MECAJournal # 02 – Agosto/16

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essentials: os objetos que victor collor não vive sem — pág. 13

o dj mexicano william revela sua playlist do coração — pág. 04

way out west: o festival mais sustentável do planeta — pág. 12

the biggest smallest cultural platform

mecajournal Distribuição g ratuita

Número 002 — Agosto de 2016

refugees social club

Refugiados de países como Angola, Congo e Síria estão criando uma nova e vibrante cena cultural em São Paulo. O músico Leonardo Matumona (foto) é um deles. pág. 10

conte até dez cidade — De restaurante a loja de móveis vintage, as empresas mais legais de SP que adicionaram números aos nomes, como a Cine 732 — pág. 05

negócio conceitual

— Como o Cartel 011 se tornou o principal vetor em apontar tendências da moda e da cultura na cidade pág. 06

family & friends frases — Rica Benozzati, Laima Leyton, Fê Paes Leme e André Faria, da Aldo, The Band (foto), revelam alguns de seus segredos e peculiaridades — pág. 14

Da Suécia à Austrália, 04 bandas para ouvir agora! pág. 08

meca.love

mesa & cadeira around town o lado b de pinheiros around the world


mECAgroup

MECAHouse

MECAPark

MECATown MECAFestival

MECAGames

MECAInhotim

MECAFuture Cidade Planejada, Espaços Públicos & Members Club

MECABanding

MECAManagement

MECARecords

MECAWeek

MECAEvents

MECAMusic

Arte, Conhecimento, Cinema, Esportes, Gastronomia, Moda & Música

Artistas, Indústria, Negócios & Selo de Música

MECAPlatform

MECAMedia

MECAWorks

Audiência Proprietária, Canais de Mídia, Geração de Conteúdo & Informação

Booking, Design, Envolvimento, Pesquisa, Planejamento, Produção de Conteúdo & Vídeos

MECAbooks

MECAJournal

BEAT

MECASpot Café, Coworking, Estúdio, Eventos, Locação de Espaço & Loja

DATA

MECAPaper

MECASite

MECASocial

MECATrends

FILM MECACafé

IDEA

MECARoom

MECAShop

MECAStudio

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LINK

LOGO

TYPE


welcome

MECAGoods

Caneca

Incenso

Isqueiro

Caderno

Cristal

Sacola

Vela

Card

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— Editorial A gente nunca teve medo de pensar grande. Mesmo que às vezes um olhar mais cético possa nos dar um frio na barriga, são momentos como esse, com tantos motivos pra comemorar, que fazem a gente ter certeza de que estamos no caminho certo. Além de entregar a segunda edição do MECAJournal, que você tem em mãos, e de colocar no ar o nosso novo site (www.meca.love), também realizamos mais um sonho: abrimos as portas do MECASpot (fotos acima). Uma mistura de café, lojinha, bar, espaço pra eventos e local pra trabalhar ou fazer reuniões, no número 499 da rua Artur de Azevedo, em Pinheiros. Um lugar que a gente sempre quis frequentar e nunca encontrou aqui no Brasil. O MECACafé (2) é um espaço pra tomar diferentes tipos de café e experimentar uma seleção dos nossos biscoitos e snacks preferidos, ler um livro, trabalhar ou encontrar amigos. O MECAShop (1) é a nossa loja com produtos próprios (canecas, notebooks, velas, incensos, cristais, isqueiros, totebags e muito mais) e uma curadoria dos objetos mais legais que a gente encontrou pelo mundo. O MECARoom (3) é uma sala preparada pra receber workshops, palestras e reuniões. E, do lado de fora, temos mesinhas num deck incrível, onde dá pra tomar sol e fumar cigarro sem incomodar ou ser incomodado. Estamos abertos e esperando você.

fotos: diogo narita

— Rodrigo Santanna

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— onde estamos Porto Alegre São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Nova York

— MECACrew

— MECASpot

Ana de Souza Dantas, Brett Kincaid, Catharina Nogueira, Chico Cornejo, Diogo Narita, Eloá Orazem, Igor Cavalera, Juli Baldi, Kiko Hein, Laima Leyton, Luisa Bettio, Maíra Miranda, Manuela Rahal, Marcela Zanon, Matthew Rowean, Max Pollack, Natália Albertoni, Peèle Lemos, Piti Vieira, Ricardo Moreno, Rodrigo Santanna, Seth Kallen, Yentl Delanhesi

Rua Artur de Azevedo, 499 – Pinheiros São Paulo – Brasil, CEP 05404-011 contato@mecalove.com

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around town

O estado do mundo

CINEMA – Festival de curtas exibe mais de 350 filmes gratuitamente Momentos políticos e comportamentais vistos mundo afora são foco do 27º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. De 24 de agosto a

Fofos versus porretas

4 de setembro, a programação é exibida em seis endereços, como o CineSesc, e inclui produções realizadas por jovens mulheres. kinoforum.org

Mancha Leonel,

dono da Casa do Mancha e idealizador do festival Fora da Casinha, marcado para 7 de agosto, na Unibes Cultural. facebook.com/ casadomancha

feSTIVAL – Série de

shows no Memorial

turn the music on

by Mexicano William — DJ e promoter, ele é o responsável pela programação do Grupo Vegas.

I can’t help it – Michael Jackson

“O ser humano que me mostrou a magia da música.”

Stellar – Incubus

“A primeira música que ouvi dessa que é minha banda predileta.”

