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Março 2018 | 1ª quinzena | ano XVI | nº339
mercadoeeventos.com.br
ENTREVISTA Magda Nassar, presidente da Braztoa, detalha inovações do 49º Encontro Comercial da entidade. Página 3
TURISMO EM DADOS Vendas das agências associadas Abracorp cresceram 6,6% em 2017, atingindo R$ 11,4 bilhões. Página 4
ENQUETE Executivos e autoridades apontam caminhos para o desenvolvimento do Mice. Página 6
AVIAÇÃO Latam Airlines encerra voos a partir do Rio de Janeiro para cidades da região Nordeste. Página 8
AGÊNCIAS E OPERADORAS
São Paulo desponta no cenário nacional como um destino de lazer Páginas 12 e 13
Abav Nacional nomeia Gervasio Tanabe para ocupar o cargo de diretor-executivo da entidade. Página 8
PARQUES Walt Disney World revela detalhes e data de inauguração de Toy Story Land. Página 8
Acordo de céus abertos com EUA ampliará oferta aérea Medida divide companhias aéreas nacionais, mas promete aumentar a concorrência no setor
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HOTELARIA Complexo Royal Palm Hall, em Campinas, entra na sua fase final de construção. Inauguração já está marcada para o dia 18 de maio
HOTELARIA
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Accor atinge metas de 2017 com 52 novas aberturas na América do Sul, mas visa incremento no RevPar e na diária média neste ano
AVIAÇÃO
Página 14
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Swiss substitui Airbus A340 por Boeing 777 na rota São Paulo-Zurique e amplia a oferta em 55%. Mudança começa a valer a partir de 9 de março
Confira a agenda de eventos para os próximos meses e a movimentação de executivos do trade. Página 18
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ENTREVISTA
Eventos são oportunidades comerciais Lisia Minelli A Braztoa anunciou recentemente algumas novidades e parcerias estratégicas para o 49º Encontro Comercial Braz toa, que acontece no dia 8 de março, em São Paulo, seguido pelo evento do Rio de Janeiro, no dia 21. São esperados quase 2 mil agentes para cada edição do ECB e a procura tem surpreendido a entidade. A presidente da entidade, Magda Nassar, concedeu uma e entrevista exclusiva ao M&E para falar sobre o futuro dos eventos no Brasil, bem como as inovações do setor. Ela também falou sobre as expectativas para o ano em relação aos resultados das vendas das operadoras. MERCADO & EVENTOS - Muitas empresas e os próprios agentes de viagens já se queixaram da quantidade de eventos no Turismo. O que este novo evento acrescentará ao mercado? Magda Nassar - Acho que os números de inscritos nos eventos da Braztoa respondem isso. São esperados 1.800 agentes em São Paulo e quase a mesma participação no Rio de Janeiro. Vale lembrar que os Encontros não são feiras e sim oportunidades comerciais. Não fazemos nenhum outro tipo de evento dentro dos nossos, estamos lá trabalhando. Acho que esses são os principais diferenciais da Braztoa. Nosso objetivo único é levar os agentes para se capacitarem a vender melhor os produtos das operadoras. M&E - Os eventos no Turismo estão passando por uma transformação. Você acredita que o Experiência e este novo modelo de Encontro Comercial podem ser o grande ponto de mudança dos eventos do Turismo? Magda Nassar - Tentamos ao longo dos anos sempre inovar. Apesar disso, muitos continuam na mesma. O Experiência Braztoa é uma inovação que mudou a cara do que se faz quando há o encontro entre os fornecedores, os operadores e os agentes de viagens. Conseguimos treinar, de forma efetiva, viajar pelos destinos que ele não conhece. O objetivo de retirar brindes e folhetos ficou menor. O agente sabe que quando ele vai para o Experiência vai para poder utilizar tudo que ele vivenciou no seu dia a dia. A Braztoa conseguiu isso. Não vejo outras grandes mudanças acontecendo de uma forma tão efetiva. M&E - O Anuário Braztoa deve ser lançado nos próximos meses. Há algum dado que você possa adiantar? Houve crescimento do setor em 2017? Magda Nassar - O Anuário Braztoa será lançado no Encontro Comercial do Rio de Janeiro. Já temos os dados finalizados e o que eu posso adiantar é que tivemos um crescimento surpreendente, principalmente no internacional. Tivemos queda muito forte do internacional em 2016 e que foi balanceada pelas vendas no nacional e crescemos 3%, em um dos piores cenários que eu já vi. Em 2017 tivemos crescimento e uma recuperação excepcional no internacional. M&E - As entidades do setor têm demonstrado uma grande disposição em se unir. Quais seriam os benefícios para o mercado de mais ações conjuntas? Magda Nassar - Quando assumi a Braztoa depois do Marco Ferraz e em seguida o Edmar Bull a Abav, tivemos um encontro de profissio-
nais muito feliz e percebemos naquele ponto que era fundamental resolver problemas que impactavam em toda cadeia do turismo, não só para agentes, operadores e companhias marítimas. Então vimos que podíamos trabalhar em conjunto porque funciona bem. Precisamos ser mais profissionais. As entidades conseguiram criar uma união que beneficia a todos do turismo. Estamos brigando em Brasília com vários temas e não pensando em só um setor. Trabalhamos pelo coletivo. É muito legal ver que essa nova era do turismo esta pensando igual. M&E - Após um 2017 com a economia um pouco mais estável, a expectativa é de um 2018 com crescimento. Quais são os principais desafios das operadoras neste ano?
Magda Nassar - Brasil é o país dos desafios. Em relação à Copa do Mundo, acredito que não terá impacto. Já a eleição é um grande ponto de interrogação. Temos muitas mudanças acontecendo mesmo antes delas acontecerem. Ano de eleição é ruim para nós que trabalhamos em um grupo junto ao governo. É ruim também para o consumidor porque traz um pouco de incerteza. Teremos um momento mais complicado no segundo semestre, mas a economia está melhor. Ano passado tivemos um crescimento gradativo e constante e uma boa estabilidade cambial. Apesar das nuances políticas, economicamente sentimos que o país está retomando um crescimento interessante, talvez mais acelerado que ano passado. Esperamos que continue assim, já que o ano começou muito bem, pelo menos no turismo.
