M&E 314 2ª Fevereiro

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mercadoeeventos.com.br

FEIRAS E EVENTOS

Abav Expo e WTM-LA

Fevereiro/2017 - 2ª quinzena - Ano XIV - Nº 314 - Tiragem: 17.120 exemplares

As duas principais feiras do Brasil apresentam novidades para 2017. A Abav tem uma nova organizadora e dará espaço ao Luxo e Receptivo. Já a WTM-LA tem novos expositores para a edição deste ano. Páginas 9 e 10 Foto: Shutterstock

Entrevista Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

Ásia

Carlos Eduardo Alves Pereira

1

Bancorbrás projeta crescimento de 30% para o ano. Página 3 Agenda

Esfe terá rodada de negócios Mice. Braztoa abre inscrições para Encontro Comercial no Rio de Janeiro. Página 14

Turismo em Dados

Região concentra 25% do turismo mundial Conheça as características dos produtos e perfil do público que viaja para esses destinos. Páginas 12 e 13 Brasil

Adenauer Góes, secretário de Turismo do Pará

Turismo gera R$ 700 milhões para a economia do Pará

Rio Grande do Norte terá roadshow pelo interior de SP

Setor teve incremento de 30% no ano passado e está em fase final para a viabilização de verbas do Prodetur na ordem de US$ 44 milhões. Página 5

Estado apresentou planejamento para promoção do destino. Além da participação em feiras, serão realizados eventos próprios. Página 5

Aviação

O total de passageiros transportados foi de 86,7 milhões

Ruy Gaspar, secretário de Turismo do Rio Grande do Norte

Faturamento das agências Abracorp foi 6,5% menor

4

Brasil

Trip TV apresenta a sua grade de programação

5

Hotelaria

Setor teve queda de 6,5% na ocupação em 2016

6

Agências e Operadoras

Dólar baixo já impacta na demanda

8

Locadoras

Hotelaria Aviação comercial teve queda de 5% no ano passado

Iberostar tem resultados positivos no Brasil

Entre janeiro e dezembro de 2016 foram transportados 7 milhões a menos de passageiros do que no mesmo período do ano anterior. Página 7

Empreendimentos da rede espanhola na Bahia vão na contramão da hotelaria local e têm resultados positivos, com vendas 15% superiores a 2015. Página 6 Orlando Giglio, diretor da Iberostar no Brasil

Confira as notícias mais lidas no site do M&E e o Vai e Vem do mercado. Página 11

Localiza tem lucro superior a R$ 400 milhões em 2016

8

Cruzeiros

MSC terá paradas em SC na temporada 14 2017/2018 Aviação

Azul amplia voos para EUA e Portugal

14


2 Fevereiro de 2017 - 2ÂŞ quinzena


Entrevista

Corporativo, tecnologia e grupos impulsionam as estratégias da Bancorbrás em 2017 Luiz Marcos Fernandes

MERCADO & EVENTOS - A que você atribui ao fato da Bancorbrás conseguir um significativo aumento nas vendas em 2016? Acredita que o mercado de viagens não foi tão afetado pela crise econômica que assola o país? Carlos Eduardo Pereira - Acredito que a cultura do brasileiro no que diz respeito ao turismo começa a mudar. A viagem passou a ser considerada, por aqueles que se mantiveram num patamar médio com poder aquisitivo, um artigo de primeira necessidade. Pode apostar que os brasileiros vão continuar a viajar. Claro que a

M&E – Nesse contexto qual a estratégia da Bancorbrás para manter o nível de crescimento nas vendas? Carlos Eduardo Pereira – Decidimos por um programa de consolidação nacional, que inclui abertura de uma nova loja e, em breve, uma filial da operadora no mercado do Rio de Janeiro. Nossa carteira de negócios tem como foco prioritário para este ano os produtos customizados. O objetivo é trabalhar, sobretudo, com grupos e sem perder a qualidade dos nossos serviços, pois é justamente este segmento um dos

responsáveis pela grande credibilidade que alcançamos junto ao mercado. No ano passado tivemos um incremento de 22,3% e a nossa meta para esse ano é manter o ritmo e chegar aos 30%. Entre os novos produtos que a Bancorbrás terá, uma atenção especial para setor corporativo, que começamos a trabalhar em 2016 e que deve crescer gradualmente a partir deste ano, pois temos, junto as empresas do setor, um bom conceito, além da solidez do grupo. Por outro lado, estamos ampliando nossa presença no Rio de Janeiro, onde acabamos de inaugurar uma loja, em Copacabana em breve teremos a filial da nossa operadora, pois o Rio ganhou uma maior visibilidade, infraestrutura e serviços com a Olimpíada. M&E – Qual a importância das novas tecnologias para o Turismo e como a Bancorbrás vem utilizando as redes sociais e o seu portal ? Carlos Eduardo Pereira – Eu diria que o uso das novas tecnologias é de fundamental importância para a indústria do turismo. O grupo Bancorbrás está atendo as demandas e está finalizando seu novo portal, que terá muito mais interatividade e informações, além de permitir aos agentes de viagens a comercialização de passagens aéreas internacionais, o que não acontecia até o momento. Também estamos incorporando novas companhias aéreas neste processo. Hoje, nossas vendas online representam

Carlos Eduardo Alves Pereira, diretor da Bancorbrás

perto de 30% e nosso objetivo é atingir a marca de 70% até o verão de 2018. M&E – O Ministério do Turismo tem prometido medidas para fomento ao Turismo que devem ser divulgadas logo após o Carnaval. Que tipo de decisão poderia auxiliar o setor neste momento e que considera de fundamental importância? Carlos Eduardo Pereira – Acredito que existem muitas medidas, mas uma que poderia ajudar muito o nosso setor é a mudança atual no sistema de férias escolares, como acontece em outros países. Isso permitiria que os pais pudessem programar férias em diferentes períodos do ano e certamente a um custo muito menor. Essa questão de se criar uma sazonalidade com alta e baixa temporada acaba sendo ruim porque a maioria das pessoas que têm filhos na escola é obrigada a viajar no mesmo período. Se os Ministérios do Turismo e da Educação pudessem discutir a questão seria fantástico e o turismo doméstico teria um grande impulso. Ganhariam os hotéis, as companhias aéreas e boa parte da cadeia produtiva do turismo.

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Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

Mesmo num ano marcado pela crise econômica, a Bancorbrás fechou 2016 com um incremento nas vendas de 22,3%. No entanto, o grupo quer mais e a meta é crescer 30% até o final deste ano, ampliando também o leque de atuação, que desde o ano passado passou a investir no corporativo. Para isso, Carlos Eduardo Pereira, diretor da Agência de Viagens e Operadora de Turismo Bancorbrás, destaca o foco em produtos customizados e uma estratégia comercial que inclui a abertura de uma filial da operadora no Rio de Janeiro - com uma nova loja já em funcionamento –, além de um novo portal com comercialização de vendas de passagens aéreas domésticas e internacionais com novas companhias.

crise econômica afeta e há uma mudança no perfil das viagens, principalmente no tempo de duração e no destino. Com a alta do dólar, muita gente trocou os Estados Unidos e a Europa pela América do Sul, por exemplo. Mas acredito que as viagens vão continuar em alta e são uma necessidade principalmente nesta fase de estresse e desgaste emocional. Quanto ao nosso aumento nas vendas, posso afirmar que isso se deve a uma estratégia comercial bem implementada, onde o turismo representa uma importante vertente. O trabalho de equipe também é fundamental. Recentemente promovemos um seminário de vendas e capacitação para definir os rumos e estratégias para este ano. Sinergia e trabalho foram a palavra de ordem para uma empresa que vislumbra melhorias nos negócios.

3


Turismo em D dados ados

Abertura das fronteiras

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

Roy Taylor

4

Não é de hoje que um dos principais obstáculos para vinda dos turistas estrangeiros, que têm interesse em visitar o Brasil, está nas dificuldades de acesso. Isso diz respeito tanto a falta de mais voos internacionais, como também em função da burocracia no que diz respeito à emissão de vistos para entrada no país. No início deste mês, 28 entidades nacionais e regionais, além da CVC, assinaram uma carta aberta ao Governo defendendo a isenção permanente de vistos para diversos países, incluindo Estados Unidos, Canada, Austrália e Japão, entre outros. O ministro do Turismo, Marx Beltrão tem empunhado essa bandeira em defesa da flexibilização dos vistos para esses países, por um período de dois anos, seguindo o mesmo modelo utilizado com sucesso, nas Olimpíadas. O empenho do ministro se justifica. Basta observar os resultados obtidos por países que aboliram o visto como foi o caso da Argentina, em relação ao mercado norte-americano. Desde que a medida entrou em vigor, o volume de turistas procedentes dos EUA cresceu 25%. De olho neste modelo, Beltrão vem mantendo conversações com o Ministério de Turismo da Argentina para um programa conjunto no sentido de atrair os turistas chineses à América do Sul. Outro país que vem adotando medidas para fortalecer o fluxo de turistas internacionais é o Canadá. De olho nas medidas do presidente

Trump de criar restrições a entrada nos Estados Unidos de turistas de diversas nacionalidades, incluindo o Brasil, o governo canadense já decidiu que a partir de maio não será mais necessário o visto. Isso vale para o Brasil e outros países. Nunca é demais lembrar que brasileiros que viajam ao exterior contam com uma relação de 153 países onde não é preciso apresentar visto. Outra questão diz respeito ao volume de voos internacionais que o país recebe. Até hoje não decolou o programa de incentivo à aviação regional que poderia ajudar em muito aos voos de fronteira com os países da América do Sul. O aumento da alíquota do capital estrangeiro nas aéreas nacionais, de 20% para 49% também poderia favorecer acordos de codeshare e a participação de aéreas internacionais na aviação doméstica. O assunto deve ser colocado em pauta ainda este ano no Congresso Nacional. A implementação do processo de mudança no modelo atual de gestão da Embratur para atuar como uma agência reguladora é considerado fundamental para que as ações de promoção junto aos principais destinos emissores possam ser efetivadas com resultados mais efetivos. São medidas saudáveis que poderão certamente contribuir em muito para que o Brasil abra suas fronteiras ao turismo internacional.

Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do MERCADO & EVENTOS

Faturamento das agências Abracorp sofre queda de 6,5% em 2016 Samantha Chuva A Abracorp registrou um volume de vendas em 2016 de R$ 10,7 bilhões. O valor apresenta uma queda de 6,5% em comparação com 2015, quando a associação somou R$ 11,4 bilhões. ATIVIDADE

2015

AÉREO DOM AÉREO INTL

VAR(%)

4.052.426.498 3.068.082.091

7.545.287.107

7.120.508.589

-5,6%

2.236.806.198 439.689.131

1.955.380.200 412.038.161

-12,6% -6,3%

2.676.495.330

2.367.418.361

-11,5%

186.420.714 37.281.230 25.344.924

168.758.566 36.644.795 30.716.090

-9,5% -1,7% 21,2%

249.046.868

236.119.451

-5,2%

533.081.373 8.243.583 11.140.821 192.596.420 242.678.628

642.904.528 6.682.545 10.284.070 104.421.199 226.070.990

20,6% -18,9% -7,7% -45,8% -6,8%

987.740.826

990.363.332

11.458.570.130

10.714.409.733

SUB-TOTAL AÉREO HOTEL DOM HOTEL INTL

SUB-TOTAL HOTELARIA LOCAÇÃO NAC. LOCAÇÃO INTL TRANSFER

SUB-TOTAL LOCAÇÃO/TRANSFER EVENTOS CRUZEIROS ASSISTÊNCIA LAZER SERVIÇOS

SUB-TOTAL SERVIÇOS

TOTAL

2016

4.311.662.152 3.233.624.955

-6,0% -5,1%

0,3%

-6,5%

O setor aéreo (nacional e internacional) fechou o ano de 2016 com queda de 5,6% em vendas em comparação com o ano anterior. O valor total do faturamento foi de R$ 7,1 milhões. A nível nacional, a Azul foi a única companhia que apresentou crescimento das vendas, com aumento de 5,7%. No Internacional, o número de bilhetes vendidos caiu 5,8% e o faturamento também registrou queda de 5,1%, totalizando R$ 3,068 bilhões.  Aéreo doméstico - Market-share (bilhetes e vendas)|Marketshare (tickets and sales)

Objetivo que une Anderson Masetto

É chover no molhado dizer que o Turismo tem entidades demais. Isso é um fato. Mas também há que se reconhecer que há interesses diferentes e categorias que sentiram a necessidade de ter uma representação própria. Se por um lado, facilita na identificação dos players e dos segmentos, por outro enfraquece o setor por não ter uma representação única que possa dialogar com o setor público e pleitear medidas que beneficiarão a todos. Nos últimos dias vimos polêmicas de um lado e uma clara demonstração de união por um objetivo maior de outro. A criação de uma nova entidade, que se assume como União Nacional chamou a atenção por propor ações comerciais e não se classificar como uma entidade. Os objetivos não estão claros, mas também mostram que nem todos se sentem representados. Ao mesmo tempo vimos 28 entidades assinarem uma carta aberta em defesa do setor. O ato é, ao menos, simbólico. O documento pede a continuidade da isenção de vistos a turistas de Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Durante os Jogos Olímpicos, esses visitantes puderam entrar no país sem a necessidade de vistos, o que aumentou em 55% o fluxo desses mercados. De fato, é uma iniciativa mar-

cante, até porque esta é uma medida que favorece, sobretudo, hotéis e receptivos. Ou seja, nem todas as entidades que assinaram a carta irão se beneficiar diretamente. Foram unidas por um objetivo em comum, que o Brasil seja, de fato, uma potência no Turismo. Sabemos que tal medida tem a simpatia do ministro do Turismo, Marx Beltrão, e do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz. Mas ao mesmo tempo, não depende apenas deles. Não é possível dizer que o governo – e não estamos falando apenas do atual, mas do poder público no geral – entendeu a importância e o poder transformador do Turismo. Até porque o setor nunca teve uma voz única. Que esta carta aberta seja um marco para que o setor permaneça unido. Continua sendo clichê dizer que unido o setor é mais forte, mas é a mais pura verdade. Quando a mensagem é única, a chance dela ser ouvida é muito maior. Entidades e empresas dificilmente somarão forças por afinidade. Mas, neste caso, o que está em jogo é um turismo mais forte. Um objetivo maior, que une a todos e faz com que as diferenças sejam, momentaneamente, esquecidas. Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Bilhetes/Tickets

Vendas/Sales

1,2%

1,0%

12,1%

30,0%

29,5%

24,4%

32,3%

9,7% 29,2%

30,5%

DEMAIS/others

Hotelaria - Com queda de 12,3% nos pernoites de hotéis nacionais e diminuição de 12,6% nas vendas, a hotelaria também passou por dificuldades. Entre os hotéis mais vendidos, permaneceu a escolha pelos hotéis independentes (37,1% das vendas), seguido pelas outras redes (23,4%) e Accor (13,1%). O valor médio da diária manteve-se igual ao ano anterior: R$ 222. Entre os serviços, o destaque ficou para o segmento de transfers, o único a ter crescimento em todo o estudo. Com um faturamento total de R$ 30,7 milhões, aumento de 21,2% em 2016 em comparação com 2015. Habitualmente este segmento de locação e transfers representa apenas 1% do faturamento total da Abracorp. Em 2016, entretanto, o número de transações cresceu quase 60%, representando 2% do faturamento total (R$ 236,1 milhões). Empresa

2015

2016

VAR(%)

MASTERS

874.289

405.035

-53,7%

SHIFT

4.446.640

7.468.100

67,9%

CEP

1.474.980

2.924.351

98,3%

OUTROS

18.549.015

19.918.605

7,4%

TOTAL

25.344.924

30.716.090

21,2%


Brasil

Setur-RN projeta roadshows e parcerias para promover o destino

Anderson Masetto As equipes da Secretaria de Estado de Turismo e da Empresa Potiguar de Promoção Turística do RN apresentaram ao trade alguns dos projetos que serão viabilizados neste ano para ampliar a divulgação do destino. Presença maciça em feiras e eventos de turismo no Brasil e no mundo, estratégicas de promoção e divulgação, e campanhas junto a empresas líderes do setor foram alguns dos projetos e propostas apresentados. Entre as ações previstas, estão roadshows pelo Brasil e pelo exterior, além de parcerias com Gol e CVC. De acordo com os órgãos, todas as ações já foram estudadas, estão com recursos captados via RN Sustentável e articuladas junto a entidades e empresas envolvidas no setor. A presidente da Emprotur, Ana Costa, contou ao M&E que serão realizados roadshows em cidades do interior da Argentina, além de Santiago, no Chile, e Montevidéu, no Uruguai. “Queremos fazer isso ainda no primeiro semestre”, complementou. Dentro do Brasil, o foco maior será nas regiões Sul e Sudeste,

Trip TV anuncia programação para 2017

Claudia Del Valle e Marcelo Gomes, diretora-executiva e presidente da Trip TV

Samantha Chuva Inaugurada oficialmente em setembro de 2016, a Trip TV Brasil anunciou sua programação para o ano de 2017. Com 16 temas, o canal de televisão do Turismo oferece uma extensa grade. No site da Trip TV já estão disponíveis 19 programas, entre os quais, destaque para o Trip News, com notícias do Turismo, que trará novidades sobre rotas, empreendimentos, novos destinos etc. Segundo a diretora-executiva da Trip, Cláudia Del Valle, este programa será feito pelos próprios veículos que atualmente alimentam o trade com notícias em outras plataformas. Além do Trip News, Claudia ainda enfatizou o “Você Sabia”, que destaca os direitos e deveres dos consumidores; e o “Inflight”,

que mostra o dia a dia dentro de uma aeronave das companhias aéreas e outras curiosidades do segmento de aviação. “Ainda temos programas que abordam o Turismo sensorial, cicloturismo e viagens de motocicletas”, destacou Del Valle. Às terças-feiras os consumidores terão acesso à “Terça Maluca”, que contará com promoções de produtos oferecidas pelos fornecedores. Atualmente o canal está disponível apenas no Enterplay, mas começará a ser veiculado através da Vivo e da GVT. De acordo com o CEO da Trip TV, Marcelo Gomes, o canal será disponibilizado futuramente em formato de aplicativo, atingindo assim, aos consumidores que não possuem televisão por assinatura. Gomes ainda afirmou que está em negociação com empresas de streaming, como a Netflix. “O aplicativo já está sendo desenvolvido, mas ainda estamos cruzando algumas informações. Acredito que no final de 2017 teremos uma distribuição mais capilarizada”, destacou. Hoje o canal é veiculado em toda América Latina e, em breve, abrangerá, também o México. Informações: www.tvtripbrasil. com.br

