M&E 319 1ªMAI

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Maio 2017 | 1ª quinzena | ano XIV | nº319

mercadoeeventos.com.br

TURISMO EM DADOS Locadoras de veículos faturaram R$ 12 bilhões no Brasil em 2016. Página 4

OPINIÃO Em artigo, presidente da ABR opina sobre modernização do setor. Página 4

ENQUETE Autoridades e ex-ministros falam sobre plano Brasil + Turismo. Página 5

AGÊNCIAS E OPERADORAS Grupo Ancoradouro inaugura espaço de coworking em São Paulo. Página 9

AVIAÇÃO

Lisboa: todo encanto de um dos destinos preferidos dos brasileiros Páginas 8 E 9

Latam aumenta oferta para Orlando, Nova York e Paris. Página 6

AVIAÇÃO Azul arrecada R$ 2 bilhões com abertura de capital. Páginas 14 e 15

Governo Federal lança medidas para fomentar o Turismo MTur, iniciativa privada e parlamentares também se mobilizam para alavancar o setor

ENTREVISTA

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Luis Paulo Luppa, presidente do Grupo Trend, fala sobre os recentes investimentos da empresa em tecnologia e a importância desta ação.

ESPECIAL

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Como a análise de dados pode ajudar no planejamento de destinos e das empresas do setor para melhorar o desempenho e otimizar recursos.

AVIAÇÃO

Páginas 16 a 19

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Após 20 meses de resultados negativos, aviação comercial volta a crescer no Brasil. Veja os resultados completos do mês de março.

Em caderno especial, Visit Florida destaca atrativos Gaylord Palms. Página 20 a 26


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ENTREVISTA

Tecnologia: a chave para novos negócios Anderson Masetto Em tempos de crise, resiliência é uma palavra muito repetida no mundo empresarial. O fato é que os investimentos certos ajudam as companhias a estarem preparadas para tempos difíceis. Na opinião do presidente do Grupo Trend, Luis Paulo Luppa, uma das chaves para a sobrevivência no turismo é a tecnologia. Recentemente, a operadora lançou um novo portal focado no segmento de lazer, com um investimento estimado em R$ 4 milhões. Com isso, espera manter o crescimento, cuja projeção é de até 15% neste ano. MERCADO & EVENTOS - Depois de um 2016 desafiador para todo o setor, a Trend começou 2017 investindo em um novo portal de lazer. Como vocês esperam que esta nova ferramenta contribua para a ampliação das vendas neste ano? Luis Paulo Luppa – Estamos vivendo um momento, desde 2014, em que está sendo construído um cenário para empresas fortes se manterem em pé. O turismo no Brasil tomou um caminho irreversível de empresas consistentes e empreendedoras e que acompanham o ritmo global. Isso não é simples, pois há players como Booking, Expedia e outras. Brokers mundiais que também estão preocupados com a evolução do negócio no mundo. Quem não acompanhar sairá do jogo. A Trend tomou uma decisão, há quatro anos, de não ser mais uma consolidadora de hotéis, mas construir para ser uma operadora, uma distribuidora de produtos e soluções. Para sermos coerentes, passamos também pelo viés da tecnologia, que é onde consumimos boa parte dos nossos recursos. Sem tecnologia não é possível mais jogar este jogo. O investimento neste segmento é como andar de bicicleta. Se parar de pedalar, cai. Em 2015 lançamos o NaTrend, nosso novo portal e nos diferenciamos no corporativo. Agora, repaginamos e fizemos a mesma coisa com o lazer. M&E - Para o desenvolvimento do NaTrend, vocês ouviram antes os agentes de viagens. Desta vez, fizeram o mesmo. Você acha que este é o grande diferencial da operadora. Ouvir o cliente? Luis Paulo Luppa - Quando colocamos um sistema novo no ar, há um tempo de acomodação. Mas a grande ciência do que fazemos é a adesão muito forte dos agentes de viagens. Isso ocorre porque antes de qualquer coisa fomos lá e perguntamos o que ele quer. Fizemos isso antes e durante o desenvolvimento deste novo portal, de Manaus a Porto Alegre. Entendemos que a regra do jogo tem muito a ver com velocidade, não é só criar um design bonito. Por isso, hoje temos uma infraest r ut ura para suportar isso. O portal entrega uma estabilidade e velocidade e com respostas instantâneas. M&E - O foco no lazer é o trunfo da Trend para seguir crescendo? Luis Paulo Luppa - Entendo que temos dois grandes pilares que são bastante representativos, o lazer e o internacional. No caso do lazer, além do portal, ocupamos mais um andar do nosso prédio para dar a este departamento. Estamos estruturando e contratando para manter o nível de excelência. Além disso, estamos recebendo a adesão de várias empresas que nos procuram para fazer parte do nosso portfólio.

M&E - Hoje a Trend não é mais identificada como “apenas” hotel, corporativo e nacional. Além de ter mais produtos na prateleira, é reconhecida como multiprodutos pelos agentes de viagens. O que ainda falta agregar nesta prateleira? Luis Paulo Luppa - Tem o s d ua s iniciativas em curso e que vão, certamente, tomar um porte diferenciado. Uma delas são os cr uzeiros, um segmento que a Trend vem tateando ao longo d o s d ois últ im o s a no s. Aprendemos o caminho e fizemos u m i nve s t i m ent o i m p o r t a nt e. A s eg und a fa s e d o novo p or t a l d e lazer va i apres ent ar uma s olução diferenciada para os cruzeiros. Também focamos muito no internacional e no aluguel de casas no exterior com a aquisição da VHC. Cada dia es t a m o s n o s es t r u t u ra nd o ma is

para no f inal do ano ent regar mos um pool de produtos diferenciado. Além disso, teremos mais algumas sur presas. M&E - Nos últimos dois anos se falou muito em crescimento do doméstico. Mas com o dólar mais estável, já se vê uma retomada do internacional neste início de ano. Você acredita que as vendas internacionais podem voltar a crescer? Luis Paulo Luppa - Uma coisa posit iva é que o dólar não es t á t ão volátil. O consumidor já sabe que a moeda norte-americana está entre R$ 3 e R$ 3,30. A pior coisa para as vendas de viagens ao exterior é não saber para quanto o dólar pode ir. Sent imos sim um process o de aceleração, por mais que o país não ajude, há uma melhora.

Luis Paulo Luppa

M&E - Como foi o primeiro trimestre? Você falou em uma expectativa de crescimento entre 12 e 15% neste ano. Acredita que pode ser acima disso? Luis Paulo Luppa - Batemos todas as metas e crescemos em todos os sentidos. Estamos em um momento interno super motivador, com novos desafios, que é o nosso DNA. O ano tem tudo para ser bom. Se o governo não atrapalhar, podemos construir um 2017 muito positivo. Desenhamos esta meta no ano passado, mas com os incrementos que estamos tendo, podemos até rever isso em junho.


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EDITORIAIS

OPINIÃO

Um longo caminho

O modelo turístico brasileiro navega contra a corrente

Roy Taylor Pesquisa realizada recentemente pelo Ministério do Turismo revelou que mais de 44% dos brasileiros nunca realizaram uma viagem a turismo pelo país. É um dado estarrecedor, se levarmos em consideração que estamos falando de um país que se orgulha de ocupar a liderança mundial quando se trata de belezas naturais. Não se pode culpar apenas a crise econômica, nem a perda gradual de poder aquisitivo da população, principalmente das classes D e E. Tudo isso influencia, mas há outros fatores a considerar. A começar pela ausência de produtos e serviços adequados que motivem os brasileiros a viajar. E a culpa não é apenas do Governo. O turismo rodoviário esbarra nas péssimas condições das estradas e nas altas taxas dos pedágios, enquanto no setor aéreo, a falta de um mercado mais competitivo e tarifas de baixo custo inviabilizam as viagens, com o agravante de que o projeto de incentivo ao turismo regional, não decolou até o momento. A abertura de capital estrangeiro para empresas aéreas pode proporcionar uma brecha para o aumento da concorrência e começar a mudar esse quadro. No setor hoteleiro, as altas tarifas de boa parte dos resorts torna proibitivo o produto para a grande maioria dos brasileiros. Os preços das diárias médias dos hotéis não se adequam ao poder aquisitivo da população. Por outro lado, não se consegue nem mesmo aprovar no Congresso a liberação dos cassinos, que poderia ser um atrativo a mais para o setor, e com isso gerar mais empregos, desde que com uma legislação normativa sobre o assunto. O Ministério do Turismo está

atento a essa problemática. O lançamento recente do programa Turismo + Brasil já é um primeiro passo para tentar fomentar os setores que integram a cadeia produtiva do turismo. É preciso mais. Há que haver por parte dos diferentes segmentos da iniciativa privada, a adoção de um conjunto de medidas que estimule o turismo doméstico. Faltam produtos para o mercado da terceira idade, para os jovens e outros nichos da sociedade. Por outro lado, há que se melhorar a qualidade de vida e a imagem divulgada nos grandes centros. Os altos índices de violência urbana, aliados a focos de doença e epidemias presentes no noticiário diário, são um outros desafios. Afinal de contas, quem tem planos de viajar quer um mínimo de tranquilidade e segurança para desfrutar das belezas do destino escolhido. Tomemos como exemplo o Rio de Janeiro, principal portão de entrada do turismo internacional, cujo índice de insegurança e o alto volume de assaltos, mortes e descalabros assustam até o próprio carioca. Imagine o que não pensam os turistas quando cogitam em ir ao Rio. Isso tem acontecido também em outras cidades. A simples imagem de uma cidade insegura sem um eficiente sistema de segurança há de perder, cada vez mais, seu espaço para outros destinos concorrentes. Com tudo isso, fica uma certeza. Temos um dever de casa e um longo caminho a percorrer para que o turismo doméstico volte a brilhar e ocupar um lugar de destaque no cenário nacional.

Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do MERCADO & EVENTOS

portantes, porém, ultrapassados neste novo diagrama do turismo mundial. A cadeia produtiva dessa área está desmoronando frente a uma onda de plataformas digitais que eliminam a intermediação com uma eficiência nunca vista antes. A rapidez das mudanças que vêm acontecendo no mundo digital atropela a legislação de forma disruptiva. Existe urgência no entendimento desse novo modelo de viver e viajar e, a necessidade de regulamentação para o setor. O turismo está navegando para um destino incerto, afastando qualquer interesse por parte de novos investidores que preferem o risco da ilegalidade das plataformas digitais ao gargalo da burocracia existente. Com uma fuga nítida de capitais nesta direção, o turismo vai ter

Luigi Rotunno* O modo de viajar mudou radicalmente e aqueles que têm o poder da tomada de decisões e das mudanças governamentais parecem não saber lidar com o futuro que já chegou. O programa Brasil + Turismo, lançado pelo Ministério do Turismo com intuito de impulsionar o turismo no Brasil, não prevê nenhuma medida de integração do segmento do turismo com a realidade tecnológica atual e o futuro viajante. A ausência de novas medidas que mostram o entendimento da transformação que a indústria do turismo está passando, deixa o programa arcaico e pouco eficiente. As propostas de alteração da nova Lei Geral do Turismo tendem a adequar assuntos im-

Anderson Masetto Analisando mais de perto o conjunto de medidas lançado pelo Ministério do Turismo, percebemos que embora sejam da maior importância, essas ações ainda carecem de um “algo a mais”. É essencial transformar a Embratur em uma agência. É primordial ampliar o capital estrangeiro nas nossas empresas aéreas. Do mesmo modo que também não se discute a flexibilização dos vistos para mercados prioritários e o repasse de verba aos estados. Tudo o que foi colocado é urgente e um belo começo. No entanto, temos que levar em consideração que o mundo mudou. Vivemos em um mercado muito mais competitivo, seja no que diz respeito à promoção ou até mesmo em produtos oferecidos. A forma como as pessoas viajam mudou. Portanto, é de extrema importância olhar para os meios digitais, para o comportamento das novas gerações e, sobretudo, para a iniciativa privada, que precisa de suporte para investir e oferecer atrações capazes de trazer mais turistas ao país. O valor de R$ 200 milhões que agora a Embratur passará a dispor é um alento, mas ainda não o ideal. Embora tudo isso ainda esteja aquém do que o setor merece, não podemos

*Presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR)

TURISMO EM DADOS

Locação de veículos faturou R$ 12,1 bilhões em 2016 De acordo com dados do Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos 2017, da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, um a cada dez veículos emplacados em 2016 foi destinado a empresas de locação, cujo faturamento atingiu R$ 12,1 bilhões, com 23,2 milhões de usuários ao longo do ano passado. A frota total das locadoras possui idade média de 20,7 meses e é composta por 660.277 veículos distribuídos em mais de 11 mil empresas em todo país. Pela primeira vez, as estatísticas do setor de locação de veículos chegam ao mercado com o respaldo do Serpro, que é a maior empresa pública de tecnologia da informação do mundo. Também foi agregada às informações o aval e a assinatura do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), com propósito de retratar da maneira mais fiel e exata a realidade do setor de locação em cada estado do país.

