas, cadeiras, armários

Sala vídeo-conferência

50

Mesas, cadeiras, armários

Sala parlatório

55

Bancadas, cadeiras

Sala advogados

34

Mesas, cadeiras, armários

Sala autoridade/juiz

41

Mesas, cadeiras, armários

Central de processos

20

Mesas, cadeiras, armários

Salas agentes SUSEPE

57

Mesas, cadeiras, armários

Sala de atendimento jurídico

18

Mesas, cadeiras, armários

Sala da defensoria

59

Sala de atendimento em grupo

MÓDULO

AMBIENTE

ÁREA (m²)

ITENS ESSENCIAIS

DML

10

Armários, tanque

Sanitários para funcionários (2)

5 cada

Equipamento sanitário

Copa

16

Mesa, cadeiras, fogão, geladeira

Consultório odontológico

20

Macas, cadeiras

Celas (4)

10 cada

Camas, eq. sanitário

Raio X

20

Máquinas

Observação

20

Macas, cadeiras

Sanitários (2)

10 cada

Equipamento sanitário

Sala de operação

51

Macas, armários

Eclusa para ambulância

43

Mesas, cadeiras, armários

Dispensa diária

34

Armários

46

Mesas, cadeiras, armários

Cocção

90

Fogão, geladeira, mesa

Instalações sanitárias

29

Equipamento sanitário

Hall de funcionários

21

Poltronas, mesas

Sala de reconhecimento/acareação

26

Mesas, cadeiras, armários

Sanitário de funcionários (2)

6 cada

Equipamento sanitário

Sala para interrogatório/audiência

39

Mesas, cadeiras

Refeitório de funcionários

34

Mesas, cadeiras

Sala de reunião

147

Mesas, cadeiras

Sanitários dos refeitórios (2)

8 cada

Equipamento sanitário

Auditório

60

Mesa, cadeiras

Higienização

28

Pias

Sala de espera

15

Mesas, cadeiras

Sala de nutricionista

22

Mesas, cadeiras

Sanitários (2)

15 cada

Equipamento sanitário

Dispensa mensal

36

Armários

Sala de monitoramento

16

Mesas, cadeiras, armários

Preparo

70

Mesas, fogão

Sala de encontro

215

Mesas, cadeiras

Câmara frigorífica

34

Geladeiras

Recepção

17

Mesas, cadeiras, balcão

Suíte PNE (2)

11 cada

Camas, armários

DML

9

Armários, tanque

Sanitário PNE (2)

5 cada

Equipamento sanitário

Estacionamento de carrinhos

8

Suíte (16)

10 cada

Camas, armários

Lavagem de carrinhos

8

Sanitário da suíte (16)

5 cada

Equipamento sanitário

Lavagem de lixo

9

DML

14

Armários, tanque

Pátio

26

Rouparia

14

Armários

Panificação

57

Entrega de roupa suja

7

Armários, cestas

Recepção

27

Balcão, cadeiras

Sanitários do atendimento (2)

10 cada

Equipamento sanitário

Cela de espera

13

Macas

Consulta

13

Macas, cadeiras, mesas

Sala de curativos

20

Mesas, cadeiras, armários

Dispensa

10

Armários

Sala multuso

10

Mesas, cadeiras

Acolhimento

14

Mesas, cadeiras

Atendimento

14

Mesas, cadeiras, armários

Laboratório

8

Mesas, cadeiras, armários

Coleta do laboratório

8

Mesas, cadeiras, armários

Estoque

22

Armários

Expurgo

13

Lixeiras

Rouparia

18

Armários

Assistência à saúde (continuação)

Cozinha

Almoxarifado

Lavanderia

Almoxarifado

Mesas

115

Coleta

14

Carrinhos

Sanitário para funcionários (2)

2 cada

Equipamento sanitário

Separação/triagem

19

Mesas

Estoque

38

Mesas, armários

Lavagem

26

Máquinas

Centrifugação

26

Máquinas

Secagem

26

Máquinas

Calandragem e passagem

53

Máquinas

Costura

6

Máquinas

Sanitário para funcionários (2)

3 cada

Equipamento sanitário

Distribuição

10

Carrinhos


MÓDULO

Polivalente

AMBIENTE

ÁREA (m²)