Luiz Marcos Fernandes A Secretaria de Turismo do Pará (Setur-PA) confirmou o crescimento de passageiros nos voos internacionais operados no Aeroporto Internacional de Val-de-Cans. Segundo a Infraero, o incremento foi de cerca de 30% em 2016 se comparado ao ano anterior. Ainda em 2016, uma pesquisa feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos (Dieese-PA) registrou que cerca de um milhão de turistas visitaram o estado e injetaram na economia local R$ 700 milhões. De acordo com o secretário Adenauer Góes, uma agenda tem sido implementada para promover o destino e gerar esses resultados. “O objetivo é ampliar a sinergia e parcerias entre o público e privado para aumentar o fluxo e circulação de turistas, e a consequente geração de receita para o estado com emprego e renda”, afirmou Góes. O secretário destacou ainda, que no ano passado, foram consolidadas novas rotas no estado. A “Rota Turística Belém-Bragança” é um dos exemplos, com 13 municípios do nordeste paraense inseridos no trajeto, onde o visitante pode conhecer a história, cultura, gastronomia e economia dessas localidades. Completam o programa as negociações das futuras rotas turísticas, a “do Cacau”, no sudoeste do estado, na

geografia dos municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Medicilândia e Brasil Novo; e a do Queijo do Marajó. Passaporte – Nas articulações para ampliar negócios e divulgar o turismo, destaque para a parceria com o Banco do Estado do Pará (Banpará) por meio da criação do “Passaporte Pará”, programa que concede facilidades de crédito aos servidores que quiserem conhecer as atrações turísticas do interior do estado. O Passaporte oferece produtos e serviços aos turistas que desejarem comprar pacotes a preços acessíveis e parcelados, em até 10 vezes sem juros. Prodetur – Está em fase final de viabilização o Programa de Desenvolvimento do Turismo, (Prodetur), com um valor total de investimentos de US$ 44 milhões. O projeto vai se estender às regiões de Belém, Tapajós, oeste e Arquipélago do Marajó e sua verba será aplicada nas áreas de produto turístico, comercialização, fortalecimento institucional, infraestrutura e serviços básicos e gestão ambiental. Outro programa estadual em desenvolvimento é o de “Qualificação do Turismo” (PEQTur), que tem capacitado profissionais, empresários e gestores para o desenvolvimento do setor, e ofertou em 2016 mais de 30 cursos, atingindo a marca de mais de 3 mil pessoas qualificadas nos seis polos turísticos paraenses.

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

Ruy Gaspar, secretário de Turismo do RN

além de algumas cidades do Centro Oeste. Ana Costa destacou que para o mercado interno, esses eventos para o trade serão aliados a ações voltadas para o público final com o objetivo de estimular a demanda. “Pretendemos fazer eventos em lugares como shoppings para atrair o público final”, explicou. Ainda com foco no público final, o estado terá parcerias com a CVC e com a Gol. No caso da operadora, o secretário de Turismo, Ruy Gaspar, contou que foi feita uma licitação para escolher a parceira cujas ações terão início na segunda quinzena de março. Já a Gol foi escolhida por ser a companhia com a maior malha para o estado, incluindo destinos internacionais. “A Gol aceitou utilizar a janela dos aviões para esta ação. Vamos colocar nelas imagens de destinos do Rio Grande do Norte”, adiantou o secretário. “São iniciativas trabalhadas desde o ano passado, envolvendo equipes da Setur e da Emprotur, e que serão apresentadas agora, para conhecimento, discussão e transparência das nossas ações”, finalizou. Em andamento – Além dos mais de R$ 2,1 milhões para eventos, já há ações e campanhas em andamento que totalizam mais de R$ 7,6 milhões, também angariados junto ao RN Sustentável. Destaque ao projeto de Implantação de Sinalização Turística dos polos Seridó, Serrano, Costa Branca e Agreste/Trairi, orçado em R$ 3,4 milhões. E ainda confecção de novo material gráfico de promoção do Estado seguindo as orientações do Plano de Marketing e já projetado para até 2018, totalizando R$ 1 milhão.

Turismo no Pará gera R$ 700 milhões e cresce 30% no internacional em 2016

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Hotelaria

Fohb: taxa de ocupação hoteleira no país teve queda de 6,3% em 2016 Foto: Lela Beltrão

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

Luiz Marcos Fernandes

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A crise econômica de 2016 também afetou a hotelaria. De acordo com estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), entre os meses de janeiro e dezembro a taxa média de ocupação caiu 6,3%, assim como o RevPar, que apresentou queda de 3,7% em comparação com 2015. Somente a diária média teve resultado positivo, fechando em alta de 2,7%. A pesquisa foi feita com 235 hotéis de redes associadas, responsáveis por 36.446 unidades habitacionais (UHs).

“A partir dos números, é possível afirmar que o setor hoteleiro encolheu em 2016, uma vez que a taxa de ocupação não alcançou as expectativas e o retorno financeiro também foi menor do que o esperado em todo país”, afirmou o diretor-executivo do Fohb, Orlando Souza. A taxa de ocupação registrou variações negativas nas cinco regiões analisadas, sendo mais expressiva no Sudeste (-7,7%). A diária média apresentou resultados positivos em três das regiões, Sudeste (4,3%), Sul (1,6%) e Nordeste (0,8%). As demais

Orlando Souza, diretor-executivo do Fohb

apresentaram queda de cerca de 2%. O RevPar também apresentou queda no desempenho em todas regiões, variando entre -1,1% no Sul

e -8,4% no Centro Oeste. No que se refere ao desempenho por categoria hoteleira, o segmento midscale demonstra oscilação negativa para os três índices. Já a categoria econômica apresentou aumento na diária média (2,2%), seguido de queda na taxa de ocupação (-7,1%) e RevPar (-5%). A categoria upscale demonstra alta em dois indicadores: diária média (11%) e RevPar (9,7%), já a taxa de ocupação teve leve queda de 1,2%.

Vendas da Iberostar Brasil cresceram 15% em 2016 Luiz Marcos Fernandes Ao contrário da hotelaria de Salvador, que em 2016 registrou os piores resultados dos últimos cinco anos, no quesito taxa de ocupação, os resorts do grupo Iberostar na Bahia tiveram bons resultados nos últimos 12 meses. De acordo com Orlando Gíglio, diretor-executivo Iberostar no Brasil, o crescimento do Praia do Forte e do Iberostar Bahia tiveram um incremento de 15% em relação ao ano anterior e um aumento de 18% na comercialização de pacotes, produtos e serviços online. “Atribuo esses resultados a uma estratégia bem sucedida comercial e que têm dado resultados. Neste início de ano estamos com uma média de 91% de ocupação e vamos continuar promovendo nossos produtos em mais de 30 feiras e workshops ao longo do ano”, acrescentou. Sobre a expansão do grupo, o executivo confirmou que o governo de Alagoas acaba de aprovar o projeto de construção do novo empreendimento com a bandeira Iberostar no litoral do estado. “No exterior também temos novidades a caminho. A próxima delas será o Iberostar Miami, em Southbeach Miami, que deve abrir as portas entre julho e agosto”, revelou. Para o mercado nacional o grupo continua a realizar promoções. A próxima será entre os dias 19 e 23 deste mês, que garante duas crianças com cortesia no mesmo apartamento dos pais. “O mercado nacional representa hoje 80% dos nossos hóspedes e a tendência deve ser mantida ao longo deste ano”, esclareceu. Giglio destacou também as novas áreas VIPs criadas tanto no Iberostar Praia do Forte, como no Iberostar Bahia, por meio do programa de benefícios de luxo para hóspedes Star Prestige. Os serviços, que incluem o uso de lounge privado, massagens e áreas reservadas no Pool Club, podem ser contratados na recepção do hotel ou pelo site da rede. “São diferenciais que passamos a oferecer aos nossos hóspedes com serviços personalizados, que incluem área privativa com lounge e bebidas diferenciadas”, finalizou.


Aviação

Na contramão do crescimento mundial, Brasil embarca 7 milhões a menos de passageiros em 2016 Pedro Menezes

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Internacional Ao todo, 3,7 bilhões de passageiros embarcaram em aeronaves comerciais no mundo todo em 2016. A demanda apresentou crescimento expressivo de 6,3% se comparado com 2015, número bem acima da média anual da última década que foi de 5,5%. Já a capacidade seguiu o mesmo parâmetro e alcançou os 6,2%, o que levou a taxa de ocupação média global ao recorde de 80,5%, aumento de 0,1 ponto percentual. O tráfego internacional teve aumento de 6,7% em 2016, enquanto a capacidade cresceu 6,9%. Todas as regiões tiveram aumento na demanda, como aconteceu com as aéreas da América Latina, exceto as brasileiras. O desempenho que foi destacado pela Iata tem a ver com o mês de dezembro, que teve um crescimento de demanda anormal de 8,8%, superando o crescimento médio