Perfil do negócio

Efeito cascata

muitas dificuldades em se reestruturar. Os atuais investidores no segmento são quase unicamente as empresas existentes que buscam competitividade por meios próprios, sem receber aportes externos. Até quando isso vai ser suficiente? O turismo brasileiro deveria integrar todas as novas tecnologias em um novo modelo turístico, desenhando um organograma que prevê os fluxos tributários que, garanta isonomia de direitos e, principalmente, que permita a convergência de interesses de cada elemento da cadeia produtiva turística. Este deveria ser o novo plano nacional de turismo.

Frota total por modelo

Faturamento / Revenue

R$ 12,1bilhões/billion negar que o Turismo, enfim, encontrou vontade política. O que vimos nos últimos dias foi um efeito cascata. Empresários se encheram de otimismo e até os parlamentares voltaram a se unir para contribuir com o Turismo. Ao mesmo tempo, continuamos a ver, no Turismo, o reflexo da melhora na economia do país. O sucesso da abertura de capital da Azul, que teve mais procura do que o previsto inicialmente, é um dos reflexos de como este setor ainda é promissor. Além disso, também mostramos nesta edição que o setor aéreo finalmente voltou a crescer. Embora o acumulado do ano ainda seja negativo, o mês de março já apresentou uma pequena alta após longos 20 meses de quedas consecutivas. Se os resultados ainda não são aqueles que gostaríamos de ver, há pelo menos um alento. Além dos números voltando a subir, desde janeiro, vemos agora governo, parlamentares e iniciativa privada mostrando vontade política e ações concretas para que o Turismo passe a ocupar o lugar que merece na nossa economia.

Participação no faturamento Share in total revenue

45% 25% 17% 13%

Utilitário esportivo/ SUV

Ônibus/ Bus 1,32% Motos/ Motorcycle

0,94%

2,18%

Turismo de lazer Leisure tourism

Utilitário/Pick-ups & Vans

19,63%

Turismo de negócios Business tourism

Frota total Total Fleet

Demais serviços Other services

660.277

Número de usuários / Number of users

23.293.720

Executivo e Luxo Premium & Luxury

unidades/ units

6,43%

Impostos / Taxes

R$ 4,1bilhões/billion Emprego / Employment

Compacto/ Small

410.378pessoas/person

22,62%

Fonte/Source: ABLA

Frota total por modelo Número de locadoras Number of companies

8.559 2.640

11.199 empresas/companies Locadoras de automóveis sem motorista Car rental without driver Locadoras de automóveis com motorista Car rental with driver

Tamanho da frota das empresas

71,87% 8.049

empresas/companies

Anderson Masetto é jornalista, pósgraduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

1,89%

Caminhões/ Trucks

Terceirização de frota Fleet outsourcing

28,13% 3.150

empresas/companies

Fontes/ Sources : ABLA, DENATRAN, SERPRO, IBPT

Empresas com frota de até 9 (nove) veículos Companies with a fleet of up to nine (9) vehicles Empresas com frota de mais de 9 (nove) veículos Companies with a fleet of more than 9 (nine) vehicles

Econômico Entry level

44,99%


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ENQUETE

Trade critica decisão de corte no orçamento, mas apoia medidas do programa Brasil + Turismo Luiz Marcos Fernandes O Ministério do Turismo apresentou uma série de medidas para fomento ao setor, que fazem parte do programa Brasil + Turismo. A iniciativa ganhou apoio de boa parte das lideranças do trade. Ao mesmo tempo, não faltaram críticas a decisão do Governo de realizar um corte de 68% no orçamento previsto este ano para a pasta e que podem dificultar a implementação de programas de estímulo. O M&E ouviu a opinião de presidentes de associações, lideranças do setor no Congresso e ex-ministros do Turismo para comentarem o assunto.

O Governo cortou 68% dos recursos orçamentários destinados ao Turismo para este ano. O senhor acredita que há falta de vontade política para que o setor se transforme numa fonte geradora de renda e de emprego?

Caio Luiz de Carvalho, ex-ministro de Esporte e Turismo e ex-presidente da Embratur Mesmo considerando que boa parte destes recursos é de emendas parlamentares, lembro que o Governo deve se conscientizar da importância desta atividade como uma alavanca da economia do país. O Governo deveria ter o turismo como uma política de estado e usar o fato desta indústria ser um dos setores capazes de revitalizar a economia. Basta olhar outros países, como Espanha e México, que souberam ver no turismo uma indústria geradora de emprego e investimentos no processo de retomada do crescimento. Um dos fatores responsáveis pelo déficit da nossa balança comercial é fruto dos gastos de brasileiros que viajam ao exterior. Precisamos ter um Turismo forte e para isso é fundamental que o Ministério do Turismo tenha os recursos necessários para implementar suas ações.

Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro do Turismo Esses cortes são naturais, ainda mais em tempos de crise. A saída são as negociações junto ao Congresso para conseguir emendas que possam repor parte do que foi cortado pelo Governo. Na minha época já utilizava esse expediente e o ministro, como deputado que é, sabe muito bem os caminhos para negociações junto ao Congresso. Por outro lado, tenho como princípio de que o turismo no país deve ser alavancado pelos empresários, pela iniciativa privada. Temos atualmente grandes empresas no setor do turismo, que têm realizado um excelente trabalho e com muito mais capital se comparado há 15 anos. O Governo deve sim cuidar de políticas que possam fomentar o setor, estabelecer um plano com metas a serem alcançadas, como fiz durante a minha gestão, e procurar o momento mais adequado para implementá-las.

Felipe Carreras, presidente do Fornatur Não é de hoje que boa parte dos nossos governantes tem uma visão deturpada do Turismo e entendem o setor pelas festas, eventos e badalações. Mas Turismo é muito mais do que isso. Sob a ótica do profissionalismo, é antes de tudo um vetor de desenvolvimento. Infelizmente ainda se tem esse olhar discriminatório, ao contrário do que se vê em outros países, que souberam usar o setor como uma das plataformas de recuperação econômica. Temos um país com todos os recursos naturais, uma cultura rica e diversificada, um ecoturismo que tem na Amazônia o pulmão verde do planeta. Mas tudo isso não basta. O fato do Governo fazer um corte de quase 70% no orçamento do MTur mostra que é fundamental mudar essa percepção do turismo para que ele venha ser um protagonista da atividade econômica e não um mero coadjuvante.

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA e Conselho de Turismo da CNC Eu diria que qualquer corte orçamentário traz consequências imediatas e desafios. Cabe ao setor privado, junto com o Ministério do Turismo, buscar alternativas. A própria CNC e o Congresso vêm estudando algumas das medidas, incluindo uma que cria um fundo com recursos provenientes da venda de passagens aéreas, entre outras. Não diria que existe uma falta de vontade política. Claro que qualquer corte nesta magnitude tem impacto, mas temos também as emendas parlamentares. Também diria que o Governo não está empenhado em fomentar medidas de incentivo ao setor. Espero, sim, que o próximo presidente tenha uma visão desta importante indústria e uma percepção de que por meio do fortalecimento desta cadeia produtiva possamos ajudar no processo de recuperação da economia.

Herculano Passos, deputado Federal e integrante da Frente Parlamentar do Turismo Não tenho dúvidas de que o Governo comete um grande equívoco quando decide realizar um corte de 68% no Orçamento do Turismo. Mais do que nunca, nossos governantes precisam entender que os recursos para o Turismo não representam uma despesa, mas sim um investimento, porque o turismo traz renda, investimentos e gera empregos. Não tenho dúvidas de que o Ministério do Turismo precisa de recursos para executar as ações e programas de fomento ao setor. Certamente, o Congresso pode ajudar. Na ocasião em que presidi a Comissão de Turismo, indiquei emendas para o setor, mas boa parte delas foi contingenciada. O Ministério do Turismo não pode e nem deve ser utilizado para atender a interesses políticos. Nos últimos 15 anos, tivemos 11 ministros do Turismo, o que é um absurdo.

O Governo acaba de lançar o programa “Turismo + Brasil” com o objetivo de fortalecer o setor. Na sua avaliação o programa pode contribuir, efetivamente, para o desenvolvimento do turismo no país? Caio Luiz de Carvalho Tudo que vier para somar no t urismo é s empre b em vindo. Algumas medidas são essenciais como a transformação da Embratur em uma agência, que era um projeto que vem desde a época em que coma ndei o Instit uto. Com o órgão como agência, poderemos ter um novo impulso na promoção do Brasil no exterior e o Vinícius Lum m er t z t em feito tod o esforço para isso. Acredito que o Brasil tem realmente condições de avançar muito no turismo e atrair mais t uristas principalmente da A m érica do Sul. Acre dito que, ao lançar esse programa, estamos abrindo novas alternativas para o setor. Quanto a questão, se o programa pode realmente contribuir para o desenvolvimento do setor, isso vai depender, é claro, de uma política de continuidade e comprometimento, tanto por parte da equipe técnica como do próprio Governo.

Walfrido dos Mares Guia Acredito que medidas como a transformação da Embratur numa agência é algo da maior importância, porque permite mais agilidade nas decisões, parcerias e captação de recursos. Isso era algo que, já no período da minha gestão, estava em projeto, pois não é possível que uma simples viagem do presidente da Embratur ao exterior precise de uma autorização expressa do Governo. Com a agência, o Brasil poderá realizar um trabalho de promoção mais agressivo e eficiente no exterior. Do mesmo modo no que diz respeito ao aumento no capital estrangeiro das empresas aéreas. Isso é de fundamental importância para aumentar a competitividade e também os investimentos no setor. Vivemos numa realidade globalizada e não tem o menor cabimento fazer restrições como a que restringia em 20% o capital estrangeiro nas aéreas. São medidas que vão ajudar muito nosso setor.

Felipe Carreras As medidas são, sem sombra de dúvidas, um avanço e um primeiro passo. Lembro que o ministro Marx Beltrão, com apenas cinco meses de gestão, já dá sinais claros de que está empenhado em imprimir um novo impulso ao nosso setor. Claro que ainda há muito por fazer. Reconheço que os R$ 5,4 milhões destinados aos estados representam muito pouco diante das carências e necessidades para atender a todos. Mas, ainda assim, vejo com otimismo medidas como a abertura do capital estrangeiro para as aéreas e a transformação da Embratur em uma agência. Já era hora da nova Embratur assumir o papel de entidade de promoção do país com ações mais efetivas no mercado internacional, assumir um papel que funcionava apenas na teoria e agora poderá ser exercido na prática. O processo de desburocratização que está sendo implementado no setor também dará maior segurança aos investidores.

Alexandre Sampaio O ministro Marx Beltrão foi muito feliz neste projeto. Creio que é um esforço no sentido de fomentar o Turismo em nosso país. O mais importante foi conseguir do Governo a adesão com projetos de lei que englobam a nova Embratur, o aumento de capital estrangeiro nas aéreas e a nova versão da Lei Geral do Turismo. O apoio do trade a essas iniciativas revela que há um desejo de mudanças e medidas que venham a fomentar o setor. Mas, lembro que isso é apenas um primeiro passo. O aporte de recursos é importante para que o país possa implementar um programa eficaz. Importa dar uma continuidade a essas medidas para que sejam implementadas e ajudar o turismo do nosso país. É importante que não apenas o Governo se mobilize, mas outras entidades. Nós da CNC temos levado ao Congresso propostas de mudanças na legislação que beneficiem o turismo como um todo.

Herculano Passos Es te pacote de m e dida s elab orado p elo Ministério do Turismo, com o aval do Governo, é um sinal claro de que existe uma preocupação do m inis t ro Mar x Belt rão sobre a necessidade de se cr ia r u ma s ér ie d e m e d idas que possam contribuir para o fomento ao setor. As ideias são boas, mas lembro que é imp ortante também a criação de uma s érie de projetos, a serem aprovadas pelo Congresso nas Medidas Provisórias, que possam efetiva mente v iabilizar essa s propostas. Claro que se isso vier a acontecer, não tenho dúvidas de que boa parte dos s etores que integra m essa indústria serão beneficiados, pois tratam de assuntos de interesse da nossa indústria e vão favorecer o mercado. Vamos aguardar e torcer para que isso aconteça e outras medidas, incluindo da iniciativa do Congresso, possam ajudar o setor a crescer.


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A QUINZENA | MERCADO

Com A350, Latam amplia oferta para três destinos internacionais Apesar de ter cancelado as operações do A350 para Miami, Milão e Santiago, a Latam Brasil confirmou que a partir de 25 de março de 2018 passa a operar com a aeronave em três rotas saindo do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos: Nova York/JFK, Orlando e Paris/CDG. Com isso, a rota SP-NY terá o A350-900 XWB no lugar do B777-300ER em voos diários, a rota SP-Orlando terá o A350 em voos diários no lugar do B767-300ER e para Paris terá o widebody em dias alternados no lugar do B777-300ER.

A350 da Latam será utilizado em novas rotas

SP: ocupação em alta

No mês de março hotéis de São Paulo tiveram ocupação média de 66,97%

Um levantamento realizado pelo Observatório de Turismo e Eventos de São Paulo apontou que os meios de hospedagem da capital paulista registraram alta na taxa de ocupação para o primeiro trimestre deste ano. De janeiro a março de 2017, o aumento foi de 3% em relação ao mesmo período de 2016 e se igualou ao ano de 2014, com média de 59,23%. Em março, a taxa de ocupação foi de 66,97%, representando alta

de 7,4% se comparado ao ano anterior. Os números também representam a maior taxa para o mês em quatro anos, superando o ano de 2015 quando São Paulo teve uma média de 66,10%. O estudo também apontou que São Paulo alcançou um recorde de ocupações para os finais de semana do primeiro trimestre. O ano superou todos os anos desde que a medição começou a ser feita, em 2012, registrando 53,27% de ocupação.

