M&E 321 1ªJunho

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Junho 2017 | 1ª quinzena | ano XV | nº321

mercadoeeventos.com.br

ENQUETE Empresários e autoridades apontam caminhos para colocar o Brasil nas prateleiras das operadoras internacionais Página 5

TURISMO EM DADOS Agências Abracorp têm faturamento 10% maior no primeiro trimestre do ano. Página 3

AVIAÇÃO Azul apresenta primeiros resultados após o IPO. Lucro foi de R$ 55 milhões entre janeiro e março. Página 30

FEIRAS E EVENTOS Na GTM 2017, Alemanha revela que mercado brasileiro voltou a reagir, com incremento de 11% no trimestre. Página 31

MICE

Porto Seguro: destino oferece diversidade para todos os públicos Páginas 12 a 13

Costão do Santinho reúne 100 profissionais para discutir tendências e o futuro do setor. Página 14

EXTERIOR Bariloche espera 30 mil brasileiros na temporada de inverno, que começa em julho. Página 26

Hotelaria cobra regulamentações para fomentar o setor Conotel abordou a atuação das plataformas de economia compartilhada no Turismo

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ENTREVISTA Para a Abear, novas regras do setor aéreo podem aumentar a competitividade das companhias nacionais.

EXTERIOR

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M&E Academia recebe treinamento do México em São Paulo e capacita cerca de 300 profissionais com transmissão ao vivo.

Páginas 32 e 33

ESPECIAL Consumidor troca produtos pré-formatados por viagens customizadas. Veja como o setor está reagindo a esta demanda.

CVC registra R$ 2,3 bilhões em reservas confirmadas no primeiro trimestre e tem lucro de R$ 68,5 milhões. Página 18

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ENTREVISTA

Padrões internacionais e mais competitividade Luis Marcos Fernandes Desde 2002, com a implementação da liberdade tarifária, a aviação brasileira vem buscando alcançar patamares mais altos de modo a garantir uma maior competitividade. Os resultados são destacados pela Abear, entidade representativa das empresas aéreas, que ressalta o fato do país ter saído de um volume anual de 36 milhões de passageiros para 111 milhões em pouco mais de dez anos, reduzido assim, em até 40% o valor médio das tarifas. Esse feito, levou o Brasil ao posto de terceiro maior mercado doméstico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China. Mas o setor sofreu abalos nos últimos três anos. Durante 28 meses registrou quedas sucessivas na demanda, acompanhada na redução da oferta. Mesmo tendo registrado uma melhora nos últimos dois meses, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, se mostra cauteloso quanto as previsões, principalmente diante do impacto da atual crise econômica e política. M&E - A aviação comercial no Brasil tem dado tênues sinais de recuperação após 28 meses de queda. O que falta ainda ao setor para ser mais competitivo no cenário mundial? Eduardo Sanovicz – Existem fatores que certamente ajudariam muito neste processo, e dizem respeito a medidas tributárias e legislação que permitam nosso modelo a se alinhar com as regras da aviação mundial. Isso ainda não acontece ainda porque o nosso código aéreo não está alinhado ás práticas utilizadas por outros países. Além, disso há o agravante do custo tributário ser bem maior se comparado ao de países. Nossa primeira lição de casa já foi feita, com a liberdade tarifária, que permitiu que mais pessoas voassem e por um preço menor. Agora o nosso dever de casa é equiparar as regras nacionais às internacionais. São distorções que o país terá que corrigir se quiser se tornar mais competitivo. Veja por exemplo, o caso da tributação regional aplicada nos estados sobre o querosene de aviação. No Brasil, ele corresponde a 40% do preço do bilhete enquanto em outros países a média é de 28%. Claro que se o projeto de lei que regulamenta o aumento de capital estrangeiro nas aéreas for aprovado, teremos mais investimentos. Mas isso apenas não é suficiente. Há que se reduzir o custo do ICMS no querosene de aviação e adotar outras medidas complementares. M&E – Qual sua opinião sobre a implementação dos voos mistos no país? De que forma essa medida poderia ajudar os estados? Eduardo Sanovicz – Tudo o que vier contribuir para melhoria do sistema com benefícios tanto para empresas aéreas, como para a economia dos estados e municípios, sem prejudicar o passageiro, é bem vindo. A questão principal é saber se existe demanda para adotar essa prática. As empresas aéreas regulam sua oferta de voos na medida em que existam boas taxas de ocupação e custos menores. A ideia de permitir que voos internacionais possam ampliar suas operações no país certamente pode contribuir para aumentar a competitividade e, ao mesmo tempo, movimentar a economia. Mas tudo isso está atrelado diretamente aos custos das operações e também a capacidade de cada destino de manter uma taxa média de ocupação nos voos. M&E – Por que no Brasil não operam empresas baixo custo como nos EUA e na Europa? E qual a razão do projeto da aviação regional não decolar?

Eduardo Sanovicz – Isso não acontece no país em função do nosso marco regulatório. Enquanto nestes destinos as empresas têm uma liberdade para oferecer tarifas de baixo custo e, ao mesmo tempo, oferecer inúmeras possibilidades de pagar por serviços como marcação de assentos, despacho de bagagem, check-in, serviço de bordo e outros itens, aqui isso não acontece. Pela legislação atual, tudo está embutido no preço final. A Anac começa a mudar esse quadro quando institui novas regras para o setor, como aconteceu recentemente. Esse é apenas o primeiro passo. Quanto a aviação regional, a questão é outra e diz respeito diretamente ao custo. Esse programa depende diretamente de políticas públicas dos estados e municípios, que passam pela questão dos subsídios, como também da demanda de cada mercado. A ampliação da malha aérea

e a redução nas tarifas formam uma equação que precisa avançar para incluir mais brasileiros no modal aéreo. Há desafios como o preço do combustível de aviação e os impostos. M&E – Acredita que as novas regras contemplam com igualdade os diretos e deveres os passageiros e empresas aéreas? E o processo de concessão dos aeroportos está na rota correta? Eduardo Sanovicz – Eu diria que ainda há muito o que fazer, mas já demos o primeiro passo. Toda mudança exige uma fase de ajustes e a própria Abear tem procurado esclarecer aos passageiros por meio de uma campanha intitulada “Agora você viaja do seu jeito”. O fato das empresas aéreas agora terem que divulgar com destaque o preço final dos bilhetes já ajuda. Apoiamos qualquer medida que apro-

Eduardo Sanovicz

xime a aviação comercial brasileira do mercado internacional, bem como garanta maior liberdade de escolha ao passageiro. Quanto ao processo de concessão, eu diria que está avançando. Claro que a instabilidade da economia torna o processo mais vagaroso, mas não há como negar que a qualidade dos serviços melhorou. Basta ver casos como Brasília e Guarulhos onde as mudanças foram significativas. Por outro lado, reconheço que os passageiros tiveram que arcar com custos maiores pelos serviços cobrados e que são de responsabilidade dos consórcios.


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EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

Hora de dar um basta

Dados da Abracorp indicam recuperação do corporativo

Roy Taylor Diante das incertezas do cenário político e de um novo abalo na combalida economia do país, não resta outra alternativa ao setor privado fazer a sua parte e aguardar dias melhores. O principal ent rave para b oa parte da cadeia produtiva do turismo é este cenário de incertezas. Quem, com mínimo de bom senso vai se aventurar a investir parte de suas economias em viagens de lazer? As vendas para o internacional são certamente as que mais serão afetadas. Nenhum economista ou especialista tem neste momento condições de prever a quanto estará a cotação do dólar nas próximas semanas. E, justamente no momento em que o mercado emissivo dava os primeiros sinais de recuperação, a crise p olítica fez com que t udo voltasse a estaca zero. Crises não são privilégios do Brasil. Passaram também por dificuldades países como a Grécia, Portugal, México, Esp a n ha e t a nto s ou t ro s. Mas, ao contrário dos nossos gover na ntes, os Gover nos dos países citados tiveram o bom senso de ver no turismo um importante instrumento no processo de retomada do desenvolvimento econômico. Tiveram a lucidez de perceber o potencial desta indústria na geração de emprego, renda e investimentos. Aqui, mesmo levando em consideração o fato de que o país ocupa a liderança do ranking mundial, quando se trata de atrativos naturais, o setor ainda não é visto por grande parte dos nossos gover nantes, como oportunidade de negócios. Os recursos ainda são vistos

como despesas e não como investimento. Nos últimos anos, os interesses políticos e alianças a ca bara m t ra n s for ma nd o a s diver s a s ár ea s d o Governo, incluindo o turismo, em mo eda de troca. Basta lembrar que desde a criação do Minis tério do Turismo em 20 03 já passaram p ela pa st a nada menos do que 11 ministros. Por mais que o atual ministro Marx Beltrão e o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, se empenhem em colocar em prática um planejamento estratégico eficaz, a falta de recursos e de vontade política acabam deixando o MTur de mãos atadas e, com pouco poder de ação. Diante da realidade atual, as previsões para o setor para o restante do ano não são nada otimistas e os números da temp orada de férias de julho devem ficar seriamente compromet idos s e a cris e p olít ica não for res olv ida ra pid a m ent e. E t ud o leva a crer que não s erá. Neste cenário d e t ur bulência s e incertezas, só resta ao setor privado manter a cautela e buscar novos nichos de mercado que possam gerar boas oportunidades. Infelizmente, a conclusão a que se chega neste cenário de crise, é uma só: o Brasil, em esp ecial o povo brasileiro, não merece ficar a mercê dos políticos corruptos e incompetentes. Basta de tanta negociata, de tanto roubo aos cofres públicos, de tanta impunidade.

As agências associadas à Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) tiveram um crescimento de 10,2% no faturamento no primeiro trimestre deste ano. Juntos, os segmentos de transporte aéreo, hotelaria, locação de veículos e eventos venderam R$ 2,62 bilhões em passagens, diárias e serviços a viajantes corporativos, entre janeiro e março deste ano, ante R$ 2,3 bilhões um ano antes. “Os dados do primeiro trimestre de 2017 sinalizam uma nítida tendência de recuperação da demanda no mercado de viagens corporativas. Estamos animados”, afirma Gervasio Tanabe, diretor executivo da Abracorp. Em 2016, o setor havia apurado retração de 6,5% nas vendas, movimentando R$ 10,7 bilhões. O setor de maior relevância no turismo de negócios, o aéreo, somou, somente neste primeiro trimestre, R$ 1,89 bilhão em vendas, aumento de 17% ante igual período do ano passado.

Resumo Geral Item

Aéreo Nacional Aéreo Internac. Hotel Nacional Hotel Internac. Locação Nac. Locação Internac. Eventos Serviços

TOTAL

2016

2017

892.549.078 722.664.738 442.135.227 95.657.338 38.656.676 10.481.216 106.958.814 77.268.183

1.009.721.411 876.324.662 394.678.624 86.406.281 36.249.399 7.278.986 115.341.897 102.670.576

2.386.371.269

Nota : Valores em reais

No transporte aéreo doméstico, a Gol liderou o mercado em vendas e unidades de bilhetes, com 29,9% de market share em bilhetes e 30,3% em valor de vendas. A Latam ficou com 29% dos bilhetes vendidos e 28,7% do volume financeiro. A terceira colocada, Azul, obteve 25,9% do volume de bilhetes emitidos e 29,1% do faturamento. A Avianca, por sua vez, teve 14,2% das emissões e 11% em valor financeiro.

Em bilhetes emitidos Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do MERCADO & EVENTOS

Demais 1%

Somente não atrapalhar No decorrer dos últimos anos, vimos o Governo correr com incentivos fiscais a diversos setores da economia. Construção Civil, Automotivo, Linha Branca e outros. Mundialmente reconhecido como um grande gerador de emprego e renda, o Turismo nunca foi p ercebido p elos gover nantes como um setor capaz de contribuir para o desenvolvimento do país. Tal miopia nos custa muito caro. Vemos países como Portugal, Espanha e México (para citar apenas alguns), que viram na nossa indústria uma oportunidade e hoje estão entre os grandes players do nosso mercado. O desempenho do Turismo depende de uma série de fatores. No caso do receptivo internacional, infraestrutura e um trabalho de promoção externa eficaz. Para o doméstico, além da infraestrutura, o estimulo para que o brasileiro viaje internamente é essencial. Em ambos os casos, esbarramos no setor público. Criar estruturas e condições para receber bem os turistas deveria ser prioridade número um para um país com tanta vocação para o turismo. Cobrar os mesmos incentivos e isenções de outros setores não é o caminho. O Turismo consegue caminhar com as

próprias pernas. As empresas do setor se acostumaram a enfrentar crises e mais crises. A gangorra que se tornou o câmbio nos últimos anos também foi obstáculo. Mas o mercado sobreviveu a tudo isso. Se fortaleceu. Temos hoje empresas maiores e mais fortes. Ações como a do Governo da Bahia – que reduziu o ICMS para o querosene de aviação – contribuem e merecem aplausos. Mas são isoladas. Não são os incentivos do setor público que dão fôlego ao setor, mas sim a própria capacidade de resistir e seguir trabalhando. Após os acontecimentos das últimas semanas, conversamos com inúmeros executivos e empresários do Turismo. Embora o sentimento seja o mesmo da grande maioria dos brasileiros, de indignação, o nosso mercado segue caminhando e com capacidade de evoluir. A frase mais repetida pelo trade nos últimos tempos é que o Turismo não precisa de incentivos ou ajudas do Governo. Basta que ele faça a sua parte. Cuide da infraestrutura e divulgue o país de uma forma mais assertiva no exterior. De resto, basta não atrapalhar. Anderson Masetto é jornalista, pósgraduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Mercado aéreo

2.628.671.836 10,2%

14,2 %

Anderson Masetto

VAR

13,1% 21,3% -10,7% -9,7% -6,2% -30,6% 7,8% 32,9%

29%

29,9 %

25,9%

Em Faturamento Demais 1%

11,1% 29,1%

28,7%

30,3%


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ENQUETE

Trade aponta caminhos para colocar o Brasil nas prateleiras das grandes operadoras internacionais Luiz Marcos Fernandes O Brasil fechou o ano passado com cerca de 6,6 milhões de turistas estrangeiros. Dentro do planejamento estratégico a Embratur prevê que em cinco anos possamos vir a chegar a marca de 12 milhões. Mas entre as metas e a realização das mesmas, há uma grande distância. Nesta enquente realizada pelo M&E junto a representantes do trade e o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz foram identificados fatores que ainda impedem o país de estar na prateleira de vendas das grandes operadoras internacionais. Ao mesmo tempo, países como Espanha e México são citados como exemplos bem sucedidos ao apostarem na força da indústria do turismo como fator de geração de empregos, renda e investimento. Confira abaixo as opiniões de especialistas do setor.

O Brasil ainda não está na prateleira de vendas dos grandes emissores internacionais de turistas. Na sua opinião por que isso acontece?

Vinícius Lummertz, presidente da Embratur Não é muito difícil entender porque isso ainda acontece. A começar pelo nosso histórico de um país fechado ao mundo até 20 anos atrás. Mesmo se levarmos em consideração que nos últimos anos o turismo vem crescendo em níveis superiores ao da economia e do próprio turismo internacional, há que se reconhecer que somente agora isso começa a mudar. Lembro que ainda somos distantes geograficamente de mercados como Estados Unidos, Europa e Ásia, com o agravante de praticarmos preços caros. Isso prejudica a comercialização. Para piorar, temos pela frente o problema da imagem, seja pelos altos índices de violência ou pela instabilidade política e econômica. Para mudar este quadro temos que investir mais e mais em promoção e a transformação da Embratur em agência, com mais recursos, será fundamental para isso.

Mario Carvalho, diretor da Tap para a América do Sul O principal motivo para que o Brasil ainda não tenha um lugar de destaque na prateleira de vendas das grandes operadoras internacionais que trabalham com emissivo é um só, a falta de mais promoção do nosso destino no exterior. Sem promoção, sem campanhas que possam mostrar o destino e, ao mesmo tempo sem preços competitivos fica muito complicado competir com outros mercados concorrentes, como é o caso das ilhas do Caribe. Não resta dúvidas de que o Brasil é visto como um destino caro. Mas mesmo assim, resta a Embratur mostrar o que temos de melhor. A nossa expectativa é de que com mais recursos, a partir desta decisão de transformar a Embratur numa agência, nós possamos estar mais presentes nas grandes feiras internacionais e, também junto as operadoras internacionais. Só assim se poderá mudar o quadro atual.

