M&E 390

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Vista aérea do Rio de Janeiro - RJ

2ª Quinzena | Maio de 2020 Ano XVII | nº390 - mercadoeeventos.com.br

A retomada começa pelo doméstico

Região Sudeste tem opções de sol e praia, natureza e também cultural e urbana Página 8

Pesquisa mostra agentes otimistas com volta das viagens Levantamento feito pela Cap Amazon, em parceria com o M&E, mediu expectativas do trade

ENTREVISTA

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Presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, fala das expectativas e projetos após a aprovação da MP que transforma o Instituto em agência.

AGÊNCIAS E OPERADORAS

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Disseminação de pacotes com preços promocionais durante a crise causa desconfiança de agências de viagens e operadoras.

ESPECIAL

Páginas 12 e 13

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A série especial "Caminhos da Retomada" conversa nesta edição com Arialdo Pinho, secretário de Turismo do Ceará. Na pauta, o futuro do Turismo.

Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 18


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ENTREVISTA

Como agência, presidente garante que Embratur conseguirá fazer mais com os mesmos recursos Anderson Masetto Câmara e S ena d o a p rovara m a Medida Provisória que transformou a Embratur em uma agência. O texto foi aprovado com mudanças e aguarda, agora, a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Na nova versão, a Embratur não contará mais com os recursos advindos do Sebrae. O relator do projeto, o deputado Newton Cardoso Jr (MDB/ MG) substituiu a fonte de recursos da Embratur – que antes seria parte do que é destinado ao Sistema “S” - por 4% das receitas do Sesc/Senac. No entanto, este artigo foi suprimido na votação dos destaques na Câmara dos Deputados. Mesmo assim, a Embratur ganha mais autonomia e flexibilidade. E, mesmo s em o mont a nte prev isto anteriormente, o órgão ganha força. Segundo o seu presidente, Gilson Machado Neto, a Embrat ur ganha também mais agilidade, o que permitirá fazer muito mais ações com os mesmos recursos. Por outro lado, cita também a flexibilidade para buscar recursos em outras fontes, como parcerias com instituições privadas e a exploração da Marca Brasil. Para ele, a MP “atende a demandas de mais de 50 anos do nosso trade do Turismo e permite ao Brasil ser um dos protagonista s neste s etor em que fomos abençoados com tantas atrativos, mas que nunca foram devidamente reconhecidas”. Em entrevista exclusiva ao M&E, Machado destacou que neste primeiro momento – devido a atual crise – a Embratur se juntará ao Ministério do Turismo para promover as viagens domésticas. Mesmo assim, ressalta que as ações para div ulgar os nossos destinos no exterior não foram paralisadas. “Nada imp ede que a Embratur faça ações que não demandem recursos, que podem ser articulações e entrevistas. Ou seja, tudo que a gente sempre fez. Temos mantido contato com as principais operadoras do mundo todo”, disse. MERCADO & EVENTOS – Com a aprovação da Medida Provisória que transforma a Embratur, final-

Gilson Machado Neto, presidente da Embratur

mos recursos. M&E - Mesmo sem os recursos advindos do Sebrae, como previsto no texto original da MP, o texto aprovado prevê mais recursos para a Embratur por meio do Fungetur. Você acredita que isso atende os anseios e necessidades do setor? Gilson Machado Neto - Infelizmente não conseguirmos, no Congresso, os recursos do Sebrae ou do Sistema ‘S’ como foi proposto. Por isso, por hora os recursos são os mesmos, mas ganhamos flexibilidade para buscar

“Infelizmente vivemos uma pandemia no mundo todo e não sabemos como a doença vai se comportar. O mundo todo está sofrendo. As companhias aéreas, por exemplo, estão operando com 8,5% da sua capacidade. Agora, se houverem as feiras e conseguirmos liberar os recursos, nós iremos sim” mente, em agência, o que muda efetivamente para o Turismo do Brasil? Gilson Machado Neto – Vamos ter muito ma is flex ibilidade e muito mais foco na nossa atividade fim, não na atividade meio, como acont e ce hoje. No m od elo au t arquia, a cada R$ 10 0, gastávamos R$ 70 com a atividade meio. Agora, como agência, isso se inverte. Desta forma, vamos dar muito mais poder e um respaldo maior para o gasto do dinheiro publico. Vamos conseguir fazer muito mais coisas com os mes-

isso em outras fontes. Uma delas é com a exploração da Marca Brasil, com parcerias com instituições privada s e out ra s ações que p ossam capitalizar a Embratur. Vamos usar bastante a criatividade. E, mesmo s e não ent rar nen hum re cur s o, o que temos em ca i xa hoje gara nte sobrevivência da Embratur por até três anos. M&E - Neste momento, com a pandemia e a consequente diminuição de viagens internacionais, a Embratur ajudará na promoção do turismo interno?

"Vamos dar muito mais poder e um respaldo maior para o gasto do dinheiro publico. Vamos conseguir fazer muito mais coisas com os mesmos recursos" Gilson Machado Neto - Vamos fazer, junto com o Ministério do Turismo, ações para estimular hotelaria e turismo local. O objetivo é estimular todo o setor do Turismo doméstico. Outra ação importante é a repatriação dos poucos brasileiros que ainda estão no exterior. Devemos utilizar R$ 10 milhões para isso. M&E – A promoção, neste momento, será apenas do Turismo doméstico? Qual será o papel da Embratur e do Ministério do Turismo nestas ações? Gilson Machado Neto - Vamos focar com o turismo interno e divulgação dos dest inos. A ssim que a Medida Provisória for sancionada p elo presidente Jair Bolsonaro, va mos sentar com o Ministério do Turismo e desenhar estas ações. Vamos definir quais serão as ações vamos fazer dentro do Brasil, qual será o nosso papel e o orçamento. Isso, a Legislação nos permite fazer, porque durante o p er íodo de calam idade ganhamos mais autonomia. M&E - Mesmo com a paralisação das viagens, a Embratur promove ou planeja alguma açao para manter o Brasil na lembrança e na mente dos viajantes internacionais?

Gilson Machado Neto – Por conta da pandemia, a legislação hoje não nos permite despender recursos fora do Brasil. Antes disso, fizemos várias ações online e offline, ma s como deter m inado p or lei, tivemos que paralisar. No entanto, nada impede que a Embratur faça ações que não demandem recursos, que podem ser articulações e entrevistas. Ou seja, tudo que a gente sempre fez. Temos mantido contato com as principais operadoras do mundo todo. M&E – Caso as grandes feiras internacionais voltem a acontecer no segundo semestre, o Brasil estará participando por meio da Embratur? Gilson Machado Neto - Neste ano, até agora, não fizemos nada no horizonte de feiras. Até porque conforme as diretrizes do Ministério da Saúde não permite a realizações de eventos com grades aglomerações. Infelizmente vivemos uma pandemia no mundo todo e não sabemos como a do ença vai se comp ortar. O mundo todo está s of rendo. A s companhia s aérea s, p or exemplo, estão op erando com 8,5% da sua capacidade. Agora, se houverem as feiras e se conseguirmos liberar os recursos, nós iremos sim.


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EDITORIAIS

OPINIÃO

Dando voz ao agente Roy Taylor A indústria do Turismo é feita de várias engrenagens. Sempre acreditamos que uma das mais importantes é just a mente aquela que garante a distribuição de todos os produtos: o agente de viagens. É ele, af inal, que tem o contato direto com o cliente, que conhece todas as possibilidades de produtos e com seu importante trabalho de consultoria consegue proporcionar a melhor ex p eriência ao viajante. Dada a sua relevância, não ent end em o s porque – até o momento – ele não tinha sido ouvido sobre a atual crise. Vi m o s p e s qu i s a s co m empresários, consumidor, ar t igo s e ent rev is t a s d e p er s o na l id a d es e mu it a opinião sobre o que deve acontecer com o Turismo nos próximos meses. Mas nada do agente de viagens. Por isso, resolvemos fazer um leva nt a m ento inédito – que envolveu qua s e 400 agentes de viagens de todo o Brasil para – enfim – sab er o que p ensa este profissional. A ideia, diga-s e, foi de Jean-Philippe Pérol, diretor da Cap Amazon e que dirigiu o Atout France no Brasil por muitos anos. Ele nos procurou e expôs a ideia. Aceitamos a parceria sem pestanejar e constr uímos ju nt o s u m qu e s t io nár io que julgamos ser capaz de entender o sentimento do agente de viagens sobre o futuro do Turismo. Os resultados, já mostrados no nosso portal e em uma live transmitida pelo

nosso canal no YouTube, é em partes sur preendente, embora em alguns aspectos reforce perspectivas que já havíamos visto em outras pesquisas. Co m o d i t o d u ra nt e a a pres ent a ção, a p es quis a mos t ra um agente de viagens maduro e realista, com um otimismo moderado, uma vez que a maioria dos profissionais acredita em uma retomada das viagen s em s et em bro. Para f icar ap enas neste dado, é preciso entender o que isso significa. Na data de hoje não ex istem muitos produtos na prateleira das agência s que p odem s er vendidos para s etembro. O que nos faz pensar que o trade precisa – urgentemente – formatar isso e dar início a promoção. Já v i m o s qu e o p er f i l dos produtos deve mudar um pouco, pelo menos no início da retomada. Iss o sign if ica que b em a nt es de setembro é necessário for mat ar, pre cif icar, capacitar agentes de viagens e prom over o s d es t i n o s para estimular a dema nda. Portanto, mais do que os resultados empíricos da pesquisa, podemos deduzir que há a necessidade de que op eradoras, compa n hia s aérea s, hotéis e demais players possam, o mais rápido possível, renovarem e disponibilizarem seus port fólios, porque a retomada está vindo.

Roy Taylor é fundador e presidente do Mercado & Eventos

Enfim, o crédito Anderson Masetto Desde o primeiro dia de crise, grande parte das empresas do setor busca - sem sucesso – fôlego para sobreviver. Cientes de que não há possibilidade do setor morrer e que, cedo ou tarde, as pessoas voltarão a viajar, os empresários querem o mínimo para passar por este período e isso seria na forma de crédito. As diversas linhas que apareceram até o momento, e cito duas: crédito em folha e Fampe, não se tornaram realidade às empresas do Turismo que buscaram por elas. Cientes disso, as entidades do setor – capitaneadas pela Abav – lutaram desde o primeiro minuto por isso. O crédito no Turismo sempre foi muito difícil, especialmente pelas garantias. Pequenas e médias e, no geral, sem patrimônio, muito antes da crise, agências e operadoras vêem seus pleitos negados pelos bancos. O mesmo vinha ocorrendo com as novas linhas e com dificuldades diversas. No caso do crédito em folha, o empecilho era mesmo a garantia e no caso do Fampe, quem não era cliente da Caixa tinha burocracias bem grades para vencer. Atendendo um pleito do trade e com um trabalho muito forte, o Ministério do Turismo conseguiu emplacar uma nova Medida Provisória, a 936, que garantiu mais R$ 5 bilhões para