Ajuste de malha

AA: Boeing TAP amplia B777 entre RJ- voos na alta NY e SP-Dallas temporada Além de já ter solicitado voos diretos entre Rio e Dallas e ter confirmado o aumento de frequências entre Guarulhos (SP) e Los Angeles, a American Airlines prepara um ganho de oferta ainda maior para o mercado brasileiro na próxima temporada de verão. A partir do dia 05 de novembro, o B777-300ER substitui o B787-9 Dreamliner nos voos diários entre Dallas/Fort Worth e São Paulo/ GRU, um ganho de 27 assentos por voo (378 assentos por semana). E o Rio de Janeiro ganhará maior oferta para Nova York/JFK a partir do dia 04 de novembro. O B777-200ER será escalado no lugar do B767-300ER. Com isso, o ganho de oferta na rota será de 142 assentos por dia de operação (71 assentos por voo de ida e volta).

ajustes de horário. Já a partir de São Paulo (Guarulhos) está confirmada a redução de operações apenas para Porto Alegre. Os clientes estão sendo informados previamente pela companhia sobre alterações de horário ou cancelamentos de voos. Após o período designado para a operação da malha de inverno, todos os voos voltarão a ser ofertados normalmente.

Reestruturação De acordo com o presidente da Infraero, Antônio Claret, a empresa passará por uma redução de custos. A medida vai permitir o desligamento de quase 2 mil funcionários e reduzir o prejuízo da estatal em R$ 180 milhões por ano. Segundo Claret, a previsão é que, com essas ações, a Infraero eleve as suas receitas em R$ 1 bilhão em cinco anos.

A partir de junho, a TAP terá um volume de 73 frequências semanais nas rotas para o Brasil. O mercado de São Paulo, que tem atualmente 12 voos, passará para 14 semanais, ou seja, dois diários. Os voos para Recife e Fortaleza saindo de Lisboa ganham mais uma frequência e durante o período da alta estação, entre junho e outubro, passam a ser diários. Quem também ganha mais um voo são os mercados de Belo Horizonte e Brasília, que passam a contar com seis frequências semanais. Porto Alegre, que tinha três, passa a ter quatro voos semanais e o Rio se mantêm como está, com um voo diário. Totalizando, todas as capitais serão 73 frequências semanais da companhia portuguesa.

Le Canton em alta

Companhia diminui oferta em alguns destinos por conta de condições climáticas

Devido às condições climáticas de alguns aeroportos no inverno, a Azul colocará em prática uma operação especial para o período. A partir de São Paulo (Viracopos), a Azul decidiu diminuir parte dos voos para Curitiba, Porto Alegre, Lages, Ponta Grossa, Divinópolis, Cascavel e Maringá, enquanto as ligações de e para Londrina, Chapecó e Foz do Iguaçu terão somente

Outra novidade é que a partir do dia 05 de maio, a Latam Brasil aumentará de sete para nove o número de frequências semanais entre o Aeroporto Internacional de SP/ Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Orlando/ MCO. Operados por Boeings B767s, os voos entre as duas cidades ainda ganharão frequências extras entre os dias 27 de junho e 16 de agosto, por conta da alta temporada do hemisfério norte (boreal) passando de nove para 11 operações realizadas semanalmente.

Mônica Paixão, diretora-geral do Le Canton

1 milhão Foi o número de visitantes que o complexo do Beto Carrero World, em Penha (SC), registrou no último verão; isso representa um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com Rogério Siqueira, diretor-presidente do Beto Carrero, a temporada manteve os bons resultados obtidos em 2016, quando recebeu 2 milhões de visitantes.

O trabalho de promoção para colocar os Hotéis Le Canton na prateleira do mercado nacional está trazendo resultados. Segundo a diretora-geral dos Hotéis Le Canton, Monica Paixão, as estratégias já fizeram a receita do primeiro trimestre crescer 14% com relação ao ano passado, impulsionada por uma maior diária média e pelo aumento no número de pernoites. Em 2016, por exemplo, o empreendimento de hospedagem, entretenimento e lazer aumentou o faturamento em R$ 4 milhões e conquistou um crescimento de 10% na taxa média de ocupação anual. A meta é continuar crescendo.

Quer pagar quanto? Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de janeiro a dezembro de 2016, a tarifa aérea média doméstica foi de R$ 349,14 (1,8% menor que as tarifas de 2015). A mais cara foi para Rondônia que chegou a custar R$ 567,03; e a mais barata foi para o Espírito Santo, com valor de R$ 277,04.


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Avianca Brasil com voo direto para Miami!

Estamos chegando! A partir do dia 23 de junho, a Avianca Brasil leva você a Miami com voo diário direto. Visite Miami e seus arredores, voando com o conforto que você já conhece. Boa viagem! Classe executiva

Mais conforto

Entretenimento moderno

Serviço de bordo

Atendimento premiado


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A QUINZENA | EVENTOS

Nobile prevê abertura de novos hotéis no interior paulista Funcionando em soft-opening desde maio de 2016, o Hotel Tryp Ribeirão Preto (SP) foi oficialmente inaugurado no último dia 19 de abril. O hotel administrado pela Wyndham e pela Nobile contou com um investimento de R$ 80 milhões. De acordo com o presidente da Nobile, Roberto Bertino, a hospedagem é a porta de entrada para novos hotéis no interior de São Paulo. “Em uma pesquisa para os próximos 10 anos projetamos que o país ganhe 120 mil novas propriedades. Sendo que mais de 70% dessas oportunidades estão em cidades como Ribeirão Preto, cidades secundárias e com pouca oferta. Já estamos em negociações para novos Roberto Bertino, presidente da Nobile

hotéis em cidades do interior de São Paulo”, explicou Bertino. Com 256 quartos, o Tryp Ribeirão Preto é focado no mercado de negócios, mas também atende a demanda de lazer, contando com piscina, spa e academia. Seu diferencial são os apartamentos especializados, como o Premium, Fitness e Family. Aberto há menos de um ano, o presidente da Nobile afirmou que o Hotel Tryp Ribeirão Preto já apresenta lucratividade. De acordo com o executivo, a expectativa é que a hospedagem consolide uma ocupação em torno de 56% até o final do ano, com tarifa média de R$ 255.

Austrália para brasileiros

Craig Bavinton, do Turismo da Austrália

O Turismo da Austrália desembarcou em São Paulo com 14 fornecedores locais para um evento com o trade. Segundo Craig Bavinton, gerente de Contas para o Trade para América do Sul, o destino está investindo em treinamentos, capacitações e visitas técnicas com o intuito de desmistificar a Austrália. “Os agentes acreditam que ser um país distante e diferente, difícil de vender, mas não. Temos muita similaridade e os brasileiros adoram o país, que oferece contrastes como neve, deserto, praias e muito mais”, disse. O destino recebeu em 2016 o recorde de mais de 1 milhão de visitantes da América do Sul, sendo o Brasil o país que registrou maior crescimento (16%) em relação ao ano anterior. Para 2017, a expectativa é que o número de brasileiros cresça ainda mais, atingindo 20%. No total, o destino recebe mais de 7 milhões de visitantes anualmente.

Relais & Châteaux

David Woodward e Nelly Pager, do Relais & Châteaux

Para aproximar ainda mais a marca dos agentes de viagens brasileiros, a Relais & Châteaux iniciou uma série de roadshows com 14 hotéis da rede. Em São Paulo o evento reuniu cerca de 130 profissionais. Além da capital paulistana, a Relais & Châteaux realizou roadshow na cidade do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. David Woodward, diretor de Vendas para as Américas, acredita que, com a estabilidade do dólar e a retomada da confiança, a rede obtenha um crescimento expressivo no mercado brasileiro, com base nos resultados dos últimos meses. “A crise não afetou muito, mas ela estabilizou o mercado. Para este ano as expectativas são boas e esperamos fechar a temporada entre julho de 2016 e junho de 2017 com um crescimento de 25%”, explicou David Woodward, diretor de Vendas para as Américas.


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A QUINZENA | EVENTOS

Coworking Ancoradouro Estrutura e suporte para os agentes de viagens que atuam sozinhos. Esta é a proposta do Coworking do Grupo Ancoradouro, que foi inaugurado em São Paulo, no 15º andar do Edifício Itália. O espaço conta com 24 posições de atendimento, com internet, telefone, sala de reunião, sala de treinamento, além de um lounge de apoio. De acordo com o vice-presidente do grupo, Cassio Oliveira, será cobrado um aluguel desses agentes no valor de R$ 1 mil. No entanto, ele destacou que os profissionais que tiverem uma produção de R$ 100 mil em produtos do Grupo Ancoradouro

Juarez Cintra Neto e Juarez Cintra Filho

serão isentos do aluguel. Para aqueles que já trabalham com a empresa, para conseguirem a isenção precisam obter um crescimento de 20%. “Estamos abertos para fazer negócios. Quem produzir metade deste valor, por exemplo, fica isento de 50% do aluguel”, exemplificou Oliveira. “Aqui o agente de viagens terá privacidade, comodidade e poderá trocar ideia com colegas, sem contar que está a um andar do nosso escritório para tirar qualquer dúvida”, finalizou. O executivo lembrou, no entanto, que o serviço visa atender apenas os profissionais que têm CNPJ.

Parceria para promoção O São Paulo Conventions & Visitors Bureau (SPCVB) e o São Paulo Turismo (SPTuris) assinaram um acordo de cooperação. O contrato foi assinado pelo presidente executivo do SPCVB, Toni Sando, pelo presidente da SPTuris, David Barioni, além dos diretores executivos de ambas as partes que estavam presentes durante a reunião. A primeira ação conjunta anunciada foi a realização de levantamentos de diversos dados do segmento turístico paulistano, inti-

tulado de “São Paulo em números”, para que sejam divulgados nos portais online das duas entidades e para facilitar os planejamentos de ações futuras. Segundo Toni Sando, o plano envolve a participação em eventos nacionais e internacionais, o desenvolvimento de peças promocionais para vender São Paulo, um projeto de aplicativo e um programa de capacitação, tudo a ser realizado em conjunto e custeado por meio de parceiras privadas.

Economia Colaborativa

Autoridades durante o seminário na CNC

O processo de inovação em todos os setores que integram a cadeia produtiva do turismo marcou a abertura do Seminário Impactos da Economia Colaborativa e Hospedagem, organizado pela Conselho de Turismo da CNC e pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade. De acordo com o presidente do Conselho, Alexandre Sampaio, o objetivo do encontro foi permitir uma troca de ideias e experiências que ajudem o setor. “Nossa ideia foi pensar em criar um laboratório de ideias, buscar medidas que levem a um equilíbrio de mercado, sempre com inovações como forma de uma economia colaborativa, sem deixar de fazer uso das novas tecnologias”, explicou. Num painel integrado por Tete Bezerra, do MTur, Paulo Azi, presidente da Comissão de Turismo da Câmara, e Cristiano Rodrigues, presidente da Anseditur, o deputado Herculano Passos defendeu a criação de uma legislação sobre a economia colaborativa. Em sua explanação no seminário organizado pela Comissão de Turismo da CNC, o dirigente destacou que o Airbnb é a maior cadeia hoteleira do mundo sem ter um único hotel. “Eu defendo medidas como a criação de um marco regulatório da economia colaborativa que está sendo elaborado no Congresso. Para com isso constituir uma legislação que dê segurança jurídica a quem atua no mercado na prestação de serviços”, disse o deputado. Depois de lembrar que a hotelaria emprega cerca de um milhão de pessoas em todo o país, e que o Airbnb não gera um só emprego nem renda para a economia, o presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Manuel Gama afirmou que a concorrência gerada por essa plataforma é ilegal e injusta com o mercado hoteleiro. “Não basta mudar a Lei Geral do Turismo para criar uma legislação específica. Temos também que mudar a Lei do Inquilinato”, afirmou o dirigente.

Eduardo Colturato e Toni Sando do SPCVB, ao lado do novo parceiro David Barioni da SPTuris e Juan Pablo de Vera da Reed


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REPORTAGEM ESPECIAL

em destaque Basta de opiniões, vamos à execução Toni Sando* “E aí, esta feira foi boa?” “Estes eventos falam sempre a mesma coisa!” “Por mim, teria apenas uma feira por ano.” “Ah, o turismo é a ‘indústria sem chaminé’, que gera renda e emprego.” “Precisamos divulgar o Brasil!” “Agora vai!” “bla, bla, bla!”

