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NOME DA EMpREsA green Print REspONsávEL DaviD Malauene FuNDAçãO 2017 ENDEREçO ONLINE www.greenprint.co.mz

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cLIENtEs da banca, saúde e empresas de consultoria fazem parte do portefólio da green Print

Uma impressão ecológica

A Green Print actua no segmento de venda de artigos e serviços de tecnologia de informação com uma preocupação ambiental, tendo na gestão de impressão em vários formatos o seu core business

num ambiente de negócios, nenhuma

empresa se deveria orgulhar de não ter clientes. Porém, e por estranho que pareça, a Green Print é das poucas que se orgulha dessa realidade visto que no lugar de considerá-los assim, prefere chamar-lhes de parceiros ou amigos... do ambiente. Um primeiro sinal da diferença, na forma de se posicionar no mercado desta empresa criada em 2017, que vende os seus produtos através de uma plataforma online, também como forma de minimizar a pegada ecológica, e com o foco em fazer acreditar que é possível aliar preocupação ambiental, redução de despesas e maior efectividade comercial. Criou por isso um serviço integrado denominado Escritório Verde através do qual reduz o consumo de impressões, papel, água e energia dos seus clientes. David Malauene, fundador da Green Print, não hesita em afirmar que “tivemos aceitação logo desde o início, uma vez que acreditamos que qualquer negócio pode vingar sem ter de contribuir para a devastação do meio ambiente. O que nos mantém resilientes às adversidades do mercado é reduzir a pegada ecológica do cliente e superar as suas expectativas a nível de inovação tecnológica”, justifica o gestor. No entanto, Malauene entende que trabalhar com os toneres remanufacturados ainda não é uma realidade mainstream do mercado nacional, visto que “o mais comum é falar dos reciclados recarregados”. Para tal, explica que “os tóneres remanufacturados são, de facto, uma grande inovação que a Green Print tem e que a diferencia dos competidores”. Mas o que são afinal tóneres remanufacturados? O gestor exemplifica: “Pegamos num tóner antigo e desmontamos totalmente. Depois lavam-se todos os seus componentes e volta-se a montar um novo, usando a carcaça e peças do antigo. Diferentemente do reenchimento, nos remanufacturados algumas peças são substituídas por novas equivalentes às originais e consegue-se garantir que haja um tóner com qualidade equiparada ao original e com uma durabilidade assinalável”. Ou seja, o cliente ganha uma peça nova ao preço de uma antiga. O ambiente agradece. Ainda assim, existem outros produtos que fazem a Green Print assumir-se como diferente das concorrentes. “Por exemplo, o Ezigo ou Laptop Stand é uma base que se coloca por baixo do laptop a fim de dar uma pequena inclinação que faz muita diferença ao usuário, sob o ponto de vista do conforto e da postura. Ela é produzida por meio de plástico totalmente reciclado que provém da reciclagem de cartuchos de toneres”, releva. Contudo, não é só a qualidade ou a ausência de danos para o ambiente que o cliente procura no mercado: o preço é também fundamental. E para isso, o gestor da Green Print afirma que, também a esse nível, a empresa quer causar o mínimo impacto nos custos operacionais dos seus parceiros: “o tóner é vendido a 40% do preço do original, e isso é um ganho para as empresas que escolham este produto. E mais do que isso, os nossos toneres têm a certificação ISO9001 e ISO14001 de qualidade e do ambiente”, reitera o gestor. Como em qualquer empresa, embora esteja a registar sucesso no seu negócio, existem sempre desafios. E para a Green Print, estes passam por continuar “a satisfazer o cliente garantindo-lhe a qualidade e respeitando, acima de tudo, o meio ambiente.”

texto HERMENEGILDO LANGA fotografia JAy GARRIDO

pegadaecológica

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