Diogo Julião, diretor-geral da Abreu Online Nós temos o Brasil como nosso segundo mercado, logo depois de Portugal. O problema de tornar as vendas deste destino mais efetivas junto aos compradores internacionais se deve ao fato de que é um país caro, com poucas opções de voos, principalmente fora de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Com isso, concorrentes que operam regularmente com charteres, que não é o caso do Brasil, onde a oferta é reduzida, acabam se beneficiando. Outro fator que destaco é a promoção do modo como é feita atualmente. Não se vende o Brasil como um todo, mas destinos turísticos de forma isolada. Com isso, o comprador não tem uma ideia exata do grande potencial turístico que o país oferece, o que é uma pena. Se a promoção fosse do Brasil como um destino, isso contribuiria ainda mais para ajudar a venda do destino.

Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens Acredito que não existe um único fator para que o país enfrente dificuldades para estar na prateleira das principais operadoras internacionais. O primeiro, diz respeito a imagem que transmitimos ao mundo por meio da mídia, com notícias negativas onde se percebe ainda uma grande instabilidade política, uma recessão da economia, agravada por um crescimento da violência urbana. Certamente isso inibe na decisão de incluir o país em seus catálogos. A outra questão diz respeito a promoção por parte da Embratur. Temos que investir sempre mais em campanhas e mostrar o que temos de belo e positivo. O terceiro fator certamente é a necessidade de se investir em infraestrutura. Não bastam as belezas naturais, é necessário também investir na melhoria da acessibilidade para que se possa receber um volume maior de turistas.

Érica Drumond, CEO da Vert Hotéis no Brasil e presidente da ABIH-MG Isso acontece porque nossa imagem divulgada no exterior infelizmente ainda está muito associada a fatos negativos que têm grande repercussão no exterior, como por exemplo os casos específicos da violência urbana, o que faz com que deixemos de ter prioridade nas vendas das operadoras. Acredito que nos falte um trabalho mais incisivo junto aos principais emissores com maior foco e melhores preços. Temos que nos tornar mais competitivos principalmente em relação aos concorrentes. O importante é realizar, seja por meio da Embratur e também do setor privado, acões que resultem num trabalho direto junto às operadoras de modo a mostrar as vantagens que o país oferece, bem como toda a diversidade de produtos e serviços que temos em relação a outros destinos como é o caso das Ilhas do Caribe.

Dois países (Espanha e México) têm sido citados como exemplos daqueles que conseguiram ver no Turismo uma indústria geradora de empregos e investimentos para a retomada do crescimento. O que o Brasil deve fazer para seguir este caminho? Vinícius Lummertz Infelizmente ainda somos um país da ineficiência sistêm ica, onde a burocracia em p er ra e at ra s a i nves t imentos. Essa burocracia que atravanca projetos e linhas de financiamento, não tem sido suficiente para impedir que grandes grupos, como a Accor, por exemplo, invistam, mas certamente dificulta a implantação de novos projetos. Para seguir o exemplo de outros países temos que passar por uma mudança de mentalidade. Entender que investimentos em áreas de meio ambiente trazem benefícios, desde que sejam adotadas as devidas medidas de preservação. Infelizmente, por muitos anos, o turismo não foi visto como prioridade. Para mudar esse quadro, a primeira coisa a fazer é criar mais facilidades para um ambiente de negócios e elevar o turismo ao patamar que essa indústria merece.

Mario Carvalho Eu não tenho a menor dúvida de que a indústria do turismo pode ser um instrumento de fundamental importância dentro do processo de recuperação econõmica. Além de Espanha e México eu citaria como exemplo também Portugal que passou por graves crises em sua economia recentemente e soube fazer do turismo uma prioridade, como fator de geração de empregos e investimentos. Infelizmente ainda não temos por parte dos nossos governantes essa percepção. O exemplo mais recente foi o corte de 68% no orçamento do Ministério do Turismo anunciado pelo Governo. Isso mostra claramente que nossos governantes não têm uma percepção do grande potencial que tem essa indústria. Turismo não é apenas lazer, mas também negócios. Enquanto essa lição não for aprendida fica difícil seguir exemplos bem sucedidos como os países citados.

Diogo Julião Quando você cita exemplos de países que souberam utilizar o turismo pelo seu grande potencial na geração de empregos, renda e investimentos é importante observar que foram criadas as condições necessárias para que isso viesse a acontecer. O trabalho conjunto da iniciativa privada em parceria com os governos foi fruto de ações estratégicas que devem ser acompanhadas de investimentos em infraestrutura, mobilidade urbana e segurança. No caso do Brasil para seguir modelos como o dos países desenvolvidos não resta outro caminho senão realizar investimentos e, ao mesmo tempo, entender o grande potencial das empresas que integram a cadeia produtiva desta indústria. Acreditamos no mercado brasileiro, mas certamente a melhoria na infraestrutura, segurança e mobilidade ajudariam muito nesta retomada econômica.

Michael Barkoczy Para seguir exemplos como estes é preciso criar medidas que possam impulsionar a cadeia produtiva do turismo. Não é de hoje que o Governo tem adotado medidas de incentivo para diferentes segmentos da, mas infelizmente isso não acontece com o turismo, que muitas vezes acaba sendo penalizada com uma alta carga tributária. Nunca é demais lembrar que o Brasil tem inegáveis atrativos naturais, mas apenas isso não basta. É preciso que os nossos governantes tenham um novo olhar sobre o grande potencial desta indústria e como ela pode gerar empregos. Não resta a menor dúvida de que o turismo pode e deve ser uma importante ferramenta no processo de retomada da economia, ainda mais neste momento, quando o país busca medidas para reativar o processo produtivo. É preciso criar facilidades para atrair novos investidores.

Érica Drumond Para seguir o exemplo de outros países que souberam fazer do turismo um importante vetor de desenvolvimento, temos que criar as condições e facilidades. Infelizmente chegamos a um PIB que não era tão ruim há décadas e, para reverter esse quadro, há que se realizar um trabalho integrado com outras pastas. Não há dúvidas sobre a importância do turismo, mas é necessário que o MTur possa estabelecer parcerias com outras áreas para favorecer a economia como um todo. Para mudar esse estado de coisas é necessário que haja uma conscientização sobre a necessidade de se adotar algumas medidas, como o caso da flexibilização de vistos para o mercado norte-americano. Temos que adotar medidas que fortaleçam o mercado interno. Tudo hoje é resultado de iniciativas do setor privado. O Governo deve fazer também o seu dever de casa.


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A QUINZENA | MERCADO

Avianca, Azul e Gol anunciam voos extras

Alta temporada terá uma série de voos temporários

Avianca, Azul e Gol estão apostando alto nas férias de julho. As quatro companhias anunciaram uma série de voos extras para a esta alta temporada. O destaque são as mais de 150 voos operações da Azul para o Estado da Bahia, incrementando a malha nas cidades de Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Valença (Morro de São Paulo). Os voos partem de cidades como Belo Horizonte e São Paulo (Campinas), principais hubs da companhia, além de Goiânia, que ganhará ligações diretas com Salva-

dor, operadas três vezes por semana. A Azul também terá operações extras em 19 aeroportos, sendo a maior parte o Nordeste. No total, serão cerca de 1 mil voos. No caso da Avianca, a malha será reforçada com operações ligando São Paulo (Guarulhos) a Fortaleza, Maceió, Recife e Salvador. Ao todo, serão 296 operações adicionais, realizadas entre os dias 30 de junho e 5 de agosto. Já a Gol terá mais de 2 mil voos extras com início na primeira semana de julho e termino em 16 de agosto. Dentre os aeroportos com maior concentração de voos estão São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Fortaleza, Salvador e Brasília.

Abreu Online avança no RJ

Diogo Julião e Marius Feijó da Abreu Online

Trend e Sergipe se unem para promover o destino

Fábio de Carvalho, secretário de Turismo e Dyogo Schroeder, diretor de Produtos Nacionais e Vendas da Trend

Sergipe levou para São Paulo 25 empresários locais para uma ação conjunta com a Trend. O objetivo foi fortalecer uma parceria entre destino e a operadora, que teve início em novembro do ano passado e visa incrementar o fluxo de visitantes no estado. “Queremos mostrar todas as opções que o Sergipe oferece. Para isso, estamos criando um plano de marketing e mídia que ajudará ainda mais a divulgação do destino. Estamos estudando o que promover e os mercados de interesse”, afirmou o secretário de Turismo do estado, Fábio Henrique de Carvalho. Segundo o diretor de Produ-

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tos Nacionais e Vendas do Grupo Trend, Dyogo Schroeder, o nacional representa 50% das vendas da operadora, sendo que o lazer vem crescendo a cada ano. “As vendas para o Sergipe aumentaram 15% desde o início das ações em parceria com o estado”, disse. Junto com a Trend, o estado ainda prevê diversas atividades para o ano. No segundo semestre serão três eventos de capacitação em Brasília, Campinas e uma terceira cidade a ser confirmada entre Goiânia e Cuiabá. O secretário adiantou que outras praças também podem vir a receber os treinamentos.

Um incremento de 40% nas vendas até o final de abril do mercado Rio de Janeiro, em comparação igual período de 2016. O resultado foi comemorado pela Abreu Online durante coquetel realizado para o trade carioca na churrascaria Fogo de Chão, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o diretor geral da operadora, Diogo Julião, confirmou a retomada de crescimento do mercado brasileiro lembrando que o Rio responde por 26% das vendas no Brasil. O executivo confirmou que em julho o grupo abrirá uma filial em Brasília, além de apresentar neste segundo semestre um novo portal. “O volume de pernoites em apenas quatro meses superou a marca de 40 mil e isso nos deixa bastante otimistas”, afirmou o coordenador de Produtos, Felipe Cuadrado.

Golden Tulip: sob medida para os millenals

Tomás Ramos e Patrick Vaysse com a bicicleta Tandem, uma das novidades que estará a disposição dos hóspedes no hotel

A hotelaria não precisa ser ‘quadrada’ para atender bem o cliente. Também não precisa atender apenas o público de negócios ou de lazer. Pensando nesta fórmula e seguindo uma tendência que os millenials já conhecem muito bem, a Golden Tulip está passando por uma renovação da marca e de conceito dentro dos mais de 190 hotéis da rede em todo o mundo. Segundo Tomás Ramos, diretor Comercial e Marketing da BHG, os viajantes de negócios mudaram, e baseado nisso, suas escolhas por hotéis que atendam suas necessidades

também mudaram. “O Golden Tulip fez uma leitura deste público (millenials) e traduziu esse entendimento no projeto de renovação da marca e de todos os ambientes, como lobby, quartos e salas de reuniões. O hotel não deve ser visto mais como apenas um local para uma boa noite de sono e sim um lugar para se conectar, conhecer pessoas e passar bons momentos”, afirmou. No Brasil, o primeiro hotel a receber o novo conceito é o recém-inaugurado Golden Tulip Natal Ponta Negra, em Natal (RN).


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A QUINZENA | MERCADO

R11 fatura 30% mais e tem novo endereço

Ricardo Amaral, CEO da R11

Em maio, a R11 Travel iniciou as operações em sua nova sede, em São Caetano do Sul (SP). De acordo com Ricardo Amaral, CEO da empresa, maior, o espaço vem para suprir uma necessidade de rápida expansão causada pela retomada da economia do país. “Tínhamos uma perspectiva bem pé no chão em relação a este ano e nos surpreendemos com o crescimento obtido. A queda do câmbio e os bons indicadores de confiança ajudaram a impulsionar nossas vendas”, enfatizou Amaral.

No primeiro trimestre de 2017, o crescimento do faturamento da R11 Travel em relação a igual período de 2016 foi de 30%. A performance ainda não contempla o mais recente negócio da empresa, a comercialização exclusiva de cruzeiros internacionais da Pullmantur no Brasil. “Com a chegada da Pullmantur esperamos um aumento de 25% no volume de vendas”, revelou. Para garantir a qualidade do atendimento, a empresa também investiu na ampliação do quadro de funcionários em 20%.

Avianca Brasil chega a Navegantes, em Santa Catarina

Tarcisio Gargioni, vice-presidente da Avianca, e Leonel Pavan, secretário de Turismo de Santa Catarina

A Avianca Brasil estreou mais uma nova rota. Agora foi a vez de Navegantes, em Santa Catarina, ganhar voos diários da companhia. Ao todo são três voos diários ligando a cidade ao Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos). Para Tarcísio Gargioni, vice-presidente de Comercial e de Marketing, Navegantes é a porta de entrada para o Vale do Itajaí, uma região rica tanto para o mercado corporativo quanto para o lazer. “Nosso objetivo é servir os 50 municípios da região. A decisão de abrir esse novo mercado foi a partir de um estudo econômico que nos mostrou a capacidade e o potencial da cidade. Este é o segundo destino que abrimos nesse ano, depois de Foz do Iguaçu (PR), além das duas novas rotas internacionais já anunciadas – Miami (EUA) a partir de 23 de junho e Santiago (Chile) com previsão para agosto”, disse.

O Soberano vem aí

Soberno atracado no Porto de Santos, em São Paulo

Em fase final de negociação, a R11 Travel afirmou que a vinda do Soberano (Sovereign), da Pullmantur, para a próxima temporada deve ser anunciada em julho. De acordo com o CEO da R11, Ricardo Amaral, os detalhes ainda estão sendo acertados, mas a expectativa é que o navio realize mini-cruzeiros de três e quatro dias pelo país. A novidade ficará pelos portos. Segundo Amaral, novos destinos farão parte da rota do Soberano. O único impasse no momento, de acordo com o executivo, é o canal de distribuição. O profissional afirmou que a Pullmantur está conversando com a CVC e a R11 para que ambas operem como distribuidoras aqui no Brasil. Atualmente a R11 Travel é a distribuidora oficial da Pullmantur para os roteiros internacionais. “Já está 85% fechado para que o navio venha, mas alguns detalhes ainda estão sendo negociados”, disse Amaral em exclusividade ao M&E.

Novo ciclo na WTM-LA

Lawrence Reinisch e Luciane Leite

Em setembro de 2016 teve início um processo de transição no comando da WTM-LA que foi concluído em maio. Lawrence Reinisch deixou o cargo de diretor do evento e passou o bastão para Luciane Leite. O trabalho da executiva, no entanto, já teve início antes mesmo do anúncio da nova função. O objetivo agora, segundo ela, é continuar inserindo novidades para que a feira siga crescendo nos próximos anos.

“Assumi o compromisso com a Reed de entregar o evento consolidado após cinco anos. Estou muito feliz por ter conseguido e hoje o evento é o mais importante do turismo na América Latina”, afirmou o Reinisch. “Os resultados da última edição foram muito bons, com cerca de 7 mil visitantes, um crescimento de 20%”, complementou. Em 2018 a feira acontece entre os dias 3 e 5 de abril, novamente no Expo Center Norte, em São Paulo. Luciane destacou que a proposta da WTM-LA é justamente entender as necessidades dos clientes para entregar um produto cada vez melhor. “Não focamos em um aumento de público, mas sim na qualidade”, afirmou.

Braztoa: busca por inovação A Braztoa e o Sebrae lançaram o “Desafio de Inovação Turismo Inteligente”, competição e startups que tem como objetivo o desenvolvimento de projetos e ideias para o setor e a integração destas startups com o mercado. Com isso, os organizadores pretendem buscar soluções para aumentar a competitividade de um ou mais elos da cadeia do turismo no Brasil. A final e a premiação acontecerão durante a 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa, que acontece de 27 a 29 de Setembro, no Expo Center Norte em São Paulo. Startups de todo o Brasil poderão se inscrever pelo site w w w.braztoa.com.br/desafio.


