M&E 383

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1ª Quinzena | Fevereiro de 2020 | 2ª quinzena | ano XVI | nº346 Junho 2018 Ano XVII | nº383 - mercadoeeventos.com.br

mercadoeeventos.com.br

ENTREVISTA Dilson Verçosa, diretor da American Airlines, comenta o Acordo de Céus Abertos. Página 3

TURISMO EM DADOS Abear registra novo crescimento da aviação comercial no mês de março. Página 4

AVIAÇÃO Las Vegas celebra início de voo direto do Brasil e espera 10% mais brasileiros. Página 6

SERVIÇOS Movida apresenta novo aplicativo que permite identificação biométrica e pagamento. Página 6

FEIRAS E EVENTOS Aviesp Expo confirma retorno a Águas de Lindóia, no interior paulista, em 2019. Página 7

Denver, Aspen &oSnowmass: Fort Lauderdale: paraíso dasum roteiro pelo Colorado queevai muito além da neve compras, diversão tranquilidade

AGÊNCIAS E OPERADORAS

Páginas 10 e 11

Diversa Turismo, nova operadora de Arnaldo Franken, promete um novo modelo de negócios. Páginas 8 e 9 Página 8

Rede Nobile completa 12 anos e fatura R$ 300 milhões Com inovações, BNT Mercosul recebe mais de 5 mil pessoas Empresa teve crescimento de 24% no lucro operacional em 2019 e avanços na diária média Feira realizada em Itajaí (SC) passou a ter corredores abertos e contou com 350 marcas

ENTREVISTA AGÊNCIAS E OPERADORAS Vinicius Lummertz, secretário de Turismo de São Paulo,Nacional falou aorealiza M&E sobre conquistas deste Abav nova as eleição primeiro ano na pasta e dos projetos para 2020. e elege Geraldo Rocha, do Paraná, como presidente para o biênio 2018/2019

3 6

6 9

Página 10 Páginas 14 e 15

7 21

AVIAÇÃO AVIAÇÃO Azul Linhas Aéreas faz oferta para adquirir Two Flex por

AVIAÇÃO HOTELARIA Avianca Holdings segue no seu plano de reestruturação e

R$ 123 Airlines milhões eanuncia anunciouvoo maisdireto uma rota Latam parainternacional: Lisboa Campinas-Nova York, que terá início em junho.frequência a partir de setembro e intenção de operar para Munique ainda neste ano

anuncia maisinovações oferta paraeoparcerias Brasil, com mais frequências em Promoções, com agentes São Paulo e a estreia da rota Porto Alegre-Bogotá. de viagens fazem BHG comemorar crescimento nas vendas em 2018

Confira a movimentação do mercado e a agenda dos próximos eventos do Turismo. Página 14 Confira a movimentação do mercado e a agenda dos próximos eventos do Turismo. Página 22


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ENTREVISTA

Anderson Masetto São Paulo não costuma (ou costumava) ser sinônimo de Turismo. O estado, maior PIB do Brasil, era sempre visto como um grande centro de negócios, mas com poucas opções de lazer. Este imaginário coletivo vem mudando aos poucos e colocando o destino como um dos principais do País. Sob o comando de Vinicius Lummertz – ex-ministro e ex-presidente da Embratur – o estado ganhou um programa baseado no aumento da conectividade, uma nova marca e investimentos em estruturação. Os resultados apareceram rapidamente. Em 2019 a atividade turística cresceu 6% em São Paulo, enquanto, em todo o País, o incremento foi pouco mais de 2%. MERCADO & EVENTOS – Em apenas um ano, o Turismo do Estado de São Paulo se transformou, projetando o destino para todo o País. Como foi este processo? Vinicius Lummertz - Neste primeiro ano fechamos como o segundo destino do mundo que mais teve crescimento de buscas no Google. E isso significa muito, porque um estado que não era olhado como destino teve um crescimento destes. Isso é um resumo importante desta história de um ano. A exposição e promoção está elevando a demanda e um exemplo é que São Paulo saiu de quarto para primeiro em buscas para o Carnaval. M&E – E quais foram os caminhos que fizeram o estado de São Paulo chegar a estes resultados? Vinicius Lummertz - A medida que você apresenta o destino, as coisas acontecem e temos a maior campanha do Brasil. E também internacionalmente, em uma campanha para 122 países por meio da CNN. Isso está sendo feito por meio de uma forma muito bem concebida. Temos agora uma marca e este posicionamento é muito importante. Os resultados que já tivemos são fruto da posição política do próprio governador, João Dória, que é um homem do Turismo. M&E – Houve também uma adesão de outras áreas do governo? Vinicius Lummertz – O Henrique Meirelles, secretário da Fazenda, foi fundamental. E de fora a Abear, que topou o desafio, além do Visit São Paulo. Começamos então com investimentos na mudança da alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação, passando de 25 para 12,5% e não é guerra fiscal porque ainda não é um valor baixo. Com isso, melhoramos eficiência do transporte aéreo, o que gerou um impacto em todo o estado. M&E – E quais foram os resultados concretos? Houve queda na arrecadação? Vinicius Lummertz – Os primeiros indicativos apontam

que houve aumento no Turismo. Em 2019 o Turismo crescerá 6% no Estado de São Paulo e no Brasil este número será de 2%. Importante dizer que se economia cresceu, a arrecadação de impostos subiu. É evidente que deu certo. Outro dado é que no ano passado, o Turismo gerou 50 mil empregos. Aumentamos a frequência dos voos semanais. Com a queda do ICMS, negociamos 450 novos semanais, mas já estamos em 780, além da ligação de vários aeroportos regionais que não tinham voos antes. Os novos voos geram negócios, como no transporte de cargas, em eventos, hotelaria e comércio. Há uma máxima de que o Turismo vai bem quando a economia vai bem. Mas não

somos passivos, não é apenas reflexo. No mundo o nosso setor já é um motor e esta é uma diferença de percepção, que já existe em São Paulo. M&E – Quais são estas ações assertivas do governo? Vinicius Lummertz – Investindo na criação de postos de trabalho, mudamos o calendário escolar. É importante dizer que não há investimento apenas em promoção, mas também em estruturação. Criamos linhas de crédito e batemos recordes de investimentos. Para este ano teremos uma programação intensa, com o projeto das rodovias cênicas, rotas gastronômicas e outros que são consequência do que foi feito no ano passado.

Foto: Eric Ribeiro

Investimentos e estruturação colocam SP em evidência

Vinicius Lummertz, secretario de Turismo de SP


Se a economia vai bem... Roy Taylor Há uma máxima que diz qu e “s e a e co n om ia va i bem, o Turismo vai bem”. Há, no entanto, uma forte crença dos que atuam no setor de que este processo pode ter o caminho inverso. O Tu rism o p od e sim s er um motor para o cres cimento econômico, geração de emprego e renda. Se há condições, estrutura e investimento em promoção, o fluxo de visitantes é certo e, como sabemos, esta indústria movimenta mais de 50 setores da economia. Acreditamos que as duas coisas são verdadeiras. É claro que quando há uma e conom ia puja nt e e empregos, há t a mbém ma is viagens. E, neste momento, os dados apontam para uma retomada mais consistente da economia neste ano. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice de Intenção de Consumo das Famílias atingiu seu melhor resultado para um mês de janeiro d es d e 2015, ch ega nd o a 97,1 pontos. E es tes result ados não são apenas para o futuro. O levantamento mostra que a renda atual do brasileiro cresceu 3,8%, o maior nível desde 2015 também. O bra sileiro está áv ido a consumir mais e está claro que há hoje muito mais confiança para isso. Existe uma p ercep ção de que a

economia está melhorando. Ao mesmo tempo, os empresários também compartilham deste sentimento. Ainda de acordo com a CNC, o índice que mede a confiança dos empresários chegou a 126,6 pontos em dezembro, result ado 2% ma ior do que no mesmo período de 2019. Se a economia vai bem, do outro lado há um grande movimento para a realização de avanços no s etor. Novas rodadas de concessões de aeroportos, estudos avançados para concessão d o s p a r qu e s na cio na i s, avanços para a criação de cassinos em resorts, além da transformação da Embratur em agência. De outro lado, cada vez mais estados investem na flexibilização da alíquota do ICMS para o combustível de aviação, o que tem feito com que a malha aérea doméstica crescer bastante. O ano de 2020 começa a se desenhar de maneira p osit iva para o Turismo. Seja p or meio do cres cimento econômico ou pelas condições que estão sendo criadas, seja pela desburocratização e modernização da legislação ou pelas ações inovadoras e arrojadas do empresariado.