o Fungetur para oferecer crédito ao setor. E o que isso significa? Todas as empresas que têm Cadastur podem ter acesso a estes recursos. Que bom? Não é bem assim. Ninguém sabe ao certo como fazer este dinheiro virar realidade, entrar na conta das empresas e se tornar capital de giro para que elas sobrevivam. Falta ainda a adesão das instituições financeiras, convênios, burocracia, burocracia e burocracia. Precisamos nos livrar disso o quanto antes porque isso pode significar a sobrevivência de empresas e milhares de empregos. Até o momento em que esta edição é finalizada, ainda não se tem uma resposta concreta a isso. Embora reconheçamos que esta está entre as medidas mais importantes do governo em favor do Turismo, sabemos que sem vencer as etapas burocráticas, não há como aferir estes benefícios. O Turismo agradece muito pela sensibilidade e empenho do Ministério do Turismo para que isso virasse realidade. No entanto, sem contar com o dinheiro na conta, os empresários seguem na mesma angústia anterior à divulgação da Medida Provisória. Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Pós-pandemia: o rumo para o turismo saudável certificado Bob Santos Em tempos que a natureza tem demonstrado ser bem maior que o homem, acredito que após a pandemia teremos duas mudanças significativas: a primeira é que dificilmente seremos os mesmos; a segunda diz respeito aos novos padrões de comportamento que, provavelmente, confirmarão tendências que já se desenhavam. O vírus de uma síndrome gripal pode ser o catalisador que faltava. Estaremos mais ricos de princípios e valores humanos que funcionarão como normas de conduta que podem determinar decisões importantes e garantir que a convivência entre as pessoas seja mais pacífica, honesta e justa. O vírus não empobrecerá países. Se isso acontecer, a culpa terá sido de escolhas políticas, não da pandemia. Não há uma dicotomia entre economia e vidas humanas. A maioria dos governantes parece ter entendido isso e determinou medidas de distanciamento social para reduzir as consequências junto à população no início da crise. Seria irresponsável da minha parte falar agora sobre decisões políticas. Ainda é cedo para refletir sobre os resultados de isolamento social e as ramificações da epidemia. Prefiro falar da mudança dos novos hábitos e comportamentos a que estaremos sujeitos. Entre eles, destaco a biossegurança no turismo, área em que atuo hoje em dia. No ano passado, escrevi um artigo sobre a mudança de comportamento das pessoas. “Vivemos num mundo em que o TER está perdendo espaço para o VIVER”, defini. Pois bem, acredito que nos dias de hoje essa tese tem valido muito mais do que antes. Com o isolamento social, aprendemos valores que em nosso dia a dia – da tecnologia, da ansiedade, do corre-corre – sequer havíamos nos deparado. Um deles são os bens materiais. Muitas pessoas possuem garagens repletas de bons carros e motocicletas, marinas com bons barcos, pátios com aeronaves, até mesmo bicicletas, patinetes, skates e afins, mas sem poder utilizá-los. Temos aprendido a ser bem menos materialistas e muito mais minimalistas, praticando atividades mais interpessoais com os nossos familiares – coisas que muitos sequer faziam com periodicidade. A grande maioria da população percebeu que o movimento de ficar em casa pode ter sido predominante para a valorização familiar. Isso nos mostra o quão vital é retornar às nossas funções e valores fortemente decididos a não mergulhar no status quo que antecedeu a pandemia. Muito em breve retomaremos gradativamente as atividades comerciais em diversos setores, inclusive o do turismo. Todavia, como estaremos mais conscientes sobre a necessidade de proteger nossos entes, seremos mais prudentes e preocupados com a biossegurança dos locais onde possivelmente pretenderemos ir. É certo dizer que, tão logo tudo se equilibre, nossa tendência será fazer a manutenção da saúde mental retomando o hábito das viagens. E grande parte da população, com certeza, irá procurar ambientes que lhe traga, mais que conforto, as boas práticas de higienização atreladas aos protocolos sanitários. Num primeiro momento, acredito que a escolha será por viagens de curta duração, em fins de semana ou feriados prolongados. Os destinos de natureza, de aventura, de base comunitária e de ecoturismo serão os mais procurados, tendo vista a baixa aglomeração de pessoas. Haverá certa prudência para as viagens internacionais, prevalecendo o turismo nacional. Será preciso adotar novas medidas para fomentar a volta do turismo. Uma das formas de trazer segurança para aqueles que pretendem realizar suas viagens é dando uma garantia de que os locais escolhidos sigam as normas de biossegurança necessárias para evitar um possível contágio do novo coronavírus. Acerca disso, baseado nas novas tendências e inovações, o Ministério do Turismo está lançando no dia de hoje um selo de certificação de bios-

Bob Santos, secretário Nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo

segurança. A proposta é que os prestadores de serviços turísticos tenham aplicabilidade imediata de protocolos sanitários, visando trazer segurança e proteção aos turistas. Com esta medida, o Ministério do Turismo pretende não apenas qualificar o setor turístico com informação sobre as medidas mínimas necessárias de higiene e limpeza como promover o país como um ente preocupado em oferecer cuidados com seus turistas e, consequentemente, com a população local – combatendo a propagação do vírus por meio de uma atuação articulada entre todos os envolvidos. O selo visa distinguir as atividades turísticas que asseguram o cumprimento de requisitos de higiene e limpeza para prevenção da Covid-19 e de outras eventuais infecções, reforçando, assim, a confiança do turista no destino. Você com certeza terá prudência na escolha de um destino, equipamento ou prestador de serviço turístico com medições de temperatura pessoal, utilização de máscaras, higiene contínua de móveis, distanciamento de pessoas e aplicabilidade dos protocolos, entre outros, prevalecendo em primeiro lugar a sua saúde. É importante citar que a pandemia causou um colapso no setor. Os impactos diretos foram a queda da demanda de consumidores, modificações regulatórias, interrupções na cadeia de suprimentos, desemprego, recessão e aumento da incerteza. Assim, o setor do turismo precisa encontrar caminhos para a retomada do crescimento do fluxo turístico e, assim, diminuir o desemprego e o déficit econômico no país. Lembrando que será preciso se preparar, capacitar profissionais, adequar rotinas, inovar e qualificar a metodologia de trabalho. Uma pesquisa elaborada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) estimou uma queda de 20% do comércio mundial em 2020, no cenário básico, em que o PIB mundial tem queda de 2,0%. No cenário otimista, a queda seria de 15% e, no cenário pessimista, de 25%. Em 2021, os cenários indicam que o crescimento do comércio poderia ser de 4,0%, 7,0% ou 10,0%. Para isso, deveremos juntos, setores público e privado, nos unirmos de forma integrada para que o turismo possa ser o vetor de desenvolvimento e retomada da economia que tanto esperamos. Esse objetivo só poderá ser alcançado contando com a seriedade e responsabilidade de todos pois, no atual cenário, devemos construir pontes e não muros, não nos importando com os meios, mas, sim, com os fins que desejamos: um Brasil com saúde em todos os sentidos.

Bob Santos, secretário Nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

CVC Corp simplifica estrutura e muda diretores Com alterações, Mauricio Favoretto, Carla Gama e Beto Santos deixam a empresa. Luciano Guimarães assume unidades B2B Anderson Masetto A CVC Corp fez mudanças importantes na sua estrutura. O objetivo é simplificar a gestão, aumentar a velocidade de respostas e otimizar os resultados. Leonel Andrade, que assumiu o cargo de CEO no primeiro dia de abril, tinha cerca de 20 executivos que se reportavam diretamente a ele. Com as mudanças, este número cai de forma considerável. A primeira confirmação foi a saída de Mauricio Favoretto, então diretor da Trend. Junto com ele, deixam a empresa Carla Gama e Beto Santos, que comandavam, resp ectivamente, a Experimento Intercâmbio, e a Esferatur. Desta forma, Luciano Guimarães, que já era diretor geral da RexturAdva nce, pa ssa a acumular ta mbém o coma ndo da Trend, Visual e da Esferatur – ou seja - todas empresas B2B da CVC Corp. Ao mesmo tempo, Emerson Belan assume o comando das unidades B2C: CVC, CVC.com e Experimento. No caso dos canais online, que agrega Submarino e Almundo, haverá também um diretor geral único, mas o nome ainda não está definido. Cleiton Feijó, que chegou à empresa no início do ano, segue no comando do dia a dia da Visual, da mesma forma como Leonardo Mignani continua responsável por vendas na Esferatur e Flávio Marques na RexturAdvance. Na área de produtos, a mudança é que o único executivo a se reportar a Andrade passa a ser Sylvio Ferraz, hoje diretor de Produtos Internacionais. No entanto, Claiton Ar melin s egue no comando do Nacional e Fabio Mader do Aéreo. ADMINISTRATIVO Na parte administ rativa da CVC Corp também ocorreram mudanças. O CFO Maur ício Montilha assume também o Centro de Serviços Compartilhados. Já Marcelo Zapia, diretor de RH passa a acumular a área de BSC. Jaques Varaschin segue no comando da TI. Ricardo Pinheiro, responsável pelo CCO agora acumula também o SAC. A CVC Cor p trará ainda um novo diretor para uma área que será criada e que será responsá-

vel pela gover nança, compliance e auditoria interna. REFORÇO NO CAPITAL No final de abril, a CVC Corp divulgou um fato relevante ao mercado informando que a administração da empresa está avaliando uma possível capitalização com o objetivo de “fortalecer o balanço para o crescimento das vendas a partir da retomada da demanda” esperada para os próximos meses. A CVC Cor p informou ainda que paralelamente há outras iniciativa s como a rev isão do s eu plano estratégico. Para isso, foi aprovada a contratação do Banco Itaú BBA, que irá avaliar alter nativas, est r ut ura e o montante desta capitalização. “Vale ressaltar que a Capitalização ainda está sob análise e permanece sujeita às condições de mercado, bem como às aprovações societárias aplicáveis”, diz o comunicado. O comunicado lembra ainda que já implementou uma série de ações desde o início da crise para preservar o caixa, b em como a redução dos salários, suspensão de investimentos e renegociações com fornecedores. “A Companhia reitera que possui um balanço sólido, permanece avaliando outras medidas para proteção da sua sit uação f inanceira e que a maior parcela do seu endividamento tem vencimento a médio e longo prazo”, finaliza.

Leonel Andrade, CEO da CVC Corp

Luciano Guimarães, assume todas as unidades B2B da CVC Corp

Sylvio Ferraz passa a responder pela área de Produtos e Emerson Belan pelas unidades B2C

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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Promoções durante a pandemia geram discussões e desconfiança do mercado Agências, operadores e consumidores se perguntam se preços abaixo da média neste momento são oportunidades ou armadilhas. Especialistas comentam e analisam tema

Anderson Masetto Desde o início da crise causada pela pandemia do Covid-19, que assola o mundo e levou as vendas de viagens a algo próximo de zero, começou a aparecer uma série de promo ções na internet de pacotes que poderiam ser usados após o fim do surto da do ença. Os preços muito menores do que o mercado está acostumado causou críticas por parte de agentes

de viagens e operadores. O principal questionamento: será que entregam? A s dis cu s s ões pro s s eg ui ra m e s e tor nara m até piada ent re os profissionais do setor. Em um dos milhares de gr upos de agentes de viagens no WhatsApp, no início de abril, era compartilhada, de forma irônica, uma imagem que oferecia uma viagem à Lua por um preço irrisório. Um m em e que fa z ia referência a estes pacotes e que mostra todas as

Adonai Arruda Filho, diretor da BWT : "Temos promoções nas quais escolhemos a dedo os nossos parceiros"

dúvida s do mercado em relação a estas promoções. “Acredito que não existe almoço de graça. Tudo tem o seu custo. Se algumas empresas estão conseguindo preços milagrosos, com certeza tem a lguma jogada p or t rás”, diss e o p r e s id ent e d a Bra z t o a, Ro b er t o N e d e l c i u . Co m o “ j o ga d a ” e l e explicou que seria um pacote sem nada incluso, como seguro, ingressos etc. “Não se consegue pacotes com

este preço. Estas empresas podem estar apostando em um Up Sales e ganhar nos op cionais. É o tip o de venda que o mercado não aceit a, porque depois, quando você soma acaba saindo muito mais caro do que o pacote normal”, complementa. Mesmo a ssim, Nedelciu lembra que esta não é uma estratégia nova. Segundo ele, este tipo de promoção s empre ex is t iu no m ercado, ma s acabou ganhando mais publicidade justamente por conta da crise. Adonai A rr uda Filho, diretor da BWT, vê situações como esta com muita cautela e lembra que não há como fazer milagres, especialmente no p er íodo at ua l. “Não p odemos fazer acusações porque não sabemos o que está por trás do pacote e quais são as estratégias de cada empresa, mas há preços que só se consegue com milagre”, ironiza. A mesma opinião é compartilhada pelo diretor da Transmundi, Miguel Andrade, que considera os preços oferecidos, no mínimo absurdos e desconfia da viabilidade do produto. “Se colocarmos na ponta do lápis, chegamos a conclusão de que não tem como entregar. Depois da retomada, os preços devem subir e tem ainda o câmbio, que deve cair, mas ninguém controla”, destaca. VIABILIDADE Ao s e deparar com este tip o de preço, os operadores acostumados a lidar com todos os fornecedores, es t ra n ha m a s condições p o s t a s. A n d ra d e, p o r exem pl o, r ei t era que quando houver a retomada, o número de voos disp oníveis s erá menor, o que dificulta a formatação d e p r o d u t o s. “Na Tra n s mu n d i, p or exemplo, es t a mos ma ntendo o s pre ço s d es t e a no para 2021 e conseguimos transferir os gr upos. Ma s, os acordos estão feitos e já começamos os pagamentos, o que garante a entrega. Meu único risco é o câmbio, mas que se estiver muito a l t o, a i n d a p o d e s er r ep a s s a d o no preço”, contou. “Vamos direto na fonte e temos por hábito pagar adia nt ado, p or isso há a gara ntia para o cliente”, adicionou. Vender o que já está garantido é também a estratégia da BWT. Adonai revela que a operadora está sim com diversa s promo ções, ma s que são em média 30% mais baratos do que