No mundo, o setor teve um crescimento de 6,3%, segundo a Iata 210x280.pdf

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09/09/16

10:35

Gol segue na liderança 11,55%

17,19%

36,25%

35,01%

Gol

Latam

Azul

Avianca Fonte: Abear

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) não consegue esconder sua preocupação com relação às quedas consecutivas no número de passageiros e, consequentemente, na redução da oferta de assentos. Ao todo, 7 milhões a menos de passageiros embarcaram nas aeronaves das quatro principais companhias aéreas nacionais (Avianca, Azul, Gol e Latam Brasil), uma queda superior a 5%, se comparado ao ano anterior. No período de janeiro a dezembro do ano passado, na comparação com o mesmo intervalo de 2015, a aviação doméstica brasileira registrava uma retração da demanda de 5,47%, diminuição da oferta de 5,74% e um total de viagens 7,45% mais baixo. A soma de passageiros embarcados foi pouco superior a 87,6 milhões. A taxa de ocupação registrou uma leve alta (0,23 ponto percentual), fechando em 80,14%, um recorde histórico por ser o maior número em 27 anos (de acordo com as medições da Associação Internacional dos Transportes Aéreos - Iata). Ainda de acordo com a Iata, o Brasil foi o único mercado de transporte aéreo que apresentou queda no número de passageiros transportados, se comparado com 2015, o que reflete a situação econômica de nosso país. “A procura por voos domésticos e o número de passageiros transportados estão em redução há 17 meses consecutivos. O desfecho desse ano não teria como ser diferente”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Esses resultados são reflexo direto da crise econômica no país, de uma postura de cautela com os gastos por parte do consumidor comum e do recuo das atividades das empresas”, explicou. Para o conjunto das associadas Abear, em números absolutos, 2016 registrou o menor nível de oferta desde 2010. A demanda, por sua vez, foi a mais baixa desde 2013. Já o volume de passageiros foi o menor desde 2012. “Isso reforça a urgência da implantação da agenda de correção de distorções do setor e de retomada do crescimento. É preciso avançar com a diminuição dos custos do setor: a revisão da precificação do combustível de aviação e a tributação do ICMS nos voos doméstico. É imprescindível aprovar o novo conjunto de regras de direitos e deveres de companhias aéreas e passageiros, alinhando nossa realidade ao restante do mundo, atraindo investimentos e possibilitando a oferta de passagens ainda mais baratas, que caibam no bolso de todos os consumidores”, salientou Sanovicz.

de 6,6% de capacidade para o mês. “O transporte aéreo teve boas notícias em 2016. A conectividade aumentou com o estabelecimento de mais de 700 novas rotas internacionais. E uma queda geral de US$ 44 por bilhete ajudou o transporte aéreo a ser mais acessível”, disse o CEO da Iata, Alexandre de Juniac. “O desafio para os governos é trabalhar com a indústria para entregar a infraestrutura necessária para acomodarmos este crescimento, além de regulações que facilitem ainda mais o setor. Se chegarmos a esta equação, teremos um enorme potencial de segurança e a possibilidade da indústria criar ainda mais vagas de trabalho”, completou.

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Agências e Operadoras

Dólar em queda já reflete na demanda de viagens internacionais

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

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Queda do dólar favorece a compra de viagens internacionais

Lisia Minelli e Anderson Masetto Há três meses consecutivos a moeda norte americana vem apresentando menor valor na hora da compra. No dia 31 de janeiro, o dólar turismo registrou uma de suas menores cotações, chegando a R$ 3,15. De acordo com especialistas, entre os motivos da queda estão a perspectiva do Banco Central dos Estados Unidos de não aumentar os juros por lá, e aqui a atuação do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio, além da queda da inflação. Esta é uma boa notícia para quem já tem uma viagem para o exterior marcada ou em planejamento até junho deste ano. Quem tem dinheiro guardado

e já está com viagem agendada ainda para o primeiro semestre de 2017, a recomendação é comprar dólar imediatamente para garantir uma cotação favorável. Para quem esta planejando viajar no segundo semestre, o ideal é comprar a moeda aos poucos podendo dividir o valor mensalmente no mesmo número de meses até a viagem se concretizar. Para Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas, o momento é uma excelente oportunidade de comprar moeda. A empresa, que atua no segmento de câmbio turismo e ouro, registrou aumento de 30% na demanda por dólar no final de janeiro, em relação ao início do mês. “Quem tiver viagem marcada ou planejada deve comprar a moeda agora, porque esta cotação não deve se sustentar por muito tempo, em função das incertezas políticas nacionais e internacionais”, disse. Além disso, o executivo lembrou que tradicionalmente o dólar recua nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, voltando a subir em março. Porém, a notícia do menor valor do dólar não se reflete obrigatoriamente nos valores de pacotes turísticos e passagens aéreas. Apesar da constante queda dos últimos meses, o valor das passagens, por exemplo, se mantém e a tendência é que continue alto, em especial com a proximidade

Institucional

Locadoras

Vitor Bauab e Luciana Fernandes estruturam empresa para atuar em eventos

Vitor Bauab e Luciana Fernandes atuaram por dez meses na equipe do Mercado & Eventos

Depois de darem sua contribuição ao Mercado & Eventos, ao longo de 10 meses (de março a dezembro), durante os quais implementaram várias inovações, os conhecidos profissionais do turismo –Vitor Bauab e Luciana Fernandes- decidiram estruturar sua própria empresa para atuar, de maneira mais focada, no segmento de eventos. O projeto inicial era a consolidação de uma sociedade no “Mercado & Eventos” mas, depois desse período inicial, a conclusão a que chegaram é de que uma empresa específica para explorar a potencialidade de eventos mostrou-se mais adequada. “Apesar de ter sido um ano difícil para todos os setores da economia, o M&E alcançou resultados positivos em 2016 e isso, certamente, deve ser creditado ao esforço de toda a equipe e, também, às inovações que foram implementadas com sucesso” enfatizou o CEO do M&E, Roy Taylor. De seu lado, Bauab ressalta que “foi um período extremamente desafiante, mas é muito gratificante

do feriado de Carnaval. “Nos meses de dezembro e janeiro, esta baixa do dólar não reflete muito nas emissões internacionais por conta do corporativo, que é mais baixo nesses meses mesmo”, afirmou o CEO da consolidadora Flytour Gapnet, Emerson Camilo. O executivo afirmou ainda que embora a moeda norte-americana esteja em um valor mais baixo, a tarifa média das passagens aéreas ficou maior. “O mercado estava acostumado com tarifas mais baixas. Isso não deverá acontecer mais”, complementou. Pacotes – A presidente da Braztoa, Magda Nassar, afirmou que a demanda já está respondendo a esta oscilação do câmbio. A dirigente revelou que desde o final do ano passado as vendas de viagens internacionais vêm dando sinais de retomada. “Janeiro começou muito bem. Não igual há cinco anos, mas muito melhor do que 2016, quando tivemos o impasse do imposto”, complementou. Magda afirmou que a baixa do dólar não reflete apenas em uma maior procura por viagens internacionais, mas também nos preços. Ela explicou que embora os preços dos pacotes sejam em reais, a cotação do dólar influencia imediatamente nos preços. “Estamos em um momento muito positivo para as viagens internacionais”, finalizou.

quando, olhando pelo retrovisor, podemos fazer um balanço do que foi possível realizar em tempo tão curto, como por exemplo o M&E ao Vivo e o M&E Play, uma forma nova de promover eventos B2B e entregar ótimos resultados aos clientes e apoiadores”. Na opinião de Bauab e Luciana, o mercado está carente no setor de eventos e o preenchimento dessa lacuna vai exigir uma atuação muito específica com estratégias voltadas centralmente para atender a essa demanda. Assim, foi decidido, de comum acordo entre os sócios, a finalização da sociedade planejada e, a partir de agora, eles vão atuar nesse segmento de eventos, de forma independente, ainda que, na conveniência de ambas as empresas, possam atuar em parceria sempre que isso for possível. “Encerramos um ciclo com um balanço positivo, mas acreditamos que uma atuação autônoma vai nos possibilitar traçar estratégias próprias que darão agilidade à nossa atuação nesse mercado”, concluiu Vitor Bauab. De sua parte, Adolfo Martins, presidente do M&E, disse que “só temos a agradecer pela atuação competente e dedicada de Bauab e Luciana, durante os dez meses em que convivemos como sócios. E, pelo perfil de trabalho, de empreendedorismo e de competência deles, temos certeza de que a nova empreitada a que vão se dedicar será vitoriosa e prestará relevantes serviços ao segmento ao qual irão se dedicar”.

Localiza fecha 2016 com lucro líquido de R$ 409,3 milhões Luiz Marcos Fernandes Mesmo com o mercado andando de lado e os desafios da economia, a Localiza registrou lucro líquido de R$ 105,9 milhões no quarto trimestre de 2016, valor 1,4% menor que um ano antes. Na mesma base de comparação, a receita líquida total aumentou 31,5% para R$ 993,5 milhões. Com esse desempenho, a Localiza registrou em 2016 lucro líquido de R$ 409,3 milhões, ou 1,7% mais que em 2015. A receita cresceu 13% a R$ 4,4 bilhões. Segundo o presidente da Localiza, Eugênio Mattar, o ano de 2016 foi de resultados expressivos, com grandes conquistas em todas as frentes de negócios. “Ampliamos nossa liderança no mercado, o protagonismo em inovação, a força da marca e a rede de distribuição, sempre mantendo os mais altos padrões de governança corporativa. A companhia começa 2017 com forte ambição por crescimento sustentável, em posição para continuar a expandir a sua liderança no mercado, fazendo uma gestão responsável entre a rentabilidade de curto prazo e objetivos de longo prazo”, disse.


