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Outubro 2017 | 1ª quinzena | ano XV | nº329
mercadoeeventos.com.br
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EDIÇÃO ESPECIAL A edição 329 do M&E chega apenas agora para que você possa ter a cobertura de tudo que aconteceu na Abav Expo 2017
BRASIL
Abav 2017 supera expectativas e reúne mais de 23 mil profissionais Páginas 18 a 23
Sebrae-SC lança Rota da Baleia Franca para estimular litoral sul catarinense. Página 16
AVIAÇÃO Estudo da Abear mostra que novas regras fizeram com que preço das passagens baixassem. Página 12
Suíça registra alta de 25% de brasileiros até o mês de julho Destino levou operadores do Brasil para a STM e apresentou as suas novidades e produtos
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etapa do Quinta e sexta m mais de evento reunira ais 220 profission
Edição Especial
2017 Nacional • Outubro Roadshow M&E
E LO HORIZONT BRASÍLIA E BEROADSHOW M BE RECE AL M&E NACION
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ROADSHOW
DESTINO
Suplemento especial mostra como foram as etapas de Brasília e Belo Horizonte do Roadshow M&E Nacional
Coimbra, na região central de Portugal, contrasta história e juventude, além de contar com atrativos clássicos de Portugal, como a cultura e gastronomia
ENTREVISTA
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O diretor-Geral Brasil e de Expansão América Latina da Air Europa, Enrique Martin-Ambrosio, fala da importância do país na estratégia global da companhia.
Autoridades do trade opinam sobre impacto da nova legislação trabalhista no setor. Página 6
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ENTREVISTA
Nordeste e Rio de Janeiro no mapa de expansão Anderson Masetto Em franca expansão. Assim pode ser definido o momento da Air Europa no Brasil. Empresa do Gr upo Globalia – um dos maiores do mundo no setor de Turismo – a companhia vê no Brasil um enor me p otencial para o seu projeto de expansão. De acordo com o diretor Geral Brasil e de Expansão América Latina da empresa, Enrique Martin-Ambrosio, entre os meses de janeiro e junho, houve um incremento de dois dígitos no número de passageiros transportados nos voos operados a partir do Brasil em relação ao registrado no mesmo período de 2016. O executivo revelou que após o voo de Recife, confirmado para ter início no dia 20 de dezembro, a aérea olha com carinho para outros destinos, especialmente na região Nordeste, como Fortaleza e Natal, por exemplo. Ele também falou da intenção em voltar a ter um voo a partir do Rio de Janeiro. Neste caso, o processo está ainda na fase de estudo de viabilidade. MERCADO & EVENTOS - Qual a importância do mercado brasileiro para a expansão da Air Europa nos próximos anos? Enrique Martin-Ambrosio – De modo geral, toda a América Lat ina fa z par t e do no s s o pla no de negócios e queremos reforçar nossa presença na região, o que, consequentemente, leva o Brasil à nossa lista de prioridades em relação ao nosso planejamento de expansão. Além disso, os próprios executivos da Globalia, em recente visita ao país, confirmaram que o Brasil integra os mercados de potencial expansão, considerando não só as rotas operadas pela Air Europa, como também novas oportunidades para atuar na hotelaria, na indústria de serviços e até em aeroportos. M&E - Nos últimos anos a Air Europa tem aumentado muito a participação e presença no Brasil, operando em novas rotas, como Re cife, p or exem plo. E x is t em exp ectativas para incluir novos destinos? Enrique Martin-Ambrosio - Conhecendo o potencial da região Nordeste do país indo para a Europa, além de sabermos também da imp ort ância da região para conexões a partir do nosso hub em Madri, estamos investindo para ampliar nossa operação em solo brasileiro, assim como já confirmamos recentemente o início de nossa operação em Recife ainda em 2017, com o voo inaugural em 20 de dezembro. M&E – Em relação ao Rio de Janeiro, já há perspectivas de viabilização de um voo para a cidade? Enrique Martin-Ambrosio – Não. Nossa operação no Rio de Janeiro ainda está em fase de estudo de viabilidade e não temos nada estruturado para confirmar nossa operação na região. O que existe é o interesse da Air Europa em volt ar a op erar na cidade, p or entendermos que a capital carioca tem voltado a ser um emissor significativo para a Europa, além de ser um importante conector entre a Argentina e outras cidades do Brasil com o nosso hub em Madri. M&E - Em entrevistas anteriores, a companhia citou o desejo de ampliar as operações no Norte e Nordeste, a exemplo de Manaus, Natal e Fortaleza. Existe expectativa para a implementação desses voos? Que outras regiões a Air
Europa analisa como potenciais? Enrique Martin-Ambrosio – Sim. Temos estudado outros destinos que têm p otencial para receb er nossa operação: Fortaleza e Natal, no Nordeste são cidades que têm chamado nossa atenção e estamos avaliando essas possibilidades. Ainda são avaliações bastante embrionárias e, no momento, estamos focados em estab elecer a op eração no Recife com excelência, tornando a cidade a principal base de conexão entre o nordeste brasileiro e a Europa via Madri. M&E - Recentemente a Air Europa anunciou uma parceria com a Ryanair, aumentando a distribuição por 50 países europeus. Qual o impacto da parceria para companhia? Como a parceria influencia no mercado
bra sileiro em relação à ocupação/ rentabilidade? Enrique Martin-Ambrosio - A parceria com a Ryanair ampliou bastante o nosso potencial de alcance, principalmente, de ligação de Madri com outros países da Europa. Agora, conseguimos conectar nossos clientes a outras cidades e regiões mais remotas no continente, com um preço justo, ofertando muito mais possibilidades para o público que chega à Europa pela nossa companhia.
Enrique Martin-Ambrosio
M&E - Como estão os result ados dos voos para o Brasil? Qual a média de ocupação? Algum dos destinos operados já demandam um aumento de oferta? Enrique Martin-Ambrosio - Os resultados que atingimos no primeiro semestre de 2017 só confirmam a im-
portância do mercado nacional para o desenvolvimento da Air Europa no País. Entre os meses de janeiro e junho, houve um incremento de dois dígitos no número de passageiros transportados nos voos operados a partir do Brasil em relação ao registrado no mesmo período de 2016.
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EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
De quem é a culpa?
Festivais movimentam o Turismo no Rio de Janeiro e em São Paulo
Roy Taylor Mesmo com os tímidos sinais de recuperação da economia e de alguns segmentos que integram a cadeia produtiva do turismo, é inegável e triste constatar o atraso da nossa indústria. Ainda que tenham havido alguns inegáveis avanços, principalmente nos investimentos em infraestrutura de segmentos como aeroportos, resorts, hotéis, locadoras, entre outros, a verdade é que o nosso setor entrou na contramão do desenvolvimento, retrocedendo ao invés de avançar. Basta observar alguns números para se constatar o atraso e o compasso de espera em que mergulhou a indústria do turismo. No setor de cruzeiros marítimos, a temporada terá apenas 7 navios, contra 20 transatlânticos que tivemos na costa brasileira há sete anos. Dos mais de 800 mil passageiros transportados numa temporada caímos para pouco mais de 450 mil. Os recursos para promoção internacional também minguaram e o resultado disso está retratado nas campanhas tímidas e na exposição do país nas principais feiras de turismo internacionais. Agora mesmo na FIT da Argentina, nosso principal mercado emissor, o Brasil será representado por um estande menor que o do Uruguai. Nesta mesma feira já ocupamos um espaço de 1.200 metros quadrados e para essa edição o cooperado da Embratur terá pouco mais de 200 metros quadrados. Há que se isentar de culpa a diretoria da Embratur e do Ministério. Tanto o ministro Marx Beltrão, como o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz
não têm medido esforços para fazer verdadeiros malabarismos com os parcos recursos destinados a pasta. O resultado disso é que vamos fechar o ano com queda no fluxo do turismo internacional. Se o Governo cumprir a promessa de implementar a flexibilização dos vistos até o final deste ano poderemos ter melhores expectativas para 2018. Resta aguardar. O turismo doméstico também continua a andar de lado e só não teve queda maior porque sem recursos muitos brasileiros acabaram optando por viagens nacionais. A inexistência de programas de regionalização para fomento ao turismo de estados e municípios, bem como de programas com descontos para públicos específicos, como a Terceira Idade, tornam ainda mais difícil o caminho para retomada do crescimento. Os projetos de fomento a aviação regional foram abandonados. Da mesma forma que os planos de reformular o modelo do Conselho Nacional de Turismo continuam em compasso de espera. Mesmo com toda a diversidade de atrativos que possui, o país não consegue explorar seu imenso potencial que se estende por um litoral privilegiado, onde projetos e investimentos esbarram em obstáculos formados por órgãos ambientais e uma burocracia burra. Tudo isso reflete uma falta de visão e consciência da força dessa indústria, por parte de governantes e dirigentes que insistem em tratar o turismo como uma simples atividade de lazer ou moeda de troca. Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do MERCADO & EVENTOS
Lisia Minelli Por alguns dias do mês de setembro, o Rio de Janeiro se transformou na capital mundial do rock. Mais de 700 mil pessoas invadiram o Parque Olímpico da Barra para curtir um dos maiores festivais da cena musical: o Rock In Rio 2017. Seis palcos musicais, tecnológicos e humorísticos levaram ao público as maiores atrações e bandas nacionais e internacionais, e para todos os gostos e tribos. Teve rock, pop, eletrônico e muito mais. Até jogos e casamentos tinham espaços garantidos no festival. Veja alguns dos benéficios que esse tipo de evento pode trazer para as cidades que os sediam:
De acordo com o Rio Convention & Visitors Bureau (RioCVB), o setor hoteleiro estima uma ocupação de 90% em razão do RiR, com uma arrecadação de cerca de R$ 74 milhões;
Segundo a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), 60% do público do Festival é de turistas que desembarcam na cidade especialmente para o RIR; C
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De acordo com pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), o evento é um forte atrativo para o turismo brasileiro, responsável pela injeção de R$ 670 milhões na economia da cidade e geração de 16 mil empregos diretos e indiretos.
Novo fôlego Anderson Masetto Corredores movimentados e muitos lançamentos marcaram a Abav Expo 2017. Quem passou pelo Expo Center Norte nos três dias do evento pôde ver como o mercado está vibrante e pronto para contribuir com a volta do crescimento do país. Os estandes estiveram menores do que no ano passado, é verdade, mas dadas as dificuldades enfrentadas pelo setor nos últimos anos, a animação de agentes de viagens e expositores foi contagiante. Certamente, isso dá um novo fôlego para que este segundo semestre seja melhor do que o primeiro. Os primeiros seis meses do ano foram realmente surpreendentes. As operadoras Braztoa tiveram vendas 12,3% maiores do que no ano passado. Outros números, como da aviação e da própria CVC corroboram o viés de alta. Outra herança excelente deixada pela Abav 2017 são os números – mesmo que preliminares – do Big Data. Embora o que tenha sido revelado não chegue a ser uma surpresa, pelo menos há agora uma base fidedigna sobre o perfil das agências de viagens brasileiras. Como se imaginava, a maioria é composta de empresas de pequeno porte, mas com dados como este, é possível planejar
melhor as ações da entidade e até para que os fornecedores sejam mais assertivos. Apesar de todas as boas notícias, no último dia uma certa dúvida sobre o futuro tomou conta das conversas. Surpreendendo a todos, Edmar Bull anunciou que não concorrerá à reeleição, que estava marcada para o dia 6 de dezembro. O motivo seria um contrato assinado pela sua empresa, a Copastur. Com uma gestão moderna e focada, Bull deu um novo rumo à entidade, modernizou a feira e era aprovado por todos. A confiança na sua continuidade era tanta que não há um sucessor natural. Nomes devem ser discutidos nos próximos dias e o grande receio é que disputas causem um racha na entidade, que se acostumou a eleições por aclamação em todas as últimas gestões. Uma chapa única deverá ser definida com a ajuda do próprio Edmar. No momento, pelo menos quatro dirigentes estão sendo analisados. Resta ao trade esperar e torcer para que as conquistas sejam mantidas e que a entidade continue evoluindo.
Anderson Masetto é jornalista, pósgraduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos
Em São Paulo, na mesma época do Rock in Rio, aconteceu a primeira edição do São Paulo Trip, no Allianz Parque. Dados da plataforma de hospedagem Trivago apontam uma diária média nos hotéis paulistanos em torno de R$ 300 durante a São Paulo Trip. Além disso, a taxa de ocupação média no período do evento em alguns hotéis da região do Allianz Parque foi de 60,4%. E entre o público, cerca de 60% do público veio de fora de São Paulo. Segundo o Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de estudos e pesquisa da São Paulo Turismo (SPTuris), os espetáculos chegam a movimentar R$ 154,3 milhões em um ano, e alcançam o total de R$ 358 milhões somado a gastos com hospedagem, alimentação, transporte e compras.
R$ 358 milhões é o quanto a cidade de São Paulo ganha com a realização de shows e espetáculos.
De acordo com a SPTuris, a média de ocupação dos hotéis da região foi superior a 60%
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ENQUETE
Nova legislação trabalhista: trade destaca quais são os desafios e benefícios para o turismo Luiz Marcos Fernandes A partir de novembro, passa a valer a nova legislação trabalhista, recentemente aprovada pelo Congresso e sancionada pelo Governo. Mesmo com algumas questões ainda sob análise na esfera judicial, o impacto da nova lei vai afetar os diferentes segmentos da economia, incluindo aqueles que integram a cadeia produtiva do turismo. O M&E ouviu alguns representantes do trade sobre o assunto.
Qual o impacto das novas regras para o turismo, em especial no segmento onde atua? Por que?
Orlando Giglio, diretor Comercial do grupo Iberostar
Alexandre Sampaio, presidente da FBHA
Aldo Siviero, presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do RJ
Para o mercado hoteleiro, um dos grandes problemas sempre foi o desafio de manter o alto custo dos investimentos em mão de obra após os chamados períodos de alta estação. Ou seja, quando terminava a temporada de férias os hotéis eram obrigados a dispensar boa parte da mão de obra contratada pois não tinha como arcar com um alto custo sem hósp edes. Nós mesmos em nossos hotéis chegamos a ter na alta estação um fluxo de mais de 2.500 hóspedes e para isso precisamos ter uma equipe que atenda a esse volume. Outro problema era a questão das férias. Agora com a possibilidade de flexibilização das férias a nova legislação vai permitir aos hoteleiros poderem equacionar melhor seu quadro de funcionários de acordo com as necessidades do estabelecimento. O pleito de mudança na legislação trabalhista era antigo no setor hoteleiro e agora temos apenas que ver como vai se aplicar na prática, mas em princípio sou amplamente favorável a mudança.
Os impactos advindos das alterações profundas que a nova legislação trabalhista ainda não foram devidamente dimensionados em todos os seus parâmetros. Eu diria que o ideal seria demitir todo o quadro atual e recontratar funcionários sob a nova égide trabalhista, porque uma das discussões hoje no meio jurídico é se as novas regras valeriam para contratos de trabalho antigos que possam ser repactuados, com ou sem convenção, ou não poderiam ser aplicadas a colaboradores antigos. Como a troca plena de folha é quase inviável, não só pelo custo, mas também porque antigos empregados teriam que cumprir um prazo de quarentena no mesmo CNPJ (também discutível). Convém cada empresa analisar com a assessoria trabalhista, de preferência junto ao seu sindicato patronal, qual a melhor abordagem para a redução de custos e passivos trabalhistas. É importante ressaltar que o conjunto das novas regras melhora substancialmente o universo empresarial, com ganho de competitividade, sem necessariamente afetar os direitos do trabalhador.