Claiton Armelin: "É possível encontrar pacotes com saídas para o período de Natal e Réveillon mais baratos que no mesmo período do ano passado"


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Luiz Strauss, presidente da Abav-RJ "Quando a empresa tem um histórico de reclamações, o passageiro pode sim ficar menos preocupado"

o habit ua l, chega ndo no máx imo a 50% em a lg un s p ou co s ca s o s. No entanto, ele garante que é algo p a lp ável. “Tem o s p rom o ções na qual escolhemos a dedo os nossos parceiros. Estamos tendo vendas, mas ainda bem longe de ser o que era. O imp ortante é que o cliente já sai com o voucher da companhia aérea e do hotel. Temos t a mbém alguns hotéis que estão oferecendo a ven d a em a b er to com u m a n o para ser utilizada. Também estamos trabalhando, mas depende da política de cada fornecedor”, explicou. “BWT gara nt e a op era ção, is s o p orque es t a mos respa ldados com cois a s que existem”, completou. Adonai questiona alguns pacotes ofertados no mercado com embarque para o segundo semestre de 2021. De acordo com ele, não é possível vender este tipo de produto, uma vez que eles não existem ainda. “As companhias aéreas só vendem com um ano de antecedência”, afirmou. O mesmo questionamento é compartilhado por Andrade, da Transmundi. “Isso pode ser uma encrenca, porque o mercado não disponibilizou este tipo de produto ainda. Não há como vender”, acredita. Até mesmo a maior empresa do setor no Brasil, a CVC Corp, é cautelosa quando se fala em promoções e ainda busca negociações para períodos mais próximos como o segundo semestre e a próxima temporada de verão. O diretor-executivo de Produtos Terrestres Nacional da CVC Corp, Clayton Armelin, contou que há um pouco mais de duas semanas, o time de produtos nacionais da CVC Corp, que faz as negociações com fornecedores vem fazendo tratativas comerciais com seus parceiros, no sentido de eles disponibilizarem tarifas nos sistemas para o segundo semestre e o verão 2020/2021, para que possam trabalhar na formatação de pacotes para o período pós-pandemia. “Diversos hotéis e resorts por todo o Bra sil já têm negociado t arifa s promocionais com preços mais atrativos do que se comparados com o mesmo período do ano passado. O mesmo se aplica com as companhias áreas que já vem trabalhando boas promoções para o segundo semest re. Hoje, é possível encontrar pacotes com saídas no período do Natal e do Réveillon (com datas previstas), por exemplo, mais baratos do que no mesmo período do ano passado”, revelou.

Miguel Andrade, diretor da Transmundi: "Isso pode ser uma encrenca, porque o mercado não disponibilizou este tipo de produto ainda"

COMO EVITAR PROBLEMAS Para o presidente da Braz toa, o agente de viagens precisa ficar muito atento caso resolva se arriscar com um pacote deste tipo. É importante lembrar que a Lei não resguarda as agências e elas são responsáveis de forma solidária por tudo que vendem. “Se vendeu e quando o cliente chegar lá isso não existir ele responde junto com o fornecedor. Pode, inclusive, ser processado sozinho”, alerta. A primeira orientação de Nedelciu é olhar o histórico do fornecedor, se há muitas reclamações e também se é filiado a alguma associação. Adonai, da BWT, vai mais longe. Ele ressalta que o fato de uma empresa existir há muitos anos não significa que ela estará viva no ano que vem, especialmente com a crise atual. “O agente tem que sim buscar promoções, mas é importante verificar com o fornecedor se isso existe e se está disponível. Se o voo existe, se a tarifa do hotel é real e até se há outra operadora com condições parecidas, porque estas ofertas para o segundo semestre de 2021 não são possíveis comprar em nenhum outro lugar”, destaca. O diretor- executivo de Produtos Terrest res Nacional da CVC Cor p, Cl a y t o n A r m e l i n , d e s t a c a qu e a s agência s de v iagens pre cis a m s er crit erio s a s na es col ha d e s eu s fo r n e ce d o r e s e at é m e sm o operadores. “[O agente precisa] saber com quem negocia, que produ to está contratando e, também, sobre a capacidade de entrega da oferta e da viagem no futuro, para que não haja comprometimento da viagem com o consumidor final”, salienta.

St rau s s lem brou qu e es t a s promo ções s ão cheia de regra s e nor ma lmente s ão adquirida s p or aqueles que buscam muitas vantagens, além de ter disponibilidade de datas p ara v iajar. “Q ua nd o a em pr es a tem um histórico de reclamações, o passageiro pode sim ficar menos preocupado”, afirmou. “Agora, eu não compraria e não recomendo estes pacotes aos meus passageiros. Só se for para viajar daqui a um mês, m a s p a ra o a n o qu e vem não”, complementou.

QUEM FAZ Há diversos anúncios na internet com p r e ço s co n sid era d o s mu ito baixos. Uma das empresas que chama a atenção é a Hurb – antiga Hotel Urbano. A OTA é filiada a Abav Rio de Janeiro e o presidente da entidade, Luiz Strauss, defende a agência. “O Hotel Urbano, por exemplo, tem histórico para isso, sempre fez promoção, é o mercado dele. Faz sentido e tem fundamento. Como instituição, não podemos não recomendar um pacote deles porque sempre tiveram tradição e hon rara m s eus negócios. Como associado, sempre pagou em dia. É uma empresa que tem capital para investir, que tem todo um histórico de promoções”, disse.

OUTRO LADO O MERCADO & EVENTOS foi ouvir uma da s empres a s que ofere cem estes pacotes. O CMO do Hurb, Allan Baptista, explicou que este tipo de promoção não é uma coisa nova feita pela empresa. Segundo ele, há um histórico grande da agência na venda destes produtos. “Temos um largo histórico nisso e todo planejamento e operação são feitos in house, por conta disso temos toda uma base de dados integrada”, afirmou. Baptista ressalta que um minucioso trabalho de análise de dados e uma parceria estreita com parceiros faz com que os pacotes ofertados sejam v iávei s. “Tem o s u m a v i s ão 36 0 graus do produto, des de a venda

Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa: "Não existe almoço de graça"

até o relacionamento com o cliente no futuro. Sabemos o que o pacote representa em resultado financeiro, relaciona mento e o que p ode s er acrescentados em vendas adicionais”, d i s s e. “Um d o s n o s s o s co r e s é te cnologia, temos uma est r ut ura robusta para tomar estas decisões e agora de uma forma ainda mais rápida porque durante a pandemia surgem muitas oportunidades”, completou. Sobre as dúvidas do mercado, o executivo ironizou e ressaltou que a Hurb está em contato direto com companhias aéreas e com a hotelaria. Seg undo ele, muitos deles es t ão passando por momentos muito difíceis, p or is s o o s pre ço s s ão m enores. “Muito s es t ão p ega nd o o no s s o modelo e aceitando as negociações. Há compa n hia s aérea s vendendo para 2021 com preços muito baixos”, revelou. “Vemos que há muito receio que p odemos não estar saudáveis financeiramente e que a estratégia é gerar caixa e depois cancelar tudo. Ficamos tristes p elos boatos, mas achamos graça porque temos aqui 700 pessoas trabalhando o máximo possível para conseguir que nossos clientes realizem o sonho de viajar. Não há p o s s ibi l id a d e n en hu m a d e não arcar m o s com o s no s s o s compromissos”, finalizou.


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DESTINO

Sol, praia, natureza e cultura: um passeio pelo Sudeste Pedro Menezes Uma pesquisa realizada pelo MERCADO & EVENTOS no começo deste mês, em parceria com CapAmazon, que contou com a participação de 400 agentes de viagens, constatou que a retomada do Turismo irá

mesmo começar pelo mercado doméstico. E que bom que seja assim. Um país com dimensões continentais, multicultural e o segundo maior em recursos naturais do mundo, precisa mesmo ser conhecido e reconhecido por seus próprios habitantes. Se na última edição do M&E abordarmos os destaques e peculiaridades do

RIO DE JANEIRO

Nordeste, a região mais querida da grande maioria dos brasileiros, agora é a vez de mergulhar de cabeça na Região Sudeste, com as belezas naturais do Rio de Janeiro, com a pluralidade de São Paulo, com a boa gastronomia e história de Minas Gerais e com as particularidades do Espírito Santo.

MINAS GERAIS Foto: Divulgação

Foto panorâmica revela a exuberância do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro sempre foi e vai continuar lindo mesmo após a pandemia. Os atrativos naturais e encantadores, como as belas praias, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, por exemplo, sempre fizeram do Rio um lugar único, imperdível até para quem já conhece. E mesmo antes da pandemia, o Rio de Janeiro mudou. Mudou para melhor. A capital fluminense, apelidada de Cidade Maravilhosa, segue totalmente renovada pelo legado da Copa do Mundo e Olimpíadas Rio 2016. São mais hotéis, mais restaurantes, um novo aeroporto e outros atrativos que nasceram nos

últimos anos, como o Museu do Amanhã. E aí de quem pense que o Rio de Janeiro é só a capital. Outras regiões do Estado e da cidade também ganharam destaque, como é o caso da Costa Verde, que engloba Paraty, Angra dos Reis, entre outros paraísos. Não podemos esquecer da rica Região Serrana do Rio de Janeiro, como Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, que reservam muita história e aconchego, e a já reconhecida Região dos Lagos, rica por conta das cidades com suas belas praias, como Armação de Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo (local das águas caribenhas).

Foto: Setur-SP

SÃO PAULO

Praça do Papa é atração em Minas Gerais

Rico em história, em arquitetura, em gastronomia, em oportunidades turísticas e em importância para o desenvolvimento do Brasil desde o século XVI, Minas Gerais hohe chama a atenção pela beleza de seus parques, praças e refúgios ecológicos. Na capital Belo Horizonte, as opções para quem curte a natureza e o patrimônio cultural e histórico são infinitas. A cidade reserva grandes passeios por espaços culturais, por vezes possíveis de serem realizados a pé. São museus, cinemas, parques, teatro, serras, mirantes durante o dia, enquanto a noite a capital mundial dos bares está sempre repleta de gente bonita e alegre. Belo Horizonte apresenta diversas atrações em sua paisagem urbana, com destaque para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha e da Praça da Liberdade. Na Pampulha, um de seus principais atrativos é a igreja de São Francisco de Assis, cartão-postal da

cidade e um dos principais trabalhos do arquiteto Oscar Niemeyer. Outra dica de passeio ao ar livre é o Parque Ecológico da Pampulha. São cerca de 300 mil m² de muito verde, além de um espelho d'água artificial e um museu em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa para o Brasil. Em Ouro Preto, maior conjunto arquitetônico do barroco brasileiro, há relíquias preservadas como a igreja de São Francisco de Assis, a mais famosa de Ouro Preto, e um dos exemplares mais magníficos do barroco mineiro. Entre as cidades históricas mais bem preservadas de todo o Brasil também está Tiradentes. Atualmente, são as igrejas do século 18 que dividem a atenção com o preservado casario formado por sobrados que abrigam restaurantes, pousadas, antiquários e lojas de artesanato que acendem seus lampiões na fachada ao anoitecer.