Moda sustentável WORKSHOP –

Estilista ensina técnicas de tingimento Referência em moda sustentável, Flávia Aranha decidiu passar o conhecimento adiante em cursos em que mostra como açafrão e cascas de cebola roxa podem ser transformados em cor para tecido. As primeiras turmas estão previstas para os dias 13 e 14 de agosto, mês no qual ela inaugura um espaço para workshops em seu ateliê. As aulas custam R$ 1.280. R. Aspicuelta, 24.

Indie Nacional

MÚSICA – Som

autoral no Z Carniceria

A banda gaúcha Catavento lança oficialmente seu segundo disco, “Chá” — ao que parece, cheio de distorções e sinais de psicodelia. A apresentação no dia 2 de setembro começa às 23h e custa R$ 15. Av. Brigadeiro Faria Lima, 724.

Breathe – Prodigy

O homem e a cidade

“Quando olhei pra esses caras logo pensei: ‘Música eletrônica daora!”

Fu - gee - la – Fugees

“Primeiro CD que comprei na vida com meu suado dinheirinho de office boy. ”

Bro hymn – Pennywise

“Resumo em uma música só de toda a minha adolescência.”

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O que muda nesta edição? 2015 foi a estreia do festival e o aniversário de 8 anos da Casinha. Apresentamos um recorte com artistas que fizeram parte da história da casa [como o Boogarins, do selo Skol, que lotou duas sessões no mesmo dia]. Neste ano, a seleção diz mais sobre os diferentes caminhos da música independente dentro de um contexto político e social. Por quê? Todos os artistas [são 11, entre eles Maurício Pereira] têm em comum uma postura oposta à maré conservadora e reacionária pela qual estamos passando. Diz muito sobre nossa forma de ver e trabalhar com música. Trata-se de uma representação maior da arte do que da casa.

Fermento luso

EXPO – Projeto sonda formas de pensar o urbano

COMIDA – Casa de Vitor Sobral tem mercearia

A convite da Galeria Leme e do curador Bruno Almeida, a peruana Sandra Gamarra está criando um sitespecific que propõe o diálogo entre arte, arquitetura e cidade. A obra pode ser vista a partir do dia 2 de setembro. Av. Valdemar Ferreira, 130.

Aberta em julho, a Padaria da Esquina vende mais de 15 pães portugueses de “massa mãe”, alcunha lusitana para o fermento natural. A casa tem menus fechados de café da manhã e alternativas para o almoço e o jantar. Al. Campinas, 1.630.

fotos: divulgação; [A] diogo narita

Festas, shows, peças, exposições e novos endereços aonde a gente pretende ir em agosto e na primeira semana de setembro

para o dia 3 de setembro tem Karol Conka, do selo Skol, e o animado Baiana System. O ingresso custa R$ 80. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664. facebook.com/ coalafestival

Céu, Silva, Cícero e até um chorinho de Marcelo Camelo. O Coala Festival chega à terceira edição com nomes fortes da cena musical nacional. Em contraposição à ala melancólicafofa do line-up, o evento marcado


around town

Qual é o seu número? CIDADE — Por praticidade, para marcar território

ou homenagear uma história afetiva, serviços e estabelecimentos ganham números em seus nomes. Aqui, indicamos alguns em áreas diferentes para você conhecer Cozinha 212

O nome do restaurante aberto em maio foi dado pelos amigos dos sócios Victor Collor e Stefan Weitbrecht: a inspiração veio do número do apê em que Victor mora. Antes de

monetizar o passatempo, a dupla passava os sábados pósbalada a preparar menus para almoços que começavam às 20h e invadiam a madrugada. R. dos Pinheiros, 174.

21 V de Vaca

Apartamento 61 negócio. Cinco

Galeria 540

O endereço, inaugurado no dia 7 de maio, é um misto de bar, espaço cultural, galeria urbana e, futuramente, coworking. Grafites dos artistas Fernando Reche e Gatuno estampam as paredes da área ao ar livre, que costu-

Em 2011, Vivian Lobato e André Visockis transformaram o hobby de garimpar peças para o próprio apê em um

ma receber eventos como a feira Fêra Féra. “Trouxemos o conceito dos Biergartens de Berlim, espécie de jardim aonde as pessoas vão para tomar cerveja”, diz um dos sócios, Argos Gianpietro. R. Mourato Coelho, 540.

anos depois, a partir deste mês, o empreendimento, hoje especializado em design brasileiro dos anos 1950

e 60, ganha nova sede e, de quebra, abre as portas para eventos da Design Week. R. João Moura, 100.

Bárbara e Leandro constroem de molduras a móveis para o próprio apartamento com cara de Pinterest. As criações são postadas no Instagram, onde a dupla repassa dicas do tipo “faça você mesmo” e recebe pedidos — por enquanto apenas dos bordados, que custam a partir de R$ 80. instagram.com/ 21vdevaca

Galpão 178

Quando trabalhava na construção civil, Eugênio Pimenta passou a guardar material descartado como antigas luminárias. No mesmo galpão onde armazenava e refor-

mava as peças, passou a vendê-las. Assim, o espaço foi ganhando cara de loja. Hoje o endereço cujo número batiza o negócio ganhou bar e está aberto ao público. R. do Bosque, 178.

Hoje a pesquisa é levada a sério. “A gente vai à Cinemateca e pega vários livros para usar de inspiração. Depois escolhemos um

filme e cada uma vai para casa assistir sozinha e pensar em cartela de cores e desenhos. E aí começa”, conta. cine732.com.br

[A]

Lab 74

Em julho, a escola de design e fazeres manuais com foco em marcenaria mudou da rua Anhanguera, 74, para a rua Souza Lima, 318, também na Barra Funda. A inspiração do nome, que foi mantido no novo endereço, vai além da praticidade. “A Anhanguera fica próxima à linha do trem. É um lugar ótimo, mas meio Gotham City”, diz aos risos Bruno Lima, um dos

sócios. Quando criou a alcunha, ele usou como referência nomes como o lendário Studio 54, em Manhattan. “É um nome forte e gera impacto”, complementa. R. Souza Lima, 318.