Esse impacto ainda não pode ser devidamente mensurado porque até o momento não se editou ainda a Medida Provisória com o decreto final. Então, não temos ainda os detalhes do que será viável ou não. De qualquer modo uma coisa é certa: a negociação direta entre patrões e empregados e a flexibilização da lei, permitindo partir férias, contratar por serviços temporários, tudo isso poderá ser negociado entre patrões e empregados. O nosso sindicato congrega perto de 2 mil empresas e acredito que se a nova legislação vier a facilitar a homologação de contratos e dispensas, reduzindo a burocracia e os custos, todos podem ganhar com isso. Não resta dúvidas de que o setor de turismo utiliza os serviços terceirizados e, com a nova legislação, patrões e empregados poderão discutir o que for melhor para ambas as partes. Isso vai depender é claro de cada empresa. Lembro que turismo é prestação de serviços. Agora é uma situação que já envolve por exemplo os dissídios coletivos marcados para 2018.
John Rodgerson, presidente da Azul
Hoje as leis trabalhistas fazem com que as pessoas no Brasil tenham que tirar 30 dias de férias sem poder dividi-las. No réveillon, por exemplo, o preço das passagens e hotéis sobe astronomicamente, porque todas as pessoas querem as mesmas datas para as férias. Com a nova lei, as pessoas podem quebrar as férias em três vezes. Com isso, podem viajar mais. O custo do nordeste em março, por exemplo, é um quinto do preço de janeiro. É uma questão de demanda. Existem algumas coisas que podemos fazer que podem melhorar muito a qualidade de vida das pessoas, a rentabilidade das companhias aéreas e que ajudam muito a economia. Do jeito atual, fica inclusive mais caro para operar no Brasil. Uma cidade que só recebe um voo por dia, por exemplo, muitas vezes a aeronave fica por 30 minutos no chão e eu preciso contratar alguém por seis horas. E isso aumenta o custo Tenho certeza que há muitas coisas que são muito boas para a empresa e para os tripulantes.
O serviço terceirizado pode vir a comprometer a qualidade da mão de obra? Acredita que a nova legislação poderá contribuir para a geração de novos empregos no setor? Orlando Giglio Essa é uma questão que certamente merece uma atenção especial. Os estabelecimentos hoteleiros estão cientes de que não se pode contratar gente desqualificada. Normalmente há pessoas muito bem qualificadas fora do mercado que podem ser reaproveitadas. Lembro também que os próprios hotéis de grande porte têm todo um programa de treinamento e capacitação, como acontece no Iberostar. Quanto ao fato da nova legislação poder contribuir para a geração de novos empregos no setor não tenho dúvidas de que diante do grande desemprego a nova legislação será sem sombra de dúvidas um fator crucial para melhorar os números de empregabilidade e isso, certamente há de contribuir para melhoria também da economia do país. Acredito que ainda é cedo para comemorações e há fatores preocupantes como a questão da estabilidade política e aprovação de reformas, mas certamente 2018 será um ano melhor.
Alexandre Sampaio É uma mudança radical que vai trazer rentabilidade, viabilizar negócios que tinham pouca margem e sustar riscos de processos em um ambiente que é intensivo de mão de obra e com muita sazonalidade. Vai haver muita contratação pelas novas regras, principalmente no trabalho intermitente, terceirização e trabalho autônomo. O ganho econômico será grande, propiciando melhor remuneração média. Mas, que ninguém se iluda. Parte da Justiça do Trabalho, principalmente tribunais de primeira instância, vão resistir muito a algumas das alterações. As companhias terão que ser muito minuciosas nas especificidades dos contratos de trabalho. Os sindicatos patronais e laborais terão que atuar em conjunto para subsidiar ambas as partes e, ao contrário do que dizem, terão papel importante para harmonizar e implantar as novas regras. Esperamos que em até três anos as controvérsias advindas estarão pacificadas no TST ou até no Supremo.
Aldo Siviero Essa questão do uso de serviços terceirizados não é nova na nossa economia e também em nosso setor. A questão é que a tendência é de fato uma ampliação neste modelo de serviço. Quando você fala em capacitação e qualificação de mão de obra, o empresário não pode pensar apenas em reduzir custos, pois tem obrigatoriamente que manter a qualidade no padrão. Então, ele certamente deve pesar isso na hora de utilizar um serviço terceirizado, porque ele não vai querer ter em seu quadro não qualificado para determinado tipo de serviço. Precisamos aguardar um pouco mais sobre os detalhes desta nova legislação. Já em novembro o decreto entra em vigor e temos que nos preparar de modo adequado para as mudanças. É importante que a nova legislação não se restrinja apenas aos novos contratados, garantindo o direito dos antigos. Se isso acontecer, pode haver uma grande movimentação de dispensa de mão de obra contratada com carteira assinada.
John Rodgerson Isso vai dar muito mais flexibilidade para as empresas que não precisam mais ficar sem um funcionário por tanto tempo. Por exemplo, nossos agentes dos aeroportos trabalham seis dias por semana seis horas por dia. Quem quer trabalhar seis dias por semana? Ninguém! É muito ruim. Então todos eles poderiam aceitar cinco dias na semana e mais horas por dia, mas não temos a flexibilidade para isso. Quantos turnos são necessários se você trabalha seis horas por dia? Quatro turnos, mas podemos reduzir por três e as pessoas podem trabalhar menos dias na semana. Numa empresa como a nossa, que está crescendo, isso pode ser muito importante. Quando as pessoas trabalham em aeroportos, por exemplo, a maioria leva entre uma e uma hora e meia para chegar ao trabalho seis dias da semana. As pessoas não tem qualidade de vida. Se pudessem fazer isso cinco ou mesmo quatro vezes na semana, seria bem melhor.
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A QUINZENA | MERCADO
Azul fecha codeshare com Ethiopian e Turkish Airlines
Air Tkt vai à justiça contra cartões de crédito
Ralf Aasmann, diretor-executico da Air Tkt
Abih Shah, vice-presidente de Marketing, Alex Malfitani, CFO, e John Rodgerson, presidente da Azul
Visando ampliar a conectividade para a Ásia, a Azul terá um codeshare com a Ethiopian Airlines e a Turkish Airlines. A companhia já tem parcerias com a United e JetBlue, e em breve vai fechar mais um acordo. Em relação à TAP, a companhia deve fechar um negócio comercial nos próximos seis meses. O presidente da companhia, John Rodgerson, afirmou que o acordo definirá rotas em parceria, compartilhando custos e receitas. Rodgerson está otimista em relação ao final do ano e prevê números positivos para 2018. “Vamos crescer”, pontuou o presidente, afirmando que a estabilização do câmbio e a contenção da inflação, somados à queda dos
juros – que passaram de 14% para 7% são favoráveis. “As pessoas que tinham medo de perder o emprego hoje não têm mais. Assim, eles voltaram a gastar e a viajar”, finalizou. ALIANÇA Em relação à filiação a uma Aliança internacional, o presidente afirmou que a Azul não tem planejamento para se unir a nenhuma das alianças. “Participar de um modelo desse não é interessante para a companhia. Estamos trabalhando para termos uma grande rede de parceiros sem que seja necessário nos filiarmos. Por isso o investimento em conexões para a Ásia via Ethiopian e Turkish”, afirmou.
A Associação Brasileira dos consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens (Air Tkt) entrou com uma ação judicial contra as administradoras de cartão de crédito. A entidade quer que as empresas sejam responsáveis pelos prejuízos causados por fraudes de cartões na compra de bilhetes aéreos por meio das consolidadoras. De acordo com o diretor-executivo da associação, Ralf Aasmann, a estimativa é que o setor de Turismo tenha um prejuízo anual na casa dos R$ 200 milhões com fraudes. Aasmann explicou que a ação não tem um valor específico. Segundo ele, o objetivo não é reaver valores, mas sim mudar o modelo atual, no qual – muitas vezes – o prejuízo fica com uma pequena agência que não tem condições de arcar com isso. “É preciso criar novos mecanismos e também para o comércio eletrônico. Somos a parte pequena da cadeia e acreditamos que o risco faz parte do negócio das operadoras de cartão de crédito”, destacou.
Latam e American Airlines firmam parceria
Cade aprovou acordo entre as companhias
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou um acordo entre a Latam e a American Airlines para o compartilhamento da malha aérea de passageiros e cargas em rotas entre a América do Norte (Estados Unidos da América e Canadá) e a América do Sul (Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai). “Esta é uma excelente notícia para os passageiros brasileiros, que serão os grandes beneficiados, tendo acesso a preços menores, melhores conexões e novas rotas para viajar entre o Brasil e os Estados Unidos. Assim, podemos potencializar ainda mais o turismo e as viagens de negócios, aumentando o tráfego de passageiros norte-americanos para os múltiplos destinos que o Brasil oferece aos seus visitantes”, afirma Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam Airlines.
Grupo Lufthansa aumenta em 55% oferta em SP De acordo com Heike Birlenbach, vice-presidente Sênior de Vendas para as Empresas do Grupo Lufthansa, o desenvolvimento dos resultados do grupo foram positivos nos últimos anos, em especial no Brasil. “O país é um mercado importante para a Lufthansa e já vimos sinais positivos da retomada da demanda, por isso, anunciamos o aumento da nossa capacidade com a chegada da nova aeronave Heike Birlenbach, vice-presidente Sênior Boeing 777-300ER na rota de Vendas para as Empresas do Grupo São Paulo – Zurique”, disse. Lufthansa Com a nova aeronave, o Brasil passa a ter uma capacidade aumentada em 55% na oferta para a Suíça, com operação prevista a partir de março de 2018. Além do aumento da capacidade em São Paulo com a Swiss, o grupo também anunciou que durante o inverno europeu de 2017 a Lufthansa não reduzirá suas frequências partindo do Rio de Janeiro.
Costa Cruzeiros prevê temporada com 100% de ocupação De acordo com o diretor-geral para a América do Sul, Rene Hermann, embora o consumidor esteja decidindo pela compra em um momento mais próximo da viagem, as vendas estão em um nível satisfatório e prestes a bater 50% da oferta total para a temporada. “Assim como nos dois anos anteriores, as vendas estão mais atrasadas. Mas estamos confiantes em alcançar uma ocupação de 100% até o final da temporada”, explicou. Para esta temporada, a Costa trará ao Brasil os navios Fascinosa e Favolosa com novidades nos roteiros, como Balneário Comboriú; além do aumento da oferta de mini-cruzeiros e dos já tradicionais temáticos: 24ª edição do Fitness e a 16ª do Bem Estar, 15ª do Dançando a Bordo, e o projeto Emoções em Alto Mar, com show de Roberto Carlos, que acontecerá no Costa Favolosa.
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A QUINZENA | EVENTOS
Maioria dos brasileiros que viaja à Alemanha retorna
Margaret Grantham
Pelo sétimo ano consecutivo a Alemanha registra crescimento no número de visitantes inter nacionais no país. Em 2016 foram 80,8 milhões de pernoites no total, um crescimento de 1%. De janeiro a julho, o número de brasileiros que visitou a Alemanha cresceu 15% na comparação com igual período de 2016. O volume de pernoites foi de 440 mil. De acordo com Margaret Gratham, diretora da DZT para o Bra sil, o s núm ero s acumulado s fazem prever um incremento de até 5% no volume de p er noites de bra sileiros na A lema n ha até o f ina l d o a no. Em 2016 fora m 670 mil. Na sua apresentação, ela destacou atrativos, eventos e particularidades. Segundo os dados at ualizados dos visitantes na Alemanha, o Bra-
sil ganhou destaque por ter 53% de seu total de turistas visitando o país mais de uma vez. E ent re as regiões preferidas estão: Berlim (29,7 %), Baviera (25,5%), Hessen (11,6%), North Rhine Westphalia (9,6%), e Bad en Wuer tt em b erg (9,6%). Além disso, a preferência das visitas surpreendeu por terem maior incidência no inverno (57%), e não no verão (43%) como era mais usual. De acordo com a diretora do DZT, entre os principais motivos da maior presença de brasileiros no inver no estão os mercados de Natal e os preços mais em conta por ser baixa temporada. Outros dados most ra m que a média de permanência dos brasileiros é de d ez noit es com ga s to d e 3.30 0 euros, média de 298 euros/dia – a maior da Europa.
Número de brasileiros na África do Sul cresce 176%
Tati Isler, representante do órgão de promoção turística da África do Sul para o Brasil
No s úl t i m o s s ei s m e s e s o número de bra sileiros na África do Sul explodiu. É o que afirmou a representante do Sou t h Af rica n Tourism (SAT) no Bra sil, Tat i I sler. Segundo a executiva, mês a mês os índices têm dobrado em comparação aos valores do ano anterior, com ênfase para o mês de jun ho, com um acréscimo em 176% em relação a 2016, atingindo 5 mil visitantes contra os 2 mil do a no pa ssado. A exp e ctativa é chegar ao f inal do ano com um total de 60 mil brasileiros, 20 mil a mais que no ano passado. O principal fator que motivou o boom, de acordo com Isler, se deu pelos preços de pa s s agens ma is at raentes. “Como apenas uma companhia fazia a conexão ent re Brasil e África do Sul, os bilhetes eram muito caros. Com a entrada da Latam, os valores ficaram mais competitivos e a relação custo-benefício do destino se destacou muito. Já existia uma demanda forte, mas os brasileiros não conseguiam chegar lá. Agora, é possível encontrar passagens de classe executiva por US$ 1.20 0. É muito acessível”, enfatiza a executiva. Com a melhora nos índices, a South African Air ways (SSA) afirmou que deve retomar alguma de suas frequências no Brasil a partir do ano que vem. Em abril, a companhia reduziu de 10 para sete frequências as conexões entre Brasil e África.
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A QUINZENA | EVENTOS
Fortaleza (CE) terá voos de Air France e KLM em 2018 de 2018 com cinco voos semanais, sendo três da KLM para Amsterdã e dois da Air France para Paris. Esta é a primeira vez que a s dua s companhias iniciam voos juntas em uma mesma cidade. Salvador (BA) e Recife t a mbém es t ivera m na disputa pelo voo. D e a co rd o co m Jea n-Marc PouPaulo Kakinoff, presidente da Gol, Jean Marc Pouchol, diretor Geral da ch ol, di retor gera l Air France-KLM para a América Latina, e Camilo Santana, governador A ir Fra nce-K LM do Ceará para a A mérica do Air France, KLM e Gol anunciaram Sul, a escolha p or Fortaleza levou que o Aeroporto Pinto Martins, em em consideração sua localização, For t a lez a, s erá o ma is novo hub não s ó p ela p r ox i m id a d e co m a inter nacional das três companhias. Eu r o p a, m a s t a m b ém p o r e s t a r As op erações começarão em maio es t rategica mente p osicionada na
Leading Hotels comemora retomada nas vendas no mercado nacional
Raquel Francesquini, João Anibale, Sheila Mueller e Francesco Ferraro, da Leading Hotels
Depois de amargar um prejuízo próximo a dois dígitos no ano passado, a Leading Brasil comemora a retomada no processo de crescimento no mercado nacional. Até agosto, o
grupo já superou as vendas de todo o ano passado e ultrapassa a marca de R$ 25 milhões em diárias comercializadas no Brasil. E para manter o ritmo, a diretoria da Leading abriu no Rio de Janeiro, a série de seis workshops pelo Brasil. De acordo com João Annibale, diretor da Leading para o Brasil, a retomada não diz respeito apenas a recuperação da economia, mas a busca pelo mercado de produtos categoria luxo e com tradição no mercado. “Ainda temos pela frente um semestre, mas a nossa expectativa é de fechar o ano com um crescimento próximo de 50%, uma vez comparado ao ano passado”, adiantou.