ITENS ESSENCIAIS

Vestiário

50

Equipamento sanitário, bancos

Armazenamento de ferramentas

72

Armários, mesas

Cozinha e produção de geleias

157

Mesas, fogão, geladeira, armários

Estoque

33

Armários

Escritório de controle

28

Mesas, cadeiras

Doca para carga e descarga

432

setor interno (6.775 m²) MÓDULO

Ensino e oficinas

Esportes

AMBIENTE

ÁREA (m²)

ITENS ESSENCIAIS

Biblioteca

100

Armários, cadeiras, mesas

Sala de monitoramento

60

Mesas, cadeiras

Salas de aula (4)

60 cada

Mesas, cadeiras, quadro

Sanitário (carcerário)

40

Equipamento sanitário

Sala de professores com copa

42

Poltronas, mesas, cadeiras, geladeira

Sanitário para professores (2)

8 cada

Equipamento sanitário

Sala de informática

70

Mesas, cadeiras

Sala de encontros com a sociedade

126

Mesas, cadeiras

Mecânica

52

Mesas, cadeiras, armários

Sala de culinária

60

Sala religiosa

100

Mesas, cadeiras, armários, fogão, geladeira Mesas, cadeiras

Estoque

52

Armários

Área de trabalho - oficinas (3)

85 cada

Mesas, cadeiras, armários

Alojamento 1 pessoa (10%)

1040

Mesa, cadeira, cama, eq. sanitário

Refeitório

131

Mesas, cadeiras

Controle de guarda

17

Mesas, cadeiras, armários

Sala de controle de guarda (2)

37 cada

Mesas, cadeiras, armários

Alojamento 4 pessoas (50%)

1600

Mesas, cadeiras, camas, eq. sanitário

Refeitório

162

Mesas, cadeiras

Controle de guarda

19

Mesas, cadeiras, armários

Sala de controle de guarda (2)

42 cada

Mesas, cadeiras, armários

Alojamento 6 pessoas (40%)

864

Mesas, cadeiras, camas, eq. sanitário

Quadra poliesportiva Academia ao ar livre Depósito de equipamentos

Vivência

Refeitório Controle de guarda

133 16

Mesas, cadeiras Mesas, cadeiras, armários


blocos


Guarda externa

zona externa (179 m²)


Guarda externa

zona externa (179 m²)

BB 5

02

AA 4

5

7

7

5

3 2

AA 4

LEGENDA

4 6

1

03

2 3 4 1

1

5 6

BB 5

7

Sala para comando da guarda - 17 m² Guarita com instalação sanitária (2) - 15 m² cada Sala de armas - 16 m² Estar/hall e copa - 24 m² Dormitório da guarda (2) - 13 m² cada DML - 7 m² Vestiários (2) - 13 m² cada

1

Planta Geral Escala 1:200

22


Guarda externa

zona externa (179 m²)

2

Fachada Norte Escala 1:200

3

Fachada Leste Escala 1:200

4

Corte Longitudinal Escala 1:200

5

Corte Transversal Escala 1:200


Serviços

zona externa (754 m²)


Serviços

zona externa (754 m²)

02

BB 5

1

LEGENDA 03

1 AA 4

3

4

AA 4

2 3 4

Central de ar-condicionado – 203 m² Subestação de energia – 203 m² Caldeiras – 199 m² Triagem de lixo – 100 m²

2

Planta Geral

BB 5

1

Escala 1:200

52


Serviços

zona externa (754 m²)

2

Fachada Norte Escala 1:200

3

Fachada Leste Escala 1:200

4

Corte Longitudinal Escala 1:200

5

Corte Transversal Escala 1:200


Recepção e administração zona externa (1.378 m²)


02 BB 5

5

Recepção e administração

6

2 5

3

zona externa (1.378 m²)

7

7

LEGENDA - RECEPÇÃO E REVISTA (689 m²) 8

AA 4

AA 4

2

1 2 3

7

4

4 5 1

5

7

6 5

7

9

8 9

LEGENDA - ADMINISTRAÇÃO (689 m²)

Planta Térreo Escala 1:200

BB 5

1

10

03

11

02 BB 5

12 13 14

10

14

11

15

15 18

22

26

16 17 18

19 11

23

27

19 20

16

21 20

AA 4

12

AA 4

17 24 21

28

22 23 24 25

12

26

25

27 29 13

Planta 1º Pav. Escala 1:200

28 29

BB 5

1

Recepção - 25 m² Sanitário (2) - 18 m² cada DML - 6 m² Sala de espera - 150 m² Sala de revista (4) - 14 m² cada Sala de administração e controle - 13 m² Sala de atendimento familiar (4) - 11 m² cada Sala de pertences - 21 m² Sala de monitoramento - 12 m²