Cine 732

Antes de montar a grife de bijoux divertida com Luciana Conde, Guta Virtuoso fazia sessões de filme

descontraídas em seu apartamento, que passaram a ser identificadas com a #cine732. “Quando começamos a criar a marca pensamos

em mil nomes, e nenhum agradou. Aí a Lu sugeriu usarmos Cine 732 porque as pessoas já conheciam”, lembra Guta. Ainda que

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não se considerem cinéfilas, as amigas são fãs da sétima arte e passaram a usá-la como referência para o trabalho.


around town

Infinito particular NEGÓCIO — Sem essa de crise: aos sete anos, o Cartel 011 está melhor do que nunca, recheado de novidades e parcerias que garantem vida longa ao projeto multicultural mais bem-sucedido da zona oeste de São Paulo

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Fernando Sapuppo e Cristian Resende,

proprietários do Cartel 011. Quais os desafios de manter o Cartel 011 sempre atua- lizado? Procuramos oferecer novidades fazendo parcerias inovadoras, trazendo mix de produtos exclusivos e arrojados, e um calendário que mescle todos os negócios.

Em sete anos, o cartel 011 se consolidou como um dos principais vetores da nova moda nacional

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1 – Os sócios Fernando Sapuppo e Cristian Resende 2 – Fachada monocromática do Cartel 011, em Pinheiros 3 – O corredor que dá acesso ao restaurante e recebe exposições 4 – Czo Art Space, área destinada a eventos 5 – A loja The Czo Store

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Vocês tentam privilegiar os criativos brasileiros? A massificação de grandes grupos de moda no Brasil tirou o espaço do design criativo, o que certamente é uma característica em que apostamos. E que novidades vêm por aí? Temos vários projetos em andamento. Ainda neste ano, teremos novas colaborações com marcas de acessórios e também do setor calçadista. Quanto à nossa private label, estamos ensaiando uma extensão para o vestuário.

fotos: divulgação

Cerca de uma década atrás, São Paulo tinha suas regiões muito bem definidas: os Jardins para os endinheirados, a Vila Madalena para os mais alternativos. Eis que os empresários Fernando Sapuppo e Cristian Resende resolveram mexer na geografia da cidade e criar algo que dialogasse com um, com outro e com nenhum: nascia, em junho de 2009, o Cartel 011, um espaço multimarcas e multiconceitos na rua Artur de Azevedo, em Pinheiros. Por trás da fachada preta cabem um restaurante (Feed Food), uma área para eventos (Art Space), um salão (Czo Cut Club), uma loja de roupas multimarcas (The Czo Store) e um outro espaço onde estão à venda raros exemplares de tênis de marcas como Nike e Adidas (Footbox). “Nosso maior desafio é selecionar as apostas. Algumas dessas estão conosco desde o início e são hoje referência no cenário nacional da moda, a exemplo da Ocksa, Trendt e Mocha”, diz Cristian. Todo o cuidado e investimento nessas curadorias são recompensados com colaborações significativas com marcas globais. “Para a Converse, por exemplo, produzimos uma trilogia que conta a história do bairro de Pinheiros, que, segundo historiadores, foi o primeiro da cidade. Desenvolvemos um modelo inspirado na Mata Atlântica; um em homenagem aos índios; e o terceiro que prestava tributo aos bandeirantes”, lembra Sapuppo. Com novos produtos chegando semanalmente e com curadoria artística reformulada a cada mês, o Cartel 011 está em constante processo de metamorfose, o que chama bastante atenção — tanto que houve convites para estender a plataforma para o Rio de Janeiro, num possível Cartel 021. Pelo menos por enquanto, o Cartel vai continuar focando suas energias no código de área 011. Até o final deste ano, é garantido que tudo continue absolutamente igual, mas mudando constantemente. “Somos inquietos e orgânicos por essência. E hoje podemos dizer que o Cartel é um impulsionador do talento nacional na moda e no design criativo”, afirma a dupla.


around town

Aperte o play

Listicles

FestivaL – No

Novos usos para velhos endereços

MIS, evento celebra cultura do videoclipe Na quarta edição, o Music Video Festival (m-v-f-) exibe o filme “The Odyssey”, de Florence and the Machine. O média-metragem foi dirigido por Vincent Haycok e usa músicas do álbum “How Big, How Blue, How Beautiful”. Nos dias 13 e 14 de agosto,

Mande uma carta

EXPO – Mostra

apresenta troca de postais do século 19

Viagem Encantada, em cartaz na DOC Galeria a partir do dia 9 de agosto, reúne postais do século 19 trocados entre um casal e um morador da rua do Bom Jesus, em Recife. Detalhes de quem as enviou são desconhecidos, o que faz aumentar o mistério das figuras enigmáticas a estampar a correspondência despachada de países como Egito. R. Aspicuelta, 145. docfoto. com.br

Quatro espaços reinventados na cidade para você usar.

Avenida Paulista

ainda há conversas com os diretores dos vídeos e shows d’O Terno e da Lia Paris, entre outros. E não, Florence Welch não vem. Tudo free. Av. Europa, 158.