Todos os anos vemos casos pontuais de empresas do setor que acabam tendo dificuldades ou encerrando as suas operações. A culpa? Não há uma fórmula que se aplica a todas elas, gestão, conjuntura, apostas erradas, concorrência desleal e até fraudes já foram responsáveis pelo fechamento de empresas do Turismo. O caso recente mais emblemático é o da Avianca Brasil, que deixou muitas agências e operadoras com prejuízos. O assunto volta a tona agora p or conta da Tur net, que passa por dificuldades. Embora os valores envolvidos sejam altos, as margens no Turismo são muito pequenas. Um descuido, uma variação cambial ou uma aposta que não vinga pode ser fatal. Isso, porque falamos, na sua grande maioria, de empresas médias e pequenas, que acabam sendo mais frágeis. No entanto, esta não é uma regra. Existem empresas no setor – de todos os tamanhos – que são muito sólidas e atuam de forma segura. A escolha de fornecedores por parte do agente de visagens deve ser cuidadosa. Não é fácil saber se as coisa s não vão b em com alguma empresa, mas optar por quem oferece não apenas produtos, mas também

ACUMULADO ANO JANEIRO A NOVEMBRO DE 2019

Diária média, Ocupação e RevPar registram aumento em 2019, aponta 149º InFohb

segurança é essencial. Não é tarefa simples, mas tempo de atuação no mercado, histórico e garantias podem dar uma indicação e evitar futuros prejuízos. Não falamos aqui de condenar empresários e executivos que atuam ou atuaram em empresas que passaram por dificuldades. O Turismo não é um setor fácil, como falamos acima, as margens de lucro são p e quena s e um imprevisto é capaz de causar um estrago grande. Porém, o agente de viagens – ao meu ver o elo mais fraco desta cadeia – precisa se proteger. E iss o cab e ao próprio agente. O mercado já conv iveu com t ent at iva s d e seguros para evitar estes prejuízos, mas eles não tiveram a adesão do mercado. A legislação é b em cr uel com as agências, pois para a Lei elas são responsáveis pelos produtos que comercializam, mesmo sendo de terceiros. Enquanto isso não é revisto, é preciso buscar empresas que passem confiança, pois o fechamento de empresas do setor está longe de ser um problema do passado. Anderson Masetto é jornalista, pósgraduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

tarifa e ocupação de 8,7% e 4,9%, respectivamente. Referente às taxas do RevPar, foram registradas altas em 12 dos 13 municípios analisados, sendo as mais significativas em Vitória, com 27,8%, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, ambos com 22,5%, o único município que ficou no negativo foi Fortaleza, que apresentou queda de -3% em suas taxas. Já referente aos dados de taxas de ocupação, Fortaleza aparece novamente com resultados negativos, apresentando queda de -4,9%, juntamente com Florianópolis, com -0,6%. Já as variações positivas podemos destacar o Rio de Janeiro, com um crescimento de18%, e Vitória, com 13,4. Os dados de diária média, por sua vez, só apresentou resultados positivos.

pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil Quanto à análise por região, a taxa de ocupação (Fohb), mostrou que o setor hoteleiro, ao longo registrou acréscimos de 6,1% no Sudeste; 3,4% de 2019, registrou seu melhor momento em reno Centro-Oeste; 3% no Norte; 1,8% no Nordeste lação aos últimos anos. O levantamento apontou e 1,5% no Sul. Na diária média, todas as regiões crescimento, no acumulado de 2019, nosNorte três tiveram acréscimos variando entre 8,1% no indicadores a diária média subiu 7,2%, e 7,9% no analisados: Sudeste. Para o indicador de RevPAR, a ocupação aumentou o RevPar variações positivas em3,3% todase as regiões: registrou 14,5% no Sudeste; 11,3% 8,7% período no Centro-Oeste; 10,7% a mais do no queNorte; o mesmo em 2018. 6,1%um no Sul e 5,5% no Nordeste. “É claro sinal de solidez no processo de recuperação do desempenho hoteleiro no Na análise por categoria hoteleira, apenas Brasil. Depois de três anos consecutivos de aumento de ocupação, chegou o momento de a diária começar a crescer com mais intensidade”, afirma Orlando de Souza, presidente executivo do Fohb. BRASIL Jan a Nov/19 Região

Taxa de ocupação

Diária média

RevPAR

UHs

Hotéis

2018

2019

Variação

2018

2019

Variação

2018

2019

CO

5.587

40

56,59

58,52

3,4%

210,36

221,19

5,1%

119,04

129,45

8,7%

NE

7.152

60

63,35

64,50

1,8%

200,61

207,78

3,6%

127,08

134,01

5,5%

Variação

N

2.965

22

57,44

59,14

3%

173,04

186,98

8,1%

99,40

110,59

11,3%

SE

41.000

295

56,81

60,29

6,1%

234,69

253,23

7,9%

133,32

152,67

14,5%

S

12.202

110

60,62

61,56

1,5%

209,40

218,84

4,5%

126,94

134,71

6,1%

Brasil

68.905

527

58,17

60,76

4,4%

221,69

236,78

6,8%

128,97

143,86

11,5%

*RevPAR: Revenue Per Available Room = Receita por Apartamento Disponível

CATEGORIAS

Econômico

Jan a Nov/19

Midscale

Upscale

2018

2019

Variação

2018

2019

Variação

2018

2019

Variação

Taxa de ocupação

61,49

64,36

4,7%

65,02

67,64

4%

63,62

65,12

2,4%

Diária média

177,58

189,41

6,7%

239,03

258,03

7,9%

357,27

377,85

5,8%

RevPAR

109,19

121,90

11,6%

155,42

174,53

12,3%

227,29

246,06

8,3%

Hotéis DADOS DE MESMA BASE

Roy Taylor é fundador e presidente do Mercado & Eventos

acréscimos foram registrados. Na taxa de ocupação: 4,7% no Econômico; 4% no Midscale; e 2,4% no Upscale. Na diária média: 6,7% no Econômico; 7,9% no Midscale; e 5,8% no Upscale. No RevPAR: Quanto aos dados regionais, o destaque fica 11,6% no Econômico; 12,3% no Midscale; e 8,3% no para o Sudeste, que registrou incremento de Upscale.

Analisando os dados acumulados de janeiro a novembro de 2019, o InFOHB considera para o estudo 527 hotéis de redes associadas responsáveis por 68.905 unidades habitacionais Bruna (UHs). Grolla Em comparação com 2018, houve aumento de 4,4% na taxa de ocupação, 6,8% na diária média e 11,5% no149 RevPAR. A edição do InFohb, levantamento realizado

UHs

Em busca de confiança Anderson Masetto

03

TURISMO EM DADOS DADOS DE MESMA BASE

EDITORIAIS

33.828

26.062

9.015

259

212

56

04

PRINCIPAIS MUNICÍPIOS Taxa de ocupação (%)

outro lado, dentre as variações destaques Ed.positivas, 148 | Novembro 2019

Janeiro a Novembro/19

Dos 13 municípios analisados, apenas Fortaleza e

para Rio de Janeiro 18% e Vitória 13,4%. Os demais

Florianópolis tiveram quedas em relação ao ano

apresentaram variações entre 7% em Goiânia e 0,7%

passado, (-4,9%) e (-0,6%) respectivamente. Por

em Curitiba.

1,5%

18%

5,9%

13,4%

5,6%

3,6%

-4,9%

3,5%

7%

0,7%

6,7%

-0,6%

4,3%

80% 60% 40% 20% 0% 2018

SAO

RIO

BHZ

VIX

CPQ

SSA

FOR

BSB

GYN

CWB

POA

FLN

MAO

65,72

52,98

58,13

60,46

51,87

63,52

75,50

60,36

51,96

64,37

60,16

66,11

58,69

2019

66,69

62,54

61,54

68,53

54,77

65,78

71,80

62,47

55,61

64,84

64,22

65,73

61,18

UHs

12.952

5.608

3.363

1.739

1.482

1.719

1.140

2.003

1.451

3.243

2.523

932

1.934

82

36

21

11

10

11

10

11

10

28

20

9

13

Hotéis

Diária Média (R$)

Janeiro a Novembro/19

Para este indicador, somente acréscimos foram

em Belo Horizonte com 17,2% e São Paulo com 11,6%.

registrados, os resultados mais expressivos foram

11,6%

3,7%

17,2%

12,8%

1,3%

10,1%

2%

8,5%

1,2%

4,6%

5,9%

6%

9,8%

R$360 R$270 R$180 R$90 R$0 SAO

RIO

BHZ

VIX

CPQ

SSA

FOR

BSB

GYN

CWB

POA

FLN

MAO

2018

290,59

247,88

180,26

152,88

207,75

201,93

213,17

240,49

206,15

200,40

210,54

224,22

159,31

2019

324,38

257,14

211,32

172,41

210,53

222,31

217,34

260,99

208,63

209,62

223,01

237,65

174,92

RevPAR (R$)

Janeiro a Novembro/19

A performance do RevPAR revela alta do indicador

22,5%. Fortaleza mais uma vez, foi o único município

em 12 municípios, sendo os mais relevantes em

com redução no indicador, registrando queda de

Vitória 27,8%; Belo Horizonte 22,5% e Rio de Janeiro

(-3%).