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A QUINZENA | EVENTOS

Copastur: casa nova e crescimento à vista D es de abril a Copa st ur está de casa nova. A apenas um quarteirão d a a nt iga s e d e, a agên cia ocup a agora dois andares de um edifício novinho em folha na Rua Bela Cintra, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. A Copastur tem hoje cerca de 1,4 mil funcionários, mas está em franca expansão. De acordo com Bull, nos próx imos dia s, os quadros da empresa ga n harão mais 20 colaboradores, isso graças a uma nova conta no p ort fólio da agência: Vale do R io Doce. Out ra nov idade es t á res ervada ao mercado carioca. Para sup or t ar es t e cres cimento, a Copa st ur t a mbém mudará de casa e passará a ocupar um espaço maior em um edifício na Avenida Rio Branco. Edmar Mendoza e Edmar Bull, diretor e presidente da Copastur

Recepção do novo escritório

Departamento comercial da Copastur

Redução de imposto na Bahia O governador da Bahia, Rui Costa, assinou um decreto que reduzirá o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene de aviação de 18% para 12%. A medida já tem a adesão da companhia aérea Avianca, que aumentará em 9% a oferta de assentos. Além disso, a companhia terá nova linha Salvador-Bogotá e 14 voos domésticos semanais. À medida que as companhias atendam às exigências do decreto, elas têm direito a reduções graduais. De acordo com as novas regras, as companhias que investirem na aviação regional terão alíquota de 12%, se aumentarem o consumo de querosene na ordem de 20%. A cobrança cai para 10% se a aérea se comprometer com uma cota máxima de consumo a ser pactuada. Outras três taxas estão relacionadas ao número de municípios baianos alcançados: se a empresa atender a oito cidades, a alíquota cai para 9%; em caso de atendimento a nove municípios, a cobrança cai para 8%; e para 7% se forem atendidos dez ou mais municípios.

Bancorbras: novo posicionamento Com uma linguagem leve e convidativa, a Brancorbrás apresentou sua nova campanha do Clube de Turismo para alavancar as vendas. Focada nos principais diferenciais da empresa, a campanha utiliza o tema “Partiu viajar”, faz uso de uma linguagem mais coloquial e direta com o público. As peças mostram paisagens de tirar o fôlego, acompanhadas de textos que reforçam os principais atributos da empresa: conforto, confiança, economia e desconto. Com mais de 30 anos no mercado, o Clube de Turismo Bancorbrás conta com mais de 10 mil hotéis em todo o mundo.


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Ultimate connection Imagine um espaço para realizar um evento feito sob-medida, uma convenção inesquecível, onde cada detalhe está pensado para que o encontro seja um sucesso… Esse lugar existe no Barceló Bávaro Grand Resort no Republica Dominicana.

Barceló Bávaro Grand Resort

0 800 892 38 93 | barcelo.com


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DESTINO

Porto Seguro Do berço do descobrimento ao lazer e negócios: a nova imagem de um destino

Luiz Marcos Fernandes Juntamente com Salvador, Porto Seguro é um dos destinos mais cobiçados pelos turistas que buscam o Nordeste como destino de sol e praia e, ao mesmo tempo, um dos carros chefes na venda de pacotes das principais operadoras do país. E esse interesse não é apenas por parte do mercado nacional. A Aerolíneas Argentinas que vem operando regularmente três voos semanais procedente de Buenos Aires, com taxas de ocupação superiores a 90% ganha durante o mês de julho mais uma frequência totalizando quatro voos no período. Todas as grandes companhias aéreas nacionais mantêm voos regulares para o destino procedentes das capitais do país. Segundo a superintendência do Sinart que administra o aeroporto de Porto Seguro a média semanal está em torno de 145 voos semanais. Boa parte dos passageiros que ali desembarcam chegam por meio de pacotes adquiridos junto as operadoras. Durante a alta temporada de julho, a Azul oferecerá mais de 150 voos extras de e para o Estado da Bahia, incrementando as operações nas cidades de como Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Valença (Morro de São Paulo). Os voos partem de cidades como Belo Horizonte e São Paulo (Campinas). A Azul também iniciou em maio voos diretos de Cuiabá para Porto Seguro INVESTIMENTOS E Porto Seguro ganhou também nos últimos anos investimentos para uma melhor infraestrutura. São cerca de 500 meios de hospedagem com um volume de 48 mil leitos e taxas de ocupação média, segundo a ABIH-BA, acima de 80%. Esses dados são confirmados por Luigi Rotunno, presidente da Associação Brasileira Resorts Brasil. “Porto Seguro é um destino de lazer que oferece atualmente uma excelente infraestrutura e os meios de hospedagem vêm cada vez mais apostando neste mercado”,destaca ele. O próprio La Torre Resort, comandado pelo empresário vai investir até o final do ano mais R$ 2,5 milhões na reforma de 46 dos

270 apartamentos na categoria superior, dentro do programa de reformulação e retrofit de todo o empreendimento. O empreendimento fechou com 84% em 2016, contra a média nacional na faixa de 63%, obtida pelos resorts no Brasil, além de contar com 1,5 milhão de seguidores nas redes sociais. Em dezembro de 2015 a cidade ganhou mais um resort, o Porto Seguro Eco Resort, com 125 apartamentos.

Centro Histórico, tendo ao fundo o Museu do Descobrimento

Cenários deslumbrantes fazem parte dos atrativos de Porto Seguro

EVENTOS & ATRATIVOS E há bons motivos para curtir os 85 quilômetros de praias no sul da Bahia durante a próxima temporada de férias de julho e feriados como de Corpus Christi. A começar pelo calendário de ventos que tem como destaque neste mês de junho o São João Elétrico, evento que reúne milhares de turistas, entre os dias 23 a 25 deste mês com shows de Luan Santana, Elba Ramalho e outros. De acordo com a Secretaria de Turismo as perspectivas para a temporada são as melhores possíveis. “Já na última temporada de verão, mesmo com a crise econômica, recebemos mais de 500 mil turistas. E o destino atrai também uma média de 2.500 europeus e tem despertado um grande interesse dos argentinos. A grande maioria são famílias e casais” destaca Richard Alves, secretário de Turismo de Porto Seguro. A proposta da Setur é divulgar uma nova imagem de Porto Seguro como um destino capaz de atender os mais diferentes tipos de turistas. Para isso, vem reforçando em campanhas como a que tem como slogan “Quatro destinos em um só lugar”. Para quem busca sol & praia, aventura e ecoturismo, turismo de negócios, festas e eventos com agitação, badalação e vida notura a dica e ficar em Porto Seguro. Para quem viaja com família e gosta de uma gastronomia rica e de alto padrão de qualidade a proposta é o distrito de Arraial D’ Ajuda. Casais e romantismo não tem local melhor do que Trancoso, e para descanso e tranquilidade, a proposta mesmo é o distrito de Caraíva pela natureza exótica que oferece. “Nossa proposta é oferecer um turismo de experiência” ressalta o secretário.


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DESTINO

HISTORIA & CULTURA Com mais de 140 mil habitantes Porto Seguro é a porta de entrada do Nordeste brasileiro Seus distritos reservam um roteiro de gratas surpresas. Tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1973 como Patrimônio Histórico Nacional, e reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade, é, obviamente, um lugar único, cuja visita é obrigatória. Em Arraial d’Ajuda, a Igreja Nossa Senhora d’Ajuda, reconhecida pelo IPHAN como o primeiro santuário do Brasil, é ponto de parada obrigatória para milhares de turistas do mundo inteiro. Já no distrito de Trancoso, mais ao sul, a igreja São João Batista dos Índios, construída no século XVII, está situada no charmoso Quadrado, outro marco representativo da história local. A cultura indígena também constitui um grande produto turístico do nosso Destino. A Reserva Indígena Pataxó da Jaqueira é o principal ponto de visitação e permite um contato único com as tradições e cultura de um dos povos mais antigos do Brasil. O Centro Histórico de Porto Seguro, localizado na Cidade Histórica, é uma opção de passeio imperdível e leva o visitante a uma viagem às origens do nosso País. É possível, através da contemplação do casario remanescente, voltar ao período do Descobrimento. O casario da Cidade Histórica é o primeiro núcleo habitacional do Brasil.

público de 260 mil pessoas. Porto Seguro conta com centros de convenções nos hotéis além do Centro de Cultural de Eventos da Costa do Descobrimento (Centro de Convenções), localizado às margens da BR 367, onde atualmente está instalada a UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia). Os espaços para eventos variam sua capacidade de realização de eventos para um publico entre 1500 e 2500 pessoas como é o caso doTeatro Loccitane em Trancoso – palco de eventos culturais e sociais de grande relevância. (www.teatroloccitane.com.br), Centro de Convenções do Senac - Arraial Eco Resort (www.arraialresort.com) ; Porto Seguro Eco Bahia (pseresort.com.br). HOTELARIA Em Porto Seguro, atualmente existem aproximadamente 500 empreendimentos hoteleiros (pousadas, hotéis, resorts, etc.) e em torno de 48 mil leitos. Para informações consulte a ABIH de Porto Seguro, que desde 2013 é representada pela ABIH BA – Regional Sul. Há resorts que trabalham com sistema all inclusive. PERFIL É importante conhecer o perfil do turista que visita Porto Seguro. Uma pesquisa de Demanda Turística Atual e Potencial, realizada pelo SEBRAE no ano passado, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e

Dicas para vender melhor

Recife de Fora é um dos passeios mais originais do destino

Ø Uma visita Borb oletário e Parque Ecológico Asas Mágicas num mergulho no mundo mágico das borboletas. Durante as visitas guiadas pelos 03 borboletários do complexo, um dos maiores do Brasil, o visitante pode observar centenas de borboletas Ø Um passeio de escuna ao Parque Marinho de Recife de Fora, um ícone nos passeios Saindo do píer municipal, no início da Passarela do Descobrimento, e após uma hora de navegação, a escuna chega ao recife, que é uma área de preservação com 17,5 km², dos quais somente 3% são utilizados para a visitação. Depois de deixar a escuna

em pequenos botes, o turista pode contemplar, durante a mare baixa a vida marinha através da flutuação com snorkel, além de poder descansar nas piscinas naturais. Ø A cultura indígena é ainda preservada e se tornou uma atração turística. Próximo ao centro histórico fica a aldeia dos Pataxós. Agências de viagens que trabalham com turismo receptivo levam grupos de turistas para conhecer o local onde são servidos pratos da culinária indígena e, também um centro de artesanato com cocar, objetos de decoração e peças em madeira e cerâmcia comercializadas pelos índios.

Casários chamam a atenção dos turistas

Merecem destaque: o Marco do Descobrimento, trazido de Portugal junto com as caravelas da frota de Cabral; a Igreja Nossa Senhora da Pena, padroeira da cidade, com sua torre em louça de Macau, e que possui em seu interior imagens sacras dos séculos XVI e XVII; a Igreja Nossa Senhora da Misericórdia, que guarda a imagem do Nosso Senhor dos Passos; a Igreja de São Benedito, construída pelos jesuítas e que ao lado guarda as ruínas da primeira escola jesuíta do Brasil; e a Casa da Câmara e Cadeia, que abriga o Museu de Porto Seguro. VIDA NOTURNA A partir das 18h00, a cidade ganha vida novamente. Seja pelo movimento na feirinha de artesanato, onde o turista pode conhecer a produção local e experimentar alguns petiscos da culinária baiana e tomar o “capeta”, bebida típica feita à base de vodka, guaraná em pó, leite condensado e uma fruta da época. Nos bares, a música ao vivo cria um ambiente agradável para a degustação da culinária local. Se a preferência for por um pouco mais de agito, basta esticar até a praia de Taperapuan, na Orla Norte, e aproveitar a animação das barracas de praia, que oferecem aos visitantes restaurantes de qualidade e programação extensa de lamba-aeróbicas e o melhor do Axé Music. TURISMO DE EVENTOS Ao contrário do que muitos imaginam Porto Seguro não é apenas um destino de lazer. O Porto Seguro Convention & Visitors Bureau, fundação privada sem fins lucrativos trabalha com o objetivo de fomentar a atividade econômica da região da Costa do Descobrimento por meio da realização, apoio, captação e geração de eventos. O Porto Seguro Convention & Visitor’s Bureau captou e apoiou em 2016 cerca de 250 eventos, com um valor gerado para o município de R$ 235 milhões e com um fluxo de

o Porto Seguro Convention & Visitor’s Bureau revelou o perfil do turista que visita Porto Seguro. Em feriados como de Corpos Christi e São João há um percentual maior de jovens, porém a predominância em todos os períodos é da faixa etária de 30 a 55 anos. Durante as festas juninas do ano passado, 41,3% consultados na enquete eram de famílias, sendo 29,8% de casais Neste período junino a grande maioria dos turistas é procedente de outros municípios da Bahia (29,8%) enquanto Minas e São Paulo com quase 17% são os principais destinos emissores Dos entrevistados pelo menos 39,9% montaram seus roteiros por meio de consultas online, enquanto 20,3% o fizeram por sites de viagens e apenas 9,2% por meio de agências de viagens. Os índices de praia e vida noturna foram os atrativos que mais despertaram o desejo de ir a Porto Seguro, enquanto 40% do total alegou que o preço era o fator principal e 52,3% já conhecia o destino. O indice médio de satisfação foi de 8,9% numa escala de 0 a 10.

Novidades que o turista vai encontrar Entra ano, sai ano e a cada temporada os turistas se deparam sempre com novidades A antiga Passarela do Álcool ganhou o nome de Passarela do Descobrimento e recebe nos finais de semana e temporada de verão um grande movimento com barraquinhas que comercializam produtos regionais A cidade ganha nesta temporada de julho mais um serviço que pode ser acessado por meio do portal. Dentro do portal institucional, haverá um ambiente que será chamado como Central do Turista, lá o visitante poderá obter algumas informações gerais sobre o destino bem como dicas sobre hospedagem, gastronomia e informações sobre agências de turismo receptivo que trabalham com grandes operadoras como CVC, Flytour, Luck e Visual Turismo, entre outras. Na Central do Turista haverá um link para que o turista possa fazer seu cadastro e obter todo tipo de informação de roteiros e passeios.

MOTIVAÇÃO PARA VIAGEM AO DESTINO 71,30%

BELEZA PAISAGEM NATURAL

64,50%

PRAIAS

44,50%

CLIMA

44,00%

TRANQUILIDADE

Serviço Para informações sobre a cidade consulte os seguintes portais

Informações turísticas www.portosegurotur.com

Julho / 2015

Todas essas informações ficarão gravadas no cartão. Com esse cartão e número de registro gerado, ele poderá obter um atendimento personalizado dentro de canais seja por telefone, e-mail, chat ou nas centrais físicas localizadas, em princípio no Aeroporto e na própria Secretaria de Cultura e Turismo. O visitante receberá um login e uma senha para que ele possa ter acesso ao histórico de todas as informações trocadas nestes canais citados acima. Quem curte a natureza vale a pena uma visita ao Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro. O complexo conta com trilhas e vai ganhar atividades relacionadas ao esporte aventura como tirolesa, arvorismo, rapel, além de um novo centro de visitantes e uma loja de souvenirs.A ideia é fazer do local um centro de atração turística como o Parque de Foz do Iguaçu. O complexo está localizado a 40 minutos do centro de Porto Seguro com acesso pela BA-001 na direção de Eunápolis.

