2ª Quinzena | Agosto de 2020 Ano XVII | nº396 - mercadoeeventos.com.br
Abav Collab: saiba como será a primeira feira online do Turismo
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Erros em balanços da CVC Corp chegam R$ 362 milhões Dados operacionais, ainda não auditados, sugerem que pode ter acontecido manipulações
ENTREVISTA
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Presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, fala sobre o panorama atual da aviação comercial no Brasil e das perspectivas do setor diante da panemia.
CRUZEIROS MSC divulga protocolos amplos, que incluem testagem e monitramento, e marca data para voltar a navegar no mediterrâneo.
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AVIAÇÃO
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Azul e Latam Brasil dão início a amplo programa de codeshare. Ao todo são 64 rotas, sendo que 35 já estão em sistema para comercialização.
Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 18
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ENTREVISTA
Afetada pela crise, aviação comercial se organiza por sustentabilidade do setor Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes Um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19, a aviação vem concentrando esforços para reduzir custos, otimizar operação e buscar mudanças no ambiente tributário e regulatório do setor. Em meio a crise, algumas vitórias foram alcançadas, como a aprovação da Lei nº 14.034, que da margem para reduzir a judicialização do setor e garantir tempo para o reembolso de voos cancelados. No entanto, ainda há um caminho a percorrer para garantir não só a retomada, mas a sustentabilidade das empresas aéreas. Para abordar este cenário, o M&E ouviu o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. MERCADO & EVENTOS - A aviação certamente é um dos setores mais afetados pela pandemia. As companhias reduziram custos, revisaram a malha e estão tentando se adaptar ao momento. Qual é o panorama do setor e o que foi feito desde março para enfrentar esta crise? Eduardo Sanovicz - Quando percebemos que era um fato que a crise viria começamos a nos preparar para o enfrentamento. Algumas semanas antes, construímos um painel com 38 temas, que seriam a nossa bússola. Este painel é dividido em três blocos. O primeiro é composto por medidas pouco visíveis para o mercado, como revisão de custos, de contratos, jornadas e devolução de aeronaves. Eu diria que a medida mais importante foi a revisão dos contratos do trabalho, que nos permitiu não fazer demissões por pouco mais de 100 dias. O segundo bloco é o que chamamos de regulação e infraestrutura, aí já mais visível para consumidores e para o mercado. As medidas mais importantes são o acordo que permitiu remarcar bilhetes sem custo e sem multa por um ano, a implantação da malha essencial que manteve o país conectado com todas as capitais atendidas e na sequência os protocolos de segurança sanitária que hoje estão completamente implantadas. O terceiro bloco, que o mais complexo, é o de medidas econômicas. Esse bloco contava com seis demandas, uma delas uma linha junto ao BNDES que nos permitiria ter capital de giro para atravessar a crise. Isso ainda está em debate e não se concretizou. Há mais quatro medidas, todas ligadas a revisão de custos e tributos, que seguem em debate. No nosso pior momento, operamos em abril aproximadamente 8% da malha normal. Isso foi melhorando mês a mês e agora em agosto estamos entre 27% e 28% da malha normal e prevemos seguir subindo. Ao final do ano, se tudo der certo, avaliamos chegar a 60% da malha um pouco mais do dobro do que temos hoje. M&E - Em relação à segurança de voltar a voar, o que é possível falar para um passageiro que não conhece os protocolos de saúde das aéreas? Eduardo Sanovicz - Há um conjunto de procedimentos e protocolos para embarque, como permanecer a bordo, máscara, distanciamento, higienização, desembarque distanciado e revisão do serviço de bordo. Tudo isso é público e contribui muito para que o avião seja seguro. Mas o coração da segurança é o
Eduardo Sanovicz, presidente da Abear
filtro Hepa. O Hepa é um filtro que a cada três minutos renova 99,98% do ar a bordo, retirando todos estes microrganismos. O ar sai de cima do avião e ele é sugado para baixo. Portanto se você está sentado, com sua máscara, com alguém ao seu lado e até eventualmente conversando com esta pessoa, o filtro Hepa suga esse ar e faz com que o que sai da sua máscara não chegue a outra pessoa. Do ponto de vista objetivo, científico e técnico de segurança do ar é mais seguro que sala cirúrgica e muito mais seguro que carro, ônibus ou outro meio de transporte.
Aproximadamente 13% dos passageiros estão pedindo reembolso. Essa lei afasta o dano moral, quando você comprovadamente tem um motivo de força maior que impede o avião de sair. Isso não resolve de vez o problema da judicialização, mas diminui muito o espaço destes sites abutres, que agem a margem da lei, que inclusive vêm sendo seguidamente derrotados na justiça por ações da OAB, porque entram em atributos exclusivos dos advogados. A área de manobra destes sites diminui e, portanto, tende a diminuir este excesso de judicialização.
M&E - O quanto a aprovação da Lei nº 14.034, decorrente da MP 925, pode diminuir a judicialização no setor aéreo? Eduardo Sanovicz - A MP 925, publicada como lei, é um avanço importante pois consagra um acordo com o MPF e com a Senacon. É um acordo importante pois resolve um problema muito grave, que é o dano moral. quando temos um problema de força maior, fora da nossa governabilidade. Para fazer um parêntese para quem é leigo, quando atrasamos um voo por nossa culpa, é natural e é claro que temos que indenizar o passageiro ou remarcar. Mesmo quando a gente atrasa sem ser nossa responsabilidade, por exemplo, choveu, ou até nevou, no caso de um aeroporto internacional, fazemos isso. Só que a lei brasileira permite que o passageiro entre na justiça pedindo danos morais. Com isso, houve uma infestação do que a chama de site abutre e estes sites, que estimulam judicialização, viraram um problema gravíssimo, trazendo um custo adicional de R$ 300 milhões para os passageiros, pois estas indenizações acabam influenciando no preço, e impactaram nosso crescimento. A lei publicada resolve isso em parte. Ela resolve temas muito importantes do ambiente de regulamentação e consagra um acordo que já permitiu a mais de 85% dos passageiros, que tinham bilhetes para essa época,a remarcação sem nenhum tipo de custo ou multa.
M&E - Já tivemos diversos anúncios de ampliação da malha e a volta de voos para diversos destinos. Como você avalia o otimismo do mercado em relação a retomada? Eduardo Sanovicz - Nosso mercado tem uma característica que me agrada muito. Nossas lideranças e nossas conversas e análises são extremamente realistas. Hoje, como comentamos, temos 28% da malha no ar e estamos avançando sempre que sentimos segurança. Retomamos praticamente 90% das rotas, não das frequências. Rotas que haviam sido completamente canceladas, agora voltaram com um ou dois voos diários, mas tinham sete, oito ou até dez voos diários. O que estamos fazendo neste primeiro momento é retomar muito rapidamente a conectividade aérea, senão em todo país, na maior parte dele. O segundo passo, na medida em que a demanda vá se recolocando, em seus três eixos (corporativo, lazer e eventos), vamos para a segunda fase, que são as frequências. M&E - As companhias fizeram a lição de casa e enxugaram custos e otimizaram sua operação. Qual o papel do setor público na recuperação ajudar o setor? Eduardo Sanovicz - Temos três níveis. Do ponto de vista dos estados, o Confaz, que reúne os 27 secretários de fazenda, aprovou a prorrogação dos acordos de
ICMS até o final do ano, ainda que não estejamos neste momento entregando os voos de contrapartida, pois isso é um estímulo para a gente retome mais rápido. Imagina se tarifas de ICMS, que hoje estão 2% ou 4% em alguns estados, voltassem para 25%. Seria uma hecatombe. Segundo, em diversos estados estão conduzindo protocolos de segurança para bares, restaurantes e eventos e nós oferecemos o direito de usar os protocolos da aviação, pois em boa parte do país as pessoas chegam de avião. Em terceiro, no Governo Federal estamos construindo uma relação muito consistente com todos os ministérios envolvidos. Protagonismo para o Ministério da Infraestrutura, com o ministro Tarcísio e o secretário de Aviação Civil, Ronei (Glanzmann), que têm sido fantásticos, no ponto de vista da proatividade e da liderança na execução de medidas em favor do setor. Há um envolvimento forte dos Ministérios do turismo da Economia, Defesa, Anac e Anvisa. Muita gente trabalhando para que as coisas aconteçam. Os resultados são a malha essencial, a revisão de uma série de regras, a MP que virou lei e os protocolos de segurança. É importante dizer que não estamos pedindo ajuda. O que fizemos foi apresentar um programa de medidas e atitudes de revisão de regulação e tributação, para que, alinhados ao que está sendo praticado no mercado internacional, retomar com o vigor que o país demanda. M&E - As companhias negociam há meses um ajuda junto ao BNDES? Por que este auxílio ainda não saiu? É possível que uma recuperação mais rápida diminua a participação do BNDES neste acordo? Eduardo Sanovicz - Creio que a proposta apresentada a cada empresa não vai mudar. Não creio que por conta do cenário ela mude. É um conceito singular, único no mundo, porque não é todo o recurso do BNDES. São 60% do BNDES e 30% capitado no mercado e 10% dos bancos envolvidos. Isso, por ser inovador, levou a um debate mais longo. As informações que disponho dão conta de que todas as empresas já estão com propostas e já superaram a fase de debates e ajustes, e há uma expectativa de que em algumas semanas tenhamos uma conclusão deste processo. É importante ressaltar que isso significa que ainda não houve nenhum repasse de recurso em grande escala das companhias aéreas. O que tivemos foram mudanças importantes no ambiente regulatório, mas a demanda por linha de crédito ainda não virou um fato. M&E - Qual o perfil do passageiro que está viajando durante a pandemia? Eduardo Sanovicz - Nos primeiros 60 dias estava viajando apenas que tinha uma absoluta necessidade de viajar, seja por motivo p essoal ou profissional, o que era pouca gente. Quem estava viajando também, e estávamos transportando de graça, e seguimos transportando, são os profissionais de saúde. Agora, a gente acreditaque não haverá mudança de razões para voar, mas um aumento de p essoas que estão voando p or necessidade profissional. Não tenho percebido, pelos números que recebi, um crescimento do volume de lazer. Isso vai s e verif icar daqui alguns meses, mas muito vinculado ao fato de as p essoas sentirem segurança com seu trabalho. Hoje quem viaja é um público majoritariamente de necessidades profissionais ou pessoais inadiáveis. Lazer é muito pouco e eventos inexistente.