Feiras e Eventos

WTM-LA reconhece desafios do mercado brasileiro e quer gerar oportunidades de negócios

Lawrence Reinisch,Thais Del Ben, Luciane Leite e Charlie Cracknell, da WTM-LA

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Anderson Masetto O lema e a missão da WTM Latin América que se instalou no Brasil há cinco anos, é vender a América Latina para o mundo e ao mesmo tempo trazer o mundo à América Latina. Em um momento de desafios no mercado brasileiro – o maior da região e sede da feira – os organizadores reconhecem que um dos objetivos do evento neste ano é contribuir para o desenvolvimento do mercado e para a volta do crescimento do turismo no país. O diretor sênior da WTM-LA, Charlie Cracknell, esteve no Brasil no início de fevereiro e afirmou que a contribuição do evento para o mercado brasileiro será a geração de oportunidades. “Estamos há cinco anos neste mercado e entendemos o seu potencial. Esperamos que ele se acomode e volte a crescer”, afirmou o executivo. O evento deste ano, que acontece entre os dias 4 e 6 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo, deve trazer algumas novidades, especialmente em termos de novos expositores. Cracknell revelou que, além da Palestina, que está expondo pela primeira vez, a Grécia está voltando ao evento. Brand USA e Israel estão ampliando os seus espaços em relação ao ano passado. “O nosso crescimento sempre reflete o mercado e sabemos que há muitas coisas acontecendo no país. Esperamos mais destinos do Oriente Médio e da Ásia, mas acredito em um número similar de expositores em relação ao ano passado”, declarou. Lawrence Reinisch, diretor da WTM-LA, destacou o trabalho feito nos países Latino Americanos para ampliar a presença desses destinos na feira. Ele comandou um roadshow que passou pela América Central, além de Argentina e Colômbia. “Procuramos entender o produto deles para contribuir no entendimento deles do mercado brasileiro. Até o momento, estarão na feira Panamá e El Salvador”, confirmou. O executivo também lembrou que os 27 estados brasileiros participarão da feira por meio

capacidade de gerar negócios para os expositores”, explicou Reinisch. Em 2016, a WTM-LA recebeu 6.540 profissionais e gerou US$ 370 milhões em novos negócios, segundo os organizadores do evento. Segundo o diretor, em sua quinta edição, neste ano a WTM Latin America se consolida como principal evento do setor na região no primeiro semestre do ano. “Em 2017 estamos trabalhando com muitos dados que nos ajudam a formatar a feira com mais assertividade e eficiência”, finalizou Cracknell.

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

do Ministério do Turismo – fato que se repetirá pela terceira vez consecutiva. Além disso, alguns deles terão também um estande próprio. “Estamos consolidados. A WTM-LA se tornou o evento imprescindível do primeiro semestre no Brasil”, garantiu. O programa de hosted buyers também foi incrementado em 2017. A seleção desses compradores está passando por um processo de inteligência, comandado por Fernanda Hummel, ex-Embratur. “Esperamos de 70 a 100 buyers, mas todos de qualidade e com

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ENCONTRO DO SETOR DE FEIRAS E EVENTOS CONSTRUINDO VALOR

PARA ENTENDER O SETOR É ESSENCIAL CONHECER QUEM FAZ O MERCADO 1o Painel - Feiras Momento de Disrupção

2o Painel - M.I.C.E. Um mercado em quatro letras

21fevereiro 2017

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HOMENAGEADOS: ADRIANO ALBANO FORGHIERI | APCD- ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CIRURGIÕES DENTISTAS;

ALEXANDRE SAMPAIO | CNC; ANA LUISA DINIZ CINTRA | CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS; ANDRÉA ORTIZ PROCHASKA | BEM MAIS COMUNICAÇÃO INTEGRADA; ANTÔNIO CARLOS KIELING | ANFACER; CARLOS CLUR | GRUPO ELETROLAR; CARLOS CORREA | APAS- ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SUPERMERCADOS; CHIEKO AOKI | BLUE TREE HOTELS; CLÁUDIO A. ZINI | PORMADE PORTAS; DAMIEN TIMPÉRIO | SÃO PAULO EXPO; EDMAR AUGUSTO BULL | ABAV- ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS; FABIO PORCHAT | EMPRESÁRIO DE ENTRETENIMENTO; FERNANDO FISCHER | REED EXHIBITIONS ALCANTARA MACHADO; FILIPE SISSON | IGUI WORLDWIDE PISCINAS; GABRIELA BAUMGART | CIDADE CENTER NORTE; GIOVANNI MARINS CARDOSO | MONDIAL; HIROFUMI IKESAKI | IKESAKI; IAN GILLESPIE | AVIANCA BRASIL; IVO WOHNRATH | ATHIÉ WOHNRATH ASSOCIADOS; JANE CAMPOS | RADICIGROUP PERFORMANCE PLASTICS; JEAN-FRANÇOIS QUENTIN | UBM BRAZIL; JOÃO APPOLINÁRIO | POLISHOP; JOÃO DORIA JÚNIOR | PREFEITURA DE SP; JOÃO PAULO PICOLO | NÜRNBERGMESSE BRASIL; LUCIMAR REIS | UNITED AIRLINES; MARCELO CHECON | M CHECON; MARCO BASSO | INFORMA EXHIBITIONS; MÁRIO CARVALHO | TAP PORTUGAL; MAURICIO HIRATA | SAÚDE; MURILO REGGIANI | VULT COSMÉTICA; PAULO OCTAVIO PEREIRA DE ALMEIDA | REED EXHIBITIONS ALCANTARA MACHADO; PAULO SERGIO OCCHIALINI MANCIO | ACCOR HOTELS; PAULO VENTURA | EXPO CENTER NORTE; ROSANGELA GONÇALVES | WINDSOR HOTÉIS; RUBENS SCHWARTZMANN | ABRACORP- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS CORPORATIVAS; SILVANA FIACCADORI TORRES | MARK UP; TONI SANDO | SÃO PAULO CONVENTION&VISITORS BUREAU; VALTER PATRIANI | CVC; VARINIA CANTAUX | RED STAR EVENTS; KASUO MIYAKE | SAÚDE. PATROCINADOR PLATINA

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Feiras e Eventos

Abav Expo 2017 espera crescer até 15% e recebe apoio de entidades

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

Feira seguirá no Expo Center Norte e passará a ser organizada pela Promovisão

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Edmar Bull, presidente da Abav Nacional Marco Ferraz, Presidente da CLIA BRASIL

A IMPORTÂNCIA DOS AGENTES DE VIAGENS PARA O SETOR DE CRUZEIROS Nas três últimas temporadas, o setor de cruzeiros marítimos injetou mais de R$ 6,39 bilhões na economia brasileira e transportou 1,69 milhões de passageiros. Os destinos que recebem navios são beneficiados em diferentes aspectos com o aumento do fluxo de turistas nas cidades, gerando empregos e divisas. O segmento de cruzeiros é muito importante para a economia nacional e esses números expressivos são alcançados, principalmente, por conta do excelente trabalho dos agentes de viagens, nossos grandes parceiros e um dos principais canais de venda de cruzeiros marítimos. O agente, além de ser um profissional especializado, é reconhecido pelo consumidor como um verdadeiro consultor de experiências e garantia de uma viagem satisfatória. É justamente esse diferencial de atendimento que eleva os números da representatividade dos agentes no faturamento das armadoras. Quando um agente sugere um cruzeiro para seu cliente, ele sabe que isso significa uma viagem completa, livre de preocupações. Quem compra um cruzeiro leva, automaticamente, transporte, hospedagem, alimentação all inclusive e entretenimento a bordo. Tranquilidade para quem viaja e para quem vendeu a viagem, afinal, oferecer o melhor serviço e custo x benefício são questões essenciais no trabalho de fidelização da cartela de clientes. O mais importante é que o agente de viagens tem a habilidade de acomodar o cliente de acordo com o seu perfil nas diversas empresas de cruzeiros, o que pode garantir que este seja seu cliente por muito tempo. Existe um tipo de empresa, navio e itinerário para cada tipo de cliente. Outro grande diferencial dos agentes no dia a dia das empresas de cruzeiros marítimos é a questão da venda com antecedência. Esses profissionais têm o poder de orientar os clientes e persuadi-los a fazerem o melhor negócio com a compra antecipada. Segundo uma pesquisa da CLIA, 43% dos agentes relatam que mais clientes estão reservando viagens nove meses a um ano de antecedência, enquanto 37 por cento relatam maiores reservas de 12 a 18 meses de antecedência. Os caçadores de ofertas de última hora estão em declínio, já que 20% das agências de viagens relatam uma redução no número de cruzeiros de reserva de passageiros em menos de três meses.

Anderson Masetto Abraçadas por todas as entidades. É assim que a Abav Expo 2017 foi lançada no início do mês. O presidente, Edmar Bull, destacou a satisfação de ter Braztoa, AirTKT, Abracorp, Clia Abremar e Aviesp como parceiras e apoiadoras do evento. Para ele, isso demostra a representatividade da feira, que deve crescer entre 10 e 15% neste ano. “Mais uma vez temos todas as entidades juntas”, definiu Bull. “O ponto principal da feira é esta união. Principalmente porque estamos fortalecendo isso e trabalhando juntos para termos um turismo mais saudável”, complementou a presidente da Braztoa, Magda

Nassar. Em 2016 foram utilizados 24 mil m² do Expo Center Norte. Para este ano, quando o evento será realizado entre os dias 27 e 29 de setembro, serão 35 mil m². No ano passado, o número de visitantes chegou a 29,7 mil e para a edição 2017 a previsão de Bull é de que a participação seja parecida. “Queremos manter isso. Tivemos um público bastante qualificado e esperamos uma melhora no agendamento de reuniões”, afirmou. “Estamos mudando o foco da feira para gerar mais negócios e o modelo de agendamento é essencial para atingir este objetivo”, salientou. O dirigente destacou que para evitar o agendamento e não comparecimento nas reuniões, será feito um trabalho de comunicação para ressaltar a importância das reuniões. Além disso, está sendo estudada uma premiação ou a obrigatoriedade de um número mínimo de reuniões para os visitantes. Satisfação – Uma pesquisa feita com expositores e visitantes em 2016 mostrou que 89% dos expositores e 93% dos

visitantes aprovaram o evento. O perfil do público foi avaliado positivamente por 73% dos expositores e 71% do público ficou satisfeito com os expositores presentes. “Esperamos grandes negócios em todos os sentidos. Ficamos realmente emocionados com os resultados. Isso gerou uma maior receptividade dos expositores, tanto que já temos reservas e até contratos assinados, mas também aumentou a nossa responsabilidade”, explicou Bull. ECB - Como nos últimos anos, a Braztoa realizará em paralelo o seu Encontro Comercial. Magda destacou o sucesso da feira no segundo semestre do ano passado e prevê uma grande participação das operadoras. O destaque será novamente a edição final do Experiências Braztoa e a premiação do Passaporte Braztoa. “No ano passado ocupamos mais de 1 mil m² e estimamos crescer na mesma proporção da feira, entre 10 e 15%. Levar a premiação do Passaporte, uma das nossas principais ações, para a feira demostra o quanto agente de viagens é importante para nós e esperamos gerar uma boa adesão das operadoras devido ao grande volume de negócios gerado em 2016”, afirmou.