FITA 2017 gera R$ 5 mi em negócios e recebe 30 mil visitantes Com o objetivo de reunir os principais segmentos, produtos e serviços de empresas de turismo e gastronomia, e todas as seis regiões turísticas do Estado, a Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA), chegou ao fim dos quatro dias de evento com um balanço de saldo positivo. Ao todo, cerca de 30 mil pessoas visitaram a oitava edição da feira realizada no Hangar, em Belém do Pará, que movimentou negócios da ordem de R$ 5 milhões, de acordo com números da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), responsável pela realização da feira promovida pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur). A programação da FITA incluiu a Oca do Conhecimento com seminários, palestras, oficinas e cases de sucesso, a Vitrine Cultural com produtos do arranjo produtivo local do programa Alimentação Fora do Lar e produção associada das rotas turísticas implementadas pela Setur (Belém-Bragança, do Queijo do Marajó, do Cacau e Chocolate, do Vale do Xingu, da Comida Ribeirinha e Peixe da Esquina), espaço destinado ao Passaporte Pará para comerciali-
zação de destinos, rotas, roteiros e produtos turísticos do Estado, homenagens a São Benedito e Nossa Senhora de Nazaré, além de apresentações culturais de artistas e a gastronomia dos seis polos de turismo paraense: Belém, Amazônia Atlântica, Araguaia Tocantins, Marajó, Tapajós e Xingu. O secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, definiu a importância da FITA como elemento agregador para fortalecimento de um pacto em prol do turismo. “A Fita tem como objetivo energizar o setor e consolidar produtos do destino turístico Pará. Foram 35 palestras, cursos e seminários na Oca do Conhecimento. Mais de 100 estandes e 150 expositores no pavilhão da feira”. Segundo ele, “essa é uma proposta de integração em torno de uma atividade econômica, que é o turismo, e de uma região, a Amazônia. Um pacto entre a gestão pública, empresariado e a sociedade. A Amazônia representa 60% do território brasileiro. Mas o Brasil ainda desconhece essa região em vários aspectos. A Fita nasceu com essa proposta de congregar os países da Pan Amazônia, tendo o turismo como um vetor capaz de diminuir essas distâncias”.
r eg ião p er t o d e d em a i s cid a d e s d o Nor t e e Nord es t e. “For t a lez a s erá o novo p onto de ent rada no Brasil para a Europa. A economia t em d a d o si na is d e r e cu p era ção e a d ema nd a do s bra sileiro s p or voos inter nacionais também. Este projeto reforça a noss a pres ença no país, um dos nossos mercados prioritários”, af ir mou. O hub tem como objetivo aprimorar a conectividade das principais capitais do Norte e Nordeste do Brasil à Fortaleza, da onde partirão e chegarão os voos do grupo franco-holandês para a Europa. Cidades como Natal, Recife, Salvador, Belém e Manaus serão algumas delas. Isso ilustra o fortalecimento da parceria entre Air France-KLM e Gol, líderes na Europa e na América do Sul. “Faremos ajustes nos horários e aumentaremos a oferta para Recife, Salvador, Belém
e Manaus, além de uma nova rota ent re Natal e a capital cearense”, explicou Paulo Kakinoff, presidente da Gol. Segundo Kakinoff, a malha da empresa será incrementada em 35% em Fortaleza para atender os voos internacionais da parceira Air France-KLM. Para Camilo Santana, governador do Ceará, o novo voo e os investimentos ajudarão a colocar em prática a estratégia do estado de se tornar um importante hub de conexão para o mundo, em diversos segmentos. “Fica mo s muito hon rado s com a decisão do Grupo e temos a certeza de que esses novos voos impulsionarão o desenvolvimento econômico e social em todo o Estado do Ceará e na região”, comemorou. Segundo o governador, um plano de marketing para promo ção do destino com o novo voo será divulgado em breve.
Novo Mapa Turístico do Brasil tem 3.285 municípios em 328 regiões O Ministério do Turismo divulgou o novo mapa do turismo brasileiro, instrumento que destaca municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e norteia a definição de políticas públicas para o setor. Em comparação ao ano passado, o número de regiões turísticas e municípios cadastrados cresceu de 2.175 cidades em 291 regiões para 3.285 municípios em 328 regiões turísticas. O aumento é resultado de um amplo trabalho de conscientização
do Ministério do Turismo junto aos gestores municipais e estaduais a respeito da necessidade de identificação e classificação das cidades para que as políticas públicas e investimentos sejam mais adequados à realidade de cada região. A atualização periódica do Mapa faz parte de uma estratégia do Plano Brasil + Turismo, lançada este ano pelo ministro Marx Beltrão para fortalecer o setor de viagens no país. De acordo com o Plano, a partir de 2017 o Mapa passará a ser atualizado a cada dois anos.
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AVIAÇÃO
em destaque A selfie da Mona Lisa Toni Sando* Nosso Brasil conta com grandes e importantes museus, que podem e devem ser mais divulgados para a população e nossos visitantes. Mas o que me chama mais atenção não é a qualidade das exposições ou obras, mas sim, a visão limitada que alguns dirigentes têm com relação a fotografar. “É proibido tirar fotos das obras de arte”. Essa frase nada hospitaleira está presente em placas e nos sussurros de seguranças. Porém, em um mundo moderno do compartilhamento, essa atitude, que é pauta de diversos debates pelos profissionais e acadêmicos das artes, precisa ser revista. O museu é sempre um dos principais atrativos de um destino, seja pela sua carga histórica, com obras e objetos que só se viam em livros de histórias, seja pela ausência da barreira da língua, principalmente quando se trata de quadros e esculturas. Em todos os lugares que viajo, faço questão de conhecer o museu local. Questionando alguns profissionais dos museus brasileiros sobre esse limitação, as respostas que obtive foram diversas: “tirando fotografias, as pessoas não apreciam de verdade a mensagem proposta”; “o público que para parar fotografar atrapalha a passagem”; ou, pasmem, ao levantar a possibilidade de maior divulgação do local e das obras por meio desses registros: “não precisamos crescer”. É preciso estar atento ao espírito do tempo. O compartilhamento em tempo real, por meio de check-in no Facebook e fotos no Instagram, por exemplo, é fundamental no comportamento e na experiência do público. É o “EU VOU” para depois dizer que “EU FUI”. Muitos argumentos constatam que as fotos tiradas de forma amadora não possuem valor real e que, no geral, todas as obram já se encontram no Google – inclusive, com muita qualidade e resolução. Mas, assim como um belo quadro de Botero, o significado desse comportamento é subjetivo. O motivo é outro. É exclusivamente a selfie – por vezes torta e mal tirada mesmo - que vai trazer boas lembranças no futuro (e reações no presente), na qual amigos e familiares poderão comentar, se inspirar e programar uma visita; é para influenciadores mostrarem aos seus milhares seguidores o quão proveitoso pode ser um passeio como esse; e muito mais. Assim como em diversos outros momentos da vida, o que conta é o bom senso. O flash das máquinas fotográficas e celulares podem adulterar as cores das pinturas; selfies com muitas pessoas podem atrapalhar outros amantes da arte que precisam de silêncio para absorver a mensagem do artista... Mas, a exemplo de exposições modernas, é possível se preparar, criando ambientes exclusivos ou orientações específicas para quem gostaria de tirar fotos, além de outras áreas de convivências, como restaurantes e lojas integradas. As obras de arte, ainda que carregadas de valores comerciais ou direitos autorais, são um patrimônio de todos. De alguma forma, também pertencem ao povo – que precisa ter acesso e que pode criar, sim, seus próprios registros. Em um mundo em que se discute a importância da arte, proibir o que é uma tendência de comportamento presente em todas as gerações, é colocar o museu na contramão dos principais atrativos turísticos de um destino. É a oportunidade perdida quando não tem necessidade de sobreviver. * Toni Sando, Presidente Executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau
Avianca Brasil comemora aniversário de 15 anos com festa para o trade Companhia completou 15 anos de operações e ofereceu um show exclusivo de Daniel Boaventura para um grupo seleto de convidados em São Paulo Anderson Masetto No dia 18 de fevereiro de 2002 entrava em operação a Ocean Air. Na época era ainda uma empresa focada em táxi aéreo, que tinha como principal público-alvo os executivos da indústria do petróleo. Hoje, 15 anos depois, esta companhia se desenvolveu, passou a se chamar Avianca Brasil e é responsável (segundo os dados de julho da Abear) por 12,8% dos passageiros transportados em voos domésticos no Brasil. Para celebrar a data, a empresa reuniu o trade para um show exclusivo de Daniel Boaventura no Teatro Net, em São Paulo. O fundador da aérea, José Efromovich, lembrou a história e revelou qual o momento mais importante, para ele, nesta trajetória. “O momento mais marcante da nossa história foi em 2010, com a mudança de Ocean Air para Avianca Brasil. A partir daí, demos início a uma expansão sustentável”, afirmou. “Trouxemos de volta a comida para dentro dos aviões, mais espaço e somos reconhecidos pelo carinhoso atendimento, eficiência e excelência nas operações e pela inovação”, complementou. O presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, afirmou que esta comemoração acontece em um momento muito especial para a com-
Otoniel Andrade e Renata Ventura, comissários de bordo da Avianca, Frederico Pedreira, presidente da Avianca no Brasil, José Efromovich, Tarcisio Gargioni e Rodrigo Napoli, da Avianca
panhia, que está em expansão – com o lançamento de diversos voos internacionais – e representando o país na Star Alliance. “Tenho orgulho em fazer parte desta empresa e de um time obcecado em prestar o melhor serviço ao passageiro”, disse.
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Até meados de setembro, a Avianca Brasil era a única companhia aérea brasileira que ainda não cobrava pelo despacho de bagagens. Mas a empresa instituiu uma nova política e a novidade é que passageiros sem bagagens poderão pagar mais barato. No modelo anterior todos os passageiros da aérea em voos domésticos tinham direito ao despacho de uma mala de 23 quilos e ainda uma mala de mão de até dez quilos. Agora, passaram a ser oferecidas três novas classes de tarifas: Flex, Economy e Promo. As duas primeiras, permanecem inalteradas, com a franquia bagagens inclusas. Na Promo, porém, o cliente só terá direito a bagagem de mão. “Percebemos que muitos passageiros viajam apenas com a bagagem de mão. Queremos atender a este perfil de cliente com uma tarifa mais competitiva”, destacou Pedreira. “A tarifa Promo continuará com todos os nossos serviços inclusos: refeição, entretenimento e outros, exceto a franquia de bagagem”, complementou. “Não teremos um aumento de preço nas demais classes, mas sim uma redução na Promo. Esperamos, assim, encher ainda mais as nossas aeronaves”, completou.
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Mudança na política de bagagens
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2 - Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, e José Efromovich, da Avianca; 3 - Ian Gillespie, da Avianca, e Gilberto Peralta, CEO da GE; 4 - Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC e Frederico Pedreira, presidente da Avianca Brasil; 5 - Peterson Prado, da Avipam, e Mario Antonio Couto, da Trend; 6 - Fabio Mader, da CVC, e Samuel Molina, da Decolar.com; 7 - José Efromovich e Frederico Pedreira, da Avianca Brasil, com Jeffrey Goh, CEO da Star Alliance; 8 - Daniele Sebastiani, da BTG Pactual, Cassio Oliveira, da - Bob Rossato e Dulce Bonaldo, da Viajanet;
Ancoradouro, e Lucimar Reis, da United.