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EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
Longe da realidade
Atividade turística cresce 28% em dois meses, mas não repõe perdas da pandemia
Roy Taylor Muita gente já disse que nada será como antes por conta das consequências do que vivemos atualmente com a pandemia da Covid-19. Isso não significa, no entanto, que o mundo irá virar de ponta cabeça. Como vimos nas duas rodadas de pesquisa que fizemos em parceria com a CAP Amazon, há uma curva de aceleração de tendências que vinham ganhando força antes da pandemia, que é a experiência mais próxima a natureza, cuidados com a saúde e o bem estar, além da fuga do overtourism. Acreditamos que quando falamos de novo normal, não estamos falando do surgimento de novos destinos ou de uma abrupta mudança de comportamento dos turistas que antes gostavam de um certo tipo de destino e agora querem algo totalmente diferente. Falamos sim em novos cuidados e novas formas de fazer as mesmas coisas, sem se expor ao perigo do vírus. O que significa mais atenção a higiene, uso de máscaras e distanciamento social. É impensável que as pessoas perderão o desejo de relaxar em uma bela praia, conhecer e ser divertir em parques temáticos ou mesmo de fazer um circuito na Europa. O mesmo se aplica quando falamos de destinos domésticos. Me parece impensável que o Nordeste deixe de ser a região mais desejada pelos brasileiros para passarem as suas férias dentro do Brasil. Claro que há muitas outras opções, como a diversidade de São Paulo, as belezas únicas
do Rio de Janeiro, as praias de Santa Catarina, a natureza da Amazônia e do Pará e muitos outros lugares. O Brasil é realmente único quando se fala em Turismo. Mas já estamos há mais de 20 anos neste mercado e sabemos que a preferência da grande maioria sempre foi por sol e praia. Circulou nos últimos dias uma pesquisa que mostrava os hábitos e preferências dos brasileiros na hora de viajar. O primeiro ponto apontava que o número de viagens foi menor em 2019. Ao mesmo tempo, a grande maioria foi feita de carro e para cidades próximas, do mesmo estado. Isso, muito provavelmente esteve fora do radar de qualquer levantamento feito anteriormente. Mas é algo palpável e que completamente possível. A escolha dos destinos, porém, não batem com o que vemos no nosso dia a dia e, ao meu ver,, estão bem distantes da realidade. Quando o Ministério do Turismo fazia – mensalmente – uma sondagem da intenção de viagens das famílias brasileiras, em 100% das vezes, salvo engano, o Nordeste sempre esteve em primeiro lugar. O número menor de viagens em 2019 não mudou isso. A pandemia não mudou isso. E não há evidências de que isso seja diferente hoje. De verdade, não acredito que tais preferências mudaram ou que mudarão em um curto espaço de tempo.
O Turismo é um setor em que o relacionamento é muito mais importante do que em outros. Por isso convivemos com tantos eventos e feiras. Encontrar as pessoas, abraçá-las, conversar, confraternizar. Tudo isso constrói a base da confiança para a geração de negócios. Quantas vezes semanas ou meses antes da maior feira da nossa indústria ao falar com alguém por telefone ou encontrar em algum evento, a despedida foi feita com a frase: nos vemos na Abav. Estou há dez anos atuando na redação o Mercado & Eventos, mas já participei de 11 Abavs e sempre foi assim. Este é o momento de confraternizar, rever amigos e fomentar negócios. Por mais que as feiras tenham diminuído de tamanho e perdido espaço dentro das empresas para outras formas de atingir e engajar o agente de viagens, a Abav Expo sempre será o maior ponto de encontro do trade. A pandemia da Covid-19 nos tirou isso. Claro que há impactos muito maiores que estes, especialmente nas vendas na própria sustentabilidade das empresas. Mas não poder estar e participar da Abav Expo em 2020 é algo que nos deixa ainda mais distantes. A feira é algo que aproxima, que nos tira da correria do dia a dia e nos coloca ali à disposição de quem quer nos conhecer, fazer
A atividade turística registrou um crescimento de 19,8% em junho, na comparação com maio. Este é o segundo mês consecutivo de crescimento do setor, que acumulou entre maio e junho um crescimento de 28,1%. O avanço, no entanto, ainda está muito abaixo das perdas acumuladas no inicio da pandemia, entre março e abril, que chegaram a 68,1%, em virtude do período de maior isolamento social. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostragem inclui dados das empresas que compõem as atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. As doze unidades da federação que compõe o estudo acompanharam este crescimento de dois dígitos registrado em junho, com destaque para São Paulo (19,6%), Rio de Janeiro (23,7%), Minas Gerais (17,2%), Santa Catarina (26,1%) e Paraná (17,9%).
COMPARAÇÃO ANUAL Já na comparação anual entre junho de 2020 e junho de 2019, o setor apresentou uma retração de 59,6%, acumulado o quarto mês de resultados negativos no ano. O percentual reflete principalmente a queda de receita de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê. Em termos regionais, todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-59,5%), seguido por Rio de Janeiro (-50,8%), Minas Gerais (-54,0%), Bahia (-70,9%) e Rio Grande do Sul (-64,8%). ACUMULADO DO ANO No acumulado do primeiro semestre de 2020, o agregado especial de atividades turísticas mostrou retração de 34,6% na comparação com o primeiro semestre de 2020. As principais perdas são em São Paulo (-36,2%), seguido por Rio de Janeiro (-29,5%), Minas Gerais (-34,1%), Bahia (-33,7%), Rio Grande do Sul (-40,6%) e Paraná (-34,2%).
ACUMULADO DO ANO – JANEIRO A JUNHO
Roy Taylor é fundador e presidente do Mercado & Eventos
Uma oportunidade Anderson Masetto
Igor Regis
negócios, colocar a conversa em dia ou, no mínimo dar um abraço. Faz muita falta não ter a Abav Expo neste ano, especialmente quando é alguém como a Magda Nassar que está no comando. E não acredito que seja o único a fazer este lamento. Mas, como a situação não permite, teremos que nos contentar com algo menor. Mas por que não encarar isso como uma oportunidade? Diante do panorama atual da pandemia, a entidade lançou a Abav Collab, que trará uma experiência virtual diferente. Claro que não será a mesma coisa. Mas poderemos conversar com as pessoas e ter este tempo livre para isso como só acontece em um contexto de feira. É o ideal. É obvio que não. Mas é o que temos para hoje e por que não aproveitar? Poderíamos ter simplesmente um hiato e não ter nada para suprir a carência da não realização de um evento como este. A Abav, no entanto, mais uma vez está tentando contribuir com o setor e fomentar mais negócios. Não sei vocês, mas eu já estou ansioso para conhecer e participar da Abav Collab. Será uma nova experiência e nos deixará um pouco mais unidos e próximos. Obrigado por isso Abav. Obrigado Magda e equipe! Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos
COMPARAÇÃO COM JUNHO DE 2019
CRESCIMENTO EM RELAÇÃO A MAIO
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QUINZENA
TAP retoma voos para o Brasil em agosto
Companhia voará para cinco destinos no Brasil a partir de Lisboa e Porto
A TAP passa a operar em outubro um tot a l d e 82 rot a s e 666 voo s pla nejad o s. Até lá, a comp a n hia retoma sua s op erações em Nat al, Brasília, Porto Alegre, e inicia voos p a ra s eu n ovo d e s t i n o, Ma ceió, tod o s com dua s f re quência s p or semana para Lisb oa. Este número inclui 18 voos semanais para o Brasil em seis rotas, conectando Lisboa a Guar ulhos, Rio de Janeiro, Recife, Fort a lez a e Conf ins, a lém de um rota ent re Porto e Rio de Janeiro. E m n o t a , a TA P i n fo r m a qu e o pla no d e retoma d a p er m it e volt ar a gara nt ir a cone ct iv idade ent r e a s A m ér i c a s e a Eu r o p a, o n d e 8 6% d a s cid a d e s já e s t ão
cone ct ada s d ent ro d e sua ma lha aérea. E para os destinos de longa distância, incluindo os que retomam em ou t u b r o, a TA P la n çou u m a c a m p a n h a m u n d i a l c o m 15 % d e d e s co nt o, qu e a cu mu la co m a fl ex ibi l id a d e d e a l t era ção d e res erva. A ca mpa n ha “Give your home a break” termina no dia 18 de agosto e é válida para voos até 31 de março de 2021, dep endendo do destino. O desconto será aplicado, exclu siva m ent e, na com p ra d e bi l h et e s n o s i t e d a TA P, co m o código MULTI15 nos voos a partir do Brasil para a Europa. Durante este mês, a companhia a ind a p er m it e qu e tod a s a s reservas efetuadas sejam alteradas grat uitamente. Toda a infor mação sobre as condições de flexibilidade da a lteração da s res erva s p odem ser consultadas no site da companhia.