Magda Nassar, presidente da Braztoa
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EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
Situação alarmante exige mudanças no Turismo Roy Taylor O Brasil conta com praticamente 70% do território da América do Sul. Na última década recebeu Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Recentemente, foi apontado pelo Fórum Econômico Mundial como o país com maior potencial para receber turistas no mundo. Dados muito positivos. Mas mesmo com todos eles, não conseguimos avançar na recepção de estrangeiros. E um dos motivos para isso é o baixo investimento e a própria forma como a Embratur está estruturada. O órgão responsável pela promoção do país no exterior – por mais que conte com pessoas competentes – é lento, engessado e não tem recursos suficientes para cumprir esta missão. O resultado de tudo isso é mais do que alarmante. É desesperador. Segundo dados do próprio órgão, Argentina, Colômbia e Peru investiram pesado em promoção e alcançaram resultados extraordinários em 2017. Enquanto isso, o Brasil dispôs de míseros US$ 20 milhões. Tamanha falta de senso com a importância do Turismo não poderia sair sem consequências. Corremos o sério risco de perdermos a liderança na recepção de turistas estrangeiros no nosso continente. Isso é muito mais que simbólico. O país com um território infinitamente superior aos seus vizinhos e
com potenciais e recursos naturais reconhecidos internacionalmente não pode, de forma alguma, não estar na liderança na região quando se fala em turismo. Já passou da hora de termos uma mudança. Não uma mudança de discurso – porque vemos isso a cada troca de ministros – e já foram 11 (contando interinos) desde 2003. É necessário uma mudança na forma como o órgão trabalha. O apelo do atual presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, aos deputados e senadores para que se esforcem e apoiem a aprovação da transformação do Instituto em uma agência, é a mostra de que o que falta não é visão ou competência, mas sim uma modernização deste modelo – que já foi exitoso no passado e hoje não serve mais. Temos que mirar em cases de sucesso, como o Brand USA, a Promperú e outros. O Brasil é muito grande e tem um potencial gigantesco para ter o turismo em segundo plano. O primeiro passo é aprovação do PL 2724/2015. Em seguida, uma completa reorganização do setor, mas sempre ouvindo a iniciativa privada e a sociedade. Só assim, poderemos colocar o turismo no lugar que ele merece no nosso país. Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do Mercado & Eventos
Abracorp aponta que viagens corporativas cresceram 6,6% Lisia Minelli Os dados consolidados da pesquisa de vendas da Abracorp, na comparação entre 2016 e 2017, apresentaram crescimento de 6,6%. O volume financeiro saltou de R$ 10.7 bilhões para R$ 11,4 bilhões. Dos 12 segmentos p esquisados, destaque para a recup eração do aéreo, com crescimento de 15% (nacional +9,9% e inter nacional +22%). A Gol liderou o desempenho no doméstico e a Latam no internacional. Os meios de hospedagem registraram redução de vendas em 4,6%. A locação teve queda de 10% e o segmento de transfers cresceu 31,9%. Aéreo doméstico - Market-share (bilhetes e vendas)|Marketshare (tickets and sales)
1,5%
1,3% 14,5%
29,2%
24,1%
28,1%
30,8%
31,4%
Hotelaria nacional (diária média) | Hospitality domestic (ATP)
208
TOTAL
279
TRANSAMERICA
298
BOURBON
363
WINDSOR
423
MELIÁ
201
INTERCITY
213
BROKERS
260
BHG/SOLARE
225
BLUE TREE
237
ATLANTICA
Mais parcerias, mais negócios Anderson Masetto
Não é necessário dizer, mais uma vez, que o mundo mudou e, consequentemente, a forma como as pessoas se comunicam também. A internet não é mais apenas um ambiente. Ela é a extensão do nosso mundo real e congrega informações, plataformas e ferramentas das mais diversas, o que faz com que o modo de vida atual seja praticamente oposto ao que estivemos acostumados nas últimas décadas. E é claro, isso também mudou completamente a forma como se faz negócios. Relacionar-se com o mercado, com a comunidade, com clientes, com fornecedores e com colaboradores, não é uma necessidade nova nas empresas. No entanto, isso mudou radicalmente nos últimos anos. A proliferação de startups e empresas menores quebrou o chamado status quo e igualou, do ponto de vista de consumidores e parceiros, os grandes com os pequenos. O mundo dos negócios está baseado hoje em uma palavra-chave chamada parceria. Sem bons parceiros não se sai mais do lugar. Aquelas empresas grandes e com uma marca reconhecida não seguirão na liderança apenas por serem tradicionais. Tanto no que diz respeito ao consumidor, quanto a parceiros B2B, a fidelidade faz parte do passado. A velocidade do mundo atual, faz com que empresas e consumidores bus-
quem o novo a cada momento. E o que não faltam são ideias e ferramentas novas, inclusive no Turismo. Para sobreviver e manter a sua fatia do mercado, as empresas precisam mudar a receita. O sucesso do passado não é mais uma fórmula para o futuro. Não apenas rever, mas ampliar as parcerias é essencial. Isso é necessário, especialmente no Turismo, onde a viabilização de novos projetos e produtos envolve a participação de várias empresas, inclusive na comercialização. Fechar os olhos, ignorar ou tratar como inferiores empresas que querem se relacionar com você, pode ser um erro fatal. Não duvide da força de uma startup, que só pelo fato de estar começando, não significa que não tem nada a oferecer. Não ignore uma empresa com a qual não se relacionou no passado por já ter um parceiro nesta área. Ela pode lhe dar uma nova visão ou trazer negócios que antes você não tinha acesso. No mundo atual, quem se isolar diminui suas chances de inovar e de atingir o coração destes novos consumidores. Se relacionamento e parcerias sempre fizeram parte da alma do negócio no Turismo. Hoje elas se tornaram um pré-requisito básico para a sobrevivência. Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos
11,2%
27,9%
OUTRAS REDES
226
ACCOR
224 176
INDEPENDENTES
Hotelaria nacional (vendas)|Hospitality domestic (sales) 2017 INTERCITY MELIÁWINDSOR BOURBON 2,5% 2,3% 2,2% 1,5%
BROKERS BHG/SOLARE 2,5% 2,8%
TRANSAMERICA 1,3%
BLUE TREE 3,0%
ATLANTICA 7,5%
INDEPENDENTES 39,1%
OUTRAS REDES 21,8% ACCOR 13,4%
Hotelaria internacional (vendas) |Hospitality international (sales marketshare) - 2017 6,3%
5,0%
5,3%
42,1%
7,0%
34,2%
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Eletropaulo e Hotel Meliá Ibirapuera. Parceria que gera economia de energia para a empresa e mais conforto aos seus hóspedes. A Eletropaulo trocou um equipamento do sistema de ar-condicionado do Hotel Meliá Ibirapuera por outro mais moderno e econômico. Além de proporcionar mais conforto para os hóspedes e colaboradores, essa iniciativa diminui os gastos do hotel com energia, permitindo que esses recursos sejam investidos no que mais importa: o bem-estar dos seus clientes.
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ENQUETE
Recuperação da economia é oportunidade para o Mice Anderson Masetto O setor de eventos e o mercado Mice começam a dar sinais de recuperação. Num ano marcado por Copa do Mundo e eleições, as perspectivas são ainda de precaução e otimismo moderado no que se refere ao crescimento do setor. Nesta enquete, o M&E ouviu autoridades e especialistas sobre o impacto na economia no setor em função do calendário, bem como propostas para alavancar o mercado corporativo.
Além da retomada da economia, que outra medida as empresas do setor devem tomar para que o segmento Mice obtenha bons resultados em 2018?
Fátima Facuri, presidente da Abeoc A retomada da economia é primordial. Através dela o dinheiro voltará a circular no país e assim, atrairá também mais investimentos do exterior e, consequentemente, maior fluxo de visitantes, favorecendo os eventos. Outra situação que precisa ser seriamente levada em conta neste momento é a segurança. As empresas de eventos, sejam elas organizadoras ou prestadoras de serviços, precisam participar da discussão por uma melhor segurança. A queda da economia está diretamente ligada ao crescimento da violência. E é muito difícil trabalhar, criar eventos, seja no segmento Mice ou nos demais no clima de medo em que, principalmente, as capitais se encontram. Logo após o carnaval e sua repercussão, nos propusemos a sentar e conversar sobre o assunto. Essa retomada é urgente, já que o turismo de negócios incrementa a economia local e contribui para o desenvolvimento das cidades.
Toni Sando, presidenteexecutivo do Visit São Paulo e presidente da Unedestinos Pensando em promoção, falta ainda uma maior divulgação dos destinos que p ossuem essa vocação para a realização de eventos, frente aos que são majoritariamente para lazer. É preciso de uma conscientização do tamanho do impacto na economia do país que este setor de eventos, encont ros e reuniões (Mice) p ode trazer. É urgente que se faça um trabalho em conjunto do poder público que, no Brasil, é o grande responsável pela divulgação dos destinos internamente e externamente, com a iniciativa privada partindo para ação para gerar novos negócios. O país precisa focar em políticas públicas que facilitem a realização de eventos, tenha preços competitivos, fácil acesso e profissionais treinados para o bem receber. A retomada do crescimento no ranking da Icca será uma consequência.
Otávio Neto, CEO do Grupo Radar O fato é que o setor Mice não parou de crescer. Ele se reestr uturou na maneira de acontecer. Percebemos que a grande maioria das empresas não deixaram de participar de feiras e de realizar os s eus eventos. No entanto, os investimentos foram um p ouco reade quados ao mom ento que o pa ís pa ss ou p or cont a dos problemas políticos e econômicos, que vêm desde 2015. Acredito que neste início de 2018, já temos sinais de volta do crescimento da promoção comercial. Com a promoção voltando, as empresas começam investir mais, na medida em que percebem que as metas serão atingidas. Desta forma, os orçamentos passam a ser maiores e os eventos passam a ser contemplados. Acredito que 2018 será um ano melhor do que os anteriores. É um processo natural da retomada do crescimento do país.
Juan Pablo De Vera, vicepresidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado Na última década, o setor de eventos teve o benefício de saber tirar proveito de duas grandes tendências. A primeira é o impacto da tecnologia e os benefícios que os aplicativos e outras ferramentas nos oferecem para ser mais efetivo no momento de promover o encontro entre o comprador e o visitante. O segundo impacto importante nesses últimos tempos, são os millennials, uma nova geração de consumidores que, apesar de estarem muito conectados e ativos nas redes sociais, querem ter uma experiência e provocar esta oportunidade de compartilhar. Então, se o setor de eventos souber capitalizar esta tendência e projetar isso para esta nova realidade – que pede eventos mais responsável, conteúdo transcendente e relevância – entendo que esta onda de crescimento continuará aqui no Brasil, acompanhando a tendência mundial que estamos observando.