ESPÍRITO SANTO Parque do Ibirapuera colore de verde a metrópole

São Paulo realmente é pulsante.O Estado todo oferece um leque de rotas e roteiros turísticos que não se reservam apenas a capital. Muito pelo contrário, desde o litoral, com Ubatuba, Ilhabela, Taubaté e Santos, até o aconchego de Campos do Jordão, é possível desbravar o que o turismo do estado tem a oferecer. E com a retomada do turismo doméstico, além do lazer, vem também, mesmo que de forma mais tímida, a volta das viagens corporativas. E São Paulo é o centro financeiro do Brasil e uma das cidades mais importantes do planeta. O destino é sempre o responsável por alavancar nossa posição no ranking do ICCA, que calcula a quantidade de eventos que cidades e países recebem anualmente. A cidade que "pulsa" concentra 15% do Produto Interno Bruto (PIB) e 6% da população do Brasil. Possui, nada mais, nada menos, que o maior parque hoteleiro do país, com 42 mil quartos. São mais de 400 mil metros quadrados diários para realização de feiras, exposições e convenções. E

já que a tendência é explorar o turismo de aventura e o ecoturismo, a quase 50 quilômetros do da cidade de São Paulo é possível encontrar um cenário com muita área verde, atrativos turísticos e vivência com a natureza. No local, que fica no extremo sul do município, é possível encontrar cachoeiras, parques, aldeias indígenas, centros ecumênicos, mirantes e até um borboletário. O Polo de Ecoturismo de São Paulo tem ares de cidade do interior. Somente as duas Áreas de Proteção Ambiental inseridas no Polo – Capivari-Monos e BororéColônia – representam 1/5 do mapa paulistano, recoberto por quilômetros de Mata Atlântica intocada, rios e cachoeiras de águas límpidas. A região é também um grande patrimônio histórico. Suas igrejas, templos, construções, moradias, cemitérios e centros culturais contam muita história das aventuras vividas por imigrantes, especialmente alemães e japoneses, que fizeram parte da colonização da capital paulista.

Vista de Vitória a partir do Morro do Moreno

Estado-fronteira entre as regiões Nordeste e Sudeste, o Espírito Santo tem seu charme. Une lazer, negócios, eventos, gastronomia, cultura, história e belezas naturais. A combinação distinta do mar com as montanhas, o contraste entre tradição e modernidade, agitação e tranquilidade, esportes e eventos culturais, entrelaçam um roteiro considerado imperdível. O estado exibe uma extensa faixa litorânea que inclui 73 ilhas. A própria capital, Vitória, foi fundada em uma delas, no ano de 1551. As peculiaridades de cada município são reveladas através das belas praias, cachoeiras incríveis, culinária diversificada,

entretenimento e, principalmente, dos diferentes tipos de clima. A tudo isso podese acrescentar atrações das mais variadas, como esportes radicais – rafting, rapel e voo livre; o ecoturismo; o turismo náutico; festas religiosas, culturais e musicais; e o patrimônio histórico-cultural.Com um belo litoral e natureza bastante preservada, o ecoturismo se desenvolveu graças as belíssimas áreas naturais nas quais se destacam as áreas serranas. No estado, a região serrana tem atraído ecoturistas que tem contribuído para uma importante fonte de renda e emprego no meio rural mais do que um simples momento de lazer.


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AVIAÇÃO

Crise causada pela Covid-19 leva Avianca Holdings a pedir recuperação judicial nos Estados Unidos Companhia colombiana sente os efeitos da falta de demanda por conta da pandemia, mas garante que seguirá operando Anderson Masetto Com 100 anos de operação e em meio a crise que a pandemia do Covid-19 causou na aviação mundial, a Avianca Holdings anunciou no dia 10 de maio que está solicitando voluntariamente o pedido do Capítulo 11 (Chapter 11) do Código de Falências dos Estados Unidos no Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, a fim de preservar e reorganizar os negócios de toda a empresa. O processo é semelhante ao que conhecemos no Brasil como Recuperação Judicial. De acordo com a companhia, este processo foi necessário devido ao impacto imprevisível da pandemia do Covid-19, que causou uma redução de 90% no tráfego global de passageiros e deverá reduzir as receitas da indústria mundial em US$ 314 bilhões , segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Em comunicado, a Avianca afirma que continuará operando e atendendo os clientes durante este processo. “Como a maior companhia aérea da Colômbia e El Salvador e a segunda maior da América Latina, continuamos firmes em nosso compromisso de conectar indivíduos, famílias e empresas”, diz o texto. Durante todo o processo supervisionado pela corte norte americana, a Avianca colocou cinco objetivos principais: - Proteger e preservar as operações para continuar atendendo os clientes com viagens aéreas seguras e confiáveis,

sob os mais rigorosos protocolos de biossegurança, à medida que as restrições de viagens geradas pelo Covid-19 são gradualmente aumentadas; - Garantir a conectividade e aumentar o investimento e o turismo, continuando sendo a principal companhia aérea da Colômbia, atendendo a mais de 50% do mercado doméstico no país e com serviços essenciais ininterruptos na América do Sul, América do Norte e Mercados europeus; além de continuar com as operações de carga, desempenhando um papel fundamental na recuperação econômica da Colômbia e dos outros principais mercados da Companhia após a pandemia da Covid-19; - Preservar empregos na Colômbia e em outros mercados em que a Companhia atua, sendo a Avianca diretamente responsável por mais de 21.000 empregos diretos e indiretos em toda a América Latina, incluindo mais de 14.000 na Colômbia, e trabalhando com mais de 3.000 fornecedores; - Reest r ut urar o balanço e as obrigações da empresa para enfrentar os efeitos da pandemia do COVID-19, além de gerenciar suas responsabilidades, arrendamentos, pedidos de aeronaves e outros compromissos. De acordo com o comunicado, a Avianca continua a se envolver em discussões com o governo colombiano, bem como com seus outros mercadoschave, sobre estruturas de financiamento que proporcionariam liquidez adicional através do processo do Capítulo 11 e

Anko van der Werff, CEO da Avianca Holdings

que desempenhariam um papel vital para garantir que a companhia saia da sua reorganização como uma companhia aérea altamente competitiva e bemsucedida nas Américas. FIM DAS OPERAÇÕES NO PERU Uma das ações já anunciadas é o encerramento das operações da Avianca Peru, bem como o corte da frota de todas as outras companhias subsdiárias do grupo. A Avianca informou que o fechamento da base peruana é parte essencial dos esforços em voltar mais forte e mais competitiva ao mercado após seu processo de reestruturação. Com o fim da Avianca Peru, a holding

poderá renovar seu foco em mercados considerados chave assim que toda a sua reestruturação estiver completa. Os pedidos de proteção contra falência da Avianca Holdings revelam ainda que um “número significativo” de aeronaves em toda a frota será excedente aos requisitos, o que obrigará a empresa a reduzir o número de aeronaves de suas transportadoras. Exatas 14 aeronaves estão na lista excedente aos requisitos de seu pedido de recuperação judicial, incluindo um Boeing 787-8 Dreamliner e outros dois A330-300s. Outras 11 aeronaves que devem ser retiradas da frota são sete A320s, dois A321s e dois A319s de frotas de Avianca, Avianca Equador e Taca.

Azul, Gol e Latam reforçam procedimentos de limpeza e segurança Apesar de estarem operando com uma capacidade muito reduzida devido ao encolhimento da demanda causado pela pandemia do Covid-19, as três principais companhias brasileiras passará a adotar protocolos mais rígidos. O objetivo é proteger passageiros e tripulantes, além de dar mais confiança para quem precisa voar neste momento. As três div ulgara m v íde os most ra ndo a s iniciativas tomadas. A A z ul d es t a cou que tod o s o s processos de higiene e limpeza de suas aeronaves, que foram ampliados nes t e m om ento d e pa nd em ia do novo coronavír us (Covid-19) desde o fim de abril. O vídeo revela ainda outras instr uções que estão sendo div ulgad a s ao s pa s s agei ro s com relação à tecnologia de sua frota e as recomendações que tripulantes estão seguindo para conter o avanço da doença, como, por exemplo, o uso de máscaras. A Gol explicou todas as medidas t o ma d a s em s olo e n o a r, at é o momento, para garantir a segurança dos s eus clientes, colab oradores, parceiros e comunidades com as quais s e relaciona em meio a pandem ia do Covid-19. Na companhia, o uso de máscaras a bordo é obrigatório desde o último dia 10 de maio. “A segurança com cada um que viaja, interage e trabalha na Gol está sempre em constante evolução e atenção. Ela sempre foi essencial, e agora mais do

que nunca exige atenção especial”, diz a companhia. Já a Lat a m es ca lou o s eu CEO J e r o m e Ca d i e r p a r a e s t r e l a r o v ídeo. Ele revelou o que a Lat a m está fazendo para garantir a máxima segurança e prevenção para quem p r e ci s a vo a r n e s t e m o m ent o d e pandemia. O executivo lembra que a segurança sempre foi o principal pilar da companhia e revela a adoção dos mais altos padrões de higiene em todos os seus voos e operações em solo. O CEO relembra ainda o uso

obrigatório de máscaras nos voos, em vigor desde o dia 11 de maio. IATA A A s s ocia ção I nt er na ciona l d e Tr a n s p o r t e A é r e o ( I ATA – I n t e r n a t i o n a l A i r Tr a n s p o r t Association) se mostrou favorável ao uso de máscaras por passageiros e membros da t ripulação a b ordo das aeronaves como parte essencial d e m e dida s increm ent a is d e biossegurança a serem implementadas temporariamente quando as pessoas

Companhias nacionais divulgaram vídeos sobre novos protocolos de segurança e saúde

retomarem as viagens aéreas. A medida, segundo a associação, é uma alternativa ao distanciamento social que deixariam assentos vazios entre passageiros. De acordo com a entidade, o risco de transmissão a b ordo das aeronaves é baixo. O uso de más cara s p or pa ssageiros e t r ip u la nt e s o r e d u z i rá a i n d a ma is, ev it a ndo t a mbém um drás t ico aumento nos cus tos da s v ia gen s a ér e a s qu e a s m e d id a s de distanciamento social a b ordo causariam.


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AVIAÇÃO

Latam e Delta formalizam acordo de joint venture Mesmo com a crise causada pela pandemia do Covid-19, companhias reiteram e avançam com acordo firmado no final de 2019 Anderson Masetto Delta Air Lines e Latam Airlines Group assinaram um acordo de joint venture transamericano que – após as aprovações regulatórias necessárias – combinará as malhas aéreas das companhias entre as Américas do Norte e do Sul. “No final do ano passado, decidimos construir a aliança estratégica líder na América Latina, juntamente com a Latam, e, embora o cenário da indústria tenha mudado, nosso compromisso com esta joint venture está mais forte do que nunca”, afirma o CEO da Delta, Ed Bastian. “Enquanto nossas empresas enfrentam o impacto da Covid-19 em nossos negócios e tomam medidas para proteger a segurança de nossos clientes e f uncionários, t a mbém est a mos construindo a aliança de companhias

aéreas que sabemos que desejam voar no futuro, complementou. Ro b er t o A l vo, CEO d o Gr u p o Lat a m, des t acou que enqua nto a empresa s egue focada em op erar d u ra nt e a cris e, prot egend o a segurança de passageiros e colabores, precisa, ao mesmo tempo, olhar para o futuro e apoiar a sustentabilidade a longo pra z o d o gr up o. “No s s a aliança estratégica bilateral com a Delta continua sendo uma prioridade e a cr e d i t a m o s f i r m em ent e qu e ainda vamos oferecer aos clientes a m el h o r ex p eriên cia d e v iagem e con e ct iv id a d e na s A m érica s”, afirmou. HISTÓRICO D esde s etembro de 2019, D elt a e L at a m a l c a n ça ra m r e s u l t a d o s

Roberto Alvo, CEO do Grupo Latam

Ed Bastian, CEO da Delta Air Lines

i m p o r t a n t e s c o m o a c o rd o d e benefícios para o cliente, incluindo: - Acordos de codeshare entre a Delta e as filiais da Latam no Peru, Equador, Colômbia e Brasil que permitem aos clientes adquirir passagens e acessar destinos de suas respectivas malhas aéreas, que serão expandidos para voos de longo curso entre os Estados Unidos, Canadá e América do Sul, além de voos regionais. As afiliadas da Delta e da Latam no Chile e na Argentina também planejam assinar acordos de codeshare nas próximas semanas; - B en ef ício s p a ra p a s s a gei r o s frequentes: os clientes Delta SkyMiles podem acumular e utilizar as suas milhas em voos da Latam, enquanto os clientes Latam Pass podem acumular e utilizar as suas milhas em voos da Delta

em suas respectivas malhas aéreas. Espera-se que o acordo recíproco para os clientes top tier esteja disponível a partir de junho de 2020. - Conexões nos principais aeroportos: o s cl i ent e s p o d em s e co n e c t a r facilmente entre os voos da Delta e da Latam nos principais aeroportos op erado s p ela s compa n hia s, incluindo o Terminal 4 no Aeroporto Internacional John F. Kennedy (Nova York) e o Terminal 3 no Aeroporto de Guarulhos (São Paulo); - Acesso recíproco nos lounges: clientes elegíveis da Latam podem acessar o Delta Sky Club em Nova York (JFK) e clientes elegíveis da Delta podem acessar o lounge da Latam em Bogotá (BOG). A ampliação do acesso recíproco aos lounges dos aeroportos está prevista para junho de 2020.

