M&E 387

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2ª 1ª Quinzena | Abril Marçodede2020 2020 Ano Ano XVII XVII || nº386 nº387 -- mercadoeeventos.com.br mercadoeeventos.com.br

Ceará: Coronavírus: conheça asTurismo belezaspassa de um por roteiro maior pelodesafio litoral oeste de sua dohistória estado Página 12

Coronavírus Setor estima causa prejuízos cancelamentos bilionários e prejuízos devido a no atual Turismo crise Disseminação De acordo comdoo vírus WTTC, pelo 75 mundo milhõescancela de empregos eventos naeindústria faz comdo que Turismo turistasestão deixem ameaçados de viajar

ENTREVISTA ENTREVISTA

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Luciane Magda Nassar, Leite, diretora presidente dadaWTM-LA, Abav Nacional, contafala todos sobre os os detalhes impactosedaascrise principais e, principalmente, novidadessobre da 8ªoedição papel essencial da feira, que do agente acontece de viagens entre os nodias momento 31 de dos março cancelamentos e 2 de abril.

BRASIL AVIAÇÃO

65

Carnaval Companhias movimenta suspendem os principais voos nodestinos mundodo todo. país, leva milhões Empresas de foliões nacionais às ruas criaram e gera malha impacto essencial econômico para considerável atender capitais em São e principais Paulo, Rio,cidades Pernambuco do Brasil. e Bahia.

AGÊNCIAS AGÊNCIASEEOPERADORAS OPERADORAS

Página Página116

1311

Reporte Abracorp decompleta possíveisdez erros anos em de balanços históriaentre contabilizando 2015 e 2019 eavanços queda acentuada e agora contribuindo das ações levam com os CVC seus a substituir associadosCEO. Luiz durante Fernando a criseFogaça que derrubou dará lugar as aviagens Leonelcorporativas. Andrade.

Turismo em Dados: Turismo Iata estima em Dados: prejuízos confira milionários os principais para aeroportos as companhias do Brasil. aéreasPágina do mundo 4 todo. Página 4



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ENTREVISTA

"O agente de viagens tem papel fundamental na crise" Pedro Menezes O Turismo global vive um momento inédito e delicado em toda sua história. A pandemia do coronavírus (Covid-19) acertou em cheio um setor que crescia de maneira saudável e sustentável nos últimos anos. Somente em 2019, o turismo registrou 1,5 bilhão de chegadas internacionais, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT). No Brasil, os associados Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), por exemplo, faturaram mais de R$ 15 bilhões. E agora? Após toda essa pandemia passar, o que fazer? Por onde começar? Como calcular as perdas? São respostas que a presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, nos responde nesta entrevista exclusiva. MERCADO & EVENTOS - No momento de repatriação de brasileiros e numa série de adiamentos e cancelamentos de viagens, como está o trabalho da Abav Nacional e dos agentes de viagens? Magda Nassar - Nunca o consumidor teve um olhar tão certeiro sobre os agentes de viagens. Aquele que comprou diretamente com o fornecedor, agora entendeu que está sem assistência no momento de uma crise grande e forte causada pelo coronavírus. Os consumidores que estão tentando voltar ao Brasil com a consultoria dos agentes de viagens, estão tendo outro tipo de resposta. Os agentes de viagens estão envolvidos e cuidando dos clientes, chega a ser emocionante de ver o tamanho

envolvimento destes profissionais. É uma luta grande com carinho e cuidado para com o cliente que faz toda a diferença. Quando você está no exterior, percebe que o agente é tão importante quanto o enfermeiro e o médico que cuida de sua saúde no hospital. O agente de viagens tem um papel fundamental. Este é o momento da gente também fazer a cadeia entender que viagem sem um agente é uma furada, já que o turista viaja desamparado. Eu acredito que o agente de viagens sai como grande destaque desta crise dentro da cadeia, porque é neste momento que precisamos de soluções para os nossos problemas. M&E - Já é possível fazer um balanço da atual campanha "Adia" lançada pela Abav Nacional para estimular clientes a não cancelarem suas viagens? Magda Nassar - A campanha "Adia" foi um grande sucesso. Lançamos ela no sábado, dois dias após a pandemia ser decretada, e logo viralizou, ganhando um grande apoio de toda a cadeia turística. O mais importante é que outras campanhas foram replicadas com o mesmo intuito que é adiar viagens, ao invés de cancelar, e cuidar das pessoas, o que acabou criando uma grande aliança dentro do mercado. É uma campanha bem-sucedida, estamos muito satisfeitos e já preparando a próxima que será sobre a compra de viagens. E é neste momento que os agentes de viagens e a Abav estão demonstrando sua importância. Estamos com um número crescente de associados

mesmo nesta crise, porque vemos que os profissionais querem sobreviver, querem ter um representante em Brasília e querem trabalhar ao lado da associação. É muito bom vê-los correndo atrás, querendo se especializar e vendo luzes nos finais de alguns túneis. M&E - Por onde começar depois que a pandemia acabar? Já é possível calcular as perdas que teremos em 2020 em todo o setor? Magda Nassar - Acredito que calcular perdas do ano ainda é muito cedo, porque precisamos ver quando a curva do número de infectados começará a ser descendente, quando a pandemia de fato estará controlada. No entanto, como tem sido divulgado há algum tempo, a gente hoje tem uma queda de 90 a 100% no número de viagens. Esta é uma estimativa até otimista, porque eu acredito que hoje estamos mesmo na casa dos 100%. No meu entendimento, as coisas começam a melhorar já no mês de junho. E por onde começar? A gente começou a entender o que é essa pandemia há pouco tempo. Mas a Abav já tem o entendimento do que tem que ser feito. Temos uma gestão de crise, fizemos pleitos aos mercados e lançamos um e-book com todas as medidas que a Abav está tomando. Agora estamos num pequeno compasso de espera dos resultados de nosso trabalho, como a MP Trabalhista e a nossa própria MP do Turismo, que vai defender o setor. Então na hora que tivemos essas medi-

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

das publicadas, teremos as ferramentas para poder começar a ladrilhar o futuro do nosso setor. Prezamos também pela sustentabilidade dos empregos no sentido legal, laboral, já que o que não vamos ter hoje é o sentido comercial. Não temos como comercializar produtos porque não há produtos para vender, o País tá fechado, são muitos impedimentos. As pessoas estão dentro de casa e não recomendamos mesmo qualquer viagem. Quando retomarmos a sustentabilidade do setor, começará o plano de retomada, com grandes campanhas, bons preços e fornecedores e vendedores em conjunto para agitar o mercado. Quando tudo voltar ao normal, todos voltarão a viajar. E estaremos aqui para isso.


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EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

O Turismo tem pressa Roy Taylor O mund o es t á p arad o. Sabemos, no entanto, que t rata-s e de uma sit uação transitória. A pandemia de Covid-19, que toma conta do mundo, terá sim um fim, embora não se tenha como prever exatamente quando. Líderes mundiais já se reuniram preocupados com a possível depressão da economia nos próximos meses e pediram providências aos governos. Diversos países já deram respostas para garantir empregos e preservar as empresas. Por aqui, as ações ainda são tímidas e, quando se fala no Turismo, é perto de zero. Primeiro setor a sofrer, o Turismo já sentiu os efeitos da crise antes que o número de infectados começasse a subir no Brasil e que estados e cidades decretassem quarent ena. I s s o p orque destinos já estavam fechados, voos sendo cancelados e os clientes já não queriam mais viajar. A agonia come çou em fevereiro e a s empresas do setor já passavam por dificuldades no início de março. Portanto, o Turismo tem pressa! Por enqua nto, gra nd es empresas, com caixa seguro, estão se segurando, uma vez que as viagens não deixarão de acontecer. Na hora da retomada, quem t iver mais fôlego, andará mais rápido e poderá ganhar participação de mercado. Mas esta não é uma realidade

para todos. For mado, na sua maioria por pequenas e médias empresas, o nosso trade precisa de ajuda. Desde agências e operadoras até hotéis e compa n hia s aéreas – estas já atendidas em alguma s demanda s – precisam de uma resposta rápida e assertiva para seguirem existindo. Não há muito para se pensar ou negociar. O governo precisa injetar recursos e dar saída s para a cris e o quanto antes. Não é possível ficar em compasso de espera, pois a medida que a crise se alonga, a situação vai ficando cada vez mais insus tent ável. Ma is uma vez, o Turismo vem sendo deixado em segundo plano. O Turismo é responsável p or cerca d e 8% d o PI B bra silei ro, gera nd o a lgo em torno de 7 milhões de empregos. No ano passado, o setor cresceu 2,2% - praticamente o dobro do País. Uma indústria com tantos resultados positivos e com um potencial gigantesco no Brasil não pode estar fora do radar do gover no neste momento. A continuar assim, o efeito desta crise será muito mais devastador do se está prevendo neste momento. E o culpado não será o vírus.

Roy Taylor é fundador e presidente do Mercado & Eventos

Salvar a economia é salvar o Turismo Anderson Masetto

É, sem dúvida, a maior crise já enfrentada na história do Turismo. Nem o 11 de setembro, nem desastres naturais e muito menos desacelerações econômicas foram capazes de fazer um estrago tão grande. É necessário, porém, se atentar a uma das principais características do Turismo. Ao mesmo tempo que é – de longe – o primeiro a sentir qualquer tipo de crise – é também aquele que mais rápido responde a estímulos. Por este motivo, ele deve ser olhado com mais carinho pelas autoridades. Ajuda, estímulo, incentivo. Podemos chamar de qualquer um destes nomes. Mas ele deve vir o mais breve possível. O momento exige que isso seja feito sem as amarras burocráticas que marcam as ações do poder público no Brasil desde que ele existe. Há de se observar que o financiamento da folha de pagamento para pequenas e médias empresas vai beneficiar muito o setor, mas esta ação isolada não resolve o problema. É necessário pensar sim em manter os empregos enquanto a crise não passa. No entanto, se não pensarmos além da crise, os empregos se perderão da mesma maneira. Falamos de ações após a epidemia. Isso pode envolver o estímulo a viagens – especialmente do-

mésticas – flexibilização do pagamento de impostos e incentivos para que as empresas gerem empregos. Lembramos ainda que ajudar e estimular a economia como um todo, impedindo um desemprego em massa e garantindo a atividade econômica, também contribui para o Turismo. Com emprego e férias garantidas, o brasileiro não deixará de viajar, uma vez que trata-se de um produto que já entrou na cesta de consumo no País. As entidades do setor seguem se articulando e enviando cartas abertas ao governo federal em busca de algo que dê alento ao empresário. Muitas lideranças mostraram o quanto as associações são importantes neste momento. Para citar apenas um nome, Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, tem sido impecável e implacável na luta para que o setor de agenciamento sofra o mínimo possível. Todos os demais presidentes estão na mesma luta e demonstram aos seus associados a importância de estarmos unidos neste momento.

Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Iata prevê impacto de US$ 252 bilhões na aviação mundial Igor Regis A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) publicou uma análise atualizada dos impactos da pandemia de coronavírus na aviação comercial. A estimativa da entidade é de que a receita de passageiros caia 44% em 2020, na comparação com o ano passado, o que representa um impacto de US$ 252 bilhões. A projeção considera um cenário em que as restrições impostas por diversos países durem três meses e que sejam seguidas de uma recuperação econômica gradual no final deste ano. Em sua última análise, a associação estimou uma perda de US$ 113 bilhões. A projeção, no entanto, foi feita no dia 5 de março, antes de grande parte das restrições de espaço aéreo anunciadas, principalmente em países da Europa e das Américas do Norte, Central e do Sul. “O setor aéreo enfrenta sua crise mais grave. Em algumas semanas, o que era nosso pior cenário

se mostra melhor do que as nossas estimativas mais recentes. Sem medidas imediatas de alívio por parte dos governos, a indústria não resistirá. As companhias aéreas precisam de US$ 200 bilhões em suporte de liquidez simplesmente para sobreviver. Alguns governos já deram um passo à frente, mas muitos mais precisam seguir o exemplo”, disse o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac. A possibilidade de recuperação da demanda de viagens no final deste ano é enfraquecida pelo impacto da recessão global sobre empregos e confiança dos consumidores. De acordo com a Iata, a demanda de passageiros no ano inteiro (receita de passageiros-quilômetro ou RPKs) deve cair 38% em relação a 2019. Já capacidade da indústria (assento-quilômetro oferecido ou ASKs) nos mercados doméstico e internacional cairá 65% durante o segundo trimestre encerrado em 30 de junho, em comparação com o período do ano anterior.

REGIÃO DE REGISTRO DE COMPANHIA AÉREA

% VARIAÇÃO NOS RPKS (2020 VS. 2019)

IMPACTO ESTIMADO NA RECEITA DE PASSAGEIROS 2020X2019 (BILHÕES DE US$)

ÁFRICA

-32%

-4%

ÁSIA-PACÍFICO

-37%

-88%

EUROPA

-46%

-76%

AMÉRICA LATINA

-41%

-15%

MÉDIO ORIENTE

-39%

-19%

AMÉRICA DO NORTE

-27%

-50%

INDÚSTRIA

-38%

-252%

Viagens de negócios paralisam no mundo todo As viagens de negócios foram interrompidas em todo o mundo. As empresas estão cancelando ou suspendendo quase todas as viagens de negócios, independentemente do país ou região. Para entender este impacto, o GBTA realizou uma pesquisa relâmpago coletando

dados de 18 a 21 de março de 2020. Mais de 1.155 empresas membros em todo o mundo enviaram respostas. Os membros do GBTA relatam que suas empresas cancelaram ou suspenderam “todas” ou “a maioria” viagens de negócios para:

CHINA

99% CANCELADO OU SUSPENSO

HONG KONG

99% CANCELADO OU SUSPENSO

TAIWAN

98% CANCELADO OU SUSPENSO

OUTROS PAÍSES DA ÁSIA E PACÍFICO

97% CANCELADO OU SUSPENSO

Exemplo, Japão Coréia do Sul e Malásia

EUROPA

96% CANCELADO OU SUSPENSO

ORINETE MÉDIO/ÁFRICA

95% CANCELADO OU SUSPENSO

AMÉRICA LATINA

92% CANCELADO OU SUSPENSO

CANADÁ

89% CANCELADO OU SUSPENSO

ESTADOS UNIDOS

85% CANCELADO OU SUSPENSO


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AVIAÇÃO

Malha aérea doméstica passa a ter oferta 91,61% menor Companhias aéreas nacionais reduzem voos, priorizam capitais e aguardam pelo fim da crise para aumentar operação Igor Regis Desde o último dia 28 de março – e com previsão de duração até o final de abril - o Bra sil contará ap ena s 1.241 voo s d om és t ico s s ema na is op erados p or A z ul, Gol e Lat a m. A malha emergencial é 91,61% que a originalmente prevista para este período, que seria 14.781 operações. A Latam lidera o número de voos, com 483, seguida por Azul (405) e Gol (353). Além das capitais dos 26 estados e o Distrito Federal, outras 19 cidades do pa ís s erão atendida s. Ao todo serão 723 voos no Sudeste, 153 na região Nordeste, 155 voos no Sul, 135 no Centro-oeste e 75 voos para a região Norte. A distribuição dos voos atende a preocupação do Gover no Federal de manter uma malha. “A aviação de vários países está parando por completo. O que estamos fazendo no Brasil é porque sabemos que o serviço aéreo é essencial para ajudar o País a superar esse cenário

sem precedentes, permitindo o deslocamento de materiais, profissionais de saúde e das p essoas que ainda precisam viajar”, afirma o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman. AZUL Azul reduziu sua operação para 70 voos diários para 25 cidades, drástica mudança para quem chegou a 105 destinos em dezembro. A companhia também anunciou o corte no salário de executivos e a prática de licenças não-remuneradas para funcionários. O cenário também coloca em risco os investimentos de um ano que era inicialmente visto com grandes expectativas pela companhia. Um dos aeroportos mais movimentados do País, Congonhas está praticamente vazio

GOL A companhia contará com apenas 50 voos diários, ligando o Aeroporto de Guar ulhos a todos os est ados brasileiros. A Gol anunciou o corte de salário de executivos e de funcionários durante três meses. A empresa

Covid-19 deixa mundo em compasso de espera e cancela milhares de voos internacionais

American Airlines foi uma das companhias que diminuíram as operações

Pedro Menezes O mundo nunca mais será o mesmo após a pandemia do coronavírus (Covid-19). Embora as viagens tenham tudo para voltar ao normal, no compasso de espera pelas companhias aéreas retomarem seus voos, algo que deve demorar cerca de 12 meses para normalizar após o fim da pandemia, o momento é de quedas repentinas de demanda, restrições impostas por governos federais de centenas de países e a "força maior" das transportadoras em cancelar em massa seus voos. Aeronaves que são feitas para voar, hoje aguardam ociosamente em solo o sinal verde para voltarem a decolar. Turistas que são feitos para viajar, agora aguardam em casa, de quarentena, um momento oportuno para uma nova data de embarque. E enquanto este futuro tão aguardado não chega, companhias aéreas em todo o mundo seguem cancelando seus voos para tentar minimizar os prejuízos causados pelo Covid-19, uma maneira de se manterem saudáveis em meio a uma crise sem precedentes na história da

aviação comercial. Dados divulgados na última semana de março pelo FlightRadar24 mostraram a repentina queda do número de viagens comerciais realizadas por nossa frota mundial de aeronaves. A queda da demanda e as restrições impostas por cada país fizeram o tráfego aéreo comercial de passageiros cair 41% nas últimas duas semanas do mês de março. O número de voos comerciais caiu 55% só na última semana do mês passado. Os dados revelam que o número total de voos, em março de 2019, era de 176 mil. Em março de 2020, o panorama esteve completamente diferente com apenas 145 mil voos diários. No Brasil, a situação de queda brusca de demanda segue outras regiões em todo o mundo. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou que as suas associadas (Latam, Gol, VoePass, TwoFlex e MAP) registraram queda de 75% na demanda por voos domésticos e redução de 95% no mercado internacional na terceira semana de março, em relação a igual período de 2019. Até o fim deste mês, o Brasil

ta mbém foi afetada p ela cris e do Boeing 737 MAX por conta de suas operações internacionais. LATAM A Latam anunciou no dia 12 março contará apenas 1.241 voos semanais, operados por Azul, Gol e Latam. A malha emergencial é 91,61% menor que a originalmente prevista para este período. No mercado internacional, a situação é tão drástica quanto a que passamos atualmente no Brasil. Companhias aéreas internacionais importantes para o transporte global reduziram e até suspenderam seus voos temporariamente. A Emirates e a Etihad, por exemplo, tomaram as decisões mais drásticas de suspenderem logo 100% de seus voos. AMERICAN A American Airlines suspendeu quase toda a sua frota de aeronaves widebodies, utilizadas nas operações de longa distância. A maioria dos voos para América do Sul, Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia estão suspensos, incluindo todos para o Brasil, como Miami para o Rio de Janeiro (GIG), voos de Dallas, Nova York e Miami para São Paulo e voos de Miami para Brasília e Manaus. DELTA A Delta Air Lines cortou em 15% sua capacidade, com a internacional reduzida em 20-25% e a capacidade doméstica reduzida em 10-15%. A empresa continuará fazendo ajustes na capacidade planejada à medida em que as tendências da demanda mudarem. A Delta também anunciou medidas de redução de custos, como o congelamento de novas contratações em toda a empresa e a opção de licença voluntária aos colaboradores. Interromper operações de certas aeronaves e avaliar aposentadorias precoces de aeronaves mais antigas também estão nos planos. UNITED A United Airlines foi obrigada a cortar 95% de suas operações internacionais em abril. Todas suas operações no Brasil, América Central e do Sul, exceto voos para o México, estão suspensas. As últimas partidas ocorreram no dia 24 de março. Certos voos diários, no