Encontro com Sylvia

Best buy

TEATRO – Peça de Vanessa Bruno

reestreia no dia 2 de agosto

Ao assistir “Pulso”, a impressão é de ter entrado na casa de Sylvia Plath (1932-1963) sem avisar, aproveitando a porta aberta em um descuido. Elisa Volpatto encarna a poetisa que se matou aos 30 anos e se despedaça em uma crise de

FEIRA – Fêra

depressão na frente do público, perdida entre devaneios, confissões e afazeres diários, como preparar o café da manhã. Em cartaz no Viga Espaço Cênico, até o fim de agosto, às terças, 21h. Entrada a R$ 30. R. Capote Valente, 1323.

Féra realiza nova edição No dia 7 de agosto, a Fêra Féra apresenta uma seleção com alguns expositores estreantes no concorrido evento. Dá para garimpar presentinhos como os sabonetes da Frez, as cerâmicas da Riscô e as ilustras delicadas da Lanó (foto). R. Mourato Coelho, 540.

All that jazz FESTIVAL –

Ingressos disponíveis a partir do dia 4 Entre 11 e 28 de agosto, o Jazz na Fábrica leva mais de 20 representantes do gênero ao Sesc Pompeia, a exemplo do trompetista

Casa das carnes COMIDA – Mas

também há opções vegans Originalmente uma hamburgueria itinerante, o Kød ganhou endereço fixo em junho

e ampliou o seu cardápio. Em Pinheiros, a casa de Bruno Alves também prepara carnes na parrilla. Para os vegetarianos, que normalmente têm poucas opções nesse tipo de espaço, a dica é o hambúrguer de grão-de-bico.

americano Wallace Roney (ao lado). Entre as apostas está Ester Rada (abaixo), cantora israelense de ascendência etíope. Com voz poderosa e influências como Mulatu Astatke, ela mescla soul, R&B e até reggae. Os ingressos custam entre R$ 12 e R$ 60. R. Clélia, 93. sescsp.org.br

Fechada aos domingos, a avenida é a nova praia de paulista. Para quem gosta de descobertas sonoras, uma boa nova: o projeto Música no Vão. Desde junho, o evento convida jovens artistas da cena nacional para shows intimistas na última quinta do mês, sempre às 20h, no vão livre do Masp.

Minhocão

Tratado desde já por Parque Minhocão, o Elevado Pres. Costa e Silva fecha para carros nos fins de semana. É quando recebe oficinas de aquarela, exposições temporárias e peças de teatro, além de piqueniques coletivos e outras ações culturais.

Praça Roosevelt

Depois de reformada, com piso lisinho e obstáculos naturais, a praça continua a atrair skatistas. À noite, ruas e bares no entorno ficam lotados de gente.

Largo da Batata

A graça é poder escolher o recheio de qualquer uma das outras receitas de sanduíches carnívoros para acompanhar o prato. Experimente também a saladinha coleslaw thai. Nham! R. Simão Álvares, 49. kodsteakhouse. com.br

A praça foi incluída na rota de eventos da Prefeitura e já sediou até casamento. Quer levar um projeto para lá? Entre em contato: bit. ly/29N16IA

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around the world setembro o Brunch – In the Park, sempre nas tardes de domingo. A feira intinerante reúne artistas independentes, estilistas emergentes, food trucks e sets com DJs convidados. Em Barcelona, o cenário é o incrível

Brunch eletrônico

FEIRA – Festa em

Barcelona e Lisboa

Se você estiver em Lisboa ou Barcelona durante este verão, rola até

Parc de Montjuïc; em Lisboa, o brunch ocorre no parque botânico Tapada de Ajuda. A entrada custa entre € 10 e € 14,50. No dia 21/8, Vitalic é um dos convidados do evento em Barça. brunch electronik.com

Valentine Giraud-Robben,

Com ajuda dos fãs MÚSICA – De La

Soul volta com novo disco Custou US$ 600 mil e foi graças a um crowdfunding que “And the Anonymous Nobody...” será lançado em 26 de agosto. Participações de Damon Albarn e Snoop Dogg já fizeram valer a pena o investimento dos fãs.

Cinema, festa (de dia no parque), música e arte: uma volta ao mundo com os eventos a que gostaríamos de ir neste mês A cabeça do gênio

EXPO – O mundo de Guillermo del Toro

O diretor mexicano que reinventou os gêneros do terror, da fantasia e da ficção científica ganha uma extensa mostra no Los

Angeles County Museum of Art (Lacma) a partir de 1º de agosto. Estão expostos cerca de 500 itens, entre pinturas, anotações, maquetes, bonecos, storyboards, fotografias e fantasias desde sua estreia, em 1993, com o filme “Cronos”, até “A Colina Escarlate”, de 2015. Há, ainda, cenários de filmes como “Círculo de Fogo”. lacma.org

Boteco saudável

BAR – Drinks

sem álcool em Nova York

CINEMA – O lado B da juventude nova-iorquina “O retrato mais explosivo da juventude de NY desde

‘Kids’”, segundo a i-D Vice. “White Girls”, que estreia em 26 de agosto nos cinemas dos EUA e chega ao Brasil na sequência, via Netflix, traz no elenco Morgan Saylor, Brian ‘Sene’ Marc, Justin Bartha e Cris North, o Mr.

Big de “Sex and the City”. Mas, aqui, o sexo e a cidade ganham um tempero a mais e algumas décadas de idade a menos dos protagonistas: adolescentes que viram noites turbinados pela cocaína e pelo

sexo casual. Morgan vive uma garota que se apaixona por um traficante da sua idade. Quando ele é preso pela polícia, ela precisa começar a fazer coisas que jamais imaginou antes. A direção é de Elizabeth Wood.