Tráfego de passageiros despenca no mundo todo Março foi o primeiro mês a s er de fato totalmente impactado pela p a n d em ia d o n ovo co r o nav ír u s glo ba lm ent e. O result ado é uma queda de demanda de 52,9% e de 36,2% de capacidad e, leva ndo a t a xa d e ocup a ção d a s a eronaves para 60,2%. De acordo com a Iata, es s a foi a pior que d a na his tória re cente, reflet indo o impacto de ações adotadas pelos governos para evitar a disseminação do Covid-19. Com o aju s t e s a z ona l, o volum e global de passageiros retornou aos níveis de 2006. “Março foi um mês desastroso para a aviação. As companhias sentiram o impacto crescente da s medida s r ela cio na d a s à Cov id-19 co m o o fechamento de fronteiras e restrições de viagem, inclusive nos mercados domésticos. A demanda atingiu o mesmo nível de 20 06, mas temos frotas e funcionários em dobro. Para piorar, sab emos que a situação se complicou ainda mais em abril, com sinais de recuperação lenta”, disse Alexandre de Juniac, CEO da Iata. A d ema nd a i nt er na ciona l d e p a s s agei ro s di m i nu iu 55,8% em março de 2020 em relação a março de 2019, um result ado b em ma is acent uado em relação à queda de 10,3% registrada em fevereiro. Todas as regiões apresentaram declínio de dois dígitos no tráfego de passageiros. A capacidade desp encou 42,8% e a t a xa de ocupação ca iu 18,4 p.p, atingindo 62,5%. As companhias aéreas da América

Alexandre Juniac, CEO da Iata

Latina apresentaram queda de 45,9% na demanda de março em relação ao mesmo mês do ano passado; em fevereiro, a queda foi de 0,2% quando comparada a fevereiro de 2019. A capacidade encolheu em 33,5% e a taxa de ocupação caiu 15,3 pontos percentuais, atingindo 66,5%. Isto mostra que a pandemia só realmente atingiu a América Latina no mês de março. No Bra sil, o s voo s d om és t ico s

também despencaram. A demanda recuou 32,2% em março, enquanto a capacidade sofreu uma queda de 24% com relação ao mesmo período de 2019. Com isso, a taxa de ocupação ca iu 8,7 % p ontos p ercet ua is para 72,2%. “O setor está em queda livre e ainda não chegamos ao fundo do poço”, disse Juniac. “Mas espero que, em breve, as autoridades possam reduzir

rest rições de v iagem e abrir sua s fronteiras. Para isso, é fundamental que os gover nos trabalhem com o s etor agora e s e preparem para a rea b ert ura. Es t a é a única for ma d e gara nt i r a i m plem ent a ção d e medidas para manter os passageiros em segurança durante as viagens e assegurar aos governos que a aviação não será um vetor na propagação da doença”, completou.


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AVIAÇÃO

Gol reitera caixa robusto e espera um aumento significativo da malha apenas no mês de julho Companhia apresenta resultados do primeiro trimestre do ano e mostra ao mercado que tem caixa para passar pela crise Anderson Masetto O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, acredita que só haverá um crescimento significativo de malha aérea no Brasil a partir de julho. Embora a companhia esteja aumentando gradualmente sua malha essencial e a operação de voos adicionais, o executivo afirmou que não vê um crescimento significativo nesta nova base de voos que começam a ser operados em maio. A declaração aconteceu em conferência realizada para abordar os resultados do 1T20. “Temos novos voos a serem operados a partir de 25 de maio, como ligações específicas do Rio de Janeiro para o Nordeste. Estamos com as vendas para estes 20 voos adicionais alinhadas com a malha essencial, e não vemos um crescimento significativo sob essa nova base de 70 voos (já incluídos os 50 voos diários essenciais), que começamos a operar em maio, para o mês de junho. Haverá ajustes de cerca de uma dezena de voos na segunda quinzena de junho e um crescimento mais significativo da malha aérea já a partir de julho”, disse Paulo Kakinoff. O executivo está certo de que a Gol será ainda mais forte no pós-pandemia. “Teremos aprendido lições importantes após a pandemia. Estamos preparados para mudanças corporativas repentinas. Como todas as crises, esta também passará. E estamos confiantes de que a Gol será ainda forte. Vai continuar existindo o Brasil, vai continuar existindo setor aéreo e vai continuar existindo a Gol”, declarou o presidente da companhia. CAIXA ROBUSTO Embora os resultados financeiros e operacionais tenham sido devidamente impactados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Gol ainda mantém uma situação financeira sólida, segundo o seu presidente. Com liquidez de R$ 4,2 bilhões registrada no primeiro trimestre, como divulgado, a companhia reconhece que houve impacto de receita, uma revisão rigorosa de orçamento e a eliminação de custos de cerca de R$ 2,4 bilhões por ano. É o que afirma o presidente Paulo Kakinoff. “Obtivemos indicadores operacionais robustos no primeiro trimestre. Houve gerenciamento da demanda e racionalização eficiente que fizeram a Gol ter estes indicadores. Tivemos um cenário de receita impactado, com 8,3 milhões de passageiros. E embora nossa situação financeira seja sólida, há uma revisão rigorosa de orçamento e a já eliminação de R$ 2,4 bilhões em custos para este ano, como a suspensão de investimentos, adiamento de pagamentos, entre outras coisas”, afirmou. A companhia amortizou R$ 1,2 bilhão de principal e juros de dívidas e arrendamentos no trimestre, incluindo o pagamento antecipado de R$ 426,6 milhões de Senior Notes emitidas no mercado internacional. RESULTADOS A receita líquida da empresa neste primeiro trimestre foi de R$ 3,1 bilhões, 2% inferior em relação ao mesmo período do ano passado. A receita com transporte de cargas e outros cresceu 16,4% para

Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas

R$ 206,4 milhões. Como porcentagem da receita líquida, os custos e despesas operacionais da Gol diminuíram 17 pontos percentuais para 67,4%. Já o lucro líquido recorrente foi de R$ 173 milhões, enquanto por ação diluído foi de R$ 0,44 e o lucro por ADS diluído foi de US$ 0,20. No primeiro trimestre, a empresa transportou 8,3 milhões de clientes, sendo 7,8 milhões no mercado doméstico (-7,1%) e 500 mil no internacional (-15,8%). A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de R$ 25,26, um aumento de 2,6%. Já a Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) foi de R$ 23,60, incremento de 1,4%. Sua pontualidade foi de 92,6% e a taxa de ocupação média chegou aos 79,8%. O EBITDA recorrente e o lucro operacional (EBIT) recorrente atingiram R$ 1,4 bilhão e R$ 938 milhões, respectivamente. A Gol obteveuma forte melhora na margem do fluxo de caixa operacional neste trimestre, apesar dos impactos da Covid-19 na segunda quinzena de março. A companhia tem à sua disposição mais de R$ 7 bilhões em fontes de liquidez, equivalentes à receita esperada da empresa até o final do ano. “As ações responsáveis que tomamos incluem a suspensão temporária de quase todos os voos, postergação de pagamentos de arrendamentos, corte de investimentos, adiamento no recebimento de novas aeronaves, renegociação de prazos com fornecedores, redução significativa nas despesas com pessoal e cooperação com o Governo brasileiro. Ao agir com rapidez e determinação, reduzimos custos fixos e preservamos o emprego dos nossos colaboradores e nosso capital de giro no curto prazo. Isso nos propicia a liquidez necessária para enfrentar a tempestade”, afirmou Kakinoff. “Temos experiência em navegar em tempos de estresse”, finalizou.


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BRASIL

Pesquisa exclusiva aponta que agentes de viagens esperam início da retomada para o mês de setembro MERCADO & EVENTOS e Cap Amazon consultaram cerca de 400 profissionais de todo o Brasil para aferir percepção da crise Anderson Masetto O s agent es d e v iagens s ão responsáveis por mais de 80% das vendas no setor do Turismo. E, nesta crise sem precedentes, eles ainda não tinham sido ouvidos. M&E e Cap Amazon resolveram dar voz a estes profissionais que movem a indústria do Turismo em uma pesquisa inédita. Entre os dias 27 de abril e 11 de maio, cerca de 400 agentes responderam a o qu es t io nário e o s r es u l t a d o s demonstram um sentimento otimista. Ent r e o s r e s p o n d ent e s, 54,1% esp era m que a s v iagens retomem no mês de setembro. Em segundo lugar, com 16,9%, vêm aqueles que acreditam em uma volta apenas em 2021. Em seguida, 13,4% responderam dezembro e 11,4% julho. Os outros 5,2% esperam que as pessoas voltem a viajar já no mês de junho. “Já tínhamos ouvido bastante a opinião de especialistas, que é em geral mais pessimistas e também dos clientes. Os agentes são otimistas, mas cautelosos, sendo que a metade deles espera uma retomada para setembro. Alguns pensam um pouco antes e uma boa parte que será no fim do ano”, disse Jean-Philippe Pérol, diretor da Cap Amazon. Pa ra o e d i t o r- ch efe d o M&E, A n d er s o n Ma s ett o, p a ra qu e a s v iagen s r e a l m ent e r eto r n em em setembro, há todo um movimento que deve acontecer antes disso. “Hoje as prateleiras das agências estão vazias, com hotéis fechados e voos suspensos. Se as viagens começam em setembro, a promoção e as vendas têm início um ou dois meses antes”, concluiu. Já sobre as preferências dos clientes, o s agent e s p u d era m i n d ic a r at é duas alternativas. Quase 300 deles indicaram o turismo doméstico como aquele que dominará as vendas póspandemia. Ao mesmo temp o, 250 agentes apostam também em destinos da A mérica do Sul. Menos de 50 prof issionais colocaram Europa e Estados Unidos como opção. “A opinião dos agentes bate com tudo que se fala no mercado. É uma maioria muito forte para o mercado doméstico e também com o que está acontecendo na China, onde t udo começou, que já teve 10 0 milhões viagens domésticas”, destacou Pérol. “Há também a questão financeira. Por conta das viagens domésticas serem mais baratas, é certo que serão as primeiras a serem retomadas”, completou Masetto. Pérol destacou ainda que hoje entre os viajantes brasileiros 50% viaja para p erto e 50% para longe, diferente de outros grandes mercados, onde apenas 20% vai para destinos mais distantes. Para ele, isso deve mudar e países vizinhos, como Argentina, Chile, Perú e Colômbia, por exemplo, devem receber mais brasileiros. A mesma metodologia, permitindo duas respostas foi aplicada para que os p es quisados ap ont a ss em qua l segmento será o primeiro a retomar. Com quase 20 0 resp ostas, o lazer ficou na frente, seguido por viagens

Jean-Philippe Perol, diretor da Cap Amazon, e Roy Taylor, presidente do M&E

QUAL DEVE SER A DATA MAIS PROVÁVEL DA RETOMADA DAS VIAGENS DOS BRASILEIROS?

PARA QUAIS DESTINOS A RETOMADA SERÁ MAIS RÁPIDA?

QUAIS SERÃO OS PRIMEIROS SEGMENTOS A VIAJAR?


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BRASIL

QUAIS SERÃO AS TEMÁTICAS MAIS PROCURADAS?