Eventos www.psconvention.com.br

Hotelaria abihbahia.org.br/localidade/porto-seguro


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MICE

em destaque Números do tamanho de sua cidade Toni Sando* A necessidade de uma maior união entre os players do setor de turismo, eventos e viagens é um fator sempre lembrado, discutido e buscado. Entretanto, mesmo entidades que possuem atividades complementares batem cabeça quando o assunto são os números que representam sua cidade. Várias entidades e empresas do setor “vendem” o destino. Seja para atração de novos investimentos, empresas, filiais, abertura de escritórios, feiras, congressos, importação, exportação, turismo, entre muitas outras atividades econômicas. Assim, o desencontro de informações não é injustificado. O processo de coleta de dados é algo que exige tempo e recurso, com atualizações frequentes, conhecimento e capacitação para análise e representação das informações. E com entidades buscando os números de forma individual, o desafio aumenta. No trabalho de captação de congressos nacionais e internacionais, os Convention & Visitors Bureaus utilizam esses números como ferramenta de convencimento, apresentando a infraestrutura de um destino de hospedagem, centros de convenções, fornecedores, organizadores, transporte, acessos, alimentação, entretenimento, assim como demonstram a performance em economia, comércio, educação, saúde, relações internacionais, idioma, cultura e costumes. É feito um verdadeiro dossiê do destino neste processo. Até hoje, as entidades que detinham os números oficiais de seus segmentos nem sempre compartilhavam com demais. Mas esse contexto está prestes a mudar. Entidades do setor em São Paulo se juntaram para a criação de um documento único, reunindo as principais informações da cidade, estratégicas na tomada de decisão dos compradores de destinos. Sob coordenação da São Paulo Turismo, com seu núcleo de pesquisa Observatório de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, e o São Paulo Convention & Visitors Bureau, em breve será lançado o “Dados e Fatos dos Eventos, Viagens e Turismo na Capital Paulista”. São Paulo é imensa e plural, com mais de 1,5 mil m2, população de 12 milhões de pessoas e um dos maiores PIBs do mundo. Reúne as mais diversas culturas e etnias, que resultam em um grande leque artístico e gastronômico. Possui os maiores centros de convenções da América do Sul, grande oferta hoteleira em diferentes categorias, opções de entretenimento, etc. O projeto se iniciou de uma reunião do SPCVB, SPTuris, Observatório, UBRAFE, Sindloc, Sindiprom, Ampro, Abracef e Abrasel, e colocado em pauta no Conselho Municipal de Turismo da Cidade de São Paulo, convidando todas as entidades para colaborar e se comprometerem a manter as informações atualizadas. São Paulo merece números que representem sua real grandeza. E que eles estejam em um único lugar, para benefício de toda a cadeia produtiva de turismo, eventos e viagens. Que outros destinos desse nosso imenso Brasil possam se inspirar em ações integradas. Os CVBs da Unedestinos já começaram a se mobilizar!

* Toni Sando, Presidente Executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau

Organizadores de eventos buscam novas oportunidades Costão do Santinho reúne 100 profissionais para discutir tendências do setor Luis Marcos Fernandes Sair da zona de conforto para oferecer ao cliente uma experiência que possa superar as expectativas, sem deixar de investir em novos equipamentos e, ao mesmo tempo, adquirir uma gama de conhecimentos que permita abrir novas oportunidades. Essas foram alguns dos princípios identificados por especialistas durante a realização da primeira edição do Event Festival, que reuniu, durante quatro dias no Costão do Santinho Resort & Spa, representantes de 100 empresas organizadoras de eventos. De acordo com Rubens Régis, diretor Comercial do Costão do Santinho, um evento desta natureza permite não apenas divulgar o complexo junto a organizadores de eventos, mas discutir tendências e desafios do setor. “O Event Festival foi uma iniciativa pioneira onde reunimos 100 organizadores e produtores de eventos de todo o país e até de Buenos Aires para discutir algumas estratégias que podem contribuir para o sucesso de um evento”, destacou. Régis lembra que depois de ter investido em 2016 quase R$ 5 milhões na refor ma e ampliação dos seus núcleos para Convenções, o Costão do Santinho Resort & Spa, no litoral norte de Florianópolis, a diretoria tem adotado novas estratégias. “Acabamos de criar uma nova empresa do grupo, a Açores Espaço Eventos para atender principalmente a eventos de médio porte e segmentos como áreas médicas e de farmácia. A nova empresa faz parte da nossa estratégia para ampliar o leque de atuação junto a segmentos específicos”, adiantou. Em sua apresentação aos organizadores de eventos Régis lembrou que a filosofia resum ida no slogan “Aqui Você Pode” expressa bem a estratégia do resort junto ao mercado. “Procuramos oferecer ao cliente o que ele deseja para realizar seu evento com sucesso e, para isso, não medimos esforços. São poucos os resorts do país que contam com essa estrutura e equipamentos, nos mínimos detalhes”, admitiu. O executivo já confirmou a segunda edição do evento em 2018. Segundo ele, a primeira edição atingiu o objetivo previsto e superou as expectativas. VISÃO ESTRATÉGICA Em sua palestra, o presidente do grupo Abril, Walter Longo, que atuou durante dez anos como coordenador de eventos, destacou as novas tendências do mercado e a necessidade dos organizadores em estarem atentos às mudanças no mundo p ós- digital. “Se os organizadores de eventos não acompanharem com rapidez as mudanças do mercado não irão sobreviver. Temos uma visão muito imediatista das coisas e dos fatos. É preciso conhecer cada vez mais seus clientes, pois não basta saber

Rubens Régis e a equipe de eventos do Costão do Santinho

tudo sobre sua empresa sem conhecer o mercado e o cliente que deseja trabalhar. Quanto ma ior o conhe cimento, maiores são as possibilidade de novas oportunidades de negócios”. O executivo lembrou que as mudanças no mercado têm ocorrido numa rápida velocidade onde tudo passa a ser na realidade atual passageiro e efêmero. “Empresas surgem e desaparecem e as marcas também já não têm mais tanto apelo. O organizador de eventos têm que agir como o Waze e não mais GPS, com ajustes constantes no planos de metas”, finalizou.

É preciso estar atento às novas oportunidades geradas por setores que mesmo na crise estão crescendo Walter Longo

MARCA Dentro da programação do Event Festival, o vice-presidente do Rock in Rio, Paulo Fellin, destacou o tema da receita ideal para tornar uma marca num case de sucesso. Para isso usou como exemplo o próprio Rock in Rio que tem sido realizado em quatro países e gerado 570 milhões de euros em investimentos, além de 183 mil empregos, e mais de 1.580 músicos contratados em suas edições até agora, tendo reu-

Fernando Marcondes e Rubens Régis

nido 10 milhões de seguidores e 9,5 milhões de visualizações nas redes sociais. “Tudo isso não foi por acaso. Para transformar uma marca num case de sucesso como o nosso, que colocou o Brasil entre os países que realizam shows de grande porte internacional, é necessário que seguir alguns passos. O primeiro deles diz respeito a idealizar um produto de qualidade com selo de garantia, onde se possa, sempre que possível, agregar valor”, alertou. VALOR E EXPERIÊNCIA A importância dos valores e significados do que é oferecido pelos organizadores de eventos como forma de surpreender e superar expectativas foi o tema da palestra da executiva Marina Pechlivanis, diretora da agência Umbigo Do Mundo - especializada no segmento corporativo. “Importa aos organizadores de eventos fazer chegar aos clientes o produto mais adequado, de modo a surpreendê-los de modo positivo, mas sempre com o cuidado de oferecer um modelo ajustado ao que ele necessita”, afirmou. Antes de finalizar, destacou a importância dos valores diante do que é oferecido pelos fornecedores. “Tudo tem uma marca com um determinado valor para o cliente e o que impera atualmente é o relacionamento entre as pessoas. Daí, ser fundamental oferecer ao cliente algo personalizado que desperte neles boas lembranças e algo que considere de valor para ele, que seja inesquecível e memorável e, ao mesmo, tempo transmita a mensagem que você deseja passar”, lembrou.


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4 1 - Fabio Rossi e Ana da Flytour Eventos; 2 - Doli Miglorini e Cristina Correia, gerentes do Costão do RJ e SP; 3 - Amanda Paleari, gerente de Vendas do Costão do Santinho; 4 - Deise Beux, do Marketing e Monica Greboji, de Eventos, do Costão;

5 - Economista e jornalista, Salette Lemos; 6 - Walter Longo, presidente do grupo Abril; 7 - Roberto Kenedy e Rosangela Lorenzo, gerentes

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8 CRISE E OPORTUNIDADES A jornalista e economista Salette Lemos sugeriu aos mais de 100 organizadores de eventos que aproveitem melhor as oportunidades geradas pela crise econômica no país para realização de novos negócios. “Mais do que nunca, é preciso estar atento às novas oportunidades geradas por setores que mesmo na crise estão crescendo mais de 20%”. A economista lembrou que o grande fator responsável pela crise diz respeito a falta de investimentos por parte do Governo e também a perda de credibilidade em função da crise política. Ainda assim, lembrou a necessidade do que classificou como “zona de conforto” e destacou as mudanças no mercado e no perfil do cliente. “Podem ter certeza de que a partir do final do ano o Brasil começa a retomar sua rota de crescimento e este é o momento de apresentar novos modelos de negócios”, explicou. INVERNO QUENTE A diretoria do resort confirmou plano de investir cerca de R$ 5 milhões neste ano em um ambicioso projeto de melhorias direcionadas a oferecer produtos e serviços para a temporada de inverno. O anúncio do projeto “Inverno Quente” foi feito por Fernando Marcondes, fundador e proprietário do empreendimento. Entre as medidas estão a construção de três ofurôs, inauguração de uma piscina aquecida externa com borda infinita, gastronomia com menu de pratos específicos para os dias de frio, reformas em apartamentos, enxoval específico nos quartos para a temporada de inverno e atividades específicas que já serão implementadas durante as férias de julho. “Temos o novo Núcleo Tupi Guarani, com capacidade para receber 520 pessoas e um empreendimento que atualmente oferece aos nossos hóspedes e clientes uma experiência do algo mais, num ambiente onde existe um trabalho de sustentabilidade com tratamento de lixo e esgoto, preservação ambiental e inclusão social”. Segundo ele, o empreendimento conta com 750 colaboradores que trazem consigo “o DNA do Costão” para melhor atender aos hóspedes.

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do Paraná e Rio Grande do Sul, do Costão; 8 - A cantora Maria Rita, atração da noite de abertura;


REPORTAGEM ESPECIAL

Sob medida: pacotes customizados dominam mercado Roteiros personalizados representam mais da metade de tudo que é vendido pelas operadoras e apontam uma nova tendência Anderson Masetto e Lisia Minelli Produtos prontos e empacotados facilitam a vida de quem formata e de quem vende. Por muito tempo, circuitos, grupos e pacotes fechados representavam quase a totalidade das vendas de viagens. No entanto, com o advento da internet e a disseminação de informações, o viajante passou a conhecer melhor as suas opções e os roteiros prontos deixaram de atender as necessidades da grande maioria dos clientes. Antes restritos apenas a alguns nichos, os pacotes customizados passaram a ser requeridos também pelo viajante “comum” e hoje dominam o mercado. A presidente da Braztoa, Magda Nassar, afirmou que mais do que uma tendência, os pacotes customizados hoje são uma realidade. No ano passado, as operadoras associadas à entidade embarcaram 5,12 milhões de passageiros, sendo que 60% das compras foram de programas completos, com aéreo e terrestre. “Não diria que os pacotes customizados são uma tendência. Eles são o que se vende hoje usualmente”, destacou Magda. “Com o volume de informações que se tem hoje, o cliente já sabe o que quer. Cabe ao agente também saber o que oferecer, o que reforça a necessidade de se posicionar como um consultor”, complementou. Magda explicou que o cliente quer algo especialmente desenhado para ele e estima que entre 75 e 80% das vendas as operadoras sejam de pacotes personalizados. “Ainda existem aqueles que preferem os circuitos e há também alguns destinos que não há opções, como nos resorts all inclusive, por exemplo”, contou. TERMÔMETRO Se a Braztoa afirma que a maioria dos pacotes comercializados são feitos sob medida, a maior operadora do país, a CVC, corrobora com esses dados. Rogério Mendes, gerente do canal Multimarcas da operadora, revelou que aproximadamente 70% dos pacotes vendidos pela empresa são customizados. Ele explicou que, além de ter preferências e necessidades diferentes, os preços deixaram de ser mais atraentes. “Os pacotes que antes eram basea-

Especialistas apontam que o principal diferencial para atender este novo consumidor está no atendimento

oportunidade de ampliar as receitas, uma vez que os itens vendidos vão muito além do aéreo e hotel. Ele deu o exemplo de um cruzeiro no Caribe – produto que ganhou a preferência dos brasileiros. “É possível acrescentar um roteiro e duas noites de hotel no porto de embarque. Os clientes que precisam ir a São Paulo ou ao Rio de Janeiro para fazer o voo internacional, também podem passar uma ou duas noites na cidade”, reiterou. COMO SE PREPARAR? Para Magda Nassar, o agente de viagens precisa estar muito preparado para atender este tipo de cliente. Ela acredita que a única maneira de fazer isso é com capacitações constantes, tanto sobre os destinos como sobre os produtos. “O agente que não for bom, atuar como um consultor e se atualizar diariamente perderá espaço. Por isso, as operadoras e os destinos investem tanto em capacitação e treinamento”, destacou. Mendes, da CVC, acredita que o profissional precisa estar muito bem informado para conseguir se antecipar às necessidades deste cliente. “Os agentes mais experientes conseguem potencializar cada atendimento”, afirmou. O SEGREDO DO ATENDIMENTO Apenas o conhecimento sobre os destinos e produtos não é o suficiente para suprir as necessidades deste tipo de cliente. O consultor Charles Calmuc-

Magda Nassar, da Braztoa

ci e instrutor do curso “Atendimento Prime” da Abav-SP, acredita que este tipo de venda é uma oportunidade para fidelizar o cliente, uma vez que a exigência é maior. Por isso, atingir as expectativas é essencial e, para isso, ele também recomenta muito treinamento. “Capacitação é fundamental. As empresas devem investir no colaborador, porque se ele não estiver preparado para este tipo de cliente, o prejuízo pode ser grande”, reiterou. Camulcci lembrou que o mercado de Turismo foi inundado com muita tecnologia nos últimos anos, mas ele

TRÊS PASSOS PARA O BOM ATENDIMENTO

dos em voos fretados deixaram de ser atraentes. Os horários noturnos e os preços são os pontos negativos”, contou. “O cliente hoje quer roteiros diferenciados, quer mesclar meios de transporte e escolher o melhor hotel para ele”, adicionou. OPORTUNIDADE Além da necessidade de um consultor para montar este tipo de pacote, este tipo de cliente representa ainda uma

O CLIENTE QUE PROCURA UM AGENTE QUER OUVIR UM ESPECIALISTA. PARA ISSO, É NECESSÁRIO ANTES DE TUDO, ESCUTAR E ENTENDER O QUE ELE PRECISA.

O AGENTE PRECISA CONHECER O QUE VENDE PARA PODER ENTENDER O QUE SE ENCAIXA NAS NECESSIDADES DE CADA CLIENTE.

TO AJ M UD AR A DE R A CI SÕ

ES LOREM IPSUM DOLOR I SIT E N AMET, CONSECTAADIPISCING ELIT, TETUER ÇÃ SED DI AM NONUMMY NIBH O EUISMOD TINCIDUNT UT I N L AOREET DOLORE M AGN A F O ALIQUAM ERAT VOR M LUTPAT. UT A Ç WISI

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Charles Camulcci, instrutor do Iccabav

TECNOLOGIA Os portais e ferramentas oferecidos aos agentes – especialmente o das operadoras – estão, cada vez mais, preparados para que os profissionais montem roteiros personalizados para os seus clientes. “Os sistemas estão

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PARA FIDELIZAR O CLIENTE É NECESSÁRIO ENCANTAR EM CADA VENDA. PARA O CONSULTOR, UM CLIENTE FIDELIZADO TEM NO VENDEDOR, UM CONSELHEIRO QUE AJUDA NAS DECISÕES DE COMPRA.

afirma que só ela não basta. Segundo o consultor, se o agente não deixar de pensar apenas em tarifas e na emissão do bilhete, ele não deixará de ser um intermediador para ser um consultor. Para ele, o agente deve pensar na experiência do cliente e sempre trabalhar para superar as expectativas. “O atendimento tem que ultrapassar o conceito de excelência. É necessário criar laços para fidelizar. Como latino-americanos, falamos muito. Precisamos conversar e ter o contato pessoal”, contou. “É necessário vender benefícios e isso não está em um folheto e nem na internet. Para ser um verdadeiro consultor sobre o destino, é preciso se aperfeiçoar e explorar as ferramentas disponíveis no mercado”, completou. Mesmo com o conceito de consultor passando a ser obrigatório para o agente de viagens, Camulcci ressalta que o cliente de hoje quer muito mais que isso. Ele explicou que quando uma pessoa toma a decisão de procurar um agente de viagens, ele quer falar com um especialista. “A internet tem muitas informações, mas o latino americano geralmente prefere o contato pessoal. E quando vai a um agente, ele não se contenta com uma informação pela metade. Ele quer saber tudo sobre o destino”, frisou.