Esses pensamentos expressos com um expresso, às vezes supérfluos, são muito comuns no setor de turismo e eventos, que convivemos em nosso dia a dia. Mas há muitos outros, principalmente no cenário político e da economia, de quem vai, quem fica, de quem foi e de quem será. Infelizmente, tudo acaba sendo feito de forma muito superficial, como ler notícias de um elevador e achar que já sabe o que aconteceu por completo. Pessoas sem profundidade de causa se sentem qualificadas para dar sua opinião sobre tudo e todos – e buscam relevância sobre o vazio de suas ideias. É o resultado de uma equação que surge da ausência da percepção de que cada um é, na verdade, especialista apenas sobre seu próprio negócio. Como diria Umberto Eco, muitas pessoas estão passando das meras conversas de bar para as redes sociais, com a convicção de um especialista sobre tudo e todos. Voltando para o nosso segmento, cada player na cadeia produtiva de turismo, viagens e eventos tem a sua função essencial e de sobrevivência. Ou seja, é o promotor de feiras quem sabe se a feira gerou negócios ou não. É o organizador de eventos e seus parceiros que entendem se o modelo empregado é o ideal para se ter visitantes, compradores ou congressistas. É o administrador do hotel quem tem conhecimento do que precisa ser melhorado em seu estabelecimento, sua política tarifária, seu posicionamento de marcas e os serviços oferecidos; e assim vale para todo o mercado de profissionais especializados e empresários atentos a cada dia para não morrerem. É a experiência e o know how somados à ação no momento certo. Hoje, há profissionais, consultores, curadores e ferramentas sofisticadas, que analisam, pesquisam e estudam os fatores para revelarem os melhores resultados e tendências. Não há decisão sem argumentos e números. Então, não é por meio do superficial, de comentários e sugestões sem fundamentos colocados em redes sociais, que surgirá a real solução. Importante destacar que não se trata de feedback dos próprios clientes dados pelas mídias digitais ou pesquisas consistentes – esses sim, fundamentais para melhoria de produtos e serviços. Se cada um mergulhasse a fundo no seu negócio, no seu mercado, na sua atuação, todos contariam com um setor muito mais promissor. É o caso, por exemplo, da velha pauta de que o turismo não tem números, dita às vezes por representantes de entidades que não possuem os seus próprios dados, ou de representantes do Governo dizendo o que o Governo precisa fazer, desconsiderando que, no momento, ele é o próprio Governo. O fato é que as pessoas ficam todo o tempo olhando para fora, ao invés de olhar para si. Há muitos que criticam o sistema, sem perceber que o próprio sistema no qual se insere está defasado, assim como gestores que se esquecem de cumprimentar ou perguntar ao recepcionista ou atendente, perdendo assim a chance de obter conhecimento do cenário sob o ponto de vista de quem é responsável pela primeira impressão do seu cliente. Foco na qualidade do produto e nas exigências de um novo consumidor. Pesquisar, selecionar leituras com qualidade editorial, ficar conectado em conhecimento e fazer as mudanças que o mercado exige a cada dia. É atender bem, investir na qualificação profissional e desenvolver interesse em qualquer campo especifico. Muitas vezes, quem expõe suas opiniões como sérias e verdadeiras em um evento, por exemplo, não está sequer no auditório, absorvendo o conteúdo ou atento às oportunidades de negócios. Cai na tentação de apenas postar uma self para ter a sensação de dever cumprido. O certo é saber o porquê de sua presença em cada lugar e momento. Seja em uma feira, congresso, evento, hotel, restaurante, não importa. O que mais interessa é o objetivo sobre cada relação criada. Só assim se pode virar o jogo, observando os movimentos e ficando atento às mudanças. Se o mundo é volátil, é preciso uma visão bem definida e clara; se é incerto: conhecimento e informação; se é complexo: simplicidade; e se é ambíguo: agilidade. O mercado, passo a passo, não é mais aquilo que foi um dia e nem nós somos os mesmos. Ele é novo, atento e exigente, assim como nós, no papel de consumidores e clientes. Está na hora de evoluir e pensar que o mundo não é mais o mesmo. E que também precisamos mudar, para não ficarmos para trás. * Toni Sando, Presidente Executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau

Business Intelligence: a informação a favor dos negócios Como a coleta e a análise de dados está ajudando empresas e destinos a desenhar ações mais efetivas ao seu público de interesse Lisia Minelli O mundo esta vivendo uma transformação digital. E não é de hoje. Há tempos a tecnologia resultou em um aumento significativo da quantidade de dados e informação disponíveis. Computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), mobilidade e m ídia s sociais sobre um ambiente de Big Data, tudo isso ajudou a gerar um verdadeiro cemitério de dados. Além de soluções tecnológicas implementadas com um volume de dados processados operando em tempo real. O que isso quer dizer? Que hoje há muitas informações que não interagem entre si. Que não servem de nada e que não dão condições para uma a nális e do negócio e tomada de decisão. As pessoas tomam suas decisões baseadas em experiências e sentimentos. Saber interpretar esses dados de maneira inteligente, identif icar padrões, cenários e tendências, é essencial para se criar estratégias. Mas então, o que falta para usarmos essa enorme ma ssa de infor mações em favor do negócio?

Dados são hoje o tesouro dos negócios

Lilian Natal

Para gerente de Comunicação e Pesquisa de Mercado da São Paulo Turismo (SPTuris) e resp onsável p elo Obs ervatório do Turismo da cidade, Lilian Natal, dados são hoje o tesouro dos negócios. “Eles norteiam as decisões e apontam a direção correta. Há diversos tipos de dados e formas de captá-los. Cada like dado em uma rede social ou um clique em seu site é uma informação importante sobre o seu consumidor e ela diz muito s obre o que ele aprecia e procura”, observa. Já Eduardo Pugliesi, diretor de Inovação e de Business Intelligence da Sonda, companhia latino-americana d e s oluções e s erv iço s de te cnologia, af ir ma que a primeira etapa é entender que ser digital não significa digitalizar processos ou apenas posicionar a empresa no meio online. “Sairá na frente quem souber criar uma nova plataforma digital que esteja alinhada à estratégia de negócio da empresa, extraindo assim valor das informações para transformá-las em ideias que vão impactar na melhoria do negócio”, ressalta. Tendo vencido esta etapa, é necessário ter um propósito, ou seja, traçar uma estratégia para guiar a captação da

Análise de dados e pesquisas se tornou uma tendência no mercado

informação. E numa terceira etapa, entram as plataformas analíticas, que é o ambiente que viabiliza o acesso ao Big Data e permite a análise, em tempo real, dos dados que vão promover a inteligência de um determinado processo. O que se pode afirmar então é que uso do Big Data não é a coleta de informações para analisá-las e difundi-las em rede social. O foco é justamente o contrário: cria-se um objetivo, lança-se uma ca mpa n ha e, a part ir da í, é que s e inicia a coleta de infor mações que envolvem o comp ortamento e a p ercepção do impacto gerado nos canais, permitindo aproveitar ao máximo os dados para a tomada de decisão. “A massa de dados, quando bem utilizada, permite inúmeras ações, como a retenção e fidelização de clientes por meio de ofertas e produtos de acordo com o per fil, medida que consequentemente muda a forma até mesmo da concorrência atuar”, explica o diretor da Sonda. Es t a af ir mação foi feit a p or Lilia n Nat al. Segundo a executiva, os dados estão disponíveis em grandes quantidades e em todos os lugares. “Do momento em que a gente acorda até o momento em que vamos dormir, estamos conectados, mandando infor mações sobre nossos hábitos e preferências através da internet, smartphones e redes sociais”, lembra. Entretanto, segundo uma p es quis a da Ba in & Compa ny, ap ena s 4% da s empresas analisam os dados a fim de criar soluções. “São es t a s p ouca s compa n hia s que f iguram ent re as mais importantes do mundo. Empresas que realizam coleta e análise de dados são as que mais se destacam. Elas estão três vezes mais propensas a tomar decisões planejadas, realizam decisões cinco vezes mais rapidamente, e são duas vezes mais propensas a ficar no topo da lista entre as melhores do mundo”, afirma Lilian. Ent re a s aplica bilidades dos dados, Lilian elenca que é possível conhecer o público real e potencial, definir planejamentos, medir eficiência de ações, identificar e evitar

As pessoas tomam suas decisões baseadas em experiências e sentimentos. Saber interpretar esses dados de maneira inteligente, identificar padrões, cenários e tendências é essencial para se criar estratégias.

erros, ajustar investimentos, obter maior economia e rentabilidade, inovar, criar produtos, conquistar vantagem competitiva e tomar decisões mais assertivas. Mas como começar? Primeiro é preciso identificar uma pergunta. Qual o problema que é necessário ser resolvido? A partir disto, os exe cut ivos indica m o us o de ferra ment a s que ajudam a inter pretar as infor mações. “É imp ort a nte estar alerta às redes sociais, feedbacks, utilizar o Google Analytics e outros programas para coletar os dados. Outra dica é oferecer b enefícios, como brindes e descontos para incentivar os clientes a preencher cadast ros sobre preferências e necessidades”. E NO TURISMO? No caso do Grupo Flytour, o diretor Executivo de Produtos do Gr up o, U birata n da Motta, contou que vale a p ena fazer ou encomendar pesquisas quando se tem a necessidade de entender fatores externos que impactam determinados mercados. “É útil, p or exemplo, qua ndo estamos buscando contratos de longa parceria ou estratégicos, com players de mercados específicos. Precisamos


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REPORTAGEM ESPECIAL

então entender a atuação e relevância desses players em seus respectivos mercados para nossas análises de risco e oportunidades”, considera. A executiva da SPTuris corrobora a importância das pesquisas específicas. “Ainda que seu negócio seja de pequeno porte, é imprescindível p es quis ar para entender onde s e está e para onde quer ir. Ex istem vários tipos de pesquisa: quantitativa, qualitativa, focus group, big data ou simplesmente análise de dados primários e secundários, monitoramento de redes sociais, pesquisas de campo, questionários online, entre várias outras. E muitas dessas maneiras podem ser gratuitas”, lembra. DESTINOS Quando se trata de destinos, Aruba saiu na frente coletando dados dos cartões de imigração dos passageiros para reunir informações de interesse para traçar estratégias de público. Segundo Carlos Barbosa, diretor do Aruba Tourism Authority no Brasil, o sis tema de im igração da ilha é eletrônico, ou seja, os visitantes in-

As informações permitem um maior conhecimento a respeito do perfil dos clientes. Desta forma, a empresa pode criar estratégias para aumentar as vendas, diminuir despesas e outros objetivos

Lilian Natal

serem seus dados online antes mesmo de chegarem ao destino. “Todo esse preenchimento antecipado facilita obter o que precisamos para montar um banco que pode ser usado para criar ações direcionadas no futuro”, explica. Além disso, o destino cruza as informações dos cartões de imigração com pesquisas feitas com os visitantes onde se coleta dados técnicos (idade, país, motivo viagem, etc) com a percepção que este turista teve da ilha durante sua estadia. “Cr uzando essas informações conseguimos construir uma melhor comunicação”, diz Carlos Barbosa. Outro destino que também esta ap ostando na inteligência da s informações para criar ações efetivas é o Espírito Santo, que recentemente fechou uma parceria com a operadora Vivo. O acordo fornecerá informações de movimentação, p er manência e localização dos visitantes e moradores do Estado. A ideia é cr uzar a s infor mações de telefonia para identificar de onde são os visitantes, quanto tempo ficam no destino, quais os pontos tur ísticos e regiões que visitam e onde pernoitam. Ess es dados complement arão a pesquisa presencial que a Secretaria de Turismo realiza com os visitantes, onde se identifica o per fil dos turistas, o motivo da viagem, se viajam sozinho, com amigos ou família e outras informações. Após o resultado, o órgão utilizará a p esquisa para ativações em mídias sociais e outras plataformas a fim de atingir públicos direcionados. O foco será em países vizinhos, como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

COMO IDENTIFICAR OS DADOS Todos os tipos de dados são importantes e cada um traz uma contribuição diferente para o negócio. Mas em qualquer processo de pesquisa, o mais importante é entender o que você deseja saber, ou seja, que dúvida busca desvendar ou qual é seu objetivo. É a partir daí que se desenvolverá o planejamento da pesquisa. No ca so esp ecíf ico de p er f il de cliente, Lilian diz que há duas formas e rápidas: monitoramento de redes sociais e questionários online para um mailing qualificado. Outra técnica é escolher uma amostra e fazer entrevistas em profundidade. Uma dica para traçar per fil de clientes é fazer perguntas não apenas ligadas ao seu produto, mas também ao tipo de s egment ação que você des eja fa zer – ge ográf ica, demográf ica, psicográfica, cultural e social. Para o diretor da Flytour, identificar o perfil de cada cliente é fator importante que contribui para maximizar a relação entre eles e do potencial de receita para ambos os lados. “Para isso, coletamos dados de diversas maneiras. Em tempo real para entender a ef iciência da usabilidade de nossa s ferra menta s de f ront e também para analisarmos taxas de conversão e crosselling de alguns produtos no momento da compra. Também coletamos dados de nossos back offices após a venda para formar uma base que nos ajuda a estudar os volumes de venda por fornecedor e diversos itens que são essenciais em momentos de negociação”, conta. BENEFÍCIOS Segundo Ubiratan da Motta, da Flytour, a redução de despesas se dá pelo aprimoramento dos processos operacionais. Analisar, por exemplo, usabilidade das ferramentas pode indicar melhorias na navegação que eliminam outras tarefas feitas manualmente em processos offline. “A melhoria das vendas se dá também p ela usabilidade, p ois os clientes

Coletamos dados de diversas maneiras. Em tempo real para entender a eficiência da usabilidade de nossas ferramentas de front e também para analisarmos taxas de conversão e crosselling de alguns produtos no momento da compra. Também coletamos dados de nossos back offices após a venda para formar uma base que nos ajuda a estudar os volumes de venda por fornecedor e diversos itens que são essências em momentos de negociação

Ubiratan da Motta

Muitas empresas contam com profissionais dedicados somente à análise de dados

passam a achar o conteúdo correto de forma clara, objetiva e rápida e também ajudam nas negociações com for necedores, para que p ossamos ter sempre à disposição de nossos clientes os melhores produtos nas melhores condições”, explica. Veja o exemplo citado por Lilian Natal: Imagine que você está oferecendo um pacote de viagem para Nova York pelo jornal local. No entanto, percebe que o anúncio não está dando resultados. Então resolve fazer uma pesquisa e finalmente descobre que as pessoas que estão buscando v iagens para Nova York não leem jornal, mas sim procuram pela internet. Ou seja, houve um desperdício de tempo e recursos. Se a pesquisa tivesse sido desenvolvida antes, a ação teria sido muito mais efetiva. É isso o que a pesquisa a análise de dados faz: tor na seu negócio mais eficiente e no caminho certo. Para Lilian Natal, quem ainda não ut iliz a a a nális e de dados para a inteligência de negócios, uma boa dica é começar pelas informações de suas próprias redes sociais, nas quais é possível obter boas informações, como o tipo de post que mais agrada, quais posts mais se converteram em vendas e quais são os clientes mais assíduos dos produtos de sua marca ou empresa. Outra dica é avaliar as métricas do seu site com o Google A nalytics, ferra menta grat uita na qual é possível analisar o tráfego de sua página, saber de onde vem seus usuários e o que eles mais procuram.