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AVIAÇÃO
Com novas regras de bagagens, preços caíram até 30% Desregulação da franquia de bagagens levou passagens aéreas a uma queda entre 7 e 30%, segundo levantamento da Abear Média da tarifa doméstica no 1º semestre 2002/2017 728,02 724,90
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685,79
592,36 501,74 427,17
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382,48 378,29 394,00 396,93 331,31 332,11 323,62
Dario Lopes, secretário Nacional de Aviação Civil, com Eduardo Sanovicz e Mario Emboaba, da Abear
Igor Regis Em meados de junho deste ano, a aviação comercial brasileira passou a experimentar uma nova maneira de comercializar passagens, com a desregulação da franquia de bagagens. A expectativa das companhias era de que o preço médio das passagens sofresse uma queda. Três meses depois, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) mostrou que isso de fato aconteceu. Um estudo da entidade apontou queda entre 7 e 30% entre as empresas que adotaram as novas regras. Mais da metade dos passageiros viajaram sem bagagens neste período. A maior parcela de clientes que não adquiriu franquia de bagagens ficou com a Gol (65%), seguida da Latam (63%) e Azul (60%). De acordo com a Abear, eles optaram por classes de tarifas até 30% mais baratas. No caso da Gol, houve um aumento de 50% no número de passageiros que não despacham bagagens em comparação com o mesmo período do ano passado – o que corresponde a 1 milhão de clientes. Na Latam, este número é de 900 mil. “Na medida em que de fato os preços caem, abrimos espaço para ampliar a concorrência e a disputa”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Quando houve a desregulação dos preços das passagens aéreas, em 2002, tínhamos 30 milhões de passageiros. Saltamos para 100 milhões em 2015. Neste período, os preços caíram 50%”, comparou. AINDA MAIS BARATO Os dados da Abear são corroborados pelo relatório da Anac que mostrou que no primeiro semestre deste ano, as tarifas domésticas tiveram o menor preço da história: R$ 323,62 em média. No entanto, a Secretaria Nacional de Aviação Civil tem como objetivo um preço médio inferior a R$ 300. Para isso, no entanto, o órgão tem uma agenda a cumprir, que além das novas regras da aviação, aprovadas em dezembro do ano passado, inclui a fixação de um teto para o ICMS sobre o combustível de aviação, a política de Céus Abertos (Open Skies), e a liberação de maior capital estrangeiro nas aéreas nacionais. “Os números mostram o acerto desta agenda. Queremos cumprir para entregar esta tarifa” destacou o secretário nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, durante a coletiva de balanço dos primeiros efeitos das novas regras. “Houve queda de preço em todos os trechos. Nós ainda não podemos afirmar se nós teremos uma trajetória de queda no segundo semestre, mas se esta agenda for cumprida nós podemos já em alguns meses ter esta tarifa média abaixo de R$ 300. É a primeira vez que isso acontece”, ressaltou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
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22,90% -0,43% 2,90% -6,55% -38,72% 60,54% -26,84% -20,15% -4,53% -1,10% 4,15%
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DESTINO
Coimbra
Contraste entre o jovem e o antigo em um dos cenários mais históricos de Portugal
Paço das escolas
Igor Regis Um ambiente que respira cultura, história e conhecimento. Esta é a s ensação que s e tem ao chegar a Coimbra, que, além de belos cenários, conta com um contraste entre o antigo, representado pela arquitetura, e o novo, que ganha vida na juventude universitária, sempre presente em diversos pontos. A cidade possui um clima mediterrâneo, variando entre 10ºC e 22ºC. Durante o verão, porém, as temperaturas podem ultrapassar os 30ºC. Localizada na região do Centro de Portugal, a cidade está a 210 quilômetros da capital Lisboa, cerca de duas horas de carro do aeroporto. O aces s o t a m bém p ode s er feito por comboio, trem que liga Coimbra a duas estações ferroviárias de Lisboa (Santa Apolónia e Oriente). Para quem vem da cidade de Porto, a 110 quilômetros, é possível pegar o comboio no Terminal Ferroviário de Campanhã. Coimbra foi habitada por romanos, bárbaros, mulçumanos e cristãos, que a conquistaram definitivamente em 10 64. Lá na s ceu D. Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal e faria da cidade sua primeira capital, título que permaneceu até 1256. Banhada p elo Rio Mondego, um dos mais belos cartões postais dao local, a cidade é considerada uma das mais importantes de Portugal pela sua infraestrutura e localização privilegiada, entre de Lisboa e Porto. UNIVERSIDADE DE COIMBRA Um d o s m ot ivo s qu e fa zem d e Coimbra uma das cidades mais importantes de Portugal é o seu espírito acadêmico, que tem sua raiz na Universidade de Coimbra, uma das primeiras universidades da Europa e a única de Portugal até 1911. A Universidade foi f undada em 129 0, em Lisb o a, ma s foi levada para Coimbra em 1308. Dep ois de
uma série de idas em vindas, fixou-s e d ef in it iva m ent e em Coim bra no ano de 1537 pelo rei D. João III. A nos dep ois toda s a s faculdades foram transferidas para o Paço Real da Alcáçova, antiga residência da família real, que mais tarde viria a se chamar Paço das Escolas. Além de ser responsável por acontecimentos que moldaram a sociedade portuguesa, como a elaboração do primeiro Código Civil, a Univer-
9h e 19h30. Ta nt a riquez a histórica fez com que a Universidade fosse declarada patrimônio mundial pela Unesco em 2013. O espaço recebe cerca de 500 mil visitantes por ano, de mais de 100 nacionalidades diferentes. CIDADE DE CONTRASTES Como já dito, o novo e o antigo se cruzam pela cidade, o que é possível perceber pela existência de duas cate-
Universidade de Coimbra
sidade de Coimbra também formou grandes nomes da literatura, como Eça de Queirós e Luís de Camões, além de juristas, historiadores, cientistas, filósofos e até presidentes e primeiros-ministros. Quem visita o local não pode deixar de fazer o tour pelo prédio, que inclui passagem por diversos pontos históricos, entre elas a Biblioteca Joanina, um dos espaços mais impressionantes da Universidade. Construído no século 17, o prédio chegou a abrigar livros como a 1ª edição de Os Lusíadas e a Bíblia Hebraica de Abravanel, (só existem 20 exemplares no mundo), além de livros do séculos 12. O tour custa 12 euros e pode ser feito entre
Ruas estreitas na descida pela cidade
drais da Sé, a nova e velha. Descendo a colina de Alcáçova em direção ao Rio Mondego é possível ver diversas repúblicas estudantis, localizadas em prédios seculares. Em toda esta volta pela cidade é muito provável encontrar grupos de estudantes fazendo números musicais. Neste trajeto o turista ainda pode con he cer dois prédios que fazem parte da história p opular, os conventos de Santa Clara-a-Nova e de Santa Clara-a-Velha, onde Inês de Castro recebia as cartas de amor de Dom Pedro I de Portugal. A história conta que Inês foi morta por nobres preocupados com os interesses reais. Com a ascensão de Pedro ao trono ele teria mandando desenterrar Inês para que pudesse ser coroada e reverenciada pelos súditos. O centro histórico de Coimbra, no alto da colina chamada de Almedina, conserva suas características medievais, com passagens estreitas, arcos e escadarias. Já na parte baixa é possível encontrar a Praça do Comércio, local agradável repleto de lojas, cafés, confeitarias e restaurantes. Não se assuste ao ver muitos estabelecimentos fechados. Grande parte fecha as portas entre o horário de almoço e o noturno. Um exemplo são
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DESTINO
as populares tascas (botecos), onde é possível encontrar ótimos petiscos e boas bebidas, mas só entre 12h e 15h e depois das 19h30 às 22 horas. Nos restaurantes é possível apreciar o melhor da gastronomia portuguesa, como bacalhau, cordeiro, arroz de sardinha, o tradicional pastel de nata (de Belém) e o queijo local da Serra da Estrela, tudo isso regado aos melhores vinhos lusitanos. HOTELARIA Em m eio a um cent ro his tórico quase todo ocupado pela Universidade, um hotel em específico chama atenção, por ser o único no local, o Sapientia Hotel. O prédio recém-inaugurado teve seu nome inspirado na deusa da sabedoria para harmonizar
com o ambiente de conhecimento de seu entorno. O local é fruto de um investimento de 2 milhões de euros, que resultou em um hotel boutique de seis quartos e 16 apartamentos, div ididos ent re a s categoria s loft (dois andares, junior suíte e superior (quarto e sala de 70m²). Além de apartamentos com direito a ar mário, bancada, fogão, cop os e talheres, o Sapientia Hotel conta com espaços ex ter nos agradáveis que são bons para uma refeição ou para apreciar o um b om vinho. O destaque fica por conta do rooftop, onde é possível apreciar uma bela vista do Rio Mondego de um lado e da Universidade de Coimbra de outro. As diárias variam de 90 a 265 euros dependendo da época.
Out ro destaque na hotelaria é o Quinta das Lágrimas, um dos mais antigos espaços de Coimbra, conhecido por ser cenário dos encontros amorosos de Inês de Castro e Dom Pedro I. No local é possível ver várias referências à história, como quadros escult uras e a Fonte dos Amores, onde eles t rocava m cart a s. O espaço conta com jardins que trazem memórias desde o século 14, tanto nos elementos construídos como nas árvores, nas lendas populares e na sua própria história. O local, às margens do Rio Mondego, é datado de 1326 e conta com referências em Os Lusíadas. O hotel integra a lista da Small Luxury Hotels está dividido em três alas: Palácio, Jardim e Spa (mais moder na). São
55 quartos, dois restaurantes e dois andares. Conta ainda com preços que variam de 100 a 250 euros a diária, além de cont ar com pacotes para eventos, como casamentos.
Da esquerda para direita: Hotel Quinta das Lágrimas, Rio Mondego, Vista aérea da cidade de Coimbra, Catedral da Sé Velha e Biblioteca Joanina.
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BRASIL
Experiências & Eventos Por dentro do maior Festival de Música do Mundo
Santa Catarina apresenta a nova rota da Baleia Franca Sebrae e trade do litoral sul catarinense buscam alternativas para atrair turistas após proibição de passeios embarcados para a observação de baleias
Antonio Quina* Durante duas semanas parecia que estava a viver noutro país. Um país que funciona de verdade, em que as pessoas são ordeiras e agem de forma civilizada, sem assaltos, agressões, em sã convivência, tendo por único objetivo divertir-se e ser feliz numa cidade que têm tudo para ser uma das cinco top do mundo a nível de turismo. Foi este o espírito do Rock in Rio 2017. Com uma organização super profissional e eficiente, conseguindo mesmo assim ter flexibilidade e agilidade para resolver os problemas que iam surgindo, assistimos a uma realização 100% privada que cumpre de forma exemplar os seus propósitos de ativar marcas e um destino através de experiências únicas num enorme espaço, a “Rock City”, que mais parecia a “Dream Land” de tal forma tudo funcionava até ao mais pequeno detalhe e as pessoas estavam feliz e a curtir. Sempre com muita gente, cada um dos dias ultrapassou a lotação de 100.000 pessoas e nalguns dos dias atingiu para cima de 130.000, a verdade é que o espaço era gigante e ainda assim comportava comodamente mais 30% de público com facilidade e sem atropelos. Dava gosto ver as pessoas a descansarem descontraídas ou simplesmente à conversa nos tapetes de relva sintética como se tivesse no Central Park. Todo o piso foi regularizado com concreto, o sistema de som era impecável e os telões gigantes estavam por todo o lado criando uma sensação de cidade do futuros. As transmissões ao vivo eram espetaculares fazendo nos viver como se no palco estivessemos. A cenografia, este ano em parte dedicada a África, rivalizava com o melhor da Disney. O pesadelo quase normal da ida ao banheiros era tranquilo para os homens que encontravam uma estrutura sem filas e super limpo, com todos os consumíveis no lugar. As senhoras sofriam algumas filas com um tempo de espera que algumas vezes passava dos 15 minutos. A oferta de alimentação e bebida satisfazia todos os gostos tendo este ano um incremento grande com a introdução do conceito do Gourmet Square, cópia em miniatura do Mercado da Ribeira em Lisboa que apesar de experimental cumpriu a sua missão de proporcionar um espaço alternativo, confortável, com ar condicionado e lugar para comer e beber de forma diferenciada, aberto ao público em geral. Único reparo o fato de fechar sempre antes do último concerto terminar o que impossibilitava a sua utilização até ao fim do evento e ter filas por vezes quilométricas no acesso exterior apesar de no interior sobrar espaço. Por falar em acessos deu gosto ver a funcionar as ligações de metrô e BRT e toda a operação do trânsito da envolvente. Com filas mas a fluírem, sem confusão e total civismo por parte de todas as partes… do público à autoridade. Uma palavra para a forma como as várias entidade que fiscalizam o evento, dos bombeiros à vigilância sanitária passando pelo ICMS e o ministério do trabalho, atuam. Existe uma frase que escutou muito por aqui - criar dificuldades para vender facilidades. É das poucas críticas ao evento a forma como os operadores “quase” que são obrigados a recorrer a despachantes para contornar toda a burocracia envolvida. São centenas de requerimentos, formulários e assinaturas para processos e operações simples. Um exemplo: qualquer operador é “obrigado” a fazer contrato de trabalho com carteira assinada por exatos 7 dias de trabalho com cada um dos seus colaboradores, exigindo desde exames médicos a provas de aptidão, não permitindo nenhuma flexibilidade entre funções - o caixa não pode ser atendente e vice versa. Está certo? Claro que não… é um autêntico empecilho para quem quer empreender e gerar riqueza. Outro fato muito negativo é a forma e a quantidade das fiscalizações. Um pequeno espaço no Gourmet Sqaure foi fiscalizado “apenas” 18 vezes apesar de ter tudo em ordem e de no final não ter tido sequer uma ocorrência! Será fiscalização ou perseguição? Nota dominante o fato de mais de 60% dos publico ser fora do Rio. Acredito que existe uma fortíssima oportunidade para vender o Brasil no exterior recorrendo ao Rock in Rio e que se houver vontade já na edição de 2019 será possível termos uma % considerável de turistas estrangeiros que nos visitam integrando o festival na sua estadia. É uma oportunidade de trazermos novos turistas, talvez mais novos e com boa renda, que se gostarem podem voltar noutras alturas. Outra oportunidade que salta à vista é o enorme potencial para os vários destinos do Brasil estarem presentes no festival aproveitando um enorme publico eclético, dando a conhecer através de experiências o melhor dos seus estados. Apenas vi Manaus presente e ainda assim de forma bem tímida. Se pensarmos também nos festivais internacionais do Rock in Rio não é difícil de imaginar o impacto altamente positivo que representaria para o destino Brasil a utilização do espaço como um enorme parque de experiências “Brasil”. * Antônio Quina foi um dos precursores do conceito de experience marketing na Europa, há mais de 20 anos. Casado com uma carioca, vive no Rio de Janeiro. É experience designer e desenvolve conteúdos e aplicativos que facilitam o acesso às experiências no destino.
Pescadores aguardam movimentação dos golfinhos para arremessarem as tarrafas
Leonardo Neves Historicamente, uma terra onde houve uma cidade que buscou indep endência da coroa dura nte o re cém estab elecido regime republicano no Brasil. Terra onde uma mulher decidiu lutar ao lado de homens e soldados cont ra a monarquia. Onde há mais de 7 mil anos, nos primórdios dos seres humanos, povos nativos da região deixaram marcas e rast ros que são vistos e estudados até os dias atuais. Onde baleias podem ser avistadas no litoral a qualquer momento durante certo período do ano. O litoral Sul de Santa Catarina, além das praias e pousadas que atraem milhares de turistas de todo o país, prin-
cipalmente durante o verão, traz a tona um marco histórico, cultural e ecológico que pode ser observado e sentido em diferentes aspectos, locais e costumes dos moradores. O destino mescla diversas características que são capazes de se apresentar como um destino eclético para todos os tipos de viajantes. Na Rota da Baleia Franca, promovida pelo Sebrae-SC e prestes a começar a ser comercializada, encontra-se a união destes asp ectos que fa zem d o Sul cat arinen s e um destino cobiçado, especialmente no verão. Com a ausência dos passeios embarcados para a observação das baleias, que devem ser retomados apenas em 2018, o órgão aposta na cultura e
na ga st ronom ia local para atrair os visitantes, inclusive, promovendo o Festival Gastronômico, de setembro a out ubro. Ao todo são 35 restaurantes participantes dos três municípios que formam a rota, oferecendo um prato no valor fixo de R$ 39,90, devendo ser preparados com ingredientes produzidos na região. De acordo com a coordenadora do Sebrae-SC, Márcia Godinho, o nome da rota apenas homenageia as baleias francas e ressalta a possibilidade de elas serem avistadas, p orém, o passeio tem pretensões maiores, aquecendo toda a região. “Avistar as baleias seria ap enas a cereja do bolo. Queremos expor todas as qualidades e a diversidade oferecidas por todas as cidades da região do litoral Sul catarinense, que vai muito além de praias e calor”, afirmou. O presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), Valdir Walendowsky, exaltou que a novidade integra as belezas naturais do estado catarinense com a gastronomia, dando flexibilidade e variedade para os visitantes. “Temos que cada vez mais ter parceiros para consolidar todo o potencial. Não há promoção de um destino se não houver novidades para oferecer. Temos que ter novas experiências, e quem traz isso é a iniciativa privada”, ressaltou.
A Rota A rota tem início em Laguna. Por todos os lados é possível notar o tom tranquilo e pacífico da cidade que é berço de uma das figuras de luta mais notórias do Brasil, Anita Garibaldi. Não é de se espantar que muitos pontos históricos da cidade remetem a vida e aos costumes da soldado que batalhou contra a coroa portuguesa no período colonial pela independência de Laguna. Mais adiante, em uma das barras do litoral da cidade, encontramos uma forma peculiar de pesca, onde os pescadores são “ajudados” pelos golfinhos Uma das antigas residências de Anita Garibaldi, em Laguna que habitam as águas da região a capturarem as tainhas, peixes típicos da região, que são um dos principais pratos da gastronomia local e que compõem muitos dos pratos do festival gastronômico. O pescador Jairo Pereira atua no local há mais de 60 anos, e detalha como os botos atuam para favorecer a pesca. “Os botos fazem os cardumes ficarem acuados obrigando eles a nadarem mais próximos da costa. Nisso, assim que ele da o bote para pegar os peixes e se alimentar, nós jogamos as tarrafas bem próximos da suas bocas e conseguimos pegar as tainhas. Exige paciência. As vezes podemos esperar até 4 horas mergulhados até a cintura na água esperando o momento certo”, afirmou o morador de Laguna. Em Imbituba o carro-chefe são as praias. Não bastasse isso, por conta da ação dos ventos, que é muito forte na região litorânea, o local se torna ideal para a prática de diferentes esportes aquáticos, como surf, windsurf, standupsurf, entre outros. Não é a toa que o local também é palco de competições internacionais dos esportes. Porém não é apenas de água que vivem os aventureiros que desbravam o local. Diferentes trilhas nas regiões próximas do litoral permitem a exploração da mata mais densa que leva a diversos pontos da costa. Em Garopaba, a última parada da Rota da Baleia Franca, a oferta de hospedagens se destaca com diferentes pousadas de todas as categorias, desde as simples às mais luxuosas, dando opções para todos os públicos que além de curtirem a praia, podem desfrutar do comércio e dos restaurantes e barzinhos locais. Porém, o destino tem uma opção peculiar de se realizar surf em uma prancha feita com garrafas pet. É o que propõe o Eco Garopaba, que produz as peças.