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Rogerio Mendes, da CVC


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REPORTAGEM ESPECIAL

Ancoradouro - Lançado em 2013, o E-Facil Plus é o portal de vendas do Grupo Ancoradouro. No início, ele concentrava apenas os produtos de consolidação, mas que agora agrega todo o portfólio da empresa. O foco agora é transformar o seu portal em multiprodutos. Depois do aéreo, os hotéis passaram a ser distribuído no portal com tarifas diferenciadas. Segundo o presidente do Grupo, Juarez Cintra Neto, há ainda rodoviário, seguro saúde e em breve será agregada locação de veículos.

Rogério Mendes

Visual - Após ouvir as sugestões dos profissionais e suas principais necessidades, a Visual Turismo aperfeiçoou seu portal Visual Online com novas funcionalidades e facilidades, como a mudança de layout, que ficou mais moderna e receptiva, com melhor navegabilidade. Novas formas de busca por destinos e roteiros, além do acesso específico para linhas de produtos agrupados por segmentos de viagem de acordo com o perfil desejado, também estão disponíveis. Para orçamentos, reservas e compras, o portal oferece opções fragmentadas com listas de produtos oferecidos para cada um; assim como a seção própria para roteiros especiais para feriados, com lugares garantidos pela operadora.

Trend - Com um investimento de mais de R$ 4 milhões, o Grupo Trend reinventou seu site de lazer. Com um modelo mais moderno e focado em tecnologia, a empresa visa entregar um produto mais leve, intuitivo e de fácil acesso aos agentes de viagens. Desenvolvido a partir do feedback dos agentes, o novo portal promete agilidade, facilidade, possibilidade de reserva e venda de multiprodutos, customização, cotação e muito mais em um único espaço com objetivo de facilitar o dia a dia dos profissionais.

Flytour Gapnet - A Flytour Gapnet anunciou a consolidação da parceria com a TurSites, empresa desenvolvedora de sites voltados para o mercado de turismo. O objetivo é o desenvolvimento de conteúdo, identidade visual customizada, e-mails próprios e uma série de ferramentas para os profissionais do setor. A operadora tem a meta de firmar mil contratos no primeiro ano, o projeto conjunto visa disponibilizar uma série de layouts, de diferentes perfis, permitindo a escolha assertiva de acordo com o posicionamento de atuação das agências pelos profissionais.

O agente que não for bom, atuar como um consultor e se atualizar diariamente perderá espaço

Case de Sucesso

Vanelle de Sá Pereira, da Contemplar, em viagem a Bali

Uma agência que não vende nada pronto. Para cada cliente, um produto diferente. Esta é a Contemplar Turismo, do Rio de Janeiro. A proprietária Vanelle de Sá Pereira explicou que sua agência só trabalha com produtos personalizados, ou seja, feitos de acordo com as vontades e necessidades de seus clientes. De acordo com a diretora, seus clientes já são experientes, daqueles que não procuram uma consultoria só para comprar passagem aérea. “Eles já chegam com as informações dos destinos, mas querem o melhor que esse destino pode oferecer. Então nos procuram atrás de boas recomendações de hotéis, dicas de passeios e experiências locais”, explicou. Vanelle está no mercado de turismo há mais de 30 anos e contou que teve uma base muito boa na sua formação – quando trabalhou, por exemplo, na CWT. Em sua agência, os quatro funcionários da empresa são capacitados regularmente para poderem atender os clientes, tirarem todas as suas dúvidas e montar a viagem dos sonhos. “Nosso

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trabalho consiste em ouvir o cliente e ter bons fornecedores, já que fazemos toda a contratação dos serviços por conta”, comentou. Na Contemplar Turismo a negociação do receptivo é feita diretamente com os fornecedores locais dos destinos com os quais trabalha. A agência se utiliza das feiras e encontros para fazer contatos diretos e fechar bons negócios, para assim, oferecer as melhores condições e exclusividades para seus clientes. “Raramente utilizo de operadoras, somente em casos onde o cliente solicita algo específico, senão, prefiro meus contatos”, ressaltou. Para a executiva, além das capacitações e feiras das quais participa junto com seus funcionários, os próprios fornecedores locais são excelentes fontes de informações, que passam dicas dos destinos, como um novo restaurante, um bar badalado e até lugares que são só frequentados por moradores e que são ótimos para experiências. “Eu também sempre viajei muito, e isso me ajuda na agência. Passar minhas experiências para os clientes é importante e dá maior credibilidade ao meu trabalho”, contou. Para Vanelle, a maior tendência de viagem está focada na experiência. “Luxo é o passageiro poder ter contato com a cultura local, experimentar a culinária e se conectar com os moradores do destino que esta visitando”, afirmou. Outra tendência que ela aponta é a busca de tranquilidade. “Cada vez mais o turista procura relaxar e curtir o lugar, e não mais fazer viagens onde a cada dia está num país e cidade diferentes. A ideia é sair da loucura do dia a dia, fugir do tradicional”, finalizou.

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cada vez mais refinados e cheios de informações para que o agente consiga montar estes programas. As operadoras estão muito preparadas para isso”, afirmou Magda Nassar. “Temos a grande maioria dos produtos disponíveis online. O agente precisa ligar apenas em casos mais específicos”, complementou Rogério Mendes. Apenas nos últimos meses, algumas das principais operadoras do Brasil anunciaram novas funcionalidades em seus portais e mesmo a sua reformulação completa, oferecendo novos layouts que prometem ser dinâmicos, sinérgicos e fáceis de navegar.


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Publieditorial

Melhores Comunidades Praianas da Flórida para Quem Quer Curtir Compras, Restaurantes e Vida Noturna

Por Lauren Tjaden Se você está procurando uma comunidade praiana da Flórida onde possa fazer compras, ir a restaurantes e curtir uma intensa vida noturna, confira as excelentes praias indicadas abaixo. Passar um dia na praia pode constituir um prazer muito especial. Faz com que a gente satisfaça aquele desejo que não sabemos definir bem, acalma nossas preocupações e eleva a alma – tanto quanto ir às compras ou saborear um delicioso prato de atum Ahi. Mas a vida litorânea é sinônimo de paraíso! Portanto, se você quer uma praia onde possa curtir também compras, comida e cultura, confira as melhores comunidades praianas da Flórida. Elas oferecem um mundo de bom gosto para o ‘rato de praia’ sofisticado. DAYTONA BEACH Daytona Beach, no litoral Atlântico central da Flórida, apresenta uma rica teia de artes, cultura e tradição. Um dos locais preferidos pelos visitantes e pelos residentes locais é a nova e-Zone da área. “É uma área maravilhosa, que realmente tem de tudo: o centro de convenções Ocean Center, o Peabody Auditorium, o mundialmente famoso parque aquático Main Street, Daytona Lagoon, uma histórica concha acústica de frente para o mar e calçadão, um cais e alguns hotéis-resort”, diz Tangela, gerente de comunicações do CVB. “E, é claro, você não pode deixar de conhecer a área localizada bem no epicentro da e-Zone: a Ocean Walk Shoppes,

repleta de cinemas, os mais diferentes restaurantes e algumas lojas realmente excelentes.” DELRAY BEACH Mais ao sul do litoral Atlântico da Flórida, Delray Beach é uma cidade charmosa onde parece ser algo muito natural a gente estar ao ar livre e onde muitos murais adornam prédios históricos. Mas é também uma cidade onde você pode curtir todas as comodidades de uma cidade grande. Como af ir ma Stephanie Im melman, gerente de marketing: “Gostamos de pensar que Delray Beach é uma espécie de fusão de Key West e Manhattan. Há muitos restaurantes excelentes onde você pode curtir sua refeição ao ar livre até meia-noite durante todo o ano, em meio a um ambiente descontraído e cordial”.

Ela recomenda o esfuziante cenário artístico de Delray Beach, cheio de galerias, esculturas e murais ao ar livre, além de um Art Bar e locais de show que abrangem desde o Delray Beach Center for the Arts até o Arts Garage, mais avant garde. Há butiques que oferecem de tudo, desde artigos da útima moda e artigos de praia informais até antiguidades. E não deixe de fazer um brinde – ou de dançar a noite inteira – numa das casas noturnas. Qualquer conhecedor da Flórida vai concordar: trata-se de uma das melhores comunidades praianas desse Estado. LIDO KEY Ao longo da península localizada no sudoeste da costa do Golfo, Lido Key ostenta algumas das praias mais lindas do mundo, mas é apenas a ponta do banco

de areia. Erin Duggan, diretora de comunicações do Sarasota Convention and Visitors Bureau, residente na área há mais de 20 anos, explica por que adora o lugar. “Lido Key possui uma atmosfera incrivelmente descontraída e oferece os mais diversos tipos de acomodações. Além disso, fica a curta distância, a pé, do St. Armands Circle, onde você encontrará excelentes butiques e restaurantes.” Quando pedimos que nos indicasse seu favorito, ela foi rápida na resposta: “Não consigo resistir a tomar um jarro de sangria junto com uma amiga no Columbia, onde a gente costuma sentar-se para conversar e apreciar o vaivém de pessoas. Sempre se vê gente chique passeando com seus cães e ostentando trajes novos e acessórios fabulosos”.

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Com suas 130 lojas, o círculo é um paraíso para quem adora passear e fazer compras. Sua atmosfera é inconfundivelmente continental, com diversos pátios espalhados ao longo de uma vegetação tropical exuberante e com lindas estátuas. Você pode deleitar-se à luz de velas em um restaurante gurmê, fazer sua refeição ao ar livre ou relaxar em um aconchegante café. SANIBEL ISLAND Viaje um pouco mais no rumo sul e Sanibel Island convidará você imediatamente a respirar fundo e relaxar. Ciclistas passam pedalando e acenam para você. Emaranhados de manguezais ladeiam as estradas, que não têm sinal de trânsito. E você pode fazer compras até cair. “As praias de Sanibel são famosas em todo o mundo por serem especiais para quem gosta de catar conchas e apreciar a vida silvestre, mas os visitantes também curtem a elegância descontraída e os crepúsculos da ilha”, diz Tamara Pigott, diretora executiva do Lee County Visitor and Convention Bureau. “Oferecemos acomodações que abrangem desde cottages pitorescos até mansões à beira do Golfo e, a curta distância, há inúmeras opções de compras e restaurantes que não exigem o uso de terno e gravata!” Uma loja imperdível para os fãs das compras é a Chico’s original, onde essa famosa linha da vestuário feminino teve início em 1983. Após percorrer os centros (que parecem cidadezinhas) para descobrir a moda extraída das páginas de publicações como Elle e Vogue em butiques charmosas e aconchegantes, você pode deliciar-se com o sabor de experiências culinárias (americana, italiana, francesa e muita s out ra s) em restaurantes descontraídos que podem ser tudo – menos chavão. Depois do jantar, mergulhe nas ofertas culturais, incluindo arte, teatro e música.

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SEASIDE Vamos terminar nosso roteiro pelas cidades costeiras localizadas perto das praias da Flórida na área de South Walton, no noroeste da Flórida. Seaside, uma das melhores comunidades praianas da Flórida, é simples, charmosa e elegante – uma cidade alegre e cordial que parece proveniente de outra década. Suas ruas são ladealas de tijolos e seus cottages, todos diferentes uns dos outros, são emoldurados por cercas brancas, meticulosamente trabalhadas. “Seaside tem um jeito todo especial de fazer com que você se esqueça das horas e do mundo lá fora”, diz Jon Ervin, diretor de relações públicas e marketing. “O pessoal local costuma dizer que é mais do que uma forma de vida – é uma forma de viver.” Você pode passear por todos os lugares que quiser: das butiques que oferecem peças de designer e tesouros exclusivos – como discos vintage, bijuterias feitas à mão e guirlandas ornadas com conchas – às galerias de arte e ao pitoresco armazém Modica Market, onde você poderá comprar comestíveis e uma garrafa do seu vinho favorito. Delicie-se com pratos como, por exemplo, sanduíches gurmê de queijo grelhado, atum Ahi e camarões ao vapor. Assista a um show no renomado Seaside Repertory Theatre. E não se esqueça de afundar os pés nas brancas areias da extensa praia de Seaside.


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O que há de novo em Kissimmee 2017

Se você é um ent usia sta da montanha-russa ou um aficionado por história, Kissimmee ofere ce op ções de ent retenimento inigualável para aqueles que procuram experiências inesquecíveis. Comece sua aventura no parque temático Kissimmee da Fun Spot America em sua nova montanha-russa de madeira. A montanha-russa, esperada para abrir no verão de 2017, será a única montanha-russa de madeira no sudeste dos Estados Unidos com barrel roll. A pista terá 2,256 p és d e comprim ento, 82 p és de altura com uma velocidade máx ima de 48,5 mph, com 11 instâncias de tempo de ar. Em seguida, explore o recém-expandido Southport Park em Boggy Creek Airboat Rides para uma verdadeira experiência da Flórida. A renovação de US $ 1 milhão para o parque apresenta estruturas remodeladas e uma revisão da paisagem. Adições ao parque incluem uma experiência nativa em que os hóspedes podem explorar uma autêntica aldeia nativa americana, um novo restaurante de serviço completo com interior e jantar à beira do lago e Romp in the Swamp-uma exp eriência nova e única que coloca os hóspedes no assento do capitão de um Duplo- controlado airboat! Comece a planejar suas férias em www.experiencekissimmeee. com/ br.

O Disney’s Animal Kingdom oferece um dia repleto de novas experiências

Nós criamos férias. É o que fazemos. É por isso que, ano após ano, as famílias vêm para Kissimmee para criarem memórias para uma vida inteira. Desde aventuras nos nossos parques temáticos mundialmente famosos, a exploração das maravilhas naturais da Flórida vistas de um balão. Aqui as possibilidades são infinitas. Descubra tudo no EXPERIENCEKISSIMMEE.COM/BR


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lugar feliz

Veneza das Américas

Abra caminho para as marés de união com 482 quilômetros de canais navegáveis e sem preocupação à vista. Assista tudo sobre Greater Fort Lauderdale 24 horas por dia, 7 dias por semana no Hello Sunny TV. Encontre-nos em sunny.org/portugues


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onvidamos vocês a conhecer um destino vibrante e único, na costa oeste da Flórida com 56 quilômetros de praias de areia branca e

águas cristalinas, onde o sol sempre brilha e onde encontrará o hotel mais adequado às suas necessidades, com as melhores tarifas, além de experimentar uma deliciosa gastronomia e uma vida cultural super ativa. Lugar de vida noturna efervescente, com as melhores opções de compra, e muito mais... Assim é St. Pete/Clearwater, uma irresistível tentação no centro da Flórida e muito perto de Orlando. St Pete - Clearwater & Miami (Fly & Drive)

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AGÊNCIAS E OPERADORAS

CVC amplia lucro no trimestre e cogita novas aquisições Nos primeiros três meses de 2017, a operadora obteve um lucro líquido de R$ 68,5 milhões e R$ 2,3 bilhões em reservas confirmadas clusive com a contratação de novos executivos. “Este canal é diferente para nós do para quem trabalha apenas no online. Se o cliente pesquisa no online e depois vai a nossa loja, já é um grande negócio. Não olhamos o online como uma necessidade, vemos como um conjunto”, contou Falco. “Tivemos uma troca de time e vamos reposicionar este canal. Teremos a Submarino como um outlet do gr upo. Esp ero uma volta do crescimento no terceiro trimestre”, completou.

Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC

CORPORATIVO E NOVAS COMPRAS Falco também comentou a compra de 90% do Grupo Trend e a atuação da CVC no mercado cor p orat ivo. “Se você pensar que atingimos este

Reservas Confirmadas R$ milhões 11,9%

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Anderson Masetto No mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou o pior desempenho do varejo nos últimos 14 anos, a CVC apresentou os seus dados operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2017. No mês (março) em que o setor amargou uma queda de 1,9%, a operadora bateu recorde de vendas, com R$ 554 milhões em reservas confirmadas. Nos primeiros três meses do ano, a maior operadora do país atingiu R$ 2,3 bilhões em vendas. Um incremento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Viagens são itens mais caros e que ainda não estão na cesta de consumo de uma boa parte da população brasileira. Mesmo assim, a CVC obteve um crescimento real neste início de ano, com índices acima da inflação, com um lucro líquido de R$ 68,5 milhões – 8,1% a mais do que no primeiro trimestre de 2016. O segredo? Para o presidente da operadora, Luiz Eduardo Falco, não existe apenas um, mas uma série de fatores que levaram a empresa a esses resultados. “A capilaridade é uma das nossas fortalezas, mas não a única, pois outras redes de varejo também têm presença em todo o país”, disse o executivo ao M&E. “O que tem nos ajudado muito é a capacidade de adaptar o produto às demandas do mercado. Se o cliente não pode ir ao Caribe, por exemplo, temos pacotes para o Nordeste. Assim, adaptamos o produto ao bolso do nosso público”, complementou. INTERNACIONAL O desempenho do internacional neste primeiro trimestre foi um dos destaques dos números da op eradora. Ent re ja neiro e março deste ano, as reservas confir madas para viagens ao exterior cresceram 37%. Para Falco, a cot ação do dólar, um p ouco sup erior a R$ 3, es t á ent re a s principais responsáveis por este desempenho. “Há um retorno das vendas internacionais por conta da economia. O per fil dos produtos não mudou muito. O brasileiro tem alguns poucos destinos de preferência, como a Flórida, por exemplo”, observou. GUINADA NO ONLINE O destaque negativo dos dados operacionais do Grupo CVC foram as vendas online. Entre janeiro e março, foi registrada uma queda de 10,1% neste canal. De acordo com Falco, após a saída de Alípio Camanzano do comando da Submarino Viagens, a empresa busca um reposicionamento, in-

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mercado com a venda de bilhetes por meio da RexturAdvance, agora temos a Trend que vende hotéis e completa este ciclo”, complementou. Porém, tanto a Trend como a Rextur Advance atuam mais fortemente no mercado de pequenas e médias empresa s e Falco adm ite que não descarta novas aquisições, caso apareçam op ortunidades no mercado voltado ao B2B de grandes empresas. “Este é um outro segmento, onde existem grandes e boas empresas. A atuação neste mercado é mais difícil, pois tem uma produção muito grande e é menos rentável do que o varejo. No entanto, é uma receita mais recorrente, pois é baseado em cont ratos longos com empresa s”, finalizou o executivo.


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EXTERIOR

Pronta para a alta temporada, Bariloche aposta no Brasil Destino espera receber 30 mil brasileiros durante o inverno e número total de turistas deve crescer cerca de 10% no período Leonardo Neves No passado, a cidade de San Carlos de Bariloche – localizada a 1,5 mil quilômetros de Buenos Aires –era alvo de uma verdadeira invasão de brasileiros durante a temporada de inverno – que tem início em julho. Desde 2011, quando as cinzas de um vulcão atrapalharam milhares de turistas que visitariam o destino, os números não são mais os mesmo. No entanto, a Ente Mixto de Promoción Turística (Emprotur, na sigla em espanhol), órgão de turismo local, aposta em uma virada em 2017. Para o diretor do órgão, Leopoldo Tiberi, a temporada 2017 de inverno de Bariloche - que começa em 9 de julho - pode ser a melhor dos últimos

Acesso As opções para os brasileiros que desejam viajar para Bariloche neste são extensas. Durante a alta temporada, as companhias aumentam as suas frequências para o destino. Veja abaixo os voos para Bariloche: 01/07 a 12/08 - Todo sábado

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anos. A Emprotur mantém essa expectativa por contar pela primeira vez com a isenção de 21% nas tarifas com hospedagens para os turistas estrangeiros, após a extinção de um imposto do país. Outro trunfo do destino são as ações de divulgação que estão sendo feitas em parceria com a Aerolíneas Argentinas, e as capacitações pelo Brasil.

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mil é o número de brasileiros esperado nesta temporada De acordo com as estimativas da entidade, Bariloche deve receber um fluxo turístico 10% maior do que o regist rado no ano de 2016, quando foram recepcionadas cerca de 290 mil pessoas. Nesta temporada, a expectativa é que o número de brasileiros ultrapasse a casa dos 30 mil viajantes para o inverno. Tiberi ressaltou que as capacitações no Brasil, que passaram por Curitiba (PR) e São Paulo, serão fundamentais para apresentar aos turistas o novo desconto em estadias e o foco no mercado brasileiro. “Não há melhor cliente do que nosso próprio vizinho. Queremos recepcionar os brasileiros da melhor forma possível, sendo que em todos os voos vindos do Brasil, iremos ter apresentações musicais e distribuir chocolates”, afirmou. “Além disso, as tarifas de bilhetes aéreos estão com o melhor preço em dólar dos últimos anos, ou seja, é notório o impulso das aéreas para termos estas expectativas”, complementou. PREÇOS De acordo com Tiberi, a diária para quem deseja esquiar será de aprox imada mente R$ 30 0. Porém, ele lembra que há opções de pacotes com acesso de três dias, uma semana, além de meio dia para as crianças, caso desejarem. O mesmo acontece com os equipamentos para esquiar ou para praticar o snowboard. Há opções para quem quer um dia completo ou passes para três ou mais dias. O custo médio desta diária é de R$ 100. Aulas em grupo saem R$ 200 por pessoa. Já as aulas diárias para as crianças custam, em média, R$ 300. É possível realizar as transações em Bariloche usando a moeda brasileira. Inclusive, alguns restaurantes e comércios locais dão desconto para pagamentos em moeda estrangeira – dólares também são b em aceitos. Vale lembrar que R$ 1 vale aproximadamente 5 pesos.


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EXTERIOR

México desenvolve produto LGBT e aposta em romance Número de casamentos no destino, que realizou uma série de capacitações em maio, cresceu 24 % no primeiro trimestre do ano

Diana Pomar, do Turismo do México

Ao final, foram sorteadas três malas p ersonalizadas da Lansay para os agentes presentes. Quem não teve a oportunidade de assistir, poderá conferir o vídeo na plataforma de EAD do M&E Academia, a Brazil Travel University (BTU). O material será disponibilizado nos próximos dias. O Roadshow do México teve início em fevereiro deste ano e passou por cinco cidades (Campo Grande, Campinas, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo), capacitando mais de 300 agentes presencialmente. No segundo semestre, a capacitação volta a acontecer, passando por Recife, Goiânia e Rio de Janeiro, nos dias 16, 17 e 18 de agosto. Entre os principais temas abordados estão os nichos de casamentos, luxo e negócios.

Sérgio Velloso, do M&E Academia, com alguns dos agentes que participaram do evento

Samantha Chuva Há quatro anos investindo no mercado de casamentos, o México viu a demanda pelo segmento crescer. O destino, que recebe aproximadamente 300 mil casamentos por ano, é um dos principais no ramo. De acordo com Diana Pomar, diretora para o Brasil do Conselho de Promoção Turística do México, no primeiro trimestre do ano, o número de brasileiros que visitou o país para realização de casamentos cresceu 24%. O número de visitantes também aumentou. Até o dia 30 de março, o México recebeu 53% mais brasileiros em 2017 em comparação com 2016. Além do foco no nicho de casamentos, o México também está investindo em um novo produto para o público LGBT. “Realizamos muitos casamentos igualitários. Estamos desenvolvendo um produto turístico para esse público em parceria com as operadoras e a Associação Brasileira de Turismo LGBT (ABTLGBT)”, destacou Pomar. A executiva ainda afirmou que o destino deseja alcançar a 5ª posição no ranking entre os maiores receptores de turistas do mundo até 2020. Atualmente o país ocupa a 8ª posição. “Recebemos 35 milhões de visitantes em 2016. Para alcançar esse objetivo temos que aumentar a rentabilidade do Turismo, por isso desenvolvemos ainda mais os produtos de nichos e experiências. Nosso foco não é o turismo de massa. Queremos que o turista vivencie o que é único do México”, enfatiza. M&E ACADEMIA Em meados de maio, o MERCADO & EVENTOS recebeu a última etapa do Roadshow do Méx ico em sua sede. Transmitido ao vivo pela internet, o evento contou com 300 participantes, sendo 80 presenciais, e marcou a inauguração do Auditório do M&E Academia. Para a diretora da CPTM a parceria é muito importante. “O M&E s empre nos ap oiou. Desde a minha chegada há seis anos ao Brasil. Eu estava procurando um espaço diferente para o evento em São Paulo e quando me ofereceram o Auditório gostei do diferencial”, explica. Entre as qualidades que levaram o México a escolher pelo Auditório do M&E Academia, Diana apontou a localização, a parceria, as facilidades oferecidas, além da garantia de cobertura. “Na minha opinião, o M&E é um dos mais importantes veículos de cobertura e promoção do Turismo. Não apenas a nível nacional como também internacional”, pontuou.

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CRUZEIROS

Experiências Brasil + Turismo... de Experiências Antonio Quina* Carta Aberta ao Presidente da nova Agência Brasileira de Promoção e Turismo. Vamos fazer diferente Senhor Presidente? Anunciado com pompa e circunstância novas medidas para o turismo brasileiro, novos enquadramentos para instituições existentes. Sou um otimista por natureza e quando leio fico entusiasmado. Mas a realidade é sempre a mesma, sem um plano de ação coerente mas inovador e uma boa execução não existem resultados. Pelas suas palavras vibrantes palavras muita coisa pode mudar e estão criadas as condições para melhorias significativas. Até agora existe um modelo que se repete com a promoção estado a estado. Cada um apresenta-se e tenta vender o que têm de melhor. Mas até hoje nunca vi a promoção feita para vender verdadeiramente o Brasil, por “cluster” de interesse focando nos nossos verdadeiros diferenciais. Vou deixar algumas perguntas no ar. Qual o país do mundo com mais atletas no top 10 mundial de surf? Qual dos melhores países do mundo para a prática de parapente? Qual o país do mundo, mais próximo da europa e da costa leste dos US com mais praia e bio diversidade? A resposta é uma. Brasil. Podemos acrescentar o boom enorme que a gastronomia têm de norte a sul, a importância crescente da economia criativa e digital, o destaque e relevo do desporto a nível internacional com a realização da copa e das olimpíadas. Não está chegada a hora de mudar não só os nomes, mas antes termos a coragem de sair da zona de conforto e fazer diferente? Exemplos…. Vamos vender o Brasil como o país do Surf? De norte a sul existem ondas, até no Amazonas com a Pororoca que tão mal tem sido explorada. Vamos de forma concertada aproveitar as novas medidas para a qualificação nesse sentido? Vamos criar “peregrinações” as praias do atuais campeões brasileiros e fomentar os surf camps e a escolinhas com estadia? Quantos turistas podem vir? Certamente muitas dezenas de milhares e os canais de promoção estão abertos, são os nossos campeões e todos os opinion makers e jornalista especializados. Para eles vai fazer sentido. Não estaremos a forçar a venda. O mesmo poderemos fazer com alguns outros desportos ou atividades. O parapente, o cicloturismo, a corrida, o birdwatching e tantas outras. Sai caro? Certamente muito mais barato e com o retorno bem melhor do que muito que se faz de forma desarticulada. O foco é diferente. São blogueiros e jornalistas, muitos, quase todos, online. Das fam trips passamos para as experience trips. Não num estado… mas numa atividade que pode até, e deve, percorrer mais que um estado. O mesmo se pode passar com a gastronomia ou com o vinho. Atentem ao que aconteceu na gastronomia catalã no início da década de 80 do século passado. As estrelas Michelin começaram a chegar. Com elas veio um interesse redobrado, o turismo gastronômico começou a dar os primeiros passos e hoje é o que é… uma potência mundial que extravasou para outros lugares de Espanha. Já pensaram em promovermos o Brasil como o país emergente em espumante e vinhos brancos? E a economia criativa? Já pensaram o que se pode passar se nos tornamos, como Lisboa é neste momento, um país de referência em que empreendedores de todo o mundo venham para cá á procura de oportunidades, bastando para isso que tenham um ambiente propício. A mudança não começa sequer com nomes ou com o anúncio de novas medidas. Só quando fizermos uma verdadeira revolução na estratégia vamos sentir verdadeiramente os resultados. Já pensou o que será ver o Brasil a ser promovido por cluster? Nas feiras em vez dos stands dos Estados termos um de Surf, outro de Gastronomia, outro de Vinhos, outro de Trilhas, outro de Eventos e Congressos… E será que não devemos repensar as Feiras em que participamos e experimentar Feiras temáticas de desporto, tecnologia ou gastronomia? E não devemos focar nas novas medias e novos interlocutores. Bem vindo ao turismo 2.0. O Turismo de Experiência. O desafio é deixar de só falar nele mas ter a coragem de agregar e conciliar interesses e fazer acontecer. Fica a reflexão Senhor Presidente * Antônio Quina foi um dos precursores do conceito de experience marketing na Europa, há mais de 20 anos. Casado com uma carioca, vive no Rio de Janeiro. É experience designer e desenvolve conteúdos e aplicativos que facilitam o acesso às experiências no destino.

Mesmo com temporada menor, armadoras tiveram alta ocupação Foram apenas dez navios, mas companhias apontaram 100% de aproveitamento Beatriz Vilanova e Leonardo Neves O primeiro quadrimestre do ano termina e, com ele, é marcado o fim da temporada 2016-2017 de cruzeiros marítimos no Brasil. Definida como uma das menores da última década, a oferta foi 30% menor em relação ao ano passado, apesar das novidades e ocupação alta. MSC, Costa Cruzeiros e Pullmantur tiveram ocupação de 100%. Os bons resultados fizeram com que as duas primeiras já anunciassem aumento de cabines para a próxima temporada. Com a re dução, a mov iment ação e conôm ica, que representou R$ 1,9 bilhão na temporada 2015/2016, deve ficar na casa de R$ 1,34 bi, redução proporcional à oferta. Há impacto também na geração de empregos, tendo em vista que 18 cruzeiristas geram um emprego, de acordo com dados da Clia Brasil. Com isso, os 30.884 empregos gerados no último ano caem para 22 mil no fim desta temporada. “O setor decide com uma antecedência grande e, infelizmente, o cenário para a próxima temporada também foi traçado em meio à crise, então temos apenas seis navios confirmados para a próxima temporada e ainda aguardando a definição se o navio da Pullmantur vem novamente”, destaca o presidente executivo da Clia Brasil, Marco Ferraz. Os resultados das vendas e recuperação da confiança são apostas para contar com uma oferta maior nas próximas temporadas. “Na metade deste ano, quando vai se decidir a vinda de navios da temporada 2018/2019. Esperamos que o Brasil esteja em um cenário melhor e que as armadoras possam trazer navios. Até porque não param de sair novos navios e eles terão que ter destinos e temos que ser atrativos e competitivos para brigar como destino e disputar esses novos navios” salienta Ferraz. MSC Precipitando-se entre os primeiros anúncios da próxima temporada, a armadora MSC indicou as pretensões, após balanço dos últimos meses, com 100% de ocupação. “O resultado foi excepcional e estamos muito felizes por poder ter alcançado este índice de ocupação, mas sobretudo por realmente poder propiciar um índice de satisfação muito alto entre os nossos hóspedes, que chegou aos 95%. Superamos as expectativas e confirmamos o nosso papel de líderes do mercado, com maior oferta e consequentemente a preferência do público brasileiro”, avalia Adrian Ursilli, diretor geral da armadora no Brasil. A MSC totalizou 142 mil hóspedes, com vendas aderidas em 94% dos casos aos agentes de viagens. A armadora já anunciou que trará para o Brasil na próxima temporada uma oferta 40% maior. Além desta, outra novidade

Para próxima temporada, armadoras terão uma oferta maior

importante indicada por Ursilli é que a empresa terá uma embarcação exclusiva para o mercado carioca e terá dois novos destinos regulares: Balneário Camboriú e Porto Belo. A armadora inicia cedo a próxima temporada, com viagens partindo do Nordeste e Sudeste, sendo que o primeiro navio atracado em terras nacionais chegará em Santos no dia 19 de novembro e só

Será uma temporada igualmente de desafios, mas a economia tem mostrado sinais de recuperação Orlando Palhares

terminará as atividades em 8 de abril, somando 90 mil cabines. Ao final dos longos cinco meses de temporada, a meta é repetir os dados e porcentagens conquistados no último mês. COSTA CRUZEIROS D e ma neira s emelha nte, esteve a Costa Cruzeiros. O gerente de vendas e marketing da Costa para o Brasil, Dario Parazzoli, afirmou que apesar da última temporada ter sido a que contou com o menor número de navios nos últimos anos, a empresa atingiu o objetivo do e teve uma ocupação de 99,5%. “Quem já havia guardado dinheiro para viajar, viajou de qualquer maneira. Praticamente alcançamos 100% dos objetivos que tínhamos. Talvez, um dos motivos principais tenha sido a cotação de preços em Reais, além dos parcelamentos oferecidos”, comentou.