Como você avalia o nível de qualificação atual dos profissionais do setor de eventos? O que acredita que falta para alcançarmos um patamar mais elevado? Fátima Facuri Essas são situações externas que influenciam o setor. Internamente, a capacitação é o ponto chave. Alcançar um patamar mais elevado é conquistar a excelência no atendimento e na prestação de s erv iços em todos os níveis. É essencial que desde os receptivos, passando pela hospedagem, operadores de turismo, centros de convenção, montadoras, organizadores, assessorias, ou seja, todos, indistintamente, estejam em um elevado nível prof issional. Há que se investir maciçamente no treinamento e qualificação de todos e integram essa cadeia. Isso construirá eventos per feitos. Isso elevará o nome do Brasil internacionalmente. Isso fará o segmento crescer. Enfim, at rairá investidores, gerará novos postos de trabalho, promoverá grandes negócios.
Toni Sando Es s a é uma dis cu s s ão que vem se alongando nos últimos tempos, mas temos presenciado ações muito p ositiva s neste s entido. Uma iniciativa que deve ser seguida como exemplo foram as criações dos cursos de Gestão de Negócios de Eventos e Gestão de Negócios em Turismo, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fip e), aux iliando no desenvolvimento em nível estratégico dos profissionais do nosso setor. O Brasil possui diversos desafios, como custo de pa ssagens, concorrência em alto nível, barreira do idioma, e que são necessárias medidas que impact em d ef in it iva m ent e e que p er mitam que a iniciativa privada tenha um ambiente mais saudável para novas ações, investimentos e projetos que atraiam mais eventos e visitantes.
Otavio Neto Discutimos, durante o Esfe 2018, que empresas internacionais, como a GLevents, que veio ao Brasil para os Jogos Panamericanos e dep ois participou dos Jogos Olímpicos. Uma empresa francesa que já exportou líderes recrutados e formados aqui para outros países, como África do Sul e Índia, por exemplo. Toda qualificação profissional dessas pessoas foi feita aqui no Brasil. Cito este exemplo para dizer que não en xergo um gargalo de qualificação profissional aqui. O que eu vejo é uma forma de termos, dentro das principais universidades do país, cursos voltados para o setor de turismo de negócios, feiras e eventos, pois não existe hoje. Por exemplo, não há hoje uma especialização em gestão de pavilhões, montagem e cenografia, que são coisas mais específicas deste mercado.
Juan Pablo De Vera Capacitação é imp ortantíssima. Aquele profissional que não se atualiza há algum tempo, não participa de pa lest ra s, eventos, encont ros, sempre fica um pouco desatualizado. Para nós do setor de eventos, uma das demandas mais importantes é justamente trazer p essoas de fora do mercado para atuar aqui. A única forma de conseguir inovar é trazer pessoas que já inovaram em outros setores e que nos ajudem a fazer o mesmo. Existem algumas iniciativas para contribuir com a qualificação dos profissionais do nosso setor. A Ubrafe, por exemplo, está apoiando uma s érie de curs os. A Fip e está fazendo um curso sobre eventos e existem outras movimentações, como as faculdades que estão trazendo este debate para os cursos de marketing e comunicação.
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QUINZENA MERCADO
Abav escolhe Tanabe como novo diretor-executivo Gervásio Tanabe é o novo diretor-executivo da Abav Nacional, substituindo João Sabino, que deixou o cargo vago desde maio de 2017. Tanabe foi, por quase seis anos, o diretor-executivo da Abracorp, onde era responsável pela gestão de toda a área operacional e financeira da entidade, no relacionamento com associados, fornecedores e clientes. Segundo Carlos Palmeira, presidente da Abav Nacional, a saída de Tanabe da Abracorp foi negociada e não houve nenhuma aresta entre as entidades. “Ele é um profissional de respeito e irá agregar muito à nossa gestão”, afirmou o dirigente, lembrando que a experiência do executivo na Abracorp e o seu relacionamento com o mercado foram essenciais para a contratação. De acordo com Palmeira, uma das missões do novo executivo é cuidar da gestão da entidade, tanto na coordenação da equipe, como no controle financeiro das contas. Ele também irá contribuir na comercialização e organização da Abav Expo, que neste ano acontece entre os
Gervasio Tanabe, novo diretor-executivo da Abav Nacional
Toy Story Land será inagurado dia 30 de junho no Disney’s Hollywood Studios Toy Stor y La nd, a nova at ração do Walt Disney World, já tem data para s er inaug urada. A área s erá aberta ao público no dia 30 de junho no Disney’s Hollywood Studios. Os principais brinquedos para a diversão das famílias são a montanha-russa Slinky Dog Dash, o Alien Swirling Saucers, inspirado na máquina de brinquedos do Pizza Planet, além da já ex istente Toy Stor y Mania!, agora com capacidade para atender um público maior. Na hora da fome, a Woody’s Lunch Box é a melhor opção, oferecendo uma experiência gastronômica imersa no mundo de Toy Stor y, em uma área decorada com brinquedos presentes no filme.
Toy Story Land
Aviareps é nova representante de Bruxelas no Brasil O Visit Brussels, órgão de promoção de turismo da região de Bruxelas, na Bélgica, nomeou a Aviareps como representante de Trade e Relações Públicas para Brasil, China, Índia e Rússia. O contrato está em vigor desde o dia 1º de janeiro e faz parte do plano do destino em termos estratégicos de envolver os mercados dinâmicos e emergentes em todo o mundo com uma presença mais significativa. “Este compromisso demonstra como a Aviareps pode ajudar os destinos a expandir sua presença internacional, bem como sua divulgação e marca em mercados muito divergentes e complexos de uma só vez, graças a nossa rede internacional de profissionais de marketing, trade e relações públicas que incor p oram a s melhores práticas com conhecimento e know-how”,
complementou Thomas Drechsler, VP Global de Turismo da Aviareps. NÚMEROS - Br uxela s receb eu 3.0 03.101 de visitantes em 2016, e o número total de visitantes em 2017 até agora já atingiu a marca de 2.266.314. Isto demonstra um aumento de 22% comparado ao número de visitantes recebidos nos primeiros oito meses de 2016. Os resultados são ainda mais impressionantes em relação ao número de visitantes dos mercados emergentes visados: China com um aumento de 23% nos primeiros oito meses de 2017, Índia com aumento de 28%, Rússia aumentou 41% e o Bra sil registrou um aumento de 64% no número de visitantes.
Aviação doméstica bate recordes em janeiro Após uma retomada em 2017, as es t at ís t ica s d e ofer t a, d ema nd a, volum e d e p a s s agei ro s volt ara m na aviação comercial brasileira. Os números tornaram a apresentar uma alta generalizada em base anual de comparação no primeiro mês de 2018. Em comparação com janeiro de 2017, a demanda por viagens aéreas cresceu 2,87%, desempenho um pouco superior à expansão da oferta, que viu uma ampliação de 2,42%. Exatos 8,7 milhões de passageiros foram transportados nos primeiros 31 dias do ano, volume 2,33% maior do que no ano passado. O aumento da demanda mais forte do que o da
oferta proporcionou uma melhoria de 0,37 ponto percentual na taxa de ocupação média das aeronaves, que foi de 84,73% no mês. As informações são da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), que registrou um resultado é recorde para janeiro e para qualquer mês na série de acompanhamento da aviação doméstica. Em relação a participação de mercado, a Gol manteve a liderança no doméstico com 38,76%, seguida da Latam (30,31%), Azul (18,16%) e Avianca (12,77%). No internacional, quem segue na ponta é a Latam, com 66,70%. Em seguida vem a Azul, com 14,94%, Gol com 12,63% e Avianca com 5,73%.
Bruxelas oferece aos visitantes uma experiência cosmopolita eclética
dias 26 e 28 de setembro. O executivo afirmou que pretende aplicar diversos conceitos que deram certo na Abracorp. O primeiro deles é fazer da Abav um catalisador das demais associações. “Temos que fortalecer a entidade como uma catalisadora, pois na verdade os problemas são comuns e relacionados”, explicou. “Assim, pretendemos fazer um movimento mais forte perante ao governo, comunidade, fornecedores e clientes. Esta é uma das grandes preocupações do Carlos Palmeira”, complementou. Outro ponto citado por Tanabe é a proximidade com o associado. Ele afirmou que uma das missões que pretende colocar em prática é ir a campo identificar os problemas e angústias dos agentes de viagens. “Estaremos presentes. E isso não é apenas um discurso. Vamos viajar e conhecer os problemas locais e tentar ajudar o agente de viagens”, explicou.