a redução da oferta em quase 30%. Ap es ar d e não rea li z ar um novo anuncio desde então, a companhia está realizando adaptações na oferta no País para se adequar à demanda atual. entanto, permanecerão em operação pelo menos até o mês de maio, auxiliando passageiros que necessitam voltar para casa. Uma das rotas mantidas é a São Paulo-Houston. Além dela, Nova York – Frankfurt (Flights 960/961), Nova York – Londres, Nova York – Tel Aviv San Francisco – Tóquio e San Francisco – Sydney. LUFTHANSA Foram 7,1 mil voos cancelados pela Lufthansa em março por toda a Europa (incluindo 3.750 voos de Frankfurt para 75 aeroportos e 3.350 voos de Munique para 65 aeroportos). Para amenizar custos, o Grupo também decidiu reduzir a capacidade em até 25%. Voos para o Brasil apenas de repatriação São Paulo será uma das sete cidades no mundo que continuará sendo servida por voos de repatriamento operados pela Lufthansa. Até 19 de abril de 2020, serão três voos semanais com destino à Frankfurt. TAP A TAP reduziu temporariamente a sua operação no Brasil por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). Até 19 de abril, serão operados apenas quatro voos semanais, sendo três frequências Lisboa–São Paulo e um voo semanal entre Lisboa e Rio de Janeiro. Com isso, toda a operação da TAP para o restante do Brasil – Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Natal e Belém – fica suspensa até que as restrições sejam revistas pelas autoridades da União Europeia e do Brasil. AIR FRANCE-KLM O Grupo Air France-KLM reduziu sua atividade de voo de maneira significativa, com o número de assentos/ quilômetro disponível (ASK) potencialmente diminuindo entre 70% e 90%. De acordo com o comunicado atual, essa redução de capacidade está programada para durar dois meses, e o Grupo continuará monitorando a evolução da situação diariamente e, se necessário, ajustando-a.


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ESPECIAL

Coronavírus ameaça a saúde da indústria do Turismo Impacto total projetado é de US$ 2,1 trilhões para o setor no mundo todo; mais de 75 milhões de empregos estão ameaçados Pedro Menezes e Igor Regis O ano de 2020 será totalmente diferente de tudo aquilo que já vimos na era moderna do turismo internacional. A pandemia do coronavírus (Covid-19) infectou e já matou milhares, mudou costumes, trancou o mundo em casa e terá ainda diversas consequências principalmente para a economia e para o turismo mundial. Quando a pandemia passar, teremos que enfrentar as dezenas de dificuldades relacionadas ao desenvolvimento econômico global. E a mais importante e preocupante delas é o emprego. A queda drástica do setor de viagens e turismo, por conta da pandemia pode custar até US$ 2,1 trilhões ao PIB global em 2020. O WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo) calculou que 75 milhões de postos de trabalho correm risco, um aumento exponencial de 50% no número de empregos ameaçados pelo Covid-19 num período inferior a duas semanas. O efeito dominó faz com que a indústria de Turismo perca 1 milhão de empregos por dia. A presidente do WTTC, Gloria Guevara, pontuou que o setor está sendo forçado a abandonar planos de três anos e se concentrar na sobrevivência nos próximos três meses. Em carta aberta, o WTTC pediu aos governos de todos os países que tomem medidas imediatas para ajudar a garantir a sobrevivência desse setor crítico de criação de empregos. "Não em breve. Não daqui a algumas semanas. AGORA". A entidade divulgou números que atestam que o setor representa 10,4% do PIB global e é responsável por 320 milhões de empregos, dos quais 50 milhões estão em risco durante a pandemia de coronavírus. A análise do WTTC também avaliou o tamanho da crise por regiões. “O número de empregos atualmente em risco no setor de viagens e turismo de todo o mundo é de 75 milhões. Essa nova e assustadora previsão também representa o atraso de muitos governos ao redor do mundo em reagir com rapidez suficiente para ajudar um setor que é a espinha dorsal da economia global. Se ações urgentes não forem

Dados e indicadores indicam cenário de queda no Turismo

tomadas nos próximos dias, o setor enfrentará um colapso econômico. Isso não apenas terá um enorme impacto negativo sobre as principais empresas do setor de Viagens e Turismo em todo o mundo, como também resultará em enormes perdas de empregos em toda a cadeia, atingindo funcionários e trabalhadores”, disse a presidente do WTTC, Gloria Guevara. A Asia-Pacífico será a mais afetada, com até 49 milhões de empregos em risco e representando um prejuízo de US$ 800 bilhões para o turismo. Já na Europa, até 10 milhões de trabalhadores podem perder seus empregos no setor turístico, um impacto financeiro de US$ 552 bilhões. Nas Américas, ainda de acordo com WTTC, o impacto será bem grande, com Estados Unidos, Canadá e México, juntos, perdendo US$ 570 bilhões e deixando 7 milhões de empregos em risco. O WTTC também incluiu o Brasil no grupo de países mais afetados pela crise.

chegaram a US$ 1,5 trilhão em 2019, com cerca de 1,5 bilhão (1,46 bi) de turistas internacionais. O resultado deste ano vai passar longe da expectativa

inicial da OMT para 2020 que era de um crescimento de 4%. E se confirmada a queda de 30% em 2020, as chegadas internacionais voltaram ao mesmo patamar 2012, o que seria a maior queda da história. A queda deste ano também quebrará uma sequência de crescimento de dez anos consecutivos no número de chegadas internacionais, com acúmulo de crescimento de 64%. “O turismo está entre os mais atingidos por todos os setores econômicos. No entanto, o turismo também está unido para ajudar a resolver esta imensa emergência sanitária – nossa primeira e máxima prioridade – enquanto trabalha em conjunto para mitigar o impacto da crise, particularmente no emprego, e para apoiar os esforços de recuperação mais amplos, fornecendo empregos e promovendo o bem-estar econômico no mundo todo”, disse Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT.

CHEGADAS INTERNACIONAIS ESTAVAM EM CRESCIMENTO ACELERADO ATÉ 2019

GRÁFICO MOSTRA QUEDA BRUSCA DE VOOS NO MUNDO TODO EM MEADOS DE MARÇO

CHEGADAS INTERNACIONAIS DESPENCAM Já a Organização Mundial do Turismo (OMT) estima uma queda entre 20% e 30% nas chegadas internacionais em virtude da pandemia de coronavírus. Este redução deve se traduzir num impacto de US$ 300 a 450 bilhões nas receitas internacionais de turismo, que

OMT aposta na inovação para apontar saídas

Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT

A OMT e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentaram a Healing Solutions For Turismo Challenge, um desafio global para startups e empreendedores do turismo. A missão é buscar soluções para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus no setor, por meio de tecnologia e iniciativas inovadoras para o desenvolvimento sustentável em uma situação de crise. Para reforçar a importância do Turismo no mundo, a OMT publicou no site da competição números importantes do setor. Em 2019, 1 em cada 10 empregos em todo mundo foi no Turismo. Ainda no ano passado, o Turismo teve 4% de crescimento e foi responsável por 7% das exportações mundiais. O setor, também em 2019, atingiu 1,5 bilhão de chegadas de turistas em todo o mundo. A competição é aberta para startups, empreendedores de todo o mundo que tenham estratégias prontas para

diminuir os impactos da pandemia de Covid-19 no turismo. Poderão ser inscritos métodos, processos, estruturas de governança, iniciativas de impactos sociais, aplicação de tecnologias e outras formas de inovação. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, destacou que o envolvimento mundial nesses momentos é f unda ment a l para o enfrentamento desses tipos de questões. “Estou profundamente convencido de que não há outra maneira de lidar com os desafios globais, a não ser com as respostas globais”. Para Zurab Pololikashvili, secretáriogeral da OMT, a pandemia mundial de coronavírus é um desafio que deve ser enfrentado por todos, juntos. “Nossa resposta deve ser calma, consistente e coletiva. O turismo já estará lá para ajudar pessoas e comunidades a se recuperarem desse revés”.


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PARQUES

Parques nacionais e internacionais suspendem atividades Disney e SeaWorld fecham por tempo indeterminado e Universal anunciou volta para abril, assim como parques do Brasil Igor Regis Além de restringir o tráfego aéreo e fazer despencar as taxas de ocupação na hotelaria, a pandemia de covid-19 afetou drasticamente um setor reconhecido por filas, grande público e recordes diários de visitação, os parques temáticos. A Disney, principal player do setor, anunciou o fechamento de todos os seus parques, hotéis e atrações, caminho seguido por Universal e Seaworld nos Estados Unidos e por nomes importantes do seguimento no Brasil, como Thermas dos Laranjais, Hot Park, Beach Park e Beto Carrero. A Disney, que já havia fechado o parque de Hong Kong, anunciou no dia 12 de março o fechamento do complexo Disneyland, na Califórnia, e de Walt Disney World, na Flórida, além de suspender atividades da Disneyland Paris e dos navios da Disney Cruise Line. A previsão inicial era de retomar as atividades no fim de março, mas o avanço da pandemia fez a Walt Disney Company estender o fechamento por tempo indeterminado. A suspensão se estende também aos hotéis e ao complexo de lojas e restaurantes de Disney Springs. À e xe m p l o D i s n ey, o SeaWorld havia suspendido todas as suas operações até o fim de março. Assim como a concorrente, o grupo também optou por prosseguir com a suspensão das atividades por tempo indeterminado. Devido à mudança, os passageiros serão reembolsados por quaisquer bilhetes ou experiências no parque que não possa usar durante o período em que o parque está temporariamente fechado. O parque Discovery Cove, em Orlando, está remanejando todas as reservas confirmadas até 19 de abril de 2020. Os visitantes com reservas para o período em que o parque está fechado podem reagendar sua visita para qualquer data disponível até 31 de dezembro de 2021 sem pagamento de taxa ou qualquer penalidade. Não haverá também cobrança de diferença tarifária. Já o complexo do Universal Orlando Resor t t ambém suspendeu operações no fim de março. Os fechamentos incluem Universal Orlando Resort, Universal Studios Holly wood e o Volcano Bay, além dos hotéis e o complexo Universal CityWalk. Universal também adiou a inauguração de seu novo hotel, o Endless Summer Dockside Inn and Suites, prevista para 17 de março. A Universal, diferentemente das concorrentes, anunciou a reabertura de seu complexo para o dia 19 de abril, data que não foi alterada até o fechamento desta edição.