R$250

13,3%

22,5%

24,1%

27,8%

7%

14%

-3%

12,3%

8,3%

5,4%

13,1%

5,4%

14,5%

R$200 R$150 R$100 R$50 R$0

SAO

RIO

BHZ

VIX

CPQ

SSA

FOR

BSB

GYN

CWB

POA

FLN

MAO

2018

190,99

131,32

104,79

92,43

107,77

128,27

160,94

145,17

107,11

129,01

126,65

148,25

93,50

2019

216,33

160,81

130,04

118,16

115,30

146,24

156,04

163,04

116,03

135,92

143,21

156,20

107,02

Ed. 148 | Novembro 2019

=w

4


5

QUINZENA

Com 4% de crescimento, Turismo mundial RESULTS registra 1,5 bi de turistas internacionais 2019 2019 TOURISMem ANOTHER YEAR OF GROWTH

Janaina Brito A Organização Mundial do Turismo (OMT) revelou, em seu primeiro relatório da década, que o Turismo global apresentou crescimento pelo décimo ano consecutivo. Em 2019, todas as regiões tiveram um aumento nas chegadas internacionais, totalizando 1,5 bilhão de turistas internacionais, um crescimento de aproximadamente 4% - com 54 milhões de chegadas a mais que em 2018. Esses números provam que o turismo continua sendo um setor econômico líder e resiliente, mesmo com as incertezas atuais, como as dúvidas em torno do Brexit, o colapso de Thomas Cook, as tensões geopolíticas e sociais e a desaceleração econômica global. Esses fatos decisivos contribuíram para um crescimento mais lento em 2019, se compararmos com as taxas excepcionais de 2017 e 2018. A desaceleração pode ser notada principalmente nas economias avançadas, como a Europa, a Ásia e o Pacífico. “Nesses tempos de incerteza e volatilidade, o turismo continua sendo um setor econômico confiável. Nosso setor continua superando a economia mundial e exigindo que não apenas cresçamos, mas também melhoremos”, disse o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili. Já o Oriente Médio emergiu como região, apresentando o maior e mais rápido crescimento de chegadas internacionais em 2019, com um aumento de quase o dobro da média global (+8%). O crescimento na Ásia e no Pacífico diminuiu, mas ainda assim, eles apresentaram taxas de crescimento acima da média, com 5% a mais de chegadas internacionais. Apesar do crescimento ter sido menor do que nos anos anteriores (+4%), a Europa continua na liderança quando o assunto é o número de turistas internacionais que chegam ao continente, recebendo 743 milhões de viajantes no ano passado (51% do mercado global). Além disso, a França continua sendo o destino mais visitado do mundo, com 89 milhões de turistas estrangeiros, seguida pela Espanha e pelos Estados Unidos. As Américas (+2%) apresentaram um cenário misto. Algumas ilhas no Caribe consolidaram sua recuperação após os furacões de 2017 enquanto que na América do Sul houve uma queda no número de turistas internacionais devido à turbulência social e à política das regiões. Os dados disponíveis para o continente africano são limitados, mas apontam resultados positivos no Norte da África (+9%) e

pouco crescimento na região da África Subsaariana (1,5%). OTIMISMO MODERADO Para 2020, está previsto um crescimento de 3% a 4%, uma perspectiva refletida no último Índice de Confiança da OMT, que mostra um otimismo cauteloso: 47% dos participantes acreditam que o turismo terá um desempenho melhor e 43% no mesmo nível de 2019. Eventos esportivos, incluindo as Olimpíadas de Tóquio, e eventos culturais como a Expo 2020 Dubai deverão causar um impacto positivo no setor.

+4% CRESCIMENTO

1.5 BILHÃO

DE CHEGADA DE TURISTAS INTERNACIONAIS

AMÉRICAS

EUROPA

220 Milhões 742 Milhões 15% do total global 51% do total global

4 MILHÃO

CHEGADAS POR DIA

ÁFRICA 71 Milhões 5% do total global

ORIENTE MÉDIO TEVE MAIOR CRESCIMENTO EM 2019 PORCENTAGEM POR REGIÃO ORIENTE MÉDIO

7.6

ÁSIA E PACÍFICO

4.6

ÁFRICA

4.2

MUNDO

3.8

EUROPA

3.7

AMÉRICAS

2.0

ORIENTE MÉDIO 64 Milhões 4% do total global

ÁSIA E PACÍFICO 364 Milhões 25% do total global

PROJEÇÃO PARA 2020

+3% A +4% O ESTUDO PROJETA CRESCIMENTO ENTRE 3% E 4% NA CHEGADA DE TURISTAS INTERNACIONAIS EM 2020

47% DOS PARTICIPANTES DO ÍNDICE DE CONFIANÇA DA OMT ACREDITAM QUE 2020 VAI SER MELHOR OU MUITO MELHOR DO QUE 2019. 43% NÃO ESPERAM MUDANÇAS

FONTE: WORLD TOURISM ORGANIZATION (UNWTO), JANEIRO 2020


AVIAÇÃO

Azul anuncia acordo para adquirir TwoFlex por R$ 123 mi Negócio depende ainda de auditorias e aprovações regulatórias, mas abre diversas oportunidades para a companhia Igor Regis A Azul e a Two Taxi Aereo “TwoFlex” anunciaram, em meados de janeiro, que assinaram uma oferta vinculante para a Azul adquirir a empresa aérea regional por R$ 123 milhões. A oferta permanece sujeita a condições como a conclusão da auditoria, negociação de um contrato de compra e venda, e aprovações regulatórias. A TwoFlex oferece serviço regular de passageiros e cargas para 39 destinos no Brasil, dos quais apenas três cidades regionais são atendidas igualmente pela Azul. A companhia também conta com 14 horários diários de partidas e chegadas na pista auxiliar de Congonhas. Sua frota é composta por 17 aeronaves Cessna Caravan próprias, um turboélice regional monomotor com capacidade para nove passageiros. “Construímos um ótimo negócio na aviação regional nos últimos anos, conectando cidades menores a grandes capitais em todo o país. Estou ansioso para conectar nossa rede regional à rede doméstica e internacional da Azul”, destacou Rui Aquino, CEO da TwoFlex. “Nos últimos dez anos, a Azul liderou o desenvolvimento da aviação regional no Brasil, atendendo a mais de 100 destinos domésticos e trazendo novos serviços para mais de 50. Nosso objetivo é continuar levando serviço aéreo para novas e diversas partes do Brasil. As aeronaves Cessna Caravan serão a maneira mais adequada para alcançar cidades e comunidades menores”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul. “A aquisição do TwoFlex ajudará a Azul a aumentar a demanda de clientes, pois poderá levar o serviço aéreo a lugares onde não são servidos hoje, além de conectar cada vez mais pessoas à sua malha de voos e destinos. A operação de carga da TwoFlex também será uma adição estratégica à Azul Cargo Express, pois poderá levar carga para cidades hoje não atendidas”, complementou. O QUE ESTÁ EM JOGO Por mais que não estejam perfeitamente claros os planos da Azul com a aquisição da TwoFlex, é possível enxergar estratégia por trás da transação. Os 39 destinos atendidos

Foto: Eric Ribeiro

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CONGONHAS A aquisição da TwoFlex traz consigo também a posse de 14 slots na pista auxiliar do Aeroporto de Congonhas. A companhia, que correu por fora na disputa por slots no terminal, acabou ficando com o espaço por operar aeronaves de menor porte. A legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), porém, veda apenas a operação de aeronaves a jato na pista auxiliar, o que não restringe o uso de ATRs. Desta forma, os horários de pouso e decolagem poderão ser utilizados pela Azul, aumentando a capacidade de cada decolagem de nove passageiros com o Cessna da TwoFlex, para 68, com os ATR 72. A manobra seria permitida, tendo em vista que a resolução da Anac autoriza a transferências de slots entre companhias do mesmo grupo.

John Rodgerson presidente da Azul Linhas Aéreas

Rui Aquilo, presidente da TWOFlex Taxi Aéreo

pela companhia especializada em aviação regional e táxi aéreo são somente parte do pacote da compra, que inclui 17 aeronaves Cessna Grand Caravan, slots na pista auxiliar de Congonhas e o fim da parceria com uma das principais concorrentes da Azul, a Gol. A Azul, que já ostenta o posto de maior companhia em número de destinos atendidos, com 106, ganhará destinos ainda não atendidos após a incorporação da TwoFlex, reforçando ainda mais a sua estratégia de hubs para atender ao mercado de aviação regional. Na região Sul, por exemplo, a TwoFlex conta com bases em Porto Alegre e Curitiba, também atendidas pela Azul,

oferecendo ligações para 16 cidades nos estados de Porto Alegre e Rio Grande do Sul. Outros exemplos de base compartilhada entre as duas companhias são Cuiabá, Manaus e Belém. A estratégia da Azul é fortalecer cada vez mais a capilaridade destes hubs regionais e estaduais, com voos para cidades do interior do Brasil. Hoje essas rotas são feitas com os ATRs. No entanto, a aquisição permitirá a Azul utilizar voos da TwoFlex em rotas não tão lucrativas. A maior ramificação destes hubs menores possibilitará a companhia abastecer ainda mais o seus três grandes hubs principais em Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife (Pernambuco).

DISPUTA PELO REGIONAL O avanço da Gol na aviação regional em 2019 fez com que a Azul se manifestasse no ano passado, apontando o movimento como “não natural”. Além de anunciar a operação de alguns destinos, a companhia também reforçou acordos de codeshare com Map, Passaredo (hoje VoePass) e TwoFlex. Além de rentabilidade, evitando entrar em rotas que não garantiriam ocupação necessária, as parcerias surgiram com objetivo de atender a aeroportos que não contam com capacidade para receber voos da Gol, operados por B737s. Com a compra da TwoFlex, a companhia inviabiliza a operação de alguns destinos, entre eles os do Rio Grande do Sul, Amazonas e Pará, anunciados no ano passado. A transação também traz uma dúvida sobre o futuro das rotas regionais do Ceará, anunciadas em dezembro, que se conectariam com o hub de Fortaleza. A Gol, por sua vez, se manifestou ressaltando que acordo com a TwoFlex de compartilhamento de voos e compra de capacidade representou apenas 0,007% do número de assentos ofertados em 2019. A companhia reforçou ainda que o fim da parceria não afeta o plano de expansão regional.