“Muitos acham que fazer pesquisa é algo caro, demorado e que dá pouco retorno. É exatamente o oposto. O mais importante é começar, ainda que pequeno, e já aplicar as primeira s des cob ert a s em melhoria s do seu negócio. Os ótimos resultados farão com que o processo de análise de dados e pesquisas naturalmente se desenvolva e seu negócio cresça cada vez mais”, adverte a executiva da SPTuris. ESTRATÉGIA No caso de Aruba, para ações voltadas ao público final (consumidor), a s infor mações são a ssociada s às redes sociais, identificando o per fil do turista e direcionando a comunicação. No caso do Mice, Aruba conta com o mesmo processo de coleta de dados, mas direcionado, buscando o p er fil da empresa e o segmento de atuação e, junto com as agências de Relações Pública s, Advertise e Digital, desenham o caminho a se seguir. Em outras palavras, para o Big Data decolar falta a percepção de que a função da tecnologia é fornecer às empresas a extração do real valor da informação para o negócio, estabelecendo uma nova camada de relacionamento com o cliente. A informação por si só não fornece inteligência de negócios. É preciso acessá-la de acordo com um plano previamente estabelecido. Só assim os usuários poderão tirar o máximo de proveito dos dados, alcançando um diferencial competitivo.

Fluxo para coleta e análise de dados

Coleta de Dados

Processamento e Análise dos Dados

Objetivo da Pesquisa

Criação de estratégia e plano de ação

Definição do Problema

Monitoramento das Ações


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DESTINO

Experiências

Viajar com emoção! 10 tendências para se dar bem.

Lisboa

Antonio Quina* Pense um pouco... feche os olhos e deixe-se levar... o que o seu cliente quer quando lhe vem falar da próxima viagem.... ? O que todos queremos é sentir o coração a vibrar mesmo antes de partirmos para o próximo destino. Na realidade tudo começa, geralmente bem antes, quando começamos a falar sobre o destino quer seja cidade, pais ou tantas vezes atividade de lazer. Por isso temos cada vez mais na moda a palavra EXPERIÊNCIA. Ela serve para descrever de forma única o que queremos como resultado final. Por isso queremos que cada viagem esteja cheia de pequenas experiências, de descobertas, daquele sentimento único que temo ao fazer qualquer coisa pela primeira vez. Essa é talvez uma das chaves de sucesso. A percepção do turista ou viajante que esta a fazer algo pela primeira vez, mesmo que esteja a retornar a um lugar que já conhece. O segredo esta em lhe mostrar novos ângulos, novas abordagens, sempre com o cuidado de lhe deixar a liberdade suficiente para ser ele a viver a experiência. Aqui entramos numa discussão quase acadêmica. A diferença entre ler um livro, aonde tudo nos é permitido e a imaginação não têm limites, ou ver um filme em “mastigado”. É a mesma coisa para os nossos clientes. A uns á que lhe dar um “livro” para ler, porque sabemos que dele vão conseguir fazer um best seller. A outros, temos que fazer tudo para que eles sejam os atores principais de um “filme”. Nós como profissionais de turismo uma vez somos os realizadores outras os produtores, mas temos a certeza que quem vai viver a experiência são os nossos clientes. Existem 10 tendências que temos que ter sempre bem presentes quando estamos a preparar uma viagem “experiência” para o nosso cliente: 1) Tela táctil para receber a informação. Tudo o que fizermos e apresentarmos tem grandes chances de ser jogado da direita para a esquerda ou de baixo para cima. Ja vão longe os tempos das brochuras, dos sites ou até do mails lidos nos computadores 2) Smartphones e tablets são assim o suporte privilegiado que os nosso clientes usam para receber a informação. Temos que estra bem consciente disso e preparados para que a recebam de maneira mais atraente possível. 3) Conectividade permanente – Não importa aonde estiver, sabemos que o nosso cliente vai estra ligado. Isso permite-nos fazer atualizações nas informações que lhe damos e ir atrás de novas ideias ou experiência para ele, criando um verdadeiro processo interativo na venda e relacionamento. 4) Redes sociais – Sempre que os nossos clientes tiverem uma boa experiência conosco ou com a viagem que lhe estamos a organizar seguramente que vai parar a qualquer uma das redes sociais e ai nós temos um capital gigante de capitalização. Mas atenção que o reverso é ainda mais verdade. Qualquer má experiência... e ás vezes não precisa de ser mesmo má! ... assume por vezes proporções gigantes. 5) Sites de Alojamento ou de procura de tarifas aéreas – Muitas vezes os clientes quando chegam até nós já tem uma ideia muito precisa do que querem. Já buscaram pelas melhores tarifas e já mergulharam fundo nos vários sites de alojamento. O nosso diferencial como profissionais de turismo é justamente a curadoria e isso exige que façamos com muita atenção, o máximo de zelo e todo o prazer do mundo o trabalho de casa. Um apartamento ou hotel pode ser fabuloso mas só que no lugar da cidade errado. O nosso cliente só vai saber isso quando lá chegar. Os nossos conselhos e advertências são uma excelente garantia que o básico vai correr bem e sem stresses... e se os houver tem um numero para ligar! 6) O marketing online/off-line – Como ninguém podemos implementar micro campanhas de marketing para os nossos clientes. Como perguntará? Fornecendo-lhe a melhor informação disponível, tanto on line como of-line de forma a que ele possa estruturar e conceber a sua própria viagem da melhor maneira. Ele jamais vai se esquecer deste auxilio e sempre que precisar não vai hesitar em lhe pedir de novo. 7) Desenvolvimento de apps próprias para o agencia/operador/destino – Já pensou quantas vezes indica ao seu cliente um app do destino, da operadora ou da sua agência? Muito poucas vezes certamente. E porque? Simplesmente porque até este momento, salvo raras exceções não foi ainda prioridade acompanhar o cliente com informação relevante no seu próprio celular. Mas esta a mudar. Cada vez mais os apps estão mais próximos e tem como função ser a plataforma de relacionamento de conteúdos personalizada, com o clientes. 8) Acessibilidade permanente – é uma das chaves do sucesso e do relacionamento. Saber estar na sombra quando tudo corre bem e atuante quando os problemas surgem. O whatsapp é uma das melhore e mais baratas ferramentas para o efeito. Antes de tudo da uma noção grande de segurança e de seguida é um meio eficaz para resolver grande parte dos problemas. 9) Apresentar o inesperado – quantas vezes você recebe o telefonema daquele cliente para lhe comprar “só” a perna do aéreo? Ja xingou muito...? seguramente que sim. Mas não desespere. Transforme estes momentos em oportunidades para surpreender o seu cliente. Ao mesmo tempo que lhe envia as tarifas ou mesmo o bilhete aproveite para lhe dar algumas sugestões de restaurantes ou experiências no destino. Ate pode ser que nas primeiras vezes nem preste atenção, mas assim que o fizer, experimentar e gostar vai ter ainda mais respeito por você! 10) Oferecer experiências no destino – mesmo que não lhe peçam não hesite em surpreender o seu cliente. Ofereça, mais que do que lhe é pedido. Veja o que de melhor e mais adequado o destino têm para surpreender o seu cliente e faça-lhe uma surpresa... “tomei a liberdade de lhe preparar uma experiência inesquecível”. Se quiser acionar é só me contatar... Bom trabalho e melhores experiências! * Antônio Quina foi um dos precursores do conceito de experience marketing na Europa, há mais de 20 anos. Casado com uma carioca, vive no Rio de Janeiro. É experience designer e desenvolve conteúdos e aplicativos que facilitam o acesso às experiências no destino.

Os encantos da cultura portuguesa no pedaço mais brasileiro da Europa Pedro Menezes Para muitos brasileiros, Portugal faz parte do nosso passado. No entanto, entre laços históricos, linguísticos, culturais e turísticos, que duram mais de cinco séculos, Brasil e Portugal se entrelaçam e sustentam uma relação cada vez mais forte e confortável, especialmente no que diz respeito ao turismo. Geograficamente bem localizado, Portugal é banhado a oeste e ao sul pelo Oceano Atlântico, faz fronteira com a Espanha e está a apenas seis horas do continente sul-americano. Para os brasileiros, o país, que ocupa apenas 16% da Península Ibérica em termos territoriais, é a porta de entrada do continente europeu por conta da sua proximidade e pela facilidade de voos nas asas da TAP Portugal, que tem 70 voos semanais entre os dois países. Portugal vem ganhando a atenção dos brasileiros por conta de sua paisagem natural, que fica ainda mais exuberante no interior do país, com sua gastronomia, bem temperada no alho e no azeite e diversificada, com as belas praias, principalmente nos municípios de Algarve e Cascais, como as belas praias da Rocha, Praia da Falésia e Praia do Carvoeiro, e também pelas diversas oportunidades de experiência que o destino oferece. Este sucesso é justificado pelos números. Com o segmento turístico considerado vital para o desenvolvimento de todo o país, Portugal investe cada vez mais na chegada de turistas estrangeiros. Tanto é que os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o país recebeu, somente no mês de fevereiro, mais de 1 milhão de visitantes. As receitas totais do turismo acompanharam este montante de desembarques e chegaram a 136,8 milhões de euros no período, alta de 14,4% se comparado a 2016. Dá para ver que não é só aos interesses do turista brasileiro que Portugal se encaixa. Qualquer nacionalidade, preferência ou orçamento de viagem, é bem-vinda.

São inúmeras as atrações, entre paisagens, castelos e cidades medievais, ótimos vinhos e azeites, além de uma gastronomia única. Embora pequeno no quesito território, Portugal é grande no respeito pelo próximo, na paixão pelo turismo e pelo futebol e nas oportunidades turísticas que acabam se dividindo em diversas regiões do país. HISTÓRIA A capital Lisboa, por exemplo, reserva o povoado mais rico e industrializado de todo o país. É considerada a cidade portuguesa que mais se parece com as demais metrópoles europeias. Nessa região ficam atrações imperdíveis. Além do próprio encanto da capital, existem passeios turísticas que são considerados os “obrigatórios”. Uma delas é o clássico e monumental Castelo de São Jorge, que integra a zona

nobre da antiga cidadela medieval (Alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites. Antes de contarmos a história de um dos maiores símbolos da cidade, aqui vai uma dica: leve boas câmeras e prepare-se para posar para belas fotos. O Castelo de São Jorge está localizado no alto da freguesia de Santa Maria Maior, ou seja, de lá é possível ter uma visão privilegiada de toda a capital Lisboa. É possível ver a Estátua de Cristo Rei, da Ponte Vasco da Gama, ver o calmo caminho das águas no Rio Tejo e os clássicos e apaixonantes telhadinhos laranjas espalhados por toda a cidade. A fortificação, construída pelos muçulmanos em meados do século XI, era o último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela. Após a conquista de Lisboa, em 25 de Outubro de

Os clássicos telhados laranjas da cidade

Torre de Belém recebe turistas todos os dias


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DESTINO

1147, por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do século 16, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Com a integração de Portugal na Coroa de Espanha, em 1580, o Castelo de São Jorge adquire um caráter funcional mais militar, que se manteria até o início do século 20. A prova de que este monumento tem história está na Exposição Permanente e no Sítio Arqueológico, dentro do próprio espaço. BELÉM Do Castelo de São Jorge direto para a freguesia de Belém. É lá que conheceremos duas atrações turísticas bem próximas (10 minutos a pé) e que contam por sí só a história corajosa dos famosos marinheiros portugueses. É de se emocionar ao conhecer o pedaço que é considerado vital para o desenvolvimento do Brasil. Estamos falando da Torre de Belém e do Monumento aos Descobrimentos, duas obras que estão separadas por exatos 421 anos de história. A começar pela Torre de Belém, uma fortificação construída para integrar o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado à época de João II de Portugal (1481-95), integrado na margem direita do rio pelo Baluarte de Cascais e, na esquerda, pelo Baluarte da Caparica. Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original e, com isso, ganhou os ares turistas. Hoje, é possível conhecer toda a infraestrutura que foi utilizada na época para a construção do monumento, apesar das filas. Ao seu lado, está o Monumento aos Descobrimentos, que tem uma história no mínimo interessante. O original, em materiais perecíveis, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses. A réplica atual, em betão e pedra, é posterior, tendo sido inaugurada em 1960. Com 56 metros de altura, 20 metros de largura e 46 metros de comprimento, o Monumento ostenta a figura principal do Infante Dom Henrique, o Navegador, segurando um modelo de uma caravela, e 32 figuras da história dos descobrimentos, entre eles o rei de Portugal Afonso V, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, António de Abreu, Estêvão da Gama, entre outros.