BRASIL No Brasil, o Beto Carrero World anunciou suspensão de suas atividades por 15 dias, até o dia 6 de abril. Outro importante player do setor a prever a volta das atividades para o inicio de abril foi o Beach Park. O parque aquático do complexo ficará fechado para o público até a próxima sexta-feira, 3 de abril. Ambos os parque ainda não atualizaram informações sobre um possível adiamento da reabertura. O Ther mas dos Laranjais, maior parque aquático da América Latina, suspendeu as atividades por 30 dias, com reabertura prevista para 19 de abril,

Parques da Disney permanecem fechados por tempo indeterminado

mesma data da maioria dos parques de Olímpia, no interior de São Paulo. Já o

Hot Park e o Rio Quente interromperam as operações até o dia 30 de abril.

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BRASIL

Entidades fazem pleitos e cobram ações do governo Associações do Turismo do Brasil pedem que o Governo coloque o setor na pauta prioritária para salvar a indústria

Entidades enviaram carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro pedindo ajuda

Janaina Brito No dia 24 de março, diversas entidades do Turismo enviaram uma carta ao Governo Federal, demonstrando o descontentamento do setor com as medidas que foram tomadas pelas autoridades em relação a crise do Covid-19. O documento foi enviado após entidades da hotelaria se manifestarem sobre a MP 927, que na opinião delas não atende aos interesses do setor e não preserva os empregos gerados por estas empresas. Assinam a carta Adibra, ABIH, BLTA, FBHA, Fohb, Resorts Brasil, Sindepat e Unedestinos, além de Abav Nacional, Abracorp, Braztoa, Clia Brasil, AirTKT, Aviesp e Belta. A s ent idad es repres ent a m, conjunt a m ent e, a ma ior re d e d e distribuição de viagens através de todos os serviços turísticos demandados por consumidores de todo o Brasil. De acordo com dados levantados por elas, as ta xas de cancelamento de viagens já ultrapassavam 85% no mês de março e os impactos da crise do Covid-19 são “reais, incontestáveis e tristes, dificultando qualquer visão de sustentabilidade dos negócios”. Ainda de acordo com as entidades, “a MP n.º 927 não apresenta, infelizmente, conteúdo a suportar e confortar de qualquer forma este segmento”. A carta fez um apelo para que o Gover no toma s s e m e did a s ma is efetivas para salvar a indústria durante esse sofrido período. “Muito certos de vossa consideração com o presente pleito, aguardando medidas urgentes e salvadoras de nosso Turismo e dos empregos de nossos colaboradores, estas entidades aguardam e se colocam ao inteiro dispor para quais considerações”, finalizaram em nota divulgada. No dia 23 de março, o presidente Jair Bolsonaro já havia anunciado uma série de medidas para reforçar o orçamento de estados e municípios em meio a pandemia de Coronavírus. O pacote totaliza R$ 88,2 bilhões e inclui ações como o adiamento de dívidas com a União e renegociação das dívidas com os bancos públicos, BNDES, Caixa e Banco do Brasil. Um a d a s p r i n cip a i s m e d id a s anunciadas até então foi a suspensão do o pagamento de R$ 12,6 bilhões de dívidas dos estados com a União. O presidente também confirmou a recomposição, por parte do governo

federal, de R$ 16 bilhões nos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A ajuda compensará a perda de arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cofres estaduais. No dia 19, o Ministério do Turismo também preparava a edição de uma portaria que flexibilizava as regras de empréstimos do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) com o objetivo de auxiliar pequenas e médias empresas do setor impactadas pela pandemia de Coronavír us. Ao todo, o fundo possui R$ 381 milhões disponíveis para empréstimos a juros menores e um prazo maior de carência, com foco especial na modalidade de capital de giro. FOLHA DE PAGAMENTO Na sexta-feira, 27 de março, um anúncio foi feito pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre mais uma medida econômica do governo federal para o momento de crise. Uma nova linha de crédito permitirá que pequenas e médias empresas quitem suas folhas de pagamento por dois meses durante a pandemia do Coronavírus. Para o Ministério do Turismo, esta sim é uma medida atende uma demanda importante do setor, visto que cerca de 80% do setor de turismo é formado por micro e pequenas empresas. Quem receb er o empréstimo não p oderá demitir funcionários pelos dois meses e o dinheiro será depositado direto na conta do trabalhador, limitado a dois salários mínimos. O valor total da linha de crédito será de R$ 40 bilhões, sendo 85% (R$ 34 bilhões) subsidiados pelo Tesouro Nacional. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, reiterou o empenho do governo federal em apoiar todos os afetados pela crise. “A sobrevivência dos trabalhadores de todo o país, incluindo os que dependem do turismo para sustentar suas famílias, está inserida nas principais medidas que vêm sendo anunciadas pelo nosso governo, sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro. Essa linha de crédito, que garante o pagamento dos funcionários e auxilia as empresas neste momento de dificuldade, é mais uma delas”, destacou o ministro. Em São Paulo, estado com maior número de casos e o mais afetado pelo Coronavírus, o governador João Doria Junior, anunciou a liberação de uma linha de crédito especial para empresas dos

setores de turismo, economia criativa e comércio do estado, na tentativa de reduzir impactos provocados pela pandemia de coronavírus (Covid-19). O valor já disponível para empresários totaliza R$ 500 milhões, por meio do Banco do Povo Paulista. O montante engloba os R$ 225 milhões anunciados p elo gover n o e R$ 275 m il hõe s anunciados pelo estado no dia 18 de março. No Rio de Janeiro, após posterga mensalidade de associados, a Abav-RJ e Sindetur-RJ, entregaram ao prefeito da Cidade, Marcelo Crivella, um documento com pleitos de auxílio às agências de viagens em caráter emergencial. Um dos pleitos é que a Prefeitura estab eleça emergencialmente um decreto autorizando que o pagamento do ISS pelas agências de viagens, seja postergado para um prazo de 180 dias (cento e oitenta), sendo ainda este ano de 2020, devidamente quitado, assim como já fora instituído pelos Governos Estadual e Federal. O segundo apelo é para que Crivella encaminhe para a Câmara Municipal um projeto no qual haja redução da alíquota, que hoje é de 5%, para 2%, ou até mesmo manter-se zerada por mais 180 dias. AMPLIAÇÃO DE GASTOS E NOVA MP No domingo, 29 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a flexibilização das exigências previstas na

Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) durante o período de enfrentamento ao novo C oronavírus (covid-19). Desta forma, o governo poderá ampliar os gastos no enfrentamento da crise econômica causada pela disseminação do vírus. As entidades do setor aguardam, no entanto, uma nova Medida Provisória que possa atender as demandas do Turismo. FORNATUR PEDE AÇÃO RÁPIDA PARA O SETOR Neste período de crise por conta da pandemia causada pelo coronavírus, os secretários de Turismo de todo o Brasil – por meio do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes do Turismo (Fornatur) – conversam todos os dias. De acordo com o presidente da entidade, Bruno Wendling, que dirige também a Fundtur-MS, os secretários estão alinhados e pedem uma ação urgente do governo federal para minimizar os efeitos da crise nas empresas do setor, garantindo milhares de empregos. “As ações não podem demorar. É urgente um pacote específico para o Turismo”, afirmou Wendling, em entrevista ao M&E. “Também pedimos que quando as ações forem lançadas já comecem a valer imediatamente”, complementou. O dirigente lembrou que o Fornatur começou a buscar saídas desde o início da crise. Em reuniões virtuais, inclusive uma com o ministro

Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo, tem ajudado para que as demandas do setor sejam atendidas

do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os secretários elencaram quais são as ações prioritárias neste momento. “Queremos novas facilidades de crédito e não as que estão em vigor agora. Também sobre taxas e impostos, tarifa mínima de energia e inclusão do BNDES no Fungetur de modo que os recursos disponíveis aumentem, pois acreditamos que R$ 300 milhões é muito pouco para o Turismo no Brasil”, afirmou. Ent re a s medida s para o s etor, Bruno cita a necessidade de auxílio no pagamento da folha durante pelo menos quatro meses e que o crédito seja também acessível a quem está negativado. Wendling lembrou que algumas das medidas de crédito já anunciadas não chegam a ser novas e reitera que é consenso ent re os

secretários que os bancos precisam ir além. “Sabemos que o Ministério do Turismo e o governo federal estão imbuídos disso, mas precisamos de uma resposta rápida”, reiterou. ESTÍMULO PÓS-CRISE Outra ação considerada primordial pelo Fornatur é uma campanha de estímulo às viagens domésticas encabeçada pelo Ministério. No entanto, seria em um momento oportuno pós-crise, quando seja realmente seguro se deslocar. “Isso deve ocorrer no momento oportuno. Em um ou dois meses. Pedimos que a estratégia seja conjunta com os estados e que a gente participe do processo de construção para que, no segundo semestre, o Turismo possa seguir a sua vida”, finalizou.


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HOTELARIA

Em 11 dias ocupação hoteleira caiu de 80% para 8% em SP Estudo da HotelInvest mostra queda brusca na ocupação. Projeçþes para mÊdia de ocupação para 2020 são de 35% em SP e 40% no RJ

A hotelaria brasileira vive aquela que talvez seja a maior crise de sua história, provocada pela pandemia do novo coronavírus. Um estudo da Hotel Invest detalha este cenårio na hotelaria de todo o País e faz proje çþes p ara o a no. Em São Paulo, a ocupação hoteleira, que chegou a ultrapassar os 80% nos primeiros dia s de março chegou a incríveis 8% na última semana.