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FEIRAS E EVENTOS | STM 2017
Suíça reúne 480 operadores de 50 países na STM 2017 O destino recebeu, em 2016, mais de 8 milhões de turistas estrangeiros e o Brasil tem destaque nas projeções para este ano Lisia Minelli O Turismo da Suíça reuniu em Davos, em meados de setembro, 480 agentes e operadores de 50 países para rodadas de negócios com mais de 350 fornecedores do destino. Segundo Jürg Schmid, CEO do Switzerland Tourism, entre as maiores delegações estão EUA e China, e pela primeira vez participando do evento estiveram mercados como Albânia, Costa Rica, Ilhas Maurício, Irã, e Mongólia. Uma delegação de 15 operadores brasileiros participou da feira em busca de novos produtos e destinos. Segundo o executivo, são inúmeras as oportunidades para os turistas visitarem no país e opções para os operadores realizarem negócios. Ele citou como exemplo a proximidade dos destinos suíços e sua diversidade. “É como encontrar uma Europa dentro da Suíça, já que no país temos a cultura alemã, italiana, francesa, que contribuem para a gastronomia, e as experiências”, disse. Ele ainda citou a facilidade de se viajar por todo o país com o transporte público. “Em menos de duas horas pode-se conhecer toda cultura, além de poder combinar a Suíça com outros destinos europeus, pela proximidade e pela excelente conexão ferroviária”, citou. No último ano o país recebeu 6 milhões de chegadas internacionais em seus sete aeroportos. No total, foram mais de 8 milhões de turistas em 2016. “Os mercados internacionais (overseas) estão em franco crescimento. Nos últimos sete anos registramos um enorme crescimento dos EUA, Ásia, China e Índia. E este ano será excelente para o Brasil”, adiantou.
Swiss Travel System cresce 51% nas vendas do Brasil
Jürg Schmid, CEO do Switzerland Tourism
BRASIL Para o CEO, com a retomada da economia brasileira é esperada uma melhora nos números de visitantes. “Só neste ano já tivemos crescimento de pelo menos 20% no fluxo de turistas. Estamos realmente muito felizes com os resultados”, disse. Em 2016 foram mais de 100 mil visitantes do Brasil, e a expectativa é que esse volume cresça para 2017. Após uma pesquisa realizada há alguns anos, o Governo da Suíça descobriu que os brasileiros sabiam pouco ou quase nada sobre o destino europeu. A partir desse estudo, no ano da Copa do Mundo 2014, a Suíça decidiu investir em ações de promoção no Brasil. Desde então, os resultados já estão aparecendo.
De acordo com Cristina Gläser, diretor de Marketing do Turismo da Suíça, os números confirmam que as ações estão dando certo. “Entre janeiro e julho de 2017 a Suíça já registrou um crescimento de 25% em pernoites. Só no mês de julho foram 44%”, disse. Para a diretora o crescimento se deve a um conjunto de fatores. Entre eles estão as ações feitas ao longo desses anos tanto para o trade como para o público final. “Temos uma campanha forte no Brasil, que é um país estratégico para nós, para promover não só os destinos, mas a imagem da Suíça. O turismo sempre foi um dos focos”, comentou. Para o trade, a diretora disse que o trabalho é bem diferenciado, que valoriza a parceria com os agentes. “Por ser um destino mais caro e menos
Segundo Maurus Lauber, CEO do Swiss Travel System, entre os meses de janeiro e julho de 2017 a venda de tickets de trem para os brasileiros cresceu 51%. “Foi um dos melhores resultados que registramos. O Brasil tem se mostrado um mercado importante e está entre os que mais crescem”, disse. De acordo com o CEO, as vendas cresceram 33% presencial na Suíça e 141% online. Para ele, isso mostra que os agentes estão perdendo dinheiro em não vender com antecedência aos brasileiros os bilhetes de trem. Em 2016 foram comercializados mais de meio milhão de bilhetes e para 2017 é esperado um crescimento de 20%. O Swiss Travel Pass já existe há quase 30 anos e foi desenvolvido especialmente para os turistas internacionais. O Swiss Travel System foi criado em 2011 e reúne mais de 260 empresas que operam mais de 18 mil quilômetros de rotas de trem. Nesses seis anos de operação já foram contabilizados 86% de crescimento no uso do sistema de transporte.
conhecido, são turistas mais exigentes que procuram e para isso é preciso um profissional capacitado capaz de entregar as experiências que eles desejam”, lembrou. Outro motivo acreditado por Cristina é o fato do câmbio estar mais favorável, além da retomada da economia. “A Suíça hoje se destaca entre os países da Europa por ser seguro, além de possui uma excelente malha de trem, bom atendimento, mix de serviços e experiências que vão de cultural a esportes na neve e natureza”, citou.
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- Maurus Lauber, CEO do Swiss Travel System;
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- Cristina Gläser,
diretora de Marketing do Turismo da Suíça no Brasil; brasileiros na STM 2017;
3 - Operadores
4 - Andy Nef, da Swiss Travel System, Paola 5 - Adonai Arruda Filho, da
Kreutzer, da FRT, e Jose Cunha, da Tumlare; BWT, e María Corinaldesi, da Rail Europe;
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FEIRAS E EVENTOS | ABAV 2017
Abav Expo 2017: expectativas superadas e surpresas Feira recebe mais de 23 mil visitantes e fica marcada como a última sob a gestão de Edmar Bull, que deixará a entidade O balanço final da 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa foi positivo. Durante os três dias, o evento recebeu um total de 23.283 visitantes, sendo que desses 20.183 eram agentes de viagens. O número de expositores foi de 3,1 mil e as mais e de 80 atividades da Vila do Saber contaram com 6.152 participantes. A expectativa da entidade é que os acordos fechados no evento gerem R$ 16 milhões em negócios nos próximos 12 meses. Negócios, net work e capacitação marcaram os três dias do evento, mas a notícia que dominou os bastidores no último dia foi a negativa do presidente Edmar Bull em concorrer à reeleição, que já estava marcada para o mês de dezembro. Convocados na sexta-fei-
Edmar Bull, da Abav, Magda Nassar, da Braztoa, Marx Beltrão, do MTur, e Vinicius Lummertz, da Embratur
NEGÓCIOS
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ra (29) pela manhã para uma reunião informal, os presidentes das Abavs es t a d ua is fo ra m pegos de surpresa pelo fato. “Recebi uma ligação de Londres para a s sinar um N DA (Non Disclousure Agreement, na sigla em inglês que significa que é um contrato em que as partes concordam em manter determinadas informações em sigilo) que pede para que eu não esteja
envolvido com alguma associação”, contou. O NDA assinado é para uma aliança internacional com a Copastur e, segundo ele, irrecusável. “Fiz um projeto para dois anos e meio, sei que vou me expor, mas preciso me dedicar ao meu negócio. A Abav está no meu DNA e pode ser que eu volte”, garantiu. Edmar tentou tranquilizar o mercado, dizendo que a ideia é encontrar pessoas para a próxima gestão que deem continuidade ao projeto atual. Para ele, o mais importante é que o novo presidente tenha tempo para se dedicar à entidade. Ainda não há movimentação para a formação de uma chapa, mas é obrigatório que ela seja apresentada até 15 dias antes das eleições. “Em outubro ou início de novembro, teremos uma reunião com os novos presidentes das Abavs estaduais e vamos apresentar a nossa linha e manter as próximas gestões alinhadas com o nosso conceito”, disse. O presidente da Abav Nacional destacou como principais realizações deste seu primeiro mandato a efetivação de boa parte das 90 met a s t raçada s. “I mplement amos capacit ação, tecnologia e integração. Fizemos nesta nova gestão uma governança corporativa e participativa”, disse. Sob a gestão de Edmar Bull, o mercado reconhece que a entidade se profissionalizou e ganhou um novo gás na organização da Abav Expo, que mesmo mais enxuta em relação a anos anteriores, se mostrou mais profissional e efetiva. 2018 Independente da eleição marcada para dezembro, a preparação da próxima feira já teve início. A Expo Abav 2018 acontecerá entre os dias 26 e 28 de setembro, em princípio no Anhembi (SP) onde a entidade tem contrato assinado. “Mas isso pode mudar como aconteceu esse ano e estamos estudando propostas como uma negociação com a SPTuris”, afirmou Bull. Conforme a reportagem do M&E apurou, isso poderá ser alterado. O evento poderá mudar de data ou até prosseguir no Expo Center Norte. Lawrence Reinisch, novo diretor de Desenvolvimento de Negócios da Promovisão, já começou os trabalhos para a edição de 2018. “Conversamos com os expositores e a resposta tem sido positiva, o que é um estímulo para a próxima edição”, destacou. O executivo afirmou que um de seus objetivos é incorporar um novo público à feira, segmentar e identificar melhor os visitantes. “Desta forma, os expositores poderão fazer ações diferenciadas”, complementou. Outra meta de Reinisch é aumentar a presença de destinos internacionais na feira. Para isso, ele conta com uma ampla experiência de muitos anos atuando em empresas multinacionais como Reed Exhibition, City Bank e também Embratur. “Há espaço para crescermos na captação de novos destinos”, afirmou. Sobre o modelo da feira, o executivo destacou que não apenas no Turismo, mas as feiras de negócios como um todo estão passando por uma discussão. Ele destacou que com a Abav Expo não é diferente e prometeu modernizar ainda mais o evento. “Queremos criar um conceito de plataforma de promoção para atuar os 365 dias do ano”, revelou. Reportagem: Anderson Masetto, Luiz Marcos Fernandes, Lisia Minelli, Samantha Chuva, Pedro Menezes, Igor Regis e Leonardo Neves
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13 1 - Vinicius Lummertz, presidente da Embratur; 2 - Marx Beltrão, ministro do Turismo; 3 - Luis Paulo Luppa, presidente do Grupo Trend; 4 - Valdir Waldendowsky, Leonel Pavan e Eduardo Loch, de Santa Catarina; 5 - Alexandre Sampaio, da FBHA, Edmar Bull e Antonio Azevedo, da Abav; 6 - Clayton Armelin e Valter Patriani, da CVC, Sylvio Ferraz, da MMTgapnet, e Guilherme Paulus, da GJP; 7 - Corte da fita da Abav Expo 2017; 8 - Rafaela Gross, do Visit Florida, Mari Masgrau, do M&E e Orlando Palhares, da CVC; 9 - Gabriela Delai, Luiz Araújo, e Paula Mena Barreto, da Disney; 10 Enrique Martín-Ambrosio, da Air Europa, conversando com Rosa Masgrau, do M&E; 11 - Jamyl Jarrus, Eloi Khouri e Carlos Vuillaume, da Movida; 12 - Michel Tuma Ness, da Fenactur; 13 - Roy Taylor, do M&E, com Guilherme Paulus, da GJP.
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1 - Benedetto Poiani, VP das Américas, Carlos Antunes, diretor da Alitalia no Brasil; 2 - Fátima Vila Maior, da BTL, e Gisele Lima, da Promo; 3 - Clayton Armelin e Eduy Azevedo, da CVC, com Antonio Dias, do Royal Palm Plaza; 4 - Gonzalo Romero, Giseal Marino e Ivan Blanco da Aerolíneas Argentinas; 5 - Ricardo Alves, da Velle, e Flavio Policarpo, da Scenic; 6 - Tarcisio Gargioni, da Avianca, Marta Rossi e Eduardo Zorzanello, do Festuris, e Juarez Barrozo, da Redetur; 7 - Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, Dilson Jatahy, presidente da ABIH Nacional, e Claudio Del Bianco, da Del Bianco; 8 - Rosa Masgrau, do M&E, e Oreni Braga, da Amazonastur; 9 - Milagros Ochoa, do
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Peru, com Lawrence Reinisch, da Promovisão; 10 - Autoridades do Turismo se unem na abertura da Abav; 11 - Jefferson Munhoz, do Bourbon; 12 - Haroldo Azevedo Filho, da Emprotur; 13 - Fernando Gagliard, do Meliá; 14 - Diego Araujo, secretário de Turismo do Maranhão; 15 - Marcelo Sanovicz, da Rextur, com Ralf Aasmann, da Air Tkt; 16 - Roy Taylor, do M&E, entre Edmar Bull, da Abav Nacional, Nuno Ferreira, da Olissippo Hotels, e Mauro Schwartzmann, da Costa Brava; 17 - Tomás Ramos, diretor Comercial da BHG; 18 - Alinio Azevedo, COO Hospitality da Aspen Skiing Company;
19 - Wellington Costa, da GBTA, e Jussara Haddad, do Consulado dos Estados Unidos; 20 - Marcelo Oste e parte da sua equipe do Marketing da CVC; 21 - Movimentação no estande do M&E; 22 - Fabio Camargo, da Delta; 23 - Miguel e Marcelo Andrade, da Transmundi; 24 - João Taylor, do M&E, com Juarez Neto, da Ancoradouro; 25 - Mario Carvalho e Adriano Araújo, da TAP; 26 - Luciana Alcini e Alessandra Tortora, da Alitalia, Emerson Sanglard e Christophe Didier, da Copa Airlines.
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Braztoa: operadoras crescem 12% no primeiro semestre Encontro Comercial Braztoa reúne operadoras, apresenta balanço do semestre e realiza premiações do Hackaton do Turismo Durante o seu discurso na abertura do evento, Magda Nassar, presidente da Braztoa, fez uma crítica a baixa representatividade da economia turística para o país. A dirigente lembrou que o segmento representa 11% no PIB mundial. “O Brasil não acompanha os índices globais. Aqui, apenas 3,5% do PIB é proveniente do Turismo”, afirmou. Em 2016, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o setor cresceu 4% nas Américas. Embora o país tenha registrado um crescimento acima da média, de 4,8%, os números ainda são insatisfatórios para Magda. A presidente ainda fez um apelo aos governantes para melhorar a infraestrutura, diminuir os impostos e aprovar a Lei Geral do Turismo. “Vamos lutar pela Lei. Nós não fomos contemplados, mas seremos. Pois o setor merece uma lei justa e clara que contemple todo o segmento”, elucidou. CRESCIMENTO As operadoras cresceram 12,3% no primeiro semestre do ano. A informação é do Anuário Braztoa, anunciada pela a presidente da associação. De acordo com a dirigente, o resultado se dá pelos esforços da Braztoa em capacitar os profissionais e promover o turismo no Brasil. Para o ano que vem Nassar afirmou que a Braztoa realizará o maior evento LGBT do país. “Acho muito importante levantar esta bandeira de diversidade e da inclusão social”, enfatizou a presidente. Entre outras ações, Magda destacou o tamanho do Encontro Comercial Braztoa do Rio de Janeiro, que será triplicado em 2017. “Também tivemos um recorde no número de projetos no Sustentabilidade Braztoa, com 79 inscritos, cujos finalistas
Vila do Saber é destaque novamente
Magda Nassar, presidente da Braztoa
serão anunciados, em outubro, em Foz do Iguaçu (PR). SUSTENTABILIDADE A Braztoa anunciou os finalistas do seu Prêmio de Sustentabilidade 2017/2018. Eles foram selecionados entre as 79 iniciativas cadastradas, número recorde entre todas as edições da premiação. A cerimônia de premiação acontecerá em Foz do Iguaçu, durante a Convenção da entidade no dia 30 de outubro. Veja os concorrentes: Operadoras (Agaxtur, BWT e New Age); Agências (Accessible Tour, Baluarte e Ecoexperiencias). Meios de Hospedagem e Resorts (Costão do Santinho, Mabu Thermas e Sofitel Guarujá); Hotéis e Pousadas (Piuvuial, Untamed Angling e Terra dos Sonhos) , Parceiros (Cataratas do Iguaçu, Estância Mimosa, Ida Tours) e Projetos Inovadores (CEFET, UERJ).