CINCO NOVIDADES DA ABAV EXPO E ENCONTRO COMERCIAL BRAZTOA Algumas inovações incluídas na Abav Expo e Encontro Comercial Braztoa em 2016 serão mantidas neste ano. Entre elas o Hackathon - que reuniu desenvolvedores para a criação de soluções tecnológicas para o Turismo – e a Vila do Saber em formato de arena. Os espaços da AirTKT, com a presença dos consolidadores, da Clia Abremar, com as armadoras e da Ilha Corporativa da Abracorp. No entanto, a feira ganhará novos espaços dedicados a segmentos e ao luxo, conforme explicou o presidente da entidade, Edmar Bull. Veja abaixo cinco novidades do evento: Turismo de Luxo – O espaço está sendo desenhado, mas Bull adiantou que ele será dedicado a destinos nacionais e funcionará com o agendamento de reuniões. Turismo Especializado – Esta inovação terá como expositores as agências receptivas separadas por segmentação. Compradores convidados – Está sendo firmada uma parceria com a Embratur para trazer à feira compradores internacionais com potencial.

Parceria é a palavra. O sucesso não é alcançado com individualidade. Que em 2017 esse trabalho de parceria com os agentes permaneça e evolua, sempre com o foco na busca pelos melhores resultados.

Organização – Conforme adiantado pelo M&E, a Promvisão será a nova organizadora do evento. O diretor da empresa, Romano Pansera, afirmou que espera conseguir apresentar as melhores soluções e experiências transformadoras para o turismo. Nos últimos 25 anos, a empresa foi responsável pela organização da Apas, a mais importante feira do setor de supermercados do país.

Marco Ferraz é presidente da CLIA Abremar Brasil – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos

Compensação de CO² - Em consonância com o Ano do Turismo Sustentável e em parceria com a Braztoa, o evento terá compensação de gás carbônico gerado pela realização da feira.


Nonononono Exterior

Vai

&

do Turismo

Vem

n GJP - A rede anunciou a

n Discover Cruises - Pablo Zabala comunicou ao mercado o seu desligamento da empresa, onde atuou por quatro anos o cargo de diretor de Vendas e Marketing. Em seu lugar agora está Deusa Rodrigues, ex-Designer Tours.

Mais lidas no site do M&E 22 a 28 de janeiro

29 de janeiro a 04 de fevereiro

1. Latam Brasil antecipa retirada do A350 da rota Guaru-

1. Moeda desvalorizada deixa 3 países mais atrativos para os

lhos-Milão; saiba mais 2. Confira quais são os 10 principais países emissores para o Brasil 3. MSC anuncia Balneário Camboriú e Porto Belo como seus novos destinos no Brasil 4. Azul terá aumento de voos para os Estados Unidos; saiba mais 5. Latam Brasil passará a operar voos entre Colômbia e Estados Unidos; entenda

brasileiros 2. Azul terá voo diário para Lisboa e nove frequências para Fort Lauderdale; saiba mais

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

contratação de Raul Monteiro para o cargo de gerente nacional de Vendas/Lazer. O executivo ficará baseado no escritório de vendas da empresa em São Paulo e será o responsável por toda a gerência corporativa de vendas dos hotéis de lazer do Grupo, atuando diretamente nas operadoras, clubes de férias e agências de viagens de todo o Brasil.

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3. Qatar Airways desembarca em SP em busca de comissários de bordo; saiba mais 4. Brasil ganha 51 novas ligações aéreas comerciais em 2016; veja lista completa 5. Braztoa abre inscrições para Encontro Comercial Rio, em março; confira

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n CVC – Melissa Rosa é a nova

gerente de produtos Internacionais para Estados Unidos (exceto Flórida) e Canadá da CVC. A profissional se junta a equipe dirigida por Fabio Mader e se reportará ao gerente sênior de produtos para América do Norte, América do Sul e Caribe, Rodrigo Vaz. n Costa - A Costa Cruzeiros está ampliando sua equipe na América Sul com a contratação de três novos executivos. Caroline Carazai Passos é a nova head de Operações Comerciais. Para a área de Marketing Digital e Novos Canais de Vendas, Marcio Borges Malta, será responsável pelo desenvolvimento e expansão dos produtos Costa em novos canais de venda direta e no comércio eletrônico. Para a coordenação das iniciativas de Marketing da Costa no Brasil foi contratada Cintia Carlotti Peloso.

n ABIH-SP - Bruno Omori foi reeleito

como presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo (ABIH-SP). O executivo foi empossado no dia 31 de janeiro, na Associação Legislativa de São Paulo (Alesp) e ficará na presidência por três anos, de 2017 a 2019. n Empetur - Adailton Feitosa assumiu o comando da Empresa de Turismo de Pernambuco. Feitosa fica no lugar deixado por Ana Paula Vilaça, que hoje é secretária de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife.

Descubra o Mundo

n Etihad Airways - James

Hogan, presidente e CEO da Etihad Airways, deixará o cargo no segundo semestre deste ano. A companhia aérea já está em busca de um sucessor para o executivo que atua no cargo desde 2006. James Rigney, CFO da companhia, também se despede neste ano. As mudanças fazem parte de uma grande transição que começou ano passado, disse a companhia em nota. n Decolar.com - Roberto Souvirón, fundador e CEO do Decolar.com, deixou o cargo. Ele continua como acionista da empresa e reiterou que a sua decisão se deve ao fato de querer passar mais tempo com a família. O seu posto será ocupado por Damián Scokin.

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Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

A invasão brasileira na Ásia

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Cultura e misticismo, com toques de luxo e romance: continente asiático convida turistas a um passeio de experiências Samantha Chuva Com um total de 302.9 milhões de turistas internacionais em 2016, a Ásia e o Pacífico são as regiões que mais cresceram no ano passado, com um aumento de 8,4% no número de visitantes em comparação ao ano anterior. De acordo com o “Barômetro da Organização Mundial do Turismo (OMT)”, os continentes são responsáveis por um quarto (25%) de toda a demanda do mundo. A expectativa é que a região receba 535 milhões de turistas internacionais até 2030, com um crescimento anual de aproximadamente 4,9%, cerca de 1% a mais do que a média mundial. Entre as 20 cidades mais visitadas em 2015, cerca de 70% (14) são asiáticas, as informações são do “Top 100 city destinations ranking”, do Euromonitor International, que elencou as 100 cidades mais visitadas. Hong Kong (China) e Bangkok (Tailândia) encabeçam a lista, ocupando as duas primeiras posições, sendo que a segunda teve um aumento de 10% no número de turistas em comparação com 2014. Dos 20, há apenas dois destinos americanos, Nova York, na nona posição, e Miami, em 19º; e quatro europeus: Londres (3º lugar), Paris (5º), Istambul (8º) e Roma (13º). O crescente interesse pelos destinos asiáticos é um fenômeno que atingiu o mundo inteiro, inclusive o Brasil. As principais operadoras do país que trabalham com produtos da Ásia, afirmam que o destino tem se tornado um dos preferidos entre os viajantes brasileiros. Os motivos variam, mas todos destacam que uma das principais razões se dá pela entrada das aéreas árabes, que nos últimos anos aumentaram suas operações no Brasil e facilitaram o acesso ao continente. “Com uma maior conectividade, ficou muito mais perto e barato para conhecer o continente asiático. Com apenas dois voos é possível chegar à grande maioria dos países”, aponta André Pereira, diretor da Nova Operadora.

E aparentemente o local é apaixonante, afinal, a probabilidade de um turista voltar à Ásia é alta. Depois da primeira viagem, que costuma ter a Tailândia como porta de entrada, o turista decide se aventurar pelo continente, apostando em destinos como Singapura e Ásia-Central, com destaque para Uzbequistão, Quirguistão, Turcomenistão e Cazaquistão.