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No R io d e Ja nei ro, o Ă­ndice foi d e 9 0%a 13% em d ez dia s. O s dados sĂŁo do est udo “Cov id-19: Impactos na hotelaria, realizado pela Hotelinvest. Este impacto vem em um momento em que o setor comemorava b ons Ă­ndices de RevPar e diĂĄria mĂŠdia, alĂŠm de um crescimento acima do esperado em 2019. As perspectivas de desempenho eram bastante favorĂĄveis com a projeção de uma ocupação mĂŠdia de 70% e uma evolução de 5% na diĂĄria media em SĂŁo Paulo.

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mês, espera-se uma mÊdia de 55% de ocupação no setor. Para abril, os valores serão ainda mais cr íticos. Apesar do fechamento iminente de inúmeros hotÊis, a paralisia do turismo corporativo e de lazer deverå levar a ocupação do setor a menos de 10% no mês para os hotÊis que se mantiverem abertos.

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AtÊ o início de março, a ocupação mÊdia acumulada durante o ano estava em 91%, indicador em linha com a alta temporada de lazer em anos de economia aquecida. Nos últimos 11 dias do mês de março, per íodo de agravamento da COVID-19, a mÊdia caiu para 50%, e continua em trajetória d e s cen d ent e. No a cu mu la d o d o

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recuperação atĂŠ o final de dezembroâ€?, destaca a Hotelinvest no estudo. Entre o inĂ­cio de janeiro atĂŠ o dia 8 de março de 2020, o crescimento m ĂŠd io d e Rev PA Rch ego u a 7% entre os hotĂŠis da capital paulista. O mercado tinha clara tendĂŞncia de recup eração de des emp enho e s e esperava resultados ainda melhores ao longo do ano. Com o agravamento %! ­­ ‡ ' 0 ˆ da covid-19, a mudança de tendĂŞncia Sd N HMhBHN CD L@QbN~ @ ĂŠ a br upt a e a que d a em RevPA R NBTO@b^N LdCH@ @BTLTK@C@ CTQ@MSD N @MN DRS@U@ DL ´¸~ chegou a -83% na Ăşltima semanaHMCHB@CNQ de DL KHMG@ BNL @ @KS@ SDLONQ@C@ CD K@YDQ DL @MNR março, em comparação com o mesmo CD DBNMNLH@ @PTDBHC@ NR uKSHLNR ÂŹÂŹ CH@R CN LeR CD perĂ­odo do ano anterior. L@QbN~ ODQhNCN CD

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Com o agravamento da pandemia, a expectativa agora ĂŠ de uma ocupação mĂŠdia de 35% e uma queda na diĂĄria m ĂŠd ia p ela au s ĂŞn cia d e pi co s o mercado corporativo. Esta projeção considera um cenĂĄrio de recuperação a partir de junho . “O ambiente atual ainda ĂŠ de alta incerteza e de difĂ­cil previsibilidade. É imp ort a nte que s e acompa n he diaria m ent e o s d es d o bra m ento s da cris e para entender o s eu rea l impacto sobre a hotelaria nacional. Por ora, trabalhamos internamente na HotelInvest com uma previsĂŁo de

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o que iniciaria um movimento mais intenso de retomada tarifĂĄria. PorĂŠm, esse cenĂĄrio jĂĄ nĂŁo ĂŠ mais plausĂ­velâ€?, aponta o estudo. Caso a recup eração do mercado hoteleiro inicie em junho, levandos e em co n s id era ção o s m e s m o s incrementos de 10 p.p. de ocupação a o m ĂŞs at ĂŠ d ezem b ro, com o em SĂŁo Paulo, a ocupação a nua l dos hotĂŠis deve fechar 2020 entre 40% e 45%. Isso certamente retardarĂĄ o crescimento tarifĂĄrio previsto parao setor.

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RIO DE JANEIRO O R io d e Ja n ei r o, cid a d e qu e apresentou o maior crescimento de ocupação em 2019 quando comparado com 2018 d ent re o s 11 m ercado s analisados no Panorama da Hotelaria Bra sileira, fe chou o a no pa ssado com uma ocupação de 62%, patamar ainda baixo para uma cidade com a sua importância econĂ´mica. “Para esse ano, a expectativa recaia principalmente em cima da diĂĄria mĂŠdia, com um crescimento do Ă­ndice orçado em 5,8% acima da inflação,

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Igor Regis

As anålises apresentadas no estudo foram feitas com base em dados diårios de ocupação e diåria mÊdia de 28 hotÊis e 6.321 UHs ao todo. Destes, 21 hotÊis e 5.169 UHs localizam-se na cidade de São Paulo e o restante, equivalente a 7 hotÊis e 1.152 UHs, na cidade do Rio de Janeiro. Va le res s a lt ar que a a m o s t ra Ê constante durante todo o p er íodo

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CRUZEIROS

Atracados: armadoras suspendem cruzeiros temporariamente Por precaução, setor de cruzeiros segue paralisado no mundo todo. Em alguns casos, volta está prevista já para abril Janaina Brito Um dos segmentos do Turismo mais afetado pela nova crise do Covid-19 foi, sem dúvidas, a indústria marítima e as viagens de cruzeiros. Roteiros cancelados, navios à deriva sem poder atracar, passageiros infectados, foram apenas alguns dos cenários aterrorizantes vividos pelas armadoras e seus clientes nos últimos meses. Para tentar conter a pandemia e contornar os problemas ocorridos, as principais companhias decidiram por suspender operações até segunda ordem. Veja o posicionamento de algumas delas abaixo: MSC A MSC Cruzeiros decidiu, no dia 30 de março, ampliar ainda mais a suspensão de suas operações, que agora só serão retomadas após o dia 29 de maio. A companhia já havia anunciado a suspensão até 30 de abril, mas decidiu estender o período em virtude da propagação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e das restrições impostas por diversos governos. “Como os governos de todo o mundo reforçaram ainda mais as medidas de saúde e segurança pública em terra para proteger as populações locais e conter a propagação do vírus, a decisão de hoje da MSC Cruzeiros de estender esta medida extraordinária visa refletir e apoiar ainda mais a eficácia destes esforços”, informou a armadora. Para os clientes e agentes afetados pelo cancelamento dos roteiros, a MSC se posicionou informando que oferecerá aos viajantes afetados por esta medida

extraordinária “a oportunidade de transferir o valor total pago pelas suas férias canceladas, além de um generoso crédito adicional para um futuro cruzeiro à escolha dos passageiros para qualquer data até o final de 2021”. COSTA CRUZEIROS A Costa Cruzeiros também optou pela suspensão total de suas operações até no mínimo 30 de abril. A armadora está em contato com as agências e os cliente para esclarecer dúvidas sobre os cancelamentos mas já adiantou que os clientes poderão utilizar o valor pago como crédito até o dia 31 de março de 2021 para assim agendar um novo cruzeiro com embarque até 30 de novembro de 2021. Além disso, o passageiro receberá um crédito, a ser utilizado a bordo, de até R$ 1,2 mil, de acordo com o roteiro. “Como líder do setor, sentimos que é nossa responsabilidade estar pronto para fazer escolhas difíceis quando os tempos assim exigirem”, afirmou Neil Palomba, presidente global da Costa Cruzeiros. “Na Costa, sempre temos a saúde e a segurança de nossos hóspedes e tripulantes como prioridade máxima. Agora que essas circunstâncias sem precedentes exigem ações sem precedentes estamos prontos para desempenhar nosso papel e garantir que as pessoas em todo o mundo permaneçam saudáveis”. ROYAL CARIBBEAN O grupo Royal Caribbean suspenderá até 11 de maio os cruzeiros nos Estados Unidos. Os navios da armadora que partiam dos portos do país norte americano estão desde o dia 14 de março sem operação.

Já os cruzeiros que operam em áreas com restrições como Canadá, Cingapura e Emirados Árabes, por exemplo, retornarão somente após autorizações governamentais. A Royal Caribbean concederá um voucher de 125% em relação ao valor pago pelos hóspedes de cruzeiros afetados por cancelamentos para ser usado em cruzeiros da companhia até 31 de dezembro de 2021. “Estamos entrando em contato com nossos hóspedes para ajudá-los a lidar com essa situação em suas férias e lamentamos profundamente a inconveniência. Também estamos nos comunicando com nossa tripulação para resolver as implicações que essa decisão pode representar. Entendemos que é uma situação de tensão aos nossos hóspedes, tripulantes e equipe, e estamos trabalhando para minimizar seus impactos. Nosso propósito é proporcionar férias inesquecíveis e ótimas lembranças. Esperamos voltar a este propósito o mais rápido possível”, afirmou a armadora em nota. SEABOURN A Seabourn também suspendeu todas suas operações até o dia 14 de maio. A data inicial do retorno das atividades estava marcada para um mês antes, no dia 14 de abril, mas a armadora optou por voltar a adiar o retorno dos cruzeiros por mais 30 dias. A Seabourn já afirmou que entrará em contato com clientes afetados, que tinham viagens até dia 14 de maio, e com os seus respectivos consultores de viagens. Os clientes impactados receberão um crédito de 125% para um futuro cruzeiro, a ser aplicado em qualquer viagem até o dia 31 de dezembro de 2021. Já os clientes que não quiserem reembolsos em crédito, terão 100% do dinheiro devolvido de acordo com a forma original de pagamento. PRINCESS CRUISES No dia 12 de março, enquanto as outras armadoras restringiam viagens por um período de 30 dias, a Princess Cruises foi mais radical e anunciou suspenção todas as suas operacões globais por 60 dias. Os 18 navios da frota ficarão até maio parados por conta da pandemia do coronavírus. A companhia afirmou que a decisão comercial é difícil de ser tomada, mas