Companhia voará para Nova York a partir de junho Pedro Menezes Nova York é o novo destino internacional da Azul. A rota será implementada à malha da companhia a partir do dia 15 de junho, partindo do aeroporto de Viracopos, em Campinas. Este é o terceiro destino dos EUA a contar com os voos da Azul. As passagens para o destino já estão disponíveis para compra nos canais da companhia e podem ser encontradas a partir de R$ 2.421,00. “Estamos desenvolvendo a aviação regional, atendendo a doméstica e expandindo nossa operação internacional. Toda nossa malha aérea ganha muito com o lançamento de um novo destino internacional”, comemorou Rodgerson. A rota será operada por A330-200 e A330-900neo, a princípio, com sete frequências semanais (um voo diário).

A partir do dia 1° de dezembro, porém, o número cai para cinco voos por semana. O A330-200s será responsável pela maior parte da operação, enquanto o A330-900neo assume apenas duas operações na semana, a partir do dia 4 de julho, e uma a partir de dezembro. O voo o AD8700 deixará Viracop os às 20h30 e chegará em Nova York (JFK) às 05h30 do dia seguinte (hora local), enquanto o voo de volta AD8701 deixará os Estados Unidos às 23h30 e chegará ao Brasil às 10h30 do dia seguinte (hora local). Atualmente, a Azul já atende os destinos Orlando e Fort Lauderdale e passa a contar com 30 frequências s ema na is para os EUA. Além dos destinos norte-americanos, a Azul oferece aos clientes outros destinos internacionais, como Porto, em Portugal, e Buenos Aires, na Argentina.

Voo entre Campinas e Nova York será operado com aeronaves Airbus A330neo


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AVIAÇÃO

Em expansão, Avianca ampliará oferta no Brasil Giulia Bottini Como parte do plano de restruturação da Avianca Holdings para 2021, a companhia anunciou a implementação de novas frequências em suas rotas no Brasil. A mudança, que acontece a partir do dia 29 de março, chega para fortalecer a conectividade internacional através do hub de Bogotá. As novidades estão relacionadas à reorganização da conectividade oferecida pela companhia em três aspectos: aumento de frequências de Bogotá para o Rio de Janeiro e São Paulo; início das operações da rota Bogotá-Porto Alegre, com aprovação prévia do governo, que substituirá a operação atual entre Lima e Porto Alegre; e ajuste temporário da oferta de Lima para Porto Alegre e Rio de Janeiro, entre março e junho de 2020. “Fechamos um 2019 com atividades e números muito positivos no Brasil. Transportamos quase meio milhão de passageiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, assinamos dois acordos de codeshare que nos permitiram expandir a conectividade no Brasil, formamos um equipe comercial própria composta por onze profissionais e fortalecemos o relacionamento com agências de viagens”, afirmou Nissim Jabiles, diretor geral da Avianca no Brasil, Equador e Peru. “O Brasil é um mercado muito importante e, neste ano, estamos trabalhando para aumentar a oferta comercial e a conectividade, aumentar nossa participação no mercado e ganhar a preferência dos passageiros. O primeiro passo é a reorganização da rede que estamos anunciando hoje”, afirmou. A partir de março, a rota São Paulo-Bogotá passará de 14 para 21 frequências semanais. Já a rota Rio de Janeiro-Bogotá passará de sete para 12. Com relação aos ajustes temp orários na op eração Rio de Janeiro-Lima, as frequências serão reduzidas de sete para três voos semanais. Enquanto a operação Porto Alegre-Lima, será reduzida de sete para quatro frequências. PORTO ALEGREBOGOTÁ A companhia aérea está atualmente avançando com aprovações governamentais na Colômbia e no Brasil para operar a rota Bogotá-Porto Alegre, em junho de 2020. De acordo com a estratégia da Avianca, a implementação dessa rota fornecerá melhores opções de conectividade para o passageiro brasileiro. Vale destacar que essa nova conexão substituirá a operação da companhia aérea entre Lima e Porto Alegre. “A Avianca avalia cons-

tantemente sua rede para operar de maneira mais eficiente, concentrando seus recursos nas rotas de melhor desempenho e maior lucratividade, além de ser consistente com o plano de simplificação de frota anunciado recentemente. Nesta ocasião, a empresa apresenta um plano sólido que s e concent ra em t rês p ontos estratégicos: aumento de voos de Bogotá e algumas cidades importantes, abrindo novas rotas e reorganizando as conexões inter nacionais”, disse Michael Swiatek, diretor de Planejamento da Avianca Holdings.

Foto: Eric Ribeiro

Avianca Holdings aumentará, a partir de março, frequências para SP e anuncia rota Porto Alegre-Bogotá em junho

Nissim Jabiles, diretor geral Avianca Internacional para Brasil, Equador e Peru

O BRASIL E O TURISMO ENCONTRAM-SE AQUI 11 - 15 MARÇO 2020

ORGANIZAÇÃO

PARCEIRO ESTRATÉGICO

MEMBRO DE

MUNICÍPIO CONVIDADO

PARCEIRO

MEDIA PARTNERS

PARCEIRO TECNOLÓGICO


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DESTINO

Denver & Snowmass: a dobradinha cada vez mais querida dos EUA Pedro Menezes Países continentais são geralmente conhecidos por sua pluralidade étnica e cultural, resultado da miscigenação de cultura, costumes e condições de vida de cada região sempre moldadas pelo sopro da vida. É assim com o Brasil e suas cinco regiões, dialetos e sotaques. É assim com a Índia e seus mais de cinco milênios de história, que vão dos picos do Himalaia até a costa do Oceano Índico. É assim com a China e seus mais de 1,4 bilhão de pessoas espalhados por regiões que abrangem desertos, montanhas, lagos, rios e mais de 14 mil quilômetros de litoral. Nos Estados Unidos, tão novo e grande como o Brasil, não seria diferente. São 50 estados que cobrem uma vasta faixa da América do Norte, com o Alasca ao Noroeste e o Havaí no Oceano Pacífico, cada um mergulhado

em suas próprias leis, culturas, clima, costumes, sabores e natureza. Dentre tantos destinos já descobertos ou consolidados no mercado brasileiro e internacional, tem um que vem crescendo e se destacando no interesse do público brasileiro: o Colorado, da capital Denver, uma das maiores cidades dos Estados Unidos, cosmopolita, movimentada, mas ainda com um recheio saboroso de cidade tranquila e pacata, e da querida Aspen, cidade que, com apenas 6 mil habitantes, leva a sério as estações do ano e os esportes ligados à natureza. Se é verão, são 32°C, sol o dia todo e prática de esportes radicais como escalada e mountain bike. Se é inverno, a neve cai quase todos os dias, com temperaturas que podem chegar a -20°C, o sol se põe antes das 17 horas, a cidade se transforma e chega a receber até 27 mil pessoas/dia em busca das

melhores montanhas para esquiar. STOPOVER EM DENVER Se o Turismo de massa existisse no século 19, Denver e Aspen com certeza não seriam uma opção de destino para o próximo pacote de férias. Isto porque a região do atual Colorado era escassamente povoada até a década de 1850. Só em 1858, com a descoberta de minas de ouro, que a região enfim começou a se desenvolver. Em apenas um ano cerca de 50 mil pessoas, entre imigrantes e habitantes do leste norte-americano, já haviam migrado para o estado central dos Estados Unidos, que hoje recebe mais de 85 milhões de turistas por ano. Em 2018, exatos 160 anos depois, o gasto dos turistas no estado chegou a US$ 22,3 bilhões. Denver é a capital do Colorado, fundada em 1858 justamente na corrida pelo

Foto: The Crawford

É uma cidade para ser vivida ao ar livre, com 300 dias de luz de sol por ano, e vibrante por conta da aventura urbana encontrada a cada esquina

Foto: VISIT DENVER

Denver é a maior cidade do Colorado e conta com pouco mais de 680 mil habitantes

Blue Bear é um dos locais mais icônicos de Denver

Denver Union Station conta com uma grande parte da energia de Denver, com inúmeros cafés, restaurantes, bares e um dos hotéis mais modernos da cidade

Os becos de Denver, chamados de Alleys, se transformam a partir da sexta a noite com bares e muita agitação

ouro. Localizada na base das grandiosas Montanhas Rochosas, conhecidas como Rocky Mountains, a cidade está localizada a exatamente uma milha de altitude com relação ao nível do mar (1.600m), por isso ficou conhecida como “Mile High City”. Tem pouco mais de 630 mil habitantes (5% da população da cidade de São Paulo), o que mostra que de grande mesmo apenas as riquezas adquiridas com o tempo, como a cultura, a arquitetura, a gastronomia de grandes chefs, o desenvolvimento rápido da cidade e a hospitalidade do seu povo. É uma cidade para ser vivida ao ar livre, com 300 dias de luz de sol por ano, e vibrante por conta da aventura urbana encontrada a cada esquina. É o caso do 16th Street Mall, um calçadão de uma milha de comprimento (1,6Km) no centro de Denver, cheio de cafeterias, lojas, restaurantes e oportunidades. O local se transforma durante o período natalino, com decorações que sempre foram levadas a sério nos Estados Unidos. Denver ainda fabrica mais cerveja do que qualquer outra cidade do mundo. Mais de 200 rótulos são produzidos e servidos todos os dias nas tabernas, pubs, cervejarias e centros gastronômicos de Denver. E as compras? Pensou nelas, pensou em Cherry Creek Shopping Center, onde é possível encontrar grandes boutiques, galerias, lojas sofisticadas e até uma exclusiva da Apple. No centro de Denver também tem há uma grande variedade de oportunidades de compra e o ônibus de traslado grátis do 16th Street Mall facilita sua mobilidade. O complexo de entretenimento Denver Pavilions também é uma ótima oportunidade para gastar. Próximo dali, estão as lojas de Larimer Square, um dos quarteirões mais badalados de Denver. Outras boutiques, cafeterias e livrarias se espalham pela região. Pensou em arte? Pensou em Denver. O Denver ArtMuseum - DAM é um dos maiores museus de arte entre a Costa Oeste dos EUA e Chicago. É conhecido por sua coleção de arte do índio americano e por outras coleções de mais de 70.000 obras diversas de séculos e de todo o mundo. Projetado por Daniel Libesking, o museu conta com uma coleção de arte dos povos indígenas norte-americanos, que representa o trabalho de quase todas as tribos da América do Norte. E se misturar arte com Mice? É aí que nos deparamos com um dos locais mais icônicos de Denver, o charmoso Big Blue Bear. O urso azul de mais de 12 metros espia o interior do Colorado Convention Center, o centro de convenções da cidade com capacidade para até 5 mil pessoas, simbolizando a natureza das redondezas do estado e a curiosidade dos moradores e turistas. ASPEN Muitos conhecem Aspen sem nunca terem pisado na cidade. Mas é claro. Sempre foi o lugar dos ricos e famosos passarem as férias de verão ou inverno. Mas este sonho de conhecer Aspen está cada vez mais próximo da realidade. Cada vez mais acessível, com voos e hospedagens para todos os bolsos e perfis, a cidade sustenta com orgulho sua personalidade cosmopolita numa vila que ao mesmo tempo mantém o espírito do Velho Oeste. E embora Aspen tenha começado a ser reconhecida também pelo seu verão imperdível, é coberta de neve que a cidade atrai a maior parte dos turistas brasileiros e internacionais. Localizada a 2,4 mil metros do nível do mar, no coração das Montanhas Rochosas do