03

Sala de chefia dos agentes - 14 m² Vestiários (2) - 14 m² cada Banheiros (2) - 18 m² cada DML - 8 m² Sala de reunião - 14 m² Copa dos agentes - 14 m² Dormitórios (2) - 14 m² cada Estar/hall - 22 m² 2ª Sala de reunião - 24 m² Manutenção - 31 m² Almoxarifado geral - 43 m² Secretaria/recepção - 18 m² Sala da vice-diretoria (com WC) - 16 m² Apoio administrativo - 23 m² Monitoramento dos agentes - 24 m² Copa da direção - 14 m² Sala da diretoria (com WC) - 16 m² Sala de prontuário - 21 m² Sala de equipe técnica - 33 m² Monitoramento da direção - 24 m²

82


Recepção e administração zona externa (1.378 m²)

2

Fachada Norte Escala 1:200

3

Fachada Sul Escala 1:200

4

Corte Longitudinal Escala 1:200

5

Corte Transversal Escala 1:200


Triagem e tratamento penal zona intermediária (1.600 m²)


Triagem e tratamento penal zona externa (1.600 m²) LEGENDA 1

02

2 BB 5

3 4 5

10

14

AA 4

10

9

9

10

9

6

11 15

13

9

22

23

18

25

27

7

21

8 9 10

5 7

4

6

29

29

11

17

19

28

24

32

12 20

1

2

9 8

9 8

9 8

9 8

13

31 30

26

2

16

33

13 14 15 16 17

BB 5

3

12

11

18 19 03

1

20

Planta Geral

21

Escala 1:250

22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Recepção - 39 m² Banheiros públicos (2) - 16 m² cada Sala agentes - 29 m² Sala chefia agentes - 32 m² Chuveiro/higienização - 13 m² Sala de identificação/biometria - 28 m² Revista de pessoas presas - 35 m² Celas individuais (com WC) - 9 m² Celas coletivas (com WC) - 13 m² Solário individual - 9 m² Solário coletivo - 19 m² e 45 m² Sala de pertences (internos) - 12 m² Cela PNE - 12 m² e 15 m² Sala monitoramento - 25 m² Sala espera detento (com sanitário) - 66 m² Sala espera social - 24 m² Sala atendimento social/psicológico - 19 m² Sala profissionais com sanitários - 64 m² Salas monitoramento - 33 m² Sala vídeo-conferência - 50 m² Sala parlatório - 55 m² Sala advogados - 34 m² Sala autoridade/juiz - 41 m² Central de processos - 20 m Salas agentes SUSEPE - 57 m² Sala de atendimento jurídico - 18 m² Sala da defensoria - 59 m² Sala de atendimento em grupo - 46 m² Instalações sanitárias - 29 m² Sala de reconhecimento/acareação - 26 m² Sala para interrogatório/audiência - 39 m² Sala de reunião - 147 m² Auditório - 60 m²

13


Triagem e tratamento penal zona intermediária (1.600 m²)

2

Fachada Norte Escala 1:250

3

Fachada Sul Escala 1:250

4

Corte Longitudinal Escala 1:250

5

Corte Transversal Escala 1:250


Visita e visita íntima

zona intermediária (983 m²)


Visita e visita íntima

AA 4

02

zona intermediária (983 m²)

AA 5

6

5

5

6

8

7

7

8

8

7

7

8

8

7

7

8

8

7

7

8

9

LEGENDA - BLOCO 1 (391 m²)

10

7

7

8

8

7

7

8

Sala de espera - 15 m²

2

Sanitários (2) - 15 m² cada Sala de monitoramento - 16 m² Sala de encontro - 215 m²

3 4 03

8

1

8

7

7

LEGENDA - BLOCO 2 (592 m²)

8 5

8

7

7

11

8

6 7 8

2

2

1

3

9 10 11

Suíte PNE (2) - 11 m² cada Sanitário PNE (2) - 5 m² cada Suíte (16) - 10 m² cada Sanitário da suíte (16) - 5 m² cada DML - 14 m² Rouparia - 14 m² Entrega de roupa suja - 7 m²

4

1

Planta Geral Escala 1:250

02

43


Visita e visita íntima

zona intermediária (983 m²)