MSC, Costa e Royal Caribbean são algumas das armadoras que suspenderam operações

está alinhada com o valores fundamentais da empresa. “Estejam certos de que os profissionais dedicados, e a larga trajetória de nossa companhia, farão o melhor uso deste tempo para preparar a frota da Princess Cruises para um regresso de sucesso e, seguir oferecendo aos nossos hospedes uma experiência exepcional de férias”, afirmou em nota. Para aqueles afetados, a Princess oferece a oportunidade de transferir 100% do dinheiro pago pelo cruzeiro cancelado para um crédito futuro. Além disso, a companhia concederá benefício adicional ao crédito do futuro cruzeiro, que poderá ser usado em qualquer viagem com saída antes de 1° de maio de 2022. BRASIL No dia 13 de março, o Ministério da Saúde determinou a suspensão de cruzeiros marítimos em todo o Brasil de forma imediata, como forma de tentar conter a propagação do Coronavírus no país. A determinação é válida enquanto durar a emergência em saúde pública decretada pelo governo em relação a doença. Ainda no dia 13, a Costa Cruzeiros anunciou a decisão de antecipar o término de sua temporada brasileira de 2020, interrompendo suas operações de cruzeiros na região desde o dia 17 deste mês. Além dos roteiros pelo Brasil, o roteiro de travessia com destino a Itália, que teria sua saída no dia 14 de abril, também não ocorreu. Em nota, a Clia Brasil se posicionou sobre o assunto: “Todos os membros da Clia (Cruise Line International Association) no Brasil e no mundo estão totalmente focados na saúde e no bemestar de passageiros, tripulantes e das comunidades, e isso inclui a atuação nos trâmites de retorno seguro de navios de cruzeiro, passageiros e tripulantes afetados pelo fechamento de portos em várias partes do mundo. São tempos muitos desafiadores, sem precedentes, que estão impactando o Turismo e seus milhões de trabalhadores em todo o mundo. Somos uma comunidade resiliente e reforçamos que estamos comprometidos com toda a nossa cadeia. O setor de Navios de Cruzeiros vai contribuir muito para a recuperação do Turismo.”


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Abracorp comemora dez anos em meio a novos desafios Entidade chega a uma década de atuação, com crescimento no faturamento das suas associadas e dissemina boas práticas no mercado Anderson Masetto No dia 5 de abril de 2010 era apresentada ao mercado a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp). Formalizada no dia 11 de março daquele ano, a entidade é resultado da fusão entre Favecc e TMC Brasil e nasceu para representar as agências corporativas, criar e disseminar boas práticas no setor e fortalecer a atuação das associadas. Na ocasião, 30 empresas faziam parte da associação, que teve como primeiro presidente Francisco Leme, da Jet Stream. A sucessão de crises que o país enfrenta na última década não arrefeceu o ânimo nem impediu que a entidade evoluísse e inovasse. Os dados resultantes da pesquisa de vendas publicados regularmente ganharam profundidade e abrangência, com o advento do Business Intelligence (BI) Abracorp. Escorada em Planejamento Estratégico orientado por consultorias de peso (Deloitte e KPMG), a gestão da Abracorp foi e é marcada pela continuidade de propósitos e projetos. “Aprendemos bastante nestes dez anos. Hoje estamos mais up to date com a forma que se trabalha no mundo todo, por isso temos melhores resultados. A Abracorp nasceu para fazer esta provocação às agências associadas e hoje conseguimos atingir um padrão global”, afirmou o atual presidente, Carlos Prado. “Fizemos um trabalho sério e transparente de governança e estamos muito felizes em servir como benchmark para outras entidades”, complementou. CRESCIMENTO Quando foi fundada, as agências associadas representavam um faturamento de R$ 6,2 bilhões – números apurados em 2009. Hoje, são 27 agências e os dados referentes ao ano passado mostram um faturamento de R$ 11,8 bilhões, um

elencou os sete objetivos estratégicos da Abracorp para 2020, entre eles, atuar na melhoria das práticas operacionais no mercado, elevar o nível de governança e fortalecer da marca Abracorp, representando de forma assertiva o setor de viagens corporativas no Brasil. Hoje a Abracorp é presidida por Carlos Prado da Tour House, mas neste período, outros três empresários já passaram pelo posto. O primeiro foi Francisco Leme, da Jet Stream, sucedido por Edmar Bull, da Copastur, que permaneceu por dois mandatos. Então vice-presidente, Rubens Schwartzmann, da agência Costa Brava, assumiu o comando da entidade em 2016, permanecendo até 2018, quando Prado foi eleito.

Carlos Prado e Gervasio Tanabe, presidente e presidente-executivo da Abracorp

crescimento superior a 90% em 10 anos. Mas não foram apenas os resultados financeiros das empresas que avançaram. Neste período, empreendeu uma série de ações e parcerias para desenvolver o mercado e fortalecer os seus associados. “Individualmente as agências associadas evoluíram muito e esperamos crescer ainda mais com a dedicação de todos os associados”, afirmou Prado. O presidente-executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, fez um breve histórico dos avanços, destacando o BI, que foi qualificado. “A Abracorp foi desenhada pela Deloitte e em 2016 passamos pro uma atualização de planejamento estratégico com a KPMG para, em um segundo passo, estarmos mais focados nos nossos princípios e valores. Nestes dez anos, as associadas já movimentaram mais de R$ 100 bilhões e estamos ampliando a nossa relação com o mercado, ouvindo o cliente, fornecedor e

associado”, destacou. PERENIDADE Em 2016, um susto. Crise e um número menor de associados fizeram com que os números daquele ano fossem inferiores aos aferidos em 2015. O faturamento – de R$ 10,7 bilhões – teve uma queda de 6,5% em relação ao ano anterior. Ainda em 2016, a entidade se posicionou contra a guerra de preços que tomava conta do mercado. Foi anunciado pelo então presidente Rubens Schwartzmann um plano com sete itens para barrar o que ele chamou de “canibalização” do mercado, prejudicando não apenas as agências, mas toda a indústria. ATUAÇÃO E PRESIDENTES Uma década se passou, a entidade se aperfeiçoou, modernizou a sua atuação, mas não mudou os seus objetivos. Na primeira reunião deste ano, Tanabe

Entidade se posiciona no enfrentamento da crise O IHC Abracorp (Inovação-Habilidade-Competência) e a 4C Academy se uniram para criar, editar e publicar uma Cartilha de Plano de Ações para Momento de Crise Coronavírus. O documento traça diretrizes básicas para orientação das TMCs associadas no contexto da pandemia. O documento estabelece cinco ações concatenadas, sendo elas: a criação de comitê de Comunicação Interna; uma maior aproximação das áreas comerciais com os clientes de manutenção e prospecção; aprimorar os controles de resultados da empresa; um plano de ação de RH para os colaboradores; e um plano de ação de treinamentos internos. Tanabe, que participou da elaboração da cartilha, junto com Lúcio Oliveira e Gisela Maranhão (4C Solutions), sustenta que “a edição do documento busca harmonizar ações e fortalecer a comunicação entre as associadas e o mercado, nesse momento crucial da nossa indústria e da economia mundial”.

13ª Convenção de Vendas da Schultz reuniu mais de 200 agentes em Pernambuco não quer a massificação e sim uma viagem mais personalizada sem ter que pagar o preço de luxo pela exp eriência. Além de destinos como Alemanha, Polônia, Israel, Turquia, Egito, a operadora passará a vender pacotes para o Jalapão, no Brasil.

Equipe da Schultz durante a 13a Convenção de Vendas

Entre os dias 08 e 12 de março, a Schultz Operadora realizou um dos principa is evento s do ca lendário anual da empresa: a sua Convenção de Vendas, que este ano chegou a 13 edição. O evento contou com a participação de 222 agentes, de 22 cidades, de 22 estados do Bra sil, que tiverem uma agenda extensa de capacitações, treinamentos, visitas técnicas e rodadas de negócios. O primeiro dia de evento (09), que aconteceu no Vila Galé Eco Resort do Cabo, no município de Cabo de Santo Agostinho em Per nambuco, foi marcad o p elo t ema que ma is preocupa o s etor de Turismo nos últimos meses: a crise do Covid-19. Em seu discurso de abertura, Aroldo

Schultz, presidente da Schultz, acalmou os agentes e afirmou: “A crise é algo que está em nossas cabeças. Tem que tomar cuidado pois quando pensamos muito nisso, ela realmente chega. O Coronavírus não é fácil. A China está melhorando, mas a Itália fechou diversas cidades. A melhor forma de vencê-lo é seguir em frente, acreditar e tendo boas expectativas. Não desistam, temos que passar tranquilidade para nossos passageiros. Aqui não tem crise, aqui tem criação”. Ainda no primeiro dia, a operadora anunciou a expansão do seu catálogo de produtos no conceito de “Small Groups”, que são ess encialmente roteiros para gr up os p equenos de até oito pessoas, para o cliente que

OTA’S X SCHULTZ Rodrigo Rodrigues, diretor Comercial da Schultz foi o responsável por apresentar uma novidade extremamente importante para a operadora e para os agentes de viagens. Durante o evento, a Schultz lançou uma ferramenta que ajudará os profissionais a competir com as OTA’s, que têm dominado o mercado nos últimos anos. Uma nova aba do site da operadora apresentará o preço neto dos produtos e uma régua de comissão para que o agente possam calcular o valor final de um pacote e venda a preços menores ou parecidos com os das OTA’s. De acordo com Rodrigo, o objetivo da ferramenta é otimizar a venda dos agentes e competir com as gigantes online. “Não vamos mais perder venda para internet. O agente de viagem é nosso único canal de vendas, nós

precisa mos de vocês”, af ir mou o diretor. O segundo dia de Convenção trouxe em sua programação uma tarde de rodadas de negócios com 15 parceiros da Schultz, entre eles Jalapão 10 0 Limites, Gol, Hard Rock Hotel, Air Europa, Vila Galé, entre outros. Na quart a-feira (11), os agentes e jor na list a s fora m conv idados a realizar uma agenda externa, onde tiveram a chance de conhecer alguns dos atrativos do Estado, fazendo visitas técnicas nas cidades de Recife e Olinda e passeio de Buggy pelas praias de Cabo. No final da tarde, a Schultz Op eradora, em parceria com a prefeitura de Olinda, ainda realizou um verdadeiro Carnaval fora de época para os agentes de viagens que puderam vivenciar de p erto a energia do Carnaval de rua de Olinda, um dos mais tradicionais do Brasil, no Bloco da Schult z, que contou com orquestra, os icônicos bonecos gigantes de Olinda e dançarinos de frevo. Para finalizar, uma festa de encerramento com o tema flashback transportou os agentes de volta para o passado em uma noite regada de música e diversão.