MECARadar — Bandas para você ficar de olho Sofi Tukker Alemanha + EUA Inspirado no poeta Chacal, o primeiro EP do duo formado por Tucker Halpern e Sophie HawleyWied nos conquistou com a mistura de eletrônica, ritmos latinos e versos em português.

Do que se trata o Instituto? Em 1973, após um experiência de superconexão com o universo durante sua volta para a Terra, o astronauta Edgar Mitchell fundou o Instituto com o objetivo de realizar pesquisas sobre o elo entre a espiritualidade e a ciência. E existe algum exercício que a gente possa fazer, a fim de evoluir a nossa consciência? Preste atenção na próxima vez que pensar em alguém e essa pessoa entrar em contato com você. Comece a perceber se, à medida que você fica mais atento, isso acontece mais ou menos, e também qual a distância de tempo entre o seu pensar e o acontecer. Garanto que algumas revelações bem bacanas vão começar a surgir.

por Bananas Music Branding

Fahir Atakoğlu Turquia Já imaginou se o Banksy fizesse música? Em seu novo álbum, Fahir nos convida a entrar no universo do artista britânico por meio de batidas experimentais e vocais intimidadores.

Courtney Barnett Austrália Ela sabe misturar garage rock, folk e pop de uma forma inacreditável em músicas com vocais cheios de ironia. Já ganhou lugar em todas as nossas playlists <3.

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Arre! Arre! Suécia Só minas fazendo um punk rock vigoroso. O discurso político e elegante delas evita clichês do rock atual. O resultado: faixas inspiradas e enraizadas no punk do Riot Grrrl.

fotos: divulgação; [A] DIOGO NARITA

O novo “Kids”

Recém-inaugurado, o The Wild Son oferece um menu 100% saudável. Os cocktails não têm álcool, carnes e vegetais vêm de uma fazenda orgânica e o iced coffee com leite de coco é servido direto da torneira. 53 Little West 12th St

brasileira radicada em Vancouver, é conselheira do Instituto de Ciências Noéticas, na Califórnia. Noética é uma disciplina da ciência que estuda fenômenos subjetivos da consciência, tentando provar a superioridade da mente sobre a matéria.


cool people behind cool projects [A]

a ideia surgiu depois de uma temporada como editora da revista colors , na itália

virando a mesa

Na ponta da Mesa & Cadeira, a jornalista e empreendedora Bárbara Soalheiro revela os sucessos de seus “banquetes” criativos: não ter uma receita fixa Provavelmente você não sabe, mas a moça aqui em cima comanda a dança das cadeiras de cada um dos eventos de uma das mais criativas e revolucionárias empresas brasileiras, a Mesa & Cadeira. Desde outubro de 2011, essa consultoria de ideias fundada por ela vem mudando a maneira de indivíduos pensarem e, principalmente, a cara (e o rumo) de grandes empresas do Brasil e de fora, como Fiat e Google.

sa inominável. “A gente não garante nada, porque é impossível prever o rumo de uma Mesa”, conta Bárbara Soalheiro. Para você ter uma ideia da grandiosidade do negócio, recentemente Kobe Bryant, exjogador do Los Angeles Lakers, liderou uma Mesa a fim de criar um projeto capaz de engajar crianças com o esporte. A jornalista conta que a ideia da empresa nasceu depois de ela trabalhar na

Embora o conceito e a explicação do negócio sejam um bocado complex0s, a ideia é bastante simples: reunir um grupo de profissionais com diferentes talentos ao redor de uma mesma mesa, designar um profissional excepcional como líder e discutir um projeto com data certa para nascer. A partir dessa imersão pode surgir um vídeo, uma campanha, uma nova coleção de roupas ou qualquer outra coi-

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Fabrica, o centro nervoso de criação da Benetton na Itália, ao lado de profissionais inspiradores. Antes, já havia passado pelas revistas Superinteressante e Capricho. Embora seja adaptada para a necessidade de cada cliente, a Mesa “clássica” reúne um time de 13 profissionais e dura seis dias. Com um menu pensado à risca para cada ocasião, garante momentos saborosos de troca e aprendizado — mas a digestão de tanta informação, às vezes, requer algum tempo. “Meu trabalho é semelhante ao de um editor: eu olho para um assunto com uma curiosidade genuína, e me ponho a pesquisar sobre, descobrindo os profissionais que mais se destacam no setor, pelos mais variados motivos”, diz ela.


refresh your mind

status: em trÂnsito Para sensibilizar a população sobre o assunto ou divulgar a própria cultura, refugiados de países como Angola, Congo e Síria contam a Natália Albertoni como estão desenvolvendo eventos temáticos, fazendo shows, lançando negócios próprios e criando uma nova e vibrante cena na cidade