Big Data: 60% das agências faturam menos de R$ 60 mil
Edmar Bull, presidente da Abav Nacional
Durante a feira, a Abav divulgou os dados preliminares do Censo Big Data, que visa criar uma base de dados consistentes para mostrar a real dimensão do setor. Nesta primeira etapa foi possível concluir que 60% das agências são de pequeno porte, 30% de médio e apenas 10% de grande porte. No período entre o segundo semestre de 2016 e o primeiro de 2017, quando foram colhidos grande parte dos dados, a entidade registrou um total de R$ 47,5 bilhões em vendas entre associados, incluindo operadores, agências, consolidadoras e viagens coorporativas. O Big Data também analisou a rentabilidade mensal das agências, ou seja, o valor que faturam com as vendas. Do total, 60,3% tem uma rentabilidade
de até R$ 60 mil, 30,3% de R$ 61 mil a R$ 360 mil, 8,6% de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões, 0,8% de R$ 3,6 milhões a R$ 16 milhões e apenas 0,4% tem uma rentabilidade superior a R$ 15 milhões. O censo teve uma taxa de amostragem de 24,4% das agências associadas e avaliou os índices em segmentos como aéreo, hotelaria, cruzeiros, locação de carros, seguro viagem, pacotes nacionais e internacionais. O projeto foi dividido em três fases: recadastramento de agências, censo, e análise avançada. O quesito emissão de passagens foi o mais balanceado no que diz respeito ao volume de vendas. Do total, 65,6% das agências vendem até 250 bilhetes aéreos por mês, 16,9% vendem de 251 a 500.
HACKATON A feira contou com duas premiações para empresas de tecnologia, que foram selecionadas em eliminatórias por todas as regiões do Brasil e foram premiadas pelo “Desafio Inovação de Turismo Inteligente Braztoa”, promovido em cooperação com o Sebrae, e o “Hackaton 2017”. Os vencedores ganharam passagens aéreas para qualquer destino nacional e ainda poderão ter investimentos e aplicações nas suas empresas e ideias. Os vencedores do “Desafio Inovação de Turismo Inteligente Braztoa” foram:na categoria ideias: menção honrosa para a Touristmedia; 2º lugar para Jerimundi; e 1º lugar para a Culturismo; na categoria startups: menção honrosa foi para a Guiya; 2º lugar para a Brasil Food Safaris; e 1º lugar para a Ticket Phone.
Com mais de 80 atividades e 6.152 participantes, a Vila do Saber foi novamente um dos pilares da feira. Um dos principais destaques foi a palestra do jornalista Ricardo Amorim. Em tom otimista, ele afirmou que é a hora de investir, pois o Brasil começa agora o ciclo de recuperação que deve ser aproveitado. “Temos confiança na hora errada e medo na hora errada”, destacou. Ele ressaltou o fato de que os fenômenos políticos tem cada vez menos influência no cenário econômico, o que garante mais segurança para o mercado. O economista atentou para um dado interessante, o crescimento do interior do Brasil, impulsionado pela mão de obra mais acessível e p elo agronegócio. “Das 20 cidades que mais cresceram no Brasil, 19 são do interior. A única capital que faz parte das 20 tem características de interior, Goiânia”, acrescentou. A morim f inalizou alertando para o ciclo provocado pela retomada da confiança, destacando que com as necessidades básicas garantidas, a tendência é de que as pessoas busquem educação e viagens. “O combustível que move a economia é a confiança”, completou.
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1 - Celso Guelfi, da GTA, e Roy Taylor, do M&E; 2 - Charlie Cracknell e Luciane Leite, da Reed Travel Exhibitions; 3 - Edmar Bull, da Abav, entre Marcelo Matera e Fernando Santos, da Aviesp; 4 - Roberto Silva, da Sanchat, Niurka Martinez, Barbara Cruz e Mariano Fernandez, de Cuba, com Mari Masgrau, do M&E; 5 - O governador do MS, Ronaldo Azambuja, com Rogerio Siqueira, do Beto Carrero, Bruno Wedling, Tetê Bezerra, Valdir Waldendowsky e Nilde Brun; 6 - Luis Calle, CEO do Grupo Camar;
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7 - Jean Marc Pouchoel, da Air France, e Felipe Carreras, secretário de Turismo de Pernambuco; 8 - Orlando Palhares, Bruna Castro e Adriano Gomes, da CVC; 9 - Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte; 10 - Estela Farina, diretora da Norwegian Cruise Line; 11 - Adaílton Feitosa, presidente da Empetur; 12 - Lucimar Reis, diretora da United para o Brasil; 13 - Alejandro Eloy Lastra, secretário de Turismo da Argentina; 14 - Adonai Arruda Filho, da BWT; 15 - Altamiro Severino, da SAA; 16 - Alberto Cestrone, do Infinity Blue; 17 - Gustavo Arrais e Daniel Marques, da Setur-MG; 18 Equipe da Aviareps marca presença no estande do M&E; 19 - Equipe da Avianca Brasil; 20 - Equipe da Bancorbrás; 21 - Entrada do estande do M&E; 22 - Diana Pomar, da CPTM e o embaixador do México Salvador Arriola; 23 - Equipe da Localiza; 24 - Charles Sperandio, CMO da Movida, com João Rodrigues e Gloria Lara, da Video Engenharia; 25 - Ricardo Amorin com Magda Nassar e Edmar Bull; 26 - Equipe da April.
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FEIRAS E EVENTOS | ABAV 2017
Confira algumas novidades apresentadas na Abav 2017 Mais uma vez a Abav Expo foi palco de lançamentos e anúncios importantes. Nos três dias do evento, os agentes de viagens puderam conferir as novidades dos expositores em relação a produtos, campanhas e investimentos. Confira as principais: MATO GROSSO DO SUL - Com o objetivo de promover o Mato Grosso do Sul foi apresentada a nova campanha promocional, “Visite MS - Você no seu Melhor Estado”. O lançamento do vídeo, que teve investimentos de R$ 2 milhões, contou com a presença do governador Reinaldo Ajambuja. Além do novo site visitms.com.br, será lançado um novo mapa turístico também. Ajambuja destacou a importância de mostrar a grande diversidade que o estado oferece além de Bonito. “Estamos lançando uma nova rota regional que inclui Bonito e Pantanal”. BANCORBRÁS - A Bancorbrás registrou 45% de crescimento de vendas no primeiro semestre de 2017. Este ganho é sustentado por uma série de ações e atividades da empresa. De acordo com Junior Lins, novo diretor-executivo da Bancortur (operadora), que acaba de assumir o lugar de Carlos Eduardo Pereira, o segundo semestre tem sempre resultados mais positivos. Outra novidade é que Carlos Eduardo Pereira assume a diretoria executiva do CBTur (Clube Bancorbrás). Hoje a carteira do grupo conta com mais de 120 mil agentes.
prevê que o estado possa registrar a melhor temporada de verão dos últimos anos. De acordo com Leonel Pavan, secretário de Turismo do Estado, as perspectivas são muito boas. O dirigente confirmou que estão sendo realizados cursos de capacitação, ampliação dos postos de informação e sinalização turística. Pavan ressaltou ainda as melhorias dos aeroportos de Florianópolis e Navegantes. Com a concessão os dois aeroportos estão recebendo investimentos na ordem de R$ 500 milhões. TREND - Durante um evento especial de confraternização com os principais players da hotelaria nacional, a diretoria do Grupo Trend destacou os números de vendas para o setor este ano. São mais de 4 milhões de diárias vendidas no acumulado de 2017, entre nacional e internacional. De acordo com o presidente Luis Paulo Luppa, houve um incremento de 12% nos oito
primeiros meses de 2017 se comparado ao mesmo período do ano passado. A Trend anunciou ainda Silvia Hackmann como a nova gerente-geral de Produtos Internacionais da Trend. A profissional responde diretamente ao vice-presidente Executivo, Leonardo Ortega, e tem como missão atuar no desenvolvimento de novos produtos e na prospecção de fornecedores no exterior. MOVIDA - A locadora foi a primeira empresa do Brasil a lançar o Boot, um consultor virtual via Facebook, e em breve seu sistema será atualizado e receberá tecnologia de inteligência artificial. Segundo Charles Sperandio, CMO da Movida, a novidade agora é o atendente holográfico nas lojas físicas da empresa. A parceria inédita com a Video Eng permitirá que os usuários tenham um pré-atendimento com um consultor holográfico.
ALITALIA - O Brasil terá 17 voos semanais operados pela companhia italiana. As frequências em SP terão um aumento de 43% na oferta e para o Rio o crescimento será de 104%. Ambas somarão um incremento de 85% na capacidade total da Alitalia no país. O VP das Américas, Benedetto Poiani, e o diretor para o Brasil, Carlos Antunes, confirmaram que em 2018 serão acrescidos ao menos quatro novos destinos, sendo que dois estarão nas Américas. AVIANCA - A Avianca Brasil e a Redetur patrocinarão uma festa para 1 mil pessoas na noite de abertura do Festival de Turismo de Gramado, que acontece entre os dias 9 e 12 de novembro. De acordo com o vice-presidente de Vendas, Marketing e Cargas da companhia, Tarcisio Gargioni, o objetivo é celebrar o crescimento e os novos voos internacionais da empresa em 2017.
/AviancaBrasil avianca.com.br
AIR EUROPA - A aérea confirmou intenções de ter um voo diário para o Nordeste já a partir do ano que vem, mas isto tudo depende do panorama da indústria da aviação comercial. Os voos entre Recife e Madri começam no dia 20 de dezembro e serão realizadas a princípio duas vezes na semana. Já consolidada em Salvador, a Air Europa tem atualmente três outros voos na semana. A ideia é que Salvador passe a ter quatro voos e Recife três.
RIO GRANDE DO NORTE - Natal (RN) ganha em breve um novo centro de convenções com capacidade para 12 mil pessoas e investimento de R$ 40 milhões. A informação foi confirmada pelo governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria “Em minha gestão investimos no turismo mais do que foi feito em duas décadas. Ao assumir o cargo me comprometi a fazer deste setor uma prioridade e o resultado disso é que o segmento de serviços tem nos ajudado na recuperação da economia no estado”, adiantou. O dirigente destacou ainda parcerias firmados com TAP e Abreu, e a inauguração do Museu da Rampa. O governador confirmou os programas de saneamento básico em destinos como Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso. SANTA CATARINA - Com base no volume de reservas de charteres mais de 420 - em setembro, aliada ao impacto da campanha “O Sul é meu Destino” já lançada no mercado, a Secretaria de Turismo de Santa Catarina
Adoro a Avianca! Melhor companhia área! Sempre se superando e nos surpreendendo com sua dedicação, eficiência e qualidade. Parabéns, Avianca! Vocês merecem o meu respeito!
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AEROLÍNEAS - A Aerolíneas Argentinas anunciou novos voos para o Brasil. As novidades foram confirmadas por Gisela Marino, diretora da companhia para Brasil e América do Sul. “Vamos iniciar no dia 5 de dezembro três frequências diárias entre Florianópolis e Buenos Aires, além de operações interligando a capital catarinense a Mendoza, Cordoba e Rosario”, destacou. A executiva confirmou também que já no próximo ano as sete frequências entre Porto Alegre e Buenos Aires devem dobrar para favorecer o turismo de negócios. “Vamos trocar os equipamentos da Embraer que operam entre Curitiba e Buenos Aires que passarão a ser operados pelo 737-800 no próximo ano”.
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FEIRAS E EVENTOS | ENCONTROS A FRANCESA
Encontros a Francesa reúne 30 fornecedores e 90 buyers O evento também marcou o anúncio da aposentadoria de Jean-Philippe Pérol, diretor para as Américas da Atout France Samantha Chuva Em sua terceira edição, o Encontros à Francesa reuniu 30 expositores, 90 hosted buyers e seis patrocinadores (Air France, Gol, Auvergne Rhône-Alpes, Tahiti, Turismo Cultural Francês e Accor) no Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá (SP). Com a recuperação econômica do Brasil, Jean-Philippe Pérol, diretor para as Américas da Atout France, assumiu um tom otimista na abertura do evento. “Acredito que esse ano bateremos um recorde no número de brasileiros na França. Os dois últimos anos foram bem complicados. O evento, este ano, acontece em um momento bem diferente de 2016. No ano passado, neste mesmo período projetávamos uma queda de 12% em número de brasileiros. Para o final de 2017, acredito que teremos um crescimento acima de 30%”, enfatizou o diretor afirmando que o fluxo para a Europa está muito bom. De acordo com o Pérol, o mercado tem se recuperado desde novembro de 2016. No comparativo, a cidade de Paris foi a que mais cresceu, com um aumento em torno de 27,5%. Até o momento o país recebeu 700 mil brasileiros e contabilizou 1,3 milhão de entradas. No crescimento global, a França espera fechar 2017 com um aumento de 7% de turistas, um total de 89 milhões de visitantes. Em relação aos nichos que têm tido maior procura, Pérol apontou o segmento de esqui, religioso e enoturismo. APOSENTADORIA Foi com um toque de saudade que Pérol anunciou que não ficará mais à
Jean-Philippe Pérol, da Atout France, com Caroline Putnoki, da Cap Amazon
frente da entidade. O executivo irá se aposentar e deve deixar o cargo antes do final de outubro. O executivo entrou na Atout France em 1988. No Brasil, atuou em dois períodos na empresa, entre 1991 e 1996 e de 2011 a 2017, somando 13 anos. Em entrevista ao M&E, afirmou que está contente de ter participado na promoção e divulgação do destino. “Sempre fica algo por fazer, que pode ser melhorado. Mas acredito que colaborei muito para o crescimento da França frente aos olhos dos brasileiros”, afirmou Pérol Jean-Philippe não anunciou seus novos projetos. Mas afirmou que deseja focar na Amazônia. “É muito triste que essa região receba um número tão pequeno de turistas. Ela deveria estar recebendo três vezes mais”, enfatizou. Pérol já teve uma agência de viagens, a Safari Tours, que organizava roteiros pelo destino.
TAHITI Durante o primeiro trimestre do ano, o Tahiti teve um incremento de 60% nas vendas por parte dos brasileiros para o destino. No acumulado do ano, Daniela Coelho, gerente de Promoção do Turismo do Tahiti para América do Sul, afirma que a alta é de aproximadamente 30%. Em 2016, mais de 2 mil turistas brasileiros visitaram as Ilhas da Polinésia. De acordo com a executiva, a alta dos números é um reflexo do constante investimento em promoção e divulgação do destino para o grande público e para o trade através de mídias digitais, imprensa e capacitações. PROVENÇA Os três anos de investimento no Brasil vêm mostrando resultados. É
o que aponta Jean-Philippe Alfonsi, representante do escritório de Turismo da Provença. Segundo o executivo, os esforços não foram em vão. “Temos registrado um alto número de brasileiros em comparação principalmente com os outros destinos da região que não têm uma presença tão forte no Brasil”, explica Alfonsi. De acordo com ele, a Provença é o segundo destino mais procurado pelos brasileiros na França, atrás de Paris. Em 2016 a cidade registrou cerca de 1,6 milhão de pernoites, destes entre 15 e 20 mil são de brasileiros (1,25%). “É um mercado muito importante para nós. Por ano, o segmento de excursões provenientes do Brasil gasta entre 40 e 50 mil euros na região”, pontua. ST MARTIN O furacão Ir ma, que passou p or diversas ilhas caribenhas e algumas cidades norte-americanas, deixou uma marca de destruição principalmente em Saint Martin. O destino, que está recebendo um forte auxílio do governo francês para se reconstruir deverá estar pronto para receber os turistas no primeiro semestre de 2018. Segundo Jean-Br uno Gillot, sócio- diretor da Cap Amazon, representante do destino no Bra sil, o La Samanna – principal hotel de luxo do lado francês do destino – já abrirá suas portas em fevereiro. Os ou t ro s hotéis, no ent a nto d evem começar a operar apenas em abril. “O aeroporto do lado francês já está inclusive operando. Só falta saber quando a Copa Airlines retomará as operações”, destacou Gillot.