Abear: País chegará a 743 voos diários até o fim de agosto Um levantamento realizado pela Associação Bra silei ra d a s Em p r e s a s Aéreas (Abear), com base em dado s da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou que o Brasil deve chegar a uma média de 743 voos diários na última semana de agosto. Apesar de uma recup eração signif icativa na ofer t a em relação aos últimos mes es, o número r ep r e s ent a a p ena s 31% do número de frequências previstas para o mês antes d o i n ício d a p a n d em ia, quando estavam previstos 2,4 mil voos diários. O leva nt a mento da ABE A R t a m b ém m o s t ra que a dema nda p or voos d o m és t i co s, m e d id a em p a s s agei ro s quilôm et ro s t ra nsp ort ados (R PK), em junho, está no seu menor nível em duas décadas, com queda de 85% em relação ao mesmo mês de 2019. VOOS POR ESTADO No cenário at ual, tendo como base esta semana, a operação da aviação regular atende a 93 aeroportos em tod o o p a ís, 59 a m eno s qu e n o i n ício d e ma r ço, qu a n d o o p a í s c o n t a v a com op erações regulares e m 152 a e r o p o r t o s . A m édia d es t a s ema na é de 650 voos diários, com destaque para São Paulo, co m 216, 33% d o t ot a l. R io de Ja neiro e Dist rito Fe d era l co m p a r t i l ha m a segunda colocação, com 57 voos diários. Estados como Acre e Amapá contam com ap ena s dois voos diários, e n qu a n t o R o r a i m a t e m apenas um.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Abav Collab traz ações inovadoras para reunir o trade Evento inédito da Abav Nacional promete reunir profissionais de turismo de todo o Brasil de forma virtual em setembro Anderson Masetto Com as restrições impostas pela pandemia do Covid-19, a Abav desenvolveu um novo modelo de evento para este ano. Trata-se da Abav Collab, que acontece entre os dias 27 de setembro e 2 de outubro de forma virtual. As inscrições serão abertas no próximo dia 21 de agosto e é gratuita. A presidente da entidade, Magda Nassar, afirmou que a expectativa é grande. Ela espera pelo menos o dobro de participantes em relação a Abav Expo do ano passado, que recebeu 30 mil pessoas. “Há alguns meses começamos a perceber que o problema da pandemia seria prolongado e precisávamos nos posicionar como maior evento de Turismo da América Latina”, disse Magda. “Pesquisamos o mundo todo e chegamos em um formato que hoje tem sido muito amplo. Acredito muito que teremos uma retomada real de tudo que fazemos nesta semana do Collab. Temos uma plataforma virtual muito parruda, com tudo que encontrávamos na expo. Vamos ter estandes, quatro ou cinco salas de capacitação networking, corredores e não apenas nesta semana porque a plataforma estará conosco por um período longo, com coisas acontecendo ao logo do ano”, complementou. A abertura, no dia 27 de setembro – data em que se comemora o Dia Mundial do Turismo – terá um evento presencial em um ponto turístico icônico do Brasil. Magda manteve o mistério, mas garantiu que será transmitido para o mundo todo e que espera também uma intervenção da Organização Mundial do Turismo. Já no dia 28, na plataforma, a dirigente promete um anúncio importante em parceria com o Ministério do Turismo. O dia 29 será exclusivo para associados Abav e buyers internacionais. “Os próximos três dias serão de geração absoluta de negócios e, a partir da sexta-feira e por uma semana acontece a Black Friday de viagens, com vendas exclusivas de agentes associados Abav”, explicou. COMO SERÁ? Magda ressaltou que os fornecedores estão recebendo a novidade muito bem e estimou entre 100 e 150 empresas expondo os seus produtos e serviços. “O retorno tem sido muito bom. Quando apresentamos, as empresas ficam satisfeitas por darmos uma solução como esta para o fato de
talvez não termos outro grande evento do Turismo neste ano”, complementou. Nos estantes, conforme Magda explicou, tem uma área de vídeos uma de folheteria, onde os visitantes podem baixar os arquivos, e a área de atendimento. “Alguns estandes podem ter até dez pessoas atendendo ao mesmo tempo”, esclareceu. “O visitante, ao acessar a plataforma, terá uma visão aérea onde poderão escolher qual estande visitar”, completou. Terá também uma área de networking, onde os participantes poderão se encontrar e conversar e até mesmo ter um chat privado. No caso das capacitações, quem não puder assistir ao vivo terá todo o conteúdo disponível on demand. A expectativa é ter o dobro dos 30 mil participantes da Abav Expo do ano passado. “É uma meta totalmente possível”, disse a dirigente. Magda explicou que o fato de ser virtual torna o evento acessível aos profissionais de todo o Brasil que antes não tinham a possibilidade de estar na feira. “Hoje todas as pessoas de uma agência poderão estar, em algum momento, na feira”, destacou. GAMEFICAÇÃO Para estimular o interesse dos agentes de viagens, a Abav está criando um grande programa de recompensas. Cada vez que
o agente de viagens fizer uma capacitação, assistir a um painel ou participar de alguma ação ele recebe pontos e, ao final, ele pode trocar por recompensas. “Os prêmios serão oferecidos pelos nossos parceiros e serão específicos para venda. Podem ser bilhetes aéreos, diárias de hotel ou qualquer outro produto. Será um voucher com autorização de venda. Queremos que o agente transforme este prêmio em dinheiro e venda extras para este fornecedor para que ele possa também movimentar o seu negócio”, disse.
DRIVE IN Magda destacou ainda que o evento trará uma série de possibilidades de ativação, incluindo aí eventos físicos no modelo drive-in. Além disso, os expositores contarão com um programa de recompensas, no qual o agente ganha pontos e troca por benefícios quando cumpre alguma atividade do evento. “Este modelo tem sido um grande sucesso e vamos fazer algumas ações nestes driveins. Estas ações serão, sobretudo, dos patrocinadores”, contou.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Operadoras Braztoa deixaram de faturar R$ 4,5 bilhões no primeiro semestre de 2020 Pesquisa mostrou tamanho do impacto no agenciamento da crise causada pela pandemia do Covid-19 na primeira metade do ano Pedro Menezes A s op eradora s a ss ociada s à A ss ociação Bra sileira da s Op eradora s de Viagens (Braz toa) d ei xara m d e fat u rar cerca d e R$ 4,5 bilhões por conta da pandemia do novo coronavír us (Covid-19). É o que indica o balanço realizado pela a ss ociação referente ao primeiro s emes t re de 2020. A b oa not ícia fica por conta da maior parte (69%) das associadas ter realizado vendas em junho. Ainda para a maioria das associadas Braztoa (72%), essas vendas, apesar de serem importantes, representam somente até 10% do que foi vendido no mesmo período de 2019. A queda no faturamento originalmente previsto leva em conta o faturamento de suas associadas em 2019 (R$ 15,1 bilhões). A Braz toa infor ma, no enta nto, qu e “s u r p r e en d ent em ent e”, a s vendas de roteiros para embarques em julho tiveram um crescimento rep ent ino e a lca nçara m 77% da s operadoras, saindo do terceiro lugar no ranking de procuras para o topo da lista. Em abril, a s venda s para ess e p er íodo a lca nçara m ap ena s 24% das empresas. O balanço foi realizado em parceria com o Laboratório de Estudos em Su s t ent a bi l id a d e e Tu r i s m o d a Universidade de Brasília (LETS/UnB) e, além de mostrar dados referentes às consequências da pandemia nos negócios das operadoras de turismo no mês de junho, traz um panorama in édito d o prim ei ro s em es t re dessas empresas, que representam cerca de 90% das viagens de lazer comercializadas no Brasil. COMERCIALIZAÇÃO X FATURAMENTO A maior parte (69%) das associadas Braztoa realizou vendas em junho, o que mostra que a comercialização alcançou 15% mais empresas que no mês de maio (quando este patamar estava em 60%). Para a maior parte das associadas (72%), essas vendas, a p es ar d e s erem i m p o r t a nt es, repres entam somente até 10% do que foi vendido no mesmo período de 2019. Até o momento, cerca de 25% das operadoras já abriram seus escritórios físicos. Ap esar do cenário desafiador, o aque cimento gradua l da s venda s trouxe uma perspectiva positiva e, para 48% dos p esquisados, junho foi melhor que ma io. Para out ros 37%, os mes es fora m sim ilares e isso pode ser um reflexo do per fil de atuação de cada empresa, já que o anúncio da abertura das fronteiras foi divulgado apenas nessa quartafeira (29). “O s d a d o s d e ju n h o a p o nt a m para uma leve m elhoria na v is ão das operadoras. Nota-se uma parcela crescente de empresas que realizaram vendas. Chama atenção uma sensação gera l d e m elhora ou s em elha nça em r ela ção a o m ês a nt erio r. Em temp os tão t urbulentos, é valiosa
Comercializações cujos embarques acontecerão entre agosto e dezembro de 2020 alcançaram 60% das operadoras
Estima-se que, desde o início da crise, os valores de reembolsos já ultrapassaram a marca de meio bilhão de reais
Quase 50% das demissões aconteceram no mês de março e, em junho, voltaram a crescer
a p ercep ção d o s em pres ário s d e que não houve piora”, disse Helena Co s t a, P rofes s o ra A s s o cia d a d o D epar t a m ento de Adm in is t ração da Universidade de Brasília, Doutora em Desenvolvimento Sustentável, Me s t r e em Tu r i s m o e Líd er d o Laboratório de Estudos de Turismo e Sustentabilidade da UNB. MOMENTO DE VIAJAR Sur preendentemente, a s venda s de roteiros para embarques em julho tiveram um crescimento repentino e alcançaram 77% das operadoras, saindo do terceiro lugar no ranking de procura s para o top o da list a. Em a bril, a s vend a s p ara es s e p er íodo a lca nçara m a p ena s 24% das empresas. De acordo com a Braztoa, acreditase que o home office, que permite trabalhar remotamente de qualquer lugar, aliado à suspensão das aulas presenciais, tenham contribuído para o número. Já a s comercializações cuj o s em b a r qu e s a co nt e cerão ent re agosto e dezembro de 2020 alcançara m 60% da s op eradora s, e a s venda s de v iagens que s erão r e a l i z a d a s e m 2 0 21 , 62 % d a s empresas. MENOS CANCELAMENTOS O s p e d id o s d e c a n cela m ent o