Pitchou Luambo, 35, conta que na terra dele a cachaça queima o coração. As verduras têm mais destaque do que as carnes no prato. E as pessoas dão conselhos em forma de parábolas. Ele sente falta da casa na República Democrática do Congo, país africano há 20 anos mergulhado numa violenta guerra civil, mas diz encontrar quase tudo que remete às suas origens aqui —e, de quebra, ajuda quem estiver interessado na sua cultura a fazer o mesmo. Dos seis anos que mora no Brasil como refugiado político, ao menos um deles tem sido dedicado a produzir ou a ajudar a articular debates, shows, oficinas e feiras de arte, moda e gastronomia com foco na cultura de refugiados e imigrantes. O primeiro evento surgiu como um convite: abrir um festival do Teatro Oficina no ano passado. Hoje, Pitchou chega a organizar três eventos por mês em locais que variam da Casa Fora do Eixo ao MIS (Museu da Imagem e do Som). No dia 6 de agosto, ele inaugura um espaço fixo no Quintal de Casa, misto de praça de alimentação e food park no Itaim Bibi. Os pratos do Congolinária vão ter couve, pasta de amendoim, arroz, fufu (bolinho de farinha de mandioca com fubá) e até suco afrodisíaco, o tangawisi. “Faz efeito, eu garanto”, brinca. O fogão será comandado por congolesas, mas ele também promete colocar a mão na massa. “Queremos algo natural, autêntico, para alguém que sente saudade da comida do Congo ou quer saber o que se come por lá”, diz. A faceta de produtor cultural é apenas uma parcela do trabalho de Pitchou à frente do Grist (Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto), que fundou em 2014 para promover a integração desse grupo na sociedade brasileira. Eles sabem o que querem No Brasil, as solicitações de refúgio passaram de 966, em 2010, para 28.670, em 2015, segundo relatório do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) divulgado em maio. Síria, Colômbia e Angola são, em ordem decrescente, os países com o maior número de refugiados no país. “A minha ideia é inserir todo mundo na respectiva área profissional”, diz ele, advogado de formação, mas que não consegue exercer oficialmente a profissão por questões burocráticas de revalidação de diploma. “No meio do caminho encontrei músicos bons, gente que costura, cozinha. E aí fui criando os eventos, que

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fotos: divulgação; [a] diogo narita

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Check-in Endereços para você conhecer novas culturas Al Janiah

O bar de Hasan Zarif foi inaugurado em janeiro deste ano e fica lotado de quarta a sábado. Falafel, shawarma, kafta e outros clássicos chamam atenção pela qualidade e pelo preço em conta. R. Álvaro de Carvalho, 190.

Congolinária

Com previsão de abertura para o dia 6 de agosto, no food park Quintal de Casa, o espaço terá como foco receitas originais do Congo. R. Dr. Renato Paes de Barros, 484.

Fatiado Discos

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“Não espero que ninguém faça nada por mim. se eu quiser, vou lá e faço” — Pitchou

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Desde 2015, às terças, a loja de vinis oferece o Jantar de Refugiados. Feito pelos cozinheiros do Al Janiah, o shawarma sai por R$ 12. R. Prof. Alfonso Bovero, 382.

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1 – Leonardo Matumona, líder da banda Os Escolhidos 2 – O estilista Nour Koeder no desfile de Ronaldo Fraga 3 – Pitchou Luambo, que, em agosto, abre o Congolinária 4 – Hasan Zarif, dono do bar e restaurante Al Janiah, aberto em janeiro deste ano 5 – Tifani Ndangi cria as próprias roupas e negocia shows solo

geram uma renda para as pessoas que estão colocando o negócio de pé”, conta. Pitchou não está sozinho. Outros indivíduos também estão ajudando a construir essa nova cena multicultural em São Paulo. Aproveitando o foco que a causa tem recebido desde que foi noticiada a maior crise global de refugiados, em 2014, e tentando se descolar da figura vitimizada muito explorada pela mídia, um grupo que sabe o que quer tem inclusive colocado a mão no bolso para fazer aquilo em que acredita e que dá prazer. Leonardo Matumona, 22, chegou de Angola em 2013. Em 2014, formou a banda Os Escolhidos. Apresentando a rumba congolesa em inglês, francês e português,

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ele descolou shows no Sesc. Em julho, o grupo, que tem forte influência da música gospel, estava em estúdio para gravar o primeiro disco. A questão do preconceito e da imigração está nas letras, mas não diretamente, “para não ferir”. “Acho que a música pode mudar, despertar a consciência, mas não vai fazer mágica”, explica. Também do Congo, o cantor Tifani Ndangi, 22, tomou coragem para enfrentar o pai e seguir a carreira de músico só em 2014, após desembarcar por aqui. Ele costura as próprias roupas com as quais se apresenta, ainda sem banda. Negocia os shows em bares acompanhado de bases instrumentais baixadas da internet. E apesar de a principal referência do seu som ser R&B, ele é fã de Luan Santana. Quando chega ao Brasil, boa parte deles precisam aprender o português, o que também pode atrasar o processo para atuarem na área. Nour Koeder é exemplo disso. O estilista sírio mora há dois anos e meio em São Paulo, e desde junho trabalha na criação de figurino de uma peça prevista para outubro do diretor teatral Gabriel Villela. A parceria surgiu após Koeder participar do desfile de Ronaldo Fraga no último São Paulo Fashion Week. Antes, o designer especializado em vestidos de noiva trabalhou na feirinha da madrugada do Brás e em fábricas de jeans. Já Salim Mhanna, 40, adotou o inglês. Com 2o anos de experiência em cinema, o sírio já orientou cineastas refugiados em início de carreira a produzir os próprios filmes e participou de diferentes projetos, incluindo cursos de animação e motion graphics. Atualmente ele está criando uma plataforma digital em quatro idiomas para árabes nas Américas. PORTAS ABERTAS Ainda neste contexto, pelo menos dois endereços já viraram referência para quem quer conhecer outras culturas. Aberto no Centro em janeiro deste ano, o Al Janiah, de Hasan Zarif, 42, atrai jovens cineastas, artistas, universitários e intelectuais. O clima de taverna, herança do antigo inferninho que ocupava o endereço, favorece as conversas quentes sobre a questão da Palestina e a guerra na Síria, que dominam a agenda organizada por Hasan, filho de palestinos e militante desde a adolescência. O estudante de psicologia Rodolfo Karamo, 28, conheceu o local por indicação de uma amiga. “Vim a primeira vez para um debate de uma galera do Congo. Gostei do espaço e da proposta. O atendimento é bom e a comida não é cara. São Paulo precisa de mais lugares assim, despretensiosos e menos gourmetizados”, diz. Com uma linha semelhante, a Fatiado Discos, em Perdizes, promove o Jantar dos Refugiados, sempre às terças, desde o ano passado. Além do shawarma produzido por palestinos que também trabalham na cozinha do Al Janiah, a loja de vinis cede o espaço para shows e venda de produtos. A renda é toda dos donos da festa, os refugiados. A designer Mari Quadros, 23, aprovou. “Não é um monte de gente nada a ver fazendo uma festa em nome deles, tipo caridade de igreja. Eles vêm fazer o próprio rolê.”