“O que houve foi apenas um retardamento das vendas que, normalmente, aconteciam em junho e foram acontecer em setembro, mas a crise não nos afetou”, conclui o executivo. Na próxima temporada, a Costa Cruzeiros completa 70 anos de atuação consecutiva em águas brasileiras, já tendo confirmado a vinda dos dois gigantes Costa Favolosa e Costa Fascinosa. CVC Ainda em queda de oferta, mas ocupação garantida ficou a companhia marítima Pullmantur. Com exclusividade de vendas, a operadora de turismo CVC fretou nesta temporada o navio Sovereign por conta da drástica redução da oferta pelas companhias, mesmo que a operação do navio e responsabilidade foram da Pullmantur. A embarcação, contemplando a escolha, teve 100% de ocupação, abrigando em seus 24 embarques na costa brasileira mais de 66.500 mil passageiros. A CVC já havia fretado navios da Pullmantur nas temporadas de 2003 a 2011, porém, sendo responsável pela venda e operação dos mesmos. Com o fechamento do escritório no Brasil, o fretamento retornou e deu-se a chegada do Sovereign, que se consolidou como o maior navio em número de passageiros e único all inclusive da temporada. No geral, a CVC embarcou mais de 110 mil passageiros em navios durante a temporada 2016-2017. Para a próxima temporada, segundo Orlando Palhares, gerente de Cruzeiros Marítimos da operadora, a espera é de um cenário parecido em número de navios que atracarão no país. NORWEGIAN Diferenciando-se das demais companhias, a temporada brasileira para a Norwegian Cruise Lines não teve navegação de cabotagem: os roteiros que

Adrian Ursilli, diretor Geral para o Brasil da MSC


ar da redução do número de navios e cruzeiristas que ocorreu desde a temporada 2011/2012, foi significativo o número de

iristas que viajaram no Brasil nesta temporada, registrando pequeno aumento no número de cruzeiristas apesar do igual

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CRUZEIROS ro de navios. Este tipo de viagem está cada vez mais sendo procurado por brasileiros da classe média, que optam por realizar

viagem de cruzeiro pela comodidade, oportunidade de visitar vários destinos e principalmente pela relação custo benefício.

2004/2005

2005/2006

2006/2007

2007/2008

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2012/2013

2013/2014

2014/2015

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Fontes: FGV/CLIA BRASIL

Número de navios

Gráfico 2

NÚMERO DE NAVIOS

Número de hóspedes

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2013/2014

2017-2018 Ao passo em que aprimora sua estrutura, novos destinos também são estudados: Florianópolis (SC), Guarapari (ES) e Morro de São Paulo (BA) estão na lista. Mesmo com impacto econômico calculado em R$ 1,3 bilhões, de acordo com a Clia Brasil, seis navios já estão confirmados para 2017/2018. “Será uma temporada igualmente de desafios, mas a economia tem mostrado sinais de recuperação e, apesar de ainda cauteloso, o humor do brasileiro para as viagens retornou, o que é um sinal positivo porque os consumidores se planejam e antecipam a compra, diferente do que aconteceu na última temporada, com as vendas acontecendo com pouca antecedência do embarque”, sugere o gerente de cruzeiros da CVC Orlando Palhares.

Navios já confirmados para a temporada 2017-2018 MSC Preziosa – 3.502 hóspedes Magnifica – 2.518 hóspedes Musica – 2.550 hóspedes Costa Cruzeiros Fascinosa – 3.800 hóspedes Pacifica – 3.780 hóspedes

2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

552.091

549.619

596.532

732.163

805.189

792.752

521.983

396.119

300.017

720.621

Gráfico 2 CRUZEIRISTAS EMBARCADOS paNÚMERO ssara mDE p ela cost a do Bra sil tiveram início ou fim em Buenos Aires, estendendo-se para Patagônia - dest ino imp ort a nte na ocupação do navio, que operam com 60% de latinos (sendo brasileiros e argentinos em ma ior volume) e 40% de americanos e europeus. Ao todo, os itinerários da entre Brasil e Argentina e os da Patagônia tiveram ocupação de 98,5% à bordo do navio Norwegian Sun de capacidade para 1936 hóspedes, com mais de 90% das vendas derivadas de agentes de viagens. Apesar da temporada ter atingido as expectativas iniciais, a Norwegian anunciou que não trará na 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 próxima temporada navios2008/2009 para o2009/2010 2010/2011 Brasil. Estela Farina, diretora-Geral Fontes: FGV/CLIA BRASIL da NCL no Brasil, destacou que ap esar das dificuldades desses últimos anos, houve crescimento de cerca de 60% nos últimos dois anos, tendo consolidado um mercado chave para a companhia: “É uma pena que o roteiro no Brasil não seja repetido mas penso que, na medida em que as condições estruturais e legais se tornem mais favoráveis essa decisão poderá ser repensada”, destacou. 225.178

2005/2006

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Fontes: FGV/CLIA BRASIL

Fontes: FGV/CLIA BRASIL

139.430

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AVIAÇÃO

Azul lucra R$ 55 mi no trimestre e aposta nos A320neo Companhia apresentou os seus resultados pela primeira vez após o IPO, realizado em abril, e mostrou forte recuperação

Previsão de Evolução da frota da Azul

Anderson Masetto Pela primeira vez a pós a sua abertura de capital, a Azul Linhas Aéreas divulgou os seus dados operacionais. Os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2017 revelaram um lucro líquido de R$ 55,3 m ilhões, um incremento de 182,6%, uma vez que no mesmo período do ano passado, a companhia tinha registrado um prejuízo de R$ 66,9 milhões. Se comparado com o quarto trimestre de 2016, o crescimento é de R$ 7,8%. Entre janeiro e março, a Azul transportou 5,6 milhões de passageiros, 7,1% mais do que no mesmo período do ano passado. A taxa de ocupação teve um avanço de 3.3 pontos percentuais, chegando a 81,4%, sendo

David Neeleman, fundador da Azul

Companhia substituirá E-jets por A320neo em algumas rotas

NEGÓCIOS

91,9% no doméstico e 79,5% no internacional. A demanda cresceu 7% e a ofert a teve um ava nço de 2,7%. O lucro operacional foi de R$ 205 milhões, com uma margem de 11% em comparação com o primeiro trimestre de 2016. A frota operacional, no final do período, foi de 122 aeronaves, re dução de oito em relação ao primeiro t rimest re de 2016. O programa de fidelidade TudoAzul apresentou crescimento de 53% no seu faturamento bruto em relação ao mesmo período do ano passado. “No s s o foco no cont role d e custos, combinado com a força de nossa malha e nosso modelo de negócios diferenciado resultou em uma margem operacional recorde de 11% e um lucro líquido no primeiro trimestre”, afirmou o fundador da companhia, David Neeleman em comunicado enviado aos investidores.

M.I.C.E.

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A320neo Neeleman destacou as estratégias da empresa como motivos para esses resultados. Segundo ele, o fato da companhia ter exclusividade em 72% das rotas que opera, é uma das razões do sucesso atual. Ele também afirmou que, nos próximos cinco anos, a aérea pretende incluir 30 novos destinos. Outro ponto ressaltado é a chegada dos Airbus A320neo. A companhia contará com 11 aeronaves deste modelo até o f inal deste ano. Inicialmente elas substituirão os Embraer 195 aument a ndo a oferta em 13% no ano. Com isso, a companhia terá uma redução estimada de 20% no combustível. “Com o s A320 es t a mo s a mpliando a dimensão das nossas rotas, e aumentar a ocupação. Com eles Receita auxiliar de cargas e mais pacotes da Azul Viagens”, destacou o executivo durante a teleconferência que apresentou os resultados da companhia. “Teremos uma grande expansão com os A320 e estamos muito animados com a substituição dos E-Jets”, complementou.


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FEIRAS E EVENTOS - GTM

Alemanha volta a registrar crescimento de brasileiros O Brasil foi um destaque negativo nos números do ano passado, mas se recuperou neste primeiro trimestre de 2017 Samantha Chuva Com um crescimento recorde no número de visitantes, a Alemanha continua a se consolidar no Turismo a nível internacional. Apenas em 2016, o país recebeu mais de 80,8 milhões de pernoites de turistas estrangeiros, superando os números pelo sétimo ano consecutivo. Os dados são da 43ª Feira de Turismo da Alemanha (GTM), que aconteceu em Nurembergue no início de maio. Após uma queda de 15,6% nos índices referentes às pernoites de brasileiros no ano passado, o destino começa a ver uma retomada. O número de visitantes cresceu 11,6% nos três primeiros meses do ano. Outros países emergentes, como Índia, Rússia e China também se destacaram. O primeiro somou um aumento de 12,6%, seguido pela Rússia, que após três anos seguidos apresentando quedas de dois dígitos, somou um crescimento de 17,6% entre janeiro e fevereiro de 2017 em relação aos dois primeiros meses de 2016. Por fim a China, cujo antigo crescimento acelerado foi reduzido ao singelo aumento de 1,6% em 2016, registrou um aumento de 11% neste início de ano. Nos dez principais países que mais emitem turistas para a Alemanha, a Holanda consolidou sua classificação como o principal mercado, com um crescimento de 5% em 2016 (somando 11.3 milhões de pernoites). Na sequência vem a Suíça (6,6 milhões), Estados Unidos – principal destino internacional fora da Europa –, com 5,7 milhões de pernoites, Reino Unido (5,6 milhões) e Áustria (3,7 milhões). De acordo com a diretora do Centro de Turismo Alemão (DZT, do alemão Deutsch Zentrale für Tourismus) no Brasil, Margaret Grantham, em fevereiro deste ano o Brasil passou da 27ª posição de principais mercados por número de pernoites, para a 23ª. “É claro que este ranking depende muito da posição dos outros países que, caso haja uma flutuação muito grande, acaba fazendo com que o Brasil suba ou desça de posição. Mas o valor é bem expressivo. Queremos colocar o país entre os 20 principais mercados”, destacou. MAS COMO FAZER ISSO? Um dos países mais completos em oferta turística, com rotas românticas, de cerveja, metrópoles, passeios pela natureza, castelos, rica gastronomia, produtos para aventureiros, baladeiros, famílias, ciclistas... A verdade é que o número de brasileiros na Alemanha ainda é bem abaixo do potencial analisado pelo DZT. Segundo o órgão, promover o destino no Brasil envolve algumas dificuldades e entraves, entre eles, pacotes engessados e desinteressantes. Para o DZT a procura do destino por parte dos brasileiros vem crescendo constantemente. Para os operadores e agências de viagens, o destino não tem procura o suficiente. “A demanda existe, mas os profissionais de turismo não estão atendendo esse cliente. Se compararmos o número de brasileiros que viajam para o destino com o número de vendas que ocorre via agência, vemos que o trade está perdendo passageiros não apenas para as OTA’S, como principalmente para a internet de forma geral. Muitos turistas procuram informação online e montam seus próprios roteiros a fim de fugir dos pacotes engessados oferecidos nas empresas. Eles querem novidades”, enfatiza Grantham. A executiva afirma que é necessário inovar, criar novos produtos, mais atraentes e dinâmicos. De acordo com Grantham, o turista que busca conhecer a Alemanha quer fugir dos roteiros básicos, ele deseja ser surpreendido. A profissional ainda aponta que o agente de viagens tem que sair da zona de conforto e perder o medo de oferecer um produto que não tem tanto domínio. “Em primeiro lugar, os agentes precisam

Margaret Grantham, do DZT, com os operadores brasileiros que participaram da GTM 2017

se capacitar e perder o medo de oferecer o destino como uma opção para os brasileiros. Muitos preferem vender aqueles destinos que já estão acostumados e não oferecem algo diferente para o cliente”, aponta a diretora, que afirma que este é um ponto-chave para vender melhor o destino. COMO VENDER MELHOR A ALEMANHA Capacitação: A primeira dica é se capacitar para conseguir oferecer, com segurança, as opções de roteiros para o destino. Além de workshops que a Alemanha realiza junto aos profissionais no Brasil, os agentes e operadores ainda podem conferir um extenso material e informações online, através do site da Alemanha www.germany.travel. Novos produtos: Na sequência, Grantham afirma que é imprescindível pensar em novos roteiros, em pacotes personalizados. “O destino tem muito a oferecer para os turistas brasileiros, como rotas de cerveja, de bicicleta, a rota romântica, que passa pelos castelos mais famosos e bonitos da Europa, cidades medievais, tradicionalismo, vinícolas e muito mais. O passageiro não quer mais um pacote engessado de dois dias em Berlim, ele quer conhecer outros destinos. Vivenciar a gastronomia, a cultura e ter experiências, esse é o foco”, destaca Margaret. Destinos combinados: Esta é uma opção criativa. Combinar a Alemanha com outros destinos da Europa é um apelo um tanto quanto interessante uma vez que raramente brasileiros vão à Europa para fazer um único país. Outra opção é combinar diversos destinos e cidades alemãs em um único roteiro, possibilitando que o visitante não faça apenas Berlim ou Munique, mas também conheça cidades menores, mas que encantam aos brasileiros, como Stuttgart, Rothenburgo, Nurembergue, Baden-Baden e Bamberg. Aposte no fluvial: Uma demanda que tem crescido é por cruzeiros fluviais. Margaret Grantham explica que os navios fluviais são uma excelente opção não apenas por combinarem transporte, alimentação e acomodação, mas porque estas embarcações conseguem chegar mais próximas das pequenas cidades e portos. Além disso, os roteiros dos navios geralmente já estão prontos, basta apenas vender. “São roteiros diferentes que fo-

gem dos pacotes que os brasileiros conhecem. Tem tido muito interesse esse tipo de passeio”, pontua. Além disso, é possível combinar uma viagem a bordo do cruzeiro com um pré ou pós-tour em terra. “O passageiro aproveita que já está na Europa e acaba viajando mais. É uma excelente oportunidade de vendas”, enfatiza. Negocie direto: Para a executiva os operadores precisam aproveitas as oportunidades de network para negociar produtos e pacotes diretamente com os fornecedores alemães. A dica permite que os operadores nacionais tenham, além de mais oferta e diversidade, preços muito mais atraentes do que os oferecidos pelos fornecedores que atendem o Brasil atualmente. “A GTM é uma oportunidade dos operadores conversarem diretamente com os fornecedores da Alemanha e, com isso, desenvolver um produto muito mais personalizado”.

O QUE DIZEM OS OPERADORES? Apesar de todo o discurso, os operadores afirmam que a demanda pela Alemanha ainda é baixa. Eduardo Munhões, da West Central destaca: “O passageiro que procura o país não quer apenas conhecer a Alemanha. Ele gosta de fazer circuito, quer passar por dez lugares diferentes em uma mesma viagem”, enfatiza. Aline Pimenta, da Viagens Master, complementa: “A Alemanha tem que investir em propagada para o público final. Para que o passageiros chegue na agência e peça informações sobre o destino. Assim o agente de viagens vai se informar para oferecer um pacote de acordo com as necessidades do passageiro”. Miguel Andrade, da Transmundi discorda. Para ele, fechar negócio diretamente com os fornecedores alemães é uma tremenda vantagem, possibilitando que a empresa ofereça roteiros inteligentes, diversificados e interessantes. “Eu ofereço um roteiro diferente, os clientes veem vantagem de fazer o passeio de barco. Onde podem conhecer várias cidades alemãs, sem precisar trocar de hotel toda hora”, explica. O profissional ainda explica que costuma oferecer um pré ou pós-tour ao passageiro. “Faço diversas opções de roteiros em terra antes ou depois da viagem no cruzeiro. O passageiro aproveita que já está na Europa e estica a viagem mais um pouquinho”, finaliza.