f i z era m p a r t e d o cot id ia n o d e 88% d a s em pres a s con sult a d a s. A dim inuição dess es p e didos foi a p ont ad a p or qua s e m et ad e d a s em p r e s a s (4 4%), u m a mu d a n ça qu e cha ma a at en ção e i n d ic a o in ício d e um novo ca m in ho para es s e t ip o d e s olicit a ção, já qu e, em ma io, a p ena s 26% d i s s era m ter identif icado uma queda nesse qu e s i t o. 29% m a nt i vera m e s s a dema nda nos mesmos pat a mares do mês anterior e 15% registraram aumento. DEMISSÕES O Turismo foi um dos primeiros a serem afetados pela pandemia. O setor, que é resp onsável p or 7,7 % do PI B naciona l, que impulsiona diret a ou indiret a mente cerca de 570 atividades econômicas e é forte gera d o r d e em p r ego s, t ra b a l ha diariamente des envolvendo ações para mitigar os impactos do Covid-19. Ap esar das dif iculdades enf r ent a d a s, 18% d a s em p r e s a s p es quis a d a s não rea li z ara m d em is s ões. 56% d a s o p era d ora s t ivera m re dução d e até 50% d a s suas equipes, uma ação condizente com o cenário de queda de vendas e de fluxo de trabalho. Já para 26% das empresas, suas equipes tiveram redução acima de 51%. A s dem iss ões at ingira m 1,4 m il
p o s to s d e t ra b a l h o. Q ua s e 50% aconte cera m no mês de março e, em junho, voltara m a cres cer. “O p r ol o nga m ent o d a i nt er r u p ção das atividades, a dificuldade para captação de linha s de crédito e a in s eg u ra nça qua nto à a prova ção d e m e d id a s qu e fl ex ibi l i zem a s relações trabalhistas e de consumo, levaram à contenção dos custos e, consequentemente, às demissões”, disse a Braztoa. PERSPECTIVAS So bre o fat u ra m ento, 37% d a s op eradoras esp eram uma redução ent r e 76% e 10 0%. Já p ara 33% das empresas, a redução deve ficar ent re 51% e 75%. Enqua nto iss o, 13% acredit a m que a dim inuição fique entre 26% e 50%, percentual que se repete entre as empresas que não conseguem prever como será o p er íodo. Por f im, ap ena s 4% da s pesquisadas espera que a retração seja de até 10%. No cenário at ua l d a pa nd em ia, mais da metade (54%) das empresas espera atingir o mesmo volume de faturamento pré-pandemia apenas em 2022. Os que aguardam ess es result ados em 2021 s oma m 13%, f icando qua se empatados com os que esperam o mesmo apenas para 2023. Quase um quarto das empresas (23%) não soube opinar. A Braztoa informa que o aspecto da pesquisa é muito volátil e tende a ter grandes mudanças de acordo com o s a cont e ci m ento s, com o a descoberta de uma vacina, abertura ma is a mpla da s f ronteira s, ent re outros. A retoma d a d a s vend a s, d a s viagens e das atividades dep ende de diversos fatores e geram alguns p onto s d e pr e ocup a ção, cujo s d e s t a qu e s e s t ão n o fe cha m ent o d a s f ro nt ei ra s (8 8%), co ndições sanitária s (75%), p osicionamento de marca (74%), câmbio (67%), fluxo de caixa (65%), segurança sanitária e medo p or parte do consum idor (65%). RETOMADA A Braztoa tem estimulado a geração de negócios entre seus associados e diferentes players do mercado, com ações d e a prox imação da s re d es de relacionamento e distribuição e com uma comunicação const a nte e t ra n s p a r ent e co m o s et o r e o consumidor. É o caso do Movimento Supera Turismo, que busca a apoiar a retomada do turismo com segurança, div ulga nd o a s v iagen s d e for ma compartilhada com o maior número de pessoas engajadas, além da série de webinars realizada desde abril, e a atual articulação para a realização de uma série de eventos. D es d e o in ício d a p a nd em ia provocada pelo Covid-19, a Braztoa e s t á fo c a d a em u m a ge s t ão d e crise, desenhada de forma conjunta ent re Conselho de Adm inist ração e exe cu t ivo s. A ent id a d e es t á m o bi l i z a d a e co m p r o m et id a em m o n i t o ra r, i n fo r m a r, at ua r e ajudar seus associados, visando a continuidade e a sustentabilidade dos negócios em um novo ambiente d e m er c a d o. A r e s i l iên cia p a ra entender, reagir e buscar soluções t em s id o i m p r e s ci n d ível p a ra a a s s o cia ção e s eu s m em bro s qu e se tor naram cada vez mais unidos e colab orat ivos ent re si”, reforça Roberto Haro Nedelciu.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Ainda sem balanço auditado, CVC Corp aponta diferença de R$ 362 milhões por conta de erro contábil Comunicado divulgado ao mercado aponta indícios, ainda não confirmados, de que tais “erros” podem ter sido manipulados Anderson Masetto O tão esperado balanço de 2019 da CVC Corp não foi divulgado no final de julho, conforme a companhia havia indicado anteriormente. No entanto, no primeiro dia út il de agosto, a empresa divulgou os seus resultados operacionais não auditados referentes ao ano passado. O relatório aponta qu e o s aju s t e s d e co r r ent e s d a s distorções identificadas ao longo do processo de revisão e reconciliação da escrituração contábil foram de R$ 362,3 milhões. De acordo com o fato releva nte divulgado nesta manhã, tais ajustes não terão impacto sobre a geração e os saldos de caixa reportados nas d em on s t ra ções f ina ncei ra s, uma vez que o capital de giro reportado n o p er ío d o s er ia d i m i nu íd o n o m e s m o m o nt a nt e e o s va l o r e s foram devidamente transferidos aos fornecedores. A CVC informa ainda que o impacto no lucro líquido foi reduzido pelo lançamento de crédito referente à recuperação de impostos d e r en d a e co nt r ib u i ção s o cia l que fora m pagos indev ida mente, e s t i m a d o s p ela co m p a n h ia, em aproximadamente R$ 55 milhões. De acordo com o documento, os relatórios finais apresentados pela Comissão Especial de Apuração ao Conselho de Administração apontam deficiências nos sistemas, processos e controles relacionados à escrituração contábil da companhia. Segundo os relatórios, essas deficiências contribuíram para ocorrência destas distorções. Há indícios, ainda não conclusivos, de que os resultados podem ter sido intencionalmente manipulados. DIFERENÇA Desta diferença de R$ 362 milhões, R$ 93,8 milhões são referentes ao exercício de 2019, causando redução na receit a líquida consolidada de R$ 88,5 milhões e um aumento da desp esa cons olidada de variação cambial de R$ 5,2 milhões. Referente ao exercício de 2018, são R$ 135,1 milhões, o que causou uma redução na receit a líquida consolidada de R$ 127,4 milhões e um aumento da desp esa cons olidada de variação ca m bia l d e R$ 7,8 m il hões. No s exercícios anteriores, o valor foi de R$ 133,4 milhões causando redução do patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2018 neste montante.
Companhia prometeu balanço auditado até o final de agosto
RESULTADOS Em 2019, as receitas atingiram R$ 1,76 bilhão, um aumento de 14,6% em relação a 2018. O lucro líquido, no entanto, atingiu R$ 47 milhões, número 65,3% menor do que no ano anterior. A CVC Corp credita este resultado principalmente à aquisição dos ativos na Argentina (ao final de 2018) bem como da Esferatur no Brasil (em abril de 2019). O custo de serviços prestados, que atingiu R$ 140 milhões em 2019, teve um crescimento de 11,8% em comparação a 2018, e portanto inferior ao crescimento da receita líquida, levou um aumento da margem bruta da companhia de 91,9% em 2018 para 92,1% em 2019. Tal melhora resultou num lucro bruto de R$ 1,62 bilhão em 2019, um crescimento de 14,8% em comparação a 2018. O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de R$ 225,8 milhões em 2019 em comparação a R$ 193,4 milhões em 2018, devido principalmente ao aumento do endividamento líquido médio da Companhia no período. PARA EVITAR NOVOS ERROS A CVC Cor p elab orou um plano de trabalho, que já começou a ser implementado. O objetivo é adequar seus processos operacionais, sistemas, co nt r ol e s i nt er n o s e p r o ce s s o s de elab oração de demonst rações financeiras, assim como de fortalecer a sua governança corporativa.
Ent re os p ontos está manter os controles e qualidade de conciliação e análise contábil implementados para a elaboração das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2019 como padrão mínimo para os períodos subsequentes; o desenvolvimento d e s olu çõe s e au t o ma çõe s p a ra que os cont roles sejam efet uados tempestivamente, e as análises e as correções eventualmente necessárias t a m b ém ocor ra m d ent ro d o s prazos requeridos; a def inição de responsabilidades pelas atividades e implementação de processo para avaliar periodicamente se os controles chaves foram adequadamente efet uados, revisados e aprovados; o fortalecimento das estruturas e processos de governança corporativa e integridade empresarial com o objetivo de assegurar os controles internos e conformidade processual da companhia, bem como mitigar riscos nas atividades da companhia garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos, incluindo a adoção dos novos requerimentos exigidos pelo Novo Mercado. Ta m b ém s erão i m plem ent a d o s processos para gerenciamento, testes e implementações de modificações em sistemas operacionais, com avaliação completa de impactos em sistemas e informações financeiras; adequação das estr uturas organizacionais da Companhia, com recursos necessários para o atingimento dos objetivos do plano, investimentos em qualificação
técnica e profissional necessárias; e a alocação de equipe dedicada para desenvolver sistema s e processos f i na n cei r o s em co nju nt o co m o desenvolvimento de nova plataforma operacional digital. MORGAN STANLEY A CVC Corp anunciou no início do mês que o Morgan Stanley, gr upo de serviços f inanceiros, alcançou uma participação de 5,2% nas ações ordinárias da companhia. A empresa nor t e-a m erica na comun icou que atingiu este percentual em 30 de julho. Pela cotação no dia da aquisição, a participação era equivalente a um capital de R$ 166 milhões. Na cotação de hoje, o p ercent ua l repres ent a aproximadamente R$ 145 milhões. Co m a a qu i s i ção, o g r u p o d e s erv iço s f ina nceiro s s e tor nou o s egundo ma ior acionist a da CVC Corp, atrás apenas da Opportunity HDF Administ radora de Recursos LT DA, qu e d et ém u m a fat ia d e 10,15%. Este é o segundo aumento sig n if icat ivo d e p ar t icip a ção anunciado nos últimos meses. Em ju n h o, o f u nd o d e i nves t i m ento Equita s adquiriu 5,16% da s ações ordinárias da CVC Cor p. As ações a d qui rid a s p elo Morga n St a n ley fazem parte do capital CVC Cor p destinado à liv re negociação (free float), que correspondia a 84,64% das ações da companhia.