chasing festivals

skol

Agenda 1. Wilderness

além da música, o way out west também é famoso pela preocupação com o meio ambiente

Line-up The Flaming Lips, Crystal Fighters e Glass Animals, entre outras. Onde Oxfordshire, Reino Unido. Quando 4 a 7 de agosto. wilderness festival.com 2. Punk Rock Holiday

Line-up NOFX, Descendents, Millencolin, Agnostic Front, Jello Biafra e outros. Onde Tolmin, Eslovênia. Quando 9 a 12 de agosto. punkrock holiday.com 3. Sziget

Line-up Chvrches, Róisín Murphy, Years & Years e muitos outros. Onde Budapeste, Hungria. Quando 10 a 17 de agosto. sziget festival.com

A combinação de música, área verde, boa comida e consciência ambiental faz do Way Out West, na Suécia, um dos melhores festivais da Escandinávia Com a chegada do verão, não há nada que faça um sueco perder a oportunidade de aumentar a quantidade de vitamina E no organismo — ainda que a temperatura média seja de apenas 16º C. Mesmo assim, essa é a época em que as cidades decretam um toque de não recolher. Estar nas ruas, nos parques, na beira dos lagos e nas praias — sim, elas existem e ficam lotadas — até o sol sumir (o que só ocorre por volta das 23h) é mandatório para a mente se preparar para os frios e escuros dias que logo voltarão a tomar conta do país. E o Way Out West, um festival relativamente novo, que ainda não completou uma década de existência, é o local escolhido por cerca de 30 mil

Facundo Guerra conta qual é o seu festival predileto no mundo. A

“O Levitation rola em Austin, em abril.

pessoas para aproveitar a vital combinação de energia sonora e solar. Dividido em duas partes, dia e noite, o festival traz bandas de rock, pop, hip-hop e música eletrônica que se apresentam entre 11 e 13 de agosto, em Slottsskogen, um parque construído em 1874 na cidade de Gotemburgo. Paralelamente aos shows, há também uma extensa programação com cinema, arte, palestras e leituras em lugares como igrejas e museus. Na edição diurna, no parque, tocam Grace Jones, Morrissey, PJ Harvey, Massive Attack & Young Fathers, Jamie XX, The Last Shadow Puppets, Chvrches, Sia, Haim e outros. Já na edição noturna, chamada de Stay Out West, uma espécie de after-show

Trata-se de um evento pequeno e bastante familiar. O line-up é composto de bandas que nunca ouvi falar, mas absur-

damente boas. O que mais impressiona, mesmo com centenas de atrações de todas as partes do mundo: não tem nada de

que se espalha pelos clubes e bares da cidade, Anohni, Julia Holter, Grace Jones e AlunaGeorge, que tocou no MECA em 2015, estão entre as atrações. Todo o cardápio do festival é vegetariano e feito com produtos orgânicos. Pratos, talheres e copos são biodegradáveis, o que faz do Way Out West um dos festivais mais eco-friendly do planeta. A diversidade de bares é grande e inclui até um dedicado às cervejas artesanais. Porém, beber álcool só é permitido em áreas delimitadas. O bom é que esses locais ficam estrategicamente posicionados próximo aos palcos, o que não deixa ninguém ficar sem ver um show porque quis tomar uma cerveja ou um vinho.

preenchimento desnecessário. As bandas são de arrancar o tampo da cabeça de tão boas. E todas elas se comunicam

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com a ideia de psicodelia. O festival tem rango bom, drinques melhores ainda, os melhores vinis do mundo, não tem

turn the music on

by Chico Cornejo

— Confira no Spotify nossa seleção de músicas que estarão presentes no Way Out West. 1. I’m In Control

AlunaGeorge

2. Room In Here

Anderson .Paak

3. Drone Bomb Me

Anohni

4. Nuits Sonores

Grace Jones

5. Silhouette

Julia Holter

publicidade e acontece durante o dia com os loucos mais bonitos do Texas. É meu festival predileto no mundo.”