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DESTINO

completou um ano de operação em dezembro, enquanto o Little Nell, em Aspen, entra na temporada de inverno com uma reforma recente e comemorando seu 30º aniversário. COMO CHEGAR Com saída s de São Paulo, Copa Airlines e American Airlines tem as

conexões mais vantajosas para chegar à Denver e Asp en. Sob codeshare com companhias brasileiras, a Copa Airlines liga São Paulo à Denver com apenas uma parada programada no Panamá. Já a American Airlines tem voos diretos de São Paulo para Dallas e uma rápida conexão tanto para Denver quanto para Aspen.

Mercado brasileiro lidera faturamento do AspenSkiingCompany Mais investimentos, mais turistas e cada vez mais novidades passam a fazer do cotidiano de Aspen e Snowmass, no Colorado. Com o reaquecimento do mercado em 2017, os bons resultados alcançados em 2018 e a alta expectativa para o inverno de 2019, o AspenSkiingCompany, responsável por operar quatro montanhas, dois clubes e quatro unidades de hospedagem em Aspen e Snowmass, celebra o bom momento do turismo brasileiro. Em entrevista ao M&E, o COO do Little Nell Hotel Group (divisão de hotelaria do AspenSkiingCompany), Alinio Azevedo, não escondeu seu otimismo com relação ao mercado

Aspen é uma cidade, uma montanha e o que melhor representa a história do esqui na América do Norte, tanto é que recebeu o primeiro teleférico em 1946

brasileiro, hoje dono do maior faturamento do Asp enSkiingCompany e que irá dominar o novíssimo Limelight em Snowmass já em janeiro. “Em ter mos de faturamento, o Brasil hoje é lider de mercado. Já com relação ao volume de turistas, quem lidera é a Austrália. É claro que não estamos no patamar de 2013 e 2014 ainda, mas é perceptível uma melhora nos últimos anos. Tivemos um ano de 2019 muito melhor do que o esp erado, se comparado com os últimos 12 meses. E as perspectivas para este inver no são muito boas, sobretudo do mercado brasileiro”, afirmou Alinio Azevedo.

Bentour O M&E conheceu Denver, Aspen e Snowmass em famtour realizada pela Bentour, em dezembro, com dez operadores e agentes especializados em esportes de neve. Esta foi a oitava vez seguida que a operadora realizou a ação com players brasileiros, uma viagem já consolidada e esperada de acordo com o próprio presidente da Bentour, Marlos Benedini. “Nosso famtrip para Aspen é um dos pontos altos no ano. Já temos uma certa fama e uma série de pedidos que in-

Colorado, Aspen é definitivamente uma cidade de montanha. Está a quatro horas de carro de Denver, numa estrada de tirar o fôlego pelo capricho da natureza. O caminho é repleto de paredes rochosas, montanhas, rios, riachos e densas florestas, que acabam dominadas pela neve nos pontos mais altos. A neve em Aspen é uma das melhores do mundo, perfeita para a prática de esportes como esqui e snowboard. Tem espaço para todos os níveis de aprendizado e é possível esquiar em pistas de qualidade do início ao fim da temporada, que vai da segunda quinzena de novembro à primeira quinzena de abril. E ao lado de Aspen, a cerca de 15 minutos de ônibus gratuito, está Snowmass. Aspen&Snowmass são a dupla perfeita para uma viagem de neve. E por incrível que pareça, boa parte dos turistas brasileiros prefere ficar em Snowmass por conta do perfil mais familiar de resort, bem diferente do ambiente mais badalado de Aspen, principalmente à noite, quando restaurantes e pubs ficam abertos até a madrugada. Com todas as características de cidade de alta atitude, Aspen tem ar seco, baixa umidade e cerca de 300 dias de sol por ano. Aspen é considerada como a mais badalada estação da América. Destinada a esquiadores mais experientes, a vila herdou a charmosa arquitetura do século 19, quando o local era uma área de mineração. Hoje, o espírito do oeste americano recebe uma vida noturna agitada, comcerca de cem bares e restaurantes premiados, mais de 200 lojas

de renome e festivais de música que vão do rock ao clássico. O complexo, na região é formado por quatro montanhas e o SkiPass é válido em todas. Aspen é uma cidade, uma montanha e o que melhor representa a história do esqui na América do Norte, tanto é que recebeu o primeiro teleférico em 1946, o mais longo do mundo na época. Dominada por fãs de esportes de neve, Aspen e Snowmass juntas somam quatro grandes e esquiáveis montanhas: Aspen Mountain, que abriu com 3.200 pés verticais e 148 acres de terreno para esqui e snowboard, a própria Snowmass, que oferece um total de 60 acres de terreno para esqui a snowboard, além de AspenHighlands e Buttermilk, que foram as últimas a abrir nesta temporada, no dia 7 de dezembro. Por conta do sol ir embora cedo nesta época do ano, os lifts de Aspen Mountain funcionam das 9h às 15h30. Em Snowmass, o lift Village Express funciona das 8h30 às 15h30, e o ElkCamp Gondola das 9h às 15h30. NOVIDADES PARA A TEMPORADA 2019/2020 As novidades para essa temporada vão do novo Hotel W, no lugar do antigo Sky Hotel em Aspen, ao novo restaurante em Snowmass, o italiano Sam’s, que estreou neste inverno. Em Snowmass, o grande desenvolvimento da Snowmass Base Village Development continua na próxima fase com a abertura do The Collective, um novo centro comunitário, além de opções adicionais de lojas e restaurantes. Já o LimelightSnowmass

Foto: Matt Power

Embora Aspen tenha começado a ser reconhecida também pelo seu verão imperdível, é coberta de neve que a cidade atrai a maior parte dos turistas brasileiros e internacionais

felizmente não conseguimos atender. Com o tempo, houve uma melhora na qualidade da ação, mas as vagas nos próprios res ort s dim inuira m. Temo s fa m s em ou t ro s d es t ino s, ma s o de A sp en é mesmo o mais desejado”, revelou Marlos. “Sempre diversificamos os profissionais da famtrip, mas alguns se sentem mais firmes vindo uma segunda vez, e se já tiveram vendas ou prospecção, a gente sempre considera uma segunda vez”, disse.

A neve em Aspen é uma das melhores do mundo, perfeita para a prática de esportes como esqui e snowboard


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HOTELARIA

Nobile fatura R$ 300 milhões em receita bruta em 2019 Com balanço positivo, a rede hoteleira, que completou 12 anos de operações, inicia 2020 com projeções otimistas Janaina Brito No dia 18 de janeiro, a rede hoteleira Nobile completou 12 anos de existência com diversos motivos para comemorar. A empresa, que saiu do zero com um capital composto totalmente por sócios brasileiros, faturou R$ 300 milhões em receita bruta nos seus hotéis no ano de 2019. O último ano marcou uma evolução muito positiva para a rede, em todos os segmentos. Além do faturamento total, houve ainda um incremento de GOP (Lucro Operacional Bruto) de 24% e um incremento na distribuição aos investidores de 22%. As duas startups da rede, abertas em 2019: a Soft Brand, Ameris, que já tem mais de 150 hotéis no portfólio; e a Hotelshop, maior plataforma de compras e cotações da hotelaria nacional, também apresentaram uma evolução surpreendente, de acordo com balanço feito por Ricardo Pompeu, vice-presidente de Vendas & Marketing do Grupo Nobile. A marca também recebeu um certificado da ‘GreatPlaceToWork’ como uma excelente empresa para se trabalhar em 2019. Mas, apesar dos bons resultados do ano anterior, a Nobile já se prepara para continuar evoluindo em 2020. As projeções para este ano são bastante otimistas. Pompeu revelou que mais de 6,5 mil quartos estão

Ricardo Pompeu, vice-presidente de Vendas & Marketing; Emiria Bertino, diretora de Qualidade e Processos; e Roberto Bertino, fundador e presidente da Nobile Hotéis

sendo desenvolvidos em pipeline no Brasil e na América Latina. Também é esperado um crescimento de 9,5% em diária media e 9,5% em receita, além de um aumento de RevPar na ordem de 10,5%. Estima-se ainda um crescimento de 5% em ocupação e de 15,7% em retorno ao investidor.