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FEIRAS E EVENTOS - CONOTEL 2017

Debate sobre economia compartilhada pautou Conotel Discursos defendem a regulamentação e taxação de plataformas como o Airbnb. Ministro do Turismo já se posicionou a favor Anderson Masetto, Lisia Minelli e Samantha Chuva A cidade de São Paulo recebeu a 59ª edição do Congresso Nacional de Hotéis (Conotel) no final de maio. Os discursos e debates foram marcados pelas posições em relação a necessidade de regulamentação de plataformas de economia compartilhada. Logo na abertura, o presidente da ABIH Nacional, Dilson Fonseca, foi enfático ao afirmar que o setor está ameaçado por uma série de fatores, entre eles, a disseminação de plataformas de aluguel por temporada, como o Airbnb – que segue atuando sem regulamentação no país. “Os hotéis são essenciais para um país. São grandes investimentos imobilizados, que geram renda para governo

e população, sempre para justiça social. Não se pode conceber o mundo sem a hotelaria para atender o mundo dos negócios e para o lazer”, afirmou. “Este setor, no entanto, este setor está ameaçado. Estamos sendo atacados por problemas que aparecem de todos os lados”, complementou.

Marx Beltrão, ministro do Turismo, Dilson Fonseca Jatahy, presidente da ABIH Nacional, e Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

REGULAMENTAÇÃO Fonseca citou a necessidade de uma regulamentação do Airbnb. “Queremos a paridade tributária, como ocorre no restante do mundo. Quando não há isonomia, todos perdem. Há uma concorrência desleal e uma perda na arrecadação”, destacou. “Há uma discrepância muito grande nos custos para operar e esta empresa não tem contribuído em nada com a nação brasileira”, adicionou. GOVERNO A FAVOR O ministro do Turismo, Marx Beltrão, afirmou que defende a regulamentação das plataformas de economia compartilhada, especialmente o Airbnb. Ele revelou que a área técnica do MTur já está trabalhando em uma proposta, que deve ser apresentada em breve. “Faremos isso da melhor maneira possível, contemplando as demandas da indústria e do consumidor”, afirmou Beltrão. “Sou a favor da livre concorrência, mas não a desleal. Essas plataformas não podem existir sem dar a sua contribuição. Sem pagar impostos, elas se tornam predadoras em um cenário totalmente desafiador”, reiterou. Beltrão reiterou que é necessário oferecer produtos distintos para atender os diversos perfis de consumidores. No entanto, é necessário garantir uma concorrência saudável. “A sustentabilidade do setor depende de uma solução para esta equação. O Governo não vai permitir que os geradores de impostos e que investiram e geram empregos abandonados”, garantiu. PROMOÇÃO O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, também discursou. Ele voltou a falar da transformação do órgão e garantiu que o país terá uma agência moderna para representar o Brasil no mundo. “O país precisa de uma agência que possa levar a imagem do país para fora de uma forma positiva, porque os nossos concorrentes estão fazendo isso. Precisamos nos abrir e integrar as cadeias produtivas, pois o turismo é chave para o desenvolvimento do país”, destacou. HOMENAGENS A ABIH prestou uma série de homenagens a parceiros e pessoas que contribuem com o setor. De acordo com Fonseca, os nomes dos agraciados foram escolhidos pela diretoria da Associação que, esse ano, também fez uma homenagem póstuma a Álvaro Bezerra de Mello (1931/2010), ex-presidente da entidade, ex-presidente do Grupo Othon, membro do Conselho Nacional de Turismo (CNT) e reconhecido pelo trade de turismo brasileiro como o “embaixador do turismo”. O próprio Dilson recebeu uma homenagem surpresa. “Quero dividir com minha esposa e meu filho. Esta missão, que muito me honra, é uma realização de vida e uma missão familiar. Nos dedicamos e comprometemos junto com a família”, destacou emocionado. O CEO do M&E, Roy Taylor, foi um dos homenageados. A entidade reconheceu a sua atuação relevante na divulgação dos destinos, produtos e serviços oferecidos pelos setor de hotelaria e turismo do país.


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FEIRAS E EVENTOS - CONOTEL 2017

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4 1 - Claiton Armelin, da CVC, e Dilson Fonseca Jatahy, presidente da ABIH Nacional; 2 - Eliseu Barros, da ABIH-CE, e Carlos Mauricio Periquito, da ABIH-PE;

3 - Juan Pablo de Vera, da Reed, Toni Sando, do SPCVB, e Luigi Rotunno, da ABR; 4 - Manoel Linhares,

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PAINÉIS DISCUTIRAM O FUTURO DO SETOR Em um mundo que vai sendo conquistado, a cada dia, pelos Millenials, inovação é mais do que uma sugestão, é uma questão de sobrevivência. Foi isso o que apontou um dos painéis do Conotel “Projeto de Inovação”. Segundo o mediador, o diretor-executivo do M&E, João Taylor, é necessário identificar o perfil dos novos consumidores que estão inundando o mercado para se adaptar as necessidades deste cliente. “A inovação é essencial, porém ela não precisa necessariamente acontecer através da tecnologia. Ela pode se dar por boas práticas e novas ideias”, pontuou. Carlos Barbosa de Almeida, diretor comercial da EPS, empresa que desenvolveu a plataforma PSIM (Physical Security Information System), afirmou que utilizar um sistema único a fim de monitorar os dispositivos é uma forma de reduzir os gastos dentro do hotel. “O PSIM consegue fornecer informações sobre a funcionalidade dos dispositivos, por exemplo, é possível observar porque um aquecedor está dando problema, quais as falhas apresenta e prevenir que o mesmo problema aconteça”, explicou. Luis Franco, da Evolutrix, complementa que todas as práticas são um caminho para um Hotel Inteligente. Desde abrir a porta do quarto, pedir serviço de quarto, controlar ar condicionado e televisão. O executivo explica que contar com um aplicativo para smartphone é um meio de possibilitar maior conforto ao hóspede e gerar mais receita para o hotel. “Fica muito mais fácil se comunicar com o serviço do hotel. Uma forma de aumentar os gastos, por exemplo, é oferecer vantagens pelo app com promoções nos bares e restaurantes do hotel, incentivando o cliente a consumir mais”, cita. PERFIL Ampliar as vendas por meio da coleta de dados e da otimização da experiência do cliente. Este foi o mote do primeiro painel do evento. “É importante entender que não existe apenas um tipo de interesse para cada cliente. Ao mesmo tempo, ele pode gostar de praia e de outro tipo de experiência”, explicou Graziele Vilela, do Sebrae Nacional. Alexandre Robazza, consultor de Negócios do Sebrae-SP, falou sobre como utilizar a tecnologia e os dados para melhorar a experiência dos clientes. Para ele, o primeiro passo é diminuir as barreiras entre o vendedor e o consumidor. “Quase todas as compras são emocionais. E há uma série de informações que podem ser utilizadas para capturar este cliente”, afirmou. “Temos que contextualizar para apresentar proposta de valor. Entender o segmento de clientes que atendemos”, finalizou.

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Dilson Fonseca Jatahy e Manoel Lisboa Barbosa, da ABIH Nacional, com Marta Bezerra de Mello, do Hotéis Othon; 5 - Marx Beltrão, Vinicius Lummertz, Dilson Fonseca Jatahy, e o deputado Octáívio Leite; 6 - Monica Sâmia, da Braztoa, e Luciane Leite, da WTM-LA; 7 - Roy Taylor, do M&E, Erica Drumond, da ABIH MG;

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Vai e Vem do turismo

Ú AVIANCA - A com p a n hia promoveu uma a lteração n o o rga n o gra m a d e s eu d e p a r t a m e n t o Co m e r c i a l , unificando as áreas de vendas na ciona is e int er na ciona is – inclusive, a repres entação da Avianca Holdings no país. Com a mudança, toda a estrutura passa a rep ortar ao diretor Rodrigo Na p ol i. Ia n Gi l l e s pie, qu e também é o porta-voz local da Star Alliance, assume a recémcriada diretoria de Negócios. Ú RADISSON - Copa Airlines – A co m p a n h ia a nu n cio u a contratação de Marisa Trevisan, nova gerente de venda s para S ã o P a u l o . E l a a c u m u l a 17 anos de exp eriência no setor, e tem pa s s agens p or Et ihad, South African Airways e British Air ways. Ú ABAV NACIONAL – Ap ós 15 meses, João Sabino deixou a diretoria- executiva da Abav. D e a cord o com o presid ent e d a ent id a d e, Ed m a r Bu l l, o prof is siona l f i na li z ou tod o s os projetos para os qua is foi contratado e a associação não fará uma reposição imediata. ÚAviesp – A entidade anunciou Juliana Assumpção como a sua mais nova diretora de Negócios. A exe cu t iva, qu e at ua na ent idade des de 2010, pa ss ou p ela s f unções d e gerent e d e eventos e gerente-executiva. ÚE-HTL – A operadora contratou a executiva Mabel Thaisa Krefta para seu time de vendas do Sul e quer contribuir com a empresa com toda a experiência adquirida em sua carreira na área. A empresa também contratou Thiago Alves par a função de coordenador de Marketing.

Ú EXPEDIA - Carolina Pib er é a nova diretora-executiva da Expedia para o Brasil. O intuito é fortalecer e expandir a marca no território. ÚHILTON - O executivo Klaus Z iller a ca b a d e a s sum i r a gerência-geral do Hilton Barra Rio de Janeiro. Ele fazia parte da empresa desde 1987, tendo atuado como gerente-geral do Hilton Bogotá, na Colômbia. ÚURBI ET ORBI - A operadora, co m 57 a n o s d e at ua ção n o mercado t ur íst ico bra sileiro, cont ratou quat ro novos profissionais para integrar sua e quip e: Guilher me Reis para comandar a equipe Comercial; S i m o n e Ca v a l c a n t i p a r a o d ep a r t a m ent o d e o p era çõe s internacionais; Cíntia Pimenta, qu e d es envolverá o n ovo d ep a r t a m ent o d e cr u z ei r o s marítimos e fluviais; e Juciara Eva ngelist a para a f unção de executiva de contas. ÚTBO HOLIDAYS – A empresa a nu n cio u a co nt rat a ção d e André Affonso, que irá reforçar o departamento comercial de São Paulo, como parte de mais u m a d a s a çõe s p r o m ov id a s p ela companhia para ampliar os negócios no país. Ú IHG - O I nt er Co nt i n ent a l Hotels Group (IHG) anunciou qu e R ichard Solom on s, CEO do IHG, se ap osentará em 30 de junho e dei xará s eu cargo em 30 de agosto de 2017. Ele será sucedido p or Keith Barr, membro do Comitê Executivo do IHG, com quase 17 anos de companhia, mais recentemente como (COO) diretor Comercial Executivo.

Como as aéreas vão cobrar pela bagagem? Veja o que mudou O M&E produziu um infográfico com as informações sobre a cobrança de bagagens de todas as companhias nacionais

CVC: Segundo passageiro é grátis em roteiros de circuitos Para comemorar os 45 anos da empresa, a CVC realizou uma grande promoção para os circuitos

8-10 jun

31 ago - 2 set

BNTM Salvador vai sediar a Brazil National Tourism Mart (BNTM) entre os dias 8 e 10 de junho. O evento será realizado no centro de Convenções do Fiesta Bahia. A expectativa inicial era de contar com 180 buyers, mas esse número foi reduzido para 120, sendo que pelo menos 100 já confirmaram presença até o momento, dos quais 70% do mercado doméstico e 30% do internacional. A exemplo das edições anteriores, estão previstos famtours no dia 10. A previsão dos organizadores é de 62 estandes e cerca de 100 expositores. Informações: www.bntm.com.br/2017

EVENTOS BRASIL Está confirmado para os dias 31 de agosto a 02 de setembro, no Riocentro, o 27º Congresso Brasileiro de Eventos Brasil. A edição tem o apoio da Abeoc, CNC e Sebrae. O Eventos Brasil será realizado junto com a segunda edição do Encontro do Setor de Feiras e Eventos – ESFE-RJ , organizado pelo Grupo Radar. O Congresso da Ab eoc Brasil terá como tema central “O Futuro dos Eventos”. Já o gr upo Radar terá painéis explorando as tendências do segmento MICE e oportunidades do mercado corporativo. Informações: presidencia@abeocrj.com

28-30 jun

20-21 out FESTIVAL JPA A 7ª edição do Festival JPA de profissionais de turismo, que acontecerá em menos de seis meses, acaba de divulgar um número expressivos em estandes comercializados: mais de 90% do espaço físico da feira já foi vendido ou reservado. As inscrições poderão ser realizadas gratuitamente até o dia 19 de outubro, após essa data custará R$ 150, no local do evento. No caso de agentes convidados pelas operadoras parceiras, a inscrição deverá ser efetuada por meio do operador, que disponibilizará caravanas rodoviárias e hospedagem, ambos patrocinados pelo próprio Festival. Informações: www.festivaljpa.com.br

Etapa de SP da Caravana México terá transmissão ao vivo Evento, que ocorreu em maio, teve parceria com o M&E Academia e foi transmitido ao vivo

Exclusivo do site

Gol: descubra como são feitas as imagens aéreas dos aviões; veja o vídeo Companhia mostra como é a produção de um vídeo air to air

AGENDA

FESTIVAL DAS CATARATAS O Festival das Cataratas promove entre os dias 28 a 30 deste mês a sua 12ª edição. Paralelo ao evento acontecem o 11º Fórum Internacional de Turismo do Iguassu, Feira de Turismo e Negócios, Ro d a d a d e Negócio s, Sa lão E-Ma r ket i ng Cataratas, Salão Adventure Cataratas, Expo Hotel Cataratas, Salão de Turismo Cultural e Espiritualidade, Salão MICE, Salão Brasileiro de Turismo Termal & Spa, Hackatour Cataratas, Salão de Vinhos Argentinos, Salão de Turismo de Compra s, Most ra Regional de Produtos Sustentáveis e a Arena Gastronômica. Informações: www.festivaldeturismodascataratas. com

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www.mercadoeeventos.com.br Tiragem: 17.120 exemplares Circulação nacional através de mala direta Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Diretor Executivo João Taylor (joao.taylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2243 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Chefe de Reportagem Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6262 Gerência de Tecnologia GRM | Fotografia Eric Ribeiro | Designer Gustavo Cascone Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Beatriz Vilanova (beatriz.vilanova@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) | Leonardo Neves (leonardo.neves@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Samantha Chuva (samantha.chuva@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2252 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6319 Estados Unidos - Brazil Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistentes Operacionais Ellionai Medrado (55-11) 3123-2252 | Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal. Mercado & Eventos é uma publicação do


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A ESSÊNCIA da

INSPIRAÇÃO AGORA NAVEGANDO PELO MEDITERRÂNEO EM SUA TEMPORADA INAUGURAL

O mais novo membro da família Silversea já chegou e é arte pura em movimento. Com design inspirado na herança italiana e no trabalho artesão excepcional, este navio vai embalar os sonhos dos seus clientes enquanto navega de um porto mais perfeito para o outro. Oito restaurantes excelentes com menus gourmet sob medida para comtemplar todos os gostos, suítes espaçosas — que podem ser combinadas para fazer viagens de família mais agradáveis, espaços abertos aconchegantes, salões elegantes, um teatro de última geração, um clube de jazz, três jacuzzis e um impressionante spa são apenas algumas das amenidades que seus clientes irão desfrutar a bordo.

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Manaus – Amazonas

A Amazônia Legal é formada por nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Divulgue toda a diversidade de experiências que ela oferece.

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