Operadora lança campanha focada na retomada A CVC a p r e s e n t o u s u a n o v a c a m p a n h a p u b l i c i t á r i a fo c a d a retomada do turismo nos destinos domésticos. A iniciativa, intitulada “Sua Viagem também é a Nossa”, enfatiza a assistência ao viajante, considerado pela própria operadora co m o s eu p r i n cip a l d ifer en cia l. A c a m p a n ha t ra z a o cl i ent e o s p r ep a rat i vo s qu e a CVC e s eu s
parceiros já adotaram justamente para esta retomada das viagens pelo Brasil. Leonel Andrade, presidente da CVC Cor p, dest acou que a compa nhia está puxando a retomada do setor e convida seus parceiros de negócios/ fornecedores a participarem deste movimento, que une esforços para enfatizar ao cliente que a agência e
seu ecossistema estão preparados para aproximar as pessoas de seus sonhos de viagens, seguindo todos os protocolos que o momento exige, e reiterando a assistência a marca. “A pandemia vai passar e o cliente deixou de viajar momentaneamente, o s o n h o d e v iaja r p er m a n e ce e e s t á a i n d a ma i s v i vo. No i n ício d a p a n d em ia, o rient a m o s qu e o
m o m ent o era f ic a r em c a s a, em segurança; dep ois, numa segunda onda de campanhas, enfatizamos que os clientes podiam sonhar e sentir as sensações de uma viagem estando em casa e, agora, o momento é de retomada gradativa, de planejar a viagem e o descanso de forma segura e com quem mais entende de viagem com assistência ao cliente”, diz.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Pesquisa: empresários do turismo afirmam estar preparados para retomar atividades Estudo foi realizado pelo Sebrae em parceria com a Abav Nacional e mostra otimismo Pedro Menezes Uma pesquisa inédita realizada pelo Sebrae em parceria com a Abav Nacional revelou uma adaptação gradual para o retorno das atividades turísticas por parte de empreendimentos em todo o país. De acordo com a pesquisa, cerca de 95% dos pequenos negócios desse setor tiveram perdas no faturamento. Apesar disso, 85% das agências de viagens não encontraram problemas na aplicação das normas sanitárias, já sinalizando planos para a retomada. O estudo, aplicado entre 14 e 20 de julho, contou com a participação de 2.555 empresas de todas as unidades da federação. E quando se fala em comportamento durante a pandemia, a maioria das empresas entrevistadas (41%) deu continuidade aos serviços de forma online, enquanto 38% suspenderam temporariamente as atividades, 15% já retomaram atendendo aos protocolos e 7% fecharam as empresas. Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, ressalta que diferentemente de segmentos que puderam minimizar os efeitos da crise diminuindo ou até mesmo paralisando suas operações, as agências de viagens se mantiveram ativas no atendimento aos milhares de consumidores que tiveram suas viagens impactadas. “Trabalhamos meses em remarcações, reitinerações e ações de repatriamento praticamente sem receita. Os resultados mostram bem a realidade na fase mais crítica da pandemia, e nos darão subsídio para a construção de um novo plano de ação, agora com o foco na retomada”, afirma Magda. As redes sociais mostraram um excelente desempenho no suporte tecnológico para vendas, sendo os canais mais utilizados para este fim o Whatsapp (86%), Instagram (61%), Facebook (57%) e site próprio (45%). Além disso, 83% das empresas do segmento já vendiam por meios digitais antes da pandemia. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, ressaltou o movimento de retomada do setor de turismo, destacando o papel da tecnologia na recuperação das empresas que atuam no ramo. “O turismo é uma atividade com amplo potencial no Brasil e os negócios inovadores, que souberem se adaptar à demanda e ao comportamento do perfil de consumidor póspandemia, vai sair na frente. Mais uma vez, será necessária toda a visão e criatividade desses empreendedores para fomentarmos um turismo mais criativo e fortalecido daqui para frente”, comentou. A s perspectivas dos
empresários ouvidos na pesquisa são positivas em relação à gestão de colaboradores, 78% dos empresários de agências de turismo afirmam que não têm intenção de demitir funcionários em 2020, sendo que uma pequena parcela (8%) já sinaliza a intenção de contratação. Além das questões trabalhistas, 44% cortaram custos com renegociação de contratos, 43% cortaram gastos com matérias-primas, 38% negociaram contas de água, energia e telefone, e outras 22% cancelaram contratos de aluguel.
A pesquisa revela que atualmente a principal preocupação dos empresários é a insegurança com o mercado de turismo, em relação às companhias aéreas, parceiros locais e fornecedores de outros países. 36% dos entrevistados registraram que essa incerteza é motivo de aflição. 24% apontam o acesso ao crédito como um dos principais receios. Na visão da maioria dos entrevistados (60%), serão necessários de quatro meses a um ano para retomarem os negócios em definitivo, após o fim da pandemia.
Magda Nassar, presidente da Abav Nacional
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Abracorp inaugura canal para ampliar transparência Entidade apresenta canal para receber denúncias e garantir boas práticas no mercado de viagens corporativas Anderson Masetto Reeleito presidente do Conselho d e Ad m i n i s t ra ção d a A b ra co r p, Carlos Prado apresentou os pilares e objetivos desta gestão. A principal novidade é o lançamento do Canal de Transparência da entidade, que tem como objetivo receber relatos e denúncias de práticas em desacordo com os códigos de conduta e de ética da associação. Seg und o ex plicou o di retor d a KPMG, Emerson Melo, a denúncia é um dos pilares do compliance – aspecto fundamental da governança co r p o rat i va e qu e co m e çou a ga n har ma is relevância no Bra sil a p ar t i r d e 2013, com a ch ega d a dos grandes eventos internacionais. “Uma associação inter nacional de investigadores fez um estudo a partir de 6 mil relatos e concluiu que um canal de transparência contribui para antecipar 50% de eventuais casos de desvio de conduta”, definiu. O presidente exe cu t ivo da A b r a c o r p , G e r v a s i o Ta n a b e , destacou que o lançamento desta c a na l fa z p a r t e d e u m p r o ce s s o qu e t eve i n ício a p a r t i r d e u m planeja mento est ratégico t raçado em 2017. Ele lembrou que em 2018 foi la n ça d o o Cód igo d e Ét ic a e Condut a, dep ois os princípios de valores da entidade. “Em seguida veio o Guia de Melhores Prática s p ara a s a s s o cia d a s, d ep ois p ara fornecedores e, mais recentemente para eventos”, contou. As denúncias p oderão ser feitas p o r m eio d e u m núm er o 0 8 0 0, p elo site, e-mail ou cai xa p ostal. Os relatos podem ser anônimos ou não e todo o processo é conduzido
de forma independente pela KPMG. O objetivo, segundo Melo, é orientar as empresas e as ações da Abracorp não terão caráter punitivo, mas sim a met a de p ers eguir a s melhores práticas. NOVOS CONSELHEIROS A reeleição de Prado trouxe novos co n s el h ei r o s p a ra a ent id a d e e, com eles, um aper feiçoamento nas prática s de gover na nça. Uma da s mudanças é a instituição da figura “Conselheiro Sp onsor”, de for ma que cada um deles seja responsável por um dos comitês da associação. Entre eles, Edmar Bull, da Copastur, cu id a rá d e Te cn ol o g ia e Novo s Re cur s os; Rub ens Schwat z ma nn,
Projeto ‘R11 Travel Apoia’ seleciona 60 projetos e vai investir R$ 600 mil
Ricardo Amaral, CEO da R11
Carlos Prado e Gervasio Tanabe, presidente e presidente-executivo da Abracorp
RESULTADOS O presidente da entidade, Carlos Prado, comentou ainda os resultados do segundo trimestre, que mostraram uma alta de 42% entre os meses de abril e junho. “A demanda ainda é
muito baixa, mas a oferta será grande. Acredito que também no corporativo, empresas comprarão de uma maneira diferente. Esta mos muito atentos fazendo monitoramento e pesquisa para acompanhar o desvio de comportamento de compras”, afirmou. “Muita coisa dos protocolos vai ficar para sempre. Estamos fazendo os ajustes para poder atender melhor e seria uma pena se saíssemos desta travessia sem agregar valor a toda cadeia”, complementou. Já Gervasio Tanabe ressaltou que os números mostram uma tendência de alta – embora o volume atual seja aprox imadamente 80% menor do que o registrado no ano passado. Ele acredita que na retomada do setor, o lazer poderá se recup erar antes. “O corporativo avança em um ritmo mais lento porque muitas empresas não autorizaram ainda que os seus colaboradores viagem. Já no lazer, a viagem depende apenas da pessoa tomar a decisão”, finalizou.
A campanha “R11 Travel Apoia”, lançada em junho com o objetivo de apoiar os agentes de viagens parceiros na retomada das vendas, recebeu mais de 150 projetos totalizando o valor de R$ 2,8 milhões. Foram selecionados o s 6 0 qu e m a i s s e d e s t a c a ra m, associados ao desenvolvimento dos produtos do Grupo Royal Caribbean, distribuídos com exclusividade pela R11 Travel no mercado brasileiro. O s p r oj et o s fo ra m a na l i s a d o s detalhadamente pelo comitê formado pelas equipes de vendas, marketing e e- commerce em conjunto com a Diretoria da R11 Travel, que aprovaram os planos, integral ou parcialmente, com base no potencial de gerar novas
vendas, criatividade, viabilidade do projeto e impacto positivo no turismo. Serão investidos mais de R$ 600 mil, valor superior ao que foi destinado inicialmente, com objetivo de viabilizar as grandes ideias apresentadas pelos agentes de viagens. “Recebemos um número expressivo de projetos env iados p or agentes de viagens de todo o Brasil com um mesmo objetivo, impulsionar suas vendas de forma criativa. Foi incrível ver t a ntos t rabalhos de alt íssima qua lidade e t ão a lin hados com a proposta de inovação das companhias mar ít ima s que dis t ribuímo s com exclu s i v id a d e”, a f i r m a R i c a rd o Amaral, CEO da R11 Travel.
d a Co s t a Brava, d e Q ua lid ad e; e Mariano Azeredo, da Rio Travel, de Gover nança.