Abreu apresenta novos produtos para a temporada 2018 São Paulo deu o pontapé inicial para o Roadshow Abreu 2018. Após a capital paulista, a operadora passará por mais nove cidades para apresentar os seus produtos para 2018. Na ocasião, o destaque foi destaque para os circuitos p ela Europa, que ganharam novas opções, conforme explicou o gerente Comercial da Abreu, Sérgio Vianna. “Estamos aumenta ndo a qualidade e incluindo mais experiências em todos os nossos roteiros.” Durante o evento, também foi lançada a campanha “Viagens Preciosas”, que acontece pelo quarto ano consecutivo e tem como objetivo premiar os agentes de viagens que mais venderem pacotes Abreu com viagens. Segundo o Vianna, a principal inclusão foi a categoria Europa para Todos Select, que inclui hotéis de categoria superior e com localizações centrais nos roteiros Europa para Todos. Outra aposta da Abreu para 2018 é o Marrocos. A operadora conta com blo queios com a Royal Air Maroc e operação terrestre exclusiva para os passageiros da operadora. Após São Paulo, o roadshow também será realizado entre outras nove cidades do Brasil: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fort aleza, Belém, Bra sília e Curitiba.
Latam encerra operações entre Nordeste e Rio de Janeiro A Latam Airlines Bra sil decidiu encerrar as operações de Fortaleza, Recife e Salvador para o Rio de Janeiro (RIOgaleão). Os últimos voos diretos entre as cidades estão marcados para o dia 25 de março. Com isso, o cliente que deseja se conectar ent re os destinos será obrigado a realizar uma conexão em Bra sília ou em São Paulo. A decisão parece estar inteiramente ligada à estratégia da Lat a m Bra sil de concent rar a s operações em seus hubs. Em nota enviada ao M&E, a companhia informa que já “está em contato com os
passageiros impactados e as agências de viagens para informar as alterações e apresentar as alternativas de mudança de viagem”. A Latam também informa que ampliou o volume de frequências diárias diretas entre Guarulhos e as cidades de Fortaleza, Salvador, Maceió e Natal, além de ter criado um voo diário entre Congonhas e Recife. “A Lat a m Airlines Bra sil s egue atenta às necessidades dos clientes para iniciar, ampliar ou adequar as suas operações, e os voos são constantemente avaliados confor me a demanda de cada região”, disse.
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AVIAÇÃO
Com Boeing 777, Swiss amplia oferta em 55% no Brasil Moderno e eficiente, novo equipamento inicia operações neste mês e amplia o número de assentos de 219 para 340 por voo
A partir do dia 9 de março, a Swiss Internacional Air Lines, empresa do Grupo Lufthansa, amplia a sua oferta no Brasil. A companhia passa a operar o seu novo Boeing 777--300ER, na rota São Paulo-Zurique, substituindo o A340--300. A aeronave é um das nove do modelo que passaram a integrar a frota da companhia desde 2016 e representa um ganho de 55% no número de assentos por voo, passando dos atuais 219, para 340. A nova aeronave voará diariamente a part ir de Guar ulhos, s a indo às 19h20, e chegando à Zurique às 10h35 (horário local). A volta partirá de Zurique às 22h40, chegando às 5h30. A alteração representa um ganho de 847 lugares semanalmente, sendo 742 somente na classe econômica, além de 105, na executiva. A diretora geral do grupo no Brasil, Annette Taeuber, destaca que com este aumento de capacidade diversas campanhas de vendas já estão sendo realizadas pela companhia. “A estratégia para alavancar as vendas deste voo já vem sendo adotada desde que ele foi confirmado, em outubro do ano passado. A partir deste momento, já fizemos várias campanhas para estimular este aumento de capacidade, pois é meio avião a mais”, afirma. A executiva ainda revela que as ações estão trazendo bons resultados, mas, que apesar disso a mudança de aeronave ainda é vista como uma grande aposta no mercado brasileiro. “Surpreendentemente, foi muito rápida a reação do público para voar conosco, porque o aumento de capacidade foi muito grande, e mesmo com a economia voltando não deixa de ser uma aposta. Estamos muito contentes até agora”, completa. Para o gerente de negócios aéreos do GRU Airport, João Pedro Pita, esta aposta da Swiss vem atender a uma demanda que ficou represada com a diminuição da oferta das companhias da Europa nos últimos anos. “Em 2017 o número de assentos de Guarulhos para a Europa caiu 3%, enquanto que a demanda da cidade de São Paulo para a Europa subiu 11%. Este voo é um dos passos que nós temos trabalhado para o crescimento desta oferta. Oferta em nossa opinião gera demanda”, salienta.
O local ainda conta com um monitor de 36 polegadas e uma mesa, que possibilita inclusive uma refeição a dois. Já na classe executiva, se destacam as três diferentes configurações de poltrona, sendo um delas individual e com amplo espaço para guardar ou apoiar objetos pessoais, outra dupla, com espaços para guardar objetos pessoais, e uma terceira dupla, sem o mesmo espaço. As três contam com diferentes faixas de preço. A classe econômica também conta com serviços personalizados e menus especiais, que podem ser solicitados em um prazo de até 72 horas antes do voo. Além do serviço de bordo, os passageiros ainda podem desfrutar de uma espécie de self-service durante o voo, 500111_TALENT_Movida a Rent Car_210x280 em um19/02/2018 espaço que conta com bebidas, - 15:25
e 100 Mb). A aeronave também conta com uma característica que tem o pioneirismo da Swiss. Itens “antialérgicos”, como almofadas e kits de amenidades.
João Pedro Pita e Anette Taeuber, com comissários da Swiss
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ECONOMIA O Boeing 777--300 representará para a Swiss um economia de 20% em combustível, além disso deve reduzir o custo por passageiro em 23%, o que não necessariamente representará uma redução no preço das passagens. “A maior parte desta economia será pelo consumo menor de combustível. Também temos assentos da classe executivas tem diferentes configurações que otimizam o espaço na cabine. Mas não é só do combustível que vive o avião. Um assento da primeira classe custa 100 mil francos. Além disso, tivemos um bom investimento em tretenimento e da internet abordo. Há uma compensação pelo investimento na excelência do produto”. explica Annette Taeuber. CARACTERÍSTICAS DO AVIÃO O avião se destaca pelos detalhes, perceptível pelo acabamento dos espaços de classe executiva e primeira classe, todo feito em madeira e com algumas superfícies acolchoadas para guardar objetos. Na primeira classe é possível isolar o assento com divisórias que o tornam quase que uma cabine privativa.
petiscos e o tradicional chocolate suíço. A aeronave tem um sistema de entretenimento touch screen, além de três opções de velocidade de WiFi (20, 50
com nosso wi-fi 4g móvel, seus clientes começam a aproveitar a viagem antes de sair do carro Imagem meramente ilustrativa. *Consulte o regulamento em nosso site: movida.com.br/im.
Igor Regis
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DESTINO shutterstock
São Paulo
Estação da Luz, um dos cartões postais de Sao Paulo
Com 15 milhões de visitantes, metrópole bate recordes e deixa de ser apenas a cidade das viagens de negócios Igor Regis Selva de p edra, terra da s op ortunidades, cidade que não dorme. Os clichês são inúmeros e, em sua maioria, retratam São Paulo como a terra do trabalho e dos negócios. De fato, o turismo da capital paulista é movimentado principalmente pelos negócios, por meio de feiras e convenções, ma s nos últ imos a nos a cidade vem notando um crescimento cada vez maior do turismo de lazer, impulsionado principalmente p ela consolidação da agenda cultural e de entretenimento. Diversas atrações fazem do calendário de eventos de São Paulo um grande chamariz para os turistas nacionais e internacionais. Ao longo do ano a cidade é movimentada por eventos como o car naval, Virada Cult ural (maio), as festas italianas, Oktoberfest, São Paulo Fashion Week, Parada LGBT ( junho), eventos esportivos, como o GP Brasil de Fórmula 1 (novembro) e a São Silvestre (dezembro), além de festivais como o Lollapaloza, que incrementa ainda mais a extensa lista de grandes apresentações musicais que a cidade recebe a cada ano. E todos estes atrativos se refletem em números. No ano de 2017, São Paulo recebeu um total de 15,4 4 milhões de visitantes. O número representa um crescimento de 3,76% em relação a 2016, ano em que a cidade já havia
crescido na captação de visitantes. Destes, 12,69 milhões são domésticos e 2,75 internacionais. O crescimento do lazer nesta conta pode ser percebido pelo aumento da média de ocupação dos hotéis, que foi de 64,87% no geral e de 59,13% nos fins de semana, crescimento de 5,5% e 4,2%, respectivamente. Em eventos como a parada LGBT e Fórmula 1, alguns estabelecimentos chegam a registrar ocupação de 100% no fim de semana do evento. Os números impulsionaram também a mov iment ação e conôm ica, que registrou um aumento de 5% na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) no setor turística, passando de R$277,4 milhões em 2016, para R$ 291 milhões em 2017.