QUAIS NOVAS TENDÊNCIAS PODERÃO SURGIR?

para visitar amigos e parentes e depois pelo cor porativo. Feiras, eventos e congressos, bem como os cruzeiros mar ít imos, t ivera m menos de 50 respostas. “Es t e foi um result ad o surpreendente e mostrou que os três principais segmentos, lazer, visita a amigos e familiares e cor p orativo tiveram resultados parecidos, na casa dos 30%. Outro ponto é o ‘família e amigos’, que às vezes a gente esquece e será muito importante. Será mais um nicho para os agentes explorarem quando acabar o confinamento”, disse Pérol. “As empresas irão em busca de diminuir despesas e hoje as viagens podem estar até em segundo lugar nos gastos das companhias, portanto, p odem sof rer cortes”, completou Masetto. Co m a p r e m i s s a d e q u e o s viajantes darão prioridade a novos hábitos, p erguntamos aos agentes de viagens qual serão as temáticas de viagens mais procuradas. Cada um dos pesquisados podia apontar até t rês alter nativas e, disparado, os dois primeiros colocados foram Bem Estar e Ecoturismo, seguido de Cultura, Gastronomia e Luxo. Uma particularidade do turista brasileiro, Compras, ficou a frente, por exemplo de Negócios. "Vemos esta vontade das pessoas de cuidares delas quando voltarem a viajar e, talvez, esquecer este tempo que passaram no confinamento para

passar a pensar em bem estar. Quando falamos em ecoturismo, gastronomia e cultura, tudo isso está ligado a viver bem", destacou Pérol. "A surpresa foi realmente o shipping, que sempre é prioridade para o brasileiro e teve a p ena s 3% da s resp o s t a s, o que sig n if ica não é u m pre ocup a ção principal, p elo menos na visão do agente", complementou. Pa ra o e d i t o r d o M&E, e s t a s premissas são válidas para o início das viagens, mas que aos poucos os destinos e atrativos clássicos voltarão a receber visitantes. "Há a certeza que shoppings, museus, parques e out ros at rat ivos terão protocolos muito rígidos de segurança. Quando as pessoas retomarem a confiança, eles voltarão a ser visitados", afirmou. “Estes aspectos que aparecem no topo da preferência já estavam em ascensão antes e, agora, ganham ainda mais notoriedade”, completou. Pérol ressaltou também a força do Turismo de Luxo, que apareceu com um bom percentual na expectativa dos agentes. “É certo que as pessoas com maior poder aquisitivo maior não deixarão de viajar. Mas ao mesmo tempo, é difícil definir isso porque o luxo pode estar também inserido em bem estar, ecoturismo ou cultura”, afirmou. Ainda sobre os hábitos dos viajantes, os agentes ap os t a m que a ma ior preocupação do viajantes no pós-crise será com a Saúde, seguida por destinos

menos frequentados e por um maior interesse no Turismo Nacional. “O interessante destas novas tendências é o reforço do que já existia e outras novas. O interessante é o crescimento enorme, por conta do momento, das preocupações com saúde e segurança, que será muito forte nos próximos meses. O segundo fator é a grande preocupação com o overturism, que já havia, mas será ampliada por conta, justamente, da saúde e segurança. As pessoas vão procurar destinos pouco visitados. Então, será um período de descobertas”, acredita Perol. CONCLUSÕES As respostas nos permitem concluir que, na visão das agências de viagens, a retomada deve acontecer antes do fim do ano e será, provavelmente, mais rápida e mais larga que se pensa. De outro lado, o consumidor vai mudar, mas as mudanças serão lentas e serão, em grande parte, prorrogações de tendências já existentes, como a busca pelo bem estar, por exemplo. N e s s a s n o v a s t en d ên cia s, o s destaques devem ser a exigência de valorização da viagem, e a procura de destinos com menor aglomeração, fugindo do chamado overtourism, que vinha sendo muito discutido nos últimos anos. Acreditamos, ainda, que essas novas ex igência s, b em como o provável aum ento dos pre ços da s v iagens devem levar a um papel reforçado dos

agentes, uma vez que as preocupações do consumidor irão além do preço e qualidade dos serviços contratados. Eles s erão ma is ex igentes no que diz respeito a informações prévias d o s d e s t i n o s, s eg u ra n ça et c, e sobre condições de adia mentos e cancelamentos. “O Turismo é uma atividade muito essencial, as pessoas precisam viajar. O exemplo de outras crises que já vivemos é que a retomada sempre foi mais rápida do que se imaginava. Às vezes de forma diferente, mas o volume volta muito rápida”, conclui Pérol. “O Turism o já s e m o s t rou resiliente em outras crises. O agente de viagens, muito afetado, se mostrou otimista na pesquisa. Isso mostra que o setor tem uma capacidade muito grande de recuperação”, completou Masetto. A AMOSTRA Fora m cerca de 4 0 0 resp os t a s, colhidas entre os dias 27 de abril e 11 de maio. A amostra tem agentes do Brasil inteiro, sendo que a maioria é das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. A maioria (72%) é de pequeno porte, com até dez funcionários. No que diz respeito ao segmento, a maior p ar t e d o s resp ond ent es (78%) é esp ecializada em lazer, enqua nto 13% são agências cor porativas. Os demais (9%) são de outros nichos específicos.


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ESPECIAL | CAMINHOS DA RETOMADA

Arialdo Pinho: retomada virá, mas não será imediata Secretário de Turismo do Ceará, Arialdo Pinho, acredita que viagens começarão pelo doméstico, o que favorece o Nordeste Anderson Masetto

Arialdo Pinho, secretário de Turismo do Ceará

65% d a p o pula ção mundia l v ive em centros urbanos e estas cidades são muito parecidas. Já a natureza não. É totalmente diferente. Temos d e s t i n o s t ot a l m ent e d i s t i nt o s”, complementou. NORDESTE Questionado se isso irá favorecer, em e s p e cia l a r eg ião No rd e s t e, o s e cr et ár io a f i r m ou qu e s i m e principalmente aqueles estados que têm a maior diversidade de praias. “Para ser sincero, acredito que Bahia e Ceará têm uma certa vantagem. Temos mais pontos turísticos relacionados ao mar. A Bahia tem uma costa muito grande. E aqui no Ceará temos uma

grande diversidade, tanto no litoral leste como no oeste e muitos lugares totalmente inexplorados”, ressaltou. Ainda sobre o Ceará, Pinho lembrou que o destino é uma potencia quando se fala em esportes aquáticos, como vela e k i t e s u r fe, p o r exem pl o. Segundo ele, todos os anos 150 mil pessoas viajam ao estado com esta finalidade. MUDANÇAS O secretário de Turismo do Ceará acredita que o setor como um todo e, sobretudo, a hotelaria, passará por grandes mudanças. Ele revelou que o estado está ainda desenvolvendo uma série de novos protocolos para todos

Foto: Jade Queiroz - MTur

A retomada não s erá im e diat a, mas acontecerá. Esta é a visão do s e cr et ário d e Tu rism o d o Ceará, A rialdo Pinho. Para ele, há ainda um longo caminho, que envolve o controle da disseminação do novo coronavírus e a volta da confiança – o que deve começar a acontecer em cerca de 90 dias, na opinião dele. Para justificar, ele lembra que a Ásia, local onde o surto de Covid-19 teve início, em janeiro, já tem uma alta demanda por viagens. “As passagens mais caras são para a Ásia, p orque lá a demanda está muito alta. Isso acontece porque eles estão livres do vírus. Há um número muito baixo de novos infectados, que é algo que teremos conviver até termos uma vacina”, contou. Sobre a retomada por aqui, ele fala que antes de qualquer coisa é preciso controlar o vírus para que o próprio viajante tenha confiança no destino. “Primeiro temos que vencer o vírus. O Turismo só acontece em destinos que estejam livres dele e será assim no mundo inteiro”, alertou. Ele lembrou que estados como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e o próprio Ceará são grandes centros de conexões, por isso estão hoje sofrendo mais. Mas, ao mesmo tempo, podem ser também os primeiros a saírem da crise. A ria ldo fa lou t a mbém s obre os novos hábitos dos turistas. Para ele, passado este primeiro momento da pandemia, o mundo irá conviver com novos protocolos, mas as p essoas voltarão a viajar e irão procurar por destinos de nat ureza. “A procura p ela nat u r ez a s erá f u n d a m ent a l para o futuro do Turismo no mundo, isso não só no Brasil. Haverá uma mud a n ça no m od o d e v iajar”, destacou.” A exp eriência de estar lugares em que as pessoas se sintam liv res s erá ess encial. Lembro que

Antes da crise, o Ceará recebia cerca de 150 mil turistas para a prática de esportes náuticos. Pinho acredita na volta desta demanda

os setores da economia, mas deu a sua opinião do que deve acontecer com os hotéis. “Acre dito que aquilo que co n h e cem o s d o c a fé d a m a n hã em buffet com as pessoas falando próx ima s a com id a não va i ma is existir. Por um longo tempo, teremos isso servido de maneira fechada em caixas ou com outro tipo de serviço”, afirmou. “A configuração inter na, como espaçamento de mesas também deve mudar. A quantidade de pessoas permitidas nos lugares não será mais a mesma”, complementou. PROMOÇÃO Embora ressalte que o Ministério do Turismo tenha que estar atento para empreender uma grande campanha de estímulo ao turista, Pinho reitera que quando o Ceará estiver pronto novamente para receber visitantes, o e s t a d o vol t a rá a i nve s t i r em promoção. Primeiro para o doméstico e, em s eg u id a, o i nt er na cio na l. “A ssim que tiver mos cons cientes de que estamos prontos para receber t uristas, vamos voltar a t rabalhar n o na cio na l. E, em u m s eg u n d o momento, com o internacional. Isso desde que os céus sejam abertos para a volta dos voos”, garantiu. Sobre o trabalho de captação de voo s que fez do es t ado uma da s principa is p ort a s de ent rada s do País, Arialdo acredita que não será necessário ter este trabalho reiniciado. Para ele, neste início, o número de frequências poderá até ser menor, mas os destinos continuarão sendo ligado s, como Paris, A m s t erdã e Lisboa, por exemplo. “Tínhamos 45 voos inter nacionais p or semana o que é muita coisa para uma cidade do Nordeste. O Ceará teve no ano passado cerca de 500 mil estrangeiros, o que é cerca de 10% do total recebido no País. Estávamos em um crescimento muito forte e vamos trabalhar para voltar a este cenário”, finalizou.


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ESPECIAL | CAMINHOS DA RETOMADA

Turismo precisará buscar a confiança do viajante Assim como outros setores, o Turismo terá que investir em novos protocolos para que clientes se sintam seguros em voltar a viajar Anderson Masetto A Abav Na ciona l rea liz ou uma live sobre as mudanças necessárias p a ra a r et o m a d a d a s o p era çõe s do s etor, dia nte de medida s que, globalmente, têm sido planejadas para a flexibilização da quarentena, d et er m ina nd o novo s p ad rões d e segurança. A discussão foi conduzida pela presidente da entidade, Magda Na s s a r, co m a p a r t i cip a ção d a cons elheira de Ética, Conciliação e A r bi t ra gem d a ent id a d e, R i t a Vasconcelos, tendo como convidados Eduardo Sa nov icz, presidente da Abear, Renzo Rodrigues de Mello, d i r et o r d e Ca na i s d e Ven d a s d a Gol, Orlando de Souza, presidenteexecutivo do Fohb, Roberto Nedelciu Haro, presidente da Braztoa, Ronnie Corrêa, diretor da Abreutur e Carlos Prado, presidente da Abracor p. Os participantes comentaram que, independente de quando as vendas e viagens retor nem, será essencial a ado ção d e novo s parâm et ro s e protocolos de higiene e fazer com que as p essoas realmente tenham confiança em viajar novamente. O prim ei ro a fa lar foi o presid ent e da Ab ear, Eduardo Sa nov icz. Ele revelou que já estão sendo discutidos nova s medida s não ap ena s com a Anac e com a Anvisa, mas também em âmbito inter nacional. “Já estamos há uma semana e meia em um debate coordenado pela Anac e pela Anvisa. Agora, temos que garantir que estes novos protocolos sejam rigorosamente iguais em todo o Brasil. Temos que garantir que o passageiro que embarque em uma cidade e faça uma conexão em outra, por exemplo, seja autorizado a desembarcar em outro país porque foi devidamente checado nos embarques”, destacou ele, lem bra nd o qu e is s o pre cis a estar alinhado ao conjunto de regras internacionais. Sanov icz ressaltou, no entanto, qu e há u ma s ér ie d e r egra s e protocolo s s end o dis cu t id o s e o que não signif ica que serão todos implantados imediatamente. Hoje, muitas companhias já tornaram o uso da máscara obrigatório, mas há outros procedimentos s endo est udados. “Es t a m o s p rocu ra nd o criar u ma fo r m a p a ra t er u m a z o na m a i s segura e civilizada, seja medindo a temperatura do passageiro antes do Ra io X, coloca ndo um t ap ete com produtos para desinfecção dos sapatos. Cada proce dimento tem prós e cont ra s, p or iss o es t a mos discutindo”, revelou. Já d ent ro da s aeronaves, o presid ent e d a Ab ear af i r m ou que já ex is te o f ilt ro Hepa no ar condicionado – que gara nte 99% do ar filtrado – mas existem outras medidas, como a refor mulação do serviço de bordo, manuseamento de malas no pátio, entre outras. Ren z o Mel lo, d a Gol, lem brou que a companhia já tor nou o uso d a s más c ara s com o o b rigatór io, mas citou outras medidas que têm como objetivo diminuir os contatos pessoais. “Estamos implementando medidas não só nos voos, mas em toda jor nada do cliente, des de a