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AVIAÇÃO
Azul e Latam iniciam codeshare com 64 rotas domésticas Parceria entre as aéreas já tem 35 rotas à venda. Até o final do mês de agosto as 64 estarão sendo comercializadas Pedro Menezes A Azul e a Latam Brasil iniciaram neste mês o acordo de codeshare envolvend o 6 4 rot a s d om és t ica s no Brasil. O compartilhamento de voos, anunciado em junho, tem por objetivo ampliar a capilaridade da malha aérea das duas companhias em r ot a s com plem ent a r e s e não sobrepostas, oferecendo aos clientes várias opções de conexões novas e mais convenientes no Brasil. Das 35 rotas que já estão à venda, 23 s erão cu m prid a s p ela A z ul enquanto 12 terão operação pelas aeronaves da Latam. Até o fim de agosto, ambas in iciarão a s vend a s d e outras 29 rotas do acordo, s en d o 12 o p era çõe s d a Azul e 17 da Latam. Neste prim eiro mom ento, o cod eshare t erá p ou s o s e decolagens nos aeroportos d e Bra s íl ia ( BSB), B el o Ho ri z o nt e (CN F), Re cife (REC), e Campinas (VCP), chegando, posteriormente, a o s a erop or to s d e Por to A l eg r e ( P OA), Cu r i t ib a (C W B ) e S ã o P a u l o – Guar ulhos (GRU). “O in ício des s e acordo va i ajud ar no s s o s etor a ofere cer ma is op ções d e voos, horários e destinos a noss os Clientes, s endo uma s olução imp or t a nt e para recuperarmos com mais agilidade a demanda interna afetada pela pandemia. Com a c a pila r id a d e d e n o s s a malha, a força de nossos hubs e as conexões com os voos da Latam, tenho certeza de que construiremos juntos um codeshare que oferecerá b enefícios incomparáveis para os Clientes. As duas co m p a n h ia s a ér e a s t êm uma história e paixão pelo at en d i m ent o a o cl i ent e e es t a mos a nsios os para most rar iss o juntos”, diz Abhi Shah, VP de Receitas da Azul. A lém d o co d e s ha r e, o acordo prevê acúmulo de p o nt o s n o p r o gra m a d e fidelidade TudoAzul e Latam Pass, possibilitando que 12 milhões de associados do TudoAzul e 37 milhões de m em bro s do Lat a m Pa s s p ossa m acumular p ontos em qualquer programa. “Es t a m o s a m plia nd o a s opções de v iagem aos nossos clientes e chegando a i m p o r t a nt es ca pit a is regiona is d o Bra sil. É m a i s u m a p r ova d e qu e es t a m o s ol ha nd o p ara o f u t u r o e cr ia n d o n ova s conectividades com mais conveniência e praticidade para o passageiro brasileiro v i a j a r , fa z e r ch e ck - i n , despachar bagagens e s e conectar para mais destinos com apenas uma passagem a ér ea em mão s”, a f i r ma
Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil. O cod eshare p o s sibilit ará uma experiência de viagem mais tranquila entre os voos da Azul e Latam, com bilhetes compartilhados para check-in e despacho de bagagem. Além disso, a parceria trará mais conveniência a quem precisa viajar pelo país. Antes d a cris e d o Cov id-19, a A z ul e a Latam Brasil atendiam um total de 137 destinos no Brasil, com 298 rotas e 1.632 partidas diárias. RELAÇÃO NO FUTURO Um relatório divulgado pelo Bradesco
BBI analisou as possíveis relações f ut ura s que Latam e A zul p odem ter dent ro do mercado bra sileiro. De acordo com os analistas Victor Mizusaki e Gabriel Rezende, uma fusão completa das duas empresas parece b em improvável, ma s uma p ossível venda da Latam Airlines Bra sil para a A z ul, no momento, seria um investimento mais palpável. “Uma fusão completa parece muito com plexa e t a m b ém ex igi ria um acordo abrangente dos acionista s controladores para acomodar vários interesses”, avaliam os analistas.
Das rotas inciais, 23 terão operação pelas aeronaves da Azul
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AVIAÇÃO
Azul Conecta, companhia regional da Azul, tem meta de chegar a 200 destinos Subsidiária foi lançada em meados de agosto em Jundiaí (SP) e irá utilizar aeronaves Cesna Gran Caravan com capacidade para até nove passageiros Igor Regis A Azul lançou oficialmente a Azul Co n e c t a, n ova d en o m i na ção d a TwoFlex, adquirida pela companhia em ja n ei ro d es t e a no. A nova subsidiária será o braço de aviação sub-regional da Azul, ampliando o número de destino atendidos. De acordo com a compa nhia, a meta é ch ega r a 20 0 cid a d e s. A A z u l Conecta hoje já atende a 36 cidades no país e conta com uma frota de 17 aeronaves modelo Cesna Gra n Carava n, um t ur b o élice regiona l monomotor com capacidade para até nove assentos. O la n ça m ento d a com p a n hia aconteceu no Aeroporto de Jundiaí, em São Paulo. D u ra nt e o evento fora m apres ent ada s a s aeronaves com a nova pint ura da marca A zul Conecta. Marcaram presença John Ro dger s o n, p r e sid ent e d a A z u l, F l á v i o Co s t a , v i c e - p r e s i d e n t e Té c n i c o O p e r a c i o n a l , e R o n e i Gla n z ma n n, s e cr et ár io na cio na l de Aviação Civil. “Co m e s s a s a er o nave s va m o s transfor mar o Brasil mais uma vez. Va m o s ch ega r a 20 0 d e s t i n o s”, af ir mou John Rodgerson. “Temos que olhar para o fut uro e ver como va m o s aju d a r o Bra s i l vol t a r a cr e s cer. O qu e va m o s fa zer n o s próx imos dez a nos é muito ma is d o que já f i zem o s” com pletou o presidente da A zul. VERSATILIDADE E CAPILARIDADE O presid ent e d a A z ul a ind a destacou a versatilidade da frota da companhia, que possibilitará chegar a um maior número de destinos de forma eficiente. “Essa é a fortaleza da Azul. Temos aeronaves pequenas, médias, grandes e muito grandes. Pequena s para cidades p equena s, m édia s p ara cid a d es m édia s e g ra n d e s p a ra cid a d e s g ra n d e s. Va m o s levar p es s o a s a qua lqu er lugar do mundo”, completou. O secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, reforçou essa meta de ampliar o número de cidades atendidas. “O principal ponto da nossa agenda é a aviação regional. O Brasil tem mais de 5 mil municípios e temos um desafio logístico. Chegar
Logo da Azul Conecta
Congonhas. A nova companhia pode fo r t a l e cer t a m b ém a s co n exõe s em e s t a d o s co m o Mat o Gr o s s o, Pará e Amazonas, onde a TwoFlex já cont ava com rot a s a partir da s capitais, Cuiabá, Belém e Manaus, para cidades menores.
John Rodgerson, presidente da Azul, ao lado de Flávio Costa, vice-presidente Técnico Operacional, e Ronei Glanzmann, secretário nacional de aviação civil, junto a nova aeronave da Azul Conecta
Batismo da aeronave da Azul Conecta em Jundiaí (SP)
com es s e t ip o de e quipa m ento é fundamental. Como disse o John, para cidades menores aviões mais eficientes. 200 cidades é o mínimo que a gente pode dar em termos de políticas públicas”, afirmou. “Agora um passageiro poderá sair de uma cidade pequena para Miami em um único bilhete”, completou. A est ratégia da A zul é fortalecer cada vez mais a capilaridade de hubs reg iona is e es t a d ua is, com voo s para cidades do interior do Bra sil
e p equena s comunidades. A A zul Conecta p er mitirá com que a A zul utilize aeronaves menores em rotas não tão lucrativas para os modelos AT R ou E195, que hoje op era m a maioria das rotas regionais. A ma ior ra m if ica ção d es t es hub s m enores p o s sibilit ará à compa n hia aba ste cer a inda ma is o s eu s t r ês hu b s p r i n cip a i s, em Vi ra co p o s (Ca m pi na s), Co n f i n s ( B elo Ho r i z o nt e) e Re cife, a lém de aerop ortos est ratégicos, como
CONGONHAS Com a Azul Conecta, a Azul herda também 14 slot s no aerop orto que pertenciam a TwoFlex. A legislação d a Agência Na ciona l d e Av ia ção Civ il (A nac), p orém, veda ap ena s a op eração de aeronaves a jato na pista aux iliar, o que não rest ringe o uso de ATRs. Com isso, além das op erações na pist a principa l com o Embraer 195 E2 e o A320neo, a A z ul p ode a lter nar op erações na pista aux iliar ent re ATRs e Cessna Gran Caravan, de acordo com a rota e destino. DISPUTA O ava n ço d a Gol na av ia ção regional em 2019 fez com que a Azul s e ma nifesta ss e no a no pa ssado, a p o nt a n d o o m ov i m ent o co m o “não nat ura l”. A lém de a nunciar a o p era ção d e a lg u n s d e s t i n o s, a co m p a n h ia t a m b ém r efo r ço u acordos de codeshare com Map e Passaredo (hoje VoePass) e TwoFlex. A lém d e rent a bilidad e, ev it a ndo entrar em rotas que não garantiriam ocupação necessária, as parcerias surgiram com objetivo de atender a aerop ortos que não contam com capacidade para re ceb er voos da Gol, op erados p or B737s. Com a compra da TwoFlex p ela A z ul e o la n ça m ento d a A z ul Conecta, a companhia inviabilizou a o p era ção d e a lg u n s d e s t i n o s, entre eles os do Rio Grande do Sul, A mazona s e Pará, a nunciados no ano passado p ela Gol, em parceria com a TwoFlex. A transação também traz uma dúvida sobre o futuro das rotas regionais do Ceará, anunciadas em dezembro, que se conectariam com o hub de Fortaleza.
Resultados do segundo trimestre mostram liquidez no caixa Entre os destaques dos resultados do segundo trimestre da Azul, está o Plano de Retomada, gerando uma economia de caixa de mais de R$ 7 bil hões ent re março d e 2020 e d ezem b r o d e 2021. “A l iqu id ez i m e d iat a, co m p o s t a p o r c a i xa, equivalente de caixa, investimento de curto prazo e contas a receber, foi de R$ 2,3 bilhões, acima da expectativa da companhia de R$ 2 bilhões, com aum ento d a p o sição d e ca i xa na comparação com o trimestre anterior.