Foto Rovena Rosa
Avenida 23 de maio foi um dos destaques do Carnaval de Rua de São Paulo shutterstock
TUMULO DO SAMBA? Antes vista apenas como um polo emissor de turistas no car naval, a cidade de São Paulo passou nos últimos anos a ser um dos destinos mais movimentados durante o p er íodo. Somente este ano, a cidade registrou mais de 5 milhões de foliões, sendo 7% destes de fora da cidade. Se considerado o pré e pós carnaval, que também contaram com desfiles de blocos, este número sobe para 9 milhões. No sambódromo o percentual de turistas foi proporcionalmente maior. Dos foliões presentes nos dois dias de Parque do Ibirapuera é considerado o pulmão da cidade
DESTINO
desfile (9 e 10/2), 34% das pessoas eram de fora da capital paulista, um aumento de 66% e o maior índice de não-residentes já registrado no carnaval da passarela do samba paulistana. O gasto dos turistas também subiu de R$ 519 para R$ 683 para uma permanência de 4 dias, o que significa um crescimento de 28%. Os dados são do Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo. A movimentação econômica também foi destaque. Historicamente um período de baixa para o comércio, devido ao grande número de pessoas que deixam a cidade, o carnaval de São Paulo regist rou este ano uma movimentação de cerca de R$70 0 milhões. JOVENS MOVIMENTAM SETOR DE EVENTOS Com três grandes centros de convenção (São Paulo Exp o, A nhembi e Center Norte) a cidade recebe anualmente centenas de feiras nas mais diversas áreas, como de saúde, a lim ent ícia, au tomobilís t ica e educacional. Ma s dois eventos vêm chamando atenção da cidade p or at rair um grande público e com um per fil diferente. A Campus Party e a Comic Com, dois maiores eventos de cultura nerd no Brasil vem quebrando diversos recordes e atraindo visitantes de fora da cidade. No caso da Campus, a edição deste ano cresceu no número de visitantes gerais (130 mil), campuseiros da área paga (12 mil) e campuseiros acampados (8 mil). Já a CCXP, realizada em dezembro, já é a maior do mundo em número de visitantes, 220 m il. O evento inclusive conta com 21 hotéis credenciados. EM DADOS No território nacional, os estados que mais enviam turistas para a capital são Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No que diz respeito ao estado de São Paulo lideram a lista Santos, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba. Já no âmbito internacional os maiores emissores são Estados Unidos, Argentina, Espanha, Alemanha e França. A vocação t ur ística da cidade s e reforça pelos seus números. Acesso - No que diz respeito ao acesso, a cidade conta com dois aeroportos (Congonhas e Campo de Marte), além de um em Guarulhos, na Grande São Paulo, o mais movimentado do país, e outro em Campinas (Viracopos), à cerca de 100 quilômetros da capital. Neste conjunto operam 53 companhias aéreas nacionais e internacionais. A cidade ainda conta com t rês terminais rodoviários (Tietê, Barra Funda e Jabaquara) e dez importantes vias de acesso rodoviário. Transporte - Cerca de 37 mil taxis circulam pela capital paulista e 85 mil veículos de locação. A cidade ainda é contemplada com 68 estações de metrô, 92 estações de trem e 1.384 linhas de ônibus, além da maior malha cicloviária da América Latina. Hospedagem - São 410 hotéis espalhados pela cidade, somando 42 mil apartamentos, além de 72 hostels. Eventos - São Paulo tem 4,4 milhões de m² em áreas para eventos e recebeu 8,8 milhões de visitantes nas feiras ent re prof issionais e compradores. Em 2017 foram realizados 1.963 eventos que atraíram 24, 7 milhões de participantes. Economia - Da s 10 0 maiores empresas privadas do mundo, 38 estão em São Paulo, além de 31 dos 50 maiores bancos privados. A Bovespa é maior bolsa da América Latina.
Memorial da América Latina
Entretenimento - A capital paulista abriga 109 parques e áreas verdes, 145 teatros, 333 centros de esporte e lazer e 184 casas noturnas. É considerada a 4ª melhor vida notur na entre cidades de todo mundo. Saúde - A cidade tem 70 0 hospitais privados, entre eles o Albert Einstein, considerado o melhor da América Latina. Cultura - Considerada a capital cultura do Brasil, a metrópole tem 158 museus, 150 biblioteca s e 115 espaços culturais. A Sala São Paulo está entre as dez melhores salas de concerto do mundo Gastronomia - São 20 mil restaura ntes, 52 tip os de culinária e 30 mil bares. Compras - São Paulo tem 53 shoppings centers, 59 ruas de comercio especializado e detém 70% do mercado de luxo do país. A Rua 25 de Março é considerada a maior zona de comércio popular do Brasil. Monumento das Bandeiras, em São Paulo
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ESPECIAL
Acordo de Céus Abertos entre Brasil e Estados Unidos promete mais voos e empregos no país Já aprovada pela Câmara e próxima de ser votada no Senado, proposta prevê fim do limite de 301 frequências entre os dois países Pedro Menezes Entre as centenas de pautas e projetos que precisam ser votados pelo Senado Federal em 2018, está o Acordo de Céus Abertos entre Brasil e Estados Unidos. Assinado em 2011 pelos ex-presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama, o Open Skies Agreement até então não tinha entrado na pauta do poder legislativo brasileiro. Em dezembro de 2017, o Plenário da Câmara dos Deputados enfim deu o primeiro passo ao aprovar o Projeto de Decreto Legislativo 424/16, que contém justamente este acordo sobre transportes aéreos entre o Brasil e os Estados Unidos. Se passar pelo Senado, a implementação plena do acordo de céus abertos proporcionará a abertura ou encerramento de novas rotas entre os países sem limites de voos. Ou seja, um grande passo para que tenha fim a regra que estabelece em 301 frequências semanais as ligações entre Brasil e EUA através de todos os aeroportos nacionais. Esta é apenas uma das propostas do atual Ministro do Turismo, Marx Beltrão, que até janeiro tinha dado outro importante passo com a liberação do visto eletrônico para turistas de quatro importantes países (Austrália, Canadá, EUA e Japão) e já luta para aumentar o investimento estrangeiro nas aéreas nacionais. De acordo com a Associação Nacional de Aviação Civil (Anac), o acordo vigente atualmente entre os países em questão é de 1989 e por isso a necessidade de verificação e atualização dos dados. Alguns artigos deste acordo, no entanto, já estão em vigor devido a um memorando de entendimento entre os dois países, como o regime de preços livres, a criação de novos itinerários e a oferta de codeshare (acordo de cooperação pelo qual uma companhia aérea transporta passageiros cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra). Com a possível aprovação total do Senado Federal, o conceito político internacional, que clama pela flexibilização das regras e regulamentos da indústria aérea comercial, estará lá para criar um ambiente de livre mercado com o objetivo de flexibilizar as leis e minimizar a intervenção dos governos federais. Com o acordo de Céus Abertos, as companhias aéreas poderão oferecer um número maior de voos e a competição deve reduzir o valor das tarifas aéreas. Acordos semelhantes já foram adotados em 120 países. Mas isto seria bom para o Brasil? Os passageiros se beneficiariam? A aprovação do acordo é motivo para as companhias aéreas nacionais celebrarem? Nesta reportagem especial, o MERCADO & EVENTOS conversou com as quatro principais transportadoras brasileiras (Avianca, Azul, Gol e Latam) e com o Movimento Céus Abertos, que defende a aprovação total do Open Skies entre Brasil e EUA. Para o Movimento, o acordo “é pró-consumidor, pró-competição e pró-crescimento, além de promover um aumento do número de viagens, o crescimento do comércio internacional, facilitar um maior crescimento econômico e permitir que as companhias aéreas ofereçam aos consumidores um serviço mais em conta, conveniente e eficiente”, disse. “O acordo de Céus Abertos vai remover barreiras, permitindo que as companhias aéreas ofereçam mais rotas e mais voos entre o Brasil e os Estados Unidos. O acordo também aumenta as conexões dentro do país. De acordo com um estudo realizado pela empresa de consultoria InterVistas, depois da implementação do Céus Abertos no Chile o tráfego doméstico cresceu cerca de 3,4% e o tráfego internacional cresceu
5,5% ao ano. Em média o tráfego de passageiros tem aumentado em 10% ao ano desde 2003”. O Movimento acredita que o Open Skies promove uma maior competição no setor, logo a tendência é de redução das tarifas aéreas e mais emprego. “É importante ressaltar que existem outros componentes que determinam os preços, como impostos locais e inflação. De acordo com dados históricos de outros mercados ao redor do mundo, a implementação do Céus Abertos resultou em uma queda no preço de tarifas. Além disso, em razão da maior competição e maior investimento no mercado, acordos de Céus Abertos também impactaram de maneira positiva o número de postos de trabalho disponíveis nas indústrias de aviação e turismo”. O que as companhias brasileiras têm a ganhar ou perder com o Open Skies? Para o Movimento Céus Abertos, “o acordo irá aumentar o tráfego aéreo entre o Brasil e os EUA, o que também alimenta o mercado doméstico e promove um crescimento econômico. Com o aumento no número de voos, o Acordo de Céus Abertos contribui para o fortalecimento da competição entre as companhias aéreas, que podem abrir voos para cidades ainda não atendidas, oferecer melhores horários e conexões, expandir e fortalecer o transporte de carga e aumentar a oferta de empregos – tudo o que contribui para o crescimento econômico do país.