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FEIRAS E EVENTOS

Iberostar reconhece maiores vendedores de 2019 A 14ª edição do Prêmio Estrellas foi realizada no Iberostar Bahia e contou a presença de 110 convidados de todo País Giulia Bottini No início de março, a I b erost ar Hot el s & Re s o r t s r e a l i z ou u m a progra ma ção esp e cia l p ara s eu s p a r cei r o s e cola b o ra d o r e s, qu e vivenciaram diversas experiências no resort Iberostar Bahia e participaram da 14ª edição do Prêmio Estrellas. O evento, que reconhece o trabalho de empresas e operadores de viagens parceiros da Iberostar, foi realizado no Centro de Convenções do Iberostar Bahia e contou com a presença de 110 convidados. Ao t o d o, fo ra m ent r eg u e s 35 p r ê m i o s e m s e i s d i f e r e n t e s categoria s: Op eradores I b erost ar Hotels & Resorts, Receptivos, Cono Sur, E-commerce, Mice e Empresas Hom enagead a s. O m es t re d e cerimônia da noite foi Orlando Giglio, diretor Comercial da Iberostar Hotels & Resorts para o Brasil. Além dele, estiveram presentes Ramón Girón, diretor de Operações Brasil; Arnaud Le La nchon, diretor do I b erost ar Selection Praia do Forte; e Philip Van Liefland López, diretor do Iberostar Bahia. A premiação, que acontece desde 2006, foi criada com o objetivo de incentivar as vendas para o resort e reconhecer o trabalho de todos os parceiros. REFORMA Resp onsável p or 28% da m o v i m e n t a ç ã o n o Co m p l e x o I b ero s t ar, na Ba hia, o s egm ento d e M i ce s erá u m d o s fo co s d o em p r e en d i m ent o p a ra 2020. D e acordo com o diretor da Iberostar p ara Bra sil e A m érica Lat i na, Orlando Giglio, o Centro de Eventos – compartilhado pelos hotéis Iberostar Bahia e Praia do Forte – passará por

Orlando Giglio, diretor da Iberostar para o Brasil e a América Latina

CONFIRA OS PREMIADOS • • • • • • • • • • •

-TOP OPERADORES IBEROSTAR Abreu Azul Viagens BWT Operadora CVC Corp Europlus Flytour FRT Operadora Grupo BRT Latam Travel Litoral Verde Orinter.

um retrofit em seis de suas 17 salas. Com investimento inicial previsto em US$ 150 mil, a expectativa é que, após as reformas, atraia a realização de mais eventos e convenções. “Nosso objetivo para este ano é trabalhar com o Mice, com eventos e

Switzerland Travel Experience capacita 200 agentes em seu quinto ano Tradicional evento do escritório de Turismo da Suíça aconteceu pela primeiravez na cidade de São Paulo e marcou a despedida de Christina Glaser

Christina Gläser se despende do escritório do Brasil e será substitída por Fabien Clerc

Igor Regis Capacitação, networking e imersão de 24 horas pelos destinos da Suíça. Esta é a proposta do SwitzerlandTravel Experience, ação do Escritório de Turismo da Suíça no Brasil que chega em 2020 ao seu quinto ano consecutivo. A edição deste

Alexandre Taborda, da BWT Operadora, foi um dos que receberam o prêmio

foi realizada primeira vez na cidade de São Paulo, no Palácio Tangará. Nos anos anteriores, o evento tinha sido realizado no interior paulista. Durante três dias, a ação capacitou cerca de 200 agentes de viagens. A cada dia, um grupo de cerca de 70 agentes participou da ação. Divididos em oito

-TOP RECEPTIVOS

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Hurb (Hotel Urbano) Zarpo.

-TOP CONO SUR

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Infinta Estratégia Criativa Limatour Orinter Shop Eventos Zum Brazil.

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Grou Turismo Kodak (Qualex Brasil) Luck Receptivo SPA Collection TCH.

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Infinitas Travel Itaparica Journeys Princípios Brazil Tours

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All Seasons Almundo Juan Toselli Juliá Tours Top Dest

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• -TOP E-COMMERCE Booking.com Decolar.com Expedia

-TOP MICE

-HOMENAGEADOS

continuar a parceria com as operadoras. Queremos ultrapassar os resultados de 2019, chegando a registrar 32% de movimentação no seguimento de Mice”, comentou Giglio. A o b ra é u m claro r eflexo d o s resultados de 2019, que registraram

ao longo do a no um fat ura mento 7% maior do que o previsto pelos exe cu t i vo s. “O cr e s ci m ent o d a Iberostar no mercado brasileiro se deu principalmente no setor de Mice e no segmento de vendas online”, comentou Giglio.

equipes profissionais realizaram rodas de capacitações com os fornecedores participantes do evento. A programação inclui também dinâmicas, atividades e até um quiz. No fim, os vencedores de cada dia foram premiados. Entre os parceiros participantes estão Swiss Airlines, a rede SwissDeluxeHotels, o hotel Schweizerhof e RailEurope. Entre os destinos, marcam presença Zurique, Jungfrau, Lausane Montreux Riviera, Titles e Lucerna, “É o nosso principal evento e sempre percebemos um crescimento de demanda após a sua realização. Temos sempre resultados rápidos e seguimos tendo a longo prazo. É um evento para capacitar e se relacionar, não só com as agências, mas também com nossos parceiros”, destaca Christina Glaser, diretora do Escritório de Turismo da Suíça no Brasil.

palmente o crescimento do turismo no período de verão, resultado de um trabalho realizado pelo escritório de turismo da Suíça para vender o país como um destino de diversas possibilidades, que trouxe campanhas como o “Back tonature”, que fez parte da estratégia de promoção. Os dados foram divulgados durante a SwitzerlandTravel Experience, que acontece no Palácio Tangará até esta sexta-feira (13).

CRESCIMENTO DE PERNOITES Nos últimos três anos, o mercado brasileiro alcançou um crescimento de 23% em pernoites na Suíça. Somente no ano passado, houve um crescimento de 2,7% na presença de turistas brasileiros, encerrando o ano com a marca de 250 mil pernoites. Os números mantém o Brasil entre os cinco mercados que mais crescem percentualmente, juntamente com países como Estados Unidos e China. Neste período, destaca-se princi-

NOVO DIRETOR O escritório de Turismo da Suíça no Brasil terá um novo diretor a partir do próximo dia 20 de abril. FabienClerc, atual diretor do escritório do Japão, substituíra Christina Gläser, que será transferida para o escritório da Itália, considerando um dos principais emissores para o país. O novo diretor foi apresentado aos agentes de viagens durante o SwitzerlandTravel Experience 2020, que acontece no Palácio Tangará, em São Paulo. “Para mim é um desafio muito grande me mudar para um país como o Brasil. O jeito de vender Suíça e totalmente diferente e o jeito de fazer negócio também. É uma oportunidade muito grande. Queria sentir o mercado e por isso fiz essa viagem. Vai ser um desafio grande continuar este sucesso que a Christina conseguiu aqui. Vou tentar trazer ideias novas. Estou muito ansioso”, afirmou.


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FEIRAS E EVENTOS

Pandemia do Covid-19 transforma calendário de feiras do Turismo e congestiona o segundo semestre Cancelamentos e adiamentos colocam eventos em datas próximas, o que aumenta a concorrência em um momento de crise Igor Regis A p a nd em ia d e coronav ír u s (Cov id-19) vem gera ndo impactos ainda incalculáveis para indúst ria d o Tu rism o, que d e longe é uma das mais afetadas (se não a mais) em p erdas econômicas. Mas além de cancelamentos de reserva s em voos, hotéis, cruzeiros, o fenômeno foi r e s p o n s ável p o r b a g u n ça r o c a len d ár io d e event o s d o s et o r. Medidas de prevenção e orientações gover na m ent a i s r e s u l t a ra m n o a dia m ento e ca n cela m ento d e dezenas de eventos que ocorreriam entre março, abril, maio e junho. Os organizadores que optaram pelo cancelamento já divulgaram a data da próx ima edição para o mesmo período de 2021. Já a maioria dos que optaram pelo adiamento escolheram datas após o mês de junho, fugindo d o cenár io d e i m p r ev i sibil id a d e dos próximos meses. Este cenário, no ent a nto, deve result ar em um acúmulo de grandes eventos que terá seu pico entre os meses de setembro e outubro. Além de concorrer pela proximidade de datas, grandes feiras como Abav Expo e WTM-LA. A i n d a qu e em a lg u n s c a s o s o pagamento de um espaço da feira (ma ior ga sto de um exp ositor) já esteja quitado, os participantes de evento s como es t es a inda arca m com cu s to s d e m ont agem d e est a nde, impressão de materia is, plotagem, logística, além de diárias d e a l i m ent a ção e h o s p e d a gem d e e qu ip e s, p r i n cip a l m ent e d e prof issiona is que não residem no local de realização. DE AGOSTO A OUTUBRO A W T M L at i n A m er ic a, qu e aconteceria entre 29 de março e 2 de abril, teve sua data alterada para 20, 21 e 22 de outubro. Com isso, a feira acontece a menos de um mês do fim da Abav Expo confirmada para os 23, 24 e 25 de setembro. Além disso estes eventos ainda contam com a concorrência da FIT Buenos Aires, que acontece de 26 a 29 de setembro. Co n s i d e r a d a e s t r a t é g i c a p e l a importância do mercado argentino, a feira conta tradicionalmente como uma for t e pres ença d e marca s e destinos brasileiros. Os meses de setembro e outubro ainda contarão com o Festival das Cat arat a s, nos dia s 9, 10 e 11 de setembro (antes 17 a 19 de julho) e com o 58º Equipotel, maior evento de hotelaria e hospitalidade, entre 27 e 30 de outubro. A Equipotel Regional 2020 acolherá a 62ª edição do Conotel, que aconteceria em maio, em Salvador. O mês de agosto foi escolhido pela Aviesp Exp o, que aconteceria nos dias 20 e 21 de março, em Águas de Lindóia, passou para 31 de julho e 1º de agosto. NOVEMBRO A A s s ocia ção d a s Agên cia s d e Viagem de Ribeirão Preto e Região (Avirr p) também anunciou nesta o adiamento da 24ª Feira de Turismo