Entre as ações programadas para 2020, está a conferência nacional da Nobile, que reúne anualmente os principais gestores da rede. Neste ano, o evento que premia os destaques da rede, acontece entre os dias 10 e 14 de fevereiro, no Nobile Suítes Maringá.

TRAJETÓRIA Ricardo Pompeu aproveitou a data e relembrou um pouco da história e do desenvolvimento da empresa ao longo deste 12 anos. “Construímos uma trajetória bem expressiva, com serviços consolidados. Hoje, a Nobile ocupa a terceira posição no ranking das 50 maiores cadeias e administradoras hoteleiras do Brasil segundo o Relatório Hotelaria em Números Brasil 2019 da JLL. Além de diversos prêmios, nossa presença no mercado é bastante forte. Estamos em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, além de marcamos presença no Chile e no Paraguai”. Com mais de 11 mil quartos em seu portfólio e 52% dos hotéis da rede aprovados nas inspeções do Selo de Qualidade Nobile, a marca se consagra como um dos principais players do mercado, com índices altos de satisfação em diversos segmentos. “Como prestadores de serviço, nossos colaboradores têm que estar sempre motivados para atender muito bem nossos hóspedes. Atualmente, nosso índice de satisfação interno é de 95%, entre nossos mais de 2,5 mil colaboradores. Alcançamos também 86% de satisfação entre mais de 8,5 mil investidores e 95% de satisfação dos hóspedes”, relatou o VP.

Casa La Torre: conheça o que há de melhor na região de Trancoso (BA) ambientes. É um cantinho especial que nos aproxima da natureza sem nos distanciar das inovações”, comentou Luigi Rotunno, CEO do Grupo La Torre. Com foco no luxo e na exclusividade, o hotel oferece aos hóspedes ambientes autênticos, vista para o mar e muito contato com a natureza. Um dos grandes destaques do empreendimento é a oferta de atividades exclusivas, desenvolvidas para garantir uma experiência única à cada um dos hóspedes. Ideal para casais e familiares, o Casa La Torre faz parte do Quadrado de Trancoso, uma vila contemplada com trilhas ecológicas e cercada de traços históricos preservados ao longo do tempo. Para a comodidade dos hóspedes, três diferentes categorias contemplam as oito acomodações disponibilizadas pelo Casa La Torre: Standard (6), Luxo (1) e Suíte Vista (1). Com um número limitado de hóspedes, o hotel proporciona o acesso à uma vista única para o mar, de um dos pontos mais privilegiados da região. O acesso às paisagens pode ser realizado por meio de diferentes pontos do empreendimento, sempre com um toque de conforto

Área externa do Hotel Casa La Torre

Área interna conta com artefatos produzidos por artesãos da região

Varanda de uma das acomodações com vista para as montanhas

Localizado em Trancoso, na Bahia, o Hotel Boutique Casa La Torre surgiu da paixão de Luigi Rotunno em receber bem as pessoas, aliada à sua paixão pela região. Em um local com elementos históricos e paisagens paradisíacas, um dos grandes objetivos do empreendimento é preservar o charme do rústico, sempre aliado à sofisticação da inovação. E para valorizar a produção regional, grande parte de sua

decoração foi desenvolvida por artistas e artesãos da região, criando ambientes ideais para experiências únicas. “Charmoso e aconchegante, o Hotel Boutique Casa La Torre carrega um pouco de mim em cada detalhe. Onde tudo foi cuidadosamente pensado para criar essa atmosfera encantadora do Quadrado de Trancoso, garantindo a experiência com a excelência de serviços e a elegância dos

e sofisticação. As reservas no hotel incluem café da manhã, varanda mobiliada com vista para o jardim ou para o mar, amenidades de banho da Trussardi, ar condicionado, secador de cabelo, mosquiteiro, entre outros serviços. Além disso, o Casa La Torre está preparado para receber casais em lua de mel, oferecendo espaços exclusivos para o casal, café da manhã no quarto, decoração personalizada nos quartos e um jantar romântico à luz de velas. Outra caracter ística que atrai os hóspedes é a gastronomia do hotel. Com uma bela vista para o mar e uma delicada decoração, o Gino Gastronomia nasce como um requintado restaurante italiano esp ecializado em massas recheadas. Assinado por Luigi Rot unno, o restaurante t raz mais do que receitas, ele apresenta um conceito da genuína cozinha italiana, utilizando-se de ingredientes seletos como fr utos do mar e tendo como especialidades as massas frescas recheadas, produzidas em laboratório próprio.

Paisagem de uma das varandas compartilhadas do Casa La Torre


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CRUZEIROS

Discover Cruises muda para SP e inicia nova etapa Empresa de representação inaugurou, em janeiro, seu novo escritório na capital paulista e espera ampliar as oportunidades de negócios Igor Regis

equipe em São Paulo, por se tratar do maior mercado da região. “Com a Discover estamos em um posição segura em um mercado grande, cheio de oportunidades e com os produtos per feitos. Estar em São Paulo com o novo time fará com que tenhamos mais presença em cada agência de viagens, sabendo o que elas precisam e podendo dar este suporte. Isso é muito importante, pois 100% do B2B é proximidade”, completa. Para Tray Hickey, esta expansão da Discover vem em sintonia com o momento da Carnival Corporation,

em voltar o olhar para o mercado da América Latina. “A Princess tem representações no Brasil há cerca de 20 anos, ma s chegamos ao nosso pico aqui em 2010. Depois disso algumas coisas que aconteceram como um agravamento da cris e p olítica e econômica levaram com que nos decidimos ser mais conservadores em relação à América Latina. Em 2019, a Carnival Corporation percebeu que este era o momento correto do grupo focar novamente na região. E vemos o Brasil como um mercado importante neste momento”, observa.

Nova sede, novos planos e grande suporte das marcas que representa. É com este cenário que a Discover Cruises iniciou 2020. A empresa inaugurou, em janeiro, seu novo escritório em São Paulo, transferindo as suas operações antes baseadas no Rio de Janeiro. Mais do que uma simples troca de endereço, a mudança consolida a empresa como o braço brasileiro da Discover The World, gigante do mercado de representação de Vendas e Marketing no Turismo, e a prepara para o desafio de expandir a presença de marcas como Princess Cruises, Cunard Line, Holland America Line e Seabourn Cruises. “É uma grande oportunidade. Estamos muito empolgados. Estar em São Paulo significa estar no maior mercado do Brasil. A equipe está motivada com todos os planos, ferramentas e expectativas. Queremos alcançar, até o fim do ano, os números que esperamos”, destaca Pablo Zabala, Country Manager da Discover Cruises. “Estamos com um time maior, mais focado no mercado, com mais Desde a última edição da WTM Latin “Alguns expositores nos pedem ações marketing, mais investimenAmerica, a diretoria do evento tem que vão além do que geralmente ofetos e mais parcerias com nosinvestido em ações customizadas e recemos na WTM Latin America. E sos clientes”, completa. “Vamos criar esta demanfocadas em experiência. O projeto, nesse sentido, estudamos, criamos da para essas agências, pois que recebeu o nome de WTM Live é e oferecemos ações personalizadas temos a responsabilidade de uma iniciativa que fomenta negócios e para ampliar a participação do expopor essas marcas em desnetworking com ações diferenciadas sitor, reforçar o networking e passar taque para o consumidor. dentro e fora do pavilhão. conteúdo de forma mais qualificada e Também iremos preparar o exclusiva aos convidados das ações trade, ajudar na distribuição, Para a edição 2020 a WTM Latin nas informações. Precisamos que acontecem durante o WTM Live.” America intensificará a proposição de conseguir a atenção dos concomenta Bianca Pizzolito, gerente de ações dentro desse modelo de operasumidores e depois daremos vendas da WTM Latin America. as ferramentas necessárias ção. Luciane Leite, diretora do evento, para os agentes e operadores comenta que o público que frequen- Cafés da manhã, jantares, capacitaatenderem a esta demanda”, ta a WTM busca, principalmente, por ções, happy hour, entre outras atividasalienta Pablo Zabala. dois pontos: oportunidades de novos des estão previstas para o WTM Live. contatos para geração de negócios As ações podem ser direcionadas PARCEIROS futuros e conteúdo qualificado. Logo em seus primeiros dias aos hosted buyers, aos agentes de de operação, o novo escritóviagens do programa Agente na EsO WTM Live cria oportunidades “tai- trada, ou mesmo à imprensa nacional rio recebeu as visitas de Trey Hickey, VP sênior de Vendas lor made” para atender a demanda do e internacional. Bianca reforça que a Internacionais da Princess expositor e os anseios dos participan- programação extra-pavilhão acontece Cruises, e Carlos Ryan, vicetes do evento. Na 8ª edição, o portfó- em horários alternativos. “Criamos o -presidente da Discover the lio de atividades e capacitações será WTM Live com a proposta de agregar World para a América Latina. Os executivos reforçaram a ampliado, e países como Costa Rica, ao expositor e ao visitante novas exparceria e se mostraram otiPeru e Chile já investiram em ações periências, contudo as ações que eximistas com o crescimento da especiais que acontecerão dentro e gem deslocamento acontecem antes operação no Brasil. da abertura do evento, ou ao final do fora do pavilhão. “Acredit a mos que est a representação no mercado brasileiro deve ser gerenciada por mentes brasileiras e uma equipe brasileira. Nós, como Discover the World, temos que pensar em como podemos ajudar, investir e trazer as ferramentas necessárias para cada estratégia. Estamos aprendendo muito com o mercado brasileiro e enxergando quantas oportunidades existem aqui”, explica Carlos Ryan. O V P d a D i s cover t h e World na A mérica Latina O logo da World Travel Market, WTM, RELX Group e o símbolo RE são marcas registradas da RELX Intellectual Properties SA e são usadas sob licença. t a m b ém s a l ient ou a i mp ortância de p osicionar a