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Depois da implementação do Céus Abertos no Chile, o tráfego doméstico cresceu cerca de 3,4% e o tráfego internacional cresceu 5,5%
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O Céus Abertos também facilita o comércio e atrai novos negócios e investimentos, encorajando o aumento da produtividade e investimentos em infraestrutura no país. Além disso, o acordo irá beneficiar as empresas brasileiras em razão do aumento do número de passageiros em voos entre os dois países o que, por sua vez, alimentará o mercado doméstico, e elimina a interferência do governo nas decisões de aviação comercial, de modo que as companhias aéreas possam oferecer um serviço mais em conta, conveniente e eficiente. Atualmente os brasileiros têm cerca de 1,8% de viagens de avião por pessoa, menos da metade da porcentagem de outros países que já assinaram o acordo, como o Chile (3,5%), Peru (3,1%) e Colômbia (4,3%). No Brasil a média de viagens feitas aos Estados Unidos anualmente é de 26 a cada mil habitantes. Em outros países onde o acordo já foi implementado esse número é de cerca de 53 viagens”. LATAM BRASIL A companhia é a favor e já aguarda a aprovação para seguir com seus planos de criar uma Joint Venture com a American Airlines que cobrirá o Brasil e boas partes de suas subsidiárias de língua espanhola. Para o CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, o acordo de Céus Abertos entre Brasil e Estados Unidos promoverá o desenvolvimento do setor aéreo nacional, incentivando o aumento das operações aéreas que conectam os dois países. “Experiências de implementação do Céus Abertos em diferentes países
Brasil e Estados Unidos contam hoje com 301 frequências semanais
demonstram que há uma tendência de queda de preços, devido ao aumento da concorrência entre as empresas aéreas. A decisão trará grandes benefícios, não apenas para quem viaja entre Brasil e EUA, mas para toda a indústria do turismo e para os consumidores brasileiros. O Céus Abertos impulsionará a geração de empregos e será um importante estímulo à nossa economia nos próximos anos, principalmente nesse momento de retomada”, disse o executivo. O acordo, segundo Cadier, estimula a concorrência entre as empresas e favorece, assim, a ampliação das opções de voos para os consumidores – com a implementação de rotas para destinos hoje não atendidos, melhores horários e conexões, – o que trará benefícios para a economia. A IATA estima que o número de passageiros em rotas internacionais de e para o Brasil poderá aumentar 47% com o Acordo de Céus Abertos Brasil-EUA. Questionado pelo M&E se as companhias brasileiras têm algo a ganhar ou perder com o acordo, o CEO da Latam Brasil tocou num ponto delicado para o povo brasileiro: a geração de emprego. “Todos esses avanços vão se refletir na geração de novos postos de trabalho na aviação, que hoje representa por volta de 3% do PIB do Brasil. O acordo será favorável ao mercado de aviação porque vai gerar uma expansão no número de voos, o que beneficia as empresas; reduzirá as tarifas, o que poderá ampliar o número de passageiros; irá atrair mais turista e incrementar as conexões internas, entre outros fatores positivos que vão beneficiar o mercado de aviação de maneira geral e as empresas nacionais”, disse Jerome. AVIANCA BRASIL Outro a se manifestar sobre o assunto foi o presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, que está totalmente de acordo com a proposta de Céus Abertos que será votada no Senado Federal. No entanto, Pedreira aproveitou a oportunidade para fazer algumas ressalvas. “Acreditamos que para ser uma competição equilibrada, as empresas brasileiras e internacionais têm de ser submetidas às mesmas regras. De forma geral, a competição é importante para mercado e oferece aos consumidores novas opções, com o aumento da disponibilidade de voos de e para os Estados Unidos. Mas, atualmente, as regras que se aplicam às empresas americanas não são as mesmas para as empresas brasileiras. O ambiente regulatório e tributário vigente confere às aéreas
americanas vantagens competitivas em relação às brasileiras”, disse o presidente da Avianca Brasil, companhia que passou a voar aos EUA em 2017. Parece que Frederico Pedreira não teme qualquer concorrência considerada desleal entre as companhias brasileiras e norte-americanas, isto porque ele garante o produto de qualidade ofertado pela Avianca Brasil. “Caso a legislação seja ratificada, seguiremos trabalhando por um equilíbrio de ambas as partes, além de seguir com nosso plano de expansão no mercado internacional, pois temos um produto de qualidade para ofertar e identificamos uma demanda neste cenário”, disse o presidente. AZUL A Azul enviou uma nota ao M&E com a seguinte afirmação: “A Azul acompanha a tramitação do projeto de lei sobre Céus Abertos, no Senado Federal. Tão logo o acordo seja votado, a companhia se manifestará sobre o assunto”. No entanto, não é de hoje que o próprio CEO John Rodgerson acredita que o Acordo de Céus Abertos pode não ser tão favorável às companhias brasileiras. Ele afirma que o acordo só seria interessante se as regras possibilitarem a mesma participação em ambos os lados. “A legislação americana para os pilotos é muito mais flexível que a brasileira, por exemplo. Eles podem voar mais horas que os nossos pilotos. E isso é ruim para o Brasil. Pois os pilotos perdem mercado”, explicou. No começo de fevereiro, em entrevista ao portal FlightGlobal, o próprio John Rodgerson já tratava a aprovação do acordo de Open Skies como inevitável. Tanto é que confirmou ao portal norte-americano que já trabalha junto com a United Airlines a fim de criar uma Joint Venture. Ambas as companhias já têm acordos de codeshare, além de oferecer benefícios recíprocos aos seus respectivos programas de fidelidade. É bom lembrar que a United investiu US$ 100 milhões na Azul, lá em 2015, além de ter expressado as intenções de aprofundar a relação com a companhia brasileira. GOL Já a Gol vê como positiva a aprovação da política de céus abertos, que visa a liberdade de frequências de operações entre Brasil e Estados Unidos. Em nota enviada ao M&E, a companhia ressalta ainda que neste momento não há negociações para firmar um acordo de Joint Venture com empresas aéreas norte-americanas. No entanto, não deu mais detalhes sobre os possíveis benefícios ou revezes que o mercado poderia ter.