2

4

Fachada Norte Escala 1:250

Corte Longitudinal Escala 1:250

3

Fachada Leste Escala 1:250

5

Corte Transversal Escala 1:250


Assistência à saúde

zona intermediária (592 m²)


AA 4

Assistência à saúde

zona intermediária (592 m²) 3 6

1 4

LEGENDA 2

2

1

7

5

2 3 4 5

19 8

6

18

9

7 19

8 9 10

19

11

20

11

19

02

10

12 13 14

12

BB 5

22

21

22

BB 5

15 16 17

13

18 19 20

14 23 15

21 22 23 24

16

16 24

17

Planta Geral

AA 4

1

Recepção - 27 m² Sanitários do atendimento (2) - 10 m² cada Cela de espera - 13 m² Consulta - 13 m² Sala de curativos - 20 m² Dispensa - 10 m² Sala multuso - 10 m² Acolhimento - 14 m² Atendimento - 14 m² Laboratório - 8 m² Coleta do laboratório - 8 m² Estoque - 22 m² Expurgo - 13 m² Rouparia - 18 m² DML - 10 m² Sanitários para funcionários (2) - 5 m² cada Copa - 16 m² Consultório odontológico - 20 m² Celas (4) - 10 m² cada Raio X - 20 m² Observação - 20 m² Sanitários (2) - 10 m² cada Sala de operação - 51 m² Eclusa para ambulância - 43 m²

Escala 1:200 03

73


Assistência à saúde

zona intermediária (592 m²)

2

Fachada Leste Escala 1:200

3

Fachada Sul Escala 1:200

4

Corte Longitudinal Escala 1:200

5

Corte Transversal Escala 1:200


Cozinha

zona intermediária (729 m²)


Cozinha

zona intermediária (729 m²)

BB 5

LEGENDA 1 2 3

1

2

7

5 4

4

6

3

5

8

6 6

4

7

03

8

14

10 AA 4

12

AA 4

9

10

15

11

9

17

18

11 12 13

13

16

14 15

Escala 1:200

BB 5

1

16

Planta Geral 02

17 18

Dispensa diária - 34 m² Cocção - 90 m² Hall de funcionários - 21 m² Sanitário de funcionários (2) - 6 m² cada Refeitório de funcionários - 34 m² Sanitários dos refeitórios (2) - 8 m² cada Higienização - 28 m² Sala de nutricionista - 22 m² Dispensa mensal - 36 m² Preparo - 70 m² Câmara frigorífica - 34 m² Recepção - 17 m² DML - 9 m² Estacionamento de carrinhos - 8 m² Lavagem de carrinhos - 8 m² Lavagem de lixo - 9 m² Pátio - 26 m² Panificação - 57 m²

04


Cozinha

zona intermediária (729 m²)

2

Fachada Sul Escala 1:200

3

Fachada Leste Escala 1:200

4

Corte Longitudinal Escala 1:200

5

Corte Transversal Escala 1:200


Almoxarifado e lavanderia zona intermediária (422 m²)


Almoxarifado e lavanderia

zona intermediária (422 m²) AA 4

1

2

3

4

LEGENDA

2

5

03

Coleta - 14 m²

2

Sanitário para funcionários (2) - 2 m² cada Separação/triagem - 19 m² Estoque - 38 m² Lavagem - 26 m² Centrifugação - 26 m² Secagem - 26 m² Calandragem e passagem - 53 m² Costura - 6 m² Sanitário para funcionários (2) - 3 m² cada Distribuição - 10 m² Almoxarifado - 115 m²

3 4

8

5 6

6

BB 5

1

BB 5

7 8 9

10 7

11

9 10

10 11 12

12

Planta Geral Escala 1:150

AA 4

1

02

34


Almoxarifado e lavanderia zona intermediária (422 m²)

2

Fachada Oeste Escala 1:150

3

Fachada Sul Escala 1:150

4

Corte Longitudinal Escala 1:150

5

Corte Transversal Escala 1:150


Polivalente zona intermediária (786 m²)


Polivalente

zona intermediária (786 m²)

02 BB 5

AA 4

5

4

AA 4

3 1

03

2

LEGENDA 1 2 3 4 5 6

6

Planta Geral

BB 5

1

Vestiário - 50 m² Armazenamento de ferramentas - 72 m² Cozinha e produção de geleias - 157 m² Estoque - 33 m² Escritório de controle - 28 m² Doca para carga e descarga - 432 m²