Cidade Proibida, em Pequim, é um dos pontos turísticos mais emblemáticos da China

Jefferson Santos, diretor da operadora Ásia Total, complementa e afirma que, com a crise que atingiu todo o planeta, o continente tornou-se mais atrativo àqueles que desejam manter o alto padrão das viagens de luxo, mas com preços mais acessíveis. Além dos preços e distância, outra barreira que desmotivava os turistas era o idioma. Lucila Nedelciu, diretora da Raidho Operadora, lembra que hoje os destinos contam com guias que falam português e espanhol. “Antigamente era mais difícil ir para a Ásia devido ao idioma e a falta de informações. Hoje, o destino conta com uma infraestrutura preparada para receber os brasileiros”, disse Nedelciu. Os profissionais explicam o motivo de um aumento tão grande na procura por destinos asiáticos: além de mais econômicos do que parecem, o continente é reconhecido mundialmente pelo alto serviço e atendimento de qualidade. “Os hotéis quatro estrelas asiáticos são facilmente o que conhecemos como cinco estrelas. O cliente fica muito satisfeito, pois tem a

impressão de que pagou menos do que o produto merecia. Ele acredita que pagou barato por um serviço de alta qualidade”, enfatiza Eduardo Barbosa, diretor-presidente da Flot Operadora. E para onde vai todo mundo? É unânime. Todas as operadoras destacaram a Indochina e sudeste asiático como a região de maior crescimento e procura nos últimos anos, sendo a Tailândia o destino preferido pelos turistas. Outros países, como Camboja e Vietnã entram quase que obrigatoriamente no pacote. Em seguida aparecem Laos e Myanmar. Pluralidade cultural, cor, simpatia, curiosidade, história rica, monumentos únicos e gastronomia exótica são apenas alguns dos fatores elencados como os principais motivadores de viagens pelos turistas que desejam conhecer estes destinos. Isso sem mencionar uma natureza que passa por montanhas e praias paradisíacas de areias claras e macias e águas cristalinas dignas de cenários de filmes.

Paraíso dos recém-casados O continente também está no topo da lista de noivos e noivas que procuram um lugar paradisíaco e sofisticado à beira da praia para passar os dias da lua-de-mel enamorados. Para os pombinhos, as Filipinas e Indonésia são as opções mais indicadas. O sul da Tailândia também ocupa a posição. Entretanto, a menina dos olhos são as Ilhas Maldivas. O destino tem realizado o sonho dos casais que desejam se hospedar nos famosos bangalôs sobre águas azul-turquesa, tradicionalmente encontrados na Polinésia Francesa, a exemplo do Tahiti. Além de uma localização mais próxima, as Ilhas Maldivas também possuem preços mais acessíveis, sem perder no luxo e no glamour. Índia: a busca religiosa Há alguns anos, a Índia era apenas procurada por um nicho muito específico de turistas. Encantavam-se os iogues e adeptos da prática, pessoas em busca de crescimento espiritual. Lucila Nedelciu, diretora da Raidho Operadora, especialista em Índia desde 1990, explica que isso ainda acontece. Muitas pessoas ainda buscam a Índia para entrar em contato com a filosofia milenar dos grandes mestres, mas a experiência Índia é, atualmente, muito mais do que isso. “A Índia é um país muito único. São cinco mil anos de cultura, o que torna o destino mais atraente aos olhos dos brasileiros. Os visitantes tem, sim, interesse pela religiosidade, e até mesmo


Destino mosaico que é ser a Ásia”.

uma curiosidade. Mas, eles desejam vivenciar o trânsito caótico, ver os templos e mesquitas, experimentar a gastronomia, conhecer a cultura, a história”, diz Nedelciu. A executiva ainda explica que, embora a Tailândia tenha sido o destino asiático mais comercializado em 2016, a Índia, que sempre manteve a liderança, ocupou a segunda posição.

Japão: a nova tendência olímpica Uma das Olimpíadas mais tecnológicas já vistas. Este é o projeto do Japão para os Jogos Olímpicos de 2020. Para receber o evento, o país passará por uma reforma geral que visa melhorar os serviços e infraestruturas. Atualmente o destino recebe 24 milhões de visitantes. O objetivo, segundo o consulado do Japão no Brasil, é quase dobrar o número até os Jogos, chegando a 40 milhões de turistas em 2020. Hoje, muitos brasileiros já se interessam pelo destino. De acordo com a Organização Nacional do Turismo do Japão, em 2015, cerca de 26,29 mil brasileiros estiveram no destino. Entre os locais mais procurados pelos turistas, destaque para a província de Kioto, Nara, Hiroshima e Nagano. Já entre os brasileiros, o roteiro clássico passa por Tóquio e Monte Fuji. O Departamento de Assuntos Culturais do consulado Japonês sugere alguns roteiros para incentivar a ida de brasileiros. A rota preferida dos visitantes é a Golden Route, que passa por Tóquio, Fuji Hakone, Kyoto, Osaka e Hiroshima. Mas ele também cita o Japão Central, que passa por Tóquio, Nagano, Gifu Tateyama (Toyama), Kanazawa (Ishikawa) e Nagoya (Aichi), além de Hokaido e Okinawa. Vistos e burocracias A questão burocrática de documentação é, muitas vezes, um empecilho na viagem. As complicadas barreiras impostas pelos governos desmotivam os turistas, que muitas vezes procuram destinos de fácil acesso para entrada. E esta é uma das vantagens da Ásia.

Hanoi, no Vietinã, guarda belezas únicas

Angkor Thom parece cenário de ficção, mas é real e fica no Camboja

Asakusa Kannon , em Toquio

“Para quem tem passaporte brasileiro é fácil visitar a Ásia, principalmente para os destinos preferidos dos brasileiros. É possível conseguir a autorização [carta-convite] e pagar todas as taxas pelo site dos países, como Vietnã e Myanmar, por exemplo. Já no caso da Tailândia, não é necessário nenhuma documentação adicional além do passaporte”, explica André Pereira, diretor da Nova Operadora. E quem vai para a Ásia? Segundo as operadoras, o perfil majoritário dos turistas que desejam conhecer a Ásia é formado por pessoas mais velhas. Entre 40 e 70 anos, ou mesmo mais velhas. São passageiros na flor da idade. Viajantes maduros, que já vivenciaram

outras experiências, já conhecem outros destinos e agora desejam imergir em uma cultura diferente. “Não é o passageiro que vai fazer compras nos Estados Unidos e nem aquele que sonha em conhecer a Europa. É um passageiro que tem como prioridade a experiência, a vivência. Eles desejam interagir com o destino”, conta Lucila Nedelciu, da Raidho. Jefferson Santos, da Ásia Total complementa: “O passageiro que visita o oriente não quer ver o destino pela janela do ônibus. Ele deseja viver as experiências não com o olhar do turista, mas com o olhar local. Se não há a verdadeira vivência, o turista volta com uma imagem caricata do destino e não com a visão real. O turista tem que fazer parte do

Bagkok, a metrópole moderna da Tailândia

Como chegar Diversas aéreas realizam a conexão entre Ásia e Brasil. As principais realizam apenas uma escala. Entre as companhias que voam no País, destaque para: Emirate Airlines, Etihad Airways (até 26 de março), Singapore Airways, Air China, Turkish Airlines (uma das preferidas, devido os preços mais acessíveis) e Qatar Airways.

Fevereiro de 2017 - 2ª quinzena

China: a ascensão do business Muito buscada para os destinos de lazer, a China é um daqueles países que atraem famílias que procuram uma viagem diferente. Muitos pais desejam mostrar aos filhos um pouco desta história que ultrapassa séculos e ainda se mantém viva através de sua cultura, costumes e mesmo na arquitetura, como é o caso da Muralha da China, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Um dos países que mais cresce economicamente no mundo, a China tem se tornado a cada dia mais e mais atraente dentro do mundo dos negócios. E assim, a demanda por eventos, feiras e congressos é outro fator que segue a tendência de crescimento, posicionando a China como um excelente país para o mercado Mice.

Quando ir Para conhecer com profundidade os destinos é necessário um pouco mais do que alguns dias de férias. Os períodos variam de 12 a 20 dias, podendo se alongar para 30 ou mesmo 40, dependendo do viajante. Por contar com mais de 40 países em seu continente, a Ásia é um destino de climas e temperaturas diversas, que possibilita viagens durante todo o ano. Tudo depende do perfil do viajante. Porém, é preciso ficar atento às monções, ou seja, o período de chuvas, tempestades e alagamentos. A Ásia possui uma das mais intensas monções do planeta que geram grandes transtornos principalmente aos turistas. Estradas fecham, ruas alagam e voos não decolam. Além disso, ainda há riscos de tufões. No sudeste asiático, de uma forma geral, a melhor época para viajar é no mês de abril. O país de maior risco é o Vietnã, que entre os meses de julho a novembro, furacões e fortes tempestades ameaçam a região. Já entre maio e outubro é o período de monções. Os melhores meses são abril e maio. Como a Tailândia é banhada por dois mares diferentes, as monções também são divididas em duas. De um lado, na costa oeste – onde fica Phuket e Koh Phi Phi – as monções vão de abril a outubro. Já do outro lado, na costa leste – onde fica Ko Samui e Ko Tao – as monções vão de setembro a dezembro. As monções não são tão intensas e não costumam atrapalhar o turismo e vida local. O melhor período para visitar é final de novembro até início de abril. O Camboja é o destino com o clima mais tranquilo. Sendo afetado pelas monções mais fracas. A melhor época para visitar é entre novembro e abril. Já a Índia sofre com fortes monções que deixam o ar úmido e chuvas torrenciais podem provocar alagamentos. A dica é evitar o país entre julho e setembro. Os destinos queridinhos dos apaixonados também sofrem com as chuvas. A Indonésia é afetada entre outubro e março e as Filipinas entre maio e outubro. Na China, apenas o sul é afetado, entre os meses de abril e setembro. As monções trazem temperaturas bem altas e muita umidade ao sul da China, com chuvas bem fortes.