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FEIRAS E EVENTOS | ENCONTROS A FRANCESA
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1 - Jean-Philippe Pérol, da Atout France, com os expositores franceses; 2 - Anderson Salvá, da Air France-KLM, com Mari Masgrau, do M&E, Jean-Bruno Gillot, da Cap Amazon, e Wenna Guimarães, da Cap Amazon; 3 - Bruno Delfini, da BWT, com Tatiana e Marcelo Cukiekorn, da Bon Voyage; 4 - Juan Carlos, da Ylha Bela, e Cristiane Vento, da Rail Europe; 5 - Ondina Becker, da Moinho Tur; 6 - Sarah Seguy, representante do Cluster de Turismo e Cultura da França, e José Eduardo Barbosa, da Flot Operadora; 7 - Mari Masgrau, do M&E, e Luis Araújo, da Disney; 8 - Lenini Lamounier, da Go Together, e Daniel Gozalo, da Jera Tur; 9 - Josué Silva, representante da Air Tahiti Nui, e Gleber Ferreira, da GM Viagens; 10 - Jean-Bruno Gillot e Wenna Guimarães, da Cap Amazon, representante do Turismo de Saint Martin; 11 - Mateus Sena, da Bahia Travel, e Luiz Moura, da Europcar; 12 - Ana Maria Moreschi, da Schultz, e Christophe Didier, do Chateau de Versailles; 13 - Luis Araújo, da Disney, com Bárbara Picolo, da Flytour;
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ÚGJP - A rede anunciou João Francisco Rodrigues como novo diretor de Desenvolvimento e Padronização. O executivo acumula ampla experiência na indústria hoteleira ao longo de mais de 20 anos em diversas redes. O executivo tem passagem por redes como Bourbon, Hotéis Othon, Mavsa Resort, Malai Manso e outros. O diretor fica baseado no escritório de São Paulo, podendo ser contatado através do e-mail joao.francisco@ gjphotels.com e pelo telefone (11) 3730-4003. Ú CLUB MED - Amanda Beraldi é a nova diretora de marketing do Club Med Brasil. Com mais de 13 anos de experiência em Marketing, a executiva foi responsável pelo reposicionamento de marcas como Jaguar e Land Rover no mercado de luxo automobilístico no Brasil e América Latina. No Club Med, Amanda dará continuidade aos projetos globais e locais da marca, à estratégia digital e ao posicionamento dos novos produtos da rede de resorts como Lake Paradise, em São Paulo, e La Réserve, no Rio de Janeiro. ÚOMNIBEES - A fornecedora de tecnologia para a indústria hoteleira acaba de anunciar a contratação de Paulo Salvador como seu diretor Global de Operações (COO). Com mais de 20 anos de experiência em distribuição e hotelaria, Paulo Salvador é reconhecido internacionalmente e acumula passagens pela Accor, Worldhotels e Intercity Hoteis. O executivo está disponível através do email: paulo.salvador@omnibees. com ÚMINOR - Marco Amaral assume a vice-presidência de Desenvolvimento da Minor Hotels Portugal e América Latina. Desde 2015 à frente do desenvolvimento da rede tailandesa na América Latina, Amaral acaba de ter Portugal adicionado à sua gestão e foi nomeado v ice-presidente de desenvolvimento e operações da Minor Hotels para Portugal e América Latina. ÚVOOPTER - O Voopter está com
o time de Comunicação renovado. Com a estratégia de ampliar parcerias com o trade, a empresa contratou dois novos profissionais. Quem assume o cargo de coordenador de Relações com o Mercado e Imprensa é Marcos Teodoro, que fica sediado em São Paulo, sendo responsável por desenvolver novas parcerias nas áreas de Turismo e Comunicação. Já Diego Verticchio é o novo coordenador de Comunicação do Voopter, responsável por gerenciar a equipe de Comunicação, assim como o conteúdo do site e redes sociais. Ele fica sediado no Rio de Janeiro. ÚSABRE - O Sabre Corporation nomeou a executiva Ana María Es cobar para liderar a dire ção com ercia l regiona l d a A i rline Solu t ion s, a div is ão d a Sa bre esp e cia liz ada em s oluções d e software e consultoria de TI para companhias aéreas e aeroportos. A executiva atuou na Alitalia como vice-presidente de Pricing e Revenue Management. Antes, foi diretora de portfólio de soluções em Sabre, responsável por acordos tecnológicos e implantações de software para companhias aéreas globalmente. ÚMELIÁ - A Meliá Hotels fez uma reestruturação no seu departamento Comercial no Brasil. A partir de agora, as equipes foram divididas em apenas duas áreas: B2C, que cuida dos canais diretos e OTAs; e B2B, responsável pelos canais indiretos, como agências de viagens e operadoras. O canal B2C ficará sob responsabilidade de Gustavo Santana e o B2B com Elisabeth Santos. Fernando Gagliardi passa a responder agora pelo cargo de diretor de Vendas, Marketing e Distribuição.
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Ú ERRATA - Diferentemente do publicado na página 15 da edição 328 do M&E, o projeto aprovado pelos vereadores de Fortaleza não “aguarda sanção” do prefeito Roberto Claudio, mas sim aval para que a Câmara elabore um projeto de Lei sobre o tema. Plano de recuperação do Hopi Hari prevê novas atrações Reaberto, parque no interior de São Paulo já pensa em novas atrações para 2018 e 2019
AGENDA
27-29 out
6-8 nov
ADVENTURE SPORTS FAIR A maior feira de turismo de aventura do país acontece entre os dias 27 e 29 de outubro, no São Paulo Expo. Entre as novidades para esse ano está um simulador de surf indoor pela primeira vez em uma feira. A atração é um equipamento que movimenta a água no sentido contrário do esportista em velocidade de até 36 quilômetros por hora, proporcionando a sensação de uma onda de verdade. Secretarias e Ministérios de Turismo de diversos países da América Latina estarão presentes. Informações: adventurefair.com.br
WTM LONDRES A WTM Londres terá 60 novos expositores para a edição deste ano. Entre eles estão país balcânico da Bósnia e Herzegovina, a República Islâmica do Irã, a ex-república soviética do Cazaquistão, o Vietnã, no Sudeste Asiático, Austrália, Bahrein, Gana, Islândia, Lituânia e Sri Lanka. Outro segmento que terá muitas caras novas este ano é o de tecnologia, com especialistas em distribuição hoteleira, softwares de viagens, pacotes dinâmicos e realidade virtual. O evento deve movimentar US$ 3 bilhões de negócios e reunir mais de 5 mil expositores. Informações: wtmlondon.com
28-31 out
9-12 nov
FIT BUENOS AIRES A edição deste ano da FIT deve superar os números de 2016, quando o evento recebeu 94 mil pessoas. Foram mais de 1.600 expositores de 36 países. Novos países como Japão, TanzAnia, Vietnam, Butão, Indonésia e o retorno de Polônia, Italia, República Checa, Equador, Costa Rica, Austrália e Paraguai já confirmaram presença. Além da Embratur estão confirmadas as participações de hotéis e destinos como Foz de Iguazu, Costao do Santinho, Pernambuco, Buzios, Alagoas, Ubatuba, Litoral Norte, Jurerê, Torres, Ilhabella, Rio Grande Do Norte, Natal, Camboriu, Costa de Sauipe, Santa Catarina, Angra dos Reis, entre outros. Informações: fit.org.ar
FESTURIS GRAMADO Entre as novidades da 29ª edição do Festuris está o Startup Corner, espaço com balcões para startups que apresentem projetos e soluções voltadas ao setor turístico. Serão cinco startups s ele cionada s com a mentoria da Gra mado Summit e que terão espaço para apresentar suas ideias. Outra novidade no espaço é a criação de uma área de conteúdo aberta, onde a oferta de conhecimento será intensa com uma grade de palestras e workshops em parceria com a UCS - Universidade de Caxias do Sul e Orgânica Digital. Nesta edição será apresentado o novo layout e formato dos espaços Mice e LGBT. Informações: www.festurisgramado.com
Veja todas as fotos da Abav Expo 2017 Todas as fotos produzidas pela equipe do M&E durante a feira estão disponíveis no site
www.mercadoeeventos.com.br Tiragem: 17.120 exemplares Circulação nacional através de mala direta Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Diretor Executivo João Taylor (joao.taylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2243 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Chefe de Reportagem Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6262 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Gustavo Cascone Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) | Leonardo Neves (leonardo.neves@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Samantha Chuva (samantha.chuva@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2252 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6316 / 3233-6320 Estados Unidos - Brazil Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistentes Operacionais Ellionai Medrado (55-11) 3123-2252 | Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal.
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Quinta e sexta etapas reuniram mais de 220 profissionais
Edição Especial Roadshow M&E Nacional • Outubro 2017
BRASÍLIA E BELO HORIZONTE RECEBEM ROADSHOW M&E NACIONAL
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Roadshow M&E Nacional capacita mais de 220 agentes em Brasília e Belo Horizonte Com o objetivo de capacitar mais de 1 mil agentes de viagens em oito cidades até outubro, a viagem do Roadshow M&E Nacional pelo Brasil continua. Neste mês de setembro, o evento passou por mais duas capitais: Brasília e Belo Horizonte. Ao todo, mais de 220 profissionais participaram destas duas etapas que aconteceram nos dias 12 e 14 de setembro no Royal Tulip Brasília Alvorada e Belo Horizonte Othon Palace Hotel, respectivamente. Idealizado pelo M&E, o Roadshow M&E Nacional é um evento dinâmico, rico de informações e conta com um time de peso ao nosso lado: a CVC é a operadora oficial, a Avianca é a transportadora oficial e todo o apoio vem de Ceará, Santa Catarina, RIOgaleão, BHG, Shift, Lansay e Localiza. O Roadshow M&E Nacional foi idealizado com o único propósito de gerar conteúdo e conhecimento aos agentes de viagens daquela forma interativa e intuitiva que sabemos fazer. É o momento que os profissionais têm para descobrir técnicas de venda consideradas inovadoras e ficar por dentro de todo o conteúdo do evento que é totalmente
Mais de 220 agentes de viagens foram capacitados em Brasília e Belo Horizonte
voltado ao treinamento e à capacitação em vendas dos profissionais. Como é de praxe, na cerimônia de abertura o CEO Roy Taylor e o diretor executivo João Taylor deram as boas-vindas aos agentes e falaram sobre a jornada do M&E ao lado do
profissional do turismo nestes 14 anos de história. Na etapa de Brasília, no entanto, dois convidados ilustres: o M&E teve o prazer de receber o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, e Gilson Lira, diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística da Embratur.
3 Lummertz aproveitou a oportunidade e falou da sua aposta no turismo nacional. “Acreditamos no turismo. O Brasil é o país do mundo que tem maior diferença entre o potencial turístico realizado e o potencial que existe. Isto é muito bom para vocês, profissionais desta área. Tem países pequenos aí que os agentes não têm tanta perspectiva de crescimento, por diversos fatores como a escassez de oportunidades em seus destinos”, disse o presidente da Embratur, que ainda falou sobre os agentes de viagens, a grande força do desenvolvimento do setor. “Tenho confiança de que o agente continue forte e se especia-
lize mais. A atuação pessoal do profissional terá que crescer pela qualidade, por conta da tecnologia. As máquinas farão muitas coisas, mas não tudo, como o desenvolvimento do conhecimento, a empatia, o conhecimento de mercado e o enriquecimento diário do profissional de viagens”, disse Lummertz. A palestra motivacional de Sergio Velloso sobre técnicas de venda sempre abre a noite. Logo após, os agentes são devidamente apresentados às últimas novidades de nossos parceiros e logo participam do Speed Networking, uma rodada de negócios dinâmica que tem o intuito de estreitar laços
Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, e Roy Taylor, CEO do M&E
entre agentes e fornecedores. Os parceiros CVC, RIOgaleão, Avianca, Localiza, BHG e Shift também apresentam suas novidades. A Avianca destaca todo o conforto e espaço do novo A330 que já realiza voos internacionais para Miami e Santiago. A CVC traz uma série de dicas e oportunidades aos agentes. O RIOgaleão, por sua vez, após investir mais de R$ 2 bilhões, quer ser o principal aeroporto de chegada de turistas estrangeiros e o hub doméstico oficial do país, e revela todos os detalhes aos agentes. A Localiza, que cada vez mais investe em tecnologia, traz todas as vantagens do aluguel de carro cada vez mais simples. A BHG apresenta os grandes hotéis nacionais, enquanto a Shift compartilha as vantagens e diferenciais do transporte corporativo e exclusivo. Logo depois, como é de praxe, um coquetel especial encerra o evento com sorteio de brindes. Embora o Roadshow M&E Nacional já seja um sucesso, temos mais duas etapas para cumprir e fechar a primeira edição oficial do roadshow com chave de ouro. No dia 17 de outubro passaremos por São Paulo, a grande praça do turismo nacional, e encerramos oficialmente o Roadshow M&E Nacional em Porto Alegre, no dia 19 de outubro. Se interessou? Aproveite e faça a sua inscrição para as próximas etapas: mercadoeeventos.com.br/roadshow-nacional/ inscricao/. Nós vemos lá.
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Sergio Velloso: a quebra de paradigmas e as técnicas de venda e coaching A s sim com o a cont e ce em tod a s a s et a pa s d o Ro ad show M&E Na ciona l, a presença do palestrante e diretor do M&E Ac a d em ia, S erg io Vel lo s o, é a gra nde op ort unidade de aprendizado e conhecimento aos agentes de viagens convidados. Ent re as brincadeiras que aguçam a criatividade do agente e criam laços entre os convidados, Sergio Velloso também fala de coisa séria. São técnicas de venda e coaching que enriquecem o trabalho diário dos agentes de viagens. “Sabe o que acontece na agência? Atendemos sempre da mesma forma. Estamos preocupados com a possibilidade de o cliente saber mais do que a gente, ou até mesmo ter melhores preços do que nós. Mas não. Nosso mercado tem grandes oportunidades e precisamos aproveitar elas e nossos diferenciais”, disse. De acordo com Sérgio, quebrar paradigma é quebrar resistência. “Muitas vezes na venda viramos profissionais demais e não nos colocamos no lugar de outra pessoa.
Sergio Velloso interage com os agentes
E não é assim. Precisamos confrontar o paradigma e o princípio. É preciso ouvir o cliente”, disse Sergio. O diretor também tocou em assuntos pertinentes e deu dicas aos profissionais. “Precisamos nos unir. O agente de viagem não é unido. Temos um potencial tão grande de crescimento. Precisamos ter foco no nosso negócio. Mas o nosso foco não pode estar no resultado,
porque o resultado sempre acontece, seja bom ou ruim. Precisamos ter foco acima da s exp ectativa s dos nossos clientes, para a ssim p oder mos sur preendê-los. Não precisamos conhecer de tudo, mas precisamos nos especializar em técnicas de venda e deste modo buscar serviços adicionais para batermos nossas metas e aumentarmos nossa receita”.
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BENEFÍCIOS EXCLUSIVOS DA CVC PARA VOCÊ Amigo agente, você tem muitos motivos para vender CVC. Confira alguns: • Credibilidade, confiança e solidez Além da conhecida qualidade de nossos produtos, você tem a garantia de 100% do embarque e da prestação de serviços aos seus passageiros; isso porque somos uma operadora sólida, a única do Brasil listada em Bolsa de Valores e com demonstrativos financeiros divulgados publicamente a cada trimestre. • Suportes dedicados ao agente e ao passageiro Para que você possa vender mais e melhor, temos a maior equipe de Atendimento e Suporte ao Agente de Viagens Multimarcas do Brasil, com 42 bases regionais e quase 1.000 colaboradores. Enquanto seu passageiro viaja, nosso Centro de Controle de Operações (CCO), com cerca de 300 profissionais em atendimento 24h e nossas mais de 200 Equipes de Receptivo, localizadas no Brasil e no mundo, formam a nossa estrutura de apoio e atendimento ao Cliente. • Tecnologia de ponta à sua disposição no Portal do Agente Ao acessar o nosso Portal do Agente CVC, você encontra grande facilidade para efetuar reservas e pagamentos on-line.