Escala 1:200

64


Polivalente zona intermediária (786 m²)

2

Fachada Norte Escala 1:200

3

Fachada Leste Escala 1:200

4

Corte Longitudinal Escala 1:200

5

Corte Transversal Escala 1:200


Ensino, oficinas e esportes zona interna (1.800 m²)


Ensino, oficinas e esportes

03 AA 4

zona interna (1.800 m²) 1

5 6

3

3

3

3

7

LEGENDA

15

Biblioteca - 100 m² Sala de monitoramento - 60 m² Salas de aula (4) - 60 m² cada Sanitário (carcerário) - 40 m² Sala de professores com copa - 42 m² Sanitário para professores (2) - 8 m² cada Sala de informática - 70 m² Sala de encontros com a sociedade - 126 m² Mecânica - 52 m² Sala de culinária - 60 m² Sala religiosa - 100 m² Estoque - 52 m² Área de trabalho - oficinas (3) - 85 m² cada Quadra poliesportiva Academia ao ar livre

16

Depósito de equipamentos

1 2

11

3

8

4 5 6 02

10

8

2

9 10

5 6

7

11

4

12 13 9

14

13 12

BB 5

14

14

BB 5

13

13

AA 4

94


Ensino, oficinas e esportes zona interna (1.800 m²)

2

Fachada Leste Escala 1:300

3

Fachada Norte Escala 1:300

4

Corte Longitudinal Escala 1:300

5

Corte Transversal Escala 1:300


Vivência zona interna (4.975 m²)


Vivência

02

zona interna (4. 975 m²) 10

9 11

9

LEGENDA - MÓDULO 1 (1.278 m²) 1 6

5

2

8

7

3

Alojamento 1 pessoa (10%) - 1040 m² Refeitório - 131 m² Controle de guarda - 17 m²

LEGENDA - ÁREA DE TRANSIÇÃO (267 m²) 4

Sala de controle de guarda (2) - 37 m² cada LEGENDA - MÓDULO 2 (1.967 m²)

5 6

5

7

Alojamento 4 pessoas (50%) - 1600 m² Refeitório - 162 m² Controle de guarda - 19 m²

LEGENDA - ÁREA DE TRANSIÇÃO (295 m²) 03

8

BB 5

2

LEGENDA - MÓDULO 3 (1.168 m²) 9

3

1

10

4 AA 4

AA 4

Sala de controle de guarda (2) - 42 m² cada

11

Alojamento 6 pessoas (40%) - 864 m² Refeitório - 133 m² Controle de guarda - 16 m²

1

BB 5

25


Vivência zona interna (4.975 m²)

2

Fachada Norte Escala 1:1.000

3

Fachada Leste Escala 1:1.000

4

Corte Longitudinal Escala 1:1.000

5

Corte Transversal Escala 1:1.000


Vivência

O bloco da vivência é dividido em 3 módulos de acordo com a quantidade de usuários. No total o C.P.B tem capacidade para 800 pessoas privadas de liberdade, sendo 10% para celas individuais, 50% para 4 pessoas e 40% para 6 pessoas. A vivência foi pensada de maneira a atender as necessidades básicas dos intertos e tem entre 13 e 16 m². O banheiro contém além de uma pia, bacia sanitária e chuveiro um tanque para lavar roupas e outros utensílios.

Layout individual


Vivência

Layout individual Capacidadep ara 1 pessoa

Layout coletivo Capacidadepara 4 pessoas

Layout coletivo Capacidade p ara 6 pessoas

Layout Coletivo_ 4 pessoas


Vivência

Janela com vista exerior

Vista banheiro coletivo

Revestimento cerâmico

Espaço para estudo

Base da cama de concreto


Produção agrícola zona interna


Produção agrícola zona interna

85


detalhes do projeto


Detalhamento das rampas


Funcionamento do lanternim


Cobertura dos blocos de serviço


Cobertura do bloco de visitação


FAU - UnB Projeto de Arquitetura Complexa (PA6) Profª Raquel Blumenschein Semestre 2/2020 Unidade 3 - Caderno técnico Grupo 6 - Acácia: Amanda Idala Dias de Oliveira - 160110254 Edlla Souza dos Santos - 150123566 Heloisa Goulart Vilela - 170025705 Mariana Damasceno Batista - 170026078 Mariana Vieira de Mello - 160136962


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