com pra, no on line, com o ch e ck in p elo a plicat ivo ou p elo sit e e estamos testando o self boarding”, d i s s e. “A lém d i s s o, o p r o ce s s o d e h ig i en i z a ção d a s a er o nave s, qu e já t i n ha p a d rões b em a l to s, foi reforçado. O mais imp orta nte a go ra é r et o ma r a co nf ia n ça d o consumidor”, complementou. HOTELARIA Orlando Souza, do Fohb, reiterou qu e a h o t e l a r i a v a i n o m e s m o caminho e que o Governo do Estado de São Paulo já fez um gr up o de t ra ba l ho para d ef in ir protocolo s mínimos para a reabertura. “Temos qu e cu id a r d e s d e a ch ega d a d o hóspede, com check-in, o lobby com um espaçamento e mínimo entre as coisas até o próprio apartamento”, s a l ient ou. “Já há h ot éi s t i ra n d o coisas como papelaria dos quartos, por exemplo. Estão sendo estudados novos modelos para o f rigobar e também a questão da arr umação”, adicionou. COMUNICAR E VENDER Por parte dos agentes de viagens Magda ressaltou a importância de qu e t o d o s e s t e s d et a l h e s s eja m compar t ilhado s com a s agência s – que s ão resp on s áveis p or 85% d a s vend a s d o Tu rism o u ma vez que são eles que terão que explicar isso aos clientes. “Os detalhes são mu i t o i m p o r t a nt e s. Tem o s qu e ter um entendimento muito claro diss o t udo. Será nossa obrigação desm is t if icar iss o e ex plicar que

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

Orlando Souza, presidente-executivo do Fohb

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear

todos estes processos darão mais segurança”, acredita. Rony Correa, da Abreutur, foi pelo mesmo ca m in ho, lembra ndo que todos terão que se adaptar a estes novos tempos, por isso será necessário um trabalho conjunto para transmitir segurança aos clientes. Ele destacou a inda que agência s e op eradora s d ep en d em d o s fo r n e ce d o r e s disponibilizarem os seus produtos. “Em um primeiro momento pode ser inviável operar determinado tipo de produto, até pela disponibilidade de voos. Porém, isso vai evoluir conforme for mos ava nça ndo no combate à

pandemia”, afirmou. RETOMADA Ta n t o S a n o v i c z c o m o Co r r e a a cre dit a m – em b ora não cravem ainda uma data – que a retomada terá início com o turismo interno. As viagens domésticas serão favorecidas em u m p r i m ei r o m o m ent o e em seguida os países vizinhos. “Pode haver sim uma mudança no tipo de produ to. A s p es s o a s procu rarão evitar aglomerações, por exemplo. Acredito que a procura inicial será da hotelaria de praia e do ecoturismo”, destacou Rony Correa.


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MUNDO

Com viagens em queda, OMT prevê até 1 bilhão a menos de turistas internacionais neste ano Somente no primeiro trimestre, a queda registrada pela Organização Mundial do Turismo é de 22% nas chegadas internacionais Igor Regis A p a nd em ia d e coronav ír u s (Covid-19) provocou uma queda de 22% nas chegadas internacionais de t urista s no primeiro t rimest re de 2020, confor me dados div ulgados p e l a O r ga n i z a ç ã o M u n d i a l d o Tu rism o (OM T). O d e clín io d eve s e i nt en s if i c a r e p o d e ch ega r a quase 80% até o fim do ano, o que representaria 1,1 bilhão de turistas a menos na comparação com 2019. “O mund o es t á enf rent a nd o uma cris e e conôm ica e de s aúde s em p r e ce d ent e s. O t u r i sm o foi duramente atingido, com milhões de empregos em risco em um dos s etores ma is intensivos em mãod e- o bra d a e co n om ia”, a f i r m ou o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili. As chegadas em março caíram 57%

após o início de restrições de viagens em todo mundo e o fechamento de fronteiras de diversos países. Isso se traduziu numa perda de 67 milhões d e chegada s int er naciona is e em cerca de US$ 80 bilhões em receitas (exportações do turismo). Embora a Ásia e o Pacífico mostrem o maior i m p a c t o em t er m o s r elat i vo s e absolutos (-33 milhões de chegadas), o impacto na Europa, embora menor em porcentagem, é bastante alto em volume (-22 milhões). 2020 As perspectivas para o ano foram r eb a i xa d a s d i ver s a s vez e s, em função das incertezas da pandemia. Os cenários at ua is ap ont a m para p ossíveis quedas nas chegadas de 58% a 78% no ano. Isso dep ende da velocidade da contenção e da duração das restrições de viagem e

Três cenários de queda nas chegadas internacionais

do fechamento das fronteiras. A OMT baseou suas projeções em três cenários, com voltas em julho, setembro e dezembro. No cenário com abertura gradual das fronteiras em julho, a estimativa é de uma queda de 58% nas chegadas internacionais. Já se a abertura iniciar em setembro, esta queda deve chegar a 70%, na comparação com 2019. Já para uma retomada em dezembro, a projeção prevê uma queda de 78%. Ne s t e s cenár io s, a s p erd a s e conôm ica s p ara o s etor p od em v a r i a r d e 8 5 0 m i l h õ e s e 1 ,1 bilhão de t urist a s inter naciona is. Fi na n cei ra m ent e, o s i m p a cto s variam de US$ 910 bilhões a US$ 1,2 trilhão, além de 100 a 120 milhões de empregos, o que confir maria a pandemia como pior crise do setor d es d e o in ício d o s regis t ro s, em 1950.

Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT

Variação de chegadas internacionais no primeiro trimestre, na comparação com 2019

No Brasil, setor já acumula perdas de R$ 62,5 bilhões Pedro Menezes Um novo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o setor de turismo no Brasil acumula perdas de R$ 62,5 bilhões desde o início da pandemia do novo coronavírus. Rio de Janeiro (R$ 8,86 bilhões) e São Paulo (R$ 22,6 bilhões), principais focos da Covid-19 no Brasil, concentram mais da metade do prejuízo nacional registrado pelo setor, ainda de acordo com a CNC. Segundo a Confederação, a perda de R$ 13,4 bilhões, durante o mês de março, chegou a R$ 36,94 bilhões em abril e a R$ 12,24 bilhões somente nos dez primeiros dias de maio, totalizando mais de R$ 60 bilhões de perdas em relação ao período pré-pandemia. O segmento segue sendo fortemente impactado p ela intensif icação de medidas visando à redução do ritmo de expansão da doença, como o isolamento social e o fechamento das fronteiras em diversos países. “Ex iste uma gra nde correlação entre o fluxo de passageiros, que caiu drasticamente no País, e a geração de receitas no Turismo. O cenário para o setor, que já era bem negativo há dois meses, se agravou nas semanas seguintes, alcançando uma paralisia quase completa nos dois últimos meses, a ponto de praticamente triplicarem-

se os prejuízos no período”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Co n s i d e r a n d o o s 16 m a i o r e s aeroportos do Brasil – responsáveis por mais de 80% do fluxo de passageiros –, as taxas de cancelamento de voos nacionais e internacionais saltaram de uma média diária de 4%, nos primeiros dias de março, para 93% até o fim de

março. Em relação à última semana de fevereiro, o número de voos confirmados diariamente recuou 91% em relação ao período anterior à pandemia. Alexandre Sampaio, diretor da CNC responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da entidade, chama atenção para o potencial número de empregos que

Rio de Janeiro protagoniza um dos maiores prejuízos, atrás apenas de São Paulo

podem desaparecer. “Sabemos que todos os setores da economia estão s endo afet ados, ma s o s egmento voltado ao Turismo terá o processo mais longo de recuperação, temos uma projeção de 300 mil desempregados. Vamos fazer o que for possível para minimizar os efeitos negativos no nosso setor”, afirma.


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BRASIL

Com nova MP, Fungetur tem aporte de R$ 5 bilhões para oferecer crédito às empresas do Turismo Medida Provisória publicada no Dia Nacional do Turismo garante aporte bilionário ao Fungetur para ajudar empresas do setor Pedro Menezes O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que libera R$ 5 bilhões para o setor de turismo, v ia Fu nget u r ( Fu nd o Gera l d e Turismo). Agora, de acordo com a MP 963/2020, o crédito extraordinário deve ser aplicado no financiamento da infraestrutura turística nacional. O m in is t ro d o Tu rism o, Marcelo Álvaro Antônio, já havia anunciado em a b r i l qu e o gover n o fe d era l abriria um crédito emergencial para empresas do setor, incluindo micros e p e qu en o s n egócio s. S eg u n d o ele, estes recursos s ervem para a a b er t u ra d e n ovo s em p r és t i m o s durante a pandemia de coronavírus. “É um modelo que vai garantir ao Fungetur um crédito extraordinário de p elo menos R$ 5 bilhões, para que o Ministério do Turismo, através d o F u n g e t u r , c o n s i ga a t e n d e r desde o MEI [microempreendedor i n d i v id ua l], a m icr o, a p e qu ena empresa, a média empresa e também a s gra n d e s em p r e s a s”, a f i r m ou o m in is t ro dura nt e a colet iva d e imprensa, no Palácio do Planalto, para atualizar as ações do gover no federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavír us. Ainda de acordo com o ministro, o crédito atenderia a necessidade de capital de giro do setor, um dos mais afetados pela crise da Covid-19. Outra medida provisória editada em abril (MP 948/2020) dá mais tempo p ara que em pres a s d e t u rism o e cultura reembolsem os clientes por eventos e pacotes cancelados p or conta do coronavír us. MAIS AÇÕES O ministro revelou mais detalhes e mais ações a serem realizadas pela pasta para tentar conter o impacto econômico causado pelo coronavírus (Covid-19). “Hoje, Dia Nacional do Tu r i sm o, foi a s si na d a a M P 963 que traz um crédito extraodrinário para incrementar o Fundo Geral do Turismo (Fungetur) em pelo menos cinco bilhões de reais, fundamental neste socorro ao setor do Turismo. Este valor será dividido em 80% para micro, pequenas e médias empresas, p o r qu e s a b em o s qu e o t u r i s m o brasileiro é realizado em 80% por ela s, e out ros 20% deste re curso s erão d i s p o n ibi l i z a d o s p a ra a s grandes empresas. O recurso estará d i s p o n ível na Ca i xa E co n ôm i c a Federal e em outras 17 instituições cre denciada s p or todo o Bra sil”, disse Marcelo Álvaro. O m inist ro infor mou a inda que o recurso disp onibilizado será de l iv r e u t il i z a ção d a em p r es a. O u seja, poderá ser aplicado no capital giro, na compra de equipamentos, para refor ma s, ou qualquer out ro setor que seja necessário para sua sobrevivência. SEGUNDA ETAPA De acordo com Marcelo Álvaro, a go ra co m e ça a s eg u n d a et a p a de retomada do t urismo nacional

Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo

impact ado diret a m ente p ela p a n d em ia d o n ovo co r o nav ír u s (Covid-19). Após a edição das MPs 936, 948 e 963, que deram um fôlego ao setor, o Ministério do Turismo está pronto para iniciar a segunda et a pa que con sis t e na prom o ção nacional do Turismo, sensibilizando todos os brasileiros a, no momento adequado e oportuno, privilegiarem os destinos domésticos. “O Brasil hoje é o segundo país no ranking co m m a i s r e cu r s o s nat u ra i s d o mundo. Os destinos mais procurados nesta retomada serão o r ural e o de nat ureza. Então iremos fazer essa grande ação promocional no Brasil, conscientizando o brasileiro a viajar pelo país. Além de conhecer nossas belezas, vamos gerar emprego e renda para a população”, disse Marcelo. “E para esta retomada, elaboramos um s elo de bioss egura nça para o turista, para que possam entender qu e na qu ela loca lid a d e ou h ot el há um s egura nça com relação ao Covid-19”, completou. SETOR COMEMORA E AGRADECE Tão logo a Medida Provisória foi publicada, a s ent idades do s etor com ent ara m e agrad e cera m o empenho do MTur para a recuperação d a i n dús t r ia d o Tu r i sm o. Pa ra a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), a decisão da Ca sa Civ il e da Presidência da República de publicar a medida no dia Nacional do Turismo é uma bela conquist a que deve s er credit ada

Presidente Jair Bolsonaro assinou MP que beneficia o Turismo

ao Ministério do Turismo (MTur) e, também, à percepção do Planalto de que não havia como postergar a ação, levando em consideração a falta de crédito no sistema bancário privado e público para atender o setor. De outro lado uma carta enviada a o M Tu r e a s s i na d a p ela A b av nacional, Abracorp, AirTKT, Aviesp, Braz toa e Clia Brasil agradece em n o m e d a r e d e d e a gen cia m ent o p ela s me dida s. “Nes te dia 08 de maio, toda esta rede foi agraciada e sur preendida positivamente com

a publicação da Medida Provisória 963/2020, disponibilizando crédito extraordinário para o setor”, diz o texto. “Infelizmente, estamos todos passando por uma situação delicada f rente a pa ndem ia mundial, ma s, com es t a ajuda do Minis tério do Turismo e todo o nosso emp enho p a ra ma nt er a e co n om ia at iva e postos de trabalho ocupados, criase um compromisso de voltar mos co m fo r ça t ot a l n o m o m ent o d e es t ratégico d a retomad a”, complementa.


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Mais lidas

ÚCVC CORP - Maurício Favoretto, Carla Gama e Beto Santos - respectivamente diretores da Trend, Experimento e Esferatur - deixam a CVC Corp. Luciano Guimarães, que já comandava a RexturAdvance, assume também as demais unidades B2B da empresa. De outro lado, Emerson Belan passa a ser responsável por CVC e CVC.com, unidades focadas no B2C. A CVC Corp também anunciou a renúncia de Fernando Oliveira da Diretoria de Planejamento. ÚOTHON - Anna Christina de Andrade anunciou sua saída do Hotéis Othon após 12 anos. Com mais de 30 anos no mercado hoteleiro e larga experiência na área comercial, Anna Christina até então atuava como gerente de Vendas e Marketing da rede. ÚOFB- Após quatro anos dedicados a área Comercial da OFB Representações, a frente de relacionamento com fornecedores e clientes, Paulo Bispo encerrou seu ciclo na empresa. A OFB, que tem 35 anos de mercado, segue seu trabalho de representação na região Nordeste.

Gol retoma ponte aérea e amplia voos para todas as regiões do Brasil

Companhia anuncia aumento gradual da sua malha, que foi reduzida após o início da pandemia do Covid-19

ÚUNITED - Brett Hart é o novo presidente da United Airlines. O executivo assume no próximo dia 20 de maio como sucessor de Scott Kirby que, por sua vez, será nomeado CEO da companhia norte-americana no mesmo dia. Antes de se tornar presidente, Brett Hart era vice-presidente e diretor Administrativo da companhia. Em 2015, Hart já tinha ficado seis meses como CEO interino enquanto Munoz se recuperava de um transplante do coração. ÚALTA - A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) nomeou José Ricardo Botelho como seu novo diretor executivo e CEO. O executivo assume o cargo a partir de 1º de junho de 2020. Botelho possui 8 anos de experiência no setor aeronáutico e mais de 20 anos de serviço público no Brasil, atuou como Delegado Diplomático Alternativo do Brasil na ICAO por cerca de dois anos e meio e como presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por quatro anos. ÚIAG - O International Airlines Group (IAG), holding da British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus e Level anunciou a saída de Willie Walsh do cargo de CEO. O executivo havia adiado sua aposentadoria para continuar à frente do grupo durante a crise provocada pela pandemia. Luis Gallego sucederá Willie Walsh como CEO a partir de 24 de setembro, quando será realizada a reunião anual do conselho do Grupo. ÚCENTRO DE CONVENÇÕES FIERGS - Após três anos, Luiz Fernando Moraes deixou a presidência da Cunha Vaz Brasil, agência de comunicação e relações públicas que, entre outros clientes, foi responsável pelos Escritórios Brasileiros de Turismo (EBTs) na Europa. Antes, Moraes era secretário Municipal de Turismo de Porto Alegre. E desde março, o executivo assumiu um novo desafio como gestor do Centro de Eventos Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul).

AGENDA

320a e5/07 22/10

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FITA WTM-LA 2020 FESTURIS 2020 A Uma Secretaria das principais de Estado feiras de Turismo, de turismo em da nome do Governo Pará, realizadora Por cont a do doEstado s ris codo s cau s ado s p elo da América Feira Internacional Latina foi adiada de Turismo para o segundo da Amazôniacoronavírus,a – FITA, anunciou sua nona para os Fundação AIP –edição organizadora dias semestre. 3, 4 e Acontecerá 5 de julho de entre 2020. os dias A feira 20,será 21 realizada no Hangar – Centro de Convenções da BTL - anunciou o adiamento da edição ee Feiras 22 de da outubro Amazônia, por conta em Belém da pandemia (PA). deste ano, que aconteceria em março, para do coronavírus (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário de eventos. O encontro seconcluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o WTM-LA “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América Uma das principais feiras de turismo da Américaaos Latina foi adiada para o segundo semestre. anseios e necessidades de promoção do Latina, criando Acontecerá entreoportunidades os dias 20, 21 epessoais 22 de outubro por conta da pandemia do coronavírus setor do turismo, a Fundação AIP entendeu e de negócios. (Covid-19), que bagunçou o calendário de eventos. encontro segue Expo adiar O a BTL 2020 para osmarcado próximosno dias 27 Informações: latinamerica.wtm.com Center Norte, em São Paulo, para o evento B2B de três dias que promove a América Latina a 31 de maio”, diz a nota oficial. Para esta para o mundo e traz o mundo para a América Latina, criando oportunidades pessoais e edição, estavam confirmados cerca de 1500 de negócios.

20 a 22/10

Informações: latinamerica.wtm.com

expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com

23 a 25/09 23 a 25/09 48ª ABAV EXPO E 53º ECB

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A 48ª ABAV ExpoE Internacional de Turismo eWTM 53º Encontro Comercial Braztoa aconte48ª ABAV EXPO 53º ECB LONDRES cem entre os dias 23 e 25 de setembro, no Expo Center Norte, Sãomarcada Paulo. Neste A 48ª ABAV Expo Internacional de A WTM Londresem está entre ano os coladinhae com a WTM-LA, a Abav é considerada a principal feira de turismo do Brasil e Turismo 53º Encontro Comercial dias 2 e 4 de novembro. É considerada reúne os acontecem principais fornecedores, e visitantes busca de negócios. Braztoa entre os dias buyers 23 uma dasem mais importantes do calendário e 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo Brasil e reúne os principais FESTURISdo 2020 buyers, cinco mil expositores e três mil fornecedores, buyers e visitantes em mundial, Sempre de olho nas tendências do mercado O Festival dedeTurismo Gramado ocorre profissionais mídia,decom o objetivo busca de 5 a 8dedenegócios. novembro, no Serra Park, em Gramado. Esta edição apostará segmentos que de ultrapassar os £ 3,4 em bilhões (R$ 17,5 Informações: estão em pleno www.abavexpo.com.br crescimento. Entre as novidades do espaçoem estão a nova localização em uma bilhões) negócios. área maior dentro da feira, o crescimento no número de expositoreswww.wtm.com e a abertura para o mercado Informações: internacional. O espaço é voltado para operadoras, hotelaria corporativa, destinos, CVBs e outras marcas que atuam diretamente no turismo de negócios.

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Governo edita MP que libera R$ 5 bilhões para o Turismo

Maioria dos agentes de viagens espera retomada para setembro

Medida Provisória amplia em R$ 5 bilhões os recursos do Fungetur para oferecer crédito às empresas do setor

Pesquisa feita em parceria pela Cap Amazon e pelo M&E mostrou a expectativa dos agentes sobre a retomada

www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulaçãonacional nacionalatravés através de de mala mala direta Circulação Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente Presidente Roy Taylor (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Rosa Masgrau Vice-Presidente Editor-chefe Anderson Masetto (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 3215-1827 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- (55-21) 3123-2236 Editor-chefe Anderson Masetto Editor-chefe Masetto Web-EditorAnderson Pedro Menezes (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) -- (55-11) 3123-2236 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1844 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2236 Web-Editor PedroMari Menezes Diretora de Vendas Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1844 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Diretora de Vendas MariJuliano Masgrau Diretor de Novos Negócios Braga 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2249 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro -Juliana Barbosa de Novos eNegócios Juliano Braga DiretoraDiretor Administrativa Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6246 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2244 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente de Marketing Roberta Saavedra Diretora Administrativa eAndreia Financeira Roberta Saavedra Operacional Boccalini (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) -- (55-21) (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) (55-21)3215-1836 3233-6202 Operacional Andreia Boccalini Operacional Andreia Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11) 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Designer Patrick Peixoto Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) Reportagem SP (55-11) | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Igor Regis 3123-2239/2240 (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Tecnologia Gestão de Infraestrutura de(55-11) TI WorkNet Atendimento ao leitor 3123-2222 Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gestão de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) (55-21) 3993-8492 Gerência de Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) Departamento Comercial Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) SãoVictoria Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio Comercial de Janeiro (55-21) 3215-1836 Departamento São Paulo Rua Barão de3123-2222 Itapetininga, 151 Centro -3215-1836 Cep 01042-001 São Paulo (55-11) | Rio de- Térreo Janeiro- (55-21) (55-11) São Paulo Rua Barão deTelefone Itapetininga, 1513123-2222 - Térreo - Centro - Cep 01042-001 Reportagem Rio de Janeiro-21) 3233-6263 Rio de Janeiro AvenidaTelefone das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 (55-11) 3123-2222 Menezes Telefone (55-21) 3215-1836 Rio dePedro Janeiro Avenida(pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 Telefone (55-21) 3215-1836 Representante em Portugal Antonio LuizRepresentante Acciolly (antonioluizaccioly@gmail.com) em Portugal Atendimento ao(antonioluizaccioly@gmail.com) leitor (55-11) 3123-2222 + (351) 91199-0448 Antonio Luiz Acciolly + (351) 91199-0448 Representante nos Estados Unidos Departamento Comercial Spotlight – Marketing & Public Unidos Relations Representante nos Estados São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio Janeiro (55-21) 3233-6202 1390 South Dixie Hwy. Suite 110 – Spotlight – Marketing &de Public Relations Coral Gables, Florida 33146 1390 Dixie Hwy. Suite – 647-6464 Estados Unidos -South Globe Travel Media +1110 (954) Denise Arencibia (denise@spotlight-marketingpr.com) Coral Gables, Florida 33146 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 1510044 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 + (305) 498 Denise Arencibia (denise@spotlight-marketingpr.com) Patricia Rivera (patricia@spotlight-marketingpr.com) Tels (55-11) 3123-2222 - Fax0044 (55-11) 3129-9095 + (305) 498 + (786) 512 Patricia Rivera Rio de Janeiro Rua(patricia@spotlight-marketingpr.com) Riachuelo, 1141760 - Centro - CEP 20.230-014 + (786) 512 1760 Telefone e Fax (55-21) 3233-6202

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