• Condições comerciais imbatíveis Com a CVC, você garante as melhores condições comerciais aos seus clientes e promoções que sempre fortalecem as vendas: desde o parcelamento em até 12x sem juros até promoções eventuais, tais como Câmbio Reduzido, Crianças Grátis, entre outras. Nossos preços são sempre melhores, mas se você encontrar tarifas menores, também cobrimos ofertas da concorrência. Consulte sempre nossa equipe antes de fechar a viagem do seu cliente. • Remuneração diferenciada Além da comissão que já é praticada na venda de produtos, ampliamos a comissão em produtos específicos, como é o caso dos ingressos para os parques da Flórida, em Orlando (EUA). Enquanto outras operadoras pagam valores inferiores, nós da CVC pagamos a comissão de 8% (valor acima do mercado) e, ainda, parcelamos os ingressos para o seu cliente em até 6x sem juros. • Quer mais motivos? Na CVC, além de todas essas condições, você ainda encontra pacotes já montados ou customizados, e também pode vender, de forma avulsa, passagens aéreas, diárias de hospedagens, locação de carros e o Navio Sovereign - Soberano, exclusividade CVC.
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Speed Networking, a rodada de negócios que aproxima agentes e fornecedores A rodada mais dinâmica do Brasil chegou a capital federal e a capital mineira. O Speed Networking entrou em cena para movimentar de vez a mais duas etapas do Roadshow M&E Nacional. Este é o momento que os parceiros do M&E têm para levar todas as vantagens e novidades de seus serviços e destinos aos agentes de viagens. Um bate-papo rápido é o suficiente para tirar dúvidas, descobrir novos atalhos de venda e fazer contatos para futuros negócios e parcerias.
Gisela Oliveira, da Shift
Roadshow M&E Nacional em números 16 dias Este foi o tempo que a equipe M&E e os parceiros já ficaram juntos desde 1ª etapa Filipe Rodrigues, da Avianca
7h34min Este foi o tempo que o palestrante Sérgio Velloso já falou nestas primeiras seis etapas 6 cidades Este é o número de cidades que o Roadshow M&E Nacional já passou 849 garrafas Este é o número de garrafinhas d’água que foram distribuídas aos agentes nestas seis etapas 192 polegadas Este é o tamanho do painel de LED que o Roadshow M&E Nacional utiliza em suas capacitações Mais de 800 agentes Este é o balanço parcial de profissionais capacitados nesta 1ª edição do Roadshow M&E Nacional
Bruno Giovanni, do RIOgaleão
9 empresas Este é o número de parceiros que realiza a jor nada p elo Brasil ao lado do M&E 325 fotos Este é o número de fotos que o M&E já publicou nestas seis etapas 83 matérias Este foi o número de artigos criados pelo M&E em seu website relacionados ao Roadshow M&E Nacional 41 sorteados Este foi o número de prêmios que foram sorteados nas seis etapas do Roadshow M&E Nacional Mais de 120 voos Este é o número de voos operados pela Avianca que contou com pelo menos um parceiro do Roadshow M&E Nacional a bordo
Ana Paula Couto, do Hotéis Othon
/AviancaBrasil avianca.com.br
Não me canso de falar: é um dos melhores voos que fiz até hoje. Aeronaves novas e, de quebra, ainda tem um lanchinho mesmo a viagem sendo curta. Parabéns, Avianca! Estou contigo.
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Belo Horizonte mais perto de você! Iniciamos voos diários para Belo Horizonte com todo conforto, serviço de bordo, entretenimento e atendimento premiado que só a Avianca Brasil pode proporcionar. Boa viagem!
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Galeria de fotos - Distrito Federal
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1 - Layane Lopes e Helio Montoril, da Money Turismo; 2 - Livia Rolim, da Setur-CE; 3 - Roberto e Elisa Maria Revorêdo, da Tia Elisa Turismo; 4 - Manuela Paganini e João Paulo, do Royal Tulip; 5 - Equipe da Localiza; 6 - Roy Taylor, do M&E, Gisela Oliveira, da Shift, e Mari Masgrau, do M&E; 7 - Ronaldo Nunes, da Bestbsbtour, Alana Alvares e Gustavo Gama, da Magic Travel; 8 - Isabel Toschi, da Fasttravel Viagens, Silvia Albuquerque, da Voando Alto, e Solange Queiroz, da Fasttravel; 9 - Agentes de viagens se divertem durante palestra de Sérgio Velloso; 10 - Thais Lima, Lorene Pieta e Camila Mattar, da Alphatur; 11 - Filipe Rodrigues e Joilson Lima Soares, da Avianca; 12 - Gisela Oliveira, da Shift, e Gilson Lira, da Embratur; 13 - Rogerio Mendes, da CVC, e Bruno Giovanni, do RIOgaleão; 14 - Roy Taylor, do
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M&E, e Vinicius Lummertz, presidente da Embratur;
Galeria de fotos - Belo Horizonte 1 - Roy Taylor, do M&E, e Valdir Walendowsky, da Santur; 2 - Bruno Giovanni, do RIOgaleão, e Sergio Veloso, do M&E; 3 - Equipe da CVC; 4 - Equipe da Localiza Hertz; 5 - Géssica Samara Fernandes e Karen Letícia Cássia, da Terra Azul Viagens; 6 - Guilherme Munaier, da Midhaz, e Bruno Mozelli, da Atlântica Tur; 7 - Mariana Alves e Gustavo Souza, da Localiza Hertz; 8 - Agentes de viagens de MG também participaram do dinamismo da palestra de Velloso; 9 - Mari Masgrau, do M&E, Bruno Giovanni, do RIOgaleão, e Gisela Oliveira, da Shift; 10 - Luciana Mascarenhas, da Geraes Viagens, Márcia Bernardes, da Styller Viagens, e Mariana Piriz, da Enos Turismo; 11 - Francisco Xagas e Ruoman Silva, da WD; 12 - Giovana Gomes, da Givoar, Diogo Campos e Rogerio Mendes, da CVC; 13 - Ana Paula e Andréia Perez, da Ouro Viagens; 14 - Rogerio Mendes, da CVC;
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Novidades apresentadas durante o Roadshow RIOgaleão - O Rio de Janeiro se tornou a cidade oficial do rock em setembro. Um dos maiores eventos de música do mundo, o Rock in Rio agitou a capital carioca durante duas semanas. O evento ainda ganhou um parceiro de peso: o Aeroporto Inter nacional Tom Jobim – R IOgaleão se tor nou o aerop orto of icial do Rock in Rio. A informação foi divulgada pelo gerente de Desenvolvimento de Passageiros do RIOgaleão, Br uno Giovanni. “É uma parceria inédita com o Rock in Rio. A experiência dos passageiros que est iverem indo para o evento come ça dentro do aeroporto. Pela 1ª vez há uma parceria para sermos o aeroporto oficial do Rock in Rio”, disse. O aeroporto também foi prestigiado por todo o movimento doméstico e internacional de passageiros que vêm ao evento, desde os apaixonados por rock, até artistas e staff das bandas. Santa Catarina - A temporada de verão de Santa Catarina será devidamente agitada. Já são esperados cerca de 450 voos charters ap ena s provenientes da América do Sul. A novidade foi divulgada
pelo presidente da Santur, Valdir Walendoswky, que participou da sexta etapa do Roadshow M&E na capital mineira. E Valdir espera muito mais. A ideia é bater o recorde de voos charters para o estado entre novembro de 2017 e março de 2018. “Devemos bater o recorde de voos charters. Temos um apontamento de 450 voos charters da América do Sul. A previsão é de termos mais de 700 voos charters durante toda a temporada de todos os
Gustavo, da Localiza Hertz
continentes. Será uma alta temp orada de verão de muito sucesso para Santa Catarina”, disse o presidente da Santur, que ainda teve tempo para explorar toda a pluralidade, exclusividade e a evolução da infraestrutura turística do estado. Localiza Hertz - No dia 05 de dezembro de 2016, a Localiza anunciava um acordo de longo prazo com a The Hertz Cor p oration, uma das maiores empresas de aluguel de carros. Na época, era apres ent ada uma parceria est ratégica que passaria a abranger o uso da marca combinada “Localiza Hertz” no Brasil. No último dia 01 de setembro, a parceria foi oficialmente iniciada. O gerente nacional de Marketing e Vendas da Localiza Hertz, Gustavo Souza, falou sobre a mudança no dia a dia da empresa e todo o processo v isua l de t roca de marca. “A a lia nça que fizemos é estratégica. Muito mais do que o própria compra da op eração nacional, porque agora passamos a ter uma proje ção globa l p or cont a des t a atribuição ao nome. A Localiza tem um serviço personalizado, enquanto a Hertz
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12 tem toda a expertise internacional. São duas marcas que sabem o que fazem no m ercado. Com e ça mos em MG e hoje estamos conquistando o mundo”, disse. E o que muda na prática, Gustavo? “Na prática, temos uma oferta plena com uma frota de quase 1 milhão de carros para nossos clientes. Agora é possível alugar no site da Localiza Hertz um carro em Miami através do nosso site, integrada com a rede da Hertz. É verdadeiramente um potencial enorme”, disse. Ceará - Entre as diversas novidades que a Secretaria de Turismo do Ceará (Setur-CE) leva aos agentes que participam do Roadshow M&E Nacional, está uma infor mação que deve ser compartilhada com todos os nossos leitores: o resultado detalhado do fluxo tur ístico para o estado em 2016. Exatos 2.978,347 visitantes estiveram no Ceará em 2016, que foram divididos entre os seguintes estados: São Paulo (19,32%), Rio de Janeiro (10,22%), Per na mbuco (8,68%), Minas Gerais (7,27%), Distrito Federal (7,24%), Paraíba (6,86%), Bahia (6,82%) e outros (33,57%). Mais de 38% deste fluxo tur ístico provém de SP, R J e PE, número que merece ser destacado. CVC - Por ond e o Ro ad show M&E
Rogerio Mendes, Hélio Ramos e Cláudio Vila Nova, da CVC
Naciona l pa ssa, a CVC está ao noss o lado. Operadora oficial do evento idealizado pelo M&E, a CVC só registra bons resultados pelas praças onde passamos. Minas Gerais, por exemplo, é o segundo maior estado do Brasil em vendas CVC através das agências multimarcas. Esta importância se traduz em números: são mais de 700 agências por todo o estado, entre franquias e lojas multimarcas, e seis executivos prontos para atender os agentes (a operadora com o maior número de profissionais com este objetivo em MG).
“Nós es t a mos em cres cimento, p or exemplo, se compararmos agosto de 2016 com agosto de 2017. E dou destaque a todo o apoio de marketing e divulgação do produto CVC nos pontos de venda, além de toda a proximidade com agentes. Sem falar nas promo ções que fazemos com frequência, como a campanha da Quinzena de Resorts que hoje é um sucesso de vendas”, disse Thiago Benfica, gerente da CVC MG, sempre ao lado de Rogério Mendes, gerente do Canal Multimarcas CVC. O Distrito Federal, por sua vez, passou por uma campanha exclusiva que deu um vale viagem no valor de R$ 1.500,00 para aquele agente de viagens que mais vendeu seus pacotes até o dia 30 de setembro. Este foi ap enas o complemento de um resultado que vem sendo extremamente satisfatório para a praça DF. Quem falou ao M&E foi o Master Franqueado da CVC, Cláudio Vila Nova. “Hoje temos 35 lojas e uma filial exclusiva para atender os agentes. Já batemos a meta de expansão deste ano e vamos tentar antecipar as de 2018. Dou destaque ainda a campanha nacional de resorts que começou recentemente já começa a dar resultados, embora nosso carro chefe seja o Internacional com 55% da s venda s e produto Flórida sendo o mais procurado”, completou.
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Aprovado: Roadshow M&E Nacional é alvo de elogios em Belo Horizonte e Brasília O M&E continua colhendo bons frutos desta 1ª edição do Roadshow M&E Nacional, que passará por oito cidades brasileiras até outubro com o objetivo de capacitar mais de 1.000 agentes de viagens. Nestas quinta e sexta etapas que aconteceram na capital federal e mineira, o M&E foi atrás dos agentes de viagens para saber a opinião sobre o evento. Abaixo, portanto, é possível ver o que mais chamou a atenção dos convidados.
“O evento foi maravilhoso. Achei a palestra muito boa e as apresentações dos roteiros e destinos extremamente inteligentes. Brasília agradece o convite do M&E e digo que as agências estão sempre de olho e participando de eventos deste estilo, que enriquecem muito nosso dia a dia”. (Josias Medeiros, da Josias Turismo).
“Eu achei o roadshow maravilhoso. Achei extremamente interessante esta parte de estimular o agente de viagens a participar e pensar no seu dia a dia. A gente sabia do que Sérgio Velloso falava, por exemplo, mas é sempre bom ouvir e relembrar toda esta importante parte de coaching”. (Anna Karla Mendes, da Azizam Tour).
“Gostei muito do evento. Eu quero mais técnicas de venda com o esta para os clientes comprarem mais, por isso dou destaque ao Sergio Velloso. Belo Horizonte precisa de mais eventos como este. O M&E poderia fazer uns dois por ano que estaria ótimo para nós”. (Sonia Guimarães, da Baluarte Turismo).
“Um evento espetacular, que acabou atendendo minhas expectativas. Foi muito bom porque a palestra de Sérgio clareou muitas dúvidas com relação ao nosso dia a dia. Me deu novos horizontes com relação a técnicas de venda, por exemplo. Valeu muito a pena ter vindo”. (Flávio Hissa, da F1 Consultoria).
“Gostei bastante do evento. Achei interessante este formato de convidar um palestrante para trazer técnicas de venda e coaching ao profissionais. Também gostaria de dar ênfase ao fato do presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, ter comparecido, o que acaba enriquecendo ainda mais o roadshow”. (Isabel Toschi, da Fast Travel)
“Achei um evento organizado. Gostei muito das técnicas de venda que foram apresentadas. É um grande motivador e ensina a vender melhor no nosso dia a dia. Gostei de conhecer mais os destinos, algo bem bacana, e a parceria da Localiza e Hertz. Em termos de conhecimento agregou bastante”. (Camila Andrade, Multitour Viagens).
“Amei o evento. Achei perfeita a interação e a forma de abordagem dos organizadores. Tivemos vários pontos altos durante o roadshow, mas a palestra do Sérgio merece destaque. É muito importante toda esta parte de coaching, as empresas não dão tanto valor, mas isso é primordial para abrir horizontes e fomentar o ego do profissional. Evento excelente”. (Lara Portugal da Elite Turismo).
“Um evento maravilhoso. Digo que valeu muito a pena ter vindo. Eu gosto muito do jeito que vocês apresentam o evento, uma forma dinâmica que anima os profissionais. É uma edição que destaca tudo: destinos, formas de vender e tudo mais. Saimos extremamente realizados“. (Elisa Revirado, da Tia Elisa Turismo).
“Um evento muito bom, com dicas ótimas para aplicarmos no dia a dia. Precisamos escutar e aprender sobre técnicas. Agora vou escutar antes de falar, algo que aprendi hoje com a palestra de Sérgio Velloso“. (Rosangela Chamone, da Rosangela Chamone Viagens).
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