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HOTELARIA
Royal Palm Hall entra em sua fase final de construção Com o fim das obras civis, complexo receberá acabamentos e últimos detalhes para a inauguração, marcada para 18 de maio
Perspectiva do complexo, cuja inauguração está prevista para o dia 18 de maio
London, 6–8 November 2017
O Grupo Royal Palm Hotels & Resorts comemorou, em meados de fevereiro, o encerramento das obras civis do Centro de Convenções Royal Palm Hall e a entrega da obra pela incorporadora e construtora OR. A partir de agora, o grupo assume a finalização do espaço, que consiste na colocação de carpetes, revestimentos vinílicos, madeiramento e todo enxoval de eventos. Inauguração já tem data marcada: 18 de maio. Para Antonio Dias, diretor-executivo do Royal Palm Hotels & Resorts a diversidade de oferta e complementaridade deste espaço não existe no Brasil. “Havia uma demanda muito reprimida de grandes eventos e este será um marco no mercado de eventos brasileiros”, declarou. Os números do Royal Palm Hall são grandiosos: 44 mil metros quadrados de área construída, 51 espaços de eventos com 13,5 mil metros quadrados de salas e
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foyers. O Ballroom é o maior do Brasil, com 4,5 mil metros quadrados e capacidade para até 5 mil pessoas em auditório e shows para até 9 mil pessoas. Segundo Dias, o Royal Palm Hall já possui 20 eventos confirmados em seu calendário. A expectativa é que com a sua maturidade, o espaço receba em média 300 eventos por ano, com cerca de 600 pessoas em cada um deles. O faturamento deve atingir R$ 70 milhões por ano. Hoje, o Royal Palm Plaza recebe uma média de 650 eventos com 350 pessoas cada por ano, e faturamento de R$ 130 milhões. Para André Von Zublen, secretário de Turismo de Campinas, a cidade já possui vocação para os negócios e o novo Centro de Convenções veio para colocar de vez a região no mapa dos eventos do país. “O espaço amplia a nossa oferta e reforça nossa posição de destino de eventos. A ideia agora é conseguir captar mais eventos nacionais e internacionais. Esta oportunidade fortalecerá o turismo de negócios na região, gerará empregos e deixará um legado”, comentou. O secretário ainda comentou que o espaço beneficiará a malha aérea de Campinas, pela proximidade de Viracopos. “Temos hoje a maior quantidade de voos diretos do país e essa novo espaço com certeza estimulará novos voos e frequências e facilitará a vinda de mais pessoas para a região”, afirmou. O investimento total é de mais de R$ 500 milhões, incluindo as obras de contra partida e os dois hotéis (e). No total, serão agregados 1.036 quartos, sendo 226 apartamentos no quatro estrelas Royal Palm Tower Anhanguera e 310 no Hotel Contemp orâneo, respectivamente. Com o Centro de Convenções pronto, a meta é agregar até 40% no faturamento anual do complexo a partir de 2019.
Mais detalhes do Royal Palm Hall
Parceiro
O logo da World Travel Market, WTM, RELX Group e o símbolo RE são marcas registradas da RELX Intellectual Properties SA e são usadas sob licença.
• 44 mil m² de área construída, 51 espaços de eventos, 13,5 mil m² os de salas e foyers, 33 salas de apoio e uma área de exposição de 2,7 mil m²; • Salão Monumental é o maior ballroom do Brasil com 4,5 mil m² e pé direito de 8,35 m², com capacidade para 5 mil pessoas em auditório e 9 mil em shows; • O ballroom é divisível em sete módulos que podem atender eventos desde 300 até 9 mil pessoas; • Os dois foyers possuem 1,6 m² cada, possuem divisórias para permitir eventos ao mesmo tempo; • A internet e a tecnologia são de ponta. Toda a infraestrutura permitirá 600 pontos de acesso simultâneo em rede e 7.50 0 acessos simultâneos pela rede wifi; • O local contará com heliponto com acesso direto de elevador ao piso de pouso e sala VIP; • Para alimentação, as cozinhas estão dimensionadas para atender até 3.50 0 p essoas p or refeição, sendo t udo ar mazenado e produ z ido no local; • Serão gerados 350 empregos diretos no novo empreendimento e um total de 1.450 em todo complexo sem contar as torres corporativas e o mall; • Entre as obras de contrapartida do projeto estão um novo viaduto, a rotatória Nova Europa, duas entradas de acesso a rodovia Anhanguera, uma nova rua que terá acesso a entrada do Royal Palm Hall, além de melhorias nas redes de água e esgoto.
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HOTELARIA
Com metas de aberturas alcançadas, Accor busca crescimento do RevPar e da diária média em 2018 Rede atinge a marca de 42 aberturas no país em 2017 e 52 na América do Sul. Para este ano meta é ampliação da diária média Anderson Masetto Dos 52 hotéis abertos pela Accor em 2017 na América do Sul, 42 são no Brasil. Isso dá a dimensão da importância do país no desenvolvimento da rede na região. No início do último ano, a empresa prometeu uma inauguração por semana e a meta foi atingida, impulsionada também pela aquisição da BHG, que adicionou 21 empreendimentos ao portfólio Accor no país. Sobre o volume, o CEO da rede no Brasil, Patrick Mendes, revelou que o incremento foi de 1,7%, um resultado comemorado, haja vista as dificuldades do mercado. “Este foi um ano de transição na América do Sul, bem diferente do ano passado, que foi bem mais difícil. O começo não foi fácil, mas houve uma ruptura forte a partir do segundo semestre”, contou Mendes. “A expectativa é de que estes bons resultados continuem em 2018, porque o último trimestre foi bem melhor do que o esperado”, complementou. No ano passado, o RevPar teve uma queda de 3,4% no ano. Mas se separado apenas os três últimos meses, houve um incremento de 13,9% Mendes credita estes resultados a alguns fatores. O primeiro deles está relacionado a economia, que aponta para uma volta do crescimento do PIB, depois, ele cita a baixa na taxa de juros, uma vez que a taxa Selic caiu de 14,5 para 6,5%. “Com isso temos investidores mais confiantes e mais negócios sendo feitos, o que reflete na ocupação, pois há mais gente viajando”, explicou. O terceiro fator, na opinião do executivo, é a própria Accor, que tem marcas reconhecidas e uma grande capilaridade na região. “O fato de termos uma equipe sólida e acreditando no Brasil últimos 40 anos mostra solidez. Com isso, temos investidores confiantes, marcas reconhecidas e qualidade na operação. Tudo isso contribuiu para os nossos resultados”, disse. EXPANSÃO Com as aberturas de 2017, a Accor atingiu a marca de 329 unidades na América do Sul, com 51,8 mil quartos. Somente no Brasil, são 283 hotéis e 45 mil quartos. As previsões para os próximos anos são boas. A rede já tem no pipeline (empreendimentos em desenvolvimento com contrato já assinado) 142 hotéis. De todos os países em que a Accor atua, o Brasil foi o segundo país que mais abriu unidades no mundo. “Atingimos a meta de abrir um hotel por semana e estamos próximos do objetivo de atingir 500 hotéis na região em 2020. Foi um ano excepcional com recordes em toda a região e o Brasil teve um peso enorme nisso”, afirmou o vice-presidente de Desenvolvimento da Accor, Abel Castro. O executivo afirmou que, além do crescimento orgânico, a rede também está atenta a oportunidades de novas aquisições. 2018 Mendes lembrou que embora a rede tenha batido recorde de aberturas, a economia não contribuiu para que os resultados fossem melhores, isso não apenas no Brasil, mas em toda a América do Sul. “O RevPar sofreu um pouco em 2017. A diária média está essencialmente abaixo do que deveria. Mas temos a expectativa de crescer entre 4 a 6% as diárias neste ano. Isso é fundamental para torna o negócio mais rentável, pois
Patrick Mendes, CEO da Accor na América do Sul, e diretores da rede durante a apresentação dos resultados de 2017
sem retorno não tem investidor e sem investidor não tem hotéis”, afirmou. Segundo o executivo, o balanço dos primeiros dois meses do ano são bons. “Sou conservador, mas é inegável que a situação melhorou. Há, no entanto, dois pontos essenciais para ficarmos atentos: o controle da inflação, pois os nossos custos aumentaram entre 30 e 40% nos últimos anos e a questão política após agosto, por conta das eleições”, alertou. Segundo o executivo, para acompanhar as perdas com a inflação, seria necessário praticar uma diária média entre 12 e 15% maior do que as atuais. O que, para ele, só deve ocorrer nos próximos anos.