Parada estratégica A conexão Brasil-Portugal é extremamente fortalecida pelos voos diários da TAP entre Lisboa e as atuais dez capitais brasileiras (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). Atualmente, a oferta regular da companhia portuguesa chega a 70 voos semanais. Embora a Tap transporte cerca de 30% dos passageiros brasileiros para Europa, nem sempre os turistas embarcam nas aeronaves da companhia para curtir férias necessariamente em alguma cidade portuguesa. É por conta disso, que o Stopover da companhia é uma oportunidade única de visitar duas cidades pelo preço de uma. Seja num voo de longo curso, ou seja o seu destino final nos Açores, Madeira ou Algarve, é possível fazer uma parada de uma, duas ou três noites em Lisboa ou no Porto e aproveitar cada minuto da sua viagem. Com o Portugal Stop over, a inda é p ossível usufruir de ofertas especiais e experiências, assim como de descontos exclusivos ao reservar um hotel.

LISBOA MODERNA Outra atração turística que enche os olhos dos visitantes é o Oceanário de Lisboa, que acabou nascendo com a revitalização de toda a área do Parque das Nações para receber a Expo 98. Em 2016, o Oceanário chegou a marca de 20 milhões de visitantes que se encantaram com os cerca de 20 mil metros quadrados de área total, cerca de 7,5 milhões de litros de água divididos por mais de 30 aquários e 8 mil animais de 500 espécies. É definitivamente um passeio imperdível para conhecer todos os detalhes de uma vida marinha extremamente complexa. Em seu interior, a principal atração é o aquário central, com 5 milhões de litros, representando o Oceano Global, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Hoje, o Oceanário de Lisboa é o segundo maior oceanário da península Ibérica e conta com uma extensa coleção de espécies — aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. É considerado ainda um dos melhores aquários públicos do planeta.

Onde se hospedar De hotéis quatro e cinco estrelas, a cidade de Lisboa está cheia de oportunidades. Mas tem uma rede extremamente conhecida e consolidada no mercado português que preza pelo atendimento excepcional aos hóspedes, pela gastronomia extremamente qualificada e pelo tamanho dos quartos e camas de suas unidades. Estamos falando da rede Olissippo Hotels, uma das grandes oportunidades de hospedagem em Portugal. Atualmente, são cinco unidades extremamente bem localizadas que se dividem por regiões turísticas e movimentadas. A começar pelo Olissippo Saldanha, localizado na Avenida Praia de Vitória, a apenas 5,5 quilômetros do Aeroporto Internacional de Lisboa. Outra oportunidade é o Olissippo Lapa Palace, um verdadeiro palácio construído no século 19 no topo de uma das sete colinas de Lisboa e que conta com uma vista incrível do clássico Rio Tejo. O Olissippo Castelo também é outra boa oportunidade, por estar localizado junto à muralha do Castelo de São Jorge. Com apenas 24 quartos, o hotel é bem íntimo e fica no Bairro do Castelo, onde todos os meses de junho as ruas vivem as festas em honra dos Santos Populares. Já o Olissippo Oriente fica no Parque das Nações, bem próximo ao aeroporto. É um quatro estrelas moderno e próximo a lugares importantes, como o Parque de Exposições (FIL) e o Oceanário de Lisboa. Por fim, o Olissippo Marquês de Sá, inaugurado em 1996 e completamente remodelado em 2009. Está localizado em uma das áreas mais elegantes de Lisboa, perto do “El Corte Inglês”, e conta com toda a infraestrutura para a realização de eventos.


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AVIAÇÃO

Capitalizada, Azul pode alçar voos mais altos Companhia arrecada R$ 2 bilhões com IPO e se prepara para o futuro Anderson Masetto Muitas empresas nascem com o objetivo de crescer, se consolidar e abrir o capital, enriquecendo assim os seus fundadores, que não planejam o que vem depois disso. Este não é o caso da Azul Linhas Aéreas, embora o IPO (Oferta Inicial de Ações, na sigla em inglês) sempre estivesse no radar de David Neeleman, este nunca foi a finalidade principal da companhia. Pelo menos é o que garantiu o atual presidente da aérea, Antonoaldo Neves, durante a cerimônia que marcou a abertura de capital da empresa, em meados de abril. Na ocasião, foram arrecadados R$ 2,02 bilhões. As ações foram precificadas em R$ 21, sendo que as ofertas primária e secundária (novas ações) movimentaram 96,2 milhões de

Continuamos sendo a mesma empresa, com 850 voos diários aproximadamente, continuamos com quase 11 mil tripulantes, voando para os mesmos lugares e brigando para continuar a ser uma das maiores empresas do mundo Antonoaldo Neves e diretores da Azul no momento que simbolizou a abertura de capital da Azul

Antonoaldo Neves

Nem tão Azul

www.festivaldascataratas.com

No prospecto da abertura de capit a l, a empres a infor mou que os re cursos arre cadados serão utilizados – em parte – para o pagamento de dívidas e para ampliar o capital de giro. Ainda de acordo com a própria compa n hia, a A z ul encerrou 2016 com um prejuízo liquido de R$ 126,3 milhões, embora tenha regis t rado lucro op eraciona l (Ebtid) de R$ 344,2 milhões. A receita líquida foi de R$ 6,6 bilhões. O número de passageiros foi um pouco menor do que em 2015, com 20,6 milhões (contra 21,7 milhões do ano anterior). A ta xa média de ocupação ficou em 79,7% a maior dos últimos três anos.

Turismo na Bolsa

Um encontro que conecta empresas e profissionais do turismo. PARTICIPE!

Um dos casos mais emblemáticos do Turismo na b olsa de valores é o da CVC. A companhia teve parte do seu capital adquirido pelo fundo de investimentos norte-americano Carlyle em 2010. Desde então, começou a se preparar para a sua abertura d e ca pit a l. Em d ezem bro d e 2013, ela se tornou a primeira op eradora do país a fazer um IPO. Capitalizada, adquiriu a Rex t u r Adva nce, Submarino Viagens e, ma is re centemente, a Experimento Intercâmbio. Os números, agora públicos, revelam um crescimento contínuo nas vendas. No campo das companhias aéreas, Tam (hoje Latam) e Gol já haviam partido por este caminho. Veja quem já abriu o capital: Empresa

Ano

Gol Linhas Aéreas

2004

Localiza 2005 CVC 2012 Locamerica 2012 CIA AÉREA OFICIAL

Smiles 2013

PATROCÍNIO

Movida 2017 Azul Linhas Aéreas

MEDIA PARTNER

HOTEL SEDE

ORGANIZAÇÃO

REALIZAÇÃO

PARCERIA ESTRATÉGICA

2017


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AVIAÇÃO

Destinos Atendidos

25 milhões

sendo a mesma empresa, com 850 voos diários aproximadamente, continuamos com quase 11 mil tripulantes, voando para os mesmos lugares e brigando para continuar a ser uma das maiores empresas do mundo. A diferença é a nossa posição de caixa, que nos deixa fortes para enfrentar os desafios do dia-a-dia e poder entregar o que nos propomos”, finalizou.

150

20 milhões

MERCADO O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, ressaltou que isso é “fantástico” para a aviação comercial brasileira. Para ele, a abertura de capital de uma empresa como a Azul – que detém 17% do mercado doméstico – leva o setor a outro nível. “Temos mais uma companhia subordinada às regras gerais de governança. Isso é muito positivo para o país como um todo”, destacou.

100

15 milhões

10 milhões 50

5 milhões

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0

2010

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2014

ações. Trata-se da maior abertura de capital na bolsa brasileira nos últimos quatro anos. “O IPO não é um fim, não chegamos a lugar nenhum ainda. Estamos simplesmente nos capitalizando para continuar a nossa história. Nos capitalizamos para ganhar mais velocidade e mais sustentação no nosso voo”, disse Neves. Ele destacou a história da companhia, que é hoje a terceira maior do país e responsável por um terço de todas as decolagens que acontecem no Brasil. “Enfrentamos a crise de cabeça erguida. Este é um dia histórico para a aviação e para o Brasil. Dou as boas-vindas para os nossos novos acionistas. Apertem os cintos, porque juntos voaremos mais alto”, ressaltou o executivo. Em outras três ocasiões, a Azul já havia ensaiado a sua entrada na Bolsa de Valores, mas acabou cancelando a investida

2015

2016

2010

2011

2012

por conta de condições desfavoráveis do mercado. Sobre a suposta demora no processo, o presidente da companhia minimizou os obstáculos enfrentados para que o capital da empresa fosse aberto. Ele lembrou, no entanto, que esta foi a primeira tentativa firme da empresa de entrar na bolsa. “Nós nunca fizemos um roadshow. Iniciamos o processo e terminamos agora apenas uma vez”, elucidou. “Tudo tem um momento certo do mercado. Tem que ter as condições de demandas corretas e isso aconteceu agora”, adicionou. E AGORA? Questionado sobre o salto que a companhia pode dar após esta abertura de capital, Neves reiterou que vê o IPO como um meio, da mesma forma como os investimentos da United, da HNA e dos fundadores da aérea. “Continuamos

2013

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Participação de Mercado 20%

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BRASIL

Um novo plano para alvancar o Turismo MTur e trade apostam nas medidas do “Brasil + Turismo” para fomento ao setor Luiz Marcos Fernandes Uma série de ações para alavancar o Turismo, tor na ndo a s sim a atividade essencial para a geração de emprego e renda no país. Este é o objetivo das medidas anunciadas no mês passado pelo Ministério do Turismo relativas ao programa Brasil + Turismo. Com isso, o órgão espera dar um novo impulso e atingir em cinco anos as metas estabelecidas no Plano Nacional do Turismo, que prevê o número de 12 m ilhões de t uristas est rangeiros até 2022 e o ingresso anual em divisas na faixa de US$ 19 milhões, num crescimento superior a 200%. “Essas ações são resultado de muito diálogo para entender as necessidades do setor. Precisamos criar condições para que os empresários invistam no país e o Brasil + Turismo vem para corrigir uma miopia histórica e fazer com que o Turismo seja visto como protagonista na geração de emprego e renda. Chegou a hora e chegou a vez do Turismo”, disse o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “Nosso setor tem muito ainda a crescer, e essas medida s, esp erada s há a nos p elo trade turístico, vão proporcionar o aproveitamento desse potencial. O gover no brasileiro entendeu que é o momento de abrir o Bra sil para novos negócios e investimentos no turismo”, complementou. APOIO DA OMT O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, elogiou as ações elencadas e

considerou o momento op ort uno para o Brasil reforçar a importância econômica e social do turismo. Ele previu grandes avanços com o plano e se dispôs a contribuir para a consolidação do país como importante dest ino de v iaja ntes. “Vocês têm um produto maravilhoso. O Brasil merece muito mais visibilidade. A hora é agora e a hora é do Brasil. Chegou a vez de dizer para o mundo: venham para o Brasil”, enalteceu.

“ ”

Chegou a hora e chegou a vez do Turismo Marx Beltrão

PENDÊNCIAS Em relação ao programa de emissão de vistos eletrônicos para países como EUA, Canadá, Austrália e Japão, a prop osta é est udar junto com o ministério das Relações Exteriores de que modo o processo se dará. “Ainda estamos avaliando como será esse processo e ele deve se dar de modo gradual, de país para país”, reconheceu o ministro. Sobre a liberação de 100% do capital estrangeiro para ser investido nas empresas aéreas nacionais, a Medida Provisória já foi encaminhada pelo presidente Michel Temer ao Congresso.

Ministro do Turismo, Marx Beltrão, durante o lançamento do Brasil + Turismo

O turismo é uma espécie de cartão de visitas de dupla via, por isso se impõe a modernização do setor

Michel Temer

Do mesmo modo, o presidente também já assinou a nova versão da Lei Geral de Turismo. “A economia cresce à medida que cresce o t urismo. O t urismo é uma espécie de cartão de visitas de dupla via, por isso se impõe a moder nização do setor”, dest acou Temer. Para Beltrão, as medidas vieram na hora certa para retomar o crescimento do Brasil. “O país está preparado para receber o t urista. São 118 mu-

danças na Lei Geral do Turismo e elas vão promover mais competitividade ao setor”, afirmou.