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Agenda

Passaporte

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Esfe terá Rodada de Negócios voltada ao segmento Mice

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Com o objetivo de apresentar propostas que venham possibilitar a redução de custos e a melhoria no sistema operacional do mercado de eventos e feiras, o XII Esfe (Encontro de Feiras e Eventos), evento promovido pelo Grupo Radar & TV, que acontece próximo dia 21 de fevereiro, em São Paulo, terá uma Rodada de Negócios, – em parceria com a Abrafac – direcionada ao setor de turismo de negócios. Ao todo serão mais de 40 gestores de facilities que terão a oportunidade de conhecer e negociar diretamente com as principais marcas atuantes no setor de Mice. De acordo com Luciano Brunherotto, presidente da Abrafac - Associação Brasileira de Facilities cada vez mais as empresas do setor de negócios têm procurado serviços especializados para reduzir custos e garantir itens como segurança e funcionalidade a seus eventos a custos menores. “A figura única de uma pessoa que administrava todo o processo da montagem até o operacional já não existe mais. Atualmente as empresas buscam empresas especializadas que oferecem toda uma assistência profissional a custos menores. “Trata-se de uma oferta com ampla demanda, pois conta com serviços

de suporte essenciais para a boa gestão de um negócio – independente do atual cenário econômico e do porte da organização”, declara. Para Octavio Neto, CEO do Grupo Radar e organizador da Esfe, o segmento Mice deve merecer um destaque especial pelo grande potencial “Estamos falando de um evento onde é possível encontrar promotores de feiras, dirigentes de pavilhões de exposições, centros de convenções, companhias aéreas, redes hoteleiras, prestadores de serviços, agências de eventos, marketing e live marketing, hosted buyers, gestores de compras, facilities e de viagens de incentivo no mesmo ambiente e com os mesmos interesses corporativos”, explica. Entre as empresas já confirmadas para essa Rodada de Negócios estão: a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), Associação Paulista de Supermercados (APAS), NürnbergMesse Brasil, Zurich Seguros, Belimo Américas, Renault-Nissam, Johnson & Johnson e Pfizer. Segundo os organizadores do Esfe, o objetivo do evento não é apenas gerar novos negócios, mas promover networking entre as marcas. O M&E é media partner do evento.

ITB Berlim deve superar edição 2016 e gerar 7 bilhões de euros em negócios Em sua 51ª edição, a ITB Berlin, que acontece entre os dias 8 e 12 de março, espera superar a edição do ano passado que reuniu 10 mil empresas expositoras provenientes de 187 países totalizando perto de 120 mil visitantes profissionais nos 26 pavilhões do parque de feiras, conforme a avaliação de Messe Berlin. A feira líder mundial da indústria turística internacional registrou em 2016 o maior número de visitantes profissionais desde sua fundação em 1966. As transações comerciais fechadas durante o salão aumentaram atingiram a marca próxima de 7 bilhões de euros. A ITB Berlim confirmou que Botswana será o destino convidado da feira para essa edição, tornando-se assim o primeiro país do Sul de África com esta nomeação. O

acordo foi assinado durante a edição de 2016 pelo Ministro do Turismo do Botswana, Tshekedi Khama, e Christian Göke, CEO da Messe Berlin GmbH. Em 2016, Botswana celebrou 50 anos de independência. Como país convidado, Botswana irá organizar o evento de abertura no dia 7 de março, além disso disponibilizará aos visitantes um amplo programa de eventos. O Brasil uma vez mais estará presente na edição da ITB Berlim, desta vez com o cooperado já definido pela nova empresa de montagem contratada. O M&E vai distribuir em seu estande a revista M&E Brasil, editada em inglês, além de realizar uma ampla cobertura jornalística com fotos, entrevistas que serão divulgadas em seu site e posteriormente na edição impressa.

>> A Com um novo presidente, a Associação Brasileira de Turismo GLS (Abrat) deseja se reposicionar no mercado. De acordo com Marcelo Michieletto, que assumiu com presidente-interino em outubro do ano passado, a ideia é reaproximar a entidade do trade e dos órgãos de Turismo e se tornar a fonte oficial do segmento. “Até o ano passado a Abrat era uma instituição que trabalhava apenas com as agências e operadoras voltadas especificamente para o público LGBT. Queremos trabalhar junto ao trade todo, oferecendo treinamentos e capacitações”, explicou. >> O Ministério do Turismo (MTur), firmou um compromisso com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de garantir o investimento de R$ 250 milhões, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para obras de recuperação de monumentos históricos. O objetivo do acordo é evitar que o valor diminua com os cortes de gastos do governo federal. >> A MSC anunciou recentemente o aumento da oferta para a temporada 2017/2018 e, agora, lança mais uma novidade: os portos de Balneário Camboriú e Porto Belo, em Santa Catarina, serão os mais novos locais de escala do MSC Preziosa. O transatlântico, com capacidade para 4,3 mil hóspedes, navegará além dos tradicionais roteiros de sete noites para o nordeste e dos minicruzeiros pelo sudeste, incorporando em suas operações as viagens de três e quatro noites para o sul, com paradas em dois municípios catarinenses. >> A partir do próximo dia 19 de março, o Aeroporto Internacional de Salvador terá as operações da Condor canceladas. Até então, os voos entre Salvador e Franfkurt são operados todos os domingos. Com isso, teremos mudanças nos dias de voos da Condor para o Brasil, já que as operações para Fortaleza e Recife permanecem inalteradas. Com isso, a Condor deixa de operar os voos de quinta-feira para Fortaleza e transferiu esta conexão direta com a Alemanha para todos os domingos. Os voos para Recife, por sua vez, continuam iguais. >> A Copa Airlines deu início às obras do que promete ser um moderno centro de manutenção técnica especializada, que entrará em funcionamento no segundo semestre de 2018. Com um investimento que supera US$ 15 milhões, a obra terá a capacidade para realizar manutenções em três aeronaves da frota da Copa Airlines, como Boeing 737s e Embraer 190s, simultaneamente. O novo centro de manutenção da Copa Airlines ocupará 10.300 metros quadrados. >> A Azul Linhas Aéreas anunciou mais um incremento em suas operações internacionais, desta vez com novos voos para Fort Lauderdale e Lisboa. Ao todo, serão 16 frequências semanais para as duas cidades já a partir do 2° trimestre. No dia 10 de abril, a aérea inclui duas ligações para o destino norte-americano na faixa da manhã, às segundas e sextas-feiras, chegando a nove frequências semanais. Já no dia 10 de junho, será a vez da capital portuguesa, que passa a receber voos diários da Azul (atualmente são cinco frequências). Todos decolam de Viracopos operados por A330s. >> O SeaWorld San Diego, na Califórnia, revelou os detalhes sua atração prevista para inaugurar em 2018: a montanha-russa Electric Eel, que promete múltiplos lançamentos, os clássicos twists e loopings. Ela fará parte da área Ocean Explorer, que abre ao público no segundo trimestre de 2017, em uma das maiores inaugurações da história do parque. Neste ano, além da nova área Ocean Explorer, o parque ainda terá duas grandes estreias: a nova experiência com as orcas, o Orca Encounter, e o show noturno Electric Ocean. >> A Latam já iniciou as vendas dos dois novos trajetos domésticos do Paraná, Londrina – São Paulo, que será realizado aos finais de semana a partir de 1º de julho, e Foz do Iguaçu – Curitiba, que começa a operar em 26 de março, a bordo de aeronaves airbus A320 com capacidade para 174 passageiros na classe econômica. As passagens já estão disponíveis no site oficial da aérea.

Braztoa abre inscrições para Encontro Comercial em março no Rio Com a presença confirmada das principais operadoras de turismo do Brasil, cartões de assistência, destinos nacionais e internacionais, entre outros, o 10º ECB - Encontro Comercial Braztoa, a principal feira de turismo do Rio de Janeiro, já tem as inscrições abertas. O evento, que acontece no dia 21 de março, promete apresentar aos agentes de viagens as novidades e tendências do segmento, oferecendo oportunidades para fortalecer as relações comerciais e identificar futuros parceiros. Serão realizadas capacitações durante a feira, para treinar e atualizar o conhecimento e aprimoramento profissional aos agentes de viagens. De acordo com Miguel Andrade, diretor Sudeste da Braztoa, o Rio de Janeiro ganhou maior importância e visibilidade após sediar a Olimpíada e o mercado vive um bom momento de recuperação. “Esse é o grande evento do turismo deste ano no Rio e não se pode des-

perdiçar uma oportunidade como essa para alavancar vendas e conhecer tendências de mercado”, ressaltou. Pelo segundo ano, o evento será realizado no Hotel Prodigy Santos Dumont. Além de inúmeras opções de transporte público, serão oferecidas as Caravanas Rodoviárias (bate e volta saindo das principais cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais) e traslados de volta para os principais bairros do Rio de Janeiro. As inscrições gratuitas e disponíveis podem ser feitas até 20 de março. Para acesso ao evento se faz necessária apresentação de cartão de visitas e doação de um 1 kg de alimento não perecível, o qual será encaminhado para Casa de Apoio às Crianças com Câncer de Santa Teresa. Para agentes freelancers, é necessário enviar e-mail para eventos@braztoa.com.br com assunto “10º ECB Rio - Inscrição freelancer” e a equipe Braztoa entrará em contato.

www.mercadoeeventos.com.br Circulação nacional através de mala direta Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Inteligência Comercial João Taylor (joao.taylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2243 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Chefe de Reportagem Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6262 Gerência de Tecnologia GRM | Fotografia Eric Ribeiro | Designer Gustavo Cascone Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) | Leonardo Neves (leonardo.neves@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Samantha Chuva (samantha.chuva@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2248 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6319 Estados Unidos - Brazil Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistentes Operacionais Ellionai Medrado (55-11) 3123-2252 | Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal.

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