A liquidez total da Azul foi de R$ 6,6 bilhões, incluindo investimentos de longo prazo, ativos disponíveis e reservas de manutenção”, disse a companhia, em nota. A Azul ainda conseguiu redução de 10.5% no passivo de arrendamento em relação ao 1T20, totalizando R$ 14,2 bilhões, mesmo com a depreciação do real de 38%. Com a s recentes negociações de prazo de pagamento, a companhia espera reduzir o total de passivo de arrendamento para R$
12,5 bilhões em dezembro de 2020. Houve também a postergação de entrega de 82 aeronaves entre 2020 e 2023 para 2024 e anos posteriores. A l é m d i s s o , m a i s d e 10 , 5 m i l t ripulantes aderiram ao programa de licença não remunerada, levando a uma redução de despesas salariais de 48% ano após ano. QUEDA DE RECEITA Por out ro lado, a re ceit a operacional da Azul foi de R$ 402
milhões, redução de 85% em relação ao 2T19 devido à queda br usca na demanda de viagens aéreas causada pela pandemia de Covid-19. Houve ainda uma queda de 46% ou R$ 1 bilhão na s desp esa s op eracionais a no cont ra a no, relacionado principalmente com a redução das despesas variáveis e iniciativas de redução de custos, e um prejuízo o p era cio na l d e R$ 820 m i l hõe s no 2T20, excluindo evento s nãorecorrentes.
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AVIAÇÃO
Delta retoma voos entre São Paulo e Atlanta e já projeta ampliar destinos Após quatro meses de interrupção, companhia norte americana volta a operar no Brasil e reforça procedimentos de segurança, que dem se tornar permanentes Anderson Masetto A Delta está de volta. Após quatro meses da interrupção de seus voos para o Brasil, a companhia voltou a operar a rota São Paulo-Atlanta quatro vezes por semana. Há ainda a previsão de que entre os meses de outubro e novembro o voo São Paulo-Nova York três vezes por semana. Já para a alta temporada, em dezembro, está programada a volta do Rio de Janeiro-Atlanta. “A t é o f i n a l d o a n o deveremos ter os mesmos destinos que tínhamos antes operando, mas não com a mesma frequência”, afirmou o diretor da Delta Air Lines para o Brasil, Fabio Camargo. O executivo ressaltou que para esta primeira semana de operação a demanda está acima do previsto, mas ainda bem abaixo do que anteriormente. “A ocupação está melhorando dia a dia, bem como as vendas, que n e s t a s e m a n a já fo r a m melhores”, complementou. A grande pergunta feita pelo mercado é quem são estes passageiros. Camargo explicou que ainda há uma maioria de norte americanos, uma vez que as fronteiras aqui estão abertas a eles e o contrário não. “Temos visto um corporativo mais devagar e focado em pequenas e médias empresas. Mas a demanda ainda é mais forte com o que estamos chamando neste momento de não corporativo. Vemos também, nas buscas, um início do mapeamento das viagens de lazer”, ressaltou. SEGURANÇA Fabio Camargo destacou que os protocolos de s e g u r a n ç a s a n i t á r ia d a companhia são baseados em dois pilares: a segurança propr iamente dit a e a sensação de segurança do passageiro. Isso porque, segundo ele, a Delta acredita que o cliente precisa estar novamente confiante em entrar em uma aeronave. “Est amos de volt a e a grande diferença vem da experiência do voo. E esta tem sido a principal dúvida dos passageiros neste momento. Os protocolos da Delta estão focados em dois pilares, que é a segurança e a expansão desta percepção. Sabemos que não adianta olhar o dado frio para saber se é seguro voar. As pessoas têm que se sentir seguras”, contou. Entre as medidas tomadas pela aérea está a pulverização eletrostática feita antes dos 3 mil voos operados por dia, uso
obrigatório de máscaras e distanciamento no embarque, sem contar outras medidas de praxe. Além disso, antes do embarque, o chefe de cabine explica aos passageiros, no portão, tudo que foi feito na aeronave. Algumas mudanças, segundo ele, vieram para ficar. Tanto que a Delta criou a Vice-Presidência Global de Limpeza, que conta com uma equipe dedicada integralmente a criação
e cr iação e cumpr imento destes protocolos. De acordo com ele, já foram feitos mais de 100 estudos levando em conta dados, rastreamentos e tecnologia para definir como a companhia iria melhorar a limpeza e a percepção dos passageiros. Outra medida é o bloqueio do assento do meio, que permanece, pelo menos, até o fim de setembro.
NOSSAS MARCAS:
Fabio Camargo, diretor da Delta Air Lines no Brasil
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CRUZEIROS
Protocolos da MSC Cruzeiros incluem monitoramento em tempo real, redução de capacidade e testes Armadora divulga protocolo que inclui uma série de cuidados e novos procedimentos a bordo dos seus navios Igor Regis Testes, capacidade reduzida, mudanças no bufê e uso obrigatório de máscaras. Estas são algumas das mudanças programadas pela MSC Cruzeiros para o retorno de suas operações. A companhia planeja a retomar os cruzeiros no Mediterrâneo em meados de agosto, o que ainda depende de aprovação das autoridades italianas. A retomada será com os navios MSC Magnífica e MSC Gradiosa, neste primeiro momento destinada apenas para hóspedes residentes no Espaço Schengen. Os roteiros de sete noites incluirão os principais destinos do Mediterrâneo, como Nápoles, Palermo, Roma e Genova. “Estamos prontos para começar, mas, ao mesmo tempo, estamos esperando por uma aprovação final, principalmente do governo da Itália, que deve dar uma posição até o fim da semana”, explicou Gianni Onorato, CEO da MSC Cruzeiros, durante coletiva de imprensa virtual, em que detalhou os novos protocolos da companhia. O retorno da MSC marcará o início do novo protocolo de segurança da companhia, divulgado no início de agosto, que inclui controle de acesso, monitoramento dos contatos a bordo e alterações significativas da dinâmica das atividades do cruzeiro e destaca não só por medidas preventivas, mas também por planos de emergência em caso de contaminações a bordo. EMBARQUES E TESTES Com anunciado previamente, a companhia realizará testes em todos os passageiros e tripulantes antes do embarque nos cruzeiros. Para os passageiros haverá procedimentos diferentes de acordo com a região de origem. Passageiros de áreas consideradas de alto risco pelo Centro Europeu de Controle de Doenças terão que realizar o teste PCR molecular nas 72 horas que antecedem o embarque. As áreas de risco são identificadas com base em um índice de casos positivos por cada 100 mil habitantes. Já nos terminais, todos os passageiros são testados novamente, inclusive os que realizaram o teste com antecedência. O tipo de teste, que pode variar entre teste rápido e PCR, será definido com base no histórico de cada passageiro. Passageiros que derem positivo no teste, ou apresentarem temperatura superior a 37,5º graus serão proibidos de embarcar. “Isso será definido de acordo com um
algoritmo criado por especialistas, que mede o nível de risco de acordo com idade, doenças pré-existentes e de acordo com as regiões de onde vêm. Equipamos os terminais de cruzeiro para realizar testes, com algumas estações médicas. Depois que completarem os testes, poderão seguir para o check-in e então esperarão entra 60 e 90 minutos para serem liberados. O objetivo é que todo hóspede só embarque depois de receber seu resultado”, destaca Onorato. Já a tripulação seguirá um protocolo ainda mais rígido, com testes no país de origem e testes no terminal de embarque. Após estas duas etapas, os tripulantes ficaram confinados durante cinco dias no cruzeiro e após este período testados novamente. Os tripulantes também serão testados constantemente. MONITORAMENTO E PLANO DE EMERGÊNCIA Além da testagem universal, um dos destaques do protocolo da MSC são o plano de emergência e o monitoramento de hóspedes. Para o monitoramento, será a usada a tecnologia das braceletes, que já fazem parte da rotina nos cruzeiros da companhia. Além de realizar pagamentos e abrir as portas da cabine, o bracelete vai monitorar os contatos pessoais. A tecnologia permitirá monitorar com quem o hóspede teve contato por mais de 15 minutos em uma distância inferior a um metro. Todas as informações coletadas serão descartadas 14 dias após o cruzeiros. Esse rastreamento tornará possível identificar os contatos de um passageiros que tenha testado positivo durante ou após a realização do cruzeiro, evitando possíveis surtos a bordo. Em caso de contaminação, a MSC reservará 10% de suas cabines para passageiros que precisem ficar em isolamento, além de contar com a equipe médica disponível durante 24h. PARADAS E EXCURSÕES Após o início do cruzeiro, os passageiros só poderão desembarcar em excursões organizadas e supervisionadas pela MSC. “Esta é uma mudança muito importante na experiência do cliente em relação ao que tínhamos antes. Essas excursões serão incluídas no preço de alguns cruzeiros, de acordo com a experiência escolhida de cabine”, explica o CEO. De acordo com a cabine escolhida, o hóspede terá até cinco excursões inclusas no preço do cruzeiro. Para as cabines de categorias mais baixas, para as quais não
Mudança no bufê está entre as principais alterações
MSC Grandiosa será o principal navio desta retomada
estão inclusas as excursões, haverá um pacote de três excursões pelo preço de 100 euros por pessoa. REDUÇÃO DA CAPACIDADE E MÁSCARAS Os cruzeiros navegarão com apenas 70% de sua capacidade. Pelo cálculo da companhia, o espaço por hóspede no navio passará de 7 para 10 metros qua d ra d o s na s ár e a s p úbl i c a s. Atrações, como o teatro, terão sua capacidade reduzida em 50%, com isso haverá um aumento no número de shows realizados. Nas piscinas, será respeitada a distância de quatro metros quadrados por pessoa, o que significa que em uma piscina de 50 metros terá apenas 12 pessoas. “Óbvio que isso será supervisionado por nossa equipe para garantir que estas regras sejam respeitadas”, explica Onorato. Na s ár e a s o n d e não p o d er s er respeitado o distanciamento social, o uso de máscaras será obrigatório, como em elevadores ou em situações similares. A proteção será fornecida nas cabines e também nas principais áreas.
BUFÊ O serviço de bufê também será modificado. Os passageiros escolherão a comida, que será colocada nos pratos por um membro da tripulação. A medida evita o contato com a comida e também com talheres e pratos. Nas mesas será aplicado o distanciamento social, mas sem afetar grupos de pessoas que viajam juntas. “Ainda teremos mesas para seis ou oito pessoas”, ressalta. Já nos restaurantes haverá um QR Code nas mesas para que os hóspedes possam acessar o menu. SEGURO Para os cruzeiros realizados neste póspandemia, a MSC Cruzeiros fornecerá um seguro opcional e específico para reembolso em casos de Covid-19. O custo será de 18 euros. O produto contará com cobertura que garante reembolso integral do cruzeiro e de despesas de transporte caso o passageiro apresente teste positivo e seja impedido de embarcar. O seguro também garante cobertura de despesas médicas em casos positivos em até 14 dias após o desembarque e cobertura em caso de necessidade de isolamento durante o cruzeiro.