Pablo Zabala, country manager da Discover Cruises no Brasil

WTM Latin America investe em ações customizadas para expositores dia, quando se encerram as atividades da feira, de forma a não prejudicar o fluxo e os compromissos já estabelecidos pelos participantes” explica. Na edição 2019, a plataforma WTM Live desenvolveu ações com a Lufthansa, com o destino Porto de Galinhas e realizou um jantar exclusivo para clientes da BBG Brasil. “O WTM Live é um desdobramento da evolução da indústria de feiras e eventos que une experiência, conteúdo e networking”, finaliza a Luciane. “Nosso DNA enquanto evento é construir pontes para que negócios sejam fomentados, mas sabemos que o comportamento do cliente tem mudado nos últimos anos, e as ações com conteúdo e de ampliação de conhecimento tem ganhado mais espaço a cada ano, a criação do WTM Live acompanha a evolução e transformação desse mercado.”

Luciane Leite

Diretora da WTM Latin America

Data: de 31 de março a 02 de abril Local: Expo Center Norte, São Paulo

latinamerica.wtm.com


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ESPECIAL

Overtourism: destinos e viajantes precisam se adaptar para combater o problema Crescimento das viagens precisa vir alinhado com medidas preventivas para evitar os impactos negativos causados pelo turismo em massa Janaina Brito ‘Overtourism’ foi considerada uma das palavras do ano segundo o Oxford English Dictionary em 2018. A palavra pode ser traduzida como Turismo em massa ou Turismo em excesso, e significa a superlotação de visitantes simultâneos em um só destino, ação que pode provocar um impacto negativo não apenas no meio ambiente, mas também na sociedade local. Nos últimos anos, a preocupação com esse problema tem aumentado e o Overtourism tem sido pauta recorrente dos destinos mais populares do mundo, que visam alertar sobre as consequências do turismo em massa e propor soluções para esse problema. O contínuo crescimento do setor turístico é motivo de comemoração, mas o desenvolvimento do segmento precisa vir acompanhado de planejamento para evitar que o Overtourism se torne um pesadelo ainda maior para o Turismo. As causas deste fenômeno são claras. Além do aumento de viajantes globais, a facilidade de viajar também beneficia o turismo em massa. A maior conectividade aérea entre os destinos, o aumento do turismo marítimo, os custos mais baixos graças a soluções como Airbnb e as low costs são alguns dos propulsores desta máquina. A falta de infraestrutura, a má gestão turística e até mesmo a influência das redes sociais também podem ser apontadas como os responsáveis pelo turismo em excesso. Veneza, Paris, Santorini, Barcelona, Machu Picchu, Maiorca e até mesmo Ubatuba (SP), são alguns dos destinos que já sofrem as consequências do turismo em massa. Com uma população de 850 mil habitantes, Amsterdã, na Holanda, recebe anualmente mais de 20 milhões turistas, durante todas as estações do ano e apesar do turismo arrecadar cerca de 82 bilhões de euros (US$ 91,5 bilhões) para a economia holandesa por ano, a cidade adotou uma postura firme para lutar contra o turismo em excesso. Em 2019, as autoridades turísticas holandesas decidiram parar de anunciar o País como destino turístico. Além disso, a prefeitura declarou o fim da construção de novos hotéis, lojas de suvenir e em 2018,

Cenário de grandes produções de Hollywood e a influência das fotos nas redes sociais fizeram com que a Tailândia experimentasse um boom de turistas, causando danos significativos as ilhas do local

O turismo em massa é uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo que beneficia a economia local, pode destruir a identidade cultural e prejudicar o meio ambiente

o famoso letreiro “I amsterdam” foi removido a pedido dos moradores, pois o local concentrava uma multidão de turistas do lado de fora do Rijksmuseum, a principal galeria de arte da cidade. Não dá para saber como o turismo em massa vai prejudicar esses destinos no futuro, tanto para os moradores quanto para o meio ambiente. Mas, alguns lugares apontam que as consequências do Overtourism serão cruéis. Em 2018, a praia mais famosa da Tailândia, Maya Bay, em Koh Phi Phi Leh que serviu de cenário para o filme “A Praia” (2000), foi fechada de forma temporária por conta do desgaste ao ecossistema provocado pelo Overtourism. As autoridades locais

O Overtourism compromete a experiência de viajar para os turistas e a qualidade de vida dos moradores locais, além de deteriorar o meio ambiente

anunciaram que o local permanecerá fechado para regeneração dos recursos naturais até pelo menos 2021. Além da deterioração do espaço e a guerra entre turistas e moradores, existem outras consequências do turismo em excesso. O comprometimento da experiência da viagem, o aumento dos preços nos locais mais afetados pelo Overtourism, a escassez de recursos naturais e a especulação imobiliária resultante da ascensão do Airbnb e hospedagens alternativas também são algumas das implicações resultantes do turismo em massa. É A HORA DE AGIR Uma pesquisa realizada pela Booking. com revelou que a busca por lugares menos conhecidos para tentar reduzir o excesso de turistas e assim proteger o meio ambiente é uma das tendências de 2020. 51% dos

viajantes brasileiros querem contribuir para reduzir o turismo excessivo, sendo que 53% deles estariam dispostos a mudar o destino escolhido por uma alternativa parecida, mas menos conhecida, se soubessem que isso resultaria em um menor impacto ambiental. A busca por turismo de experiência e turismo sustentável tem crescido nos últimos anos e esse é o momento ideal para a indústria turística agir. Agentes de viagens, órgãos oficiais, operadoras de turismo e governos devem se juntar para buscar soluções para esse problema e aproveitar essas tendências para promover novos destinos, reforçar a importância da preservação ambiental, educando os turistas e estimulando eles a escolherem destinos que proporcionem uma experiência mais ecológica e prazerosa. CASE DE SUCESSO Muitos destinos já apresentaram medidas para contornar o Overtourism, como é o caso de Fernando de Noronha (PE), que para se proteger das consequências do turismo em massa criou uma série de regras e restrições. O arquipélago declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), é considerado um dos paraísos brasileiros e é um case de sucesso no combate ao Overtourism. O governo de Pernambuco exige que cada visitante pague uma taxa diária de preservação ambiental que varia de acordo com o tempo de permanência do turista no destino, podendo ir de R$75 à R$5 mil. OUTRAS ALTERNATIVAS Mas a cobrança de taxas ou aumento dos preços não são as únicas soluções disponíveis para acabar com o turismo em excesso. Lugares como Machu Picchu e Veneza tem investido na limitação de visitantes diários. Outras alternativas que tem sido adotadas pelos destinos que sofrem deste mal é o desvio de fluxo através da promoção de outras regiões. A França tem trabalhando fortemente no marketing e propaganda de destinos antes poucos explorados, como forma de desconcentrar o fluxo de turistas apenas na capital Paris. Os destinos já consolidados podem investir na distribuição de eventos no calendário anual, como forma de espalhar o fluxo de turistas ao longo do ano, através da criação de festivais e atrações que possam receber o público em temporadas consideradas menos movimentadas. Cidades como Rio de Janeiro, Porto Seguro e São Paulo investem em um calendário de eventos extenso durante o ano inteiro como forma de evitar a superlotação e estimular a economia em épocas do ano em que o comércio tinha uma baixa por conta da diminuição da atividade turística.

Destinos como Fernando de Noronha, em Pernambuco adotaram soluções para combater a superlotação de turistas


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Bancorbrás investe em transformação digital e apresenta crescimento em 2019 Empresa comemora incremento de dois dígitos nas suas unidades de negócios relacionadas ao Turismo. Para este ano, expectativa é avançar pelo menos 10% Anderson Masetto O ano de 2019 foi de transformação e crescimento para a Bancorbrás. A agência de viagens vem se destacando com um crescimento médio de 10% ao mês, considerando o período de maio a outubro de 2019. Até novembro do ano passado, o crescimento já era 20% maior do que o mesmo período de 2018. Já o para o Clube de Turismo, a expectativa é que tenha um crescimento de pelo menos 10% em 2020. “O agenciamento de toda logística operacional e comercial das viagens corporativas, desde emissão de bilhetes aéreos até elaboração e comercialização de pacotes turísticos completos, já representa 14% das vendas dentro da Agência”, comenta Claudio Roberto, diretor geral de Negócios e Marketing da Bancorbrás. “A expectativa para 2020 é que o crescimento seja de aproximadamente 30% em relação a 2019”, complementa. De acordo com o executivo, a empresa iniciou um processo de digitalização e agora busca se consolidar como omnichannel, além de melhorias de processos internos e no atendimento aos clientes. O executivo falou ainda sobre a entrada no corporativo e da busca de sinergia entre os diversos negócios do grupo. “Foi um ano onde iniciamos um processo de transformação digital. Foram diversas iniciativas para criarmos soluções mais intuitivas e tecnológicas”, destacou. Roberto afirmou que um dos focos é ampliar as vendas online, mas sem perder as características de atendimento personalizado que moldaram a empresa. “Queremos que, independente do canal que o cliente escolha, a experiência dele seja a mesma”, complementou.

atuação forte em seguros patrimoniais para a hotelaria e com um crescimento expressivo neste ano. No caso dos consórcios, já há hoteleiros utilizando para reformas e expansões. Fazemos isso sempre com um atendimento personalizado para que o produto seja aderente de acordo com as necessidades de cada cliente”, explicou. RESPONSABILIDADE SOCIAL O executivo destacou ainda as inicia-

tivas do Instituto Bancorbrás, que atua de forma nacional com apoio a jovens em situação de vulnerabilidade com atividades ligadas ao esporte e meio ambiente. “Uma das nossas estratégias e que torna o projeto ainda mais interessante é que todo cliente pode contribuir. Não focamos apenas nos resultados e lucro. Queremos retribuir para a sociedade os frutos que estamos colhendo com o grupo ao longo dos anos”.