Corredores lotados durante a Abav Expo 2019

Avirr p 2020. Inicialmente previsto para os dia s 14 e 15 de agosto, o evento teve sua data alterada para os dia s 20 e 21 de novembro, em virtude da pandemia de coronavírus. O local de realização permanece o mesmo, o Taiwan Centro de Eventos, em Ribeirão Preto. O Festival de Turismo de Gramado ( Fe s t u r i s), event o qu e fe cha o c a l en d ár io b ra s i l ei r o e o o cu p a p o s ição d e d e s t a qu e ent r e o s principais eventos do setor, também f icou muito próx im o nes t e novo calendário, ent re os dias 5 e 8 de novembro. FICOU PARA 2021 Os cancelamentos foram adotados principa lmente em eventos internacionais, como foi o caso da ITB Berlim, maior feira do setor, que optou por não realizar a edição de 2020 e anunciou sua próxima edição

para 10 a 14 de março. A ITB Índia, que aconteceria em abril, ficou para a bril d e 2021. O Rend ez-vou s en France cancelou a edição de 2020 e ma nterá Na ntes como s e de em 2021. O I m ex Fra n k f u r t t a m b ém foi cancelado, assim como a GTM (Germany Travel Market). No Brasil, a Brazil Travel Market (BTM) – que realizaria a sua primeira edição em Fortaleza (CE) ficou para o ano que vem. A nova data já foi estabelecida: dias 14 e 15 de maio, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. A feira acontecerá p ela primeira vez fora de João Pessoa, onde na sceu. Até então, o evento estava marcada entre os dias 23 e 24 de outubro, mas acabou sendo adiado p or conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). Outra feira que não terá a sua edição d e 2020 é a BNT. A orga n iz ação do evento optou por não realizar o

evento em 2020. Desta forma, a 26ª edição da feira, que aconteceria nos dias 29 e 30 de maio, passará para o mesmo período de 2021. A ILTM, p or sua vez, f icou Latin A merica, que aconteceria entre 5 e 8 de maio terá sua próxima edição só em 2021, entre os dias 4 e 7 de maio. INCÓGNITAS A BT L Lisb o a, que acont e ceria entre os dias 11 e 15 de março, foi adiada para o período entre 27 e 31 de maio. No entanto, o avanço da pa ndem ia na Europa a inda causa incertezas sobre um novo adiamento ou possível cancelamento. Na mesma posição está o International Pow Wow (IPW) 2020, previsto para acontecer entre 30 de maio a 3 de junho, em Las Vegas. A organização suspendeu a marcação de reuniões e divulgará em abril a decisão sobre o fut uro do evento.

CONFIRA AS NOVAS DATAS DOS EVENTOS NACIONAIS: 2020

AVIESP EXPO - 31 de julho e 1º de agosto - Águas de Lindóia (SP) WTM-LA - 20 a 22 de outubro - São Paulo (SP) FESTIVAL DAS CATARATAS - 9 a 11 de setembro - Foz do Iguaçu (PR) AVIRRP - 20 e 21 de novembro - Ribeirão Preto (SP) FESTURIS - 5 a 8 de novembro – Gramado (RS)

2021

BTM - 14 e 15 de maio – Fortaleza (CE) BNT - maio - Balneário Camboriú (SC)


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ÚCAMAÇARI -A cidade tem uma nova secretária de Turismo. Trata-se de Lucia Bichara, que até então era subsecretária da pasta. A nomeação foi feita pelo prefeito Elinaldo Araújo. Lucia assume a Setur no dia 1° de abril. De acordo com o prefeito, a decisão tem a ver com a continuidade das ações para alicerce do trade t ur íst ico e promo ção da cost a de Camaçari. Ú RIOTUR - Marcelo Alves não é mais presidente da Riotur. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, exonerou o executivo da empresa de turismo do município. A decisão veio através de um decreto publicado no próprio Diário Oficial do Rio de Janeiro, que infor ma uma decisão exclusiva de Marcelo Alves em deixar a Riotur. ÚSANTUR -Flávia Didomenico não é mais presidente da Santa Catarina Turismo (Santur). A sua exoneração foi publicada no Diário pelo governador Carlos Moisés. Ela assumiu a função em janeiro de 2019 após a saída de Valdir Walendowsky, que ocupava o cargo desde 2011.

ÚGUARULHOS CVB -O Guarulhos Convention & Visitors Bureau, mais conhecido como GRU Convention, elegeu, no último dia 10 de março, sua nova diretoria para o triênio 2020/2022. A executiva e hoteleira Giselle Vieira Soeiro foi reconduzida à presidência pelos membros da entidade. Ú ATLANTICA - A ex-gerente de Vendas do Radisson Paulista, Marian Fer mino, foi selecionada para assumir a gerência regional de Vendas do Núcleo de Ap oio Regional, passando a fazer triangulação com Alexandre Barros, diretor divisional de Operações, e Cassius Souza, gerente regional de Controladoria, para o atendimento dos hotéis localizados no Centro-Oeste e Sul do País. ÚSANTOS CVB - O Santos Convention & Visitors Bureau elegeu sua diretoria para os próximos dois anos de ativ idades. Leonardo Carvalho (A n s even Soluções para Evento s) seguirá à frente do Conselho Diretor, tendo Vanessa Lombardi (Fulltime Eventos e Turismo) como primeira vice, e Inês Bellini (Mendes Tur) como 2ª vice-presidente.

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Companhia tranquilizou os agentes de viagens de todo o Brasil com um anúncio oficial sobre a flexibilidade para quem que deseja alterar o voo.

Com coronavírus, está restringida a entrada de passageiros estrangeiros provenientes de voos internacionais de uma série de países.

www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulação nacional através de mala direta Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente- Rosa Masgrau Editor-chefe Anderson (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)Masetto 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Editor-chefe Masetto Web-EditorAnderson Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - -(55-21) (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) (55-11)3215-1844 3123-2236 Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau

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20 e 22/10

5 a 8/11

WTM-LA Uma das principais feiras de turismo da América Latina foi adiada para o segundo semestre. Acontecerá entre os dias 20, 21 e 22 de outubro por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19), que bagunçou o calendário de eventos. O encontro segue marcado no Expo Center Norte, em São Paulo, para o evento B2B de três dias que promove a A mérica Lat ina para o mundo e t raz o mundo para a América Latina, criando oportunidades pessoais e de negócios.

FESTURIS 2020 Por cont a do s ris co s cau s ado s p elo coronavírus,a Fundação AIP – organizadora da BTL - anunciou o adiamento da edição deste ano, que aconteceria em março, para o fim de maio. As autoridades portuguesas concluíram que deixaram de estar reunidas as condições para poder assegurar a realização do evento nas datas originalmente previstas. “Assim, com o objetivo de corresponder aos anseios e necessidades de promoção do setor do turismo, a Fundação AIP entendeu adiar a BTL 2020 para os próximos dias 27 a 31 de maio”, diz a nota oficial. Para esta edição, estavam confirmados cerca de 1500 expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com

Informações: latinamerica.wtm.com

23 a 25/09

2 a 4/11

48ª ABAV EXPO E 53º ECB A 48ª ABAV Expo Internacional de Turismo e 53º Encontro Comercial Braztoa acontecem entre os dias 23 e 25 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Neste ano coladinha com a WTM-LA, a Abav é considerada a principal feira de turismo do Brasil e reúne os principais fornecedores, buyers e visitantes em busca de negócios. Informações: www.abavexpo.com.br

WTM LONDRES A WTM Londres está marcada entre os dias 2 e 4 de novembro. É considerada uma das mais importantes do calendário tur ístico inter nacional de feiras. Será a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o passado, recebeu mais de 51 mil pessoas durante os três dias, incluindo nove mil buyers, cinco mil expositores e três mil profissionais de mídia, com o objetivo de ultrapassar os £ 3,4 bilhões (R$ 17,5 bilhões) em negócios. Informações: www.wtm.com

(mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Diretor de Novos Negócios Juliano Braga3123-2249 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) (55-11)Barbosa 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro- Juliana Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6246 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente de Marketing Saavedra Operacional AndreiaRoberta Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) (55-11)3233-6202 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) -- (55-21) Operacional Andreia Boccalini Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11) 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Atendimento leitor (55-11) 3123-2222 Reportagem São ao Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Gestão de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gerência Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis de (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) Victoria Storti Departamento (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Comercial São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio de Janeiro (55-21) 3215-1836

São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - Cep 01042-001 Reportagem Rio de Janeiro-21) 3233-6263 Telefone (55-11) 3123-2222 Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Rio de Janeiro Avenida das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 Telefone (55-21) 3215-1836 Representante em Portugal Atendimento leitor (55-11) 3123-2222 Antonio Luiz Acciollyao(antonioluizaccioly@gmail.com) + (351) 91199-0448 Departamento Comercial Representante nos Estados Unidos São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio&de Janeiro (55-21) 3233-6202 Spotlight – Marketing Public Relations 1390 -South Suite – 647-6464 Estados Unidos GlobeDixie TravelHwy. Media +1110 (954) Coral Gables, Florida 33146 São Paulo Denise Rua Barão de Itapetininga, 151 Térreo Centro - CEP 01042-001 Arencibia (denise@spotlight-marketingpr.com) Tels (55-11) 3123-2222 - Fax0044 (55-11) 3129-9095 + (305) 498 Patricia Rivera Rio de Janeiro Rua(patricia@spotlight-marketingpr.com) Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 + (786) 512 1760 Telefone e Fax (55-21) 3233-6202

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