4. Flow

Line-up Morrissey, FKA Twigs, Jamie XX, Savages e mais 100 outros artistas. Onde Helsinque, Finlândia. Quando 12 a 14 de agosto. flowfestival.com 5. Paredes de coura

Line-up LCD Soundsystem, Portugal. The Man e Thee Oh Sees, entre outros. Onde Paredes de Coura, Portugal. Quando 17 a 20 de agosto. paredes decoura.com 6. Rock en Seine

Line-up Iggy Pop, Massive Attack, The Last Shadow Puppets, Foals e muito mais. Onde Paris, França. Quando 26 a 28 de agosto. rockenseine.com 7. Misteryland

Line-up Boys Noize, Carl Craig, Seth Troxler e outros. Onde Amsterdã, Holanda. Quando 27 e 28 de agosto. mysteryland.nl

fotos: divulgação; [A] rodrigo rivas ruiz/divulgação; [b] max poglia; [c] diogo narita

verão de sueco


essentials c

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Victor Collor Fotógrafo —

À frente da Cozinha 212, em SP, e do site de lifestyle Vic&Co, o publicitário, restaurateur, globetrotter e influencer seleciona os itens que mais ama

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1. Foto da tribo Mursi, na Etiópia. “Uma das viagens mais especiais que já fiz.” 2. Pulseiras Raw&Co. “Deixam os relógios mais discretos e confortáveis.” 3. Porta-cigarros alemão. “Garimpado num mercado de pulgas em Paris.” 4. Pulseiras. “Essas são de índios navajos, dos EUA.” 5. Tesoura para tecido. “Ganhei das mãos de um artesão em viagem à Índia.” 6. Dosador em prata. “Pra não errar no negroni.” 7. Isqueiro Dupont. “Herança do meu querido pai.” 8. Colar em prata. “Feito na fronteira da Índia com Paquistão.” 9. Chave. “Do Fusca 1972 que tenho na garagem!” 10. Lenço vermelho. “Uso quase que diariamente.” 11. Bracelete Kuikuro. “Presente da tribo do Alto Xingu.” 12. Estátua etíope. “Feita por tribos do Vale do Omo.” 13. Faca. “Fez a Cozinha 212 estar de pé hoje!” 14. Livro “James Bond”. “Comprei com 11 anos, quando morava na Suíça.” 15. Azulejos. “Garimpados em Portugal há cinco anos.” 16. Chapéu. “O primeiro Borsalino a gente nunca esquece.” 17. Desodorante Axe. “Meu maior companheiro e o primeiro a acreditar na criação do jornal VIC&CO’.” 18. Fujifilm X100s. “Ferramenta de trabalho.” 19. Vinil dos Rolling Stones. “‘Exile On Main St’. é o disco que mais toca em casa.”

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OUTRAS PALAVRAS 1. Fernanda Paes Leme, atriz

— “Talvez eu seja a mais geminiana que conheço. A dualidade toma conta de mim. Sou dura na queda, toda forte, mas, no fundo, eu só quero um cafuné.”

2. André Faria, músico

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— “Eu não saberia dizer quais são as minhas qualidades, mas meu irmão fala que eu aprendo rápido e minha namorada adora o meu nhoque.”

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3. Rica Benozzati, apresentador e stylist — “Minha palavra favorita é: xôxôxô. Foi algo que minha mãe inventou quando eu era criança para espantar o mau humor. Até hoje uso como mantra em meus momentos deprês.”

4. Laima Leyton, DJ

— “Ninguém desconfia, mas antigamente eu escutava Bon Jovi escondido!”

[D]

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fotos: divulgação; [a] Virna Santolia/l’óreal; [d] rafael roncato

[A]


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Em Pinheiros, o MECASpot já nasceu bem acompanhado. Selecionamos aqui alguns endereços ao redor que amamos Mister Shawarma Famoso na região do Brás, o restaurante de comida síria abriu uma portinha em frente à Praça Benedito Calixto. Aqui, a especialidade é o shawarma, um enrolado no pão árabe que pode vir com frango, carne ou falafel. mistershawarma.com

Dona Conceição Restaurante gostoso com um clima de casa de mãe. Nos fundos há um grande terreno, com mesas debaixo das árvores. Destaque para a simpatia e o ótimo atendimento do dono Rafael. facebook. com/Dona-Conceicao-Restaurante

Underdog Dedicado às carnes, o espaço comporta apenas duas mesas e um balcão, além de outros assentos na calçada. De uma parrilla saem hambúrgueres, morcillas e cortes de carne como o bife ancho. facebook.com/Underdog-Meat-Beers

CARTEL 011 Reúne em um mesmo lugar restaurante, loja multimarcas, salão de beleza, galeria de arte e um espaço para eventos. E vem mais coisa por aí: leia a reportagem que fizemos sobre o local na página 06. cartel011.com.br

The Little Coffee Shop Não fosse pela fila que se forma na calçada seria difícil encontrar “a menor cafeteria do mundo especializada em café especial”, como se autodenomina o minúsculo espaço de 1,80 m2. facebook.com/thelittlecoffeeshopbr

Loja Teo Especializada em móveis e objetos brasileiros dos anos 1950, 60 e 70. No acervo, em meio a ícones de Lina Bo Bardi e Zanine Caldas, figuram nomes como do italiano Vico Magistretti, criador do sofá Maralunga. lojateo.com.br

Hostel Califórnia café bar Sabe aqueles lugares em que a vida transborda por todos os cantos? Essa casinha é assim. Repleta de jovens gringos, a maioria pela primeira vez em SP, o Hostel é mais do que apenas um lugar para dormir. hostelcalifornia.com.br

Big Bang Candy Lab Nessa recém-inaugurada doceria e cafeteria, o design é futurista e as receitas dos quitutes unem sabor e humor. As Nebulosas, por exemplo, são caramelos aerados cobertos por chocolate. bigbangcandylab.com.br

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Produzimos os eventos que a gente gostaria de ir. Geramos o conteĂşdo que a gente gostaria de consumir. ConstruĂ­mos os lugares que a gente gostaria de frequentar. Criamos os produtos que a gente gostaria de comprar. Investimos nos negĂłcios que a gente gostaria de participar. Aproximamos as pessoas com quem a gente gostaria de conviver. Conectamos as marcas que a gente gostaria de trabalhar. Simples assim. www.meca.love


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