Claudio Roberto, diretor geral de Negócios e Marketing da Bancorbrás

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CORPORATIVO O corporativo foi uma aposta da Bancorbrás em 2018. Até então, ela trabalhava apenas com lazer e resolveu diversificar a sua atuação. “Achamos que isso não fazia sentido e resolvemos trazer gente que já atuava neste mercado e construímos uma curva crescente com resultados expressivos”, destacou o executivo. Segundo ele, o corporativo já representa 14% dos negócios da agência do grupo. SINERGIA A sinergia entre os diversos negócios do grupo também foi uma das metas deste ano. Ele explicou que tanto a corretora de seguros como a administradora de consórcios têm sido apresentadas ao mercado de Turismo, especialmente para a hotelaria. “Estamos apresentando soluções para trazer outros negócios ao grupo. Já há uma

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Vai e Vem do turismo

ÚMINISTÉRIO DO TURISMO - Aluizer Malab anunciou sua saída do cargo de secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo e, apesar de o anúncio ter saído em dezembro, a substituição só foi divulgada na última quarta-feira (22). O cargo será ocupado por William França que já atuava na pasta anteriormente como assessor do ministro Marcelo Álvaro Antônio. França tem formação em Comunicação Social e em Arquitetura e Urbanismo, além de MBA em Gestão Estratégica. ÚABAV-SP- Juliana Assumpção diretora de Negócios da Associação das Agências de Viagens do Interior do Estado de São Paulo (Aviesp), assumiu o mesmo cargo na Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo (Abav-SP). A decisão da contratação foi acordada em conjunto por Fernando Santos e Marcos Lucas, presidentes da Abav-SP e Aviesp, respectivamente. ÚCOPA- A Copa Airlines anunciou uma nova estrutura para seu departamento de Vendas no Brasil em 2020. Sua mais nova aquisição do time é Raphael de Lucca, que será gerente de Vendas em São Paulo. Raphael passou por grandes redes hoteleiras como Hilton e Hyatt, além de OTAs, agências de viagens e agências de comunicação. Sua última experiência, no entanto, foi na Ethiopian Airlines. ÚBOEING - David L. Calhoun assumiu, oficialmente, na última segunda-feira (13), o cargo de CEO da Boeing Company. Em momento crucial para a companhia, o CEO David Calhoun fez um pedido/promessa em carta aberta para os funcionários: “Vamos trabalhar juntos para mudar nossa companhia para melhor”. David foi presidente da empresa de 11 de outubro a 22 de dezembro de 2019.

ÚMARRIOT - Diana Plazas-Trowbridge é a nova diretora de Vendas e Marketing da Marriott International para o Caribe e América Latina. Nesta função, Diana será responsável pela organização de Operações do Consumidor e sup ervisiona todos os asp ectos de Vendas, Marketing e Gerenciamento de receita nos 33 países onde a Marriott tem representação de 21 de suas marcas. ÚALTA - Luis Felipe de Oliveira anunciou sua saída do cargo de Diretor Executivo e CEO da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), após três anos servindo a entidade. Sob sua liderança, a Alta alcançou marcos importantes, como a incor poração de mais de 30 novos membros com uma estratégia regional diferenciada, eficaz e focada em atender toda a cadeia de valor do setor aéreo e os países da região. ÚAMADEUS- Eduardo Schutte é o novo vice-presidente Sênior de Viagens Online da Amadeus. O executivo agora faz parte da equipe de liderança de Travel Channels da Amadeus, reportando-se a Mieke De Schepper, VP Executivo de Viagens Online. Schutte sucede a Stephane Durand, que se tornou VP Sênior de Viagens Corporativas para Europa Ocidental, Oriente Médio e África (WEMEA) no final do ano passado. ÚTREND - André Pedroso, que até então atuava como supervisor de vendas regional, foi promovido ao cargo de gerente da base de São Paulo interior. Com mais de 14 anos de atuação no setor de turismo, sendo oito deles dedicado exclusivamente a Trend, Pedroso é formado em gestão mercadológica do turismo e administração de empresas. Com a promoção, o executivo passa a integrar o gr up o de gerentes regionais da consolidadora, com reporte direto ao diretor geral da unidade, Maurício Favoretto.

AGENDA

04 a 08/03 ITB A ITB de Berlim, considerada a principal plataforma de negócios para produtos turísticos globais e uma importante feira para o setor, já está com data marcada. O evento reúne mais cerca de 10 mil expositores de 180 países, além de mil compradores e 160 mil visitantes e pretende atingir números ainda maiores em 2020. Com a expansão da feira, o espaço destinado ao evento contará agora com 27 pavilhões e mais de 10 mil m² de espaço adicional. Informações: itb-berlin.com/ITBBerlin/

Mais lidas de 2019

20 e 21/03 AVIESP Marcada para acontecer em Águas de Lindóia, a edição de 2020 da Aviesp acontecerá no fim de março, sob o tema “Criando Oportunidades”. O formato da feira permanecerá o mesmo, com estandes padronizados nos três pavilhões do Centro de Eventos do Monte Real e ilhas construídas nas regiões centrais, além disso, as inscrições para agentes de viagens serão gratuitas. A novidade este ano é a feira virtual, que disponibilizará estandes virtuais de todos os expositores, além de outros conteúdos audiovisuais. Informações: aviesp.com/

11 a 15/03

31/03 a 02/04

BTL A Bolsa de Turismo de Lisboa já está em sua 32ª edição. Com início no dia 11 de março de 2020, a edição desse ano espera receber até 10% a mais o número de expositores presentes na feira. A intenção da organização do evento é manter a aposta em espaços e eventos que já fizeram sucesso com o público, como é o caso do BTL Lab, o Tourism Innovation Center e a BTL Cultural. Informações: btl.fil.pt/

WTM-LA A WTM Latin America iniciou seu planejamento para a edição de 2020 e já anunciou várias novidades. A ampliação do espaço Travel Foward, o reforço na participação de destinos e empresas latinoamericanos e a 1ª edição do Prêmio de Turismo Responsável são algumas das novidades para a próxima WTM-LA. A organização também promoverá novas propostas, inovação de conteúdos e ferramentas para otimizar a edição 2020, além de manter os eventos de bastante sucesso que já são conhecidos tanto na edição da América Latina e de Londres.. Informações: latinamerica.wtm.com

Pacote TwoFlex: entenda o que ganha a Azul com a aquisição da companhia

A disputa com a Gol, o fortalecimento da capilaridade de hubs regionais e estaduais foram apontadas como algumas das possíveis estratégias e vantagens da compra da TwoFlex pela Azul.

A p ó s 2 0 a n o s , o p e ra d o ra Turnet suspende operações Com duas décadas de operações, a operadora Turnet anunciou a suspensão de suas operações após a dispensa de vários funcionários – especialmente do departamento comercial.

Como será o Turismo em 2040? Estudo revela tendências globais sobre futuro do setor Es t udo encom end ado p ela A l l ia n z Par t n er s r evela qu e a tecnologia facilitará a vida dos viajantes e da indústria turística.

www.mercadoeeventos.com.br Circulação nacional através de mala direta Presidente Roy Taylor Vice-Presidente RosaTaylor Masgrau Presidente Roy (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Editor-chefe Anderson Masetto (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 3233-6316 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- (55-21) 3123-2236 Web-EditorAnderson Pedro Menezes Editor-chefe Masetto (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1844 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Juliano Braga3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro Juliana Barbosa Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - - (55-21) 3233-6246 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) 3215-1836 Operacional AndreiaRoberta Boccalini Assistente de Marketing Saavedra (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6202 Operacional Boccalini Fotografia Eric RibeiroAndreia | Designer Patrick Peixoto Reportagem SP (55-11) 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Bruna Grolla (bruna.grolla@mercadoeeventos.com.br) Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Reportagem São ao Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Atendimento leitor (55-11) 3123-2222 de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia AndréGestão Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Victoria Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio de Janeiro (55-21) 3215-1836 Reportagem Rio de Janeiro-21) São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo3233-6263 - Centro - CEP 01042-001 (55-11) 3123-2222 Pedro Menezes Telefone (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Rio de Janeiro Avenida das Américas, 14.591 - Grupo 403 - CEP 22790-701 Telefone (55-21) 3215-1836 Representante Portugal Atendimento ao leitorem (55-11) 3123-2222 Antonio Luiz Acciolly (antonioluizaccioly@gmail.com) + (351) 91199-0448 Departamento Comercial Representante Unidos São Paulo (55-11) 3123-2222 nos | RioEstados de Janeiro (55-21) 3233-6202 Spotlight – Marketing & Public Relations

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