118 foi o total de

mudanças propostas na Lei Geral do Turismo REGIONALIZAÇÃO No que diz respeito aos municípios, o presidente da Anseditur, Cristiano Rodrigues diz que a s medida s do Programa poderão beneficiar o turismo regional se vierem a ser implementadas com ajuda de recursos. De acordo com o dirigente, o fato do MTur buscar uma atualização a cada dois anos do Mapa do Turismo, para que os municípios se organizem e venham obter os recursos federais para as regiões realmente vocacionadas ao Turismo, trará benefícios. “É um primeiro passo, precisamos fomentar cada vez mais o mercado regional p or meio de medida s de incentivo”, adiantou.

O presidente Michel Temer cumprimenta o ministro Marx Beltrão


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BRASIL

Nova Embratur ampliará promoção do país no exterior Agência de Promoção terá R$ 200 milhões para investir em ações de divulgação do destino para atrair mais estrangeiros A mudança, de natureza jurídica, que alterou a autarquia para Serviço Social Autônomo e o nome da instituição, de Embratur para Agência Brasileira de Promoção do Turismo, darão um novo impulso na estratégia de promoção comercial do país no exterior. A nova Embratur passará a contar com recursos na ordem de R$ 200 milhões por ano para ações de promoção, dos quais R$ 100 milhões virão do Sebrae para as ações estratégicas nos próximos cinco anos. À frente da nova Agência Brasileira de Promoção do Turismo, Vinicius Lummertz, comemorou a grande conquista fruto da transformação da Embratur, dentro do programa Brasil + Turismo. “O conjunto de medidas previstas e as que ainda serão anunciadas para

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

o Turismo irão transformar o Brasil e torná-lo mais competitivo. Este é um grande avanço para fortalecer o turismo internacional no país”, reforçou o presidente da Embratur. Ele explicou que o órgão se transforma em um Serviço Social Autônomo, nos moldes da Apex-Brasil. Lummertz falou também sobre a facilitação para a emissão de vistos. “Hoje o Turismo representa cerca de 9% do PIB brasileiro. Números indicam que, conforme vão diminuindo as restrições ao visto de entrada, os países podem apresentar um crescimento de 5% a 25% em arrecadação”, disse. A previsão é que com a facilitação implantada até o final de 2017, serão injetados R$ 1,4 bilhão extras na economia brasileira em dois anos.

Veja quais são as medidas previstas no plano Brasil + Turismo Vistos Eletrônicos - Até o fim deste ano, a ideia é que a medida passe a valer para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão num processo de apenas 48 horas. Tudo pode ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia. Conectividade aérea - Alteração do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento estrangeiros, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais. Embratur - Mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur Agência Brasileira de Promoção do Turismo. Lei Geral do Turismo - Envio ao Congresso Nacional, em regime de urgência, de 118 propostas de alterações na Lei Geral do Turismo. Qualificação profissional Intensificação dos programas e parcerias para qualificação profissional de jovens e adultos para melhor atendimento aos turistas por meio de parceria com o Ministério da Educação – MedioTec. Mapa do Turismo Brasileiro - Atualização a cada dois anos do Mapa para que os municípios se organizem e que os recursos federais sejam direcionados para as regiões. Verbas - Repasse de R$ 5,4 milhões para os Órgãos Estaduais de Turismo, objetivando a estruturação das regiões turísticas do Mapa Brasileiro do Turismo. Parceria com a ANTT - Intensificação da fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, por meio de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres. Parques Temáticos - Qualquer serviço dos parques poderá ser abrangido pelo regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

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BRASIL

Empresários já apostam em retomada para este ano Mesmo antes do lançamento do plano Brasil + Turismo, trade já mostrava otimismo em 2017 e prevê investimentos

Investimentos previstos para 2017 (%)

Montante (em % do faturamento) a ser investido – 2017

Investimentos previstos para 2017 (%) 100% 80%

11 89

18

100

6 94

100

56

82

18

100 0

79

35

82

Consolidado

6.2%

Locadoras de Automóveis

60%

65

40%

Montante do faturamento a ser investido

44

23.8%

Organizadoras de Eventos

8.7%

Meios de Hospedagem

20%

21

0%

8.2%

Turismo Receptivo

4.7%

Transporte Aéreo

4.5%

Operadoras de Turismo

1.9%

Promotores de Feiras

1.7%

Agência de Viagens

Sim

1.5%

0.0%

Não

5.0%

10.0%

15.0%

20.0%

25.0%

De acordo com a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), encomendada pelo Ministério do Turismo à Fundação Getúlio Varga s, o mercado de turismo está otimista com os resultados que serão alcançados em 2017. Mesmo antes do anúncio do plano Brasil + Turismo, os empresários do setor já previam mais investimentos neste ano. Qua s e 9 0% dos ent rev ist ados informaram que farão aportes para investimento em seus negócios. Para 81% do mercado pesquisado, a expectativa é de crescimento, a mparado p ela p ersp ectiva de retomada do cres cimento econômico e aumento no número de brasileiros viajando pelo Brasil. “Os resultados comprovam que o Turismo é uma atividade com grande potencial para colaborar com a melhoria do cenário econômico do país nesse momento delicado”, af ir mou o m inist ro do Turismo, Marx Beltrão. O percent ual médio de investimento em relação ao faturamento será de 6,2% em 2017. Além disso, em um cenário de altas taxas de desemprego, a boa notícia é que o mercado de t raba lho deverá apresentar um leve crescimento de 0,2% com alta nos segmentos de orga nização de eventos (4,7%), agências de viagens (2,3%) e transporte aéreo (1%).

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CAPACITAÇÃO Dentro deste cenário, o Ministério do Turismo lançou a plataforma t e cnológica d e a prendiz ado à distância “Brasil Braços Abertos”, com oferta de 80 horas de aulas online. As inscrições para 2017 já estão ab erta s e p oderão s er feitas até 30 de setembro. O aluno poderá realizar o curso por meio de celular, tablet ou notebook e contará com videoaulas e jogos educativos. Os interessados podem acessar a platafor ma p elo endere ço bra silbracosab ertos. turismo.gov.br. As aulas podem ser iniciadas logo após a inscrição e devem ser concluídas até o dia 30 de dezembro.

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2016 No ano passado, os segmentos pesquisados registram um pequeno crescimento de 0,3%. Os melhores resultados de faturamento foram observados nas empresas organizadoras de eventos (18,6%), locadora de automóveis (6,2%), meios de hospedagem (5,1%). Em relação ao quadro de pessoal foi registrada uma queda de 5,9%. As maiores reduções foram observadas nas agências de viagens (-17,8%) e operadoras de turismo (-11,2%).


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BRASIL

Parlamentares também se organizam pelo Turismo Frente Parlamentar em Defesa do Turismo retoma trabalhos e promete contribuir com medidas do Brasil + Turismo Após o lançamento do Brasil + Turismo, o Congresso Nacional relançou a Frente Parlamentar de Turismo e reforçou a necessidade de priorizar o setor na agenda política do país. A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo no Congresso Nacional (FrenTur) reuniu representantes do governo e líderes empresariais para apresentar as pautas da Agenda Legislativa de 2017. O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz, reforçou a importância do trabalho conjunto, entre Ministério do Turismo, FrenTur e o Instituto, para diminuir a distância entre a realidade e as possibilidades do setor. “Propomos uma reorganização do Turismo e do Brasil. A mudança que podemos promover – que acarreta em geração de emprego, renda e aumento da produtividade do setor – está em nossas mãos. Queremos trabalhar as propostas econômicas como políticas e consolidar o turismo na agenda política, transição que já está em andamento”. “Vamos abordar todos os temas atuais com seus desafios, como a questão do Airbnb. Junto com a presidência da Câmara está sendo realizado um processo para indicação de políticos de diversos partidos que integrarão a comissão de turismo”, revelou o deputado Herculano Passos, ex-presidente da Comissão de Turismo da Câmara.

Vamos abordar todos os temas atuais com seus desafios, como a questão do Airbnb Herculano Passos

Beltrão fala para deputados da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo

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Paulo Azi e Herculano Passos, presidente e ex da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo

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Hercula no d efend eu a inda a un ião d o s etor e d o s p od eres Executivo e Legislativo e, como presidente da Frente Parlamentar, se comprometeu em dar destaque às pautas do setor nas comissões. “Principalmente em relação à transformação da Embratur em Agência, que pre cisa de ap oio para ampliar a promoção do Brasil mundo afora”, enfatizou. Por sua vez, o ministro do Turismo, Mar x Beltrão, esclareceu que o setor é suprapartidário e que o trabalho do governo tem foco maior no crescimento do país. “As nossas proposições são históricas e propulsoras da retomada da economia brasileira e de desenvolvimento do setor. Estamos todos juntos e articulados em uma tarefa onde o Turismo é o protagonista, s em partido e nem ideologia”, exemplificou.

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COMISSÃO A Comissão de Turismo da Câmara está sob um novo comando. O deputado Paulo Azi (DEM-BA) assumiu o posto que antes era de Herculano Passos. Passarão pela Comissão temas importantes como as Medidas Provisórias do plano Brasil + Turismo que envolvem a transfor mação da Embratur em agência, por exemplo.

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Férias Praianas Perfeitas para a Família em Captiva Island, Flórida

O Sout h Sea s Capt iva Isla nd Resort – localizado na ex t remidade sul de Captiva Island, s obre quat ro quilôm et ro s d e uma praia repleta de conchas – é um resort comunitário dedicado especialmente a famílias e uma das melhores opções de férias em Captiva Island. Estou fa la ndo de um para ís o numa ilha tropical onde a vida é descontraída e o meio de transp orte preferido é um kart de golfe. O resort Captiva Island oferece as mais variadas opções de apart a mentos, abra ngendo des de condomínios à beira da praia até villas que dão de frente para o Golfo. Também estão disponíveis luxuosas casas de férias para famílias e grupos grandes. A s v illa s da marina f ica m na extremidade norte da propriedade. Da varanda, você p ode apreciar a chegada e a partida dos barcos e avistar golfinhos e manatees brincando nas ondas. Não é uma forma fantástica de começar a viver suas férias em Captiva Island? Há uma série de atividades especiais para famílias e esportes aquáticos que você p ode curtir no resort. Embarque numa aventura praticando paddleboard pela manhã ou reserve uma excursão num Waver unner ao crepúsculo. Ch ris Draa, da rev ist a Sunny Island Watersports, cresceu explorando as águas que cercam Captiva Island e ele não só levará você em uma jornada cheia de

energia através de Pine Island, mas também lhe mostrará todos os marcos principais e contará tudo sobre a história das ilhas v i z i n ha s. E p a ra t o r na r s ua avent ura ainda mais p er feita, Chris conhece o lugar per feito de onde, ao final da excursão, pode-se admirar o sol mergulhando no horizonte (ligue para 954-850-9240 para reservar). Captiva Island é considerada um dos melhores lugares do mundo para quem gosta de catar conchas, já que possui mais de 250 espécies de conchas marinhas. Suas férias em Captiva Island não estarão completas se você não passar algum tempo catando conchas na praia. Você também conta com uma série de atividades diurnas especiais para famílias, abrangendo desde arte e artesanato para as crianças até excursões em meio à natureza. Veja na agenda de atividades do resort os eventos mais recentes. Falando da praia, o South Seas Island Resort foi apontado como um dos 10 Melhores Res ort s Praianos para Famílias pela revista Parents Magazine. Com quilômetros de areias brancas e águas azuis cristalinas, o lugar é perfeito para quem gosta de bronzear-se ao sol, brincar nas ondas ou rela xar sob uma barraca. Depois da praia, aproveite para fazer uma massagem e um tratamento facial no Kay Casperson Lifestyle Spa & Boutique.

Não há melhor maneira de terminar o dia do que apreciando o sol se pondo no horizonte a bordo de um catamarã de pouco mais de 12 metros. A Captiva Cruises, localizada no North Pointe da Yacht Harbour Marina, oferece uma série de excursões em cruzeiro, incluindo percursos diur nos ao Cayo Costa State Park, aventuras para observação de golfinhos p elo Pine Island Estuar y e cruzeiros marav ilhos os nos qua is você pode apreciar o crepúsculo sobre o Golfo do México. Também há cruzeiros privados que saem em expedições a bordo do Lady Chadwick, com capacidade para 150 passageiros. ATI VIDADES DE FÉR IAS EM CAPTIVA ISLAND: • Explorar um maravilhoso trecho de praia crivado por mais de 250 espécies de conchas • Partir em excursão (organizada pela Sunny Island Watersports)

num Waverunner durante o crepúsculo • Observar os pássaros no J. N. “Ding” Darling National Wildlife Refuge durante a maré baixa • Pa s s ar o dia no mar com a Captiva Cr uises e explorar a s ilhas vizinhas • Reservar uma massagem ou um tratamento facial no Kay Casperson Lifestyle Spa & Boutique • Apreciar o sol s e p ondo no horizonte, confortavelmente instalado numa cadeira Adirondack do Mucky Duck • Jantar no Doc Ford’s – batizado em homenagem ao protagonista dos romances de Randy Wayne White Se Você Pretende Ir... O South Seas Island Resort fica no endere ço 54 0 0 Pla nt ation Road, em Captiva Island. Para reservar, ligue para 866-565-5089 ou visite o site southseas.com.