Shows terão mais apresentações e metade da capacidade
Sistema vai permitir monitorar contatos entre os passageiros a bordo
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BRASIL
Em vitória da ABIH, projeto sobre Ecad irá a votação Após ser retirado de textos das Medidas Provisórias, tema volta ser discutido no Congresso Nacional em regime de urgência Anderson Masetto Foi aprovado pela Câmara dos Deputados o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 33968/97, que trata da isenção da cobrança do Ecad em quartos dos hotéis. O pedido foi feito pelo deputado Newton Cardoso (MDB/MG). Para o parlamentar, isso garantirá que o tema de direitos autorais seja discutido de forma ampla na sociedade. Este projeto começou a tramitar na cada em 1997, mas nunca chegou a entrar em votação. “Com a votação do requerimento, o projeto passa a ter urgência constitucional e trava a pauta da Câmara dos Deputados. Trata-se de uma vitória histórica!”, definiu o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares. “Com essa vitória, acreditamos que é possível que o projeto seja votado na semana que vem. Hoje nós mostramos que a Hotelaria e o Turismo é unido e é forte. As dificuldades nos uniram e nos fortaleceram no cenário da política nacional”, complementou. Na visão da hotelaria, esta cobrança não deveria existir. O
IBGE: em 2019 brasileiro viajou mais de carro em busca de sol e praia A maioria das viagens no Brasil são realizadas para destinos nacionais, utilizando carro particular, por motivos pessoais e para visita a parentes. Dos que viajam a lazer, mais de um terço optaram por destinos de sol e praia. Isto é o que mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019 (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das 21,4 milhões de viagens analisadas, 96,1% (20,6 milhões) foram nacionais e apenas 3,9% (828,7 mil) foram internacionais. Em 73,9% (15,8 milhões) das viagens investigadas, o viajante passou ao menos uma noite no trajeto ou no destino. De todas as viagens realizadas nos domicílios brasileiros, 13,5% ocorreram por motivos profissionais e 86,5% por motivos pessoais. Das viagens por motivo pessoal, 36,1% ocorreram em visita a parentes, 31,5% em busca de lazer e 17,5% para tratamento de saúde e bem estar. Para quem viajou a lazer, 34,3% declararam ter viajado para fazerem turismo de sol e praia. Viagens com finalidade cultural corresponderam a 27,2%, enquanto o ecoturismo e as viagens de aventura representavam 25,6%.
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argumento é que o pagamento referente as áreas comuns dos empreendimentos é devido e justo. No entanto, o setor questiona a extensão desta cobrança aos apartamentos – uma vez que são de uso privativo dos hóspedes. Linhares lembrou que o tema foi incluído no texto original da Medida Provisória 907. No entanto, o trecho acabou sendo suprimido na votação final do projeto com a promessa de que o tema voltaria na MP 948 – o que também não ocorreu. Havia um acordo para concentrar esforços na tramitação deste projeto.PMM.pdf 1 04/06/2020 13:29:46 PgRevista_21x28cm
Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, esteve à frente das negociações
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MERCADOEEVENTOS.COM.BR
Mais lidas
CVC - A CVC Cor p anunciou quatro novos diretores nesta semana. Melina Vacopoulos Vidaller assumiu a Diretoria de Clientes, que responde pela visão integrada de todos os clientes da CVC Cor p e pela gestão do ciclo de vida de cada um deles. Marcos Pinheiro comanda a Diretoria de Desenvolvimento de Negócios, responsável p or planejamento est ratégico e acompanhamento das ações de cada área. Out ra mudança ocorre na unidade de negócio Online Brasil. Ela passa a ser comandada pelo diretor executivo Tulio Maia. Eliane Lapa está à frente da recém- criada diretoria executiva de Gover nança Cor porativa. Deixaram a empresa, Emerson Belan, diretor das unidades B2B e Vicente Brasil, gerente executivo de Produtos, que estava na empresa há 20 anos. Por fim, a companhia anunciou a integração da Diretoria Executiva de Tecnologia com a área Digital sob o comando de Marcelo Leite. GJP - A rede anunciou Rodrigo Vaz como seu novo diretor de Vendas. Rodrigo Vaz ficará baseado no escritório cor porativo da GJP, na Vila Olímpia, em São Paulo (SP), e reportará diretamente ao CEO da companhia, Fabio Godinho. A executiva Ana Luiza Masagão, ex- diretora de Vendas e Marketing, segue para novos projetos. BOEING - Landon Loomis será o novo diretor geral no Brasil da Boeing. A partir de setembro, será responsável pelo desenvolvimento e implementação da estratégia da op eração no país e estará à frente de diversas atividades, incluindo assuntos gover namentais e a identificação de novas oportunidades de negócios. Loomis fala português, espanhol e mandarim e ficará baseado no Brasil. É formado pela Emor y University e tem mestrado em economia internacional pela Johns Hopkins School. EMBRAER - Martyn Holmes, por exemplo, foi nomeado Chief Commercial Officer da Embraer Aviação Comercial. O executivo, que ingressou na empresa em 2012, está deixando o cargo anterior, de diretor para a Europa, Rússia e Ásia Central. Cesar Pereira foi nomeado diretor para a Europa, Oriente Médio e África da Embraer Aviação Comercial, mudando de Cingapura para o escritório de Amsterdã. Raul Villaron deixa sua função de diretor para Oriente Médio, África e vai para Singapura para assumir como diretor da Ásia-Pacífico, cuidando da Aviação Comercial da Embraer para toda a região, que não inclui a China. Mark Ne ely foi nomeado diretor da Embraer Aviação Comercial para as Américas. Nessa função, Mark cobrirá os dois continentes a partir de sua base, nos Estados Unidos. executiva. Em chapa única, Márcio Santiago foi reeleito presidente da instituição e terá como VP Roberto Luciano Fortes Fagundes e Sérgio Cavalcante como vice-presidente administrativo.
AGENDA
27/09 a 2/10 20 e 22/10 ABAV COLLAB
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Abav Collab é o evento que a Abav realizará no lugar da sua tradicional WTM-LA FESTURIS 2020 Abav Expo. A expectativa éUma reunirdas mais de 30 mil profissionais de Turismo de todo o Brasil. O sevento 100% online e os principais feiras de turismo da Por cont a do ris coserá s cau s ado s p elo visitantes visitar – depara forma virtual – os estantes das empresas expositoras. Na interação América poderão Latina foi adiada o segundo coronavírus,a Fundação AIP – organizadora nos estantes,Acontecerá o agente deentre viagens baixar em-PDF, fazer reuniões e assistir vídeos semestre. ospoderá dias 20, 21 materiais da BTL anunciou o adiamento da aedição ee lives. Osoutubro visitantespor também participar de palestras e painéis, além de fazer networking. 22 de contapoderão da pandemia deste ano, que aconteceria em março, para Informações: do coronavírusabav.com.br (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário de eventos. O encontro seconcluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o WTM-LA “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América Uma das principais feiras de turismo da Américaaos Latina foi adiada para o segundo semestre. anseios e necessidades de promoção do Latina, criando pessoais Acontecerá entre oportunidades os dias 20, 21 e 22 de outubro por conta da pandemia do coronavírus (Cosetor do turismo, a Fundação AIP entendeu e de negócios. vid-19), que bagunçou o calendário de eventos. O encontro segue marcado no Expo Center a BTL 2020 para os próximos 27o Informações: latinamerica.wtm.com Norte, em São Paulo, para o evento B2B de três adiar dias que promove a América Latinadias para a 31 de maio”, diz a nota oficial. Para esta mundo e traz o mundo para a América Latina, criando oportunidades pessoais e de negócios. edição, estavam confirmados cerca de 1500 Informações: latinamerica.wtm.com expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com
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FESTURIS 2020 Sempre de olho nas tendências do mercado mundial, O Festival de Turismo de Gramado ocorre de 5 a 8 de novembro, no Serra Park, em Gramado. Esta edição apostará em segmentos que estãoABAV em pleno crescimento. espaço estão a nova localização em uma 48ª EXPO E 53º ECBEntre as novidades do WTM LONDRES área maior dentro da feira, o crescimento expositores e aestá abertura para oentre mercado A 48ª ABAV Expo Internacional de no número A de WTM Londres marcada os internacional. O Encontro espaço é voltado para operadoras, dias hotelaria corporativa, destinos, CVBs e outras Turismo e 53º Comercial 2 e 4 de novembro. É considerada marcas que atuam diretamente turismo Braztoa acontecem entre osno dias 23 de negócios. uma das mais importantes do calendário festurisgramado.com eInformações: 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será
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Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil FESTIVALdoDAS CATARATAS fornecedores, buyers e visitantes em deAlém mídia, com o objetivo O Festival das Cataratas foi adiada para os dias 2, 3 profissionais e 4 de dezembro. disso, serão realizados busca de negócios. de ultrapassar os £ 3,4debilhões (R$ 17,5 dois eventos complementares online. O Hackatour Cataratas – uma maratona programação para Informações: www.abavexpo.com.br bilhões) o desenvolvimento de soluções para o turismo – ocorre nos diasem 7, 8negócios. e 9 de agosto, e o Fórum InterInformações: nacional de Turismo do Iguassu – principal evento técnico científico dowww.wtm.com turismo nacional – segue nos dias 9, 10 e 11 de setembro. Informações: festivaldascataratas.com
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Companhia regional da Azul, Azul Conecta é lançada oficialmente; meta é chegar a 200 destinos
A Azul lançou oficialmente a Azul Conecta, nova denominação da TwoFlex, adquirida pela companhia em janeiro deste ano.
C o m ve t o s , J a i r B o l s o n a ro sanciona lei que socorre as companhias aéreas
MSC planeja retomar operações at é s e te m b ro c o m n o v o s procedimentos
O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei de conversão que estabelece providências e medidas emergenciais para o setor da aviação civil e comercial.
O CEO da MSC Cruzeiros, Gianni Onorato, revelou os det alhes do protocolo abrangente de saúde e segurança adotado pela emp r e s a .
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