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MERCADOEEVENTOS.COM.BR
Vai e Vem do turismo
Ú AVIS BUDGET GROUP - O Av is Budget Group a nuncia Hélio Murssa Junior como o novo responsável pela área de Franquias no Brasil. Há cinco anos no grupo, o profissional já atuou como chefe de operações da Avis Budget na América Latina, respondendo pelas operações da empresa na Colômbia, Peru e Equador. Com a expertise nacional e internacional, Murssa soma 20 anos de exp eriência no setor de locação de veículos e terá como desafio na nova etapa profissional potencializar a expansão de toda a rede franqueada no Brasil. ÚREXTURADVANCE - A consolidadora acaba de contratar Bruno Sá como gerente regional de vendas para o Nordeste, que ficará responsável por uma equipe de 10 executivos de vendas em Fortaleza (CE), Recife (PE), Ilhéus e Salvador (BA). Com passagens por companhia aérea e operadora, o profissional é formado em Turismo pela Faculdade Estácio de Sá. Com a novidade, Jorge Marins, que até então era o gerente responsável pela regional Nordeste, passa a comandar exclu si va m ent e a s b a s e s d a r eg ião Centro-Oeste, que inclui Anápolis (GO), Bra sília ( DF), Ca m p o Gra nd e ( MS), Cuiabá (MT) e Goiânia (GO).
Ú A N C O A D O U RO - O G r u p o
A n cora d ou ro t em u m novo v icepresidente. Luiz Ambar, que deixou o Sabre em novembro do ano passado, foi nomeado para atuar na busca de novos negócios. O executivo uniu-se à Juarez Cintra e Juarez Neto nesta nova função, além de auxiliar a empresa na formação de s eu Cons elho de Adm inis t ração. Luiz Ambar foi sócio e CEO da Bel Air Viagens (empresa fundada por seu pai), a maior empresa de turismo do Brasil em seu tempo, foi executivo da AMEX e do Sabre onde foi VP para a América Latina nos últimos 20 anos.
ÚATLANTICA HOTELS - A Atlantica
Hot els comun icou a cont rat a ção d e Fernando Andrade para fazer parte do time de desenvolvimento da empresa, onde atuará como gerente. O executivo com plet ará a e quip e com p o s t a p or Gabriel Albuquerque, também gerente da área, Renato Carva lho, diretor, e Ricardo Bluvol, vice-presidente. Andrade possui experiência de 15 anos na área hoteleira e deixa seu cargo de gerente geral do Comfort Hotel Santos, onde estava desde 2016, para assumir o novo posto.
anunciou Mariana D’Almeida Santos Funcia como nova Gerente de Vendas do conglomerado. Após passagens por Gol e Trend, Mariana chega para estruturar a recém-criada área de Produtos Non Air da consolidadora. Em 2017, segundo o vice-presidente do Grupo BRT, Marco Aurélio Di Ruzze, as vendas de hotelaria no canal consolidação cresceram quase 200%, fr uto de ajustes na plataforma eFacilPlus, criação de uma cent ral de atendimento exclusiva, que f unciona 24 horas como suporte aos agentes, e a renegociação com a base de 2,5 mil hotéis parceiros.
ÚOTHON - A Rede de Hotéis Othon acaba de anunciar a chegada dos novos gerentes gerais das unidades de Fortaleza e Natal. No Othon Palace Fortaleza, a nova gerente é Flávia Cristina da Silva. Fo r m a d a em Ciên cia s Co nt áb ei s e com pós-graduação em Controladoria e Fina nça s, a executiva tem 13 a nos de exp eriência no setor hoteleiro. No Natal O t hon Suítes, mais novo hotel da Re d e, com m eno s d e um a no d e funcionamento, Gelcimar Ramos é o novo responsável pela gerência geral. O p r of i s s io na l t ra b a l ha em Hot éi s O t hon há nove a no s. Gelcimar s erá responsável por dar suporte a todas as áreas operacionais da unidade localizada na capital potiguar.
ÚCWT BRASIL – Fernando Michellini foi nomeado Count r y Director, CW T Brasil, assumindo a função a partir do mês de fevereiro. A empresa anuncia t a m b ém n ova s l id era n ça s n o t i m e co m er cia l, A m au r i R ib ei r o, co m o Diretor de Relacionamento e Adriano Schissatti, como Diretor de Vendas da CWT Brasil. Fernando possui mais de 15 anos de experiência em liderança de diversas áreas comerciais e de operações em grandes empresas da indústria de viagem corporativa no Brasil. Já Adriano Schissatti, Diretor de Vendas, continuará responsável pelo time de vendas e pelo desafio constante de conquistar novos clientes.
ÚMALAI MANSO - O Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa, de categoria luxo no Mato Grosso, a nu n cia Tia go Ca b au co m o n ovo gerente geral do empreendimento. O p r of i s s io na l t em fo r m a ção em Hotelaria e já trabalhou em diversos h ot éi s d a r e d e At la nt i c a Hot el s. “Já estou completamente imerso e muito satisfeito p or fazer parte do Malai Manso. Estou alinhando com a e quip e m et a s para o s próx im o s mes es e adia nto que o foco s erá a gestão de pessoas e ações que reflitam diretamente nos b ons resultados”, comentou o executivo.
Ú G R U P O B RT - O G r u p o B R T
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AGENDA
08 de março
12 e 13 de abril
ENCONTRO COMERCIAL BRAZTOA O Encontro Comercial Braztoa está chegando a São Paulo. As inscrições estão abertas e a expectativa dos organizadores é receber até 1.80 0 de agentes no Cent ro de Convenções Frei Caneca, nesta que será a 49ª edição do evento. Exatos 32 associados Braztoa já estão confirmados e cerca de 500 agentes irão ao evento por conta das caravanas oferecidas. O evento ganhou o apoio da Abav Nacional, Aviesp, Gol e Wet’n Wild e, em breve, oficializará um acordo com a IGLTA para fomentar o segmento. Informações: braztoa.com.br
AVIESP A Aviesp está em contagem regressiva para a realização da 40ª edição da Aviesp: Expo de Negócios em Turismo, entre os dias 12 e 13 de abril, no Expo Dom Pedro, em Campinas. O evento – que não teve sua edição em 2017 – retoma com novidades e altas expectativas. Serão 105 es t a nd es, cerca d e 30 0 marca s part icipa ntes e exp e ct at iva de público em torno de 5 mil profissionais do turismo. Entre as novidades está o horário estendido da feira, que passa a ser das 10 às 18 horas. Informações: aviespexpo.com.br
03 a 05 de abril
25 e 26 de maio
WTM-LA Está tudo pronto para a 6ª edição da WTMLA que acontece entre os dias 3 e 5 de abril de 2018, no Exp o Center Norte, na capit a l paulista. A organização já confirmou a volta de operadoras nacionais estrangeiras ao evento. É o caso da Iran Doostan, e Restel; e as nacionais Newmon, e Tourmed. Estreando nesta edição, por sua vez, está a agência portuguesa Living Tours, com 13 anos de experiência em Portugal e na Espanha. Outra novidade é a operadora inglesa Viator International, especializada em turismo religioso. Informações: latinamerica.wtm.com
BNT A BNT Mer co s u l ch ega a s ua 24ª e d i ção neste ano. Entre os dias 25 e 26 de maio, os participantes verão um aumento em 10% das unidades de negócio, dispostas pelo formato de ruas abertas, para melhor circulação do público, a lém d a ex pa n s ão no núm ero d e s a la s d e capacitação, a edição de 2018 da BNT Mercosul contará com oito sala com capacidade para 50 p essoas cada. A feira retor nará também com a terceira edição do business Center, que acontecerá no hotel Sibara Flat & Convenções. Informações: bntmercosul.com.br
Pantera Negra já é um sucesso nos cinemas. O que poucos sabem é que parte do cenário do filme foi gravado em terras brasileiras, nas Cataratas do Iguaçu, localizadas no estado do Paraná
Conheça os destinos que serviram de locação para filmes indicados ao Oscar 2018
O aplicativo brasileiro de viagens Voopter mostrou os principais pontos turísticos dos locais em que foram realizadas as filmagens dos nove filmes indicados ao maior prêmio do cinema www.mercadoeeventos.com.br Tiragem: 17.120 exemplares Circulação nacional através de mala direta
Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Diretor de Inteligência de Mercado Bernardo Ignarra (bernardo.ignarra@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2251 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) | Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Victoria Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Repórter Especial Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2252 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6316 / 3233-6320 Estados Unidos - Globe Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistente Operacional Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal.
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