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Aproveite o verão no Gaylord Palms Resort

Gaylord Palms Resort

Cypress Springs Water Park

O Gaylord Palms Resort e Convention Center inaugurou uma expansão de 4,2 milhões de dólares no seu complexo aquático. O Cypress Springs Water Park tem três novos toboáguas e um simulador de sur fe, o Double FlowRider. Localizado na cidade de Kissimmee, o resort recebe viajantes em busca de diversão durante o dia e descanso durante a noite, com todos os serviços que um resort quatro estrelas pode oferecer. O novo toboágua Big Cypress desafia até os mais corajosos, que podem experimentar a mist ura de t rês novos escorregas criados para viciados em adrenalina. Já o Florida Free Fall tem 15 metros de altura, e é o mais alto de um resort da Flórida. Durante a descida, uma força centr ífuga ainda puxa o convidado em uma experiência única. Os novos toboáguas Tamiami Twister colocam o público para disput ar uma a nimada corrida em alta velocidade e muitas curvas. O simulador de sur fe é uma das principais atrações da piscina. Com paredes acolchoadas e uma praia, o Double FlowRider tem uma camada de água que cria ondas fáceis de sur far e é ideal para quem está começando na modalidade. Ess a s nov idades s e junt a m as outras atrações do Cypress Springs Water Park, que ainda tem piscinas, quatro toboáguas e uma área infantil. Para relaxar, os adultos ainda têm um luxuoso espaço exclusivo, a South Beach Pool, rodeado de palmeiras, um bar à beira da piscina e restaurante.

O Disney’s Animal Kingdom oferece um dia repleto de novas experiências

Em um dos destinos turísticos ma is p opulares do mundo, o Gaylord Palms oferece um mix de entretenimento único. Os hóspedes são recebidos em um lobby envidraçado, com vista para o enorme jardim do local. Ent re as facilidades do hotel, estão restaurantes de diversos estilos, SPA e lojas, tudo isso a p oucos m inutos dos famosos parques temáticos.

Nós criamos férias. É o que fazemos. É por isso que, ano após ano, as famílias vêm para Kissimmee para criarem memórias para uma vida inteira. Desde aventuras nos nossos parques temáticos mundialmente famosos, a exploração das maravilhas naturais da Flórida vistas de um balão. Aqui as possibilidades são infinitas.

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AVIAÇÃO

Aviação doméstica reage após 20 meses de baixa Em retração desde agosto de 2015, setor volta a crescer, mas acumulado do ano ainda é negativo Anderson Masetto O período de quedas da aviação comercial brasileira parece ter chegado ao fim. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) divulgou os dados do setor no mês de março. A demanda por viagens dentro do país teve alta de 5,9% na comparação com março do ano passado. Na mesma base, a oferta teve expansão em patamar um pouco inferior, de 3,98%. Trata-se da primeira alta desde agosto de 2015, quando o setor passou a exp erimentar sucessivas baixas.

7,4 milhões foi o total de

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é um dos mais movimentados do país

passageiros transportados por Avianca, Azul, Gol e Latam em março

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Com a demanda avançando mais do que a oferta, a ocupação cresceu 1,4 4 ponto percentual chegando a 79,07% na média. O volume d e pa s s ageiro s t ra n sp or t ado s foi de 7,4 milhões, crescimento de 5,72% em comparação com o mesmo mês do ano passado. “O s núm ero s d es t e m ês t razem alento. O pior momento dos últimos dois anos passou. Essa tem sido a percepção das nossas associadas”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Mas é cedo para falar em crescimento. Mesmo melhores do que os de 2016, um p onto fora da curva, nossos números ainda são piores do que os de 2014, 2013 e até 2011, dependendo do indicador. Acelerarmos a retomada do setor, cont ribuindo para a e conom ia nacional, depende da resolução da s pauta s que temos exp osto à sociedade desde a criação da Abear”, complementou.

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear

PIOR JÁ PASSOU Os resultados dos últimos dois anos, segundo a entidade, foram afetados pela economia do país, que passou por um profundo desaquecimento, influenciada também pelo momento político. Estes elementos afetaram o transporte aére o, que teve, esp e cia lmente entre março e julho de 2016, resultados muito piores do que

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AVIAÇÃO

Variação de passageiros domésticos Variação de passageiros para os meses de março transportados em 2017

7.740.917

8.578.378

7.521.949

7.468.409 7.468.409

7.031.951 2013

6.553.234

7.064.236 2014

2015

2016

2017

Janeiro

Fevereiro

Março

quaisquer expectativas de mercado. A demanda por transporte aéreo doméstico, que recuava a uma taxa média de 3,5% no primeiro bimestre, passou a recuar em m édia 8,0% até o f ina l do primeiro semestre daquele ano. O mês de março, em particular, registrou retração de demanda de 7,34% em relação ao ano anterior.

Os números deste mês trazem alento. O pior momento dos últimos dois anos passou

Eduardo Sanovicz

INTERNACIONAL As associadas Abear registraram crescimento de 18,43% na demanda por viagens aéreas inter nacionais em março na comparação com o mesmo mês de 2016. No mesmo período, a oferta teve expansão de 9,33%. Com a demanda crescendo quase o dobro da oferta, o fator de aproveitamento teve avanço expressivo de 6,49 pontos percentuais, chegando a uma ocupação de 84,46% das operações. O volume de passageiros transportados, em linha com a demanda, aumentou 16,78% (676 mil viajantes no mês). ACUMULADO Ao final do primeiro trimestre de 2017, a aviação doméstica, em comparação com período equivalente de 2016, registrou redução de 1,61% na oferta, retração da dema nda de 0,24%, aprimoramento de 1,11 ponto percentual do fator de aproveitamento (81,10% de ocupação) e baixa de 0,98% no total de passageiros (22,6 milhões). Em igual intervalo, dentro de sua fatia do mercado internacional as companhias aéreas brasileiras tiveram expansão de 3,81% na oferta, crescimento de 9,53% na demanda, melhoria de 4,48 pontos percentuais no fator de aproveitamento (85,80% de ocupação) e ampliação de 9,76% no total de passageiros t ransp ortados (2,1 milhões).


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AVIAÇÃO

Variação da taxa de ocupação nos meses de março

Variação da taxa de ocupação em 2017

84,36%

79,07%

79,07% 79,23%

77,44%

77,65% 71,36% 2013

2014

2015

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO

Quem continua em alta é a Gol, que permanece na liderança do mercado, com uma participação de 35,22% no doméstico, seguida da Latam, com 33,16%. No internacional, a maior fatia de mercado é da Latam, com 77,56%.

Doméstico 12%

36% 18%

34%

Internacional 0.1%

10%

11%

78%

Latam

Gol

Azul

Avianca

Latam

Gol

Azul

Avianca

Fonte Abear

2016

2017

Janeiro

Fevereiro

Março


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Vai e Vem do turismo

ÚGTA - Elizangela Santos é a nova gerente de Marketing contratada pela Global Travel Assistance. Ao todo, ela acumula mais de dez anos de experiência na área de marketing, trade e comercial. Ú CWT - A p ós 14 a n o s na empresa, a executiva Sheila Souza passa a atuar como nova diretora de Operações da Carlson Wagonlit Travel. O cargo era antes ocupando p or Fer nando Michellini, que agora assume a área de Program Management e Vendas. Ú Trend - Co m m a i s d e 19 anos de experiência na área do Turismo, Giovana Lopes entra no Grupo Trend como nova gerente do departamento de Grupos e Eventos. A profissional responde diretamente para Ricardo Assalim, o diretor adjunto de Produtos Nacionais. Ú Rede Windsor - Ivan Bonfim é o novo gerente-geral Corporativo de Vendas do grupo, promovido do cargo de gerência regional de Vendas. Ele entra no lugar de Rosângela Gonçalves, que liderou a área por cerca de 20 anos. Ú Air France-KLM - O gr upo pa ss ou p or uma muda nça na est r ut ura de depart a mentos, trazendo Julia de Medeiros Pinto para a gerência de Comunicação e Marketing no Brasil, e Christine Honoré, por uma promoção, à gerência de Digital para América do Sul. ÚAncoradouro – Ex-diretora do Grupo Airmet, Mariana Ferrari estreou neste mês como gerente Comercial da consolidadora, com o desafio de ampliar a base de cliente atual e crescer junto aos que emitem com a empresa.

Ú Salvador Destination - A chegada do novo diretor executivo da Salvador Destination, Fernando Brandão, aconteceu na terceira s em a na d o m ês. D ent r e a s responsabilidades assumidas, estão o incremento do número de associados e a atração de eventos para a capital baiana. ÚAbav-SP - Renato Melo, que ocup ava o cargo d e di retorexecutivo, desv inculou-s e da empresa após conclusão de um projeto de reest r ut uração da entidade. ÚApril - A empresa anunciou João Lopes, Luiz Gustavo da Costa e Taís Mahalem como novos diretores. Todos acumularam passagens e experiência em áreas executivas. Ú Vert Hoteis - Anunciada no dia 12 de abril, a contratação de Cristiano Mandelli tem como foco o desenvolvimento no mercado de lazer. Já atuando na função há três meses, ele é responsável pela formatação e execução de toda estratégia desenhada para o segmento de lazer, atendendo operadoras, agências especializadas e outros. ÚRio Quente Resorts – Com a meta de dobrar sua receita até 2020, o Grupo agregou em sua equipe três novas profissionais: Nayara Amaro assume a gerência de Experiência Receitas e Distribuição; Daniela Rocco é a nova gerente de Experiência Vendas Nacional, e Flávia Possani assume a gerência de Experiência Marketing.

CONOTEL A 59ª edição do Congresso Nacional de Hotéis (Conotel) acontece nos dias 17 e 19 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca. O evento é realizado anualmente pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) em paralelo com a Exprotel, feira de produtos hoteleiros. Este ano, o tema do Congresso será “Brasil rumo a 2020, crescimento sustentável da hotelaria” com abordagem sobre assuntos ligados ao desenvolvimento e à sustentabilidade da indústria hoteleira no Brasil. A abertura oficial do evento acontece com o painel “Destinos inteligentes”, com Ana Clévia Guerreiro, do Sebrae Nacional. Informações: www.conotel.com.br

28-30 jun FÓRUM DE TURISMO DE IGUASSU Já estão abertas as inscrições para o 11º Fórum Internacional de Turismo do Iguassu. O evento, considerado um dos principais técnico-científicos do setor no Brasil, será realizado nos dias 28 a 30 de junho em Foz do Iguaçu (PR), durante o Festival das Cataratas. Para esta edição, o tema principal que norteará as atividades do Fórum será “Turismo e Cidades Criativas”, com destaque para a participação de Maria Gravari-Barbas, Drª em Geografia e Planejamento, diretora da Cátedra UNESCO. Informações: www.festivaldascataratas.com

Embratur vira agência e terá R$ 200 milhões para promover o Brasil O presidente Michel Temer assinou a Medida Provisória que transforma a Embratur na Agência Brasileira de Promoção Turística.

Perda de aeroportos leva Infraero a reestruturação; entenda O recente leilão de aeroportos por parte do Governo deu início a um processo de reestruturação do órgão.

SeaWorld anuncia nova atração para 2018; saiba mais A Infinity Falls será a mais nova atração do SeaWorld Orlando, que tem estreia marcada para 2018.

Exclusivo do site

ÚERRATA – Diferente do publicado na edição 317, Diogo Julião não assumiu o cargo de diretor de Marketing na Abreu Online, mas sim a função de diretor-geral.

Vo c ê s a b e o q u e é A n á l i s e Transacional? Sérgio Velloso, do M&E Academia, é o novo blogueiro do M&E.

AGENDA

17-19 mai

Mais lidas

Dia do Agente de Viagens O M&E fez uma série de matérias especiais para celebrar o dia do agente de viagens.

31-2 set EVENTOS BRASIL O 27º Congresso Brasileiro de Empresas e Profissionais de Eventos (Eventos Brasil) contará com o apoio de parceiros da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), como a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Sebrae. O evento acontece no Rio de Janeiro entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, no Riocentro, junto com a segunda edição do Encontro do Setor de Feiras e Eventos (Esfe-RJ), organizado pelo Grupo Radar. Informações: www.abeoc.com.br

20-21 out FESTIVAL JPA Estão abertas as inscrições para a 7ª edição do Festival JPA, o maior evento de turismo e negócios da região, marcado para os dias 20 e 21 de outubro de 2017, no Centro de Convenções de João Pessoa. As inscrições poderão ser realizadas gratuitamente até o dia 19 de outubro, após essa data custará R$ 150, no local do evento. No caso de agentes convidados pelas operadoras parceiras, a inscrição deverá ser efetuada por meio do operador, que disponibilizará caravanas rodoviárias e hospedagem, ambas patrocinadas pelo próprio Festival. Informações: www.festivaljpa.com.br

www.mercadoeeventos.com.br Tiragem: 17.120 exemplares Circulação nacional através de mala direta Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Diretor Executivo João Taylor (joao.taylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2243 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Chefe de Reportagem Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6262 Gerência de Tecnologia GRM | Fotografia Eric Ribeiro | Designer Gustavo Cascone Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Beatriz Vilanova (beatriz.vilanova@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) | Leonardo Neves (leonardo.neves@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Samantha Chuva (samantha.chuva@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2252 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6319 Estados Unidos - Brazil Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistentes Operacionais Ellionai Medrado (55-11) 3123-2252 | Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal. Mercado & Eventos é uma publicação do


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